A LÍNGUA DE PAU
Uma história da intolerância e da desinformação
https://drive.google.com/file/d/1jfaOpIMbwzhlaQxspnA9hBnyHX8KX4_E/view
Félix Maier
Foto: 25/11/2020
Dados biográficos e memória
http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/felix-maier-curriculum-vitae.html
Homenagem especial
Aos meus netos
Letícia
Lyan
Ana Caroline
Erin
Maria Cara
Agradecimentos
“Aquilo
de que não se fala, não existe” (Axioma da desinformação).
“A
História é testemunho do passado, exemplo e aviso do presente, advertência do
futuro” (Miguel de Cervantes).
“É inútil tentar fazer um homem abandonar
pelo raciocínio uma coisa que não adquiriu pela razão” (Jonathan Swift).
Primeiramente, agradeço a Deus, por ter-me
concedido o dom da Vida.
Aos meus pais, Marina e Hilário (in memoriam), com os quais aprendi que a
Verdade sempre deve estar acima de tudo.
À minha esposa Valdenice, aos filhos
Wagner e Cristiane, pelo incentivo, para que esta obra se tornasse realidade.
Ao
eminente filósofo, ensaísta e jornalista Olavo de Carvalho (perseguido político
durante o governo do PT), a quem devo ensinamentos básicos nos campos da ética,
da cultura geral, da argumentação, da integridade intelectual, pelos inúmeros
artigos e ensaios publicados em jornais e revistas (muitos deles organizados
pelo jornalista Felipe Moura Brasil no livro lançado em 2013, O Mínimo Que
Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota, que foram escritos entre 1997 e
2013), e livros fundamentais como a trilogia A Nova Era e a Revolução
Cultural - Fritjof Capra & Antonio Gramsci (1994), O Jardim das
Aflições (1995) e O Imbecil Coletivo - Atualidades inculturais brasileiras
(1996).
Ao embaixador e pensador liberal José
Osvaldo de Meira Penna (in memoriam), professor da Universidade de
Brasília (UnB), articulista de inúmeros jornais e revistas, autor de quase três
dezenas de livros, como Opção Preferencial pela Riqueza, A Ideologia
do Século XX, Polemos: Uma análise crítica do Darwinismo, pelos
ensinamentos recebidos junto ao Instituto Liberal (IL) de Brasília, do qual foi
o presidente.
Ao doutor e pensador liberal Nelson
Lehmann da Silva (in memoriam), professor da UnB, autor do livro Religião
Civil do Estado Moderno, antigo secretário-executivo do IL de Brasília, pelo
incessante trabalho em prol da liberdade.
Aos amigos do IL de Brasília: juíza do TRT
da 10ª. Região, Marli Nogueira; procurador Ronald Bicca; professor da UnB Bráulio
Matos; professor da UnB Paulo Kramer; jornalista e escritor Nelson Barretto; economista
Hélio Sokolik; economista e escritor Luiz Zottmann; economista José Roberto
Novaes de Almeida; advogado e procurador Miguel Nagib (coordenador do site
Escola Sem Partido); economista Roberto Shoji Ogasavara; coronel-aviador Luis Gomes
Jardim; advogado Henrique de Mello Franco; Marcelo Coelho, e outros, pelos
preciosos ensinamentos recebidos.
Ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (in
memoriam), perseguido político até o fim da vida, por ter ajudado a
desbaratar o terrorismo esquerdista no Brasil; parabéns por seu trabalho incansável
em esclarecer a história recente do Brasil, principalmente para os jovens, por
meio dos livros Rompendo o Silêncio (1987) e A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça (2006), além dos textos escritos nos
sites Terrorismo Nunca Mais (Ternuma) e A Verdade Sufocada.
Ao historiador
Carlos Ilich Santos Azambuja (in memoriam), pseudônimo do brilhante
oficial de Inteligência da Aeronáutica, pelos ensinamentos deixados por escrito,
como o livro A Hidra Vermelha, além de inúmeros artigos disponíveis na
internet. “Azambuja foi o maior estudioso da guerra
política no Brasil” (Heitor de Paola).
Ao engenheiro Norberto Correia, natural de
Luzerna-SC, como eu, pelo constante incentivo aos meus escritos e pelos textos
e livros a mim endereçados, de modo que ampliasse meus conhecimentos.
Aos amigos internautas, pela troca de
mensagens, cuja amizade nos une num objetivo comum, o de denunciar a desinformação
existente na mídia atual, que tem o acinte de transformar terroristas de
esquerda em heróis e diabolizar os agentes do Estado que combateram a subversão
comunista no Brasil: general e escritor José Carlos Leite Filho; general Valter
Bishoff (in memoriam); general Pedro Fernando Malta;
general Valmir Fonseca Azevedo Pereira; general Paulo Chagas; general e
cronista Hamilton Bonat; general e escritor Francisco Batista Torres de Melo (in memoriam, antigo presidente do Grupo Guararapes); general Luiz Eduardo
Rocha Paiva; coronel e escritor José Luis Sávio da Costa (in memoriam); coronel
e escritor Lício Augusto Maciel (herói da Guerrilha do Araguaia); coronel e
escritor Aluisio Madruga de Moura e Souza (herói da Guerrilha do Araguaia); coronel,
advogado e historiador militar Manoel Soriano Neto; coronel, historiador
militar e escritor Hiram Reis e Silva (o “Humboldt” brasileiro realizou o Projeto
Rio-Mar, com viagens de estudo nos principais rios amazônicos, a bordo de um
simples caiaque); coronel e escritor Paulo Ricardo da Rocha Paiva; escritor e
palestrante André F. Falleiro Garcia (coordenador do site Sacralidade); economista
e professor Marcos Coimbra (membro da Academia Brasileira de Defesa - ABD), professor
Ênio José Toniolo, professor Alfredo Marcolin Peringer; cirurgião vascular Francisco
Vianna; jornalista, empresário e escritor Percival Puggina; jornalista e
escritor Luciano Pires; geólogo e escritor João Vinhosa; Sérgio Diniz Bidueira
(do IPCO e da revista Catolicismo); coronel
e escritor Luis Mauro Ferreira Gomes (membro da ABD); coronel e escritor Gelio Augusto
Fregapani (membro da ABD); coronel e escritor Adonai Camargo; coronel e escritor
Ernesto Caruso; coronel Carlos Cláudio Miguez (editor do jornal Inconfidência); coronel e escritor José
Alberto Forrer Garcia; comandante Antonio Bruno (in memoriam); tenente-coronel e escritor Osmar José de Barros Ribeiro;
capitão e advogado José Acácio Santos da Rocha; capitão e advogado Jorge Francisco
(in memoriam) - antigo chefe de
gabinete do deputado Jair Messias Bolsonaro; tenente e escritor José Vargas
Jiménez (in memoriam) - o “Chico
Dólar”, herói da Guerrilha do Araguaia; Dom Ronaldo da Maia (Príncipe de Avis e
Trastamara); economista e professor Adriano Benayon; psicólogo e escritor
Luciano Garrido (editor do blog Psicologia sem Ideologia); economista e
empresário Delmar Philippsen; jornalista Edson Camargo (editor do site Mídia
Sem Máscara); cônsul honorário de Israel no Brasil Osias Wurman (editor do site
Notícias da Rua Judaica); professor universitário e escritor Gerhard Erich Boehme;
piloto de avião e escritor Luiz J. Mendonça; piloto de avião Izidro Simões; jornalista
e escritor José Nêumanne Pinto; cirurgião toráxico José de Araújo Madeiro; jornalista
e escritor Carlos Lúcio Gontijo; escritor evangélico Julio Severo (perseguido
político de movimentos gays, refugiou-se nos EUA); primo Zeno Dagostin (empresário
em Chapecó, SC); prima Terezinha Preis Garcia (professora universitária em Maringá,
PR); professor, radialista e escritor Sebastião Maria Moraes Rodrigues (Rádio
Celinauta, Pato Branco, PR); escritor Klauber Cristofen Pires; médico e
escritor Heitor de Paola; Guido Schneider e tantos outros.
Aos amigos responsáveis por sites e blogs
como Mídia Sem Máscara (Olavo de Carvalho), Alerta Total (Jorge Serrão), Gatestone
Institute, Usina de Letras (Waldomiro Guimarães), Netsaber, Recanto das Letras,
Webartigos (Carlos Duarte), Notalatina (Graça Salgueiro), LIBERTATUM (Klauber Pires),
ABDIC - Jornal Grito Cidadão (Antuérpio Pettersen Filho), Movimento Endireitar
(Wellington Moraes), Movimento Ordem e Vigília contra a Corrupção, O Que Está Acontecendo
na América Latina (Luís Dufaur), Aluízio Amorim, Jorge Roriz, Nivaldo Cordeiro,
Ricardo Bergamini, Paz no Campo, Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO), Imortais
Guerreiros (Christina Fontenelle), Brasil Acima de Tudo, Ternuma, A Verdade
Sufocada (Maria Joseita Brilhante Ustra, viúva do coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra), Grupo Guararapes, Grupo Inconfidência, e aos articulistas de antigas
publicações como Letras em Marcha (1971-2000, com 282 edições), Ombro a Ombro (criado
em 1988 por ex-integrantes do Letras em Marcha, tinha como colaboradores o coronel
R/1 Pedro Schirmer, editor do jornal e autor do livro “Das Virtudes Militares”, o tenente-coronel R/1 Antonio Gonçalves Meira,
e os civis José Augusto Galdino da Costa, Renato Osvaldo Winter e Armindo
Correa) - muito obrigado a todos, pelas preciosas informações trazidas a
público nesses últimos trinta anos ou mais.
Félix
Maier
Introdução
“É fácil amar a humanidade; difícil é amar o próximo” (Nelson Rodrigues).
“Uma ilusão é mais difícil de desfazer do que uma mentira” (Frederick R. Karl).
“O homem é feito de tal modo que as ficções o impressionam muito mais do que a verdade” (Erasmo de Rotterdam).
“O comunismo é uma espécie de alfaiate que quando a roupa não fica boa faz alterações no cliente” (Millôr Fernandes).
“A democracia não pode ser defendida de joelhos” (Carlos Lacerda).
Em sua obra Pequena História da Desinformação - do Cavalo de Troia à Internet, Vladimir Volkoff fala sobre a “língua de pau” (langue de bois, em francês), adotada como língua oficial pelos antigos países comunistas: “Língua de pau, segundo o Larousse, é uma forma rígida de expressão, nomeadamente no domínio da política, através da multiplicação de estereótipos e de fórmulas congeladas” (VOLKOFF, 2004: 66).
Obra-prima da desinformação, a língua de pau “bloqueia a comunicação, congela a formação de uma sociedade civil que ameaçaria o poder comunista, esconde o pensamento e entrava o desenvolvimento do indivíduo no seio do homo sovieticus. (...) Com efeito, o comunismo não se contentou em exigir que se agisse e se pensasse como era preciso: quis que se falasse como era preciso, sabendo perfeitamente que o pensamento sem palavras é impotente e que um determinado vocabulário condena não só à mentira expressa como ao raciocínio defeituoso” (pg. 67).
A antiga língua de pau fugia da
argumentação e do silogismo e se utilizava de imagens linguísticas e figuras de
retórica para fazer propaganda ideológica, como a alegoria, o eufemismo, a
tautologia, a catacrese, o truísmo, o solipsismo, o solilóquio, a ecolalia, a
prosopopeia, a logomaquia, a logorreia (diarreia de palavras, no dizer de José
Osvaldo de Meira Penna), o pleonasmo, a polissemia, a prolixidade, o paradoxo,
o circunlóquio, a metonímia, a metalepse, de modo a dizer platitudes, alongar-se
em prolegômenos sem fim e realizar refutações sofísticas para causar uma eufonia
aos ouvidos. Utilizava-se do maniqueísmo simplista para exaltar suas próprias
virtudes e demonizar o inimigo. Com o tempo, o idioma russo foi se
empobrecendo, tornando-se minimalista. “O
dicionário de Dahl contém 22000 palavras; os escritores soviéticos utilizavam
Para comparação, o Aurélio tem cerca de 180.000 verbetes, e o Houaiss, 230.000. Muitos desses verbetes são considerados ofensivos e praticamente ninguém tem mais coragem de usá-los, tornando-os palavras mortas.
George Orwell, no grandioso livro 1984, desenvolveu com muita propriedade uma língua de pau imaginária, a Newspeak (Novalíngua). Nessa obra, havia um tirano em Oceânia, chamado Big Brother, que impunha à população uma doutrina totalitária, o Ingsoc (Socialismo inglês), de modo que “um pensamento herético, ou seja, um pensamento divergente dos princípios do Ingsoc se torna literalmente inconcebível, pelo menos na parte em que o pensamento depende das palavras” tão logo a “Oldspeak”, a língua atual, seja esquecida. Tal resultado era alcançado “parcialmente, com a invenção de novas palavras, mas, sobretudo através da eliminação de palavras indesejáveis e despindo as restantes de qualquer significação heterodoxa e, tanto quanto possível, de significado secundário, seja ele qual for. Reduziu-se o número de palavras, pois cada redução era um ganho, pois menos escolha havia e menor era a tentação de pensar” (pg. 69-70). “Grandes autores, como Shakespeare, Milton ou Dickens, são traduzidos em Newspeak e, concluída a tradução, os originais são destruídos” (pg. 70).
O Big Brother de Orwell estava associado, inicialmente, ao onipotente, onipresente e onisciente Josef Stálin, o déspota que implantou o terror na União Soviética, assassinando os próprios camaradas da Revolução para se manter no poder. Com a ruína da URSS, o Big Brother passou a representar os EUA, que tentaram ser a polícia do mundo, ao pretender “impor a democracia” no Afeganistão e no Iraque, declarando guerra sem trégua ao terrorismo islâmico internacional criado por eles mesmos. Hoje, a China está suplantando os EUA, econômica e tecnologicamente, espalhando seus tentáculos por todo o mundo, especialmente depois da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), quando o planeta inteiro se viu refém do Império Comunista Chinês, o novo Big Brother.
Se Orwell desenvolvia a gramática da Newspeak, Ludwig von Mises identificava o “polilogismo” - não o talento para desenvolver vários temas, mas a capacidade para “provar” que, por exemplo, o comunismo (totalitário) e a democracia (representativa) são a mesma coisa -, como se pode observar no trecho abaixo, retirado do livro Omnipotent Government: The Rise of Total State and Total War (http://mises.org/books/og.pdf), originalmente publicado em 1944 pela Yale University. A obra mostra com clareza que o nazismo não passa de um tipo de socialismo - também com sua peculiar língua de pau:
“Os nazistas não inventaram o polilogismo. Eles apenas desenvolveram sua própria marca de polilogismo. Até a metade do século XIX, ninguém se atrevia a questionar o fato de a estrutura lógica da mente ser imutável e comum a todos os seres humanos. Todas as inter-relações humanas são baseadas na premissa de uma estrutura lógica uniforme. Comunicamo-nos apenas porque podemos apelar a algo em comum a todos nós, isto é, à estrutura lógica da razão. Mesmo assim, durante o século XIX, este fato inquestionável foi contestado. Marx e os marxistas, entre eles o ‘filósofo proletário’ Dietzgen, ensinaram que o pensamento é determinado pela classe do pensador. O que o pensamento produz não é a verdade, mas ‘ideologias’. Esta palavra significa, no contexto da filosofia marxista, um disfarce dos interesses egoístas da classe social à qual pertence o pensador. Portanto, é inútil discutir qualquer coisa com pessoas de outra classe social. Ideologias não precisam ser refutadas por meio do raciocínio discursivo; elas devem ser desmascaradas, denunciando a classe e a origem social de seus autores. Assim, os marxistas não discutem os méritos das teorias científicas; eles simplesmente revelam a origem ‘burguesa’ dos cientistas”.
Hoje, ocorre, nos meios pensantes, algo semelhante à antiga língua do rígido pau-ferro: o modo “politicamente correto” (PC ou pecê) de se expressar. As antigas línguas de pau, utilizadas tanto por comunistas quanto por nazistas, tentavam camuflar o objetivo ideológico que havia por trás das palavras colocadas no freezer linguístico, que tinha a intenção subliminar de difundir a desinformação. O PC de hoje não tem nenhuma vergonha em assumir, não só a novalíngua, mas também a duplideia (doublethink), que é a crença simultânea em ideias contraditórias, além de tergiversações diversas, como a simplificação, o ufanismo, a glossolalia, o tartufismo, a teratologia, o determinismo, o relativismo, a desconstrução, o revisionismo histórico, o assassinato do sinfronismo, a taxonomia do “preconceito linguístico”, a “hagiografia” de terroristas, a catalepsia materialista, o assassinato de reputações e o proselitismo ideológico. O paradoxo do mentiroso dos neossocialistas é imposto a toda criatura humana com a mesma ênfase que os islâmicos, extremistas ou não, tentam impor a fé de Alá em todo o planeta.
Causídicos, médicos e militares também têm suas escorregadias línguas de pau-de-sebo. Da Amazônia ao Pampa gaúcho, só os militares entendem certas expressões inerentes à profissão. A computação também está criando uma linguagem de pau particular, havendo até expressões poéticas, para não dizer celestiais, como cloud computing (computação em nuvem). No entanto, essas expressões são claras, dizem o que tem a dizer e não são obscurecidas por alguma ideologia sub-reptícia do vermelho pau-brasil.
O “politicamente correto” é a gramática de pau que orienta a sociedade moderna e tem enorme influência na elaboração das leis, a exemplo da Constituição brasileira de 1988, que subordinou todas as decisões legais a uma palavra abstrata, oca, que nada diz, mas que tem força plena, por ter apelo populista: o “social”. “A questão social não é, apenas, uma questão corporal ou estomacal; é uma questão cerebral a resolver. Não é nas vísceras abdominais; é nas vísceras cerebrais que está a chave do problema humano” (PEREIRA, 2003: 142). William Lind classifica o politicamente correto como “AIDS intelectual”.
Um exemplo de tentativa de imposição da língua pauleira no Brasil foi a cartilha PC elaborada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos durante o primeiro governo do sucessor de FHC (2004). Cabeças-ocas pretendiam riscar dos dicionários palavras como “cabeça-chata”. As palavras “boiola” e “bicha” deveriam ser substituídas por “gay” ou “entendido”. Millôr Fernandes sugeriu que “albino” fosse designado por “hipopigmentado”. E negro, seria “hiperpigmentado”?
Outro exemplo fascista do pecê foi a tentativa de criminalizar e retirar das escolas brasileiras o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, no qual a negra Tia Anastácia, ao subir em uma árvore, é descrita “que nem uma macaca de carvão”. Negrinha, do mesmo autor, também está na mira da censura PC. Semelhante idiotice ocorreu nos EUA com a obra-prima de Mark Twain, As aventuras de Huckleberry Finn, por utilizar o termo nigger, que na época sequer era considerado pejorativo. Os “entendidos” arautos do PC acreditam que eliminando situações de conflitos, rebeldia, xingamentos, bruxas, lobos-maus e monstros dos livros, as crianças se tornariam menos agressivas. Acham os falsos educadores que, mudando o linguajar, as crianças não teriam mais raiva, nem sadismo. A verdade é que nunca as escolas foram tão violentas como hoje em dia, com professores e diretores sendo agredidos constantemente, inclusive com armas de fogo. Cantigas de crianças também sofrem censuras. “Não atirei o pau no gato, mas peguei um trinta e oito e matei doze estudantes numa escola do Rio” poderia muito bem ter cantado o assassino de Realengo, Wellington Menezes de Oliveira, antes de cometer o ato terrorista e se suicidar. “Boi da cara preta” virou “Boi do Piauí”. E Negrinho do Pastoreio, seria “Afrodescendentinho do Pastoreio”? E Aleijadinho, passaria a ser chamado de “Portadorzinho de Necessidades Especiais”? E canções como “Samba do crioulo doido”, “Lá vem o negão, cheio de paixão” e “Nega do cabelo duro”, também deveriam ser censuradas?
Em fevereiro de 2012, o Ministério Público Federal protocolou em Uberlândia, MG, uma ação judicial contra a Editora Objetiva e o Instituto Antonio Houaiss, para retirar do Dicionário Houaiss a palavra “cigano”, por conter, entre uma de suas acepções, a seguinte: “que ou aquele que trapaceia; velhaco, burlador”. Uma década antes, houve um movimento semelhante em Campinas, de judeus contra o mesmo dicionário, por classificar judeu, entre outras acepções, de: “pessoa usurária, avarenta”. Pode-se classificar tal estultice como “gauchada” ou “baianada”? Escolha a melhor resposta no Houaiss ou no Aurélio...
Esquecem os fascistas do “politicamente correto” que os livros e as canções retratam a cultura e o pensamento do momento histórico e jamais se pode medir a ética e os costumes de antigamente com a régua e o esquadro dos dias atuais. Antonio Giusti Tavares afirma em seu livro Totalitarismo Tardio - o caso do PT: “Juízos de valor acerca de condutas do passado devem ser feitos não a partir de parâmetros éticos do presente, mas da contextualização da conduta na sua própria época, e nela, por comparação com condutas diferentes. Os historiadores e os cientistas sociais devem cumprir pelo menos dois requisitos básicos da epistemologia e da ética das ciências humanas: 1) evitar tanto quanto possível qualquer restrição ou seleção dos fatos brutos e 2) ao apresentá-los, distinguir sempre, tanto quanto possível, entre fatos e interpretações” (pg. 194).
Evitar termos agressivos, como “aleijado” ou “mongoloide”, substituindo-os por “deficiente”, é um avanço da civilização. No entanto, falar em “afrodescendente”, como sinônimo de “negro”, é no mínimo um equívoco, já que nem todos os africanos são negros. E o branco, seria um “eurodescendente”? A única coisa que sobra nessa linguagem pauleira é você eternizar a intolerância que diz combater, já que são lembradas apenas a origem das pessoas, seus aspectos físicos e suas deficiências, não o ser humano em si. Aliás, cego é cego, deficiente visual sou eu, um míope, agora com catarata.
E o MEC petista, hein? Em vez de ensinar corretamente o Português, distribuiu uma cartilha cheia de erros a 485 mil alunos. Se o professor chamar a atenção do aluno que falar “nós pega os peixe”, este pode se considerar uma “vítima de preconceito linguístico”, conforme prega o livro de pau Por uma vida melhor, da Coleção Viver, Aprender. O livro Capitalismo para principiantes foi distribuído pelo MEC às bibliotecas de escolas públicas, de acordo com o PNBEM/2008 - Programa Nacional Biblioteca da Escola para o Ensino Médio. Esse livro “didático” prega abertamente a luta de classes, condena o capitalismo e faz apologia ao socialismo.
O idioma pauleira é responsável por
agressões à Constituição Federal no que se refere a cotas étnicas para negros, índios
e deficientes, jogando no lixo a Lei Maior, de que todos devem ser iguais
perante a lei, sem discriminação de “raça”, religião ou sexo. Até o STF se
rendeu à cantiga “politicamente correta”, ao considerar constitucional, em
abril de
Por trás da língua de pau existe sempre um sentimento de intolerância, seja contra uma palavra inofensiva que passa a ser criminalizada, seja a favor de uma ideologia totalitária, como o socialismo, defendida por antigos membros de grupos terroristas e por muitos políticos esquerdistas, ainda muito atuantes no Congresso Nacional. Muitos terroristas - que se autodenominavam “militantes políticos” - pegaram o pau-furado, como a presidente Dilma Rousseff, para enfrentar o governo dos militares pós-1964, não para defender a democracia, como cinicamente repetem todo dia, mas para implantar um regime político muito pior, nos moldes da ditadura cubana. Muitos dos verbetes abaixo, inclusive sobre grupos criminosos, de esquerda ou não, foram retirados, com atualizações, do meu trabalho Arquivos I - Uma história da intolerância, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/arquivos-i-uma-historia-da-intolerancia_78.html.
Assim, inspirado na obra de Volkoff, elaborei um dicionário básico da língua de pau, que está longe de se esgotar. Convido o leitor a acrescentar outros termos e expressões ao dicionário pauleira abaixo. É só ficar atento às pauladas que são ditas no local de trabalho, na TV e ler com atenção dobrada o que se escreve nos jornais, nas revistas, nos livros, nas redes sociais - especialmente sobre o governo dos militares pós-1964. Tudo em nome da luta ideológica igualitarista, que hoje continua tão pau duro quanto nos tempos soviéticos. Com uma diferença: sai a “revolução ativa” de Stálin, entra a “revolução passiva” de Antônio Gramsci. Resultado? Aquilo que chamo de “gay fascism”, o “fascismo alegre”, quando “gay” era apenas o adjetivo “alegre”, não o substantivo inventado pelo “politicamente correto”, em implantação no Brasil há pelo menos cinco décadas.
Você ficará surpreso com a quantidade de expressões que se usam atualmente e que não dizem absolutamente nada, a não ser para levá-lo a acreditar no que querem que você acredite. E para transformar terroristas sanguinários em angelicais “militantes políticos”, que é o objetivo do revisionismo rasteiro da história recente do Brasil, com viés marxista, observado tanto em trabalhos acadêmicos de “intelectuais orgânicos”, quanto em livros didáticos das escolas e das universidades. Tudo, hoje, é nivelado por baixo, para a mais completa desinformação. Que tal dizer “Frankenstein, Drácula, Landru, Pio XII, Al Capone são nomes próprios”? (VOLKOFF, 2004: 117).
Daí a necessidade de, além dos verbetes sobre o “politicamente correto”, acrescentar, também, verbetes sobre os grupos terroristas mais importantes, do Brasil e do exterior, que também defendem ou defenderam sua língua de pau - seja política, social ou religiosa. Minha fonte principal dos verbetes que tratam do terrorismo esquerdista no Brasil nos anos de 1960 e 1970 foi o ORVIL virtual (Cfr. https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf).
Os verbetes não se aprofundam no assunto, mas servem para conservar a Memória de fatos históricos relevantes, uns com menos detalhes, outros mais extensos - principalmente aqueles fatos que a esquerda quer ver varrida da internet. Os verbetes são, digamos, um rascunho que servem, antes de tudo, como um incentivo para o aprofundamento do estudo da matéria, disponível nos meios digitais e analógicos.
Este trabalho foi minha forma de contribuir, também, para o entendimento da História recente do Brasil, transmitida pelos esquerdistas em pura linguagem de pau oco e pau podre aos incautos. Os verbetes desta obra serão as minhas Memórias Reveladas, uma pequena contribuição para a Comissão Nacional da Verdade, que tratou terroristas como anjinhos e os militares que os combateram como “torturadores”. Com isso, pretendo exorcizar o assunto, que me tomou muitos anos de leitura e escritos. Chega de perder meu tempo com os “honoráveis terroristas”, muitos dos quais até ontem comandavam os destinos do Brasil, e estão loucos para voltar, alinhados com os objetivos do Foro de São Paulo, que é comunizar toda a América Latina.
Brasília, DF, 08 de maio de 2021.
Félix Maier
DICIONÁRIO
COMENTADO DA LÍNGUA DE PAU
A
“Caluniem, caluniem, alguma coisa sempre acabará pegando” (Talleyrand - apud CARVALHO, 2013: 273).
AAB-A - Associação de Amizade Brasil-Albânia: órgão de fachada
de grupos marxistas brasileiros, de apoio ao então governo comunista da Albânia,
país-modelo, nas décadas de 1960 e 1970, para o PC do B, que atuou na Guerrilha
do Araguaia, na tentativa de promover a “emancipação” comunista em uma região
do território brasileiro.
ABA - Associação Brasileira de Antropologia. Desde a Assembleia
Constituinte, aderiu à Declaração de Barbados. Veja Antropólogos da ação e MRTA.
ABCA - Associação
Brasil-Chile de Amizade: órgão de fachada de grupos marxistas brasileiros, de
apoio ao governo comunista chileno de Salvador Allende.
ABACC - Agência Brasileira Argentina de
Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares. Os dois países abandonaram o
desenvolvimento de armas nucleares e a Agência realiza inspeções periódicas nas
instalações nucleares dos dois países, criando uma confiança mútua nessa área.
Abertura
lenta, gradual e restrita
- Formulada pelo presidente Ernesto Geisel, para a volta ao sistema democrático,
com influência do General Golbery. “É
pois, à luz dessa planificação gradualista do processo de transição democrático
gizado por Golbery do Couto e Silva que se deve entender de início a práxis do
governo Figueiredo. Contudo, o crescente radicalismo da extrema direita, aliado
à pressão democratizante de largos setores da oposição, começaram a por em xeque
a materialização dos conceitos golberianos” (FREITAS, 2004: 33-4). Que
conceitos eram esses? “Para Golbery do
Couto e Silva, a única justificativa para a correlação de forças e para as alianças
táticas e tácitas formadas de fato pelos polos oponentes era a de um esquema em
ferradura, com base no qual o Executivo poderia realizar a manobra central
estratégica: ‘mantê-los, sempre que possível, separados e alternar ações de contenção,
senão de contra-ataque, entre um e outro, garantindo para si mesmo espaço de
manobra cada vez maior e, por conseguinte, maior liberdade de ação para concretizar
seus objetivos políticos, sem interferências desastrosas ou perturbadoras’. A materialização
dessa manobra da estratégica defensiva destinada a criar condições propícias em
proveito da manobra política superior e criativa dependeria do cumprimento de
uma questão: a eliminação de uma das frentes se afiguraria prejudicial à
manobra, pois originaria uma frente única, tornando inevitável o embate
frontal; por isso era necessário desarticular todo o sistema oposicionista,
proporcionando destarte o surgimento de múltiplas frentes distintas. A heterogeneidade
inata da oposição proporcionaria ao Executivo um efeito multiplicador no conjunto
hipotético de alianças necessárias, quer à sua legitimação democrática, quer à
manutenção do plano de liberalização, verdadeira pedra angular de todo o
edifício lógico construído em seu redor. Verificou-se, por conseguinte, uma estreita
convergência entre o conteúdo do programa de reformas democráticas, elaborado
em 1979, na vigência do governo Geisel, e essa esquematização realizada pelo
General Golbery. A face mais visível dessa afluência foi a institucionalização
do ‘pluralismo em processo’” (idem, pg. 31-32).
Abin - Agência Brasileira de Inteligência.
Veja SNI.
Abortista - Chamar um abortista (que faz ou
prega o aborto) de “abortista” pode gerar processo. Foi o que ocorreu com o Padre
Luiz Carlos Lodi da Cruz. Os abortistas têm outro nome para o aborto:
“antecipação terapêutica de parto” (ATP), como se essa nova expressão de pau
pudesse mascarar o crime que pregam: a matança de nascituros. Veja a pérola infanticida
de André Petry: “Defender a legalização do aborto, ou a manutenção do aborto
legal, não é pregar o triunfo da morte sobre a vida - é reconhecer o direito
inalienável da mulher sobre o próprio corpo, coisa que só o medievalismo não admite”
(in “Um tempo de trevas”, revista Veja no. 1879, de 10/11/2004,
pg. 126). Pena que esse abortista não tenha sido abortado, espontaneamente, porque,
do contrário, seria crime, ainda que a legislação infanticida permitisse a matança
de abortistas, como ele, quando era ainda um simples nascituro.
Abril
vermelho - Invasões
de terras rurais promovidas pelo MST todo mês de abril, sob o comando do monarca
vermelho João Sem Terra (Pedro João Stédile) e outros camaradas, que promovem o
terrorismo no campo e em órgãos públicos, e que tinham apoio de verba federal nos
tempos dos governos tucano e do PT. O mês de abril é para lembrar o “Massacre
de Eldorado do Carajás”, ocorrido em 17/04/1996, quando 19 sem-terra foram
mortos pela PM do Pará. Embora em declínio, o MST ainda faz barulho. Em abril
de 2004, foram 496 invasões. Em 2011, 70. Com a ascensão do Governo de Jair Bolsonaro,
em 2019, sem verba pública, os passeios turísticos do MST a Brasília e outras
cidades cessaram, assim como as invasões de terras e depredações de
laboratórios de pesquisas rurais. “Abril será um mês vermelho. Servidor,
estudante, a turma da moradia, nós vamos infernizar. Abril vai pegar fogo”
(João Pedro Stedile, in revista Veja no. 1848, pg. 35). O líder do
MST foi ao Senado Federal explicar a frase carbonária e recebeu uma beijoca do
Senador Eduardo Suplicy. Entende-se o afago: o MST é o braço armado do PT. Veja
Síndrome de Eldorado do Carajás.
Absolutismo -
Centralização do poder do Estado em mãos de um indivíduo ou de um grupo. A célebre
afirmação L’État c’est moi (Eu sou o
Estado) é atribuída ao rei Luís XIV, da França. Catarina II, da Rússia, e Elizabeth
I, da Inglaterra, foram rainhas absolutistas. O comunismo (absolutismo internacionalista),
o nazismo e o fascismo (absolutismos nacionalistas) são formas modernas de absolutismo.
Abu Nidal Organization (ANO) - Organização terrorista liderada por Abu Nidal, cujo
nome original era Sabri al-Banna, responsável por mais de 900 mortes em 100
atentados. Segundo fontes iraquianas, Abu Nidal teria se suicidado em Bagdá, no
dia 16/08/2002. Abu Nidal nasceu em Jaffa, subúrbio de Tel-Aviv, e foi um dos fundadores
da Fatah, rompendo com a organização de Yasser Arafat em 1974. A ANO promoveu vários
ataques em aeroportos. Em 1973, transformou um Boeing 707 em bola de fogo no Aeroporto
Leonardo da Vinci, em Roma, quando 32 pessoas morreram queimadas e 40 ficaram
feridas. Em 1974, a
ANO explodiu no ar um avião da TWA, que ia de Tel-Aviv a Atenas, matando seus 88
ocupantes. Abu Nidal foi pistoleiro de aluguel de Saddam Hussein, do Iraque, e
de Hafez Assad, da Síria. Os governos do Kuwait e da Arábia Saudita pagavam a
Nidal para poupar esses países de atentados – assim como mais tarde a Arábia
Saudita passou a pagar a Al-Qaeda para praticar atentados terroristas longe da
Casa Real. Em 27/12/1985, a ANO promoveu ataques simultâneos em aeroportos de
Roma e Viena. Em Roma, morreram 10 passageiros e 3 dos 5 terroristas, e 71 ficaram
feridas. Em Viena, morreram 3 pessoas, incluindo 1 dos 3 terroristas, e 47 ficaram
feridas. A ANO ficou enfraquecida devido à perda do apoio financeiro da Síria,
Iraque e Líbia, além de brigas internas. Em outubro de 1988, Abu Nidal, prevendo
um golpe interno, mandou executar 156 militantes. Em janeiro se 1991, Abu Nidal
comandou o ataque que matou Salah Khalaf (Abu Iyad), o sucessor de Arafat na OLP.
Abu Sayyaf -
Grupo terrorista separatista muçulmano mais antigo das Filipinas, tem seu nome
derivado do líder terrorista Abdul Rasul Sayyaf e luta pela emancipação das ilhas
do sul, predominantemente muçulmanas, contras as do norte, de maioria cristã.
Tinha apoio de Bin Laden, que viajou às Filipinas em 1993 para adquirir
propriedades e abrir contas bancárias para a Internacional Islamita do terror.
A partir de 1994, terroristas experientes, principalmente “afegãos” árabes, chegaram
às Filipinas e instalaram células de operação em todo o país, especialmente nas
grandes cidades. Entre os combatentes superiores estava Ramzi Ahmad Youssuf,
que no início de 1993 supervisionou a explosão no WTC, em Nova York. Youssuf esteve
envolvido na tentativa de assassinato de Bill Clinton (duas tentativas em 1994)
e do Papa João Paulo II, em 1995, em viagens às Filipinas. O plano, frustrado,
foi assumido por Abu Sayyaf, para encobertar a Internacional Islamita. Youssuf
plantou pessoalmente uma bomba no Boeing 747 das Linhas Aéreas Filipinas (PAL),
em 11/12/1994, que ia de Cebu para Narita, Tóquio. A bomba explodiu sobre
Okinawa, mas o avião não foi destruído. Abu Sayyaf também assumiu a responsabilidade
da bomba.
A cada um segundo suas necessidades - A frase completa é “de cada um segundo suas capacidades,
a cada um segundo suas necessidades”. Célebre frase de pau marxista, creditada
a Louis Blanc, nada diz, embora sugira o nivelamento da sociedade à vida de um
ninho de formigas. Para um intelectual, a necessidade básica é comprar bons livros,
reciclar-se, tornar-se bem-informado e cooperar com os avanços do país. Para um
industrial, a necessidade pode incluir um iate para passeios internacionais,
não podendo tal ato denotar extravagância nem desprezo pelos pobres, como
querem os marxistas, pelo contrário, se iates existem é porque foram criados
empregos para fabricá-los. E uma tripulação para fazê-los navegar. E técnicos e
mecânicos para fazer a manutenção. Afinal, não tinham os figurões soviéticos
também as suas “necessidades especiais”, como as limusines que trafegavam em
avenidas exclusivas, e as dachas fora
da cidade, ou villas no Mediterrâneo,
aonde iam se divertir com vodka e mulheres nos fins de semana? Stálin tinha 15
casas de campo na costa do Mar Negro, alguns sendo palacetes czaristas. Você
seria capaz de listar as “necessidades” de um parlamentar brasileiro, tudo pago
pela Viúva? Cada um dos 513 deputados federais custa, em média, R$ 2,14 milhões
anuais (https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/cada-deputado-custa-r-2-milhoes-por-ano/),
seis vezes mais que um parlamentar francês (dados de 2018).
Ação
entre amigos - A famigerada
Comissão dos Desaparecidos Políticos, instituída no 1º Governo FHC, foi composta
por cartas marcadas: dos 7 integrantes, 5 eram notórios esquerdistas. Assim, foi
fácil considerar o sertão da Bahia, onde tombou Lamarca, e as ruas de São Paulo,
onde morreu Marighella, como "dependências policiais". Pode-se
argumentar o direito de familiares de "desaparecidos" buscarem seus
direitos, porém na Justiça, como foram os casos do jornalista Vladimir Herzog e
do operário Manoel Fiel Filho, nunca por meio de uma farsa dessa magnitude que
foi a "Comissão dos Desaparecidos". Exemplos dessa escandalosa “ação
entre amigos”: Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou Suzana Lisboa),
integrantes da Comissão, que pertenceram à organização terrorista ALN, se autobeneficiaram,
recebendo gorda indenização da União; Iara participou de diversas ações armadas
e foi “premiada” pelas mortes de seus irmãos e marido (respectivamente Iuri
Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnoldo Cardoso Rocha), todos mortos
em tiroteio com a polícia (todos tiveram treinamento em Cuba); Suzana Lisboa, do
Movimento Tortura Nunca Mais, foi “premiada” com a morte do marido Luiz Eurico
Tejera Lisboa, também treinado em Cuba; somente essa “ação entre amigos” rendeu
R$ 600.000,00 (4 x R$ 150.000,00). Vera Maria Trude de Souza, ex-esposa do
Ministro da Justiça do Governo FHC, Aloysio Nunes Ferreira Filho (um dos assaltantes
do trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968), recebeu RS 65.000,00 no primeiro lote
de indenizações. Esse “balcão de negócios” fazia também generosas doações ao
Movimento Tortura Nunca Mais. No Diário Oficial nº 91, de 11/05/2001, p. ex.,
pode-se constatar que aquele movimento revanchista recebeu R$ 140.000,00 do
Governo Federal, a título de um pastoso projeto chamado “Construindo a
Cidadania: Formação de Educadores e Lideranças”. Honoráveis terroristas, como
Dilma Rousseff, José Dirceu, também receberam sua piñata. O ex-padre Alípio de Freitas, mentor do atentado terrorista
no Aeroporto de Guararapes, em 1966, recebeu mais de R$ 1 milhão. Ziraldo, Carlos
Heitor Cony e muitos outros, que não são “desaparecidos”, nem “aparecidos”, também
receberam prêmio superior a R$ 1 milhão. Até Lula recebeu indenização por ter
passado alguns dias no xilindró, por ter violado a Lei de Greve. Um detalhe:
como os cancerosos e os aidéticos, os indenizados não descontam imposto de renda.
Millôr Fernandes disse que os terroristas não combateram a ditadura, apenas “fizeram um investimento'”. “Até 2010, foram julgados na Comissão da
Anistia 59.163 processos. O maior bloco foi dos casos de aprovação sem reparação
econômica: 24.454 (41,3%); 21.138 (33,7%) foram indeferidos e 13.571 (22,8%) foram
aprovados com direito a algum tipo de reparação econômica. O governo Lula
concentra quase a totalidade dos julgamentos. As gestões de Márcio Thomaz Bastos
e Tarso Genro no Ministério da Justiça julgaram cerca de 53 mil casos (90% do
total” (“Governo já pagou R$ 4,5 bilhões a anistiados”, jornal O Globo, 30/10/2011). A ministra da
Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, do governo Jair Bolsonaro,
está revisando muitas dessas escandalosas piñatas.
Acordo Brasil-EUA - Datado de 1952, durante o Governo de
Getúlio Vargas, o Acordo previa uma assistência militar ao Brasil, como o envio
de dinheiro e fornecimento de material bélico, em troca de minerais
estratégicos, como urânio e areias monazíticas. “O primeiro acordo nuclear do Brasil, assinado em 1945 com os
EUA, previa que o Brasil forneceria minérios radioativos e, em troca, esperava
receber reatores nucleares. Mas isso não aconteceu. A matéria-prima foi para os
Estados Unidos, mas as centrífugas não chegavam ao Brasil. Em função dessa
circunstância, as autoridades brasileiras perceberam que as intenções
estadunidenses na área nuclear não se sintonizavam com as aspirações brasileiras",
afirma a historiadora Fernanda das Graças Correa, em seu livro "O Projeto
do Submarino Nuclear Brasileiro" (Capax Dei Editora, 2010, Rio de Janeiro
- cfr. https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/programa-nuclear-brasileiro.html).
Em 1977, o Presidente Ernesto Geisel denunciou (rompeu) o Acordo, devido à
pressão do Governo dos EUA, Jimmy Carter, contra o Brasil, na questão dos direitos
humanos, e na pressão contra o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha. Pode-se
acrescentar que o rompimento também se deu devido aos EUA enviarem sucatas
bélicas ao Brasil, em vez de equipamentos novos, como no caso das Unidades
Militares de Itu-SP (2º. RO 105mm) e Pirassununga-SP (2º RCC 76mm), que
receberam carros-de-combate (tanques) usados na Guerra da Coreia, mas que
deveriam ter os tubos (canhões) novos, o que não ocorreu, pois já tinham pelo
menos a metade da vida útil de uso. O fato foi descoberto em 1974, e em outubro
do mesmo ano, uma equipe de militares do Campo de Provas da Marambaia (CPrM) - o
metrologista Sargento Alcebíades Ferreira e o fotógrafo Sargento Félix Maier -,
sob comando do Capitão engenheiro militar do Arsenal de Guerra do Rio (AGR),
Paulo Celso Pereira Torres, fizeram inspeção nas “almas” dos tubos de 105mm e
76mm, comprovando o desgaste nos raiamentos, ataque térmico, erosão gasosa e
encobreamento (restos de cobre das ogivas, que ficam grudadas no interior dos
tubos durante os tiros) - prova de que já tinham sido usados, e muito. Até recebi
um elogio do Capitão Torres, publicado no Boletim Interno do CPrM, por jornadas
diárias de 15 horas, operando o boroscópio, para inspeção e fotos dos defeitos
dos tubos. À noite, na hora de dormir, fechando os olhos, eu via uma lua cheia,
que era o formato da imagem do boroscópio. O rompimento do Acordo significou
também uma guinada nas relações exteriores do Brasil, de aproximação com o
movimento terceiro-mundista dos países “não alinhados” (nem com os EUA, nem com
a União Soviética, pero no mucho).
Ação afirmativa
- É a affirmative action dos americanos
do norte, tropicalizada na Terra dos Papagaios, bichinhos que se destacam por
repetir tudo o que outros falam. Segundo seus defensores, trata-se de promover
a “inclusão social”, como, por exemplo, conceder vagas para negros e índios em
universidades públicas. O argumento principal de seus defensores é que essa ação
promove a diversidade étnica no ensino superior, além de reparar danos do passado,
como a escravidão. O argumento dos que são contra a ação é que ela é inconstitucional,
por favorecer pessoas unicamente por sua cor, e que, hoje, ninguém é obrigado a
pedir desculpas por erros de outras pessoas no passado ou sofrer injustiça (como
não conseguir entrar na universidade) por conta do pagamento de um crime que não
cometeu. E a “ação negativa”, seria a criação de cotas para brancos na Bahia?
A
Amazônia é nossa! -
Assim bradamos todos nós, brasileiros, alguns orgulhosos, outros belicistas, se
preparando com arco e flecha, e faca na boca, para defender aquela rica biodiversidade
dos malditos yankees. Porém, como
nada fazemos para preservar nossas fronteiras, o contrabando de animais, minerais
raros, ouro, pedras preciosas e plantas exóticas é feito sem restrições, com
muitas patentes sendo registradas no exterior. Traficantes de drogas e armas, como
as FARC, andam à vontade na região e ONGs ambientalistas e indigenistas inibem
qualquer tipo de desenvolvimento, como a construção de hidrelétricas e rodovias.
Abuso - É quando um policial dá uma tapa
num bandido. Traficante que mata cidadão de bem não é abusado, é apenas um “injustiçado
social”. Abuso, essa palavra logomáquica de sucesso, “não só tem ressonâncias repugnantes como desestabiliza as forças da
ordem, as únicas susceptíveis de cometer abusos, enquanto os mesmos atos
realizados por foras-da-lei, manifestantes ou terroristas não passam de ações
justificadas pelo seu programa revolucionário” (VOLKOFF, 2004: 127).
Abutralha - Termo criado pelo coronel José
Gobbo Ferreira: “Neologismo formado pela contração abutre + petralha, designando um ser repelente,
desprovido de honra, moral, ética e patriotismo, provavelmente descendente do Homo
neanderthalensis, que se supunha desaparecido, mas que agora acredito que tenha
se desenvolvido despercebido em regiões pantanosas, chafurdando na lama, alheio
ao processo de evolução da humanidade e por isso impermeável às qualidades
morais que hoje ornam o caráter do homo erectus” (Cfr. em https://www.alertatotal.net/2012/10/a-marcha-sobre-resende-ou-nova-batalha.html).
ACJM - Associação Cultural Jose Martí:
fundada em 16/03/1982, no Teatro Galpão, São Paulo, SP, sendo presidente
Florestan Fernandes, e Fernando Henrique Cardoso um dos membros do Conselho
Consultivo, ao lado de Antônio Callado e Márcio Moreira Alves, dentre outros. A
ACJM era responsável pela publicação do periódico Nossa América e instrumento do Instituto Cubano de Amizade com os
Povos (ICAP).
ACLU - American Civil Liberties
Acordo
Sykes-Picot - Acordo
secreto anglo-francês, realizado em maio de 1916 por sir Mark Sykes e François
Georges Picot, para a partilha do Mashrek árabe (Oriente árabe), tornado
público pela Revolução Bolchevique em 1917. Em virtude desse Acordo, após o fim
da I Guerra Mundial (1918), o Iraque tornou-se dependente da Grã-Bretanha; a Palestina
ficou sob Mandato britânico para ser entregue aos sionistas; a Síria e o Líbano
passaram para o domínio francês. Foi um golpe contra o rei da Arábia Saudita, que
pretendia unir todos os árabes da Península, denunciado por T. E. Lawrence em
sua obra Os sete pilares da sabedoria, que foi transformado em portentoso filme, Lawrence
da Arábia. O primeiro governador do protetorado francês no Líbano,
general Henri Gouraud, afirmou: “Saladino,
voltamos!” (FISK, 2007: 1080). Lawrence afirmou que nos levantes árabes contra
os britânicos no Iraque, em 1920, morreram cerca de 10 mil nativos. Em carta ao
The Observer, em 1920, ele escreveu: “É estranho que não utilizemos gás venenoso
em tais ocasiões. Bombardear as casas é um método incompleto que afeta mulheres
e crianças, e nossa Infantaria sempre sofre baixas matando homens árabes com tiros.
Com ataques de gás, toda a população dos distritos que atentam contra nós seria
varrida do mapa” (FISK, 2007: 216).
AC/SP - Agrupamento Comunista de São Paulo:
a Ala Marighella do PCB deu origem ao AC/SP. O apoio do AC/SP em Brasília era
fornecido por Luís Werneck de Castro Filho. No início de 1968, o AC/SP,
liderado por Carlos Marighella, passaria a utilizar a denominação Ação
Libertadora Nacional (ALN) em suas atividades. Veja ALN.
ADEP - Ação Democrática Parlamentar: foi
um movimento de oposição ao governo João Goulart, organizado pelo deputado João
Mendes. “A ADEP realmente reuniu
deputados da UDN, quase todos do PSD, também do PTB e de outros partidos da Câmara
dos Deputados. Conversei com o João Mendes e ele disse: ‘Bonifácio, você podia
organizar a ADEP lá em Minas. Temos o apoio do IBAD (Instituto Brasileiro de
Ação Democrática), instituição não ligada a nós diretamente, mas que está muito
preocupada com o avanço da esquerda no Brasil. É um grupo poderoso de industriais
brasileiros dispostos a apoiar financeiramente o combate ao comunismo’”
(Deputado Federal Bonifácio de Andrada - História
Oficial do Exército/1964 - HOE/1964, Tomo 15, pg. 67). Veja CAMDE, IBAD e IPES.
Adestramento - Dressieren,
termo alemão que, segundo Immanuel Kant, provém do inglês to dress (vestir): opõe-se ao esclarecimento, como capacidade de raciocínio
sem a direção de outrem. A educação para a capacidade de pensar é a fórmula para
a qual se compreende a base de uma educação para a “maioridade” ou autonomia
intelectual. O adestramento, portanto, é apenas uma simples fachada de
educação, e a educação em regimes totalitários e ideológicos, como o fascismo e
o comunismo, não é educação em seu sentido pleno, pois apenas adestra uma massa
que repete mecanicamente e por reflexo condicionado as palavras de pau do partido
único. Bernard Goldberg, autor de Bias,
e Tammy Bruce, autora de The New Police
Thought, ambos com formação e militância na esquerda, contam em suas obras
as mentiras propaladas pela esquerda. Em uma pesquisa com 4.300 leitores, 94%
deles afirmaram que houve um viés esquerdista dos repórteres que cobriram os
acontecimentos após os atentados contra os EUA, em 11/09/2001. Leia “Educação x
Marxismo”, de Pedro Paulo Rocha, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/educacao-x-marxismo-por-pedro-paulo.html.
Afegãos - Islamitas estrangeiros (especialmente
egípcios, paquistaneses, sudaneses, argelinos, saudistas) e, naturalmente, afegãos,
que participaram de treinamento em campos do Afeganistão, para lutar contra a
invasão soviética, em 1979-1989 (depois contra os EUA, a partir de 2001). “Ao longo de oito anos, os soviéticos perderiam
14.263 combatentes, mortos ou desaparecidos, e mandariam para casa 49.985
feridos” (FISK, 2007: 88). “A guerra
lhes custaria, pelo que foi estimado, cerca de 35 bilhões de dólares - em
apenas um ano, seriam perdidos aviões no valor de 2,5 bilhões de dólares”
(idem, pg. 141). Os afegãos participaram também das guerras na Croácia, Bósnia
e Kosovo - além do Iraque. São os responsáveis pela escalada do islamismo no Egito,
onde participaram de muitas operações e assassinatos, e na Argélia, onde quase
conquistaram o poder nas eleições gerais de 1992. Hoje, os veteranos “afegãos”
são a ponta de lança e o coração da Internacional Islamita, que atua em todo o mundo
muçulmano para apoiar lutas islamitas de libertação; são os “brigadistas” da IMB.
Se a Rússia é o pai dos “afegãos” e dos Talibãs, os EUA são o pai do Estado
Islâmico, por ter destruído o Iraque, transformado em terra de ninguém.
Agenda 21 - Foi elaborada durante a Cúpula da
Terra, em 1992, no Rio de Janeiro, e dirigida por Maurice Strong. “A Agenda
21 põe um ponto final na soberania nacional, abole a propriedade privada, coloca
a natureza acima do homem e cria uma lista de restrições ao que entendemos como
nossas liberdades fundamentais, controlando desde como, quando e para onde viajamos,
até o que comemos” (DELINGPOLE, 2012: 175).
Agenda positiva
- Quando o governo quer impressionar a população ou se vê acuado, faz anúncio
de medidas espetaculares que serão tomadas de imediato. “A experiência revela que as agendas positivas costumam levar a
resultados opostos ao pretendido. Robespierre quis salvar a Revolução Francesa
com a agenda positiva da radicalização das reformas e acabou por incluir o próprio
pescoço na agenda da guilhotina. Gorbachev quis salvar o regime soviético com a
agenda positiva da perestroika e acabou por precipitar tanto o regime quanto a
própria pessoa na agenda do lixo da história” (Roberto Pompeu de Toledo,
revista Veja no. 1847, pg. 126). O programa
“Fome Zero” foi a primeira “agenda positiva” de Lula para hipnotizar a
população. Com o tempo, ficou provado que o Bolsa-Família não passa de um esperto
sistema de voto de cabresto, que reelegeu o sucessor de FHC e elegeu Dilma Rousseff
duas vezes. Ultimamente, o Brasil se tornou um “país marsupial”, cheio de “bolsas”,
como bem definiu Jarbas Passarinho, ou “paraíso do vira-bosta”, título de livro
premonitório de Emil Farhat. Vira-bosta é sinônimo de chupim, pássaro malandro
que põe os ovos nos ninhos dos tico-ticos. Quando os chupins nascem, crescem
muito mais rápido que os filhotes de tico-ticos e jogam estes para fora do ninho,
que acabam morrendo. E o casal de tico-ticos tem que trabalhar em dobro, para
alimentar a prole alheia. Bolsa-Família é isto: nós, os tico-ticos, alimentamos
os vira-bostas.
Agente
- O mesmo que espião. Ao espião, é permitido tudo, menos ser preso em flagrante
pelo inimigo. Um espião realmente profissional nunca terá sua identidade
divulgada e nunca será famoso, como James Bond. Há pelo menos 4 expedientes para
se recrutar um agente: dinheiro, ideologia, chantagem e ego. Agentes famosos
foram o casal Rosenberg, Julius e Ethel, que repassaram segredos da bomba atômica
para a URSS e acabaram mortos na cadeira elétrica. Fidel Castro infiltrou Ana
Belém Montes no Pentágono (presa em 2001, foi condenada a 25 anos de prisão) e
Walter Kendall Myers no Departamento de Estado (preso em 2009, foi condenado à
prisão perpétua). Uma lista de espiões famosos pode ser vista em https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-foram-os-espioes-mais-famosos-da-historia/.
Veja Escolas de Subversão e espionagem, Estória-cobertura, Secretinho, Caça às
bruxas e Brigadas Médicas.
Agente
ambiental - No idioma
de pau, significa o catador de lixo reciclável, como latas de alumínio de cerveja
ou refrigerante, e embalagens pet.
Agente
de transformação social
- “Um termo elegante que significa, em bom
português, instrumento de agitprop”
(CARVALHO, 2000: 274). Segundo o autor, trata-se do uso de crianças como veículos
de propaganda e intromissão do Estado ou da mídia nas relações familiares. Um
exemplo foi o famigerado Kit Gay. Outro, a Lei da Palmatória. Urge o MEC reeditar
livros como Organização Social e Política
do Brasil, de Elizabeth Maria Araújo Loureiro, para ensinar a verdadeira cidadania
aos jovens, e jogar o politicamente correto no lixo. Também poderia ser
reeditado, com atualizações, a Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo,
do padre Fernando Bastos de Ávila, editado em 1967 pelo MEC. O jesuíta Ávila
foi membro da Academia Brasileira de Letras.
Agit-prop - Agitação e propaganda: método de
propaganda comunista, ainda utilizado pelos neocomunistas, como João Pedro Stédile,
que levou o MST e o agitador francês José Bové a destruir uma plantação de soja
da multinacional Monsanto, no Rio Grande do Sul, por ocasião do I Fórum Social
Mundial (FSM), em janeiro de 2001.
Água
negra do imperialismo
- Era como Che Guevara chamava a Coca-Cola, negando-se a beber o líquido quando
lhe era oferecido (Cfr. NARLOCH, 2011: 65).
AI - Amnesty
International (Anistia Internacional): criada em Londres, em 1961, por Peter
Berenson, baseada teoricamente na declaração universal dos direitos do homem e
do cidadão, para defesa dos “prisioneiros de consciência” - pessoas detidas em
razão de suas crenças, motivação política, origem étnica, sexo, cor ou língua,
desde “que não tivessem cometido atos de violência”. Contudo, a AI, composta
principalmente por integrantes de esquerda, empregou subversivos em várias de
suas sucursais e teve atitudes tendenciosas, como no caso em que pregava o
julgamento do general Augusto Pinochet, mas não exigia o mesmo tratamento a Fidel
Castro, notório violador dos direitos humanos. Por isso, não causa estranheza
que muitos de seus membros tenham defendido “prisioneiros de consciência” como
Abimael Guzmán, líder do Sendero Luminoso, responsável pela morte de quase 30.000
peruanos. Uma boa ação da AI foi seu empenho em libertar Armando Valladares, que
ficou 24 anos preso em Cuba, em razão de não apoiar a tirania de Fidel Castro. A
AI adotou a denominação atual em 1962 e, em 1977, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Possui mais de 1 milhão de membros em mais de 150 países e é financiada por doações.
AI-5
- Ato Institucional nº 5. Decretado em 13/12/1968, pelo Presidente Arthur da Costa
e Silva, permitia ao chefe de governo cassar mandatos, suspender direitos políticos
e legislar em substituição ao Congresso Nacional após decretar-lhe o recesso.
Um discurso violento do deputado federal Márcio Moreira Alves contra as Forças
Armadas teria sido a gota d’água para decretar o AI-5, porém o real motivo foi o
aumento das atividades terroristas ocorridas em 1968. “O protesto que escrevi era uma crítica por dentro. De um modo geral
era eu simpático ao governo militar” (ALVES, 1974: 50). Para “Marcito”, foi
um alívio ver a saída de Jango: “Achava-o
oportunista, instável, politicamente desonesto... Aparecia bêbado em público,
deixava-se manobrar por cupinchas corruptos... e tinha uma grande tendência
gaúcha para putas e farras” (idem, pg. 51-52).
A
esquerda espalha a mentira de que a luta armada ocorreu depois da criação do
AI-5, o que é uma deslavada mentira. Até a decretação do AI-5, houve 84 atentados
a bomba, que mataram e feriram militares e civis - 19 mortos, conforme texto de
Reinaldo Azevedo (cfr. em https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas-de-esquerda-1-os-19-assassinados-antes-do-ai-5/).
Cronologia
da violência em 1968:
28/03/1968:
morte de Edson Luís, em choque de estudantes com a polícia, no Rio;
31/03:
passeata estudantil contra a Revolução, com 1 civil morto e dezenas de
policiais da PM feridos;
01/04:
comício na Praça da Sé, em que o Governador Abreu Sodré e sua comitiva foram
expulsos da tribuna, que foi utilizada pelos agitadores para ataques à ditadura
militar;
19/06:
liderados por Vladimir Palmeira, presidente da UNE, 800 estudantes tentaram tomar
o prédio do MEC (Rio), ocasião em que 3 veículos do Exército Brasileiro foram
incendiados;
21/06:
10.000 estudantes incendiaram carros, saquearam lojas, atacaram a tiros a Embaixada
americana e as tropas da PM, no Rio, resultando em 10 mortos (inclusive o Sgt
PM Nélson de Barros) e centenas de feridos;
22/06:
estudantes tentaram tomar a Universidade de Brasília;
24/06:
em São Paulo, estudantes depredaram a Farmácia do Exército, o City Bank e o jornal O Estado de S. Paulo”;
26/06:
a VPR explode guarita do QG do antigo II Exército, em São Paulo, com
carro-bomba, matando o soldado do Exército Mário Kozel Filho;
03/07:
estudantes portando armas ocuparam a USP, com ameaças de colocação de bombas e
prisão de generais;
04/07:
“Passeata dos 50 mil” com o slogan “só o
povo armado derruba a ditadura”;
20/08:
morte do soldado da PM/SP, Antônio Carlos Jeffery;
02
e 03/09: discursos violentos contra as Forças Armadas, proferidos pelo Deputado
Federal Márcio Moreira Alves;
07/09:
morte do soldado da PM/SP, Eduardo Custódio de Souza;
03/10:
choque entre estudantes da USP e Mackenzie ocasionaram a morte de um deles,
baleado na cabeça;
12/10:
assassinato do capitão do Exército norte-americano, Charles Rodney Chandler; no
mesmo dia, durante o XXX Congresso da UNE, em Ibiúna, SP, a polícia prendeu os
participantes, destacando-se Wladimir Palmeira, Franklin Martins, José Dirceu de
Oliveira e Silva; Domingos Simões, “o dono do sítio, era militante da Vanguarda
Popular Revolucionária (VPR) e tinha ligações com padres dominicanos de São
Paulo e com o general oposicionista Euryale Zerbini, que ajudara a organizar o
evento. Era um conhecido comunista da cidade” (CABRAL, 2013: 58-59); “Além
das armas das sentinelas, os policiais só encontraram uma pistola Luger, duas
Berettas e uma carabina. ‘A gente tinha muita arma, revólveres, pistolas,
metralhadoras, coquetéis molotov. Mas estava tudo enterrado. Não tivemos como
usá-las’ - revela Paulo de Tarso Venceslau” (idem, pg. 59); foram encontradas
drogas e bebidas alcoólicas e o Woodstock
caboclo deixou uma infinidade de preservativos usados - havia até uma escala de
serviço de moças para atendimento sexual; alguns líderes, em acordo com Marighella
e Cuba, haviam chegado à conclusão de que o estopim para a luta armada viria da
prisão em massa de estudantes, envolvendo comunistas e inocentes úteis, e jogaria
essa “força de trabalho” nos braços da luta armada; quem não era procurado pela
polícia em Ibiúna, foi solto; “Entre eles, Cesar Maia, Raul Pont, José de
Abreu, Gianfrancesco Guarnieri, Adilson Monteiro Alves e Lúcia Murat” (idem,
pg. 60); “A lista dos 706 presos se transformaria, nas mãos dos militares, em
uma agenda de ‘comunistas subversivos’. Nos anos seguintes, nove seriam
assassinados pelo regime militar. Outros sete continuam na lista dos desaparecidos
políticos” (idem, pg. 61);
15/10:
estudantes tentaram tomar o prédio da UNE, queimando carros oficiais; Fernando
Gabeira participou do ato terrorista (cfr. livro A Esquerda Armada no Brasil, de Antonio Caso);
23/10:
estudantes depredam o jornal O Globo,
visto como agente norte-americano;
07/11:
o Sr. Estanislau Ignácio Correa é assassinado por terroristas que roubaram seu automóvel.
Estas e outras mortes, ocasionadas pela violência estudantil, tinham reflexo
das ações terroristas propostas pela OLAS, em Havana, Cuba, em 1967: “faremos um Vietnã em cada país da América
Latina”, segundo as palavras do ditador Fidel Castro.
Houve,
ainda, o assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, feito pela Ação Libertadora Nacional
(ALN), de Carlos Marighella, no dia 10/08/1968, ação que rendeu NCr$ 108
milhões ao grupo terrorista e consolidou sua entrada na luta armada. Dessa operação,
participaram Aloysio Nunes Ferreira Filho, ministro da Justiça do governo FHC,
o terrorista Diógenes de Oliveira, o “Diógenes do PT”, e meu tio materno Arno
Preis. Leia, de minha autoria, 2008: 40
anos do AI-5, disponível em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/2008-40-anos-do-ai-5.html.
O
historiador Carlos Ilich Santos Azambuja, antigo oficial de Inteligência da
Aeronáutica (falecido em 2019), no artigo “A Parcialidade Escancarada”, faz
críticas à tetralogia de Elio “Parmegiani” Gaspari: “Em seu livro, narra em detalhes a morte do estudante Edson Luiz, no
restaurante do Calabouço, ocorrida em 27 de março de 1964. Detalhes tão precisos
como se ele estivesse lá, assistindo a tudo. Não estava. Tanto não estava que
escreveu que o fato ocorreu ‘a três quarteirões do hospital da Santa Casa’.
Outra inverdade. Do restaurante ao hospital bastava atravessar a rua Santa Luzia.
Eu estava lá e vi. No entanto, na Faculdade Nacional de Filosofia, Rio de
Janeiro, de onde era aluno, narra a morte, a tiro de revólver disparado por um
seu colega, de um estudante da mesma Faculdade. E só. Por que Gaspari, um
historiador, evita dizer o nome desse seu colega, de Faculdade e de partido,
que disparou a arma? Esse é um segredo de polichinelo, embora jamais o autor da
morte tenha sido processado por esse crime. Seu nome? Apenas as iniciais, pois
não desejo prejudicá-lo, onde quer que esteja. Assim, aquilo que ele julga que
ninguém sabe, ele vai saber que eu sei: ACFPP” - cfr. em https://www.alertatotal.net/2014/04/a-parcialidade-escancarada.html. No dia 22/11/2012, por meio de e-mail,
Azambuja me confidenciou: “O nome do cara
do qual eu escrevi apenas as iniciais é ANTONIO CARLOS FARIA PINTO PEIXOTO, na
época militante do PCB. Faleceu em 15 de Julho de
No total, foram pelo menos 119 pessoas mortas pela
esquerda terrorista, sendo 19 pessoas assassinadas antes da edição do AI-5 -
confira textos de Reinaldo Azevedo em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/05/todas-as-pessoas-mortas-por-terroristas.html.
AIB - Ação Integralista Brasileira. Fundada
em 07/10/1932, por Plínio Salgado e Gustavo Barroso. Miguel Reale foi outro líder
integralista. O uniforme do integralista incluía camisa verde, símbolo do nacionalismo,
com a braçadeira contendo o Sigma (sinal matemático da somatória), gravata preta,
calça preta ou branca, boné verde e meias pretas. Como saudação, os
“camisas-verdes” mantinham o braço erguido, mão espalmada e exclamavam “anauê”
(“você é meu irmão”, em tupi guarani). Na carteira de identidade dos integralistas
era encontrada a seguinte frase: “Juro perante
Deus e pela minha honra trabalhar pela vitória da Ação Integralista Brasileira,
executando, sem discutir, as ordens do chefe nacional e dos meus superiores
hierárquicos” (Dione Kuhn, in
“Nostalgia integralista no sul”, Correio
Braziliense, 12/07/1999). O lema era “Deus, Pátria e Família” e era a
principal organização anticomunista no Brasil. Dom Hélder Câmara chegou a
participar do movimento. A AIB foi dissolvida por Getúlio Vargas, após o levante
integralista contra o Governo Federal, ocorrido no dia 11/05/1938. Como contrapeso
ao comunismo, o integralismo é visto como uma “quinta-coluna” de Hitler e de Mussolini.
O integralismo teve grande penetração nas colônias alemãs do Sul do Brasil. O caráter
dos alemães e dos teuto-brasileiros foi utilizado para explicar sua adesão ao integralismo:
desde criança, são acostumados à ordem e ao trabalho. O integralismo e o
nacional-socialismo (nazismo) tinham em comum os inimigos: liberais, comunistas
e judeus. Havia, entre ambos, diferenças irreconciliáveis: o nacionalismo do integralismo
não admitia a ingerência do nazismo sobre os “interesses alemães” no Sul do
Brasil, ou seja, a manutenção da identidade étnica dos teutos (língua, escolas,
imprensa etc.); o integralismo insistia na fusão das raças para programar um
“Estado integral”, com representatividade de todos os setores da população brasileira,
ao passo que o nazismo admitia apenas os “arianos”. No Sul do Brasil, o nazismo
se utilizou da influência integralista devido às seguintes dificuldades: 1)
muitos teutos eram antinazistas; 2) nas cidades os teutos estavam quase assimilados
(nacionalizados); 3) os imigrantes e seus descendentes não eram perseguidos,
por isso a agitação de minorias não tinha êxito; 4) muitos habitantes de língua
alemã eram judeus. O integralismo começou a se estabelecer em Santa Catarina
logo depois das drásticas medidas tomadas pelo Governo Estadual contra as
“colônias alemãs”: com a Revolução de
AIDS intelectual - Segundo
William Lind, Political Correctness is intellectual AIDS. Everything
it touches it sickens and eventually kills (O Politicamente correto
é AIDS intelectual. Tudo que ela toca adoece e finalmente mata).
Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/pc-marxist-roots-unearthed-by-william-s.html.
ALA - Ala Vermelha do PC do B (Dissidência
do PC do B): ex-militantes das Ligas Camponesas, com cursos de guerrilha na
China, desejavam uma ação imediata contra a ditadura militar pós-1964; no dia 14/04/1969,
durante assalto a uma Kombi do Banco Francês-Italiano, em São Paulo, a ALA matou
o motorista Francisco Bento da Silva e o guarda bancário Luiz Ferreira da Silva.
Tarso Genro foi membro da ALA.
Alain
Delon dos pobres -
José Dirceu era também conhecido como o “Ronnie Von das massas” e enfileirou namoradas
- uma das primeiras foi Iara Iavelberg, depois amante de Carlos Lamarca.
Al-Azma - “A Crise”: calamidade para o Islã,
com a unidade islâmica abalada quando Estados árabe-muçulmanos se aliaram ao
Ocidente para combater outro Estado árabe-muçulmano, o Iraque (1991). Veja
Al-Naqba.
ALBA-TCP - Criada por Hugo Chávez e Fidel
Castro como Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA), mudou em 2009 o
nome para Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de
Comércio dos Povos. Foi um acordo de clara oposição à Área de Livre-Comércio
das Américas (ALCA), que foi longamente gestada, porém nunca parida, devido às
ações antiamericanas das esquerdas. São membros da ALBA-TCP: Cuba, Venezuela,
Bolívia, Equador, Nicarágua, Dominica, Antígua e Barbuda, e São Vicente e Granadinas.
No dia 09/06/2011, Hugo Chávez e Raul Castro assinaram os termos da criação da
Escola de Formação das Forças Armadas da ALBA - o “Fort Benning bolivariano”.
Alcântara
é nossa! - E dos
ucranianos! E dos chineses! A Base de Lançamento de foguetes em Alcântara só
não pode ser alugada para os malditos yankees.
Com esse antiamericanismo de primatas, que dizem não querer uma nova Guantánamo
no Brasil, deixamos de receber cerca de 30 milhões de dólares anuais. Slogan de
pau semelhante a “O petróleo é nosso”, “A Amazônia é nossa”, “O Pantanal é
nosso”, “Fora ALCA”, “Fora FMI” - com apoio dos padrecos e bispecos da CNBdoB.
ALF - Animal
Liberation Front (Frente de Libertação Animal): ONG do Reino Unido, a ALF promove
ataques terroristas contra pesquisadores e centros de pesquisa que utilizam animais
para a produção de vacinas e outros experimentos. Também atacam comerciantes de
peles de animais e incendeiam lanchonetes fast
food na Europa, que utilizam carne vermelha no cardápio. O neurocientista
americano David Jentsch, da Universidade da Califórnia, já teve seu carro
destruído por elementos do ALF e recebeu lâminas contaminadas por HIV. Em
¡Alfaro
Vive, Carajo! - O mesmo
que Fuerzas Armadas Populares Eloy Alfaro. Movimento de esquerda criado
no Equador em 1982, que mudou seu nome para ¡Alfaro
Vive Carajo! depois
do governo populista do general Eloy Alfaro.
Al-Fatah - (Árabe) “A Conquista”: organização
guerrilheira fundada por Yasser Arafat, em 1959. Em 1967, o Emir do Kuwait doou
um cheque de US$ 50 mil à organização, que se juntou à OLP em 1968 e obteve a
liderança dela em 1969. Expulsa da Jordânia após o “Setembro Negro” (1970), a
Al-Fatah estabeleceu-se no Líbano. A invasão israelense no Líbano, em 1982,
dispersou a organização para vários países, como Tunísia, Iêmen, Argélia, Iraque
e outros. A Al-Fatah desencadeou ataques terroristas contra israelenses, na 2ª.
Intifada (a partir do ano 2000), principalmente através da Force 17 (Força 17) e Western
Sector (Setor da Cisjordânia). É também conhecida por “Al-Asifa”. A 1ª Intifada
ou “Guerra das Pedras” ocorreu a partir de 1987, e só terminou em 1993, após a assinatura
dos Acordos de Oslo.
Algoritmo - “Um algoritmo é um conjunto
metódico de passos que pode ser usado na realização de cálculos, na resolução
de problemas e na tomada de decisões. Por exemplo, quando se quer calcular a
média entre dois números, pode-se usar um algoritmo simples. O algoritmo
estabelece: ‘Primeiro passo: obtenha a soma dos dois números. Segundo passo:
divida a soma por 2’” (HARARI, 2016: 91). “Até mesmo os laureados com o
prêmio Nobel de Economia tomam apenas uma fração de suas decisões usando
canetas, papel e uma calculadora; 99% de nossas decisões – inclusive as
escolhas mais importantes da vida, referentes a cônjuges, carreiras e
habitantes – são tomadas por algoritmos altamente sofisticados, que chamamos de
sensações, emoções e desejos” (idem, pg. 94). “Os algoritmos do Google e
do Facebook sabem não apenas como você se sente, como sabem 1 milhão de outras
coisas a seu respeito das quais você mal suspeita. Consequentemente, você
deveria parar de ouvir seus sentimentos e começar a ouvir esses algoritmos
externos. De que valem eleições democráticas quando os algoritmos sabem como
cada um vai votar, assim como as razões pelas quais uma pessoa vota em um
partido de esquerda enquanto outra vota em políticos de direita? O humanismo
ordenava: ‘Ouçam seus sentimentos!’; o dataismo agora ordena: ‘Ouçam os algoritmos!
Eles sabem como você se sente’” (idem, pg. 394). “Os algoritmos
realmente importantes - como os algoritmos de busca do Google - são desenvolvidos
por equipes enormes. Cada membro entende somente uma parte do quebra-cabeça e
ninguém entende o algoritmo como um todo. Além disso, com o surgimento da
aprendizagem automática e das redes neurais artificiais, mais e mais algoritmos
se desenvolvem independentemente, aprimorando a si mesmos e aprendendo com os
próprios erros. Eles analisam quantidades astronômicas de dados, que nenhum
humano é capaz de abranger, e aprendem a reconhecer padrões e a adotar
estratégias que escapam à mente humana. O algoritmo-semente pode de início ser
desenvolvido por humanos, mas ele cresce, segue o próprio caminho e vai aonde
humanos nunca foram antes - até onde nenhum humano pode segui-lo” (idem,
pg. 395). Veja Dataismo e Eugenia tecnológica.
Aliança Cinco Olhos - “Five Eyes” engloba a partilha de
informações entre países anglófonos, após a II Guerra Mundial. “Sob o Cinco
Olhos, a NSA [dos EUA] compartilha o produto de sua Inteligência com
outros quatro países anglófonos: Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Na teoria, esses aliados não se espionam uns aos outros. Coisa que, na prática,
fazem” (HARDING, 2014: 74). “A missão da NSA é coletar sinais de Inteligência
[SIGINT] ao redor do mundo. Isso significa qualquer coisa eletrônica:
rádio, micro-ondas, informações de satélite interceptadas. E comunicações da
internet” (idem, pg. 74). Os Cinco Olhos tinham estações também no Chipre,
Ceilão, Hong Kong, África do Sul, Diego Garcia, Ilha de Ascensão e clientes do
Oriente Médio, como Omã (cfr. HARDING, pg. 131-132). Veja Echelon e PRISM.
Aliança
Internacional pela Reforma da Cannabis (sigla ICAR, em inglês) - A organização de pau, com sede nos EUA,
realiza campanha pela legalização internacional da maconha. Hoje, o movimento THC
tem o apoio irrestrito de FHC. Seria FHCannabis?
Aliança
Nacional - Partido
nazista dos EUA, seus integrantes desprezam o Governo Federal e afirmam que
existe um complô judaico para dominar a América. Os heróis são Theodor Kazcynsky,
o “Unabomber”, que remetia bombas pelo correio nas décadas de 1970 e 1980, e Timothy
McVeigh, autor da explosão de um carro-bomba na cidade de Oklahoma, em 1995,
quando morreram 168 pessoas (sendo 19 crianças) e 674 ficaram feridas. McVeigh
justificou o ato terrorista como sendo uma vingança contra o FBI pela matança
de 80 membros de uma seita militarizada (seita davidiana), em Waco, Texas, em
1993, e pelo assassinato de uma família de um fazendeiro neonazista, feito por agentes
do governo. Nos EUA, existem centenas de grupos “patrióticos” (em 1996, eram em
torno de 850), reunidos em milícias fortemente armadas, que agem sem ser incomodadas,
utilizando-se da liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda Constitucional.
A Aliança Nacional afirma que os ataques contra o World Trade Center e o
Pentágono (11/09/2001) foram um complô da CIA e do Mossad (serviço secreto de Israel),
para mobilizar a opinião pública mundial contra a causa palestina - aliás, a mesma
afirmação de muitos islâmicos, como foi constatada nos jornais egípcios após os
atentados. O FBI investigou se as organizações de extrema direita americana
estavam por trás das cartas com antraz, que provocaram a morte de vários americanos.
Veja Oklahoma (Atentado) e Unabomber.
Aliança para o Progresso - “Sob a administração Kennedy, a ‘Aliança para o Progresso’, programa
destinado a ajudar os governos latino-americanos e evitar que o comunismo se
aproveitasse do subdesenvolvimento do continente, se concentrou naquela região [Nordeste brasileiro]. Entre 1961 e 1964,
uma média anual de 5 a 7 mil norte-americanos entre voluntários bem-intencionados
dos Corpos da Paz e mal-intencionados espiões da CIA vieram para o Brasil”
(NAPOLITANO, 2014: 59). Além da Aliança para o Progresso (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/em-1961-jfk-cria-alianca-para-o_17.html),
os EUA mantinham um apoio às cooperativas canavieiras do Nordeste, por meio da The Cooperative League of the USA (CLUSA)
- Cfr. https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/the-cooperative-league-of-usa-clusa-e-o.html.
Álibi
do comunismo - O nazismo
é o mais forte álibi do comunismo. “Relembrar,
a cada dia, as atrocidades nazistas - prática tornada sagrada, desde então, sob
a alcunha de ‘dever de memória’ - mantém um ruído permanente que não deixa espaço
para se dar atenção à memória das atrocidades comunistas. Nas palavras de Alain
Besançon, a ‘hipermnésia do nazismo’ desvia a atenção da ‘amnésia do
comunismo’. Por isso é fácil entender por que toda análise, todo trabalho de
historiadores minoritários, que ponha em foco a semelhança essencial entre os
dois regimes, provoca tempestades que precedem uma fúria vingativa” (REVEL,
2001: 109). Cfr. meu texto sobre o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/o-nazismo-e-o-mais-forte-alibi-do.html.
Ali Químico - Ali Hassan al-Majid, primo de Saddam
Hussein, ordenou o uso de armas químicas contra os curdos, no Norte do Iraque,
em 1988. Comandou a invasão do Kuwait em 1990 e autorizou o assassinato e a
tortura de civis. Também coordenou a execução de milhares de xiitas no Sul do
Iraque, no levante em Basra, em 1991. Hani al-Latif Tulfah, dirigente da Organização
de Segurança Especial, órgão de repressão do regime de Saddam, foi o militar
responsável pelo desenvolvimento de armas químicas e biológicas. Hamza
al-Zubaidi, ex-primeiro-ministro do Iraque, participou da tortura e execução de
opositores políticos; supervisionou a limpeza étnica na região curda, em 1991,
e o extermínio dos chamados “árabes dos alagados”, no Sul do Iraque, um dos
maiores crimes ecológicos de que se tem notícia. Veja Genocídio.
Al-Jihad - Grupo Jihad: conhecido também como
“Jihad Islâmica Egípcia”, “Grupo Novo Jihad”, “Vanguarda da Conquista” e “Talla’a
al-Fateh”. É um grupo extremista islâmico, formado por estudantes palestinos no
Egito, que se infiltraram na polícia na década de 1970 e, em 06/10/1981, assassinaram
o presidente egípcio Anwar El Sadat, por este ter assinado um acordo de paz com
Israel, por ter-se aliado aos EUA, por ter viajado a Jerusalém e ter dado asilo
ao Xá Reza Pavlevi, deposto pela Revolução Iraniana em 1979. Com o esgotamento
da luta no Afeganistão (expulsão dos soviéticos), o Al-Jihad participou de operações
na Eritréia, Ogaden, Burma, Caxemira, Tadjiquistão, Chechênia, Bósnia, Líbia e
Mogadíscio (Operação Restore Hope, da
ONU, na Somália). O Al-Jihad tem o Xeque Omar Abdel-Rahman como seu líder espiritual.
O objetivo do grupo também era derrubar o governo Mubarak e criar um Estado islâmico
no Egito. Em 1995, o Al-Jihad matou 18 soldados judeus em um ponto de ônibus em
Beit Lid.
Almirante
do Povo - Almirante Cândido
da Costa Aragão, do Comando dos Fuzileiros Navais, que se aliou à baderna dos marinheiros
em comícios no Rio de Janeiro, em março de 1964, incitado pela dupla carbonária
Jango-Brizola, sendo carregado nos ombros pelos militares amotinados. O ministro
da Marinha da época, Almirante Paulo Mário da Cunha Rodrigues, era chamado de
“Almirante Vermelho”. Veja Contrarrevolução de 1964.
ALN - Ação Libertadora Nacional: grupo
terrorista, cujos fundos eram obtidos por assaltos e dinheiro recebido de Cuba.
“Militei na Ação Libertadora Nacional
(ALN), uma organização guerrilheira que mantinha excelentes relações com Cuba.
Muitos de nossos companheiros receberam treinamento militar na ilha para
enfrentar com armas a ditadura militar que havia deposto um governo
legitimamente eleito” (Paulo de Tarso Venceslau, “30 Moedas”, site Jornal Contato, acesso em 13/05/2011). O
Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP) havia sido criado em 1967 pelo
terrorista Carlos Marighella, após este ser expulso do PCB, depois da
Conferência da OLAS, em Cuba. Somente a partir de 1969 o AC/SP, também conhecido
como Ala Marighella, passaria a utilizar a denominação Ação Libertadora Nacional
(ALN). Minimanual do Guerrilheiro Urbano, de Carlos Marighella, foi traduzida
para vários idiomas e foi o “livro de cabeceira” dos grupos terroristas Brigadas
Vermelhas, da Itália, e Baader-Meinhoff, da Alemanha. “... os ‘tiras’ e policiais militares que têm sido mortos em choques sangrentos
com os guerrilheiros urbanos, tudo isto atesta que estamos em plena guerra
revolucionária e que a guerra só pode ser feita através de meios violentos”
(trecho do Minimanual). Entre 1967 e
1970, comunistas ligados a Marighella e à VAR-Palmares atuaram em Brasília e
seu entorno, como fazendas de Formosa, GO, e Paracatu, MG, com aliciamento de
estudantes da Universidade de Brasília, liderados por José Carlos Vidal (“Juca”),
junto com outro líder estudantil, Luís Werneck de Castro Filho. Em 1968, o grupo
de Marighella realizou treinamento de guerrilha próximo ao Rio Bartolomeu, em exercícios
de tiro com metralhadora INA e revólver .38. No mesmo ano, Edmur Péricles de Camargo
foi enviado por Marighella para fazer um levantamento para instalação de guerrilhas
nos arredores das cidades de Formosa, Posse, São Romão, Pirapora e São Domingos.
No dia 10/08/1968, a ALN assaltou o trem-pagador Santos-Jundiaí, levando NCr$
108 milhões, ação que consolidou a entrada da ALN na luta armada; nesse assalto,
além de meu tio materno Arno Preis e outros, participou o ministro da Justiça do
Governo FHC, Aloysio Nunes Ferreira Filho, que fugiu em seguida para Paris com sua
esposa Vera Trude de Souza, com documentos falsos. “Na terça-feira de carnaval de 1969, foi realizado um assalto ao posto
de identificação da Asa Norte, de onde foram roubadas mais de cem células de
identidade, uma máquina de escrever e carimbos. Participaram da ação: Fabiani
Cunha, Francisco William de Montenegro Medeiros, Maurício Anísio de Araújo,
Adolfo Sales de Carvalho, Gilberto Thelmo Sideney Marques e Ronaldo Dutra Machado”
(“Agrupamento Comunista se expande para o Planto Central”, site A Verdade Sufocada,
acesso em 15/04/2011). Junto com o grupo terrorista MR-8, de Fernando Gabeira,
a ALN sequestrou o embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, no Rio de
Janeiro, em 04/09/1969, por cujo resgate foram libertados 15 terroristas (entre
os quais estavam Vladimir Palmeira e José Dirceu). Marighella foi morto pela polícia
em São Paulo, no dia 04/11/1969. Após o sequestro do embaixador americano, as
prisões de terroristas tiveram sequência: no dia 01/10 foi preso em São
Sebastião, SP, o coordenador do setor de apoio, Paulo de Tarso; no dia 02/11
foram presos no Rio de Janeiro os freis Fernando e Ivo; no dia 03/11, já em São
Paulo, Frei Fernando “abriu” o restante da rede de apoio, sendo presos os freis
Tito e Jorge, um ex-repórter da Folha da Tarde,
responsável pelas fotos dos documentos falsos, e um casal de ex-diretores do mesmo
jornal; Frei Fernando foi quem levou ao “ponto” com Marighella, no dia 04/11,
após revelar duas senhas, pois era o responsável pela coordenação das atividades
dos dominicanos com Marighella, desde a saída de Frei Osvaldo de São Paulo, em
junho daquele ano. Combinado o encontro com Frei Fernando, Marighella resistiu à
ordem de prisão quando entrava no carro de Frei Fernando, sacando um revólver,
quando foi morto pelos policiais. A morte de Marighella repercutiu no Brasil e
no exterior. Com a morte de Marighella, assumiu o comando Joaquim Câmara Ferreira,
o “Toledo”, que viajou a Cuba com Zilda Xavier para receber instruções de Fidel
Castro, país em que um dos fundadores da ALN, Agonalto Pacheco, estava em choque
com as autoridades locais, especialmente o comandante Manuel Piñero, o “Barbarroxa”,
acusado de desvirtuar as iniciativas do AC/SP. Câmara Ferreira foi preso no dia
23/10/1970, em São Paulo; cardíaco, sofreu enfarte na viatura policial, vindo a
falecer; Carlos Eugênio Paz, em seu livro Viagem
à Luta Armada (Editora Civilização Brasileira, 1996), fantasia a história,
dizendo que “Toledo” foi torturado até a morte pelo delegado Fleury; essa
versão é negada por Luís Mir (A Revolução
Impossível, pg. 560). Em um bolso de “Toledo”, foi encontrada carta de Frei
Osvaldo Rezende, onde constavam contatos internacionais, projetos políticos e
ligações com os governos cubano e argelino. O governo brasileiro denunciou à ONU
a ingerência em seus assuntos de países que não respeitavam o direito internacional
- o que não teve nenhuma consequência prática. Em 07/09/1970, João Alberto Rodrigues
Capiberibe (mais tarde governador do Amapá), “militante” da ALN, foi preso
junto com sua mulher Janete e sua cunhada Eliane. Em 23/03/1971, a ALN faz o “justiçamento”
de um “quadro”, Márcio Leite de Toledo. Carlos Eugênio Paz, no livro acima citado,
afirma que foi coautor desse “justiçamento”. Junto com o Movimento Revolucionário
Tiradentes (MRT), a ALN assassinou o industrial Henning Albert Boilesen, diretor
do Grupo Ultra, no dia 16/04/1971 (Sebastião Camargo, da empresa Camargo Correia,
era também alvo para sequestro e “justiçamento”, mas prevaleceu a escolha de Boilesen,
porque era considerado “espião da CIA” e patrocinador da OBAN). Terroristas da
VAR-Palmares, da ALN e do PCBR assassinaram o marujo da flotilha inglesa em
visita ao Rio de Janeiro, David A. Cuthbert, de 19 anos, no dia 08/01/1972; nos
panfletos, os terroristas afirmaram que a ação era em solidariedade à luta do
IRA contra os ingleses. Em
Al-Naqba - “O Holocausto”: calamidade para o
Islã, comparada a Al-Azma, devido à perda da Andaluzia (Espanha) e da Palestina
(Israel), e ao fim do Califado otomano. Veja Al-Azma.
Aloprado – Segundo o sucessor de FHC, é o
petista pego em cândida ação de chantagem, com uma montanha de dinheiro, para
venda de dossiês antitucanos.
ALPRO - Alianza
Para el Progreso (Aliança para o
Progresso): apoio dos EUA, a partir de 1960, a países latino-americanos,
para deter o avanço comunista na América Latina após a Revolução Cubana, ocorrida
em 1959. Lembro-me que, quando eu estudava na 4ª. série, em 1960, em Luzerna,
SC, era distribuída uma bebida achocolatada durante o recreio - um presente de
Tio Sam. Veja Aliança para o Progresso.
Al-Qaeda - “A Base”, em árabe. Grupo
terrorista islâmico fundado por Osama bin Laden, bilionário saudita, possivelmente
refugiado no Afeganistão durante os ataques americanos contra aquele país (2001).
Inicialmente, o grupo se chamava Salvação Islâmica (Fundação al-Qaeda), era uma
instituição de caridade criada por bin Laden para remeter fundos de apoio à jihad no Afeganistão, depois da invasão
soviética (1979), e no Paquistão; depois, estendeu-se a centros islâmicos e
obras de caridade em todo o mundo islâmico, especialmente na Bósnia-Herzegovina,
Albânia e Kosovo, durante a Guerra dos Bálcãs (1991-2001). Estudos comprovam
que na Croácia e, principalmente, na Bósnia-Herzegovina grande parte da estrutura
terrorista islâmica patrocinada pelo Irã escondia-se nesses “centros de caridade”,
com base em Zagreb, Croácia, em cooperação e coordenação com os representantes locais
da Inteligência iraniana e do Hezbollah (via embaixada do Irã em Zagreb - alto
diplomata Mohammad Javad Asayesh). Quatro a seis mil terroristas islâmicos em
atividade na Bósnia, na época, abrigavam-se em pouco mais de 20 “obras de
caridade” ou “projetos humanitários”. A maioria desses fundos era coordenada
pela Fundação Mostazafin, fachada da Inteligência iraniana. A Al-Qaeda possui células
terroristas no Oriente Médio e Norte da África, e provavelmente no leste asiático,
na Europa e na América do Norte, num total de mais de 40 países. Em 1991, bin Laden
foi forçado a sair da Arábia Saudita e fundou a organização terrorista Al-Qaeda,
em 1992, no Sudão, então governado pelo ditador fundamentalista Hassan al-Turabi.
Bin Laden teve o passaporte saudita cassado em 1994 e passou, a partir de então,
a utilizar passaporte diplomático sudanês com nome falso. Os principais
dirigentes da organização, além de bin Laden, eram o chefe de planejamento,
Ayman al-Zawahiri, e o chefe de operações militares, Mohamed Atif. O grupo tem
ainda um conselho consultivo e quatro comitês: o religioso, o financeiro, o
militar e o de mídia; a base da organização é composta por células terroristas
próprias e organizações associadas. No Afeganistão, o grupo era sustentado pelo
tráfico de drogas (em sociedade com o então governo Talibã) e por doações de
instituições e pessoas físicas do mundo islâmico, especialmente da Arábia Saudita.
A primeira ação do grupo ocorreu em fevereiro de 1993, contra o World Trade Center
(WTC), em Nova Iorque, realizado pelo kuwaitiano Ramzi Youssef, quando um
carro-bomba na garagem de uma das torres gêmeas deixou saldo de 6 mortos e mais
de 1.000 feridos; preso, Youssef foi condenado a 240 anos de prisão. Em outubro
de 1993, militantes treinados por Mohamed Atif mataram 18 soldados dos EUA na Somália
(Operação Restore Hope”, da ONU). Em
agosto de 1996, bin Laden escreveu seu primeiro manifesto contra os EUA, a
declaração de sua Jihad (Guerra
Santa), pois tropas americanas ainda ocupavam o solo sagrado do Islã - a Arábia
Saudita. Em 1998, bin Laden decretou um outro manifesto, mais radical, a fatwa (sentença de morte) contra todos os
cidadãos americanos, dentro ou fora das terras islâmicas, que seria
desempenhada pelo “exército islâmico internacional
para a guerra santa contra judeus e cruzados”. Desde 1996, com a ascensão
dos talibãs no Afeganistão, o grupo teria construído no país 12 campos de treinamento
de terroristas. O grupo é também acusado de ter ocasionado explosões em embaixadas
americanas na África (Quênia e Tanzânia), em 1998, do ataque suicida contra o
destróier americano USS Cole, no dia
12/10/2000, que deixou 17 marinheiros mortos, no Porto de Áden, Iêmen, e,
principalmente, dos atentados contra as torres gêmeas do WTC, em Nova York, e
contra o Pentágono, no dia 11/09/2001, ocasionando a morte de 2.996 pessoas
(2.977 vítimas e 19 sequestradores, sendo: 2.606 em Nova York, 125 no Pentágono
e 246 nos 4 aviões). Os atentados contra os EUA levaram este país a declarar guerra
contra o governo Talibã do Afeganistão (por dar cobertura ao Al-Qaeda), em outubro
de 2001, o qual foi deposto para dar lugar a um governo de coalizão nacional, no
final de
Al-Quds
al-Arabi - Jornal
publicado em Londres (editor: Abdul-Bari Atwan, ligado à Al-Qaeda). Em editorial
na véspera do atentado ao voo 800 da TWA, o jornal afirmou que “existe uma onda de ódio contra os americanos
no cenário árabe” e que “foi Washington,
suas políticas e seus aliados na região que criaram esse fenômeno e o alimentaram”,
concluindo: “o que aconteceu no Cairo, em
Riad e em Khobar é apenas o começo” (Cfr. BODANSKY, 2002: 238).
AMIA - Asociación
Mutual Israelita-Argentina: um carro bomba matou 96 pessoas e feriu 156 na
AMIA, em Buenos Aires, no dia 18/07/1994. No dia 17/03/1992, um carro-bomba já
havia atingido a embaixada de Israel na Argentina, matando 28 pessoas e ferindo
cerca de 100. Os atentados foram atribuídos ao Hezbollah Internacional.
América
Libre - Revista do
Foro de São Paulo (FSP), criada por Frei Betto para comemorar o 65º “aniversário”
de Ernesto Che Guevara, em 1993. Che nasceu em Rosário, Argentina, em 14/05/1928
e foi morto na Bolívia em 08/10/1967.
Amor
e Revolução - Novela chapa-branca
e maniqueísta do SBT, que teve estreia no dia 05/04/2011. O autor revisionista
de pau apresenta os terroristas como heróis e os militares que combateram os comunistas
como torturadores. Foi o modo de Sílvio Santos agradecer o governo petista, por
ter sido salvo do imbroglio bilionário
PanAmericano, via Caixa Econômica Federal. Alguns depoimentos pauleiras podem
ser vistos em http://www.sbt.com.br/amorerevolucao/depoimentos/
ou http://nucleopiratininga.org.br/se-perdeu-os-primeiros-capitulos-de-amor-e-revolucao-clique-aqui/.
O mesmo SBT promoveu, em
Anarchist Cookbook, The - Livro de Receitas do Anarquista: escrito
em 1971 por William Powell, é uma cartilha do terrorismo, que ensina a fabricar
garrafa incendiária e meios para confeccionar um pacote explosivo. Há um filme
de mesmo nome, de 2002.
Anarquismo - Ideologia que prega a ausência de um chefe ou de um
governo. Piotr Alekseievitch Kropotkin, revolucionário russo, pregava a volta
aos tempos nostálgicos das sociedades primitivas e das comunidades da Idade
Média. Com Pierre-Joseph Proudhom, para quem “a propriedade é um roubo”, o anarquismo
se torna um movimento de massa. Enquanto Proudhom tinha sua visão de mundo muito
ingênua, baseada na organização primitiva dos camponeses e artesãos, na abolição
dos bancos e do dinheiro, sem chance para a modernidade, Mikhail Aleksandrovitch
Bakunin, anarquista russo, junto com os revolucionários socialistas, crê na
revolução da periferia, “nos que nada têm a perder”, como, p. ex., o campesinato
russo. Bakunin é um dos líderes da I Internacional Comunista, junto com Karl Marx,
de quem se afastaria posteriormente. A Aliança Internacional da Democracia Social,
de Bakunin, teve papel efetivo na introdução do anarquismo na Espanha, onde desponta
a obra do anarquista Francisco Pi y Margall, que teve livros censurados pela
Igreja. No Brasil, o anarquismo é representado principalmente por José
Rodrigues Leite e Oiticica, filólogo, professor e poeta, seguido de Edgard Leuenroth,
jornalista, e de Everardo Dias, jornalista brasileiro de origem espanhola. No início
do século XX, Giovanni Rossi instalou uma colônia anarquista no Paraná, a Colônia
Cecília. No mesmo período, o sindicalismo
Anauê! - Salve! “Você é meu irmão”, na
língua guarani. Saudação de pau dos integralistas, os “camisas-verdes” de Plínio
Salgado. Hoje, a saudação poderia ser traduzida pelos punks e funkeiros como “brother!”,
“parça!”, “mermão!”... Veja AIB.
ANCA - Associação Nacional de Cooperação
Agrícola: braço financeiro do MST, junto com a Confederação das Copoperativas da
Reforma Agrária (Concrab). “O fato é que
nessa quarta-feira chegou à CPI da Terra a informação, devidamente documentada,
de que a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca) - que não se perca
pela sigla -, apontada como ‘braço financeiro’ do MST, recebeu R$ 1,5 milhão de
organismos internacionais no período de
Andorinha - Espiã que utiliza sua sedução para
obter informações. Antes do sequestro do embaixador americano Charles Burke
Elbrick, realizado pelo MR-8 em 1969, Vera Sílvia Araújo Magalhães apresentou-se
na casa do diplomata, oferecendo-se para trabalho de empregada doméstica. Seduziu
o encarregado da segurança, Antônio Jamir, e conseguiu importantes dados sobre
o embaixador: sua personalidade e horários de entrada e saída de casa, na
residência oficial da Rua São Clemente, Rio de Janeiro, de onde se dirigia para
a Embaixada, na Avenida Presidente Wilson. A ABIN é acusada de ter utilizado uma
“andorinha” (a policial Cleonice Caetano) para desmoralizar o procurador da República,
Luiz Francisco de Souza, antigo militante do PT, que costumava perturbar o governo
FHC, ao fazer denúncias de corrupção publicadas em jornais que ele mesmo municiava,
porém desapareceu da mídia desde o governo mensaleiro de Lula da Silva. “O mais
célebre desses membros é o procurador Luiz Francisco de Souza, que nunca escondeu
suas convicções ultra-esquerdistas e durante o governo FHC deixou claro que muitas
de suas ações tinham motivação puramente política” (in “O Ministério
Público na encruzilhada”, revista Veja no. 1876, de 20/10/2004, pg. 50).
Angolagate - Caso da venda de armas, da França para
Angola, tendo como cúmplice da venda Isabel dos Santos, filha do presidente de
Angola, José Eduardo dos Santos. O filho do ex-presidente francês François Mitterrand,
Jean-Christophe Mitterrand, acusado de envolvimento no Angolagate, ficou preso
em Paris, de 21/12/2000 a 11/01/2001, quando foi solto mediante o pagamento de
fiança de cerca de 700.000 dólares, realizado pela mãe Danielle.
Animalismo - A Revolução dos Bichos, de
George Orwell, fala do “Animalismo”, criado pelo “Porco Major”, ou seja, Karl Marx.
Nos dias atuais, há, digamos, outra forma de Humanismo, que também podemos chamar
de “Animalismo”, que é a exaltação da vida dos animais, igualada à vida dos humanos.
Maus tratos a animais podem levar o criminoso a sofrer pena de reclusão de 2 a
5 anos, enquanto maus tratos a humanos tem pena menor, de 2 meses a 1 ano ou
multa para casos sem agravantes ou reclusão de 1 a 4 anos para lesão corporal
grave - uma total inversão de valores. Matar uma tartaruguinha é crime hediondo,
porém matar um nascituro (aborto), em muitos países, é apenas “o direito da
mulher dispor do próprio corpo”, um absurdo! Veja ALF.
Anistia - Anistia para nossos “heroicos” terroristas, punição
para nossos inimigos “torturadores”. É assim que a Lei da Anistia, de 1979, foi
interpretada pelos governos esquerdistas que se seguiram aos militares no comando
do País. “Grupos como Tortura Nunca Mais
e o projeto Brasil Nunca Mais da Arquidiocese de São Paulo estão esquecendo que
a anistia não é um ato unilateral, é geral - cobre os dois lados. Repudio atos
de ódio e revanchismo político de grupos como o Tortura Nunca Mais porque,
quando o Congresso votou a anistia, virou a página autoritária no pressuposto de
que não voltaria atrás senão como referência histórica” (Senador Jefferson Peres,
Jornal do Senado, abril de 1998). "Pela anistia se elimina não somente a punibilidade
da ação, mas a sua própria existência como crime, isto é, as consequências penais
que dele podem decorrer” (MIRADOR, 1992: 600). Essa máxima não é seguida no
Brasil, onde a Lei da Anistia só tem valor para os “militantes” de esquerda que
foram combatidos pelos militares. Em 2011, o STF, para desgosto da OAB, decidiu
que a Lei da Anistia continua em vigor, pois foi aprovada em 1979 depois de amplo
debate nacional, com o total apoio da OAB de então. Os terroristas de ontem, porém,
não se deram por vencidos. Em 2012, Dilma Rousseff criou a Comissão Nacional da
Verdade, cujo objetivo foi demonizar as Forças Armadas durante dois longos anos.
Vale lembrar que a presidenta foi a comandante-em-chefe das Forças Armadas, as
quais ela deveria respeitar e não destilar seu ódio e patifaria sem limites.
Anjo da Morte - 1. Todesengel:
Assim era conhecido o médico nazista Josef Mengele, por suas experiências médicas
com seres humanos em Auschwitz, de onde fugiu para a América do Sul em 1949 e
viveu na Argentina, Paraguai e Brasil. Mengele morreu de ataque cardíaco em
Bertioga, SP, e enterrado com nome falso. Sua identidade só foi descoberta em
1985, depois da exumação do seu corpo. 2. O capitão-de-fragata argentino,
Alfredo Astiz, também é conhecido como “Anjo da Morte”, “Angel Rubio” (Anjo
Louro), “Gustavo Niño” e “Cuervo”, por ser considerado um dos principais
torturadores durante o regime militar argentino. Na França, em 1991, Astiz foi
condenado à prisão perpétua, acusado pelo desaparecimento, na Argentina, de duas
freiras francesas. No dia 01/07/2001, Astiz foi preso na Argentina, acusado da morte
de três italianos. No dia 26/10/2011, Astiz foi condenado à prisão perpétua,
junto com outros militares.
ANL
- Aliança Nacional Libertadora: criada em 12/03/1935, por Luiz Carlos Prestes -
um agente do Komintern (Internacional
Comunista) -, líder do PCB, foi responsável pela execução da Intentona Comunista,
iniciada em Natal, RN, no dia 23/11/1935, e que se estendeu ao Rio de Janeiro e
Recife, e foi sufocada cinco dias depois. Dos 6 principais dirigentes, 3 eram militares:
o presidente Hercolino Cascardo, comandante da Marinha; o vice-presidente Amorety
Osório, capitão do Exército; o secretário-geral Henrique Sisson, oficial da
Marinha. O secretário-geral do PCB era Antonio Maciel Bonfim (“Miranda”), antigo
sargento da PM baiana. Prestes ordenou o “justiçamento” (assassinato) de “Elza”,
a “Garota”, uma comparsa da Intentona, por desconfiar que ela houvesse entregado
companheiros à polícia. Leia “Os
crimes do PCB”, acessando o capítulo V do ORVIL, pg. 33 a 38 - https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf.
Annus mirabilis – (Latim) “Ano maravilhoso”. O pensador
José Osvaldo de Meira Penna chama o ano de 1989 de annus mirabilis, devido à queda do Muro de Berlim, e, em consequência,
o fim do império soviético, em 1991.
Anomia - Ausência de normas, assim como
qualquer tipo de autoridade. Atualmente, a leniência das leis brasileiras, que
são um convite à bandidagem, e as decisões imprevisíveis do STF, “interpretando”
a seu bel prazer as leis e a Constituição Federal, são exemplos de anomia que
flagelam a sociedade brasileira. “Interpretação de texto” cabe bem numa prova
do ENEM ou numa aula sobre Literatura, não na Suprema Corte. Ao Supremo cabe apenas
fazer cumprir a lei como está escrita. A decisão de Edson Fachin, de anular todos
os processos que levaram às condenações de Lula nos casos do triplex do Guarujá
e do sítio de Atibaia, por decisão do ex-juiz Sérgio Moro, por ser a Vara Federal
de Curitiba “foro incompetente”, depois de cinco anos de protesto da defesa de
Lula, reforça a anomia brasileira. Nos EUA, o megainvestidor Bernie Madoff, que
provocou a maior fraude financeira da história, de 65 bilhões de dólares, foi condenado
em 2009 a 120 anos de prisão e só saiu da cadeia morto, em 14/04/2021. No
Brasil, Lula da Silva, provavelmente o maior ladravaz da história do Brasil, sofreu
penas ridículas em algumas ações e, por fim, condenações anuladas. Essa anomia
pôde ser comprovada também durante a pandemia da Covid-19, em que decretos de
governadores e prefeitos não foram levados a sério pela população, que
continuou a se aglomerar sem máscaras em festas rave, com muita bebida e
droga, desafiando uma autoridade que há muito tempo não existe no Brasil. Veja
Antiautoridade, Escola de Frankfurt, Idade do crime, Pós-Verdade e Risco Brasil.
500 ANOS DE RESISTÊNCIA INDÍGENA, NEGRA
E POPULAR - Movimento pauleira criado durante as
comemorações dos 500 anos do Descobrimento da América, que visava “rediscutir”
(revisionismo) a história da colonização do continente sob a ótica marxista, ao
mesmo tempo em que tinha por objetivo varrer das Américas todos os traços da
civilização cristã. Dentro da prática da “lenda negra”, a ideia era diabolizar
as “sangrentas” conquistas espanhola e portuguesa das Américas, ao mesmo tempo
em que os indígenas eram apresentados como seres angelicais. Durante a conquista
espanhola, relatos, como os de Bartolomé de las Casas, destacavam o “genocídio”
promovido contra os índios. “As denúncias
do frade dominicano foram reproduzidas com gosto pelos maiores adversários do
reino espanhol - os protestantes. Com a conquista da América e a unificação a Portugal,
em
Anos de chumbo - Do francês annés de plomb. Expressão de pau utilizada pela esquerda brasileira
para designar os anos em que os militares combateram os grupos terroristas em nosso
País. Não tivessem os militares feito o serviço de casa, hoje estaríamos
combatendo as “FARB” em todo o país, como ocorre na Colômbia das FARC, que na época
devida não combateu os terroristas. O interessante é que esses antigos “militantes”,
que dinamitavam pessoas, hoje afirmam que lutavam pela democracia. Que democracia?
A de Cuba, que lhes servia de modelo, como era o caso da ALN de Marighella, do
Molipo de José “Daniel” Dirceu e do MR-8 de Fernando Gabeira, todos com treinamento
de guerrilha na “ilha do Dr. Castro”. A mesma “democracia comunista” então defendida
pela VAR-Palmares de Dilma Rousseff. A verdade é que não haveria “anos de chumbo”
se não tivesse havido “anos de dinamite”. “Como ex-integrante de dois desses grupos que alinharam contra o regime
militar, no final dos anos 1960 e início dos 1970, posso dizer, com pleno
conhecimento de causa, que NENHUM de nós estava lutando para trazer o Brasil de
volta para uma ‘democracia burguesa’, que desprezávamos. O que queríamos, mesmo, era uma democracia
‘popular’, ou proletária, mas poucos na linha da URSS, por nós julgada muito ‘burocrática’
e já um tantinho esclerosada. O que queríamos mesmo, a maioria,
era um regime à la cubana, no Brasil, embora alguns preferissem o modelo maoísta,
ainda mais revolucionário” (Paulo Roberto de Almeida, in
“Dou-me o direito de discordar” https://averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&view=article&id=6951:1905-dou-me-o-direito-de-discordar-&catid=58&Itemid=107). “Segundo o SNI, Salomão Malina era o responsável
pelo setor de explosivos. ‘Tinha por finalidade preparar militantes, na prática,
para a luta armada. Com esse objetivo, funcionou na URSS, na Escola de Quadros
do PCUS, curso especial de guerrilha, explosivos e armamentos. Frequentaram o
curso 11 militantes, sendo 2 de São Paulo, 3 do Paraná, 3 do Rio de Janeiro, 1 de
Pernambuco, 1 do Rio Grande do Sul e 1 do Amazonas. Esses elementos, ao retornarem,
ministraram cursos nos seus respectivos Estados’”
(BAFFA, 1989: 136). “Uma revolução, como
a nossa, que, dos dois lados, em vinte anos, não morreram quinhentas pessoas, não
tem nada parecido com ditadura nem ‘anos de chumbo’. ‘Anos de chumbo’ são os de
agora, quando este número de mortos acontece em apenas duas semanas nas cidades
do Rio de Janeiro e de São Paulo. (...) Que ditadura foi essa? Talvez tenha sido
o grande mal - ter sido uma ‘revolução anti-hemorrágica’. Muito democrática para
o meu gosto. A revolução que é ‘anti-hemorrágica’ não se perpetua” (Ten Cel
Av Juarez de Deus Gomes da Silva - HOE/1964,
Tomo 10, pg. 413). Vale lembrar que no início do Movimento 31 de Março 1964, houve
apenas 2 vítimas (Coronel-Aviador Alfeu Monteiro de Alcântara, que tentou matar
o Brigadeiro Nelson Freire Lavanère Wanderley e foi morto pelo Coronel-Aviador
Roberto Hipollito da Costa, e o Sargento do Exército Venaldino Saraiva, que tentou
matar os aspirantes-a-oficial Flávio Meurer e Aloysio Oséas e depois se suicidou).
Houve, ainda, o desaparecimento de 1 Soldado, do Destacamento Caicó, na chegada
a Brasília (vindo de Minas Gerais), e mais 2 feridos no Forte Copacabana: 1 aluno
da ECEME e 1 Sargento. Assim, pode-se
dizer que a Revolução de 31 de Março de 1964 foi a mais incruenta de toda a História
da Humanidade: 2 mortos, 4 feridos e 1 desaparecido. “No dia 31 de março de 1964, o Brigadeiro
Nelson Freire Lavanère Wanderley, acompanhado do Coronel Aviador Roberto Hipóllyto
da Costa, chegou à então 5ª. Zona Aérea, em Porto Alegre, para assumir o comando,
que deveria ser transmitido pelo Coronel Aviador Alfeu Alcântara Monteiro,
oficial mais graduado presente. O Coronel Alfeu, amigo pessoal de João Goulart,
após recusar-se a transmitir o comando, atirou e feriu o Brigadeiro, sendo
morto com um tiro de pistola 45 pelo Coronel Hipóllyto, em ato considerado como
de legítima defesa de outrem. O Coronel Hipóllyto foi absolvido pela Justiça
Militar” (Ten Cel Av Juarez Gomes - HOE/1964, Tomo 10, pg. 411-2). O coronel Ustra, em seu livro A Verdade Sufocada, afirma que o atentado
foi no dia 04/04/1964. A Comissão de Mortos e Desaparecidos concedeu
indenização aos familiares do coronel Alfeu, caindo no engodo de Élio “Parmeggiani”
Gaspari, antigo redator de Novos Rumos,
do PCB: “Crítico feroz do regime de 1964,
não foi Elio avaro em aceitar versões, sem averiguar-lhes a veracidade. Na Ditadura
Envergonhada, o Coronel-Aviador Alfeu Monteiro
é dado como metralhado pelas costas com 16 tiros” (Cel Ernesto Gomes Caruso
- HOE/1964, Tomo 11, pg. 256). Até o
general Osvaldo Pereira Gomes, um dos membros da Comissão, caiu na vigarice esquerdista
e depois fez um mea culpa, publicado
na Folha de S. Paulo de 07/06/1998. “Anos
de chumbo” são os de Cuba, que somente de
Anos Rebeldes - Para a mídia de pau, anos
de dinamite, promovidos pelos terroristas, passou a se chamar “anos rebeldes”.
Alfredo Syrkis, do grupo de Lamarca, que participou do sequestro de dois embaixadores,
o alemão e o suíço, “fugiu para o exterior,
não exilado, depois foi anistiado e escreveu o livro ‘Os Carbonários’, que serviu
de tema da série Anos Dourados da TV Globo. Só que a equipe da Globo,
safadamente, escamoteou a realidade, mudou o nome dos países e em nenhum momento
falou que era um movimento comunista; mas os episódios são mais ou menos os mesmos”
(Gen Div Raymundo Maximiliano Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 8, pg. 103). Na
verdade, a série chamou-se Anos Rebeldes, não Anos Dourados, e teve
inspiração, também, no livro de Zuenir Ventura, “1968, o ano que não terminou”.
Ansar Allah - “Seguidores de Alá”: organização
islâmica que se responsabilizou pela derrubada de um avião entre Cólon e Cidade
do Panamá, matando todas as 21 pessoas a bordo, em 19/07/1994.
Anschluss - (Alemão) “Anexação”: nome
por que é conhecido o golpe nazista contra a Áustria, quando em março de 1939 simulou
um plebiscito pelo qual anexou aquele país à Alemanha. Tal fato precipitou o
desencadeamento da II Guerra Mundial.
Antiautoridade - Mestres da língua de pau foram também os integrantes
da Escola de Frankfurt. O escritor contrário à autoridade por excelência, o
alemão Max Horkheimer, Diretor da Escola de Frankfurt e coautor de “A personalidade autoritária”, foi
autoritário com seu aluno Jürgen Habermas (hoje, um dos mais importantes filósofos
do mundo), que discordou do mestre em várias opiniões e foi obrigado a tirar seu
diploma em outra academia. Outros opositores da autoridade foram Theodor Adorno,
Wilhelm Reich, Erich Fromm, Erick Erikson, os quais, na década de 1920, acreditavam
nas experiências do esquerdismo, incluindo as soviéticas, passando a ideia de que
a “velha sociedade” era repressiva e que a “nova sociedade” era igualitária, comunista,
e que emanciparia a humanidade inteira. Essas ideias levaram grupos a aplaudir
a destruição de padrões tradicionais, como a família e a religião. Infelizmente,
apesar de não lograrem o amaldiçoado intento, nunca lhes foi imputado o rótulo
de “autoritarismo”, que tanto combatiam e tanto pregavam. Veja Anomia e Escola
de Frankfurt.
Anticomunismo
primário (ou visceral)
- Expressão logomáquica com que os comunistas taxam seus detratores, apesar de
a Peste Vermelha ter ceifado a vida de mais de 100 milhões de pessoas no século
XX. “O Comunismo não é a fraternidade: é a
invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua
exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e
das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade
cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade.
Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador” (Rui Barbosa). “O marxismo, segundo o Ministro Mário Vieira
de Mello em seu livro Desenvolvimento e Cultura, descarta e reduz cinco mil
anos de existência histórica, numa ruptura completa com o passado e numa
negação absoluta de todos os valores culturais tradicionais. A adoção do marxismo
pela ‘intelligentzia’ brasileira - procurando resolver de maneira radical o
problema da Persona no niilismo e na autodestruição - constitui assim uma negação
de toda cultura e, na realidade, uma negação da própria inteligência” (PENNA,
1967: 173). "Deve-se combater o comunismo
não em nome do liberalismo, da socialdemocracia ou de qualquer outro regime,
mas em nome da dignidade humana" (Jean-François Revel, filósofo e escritor,
membro da Académie Française e autor de
A Obsessão Antiamericana). “A capacidade das esquerdas mundiais para
justificar em nome de uma utopia humanitária as piores atrocidades do regime comunista
- e, exterminado o comunismo na URSS, para continuar a pregar com a maior inocência
os ideais socialistas como se não houvesse nenhuma relação intrínseca entre eles
e o que aconteceu no inferno soviético - é uma herança mórbida que, através de
Marx, veio do epicurismo” (CARVALHO, 2000: 108). “Uma ilusão é mais difícil de desfazer do que uma mentira” (KARL,
1995: 390). Suzanne Labin, no livro “A guerra política – arma do comunismo
internacional”, diz: “Um dos principais esforços do aparelho comunista está
em denegrir, por todos os meios, os anticomunistas. É tamanho o seu êxito nesse
domínio, que se chegou, nos países livres, à situação inaudita em que o
anticomunismo é mais combatido que o comunismo. Quando uma facção, que persegue
de morte uma outra, obtém que nesta última se torne indecoroso retribuir na mesma
moeda, já conseguiu uma vitória decisiva - a intimidação intelectual do
adversário” (apud LINDENBERG, 1999: 48).
Antifas - Grupo de fascistas que se autodenominam
“Antifascistas” (Antifas). Essa organização pauleira originou-se nos EUA e rapidamente
foi copiada nesta Terra de Papagaios. Cfr. “Uma breve história do Anfifa”, de Soeren Kern, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/uma-breve-historia-do-antifa-parte-i.html.
Veja BLM e Radicalização
cumulativa.
Antiglobalização - Os protestos de movimentos antiglobalização
começaram a se tornar mais violentos a partir da reunião da Organização Mundial
do Comércio (OMC), realizada na cidade de Seattle, EUA, em 1999. Na Reunião do
G-8, realizada em Gênova, Itália, em 2001, 1 manifestante foi morto pela
polícia. Ironicamente, esses movimentos “globais”, todos “globalizados”, oriundos
de quase todos os países do “globo”, portando iPhone e relógio Rolex, dizem que
são movimentos “antiglobalização”! “Globobões de todo o globo, uni-vos!” O movimento
de pau reúne as tendências mais variadas, desde punks, anarquistas, viúvas stalinistas, até grupos de intelectuais
(“orgânicos”), estudantes, interessados em mais uma utopia igualitária “outro mundo
é possível”. Exemplos de alguns movimentos e suas reivindicações: AGP - Ação
Global dos Povos: rede de associações criada em Genebra, em 1998, para coordenar
os protestos contra a OMC; AMI - Acordo Multilateral de Investimento: negociado
a partir de 1995 por países da OCDE, para regular operações de empresas no exterior;
o acordo não prosperou devido a intensa campanha na Internet, contrária ao AMI;
ATTAC - Associação para a Taxação de Transações Financeiras Especulativas, criada
na França em 1998, reúne sindicatos, jornais, cidadãos e organizações que pregam
o “controle democrático do sistema financeiro internacional”; FSM - Fórum
Social Mundial. Esses movimentos pregam, ainda, a renda básica: valor por Estado
a cada cidadão, inclusive os que “não querem trabalhar de forma remunerada”,
sem levar em conta se é rico ou pobre (!); e a Taxa Tobin: imposto idealizado
pelo Prêmio Nobel de Economia, James Tobin, pretende tributar transações especulativas
de capital; segundo os defensores da Taxa Tobin, se fixado em 0,1%, arrecadaria
US$ 160 milhões/ano; as Nações Unidas afirmam que metade desse valor de dinheiro
cobriria as necessidades básicas do mundo, em 1 ano. A esquerda não sabe, mas
Karl Marx era a favor da globalização: “No
lugar das antigas necessidades, satisfeitas com produtos nacionais, surgem
necessidades novas que reclamam, para sua satisfação, produtos dos países mais
afastados e dos clientes mais diversos. No lugar do antigo isolamento e da autarquia
das regiões e nações, se estabelece um intercâmbio universal, uma interdependência
universal das nações” (apud PENNA, 1994: 179). “Será que o planeta precisa de mais McDonald’s? Ou será que outro mundo
é possível?” (HERTSGAARD, 2003: 223).
“Os contestadores antiglobalistas estão, eles também, algumas vezes, muito
próximos de escorregar na degeneração terrorista. Chegaram mesmo a dar um passo
nesse sentido, por antiamericanismo, ao meterem num McDonald’s a bomba que matou
uma jovem, na Bretanha, na primavera de 2000. Os antiglobalistas atuais têm em comum,
é verdade, com os de 68, uma visão marxista simplista: o mal absoluto é o
capitalismo, encarnado e dirigido pelos Estados Unidos” (REVEL, 2003: 79).
Antraz - Bactéria utilizada na guerra
biológica; fica em estado latente durante dias, antes de atacar os rins, o
fígado e os pulmões; ocasiona febre alta, vômitos, dores nas articulações,
dificuldade respiratória e hemorragias interna e externa. O antraz foi utilizado
em ataques contra repartições públicas e privadas, nos EUA, após os atentados
do dia 11/09/2001, quando foram destruídas as torres gêmeas do World Trade Center
(WTC), em Nova York, e danificada uma ala do Pentágono, em Washington. A primeira
vítima nos EUA foi Robert Stevens, editor de fotografia do tabloide American Media, na Flórida. Em guerras, somente
o Japão é acusado de ter utilizado o antraz como arma biológica, contra a China,
na década de 1940. Em 1979, na União Soviética, aproximadamente 68 pessoas morreram
em acidente num laboratório que sintetizava o bacilo para uso bélico; calcula-se
que havia na antiga União Soviética cerca de 30.000 profissionais envolvidos na
produção de armas químicas e suspeita-se que, com a derrocada do comunismo,
muitos desses cientistas foram contratados por outros países, muitos dos quais
sustentam o terrorismo mundial.
Antropólogos
da ação - São compostos por setores populares
de sindicatos, camponeses, indígenas, quilombolas etc. O nome originou-se durante
a Declaração de Barbados e foi cunhado pelo antropólogo dos EUA, Sol Tax, da Universidade
de Chicago, editor da revista Current Anthropology. A Declaração de
Barbados destinou as “ações para a consolidação de conceitos como o isolacionismo
das populações indígenas, a sua posterior autonomia e a insidiosa ideia do ‘etnonacionalismo’.
No Brasil, o impulso daí proveniente foi instrumental para as propostas de criação
de gigantescas reservas que mantivessem as populações indígenas isoladas do
restante da sociedade, independentemente do seu nível cultural e de integração
com o restante da sociedade brasileira” (CARRASCO, 2013: 102). “As
sofisticadas redes de ‘antropologia da ação’ desempenharam um papel fundamental
na emergência de movimentos insurgentes, alegadamente de caráter indígena, como
Sendero Luminoso e o MRTA, no Peru, e o EZLN, no México, criado e nutrido pelas
redes da Teologia da Libertação reunidas em torno do então bispo de San
Cristóbal de las Casas, Samuel Ruiz” (idem, pg. 103-104). Veja MRTA e Sendero
Luminoso.
AP - Ação Popular. Em
1935, o Cardeal Leme criou no Rio de Janeiro a Ação Católica, para ampliar a
influência da Igreja na sociedade. A Ação Católica era dirigida por Alceu de Amoroso
Lima, seguia o conceito do Papa Pio XI e era favorável ao Integralismo, sendo
acompanhado por vários padres, entre os quais Hélder Câmara. Outros intelectuais
católicos: Jackson de Figueiredo (atuação a partir de 1918), Gustavo Corção,
Alfredo Lage, Murilo Mendes, Pe. Leonel Franca; convertidos ao catolicismo: o
positivista Júlio César de Morais Carneiro, Pe. Júlio Maria (redentorista), Joaquim
Nabuco, Carlos de Laet, Felício dos Santos, Afonso Celso, além de Alceu Amoroso
Lima. A dissolução da Ação Integralista Brasileira (AIB) por Getúlio Vargas em 1938
e a derrota do Fascismo na II Guerra Mundial fizeram com que a Ação Católica se
afastasse daquela linha ideológica e, com Dom Hélder Câmara, passou a adotar o
modismo esquerdista, atrelado a pensadores como Emanuel Mounier, Teillard de Chardin,
Lebret e outros. No início da década de
Aparelhamento - É a infiltração de um partido ou
classe social em todos os órgãos do Estado, com o intuito de controle total a
serviço de sua ideologia ou conveniências. Com o sucessor de FHC na presidência
da República, o governo criou mais de 20.000 cargos de confiança para a companheirada,
dentro da doutrina gramscista de “ocupação de espaços”. Além do aparelhamento
do Estado, feito com vagar e vigor desde o início da Nova República, o objetivo
é duplo: angariar votos (cada emprego garante, no mínimo, cinco votos para candidatos
do partido) e fazer caixa para o PT, já que todo filiado tem obrigação de contribuir
com o “dízimo” para a igreja petista, que pode chegar a 30% do salário. O “fascismo
alegre” do sucessor de FHC ampliou o aparelhamento do partido em antigos institutos,
como o IBGE e o IPEA, que primavam pela seriedade e passaram a ter a mesma credibilidade
de um instituto cubano ou norte-coreano, ou seja, zero. “Desde o governo Lula, o IBGE é obrigado a submeter suas pesquisas ao Ministério
do Planejamento antes de divulgá-las. Muito suspeito” (Claudio Humberto,
jornal Metro - Brasília, 05/03/2013,
pg. 4). “A mentalidade burocrática - que,
de acordo com Brentano, é ‘a única caixa de ressonância da Associação para a Política
Social’ - considera construtiva e positiva apenas a ideologia que exija o maior
número de repartições públicas e de funcionários. E quem procura reduzir o número
de agentes do Estado é tachado de ‘pessimista’ ou de ‘inimigo do Estado’” (MISES,
1987: 86). Se não existisse o aparelhamento esquerdista da mídia, o sucessor de
FHC teria sofrido impeachment por conta
de sua estreita ligação com o BMG, que resultou no mensalão. Leia “Lula, o BMG e
o tenebroso decreto da sexta-feira 13”, de Rui Nogueira em http://assoc-pro-ficha-limpa.blogspot.com.br/2013/02/lula-o-bmg-e-o-tenebroso-decreto-da.html#.Vd9xuflViko.
Aparelho - Esconderijo de terroristas durante
a luta armada no Brasil, onde se encontravam também o armamento e o mimeógrafo
para impressão de panfletos subversivos. O aparelho podia ser “aberto”
(conhecido por outros militantes, além de seus moradores ou responsáveis), “fechado”
(conhecido somente por seus moradores ou responsáveis), “de base” (utilizado para
reuniões, devia possuir “fachada legal”; normalmente, conhecido apenas por dois
militantes, os demais eram levados ao local de carro e “fechados”), “de aliado”
(eventualmente, usado em emergência para abrigar um militante que não podia identificar
o local e era levado a este completamente “fechado”), “de imprensa” (local onde
eram confeccionados os documentos de agitação e propaganda. O aparelho era
dotado de máquinas copiadoras - antigamente, os mimeógrafos (a tinta e a álcool,
a famosa “cachacinha”) - e aparelhos para impressão. Havia, ainda, o aparelho “de
informações”, destinado à coleta, análise e difusão de informações; continham
fichários, códigos, normas de segurança e outros documentos de informações.
Apartheid
- Política de segregação
racial, na África do Sul, o Apartheid
tem origem no século XIX, quando os países europeus dividiram entre si o continente
africano, ficando a África do Sul para a Inglaterra. Os descendentes de holandeses
(bôeres) que viviam na África do Sul migraram para o interior do país e criaram
as Repúblicas de Orange e Transvaal. A partir de 1911, uma série de leis buscou
consolidar o domínio dos africâners (como os bôeres passam a se chamar) e dos
ingleses sobre a população negra. Essa política de segregação foi oficializada
pelo Partido Nacional (National Party),
direitista, que governou o país sob o Apartheid,
de 1948 até 1990, ano em que Nélson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano
(CNA), foi libertado (estava preso desde 1964). Oficialmente, o Apartheid foi encerrado em 08/05/1996,
com a aprovação da nova Constituição do país, sob a Presidência de Nélson
Mandela. Por sua luta contra o Apartheid,
Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1993, junto com o ex-presidente Fredrik
de Klerk.
Apartheid
turístico - Os que
têm dólares, e os que não têm (Cuba sob Fidel Castro). Dólares o muerte! segundo o cubano Jorge A. Sanguinetty, doutor em
Economia por Nova Iorque. Em 1996, ninguém se graduou em “filosofia marxista”
em Cuba; o curso, antes muito concorrido, que ensinava “comunismo científico”,
é agora denominado de “ficção científica” pelos estudantes cubanos.
APML - Ação Popular Marxista-Leninista.
Substituiu a Ação Popular. Um dos dirigentes da APML foi Paulo Stuart Wright (desaparecido
desde 1973), natural de Joaçaba, SC, filho de missionários americanos e irmão
do reverendo Jaime Wright, que foi um dos criadores da obra pirateada do Superior
Tribunal Militar (STM), Brasil, Nunca Mais,
junto com Dom Paulo Evaristo Arns e outros. Veja AP.
Aposta de Pascal - Em Espanhol, el gambito de
Pascal. Estabelece que é melhor apostar na existência de Deus, como uma escolha
baseada em chances (teoria da probabilidade), pois se ganhar, ganha tudo, e se
perder, não perde nada. Formulada pelo filósofo e teólogo católico francês Blaise
Pascal no seu livro póstumo “Pensées” (Pensamentos).
Apóstolos - Grupo de intelectuais, fundado em
1920, em Cambridge, Inglaterra, influenciados por John Hobson (Teoria do Imperialismo)
e Lênin, entre os quais se destacavam: Keynes, Bertrand Russell, Roger Fry, Ludwig
Wittgenstein, Leonard Woolf, Alfred Tennyson (que logo deixou o grupo), Strachey,
Wordsworth e Coleridge. “Ele (Bertrand Russel)
foi sozinho para a Rússia, em 1920, encontrou-se com Lênin e denunciou o seu
regime como ‘uma burocracia tirânica fechada, com um sistema de espionagem mais
sofisticado e terrível do que o do Czar e com uma aristocracia tão insolente e
insensível quanto’. (...) Embora (Russell) compartilhasse de seu (o dos “Apóstolos”)
pacifismo, ateísmo, anti-imperialismo e das ideias gerais progressistas,
desprezava a sua apatia pegajosa; o Grupo, por sua vez, o rejeitou” (JOHNSON,
1994: 140-141). Lyton Strachey escreveu o quarteto de ensaios biográficos, Eminent Victorians, publicado em 1918,
expondo ao ridículo e ao desprezo Thomas Arnold, Florence Nightingale, o cardeal
Manning e o general Gordon. “Nos anos 30,
os Apóstolos deixaram de ser o centro do ceticismo político e se tornaram um
centro ativo de recrutamento para a espionagem soviética. Enquanto alguns Apóstolos,
como Anthony Blunt, Guy Burgens e Leo Long foram encorajados a se infiltrar nas
agências britânicas a fim de transmitir informações para Moscou, a totalidade
da esquerda, conduzida pelos comunistas, tentou manter a Grã-Bretanha desarmada
- política sustentada por Stálin até que Hitler o atacasse em junho de 1941. Na
década de 20, o Partido Comunista britânico era composto pela classe operária e
se apresentava inovador e independente. No princípio da década de 30, chegaram
os intelectuais da classe média e o PC rapidamente se tornou aviltadamente servil
aos interesses da política externa da União Soviética” (idem, pg. 290-291).
Veja Cambridge Five.
Apparatchiks - Tropa de choque intelectocomunista.
A
propriedade atenderá à sua função social - É o que estabelece a Constituição-Frankenstein brasileira
de 1988, toda remendada por PECs, e o novo Código de Direito Civil. Ou seja,
não existe propriedade de fato quando algum burocrata do Estado tem o poder de
discernir se uma propriedade tem função social ou não. Mesmo sabendo-se que, intrinsicamente,
toda propriedade tem algum tipo de “função social”, a lei de pau brasileira abre
as porteiras para que propriedades rurais produtivas possam também ser desapropriadas
e doadas a bandos de invasores, como o MST. “Nenhum
decreto governamental pode criar coisa alguma que já não tenha sido criada.
(...) O governo não é capaz de tornar o homem mais rico, mas pode empobrecê-lo”
(MISES, 1987: 21-22). “O desemprego, fenômeno
de atrito, que logo desaparece numa ordem de mercado livre, torna-se uma instituição
permanente, quando há intervencionismo” (idem, pg. 26). “O próprio fracasso do intervencionismo vem
reforçar a convicção do leigo de que a iniciativa privada deve ser rigorosamente
controlada. A corrupção dos órgãos controladores não abala a confiança cega na
infabilidade e perfeição do estado; apenas provoca grande aversão pelos empresários
e capitalistas. (...) Se todas as leis intervencionistas fossem realmente observadas,
levariam a uma situação de absurdo. Todas as engrenagens acabariam parando, emperradas
pelo braço forte e inoperante do governo” (idem, pg. 29-30). “Se a propriedade privada dos meios de produção
é, de fato, uma instituição que favorece uma parte da sociedade em detrimento
de outra, ela deve ser abolida. Mas, caso se chegue à conclusão de que a propriedade
é útil para todos, e de que a sociedade, com suas divisões de trabalho, não
poderia ser organizada de outra forma, ela deve ser, então, salvaguardada de
modo a cumprir sua função da melhor forma possível” (idem, pg. 33). “Se os índices salariais continuassem a ser
determinados pelo mercado, os efeitos da Guerra Mundial e das políticas econômicas
destruidoras das últimas décadas teriam levado a uma baixa dos salários, mas não
ao desemprego. O alcance e a duração do desemprego, atualmente interpretados
como prova do fracasso do capitalismo, resultam do fato de que os sindicatos e
o seguro-desemprego estão mantendo os níveis salariais mais altos do que os que
seriam determinados pela ação do mercado. Sem o seguro-desemprego e sem a força
dos sindicatos, impedindo a competição dos não sindicalizados que queiram trabalhar,
a pressão da oferta logo provocaria um ajuste de salário que asseguraria emprego
para todos” (idem, pg. 35). Os sindicatos são como os punhos de um pugilista:
na mão direita, veste luvas de pelúcia (aumento dos salários); na mão esquerda,
veste luvas de aço, desfechando knock-outs
(desemprego) cada vez mais vigorosos.
A
propriedade é um roubo
- Princípio anarquista, enunciado por Pierre Joseph Proudhon, autor de Qu´est-ce que la propriéte? (Que é a propriedade?), que foi tomado de empréstimo pelos comunistas.
Só o Estado não se considera “ladrão”, quando estatiza todas as formas de
produção econômica de um país, como ocorreu na Rússia após a Revolução de 1917.
AR-15 - Modelo de fuzil automático da Colt
(EUA), derivado do M-16, usado pelas Forças Armadas dos EUA desde a Guerra do
Vietnã. Armamento utilizado pelo crime organizado no Brasil.
Araponga - Palavra de pau-ferro sonora, como o
pássaro de mesmo nome, para designar o agente de órgão de informações, mais conhecido
como “espião”. Nos EUA, é funcionário da CIA. No Brasil, da ABIN. (E da Kroll.
E do PTpol. E do Intemo.) A araponga pode tudo, só não pode ser descoberto e preso.
Foi por meio do serviço de espionagem industrial e da pirataria que o Brasil conseguiu
fabricar seu Veículo Lançador de Satélites (VLS). E conseguiu no exterior o insumo
necessário para desenvolver todo o processo de enriquecimento de urânio. Foi
por meio da espionagem e do roubo de segredos industriais que a China se tornou
uma hiperpotência. Durante o governo dos militares pós-1964, não existia “araponga”,
mas “besouro”. “A infiltração era tão grande
que o pessoal já não tinha mais cuidado. Veja, por exemplo, o atual Vice-Presidente
da República, Dr. Marco Antonio Maciel. Era advogado e tinha um escritório em atividade;
ganhava muito dinheiro. Nessa época, o coronel Antonio Bandeira era o E2 [chefe
do serviço de Inteligência] do IV Exército.
Pois bem, o Dr. Marco Maciel foi fazer um curso de capacitação política, em Cuba,
inclusive, aprender a trabalhar com explosivos. Certo dia, o Bandeira, que já comandava
o 14º., e eu assumira a função de E2, me disse: - Ibiapina, o Marco Antonio Maciel
está querendo uma carteirinha de agente” (Gen Bda Hélio Ibiapina de Lima - HOE/1964, Tomo 2, pg. 179). Até hoje, o vice
de FHC está aguardando a sonhada carteirinha.
Arcádia - Nome de antiga província da Grécia,
significa para os poetas e artistas um país utópico, em que predomina a paz, a
felicidade e a vida simples. É como o historiador Paul Johnson, em Tempos
Modernos, chamou os EUA, em sua fase de ouro, até a década de 1920, que acabou
na degringolada da Grande Depressão de 1929.
Argumento Definitivo - “Em vez de enfrentar seus oponentes
em um debate que provavelmente não venceriam, preferem enterrar a questão impugnando
as razões de seus opositores. (...) Preocupado com a imigração? Você é racista.
Quer que seus filhos tenham boa instrução? Você é elitista. Desconfia que todo esse
estardalhaço sobre o AGW [Anthropogenic Global Warming - Aquecimento
Global Antropogênico] pode ser exagerado? Você não passa de um revisionista barato
e simpatizante do nazismo que acredita que Hitler não matou seis milhões de judeus”
(DELINGPOLE, 2012: 71).
Argumento suicida - “Encontrei na internet um site
de jovens homossexuais que demonizam os EUA, terra da promissão do movimento
gay, e defendiam entusiasticamente as ditaduras islâmicas, nas quais o homossexualismo
é crime punido com a morte” (CARVALHO, 2013: 34).
Argumentum
baculinum - (Latim) “Argumento
do porrete”. É o emprego da violência para a consecução de um objetivo.
Arma
da fome - Os “Whigs”
ingleses, com as funestas “Leis do Milho”, de 1828, aplicadas contra a Irlanda,
reduziram sua população de 8 milhões para 4 milhões em um século. A “Arma da
fome” também foi utilizada pelo genocida e ditador soviético, Josef Stálin, que
exterminou cerca de 8 milhões de ucranianos. O mesmo crime foi realizado por Pol
Pot no Camboja, com a migração forçada de milhões de pessoas, da cidade para o
campo, ocasionando a morte de milhões de pessoas. Veja Genocídio e Holodomor.
Armai-vos
uns aos outros - Pregação
“religiosa” da Teologia da Libertação, que segue “O Evangelho Segundo Marx”. Em
1971, foram presos 4 sacerdotes e 1 freira, que tentaram o sequestro do Secretário
de Estado Henry Kissinger, nos EUA.
Arquivos
de Moscou - Com o fim
da URSS, os “Arquivos de Moscou” foram liberados ao público em geral. Com isso,
pode-se comprovar o trabalho da subversão comunista empreendida pela “hidra vermelha”
em todos os cantos do planeta. Há documentos que comprovam a interferência soviética
no Brasil, como a Intentona Comunista, de
Árvore das Três Raízes - Sistema ideológico bolivariano,
exposto em “O Livro Azul”, de Hugo Chávez Frías. Consiste na evolução do bolivarianismo,
classificado como “Sistema EBR”, “A Árvore das Três Raízes”: E, de
Ezequiel (Zamora); B, de (Simón) Bolívar; e R, de (Samuel) Robinson
(seu antigo nome era Simón Rodríguez). Nesse contexto, Simón Rodríguez é o
Professor; Simón Bolívar, o Líder; e Ezequiel Zamora, o General do Povo
Soberano. Sobre esses Founding Fathers bolivarianos, Hugo Chávez
estabelece o que chama de Projeto Nacional Simón Bolívar, que “propõe a
fixação de um horizonte de tempo máximo de vinte anos, a partir do começo das
ações transformadoras da situação inicial, para que os atores e as ações
situem-se no objetivo estratégico” (FRÍAS, 2014: 51-52). Esse Projeto
aborda, ainda, o Sistema Social, o Poder Eleitoral, o Poder Moral, o Sistema de
Governo e, por fim, a Democracia Popular Bolivariana.
Aspone - Assessor de porra nenhuma: termo
jocoso, se refere aos assessores que proliferam no serviço público como
verdadeira epidemia.
Assalto
ao Parlamento - Políticos
que se valem de leis elaboradas pelo Congresso para tomar o poder ou para perpetuar-se
nele, como ocorreu na Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.
Assassinato
da Memória - O fanatismo
religioso e a censura ideológica criaram o “bibliocasta” (destruidor de livros).
O livro História Universal da Destruição
dos Livros, do ensaísta venezuelano Fernando Baéz (tradução de Léo
Schlafman, Ediouro, 438 pg., 2006), descreve cinco milênios de “memoricídio”.
Em entrevista a Veja (31/05/2006), disse
Baéz: “Os maiores inimigos dos livros são
intelectuais” (pg. 114). A Biblioteca de Alexandria, a mais célebre da
Antiguidade, chegou a ter 700.000 rolos de papiro. Foi destruída parcialmente
por um incêndio quando Júlio César invadiu a cidade, em 47 a. C. A destruição
final foi atribuída aos árabes, quando conquistaram o país no século VII. A Inquisição
queimou livros contrários à doutrina da Igreja. “Até Bíblias em línguas vernáculas foram queimadas, pois a Igreja só
admitia o livro sagrado em latim” (idem, pg. 114). O nazismo promovia cerimônias
públicas para queima de livros de autores judeus, comunistas, pacifistas ou considerados
contrários ao nacionalismo alemão. O comunismo na União Soviética, além de destruir
igrejas, também promovia a queima de livros “burgueses”. O hagiógrafo de Che Guevara,
Jorge Castañeda, escreveu que “o menino
asmático passou longas horas ... desenvolvendo um intenso amor pelos livros”
(FONTOVA, 2009: 179). “Não obstante, um dos
primeiros atos do bibliófilo depois de entrar em Havana em janeiro desde 1959
foi promover maciça queima de livros” (idem, pg. 179). “Jules Dubois, do Chicago Tribune, e Hal Hendricks, do Miami News
estavam no meio das ruínas de minha biblioteca em cinzas. Nenhum deles atribuiu
qualquer importância ao episódio” (Salvador Díaz-Verson - apud FONTOVA,
2009: 180). No Senado americano, Díaz-Verson afirmou: “Eu tinha 250.000 fichas de comunistas latino-americanos e 943 registros
pessoais... Por toda parte os comunistas agem em duas frentes: uma pública, outra
secreta - isto é, uma visível, outra ‘invisível’. Em Cuba, a frente ‘secreta’ é
a que opera na prisão de La Cabaña, cujo chefe é Che Guevara” (idem, pg.
186). Em 1960, Cuba já estava infestada de russos e quase 2.000 cubanos haviam sido
fuzilados no paredón. Na Guerra do Iraque,
depois da invasão americana de 2003, foram destruídos museus, bibliotecas e
sítios arqueológicos. Peças roubadas foram contrabandeadas pelo mercado negro internacional.
“Livros sumérios de 5000 anos foram roubados
do Museu Arqueológico de Bagdá” (Revista Veja, 31/05/2006, pg. 115). O mesmo ocorreu com o Estado Islâmico,
no Iraque, que vendeu obras arqueológicas para fazer caixa e, o que não era possível
carregar e vender, foi destruído. No Brasil, com o Projeto Memórias Reveladas e
a Comissão Nacional da Verdade, o “fascismo alegre” do governo petista tinha exatamente
este objetivo: assassinar a História do Brasil. “O ‘revanchismo’ grassa à solta, oriundo do próprio Governo; a mídia,
primordialmente ‘revanchista’, reflete a história recontada e não a história
verdadeira. É essa história recontada que os estudantes aprendem atém mesmo, pasmem,
na AMAN, cujos professores do QCO e os contratados tiveram formação universitária
com essa distorção” (Gen Ex Carlos Tinoco Ribeiro Gomes - HOE/1964, Tomo 10, pg. 39). “Mas a história, ela própria, acontece duas vezes. Uma no instantâneo
eclodir dos fatos. Outra nas obras literárias, históricas, memorialísticas e,
hoje, no audiovisual, na TV, no cinema, em CD-ROM. Se na primeira perdemos fragorosamente,
na segunda não nos saímos de todo mal” (Alfredo Sirkis, no prefácio da 14ª.
edição de sua obra “Os Carbonários”
- apud Gen Negrão Torres - HOE/1964,
Tomo 14, pg. 49). Um oficial me confidenciou que um professor de uma faculdade de
Brasília ensina que o Exército Brasileiro, durante o governo dos militares, era
racista. A argumentação tosca do embusteiro é essa: nos EUA, os Panteras Negras
eram perseguidos pela polícia porque eram negros (na verdade, eram terroristas).
E, no Brasil dos malvados militares - que copiaram tudo de ruim dos EUA -, os
trabalhadores das indústrias, os quais, segundo o falso educador, eram de
maioria negra (onde era isso? na Bahia?) e perseguidos simplesmente porque eram
negros. Na verdade, havia uma lei de greve que valia para todos os trabalhadores,
tanto negros, como brancos ou pardos - o Nove Dedos incluso.
Assassinato de reputações - Nome do best-seller de Romeu Tuma
Junior, filho de Romeu Tuma, delegado da polícia civil de São Paulo, que também
foi Deputado Federal e Secretário Nacional de Justiça entre 2007 e 2010. Tuma
Junior atuou em casos famosos, como Celso Daniel, Cacciola, Mengele, Satiagraha
e Battisti. A expressão “assassinato de reputações” se tornou corriqueira no Brasil
e significa que, segundo Tuma Junior, alguns agentes da PF se comportam como “Gestapo
do PT”, grampeando desafetos políticos para depois tentar desmoralizá-los
publicamente. Sobre a famosa “mala francesa”, diz Tuma Junior: “Essas malas
dispõem de um mecanismo simples: você a aponta da janela de um restaurante para
o salão. Ela pega, digamos, os números dos 50 telefones ali presentes, e os
mostra no display. Você acha o telefone da pessoa a ser grampeada nessa tela e
o seleciona, e logo a máquina entra no lugar da companhia telefônica, virando seu
‘provedor’. Faz o papel das ERBs - Estações Rádio Base (repetidoras), equipamentos
que fazem a conexão entre os telefones celulares e a companhia telefônica. Assim,
da mala, você pode mandar um torpedo falso, nela criado, da pessoa grampeada
para, digamos, um megatraficante. Vai ficar registrado na companhia telefônica
que quem mandou o torpedo foi a pessoa. A máquina falsifica o torpedo e não
deixa rastros. Aí você bota a PF em cima da pessoa, cujo sigilo telefônico,
quebrado mediante ordem judicial legalíssima, vai acusar o torpedo entre ela e
o traficante. Pronto: a mala acabou de assassinar mais uma reputação!” (TUMA
JUNIOR, 2013: 290). O livro trata, também, dos inúmeros dossiês feitos pelo Governo
do PT contra políticos do PSDB, como Tasso Jereissati, José Serra, Marconi Perillo
e outros tucanos menos plumados, além de Ruth Cardoso, esposa de FHC. Veja Mala
francesa.
Assimilação - A Nova Ordem Mundial prega o multiculturalismo.
Para o tsunami “politicamente correto”, a assimilação serve apenas para determinadas
entidades, como a Igreja Católica. E não é de hoje. “Creio que a assimilação
dos países latino-americanos será longa e difícil, enquanto esses países continuarem
sendo católicos” (Theodore Roosevelt, em 1912 - apud CARRASCO, 2013:
74). “Na mesma tecla, Rockefeller, falando em Roma, em 1969, recomendou que
se substituíssem esses católicos por outros cristãos, empresa que, como sabemos,
está agora em plena execução” (Joseph Ratzinger - apud CARRASCO, 2013:
74). Veja Multiculturalismo e Politicamente correto.
Assassinos,
Seita dos - A Seita
ou Ordem dos Assassinos foi um movimento terrorista islâmico, da ordem mística
ismaelita (ramo xiíta), fundado no século XI por Hassan ibn Sabbah. “Na Idade
Média, uma seita de fanáticos assassinos surgiu no Irã e se espalhou pelas montanhas
sírias e libanesas. Seu líder, conhecido como o Velho da Montanha, possuía cerca
de 60 mil seguidores” (Rodrigo Constantino, in “A Seita dos
Assassinos - A origem medieval do terrorismo islâmico”, Gazeta do Povo,
17/11/2015, acesso em 05/11/2020). O Velho da Montanha distribuía haxixe a seus
seguidores, provavelmente para torná-los mais audazes em seus ferozes ataques
suicidas. Hashish (haxixe, em árabe), deu origem à palavra hashishin,
“comedor de hashish”, que, por sua vez, deu origem à palavra “assassino”.
Bernard Lewis é autor de “Os Assassinos - Os primórdios do terrorismo no Islã”.
A intolerância islâmica também se verificou no assassinato do cineasta Theo
van Gogh, de 47 anos, feito por um “militante” muçulmano. Theo denunciava em
seus filmes abusos contra mulheres em países islâmicos, como no filme “Submissão”.
Veja Tugues e Zelotes.
Associações
de Amizade a Cuba -
Organizadas pelas embaixadas cubanas na América Latina, esses onagros agiam como
grupos de propaganda e proselitismo político entre estudantes, operários e
intelectuais. O mesmo proselitismo comunista foi utilizado pelos sandinistas,
com suas campanhas de “Solidariedade” à Nicarágua de Daniel Ortega.
Ataque ad hominem - (Latim) Ad hominem ou argumentum
ad hominem (argumento contra a pessoa) é um tipo de falácia em que você
ataca alguém por não saber refutar o argumento apresentado, preferindo atacar a
honra dessa pessoa. “Como você não consegue vencer o debate sobre o tema da
questão, prefere, em vez disso, atacar o caráter do adversário. (...) Isso é ‘marcar
o homem e não a bola’. É um jogo em que os melancias são insuperáveis”
(DELINGPOLE, 2012: 222-223). Veja Agenda 21, Climagate, Clube de Roma,
Melancia, Pegada de carbono e Taco de Hóquei.
Atomização
das esquerdas - O grande
número de organizações terroristas, durante as décadas de 1960 e 70, com
líderes muitas vezes despreparados, reduziu a unidade de ação dos comunistas,
enfraquecendo seu poder, e foi um dos motivos do fracasso da luta armada no Brasil
após 1964.
ATTAC - Action
pour une taxation des transactions financières et pour l’aide aux citoyens:
grupo neomarxista, atuante nos Fóruns Sociais Mundiais (FSM), que em sua revista
Politis afirma que o terrorismo antiamericano
é explicável e até mesmo justificável “em
virtude da ‘pobreza crescente’ que o capitalismo propagou, por meio da globalização,
orquestrada pelos EUA” (REVEL, 2003: 120).
Audiências
populares - É quando
no Brasil a companheirada esquerdista se reúne para discutir algum tipo de assunto,
como o “controle social da mídia”.
Aum
Shinri Kyo - Ensino
da verdade suprema: seita budista do Japão. Em março de 1995, foi acusada de
espalhar gás sarin (de nervos) no metrô de Tóquio, matando 12 pessoas e intoxicando
5.500 outras. Seu líder, Shoko Asahara, foi preso.
Aurora - Barco de nacionalidade holandesa, é
o mais famoso centro de aborto do mundo. Financiado pela fundação holandesa
“Mulheres nas Ondas”, tem instalações especiais para a prática do aborto, ou seja,
o assassinato de nascituros.
Autoajuda
- A maioria dos livros
de pau, intitulados como sendo de “autoajuda”, não o são para os leitores, mas
para os escritores - uma senhora autoajuda na conta bancária. Não se misturam
com os livros de ficção, nem com os de não-ficção, são uma espécie de terceiro
sexo das letras. Títulos sugestivos: Homem-Cobra, Mulher-Polvo; Ninguém é de Ninguém; Tudo Tem seu Preço; Por que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor; Os Homens São de Marte, as Mulheres de Vênus
(Na verdade, os homens são de Marte, as mulheres, de Lua...). Tem de tudo nessa
estante new age, já “mexeram no
queijo” de muita gente. Depois da peça Monólogo
da vagina, só falta ser escrito Diálogo
entre dois bagos - com a intervenção da estrovenga. Alguém se habilita?
Automotores
Orletti - Centro de
torturas argentino, em operação durante os governos militares.
Autoridade
Palestina - Tradução
de pau para Palestinian Authority,
que deveria significar, no caso, “Governo Palestino” ou “Administração Palestina”.
Aliás, aquele governo não tem autoridade nenhuma, pois sequer consegue conter os
radicais do Hamás na Faixa de Gaza, a qual se tornou, na prática, uma espécie de
nação pária à parte da Cisjordânia.
Autoridade
Pública Olímpica - O
Brasil tem também sua Autoridade, que já começou errada, pelo menos na tradução
de pau olímpica. O correto seria chamar “Administração Pública Olímpica”. Para
as Olimpíadas de 2012, em Londres, havia sido criado o Olympic Delivery Authority.
Autoritarismo
falangista - Sistema de
governo sustentado por falanges fiéis ao ditador, como Portugal sob Salazar, Alemanha
sob Hitler, Itália sob Mussolini, Espanha sob Franco, Argentina sob Perón (“Soldados
de Perón”), e todos os sistemas comunistas (Cuba sob Fidel Castro com sua Dirección de Seguridad Personal e seus “Comitês
de Defesa da Revolução”, Camboja sob Pol Pot, China e os “Guardas Vermelhos” de
Mao Tsé-Tung, União Soviética, Coreia do Norte etc.). Mais recentemente, houve amostras
de autoritarismo falangista no Chile sob Salvador Allende (“Grupos de Amigos Personales
- GAP”, a “Guarda Pretoriana” de Allende, incluindo seguranças cubanos), no Brasil
sob João Goulart (“República Sindicalista”), no Peru sob Fujimori (grupo paramilitar
“Colina”, apoiado pelo SIN), na Venezuela sob Hugo Chávez e Nicolás Maduro (“Círculos
Bolivarianos”, incluindo agentes cubanos) e na Argentina dos Kirchner (“La
Cámpora” - grupo peronista fundado em 2003). Além do La Cámpora, Cristina tinha
o apoio de presidiários, que eram soltos, segundo a eterna viúva cucaracha,
para participar de “eventos culturais”, mas que não passavam de tropas de
choque fascistas, para intimidar a oposição em atos públicos. A segurança de
Fidel Castro incluía 3 anéis concêntricos: 3º. anel: milhares de militares (logística
e funções gerais); 2º. anel: grupo operacional (entre 80 e 100 militares); 1º. anel:
escolta (2 equipes de 15 militares, que se revezavam para garantir a segurança
de Fidel 24 h por dia). Esquema de segurança similar foi garantido pelos
cubanos a Hugo Chávez e Nicolás Maduro. Dois guarda-costas de Fidel - Andrés Arronte
Martínez e Ambrosio Reyes Betancourt - foram escolhidos em função de seus grupos
sanguíneos, “A negativo” (raro, 6% da população mundial), o mesmo de Fidel. Toda
noite, esses dois “doadores de sangue” dormiam no 4º. Andar do Palácio, onde
ficava a clínica particular de Fidel, para o caso de “el jefe precisar”...
Atualmente, o MST é a “falange” mais importante do Brasil, uma “guerrilha
desarmada” de muito sucesso, devido ao apoio difuso que recebe, desde partidos
políticos (PT, PC do B, PSTU), sindicatos (CUT), até da própria Igreja Católica
(CNB do B, no dizer do pensador José Osvaldo de Meira Penna), com a omissão do
Governo Federal frente às invasões de terras, inclusive prestando apoio financeiro
à “falange” através do onagro vermelho chamado INCRA, durante os governos tucano
e petista.
Avatares
do mensalão, Os - “Na crença hinduísta, um avatar é a materialização
na terra de uma entidade divina. No mundo cibernético, é a representação virtual
de uma pessoa, normalmente uma projeção daquilo que alguém gostaria de ser.
(...) Quase seis anos depois da revelação de um dos mais amplos esquemas de corrupção
já descobertos, o mensalão, o PT tenta reconstruir a imagem dos antigos
integrantes da cúpula do partido que protagonizaram o escândalo. (...) O ex-deputado
José Genoino é o exemplo mais recente dessa fantasia. Presidente do PT na ocasião
do escândalo, ele assinou falsos contratos para justificar a entrada de dinheiro
de corrupção nos cofres do partido” (Veja,
“Os avatares do mensalão”, 06/04/2011, pg. 64-67). Genoino recebeu um cargo de “aspone
plus” no Ministério da Defesa, uma piñata
concedida pelo ex-ministro do STF, Nelson Jobim, antigo fraudador da Constituição
(cfr. http://jus.uol.com.br/revista/texto/8857/anatomia-de-uma-fraude-a-constituicao).
“A mensagem subliminar é que um ex-magistrado
da envergadura de Jobim não ousaria nomear um criminoso para um cargo de tanta
confiança” (Veja, idem). Foi
significativa a concessão da Medalha da Vitória ao avatar-febiano Genoino, no
glorioso Annus Dilmae 1: foi a prova definitiva
da vitória do “fascismo alegre” no Brasil. O avatar de José Dirceu, o chefe da
quadrilha dos mensaleiros, também estava sob os holofotes da mídia e tentava passar
a mensagem de que hoje era apenas um sério “consultor” - além de ter sido contratado
pelo Jornal do Brasil para projetar
aquilo que gostaria de ser, mas não é. O avatar de Delúbio Soares, antigo tesoureiro
do mensalão petista, foi recebido de braços abertos pelo PT, de onde havia sido
“expulso”. Processo contra os “40 ladrões” correu no STF, livrando a cara de Ali
Babá, o Nove Dedos, chefe da quadrilha. Devido às penas brandas impostas aos
mensaleiros, ninguém tem dúvida de que a pizza na Suprema Corte teve sabor de
queijo minas da terra de José Dirceu com linguiça calabresa da terra da garoa
oferecida pelos cardeais do tucanato, como Geraldo Alckmin e José Serra.
AWB - Afrikaner Resistance Movement
(Movimento de Resistência Africâner): movimento terrorista de direita, da África
do Sul.
B
“Note-se que nenhum dos governos militares
jamais foi totalitário. Não existe governo totalitário sem doutrinação das
massas” (Otto Maria Carpeaux -
HOE/1964,
Tomo 3, pg. 120).
“Procurando ser cristão, sei que posso e devo ir mais longe que o comunismo” (Bispo Dom Pedro Casaldáliga - apud LINDENBERG, 1999: 48).
Baader-Meinhof - Grupo terrorista da Alemanha, teve origem
no movimento estudantil da década de 1960. De ideologia marxista-maoísta, foi fundada
por Ulrike Meinhof e Andreas Baader, e promoveu atentados a bomba, sequestros e
assassinatos na Alemanha, na década de 1970. Os integrantes eram recrutados entre
possuidores de carro-esporte e a maioria se valia de assaltos a bancos para
manter seu estilo de vida. O grupo pretendia sequestrar dirigentes alemães lotados
nas fábricas brasileiras da Daimler-Benz, Volkswagen e Basf, para trocá-los por
terroristas presos. A banda Legião Urbana tem uma música conhecida como Baader-Meinhof
Blues. Meinhof suicidou-se na prisão. O Grupo deu origem à Facção do Exército
Vermelho (Rote Armee Fraktion - RAF).
Babalorixá
de Banânia - É como
Reinaldo Azevedo se refere ao sucessor de FHC, vulgo Nove Dedos.
Bacharéis - Em 1844, foram criados no Exército os
títulos de bacharel e doutor em ciências matemáticas, surgindo o híbrido “militar-bacharel”
ou “militar-doutor”, em contraposição aos oficiais “práticos-tarimbeiros”. “A
expressão fazia referência à tarimba, estrado de madeira usado como cama improvisada
nos acampamentos de guerra” (GOMES 2013: 190). Essa distorção do ensino
militar no Brasil, quando se pregava abertamente o pacifismo - fruto das ideias
nefastas do positivismo -, teve reflexos nas difíceis vitórias de Canudos e do Contestado
e só foi corrigida com os “jovens turcos”, que se formaram na Alemanha, e depois
com a Missão Militar Francesa no Brasil, quando se priorizou a atividade-fim do
Exército, ou seja, a formação do combatente militar. Como disse o marechal Castelo
Branco, “o Brasil, à época, seria presa fácil
de qualquer aventureiro alienígena”. “O
pacifismo vê a guerra como um dano, um crime ou um vício. Mas esquece que antes
e acima de tudo a guerra é um enorme esforço feito pelos homens para resolver
certos conflitos” (GASSET, 2006: 7).
Baía
dos Porcos, Invasão -
Levante de cubanos anticastristas, exilados em Miami, ocorrido em abril de 1961
na Playa Girón, Cuba. Redundou em tremendo fracasso, devido à falta de apoio
logístico dos EUA - uma traição do governo John Kennedy, que descumpriu o acordo
feito pela CIA com os insurgentes.
Balillas - Nos tempos do fascismo italiano, a
educação da infância e da juventude era a própria formação do militante fascista:
da incorporação aos “Filhos da Loba”, aos 6 anos de idade, e à adesão aos “Jovens
Fasci de Combate” - os balillas -,
aos 18 anos. Atualmente, no Brasil, o MST utiliza modelo fascista semelhante nas
escolas de base de seus acampamentos (Leia “A pedagogia do gueto”, de O Estado de S. Paulo, 11/06/1998), com
recursos de várias ONGs e do PRONERA, e apoio de entidades como a CNBB, o
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) e a própria ONU
(UNICEF), e com a omissão dos governos estaduais e federal (governos FHC e petistas).
Em Veranópolis, RS, o MST montou a Escola Josué de Castro, escola-piloto de pau,
de ideologia marxista, para preparar para o magistério marxista exclusivamente
jovens assentados ou acampados.
Balseros - Fugitivos cubanos que se lançam ao
mar em pequenas embarcações ou balsas, por vezes simples boias adaptadas de câmaras
de pneus ou troncos de bananeiras. Metade dos fugitivos, durante o auge da crise
econômica cubana, em 1994, tinha menos de 30 anos.
Bancada Racialista - “Na Educação, as pessoas são
submetidas a bancadas racialistas para analisar e julgar se a criatura é ou não
pertencente a um grupo étnico!” (LOBÃO, 2013: 120). No nazismo, também havia
tal bancada, que examinava os olhos, o queixo e outras características físicas,
para saber se a pessoa era digna, racialmente falando, de entrar na SS. Veja racismo
e Frenologia.
Bancoop - Cooperativa imobiliária do
Sindicato dos Bancários de São Paulo, que chegou a ser dirigida por João
Vaccari Neto - propineiro do PT – a qual deixou 8.500 mutuários sem receber o
apartamento prometido. Veja falcatruas petralhas em https://twitter.com/search?q=bancoop&src=typed_query.
Banco
Popular do Brasil - Criado por Lula em 2003, foi absorvido
pelo Banco do Brasil em 2008, depois de jogar R$ 144 milhões de reais no ralo da
corrupção e do mau gerenciamento. Por que não foi incluído no processo do mensalão?
Bantustões
- O Apartheid criou, na África do Sul,
10 nações tribais independentes (bantustões), instaladas em área correspondente
a 13% do país, onde os negros foram confinados durante os governos dos Primeiros-Ministros
Hendrik Verwoerd (1958-1966) e B. J. Voster (1966-1978). ONGs e ditos “movimentos
populares” pretendem instalar bantustões de negros (quilombolas) e bantustões
indígenas em todo o Brasil, que poderá levar à “africanização” ou à “balcanização”
de nosso País - o “Brasilistão”. Também proliferam no Brasil os bantustões do
MST, extensas propriedades rurais onde o Poder Público está proibido de entrar,
nos quais se ensina a ideologia marxista e se praticam táticas de guerrilha rural,
comprovada pelas violentas invasões de terras. Leia “Bantustões Brasileiros”,
de minha autoria, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/bantustoes-brasileiros-por-felix-maier.html.
Barba - “Barba” era o apelido que os órgãos
de Segurança davam a Lula, nos tempos em que ele atuava como sindicalista durante
o Governo dos militares e fazia jogo duplo, como informante do DOPS, de modo que
também foi chamado de “Cabo Anselmo do ABC”. “Esse tipo de rebotalho
araponga [grampos telefônicos e dossiês] tornou-se a ideologia secreta
do PT sob o olhar complacente do ‘Barba’. Mas as raízes de tudo isso remontam
aos anos 70 e 80, quando Lula passa a ter meu pai como alter ego. Quero que entendam
bem isso: meu pai, para ações de segurança pública, usava os relatórios e caguetagem
que Lula, o ‘Barba’, lhe fazia e prestava. Colaboravam dentro de um conceito
amplo de segurança pública. Explico: se houvesse greve de ônibus, de bancários,
ou metalúrgicos, isso mexia com a segurança do cidadão. Meu pai operava no sentido
do bem público. Lula aprendeu a vetorizar isso para o mal” (TUMA JUNIOR,
2013: 22). Lula, “o grande líder da esquerda brasileira costuma se esquecer,
por exemplo, de que esteve recebendo lições de sindicalismo da Johns Hopkins
University, nos Estados Unidos, ali por 1972, 1973, como vim a saber lá, um dia.
Na universidade americana, até hoje, todos se lembram de um certo Lula com
enorme carinho” (Mário Garnero, em seu livro “Jogo Duro”, Best Seller, São Paulo,
1988 - apud TUMA JUNIOR, 2013: 56). Veja Gestapo do PT.
Batalha
de Boyne - James II,
católico fanático, foi deposto pelo protestante Guilherme de Orange e fugiu para
a Irlanda, onde organizou um exército católico. Guilherme desembarcou na Irlanda
com um exército protestante e a guerra civil durou de
Batalha
do Camelo - A viúva de
Maomé, Aisha Bint Abu Báker, filha do futuro 1º. Califa, “assumiu o comando dos combatentes contra o califa Ali, em 636 na denominada
‘Batalha do Camelo’, em lembrança do animal montado por ela” (BALTA, 2010: 59).
No início de 2011, houve uma “carga de camelaria” no Cairo, contra manifestantes
que pediam a saída do presidente Hosni Mubarak.
Bater
Duro - Campanha de combate
ao crime, na China, iniciada em 1983. Em 3 meses do 1º semestre de 2001, foram
1.781 execuções por motivos políticos ou criminosos, como tráfico de drogas, enriquecimento
ilícito, fraude fiscal, esquemas financeiros. Os sentenciados eram mortos em estádios
lotados de pessoas; a família do condenado tinha de pagar a bala usada para
matá-lo. No final de junho de 2001, Wang Guoqi, médico do Hospital da Polícia Paramilitar
de Tianjin, China, viajou aos EUA, onde pediu asilo e denunciou às autoridades
americanas a comercialização de órgãos de criminosos executados (que são
retirados, muitas vezes, com os condenados ainda em agonia); um rim chega a custar
US$ 15 mil. Um dos motivos do aumento da criminalidade na China era o
desemprego (3% - nível baixo para os padrões mundiais, mas na China atinge dezenas
de milhões de adultos), causado pelo colapso de muitas empresas estatais, na época.
BCCI - Bank
of Credit and Commerce International (Banco de Crédito e Comércio Internacional),
tinha sede em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Famosa por prestar
“serviços especiais”: “lavagem de dinheiro” para terroristas, serviços muçulmanos
de Inteligência e mujadins, financiamento
clandestino de armas convencionais, armas de destruição em massa e de outras
tecnologias estratégicas, envio e “lavagem de dinheiro” desviado de líderes
corruptos de países em desenvolvimento. Nos anos de 1980, o BCCI havia sido a
principal via de transferência e “lavagem” de fundos secretos da CIA para os mujadins afegãos (contra a URSS). Essa central
criminosa foi atingida por crise financeira em 1991, faliu em 1992 e foi desmontada
em 1996, depois de causar um prejuízo de US$ 500 milhões a países da União Europeia;
no mundo, o prejuízo foi de trilhões de dólares. Como ocorre em situações semelhantes,
muitos islâmicos afirmaram que a falência do BCCI foi culpa do Ocidente - vale
dizer, dos EUA.
Beatnik - O termo beat é mais comumente aplicado ao movimento literário de São Francisco
e Nova York (EUA), mas pode significar batida (no sentido musical), pulsação,
ritmo (poético), cadência, furo (jornalístico) etc. O colunista Herb Caen, de
São Francisco, cunhou a palavra de pau beatnik
após o lançamento, em 1957, do satélite Sputnik - uma clara simpatia soviética
e uma boa dose de antiamericanismo. A “bíblia” beatnik foi On the Road (Pé na Estrada), de Jack Keronac.
Belgistão - Bélgica + bantustão: processo de islamização
da Bélgica, por meio do partido 4ShariahBelgium, que ocupa assentos no parlamento.
Entre suas reivindicações, constam: que os restaurantes sirvam alimentos preparados
conforme o costume islâmico (halal),
o reconhecimento dos feriados islâmicos, o casamento com meninas, a imposição da
Sharia como parte da legislação.
BH - Bósnia-Herzegóvina: capital Sarajevo,
cidade em que terroristas assassinaram o arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa,
em 1914, ato que ocasionou o início da I Guerra Mundial. Em 1994, forças islamitas
foram instaladas na Bósnia por Bin Laden e Zawahiri, para combater os
americanos do IFOR. O Acordo de Dayton, EUA, em 1995, estabeleceu divisão do território
em Federação Croata Muçulmana (FCM) e República Srpska (RS), após a Guerra dos
Bálcãs.
Bhopal,
tragédia de - A fábrica
de pesticidas da Union Carbide, em Bhopal, Índia, liberou nuvem tóxica no dia 03/12/1984,
que foi o pior acidente isolado da história industrial, matando mais de 3.000
pessoas e ferindo outras 200.000.
Big
Bang - 1. Teoria
mais aceita sobre a origem do universo, foi enunciada em 1948 pelo cientista
russo naturalizado norte-americano George Gamkv. Segundo essa teoria, o universo
teria nascido de uma enorme explosão (big
bang), entre 8 e 20 bilhões de anos atrás. Carl Sagan sintetizou os 15 bilhões
de anos após o big bang em um ano solar:
no dia 1º de janeiro ocorreu o big bang;
em 1º de maio surgiu a Via Láctea; em 9 de setembro a origem do sistema solar;
em 14 de setembro a formação da Terra; em 25 de setembro a origem da vida; em 30
de dezembro o aparecimento dos primeiros hominídeos (ancestrais humanos); em 31
de dezembro apareceram os primeiros homens e mulheres; os últimos 10 segundos
de 31 de dezembro cobririam a história do homo
sapiens; o nascimento de Cristo teria ocorrido às 23 horas, 59 minutos e 56
segundos do último minuto do ano; e todos nós na última fração de segundo antes
de chegar à meia-noite. 2. Organização mafiosa britânica, que explora
cassinos e “lavagem” de dinheiro.
Big Brother
- “Grande Irmão” (The Big Brother is
watching you - O Grande Irmão está vigiando você): personagem onisciente e
onipresente criado pelo escritor George Orwell (pseudônimo de Eric Arthur Blair),
no livro 1984. “Em cada andar, diante da porta do elevador, o pôster da cara enorme o fitava
da parede. Era uma dessas figuras cujos olhos seguem a gente por toda parte. O
grande irmão zela por ti, dizia a legenda” (ORWELL, 2007: 9). A obra é uma violenta
condenação do totalitarismo e, também, da novalíngua (newspeak), linguagem nova, com o objetivo de reduzir o alcance do pensamento,
e da duplideia (doublethink), a crença
simultânea em duas ideias contraditórias. Anteriormente, “Big Brother” era representado
pela tirania personalista do stalinismo; hoje, é sinônimo de EUA, a “polícia do
mundo”, cargo cada vez mais almejado pela China.
Big Data - “Big Data é a área do conhecimento que estuda como tratar,
analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para
serem analisados por sistemas tradicionais” (cfr. em https://pt.wikipedia.org/wiki/Big_data,
acesso em 28/04/2021). “Assim como a autoridade divina foi legitimada por
mitologias religiosas, e a autoridade humana foi justificada pela narrativa
liberal, a futura revolução tecnológica poderia estabelecer a autoridade dos
algoritmos de Big Data, ao mesmo tempo que solapa a simples ideia da liberdade
individual” (HARARI, 2018: 72 - “21 lições para o século 21”). “Quando a revolução na biotecnologia se fundir com a revolução
da tecnologia da informação, ela produzirá algoritmos de Big Data capazes de
monitorar e compreender meus sentimentos muito melhor do que eu, e então a
autoridade passará dos humanos para os computadores” (idem, pg. 74). Veja Algoritmo e Dataismo.
Big stick - Política do “porrete”, com
a qual os EUA tratam os países sem grande expressão político-militar, como o ocorrido
nas invasões ao Panamá e Granada, e nas “missões da ONU” no Haiti e na Somália.
Após o fim da Guerra Fria, a política do “big stick” passou a utilizar a “diplomacia
de cruzeiro” (cruise diplomacy) em ataques
de Tomahawk (míssil de cruzeiro) contra o Iraque (1991 e 2003), a Iugoslávia (1999),
o Afeganistão (2001), a Líbia (2011), destruindo completamente a infraestrutura
desses países. Não se esqueça: ontem foi a vez da Líbia sofrer ataque, amanhã poderá
ser a Amazônia das jaguatiricas ianomâmis e das raposas da Serra do Sol. O movimento
ambientalista mundial em defesa da “preservação da Amazônia” pode destroçar a
soberania brasileira na área. Veja Diplomacia de Cruzeiro e Doutrina Lake.
Bioenergética - Método criado pelo cientista
austro-húngaro Wilhelm Reich, propõe uma revolução nos princípios da educação física
e da competição desportiva a partir de uma revolução sexual. Discípulo de
Freud, Reich aprofundou-se no campo das doenças psicossomáticas e sua relação com
a sexualidade, teorizando a interligação entre o caráter e a estrutura física
do homem. Segundo Reich, um indivíduo que não tenha satisfação sexual plena, mesmo
que seja submetido às mais modernas técnicas de fisiculturismo ou preparação física,
terá um mau funcionamento biológico; o autoritarismo e a repressão fazem com
que os indivíduos fiquem tensos; os comunistas têm uma cultura rígida, inibidora
dos instintos, por isso são tidos como “sem criatividade”; o “jogo de cintura” só
é possível no atleta que tenha a pélvis viva, ou seja, um indivíduo mais desbloqueado
sexualmente - o que explica, segundo essa teoria, a superioridade técnica do futebol
sul-americano, especialmente o brasileiro, sobre o europeu. Bom, isso era verdade
nos tempos em que só havia branquelos nas seleções europeias...
Bio-ideologia - Fenômeno ludditista ou Swing observado
no início do século XXI. Grupos esquerdizoides, antiamericanos e antiglobalização
são contra pesquisas e produção de alimentos geneticamente modificados (transgênicos),
não baseados em fundamentação científica, mas por pura birra ideológica.
Bioterrorismo - Terrorismo Biológico: Atentado com armas
biológicas, como o antraz. “As armas biológicas
são as bombas de Hiroshima dos pobres” (Laurie Garrett, escritora norte-americana).
Terrorismo biológico foi observado no sul da Bahia, em que plantações de cacau
foram dizimadas pela infestação proposital da praga vassoura-da-bruxa, com possível
participação de petistas - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/agroterrorismo-petistas-acusados-de.html.
Bizantino - Cristão da Igreja Oriental (Romênia,
Turquia europeia, Grécia, Rússia). Na língua de pau, significa “fútil”, como
eram as questões teológicas de Bizâncio, que “discutiam o sexo dos anjos”, ao mesmo
tempo em que os turcos se preparavam para o assalto final a Constantinopla.
Black
Blocs - São grupos que
se apresentam como anarquistas, vestem roupas pretas, pregam a desobediência civil
e cometem atos de terrorismo, como depredação e queima de bens públicos e
privados. Os black blocs ficaram conhecidos no Brasil durante as manifestações
de junho de 2013 - http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/07/conheca-estrategia-black-bloc-que-influencia-protestos-no-brasil.html.
Havia até uma musa dos terroristas, Emma Black Bloc, que ganhou capa na revista
Veja. Caetano Veloso também cobriu a cara,
em apoio aos baderneiros - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/e-aquela-foto-caetano-balck-bloc-veloso/.
Black
Hand - “Mão Negra”:
sociedade anarquista e terrorista siciliana e ítalo-norte-americana.
Black
Moslem - “Muçulmano
Negro”: membro de uma seita de negros norte-americanos, que prega a separação entre
negros e brancos, professa o islamismo e visa à fundação de uma nação negra.
Black Panther Party - “Partido dos Panteras
Negras”: fundado por Bobby Seale e Huey Newton em 1966, esteve ativo até 1982. Era uma associação de negros
norte-americanos que lutavam pelos direitos civis utilizando a violência. “Assata
Shakur (tia do falecido cantor de rap Túpac Shakur), acusada do assassinato de um
policial branco cometido em 1971, também se refugiou em Cuba. Após fugir de uma
prisão de alta segurança norte-americana, em 1979, e depois de anos foragida, a
célebre militante dos Panteras Negras aterrissou em Havana em 1984, onde Fidel
lhe concedeu asilo político, em detrimento do Congresso americano. Ela vive lá
até hoje” (SÁNCHEZ, 2014: 102). Em 2018, Hollywood lançou o filme do super-herói
Black Panther, que recebeu três Oscar em 2019: melhor figurino, melhor trilha
sonora e melhor design de produção.
Black Power - “Poder Negro”: movimento que
preconiza a igualdade racial e luta pelas liberdades civis dos negros norte-americanos.
Veja Racismo.
BLM - Black Lives Matter (Vidas
Negras Importam). Movimento surgido nos EUA após a morte de um negro, George
Floyd, que morreu asfixiado por um policial branco em Minneapolis, no Estado de
Minnesota, em 25/05/2020, ocasionando comoção nacional e internacional, com manifestações
violentas nos EUA e na Europa, destacando-se cartazes como “I CANT BREATHE” (EU
NÃO POSSO RESPIRAR). Leia “Black Lives
Matter: Nós somos marxistas treinados”, de Soeren Kern, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/black-lives-matter-nos-somos-marxistas.html.
Bloqueio econômico - Fidel Castro e toda
a corja que o apoiava sempre afirmavam que Cuba sofria criminoso “bloqueio econômico”
dos EUA. O correto é que existe um “embargo econômico”, não bloqueio, pois todos
os países do mundo podem comercializar com Cuba, exceto os EUA. Se Cuba não consegue
promover um comércio internacional amplo, é porque o socialismo levou aquele
país à mais pura miséria e ninguém quer vender a quem não tem condições de pagar.
Se nesses anos todos Fidel desdenhava do “maldito” modelo econômico americano,
inimigo mortal do socialismo, dizendo seu chanceler que Cuba tinha liberdade
para comercializar com mais de 100 países, por que então reclamar do embargo,
que marotamente chamam de “bloqueio” na língua de pau caribenha? “Não tememos bloqueio econômico. A União Soviética
nos comprará aquilo que quisermos vender-lhe e nos venderá aquilo que necessitamos”
(Raúl Castro, irmão de Fidel - Jornal do Brasil,
julho de 1960). Na verdade, Cuba sempre teve empresas de fachada no Panamá, no
México e na Nicarágua, para evitar o embargo americano. "Meu pai chegou a ser um líder amado, no
início, mas hoje não passa de um assassino comum, um bandido que mantém seu próprio
povo na miséria comunista e na ausência absoluta de perspectivas para o
futuro" (Alina Fernández Revuelta, filha de Fidel Castro).
BLU-118B - Bomba de alto poder de destruição,
equipada com sensor e teleguiada a laser, utilizada pelos EUA contra a Al-Qaeda,
no Afeganistão. “A BLU-118B é uma bomba
termobárica detonada em três estágios. O projétil perfura o bunker e mata seus
ocupantes, mas a estrutura é preservada. Ao se aproximarem do alvo, sensores
instalados na bomba acionam o detonador. A carga liberada, que parece um cogumelo
de fogo, perfura concreto ou pedra. No interior do prédio ocorrem duas explosões.
A primeira para liberar uma mistura gasosa e a segunda, com efeito retardado,
para inflamá-la. A sequência de explosões causa ondas de choque que elevam a temperatura
e sugam o oxigênio do bunker. Os ocupantes morrem incinerados ou por asfixia”
(Revista Veja, 13/03/2002, pg. 88 e 89).
Blut und Boden - (Alemão) “Sangue e Solo”:
a ideologia de pau nazista glorificava as origens camponesas de seus dirigentes,
embora só em torno de 5% tinha pais camponeses ou artesãos. O mesmo ocorreu com
os comunistas russos: canonizando o proletariado, diziam que tinham origem proletária,
embora pertencessem a classes diferentes; o pai de Lênin era inspetor escolar,
o pai de Kamenev era engenheiro, o de Trotski era proprietário de terras e o de
Molotov era vendedor - ou seja, nenhum proletário entre os citados totalitários.
Para variar, Fidel Castro era de uma família abastada, que tinha grandes propriedades.
Richard Walter Darré foi um dos ideólogos da doutrina Blut und Boden e foi ministro da Alimentação e Agricultura do Reich
entre 1933 e 1942. Foi condenado pelo Tribunal de Nüremberg a 7 anos de prisão
pela colaboração no Departamento da Raça e Colonização (Rasse und Siedlungshautamt) e pelo desenvolvimento do plano Raça e
Território (Rasse und Raum).
Bogotazo - Quebra-quebra ocorrido em Bogotá,
Colômbia, após uma manifestação de Fidel Castro naquela capital, em 09/05/1948.
“Quando exercia a função de Adido Militar no Peru, um jornal comunista de Lima,
por ocasião das comemorações de um dos aniversários do famoso episódio conhecido
como ‘Bogotazo’, publicou uma reportagem alusiva, inclusive com a fotografia do
jovem Fidel Castro, na época, presente em Bogotá. O motim na Capital colombiana
desencadeou-se com o assassinato do candidato do Partido Liberal às eleições presidenciais.
Foram 4 dias de violentos distúrbios urbanos. O jovem Fidel Castro, então com
vinte e poucos anos, era convidado dos liberais. Nos conflitos morreram
quarenta mil pessoas. O confronto entre as correntes liberais e conservadoras continuou
ao longo do tempo e ficou conhecido como La era de la violência. Foram 4 anos e
morreram aproximadamente quatrocentas mil pessoas de lado a lado. Liberais e conservadores
matando-se mutuamente, até na zona rural; e com requintes de perversidade”
(Coronel Roberto Monteiro de Oliveira, HOE/1964, Tomo 13, pg. 219-220).
Boko Haram - Grupo extremista islâmico
que promove assassinatos de cristãos na Nigéria, onde muitos cristãos são queimados
vivos. O nome significa “educação ocidental é pecado”. No dia 14/04/2014, o grupo
sequestrou 276 meninas de um colégio de Chibok, a maioria cristãs, das quais 112
ainda continuavam cativas em 2019. O líder do grupo, Abubakar Shekau, ameaçou
vendê-las como escravas. “Elas
passaram por períodos de fome, escravidão, abuso sexual, traumatismos e ferimentos
de batalha, como estilhaços sob a pele, e até mesmo parte da perna de uma delas
foi amputada. Elas viram pessoas, inclusive crianças, morrerem” – cfr.
https://www.portasabertas.org.br/noticias/cristaos-perseguidos/apos-5-anos-do-sequestro-em-chibok-112-meninas-continuam-cativas.
Em 5 anos, mais de 1.000 crianças foram sequestradas pelo Boko Haram.
Bola
- Maleta com códigos, para ataque nuclear, dos EUA. Trata-se de “uma maleta
de couro que sempre acompanha o presidente, contendo os códigos necessários
para lançar um ataque nuclear. Um dos assessores militares responsáveis por
transportá-la explicou os procedimentos de maneira muito calma e metódica, como
se estivesse ensinando como se programa um gravador de vídeo. O que estava implícito
era óbvio. Logo eu estaria investido da autoridade de explodir o mundo” (OBAMA,
2020: 243).
Bolcheniquim - Bolchevique tupiniquim: radicais
do PT, dirigentes do MST, da CUT e da UNE, integrantes do PC do B, PCO, PSTU,
PSol e outras organizações afins.
Boletim do Partido - As instruções de Moscou
reveladas no “Boletim do Partido”,
de janeiro de 1967, que tinham como objetivo o desencadeamento da revolução estudantil
em todo o mundo Ocidental, o que veio a ocorrer em 1968, eram as seguintes: “É a juventude idealista quem mais violentamente
sente as injustiças, e isso é natural. Os jovens estão começando a experimentar
novas emoções e ainda não aprenderam como controlá-las. Sentem intensamente
tudo o que acontece como o amor, sexo, arte, pobreza e beleza. As universidades
onde os jovens de ambos os sexos se reúnem para discutir a economia do mundo,
história, revolução social e a política são os campos de cultura ideais para espalhar
as ideias revolucionárias. As novas ideias criam raízes rapidamente e florescem
em abundância” (HUTTON, 1975, 111). Como se sabe, os jovens não são capazes
de arrumar o próprio quarto, mas se julgam prontos para consertar o mundo.
Bolsa-Escola - Copiada do Método Laubach
no Distrito Federal pelo governo petista de Cristóvam Buarque e depois adotada
no País todo, principalmente pelo governo federal. É um programa populista e paternalista,
que não resolve o problema do desemprego, pelo contrário, eterniza-o, ao mesmo
tempo em que incentiva a malandragem. O Bolsa-Família, criada pelo sucessor de
FHC, não passa de um tipo moderno de voto de cabresto. Em vez de dentaduras, sacos
de cimento ou alguns quilos de feijão, distribui-se, mensalmente, uma quantia de
dinheiro a famílias pobres para que enviem seus filhos à escola. Chantagem pura
à qual o governo se entrega com prazer. Mas a “humilhação” consentida do
governo tem seu preço a cada dois anos: “nas
próximas eleições de outubro, lembre-se: se não votar em mim, perderá o Bolsa-Família”.
Quem sabe, aparece o Bolsa-Viagra para os sapecas da melhor idade... Do jeito que
as coisas vão, com tantas autoridades pregando a descriminação das drogas, incluindo
FHCannabis e ministros do STF, logo vai ser lançado também o Bolsa-Maconha. A cannabis, obviamente, será plantada nos
latifúndios improdutivos do messetê, que terá o monopólio do negócio, gerenciado
pela Maconhabrás...
Bombas atômicas - As bombas atômicas
lançadas pelos americanos sobre Hiroshima e Nagasaki, em 1945, não se basearam
apenas em cálculos militares. O general McArthur, Comandante Supremo das Forças
Aliadas no Pacífico, só foi informado a respeito da arma cinco dias antes do seu
emprego; não foi solicitada sua opinião a respeito. O almirante Leahy, Presidente
da Junta dos Chefes de Estado-Maior, considerava, dois meses antes do ataque a
Hiroshima, que os japoneses já haviam sido “completamente derrotados” pelo bloqueio
marítimo e pelo bombardeio convencional, e estavam prontos para capitular. O almirante
King, Comandante-em-Chefe da Frota dos EUA, advertira em diversas ocasiões que o
bloqueio naval obrigaria, com o tempo, o inimigo a submeter-se pela fome, sem desperdiçar
milhares de vidas americanas numa invasão terrestre. A decisão de usar a bomba
atômica fora tomada num nível político: não a fim de derrotar o Japão com a mínima
baixa de vidas humanas americanas, mas obrigar o país a se render antes que se
efetuasse a iminente invasão soviética da Manchúria. Numa rápida rendição japonesa,
o controle do Japão no mundo pós-guerra e a influência no Pacífico e na Ásia Oriental
pertenceriam unicamente aos EUA, sem direito a reivindicações soviéticas.
Bom bandido - Variante de pau do “bom
selvagem”. No Brasil, muitos intelectuais acreditam que existe o “bom bandido”,
pois defendem traficantes de drogas e bandidos em geral, dizendo que são os “excluídos
do sistema”, a exemplo de vários filmes, nos quais o bandido é exaltado e a
Polícia ou o Exército são vilipendiados. Veja Injustiçado social.
Bombardeiros - O avião-bombardeiro mais
antigo em operação, desde a II Guerra Mundial, é o B-52, armado com bombas
convencionais e nucleares, com autonomia de
Bom burguês - Alcunha de Jorge Medeiros
Valle, gerente do Banco do Brasil, que, segundo Márcio Moreira Alves (op. cit.), desviou o equivalente a dois milhões
de dólares em contas da Suíça, separando uma parte do dinheiro para si e outra
para organizações terroristas, como o PCBR e o MR-8. Milton Gaia Leite, codinome
Fyatt, militante do MR-8, foi preso em Curitiba, depois de agentes do DOPS retirarem
de casa sua esposa e filhos, para não testemunharem sua prisão. O livreco do Cardeal
Vermelho, Brasil: Nunca Mais, inventa
na pg. 44 que “menores foram presos e torturados”. “Com ele [Fyatt], foram apreendidos
mais de 60 milhões de cruzeiros em dinheiro roubado do Banco do Brasil pelo ‘Bom
Burguês’ e que, além de financiar o MR-8, foi engordar a conta na Suíça do amigo
e esperto gerente” (Gen Div Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 14, pg. 69).
Bom selvagem - Expressão cunhada por Jean-Jacques
Rousseau, em que afirmava que o homem nasce bom e sem vícios, mas depois é pervertido
pela sociedade civilizada (em sua obra “Discurso
sobre a origem da desigualdade entre os homens”, 1755).
BR - Brigadas Rojas (Brigadas Vermelhas - BV): formadas em 1969 por
estudantes de Trento, Itália, de inspiração marxista-leninista, pretendiam
formar um Estado revolucionário na Itália, separado da Aliança Ocidental. Em 33
anos, o terror na Itália, praticado por extremistas da esquerda e da direita,
matou 420 pessoas em 15 mil ataques, com saldo, ainda, de 1.200 feridos. As BV
foram o grupo terrorista mais famoso da Itália. Promoveram assassinatos e sequestros
de governantes italianos; mataram em 1978 o ex-Primeiro-Ministro Aldo Moro, líder
do Partido Democrata-Cristão; sequestraram em 1981 o general-de-brigada do Exército
dos EUA, James Dozier; e responsabilizaram-se pela morte de Leamon Hunt, chefe
americano do Grupo de Observadores e da Força Multinacional do Sinai, em 1984.
Em 1984, as BV dividiram-se em duas facções: Partido Comunista Combatente (BR-PCC),
que continuou os ataques terroristas na década de 1980, e União de Comunistas
Combatentes (BR-UCC). Mesmo presos, condenados à prisão perpétua pelo assassinato
de políticos nos anos 80, muitos desses terroristas, conhecidos como “irredutíveis”,
organizavam ações através de terceiros. Os presos Fabio Ravalli e Franco Grilli
são acusados de promover os atentados contra a Confederação das Indústrias italianas,
em 1992. Outro preso, Antonio Fosso, o “Cobra”, assumiu da prisão o ataque contra
a base da OTAN em Aviano, em
Brandir
a camisa ensanguentada - Retórica utilizada contra inimigos políticos, em
que contendores vão às vias de fato, com feridos ou até mortos. Comum em golpes
de Estado ou insurreições, a retórica é também vista com frequência junto a manifestantes
extremistas da atualidade, como neonazistas, supremacistas brancos ou negros, Antifas,
BLM e assemelhados, que promovem destruição de patrimônio público ou privado e
entram em choque com a polícia, mostrando com orgulho a “camisa ensanguentada” -
como o ocorrido com apoiadores de Donald Trump na depredação do Capitólio, em
06/01/2021.
Brainstorming - Tempestade de ideias: livre
debate em que os participantes (em reunião) dão ideias e sugestões.
Brainwriting - Técnica originada no Instituto Battle,
de Frankfurt, Alemanha, é uma variação do brainstorming,
com a diferença de que todas as ideias são escritas, trazendo como consequência
mais calma e ordem.
Branquear - Significa
maquiar um fato, de modo que se torne agradável aos olhos do público. Há quem
deteste esta palavra, por julgá-la “racista”.
Brasil, ame-o ou deixe-o - Vamos repetir a expressão em inglês, para ficar mais
bonito: “Brazil:
love it or leave it!” Expressão logomáquica da época em que os militares
estavam no governo, deveria simbolizar o maniqueísmo “nós somos os bons e vocês, os maus, não merecem viver no País”. Porém,
pelo visto, a maioria dos brasileiros preferiu amar o Brasil dos militares, não
o Chile de Salvador Allende e de José Serra ou a Cuba de Fidel Castro e de José
Dirceu. Por isso, não houve uma debandada para o exterior, como ocorreu em Cuba
quando Fidel tomou o poder: entre 15 e 17 mil foram fuzilados e quase dois
milhões - 20% da população - fugiram do “paraíso” enaltecido pelo sucessor de FHC,
Dilma Rousseff, Hugo Chávez, Chico Buarque, Loyola Brandão, Fernando Morais, Frei
Betto. Claro, houve alguns poucos que não “amaram” o Brasil o suficiente, não
foram patriotas, preferiram fazer cursos de escoteiros na Universidade de Lumumba
(Moscou) e em Pinar del Río (Cuba), para aprender a fabricar coquetéis molotovs
e usar com eficiência uma Kalashniskov. Outros preferiram um “exílio de caviar”,
como FHC, que saiu do Brasil para um órgão da OEA, no Chile, onde tinha Mercedes
com motorista à disposição, e depois lecionou na Sorbonne, sur le soleil de Paris. Com a doação de 200 mil dólares da Fundação
Ford, o poliglota e polilogista FHC, na volta ao Brasil, criou o Centro Brasileiro
de Análise e Planejamento (CEBRAP), que foi o trampolim para chegar à presidência.
Doce exílio... “Nenhum ‘repórter investigativo’ teve jamais a curiosidade de
perguntar o que fizeram em Cuba, ao longo de trinta anos ou mais, os terroristas
brasileiros que ali se asilaram. Quantos, por exemplo, à imagem e semelhança do
sr. José Dirceu, se integraram na política e nos serviços de espionagem da ditadura
fidelista, acumpliciando-se a atos de perseguição, tortura e assassinato político
incomparavelmente maiores e mais cruéis do que aqueles pelos quais viriam depois
a choramingar e exigir indenizações no Brasil?” (CARVALHO, 2013: 265).
Brasilistão - Neologismo
que criei para designar o Brasil dos bantustões indígenas e quilombolas (guetos
étnico-socialistas) e dos sem-terra (guetos socialistas), transformando nosso País
no triste Apartheid que havia na África
do Sul. Os latifúndios improdutivos, transformados em “reservas indígenas” e “acampamentos
do MST”, bloqueiam o desenvolvimento do Brasil: “Isso acontece porque sem a bandeira comunista para se opor ao desenvolvimento
do capitalismo, restou o ambientalismo e o indigenismo, que ao final do século
XX, uniram-se formando um movimento misógino, absolutamente contrário a qualquer
projeto desenvolvimentista. No Brasil esse processo é tão forte a ponto de seguir
freando por mais de três décadas o processo de desenvolvimento do país” (entrevista
com o antropólogo Edward M. Luz - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/entrevista-edward-m-luz-reservas-e.html). Leia, de
minha autoria, “Bantustões Brasileiros”, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/bantustoes-brasileiros-por-felix-maier.html.
Brasilinização - A “brasilinização da sociedade” é
como muitos europeus chamam às sociedades degradadas pelo alto grau de desemprego,
violência e desintegração social, como ocorre nas favelas das grandes cidades
brasileiras - daí o nome “brasilinização”. Os tumultos observados em Londres e
outras cidades inglesas, em agosto de 2011, com incêndios de prédios e carros -
além dos vistos em cidades da França, em anos anteriores -, são exemplos de “brasilinização”,
devido à utopia do multiculturalismo, especialmente dos islâmicos, que não
conseguem se aculturar e estão construindo futuros Kosovos, ou, no caso extremo,
a futura Eurábia.
Brasil, País do Futuro – “Brasil, País do Futuro” (Brasilien: Ein Land der
Zukunft), é o título em português da obra do autor judeu-austríaco Stefan
Zweig, que se radicou em Petrópolis, RJ, fugindo do nazismo. O livro foi sucesso
de vendas, embora os críticos o considerassem muito ufanista.
Brasil:
Nunca Mais - O livro Brasil:
Nunca Mais, lançado pela Arquidiocese de São Paulo, em 1985, apresenta os
nomes das vítimas da ditadura militar (mortos e desaparecidos) e são relacionados
nomes de supostos torturadores. Semelhante à Comissão Sábato (Argentina), que elaborou
o relatório Nunca Más, o relatório de
pau brasileiro peca por não apresentar as atividades terroristas das alegadas “vítimas”
do governo militar e por não relacionar os crimes cometidos pelos grupos extremistas
de esquerda, que provocaram a morte de pelo menos 120 pessoas. “A morte de
Paulo Wright levou seu irmão e pastor presbiteriano Jaime, outro discípulo de Shaull,
a encabeçar a campanha do CMI contra o regime militar, tendo sido portador dos
recursos financeiros enviados pelo CMI para a edição do livro Brasil: Nunca Mais,
editado pela Arquidiocese de São Paulo, então dirigida por D. Paulo Evaristo Arns”
(CARRASCO, 2013: 76-77). “Dos 17.420 processados pela justiça militar que compõem
a base do arquivo do Projeto ‘Brasil Nunca Mais’, 58% tinham formação superior,
completa ou incompleta, e 16% tinham ensino secundário. No geral, calcula-se
que metade dos presos e processados era formada por estudantes universitários. A
maior parte dos membros de organizações armadas tinha até 35 anos (82% da ALN,
94% da Ação Popular (AP), 93% do Colina, 96% do Movimento Revolucionário 8 de Outubro
(MR8), 86% do PCBR, 86% da VAR), com predominância da faixa etária que ia até 25
anos” (NAPOLITANO, 2014: 127-128). Brasil: Nunca Mais tem como
fonte principal processos surrupiados do Superior Tribunal Militar (STM), onde
consta o depoimento de réus que dizem ter sido torturados e onde há uma bem-informada
relação de grupos terroristas que aterrorizaram o Brasil nas décadas de 1960 e
1970, assim como as várias dissidências que ocorreram no período. Mas não é
citado um único crime dos terroristas e investigados que foram processados pelo
STM, como assassinatos, “justiçamentos” (assassinato de kamaradas), roubos a bancos,
a casas d’armas, a quartéis, a supermercados e a pedreiras (para obter explosivos),
como se os militares tivessem covardemente matado e torturado inocentes anjinhos
sem crime nenhum nas costas, pelo simples prazer em torturar e matar. É um panfleto
escandaloso, desenvolvido sob a ótica comunista, de modo a ferir mortalmente as
Forças de Segurança do período pós-1964, especialmente o Exército. É a aplicação
radical da logomaquia, que criou palavras e expressões como “burguês”, “elites”,
“democracia”, “inimigo do povo”, “tortura” e mais recentemente, “antifascista” (Antifa),
“me too”, “black lives matter”, “manifestações antidemocráticas”, com o intuito
de promover a divisão da sociedade, e ridicularizar e destruir os adversários
políticos, especialmente os de direita. O panfleto do Cardeal Arns afirma, p. ex.,
que havia 2.181 grupos das Ligas Camponesas, espalhadas no Brasil por 20 Estados.
No entanto, não informa quantos canaviais foram queimados pelos terroristas,
nem quantas usinas de cana-de-açúcar foram destruídas, nem quantos fazendeiros
e posseiros foram mortos. Como resposta ao panfleto do “queridíssimo amigo de Fidel
Castro” (Dom Paulo Evaristo Arns), em 1986 o então 2º. Sargento do Exército Marco
Pollo Giordani lançou “Brasil, Sempre!”. “O
General Sylvio Frota ia diariamente à Polícia do Exército, no Rio, ao então famoso
Pelotão de Investigações Criminais (PIC), para verificar como os prisioneiros estavam
sendo tratados. Ele, como general comandante do I Exército, mantinha essa
rotina diariamente, a fim de verificar se os presos estavam sendo tratados com dignidade,
com respeito. Mais tarde, foi colocado em lista de torturador; tremenda injustiça!
Os chefes militares nunca mandaram torturar; nunca vi um general, um coronel, nunca
vi mandarem torturar” (Gen Ex Jaime José Juraszek - HOE/1964, Tomo 6, pg. 34). “Apesar de ser considerado porta-voz
dos ‘duros’, seus auxiliares mais próximos afirmam que Frota não permitia torturas
quando chefiava o I Exército, sediado no Rio de Janeiro, a partir de 1972.
Entretanto, ele não escondia sua insatisfação com a distensão, que permitia a
volta insidiosa da ‘subversão comunista’. Anticomunista convicto, suas ordens do
dia e discursos comemorativos eram poesia no ouvido da extrema-direita militar”
(NAPOLITANO, 2014: 269). Leia a carta de Dom Arns enviada ao “Queridíssimo Fidel”
em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/05/queridissimo-fidel-carta-de-dom-paulo.html.
Brasil,
Sempre! - O livro Brasil, Sempre!, escrito em 1986 pelo
tenente do Exército Brasileiro e advogado Marco Pollo Giordani, completa a lacuna
do relatório Brasil: Nunca Mais, apresentando
o reverso da moeda, ou seja, as atividades dos grupos terroristas que tentaram
impor uma ditadura marxista no Brasil, o que felizmente foi evitada pelos militares.
“Brasil, Sempre!” está disponível em http://www.docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=bibliotbnm&pagfis=752. http://bnmdigital.mpf.mp.br.
Brasil,
um país de todos - Expressão
de pau inventada pelos marqueteiros do sucessor de FHC, dizia apenas o óbvio,
como “a chuva molha”, “a bala fura”, “a coceira coça”. Entende-se que o Brasil do
PT é de todos (os brasileiros, imagino - além de terroristas como Cesare Battisti
e alguns camaradas das FARC), porém um pouco mais para os filiados do PT, que tinham
facilidade de arranjar um emprego público e receber gordas verbas públicas ao abrir
ONGs fajutas. O óbvio ululante repetiu-se com Dilma Roussef na expressão pau mole
“Brasil, país rico é país sem pobreza”.
Brazil
Network - “Rede Brasil”:
onagro moderno com sede em Londres e Washington, tem a finalidade de coordenar
as ONGs no Brasil, especialmente a Anistia Internacional, Survival International,
Oxfam, WWF, Greenpeace. Tenta diminuir a soberania brasileira, utilizando como
pretexto as causas ecológicas, indígenas, direitos humanos e, por último, a reforma
agrária do MST.
Brazumbilândia - Neologismo que criei, para designar
o Brasil tomado por zumbis, os viciados em drogas. Durante a pandemia do novo
coronavírus (Covid-19), em 2020 e 2021, reportagens da TV mostravam as
toneladas de maconha e cocaína sendo apreendidas quase todos os dias nas
estradas. Fico imaginando quantas toneladas de drogas entram efetivamente nas
cidades todos os dias, para consumo via delivery feitas por motoboys ou em
festas rave clandestinas. O viciado em drogas é tão responsável pela
violência e mortes quanto os traficantes, pois é seu sócio no negócio. Veja Drogas,
Drogas Esportivas, Operação Drogas e Red Cocaine.
Brigada
América - Proveniente
de Cuba, para espalhar a guerrilha nas selvas sul-americanas, como a Bolívia, onde
morreu Ernesto Che Guevara.
Brigadas da Morte - Unidades de assassinos israelenses,
normalmente empregadas por Israel como retaliação aos atentados palestinos de
homens-bombas. Além dos assassinatos, casas são desmontadas com escavadeiras. “B’Tselem,
grupo israelense defensor dos direitos humanos, estimou que, entre 1987 e maio
de 2003, 3.650 palestinos e 1.142 israelenses haviam sido assassinados, num
total de 4.792 vítimas. Porém, as estatísticas por si sós não fazem justiça ao
sofrimento das crianças. Até 1993, 232 crianças palestinas menores de dezesseis
anos haviam sido assassinadas por soldados israelenses durante a Primeira Intifada.
Não obstante, em apenas doze meses, tomando como final 30 de setembro de 2002,
foram assassinadas pelo menos 250 crianças palestinas e 72 crianças israelenses”
(FISK, 2007: 703-704). Faltou Fisk - ou o B’Tselem - afirmar que muitas crianças
palestinas são mortas em áreas populosas, de onde são lançados foguetes contra Israel,
servindo de escudo contra ataques israelenses, assim como mulheres e idosos; os
terroristas palestinos não defendem suas crianças com a mesma intensidade que
Israel.
Brigadas
Internacionais - Formadas
por voluntários de todo o mundo (cerca de 35.000 pessoas), participaram da Guerra
Civil Espanhola (1937-1939), apoiando os republicanos (socialistas, comunistas
e anarquistas), contra as tropas do general Francisco Franco (nacionalistas), por
sua vez apoiadas por tropas da Legião Condor de Hitler e dos camisas-pretas de
Mussolini. Alguns brasileiros também foram brigadistas, como Apolônio de Carvalho,
o “general de Stálin” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/apolonio-de-carvalho-o-general-de.html.
Brigadas
Médicas - Junto com
as “brigadas militares”, Cuba apoiava guerrilhas e regimes afinados com Havana,
especialmente na África. Fidel Castro enviava profissionais para prestação de serviços
médicos a países como Angola, Moçambique, Congo (com a presença de Che Guevara),
Argélia, Iêmen, Iraque, Síria, Tanzânia, Etiópia, Vietnã, Guiné-Bissau, Afeganistão,
Madagascar, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Benin, Serra Leoa, Somália, Guiné
Equatorial, Eritreia. Em 1961, o comandante (cubano) Almeijeiras morreu na Guerra
da Argélia, contra a França. Na guerra árabe-israelense de 1967, militares
cubanos pilotaram jatos e tanques, que partiram da Síria para atacar Israel. Durante
10 anos, o regime de Fidel Castro treinou tropas em Cuba e na África, como as tropas
do PAIGC e guerrilha do MPLA (desde 1963/64). Em Angola, Cuba chegou a desdobrar,
em uma única oportunidade, cerca de 50.000 soldados, que combateram ao lado do
MPLA contra a UNITA (no total, Fidel enviou 300.000 soldados a Angola). “Ochoa era comandante das tropas especiais,
formada pela elite do exército cubano. Lutou na Nicarágua, Etiópia e principalmente
em Angola. Foi responsável pelo milionário contrabando de ouro e diamantes para
seu país. Depois da queda do muro de Berlim, os serviços secretos norte-americanos
detectaram que havia uma conexão entre o tráfico de drogas e o governo de Cuba.
Fidel não pensou duas vezes. Mandou prender e fuzilou o general Ochoa que apenas
cumpria suas ordens para ficar bonito na fita dos gringos” (Paulo de Tarso Venceslau,
“30 Moedas”, site Jornal Contato,
acesso em 13/5/2011). Em 1973, Fidel Castro voltou a enviar pilotos para a Síria,
para combater os israelenses na Guerra do Yom Kippur. Na América do Sul, o apoio
de Fidel Castro foi ostensivo ao Chile do governo marxista de Salvador Allende,
a quem enviou toneladas de armas, e ao Peru, durante o governo esquerdista Velasco
Alvarado, que tinha assessoria do brasileiro Darcy Ribeiro. No Brasil, em 1961,
já havia cubanos ensinando táticas de guerrilha no interior do País, como em Pernambuco,
Acre, Goiás, Bahia e Minas Gerais. Hoje, há brigadas médicas (e arapongas) cubanos
no governo “bolivariano” de Hugo Chávez, na Venezuela, e no governo boliviano
de Evo Morales, quero dizer, Evo Cocales. Desde 2013, houve uma revoada de médicos
cubanos ao Brasil, com o Programa Mais Médicos. Para isso, o governo petista de
Dilma Rousseff pressionou o Conselho Federal de Medicina, para que reconhecesse
os diplomas médicos cubanos, incluindo os de brasileiros, para que não fossem submetidos
ao Revalida. Como o CFM não reconheceu os falsos diplomas, os espiões cubanos fantasiados
com jaleco branco foram contratados assim mesmo - o maior cavalo-de-troia comunista
já instalado no Brasil. No final do governo Michel Temer, os arapongas cubanos
deixaram o Brasil, antes da chegada do governo Jair Messias Bolsonaro. Sobre o assunto,
cfr. https://www.epochtimes.com.br/medicos-cubanos-brasil-espioes-comunistas-afirma-escritor/.
Brigada
Vermelha - É como foi
denominada a Brigada Militar, do Rio Grande do Sul, sob o governo do petista
Tarso Genro. Segundo denúncias, os oficiais eram promovidos de acordo com seu
posicionamento ideológico. Miguel Rossetto, vice-governador durante a gestão do
governador Olívio Dutra, é coronel honorário do Exército cubano: “O Brizola
foi o primeiro político brasileiro que entrou em ligação com Fidel Castro e mandou
gente fazer curso em Cuba. Inclusive esse Diógenes que andou se complicando há
pouco tempo em uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O atual Vice-Governador do Rio Grande, Miguel Rossetto, também andou
por lá e é coronel honorário do exército cubano. Estes dois são das primeiras
turmas encaminhadas a Cuba pelo Brizola. Como Governador e Deputado, o Brizola
colocou as manguinhas de fora e os cubanos circulavam por aqui. Sabíamos da
presença em Porto Alegre de três cubanos. Fui um dos que saíram para a rua e
andavam à cata de agitadores estrangeiros que circulavam por aqui. Além do
mais, o Brizola agitava o País com seus célebres discursos das sextas-feiras,
uma pura ameaça à sociedade organizada. Foram criados os ‘grupos dos onze’, o
Brasil estava cheio deles. Estimávamos que existiam cerca de cinco mil Grupos,
um efetivo de quase sessenta mil homens. E quem fazia o proselitismo e os unia
em termos nacionais era a Rádio Mayrink Veiga. Sintonizávamos aquela emissora à
noite e ouvíamos: - Alô, alô Santo Ângelo, comando revolucionário número trinta
e quatro, alô doutor Fulano... A mensagem para o correligionário informava o
número do grupo, a sua localização e convocava os responsáveis para a
transmissão de ordens ou transmitia alguma instrução. Isso era feito o dia
inteiro. Belo exemplo de sigilo nas operações... (...) Aqui no Estado, onde
houve a maior resistência à Revolução? [entrevistador] Creio que foi aqui
mesmo em Porto Alegre. O Brizola fez um discurso na Praça da Prefeitura em que instigou
os sargentos a arrancarem os olhos dos oficiais com os dedos. Imaginem a
reação! Isso ninguém me contou, eu fui lá para ver e ouvir. Acho até que o Gusmão
estava comigo. Éramos dois ou três oficiais assistindo ao comício. Ele falou
claramente que os oficiais eram golpistas e que os sargentos não deviam cumprir
as ordens dos gorilas. - Ataquem,
ataquem esta gente e arranquem os olhos deles nem que seja com os dedos. Ele
disse isso. A resistência era coordenada por ele que dispunha de um staff -
inclusive já citei o nome de alguns dos
integrantes desse grupo - para lhe municiar das informações necessárias” (General-de-Brigada Léo Guedes
Etchegoyen, HOE/1964, Tomo 8, pg. 178-179).
Brigada
Zangada - O mesmo que
“Brigada do Ódio”, era um grupo terrorista da Inglaterra. Seus membros viviam em
condições indignas, como hippies, e todos os condenados desse grupo eram universitários.
Hoje, pode-se dizer que o MST é também uma “brigada zangada”, com suas milícias
armadas e os “balillas” que se formam nos acampamentos, instruídos para desrespeitar
a lei e a ordem - para eles, oriundas da “instituição burguesa”.
Brizoleone - As quixotescas tentativas do “Brancaleone”
Leonel Brizola promover um movimento guerrilheiro no Brasil, após a Contrarrevolução
de 1964, podem ser conhecidas no texto de F. Dumont, “Os Incríveis Exércitos de
Brizoleone”, https://drive.google.com/file/d/1nmdbywi5rptixGsNKHuSDaI8wsnZHCr-/view,
ou no Capítulo 7 de “História do Terrorismo no Brasil”, https://pt.scribd.com/doc/6062714/historia-do-terrorismo-no-brasil-grupo-ternuma-editor-j-r-r-abrahao.
Leia, de minha autoria, “Brizola, o último
dos maragatos”, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/brizola-o-ultimo-dos-maragatos-por.html.
Bromidose - “Os
franceses não eram racistas no sentido alemão. (...) Mas eram extraordinariamente
susceptíveis a uma série de teorias raciais bizarras, que produziam em abundância.
Dessa maneira, em 1915, o Dr. Edgar Bérillon ‘descobriu’ que os alemães tinham
os intestinos nove pés mais longos do que os outros seres humanos, o que os
tornava propensos à ‘polycheria’ e à bromidose (defecação e cheiros de corpo
excessivos). Se Paris era a capital mundial da razão cartesiana, também foi a capital
da astrologia, medicina marginal e religiosidade pseudocientífica. Havia (e ainda
há) uma forte cultura anti-racionalista na França” (JOHNSON, 1994: 119). As
tripas mais compridas dos alemães seriam para digerir melhor o chucrute?
Bullying -
Perseguição sistemática que crianças e adolescentes sofrem nas escolas, como apelidos
e agressões, muitas vezes por conta apenas do aspecto físico. Wellington Menezes
de Oliveira, de 23 anos, o terrorista que em 2011 matou 12 adolescentes numa escola
municipal de Realengo, no Rio, teria sofrido bullying quando era estudante daquela escola, Tasso da Silveira.
Buraco negro
- Expressão de pau cósmica, cunhada por John Wheeler. Embora sem comprovação
conclusiva, acredita-se que o buraco negro seja uma estrela que entrou em colapso
e se tornou tão maciça e com tamanha força gravitacional que engole tudo o que
se lhe aproxima e impede, ainda, a própria reflexão da luz, donde se originou
seu nome.
Burguês - Burguês é uma palavra de pau
maldita inventada por um burguês. Quem, em sã consciência, não deseja “subir na
vida”, melhorar o padrão econômico para dar conforto à família, ser, enfim, um “burguês”?
Quem são, hoje, os maiores burgueses no Brasil? Exatamente os que mais denigrem
os burgueses: Stédile do MST, que faz passeios turísticos pelo mundo todo, visita
o Papa (e faz palestra na ESG), às nossas custas; o milionário PT, que ficou
riquíssimo com o mensalão e com a contribuição de seus filiados (o “dízimo”),
especialmente depois da posse do sucessor de FHC e dos milhares de cargos comissionados
criados para abrigar petistas; as “libélulas da USP”, como Marilena Chauí e Emir
Sader, que são convidados para eventos nacionais e internacionais, como o Fórum
Social Mundial, à custa do erário; os vermelhos de ontem, hoje travestidos de
“verdes” - os melancias onagreens -,
que passeiam pelo mundo à custa do mico-leão-dourado, das tartarugas, das focas
e das baleias. Até Beatrix, a rainha-burguesa da Holanda, exercita a língua de
pau da burguesia. Em visita ao Rio de Janeiro, referindo-se à favela da
Rocinha, perguntou: “Os burgueses do Rio
ajudam essas comunidades?” (Veja,
2/4/2003, pg. 36). A burguesa da classe média, professora Marilena Chauí, teve
seus 15 minutos de fama ao falar em uma palestra “Eu odeio a classe média” - cfr.
em https://www.youtube.com/watch?v=fdDCBC4DwDg.
A “filósofa” também é conhecida como “Marxilena Chaui”.
Burka - Vestimenta islâmica, que cobre a
mulher da cabeça aos pés, deixando apenas uma pequena grade retangular à altura
dos olhos, por onde as mulheres enxergam com dificuldade, ocasionando, muitas vezes,
problemas sérios de visão. No Afeganistão, a burka tornou-se obrigatória durante
o regime dos Talibãs.
Burquini - Mistura de burca com biquini, é a
peça de banho-de-mar que cobre todo o corpo humano (inclusive uma touca), usada
por muçulmanas da Indonésia.
C
“Quando vence a esquerda, é ‘revolução’;
quando não é a esquerda que vence, é ‘golpe’”
(Jornalista Themístocles de Castro e Silva -
HOE/1964, Tomo 4, pg. 284).
Cabana
do Jacu - Veja MAR.
Cabriteiro
- Ladrão que leva carro
roubado no Brasil para o Paraguai, onde o veículo é legalizado com novas placas.
Calcula-se que 60% da frota paraguaia seja produto desse tipo de contrabando.
Caça
às bruxas - Como a
maioria das pessoas não crê em bruxas, a caça a elas é sinônimo de perseguição
de uma coisa que não existe (pero las hay,
hay!). Essa expressão de pau fez sucesso durante a Comissão presidida pelo senador
Joseph McCarthy, criada pelo Congresso americano, para descobrir atividades comunistas
no país. Houve perseguições políticas, inocentes foram prejudicados, é certo (inclusive
Charles Chaplin - embora estivesse envolvido em escândalos com mocinhas menores
de idade), porém McCarthy morreu sem saber o real alcance da infiltração comunista
no país, muito maior do que ele imaginava, como provam os arquivos de Moscou
que os esquerdistas escondem do público. De fato, não foram encontradas bruxas.
Apenas bruxos comandados por Moscou. Leia “O caso Rosenberg 50 anos depois” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/o-caso-rosenberg-50-anos-depois-por.html
e
“Polêmico macarthismo errou mas também acertou” em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/polemico-macarthismo-errou-mas-tambem.html.
Cadernetas
de Prestes - “As cadernetas do então secretário-geral do
PCB, chefe legendário dos comunistas brasileiros, foram recolhidas numa casa da
Vila Mariana, em São Paulo, onde a mulher de Prestes, Maria, morava com alguns filhos.
Grávida, Maria deixou o prédio após o golpe. Militantes retiraram documentos da
casa, mas não viram as cadernetas e outros papéis, que estavam escondidos sob roupas
num armário. Pequenas, vazadas por espiral, as cadernetas de Prestes revelam minúcias
da vida, de
Cadernos do Cárcere - Antonio Gramsci foi um dos fundadores do Partido
Comunista Italiano (PCI), em 1921. Cadernos
do Cárcere é a obra-prima de Gramsci, escrita durante sua prisão na Itália,
de
Caifazes, Os - Grupo antiescravagista
radical, “liderado pelo advogado republicano e maçom Antônio Bento, promovia
a fuga em massa de escravos, surrava os capitães do mato contratados para recapturá-los,
ameaçava os fazendeiros e feitores acusados de maus-tratos. Sob a proteção desse
grupo, foi organizado o mais famoso quilombo da época, o do Jabaquara. Situado nas
imediações das cidades de Santos e Cubatão, na baixada santista, chegou a reunir
10 mil escravos fugidos” (GOMES, 2013: 224).
Caixas de ressonância - Comportam uma das fases do processo da desinformação.
“Na publicidade, as primeiras caixas de
ressonância são os media que fazem
passar as mensagens publicitárias. (...) Na desinformação o caso é mais complexo.
O tema, equipado com os seus suportes, é geralmente confiado a um agente
influenciador que vai encontrar forma de o passar adiante. (...) Mas para levar
a bom termo uma operação não basta apenas uma caixa de ressonância. É preciso
que o tema da sinfonia desinformadora seja retomado por toda a orquestra, o que
não é tão difícil como se julga, pois os media
têm tendência a copiar-se uns aos outros, a falar ‘do que se fala’, além de existirem
jornais ou programas considerados os mais importantes e pelos quais os outros acertam
o passo. Basta assim ter um conhecimento no ‘bom’ jornal ou na ‘boa’ emissora para
que a orquestração do tema esteja no ‘bom’ caminho. (...) Os americanos ensinam
que os agentes de informação são recrutados por quatro razões. A paixão pelos
acrônimos mnemônicos - que são fonéticos e aproximativos - resume essas quatro
razões na palavra MICE (‘rato’ no plural): Money, Ideology, Sex, Ego (‘dinheiro,
ideologia, sexo, amor-próprio’)” (VOLKOFF, 2004: 104-105).
Camarada -
Desde Lênin, camarada significa o amigo que também crê no Partido Comunista. Os
que não creem na bíblia marxista não são camaradas, são “inimigos do Estado” que
devem ser destruídos - física, política ou socialmente. No Brasil, é mais comum
a palavra de pau “companheiro”, dirigida pelo sucessor de FHC, não só à companheirada
petista, mas também a personalidades, como George W. Bush e Barack Obama - além
do terrorista Cesare Battisti.
Cambio Cubano - Movimento de resistência
a Fidel Castro. O presidente mais famoso da organização foi Eloy Gutierrez Menoyo,
um dos comandantes da Revolução Cubana, que passou 22 anos em cárceres cubanos.
Menoyo faleceu no dia 26/10/2012. O movimento é moderado, prega a reconciliação
nacional, a abertura do regime cubano e a democracia para solução dos problemas
econômicos e sociais da Ilha, e é contra as pressões externas contra Cuba, como
as Leis Torricelli e Helms-Burton, dos EUA, pois julga que estas apenas prolongam
a tirania dos irmãos Castro sobre a Ilha. O Acordo Kennedy-Kruschev, assinado em
outubro de 1962, após a crise dos mísseis soviéticos na Ilha, “tirava a força de boa parte da resistência
anti-Castro, incluindo a feroz e sangrenta rebelião de Escambray” (FONTOVA,
2009: 166). Veja Limpeza de Escambray.
Cambridge
Five - “Os Cinco de Cambridge”: um grupo da alta cúpula dos serviços secretos
britânicos espionava para a URSS durante a II Guerra Mundial. Era formado por Anthony Blunt, Kim Philby, Donald Maclean, Guy
Burgess e John Cairncross. Dois deles, Blunt e Burgess, eram membros dos Apóstolos.
Veja Apóstolos.
CAMDE - Campanha da Mulher pela Democracia:
criada pouco antes das eleições de 1962, sob orientação de Leovigildo Balestieri
(vigário franciscano de Ipanema, Rio de Janeiro), Glycon de Paiva e o general
Golbery do Couto e Silva. “Eles convincentemente
argumentavam que o Exército fora minado pelo ‘vício do legalismo’, que só mudaria
se ‘legitimado’ por alguma força civil, e que as mulheres da classe média e
alta representavam o mais facilmente mobilizado e interessado grupo de civis”
(P. Schmitter, in Interest, Conflict and Political
Change in Brazil, Stanford, California University Press, 1971, pg. 447). A
CAMDE era uma organização feminina anticomunista, promoveu a “Marcha da Família
com Deus pela Liberdade”, no dia 19/03/1964, em São Paulo (19 de março, Dia de São
José, Padroeiro da Família), reunindo 500.000 pessoas, protesto que exigia o
fim da balbúrdia e da carestia durante o Governo Goulart, e que antecedeu à Revolução
de 31/03/1964. No dia 2 de abril, a CAMDE reuniu 1 milhão de manifestantes no Rio
de Janeiro para agradecer a interferência dos militares nos destinos do país,
ocasião em que Aurélia Molina Bastos encerrou seu discurso dizendo: “Nós louvamos, nós bendizemos, nós glorificamos
a Deus e o soldado do Brasil”. As mulheres da CAMDE de Minas Gerais ofereceram
a Castello Branco, ainda antes de sua eleição, uma nova faixa presidencial, para
que não usasse a tradicional, “já conspurcada
pelos maus presidentes que o precederam” (O Estado de S. Paulo, 12/04/1964). Outras organizações femininas e
grupos católicos atuantes em 1964, além da CAMDE, foram: Liga de Mulheres Democráticas
(LIMDE), (MG); União Cívica Feminina (UCF), organizada em 1962 (SP); Campanha
para Educação Cívica (CEC); Movimento de Arregimentação Feminina (MAF), teve início
em 1954, foi liderado por Antonieta Pellegrini, irmã de Júlio de Mesquita Filho,
proprietário de O Estado de S. Paulo; Liga Independente para a Liberdade,
dirigida por Maria Pacheco Chaves; Movimento Familiar Cristão (MFC); Confederação
das Famílias Cristãs (CFC); Liga Cristã contra o Comunismo; Cruzada do Rosário
em Família (CRF); Legião de Defesa Social; Cruzada Democrática Feminina do Recife
(CDFR); Ação Democrática Feminina (ADF), Porto Alegre, RS. Veja IPES.
Camelistão - Neologismo criado com as
palavras camelô e bantustão, significa o imaginário “país dos camelôs”. Reúne cerca
de 1,8 bilhão de trabalhadores informais em todo o mundo e é uma potência econômica
de 10 trilhões de dólares - mais de 7 vezes o PIB brasileiro (US$ 1,4 bilhão,
dados de 2020), com o dólar supervalorizado.
Camilistas - Seguidores do Padre Camilo
Torres, que se formou em Sociologia, em Lovaina, Bélgica, e morreu baleado pelo
exército colombiano quando lutava ao lado do Exército de Libertação Nacional
(ELN), de linha castrista, comandado por Fabio Vásquez. Veja ELN e FARC.
Caminho
de Malamat - No sufismo, é o “caminho da culpa”. Muitos acham que Judas, ao
trair Jesus, assumiu a culpa para que as Escrituras se cumprissem. Estudiosos
cristãos se baseiam em Jeremias para justificar que a lei do Velho Testamento seria
anulada por Jesus, o Messias: “Atenção para os dias que virão, disse o Senhor,
pois farei um novo pacto com a Casa de Israel e a Casa de Judá” (Jer,
31:31). Há uma radical oposição entre “lei” do Velho Testamento (o “olho por
olho”, p. ex.) e a “misericórdia” do Novo Testamento (“dar a outra face a tapa”).
Camisas-pardas - Nazistas. Veja Nazismo.
Camisas-pretas - Camicie Nere: integrantes do movimento Fasci de Combattimento, fundado por Mussolini em 1919. Veja Fascismo.
Camisas-verdes - Integralistas. Veja
AIB.
Camisas-vermelhas - 1. Exército
de voluntários, comandado por Giuseppe Garibaldi, em 1860, que lutou pela unificação
e independência da Itália; também conhecido como os “Mil”. Os camisas-vermelhas
foram retratados na obra de Giuseppe de Lampedusa, “Il Gattopardo” (O Leopardo), depois transposto para o cinema por
Luchino Visconti, em 1963. 2. Comunistas.
Campanhas da paz - Slogans de pau, faziam parte da estratégia comunista: “Nesse sentido, pode-se dizer que a ‘campanha
de paz’ faz parte integrante da guerra e representa um elemento essencial da estratégia
da agressão subversiva. As campanhas de paz, já as conhecemos há muito tempo.
Os russos passaram mestres nessa arte que consiste em lançar sobre o adversário,
no momento oportuno, precisamente a pecha da agressão que se pretende
empreender. Lembremo-nos que a primeira grande campanha de paz soviética precedeu
o ataque à Coreia. A campanha internacional contra as armas atômicas americanas,
no quinquênio 1945-1950, preparou o terreno para o aparecimento das armas nucleares
soviéticas” (PENNA, 1967: 134). Na atualidade, as peaceniks vistas no mundo todo por ocasião da guerra americana contra
o Afeganistão, em 2001, não tinham como objetivo a “paz mundial”, mas uma demonstração
do mais pueril e inócuo sentimento antiamericano. No Brasil, são comuns as campanhas
de paz promovidas por gente vestida de branco-cocaína, cujo significado é revelador:
haja paz nos morros, desde que não falte a droga preferida, tema muito bem abordado
no filme “Tropa de Elite”, o
primeiro.
Campeonato
de flatulência - Comandado pelo “Anão Sanguinário”, Nikolai Yezhov, chefe
da NKVD, a polícia secreta soviética. Consistia em abaixar as calças “para
ver quem jogava mais longe as cinzas de um cigarro com um peido” (NARLOCH, 2013:
307).
Campos de concentração - “Denominação que se dá a estabelecimentos que,
à margem dos sistemas penitenciários usuais, são utilizados para a detenção, suposta
reeducação, exploração de mão-de-obra gratuita ou mesmo extermínio de pessoas, por
razões ideológicas políticas e militares”. (Mirador, Vol 5, pg. 1967) No final do século XIX, o governo espanhol
criou campos de concentração em Cuba, para confinar grande quantidade de homens,
mulheres e crianças, em resposta às rebeliões da Ilha. A Inglaterra copiou essa
experiência na Guerra dos Bôeres, na África do Sul (1899-1902), aprisionando cerca
de 200 mil pessoas até o fim das hostilidades, com a anexação das repúblicas
bôeres ao Império Britânico. Na URSS, os gulags
eram campos de trabalhos forçados, que acolhiam os acusados de contrarrevolução
e espionagem, atingindo seu auge durante os expurgos stalinistas, no período de
Campos
de reeducação - Versão
vietnamita dos gulags soviéticos.
Campos
de trabalho coletivo
- Versão cubana dos gulags soviéticos,
os campos cubanos foram inventados por Ernesto Che Guevara, em tempos de serial killer. Na juventude, Che havia sido
um hippie “sem destino”, registrado
em seu “Diários de motocicleta”,
transformado em filme pelo produtor americano Robert Redford e pelo diretor brasileiro
Walter Moreira Salles. Os campos de concentração de Sandino 1, 2 e 3 foram os primeiros
a serem construídos em Cuba. Os guerrilheiros anti-Fidel Castro feitos prisioneiros
foram obrigados a construir esses campos, onde depois foram trancafiados. Antes
de serem presos, construíram uma cidadezinha, que seria para abrigá-los e suas
famílias. “Com essa ilusão, aqueles homens
trabalharam dia e noite, erguendo blocos de edifícios. Ao terminá-la, as mulheres
e as crianças foram levadas para lá. Desse modo, muito antes de existirem as
aldeias estratégicas do Vietnã, Castro já as havia posto em prática em Cuba. Essa
primeira chamou-se Sandino e ainda existe” (VALLADARES, 1986: 52). Che só
era valente com homens desarmados. Quando Fidel ordenou que tomasse o comando do
guerrilheiro Jorge Sotus, Che tremeu e colocou o rabo entre as pernas, ao ouvir
de Sotus: “Escuta aqui, argentino. Ou
você cala a boca, ou eu estouro os seus miolos, certo? Agora, chispa” (FONTOVA,
2009: 204). Um comandante, Jesús Carreras, discutiu com Che, chegando a desafiá-lo
para um duelo. Che, covarde como sempre, desconversou: “Como é possível que dois companheiros de revolução cheguem a esse ponto
apenas por causa de um pequeno desentendimento?” (idem, pg. 205). Em 1960, Carreras
é preso em La Cabaña e executado por Che no paredón
(cfr. pg. 205). A covardia de Che também pode ser comprovada durante sua prisão
na Bolívia. Segundo o general boliviano Luis Reque Terán, de longe, Che levantou
o rifle e gritou: “Eu me rendo! Não me matem!
Valho mais vivo do que morto!” (idem, pg. 273). “O capitão Gary Prado e o coronel Arnaldo Saucedo Parada, do exército boliviano,
revistaram e inventariaram todos os bens de Guevara no ato de sua captura. Ambas
as listas contêm uma pistola nove milímetros com o pente totalmente cheio”
(idem, pg. 272). O tiroteio continuou depois da rendição de Che. Um soldado foi
ferido, e Che: “‘Querem que eu o atenda?’,
perguntou Guevara a seus captores. ‘Por quê? Por acaso você é médico?’, falou o
capitão Prado. ‘Não, mas sei algumas coisas de medicina’, respondeu Guevara, numa
tentativa realmente patética de cair nas graças de seus algozes. O máximo que conseguiu
foi confessar que não era médico coisíssima nenhuma” (idem, pg. 273). Como
os falsos diplomas de Dilma Rousseff, que um dia foram postados no site da Casa
Civil, a esquerda espalhou a mentira de que Che era médico. Quando Fontova solicitou
para apresentar o histórico escolar de Che, o reitor argentino desconversou,
dizendo simplesmente que tais registros não foram encontrados (cfr. pg. 70).
Veja UMAP.
Cangaço - Entre 1877 e 1879, bandos armados
assaltaram fazendas e armazéns e distribuíram alimentos aos flagelados da seca.
No Governo Vargas, Virgulino Ferreira, o “Lampião”, formou um grupo que sobreviveu
até 1940.
Canibalismo - Em 1991, Jeffrey Dahmer foi preso porque
“não só matou dezessete homens e meninos,
mas também cozinhou e comeu pedaços deles. Na Rússia, em 1992, Andrei Chikatilo
foi condenado por haver estuprado, matado e comido partes de pelo menos vinte e
um meninos, dezessete mulheres e quatorze meninas. Além da crueldade, Dahmer e
Chikatilo tinham outra característica em comum: eles eram homossexuais” (SEVERO,
1998: 65). Segundo Júlio Severo, “os seis
maiores assassinatos em série dos Estados Unidos foram cometidos por gays”
(idem, pg. 66), totalizando 181 mortos. “Dois
gays competem pelo título de maior assassino do mundo. Durante o terror nazista,
Ludwig Tiene, executor de Auschwitz, estrangulava, esmagava e roia meninos e rapazes,
enquanto os estuprava. O outro candidato homossexual, Gilles de Rais, matou brutalmente
oitocentos meninos” (idem, pg. 66).
Canibalismo
político - Durante a
Revolução Cultural chinesa, o “canibalismo político” foi exigido como prova de
fidelidade ao partido comunista. Veja Churrasquinho chinês.
CAPHC - Consejo
Andino de Productores de Hoja de Coca (Conselho Andino dos Produtores de Folha
de Coca); sede: região de Chapare, Bolívia. Veja “Produção de coca na Bolívia”
em https://www.youtube.com/watch?v=EdcBgzvQylg.
Capital,
O - A principal obra de
Karl Marx, que elabora a teoria do comunismo, serviu-se escandalosamente da obra
de Proudhon, “Sistema de Contradições Econômicas”. Nos capítulos XIII e XV, o pai
do “socialismo científico” distorce dados estatísticos contidos nos “Livros Azuis
de Biblioteca do British Museum”, publicados pelo governo: “Para comprovar sua verdade, Marx, que durante toda a vida jamais entrou
numa fábrica (salvo, por duas vezes, nos escritórios da Philips holandesa para
pedir dinheiro emprestado ao rico tio materno Leon, dono da empresa), usa material
sabidamente desatualizado e elege como exemplo indústrias pré-capitalistas, com
mais de 40 anos de atraso, que não tinham condições para incorporar maquinarias”
(PONTES, 2003: 26). “Na prática, a teoria
que envolve o ‘socialismo científico’ de Marx mostrou-se tão pouco científico quanto
qualquer outra e - o que já é lugar-comum afirmar - suas ‘leis’, ‘tendências’ ou
‘previsões’ históricas jamais se cumpriram sequer remotamente” (idem, pg. 42).
Capitalismo - Sistema econômico baseado no livre
empreendedorismo. É a palavra satânica por excelência ouvida da boca de comunistas
e socialistas. Ainda que, a partir da Revolução Industrial, o capitalismo tenha
tirado bilhões de seres humanos da miséria, até hoje é execrado pelos coletivistas
como sendo a causa primeira de toda a pobreza existente no mundo. Para comprovar
a superioridade do capitalismo em relação ao comunismo, basta citar o caso das Coreias,
onde o Norte, hoje, é trinta vezes mais pobre que o capitalista Sul. O mesmo ocorreu
na antiga Alemanha Oriental, comunista, das poluidoras fubicas Trabant. “Como o dinheiro simboliza a economia capitalista,
que visa ao lucro, ele é um dos alvos favoritos da crítica socialista. Todos os
males deste mundo vêm da luta pela posse do anel dos Nibelungos. O socialismo,
portanto, deseja a devolução do ouro ao Reno. O socialismo, assim como se opõe
à economia ‘livre’, também se opõe a seus alicerces: propriedade ‘livre’, ou seja,
propriedade privada e contrato ‘livre’, ou seja, contrato de trabalho” (Sombart,
apud MISES, 1987: 137). “É curioso constatar que nos Estados Unidos,
país com frequência criticado por ser o templo do capitalismo, é onde existe o
maior número de entidades assistenciais de caráter privado. Um em cada dois
adultos americanos trabalha pelo menos três horas por semana como voluntário de
serviços comunitários” (LINDENBERG, 1999: 188).
Capitalismo
de compadres – O “fascismo
alegre” brasileiro não criou, mas aprofundou o compadrio entre o governo federal
e empresas. “Foi introduzida nos últimos
dois anos uma política de favorecer com recursos públicos (via BNDES) grandes
grupos empresariais, com intervenções agressivas, escolha de empresas campeãs e
mudança de regras para favorecer determinadas área do setor público" (Pedro
Cavalcanti em “’Capitalismo de compadres’ é criticado” - http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,capitalismo-de-compadres-e-criticado,642543,0.htm).
Esse compadrio kamarada se estendeu também aos regimes bolivarianos das Américas
e ditaduras africanas durante o governo do PT, onde foram construídas obras de
infraestrutura por empresas brasileiras. Cfr. 20 obras que o PT, via BNDES, financiou
no estrangeiro - http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/pt-e-foro-de-sao-paulo-20-obras-que-o.html.
Capitalismo
de Guanxi - A forte presença
de uma burocracia estatal formada por funcionários do Partido Comunista Chinês
(PCCh) criou deformações que levaram o sistema a ser chamado de “Capitalismo de
Guanxi”, um mecanismo que favorece a corrupção.
Capitalismo
de laços - Apesar do
processo de privatizações iniciado pelo governo FHC, o estado brasileiro permanece
no “centro nervoso econômico”, pois responde por quase 50% do PIB. Um exemplo é
o BNDES, que em 2010 estava no capital de 90 empresas brasileiras. A mesma interferência
ocorre com a Vale, cujos sócios incluem fundos de pensão, com vínculos governamentais.
Sérgio Lazzarini batizou essa dinâmica de “capitalismo de laços” (revista Época, 02/12/2010, in “Sérgio Lazzarini: ‘O Estado não saiu da economia’”). “Em
Capitalismo manchesteriano - Refere-se ao capitalismo do início
da Revolução Industrial, em Manchester, Grã-Bretanha, época em que havia
superoferta de mão-de-obra decorrente do enorme fluxo das populações rurais
para as cidades, ausência de leis trabalhistas, exploração da mão-de-obra, com
salários baixíssimos, péssimas condições de trabalho (insalubridade) e de
habitação. “A expressão ‘questão social’ foi utilizada para referir-se às
condições precárias de trabalho, salário, saúde e habitação da classe operária,
decorrente da Revolução Industrial em princípios do século 19” (LINDENBERG,
1999: 201).
Capitalismo
organizado - Para os
esquerdistas, já que o comunismo não deu certo, o capitalismo deve ser “organizado”
à sua maneira, isto é, “sob o comando democrático
de uma holding estatal e de um ‘Estado de bem-estar social’” (José Luís Fiori,
in “O quebra-cabeça da esquerda (2)”,
Correio Braziliense, de 20/06/2004,
pg. 21).
Capitalismo
selvagem - Durante cinco
anos, o economista Ubiratan Iório, liberal clássico e professor da UERJ, escreveu
para o Jornal do Brasil, semanalmente,
sem receber um tostão. Durante o segundo governo do sucessor de FHC, Iório foi demitido
e o JB contratou o avatar do mensalão
petista, José Dirceu, que passou a escrever semanalmente, recebendo R$ 5.000,00
por cada texto. Nem por nada, o JB deixou
de ser um jornal-papel em 2010, hoje é apenas um jornal virtual. Capitalismo
selvagem é isso...
Capitanismo - Já tivemos o tenentismo, dos revoltosos
“jovens turcos” tupiniquins. Recentemente, tivemos o capitanismo, movimento pauleira
de militares “melancias” ligados a partidos de esquerda, que pregam a “democracia
nos quartéis”, tentando dinamitar as pedras angulares do Exército: a disciplina
e a hierarquia. Como disse o coronel JR Franco, em e-mail a mim dirigido, “se houvesse democracia no quartel, o cabo do
rancho seria o comandante do Exército”. Um exemplo é o capitão do Exército Luis
Fernando Ribeiro de Sousa, que foi candidato a deputado federal (RS) pelo PT em
2010, mas não se elegeu (www.capitaofernando.blogspot.com/). “O Exército, para o Capitão Luís Fernando, não tem
história e não é uma organização com passado, presente e futuro. É uma organização
como outra qualquer, na qual ele e os demais que pensam como ele se encontram,
não para manter as tradições e o espírito da Força, mas para ter expressão política:
o movimento surgiu para fazer ‘Mudanças que poderiam melhorar as Forças Armadas,
para que ela tenha (sic) papel importante só acontecem por meio de participação
política. Qualquer coisa que a gente pode fazer passa pela via política. Precisamos
de deputados e senadores para promover qualquer transformação. Assim começamos a
nos organizar’” (in “A crise do Estado e o Capitanismo”, de
Oliveiros S. Ferreira (http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/a-crise-do-estado-e-o-capitanismo-por.html).
Veja Jovens Turcos.
Capivara - Ficha policial.
Carapintadas - Nacionalistas do Exército argentino
que se rebelaram contra o Alto Comando e sua política de desmantelamento das
Forças Armadas, sob a liderança do coronel Mohamed Ali Seineldin, em 03/12/1990.
Seineldin foi condenado à prisão perpétua e o ex-major Hugo Abete, autor do livro
“Por qué Rebeldé” (Por que me Rebelei),
foi condenado a 18 anos de reclusão, na prisão de Campo de Mayo.
Caras-pintadas - Estudantes brasileiros que saíram
às ruas, com as caras-de-pau-pintadas de verde e amarelo, para pedir o impeachment do presidente Fernando Collor
de Mello. A bem-orquestrada manobra das esquerdas, iniciada com o “governo
paralelo do PT” e a “campanha pela ética” de pau oco de Herbert José de Sousa,
o “Betinho”, antigo pombo-correio Fidel-Brizola (dólares entregues no Uruguai),
obteve pleno sucesso, pois o Congresso Nacional afastou Collor da presidência,
embora mais tarde Collor fosse absolvido pelo STF. Na verdade, foi um golpe branco
de Estado realizado pelo PT contra um governo democraticamente eleito. Os caras-de-pau-pintadas
desapareceram quando houve o mensalão petralha (assim como a ABI e a OAB) e ninguém
pediu o impeachment do sucessor de FHC,
o verdadeiro Chefe do Mensalão. Este foi reeleito, apesar de ter liderado um governo
mil vezes mais corrupto que o de Collor. Naquela altura, a cooptação lulofascista
(“fascismo alegre”) já estava forjada, com a compra das consciências da mídia,
da UNE, do MST, da CUT, das ONGs, da OAB, da CNBB, dos políticos e das organizações
em geral, além de empresários (“capitalismo de compadres”), mediante farto dinheiro
público.
Carasucias - Caras-sujas: englobava os argentinos
pobres (em torno de 700 mil - dados de 1996) alimentados pela Caritas. Decorrência
da desastrada situação econômica do país no segundo governo Menem, agravada pelo
governo De La Rua.
Caravana
da Morte - Em 1973, um
mês após o contragolpe de Pinochet contra Allende, um grupo de militares teria
percorrido o Chile e executado, sem julgamento, 75 opositores (terroristas comunistas).
Informações de militares entregues ao Presidente Lagos incluem o paradeiro de
200 desaparecidos, dos quais 151 foram lançados ao mar, 20 enterrados no interior
do Forte Arteaga, do Exército, 6 em Cuesta Barriga e o restante em fossas clandestinas.
Um ex-agente da DINA, que sofria de doença terminal, confessou em uma declaração
judicial que os corpos da maior parte dos detidos em campos de tortura, entre 1973
e 1978, eram lançados ao mar dentro de sacos atados a pedaços de trilhos de
estrada-de-ferro; segundo o ex-agente, quem revisava as listas de condenados e
decidia sua sorte era o próprio chefe da DINA, general Manuel Contreras, que
foi condenado a 7 anos de prisão pelo envolvimento do assassinato do ex-chanceler
chileno, Orlando Letelier.
Carbonário - Aquele que pertencia a uma sociedade
secreta da Itália, na época das lutas pela independência. “Membro de qualquer sociedade secreta ou revolucionária” (Dicionário
Aurélio). Savonarola, que atuou em Florença no século XV, e Giuseppe Garibaldi
foram exemplos de carbonários.
Carecas
do ABC - O mesmo que Skinheads (Carecas): grupo neonazista do
ABC paulista, ataca principalmente nordestinos e homossexuais. No dia 14/02/2001,
Juliano Filipini Sabino e José Nílson Pereira da Silva foram condenados a 21 anos
de reclusão pela morte do homossexual Edson Néris da Silva, morto a pontapés, golpes
de soco inglês e correntes de aço no dia 06/02/2000, no Centro de São Paulo,
quando passeava de mãos dadas com Dario Pereira Neto.
Carlos,
o Chacal - Apelido de
Illyich Ramirez Sanchez, terrorista venezuelano internacional preso no Sudão em
1994 e entregue à Polícia francesa, onde cumpre prisão perpétua. Ingressou na Frente
Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), em 1973. Participou de atentados
terroristas junto com grupos palestinos, como o sequestro de 11 ministros da
OPEP, em Viena, em 1975. Suspeita-se que Carlos tenha colaborado com os regimes
da Líbia (Muammar al-Gadaffi), da Síria (Hafez al-Assad), do Iraque (Saddam
Hussein), de Cuba (Fidel Castro), além das Brigadas Vermelhas (Itália), do M19 (Colômbia)
de países do Leste europeu. Veja FPLP.
Carneiros de Panúrgio - A palavra “panúrgio” vem da obra Pantagruel,
do escritor francês François Rabelais. “Panúrgio fora injuriado por Dindenaut,
vendedor de carneiros. Para vingar-se, Panúrgio comprou-lhe os carneiros mais
bonitos e os jogou ao mar. Os demais, vendo isto, seguiram cegamente os primeiros,
de modo que todo o rebanho pereceu nas águas. Dindenaut e seus ajudantes jogaram-se
também ao mar na tentativa de salvar seus carneiros, mas também se afogaram” (Pr. Samuel Câmara, in https://boasnovas.tv/o-que-panurgio-pode-ensinar-ao-brasil/
- acesso em 01/11/2020). Nestes tempos de fake news e fake history,
o que não falta são “carneiros” se injuriando uns aos outros, muitos seguindo em
manada seu bandido de estimação, mesmo que esse os leve ao abismo.
Carta
del Lavoro - Estabelecia
as relações entre capital e trabalho na Itália, sob o Governo de Benito Mussolini,
o “Duce”, criador do fascismo. Ao contrário do que se apregoa, a Carta del Lavoro foi de grande avanço na
questão capital-trabalho, pois criou direitos do trabalhador, como férias e lazer,
a participação nos lucros, os sindicatos e federações, a limitação da jornada de
trabalho. A Carta del Lavoro teve influência
no trabalhismo getulista.
Carta-rolha - Em novembro de 1956, após a condenação
dos crimes de Stalin no XX Congresso do PCUS, através da “Carta aberta de Luiz
Prestes aos comunistas”, a comissão executiva proibiu quaisquer tipos de ataques
à União Soviética e ao PCUS.
Cartilha
do Politicamente Correto
- Trata-se da obra pauleira Politicamente
Correto & Direitos Humanos, da Secretaria de Direitos Humanos do 1º governo
do sucessor de FHC, organizada por Antônio Carlos Queiroz - acesse http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf_dht/cartilha_politicamente_correto.pdf.
Casa
da Morte - Local em que
militares do Centro de Informações do Exército (CIE) foram acusados de promover
tortura, em Petrópolis, RJ. O coronel do Exército Freddie Perdigão Pereira é acusado
de ser um dos envolvidos, além de participar do Grupo Secreto. O general Newton
Cruz afirmou que Freddie teria lhe falado sobre o Caso Riocentro antes de ele
ocorrer. No livro Memórias de uma Guerra
Suja, Claudio Guerra afirmou que levou da “Casa da Morte” alguns cadáveres para
serem incinerados nos fornos da usina de Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, RJ.
“Para driblar o precário controle dos comandantes ou mesmo agir sem prestar contas,
ainda que formalmente, ao sistema de repressão, muitas equipes de tortura tinham
centros clandestinos. Se, num primeiro momento, o regime fazia prisioneiros entre
aqueles envolvidos na luta armada ou forjava incidentes e fugas para justificar
as mortes sob tortura, a partir de 1971 incrementou-se outra solução: o desaparecimento.
Para o sistema repressivo, essa solução tinha a vantagem de desorganizar o governo
e as autoridades como um todo de qualquer informação oficial sobre o militante
desaparecido. Oficialmente, nem preso nem morto” (NAPOLITANO, 2014: 135). Inês
Etienne Romeu, pertencente ao grupo terrorista VAR-Palmares, que faleceu de
causas naturais em 2015, foi a única sobrevivente da “Casa da Morte”. Ela
prestou depoimento à Comissão Nacional da Verdade, em 25/03/2014, reconhecendo 6
torturadores. O sargento Waneir Pinheiro de Lima está sendo processado por sequestrar,
estuprar e manter Inês em cárcere privado. “Numa
prolongada reunião em Petrópolis (ou Teresópolis, retirado do Orvil), o sargento
Darcy querendo estuprar a ..., foi ‘salva’ pelo Beto. Ela dava pra todo mundo e
o Darcy também tinha direito. O Capitão médico do EB que a atendeu quando foi
presa ficou horrorizado com a brutal gonorreia que ela portava: confessou que
nunca tinha visto coisa igual. Será que consta da ficha médica? São coisas
que é bom saber” (Coronel Lício Maciel, em e-mail a
mim enviado em 12 May 2011 17:15:48). Segundo o Coronel Lício Maciel, não se trata
de Inês. O nome foi omitido nesta obra para preservar a identidade da presa, que
ainda está viva. “As mulheres
engajadas na luta armada eram as piores que existiam, as mais perversas, pegavam
os jovens pelo sexo” (Coronel Godofredo de Araújo Neves, HOE/1964, Tomo
7, pg. 173).
Casamento
gay - É coisa que não
existe, pois o casamento, tido por sacramento em todas as religiões, é realizado
apenas entre um casal, que é o par formado por um macho e uma fêmea. O correto é
falar em “união estável de homossexuais”, o que foi decidido pelo STF em 2011 -
ainda que em assalto às atribuições do Poder Legislativo, a quem compete elaborar
as leis.
Casas de Protocolo - Mansões secretas de Cuba, para onde
Fidel levava guerrilheiros ilustres, como os irmãos Ortega, Daniel e Humberto, da
Nicarágua. Em Cuba, tudo é gravado - até a vida de ministros, generais e guarda-costas
de Fidel. “Quando o Estado cubano convida personalidades estrangeiras, como
acontece com frequência, é fácil alojá-los num desses quartos especiais, depois
filmar seus encontros com alguma prostituta chamada pelo G2. O regime dispõe então
de uma poderosa ferramenta de chantagem, principalmente quando o parceiro sexual
é menor de idade ou do mesmo sexo, mesmo quando o alvo é um homem casado” (SÁNCHEZ,
2014: 143). Essas arapucas são montadas contra os estrangeiros em hotéis, como
Habana Libre, Riviera, Nacional ou Cohiba - além das famosas “casas de protocolo”.
Caso Celso Daniel - O assassinato
do prefeito de Santo André, Celso Augusto Daniel, em 18/01/2002, em Juquitiba,
SP, foi seguido de assassinatos em série (serial killing), até hoje não
explicados pela polícia, nem pelo PT. Consta do “dossiê” elaborado pelo Coronel
Roberto Monteiro de Oliveira:
“-
1º Assassinato: do prefeito de Santo
André, Celso Augusto Daniel que foi sequestrado por um bando, torturado e DEPOIS
assassinado com requintes de perversidade porque, segundo se supõe, “admitia apenas
corrupção altruísta”, pois a favor do candidato do PT a Presidente (o Sr. LULA),
que consistia em desviar por meio de expedientes ilegais vários, verbas municipais
para engrossar o Caixa 2 do PT nacional, a fim de viabilizar financeiramente
a eleição do Sr. LULA em 2002. E o móvel do primeiro assassinato teria sido recuperar
um “dossiê” que o prefeito já havia preparado sobre alguns dos seus cúmplices nessa
tarefa “altruística”, que estavam se apropriando de uma parte das importâncias recebidas
como propina e/ou desviadas de pagamentos superfaturados. Hoje, já está confirmado
que esse tipo de irregularidades existia na Prefeitura de Santo André e também em
outras prefeituras do PT, entre as quais Ribeirão Preto, quando o prefeito era o
trotskista Sr. Antônio Palocci; em Campinas, antes da posse do novo prefeito, o
Sr. Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, (este também assassinado); em
Matão, em Londrina, em São Paulo e, talvez, em outras prefeituras governadas
pelo PT. Considerando-se as circunstâncias que caracterizaram o assassinato de
Celso Daniel – face à brutalidade com que agiram os meliantes durante o seu arresto
(fato comprovado por várias testemunhas); e pelas múltiplas e bárbaras torturas
a que ele foi COMPROVADAMENTE submetido antes de ser morto; e, devido aos crudelíssimos
detalhes da morte que lhe infringiram, é lícito concluir que Celso foi assassinado
-- por ÓBVIO -- para NÃO revelar as “corrupções altruísticas” utilizadas pelo PT
para financiar a eleição do candidato LULA; e as outras SEIS vítimas que a ele
se seguiram, foram – pela simples lógica - “queima de arquivo”, visando encobrir
os mandantes, executores, e cúmplices do sequestro e assassinato de Celso Daniel,
pessoas ligadas de alguma forma – direta ou indireta -- à Prefeitura de Santo André
e/ou ao PT nacional.
-
2º Assassinato: do preso Dionísio Aquino Severo, o “Monstro”,
que fora resgatado de um presídio em Guarulhos, por um helicóptero, em verdadeira
operação rocambolesca (*), dois dias antes do sequestro de Celso Daniel, para
chefiá-lo; fato confirmado por depoimentos ao Ministério Público, que também já
havia descoberto que os guardas da muralha do presídio foram subornados por R$
150 mil para não atirarem no helicóptero. Quanto ao Prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, também do
PT, foi assassinado em 10/09/2001, ainda no 1º ano do seu 1º mandato, por que –
como se supõe -- não concordara com a “corrupção altruística” que herdara do
seu antecessor. “O Ministério Público já
descobriu que os guardas da muralha do presídio foram subornados com R$ 150 mil
para não atirar no helicóptero”. – Entrevista de Evaldo Rui Vicentini; e “Nas
entranhas do PT” (por Breno Fortes in Correio
Braziliense - 8/12/2005) (NR: o PT tentou apresentar Ivan Rodrigues da Silva,
como chefe da quadrilha; mas ficou provado que o “Monstro” era Dionísio); ver também
in OESP - Fausto Macedo, em 02/09/2005.
O “Monstro” foi recapturado poucos dias depois do assassinato do Prefeito (sic);
mas foi morto golpeado cem vezes por um estilete, dentro da prisão do Belém, zona
leste de São Paulo, em 10/04/2002, ainda no Governo FHC, antes de prestar qualquer
depoimento. Dois dias antes, ele avisara que contaria em juízo tudo sobre a execução
de Daniel. A polícia nunca conseguiu identificar o matador de Severo.
-
3º Assassinato: - de Antônio Palácio, que morreu em fevereiro
de 2003, num acidente de moto, quando era perseguido por dois homens. Ele fora
o garçom do restaurante “Rubayat” que, na noite do sequestro, servira o jantar a
Celso Daniel e a seu acompanhante, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra (este, um auxiliar
importante e suposto ‘amigo de confiança’ do Prefeito de Santo André).
-
4º Assassinato: de Paulo Henrique Brito, que havia assistido
a morte do garçom Antônio Palácio que atendera a Celso e Sérgio Sombra na noite
do sequestro, e que foi morto com um tiro pelas costas também em fevereiro de 2003.
-
5º Assassinato: de Otávio Mercier, investigador de polícia,
que havia falado com Dionísio Severo, (o chefe da quadrilha) ANTES da sua fuga
do presídio de Guarulhos e que foi assassinado em julho de 2003.
-
6º Assassinato: de Manoel Sérgio Estevam, que havia
hospedado Dionísio (o chefe da quadrilha) logo depois do crime, e que foi assassinado
a tiros em setembro de 2003.
-
7º Assassinato: de Iran Moraes Redua, o sitiante que foi
o primeiro a identificar o corpo do prefeito na estrada de Juquitiba, e que foi
assassinado com dois tiros em dezembro de 2003.
-
8º provável Assassinato: do Dr. Carlos Delmonte Printes, o legista
que fizera a autópsia no corpo de Celso Daniel e que havia afirmado CATEGORICAMENTE
que Celso Daniel fora barbaramente torturado. O legista Delmonte foi encontrado
morto em outubro de 2005 em seu escritório, poucos dias ANTES de prestar depoimento
na CPI ‘dos Bingos’.”
Leia
o dossiê completo sobre o Assassinato de Celso Daniel, de autoria do coronel Roberto
Monteiro de Oliveira, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/o-assassinato-de-celso-daniel-por.html.
Veja o que disse Gilberto Carvalho, o “viúvo funcional”
de Celso Daniel, em verdadeiro sincericídio, provando como funciona a ética petista
dos dólares na cueca: “Veja, Tuma, o quanto fui injustiçado no caso Celso Daniel.
Não aceito essa injustiça até hoje. Imagina você que eu era o braço direito do
Celso, seu homem de confiança. Quando saiu aquela história de que havia desvios
na prefeitura, eu, na maior boa-fé, procurei a família dele para levar conforto.
Fui dizer a eles que o Celso nunca desviou um centavo para o bolso dele, e que todo
o recurso que arrecadávamos eu levava para o Zé Dirceu, pois era para ajudar o
partido nas eleições” (TUMA JUNIOR, 2013: 489). Veja
Gestapo do PT.
Caso Dreyfus - Capitão francês,
de origem judia, foi acusado de traição à pátria e condenado ao exílio na Guiana
Francesa. O culpado, na verdade, era um oficial francês de origem húngara, o
major Charles Ferdinand Walsin Esterházy, que vendia segredos de estado ao embaixador
alemão em Paris. Em artigo famoso, “J’accuse”
(jornal L’Aurore, de 13/01/1898), Emile
Zola conseguiu mobilizar a opinião pública para a absolvição de Dreyfus, que
foi reconduzido à sua carreira militar. No mesmo ano, foi assinado o Manifesto
dos Intelectuais, assinado por Emile Zola, Anatole France, Marcel Proust e Leon
Blum, em apoio ao texto J’Accuse. O termo “intelectual” foi batizado por
Georges Clemenceau. Anteriormente, Rui Barbosa já havia se manifestado pela libertação
de Dreyfus. O judeu Teodoro Herzl passou a defender o Sionismo a partir do
processo do capitão Dreyfus, quando pôde perceber o ódio que existia na Europa contra
os judeus. Assim, em 1897, Herzl presidiu o 1º Congresso Sionista Mundial, na Basileia,
Suíça, marco inicial para o “retorno” de judeus à Palestina, que culminou na
criação do Estado de Israel, em 1948.
Caso Lockerbie - Ataque terrorista
contra um avião da Pan Am (Boeing 747), ocorrido nos céus da Escócia (Lockerbie),
em 21/12/1988, quando morreram 259 pessoas a bordo e 11 em terra. A suspeita recaiu
logo de início sobre a Líbia, de Muammar al-Gaddafi, o que ocasionou de imediato
um embargo econômico contra aquele país. O agente secreto líbio, Abdel Basset al-Megrahi,
foi condenado à prisão perpétua doze anos depois do atentado.
Caso PARASAR - A imprensa esquerdista
afirma que o brigadeiro João Paulo Moreira Burnier conspirou para explodir o Gasômetro
do Rio de Janeiro, para depois colocar a culpa na esquerda, o que teria sido evitado
pela denúncia do capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, o “Sérgio Macaco”.
O próprio capitão Sérgio, mais tarde, desmentiu sua versão fantasiosa (o brigadeiro
Burnier morava ao lado do Gasômetro) em um inquérito oficial que ninguém da imprensa
quer divulgar até hoje - exceto o jornal O
Estado de S. Paulo. As funções do PARASAR foram definidas por Portaria assinada
durante o governo João Goulart: prestar socorro a vítimas de acidentes aeronáuticos,
assegurar a sobrevivência e o resgate de aeronaves acidentadas, executar missões
especiais. Jacob Gorender, em seu livro Combate
nas Trevas, afirma que “o brigadeiro
João Paulo Burnier havia ordenado em abril, a um grupo de 40 homens do PARASAR
(unidade de busca e salvamento da Aeronáutica) a execução de um plano de terrorismo
em vasta escala. O capitão intendente Sérgio Miranda de Carvalho recusou-se a obedecer
às ordens do brigadeiro Burnier, chefe do gabinete do Ministro da Aeronáutica
Márcio de Souza e Mello. A posição do capitão intendente, apoiado por colegas,
frustrou o plano terrorista, mas lhe custou a reforma e afastamento definitivo
da Força Aérea, em
Caso Riocentro - O que a
esquerda chama de “Atentado do Riocentro” foi na verdade um “acidente de serviço”
de militares da linha dura, pertencentes ao Grupo Secreto. Não se sabe o que planejavam,
mas poderiam ter provocado um atentado terrorista de enorme proporção devido ao
grande ajuntamento de pessoas no local. “Na
noite de 30 de abril de 1981, durante um show de música popular para 20 mil jovens,
uma bomba explode dentro de um automóvel que manobrava no estacionamento do Riocentro,
na Barra da Tijuca. Morto no seu interior o Sargento Guilherme Pereira do Rosário;
gravemente ferido abandona o veículo semidestruído o Capitão Wilson Luís Chaves
Machado, ambos do Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército sediado
no Rio de Janeiro. Minutos depois outra bomba, mais poderosa, é lançada e explode
próximo à casa de força do Riocentro. Como não atinge o seu alvo, não provoca a
escuridão geral que certamente ocasionaria o pânico no recinto fechado do show,
com consequências fáceis de se imaginar” (GRAEL, 1985: 81-82). Vinte e
cinco minutos depois da explosão, o capitão Machado foi levado ao hospital pela
neta do senador Tancredo Neves, Andréa Neves da Cunha, que chegava ao show com o
noivo Sérgio Valle. O capitão foi levado ao Hospital Lourenço Jorge, depois ao Hospital
Miguel Couto. O perito Humberto Guimarães (“Cauby”) disse aos repórteres que foram
recolhidas outras 2 bombas no interior do Puma (placa OT-0279), uma delas destruída
pela polícia. Já no dia 1º de maio, por volta de 1 hora da madrugada, um homem dizendo
pertencer ao “Comando Delta” telefonou para vários jornais, assumindo a autoria
das explosões no Riocentro. Às 2 h da madrugada, o corpo do sargento Rosário foi
levado para o IML e em seu corpo são encontradas peças de um mecanismo de relógio.
Fotos mostrando o estado do Puma e o arrancamento das vísceras do sargento comprovam
que ele manuseava uma bomba por ocasião da explosão, provavelmente em cima da perna
direita. Pela manhã, o general Waldyr Muniz, Secretário de Segurança Pública fluminense,
em entrevista, afirmou que os dois militares foram vítimas de atentado e que os
“terroristas fugiram em três carros”. À tarde, o general Gentil Marcondes Filho,
comandante do I Exército, e o coronel Job Lorena de Sant’Anna compareceram ao
enterro do sargento Rosário - com honras de herói - e ajudaram a carregar o ataúde.
O general Gentil nomeou o coronel Luís Antônio Ribeiro Prado presidente do IPM,
para apurar as explosões no Riocentro. Cinco dias antes do prazo para conclusão
do IPM, o coronel Prado renunciou por “motivos de saúde” e foi substituído pelo
coronel Job. Na verdade, o Cel Prado não concordou em levar a farsa adiante. No
dia 30 de junho, o Cel Job apresentou o resultado de suas investigações à imprensa,
afirmando que os militares “foram vítimas
de um atentado e a bomba havia sido feita com um quinto de uma lata de
Catecismo Anticomunista - De
autoria de Dom Geraldo de Proença Sigaud, teve sucesso na década de 1960.
Disponível em http://www.sacralidade.com/igreja2010/0314.catecismo_anticomunista.html
e https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/catecismo-anticomunista-dom-geraldo-de.html.
Catecismo Revolucionário, O - Manual anarcoterrorista de Mikhail
Bakunin e Sergei Netchaiev, descreve os pontos fundamentais da organização
terrorista revolucionária. O Catecismo Revolucionário
é “um repositório doutrinário escrito em
letras de sangue e hoje considerado a bíblia das organizações terroristas”
(PONTES, 2003: 46). Em 26 itens, dentro de 4 capítulos, O Catecismo Revolucionário prega, entre outras, as seguintes ações:
“Propõe a destruição da ordem vigente e descreve
os pontos fundamentais da organização terrorista, a ser formada por células secretas
e composta por indivíduos prontos para o sacrifício da revolução. Defende a
infiltração no aparelho do Estado, para melhor miná-lo, e a promoção do descontentamento
entre as massas, a fim de provocar a desagregação geral da sociedade. Elege a
mentira, a traição e a ausência de sentimento moral como conduta prática para atingir
seus objetivos” (idem, pg. 47). “O revolucionário
é um homem que faz o sacrifício de sua vida. Não tem interesses particulares,
nem sentimentos, nem propriedade, nem mesmo nome. Nele tudo está absorvido por um
só pensamento: a revolução. No mais profundo do seu ser ele quebrou todo o laço
com a ordem burguesa e o conjunto do mundo civilizado, assim como leis, tradição
e costumes que têm lugar nesta sociedade. É seu inimigo implacável e se aí
continua a viver é para melhor destruí-la” (idem, pg. 47). “O revolucionário tem desprezo pela opinião
pública e ódio pela moral social atual e suas diretivas. Para ele, o que é moral
é o que é favorável ao triunfo da revolução, o que é imoral e criminoso é o que
a contraria” (idem, pg. 48). “É necessário
que o militante, duro para com ele próprio, o seja também para os outros. Todos
os sentimentos que nascem da família, da amizade, do amor ou do reconhecimento
devem ser sufocados nele pela única e fria paixão da obra revolucionária”
(idem, pg. 48). “Todas as vezes que um camarada
se encontra em perigo, o revolucionário, para saber se deve ou não o salvar,
não tem que consultar seu sentimento pessoal, mas só o interesse da causa: deve
pensar na utilidade que tem o seu camarada e no dispêndio de forças que exigirá
sua libertação, e agir no sentido para onde pende a balança” (idem, pg. 48).
“O revolucionário penetra no mundo do Estado
e no meio que se pretende civilizado com o objetivo de destruí-los. Não deve
recuar, trata-se de destruir instituições e indivíduos, pois ao revolucionário
é necessário odiar tudo e todos” (idem, pg. 48-9). “O militante deve viver no seio da sociedade, em vista de sua implacável
destruição, e dar a ilusão de ser totalmente diferente do que de fato é. Deve
entrar na alta sociedade, na classe média, no comércio, no clero, no mundo dos funcionários,
militares e escritores, na polícia e nos palácios governamentais. Toda essa sociedade
ignóbil divide-se em duas categorias: a dos que devem ser liquidados sem demora,
e a dos que devem ser manipulados. Devem-se fazer listas dos condenados e classificá-los
tendo em conta o interesse da obra revolucionária. Mas é necessário aniquilar primeiro
os indivíduos mais perigosos para a organização e aqueles cuja morte violenta é
mais indicada para assustar o governo e enfraquecer a sua força, privando-o dos
seus funcionários mais enérgicos e capazes” (idem, pg. 49). “É necessário explorar as mulheres, que convém
dividir em três classes: a das mulheres superficiais, sem espírito e sem
coração, que se deve servir delas do mesmo modo como dos homens de quarta
categoria; a das mulheres inteligentes e apaixonadas, prontas a dedicarem-se,
que não estão nas nossas fileiras porque ainda não chegaram à inteligência
revolucionária; e as mulheres que estão conosco, totalmente integradas no nosso
programa. Devemos considerá-las como nosso tesouro, e sua ajuda é indispensável
em todos os nossos empreendimentos” (idem, pg. 50). O Catecismo teve grande influência sobre intelectuais russos devido
ao regime repressivo czarista, sem liberdade de expressão. Em 1869, Dostoiévski
toma conhecimento do “Caso Netchaiev”, com a execução de Ivanov, e começou a
elaborar a obra Os Demônios. Toda a
esquerda mundial e Osama bin Laden (antes de virar refeição de peixe) assinam embaixo
dessa obra de pau revolucionária. Posteriormente, Jacques Ellul viria a escrever
Les Nouveaux Possedés (em inglês The New Demons - Os Novos Demônios). “Em Os
Novos Possessos ele descreve as várias religiões
travestidas contemporâneas fazendo uso de um esquema geométrico, segundo o qual
‘a esfera moderna do sacral ordena-se ao redor de dois eixos, cada um com dois
polos, um polo envolvendo respeito e ordem, o outro sua transgressão. O primeiro
eixo de oposições é aquele que afirma a polaridade: Técnica/Sexo. O segundo é
representado pela dualidade: Nação-Estado/Revolução. Estes são os quatro fatores
de nossa moderna sociedade. Toda a representação do sacral sempre esteve organizada
em pares opostos, a mesma estrutura se mantém nos tempos presentes’” (SILVA,
1985: 57).
Católicas pelo Direito de Decidir
- ONG de pau atuante em países onde a interrupção da gravidez (aborto) é punida
com a prisão. Contra a doutrina da Igreja Católica, que não admite o direito de
matar, a ONG ao menos deveria mudar de nome (que tal “Diabólicas pelo Direito de
Matar”? - http://blogsemmascara.blogspot.com/2009/04/diabolicas-pelo-direito-de-matar.html),
por emitir uma propaganda enganosa, criando cisão dentro da Igreja. O nome da ONG
não passa de uma expressão logomáquica defensiva para a legitimação do assassinato
do nascituro, do ser humano ainda se desenvolvendo no útero.
Causa Justa - Segundo o Corão,
o muçulmano não deve matar um ser humano, a não ser por uma “causa justa”. A mesma
expressão de pau foi utilizada pelos EUA (Just
Cause Operation), em 1989, quando invadiram o Panamá, ocasião em que morreram
4.000 civis inocentes.
Cavalaria polonesa - Tropa de
elite da Polônia, não sofreu transformação e se converteu em presa fácil durante
a I Guerra Mundial. “Cavalaria polonesa” passou a significar algo estático, ultrapassado,
“mais do mesmo”, principalmente por não acompanhar as mudanças surgidas com a alta
tecnologia da era do conhecimento. O filme “Cavalo de Guerra” (2011), dirigido por Steven Spielberg, retrata
magnificamente o assunto.
Cavaleiro da Esperança - É como Jorge Amado se referiu a Luiz Carlos
Prestes, que participou da Coluna Miguel Costa-Prestes e foi um dos mentores da
Intentona Comunista de 1935, quando pretendeu comunizar o Brasil a partir das ordens
de Moscou. No livro “Os Camaradas”,
de William Waack, com pesquisas nos arquivos de Moscou, está registrado que Prestes
recebia salário de Moscou para promover a Intentona. “Desde a criação do Partido
Comunista, começou a ininterrupta pressão do Movimento Comunista Internacional
(MCI) sobre o Brasil; é a velha teoria do dominó: se o Brasil caísse, cairia o
resto. Sobreveio a Coluna Prestes e, depois, a Revolução de 1930. Luís Carlos
Prestes, com a dissolução da Coluna, se exilou na Argentina e se negou a participar
da Revolução de 1930, porque julgou-a burguesa, tendo declarado, pela primeira
vez, que tomava a linha do comunismo. A essa altura, conta a história que Oswaldo
Aranha já lhe tinha enviado oitenta mil dólares. Da Argentina, Prestes foi para
a Rússia, onde passou bastante tempo; aquele dinheiro foi um dos recursos que financiaram,
mais adiante, a Intentona Comunista de 1935” (Coronel Gabriel Antônio Duarte
Ribeiro, HOE/1964, Tomo 6, pg. 80-81). Veja Coluna Prestes.
Cavaleiros da Camélia Branca -
Sociedade secreta surgida após a Guerra Civil Americana (1861-1865), que empregava
a violência para perseguir os negros e defender a segregação racial, a exemplo da
Ku Klux Klan, surgida no mesmo período.
Cavalo-de-troia vermelho - “Os investigadores [do IPES] não tardaram a descobrir um cavalo-de-troia
vermelho, de dimensões bem mais assustadoras do que alguém imaginava. Muitos
comunistas disfarçados, ‘plantados’ em ministérios e órgãos governamentais anos
antes, tinham conseguido alçar-se até postos-chaves na administração federal. A
maioria dos ministérios e repartições estavam guarnecidos de comunistas e simpatizantes
a serviço das metas de Moscou” (Clarence W. Hall, in “A nação que se salvou a si mesma”, Reader’s Digest, novembro de 1964). Cfr. texto completo em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/a-nacao-que-salvou-si-mesma-historia.html.
CAWW - Centro Acadêmico Woodrow
Wilson. Fundado em 1968 pelo Congresso dos EUA, “para dedicar-se ao estudo, investigação e documentação referentes à
política externa norte-americana com objetivos hegemônicos. Em 1977, o CAWW estabeleceu
um programa especial destinado especificamente a estudos latino-americanos, encargo
para o qual passou a contar então com o financiamento de entidades não governamentais
e/ou privadas dos EUA, entre as quais as Fundações Ford, Mellon e Rockefeller,
o Banco Mundial e várias transnacionais norte-americanas. Este programa especial
deu origem à ONG Diálogo Interamericano” (ASMIR-PR, Curitiba, 08/12/2000).
Caxemira - Território montanhoso,
de cerca de 220 mil km2, compartilhada pela Índia (cerca de 100 mil km2), Paquistão
(cerca de 80 mil km2) e China (cerca de 40 mil km2). Com 2/3 de sua população
muçulmana, seus integrantes reivindicam sua independência ou sua anexação ao Paquistão.
Cayo Piedra - As “Ilhas de Fidel” foram reveladas no livro “A
vida secreta de Fidel” (http://dagobah.com.br/wp-content/uploads/2016/12/A-vida-secreta-de-fidel-Juan-Reinaldo-Sanchez.pdf),
de Juan Reinaldo Sánchez e Axel Gyldén. Era onde Fidel passava as férias e viajava
com amigos ilustres, como Ted Turner, antigo dono da CNN, e o escritor Gabriel
García Marques, a bordo do iate Aquarama, de 90 pés de comprimento (27,5 m), escoltado
pelas lanchas de 55 pés Pionera I e Pionera II. Além das ilhas de Cayo Piedra, Fidel
possuía mais de 20 propriedades distribuídas por toda Cuba: imensa propriedade de
Punto Cero em Havana (perto das embaixadas); La Caleta de Rosario (também abriga
uma marina, na Baía dos Porcos); La Deseada (chalé em Pinar del Río, para caça
de patos e aves aquáticas no inverno); etc.
CBA - Comitê Brasileiro pela
Anistia. Lançado em 1978, fazia internamente o que a Frente Brasileira de
Informações (FBI) desempenhava no exterior, versando sobre assuntos como anistia,
direitos humanos, tortura, liberdades democráticas, órgãos de repressão, estado
de direito etc. Veja FBI.
CBMA - Campanha pelo banimento
das minas antipessoais. Veja Minas.
CCC - Comandos de Caça aos Comunistas: surgiram nas principais
Faculdades de Direito das principais cidades do Brasil e na Universidade Mackenzie
de São Paulo, como reação à subversão esquerdista da Ação Popular (AP) e da UNE
no meio estudantil. Durante a ocupação da USP da rua Maria Antônia, em São Paulo,
“professores como Otaiano Helene e Fernando Henrique Cardoso, e os artistas
Gianfrancesco Guarnieri, José Wilker e Chico Buarque, por meio de coletas em
portas de cinemas e teatros, ajudaram a arrecadar dinheiro para o movimento.
Intelectuais estrangeiros, como o cineasta cubano Alfredo Guevara, chegavam para
conhecer a ocupação, que ganhava as páginas de jornais internacionais” (CABRAL,
2013: 43). “O soldado da Força Pública,
Paulo Ribeiro Nunes, e o estudante do Mackenzie, João Parisi Filho, membro do
CCC, descobertos enquanto se passavam por militantes do movimento estudantil, foram
levados vendados ao Conjunto Residencial da USP, o Crusp, onde os apartamentos
109, 110 e 111 do bloco G eram utilizados como uma ‘delegacia informal’ da turma
de Dirceu. Lá, foram interrogados e mantidos em cárcere privado. Nunes seria
libertado no primeiro dia. (...) ... segundo relato do delegado do Dops Alcides
Cintra Bueno Filho, em documento de 18 de agosto de 1970: ‘Por determinação do
ex-líder estudantil José Dirceu de Oliveira e Silva concretizou-se o sequestro
do então universitário João Parisi Filho, da Universidade Mackenzie de São Paulo,
onde permaneceu em cárcere privado por vários dias, submetido a sevícias”
(CABRAL, 2013: 43-44). Dirceu seria condenado pelo STM a 18 meses de prisão; foragido,
não chegou a cumprir pena. O Crusp, além de “delegacia”, servia como paiol: a
polícia encontrou no Apto 611 “uma espingarda
Winchester 44, uma espingarda Colt calibre 36, uma espingarda Boston calibre 36
de cano duplo, um rifle calibre 22, uma espingarda Browning de repetição, dois
facões, uma adaga, um punhal, uma pistola Steyr .765, um revólver calibre 32, uma
granada, uma caixa de balas, 350 cartuchos de calibre 22, cinco metros de estopim,
dois cartuchos de pólvora, uma caixa de espoleta, dois estilingues, um morteiro,
dezesseis coquetéis molotov e uma lata de querosene. Mais de 2 mil livros
considerados subversivos foram apreendidos nos apartamentos” (CABRAL, 2013:
45). Leia “Ensaios de Terrorismo: História oral da atuação do CCC”, de Gustavo
Esteves Lopes, em http://www.editorapontocom.com.br/livro/26/26-ensaios-de-terrorismo.pdf.
CCAL - Casa da Cultura da América Latina: a favor da Revolução
Cubana.
CCI - Corte Criminal Internacional:
tribunal globalizado, acalentado pela ONU, por vários países e pelas ONGs; adeus
autodeterminação dos povos!
CCCP - Soiús Sovietskii Sozialistscheskii Respublik (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas - URSS).
CCR - Coriell Cell Repositories: instituição norte-americana acusada de estar
distribuindo amostras de DNA (código genético) de índios brasileiros.
CCRI - Comitê Clandestino Revolucionário
Indígena: órgão máximo do EZLN (México). Organizou o “I Encontro Intercontinental
pela Humanidade e contra o Neoliberalismo”, em Chiapas, México, de 27/07 a 03/08/1996.
CDLR - Comitê de Defesa dos Direitos Legítimos: organização islâmica
estabelecida em Londres, é “o maior e
mais bem-organizado grupo de oposição islamita saudita e desfruta de acesso à
elite saudita no Ocidente e em sua pátria” (BODANSKY, 2002: 194). No início
dos anos de 1990, mostrava-se um movimento islamita “modernista”, para criar
uma imagem de “moderado” no Ocidente. Porém, após a divulgação da palestra do
xeque Salman bin Fahd al-Udah (“A Arte da Morte” - teve a importância de uma fatwa,
convocando ao sacrifício da vida humana), este foi preso na Arábia Saudita em setembro
de 1994 e o CDLR passou a defender a derrubada do governo em Riad através da luta
armada.
CDN - Conselho de Defesa Nacional:
criado pelo Decreto n.º 17.999, de 29/11/1927, é o embrião da atividade de Inteligência
no Brasil. Em 06/09/1946 foi criado o Serviço Federal de Informações e Contrainformações
(SFICI) pelo Decreto-Lei 9.775-a. Em 13/06/1964 foi extinto o SFICI e criado o
Serviço Nacional de Informações (SNI), conforme Lei n.º 4.341. Durante os anos
de
CDOC - Counterdrug Operations Center (Centro de Operações contra o Tráfico
de Drogas): baseado em Fort Howard, Panamá até 1997, quando foi transferido para
Miami, EUA.
CEAAL - Consejo de Educación de
Adultos de América Latina (Conselho de Educação de Adultos da América
Latina): ligado ao Foro de São Paulo.
Cebrade - Centro Brasil Democrático. Foi fundado em 29 de julho de
1978 por 150 intelectuais de 10 Estados, sob os auspícios do PCB. Nomes de destaque
da entidade: Oscar Niemeyer (presidente), Ênio Silveira, Sérgio Buarque de
Hollanda, Antônio Houaiss, Mauro Lins e Silva. “No seu programa de trabalho,
a entidade propunha várias atividades: 1) organizar um congresso de intelectuais
que chegasse a um ‘programa unitário de reivindicações democráticas específicas
da intelectualidade’, estendendo-a como um vasto campo que incluía ciência, universidade,
arte e meios de comunicação; 2) promover, em São Paulo, um ‘seminário’ sobre os
‘direitos do trabalhador’, a fim de levantar um ‘programa unitário de reivindicações
específicas dos trabalhadores’; 3) promover, em Brasília, um seminário sobre ‘direitos
civis’ na Constituição, visando a elaboração de um ‘programa unitário de reivindicações
democráticas da sociedade civil’; 4) organizar um serviço de assistência jurídica
e material às vítimas de restrições dos direitos humanos fundamentais; 5) organizar
uma ‘comissão de contato parlamentar’; 6) lutar pela anistia, junto com as organizações
já existentes; 7) criar um ‘órgão de comunicação’ impresso” (NAPOLITANO, 2014:
360 - Nota 460). O Cebrade organizou muitos
shows com cantores, como o do Riocentro, em 1981, na véspera do Dia do Trabalho,
quando se apresentaram Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento,
Gonzaguinha, Alceu Valença e Gal Costa. Na ocasião, houve o incidente que matou
um sargento e feriu um capitão, do Exército. Veja Caso Riocentro.
CEDEMA - Centro de Documentación
de los Movimientos Armados – cfr. http://www.cedema.org/.
CEDP - Comissão Especial de Desaparecidos
Políticos: subordinada ao Ministério da Justiça.
CEIAL - Centro de Informazioni América Latina: órgão auxiliar da Conferência
dos Bispos da Itália, o CEIAL era ligado à Frente Brasileira de Informações (FBI).
Os textos publicados pelo CEIAL eram de autoria de Dom Paulo Evaristo Arns, Dom
Hélder Câmara, Dom Antônio Fragoso e Dom Pedro Casaldáliga. Dom Hélder e Dom Fragoso
foram signatários do Manifesto dos Bispos do chamado “Terceiro Mundo”, no qual aconselhavam
a subversão e a luta de classes. Da carta de Frei Osvaldo a Joaquim Câmara Ferreira
(substituiu Marighella, depois da morte deste), da ALN, que trazia no bolso por
ocasião de sua morte, constava: “O trabalho
da imprensa continua. Assim, no sequestro do alemão, apertamos a coisa por lá:
ampla divulgação sobre o Brasil por nossa conta. D. Hélder continua a grande vedete.
Veja se não cria caso com a Igreja aí, pelo amor de Deus” (Luís Mir, in “A revolução impossível”). Veja FBI.
Cela-gaveta - Tipo de solitária
cubana, usada durante o regime de Fidel Castro, onde esteve confinado o poeta
Armando Valladares, durante dois anos, de onde saiu inválido. “Na prisão de Combinado del Leste, depois de
temporada imobilizado em cela-gaveta, Valladares ficou aleijado e não conseguiu
mais andar. (...) Após 22 anos de prisão, o poeta venceu a batalha e ganhou a liberdade,
contando com o apoio do presidente francês François Mitterrand. Dentre os 50 mil
presos políticos cubanos contabilizados - entre mortos, torturados e desaparecidos
-, foi um dos poucos que conseguiram escapar. Em Madri, tornou-se um ativista e
escreveu ‘Contra Toda a Esperança’, testemunho
que ajudou a desmascarar a ditadura que aniquila os seus dissidentes, clamando
pela libertação dos presos políticos que, em Cuba, ainda hoje se contam aos milhares”
(PONTES, 2003: 157-158). Baixe o livro “Contra
Toda a Esperança”, de Armando Valladares, em https://portalconservador.com/livros/Armando-Valladares-Contra-Toda-Esperanca.pdf.
CELAM - Conferência Episcopal Latino-Americana. Veja Teologia da
Libertação.
CELS - Centro de Estudos Legais
e Sociais (Argentina): denunciou a execução de prisioneiros durante a ditadura
militar argentina. O Chefe do Estado-Maior do Exército argentino, general Ricardo
Brinzoni, admitiu que em 1976 foram executados 22 presos políticos.
CENIMAR - Centro de Informações da Marinha: criado em 05/12/1955,
foi o primeiro ministério militar a instituir seu Órgão de Informações. Atual
Centro de Inteligência da Marinha (CIM).
Centralismo democrático - Eufemismo
stalinista para o direito do uso da força. Todo teórico petista gosta de falar
em centralismo democrático, justiça social, controle social da mídia, socialismo
democrático, orçamento participativo e estado democrático de direito.
Centrão - O grupo de deputados
conhecido como “Centrão”, durante a Constituinte, evitou que a Constituição
Federal ficasse ainda mais stalinista, como pretendiam as forças da esquerda. “As tendências radicais de esquerda e a
desorientação muito grande, em 1987, fizeram com que o projeto morresse dentro da
própria Constituinte, mas através de um processo estranho. Foram criadas várias
comissões temáticas e uma comissão de sistematização, para reunir as sugestões das
comissões temáticas, num único documento. Quando ficou pronto esse documento, estava
tão confuso e incoerente que o chamaram de projeto Frankenstein, e provocou no
País um mal-estar generalizado. Nessa hora, surgiu o ‘Centrão’, alguns até um pouco
à esquerda, que se reuniram para fazer um projeto de Constituição que realmente
fosse ao encontro da sociedade brasileira” (Deputado Federal Bonifácio de Andrada
- HOE/1964, Tomo 15, pg. 67). Hoje,
Centrão designa o grupo de deputados que não estão à esquerda, nem à direita do
espectro ideológico, mas em cima do muro, esperando para que lado pular -
obviamente, o lado que trouxer melhor vantagem pe$$oal.
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
(CEBRAP) - Fundado pelo sociólogo Fernando Henrique Cardoso, em 1974,
quando voltou de seu “autoexílio de caviar”. Em 1978, o CEBRAP recebeu 200 mil
dólares da Fundação Ford. O livro mais conhecido de FHC foi “Dependência e Desenvolvimento na América
Latina”, lançado em 1967 e escrito em parceria com o sociólogo chileno Enzo
Faleto, em que propunham a “teoria da dependência”. “Com ela o Sr. FHC, já àquela época, pregava o desenvolvimento do Brasil
e de outros países latino-americanos sob a dependência da economia dos Estados
Unidos. Esta proposta verdadeiramente herética para verdadeiros socialistas,
passou quase despercebida ou foi benevolentemente tolerada pelos seus correligionários,
não somente porque ele era considerado um acadêmico teórico, mas também porque
já existiam entre seus companheiros de ideologia outros que esposavam teses semelhantes,
que hoje poderíamos definir como ‘teoria do desenvolvimento dependente’, embora
apenas ele propusesse explicitamente que esta dependência deveria ser em
relação à macroeconomia norte-americana. (...) ... essa ‘dependência subalterna’
a que seu governo conduziu o Brasil não foi um equívoco involuntário e acidental,
mas sim um erro continuado, deliberado e consciente, o simples fato de que,
dentre os principais tecnocratas que ele nomeou no seu 1º Mandato para implementar
o chamado Plano Real (Pedro Malan, Pérsio Arida, Edmar Bacha, Bresser Pereira, Eliana
Cardoso e outros), vários deles integravam o grupo que participou da reunião realizada
em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo Institute for International
Economics, patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e governo norte-americano, durante
o qual foi realizado o estudo do diagnóstico sobre o Brasil elaborado por Eliana
Cardoso e Daniel Dantas, e onde foram estabelecidas as bases teóricas do Washington
Consense. Nessa mesma direção aponta o fato
de que o artigo escrito por Pérsio Arrida e André Lara Resende, intitulado ‘Inertial
Inflation and Monetary Reform in Brazil’,
hoje considerado como uma das bases teóricas do Plano Real, foi originalmente apresentado
em Washington, em dezembro de 1984, num seminário também promovido pelo mesmo Institute
for International Economics que organizou
o Washington Consense” (in “A verdadeira
ideologia de FHC”, ASMIR-PR, Curitiba,
08/12/2000). O CEBRAP tinha entre seus quadros, além de FHC, intelectuais como
Paul Singer, Francisco de Oliveira, Artur Gianoti, Florestan Fernandes, Ruth
Cardoso. O CEBRAP orientou a trajetória política de FHC, culminando com a Presidência
da República em 1994: “Como Castelo assumiu
com o IPES, Fernando Henrique assumiu com o CEBRAP” (Sebastião Nery, in “Os filhos de
Centro de Atendimento Juvenil Especializado
(Caje) - A expressão pauleira significava o nome da prisão brasiliense de
bandidos mirins, ou melhor, de “menores infratores”, de “meninos em situação de
rua” que cometeram crimes. Como o complexo presidiário ficava em área nobre, na
Asa Norte da Capital, foi demolido em 2014 e, assim, acabaram-se os motins e
assassinatos no local - 30 adolescentes e 2 servidores foram mortos em 38 anos
de sua existência.
Centro Lindesmith - ONG pró-legalização
das drogas, pertencente ao megaespeculador George Soros. Numa Sessão Especial sobre
drogas, da Assembleia-Geral das Nações Unidas, Soros pediu o fim da guerra às drogas.
O pedido, dirigido ao Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan, foi publicado no New York Times. Entre os mais de 500 signatários
do documento, encontravam-se o então candidato perpétuo do PT à Presidência,
Lula, e um dos ideólogos do MST, Dom Pedro Casaldáliga (Cfr. MSIA, 2ª quinzena de 1998, Vol. VI, n.º
1).
Centro Tricontinental - Importante
onagro, o Centro Tricontinental era um Movimento Socialista Internacional, da Universidade
de Lovaina, Bélgica, para atuação comunista na América Latina, na África e na
Ásia - daí o nome “Tricontinental”. Atualmente, existe uma ONG de idêntico
nome, fundado pelo padre belga François Houtart, ligado a Leonardo Boff, FHC e o
Nove Dedos. O antecessor de Dilma Rousseff lutou pela refundação do onagro, que
incluiria a América Latina, a África e os países árabes.
Centúrias Negras - Grupos reacionários
armados da Rússia czarista. Ativos de
Century House - Local onde fica
o SIS britânico, Serviço Secreto de Informações. A “Firma” é conhecida pela população
local como a “casa dos fantasmas”, e fica entre o Elephant, o Castle e a Old Kent
Road (Londres). Tem placa na porta?
CEO - Círculo Estudantil de Osasco. Foi criado em 1965, por estudantes
secundaristas. Depois de 1968, parte do CEO apoiou a guerrilha rural. Leia mais
em https://www.osasco.sp.leg.br/institucional/especial-cidade-de-osasco/educacao/movimento-estudantil-e-politico-no-municipio-de-osasco-conhecendo-as-raizes#:~:text=O%20movimento%20secundarista%20de%20Osasco,do%20CEO%20foi%20Jos%C3%A9%20Barreto.
CEPATEC - Centro de Formação e Pesquisa do Contestado:
situado na cidade de Caçador, SC, realiza, desde 1991, cursos para formação de
lideranças do MST e é considerado seu principal centro difusor. Veja MST.
Césio
137 - Acidente nuclear em Goiânia, GO, com o césio 137, com início de
contaminação em 13/09/1987 - mesmo mês em que Rex Nazaré, Presidente da CNEN,
anunciou que o Brasil possuía domínio completo do processo de enriquecimento do
urânio. Uma caixa de radioterapia, furtada do Instituto Goiano de Radioterapia
(que mudara suas instalações e abandonara alguns aparelhos de radioterapia), foi
arrebentada a marretadas pelos catadores de papel Roberto Santos Alves e Wagner
Motta Pereira. O pó brilhante no recheio da caixa - o césio 137 - passou às
mãos dos moradores do ferro-velho em que viviam os dois catadores. Saldo final:
244 pessoas contaminadas e de
CFPP - Curso de Formação do Pontal
do Paranapanema: ministra cursos de formação de militantes do MST, incluindo
uso de armamento e técnicas de defesa de acampamentos.
CGI - Comissão Geral de Investigações:
criada pelo Presidente Castello Branco para coordenar os inquéritos contra corruptos
e comunistas após a Contrarrevolução de 1964. Foi extinta pelo Presidente
Geisel em 29/12/1978.
CGIPM
- Comissão Geral de Inquérito Policial Militar: atuante durante os governos militares
pós-1964.
CGP
- Cambodian Genocide Program (Programa
de Genocídio do Camboja): tem como objetivo: 1) coletar e estudar todas as informações
do período do regime do Kmer Vermelho, sob Pol Pot, de
CGSB - Coordinadora Guerrillera Simón Bolívar: constituída pelas FARC e pelo
ELN, da Colômbia.
CGT - Comando Geral dos Trabalhadores:
criado em agosto de 1962, em substituição à CGTB, foi desarticulado pela Contrarrevolução
de 1964.
CGTB - Confederação Geral dos
Trabalhadores do Brasil: tentativa de criação, em 01/05/1929, pelo Partido Comunista
(PCB). Em 1947, com o início da Guerra Fria, o Brasil rompeu relações diplomáticas
com a URSS, e o Presidente Dutra cassou o registro do PCB e declarou ilegal a
CGTB. Entretanto, a CGTB continuou operando de
Chacina de Neshoba - Em 1964, 3 ativistas de direitos civis foram
mortos a bala e carbonizados pela organização racista Ku Klux Klan, na cidade
de Neshoba, no Estado do Mississipi. Apoiado pelo procurador-geral da República,
Robert Kennedy, policiais do FBI se infiltraram em organizações racistas e foram
tomados mais de 1.000 depoimentos. “O desfecho do caso chocou o país e ajudou
o presidente Lyndon Johnson a aprovar duas leis que consolidaram a democracia americana:
a dos Direitos Civis, que transformou a discriminação racial em crime, e a do Direito
ao Voto, que sacramentou o direito dos negros de ir às urnas” (in “A
Polícia Federal dos Americanos”, revista Veja no. 1876, de 20/10/2004,
pg. 47). O inquérito do FBI entrou para a história da luta americana pelos
direitos civis, a exemplo de Martin Luther King, e foi tema do filme “Mississipi
em Chamas”, de 1988, com Gene Hackman.
Chá da meia-noite
- Essa expressão pauleira não trata de chá de pau d’arco, para recuperar pessoas
anêmicas, mas qualquer “chá” que possa “apagar” pacientes (Nordeste).
Charachka - Termo de pau da gíria carcerária russa para designar centros
de pesquisas especiais, para onde eram conduzidos presos qualificados como pesquisadores,
cientistas, técnicos etc.
Chernóbyl - Localidade da Ucrânia onde ocorreu grave acidente nuclear
em 26/04/1986, matando instantaneamente 33 pessoas. A radiação causou câncer em
milhares de habitantes do Norte da Europa, especialmente na Bielorússia. Após o
desastre, muitos países reduziram ou eliminaram seus programas nucleares, como a
Itália, Suécia e Brasil. Em Chernóbyl existe o primeiro parque natural de radioatividade
do mundo. O período de desintegração do plutônio é de 234 mil anos.
Chernoznamentsy - Movimento
da Bandeira Negra: o maior grupo anarquista russo, procurava uma utopia do tipo
esboçado por Kropotkin, uma “sociedade de comunas em que os indivíduos seriam
recompensados de acordo com suas necessidades”. Pregava o terror generalizado,
roubo de armas de postos policiais, “expropriação” de fundos de bancos e empresas,
e terrorismo econômico (contra negociantes e industriais e suas instalações).
Chesus
Cristo - Cartaz visto na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA),
para comemorar o 30º aniversário da morte de Che Guevara (1997). Na ocasião, “nenhum sobrevivente cubano-americano foi convidado
para falar neste evento” (FONTOVA, 2009: 194).
Chicano - Palavra derivada de
mexicano-americano, designa os americanos de origem mexicana.
Chico Picadinho - Apelido do
bandido que, em 1976, foi preso em São Paulo por matar e esquartejar duas mulheres.
Em 24/01/2003, o cirurgião plástico Farah Jorge Farah, com 53 anos, esquartejou
em 9 pedaços sua ex-amante Maria do Carmo Alves, então com 46 anos. Farah foi encontrado
morto em casa, vestido de mulher, em 22/09/2017, após o STJ determinar o cumprimento
da pena de prisão.
Chimangos - Republicanos,
também apelidados de “pica-paus”, que em fevereiro de 1893, ano da campanha eleitoral
para o governo estadual do Rio Grande do Sul, enfrentam sangrento conflito contra
os maragatos, resultando milhares de vítimas (normalmente degoladas). Entre fins
de 1893 e início de 1894, os “maragatos” avançaram sobre Santa Catarina e uniram-se
à Revolta da Armada, ocuparam a cidade de Desterro (atual Florianópolis) e, depois,
a cidade de Curitiba. Sem recursos, os maragatos recuaram até o território
gaúcho, onde lutaram até meados de 1895. O novo Presidente, Prudente de Morais,
conseguiu um acordo de paz e anistiou os revolucionários.
Chiqueiro - O norte-americano
Dave Grossmann, em 1970, quando era sargento servindo na 82ª. Divisão Aeroterrestre,
visitou a Seção de Operações de um batalhão. Lá, viu um quadro de pessoal, afixado
na parede, que “tinha uma particularidade:
no topo da lista apareciam os nomes dos oficiais; em seguida, sob uma divisória
com o título ‘Chiqueiro’, vinha uma relação com os nomes de todas as praças da
seção. Essa ideia de ‘Chiqueiro’ é bem comum e, embora normalmente usada em tom
de brincadeira e de modo mais sutil, revela a distância social existente entre
oficiais e praças” (GROSSMANN, 2007: 226).
Choque de Civilizações - Ensaio do escritor
Samuel P. Huntington, publicado em 1993 (transformado em livro, em 1996 – “O Choque
de Civilizações e a Recomposição da Ordem Mundial”), em que aborda conflitos entre
civilizações, especialmente o atual conflito “Islã x Ocidente”, depois da derrocada
do comunismo na União Soviética, com a expansão do Islã na ex-Iugoslávia
(Bósnia-Herzegóvina e Kosovo) e nas ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, além
de conflitos islâmicos na Caxemira (Índia), na Chechênia (Rússia), na questão palestino-israelense,
na China, na Indonésia, nas Filipinas, no Sudão, no Egito, no Afeganistão, na
Argélia e em praticamente todos os lugares do mundo onde há comunidades islâmicas.
Segundo Huntington, são 8 as civilizações atuais: civilização ocidental (Europa,
Canadá, EUA e países afins), civilização eslava-ortodoxa (Rússia e países-afins),
civilização islâmica, civilização confuciana (China e países-afins), civilização
hindu, civilização japonesa, civilização sul-americana e civilização africana.
Na América Latina, em 1960 havia 7 milhões de protestantes; em 1990 esse número
subiu para 50 milhões; no início da década de 1990, 20% da população latino-americana
se identificava como protestante e 73% como católicos; no entanto, aos domingos,
20 milhões de pessoas estavam em templos protestantes enquanto apenas 14
milhões de católicos iam às igrejas. Leia o livro de Huntington em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/o-choque-de-civilizacoes-e-recomposicao.html.
Veja Fim da História.
Churrasquinho chinês - Durante
a Revolução Cultural chinesa, muitos condenados à morte tinham seus corpos retalhados,
assados e comidos. “Num massacre famoso,
na escola de Mushan em 1968, na qual 150 pessoas morreram, vários fígados foram
extirpados na hora e preparados com vinagre de arroz e alho” (“Canibais de
Mao”, revista Veja, 22/01/1997, pg.
48-49). Essa prática de “canibalismo político” se tornou corriqueira, no período
de
CIA - Central Intelligence Agency (Agência Central de Inteligência), EUA:
estabelecida pelo Congresso em 18/09/1947, em substituição ao Office of Strategic Service (OSS), é de
responsabilidade do Presidente dos EUA, através do Conselho de Segurança Nacional.
Seu trabalho consiste em concentrar e avaliar a informação estrangeira, assumindo
operações de Contrainteligência no exterior e organizando a polícia secreta de
intervenção e operações de guerra em áreas estrangeiras. “Foi criado (em 1946) o protótipo da CIA e, numa festa para celebrar o
fato na Casa Branca, Truman distribuiu chapéus pretos, capas e punhais de madeira
e grudou um falso bigode preto no rosto do almirante Leahy” (JOHNSON,1994: 368).
A CIA emprega milhares de agentes no exterior e dispõe de um grande orçamento
(em torno de US$ 30 bilhões anuais), que não é sujeito ao controle do Congresso.
Durante a década de 1980, esteve envolvida na Nicarágua, Afeganistão e Irã. Atualmente
a CIA está, ainda, envolvida no esforço de combate às drogas. Durante a II Guerra
Mundial, 3 programas do governo americano respondiam pelo trabalho de Inteligência:
o Joint Army Navy Intelligence Studies (JANIS),
o National Intelligence Survey (NIS) e
o World Factbook. Em
Cianureto - Terroristas brasileiros
também carregavam cápsulas de cianureto. “Toledo
argumentava que o suicídio sempre fora utilizado pelas organizações clandestinas
como ‘método de preservação’; Carlos Eugênio Paz (“Clemente”), da ALN, era contra
o uso” (AUGUSTO, 2001: 392).
CIAV - Comisión Internacional
de Apoyo y Verificación (da OEA): criada em 1990 para reincorporação de antigos
“Contras” à vida civil na Nicarágua.
Ciberdissidentes - Opositores
ao regime chinês, que “surfam” na internet a partir de cibercafés existentes na
China. O acesso à rede mundial, no entanto, é restrito, fruto de rigorosa censura
do PC chinês.
CIC - Comitê de Informações
sobre Cuba: contém informações variadas sobre o “paraíso” criado por Fidel Castro.
Acesse www.cubdest.org e www.cubanet.org.
CICAD - Comisión Interamericana para el Control del Abuso de Drogas: órgão
da OEA encarregado da implementação das políticas e programas de combate ao narcotráfico
e a outros delitos a ele relacionados em nível hemisférico. Em inglês: Inter-American Drug Abuse Control Commission.
CICMP - Centro de Intercâmbio
Cultural Martí Popular: ONG que promove intercâmbio com o Partido Comunista Cubano
(PCC).
CIDH
- 1. Comissão Interamericana de Direitos Humanos (da OEA): elaborou em
18/09/1995 um Projeto de Declaração Interamericana sobre Direitos dos Povos
Indígenas. 2. Corte Interamericana de Direitos Humanos: tem sede na Costa
Rica e foi criada em 1979. 3. Conferência Internacional de Direitos Humanos:
a I Conferência realizou-se em Brasília, DF, de
CIE - Centro de Informações
do Exército: criado em 1967, era o órgão de cúpula da Inteligência da Força Terrestre,
para acompanhamento das Organizações de Esquerda (OE) no país, para levantar a
estrutura, os líderes, os afiliados e simpatizantes e as Organizações Paramilitares
(OPM) que tentaram a tomada do poder via luta armada, visando a implantação do comunismo
no Brasil. Atualmente, a mesma sigla, CIE, designa o Centro de Inteligência do
Exército.
CIEx - Centro de Informações
do Exterior: braço do SNI no Ministério das Relações Exteriores (MRE), durante
os governos militares no Brasil.
CIECS - Centro Internacional
de Estudos do Cone Sul: órgão ligado ao Itamaraty. Documentos sobre a Operação
Condor foram entregues ao Arquivo Nacional.
CIFT - Centro Internacional
Filhos do Trabalho: socialismo (Brasil).
CIIIn - Ciranda Internacional
da Informação Independente: proposta indecente da utilização do copyleft, em oposição ao copyright, feito durante o I Fórum Social
Mundial (FSM), realizado em Porto Alegre, RS, no período de
CIJ - Corte Internacional de Justiça:
é o principal tribunal das Nações Unidas, criado em 1945 e instalado em Haia,
Holanda, em 18/04/1946. Só países podem ser partes de casos julgados pelo Tribunal,
que é composto por 15 juízes de países diferentes, com direito a 9 anos no cargo.
CIM - Centro de Inteligência
da Marinha: substituiu o Cenimar.
Cineasta do Nazismo - A cineasta
alemã Leni Riffenstahl, falecida em 2003 aos 101 anos de idade, se tornou célebre
por dirigir filmes de divulgação do nazismo. Uma ONG de direitos humanos a processou
por não ter se empenhado para salvar a vida de 120 ciganos que utilizou como figurantes
no filme “Planície”, entre 1940
e 42. Após as filmagens, os ciganos teriam sido mandados para um campo de concentração
de Salzburgo, Áustria. A técnica da cineasta é estudada até hoje em escolas de
cinema. Dirigiu, ainda, “Olympia”,
documentário sobre os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e “O Triunfo da Vontade”, para promover
os ideais nazistas. Como não era filiada ao partido nazista, Leni escapou dos
julgamentos após a II Guerra Mundial.
Cinema político - “O iniciador da utilização do cinema como ‘arma
política’ foi Jean Luc-Godard, autor, diretor, produtor e roteirista do cinema
francês, para o qual ‘a arte de fazer cinema é uma ação intelectual engajada,
com objetivos revolucionários, os quais, na prática, só se realizam pela violência’”
(COUTO, 1984: 27). Seguidores de Godard, crítico do Cahiers de Cinema, de Paris, “estão
nomes como Robert Altman, Sidney Pollack, Pier Paolo Pasolini, Michelangelo Antonioni,
Glauber Rocha, Ruy Guerra, Costa Gravas e outros” (idem, pg. 28).
Cinturão da Ferrugem - Região Nordeste dos Estados Unidos (Grandes
Lagos), que até os anos de 1970 era conhecida como Manufactoring Belt (Cinturão
Fabril) e que entrou em decadência a partir dos anos de 1980, com o colapso de
sua indústria pesada, passando a ser conhecida como Rust Belt (Cinturão
da Ferrugem). Cidades da região desde então passaram a ter população decrescente,
como Chicago, Detroit, Cleveland. Por outro lado, nas Grandes Planícies dos EUA,
encontra-se pujante agricultura, como os cinturões do trigo (wheat belt), do milho (corn belt) e
do algodão (cotton belt).
Destaca-se, ainda, nos EUA, o cinturão do sol (sun belt), com ênfase
para os Estados da Califórnia, onde há empresas com alta tecnologia, como no
Vale do Silício (cidades de Los Angeles, San Francisco, Palo Alto, Santa Clara,
San Jose e Cupertino, com suas Big Techs: Apple, Google, Facebook, AMD,
NVIDIA, eBay, Yahoo!, HP, Eletronic Arts); do Texas (Houston: centro de comando
dos voos da Nasa; Austin: IBM e Dell); de Washington (Microsoft, Boeing); assim
como o Estado da Flórida, centro turístico, tecnológico e espacial.
Cinturão das Milícias - No Estado do Rio de Janeiro, há disputa
entre o tráfico de armamentos e drogas e as milícias paramilitares, para
criação de “cinturões de favelas”, de modo a estrangular toda a Região Metropolitana.
No município do Rio de Janeiro, as milícias já dominam 57% do território - 2,2
milhões de habitantes estão subjugados por milicianos, enquanto que as facções
dominam um território menor, porém mais populoso: Comando Vermelho (11,4%),
Terceiro Comando (3,7%) e Amigo dos Amigos (0,3%) - cfr. em https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2020/10/4883182-milicias-controlam-57--do-territorio-do-rio-de-janeiro-informa-estudo.html.
Veja Grupos paramilitares.
Circuito Elizabeth Arden - Como são conhecidos os postos das mais concorridas
embaixadas brasileiras: Paris, Nova York, Londres, Bruxelas (União Europeia), Roma.
O mesmo que Circuito Helena Rubinstein, para onde são mandados casais gays, para
não sofrerem discriminação - Cfr. https://diariodopoder.com.br/uncategorized/mapa-da-intolerancia-pretende-proteger-diplomatas-homossexuais.
O oposto é Trilha Ho Chi Minh.
Círculos Bolivarianos - Falanges
de defesa da “Revolução Bolivariana” do presidente da Venezuela, as quais têm como
modelo os Comitês de Defesa da Revolução (CDRs), de Cuba.
Cisma Vermelho - Organização de guerrilhas, criada em 1965 na Califórnia
pelos irmãos Chamran (Mostafa Chamran Savehi e Mahdi Chamran Savehi), para preparar
combatentes iranianos para a luta revolucionária. Mostafa, morto em 1982, é o pai
da Guarda Revolucionária Islâmica; Mahdi foi nomeado chefe da Inteligência
Externa e assumiu todo o sistema internacional de terrorismo, inclusive as Forças
Al-Qods, depois da reorganização do sistema de Inteligência iraniano em abril de
1996, sob direção do presidente Ali Akbar Hashemi-Rafsanjani. Mahdi obteve o título
de PhD em física nuclear, nos EUA.
CISP - Centro de Investigaciones
Sociologicas y Psicologicas (Cuba): tem por finalidade a “reeducação revolucionária”.
CJLA - Congresso da Juventude
Latino-Americana: o I Congresso foi promovido pelo regime comunista de Havana,
no dia 26/07/1960, 7º aniversário de fundação do Movimento Revolucionário de Fidel
Castro, ocasião em que foram convidados centenas de estudantes latino-americanos,
com todas as despesas pagas pelo Governo cubano. Depois do Congresso, muitos
deles permaneceram em Cuba durante meses, quando, além de técnicas agrícolas, começaram
a receber adestramento subversivo: doutrinação marxista-leninista, subversão, técnicas
clandestinas e de guerrilha. No ano de 1962, cerca de 1.500 latino-americanos participaram
do “adestramento cubano”.
CLAE - Congresso Latino-Americano
de Estudantes: Suporte de pau dos onagros soviéticos, o IV CLAE foi realizado de
29/06 a 11/07/1966, em Havana, Cuba. O representante brasileiro foi José Fidélis
Augusto Sarno, militante da Ação Popular (AP) e então Presidente da UNE. No IV
CLAE, foi aprovada resolução geral em que proclamava que “a luta armada constitui, hoje, a mais efetiva e consequente forma de
luta... a tomada do poder político, em diferentes países da América Latina, em proveito
das classes populares, não poderá ser feita pela via eleitoral ou parlamentarista,
mas pela violência revolucionária”. Desse encontro originou-se a OLAS, que tinha
como objetivo criar vários Vietnãs na América Latina. Para instrumentalizar suas
resoluções, o IV CLAE criou a Organização Continental Latino-Americana de Estudantes
(OCLAE), com sede em Havana. O representante brasileiro da OCLAE passou a ser
José Jarbas Diniz Cerqueira, da Ação Popular (AP). Veja COSPAL, OCLAE, OLAS.
Cláusula do totalitarismo preferido
- Nome de um capítulo do livro “A Grande
Parada”, de Jean-François Revel. “Alguns
diques se romperam, a linha fortificada da ideologia nem sempre conseguiu se manter
intacta, mas o essencial, ou seja, o princípio da desigualdade de tratamento entre
o totalitarismo dito de esquerda e o dito de direita permaneceu. A década de 1980-1990
foi marcada pelo reconhecido desmoronamento do socialismo democrático. A década
de 1990-2000 foi marcada pelos esforços desenvolvidos, com grande sucesso, para
obliterar os ensinamentos advindos dessas experiências históricas” (REVEL,
2001: 147).
Clero progressista - Conhecida
expressão de pau, o “clero progressista” é composto por padres e bispos que seguem
a “Teologia da Libertação”, induzidos pelas pregações ocorridas durante a II Assembleia-Geral
do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), realizada entre 26 de agosto e 06/09/1968,
na cidade de Medelín, Colômbia, no vácuo das resoluções do Concílio Vaticano
II. Os 16 Documentos elaborados em Medelín saíram carregados de influência marxista.
Sacerdotes e freiras portavam-se de forma irreverente em celebrações litúrgicas
e em passeatas, pregando a violência como instrumento para alcançar a “justiça
social”. “O Concílio, que chegou de forma imediata e eficiente ao povo, foi
o dos meios de comunicação, não o dos Padres” (Papa Bento XVI - apud
CARRASCO, 2013: 112). “Havia aqueles que pretendiam a descentralização da Igreja,
o poder para os Bispos e depois, valendo-se da expressão ‘Povo de Deus’, o poder
do povo, dos leigos. Existia essa tripla questão: o poder do Papa, em seguida
transferido para o poder dos bispos e para o poder de todos, a soberania popular.
(...) E o mesmo se passou também com a questão da Escritura: a Escritura é um
livro, histórico, que deve ser tratado historicamente e nada mais etc.” (Papa
Bento XVI - apud CARRASCO, 2013: 113). Alinharam-se à corrente da “Teologia
da Libertação”, principalmente, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Hélder Câmara e Dom
Pedro Casaldáliga, o então Frei Leonardo Boff, além de frades dominicanos, como
Frei Betto, e padres estrangeiros, muitos dos quais foram expulsos do país por
pregarem a violência. O padre Joseph Comblin, do Instituto Teológico do Recife,
difundiu um documento que ocasionou indignação geral, chamado “Documento Comblin”.
Alguns bispos condenaram o Documento, afirmando que pregava “a instalação de um verdadeiro soviete eclesiástico”.
Diversos setores da sociedade exigiram a expulsão do Padre Comblin do País.
O padre “operário” Pierre Joseph Wanthier, preso quando atuava numa fábrica
Climagate - “A conspiração por trás do mito do Aquecimento
Global Antropogênico (também conhecido como AGW, também conhecido como ManBearPig)
foi desmascarada súbita, brutal e deliciosamente quando um ‘hacker’ entrou nos
computadores da Unidade de Pesquisa Climática (CRU) da University of East Anglia
e divulgou pela internet 61 megabites de arquivos confidenciais (cumprimentos ao
site wattsupwiththat.com” (DELINGPOLE, 2012: 17). Pérolas encontradas nos
computadores: comemoração da morte do cientista “cético” John L. Daly (criador
do site Still Waiting for Greenhouse), em 2004; manipulação de provas;
eliminação de provas; violência contra os cientistas “céticos” etc. Leia, de
minha autoria, “Amazônia, clima, nível dos mares”, em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/amazonia-clima-nivel-dos-mares-por.html.
Veja Melancia e Taco de Hóquei.
CLU - Comandos Liberación Unidos: entidade que reúne exilados cubanos anticastristas,
radicados nos EUA.
Clube da Lanterna - Grupo antigetulista
de conspiradores, liderado por Carlos Lacerda, bastante atuante na década de 1950.
Clube de Roma – Criado em 1968 por Aurelio Peccei e Alexander King,
integra personalidades como Al Gore, Jimmy Carter, Vaclav Havel, Romano Prodi, Kofi
Annan, Dalai Lama, Jean Chetien, Mikhail Gorbachev, Bill Clinton, Peter Gabriel,
Bianca Jagger, Paulo Coelho, Mary Robinson, Deepak Chopra, Daisaku Ikeda etc. Abarca
assuntos como política, economia internacional e principalmente ambientalismo e
desenvolvimento sustentável e defende um governo mundial. Pérola do Clube de Roma:
“O inimigo notório da humanidade é o homem. Precisando encontrar um novo
inimigo capaz de nos unir, chegamos à ideia de que a poluição, a ameaça do aquecimento
global, a escassez de água, a fome e coisas similares podem satisfazer nossa
necessidade. Todos esses perigos são causados pela intervenção humana e só com
uma mudança de atitude e comportamento poderão ser vencidos” (apud DELINGPOLE, 2012: 166). O livro “The Limits
to Growth” (Os Limites para o Crescimento), de 1972, baliza as ações do Clube
de Roma. Veja Melancia.
Clube do Mé - Era formado pelo quarteto dirigente do Sindicato
dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema: Lula, José Cicote, Djalma
Bom e Gilson Menezes. Quando Frei Betto apresentou José Dirceu a Lula, em janeiro
de 1980, “o relógio ainda não marcava onze da manhã, mas o grupo já tomara duas
ou três doses de cachaça em um boteco na frente do sindicato, justificando o apelido
jocoso, ‘Clube do Mé’, que os adversários pregaram no quarteto” (CABRAL,
2013: 116).
Clube dos Suicidas - Nome do conto de Robert Louis Stevenson, em que
os sócios de um clube se davam cartas todos os sábados e o que recebia o ás de
paus deveria matar, antes de 24 horas, aquele que recebia o ás de espadas. Na
verdade, deveria ser chamado de “Clube dos Assassinos”.
CMI
- Conselho Mundial de Igrejas. O CMI tem entre seus fundadores John Foster Dulles,
leigo presbiteriano, e Sir Keneth Grubb, leigo anglicano, “que tiveram papéis
destacados nos aparatos de Inteligêcia dos EUA e Grã-Bretanha durante a II Guerra
Mundial (1939-1945)” (CARRASCO, 2013: 45-46). “Uma espécie de ‘CIA das Igrejas’”
(Idem, pg. 47). Desde a década de 1930 investe contra a instituição do Estado nacional.
No Brasil, tem como ponta de lança o MST e o Foro de São Paulo. Em 1997, o Cardeal
Joseph Ratzinger, depois Papa Bento XVI, denunciou o CMI por sua atuação em
favor de movimentos armados marxistas na América Central. “Essas organizações
missionárias promovem o que entendem como os interesses dos povos indígenas -
em essência, preservá-los em reservas que se assemelham a ‘zoológicos humanos’,
separando do restante das sociedades nacionais, como membros de uma humanidade
abstrata, desprovida de princípios universais e vivendo em condições institucionais
que antecedem a existência dos Estados nacionais soberanos. Ou seja, uma causa perfeita
para promover um ‘humanitarismo’ hipócrita, para favorecer o estabelecimento de
estruturas supranacionais de ‘governo mundial’” (CARRASCO, 2013: 45-46). Veja
Antropólogos da ação, Evangelho Social Protestante e MRTA.
CNA - Congresso Nacional Africano:
O advogado sul-africano Pixley ka Izaka Seme, um Zulu educado nos EUA, liderou
em
CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Veja Clero Progressista.
CNC - 1. Comissão Nacional
Camponesa: ligada à Ação Popular. 2. Comissão Nacional de Consulta
(ALA Vermelha). 3. Congresso Nacional de Campesinos: o I Congresso ocorreu
em Buenos Aires, em novembro de 1961, com a presença de Francisco Julião (líder
das Ligas Camponesas), que deu uma entrevista ao jornal Che.
CNERA - Congresso Nacional de
Educadores da Reforma Agrária. Veja MST.
CNLTV - Coordinadora Nacional de Lucha por la Tierra y Vivienda: apoia camponeses
“sem-terra” a ocuparem ilegalmente áreas rurais (Paraguai).
CNPZ - Comisión Néstor Paz Zamora: organização terrorista, faz parte do Exército
de Libertação Nacional (ELN), da Bolívia.
CNRM - Conselho Nacional de Resistência
Maubere: formado em 1988, presidido por Xanana Gusmão, que abandonara a FRETILIN
e tentava transformar a luta de libertação do Timor-Leste numa causa nacional.
CNRT - Conselho Nacional da Resistência
Timorense: entidade que lutou para retirar o Timor-Leste da dominação da Indonésia,
ocorrida em 1975. Presidido por Xanana Gusmão, preso em Jacarta durante 6 anos
(libertado em 07/09/1999), e José Ramos-Horta (Prêmio Nobel da Paz em 1996). Outros
movimentos pró-independência do Timor-Leste: APODETI, FALINTIL, FRETILIN, UDT. Movimentos
contrários à independência: ABRI, Mahidi, Milícia Aitarak e Milícia Sangue pela
Integração.
CNUAD - Conferência das Nações
Unidas sobre Armas Desumanas: aprovada em 1981, ratificada em 1996. Um dos objetivos
da CNUAD é banir as minas terrestres.
COB - Confederação Operária Brasileira:
criada em 01/02/1908 por anarquistas, no início da industrialização do Brasil,
pregava um sindicalismo revolucionário, tendo a greve como arma. A COB lutava pela
jornada de 8 horas. Em 1917, ocorreu um grande movimento grevista, que culminou
em greve geral e veio o aumento de 20% sobre os salários, o respeito à COB e as
melhorias das condições de trabalho.
COC
- 1. Círculos Operários Católicos: no período do Estado Novo, eram favorecidos
pelo Governo para conter a influência da esquerda (comunistas). 2. Curso Oswaldo
Cruz, atual Sistema COC de Educação e Comunicação: processo corre no STF
contra o advogado e procurador Miguel Nagib, do site Escola Sem Partido, e outros,
pela divulgação do texto “Luta Sem Classe”,
de Mirian Macedo - Cfr. https://escolasempartido.org/blog/sistema-coc-faz-historia/.
Eu também havia sido citado no processo, inicialmente, mas meu nome foi retirado
depois que apaguei o texto postado na internet, a pedido de um advogado do COC.
Cochilo
dogmático - “Kant foi o primeiro dos grandes
filósofos a ser profundamente influenciado por Hume. Kant relatou que depois de
lê-lo acordara do seu ‘cochilo dogmático’. A maior parte da filosofia de Kant consiste
em resolver problemas levantados por Hume” (SEYMOUR-SMITH, 2002: 379). Immanuel
Kant é autor da trilogia Crítica: a da Razão Pura (a mais importante
– de 1781, revisada em 1789), a da Razão Prática (de 1788) e a do Juízo
ou da Faculdade de Julgar (de 1790). Veja Imperativo categórico.
CODI - Centro de Operações de Defesa Interna. Durante os governos
militares, foram criados CODI nos I, II, III e IV Exércitos e nos Comandos Militares
de Área (Planalto Central e Amazonas), para combater as organizações terroristas
atuantes no Brasil. A OBAN, na verdade o CODI do II Exército (São Paulo), manteve
seu nome devido ao sucesso obtido e a mística criada.
Código de Nüremberg - O Código,
de 1947, foi instituído pelo Tribunal Internacional de Nüremberg, encarregado
de julgar os crimes nazistas. Foi a primeira tentativa de estabelecer padrões éticos
internacionais para a pesquisa com seres humanos. Era um conjunto de 10 regras
para experimentos com seres humanos, que porém não se firmou como norma de conduta
universal para os pesquisadores.
Códigos Venona - Revelaram a extensão
da espionagem soviética nos EUA durante a década de 1950, que era muito maior do
que supunha o senador McCarthy. Veja Caça às Bruxas, Escolas de subversão e
espionagem e Macarthismo.
Coexistência Pacífica - Política
de pau nas relações da União Soviética com os EUA, a expressão foi muito usada
na época de Nikita Kruschev, o qual defendeu que a vitória sobre o capitalismo se
daria através da luta ideológica e da competição econômica, “uma forma superior de luta de classes”.
Teve início com a assinatura do Tratado pelo qual a Áustria era desocupada pelas
quatro potências e com a retirada das Forças russas da Finlândia. Stálin, porém,
em 1937 já teria usado a expressão “‘coexistência
pacífica’ entre estados com diferentes estruturas sociais” (PENNA, 1967: 131).
O princípio é atribuído a Lênin que, após o período caótico que se seguiu à I
Guerra Mundial e, preocupado em consolidar o bolchevismo na Rússia, havia constatado
que a oportunidade da “revolução mundial” não se dava naquele momento: “Na Alemanha, na Hungria e em outros países
da Europa os levantes comunistas haviam sido liquidados. Cabia, pois consolidar
o regime vitorioso na ‘primeira pátria do proletariado’ e objetivar, pelo menos
temporariamente, uma coexistência dos comunistas com os Estados não comunistas.
Seria um recuo tático, um recuo, um compasso de espera enquanto não estivessem
os soviéticos suficientemente fortalecidos para novo alastramento da doutrina à
mão armada” (idem, pg. 130). “O XXII
Congresso do Partido Comunista da União Soviética afirmou, em 1961, que a coexistência
pacífica é a base da competição pacífica entre o socialismo e o capitalismo e
que representa ‘a forma específica da luta de classes entre ambos’. Seria a
maneira pela qual os países socialistas ‘trabalhariam para a consolidação permanente
de seu sistema global na luta contra o capitalismo’" (idem, pg. 131). “A coexistência pacífica se constitui numa das
mais perigosas armas do arsenal psicológico comunista, pelas defecções que introduz
nas fileiras democráticas, sujeitas ao amaciamento em seu ânimo combativo, levando
muitos democratas a descrerem da necessidade de luta dadas as ‘boas intenções’
evidenciadas pelo inimigo da democracia. Na declaração de Khruschev que segue
está implícito o verdadeiro sentido de ‘coexistência pacífica’, expressão lançada
por ele mesmo na área da guerra política, em substituição à ‘guerra fria’: ‘Conquistaremos
o mundo capitalista utilizando essa formidável arma ideológica (o marxismo-leninismo)
e não uma bomba de hidrogênio’ (De ‘A Luta pela Paz’)” (COUTO, 1984: 23). A
coexistência pacífica não é nada mais que a nova denominação da détente, outra celebrada palavra de pau,
preconizada por Stálin em 1921. O objetivo não era o abandono da revolução comunista
mundial; a subversão passou a ter prevalência sobre a luta armada; era a “via pacífica”
para a tomada do poder, com a vitória política. Nos países onde foi introduzida
a subversão comunista da “coexistência pacífica”, a quinta-coluna vermelha passou
a contestar a moralidade e a eficiência do governo, a descrença na justiça, insuflar
a quebra da hierarquia, a transmitir a insegurança com atuação sobre as instituições
tradicionais de um país: família, escola, igreja, forças armadas, organizações
diversas, como imprensa, sindicatos, associações de moradores etc. A subversão fez
valer suas hierarquias paralelas (“dualidade de poder”), como hoje ocorre com o
“orçamento participativo” do PT e a força avassaladora das ONGs. O “poder paralelo”
visualiza-se nas “comissões de fábrica”, “milícias operárias”, “milícias rurais”
(caso do MST), para a formação de uma central única de trabalhadores que, através
de uma insurreição simultânea e geral no campo e na cidade, será instrumento de
tomada do poder.
Coitadismo - “Valorizar a origem humilde é fundamental, mas supervalorizá-la indica um
conflito não resolvido, uma contração latente da autoestima e da autoimagem não
superadas e uma exploração do coitadismo. (...) Quem fala repetidamente que não
ama o poder tem uma paixão clandestina por ele” (CURY, 2012: 113).
Colarinho azul - Empregados uniformizados de uma empresa.
Colarinho branco - Executivo
de uma empresa, empresário.
Coldre vazio - Expressão aplicada a sequestro,
roubo ou perda de armas nucleares (DoD, USA).
Coleção História Nova - Para a formação do “homem novo”, a história
também deve ser nova. A Coleção de pau surgiu durante o Governo João Goulart, na
“Campanha de assistência ao estudante”, do MEC, em que os livros tradicionais de
história foram reformulados, os fatos interpretados sob a ótica marxista. O MEC
editou também a cartilha “Viver é lutar”, reconhecida pela Conferência Nacional
dos Bispos, para a alfabetização rural - ou melhor, alfabetização marxista. A rádio
Ministério da Educação (Rádio da Verdade) era utilizada para propaganda comunista.
Nada mais que o Pravda (“Verdade”) em ação.
Coli - Corporate-Owned Life Insurances:
sistema de seguro de vida em que empresas americanas fazem em nome de empregados
ou clientes, para receber o pagamento após a morte destes. “Depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, alguns dos
primeiros pagamentos de seguro de vida não foram para as famílias de vítimas,
mas para seus empregadores” (SANDEL, 2012: 134).
COLINA - 1. Comando (ou Corrente)
de Libertação Nacional: atual Congresso de Libertação Nacional, o antigo
COLINA foi criado em 1968 como dissidência da POLOP. Em 1969, com recursos “expropriados”
em assaltos, o COLINA instalou três “aparelhos” em Belo Horizonte, que foram desbaratados
pela polícia; na ação contra o 3º aparelho, situado na Rua Itacarandu, foram mortos
pelo COLINA o agente Cecildes Moreira de Faria e o guarda civil José Antunes Ferreira,
além de ferir gravemente o investigador José Reis de Oliveira. No dia 31/03/1969,
o COLINA assaltou a agência do Banco Andrade Arnaud, na Rua Visconde da Gávea,
Rio, onde foi morto o comerciante Manoel da Silva Dutra. O COLINA recebeu a adesão
de 2 grupos: o Núcleo Marxista Leninista (NML) e a Dissidência da Dissidência
(DDD, e em Jul 1969 fundiu-se com a VPR, dando origem à Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares
(VAR-Palmares). Teve entre seus quadros o engenheiro Leovi Antonio Pinto Carisio,
que acusou, no ano 2000, o tenente do Exército, Carlos Alberto del Menezzi, de torturador,
sem apresentar provas; o tenente foi demitido da ABIN, onde trabalhava, enquanto
Aloysio Nunes Ferreira (Ronald Biggs tapuia?) permanecia Secretário-Geral de FHC,
sendo posteriormente alçado a Ministro da Justiça - exemplo típico de que a Lei
da Anistia é aplicada apenas para beneficiar os antigos terroristas. Segundo
Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas,
o assassinato, no dia 01/07/1968, do major do Exército da Alemanha Ocidental, Edward
Ernest Tito Otto, então cursando a ECEME, teria sido um equívoco, já que os assassinos
do COLINA pensaram tratar-se do capitão Gary Prado, do Exército da Bolívia, que
havia participado do combate ao foco de guerrilha que Che Guevara tentava implantar
naquele país, onde acabou morto. A presidente Dilma Rousseff participou do grupo
terrorista. 2. Colina: Grupo paramilitar, ligado ao Serviço de Inteligência
Nacional (SIN), durante o Governo de Alberto Fujimori, acusado de promover o extermínio,
para combater o terrorismo, especialmente o Sendero Luminoso (Peru); esse grupo
surgiu após a dissolução do Congresso e “autogolpe” de Fujimori, em 1992.
Colônia Cecília - “A Colônia Cecília foi uma tentativa
anarquista no Brasil do fim do século 19. Por indicação de Carlos Gomes, o
famoso compositor, o jornalista e agrônomo anarquista italiano Giovanni Rossi
obteve de D. Pedro II uma gleba, em Palmeira (Paraná). A experiência, porém, teve
início apenas em 1889, já proclamada a República, e visava instaurar uma
comunidade que fosse o núcleo inicial de uma ‘sociedade nova’, baseada no
trabalho livre, na vida livre e no amor livre. O fracasso foi completo e já em
1893, Rossi abandonava a Colônia Cecília para lecionar agronomia em Taquari-RS”
(LINDENBERG, 1999: 121 – rodapé). Antes da Colônia Cecília, foi criada por socialistas
franceses uma colonização fourierista na região de São Francisco, SC
(1841-1844) - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/colonizacao-fourierista-no-sul-do.html.
Como a Colônia Cecília, essa comunidade pau-de-sebo francesa foi também para o
brejo.
Colossus - Primeira máquina programável
da história, construído na Inglaterra em 1943 como parte do projeto militar do país
para decodificação das mensagens nazistas criptografadas pela máquina “Enigma”.
Permitiu iludir Hitler de que o desembarque dos Aliados seria em Calais e não
na Normandia (Operação Overlord) e impediu o Marechal Rommel de chegar ao Egito.
O “Colossus” foi parte fundamental da Máquina Universal de Turing, projetada
por Alan Turing. O ENIAC, desenvolvido na Universidade da Pensilvânia, EUA, em
1946, é erradamente considerado por muitos como o primeiro computador da história.
No filme Enigma, de Michael Apted (2001),
um matemático decifra código secreto utilizado pelos nazistas durante a II Guerra
Mundial. Este filme mostra a interceptação e a decifração de uma mensagem nazista,
através do “Colossus”, quando tropas de Hitler descobriram as ossadas em Katyn
- fato escondido do público, na ocasião, porque os Aliados precisavam da ajuda soviética
para combater o III Reich. O filme Katyn
(2007), de Andrzej Wajda, é baseado no livro “Post Mortem: A História de Katyn”, de Andrzej Mularczik. Alan Turing
foi jogado no ostracismo quando foi descoberta sua homossexualidade. Preso, foi
posto em liberdade por sua contribuição à ciência, mas obrigado a submeter-se a
tratamento com injeções de estrogênio sintético, ou seja, uma castração química
com hormônios femininos, que o deixou impotente e com seios. Perseguido, sem emprego,
falido, suicidou-se em 07/06/1954, com ingestão de cianeto. Somente em 2009, o primeiro-ministro
britânico, Gordon Brown, pediu desculpas públicas em nome da realeza. Veja Enigma
e Lei de Turing.
Coluna Guerrilheira - Em 1961,
já havia interferência comunista cubana no Brasil. Com a morte de Carlos Marighella,
Joaquim Câmara Ferreira (“Toledo”, o novo líder da ALN), viajou a Cuba, onde entrou
em contato com Manuel Piñero, chefe do serviço secreto cubano, para tratar de
ações revolucionárias no Brasil. “Um novo
contingente preparado em Cuba deveria retornar ao País, para a retomada da luta.
Washington Mastrocinque, codinome ‘Comandante Raul Sotelo Soto Maior’, designado
pelos cubanos, seria o comandante desse contingente, a ser instalado no norte do
País. Câmara Ferreira e Mastrocinque (“Toledo” e “Raul Sotelo”) montaram o esquema
operacional de entrada do contingente guerrilheiro, com a assessoria dos cubanos
Daniel Herrera e Piñero. (...) A Coluna Guerrilheira era uma concepção de Marighella,
conjugando a experiência da coluna Miguel Costa-Prestes com as táticas dos cangaceiros,
que admirava. Câmara Ferreira, em reunião com Carlos Eugênio Paz (“Clemente”),
Hélio Pereira Fortes e outros membros da ALN, acerta, inicialmente, as ações
que seriam realizadas, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, para marcar
a passagem do primeiro ano da morte de Marighella (“Fabiano”). (...) O lançamento
da coluna e o anúncio do início da guerrilha no campo se dariam no dia 15 de novembro
de 1970, com a ocupação da cidade de Rainha do Norte” (AUGUSTO, 2011: 77-9).
Raul Sotelo, acompanhado de Zelik Trajberg e portando passaporte cubano, percorreu
o interior de vários Estados brasileiros e nada encontrou para dar início à ação
guerrilheira. Ficou espantado quando Câmara Ferreira propõe atentados contra personalidades
norte-americanas. Em junho de 1970, depois de voltar a Cuba, Mastrocinque desertou
e foi a Paris, levando trezentos mil dólares. “A decisão para matá-lo era irrevogável. Ele tinha conhecimento detalhado
de todos os contatos da organização e das ideias e projetos cubanos de luta armada
na América Latina. Sua única alternativa para tentar furtar-se ao ‘justiçamento’
seria a devolução do dinheiro que recebera. Jogou a valise com os dólares nos
jardins da Embaixada de Cuba em Estocolmo, avisando por telefone. Isolou-se em
Lund, em absoluto silêncio” (idem, pg. 80). Câmara Ferreira foi preso em Vila
Mariana, São Paulo, e morreu de ataque cardíaco em 23/10/1970, quando era o líder
da Frente de Mobilização Revolucionária (FMR). Na ocasião, foi encontrado com o
terrorista uma carta de Frei Osvaldo Rezende, onde “constavam contatos internacionais, projetos políticos em execução no exterior
e ligações com os governos de Cuba e da Argélia” (idem, pg. 114). O terrorista
Carlos Eugênio Paz, em seu livro “Viagem
à Luta Armada” (Civilização Brasileira, Rio, 1996) afirma que Câmara Ferreira
foi torturado até a morte pelo delegado Fleury. As mentiras que a esquerda espalha...
Coluna
Prestes - Movimento político-militar de origem tenentista, que entre 1925 e
1927 se deslocou pelo Brasil pregando reformas políticas e sociais e combatendo
o Governo do Presidente Arthur Bernardes. A Coluna percorreu cerca de 15 mil km
antes de se dissolver e se refugiar no Paraguai e na Bolívia. No entanto, a desinformação
esquerdista fala em 25 mil e até 36 mil km percorridos! O nome original da
Coluna era Miguel Costa-Prestes. Com o tempo, a esquerda se “apossou” da Coluna
e a batizou de Prestes, passando a ser uma das mais célebres expressões de pau
para o enaltecimento da vida e obra do agente moscovita chamado Luiz Carlos Prestes.
Um conjunto de 28.000 cartas, manuscritos e fotos de Juarez Távora, tornados públicos
em 1999 pelo CPDoc da Fundação Getúlio Vargas, e outros relatos comprovam que a
“Marcha” não foi conduzida pelo “Cavaleiro da Esperança”, como escreveu Jorge Amado,
mas por um bando de cangaceiros, que impuseram o terror por onde passaram. “Um capitão escreveu aos líderes reclamando dos
saques, estupros e incêndios causados pelos ‘revolucionários’ no Paraná, no Paraguai
e no Mato Grosso. ‘Tropa que diz bater-se pela liberdade dum povo não pratica
incêndios, saques e não viola senhoras indefesas, como até aqui se tem praticado’,
escreveu o capitão Antonio Teodoro. Cinco anos antes da liberação desses documentos,
a jornalista Eliane Brum tinha descoberto o mesmo rastro de crimes ao refazer o
trajeto da Coluna Prestes. Entrevistando antigos moradores que presenciaram a
passagem da Coluna, ela se deu conta de que a maioria deles guardava ódio de Prestes
e seus seguidores. Histórias de violência eram comuns do Paraná à Paraíba. Como
a de que os cavaleiros, ao passar pela cidade de Posse, hoje Tocantins, torturaram
moradores para saber onde eles tinham escondido o gado. Perto dali, moradores disseram
à jornalista que, em abril de 1926, integrantes da Coluna invadiram uma casa
para estuprar uma mulher na frente de seu marido” (NARLOCH, 2010: 298). A esse respeito, veja, ainda, as reportagens
“Marcha de horrores” (revista Veja” 09/06/1999
- http://veja.abril.com.br/090699/p_148.html, link
já “detonado” pelo “Assassinato da Memória”, mas texto disponível em http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com/2012/08/coluna-prestes-uma-marcha-de-horrores.html)
e “Os algozes da Coluna Prestes” (jornal
Correio Braziliense, 20/6/1999).
Quanto mais crimes
são denunciados, Prestes e Che Guevara se firmam cada vez mais como heróis da História
de Pau Universal. Leia “Coluna Prestes”, do CPDOC/FGV, em http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-republica/COLUNA%20PRESTES.pdf
e veja o mapa do itinerário da Coluna em https://atlas.fgv.br/marcos/tenentismo/mapas/coluna-prestes-no-tempo-e-no-espaco.
Veja Jovens Turcos.
Comandante Fidel & Ditador Pinochet
- A maniqueísta língua de pau socialista consegue fazer uma interessante distinção
entre dois ditadores, Fidel Castro e Augusto Pinochet. O ditador barbudo, dono
da Ilha por mais de 40 anos, era do “bem”, merecia todas as honras e adulações,
devia ser chamado de el comandante, nunca
de “ditador”. Para a esquerda, Pinochet sempre foi um ditador sanguinário de direita
que explorou seu povo, apesar de ter deixado o poder depois de um plebiscito que
ele mesmo convocou. Porém, como diz o provérbio, “pela árvore se conhecem os
frutos”. E os frutos aí estão: Pinochet, ao derrubar o governo do comunista Salvador
Allende, que queria transformar o país numa sucursal de Moscou, salvou os chilenos
da desgraça e construiu os alicerces que hoje sustentam uma sociedade democrática.
O povo cubano, pelo contrário, colheu um fruto podre com a ditadura de el coma andante, se tornou miserável e consome
menos carboidratos que os antigos escravos negros da Ilha. Não há liberdade no país
a não ser para bajular o tirano de ocasião e a situação só não é pior porque exilados
cubanos remetem, dos EUA, milhões de dólares, anualmente, a parentes que
permaneceram na Ilha do Dr. Castro.
Comando Delta - Comando pauleira
fake history, responsabilizou-se pelas
explosões ocorridas no Riocentro, na noite de 30/04/1981. Veja Caso Riocentro.
Comando Donosti - Comando armado do ETA, baseado em San Sebastian,
capital do “País Basco”. Era o grupo mais violento do ETA, responsável por uma série
de assassinatos de políticos do Partido Popular, do Primeiro Ministro José María
Aznar. Foi acusado de uma onda de assassinatos de vereadores e prefeitos em
1998 nas províncias bascas de Guipuzcoa e Biscya, e em Navarra. Em 1997, sequestrou
e assassinou o vereador de Ermua, Miguel Ángel Blanco, ocasionando comoção em
toda a Espanha. Em março de 1999, foi preso em Paris o chefe militar do ETA, José
Javier Kantauri Arizcuren, e a etarra Irantxu Gallastegui Sodupe, acusada de assassinato
do vereador Blanco.
Comando Geral dos Trabalhadores Intelectuais - Foi criado em 1963 por intelectuais, para pregação comunista. “Em
1963, a subversão, até então conduzida mais ou menos na clandestinidade, aflorou.
Como não havia certeza do seu sucesso e até como uma forma de pressão, começou
a colocar-se à luz do dia. Nesse ano, foi criado o Comando dos Trabalhadores Intelectuais. Esse Comando, reunindo
nomes como Dias Gomes, Jorge Amado e Ênio Silveira, constituiu-se num baluarte da
propaganda esquerdista. A infiltração comunista se derramou sobre o ensino em
todos os níveis, com a orientação e apoio do próprio Ministério da Educação e
Cultura. A UNE criou centros populares de cultura que submeteram a população a
uma intensa propaganda esquerdista. A UNE, além de receber vultosos subsídios do
Ministério da Educação e Cultura, recebia subsídios financeiros e propaganda da
União Internacional de Estudantes (UIE), uma entidade de fachada do Movimento
Comunista Internacional onde a UNE tinha um representante: um dos vice-presidentes
dessa UIE era da UNE, um brasileiro. (...) Atendendo uma específica orientação
da Internacional Comunista, o PCB realizou, em Niterói - O Governador da
Guanabara [Carlos Lacerda] negou a permissão para a realização do evento
em seu Estado - um encontro de solidariedade a Cuba com a presença de representantes
de mais de oitenta países. Apesar das mensagens de solidariedade enviadas para
esse encontro pela União Soviética e pela China, a vedete do encontro foi Prestes.
Este, entre outras pregações revolucionárias, profetizou que o Brasil teria o
privilégio de ser a segunda nação Latino-Americana, onde o socialismo seria
implantado” (Gen Div Agnaldo Del Nero Augusto, HOE/1964, Tomo 5, pg. 98-99).
Veja Congresso Continental de Solidariedade a Cuba.
COMECON - Council
for Mutual Economic Assistance (Conselho para Assistência Econômica Mútua dos
Países da Europa Oriental): criado por Stálin em 1949, para reconstrução do
bloco socialista (Cuba entrou no Conselho em 1972). Seus membros eram: Bulgária,
Cuba, Tchecoslováquia, República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), Hungria,
República Popular da Mongólia, Polônia, Romênia, União Soviética e Vietnã (a Iugoslávia
tinha status de Associada). A Albânia foi excluída em 1961. O COMECON foi dissolvido
em 1991, após a queda dos regimes comunistas na Europa Oriental.
Comissão Bipartite - “Desde 1970, bispos e generais se
encontravam sigilosamente para conversar sobre o tema [desaparecidos] na
chamada Comissão Bipartite. Apesar desse canal de diálogos, as relações entre a
Igreja e o Estado se azedaram definitivamente em 1973 por causa da morte do estudante
de Geologia da USP, Alexandre Vannuchi Leme. (...) A morte de Vannuchi fez com
que a cúpula da Igreja Católica no Brasil abraçasse definitivamente o tema dos
direitos humanos como eixo principal das críticas ao regime” (NAPOLITANO, 2014,
243-244).
Comissão Geral de Investigação - “Com muito critério, essa Comissão procedeu
aos levantamentos para identificar, em todo o País, as pessoas envolvidas em subversão
e corrupção, ações deletérias e lesivas ao interesse nacional, a fim de enquadrá-las
nas penas da lei revolucionária. Instruiu, pois, os necessários processos de cassação
dos direitos políticos, sem prejuízo das demais sanções da legislação penal, para
serem levados à apreciação do Presidente da República” (Gen Div Tasso
Villar de Aquino - HOE/1964, Tomo 9,
pg. 81). O general Aquino foi chefe da CGI. “Nesse
período [governo João Goulart], servindo
no 3º. Regimento de Infantaria (3º. RI), em Niterói, RJ, jovem tenente ainda,
lembro-me bem que a divisão entre militares de direita e de esquerda nos trazia
muita inquietação e até uma certa aflição, por não sabermos quem era quem. Um
ambiente que realmente contrastava com a nossa formação militar, assentada na hierarquia
e na disciplina. No 3º. RI o oficial-de-dia não dormia: passava a noite de metralhadora
na mão, acordado, indo aos postos, preocupado com a segurança. Para que se
tenha uma ideia da desordem que ocorria no interior da caserna, cito um graduado,
3º. Sargento Quintanilha, que era o presidente da Associação dos Subtenentes e
Sargentos de Niterói, e que se ligava diretamente com o Presidente da República”
(Gen Div Théo Espindola Basto - HOE/1964,
Tomo 12, pg. 128). Acrescenta o general Basto que, em visita a um companheiro de
seu pai, da turma de 1937, então coronel, no QG, Rio, este “estava acionando a greve na Central do Brasil! E comentou: ‘Nós temos que
resolver os problemas populares’. Portanto, era um oficial do Comando do I Exército,
usando telefone interno, interferindo na Central do Brasil, com evidente respaldo
de seu Comandante” (idem, pg. 129).
Comissão Nacional da Verdade -
“Os homens odeiam a verdade quando ela
lhes é contrária” (Sócrates). “Fraudar o passado é a mais antiga forma de
controle do conhecimento: se você tem o poder sobre a interpretação do que aconteceu
antes (ou pode simplesmente mentir sobre isso), o presente e o futuro estão à
sua disposição. Portanto, é simples prudência democrática assegurar que os cidadãos
sejam historicamente informados” (JUDT, 2014: 284). Parida pelo famigerado Plano
Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), o qual foi escrito a quatro mãos pelos
antigos terroristas Dilma Rousseff e Paulo Vannuchi, a Lei no. 12.528, de 18/11/2011,
que criou a Comissão, teve como meta reescrever a história recente do Brasil, dentro
da ótica marxista, em claro revanchismo contra os militares. O mote é sempre o
mesmo: qualificam os militares que combateram a subversão comunista como “torturadores”,
a exemplo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que respondeu a processos
atrás de processos. O coronel Armando Avólio Filho também teve sua carreira
precocemente encerrada, ao ser acusado de torturador quando era adido militar na
Inglaterra. A Comissão pau-de-sebo deveria mudar seu nome para “Comissão da Calúnia”
(http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/a-comissao-da-calunia-por-general.html),
como disse o general Maynard Marques de Santa Rosa, já que todo esquerdista é
fã de Lênin, que afirmou: “Os comunistas deveriam
lembrar-se de que falar a verdade é preconceito pequeno-burguês. Uma mentira,
por outro lado, é muitas vezes justificada pelo fim”. Ives Gandra compara a
Comissão espúria aos Borg da série Star Trek
(Jornada nas Estrelas), humanos robotizados que pretendem “assimilar” todos os
povos do universo, ou matá-los. “Os Borgs
representam as ditaduras ideológicas, que não admitem contestação e que procuram
dominar os povos, eliminando as oposições e as verdadeiras democracias. (...)
Não creio que a Comissão da Verdade venha auxiliar muito este seu projeto [da
presidente Dilma Rousseff], na medida em
que, sobre relembrar fantasmas do passado e rememorar dolorosos momentos de uma
história em que militares e guerrilheiros torturaram e mataram, tende a abrir feridas
e acirrar ânimos. (...) Sou favorável a que os historiadores - e não os políticos
- examinem, pela perspectiva do tempo, o ocorrido naquele período, pois não são
os políticos que contam a história, mas aqueles que se preparam para estudá-la
e examinam-na, sem preconceito ou espírito de vingança” (Ives Gandra da Silva
Martins, in Os Borgs e a Comissão da Verdade
- Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/os-borgs-e-comissao-da-verdade-por-ives.html).
De fato, esse trabalho espúrio da Comissão deveria ser deixado aos historiadores,
não entregue ao “Esquadrão de Reescritores” petista-orwelliano. Diz a historiadora
vencedora do prêmio Pulitzer pela obra Canhões
de Agosto: “Cabe ao historiador a tarefa
de dizer sobre o que é a história humana,
e quais são as forças que realmente nos impulsionam” (TUCHMAN, 1995: 46). Há
um dito que diz que “a mentira é como carvão;
quando não queima, suja”. O objetivo da Comissão da Calúnia é queimar a História
recente do Brasil e sujar os nomes dos militares que combateram os terroristas.
“A memória do que se passou nos últimos quarenta
anos está sendo totalmente apagada, caricaturada, recontada, reescrita, safenada,
já fizeram ‘o diabo’ com essa história” (Olavo de Carvalho - HOE/1964, Tomo 3, pg. 102). Enganando a
sociedade, a esquerda tenta seguir a máxima de Aristóteles Onassis: “Não ser descoberto na mentira é o mesmo que
viver na verdade”. O que dizer sobre essa neurose da esquerda, de tentar modificar
sua biografia, destruindo o passado? Freud explica: “O passado rejeitado volta com redobrada força”. Por que perpetuar
esse conflito com o passado? É Hitler que responde ao “fascismo alegre”: “Deve-se permitir que as pessoas entrem em atrito
mútuo. O atrito produz calor, e calor é energia”. A presidente Dilma Rousseff
anunciou no dia 10/05/2012 o nome dos 7 integrantes da Comissão da Verdade: José
Carlos Dias (ministro da Justiça no governo Fernando Henrique), Gilson Dipp
(ministro do Superior Tribunal de Justiça), Rosa Maria Cardoso da Cunha (advogada
de presos políticos, entre eles Dilma Rousseff), Cláudio Fontelles (procurador-geral
da República no governo FHC), Paulo Sérgio Pinheiro (diplomata), Maria Rita Kehl
(psicanalista e petista) e José Cavalcante Filho (jurista). Sete, a conta do
mentiroso... Esse verdadeiro “Esquadrão de Reescritores” orwelliano terá 2 anos
para assassinar a História recente do Brasil. Ou seja, a campanha midiática “Dois
Minutos de Ódio” de “1984”, de
George Orwell, foram transformados pela terrorista Dilma Rousseff em “Dois Anos
de Ódio contra os Militares”. Vale lembrar que a presidente foi a comandante-em-chefe
das Forças Armadas, as quais ela deveria respeitar, não destilar seu ódio e patifaria
sem limites. Houve também comissões estaduais, filiais do Pravda (“Verdade”, em
russo) tupiniquim, além das OABs, de estudantes, sindicalistas e até de índios.
A de Pernambuco chamar-se-á D. Hélder Câmara. “O Ministério da Verdade - ou MINVER, em novalíngua - era completamente
diferente de qualquer outro objeto visível. Era uma enorme pirâmide de concreto
branco, erguendo-se, terraço sobre terraço,
Comissão Sábato - O nome da Comissão
reporta-se a Ernesto Sabato. Relatório apresentado em 1984, durante o Governo
Raúl Alfonsín, sobre a história da ditadura militar argentina. As provas e
revelações do resumo do relatório, de 400 páginas, apoiadas por 50.000 páginas
de documentação, deu origem ao título Nunca
Más, nome utilizado, posteriormente, pela Arquidiocese de São Paulo em seu “Brasil: Nunca Mais”.
Comitê contra a Prisão e a Perseguição
Política no Brasil - ONG
cujos advogados defendiam integrantes que pregavam a luta armada, como o grupo
Forças Socialistas de Libertação Nacional (FSLN), surgido no Norte do Estado do
Rio de Janeiro, em 2000. No dia 17/08/2000, 11 homens das FSLN assaltaram um posto
policial (Departamento de Policiamento Ostensivo - DPO), em Carapebus, norte do
Estado do Rio de Janeiro, roubando armas e pichando a cidade com os dizeres: “A solução para o Brasil é a luta armada. FSLN”.
O líder era o ex-paraquedista Nelson Faria Marinho, então com 56 anos, que foi preso.
Comitê de Defesa dos Direitos Legítimos
(CDDL) - Organização islâmica estabelecida em Londres, é “o maior e mais bem-organizado grupo de oposição
islamita saudita e desfruta de acesso à elite saudita no Ocidente e em sua pátria”
(BODANSKY, 2002: 194). No início dos anos de 1990, mostrava-se um movimento
islamita “modernista”, para criar uma imagem de “moderado” no Ocidente. Porém,
após a divulgação da palestra do xeque Salman bin Fahd al-Udah (“A Arte da Morte”,
que teve a importância de uma fatwa,
convocando ao sacrifício da vida humana), este foi preso na Arábia Saudita em setembro
de 1994 e o CDLR passou a defender a derrubada do Governo em Riad através da luta
armada. Atualmente, a organização islâmica de pau integra a Internacional
Islamita do terror.
Comités de Defensa a
Comitê de Solidariedade aos Povos
da América Latina (COSPAL) - Outro suporte de pau dos onagros soviéticos, a
I COSPAL foi realizada em Havana, Cuba, de 31 de julho a 10 de agosto de 1967,
evento programado um ano antes, quando foi fundada a OLAS (1966). À COSPAL compareceram
Carlos Marighella (à revelia do PCB), Paulo Stuart Wright (pela AP) e o então Senador
Salvador Allende, do Chile. A Resolução Final da COSPAL dizia: “O Brasil é o território ideal para a guerra
de guerrilhas. É país limítrofe com quase todos os países sul-americanos e nosso
trabalho ali será facilitado pelo fato, mesmo, de existir uma oposição difusa e
natural ao regime militar de Castello Branco. Até Lacerda é agora oposicionista.
(...) O Partido Comunista e os grupos socialistas afins estão dispostos a capitalizar
todo o descontentamento, fortalecendo as guerrilhas, lançando-as de diversos pontos
do vasto território do Brasil”
(Cfr. “ORVIL”).
Companheiro - O mesmo que “camarada”.
Salvador Allende “declarava-se marxista-leninista
e chamava às próprias filhas ‘companheira’ Carmen, ‘companheira’ Isabel, ‘companheira’
Beatriz” (NARLOCH, 2011: 263). “Beatriz
casou-se com o cubano Luis Fernández de Oña, o comunista que organizou a expedição
de Che Guevara à Bolívia antes de ter se tornado um dos chefes da polícia secreta
cubana” (idem, pg. 278).
Complexo de Promoção da Cidadania
- Pomposa expressão de pau, apenas significa centro de detenção de “jovens infratores”
- outra expressão de pau -, como as Febens espalhadas pelo Brasil e o antigo CAJE
de Brasília. Esses centros não promovem cidadania alguma, mas preparam muitos jovens
para crimes hediondos quando saírem dos presídios, que normalmente não passam
de antros de formação de marginais. Esses CPCs deveriam se chamar Curso de Pós-graduação
em Crimes.
Complexo PUCUSP - Era como o poeta e intelectual Bruno Tolentino se
referia aos “intelectuais” do submarxismo existente na PUC e na USP.
Comuna - Pequeno distrito de governo
local. Na China, era a unidade básica na organização da agricultura e governo local
rural entre 1958 e 1978; após a desastrosa safra de 1959-1961, o poder das comunas
foi sendo delegado às brigadas de produção; durante o movimento das “quatro grandes
modernizações”, as comunas foram virtualmente abolidas.
Comuna de Kronstadt - Em 01/03/1921, a Base Naval de Kronstadt, localizada
na ilha de Kotlin, no Golfo da Finlândia, se levantou contra o regime bolchevique.
Em 7 de março, o Exército Vermelho enviou 50.000 militares para combater os
revoltosos, dos quais cerca de 10.000 morreram antes de esmagar os insurgentes
em 17 de março. Os sobreviventes foram sumariamente mortos ou enviados a campos
de trabalhos forçados, na Sibéria.
Comuna de Paris - Governo revolucionário
formado na França, que se estendeu de 15 de março a 26/05/1871, durante a Guerra
Franco-Prussiana. Era composto por 92 membros que desafiaram o Governo Provisório
de Thiers e da Assembleia Nacional. A Comuna, que não tinha conexão com o comunismo,
foi uma aliança entre as classes média e trabalhadora. Antes de render-se, os communards executaram seus reféns, inclusive
o Arcebispo de Paris. O centro de Paris foi destruído e mais de 10 mil pessoas foram
massacradas.
Comunidades - Segundo a língua de pau,
não existem mais favelas brasileiras, apenas “comunidades”. Comunidades como a Mangueira
e Cidade de Deus se tornaram famosas por receber visitantes ilustres, como o príncipe
Charles e presidentes dos EUA, que ficaram alegres como “pinto no lixo” ao verem
as evoluções de capoeiristas, ao som do berimbau, com o rebolado de mulatas. “No
início da década de 80, o antropólogo Darcy Ribeiro, então vice-governador do
Estado, chegou a declarar que favelas não eram um problema, e sim uma solução -
mais uma de suas grandiloquentes frases ocas. Não por acaso foi esse o período de
maior favelização da cidade. O governo de Leonel Brizola adotou uma política de
liberalidade em relação às construções irregulares e mesmo à segurança pública.
A estratégia foi feita na base do ‘deixa eles lá que eles não nos incomodam
aqui’, o que refletiu não apenas a falta de visão do problema a longo prazo, mas
uma malandragem política que visava à criação de clientelas eleitorais” (in
“A cidade que o medo construiu”, de Ronaldo França, revista Veja no.
1850, pg. 41). Hoje, as “comunidades” da cidade do Rio estão loteadas entre
traficantes de drogas e milicianos - estes últimos já reinando sobre 57% da área.
A “solução” darcyribeirana deu tão certo que o modelo carioca está sendo exportado
para todo o país e até para países vizinhos, como Paraguai e Bolívia.
Comunismo - Doutrina e sistema
econômico-social baseados na propriedade coletiva dos meios de produção. O “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e
Friedrich Engels, de 1848, afirma que o comunismo seria o estágio final da organização
político-econômica humana (Fim da História?). O comunismo foi implantado na Rússia
(1917) e depois da II Guerra Mundial em muitos outros países, como a Coreia do
Norte (1948), China (1949), Cuba (1961), Camboja, Angola e Moçambique (1975). “Como
outras religiões, o comunismo também tem seus escritos sagrados e seus livros
proféticos, como O Capital, de Marx, que previu que a história logo terminaria
com a vitória inevitável do proletariado. O comunismo tinha seus feriados e
festividades, como o Primeiro de Maio e o aniversário da Revolução de Outubro. Tinha
teólogos adeptos da dialética marxista e cada unidade do exército soviético
tinha um capelão chamado de comissário, que monitorava a devoção de soldados e
oficiais. O comunismo teve mártires, guerras santas e heresias, como o trotskismo.
O comunismo soviético foi uma religião fanática e missionária” (HARARI,
2018: 307-309 - “Sapiens”). O comunismo, "de
maneira persistente e com grande eficiência, explora nossas falhas, contradições
e desníveis sócio-econômicos e levanta as bandeiras das reivindicações mais justas
e das aspirações mais sentidas de nosso povo" (SAMPAIO, 1966:12). Por
que a doutrina comunista se mostra tão atual e tão poderosa no Brasil, onde tremulam
bandeiras vermelhas totalitárias nas manifestações de rua, se ela foi varrida de
extensas áreas do planeta, como na antiga União Soviética, e está em baixa na
própria China "comunista"? O que ocorreu com nossa "Cólquida",
com a terra de Macunaíma e a roça de Jeca Tatu? Uma das explicações é que nunca
houve um regime comunista
Comunismo liberal - A expressão
de pau se refere à política do ex-secretário comunista chinês Hu Yaobang, “colaborador extremamente dedicado no prosseguimento
da política de modernização da China, iniciada há dez anos [1979] por Deng Xiaoping” (FIORE, 1990: 7).
Comunista come criancinha - O
filme “Evilenko”, dirigido por
David Grieco, trata da história do Monstro de Rostov, em que Andrei Romanovic
Evilenko ficou famoso por violentar, assassinar e devorar 55 crianças e adolescentes
em várias cidades da Rússia, durante um período de cinco anos. Segundo o filme
insinua, tal procedimento psicótico foi resultado da Perestroika iniciada por Gorbachev,
em que o comunista ficou perdido ideologicamente, sem saber como sobreviver aos
novos tempos. O resultado foi o comunista comer criancinha, uma atrás da outra.
Vejamos como comunista comia criancinha na antiga Rússia comunista: “No fim da guerra civil, e como sua consequência
natural, abateu-se sobre a região do Volga um ano de fome como nunca se tinha conhecido.
Como isso não adorna muito a coroa de glória dos vencedores desta guerra, falam
sobre ele entre os dentes e sem ir além de duas linhas. No entanto, essa fome chegou
até ao canibalismo, até aos pais comerem
os seus próprios filhos. Nunca uma fome assim tinha sido conhecida na Rússia,
nem sequer no ‘Tempo dos Tumultos’ (então, como testemunham os historiadores, os
cereais mantinham-se debaixo da neve durante vários anos, sem serem colhidos). Um
só filme sobre essa fome poderia projetar uma luz nova sobre tudo o que vimos e
tudo o que sabemos acerca da Revolução e da guerra civil. Mas não há nem filmes,
nem romances, nem estudos estatísticos - é algo que se procura esquecer, que não
embeleza. Além disso, a causa de qualquer fome, é costume fazê-la recair sobre
os kulaks. Mas quando a fome era geral, onde estavam os kulaks?” (SOLJENÍTSIN,
1976: 331). Leia meu texto “Comunista come criancinha” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/comunista-come-criancinha-por-felix.html.
Conare - Comitê Nacional para Refugiados: vinculado ao Ministério
da Justiça, foi criado em 1998. Nesse ano, o escritor cubano Ricardo Alberto Pérez,
perseguido pelo regime comunista de Fidel Castro, recebeu proteção na “cidade-refúgio”
de Passo Fundo, RS. Em 2002, refugiados do Afeganistão se estabeleceram em Porto
Alegre. O Conare negou asilo ao terrorista Cesare Battisti, porém o ministro de
Justiça, Tarso Genro, concedeu refúgio ao companheiro de ideologia. Veja PAC
(Proletários Armados pelo Comunismo).
Conceito Biocêntrico - “Essa ideologia fundamentalista, baseada
em um conceito ‘biocêntrico’, considera que o ser humano é apenas um a mais das
milhões de espécies da biosfera terrestre, ou seja, o degrada ao nível dos demais
seres vivos e lhe nega qualquer papel protagonista no presente estágio da
evolução universal. Nessa insidiosa subversão de valores, o meio ambiente é transformado
em uma nova entidade de direito próprio, ao qual, alegadamente, devem submeter-se
os anseios de bem-estar e progresso da espécie humana” (CARRASCO, 2013: 43).
Veja ALF, Eugenia ecológica, GLF, Teoria de Gaia e VHEMT.
Concílio Cubano - Frente de
oposição cubana, de defesa de direitos humanos, que sofre repressão do governo comunista.
Engloba mais de 130 organizações. Líderes: Héctor Palacios Ruiz, presidente do
Partido da Solidariedade Democrática; Reynaldo Cosano Allén; Gladys González Noy;
Mercedes Parada; Vicky Ruiz Labrit; Gladys Linares Blanco; Pedro Pablo Alvarez.
Leonel Morejón Almagro, um dos fundadores da Frente, condenado a seis meses de prisão
em 1996, foi proposto por parlamentares americanos para receber o prêmio Nobel
da Paz.
CONCLAP - Conselho Superior
das Classes Produtoras: junto com o IPES e outros órgãos, ajudou a promover o Movimento
de 1964, que evitou a comunização do Brasil. Veja CAMDE, IBADE e IPES.
Confeiteiros Sem Fronteira -
Grupo anarquista, em 2003 lançou “tortada” na cara de José Genoino, presidente do
PT, e do diplomata americano Peter Allgeier, no Rio de Janeiro. Em
Conflitos de linha de fratura
- Civilizações distintas que dividem um país, são especialmente frequentes entre
muçulmanos e não-muçulmanos (Cachemira, Kosovo, Chechenia, Nigéria, Sudão etc.).
Atualmente, a Ucrânia vive esse conflito, dividido entre simpatizantes da Rússia
e da União Europeia, que já redundou na anexação russa da Crimeia, em 2014.
Congresso Continental de Solidariedade
a Cuba - Promovido pelo PCB, foi realizado no período de 28 a 30 de março
de 1963 em Niterói (o Governador Carlos Lacerda proibiu a realização no Estado da
Guanabara), reunindo representantes de mais de 80 países. Estavam presentes os
deputados federais Alexandre Barbosa Lima, Celso Brandt, Almino Afonso, Francisco
Julião e os presidentes do CGT e da UNE. A estrela da festa foi Luiz Carlos Prestes,
que “profetizou” que o Brasil teria o privilégio de ser a segunda nação latino-americana
onde o socialismo iria triunfar. O Congresso contou com a presença também de
Carlos Marighella e Roland Corbisier, e teve o apoio explícito dos governos
comunistas da Rússia, da China, do Vietnã, e de personalidades como Bertrand
Russell e Pablo Neruda. A abertura do Congresso teve ampla cobertura do Jornal
do Brasil, de 28/03/1963 - cfr. em http://memoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1963_00072.pdf.
Veja Comando Geral dos Trabalhadores Intelectuais.
Congresso Cultural de Havana - Iniciado em 04/01/1968, o onagro comunista
emitiu a seguinte Declaração: “Queremos dizer ao mundo que o grito de guerra
do nosso Comandante ‘Che’ Guevara foi escutado; que estamos dispostos - com nossas
mãos e nossas gargantas eivadas de ódio e paixão revolucionária - a deixar nossos
instrumentos de trabalho, tomar as armas e entoar os cantos guerreiros com o matraquear
das metralhadoras e novos gritos de guerra e de vitória” (ORVIL, pg. 266). “No
Brasil, as consequências do Congresso foram imediatas. Livros passaram a ser
escritos e canções compostas sob a ótica da visão marxista. Nossos ‘intelectuais’
e artistas, forjados nos bares de Ipanema e do Leblon, tomaram a postura de ‘revolucionários’,
sempre, porém, insuflando os outros, particularmente os jovens. Os ‘Chico Buarques’,
os ‘Callados’ e os ‘Geraldos Vandrés’ proliferaram e ganharam as manchetes como
os mártires da ‘censura da ditadura militar’” (ORVIL, pg. 266-267).
Congresso Pioneril - Congresso
das criancinhas comunistas, de Cuba: manipulação da infância e da juventude para
as causas do regime e da Revolução. Veja Balillas e Fascismo.
Congresso Sionista Mundial -
O Primeiro Congresso, realizado na Basileia, Suíça, de 29 a 31/08/1897, reuniu
204 dirigentes judeus procedentes de vários países. Teodoro Herzl, presidente do
Congresso, definiu assim o Sionismo: “O sionismo
é o movimento do povo judeu em marcha para a Palestina; mas, o retorno à Palestina
deve ser precedido pelo retorno do povo judeu ao judaísmo”. É o marco inicial
da criação do Estado de Israel, em 1948, e a consequente “Questão Palestina”, que
prossegue sem solução até os dias atuais. No Congresso, as seguintes resoluções
secretas foram tomadas em 3 dias de debates: “1) estimular a colonização da Palestina, povoando-a de judeus, mediante
uma emigração metodicamente organizada; 2) organizar o movimento judeu, unificando
suas formações espalhadas pelo mundo; 3) despertar, reforçar e mobilizar a
consciência judia em todas as comunidades; 4) atuar nos diferentes Estados,
para obter o apoio e a anuência dos mesmos para o movimento sionista”. (TRIKI,
1980: 53). Além da Palestina, outros países foram cogitados para estabelecer o “Lar
Judeu”, como Madagascar, Equador, Colômbia, Polônia, Venezuela. Ribentropp queria
estabelecer os judeus em Madagascar, “sob comando alemão, mas com administração
judaica” (CURY, 2013: 223). “No fim de 1937, a ideia de favorecer um Estado
judeu na Palestina, que Eichmann desenvolvera, já havia esfriado bastante. (...)
O Ministério do Exterior alemão era resolutamente hostil à noção de um Estado
judeu na Palestina. Porém, a emigração continuava a ser o objetivo” (KERSHAW,
2010:485). “Hoje sou aclamado na Alemanha
como um homem de ciência alemão e na Inglaterra sou apresentado favoravelmente
como um estrangeiro judeu. Mas, se as minhas teorias fossem repudiadas, os alemães
condenar-me-iam como estrangeiro judeu e os ingleses me expulsariam como alemão”
(Einstein, apud PEREIRA, 1962: 1014). Veja Diáspora judaica e Sionismo.
Conhecimento
é poder - “Em 1620, Francis Bacon publicou um manifesto intitulado Novum
Organum [Novo Instrumento], no qual afirmou que ‘conhecimento é poder’.
A real prova de fogo do ‘conhecimento’ não é se é verdadeiro, mas se nos dá poder.
Os cientistas geralmente presumem que nenhuma teoria é 100% correta. Em consequência,
a verdade não é um bom parâmetro de teste para o conhecimento. O parâmetro real
é sua utilidade. Uma teoria que nos permite fazer novas coisas constitui
conhecimento” (HARARI, 2018: 350 - “Sapiens”).
Consciência cidadão mundial - Expressão pauleira utilizada pelo socialista
Lionel Jospin, que foi Primeiro-Ministro da França. Claro, desde que a consciência
seja esquerdista.
Consejo de Educación de Adultos de América Latina (CEAAL) - Organização
de pau ligada ao onagro Foro de São Paulo. Veja Foro de São Paulo.
Conselho Mundial das Igrejas Cristãs
- A Christian Church World Council
(CCWC) é um clássico da desinformação. Não existe tal entidade, mas existe a
World Council of Churches (Conselho Mundial de Igrejas - CMI). Na letra
“I” de suas “Diretrizes Brasil no. 4 - Ano
Consenso de São Paulo - O mesmo
que Consenso Sul. Em 18/06/2004, na cidade de São Paulo, durante a Conferência
das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento, foi elaborado um documento,
com destaque para o “comércio Sul-Sul” e conceitos langue de bois pastosos como “só
um comércio justo e equitativo pode ser um motor do desenvolvimento”.
Consenso de Washington - Expressão criada pelo economista
inglês John Williamson, em 1989, designa a convergência de diversos governos
para as decisões políticas e econômicas do governo norte-americano e de organismos
internacionais, como o FMI e o Banco Mundial.
CONSIR - Comissão Nacional para a Sindicalização Rural: criada pelo
Ministério do Trabalho do governo João Goulart, em meados de 1963, para mobilizar
os camponeses e apresentar reformas sociais nas áreas rurais. Esse apoio de Goulart
à sindicalização equilibrava a crescente influência do Partido Comunista entre
os camponeses e supria o presidente de sua própria massa de manobra rural, com
a qual poderia pressionar os proprietários de terra e seus representantes políticos.
Consistórios protestantes - À semelhança
da Inquisição Católica, muitas pessoas foram queimadas vivas em Consistórios Protestantes,
acusadas de heresia. O médico espanhol Miguel Serveto, ao negar o dogma da
Trindade, morreu na fogueira acesa por João Calvino, em Genebra, Suíça, em 1553.
Conspiração - Palavra de pau da
esquerda, endereçada preferencialmente aos Estados Unidos, destinada a camuflar
a nossa burrice e insensatez, culpando os yankees
pela desgraça nacional. Toda a intelligentsia
latino-americana cultiva esse tipo de ressentimento, agora com redobrado vigor,
depois da queda do Império Soviético. Sabe-se que antes de ocorrer a tragédia da
Base de Lançamentos de Alcântara, em 2003, quando morreram 21 engenheiros e técnicos
(a nata da inteligência espacial brasileira), alguns dos funcionários mortos
tinham recebido choques elétricos enquanto preparavam o foguete e, mesmo assim,
continuaram o trabalho. Outros portavam celulares na cintura. Sabe-se também que
o projeto estava sendo tocado às pressas, com poucos recursos e nenhum tipo de
precaução especial. Pressa do sucessor de FHC, vulgo Nove Dedos, para integrar
o seleto clube dos “com foguetes”? Muitos brasileiros - incluindo militares - acreditam
piamente que tudo não passou de mais uma conspiração norte-americana, que teria
explodido a Base de Alcântara operando instrumentos sofisticados de longa distância.
É perfeito o enfoque de José Luís Fiori, economista e doutor
Conspiração da Pólvora - Em 1605, um grupo de conspiradores católicos, junto
com o especialista em explosivos Guy Fawkes, planejou explodir o Parlamento inglês
com 36 barris de pólvora, em sessão inaugural, com a presença do rei protestante
Jaime I e de sua corte. Fawkes foi condenado à forca, por traição e tentativa
de assassinato, e os outros conspiradores foram também executados. O autor de quadrinhos
britânico Alan Moore criou V for Vendetta,
um anarquista que usa a máscara estilizada de Guy Fawkes. Em 2006, foi lançado o
filme “V de Vingança”.
Construtivismo Russo - Movimento artístico que ocorreu na Rússia a partir de 1919 e se estendeu
até 1927, quando os artistas do movimento foram perseguidos por Stálin. Aleksandr
Mikhailovich Rodchenko, casado com a artista Varvara Stepanova, foi o artista que mais se destacou. O movimento foi
também conhecido como “Grande Experiência”.
Consulta às bases - Expressão de pau que todo político gosta de usar, especialmente os
deputados federais e senadores, para explicar por que não compareceram no Congresso
para votar as leis. Na verdade, os políticos não têm interesse de fazer uma consulta
séria às bases, ou seja, ao seu eleitorado, para conhecer os reais anseios da população.
Pesquisas de opinião indicam o rumo que deveria nortear os políticos, porém eles
apenas se esforçam em conseguir alguma verba pública para realizar maquiagem no
seu Estado ou Município, jamais se empenham em aprovar leis que o eleitorado
clama há anos, como a redução da maioridade penal, de 18 para 16 ou 14 anos, a prisão
para condenados em segunda instância, o fim do foro privilegiado e a prisão perpétua
(ou até a pena de morte) para criminosos irrecuperáveis que cometeram crimes hediondos.
Contabilidade
criativa - O economista-chefe
do Banco Santander, Alexandre Schwartsman, foi demitido da instituição porque afirmou,
em 2011, durante um seminário no qual participava o presidente da Petrobras,
que o governo petista usou “contabilidade criativa” para inflar o patrimônio da
estatal, de modo a se tornar maior que a Vale, disponibilizando parte do petróleo
do pré-sal como garantia de injeção de dinheiro chinês na empresa.
CONTAG - Confederação Nacional dos Trabalhadores
na Agricultura: fundada em meados de 1963 por três Federações católicas conservadoras
do Nordeste (inclusive o SORPE) e pela Federação dos Círculos Operários de São Paulo
(patrocinada pelo IPES e de orientação católica).
Conto filosófico - Inventado por Voltaire, com “Cândido”,
publicado em 1759, o livro é uma espécie de autobiografia espiritual do autor, em
tom de sátira, em que a melhor coisa que um homem tem a fazer é “cultivar seu
jardim”, isto é, fazer o melhor que puder de sua vida e não se meter com a vida
dos outros. Enquanto obras metafísicas, como “O Progresso do Peregrino”, de John
Bunyan, defendem que o homem viva nesta Terra para as glórias do Céu, “Cândido”
quer alcançar o Céu na Terra. O pensador brasileiro José Osvaldo de Meira Penna
publicou “Cândido Pafúncio - Numa história contada por um idiota”, em que há, entre
outros espantos, a figura de Dom Hans Epaminondas Dummkopt e uma certa República
Democrática Popular Progressista, Revolucionária e Científica de Pongo-Pongo.
Contrarrevolução
de 1964 - Após a anarquia
promovida no Brasil pelo Governo João Goulart (“Jango”), no dia 31/03/1964, sob
a exigência dos jornais e a aclamação da população brasileira, é desencadeada a
“Revolução de 31 de Março”, apelidada pelos opositores como “golpe militar”, mas
que foi na verdade uma Contrarrevolução, ou contragolpe, por suspender o processo
revolucionário em andamento no País - cfr. Edição Histórica da revista Manchete
em https://www.conjur.com.br/dl/manchete-abr1964.pdf.
Em 19/08/1961, Jânio Quadros condecorou Che Guevara com a Grã-Cruz da Ordem
Nacional do Cruzeiro do Sul, que “foi a cerejinha do bolo atirado na cara
dos mais reacionários. Mesmo que essa condecoração fosse o resultado da liberação,
por parte do líder da Revolução Cubana, de sacerdotes católicos condenados ao fuzilamento
em Cuba, a medalha causou grande mal-estar e confusão, consolidando a imagem de
um político contraditório, oportunista e ideologicamente ambíguo” (NAPOLITANO,
2014: 32). Antecedentes: Quando Jânio Quadros renunciou à presidência, Jango estava em viagem à China comunista, acompanhado
de “líderes trabalhistas, convocados
para observação e estudo das comunas populares daquele país” (AUGUSTO, 2001:
70). Na China, Jango fez “um pronunciamento
radical, em que revelou sua intenção de estabelecer também no Brasil uma república
popular, acrescentando que, para tanto, seria necessário contar com as praças
para esmagar o quadro de oficiais reacionários” (idem, pg. 71) - prenúncio
da Revolta dos Marinheiros, no Rio de Janeiro, e da Revolta dos Sargentos, em Brasília.
Em janeiro de 1964, Luiz Carlos Prestes viajou a Moscou para prestar contas dos
últimos trabalhos do PCB, desenvolvidos à luz da estratégia traçada por ele e Kruschev
em novembro de 1961. Nesse encontro, participaram, além de Kruschev, Mikhail Suslov
(ideólogo de Kruschev), Leonid Brejnev (Secretário do Comitê Central do Partido),
Iuri Andropov e Boris Ponomariov (Chefe do Departamento de Relações Internacionais).
Naquela ocasião, Prestes afirmou: “A escalada
pacífica dos comunistas no Brasil para o poder abrindo a possibilidade de um novo
caminho para a América Latina. (...) oficiais nacionalistas e comunistas dispostos
a garantir pela força, se necessário, um governo nacionalista e antiimperialista.
Implantaremos um capitalismo de Estado, nacional e progressista, que será a antessala
do socialismo. (...) ... uma vez a cavaleiro do aparelho do estado, converter rapidamente,
a exemplo de Cuba de Fidel, ou do Egito de Nasser, a revolução nacional-democrática
em socialista (idem, pg. 121-2). Segundo
Luís Mir, em A Revolução Impossível, “a exemplo
de
Contrato
Social - Obra de pau
do filósofo Jean-Jacques Rousseau, escrita em 1792, apresenta uma relação de regras
para se atingir uma “sociedade civil perfeita”. “Com o ‘Contrato’, Rousseau pretendeu transformar a sociedade existente,
considerada injusta, numa nova sociedade perfeitamente igualitária composta por
‘homens novos’. Para construir a sociedade ideal julga necessário de início que
se ame as leis criadas a partir de uma vontade coletiva, estas, por sua vez, coordenadas
por elite política sábia, a quem todos se obrigam a obedecer por contrato. Na nova
sociedade projetada por Rousseau, o Estado deve controlar todos os aspectos da vida
social e econômica dos seus integrantes, pois acredita piamente que ‘a virtude
é produto do bom governo e os vícios são muito mais decorrentes de mau governo que
próprio dos homens’, pois ‘os homens são seres sociais por natureza e, na sua unidade,
bem conduzidos, serão bons, serão felizes, e essa felicidade fará a felicidade da
República’” (PONTES, 2003: 37-8). “No ‘Contrato Social’, explica em que
tipo de Estado deveria surgir a criança apropriadamente educada. O resultado foi
eloquentemente confuso, e o próprio trabalho se apoiou demais na retórica e no
paradoxo, o que dificulta a sua clareza. As pessoas se perguntavam se estavam
diante de uma celebração da liberdade ou de um projeto totalitário. ‘O Contrato’
é ambas as coisas. Talvez seu valor, como o ‘Leviatã’, de Hobbes, mais
claramente argumentado e mais ironicamente elaborado, resida na maneira de atrair
a atenção para as reais dificuldades envolvidas na teoria política” (SEYMOUR-SMITH,
2002: 425-426). O Contrato Social de
Rousseau, que inspirou pensadores igualitaristas como Marx e teve influência no
positivismo de Comte, deu origem a diversos regimes totalitários: o “bom governo”
da Revolução Francesa, com Robespierre e seu “fraterno” regime do Terror; a Revolução
Russa e demais regimes comunistas ao redor do mundo.
Controle
social da mídia - É o
sonho de todo regime esquerdista, como o realizado por Fidel Castro e Hugo Chávez,
já foi tentado no primeiro governo do sucessor de FHC, quando os talibãs petistas,
em 2004, tentaram implantar a censura prévia nos jornais por meio de um Conselho
stalinista - cfr. “Lula quer conselho para fiscalizar jornalismo”, em https://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u63040.shtml.
Sinônimo pauleira de “democratização da mídia”.
Convenção
sobre a Tortura - O
Brasil é signatário da “Convenção sobre a Tortura”, adotada pela ONU em 1984. O
Brasil transformou a tortura em crime hediondo, com a lei 9.455/1997. Apesar dessa
lei, torturas a prisioneiros sob custódia do Estado continuam sendo praticadas
no País, como denuncia a ONU todos os anos.
Convergência - Manifesto do físico russo Andrei Sakharov,
“pai da bomba de hidrogênio soviética”, de 1968, cujo teor foi contrabandeado
para o Ocidente mediante samizdat. Preocupado
com o destino da humanidade, à beira de um holocausto nuclear, explosão demográfica,
destruição do meio ambiente, da cultura de massa e do dogmatismo burocrático, Sakharov
insistia em que deveria haver cooperação entre a União Soviética e os EUA. Ele
acreditava que os sistemas soviético e americano estivessem “convergindo”, que
dentro de duas décadas a União Soviética estaria “democratizada” e os EUA “socializados”.
No mesmo manifesto, Sakharov identifica o regime de Stálin com o de Hitler e de
Mao Tsé-Tung, todos “cruéis regimes policiais e ditatoriais” e afirma que pelo
menos de
Cooptação
política - Processo
pelo qual o Estado trata de submeter à sua tutela formas autônomas de participação.
Por exemplo, no Governo Vargas, a criação do Ministério do Trabalho e do sistema
previdenciário foram transformados em capital político do PTB. Com o governo petista,
firmou-se no Brasil o “fascismo alegre”, de base gramscista, que realiza a cooptação
“alegre” com todos os setores da sociedade, incluindo a compra de apoio de partidos
políticos, para tentar se eternizar no poder: “Dezenas de jornalistas aguardavam uma definição na portaria do edifício
Rocha. Por pouco não desci para dizer-lhes que não haveria mais a chapa PT-PL. Quando
já ia pegar o elevador, fui chamado de volta. As negociações haviam recomeçado,
agora no quarto do anfitrião. Embora sempre procurasse me manter à distância
nessas horas, esperando por uma decisão para comunicá-la à imprensa, estava claro
para todos que o impasse se dava na questão da ajuda financeira que o PL tinha
pedido ao PT para fazer sua campanha. Somente três anos depois, quando estourou
o ‘escândalo do mensalão’, eu ficaria sabendo que o valor solicitado era de 10
milhões de reais. No início da noite, os dirigentes dos dois partidos anunciaram
que a aliança estava selada, como queriam Lula e Alencar” (KOTSCHO, 2006: 223).
O mensalão foi a forma de o PT cooptar partidos da base aliada e parlamentares,
com a compra de votos, para aprovação de projetos do governo no Congresso Nacional.
COPAGEL - Cooperativa
de Produção Agropecuária Ernesto Che Guevara: formada por alunos do ITERRA.
Copyleft - O
contrário de copyright. Trocadilho de
pau, muito utilizado por ocasião do I Fórum Social Mundial (FSM), ocorrido em Porto Alegre , RS, de 25 a 30/01/2001, em que foi proposta
a Ciranda Internacional da Informação Independente (CIIIn). Na realidade, a proposta
foi criar um jornalismo planetário em que as notícias seriam veiculadas sob a
ótica marxista, com censura a quem ousasse se opor a esse fundamentalismo ideológico
- assim como ocorre com o jornal Granma,
controlado pelo partido único, o Partido Comunista de Cuba (PCC). O trocadilho
de pau duplo copyleft opõe-se a copyright (right, essa coisa nojenta da direita!) e sugere que sejam abolidos todos
os direitos autorais, com a implantação do copyleft
(left, do verbo leave - deixar -, além de também significar “esquerda”). Ou seja, o
autor deveria deixar que sua obra fosse utilizada gratuitamente - um verdadeiro
calote nos direitos autorais. Por que será que o PT, quando assumiu o poder, substituiu
nos órgãos governamentais o avançado Microsoft
Office pelo pirata BR Office? Esses
embusteiros antiamericanos, com certeza, têm o MSN em casa - e pirateado. Deveriam
todos ser obrigados a só dirigir o caixote Laika, da russa Lada, parecido com o
antigo Volks 1600. A propósito, houve um encontro nacional, “Camaradas do Niva”,
da Lada, em Itamonte, MG, no período de 16 a 18/08/2002. Nostalgia soviética? FHC não participou
do encontro. Já tinha passado adiante o seu jipe Niva, que às vezes enguiçava
quando ia ao seu sítio em Unaí-MG - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/fhc-e-seu-niva-enguicado.html.
Veja Fórum Social Mundial.
Coquetel
molotov - Granada de mão
improvisada com uma garrafa de líquido inflamável. Viatcheslav Mikhailovitch Molotov
foi Ministro do Exterior soviético, sob Stálin.
CORCI - Comitê de Organização da Reconstrução
do Comunismo Internacional.
Corredor
Polonês - Após a derrota
da Alemanha na I Guerra Mundial, com o tratado de Versalhes (1919), a Polônia passou
a ter uma faixa de terra alemã com acesso ao Mar Báltico. Corredor polonês designa,
também, a fila dupla, por onde uma pessoa deve passar, sendo agredida por ambos
os lados, que pode ser tanto um castigo físico (policiais contra prisioneiros) ou
simples brincadeira (de colegiais ou desportistas).
Corrupção
altruísta - É quando o
corruPTo não pratica o delito em causa própria, mas em benefício do partido. No
primeiro governo do sucessor de FHC, foram contabilizados cerca de 200 casos de
corrupção. Quantos foram no segundo governo Lula? E nos dois governos de Dilma Rousseff?
Leia o livro “O Chefe”, de Ivo Patarra, em https://blogdopaulinho.com.br/wp-content/uploads/2009/02/ochefe.pdf
e o livro “Tchau, querida: O diário do impeachment”, de Eduardo Cunha e
Danielle Cunha, em https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=bacae0cc40&attid=0.1&permmsgid=msg-a:r3883830371440672968&th=178e78975a931306&view=att&disp=inline&realattid=178e789a65c721172e11.
Veja Caso Celso Daniel (a corrupção altruísta que deixou 8 mortos).
Cortina de Bambu - Em analogia à Cortina de Ferro, a Cortina
de Bambu separou durante muitos anos a China de seus vizinhos asiáticos.
Cortina
de Ferro - Expressão de
pau utilizada por Goebbels e, depois, por Churchill, designava a “linha” que separava
os países totalitários comunistas (URSS e seus satélites) dos países democráticos
ocidentais. A escritora americana Anne Applebaum escreveu “Iron Curtain - The Crushing of Eastern Europe
1944-1956” (Cortina de Ferro - A Aniquilação do Leste Europeu 1944-1956). Com
seu primeiro livro de história, “Gulag”, Anne Applebaum recebeu o Prêmio
Pulitzer, em 2004.
Cortina
de Ouro - Livro de pau-amarelo
do professor Cristóvam Buarque, que foi governador do Distrito Federal e senador,
que trata dos “malefícios” ocasionados pela alta tecnologia e pela globalização
como sendo “A Cortina de Ouro”, que separa os ricos do norte dos pobres do sul
do planeta.
Cortina
de Taquara - Os dirigentes
do MST, com sua ideologia marxista, estão transformando extensas áreas do Brasil
em “bantustões” (guetos, sovietes), dentro dos quais o Poder Público não pode interferir,
isolando-se, assim, dentro de uma “cortina de taquara”. Metáfora à parte, os favelões
rurais do messetê são na verdade cercados por “cortinas de lona preta”.
CORRENTE
1 - Facção da AP (Ação
Popular), de doutrinação maoísta. Líderes: Jair Ferreira de Sá (junto com o
Grupo, fez curso de capacitação político-militar na Academia Militar de Pequim)
e José Renato Rabelo (da direção da Comissão Estudantil).
CORRENTE
2 - Facção da AP (Ação
Popular). Líderes: Vinícius José Nogueira Caldeira Brandt, Altino Rodrigues Dantas
Júnior, Sérgio Horácio Lopes Bezerra de Menezes e o ex-Padre Alípio Cristiano de
Freitas, o “açougueiro de Guararapes”. Veja AP.
COSPAL - Comitê de Solidariedade aos Povos da
América Latina: a I COSPAL foi realizada em Havana, Cuba, de 31/07 a 10/08/1967,
evento programado um ano antes, quando foi fundada a OLAS (1966). A Resolução
Final da COSPAL dizia: “O Brasil é o território
ideal para a guerra de guerrilhas. É país limítrofe com quase todos os países sul-americanos
e nosso trabalho ali será facilitado pelo fato, mesmo, de existir uma oposição
difusa e natural ao regime militar de Castello Branco. Até Lacerda é agora oposicionista.
(...) O Partido Comunista e os grupos socialistas afins estão dispostos a capitalizar
todo o descontentamento, fortalecendo as guerrilhas, lançando-as de diversos
pontos do vasto território do Brasil”. Veja AP, CJLA, CLAE, OCLAE, Operação
Condor
CPT - Comissão Pastoral da Terra: o onagro
vermelho, que foi a parteira do MST, é o braço marxista da Igreja Católica no
campo, assim como a CNBB é o braço marxista no clero e na doutrina.
Criança
em situação de rua -
Expressão pauleira idêntica a “menor carente”. São pivetes que se drogam e cometem
todos os tipos de delitos.
Crime
organizado - Como o Estado
não consegue se organizar contra a escalada do crime, criou-se a expressão “crime
organizado”. Veja Cinturão das milícias e Zonas liberadas.
Crimes do PCB - No “ORVIL”, nas pg. 33 a 38, podem
ser conhecidos alguns crimes cometidos pelo PCB, na Era Vargas, como o de
Elvira Cupelo Colônio, a “Elza Fernandes” - cfr. em https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf.
Veja Intentona Comunista e Justiçamento.
Criminoso
de guerra - Expressão
de pau muito ouvida, sempre se trata de chefe militar que combate na fronteira adversária.
Os nossos chefes e os chefes das tropas amigas são sempre seres angelicais.
Criminoso de guerra é também aquele que perde a guerra. Expressão aplicada a todos
os chefes nazistas processados em Nüremberg, ficaram de fora os criminosos que
lançaram as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, e as bombas incendiárias
sobre Tóquio, Berlim e Dresden, incinerando centenas de milhares de civis durante
a II Guerra Mundial. “Pouco antes do fim do conflito, aviões americanos e britânicos
lançaram 3.500 toneladas de bombas sobre a cidade [Dresden]. Quase nada
ficou de pé” (revista Veja no. 1796, pg. 60). Atacada por 800 aviões,
morreram cerca de 35.000 civis. As bombas produziram ventos superiores a 160 km/h,
elevando a temperatura do ar centenas de graus. “O fósforo das bombas transformou
os corpos numa massa amarelada liquefeita, que se fundia no asfalto das ruas. Muitos
sobreviventes ardiam em chamas” (Idem, pg. 61). Ficaram de fora do julgamento,
também, aqueles que cometeram “crimes contra a humanidade”, como os líderes comunistas
Lênin, Stálin, Mao Tse-tung, Pol Pot, Fidel Castro, responsáveis por mais de 100
milhões de mortes. Recentemente, esse epíteto de pau,
“criminoso de guerra”, foi colado em Slobodan Milosevic, ex-presidente da antiga
Iugoslávia, preso e processado por um Tribunal Internacional, em Haia, acusado
de ter fomentado a “limpeza étnica” na Bósnia e no Kosovo, ao mesmo tempo em que
criminosos da OTAN, que bombardearam a Sérvia, na questão do Kosovo, destruíram
toda a infraestrutura da nação, mataram mais de 5.000 civis inocentes, não sofreram
nenhum tipo de condenação. No dia 11/03/2006, Milosevic morreu na prisão, de
causas naturais. No dia 25/05/2011, foi preso o general sérvio Ratko Mladic, acusado
de matar 8.000 muçulmanos. E não se fala nada sobre a “Síndrome dos Bálcãs”, doença
que afetou extensa população iugoslava, incluindo alguns militares americanos,
motivada por mísseis da OTAN que continham urânio depletado (empobrecido) em suas
ogivas. Utilizadas pelos EUA, Rússia, França e Inglaterra, essas ogivas se destinam
para penetração em blindados e não necessitam de explosivos porque geram no choque
um calor de 1.800 graus Celcius, suficiente para derreter o aço e pulverizar a
tripulação. “As tropas da OTAN lançaram 10.000
projéteis de urânio empobrecido na Bósnia, no início dos anos 90, e mais 31.000
em Kosovo, em 1999. Na Guerra do Golfo, as forças aliadas comandadas pelos Estados
Unidos dispararam mais de 90.000 projéteis do tipo” (“Arma envenenada”, revista
Veja no. 1683, de 17/01/2001, pg. 53). Casos de leucemia em crianças do
Iraque, provocados por projéteis de urânio depletado, podem ser vistos no link http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/as-vitimas-das-armas-de-destruicao-em.html.
Veja Síndrome da Guerra do Golfo.
Crise de Mariel - Fuga em massa, quando mais de 100.000
cubanos embarcaram de Mariel, Cuba, para Miami, EUA, ocorrida em 1980. A crise começou
em 02/04/1980, quando 5 cubanos invadiram a embaixada do Peru em Cuba para pedir
asilo político e Fidel Castro mandou retirar a guarda em frente da embaixada. O
resultado foi que milhares de cubanos invadiram o local. Fidel aproveitou para
esvaziar as prisões. “Estive presente quando lhe levaram as listas da administração
penitenciária, com o nome dos detentos, o motivo da condenação e a data prevista
para a soltura. Fidel lia e decidia num golpe de caneta: este, sim; aquele, não.
O ‘sim’ era para os assassinos e os delinquentes perigosos, o ‘não’ era para os
que tinham atentado de perto ou de longe contra a Revolução. No total, mais de
2.000 criminosos foram soltos... nas ruas de Miami” (SÁNCHEZ, 2014: 147). Mariel
voltou às manchetes em 2014, quando a Presidente Dilma Rousseff inaugurou a primeira
fase da construção do Porto de Mariel, feita pela empreiteira Odebrecht, com
verba financiada pelo BNDES, com garantia do Tesouro Nacional. Foi um investimento
15 vezes maior do que o feito no governo da petista nos portos brasileiros. Os
termos da marota negociata com a companheirada comunista se tornaram sigilosos,
só podendo vir a público em 2027. Dívidas não pagas por Cuba, Venezuela e
Moçambique já somavam mais de US$ 2 bilhões, em 2019. Veja Marielitos.
Crise Orgânica - O mesmo que Crise Institucional. “A
Crise Orgânica é um momento histórico em que o grupo dominante, representado pela
classe política, perdeu a hegemonia, o consenso e a integração com a sociedade civil,
tornando o Estado burguês vulnerável à conquista e à destruição pelas classes subalternas
guiadas pelo partido revolucionário” (COUTINHO, 2012: 71). Veja Gramscismo.
Cristianos
para el Socialismo -
Em 1971, um grupo de 80 sacerdotes se reuniu em Santiago, Chile, e criou o grupo.
Em 1972, ocorreu o 1º Latinoamericano de
Cristianos por el Socialismo. Alguns
sacerdotes, comprometidos com a “Teologia da Libertação”, estavam vinculados a
atividades violentas e muitos abandonaram o sacerdócio.
Cristofobia - Palavra proferida pelo Presidente
Jair Messias Bolsonaro, durante a Assembleia-Geral da ONU, em 2020. Trata-se da
perseguição a cristãos, principalmente por parte de regimes comunistas e islâmicos,
com cerca de 100 mil mortes de cristãos por ano - cfr. texto de Reinaldo
Azevedo em https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/cristofobia-que-mata-100-mil-cristaos-por-ano-ataca-quatro-igrejas-e-uma-escola-brasileiras-no-niger-e-o-que-dizem-os-tais-intelectuais-ora-nada/.
Em Moscou, a Catedral de Cristo, o Salvador,
foi dinamitada em 1931 e reconstruída após o fim da URSS; a Catedral de Nossa
Senhora foi transformada em banheiro público. Hoje, muitas igrejas e catedrais
da Europa são transformadas em museus e outras destinações, por falta de fiéis.
No Egito, cristãos coptas são crucificados e têm lojas incendiadas; na Nigéria,
cristãos são queimados vivos por muçulmanos do Boko Haram e a imprensa não noticia
nada (cfr. http://www.infocontinental.com/2011/04/27/cristianos-quemados-vivos-en-nigeria-por-musulmanes/).
“Está acontecendo em países islâmicos e comunistas um morticínio organizado
de cristãos, sem outro motivo que não o de serem cristãos, alcançando já um total
de mais de dois milhões de vítimas desde a última década. Um diferente de perseguição
se observa no outro lado do mundo: o genocídio cultural anticristo nos EUA. Sob
pressão do lobby politicamente correto que domina as classes superiores e a mídia,
os cristãos americanos vêm sendo expulsos, deliberada e sistematicamente, das instituições
de ensino e cultura, proibidos de rezar em voz alta nas escolas, nos quartéis, nas
repartições públicas e em muitas empresas privadas. Estudantes são punidos porque
entraram em classe com um crucifixo ou uma Bíblia. Alguns estados tornaram obrigatório
o ensino do islamismo e das religiões dos índios americanos nas escolas, punindo
qualquer preferência cristã ostensiva com estágios obrigatórios de ‘reeducação de
sensibilidade’ que incluem horas de recitações corânicas ou prática de ritos indígenas”
(CARVALHO, 2013: 411). “Na BBC, nós já vimos, é permitido insultar cristãos e
fazer pilhéria de Jesus Cristo, mas é proibido tornar pública qualquer referência
crítica ao profeta Maomé. Chegou a vez de o New York Times evidenciar a sua dupla
moral. O cristianismo é hoje a religião mais perseguida no mundo - INCLUSIVE NOS
PAÍSES CRISTÃOS, O QUE É ESPANTOSO! Qual é o ponto? No dia 9 de março [2012],
o jornal publicou um anúncio que convida os católicos a abandonar a Igreja. Indagava
por que enviam seus filhos para a doutrinação e classifica de equivocada a lealdade
a uma fé marcada por ‘duas décadas de escândalos sexuais envolvendo padres, cumplicidade
da Igreja, conluio e acobertamento, da base ao topo da hierarquia’. (...) Ocorre
que a blogueira Pamela Geller, que comanda a página ‘Stop Islamization of America’,
tentou pagar os mesmos US$ 39 mil para publicar no mesmo New York Times um
anúncio convidando os muçulmanos a abandonar a sua religião. E O NEW YORK TIMES
SE NEGOU!” (AZEVEDO, 2012: 58-59). “O Chefe da BBC, Mark Thompson, admitiu
que a BBC jamais zombaria de Maomé como zomba de Jesus. Ele justificou a espantosa
confissão de preconceito religioso dando a entender que zombar de Maomé teria o
mesmo peso emocional da pornografia infantil. Mas tudo bem zombar de Jesus porque
o cristianismo suporta tudo e tem pouca relação com questões étnicas” (The
Christian Institute, 29/02/2012 - apud AZEVEDO, 2012: 52). “O
Islã não pode ser atacado sob nenhuma hipótese, mas os cristãos, sim, porque eles
não reagem quando são atacados” (Peter Sissons, ex-âncora da BBC - apud
AZEVEDO, 2012: 53). “Se Jesus voltasse, teria voltado gay, travesti, mulher”, disse Fabio Porchat, que, junto
com Gregório Duvivier, gravou o “Especial de Natal” da Porta dos Fundos, em 2019,
“A Primeira Tentação de Cristo”, apresentando Jesus como gay. Em 18/10/2020, a Igreja de São Francisco de Borja e
a Igreja de Assunção foram incendiadas em Santiago, Chile, com pichação de “Muerte
al Nazareno” (Morte ao Nazareno) - cfr. em https://revistacatolica.com.br/morte-ao-nazareno/.
“O relatório
anual da ONG Open Doors afirma que mais de trezentos e quarenta milhões de
cristãos no mundo sofrem perseguição por causa de sua religião, em nível alto,
muito alto ou extremo. Isso equivale a dizer que uma a cada oito pessoas que
professam a fé cristã encontra-se nessa terrível situação. (...) O documento
aponta ainda que o número de cristãos mortos no ano de 2020 aumentou 60% em relação
a 2019. Os países que atingiram o nível extremo em matéria de perseguição foram:
Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Iêmen, Irã,
Nigéria, Índia, Iraque e Síria”
(“Aconteceu na Igreja e no mundo”, revista Arautos do Evangelho, no. 231,
de Março 2021, pg. 44). A ONU não reconhece que haja genocídio de cristãos. Quanto
mais crimes são cometidos contra cristãos por terroristas islâmicos, mais a imprensa
fala em “islamofobia”. Veja Holocausto cristão.
Cruzadas - “Por ‘Cruzadas medievais’ entendemos as expedições empreendidas
pelos cristãos do Ocidente para libertar do domínio muçulmano o S. Sepulcro de
Cristo em Jerusalém” (D. Estevão
Bettencourt, OSB - cfr. texto “As Cruzadas” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/as-cruzadas-por-d-estevao-bettencourt.html.
Cruzada
ABC - Programa de alfabetização
introduzido no Brasil em 1943, baseado no Método Laubach, que incluía, ainda, a
bolsa-escola. O missionário norte-americano Frank Charles Laubach desenvolveu seu
método de alfabetização de adultos inicialmente nas Filipinas, onde, em 30 anos,
conseguiu alfabetizar 60% de sua população. No Brasil, o Método foi deturpado por
Paulo Freire: “Concomitante e subitamente,
começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém
com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão,
davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência
de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à
luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização
das massas à sua ‘condição de oprimidas’. O autor dessas outras cartilhas era o
genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa ‘nova metodologia’
- da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos - como se a
mesma fosse da sua autoria” (David Gueiros Vieira - “Método Paulo Freire ou
Método Laubach?” - http://www.escolasempartido.org/artigos/178-metodo-paulo-freire-ou-metodo-laubach.
Veja Método Paulo Freire.
Cruz
Verde - ONG ambientalista,
criada em 1993 por Mikhail Gorbachev - a Greer
Croos International. Em seu livro “Meu
manifesto pela Terra”, de 2002, no rastro da Cúpula da Terra, realizada
no Rio de Janeiro no mesmo ano, Gorbachev expõe sua vertente onagreen - caminho frequentemente trilhado
por ex-comunistas, que de repente se descobriram ambientalistas, mas sem deixar
de sonhar com a utopia socialista da antiga União Soviética. Em muitos aspectos,
o livro de Gorbachev é uma crítica vigorosa ao capitalismo. Veja Onagreens.
CS - 1. Convergência Socialista: a
mais radical e bem-organizada facção trotskista brasileira, deu origem ao PSTU.
2. Cultural Survival, Inc.: ONG sediada em Cambridge, Massachussets,
EUA; congrega intelectuais que formulam ações para outras ONGs e teve papel fundamental
na formação do EZLN (México).
CSI - Christian
Solidarity International: ONG com sede em Zurique, Suíça, ajuda cristãos perseguidos
em todo o mundo. No Sudão, onde o norte muçulmano escravizava cristãos e animistas
residentes no Sul do país, somente no período de
Cuadrillas - Trabalho forçado na Cuba comunista:
“Em 1964, foi implementado um programa de
trabalho forçado na ilha dos Pinheiros: o plano ‘Camillo-Cienfuegos’. A população
penal foi organizada em brigadas divididas em grupos de 40 pessoas, as cuadrillas, comandadas por um sargento ou por um tenente;
os prisioneiros eram destinados aos trabalhos agrícolas ou à extração nas pedreiras,
sobretudo de mármore. (...) À guisa de punição os recalcitrantes eram obrigados
a cortar erva com os dentes, e outros foram jogados dentro de fossas de excrementos
durante várias horas” (COURTOIS, 2000: 779).
Cultura - “Cultura,
no Brasil, significa antes de tudo ‘artes e espetáculos’ - e as artes e espetáculos,
por sua vez, se resumem a três funções: dar um bocado de dinheiro aos que as produzem,
divertir o povão e servir de caixa de ressonância para a propaganda política” (CARVALHO,
2013: 72). “Foi preciso, no festival de Paraty, uma escritora irlandesa (Edna
O’Brien) vir avisar aos brasileiros que Chico Buarque de Holanda não faz parte da
literatura” (idem, pg. 72). “Língua, religião e alta cultura são os únicos
componentes de uma nação que podem sobreviver quando ela chega ao término da
sua duração histórica” (idem, pg. 65). “Se só alguns alcançam o sucesso,
a diferença, como demonstrou Thomas Sowell em “Conquest and Cultures”, reside principalmente
no ‘capital cultural’, na capacidade intelectual acumulada que a mera luta pela
vida não dá, que só se desenvolve na prática da língua, da religião e da alta cultura”
(idem, pg. 66). “A Alemanha foi o foco irradiador da Reforma e em seguida o
centro intelectual do mundo - com Kant, Hegel e Schelling - antes mesmo de constituir-se
como nação. Os EUA tinham três séculos de religião devota e de valiosa cultura literária
e filosófica antes de lançar-se à aventura industrial que os levou ao cume da prosperidade.
Os escandinavos tiveram santos, filósofos e poetas antes do carvão e do aço. O poder
islâmico, então, foi, de alto a baixo, criatura da religião - religião que seria
inconcebível se não tivesse encontrado, como legado da tradição poética, a língua
poderosa e sutil em que se registraram os versículos do Corão. E não é nada
alheio ao destino de espanhóis e portugueses, rapidamente afastados do centro
para a periferia da História, o fato de terem alcançado o sucesso e a riqueza
da noite para o dia, sem possuir uma força de iniciativa intelectual equiparável
ao poder material conquistado” (idem, pg. 66). “Considerando-se os nossos
cinco séculos de história, a extensão física e o volume populacional deste país,
a nulidade da nossa contribuição espiritual chega a ser um fenômeno espantoso,
sem paralelo na história do mundo” (idem, pg. 64). “Toda aspiração nacional
de tornar-se ‘grande potência’ com uma base cultural tão nula está condenada,
de antemão, seja ao fracasso, seja a um sucesso que se tornará, caso alcançado,
um flagelo para a humanidade, obrigada a curvar-se ante a força bruta de novos
bárbaros que nem sequer têm um senso próprio de orientação na história onde interferem
cegamente” (idem, pg. 65). “Escolhendo o imediato e o material acima de tudo,
o povo brasileiro embotou sua inteligência, estreitou seu horizonte de consciência
e condenou-se à ruína perpétua” (idem, pg. 67). “A ascensão da escória
marxista ao primeiro plano da vida nacional foi e é a causa principal ou única
da destruição da cultura superior e do sistema educacional no Brasil” (idem,
pg. 315). Como o Brasil poderia sair desse marasmo cultural? “Lutar para que
a cultura brasileira se ligue às fontes centrais e permanentes do conhecimento
espiritual, para que a experiência da visão espiritual ingresse no nosso horizonte
de aspirações humanas e, uma vez obtida, faça explodir, com a força das intuições
originárias, todo um mundo de formas imitativas e periféricas, gerando uma nova
vida” (idem, pg. 65).
Cultura da reclamação
- Denominação dada por Robert Hughes aos “excluídos”, que rejeitam a civilização
(valores universais da igualdade e Estado de Direito) e “querem que suas demandas particularistas sejam tratadas como reparação
histórica” (AZEVEDO, 2008: 100). Nesse balaio de gatos se inserem os movimentos
feministas, gays, indígenas, negros, sem-terra, quilombolas, os quais não desejam
igualdade, como apregoam, mas privilégios. “Ninguém se torna um ‘espoliado’
pelo simples fato de estar sem dinheiro. Para ser um espoliado é preciso produzir
primeiro alguma coisa e depois ser despojado dela injustamente” (CARVALHO,
2013: 85). “Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral
ao risco da severidade injusta. Mas há no fundo dele um Brasil temível, o
Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem
pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido” (idem,
pg. 95). “Boa parte do nosso subdesenvolvimento se explica em termos culturais;
ao contrário dos anglo-saxões, que prezam a racionalidade e a competição, nossos
componentes culturais são a cultura ibérica do privilégio, a cultura indígena da
indolência e a cultura negra da magia” (Roberto Campos, no prefácio ao livro
“Manual do perfeito idiota latino-americano”).
Cultura do cancelamento - Pode ser tanto de pessoas, que são “canceladas”
nas redes sociais como Twitter e Facebook, cujos CEOs são notórios esquerdistas,
por não sintonizarem, p. ex., a mesma ideologia das Big Tech, quanto de empresas
perseguidas por milícias digitais, como o Sleeping Giants Brasil, que promovem
campanhas contra órgãos jornalísticos considerados como sendo de direita, de modo
que sejam fechados (“cancelados”). O Twitter “cancelou” definitivamente a conta
do ex-presidente Donald Trump, fanfarrão inveterado, o que configura um ato totalitário,
enquanto mantém a conta do ditador e assassino Nicolás Maduro. Rodrigo Constantino
e Olavo de Carvalho falam sobre o assunto em https://www.youtube.com/watch?v=1jJbuMOznpw.
Veja Radicalização cumulativa e Sleeping Giants Brasil.
Cultura
negra - “Cultura negra? Cultura negra para
mim é Aleijadinho, é Gonçalves Dias, é Machado de Assis, é Capistrano de Abreu,
é Cruz e Souza, é Lima Barreto. Quer Vossa Senhoria me explicar como esses negros
e mulatos puderam subir tão alto, numa sociedade escravocrata, enquanto seus netos
e bisnetos, desfrutando das liberdades republicanas, paparicados pela intelligentzia
universitária, não conseguem hoje produzir senão samba, funk e macumba, e ainda
se gabam de suas desprezíveis criações como se fossem elevadíssima cultura?”
(Wilson Martins, em “História da inteligência brasileira” - apud CARVALHO,
2013: 301).
Cultura periférica - “Nossa cultura é rigorosamente ‘periférica’
em relação à história espiritual do mundo. Periférica, portanto, num sentido bem
diverso ao que essa palavra tem no jargão do academismo esquerdista (Celso Furtado,
Fernando Henrique Cardoso etc.), onde centro e periferia são economicamente determinados,
e daí decorre uma teoria grotesca que identifica o centro espiritual do mundo ao
centro do poder econômico - teoria ela mesma periférica, no sentido que dou ao termo”
(CARVALHO, 2013: 63).
Curdistão - Região
ocupada por cerca de 25 a 35 milhões de curdos, espalhados em 6 países: Turquia
(mais da metade da população), Síria, Iraque, Irã, Armênia e Azerbaijão. Quarto
maior grupo étnico do Oriente Médio, a exemplo dos palestinos, é um povo que não
tem sua pátria.
CUTAL - Congresso
das Uniões dos Trabalhadores da América Latina: onagro vermelho a serviço da
subversão no Subcontinente.
CV - Comando
Vermelho: organização criminosa do Rio de Janeiro, criada em 1979 no Presídio Cândido
Mendes, na Ilha Grande, RJ. Nasceu da promiscuidade entre criminosos comuns e presos
políticos. Seu principal fundador foi William da Silva Lima, o “Professor”, que
pregava teses marxistas em sua “luta pelos direitos dos presos”. O CV virou um poder
paralelo e passou a controlar o sistema penitenciário fluminense desde o início
da década de 1980. Veja PCC.
Cyberterror - Terrorismo cibernético: há sites na Internet que contêm os seguintes assuntos: guia do anarquista para a guerra civil e a sabotagem, diversos modos de sabotar uma escola, fraudes básicas com cartões de crédito, explosivos improvisados na cozinha, diagrama e documentação da bomba atômica etc. Terroristas extorquem instituições financeiras, prometendo que seus sistemas de computadores não sejam atacados por vírus letais; até 1997, os EUA e a Europa já haviam pagado cerca de US$ 600 milhões para hackers chantagistas.
D
“As mulheres engajadas na luta armada
eram as piores que existiam, as mais perversas, pegavam os jovens pelo sexo” (Coronel Godofredo de Araújo Neves,
HOE/1964, Tomo 7, pg. 173).
Daawa - (Árabe)
“Pregação”: islamitas moderados optam pela daawa,
em vez da jihad, em suas pregações. Com
certeza, uma trégua, mas o objetivo final é o mesmo dos radicais: submeter a população
mundial a Alá.
Damas de branco
- Movimento de contestação cubano, fundado em 2003 por Laura Pollán, era composto
por mães e esposas de 75 “presos de consciência” do regime castrista. O grupo,
que é perseguido por policiais e recebe o escracho dos defensores do regime comunista,
recebeu o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, em 2005, porém ninguém
pôde recebê-lo, pois não houve autorização para sair de Cuba. Em 2006, o grupo recebeu
o prêmio Human Rights First.
Dar Al-Harb -
(Árabe) “Território de guerra”, “que deveria
ser progressivamente conquistado para o Islã pela pregação ou, se necessário,
pela força das armas” (BALTA, 2010: 5). Segundo a teologia islâmica, território
não-islâmico é um território de guerra, que deve ser conquistado para Alá. Ou seja:
o mundo inteiro.
Dar Al-Islam
- (Árabe) “Morada ou território do Islã”. Junto com o Dar Al-Salam (território
da paz), forma as terras da ummá, a comunidade
dos muçulmanos. Veja Ummá.
Darwinismo social - “Em sua primeira forma, o darwinismo social
concebe a sociedade humana como produto da luta pela existência, cujo resultado
é a sobrevivência dos mais bem dotados. Ideia semelhante pode ser encontrada na
obra de Spencer, Eilliam Graham Summer (1840-1910) e outros autores, que, extrapolando
as teses darwinistas, defenderam a noção de que os capitães da indústria moderna
representavam a classe mais bem dotada. Em sua segunda forma, o darwinismo social
assume conotações nitidamente racistas e sectárias, tendo por premissa que as atividades
de assistência e bem-estar social não deveriam ocupar-se com os menos favorecidos
socialmente, pois assim procedendo estariam contribuindo para a destruição do potencial
biológico da raça. A pobreza, por conseguinte, nada mais seria do que resultado
de uma inferioridade biológica. Enquanto o marxismo representou a ideologia do
conflito defendida em nome do interesse da classe proletária, o darwinismo
representou ideologia elaborada em nome das camadas superiores da sociedade, com
base na defesa extremada de uma política seletiva e eugênica. As três posições,
apesar de suas indiscutíveis bases ideológicas, levantaram inúmeros problemas que
acabaram por ser assumidos pelas indagações sociológicas da época” (Mirador,
Vol. 19, pg. 10516). Herbert Spencer foi o criador da expressão “sobrevivência
do mais apto” e, antes de Charles Darwin, desenvolveu a existência de regras
evolucionistas na natureza.
Dataismo - “A religião mais interessante que emerge disso
tudo é o dataismo, que não venera nem deuses nem o homem - venera dados” (HARARI,
2016: 369). Veja Algoritmo e Big Data.
Data venia –
(Latim) “Com o devido respeito”. Expressão latina, muito usada por advogados em
embates nos tribunais. Os causídicos são mestres na elaboração de palavras e expressões
de pau. O causídico data venia gosta de
duelar com o rival verbi gratia, utilizando
todos os recursos de retórica de pau e prolegômenos para impressionar o meritíssimo
e eternizar mais um processo kafkiano sem fim. Verbi gratia (v.g.) significa
“por exemplo”.
Dazibao -
Jornal mural, que denunciava os excessos do regime comunista chinês. O “Mural
de Xidan”, autorizado por Deng Xiaopin em abril de 1979, retratava “o desabafo social, caracterizado por algumas
inevitáveis ideias ‘qualunguistas’, mas também serviu como corretivo democrático
para as loucuras tiranicidas dos Guardas Vermelhos do decênio anterior” (FIORE,
1990: 218). Antes do massacre da Praça da Paz Celestial (Tien An Men), em maio de 1989, depois de 40 dias de manifestações a
favor da democracia, dois dazibaos também foram utilizados, posteriormente extinguidos
à bala. Maio é um mês emblemático na China. “O
ressurgimento do movimento estudantil começou há cerca de dois anos e meio, relembrando
o espírito de 4 de maio de 1919, quando os estudantes protestaram contra o governo
dos ‘senhores da guerra’, os warlords.
Foi justamente nesse governo, durante a Conferência de Paz de Versalhes, que os
dirigentes não conseguiram obter a devolução dos territórios ocupados pelo Japão
e a anulação dos ‘tratados desiguais’ com a Rússia e outras potências coloniais”
(idem, pg. 22-23).
DDT - Pesticida banido em 1972 pelos EUA, por pressão de ambientalistas,
depois do lançamento do livro “Silent Spring” (Primavera Silenciosa), de Rachel
Carson, publicado em 1962. O livro de Carson levou à criação da EPA (Agência de
Proteção Ambiental), nos EUA, em 1970. O DDT, usado adequadamente, não causa câncer,
nem é responsável por mutações genéticas. O DDT é o mais eficaz pesticida contra
mosquitos da malária, que causam a morte de mais de 1 milhão de pessoas por ano
no planeta. “Tudo o que você precisa saber é que - como o câncer epidêmico que
seria causado pelo DDT, de acordo com a teoria de Rachel Carson, ou como a crise
global de alimentos prevista por Paul Ehrlich, ou como o ‘pânico’ da Idade do Gelo
nos anos 1970 e o ‘perigo’ da chuva ácida na década de 1980 - a mudança climática
é simplesmente mais um daqueles ecossustos que surgem hoje e desaparecem amanhã,
amplificados pelo movimento ambientalista para promover um item de sua agenda”
(DELINGPOLE, 2012: 255-256).
Decembristas - Grupo de oficiais russos que tomaram
parte na malograda rebelião liberal contra o Czar Nicolau I, em dezembro de 1825.
Vale lembrar que Fiódor Dostoiévski começou a ser conhecido como terrorista,
quando esteve envolvido na conspiração do revolucionário Mikhael Petrachevski contra
a vida de Nicolau I. Preso e condenado à morte, a pena foi comutada para 10
anos de trabalhos forçados na Sibéria, onde Dostoiévski escreveu o primeiro de seus
clássicos, “Recordações da Casa dos Mortos”.
O famoso escritor foi anistiado em 1859.
Declaração
Balfour - No dia 02/11/1917,
o Governo britânico reconheceu a “Declaração Balfour” - de seu Ministro do Exterior
Arthur James Balfour -, que concedia o direito do estabelecimento de um lar judeu
na Palestina. O texto, dirigido a Lord Rothschild, descendente da “família judia
mais rica do mundo”, dizia o seguinte: “O
Governo de S. M. vê, de modo favorável, o estabelecimento de um lar nacional para
o povo judeu na Palestina e fará todos os esforços para facilitar a implementação
deste projeto, seguro de que tal concessão não poderá causar qualquer prejuízo aos
direitos civis e religiosos dos povos não-judeus residentes na Palestina, como
também não prejudicará os direitos e a situação política de que desfrutam os judeus
em todos os países. Ficarei muito agradecido se você transmitir essa declaração
aos conhecimentos da Federação Sionista. Com o maior afeto. Assinado: Arthur James
Balfour” (apud TRIKI, 1980: 74).
Declaração de Barbados - Veja Antropólogos da ação e MRTA.
Declaração
de Chapultepec - Promovida
pela Sociedad Interamericana de Prensa
(SIP), a declaração tem 10 princípios básicos, que regem a liberdade de imprensa
e informação, instituída durante a Conferência Hemisférica sobre a Liberdade de
Expressão, em março de 1994, na cidade mexicana de Chapultepec; o Brasil assinou
sua adesão no dia 06/08/1996.
Declaração
de Goiânia - Em outubro de 1961, Leonel Brizola, governador
do Rio Grande do Sul, e Mauro Borges, governador de Goiás, lançaram em Goiânia
a Frente de Libertação Nacional (FLN). Brizola almejava ser o Fidel Castro sul-americano
e, para isso, tinha necessidade de um braço armado para apoiá-lo. Após a Contrarrevolução
de 1964, Fidel escolheu Brizola para ser o líder da revolução na América Latina. Veja Brizoleone, FLN, MNR, Operação Três Passos e RAN.
Declaração
de Helsinque - Documento
elaborado em 1964, na 18ª Assembleia da Associação Médica Mundial, é uma referência
ética mundial para estudos com seres humanos. Embora não tenha força de lei, opera
como uma Declaração Universal dos Direitos Humanos para a experimentação científica.
Decreto
de nome - Antes da “Solução
Final” (Holocausto judeu), fixada por Hitler quando a guerra se aproximava, o Ministério
do Interior produziu um “decreto de nome”, obrigando os judeus a adotar Israel ou
Sara como segundo nome.
Degelo - Período em que, sob a liderança de Nikita
Kruschev, os soviéticos desfrutaram de uma moderada abertura política, após o “relatório
secreto”,
Dei Gesta per Francos - (Latim) “A obra de Deus feita pelos
franceses”. Título de livro famoso, de Guiberto de Nogent, que descreve a Primeira
Cruzada, convocada pelo Papa Urbano II, que reconquistou Jerusalém, em 1099, libertando
a Cidade Santa do domínio islâmico, que ficou sob governo de Godofredo Bulhão,
que passou a ser o “Protetor do Santo Sepulcro”. Veja mais em https://ascruzadas.blogspot.com/p/gesta-dei-per-francos.html.
Em 1187, Saladino, Sultão do Egito e da Síria, retomou Jerusalém para os árabes.
Delenda
Carthago - (Latim) “Cartago
deve ser destruída!” Palavras de Catão, o Antigo, com que terminava seus discursos.
Cita-se esta locução a propósito de uma ideia fixa, perseguida com tenacidade.
Alguns parlamentares do antigo PFL, ligados à TFP, costumavam terminar seus
discursos com a frase “Delenda reforma agrária!”, opondo-se à política fundiária
do governo FHC, devido às invasões de terras promovidas pelo MST, muitas vezes
com molde terrorista.
Democracia
autoritária - Mussolini
definiu o Fascismo como “uma democracia
autoritária, concentrada, organizada de forma nacional”. Quem pensou no “fascismo
alegre” brasileiro do PT, pensou certo.
Democracia controlada - Expressão de pau, de democracia não
tem nada, como a Rússia de Vladimir Putin.
Democracia
eletrônica - Participação
da população junto ao governo por meio de redes sociais na internet. A ideia veio
do Japão e já se estendeu pela Europa e EUA.
Democracia
no Iraque - Locução de
pau criada pelo presidente George W. Bush, depois de iniciar a guerra no Iraque
que depôs o ditador Saddam Hussein, em 2003. Promover a democracia num país islâmico,
nos moldes ocidentais, é tão natural e tão fácil como vender geladeira a esquimó.
Por que Bush não tentou promover a democracia também no Tibete, expulsando os
malditos comunistas chineses que trucidaram aquele povo sereno, destruindo quase
todos os templos budistas? Por que não promoveu a democracia na própria China,
que se torna cada dia mais capitalista? Por que também não no Irã? Na Coreia do
Norte? Em Cuba?
Democracia
pela força - “É uma arrogância perigosa supor que podemos
construir outras nações. Porém, onde nossos interesses estiverem em jogo, podemos
ajudar outras nações a se autoconstruírem - e dar-lhes tempo para começar a fazê-lo”
(Anthony Lake, ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA durante o Governo Bill
Clinton - apud HIPPEL, 2003: 11). Dentro da concepção nation building (construção de nação), evocado
pelas missões de paz da ONU, os EUA, nas últimas décadas, promoveram intervenções
no Panamá, na Somália, no Haiti e nas ex-repúblicas da antiga Iugoslávia. Veja
Big stick, Diplomacia de cruzeiro e Doutrina Lake.
Democratismo - Ditadura em nome da maioria, surgiu
com a Revolução Francesa e sua “soberania popular”, que acabou no descaminho do
Terror, com suas macabras execuções na guilhotina.
Democratização
da mídia - O mesmo
que “controle social da mídia”. Significa que o controle dos meios de comunicação
deve ser feito pela companheirada petista e seus partidos genéricos, como PSol,
Rede etc. Veja Controle social da mídia.
Departamento América - Criado por Fidel Castro em 1975, “cuja
responsabilidade confiou a Manuel Piñero, até então à frente da Direção-Geral de
Inteligência (DGI). Apelidado Barbarroja, justamente por causa de sua barba vermelha,
esse grande espião, mais esperto que uma raposa, tinha a missão de localizar,
recrutar e formar simpatizantes da Revolução Cubana, fossem eles estudantes, sindicalistas,
professores universitários, políticos ou até mesmo empresários” (SÁNCHEZ, 2014:
94-95). Em 1989, durante a campanha presidencial no Brasil, Lula passou por Havana
e Piñero disse a Fidel: “Apresento-lhe o futuro presidente do Brasil” (idem,
pg. 95), profecia realizada 13 anos depois.
Departamento de Operações Estruturadas
- Expressão pauleira criada
pela empreiteira Odebrecht, para pagar propinas a políticos. Hilberto
Mascarenhas da Silva Filho, o “Bel”, com 51 anos de vida e 31 de Odebrecht, inicialmente
se negou a participar do esquema de propinas, que durante 20 anos era feito por
Antônio Ferreira, que sofrera um AVC: “’Marcelo, todo mundo sabe o que o Ferreira
fazia. Eu não quero ser chamado de pagador de propinas. Então me dá um título, alguma
coisa que não remeta diretamente a isso’. Marcelo assentiu, e eles inventaram o
‘Departamento de Operações Estruturadas’. No jargão dos bancos, operações
estruturadas são investimentos que combinam mais de um ativo para garantir que,
se perder com um, o aplicador ganhe com os outros” (apud GASPAR, 2020:
188). “Os técnicos da Odebrecht então adaptaram o sistema de pagamentos
regular da empresa, o My Web Day, para que o time de Hilberto pudesse acessá-lo
num ambiente fechado. Como era uma rede paralela, foi batizada de My Web Day do
B. Além da equipe do setor de propinas, só tinha acesso a ela Ubiraci, o Bira, um
senhorzinho que estava na empreiteira desde jovem e nunca trairia um Odebrecht.
(...) Por segurança, decidiu-se que o servidor do My Web do B ficaria em local
à prova de investigação: Angola. Com o passar dos meses, como os problemas de
conexão no país eram frequentes, transferiu-se o servidor para a Suíça - então considerada
quase tão segura quanto o país africano” (idem, pg. 189). Posteriormente, com
a Lava Jato no calcanhar da Odebrecht, os servidores escolhidos para abrigar My
Web Day do B foram os mesmos que abrigam os dados do Wikileaks, de Julian
Assange, num bunker da Suécia. O dinheiro da propina passava por 4 escalas ou
níveis, ou seja, por 4 instituições financeiras instaladas em países como Angola,
Venezuela, Suíça, Panamá, Andorra, Ilha da Madeira, até chegar “lavado” ao destinatário,
um testa-de-ferro sem vínculo aparente com a Odebrecht, de modo a dificultar o
rastreamento do dinheiro. Todo final de ano, Emílio Odebrecht recebia R$ 5 milhões
desse esquema.
Departamento MC - Departamento Moeda Conversível. Criado
por Fidel Castro em 1986, quando começou a secar a ajuda soviética. “Herdeiro
do Departamento Z, criado no início dos anos 1980, o Departamento MC empregava
qualquer meio à disposição e comercializava qualquer coisa: tabaco, lagostas e
charutos introduzidos nos Estados Unidos por contrabando, roupas e eletrodomésticos
exportados para a África; obras de arte e antiguidades escoadas para a Espanha;
sem esquecer os diamantes e o marfim trazidos da África e revendidos na América
Latina ou alhures. Alguns comércios eram legais, outros não. Pelo contrário, o
jornal oficial Granma um dia explicou sua missão nos seguintes termos: ‘Trata-se
de lutar contra o bloqueio - ou embargo - econômico dos Estados Unidos, em
vigor desde 1962, para que haja meios de se conseguir produtos como material médico,
medicamentos, computadores etc.’” (SÁNCHEZ, 2014: 206-207). O Departamento
MC logo recebeu o apelido de “Maconha e Cocaína”: refugiados cubanos afirmaram
que “o regime cubano estava ligado a Pablo Escobar e a seu Cartel de Medellín”
(idem pg. 207), o que passou a ocorrer a partir dos anos 1980. Para se redimir
perante os EUA, em 1989 Fidel Castro prendeu os gêmeos Tony e Patrício de la Guardia,
do Departamento MC, o General Arnaldo Ochoa (herói da Revolução Cubana), o ministro
do Interior José Abrantes, 2 generais, 4 coronéis e outros. Foram fuzilados em 13/07/1989:
o General Ochoa e seu assistente, o Capitão Martínez (ambos do MINFAR), o Coronel
Tony de la Guardia e seu subordinado, Major Amado Padrón (ambos do MININT); José
Abrantes foi condenado a 20 anos de prisão e morreu de ataque cardíaco em 1991,
de maneira suspeita. Faltou o antigo guarda-costas de Fidel, Coronel Juan Reinaldo
Sánchez, autor do livro “A Vida Secreta de Fidel”, falar sobre a “Tríade Sul-Americana”,
Cuba, Venezuela e Bolívia, que se tornaram verdadeiros narcoestados. Sánchez
ficou preso por 2 anos, ocasião em que sofreu torturas, baixando seu peso de 83
para 54 kg. Tentaram matá-lo, prescrevendo “remédio” que levaria a ter AVC. Em
1995, ainda preso, prometeu a si mesmo escrever um livro, desmascarando Fidel Castro.
Passou a viver de uma aposentadoria de 300 pesos (16 dólares). Libertado da prisão
em 1996, somente em 2008 conseguiu sair da “Ilha de Fidel”, depois de 10 tentativas
em vão. A mulher já estava em Miami, mas a mãe e a filha só saíram de Cuba em 2012.
Der Spitzel - (Alemão) “O Informante”. A capa da
revista alemão Stern chamou Barack Obama de informante, devido às revelações
de espionagem global da NSA feitas por Edward Snowden, em 2013. Outra frase famosa
da internet: “Yes, we scan”, trocadilho de “yes, we can”, slogan
da campanha presidencial de Obama, em 2008. Veja PRISM e acesse https://pt.wikipedia.org/wiki/PRISM_(programa_de_vigil%C3%A2ncia).
Desaparecido
político - A Lei no. 9.140,
de 04/12/1995, havia reconhecido como mortas pessoas desaparecidas em razão de participação,
ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 02/09/1961 a
15/08/1979 (período compreendido pela Lei da Anistia). Foi criada uma Comissão para
tratar da indenização de familiares de mortos e desaparecidos. Essa Comissão, composta
por sete membros, sendo cinco notórios esquerdistas (incluindo Nilmário Miranda,
antigo terrorista da POLOP), teve caráter revanchista contra as Forças Armadas,
ao conceder indenização às famílias de Carlos Lamarca, Carlos Marighella, e muitos
outros, como Zuzu Angel, morta em acidente automobilístico no Rio de Janeiro,
em situação em que não se comprovou a autoria do abalroamento do carro da vítima,
atribuindo-se à União uma indenização em que o réu não foi identificado. Exemplos
dessa escandalosa “ação entre amigos”: Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger (ou
Suzana Lisboa), integrantes da Comissão, que pertenceram à organização terrorista
ALN, se autobeneficiaram, recebendo gorda indenização da União; Iara participou
de diversas ações armadas e foi “premiada” pelas mortes de seus irmãos e marido
(respectivamente Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier Pereira e Arnoldo Cardoso
Rocha), todos mortos em tiroteio com a polícia (todos tiveram treinamento em Cuba);
Suzana Lisboa, do Movimento Tortura Nunca Mais, foi “premiada” com a morte do
marido Luiz Eurico Tejera Lisboa, também treinado em Cuba; somente essa “ação entre
amigos” rendeu R$ 600.000,00 (4 x R$ 150.000,00). Vera Maria Trude de Souza, ex-esposa
do Ministro da Justiça do Governo FHC, Aloisio Nunes Ferreira Filho (um dos assaltantes
do trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968), recebeu RS 65.000,00 no primeiro lote
de indenizações. Houve casos em que “desaparecidos” indenizados, que de
repente, se tornaram “aparecidos”, vivinhos da silva. Posteriormente, com a criação
de novas leis de pau, a noção de “desaparecido” foi ficando cada vez mais elástica,
de modo que muitos vivaldinos, como o sucessor de FHC, Dilma Rousseff, José Dirceu
e centenas de “perseguidos” também receberam sua piñata. O escritor Ziraldo Alves Pinto e o cartunista Jaguar (pseudônimo
de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe) receberam indenização milionária, possivelmente
pela quebra do jornaleco Pasquim, além
do jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, que deveria mudar seu nome para Coin
(Moeda). Criaram também uma Comissão (GTA), para localizar e resgatar as ossadas
de ouro dos guerrilheiros do Araguaia. Melhor fariam essas pessoas se se preocupassem
com os milhares de pessoas que desaparecem todos os anos no Brasil, sem deixar vestígio
(mais de 693.000 brasileiros desapareceram no período de 2007 a 2016, 8 desaparecimentos
por hora, um verdadeiro holocausto). “A cada
dia, mais de três pessoas desaparecem no Distrito Federal. Segundo dados da Secretaria
de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), no ano passado 1.234
registros de pessoas que sumiram foram realizados” (jornal O Destak, DF, 16/05/2011, pg. 2). Cerca
de 50.000 brasileiros desaparecem todo ano, conforme noticiou o Jornal Nacional
do dia 24/05/2012. Em
Desarmamento
diminui a violência -
Slogan de pau empurrado goela abaixo em toda a população brasileira, em 2003,
que redundou na aprovação de uma criminosa e ineficiente Lei Federal, que restringe
ao máximo o uso de arma de fogo. Criminosa, porque expõe as pessoas de bem, desarmadas,
à sanha dos bandidos. Ineficiente, porque não consegue desarmar os bandidos, pelo
contrário, incentiva-os ao crime, por não haver resistência da população, que
não pode se defender com uma arma na mão. Não é a arma de fogo em si que mata
alguém, é o ser humano, que tanto pode matar com uma pistola, uma faca, um porrete,
com qualquer coisa que tiver às mãos. Por acaso Caim matou Abel com uma arma de
fogo? Se nossos legisladores de pau fossem coerentes, deveriam também começar a
recolher todas as “prateadas” dos gaúchos e as “peixeiras” dos nordestinos. Além
disso, deveriam fechar todas as fábricas de talheres, como a Tramontina. Não é
preciso dizer que a “arma” que mais mata no Brasil são os automóveis. Se o velocímetro
do carro indica
Desbundar - “Termo
utilizado pelas organizações para designar o militante que desistia da ação,
entregando-se aos órgãos de segurança” (AUGUSTO, 2001: 400). Veja Aparelho.
Descarga - Ecoterrorismo de cara lavada. Keith
Farnish, em seu livro “Time’s Up” (2009), tem a solução para sobrevivência
da humanidade. Como? Através do que ele chama de “descarga”: “Na essência, ‘descarga’
significa remover um peso que existe: por exemplo, livrar-se de animais
domésticos que se alimentam de pastagens, demolir cidades, explodir barragens e
desligar a máquina de emissão de gases de efeito estufa. O processo de descarga
ecológica é uma soma de muitas coisas que já expliquei neste capítulo, além de
um (quase certamente necessário) componente de sabotagem” (apud
DELINGPOLE, 2012: 143).
Desconstrução - Crítica abrangente ao pensamento
ocidental, foi abraçado com vigor pela esquerda, por feministas e minorias para
“fazer crítica social”, levando ao modo “politicamente correto” de se expressar.
“Teóricos como Roland Barthes, Pierre Macheray,
Jacques Derrida e outros pós-estruturalistas propõem novas maneiras de ler os
textos e empreender a crítica da ideologia. Segundo eles, os textos devem ser lidos
como expressão de várias vozes, e não como enunciação de uma única voz ideológica,
que precise então ser especificada e atacada. Desse modo, exigem leituras polivalentes
e um conjunto de estratégias críticas ou textuais que desvendam suas contradições,
seus elementos contestatórios periféricos e seus silêncios estruturados” (KELLNER,
2001: 148). “Trata-se de uma estratégia ‘subversiva’
de leitura, que parte do princípio de que qualquer texto, por mais que almeje à
clareza e ao rigor, sempre contém pontos cegos ou nódulos de ambiguidade que, devidamente
explorados, permitem desfazer as amarras lógicas do raciocínio, inverter suas
premissas, anular suas hierarquias de ideias” (“O profeta da desconstrução”,
revista Veja no. 1876, pg. 154). “Jacques
Derrida foi o doutor Frankenstein da filosofia contemporânea. Como o cientista
na história de horror, ele deu vida a uma criatura, o conceito de ‘desconstrução’,
que depois escapou ao seu controle e causou convulsões e ruína no mundo das
humanidades” (idem, pg. 154). “A desconstrução chegou às universidades
americanas no exato momento em que os acadêmicos de esquerda procuravam armas
diferentes para fazer crítica social. A nova importação francesa lhes caiu como
uma luva. Logo, a desconstrução passou a ser usada como um método de interpretação
que dava margem às leituras mais estapafúrdias de tratados filosóficos, textos literários,
filmes e obras de arte - houve um que falasse numa espécie de ‘derridadaísmo’.
Mais que isso, ela se tornou a ferramenta política por excelência para quem pretendia
denunciar o ‘substrato autoritário e opressor do pensamento ocidental’. As feministas
foram as primeiras a se apropriar de Derrida dessa maneira, e logo atrás vieram
os representantes de outras minorias, que tomaram conta de inúmeros departamentos
de ciências humanas nos anos 70 e 80 e criaram a famigerada voga do ‘politicamente
correto’” (idem, pg. 154 e 155). “Derrida é tão interessante como um
borrão de tinta, e somente uma conspiração de mentes inseguras pode dar-lhe
importância. Sartre era completamente diverso - e sabia contar histórias” (SEYMOUR-SMITH,
2002: 600).
Desenvolvimento nacional - Projeto estratégico de longo prazo
dos governos militares pós-1964. “Considerado fundamental no projeto ‘desenvolvimento
nacional’ dos militares, o ensino de graduação e pós-graduação foi incrementado
como nunca a partir do final dos anos 1960. A graduação deveria gerar quadros
de gerenciamento técnico e burocrático, tanto no setor público quanto no
privado, fundamentais para a nova etapa de desenvolvimento capitalista que se
desenhava. Em 1980, eram cerca de 8,2 milhões de trabalhadores nessa grande área,
quase 20% da população economicamente ativa. Em 1960, 18.852 pessoas concluíram
o curso superior, número que passou para 64.049 (1970) e 227.997 (1980). A pós-graduação
também foi incrementada. Em 1969, havia 93 cursos de mestrado e 32 de doutorado
no Brasil, passando a 717 e 257, respectivamente, dez anos depois” (NAPOLITANO,
2014: 215-216). Veja Milagre brasileiro.
Desenvolvimento sustentável - Expressão de pau, tornou toda a humanidade
refém do ambientalismo socialista: “É um abrangente plano socialista para
combinar programas de bem-estar social com controle governamental sobre empreendimentos
privados, medicina socializada, controles de zoneamento nacional de negócios privados
e reestruturação dos currículos escolares para que sirvam como doutrinação das crianças
segundo um pensamento coletivo politicamente correto” (Website Green Agenda
- apud DELINGPOLE, 2012: 172). Obviamente, deve-se defender o meio
ambiente em que vivemos - nossa única morada viável -, como as ações de combate
à poluição atmosférica, a substituição de energia suja do carvão e do petróleo
por energia limpa como a hidrelétrica, a solar e a eólica; combater o
desmatamento de florestas que não se prestam à agricultura ou à pastagem, bem
como a poluição crescente dos rios e oceanos, que estão se tornando verdadeiras
cloacas, ocasionando “zonas mortas” nos rios e mares. Catastrofistas ambientais
preveem que o nível dos oceanos irá aumentar dezenas de metros, com o degelo
das calotas polares devido ao aquecimento global, destruindo cidades costeiras
como Nova York e Rio de Janeiro. Assim não pensam investidores “céticos”, que
constroem arranha-céus em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com quase 1 km de
altura, literalmente ao nível do mar. Veja ALF, Eugenia ecológica, GLF, Teoria
de Gaia e VHEMT
Desestalinização - Campanha de degradação de Stálin, iniciada
um ano após o XX Congresso do PCUS, em fevereiro de 1956, quando Kruschev proferiu
seu “discurso secreto” sobre os crimes de Stálin. Em julho daquele ano, foi publicado
pelo Departamento de Estado americano uma versão parcial do discurso de Kruschev,
que se tornou notícia no Ocidente, embora nunca tivesse sido publicado na União
Soviética, apenas disseminado a grupos-chave. A desestalinização tinha como objetivo
implantar reformas no Estado soviético, como a modernização e a melhoria do povo,
não a democratização com que sonhavam muitos intelectuais soviéticos (dissidentes).
Os resultados diretos da desestalinização foram os levantes poloneses e a revolta
húngara, no outono de 1956. Nesse ínterim, Kruschev enfrentou muitos rivais e quase
foi afastado pelo Politburo, em 1957. Perante o público, Kruschev se eximia das
atrocidades de Stálin, embora tivesse sido um de seus partidários mais sangrentos
na Ucrânia. A 2ª fase da desestalinização começou em 18/10/1961, no XXII Congresso
do PCUS, quando foram revelados pela primeira vez ao povo soviético alguns dos
crimes de Stálin, ocasião em que se iniciaram as divergências com a China comunista.
Com a queda de Kruschev, em 1964, os “herdeiros de Stálin” iniciaram a “reestalinização”,
com Brezhnev e Kosygin. “Por volta do fim
de
Desinformatsya - (Russo) “Desinformação”. “Sabe-se que a informação é, por natureza, uma
mercadoria adulterada. Não faltarão tentações para a adulterar ainda mais”
(VOLKOF, 2004: 10). A Desinformatsya foi
concebida pelo Komintern para designar
o uso sistemático de informações falsas como instrumento de desestabilização de
regimes políticos. "A desinformação
leva as instituições ao completo descrédito, induzindo a opinião pública a transferir
aos agentes da desinformação a confiança que depositamos no Estado, nas leis e
nos costumes tradicionais" (Olavo de Carvalho). O secretário de Estado
do governo Barack Obama, John Kerry, em 22/04/1971, recém-chegado
do Vietnã, “testemunhou
perante o Comitê de Relações Públicas do Senado que soldados americanos haviam
‘estuprado mulheres, cortado orelhas
e cabeças, amarrado genitais humanos com fios elétricos e ligado a corrente, amputado
braços e pernas, explodido corpos, atirado a esmo em civis e arrasado vilas de
uma maneira que lembrava Gengis Khan’. (...) O mais alto oficial
da inteligência soviética que já desertou para o Ocidente, o general romeno Ion
Mihai Pacepa, publicou um livro (‘Disinformation’, WND Books, 2013) em que conta
várias operações de desinformação antiamericana, montadas pela KGB, das quais havia
sido participante ou testemunha direta. Uma delas consistiu precisamente em
espalhar em todos os meios esquerdistas da Europa e das Américas o rol de acusações,
totalmente inventado, que o depoimento de Kerry repetiu no Senado ‘quase palavra
por palavra’ (sic). Desinformação,
stricto sensu, só existe quando a mentira comprometedora não é ouvida da boca do
inimigo, mas de alguém de confiança da vítima. Estampadas no Pravda ou vociferadas
pela Rádio Moscou, aquelas acusações seriam apenas notícias falsas vindas de uma
potência hostil. Repetidas com ares de seriedade por um ex-tenente condecorado
da Marinha americana e reproduzidas no New
York Times, no Washington Post
e por toda parte na mídia ‘respeitável’, tornavam-se desinformação de primeira
ordem, uma contribuição essencial à transmutação da vitória militar americana no
Vietnã em humilhante derrota política e diplomática” (Olavo de
Carvalho, “Em quem acreditar?” - Diário do Comércio, 02/09/2013 - https://olavodecarvalho.org/em-quem-acreditar/).
Um antecedente milenar foi
Sun-Tsu, que afirmou: “Todo esforço de guerra baseia-se no engodo”. Se a
espionagem é a 2ª mais antiga profissão do mundo, a desinformação é a 3ª. Nos EUA,
o Governo George W. Bush criou o Departamento de Influência Estrangeira, subordinado
ao Pentágono, logo após os atentados terroristas de 11/09/2001, para difusão de
informações no Oriente Médio, Ásia e até Europa Ocidental, inclusive falsas. Uma
das unidades encarregada do programa do novo Departamento é o Comando de Operações
Psicológicas (PsyOp), do Exército. Na década de 1980, o PsyOp transmitiu programas
de rádio e TV para a Nicarágua, para minar o Governo sandinista de Daniel Ortega.
Nos anos 1990, o PsyOp estimulou o apoio aos americanos nos Bálcãs. “A forma
mais simples de expor uma operação de desinformação é compará-la a uma forma de
publicidade, apesar da seguinte diferença: a publicidade obedece à ‘predestinação
simples’ (certos homens são predestinados à salvação: este determinismo lava mais
branco), enquanto as operações de desinformação obedecem ao princípio da ‘predestinação
dupla’ (certos homens são predestinados à salvação, outros à danação: o comunismo
é bom, o capitalismo é mau)” (VOLKOFF, 2004: 101). Segundo Volkoff, a desinformação
tem os seguintes ingredientes: o cliente, o dinheiro, o estudo de mercado, os suportes
(caráter anedótico, mais apto a chocar, seduzir, do que persuadir) os retransmissores
(vários, procurando cúmplices), o tema, o tratamento do tema (não difundir uma
informação verdadeira, mas uma falsa, sobreinformação para fazer perder o sentido,
slogans como “socialismo ou morte”, “lava mais branco”), as caixas de ressonância
(mídia - “falar do que se fala”, o agente influenciador, o “bom” jornal e a “boa”
emissora), o alvo (o público - aumentar a animosidade contra o “inimigo”), a diabolização
ou satanização (dizer o pior possível do “inimigo”), o maniqueísmo (os “bons” e
os “maus”) e a psicose (criação da “unanimidade” nas pessoas). E como ocorrem os
truques da desinformação? Pela negação dos fatos, inversão dos fatos, mistura
verdadeiro-falso com diferentes graduações, modificação do motivo, modificação das
circunstâncias, encobrimento, camuflagem, interpretação, generalização, ilustração,
partes desiguais, partes iguais, variação sobre o mesmo tema (Cfr. pg.
Desobediência
civil - Título de um
dos mais conhecidos ensaios do poeta e filósofo americano Henry Thoreau. Baseia-se
na “responsabilidade imensa da consciência
individual, contra as intromissões atrabiliárias do Estado” (PENNA, 1992:
235). Pierre Joseph Proudhon, condenando
o Estado espoliador e policial, levou ao anarquismo de Bakunin, Kropotkin e Max
Stirner. Outras formas de contestação ao Estado: kibutzim em Israel, a Teologia
da Libertação, o “libertarianismo” radical americano. “Mohandas K. Ghandi é realmente o grande inovador no terreno da desobediência
civil, ou resistência passiva aos abusos e violências do Estado, para a qual cunhou
o termo hindu ‘Satiagraha’” (idem, pg. 235). A revolução estudantil de 1968/1969
foi outra forma de desobediência civil, incitada pela quinta-coluna comunista internacional,
sob os ecos da carniceira Revolução Cultural chinesa - com exceção da campanha
de Martin Luther King, que exigia respeito aos direitos civis e políticos dos negros
dos EUA.
Destruição
criadora - Princípio capitalista,
a “destruição criadora”, segundo Joseph Schumpeter, pode ser observada principalmente
nos avanços da tecnologia: os teares mecânicos destruíram os teares manuais; o automóvel
eliminou a indústria hipo, dos arreios e das ferraduras; a eletricidade eliminou
o trabalho do acendedor de lampião de gás; a informática e a robótica eliminaram
muitos empregos, mas criaram outros voltados ao conhecimento e à alta tecnologia.
Détente - (Francês) “Distensão”: política de aproximação,
conversações e acordos, da URSS com o mundo ocidental, especialmente os EUA, durante
o período do governo Leonid Brejnev, de
Deus
é fiel! - Frase impressa
na camisa de um jogador de futebol brasileiro, ao comemorar o título de campeão
do futebol italiano. Frase de pau, porque não se imagina que Deus possa ser “infiel”
com o adversário daquele jogador somente por ele não ser evangélico. Deus não é
exclusividade de ninguém, nem jurou fidelidade a essa ou àquela criatura humana,
pois Ele é Pai de todos e está acima de todos os adjetivos que nós, simples mortais,
lhe impingimos. Nós é que devemos ser fiéis a Ele. Além do mais, não se deve
usar Seu Santo Nome em vão. Estão certíssimos os islâmicos quando dizem Allah-o-Akhbar (Deus é Grande).
Deutschumspflege - (Alemão) “Empenho pela conservação
étnica” (evitando casamentos interétnicos), pela língua, pelos costumes e tradição
alemães, a exemplo de antigas colônias do Sul do Brasil, em Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. O “renegado étnico” é quem não segue o Deutschum (germanismo). Então, eu me tornei um renegado étnico,
pois me casei com uma morena clara carioca, de nome brasileiríssimo: “Valdenice
dos Santos”. Quer dizer, renegado nada, já que minha avó materna Paulina Back
Preis é descendente do dinamarquês Henrique Westrup, provavelmente oriundo de
família alemã, “que veio solteiro para o Brasil e aqui, ele bem loiro, casou
com Maria Rosa de Jesus, brasileira, bem morena, nascida segundo uma versão em Biguaçu
e por outra em Pernambuco” (BACK, 1995: 8). “Maria Rosa de Jesus era,
provavelmente, descendente de índios dos arredores de Garanhuns, Pernambuco”
(idem, pg. 135, nota 4). Gregório Westrup, filho de Henrique, “era moreno e
de sua descendência até a quarta geração ainda aparecem pessoas de cor morena e
cabelos pretos e lisos” (BACK, 1995: 8). Gregório Westrup casou-se com Catarina
Michels e é avô de minha avó Paulina - portanto, meu trisavô. Isso prova que a
miscigenação brasileira é muito maior do que muitos pensam - assim como eu pensava.
Dever-ser - Opõe-se a “ser”. É comum em trabalhos
de Santo Agostinho, Marx, Comte, Spencer, Herder, Hegel, Spengler. “A norma está para o dever-ser assim
como o ato de vontade oriundo dela está para o ser” (Hans Kelsen - Cfr. em https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-130/a-teoria-pura-do-direito-de-hans-kelsen/#:~:text=O%20dever%2Dser%20%C3%A9%20a,(KELSEN%2C%202000%2C%20p.
DGI - Dirección
General de Inteligencia (Cuba): serviço secreto cubano, fundado por Manuel
Piñero, o Barbarosa, após Fidel Castro
tomar o poder em 1959. Em
DGI - Despesas Gerais Indiretas: nome eufemístico do caixa
dois na “Organização” Odebrecht. Veja Departamento de Operações Estruturadas.
DGIE - Departamento Geral de Investigações
Especiais: das antigas Secretarias de Estado de Segurança Pública, durante o governo
militar pós-1964.
Dhima
ou Dimá – (Árabe) “Proteção”.
Estatuto islâmico hoje em desuso. Os judeus e cristãos “deveriam pagar dois impostos, a djiziá e o kharaj, de que ficavam isentos
os convertidos” (BALTA, 2010: 23). Isso explica, em parte, a rápida “conversão”
ao islamismo durante o período das primeiras conquistas árabes. O Estado Islâmico
retomou essa prática, para os infiéis que não tiveram as cabeças decepadas.
Diabinho
do bispo - É como o
jornalista e cineasta Arnaldo Jabor se referiu a ex-seminaristas doutrinados na
Teologia da Libertação, como João Pedro Stedile e Gilberto Carvalho. “O MST dá voto. Tanto é que ninguém criticou
o Stédile ontem, na CPI, quando ele esculachou até o capitalismo ocidental. Tudo
isso por uma reforma agrária inútil no mundo atual da tecnologia e da agroindústria.
O governo sabe disso, mas faz a reforma errada mesmo assim porque ela é um bom
marketing populista. Enquanto isso, beijam o diabinho que os bispos criaram” (in
Jornal Nacional, 02/04/2004 - cfr. em http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL554060-10406,00-CONFIRA+O+COMENTARIO+DE+ARNALDO+JABOR.html,
acesso em 09/04/2021).
Dia
“D” - O dia 06/06/1944,
o Dia “D”, marca o início do fim da luta contra o nazismo. Foram desembarcados 155
mil soldados aliados em Caen, na Normandia (França), a maior operação aeronaval
da história. Envolveu mais de 1.200 navios de guerra e 1.000 aviões, uma operação
coroada de êxito ao enganar as forças alemãs concentradas em Pas-de-Calais.
Dia
da Traição - Segundo
o então deputado federal Jair Bolsonaro, o dia 11 de setembro deve ser considerado
no Brasil como o “dia da traição”, pois lembra a data (11/09/1996) em que a famigerada
“Comissão dos desaparecidos políticos” concedeu indenização a familiares dos terroristas
Carlos Lamarca e Carlos Marighella. Em 2012, Marighella foi anistiado pela mesma
Comissão.
Diálogo
de Maguncia - Em 12/07/1998,
em Maguncia, Alemanha, ocorreu o início da conversação de integrantes das FARC,
do ELN, do Governo da Colômbia, Igreja e entidades civis e sociais, para Acordo
de Paz na Colômbia. Foi um fracasso. Em 2012, foram retomadas conversações de
paz, das FARC com o governo da Colômbia, com a participação dos governos de
Cuba e da Venezuela, e de uma guerrilheira holandesa. Veja FARC.
Diálogo
Interamericano (DI) -
Fundado em 1982 no Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW), órgão oficial do Congresso
dos EUA. Membros fundadores: Robert McNamara (presidente do Banco Mundial), Enrique
Iglesias (presidente do BID), David Rockefeller, Abraão Lowenthal, Paul Goldman,
Cirus Vance, Fernando Henrique Cardoso, entre outros. O DI defende as teses da
globalização, da soberania limitada das nações, do direito de ingerência e da interdependência
entre as nações. As ações do DI visam: “
- tornar aceitável pelos países ibero-americanos uma drástica diminuição dos efetivos
e dos gastos militares, sob a alegação de que tais gastos desfalcam as verbas para
a promoção social e para o desenvolvimento; e/ou - que seja modificada a destinação
constitucional das FFAA latino-americanas que, de suas funções tradicionais de
Defesa/Segurança Nacionais, passariam a atuar - supletivamente ou não - contra
o terrorismo e o narcotráfico; no controle e defesa ecológica/ambiental; e nas
ações de Defesa Civil e restrições de danos, nas hipóteses de grandes sinistros
e desastres ambientais etc. Além disso, uma das teses prioritárias do DI é a institucionalização
de uma força supranacional interamericana, apta para ‘ações intrusivas’ dentro
de países ibero-americanos – sem a autorização destes – nas hipóteses de ‘graves
violações dos direitos humanos e/ou genocídio’; ‘combate ao tráfico de drogas ou
ao terrorismo’; ‘restabelecimento da democracia’ nos seus territórios; graves
‘desastres ecológicos’ ou ‘crimes ambientais’ etc., invocando-se como justificativa
o direito de ingerência” (ASMIR-PR,
Curitiba, 08/12/2000). Em 1992, o DI pediu a legalização seletiva das drogas. O
desejo do Secretário de Defesa americano, William Perry, que declarou a O Globo (06/05/1995) que seu Governo “quer civis chefiando os militares na América
Latina” foi atendido por FHC, que em junho de 1999 criou o Ministério da Defesa.
Diáspora
cubana - A primeira
leva de imigrantes ocorreu no período de 1959 a 1962, com cerca de 200 mil pessoas
da classe média abastada, 40% com curso superior. Sempre houve fugas para o
exterior, principalmente para Miami, a exemplo dos corajosos balseros, que em pneus de caminhão ou
troncos de bananeira arriscavam sua vida no meio dos tubarões do Caribe, principalmente
após o colapso soviético, que deixou de remeter dinheiro para a Ilha. Nos últimos
anos, a maioria dos fugitivos é de classe modesta, principalmente mestiços e negros
- sem falar nos atletas, que aproveitam as Olimpíadas e Jogos Panamericanos
para fugir do jugo castrista. A Flórida comporta 1 milhão de refugiados, 10% da
população cubana.
Diáspora
judaica - Processo de
dispersão dos judeus pelo mundo. A 1ª dispersão (êxodo ou exílio) ocorreu em
Diáspora
palestina - Tem início
com a criação do Estado de Israel, em 1948. Dados de fevereiro de 2001 indicavam
os seguintes números de refugiados palestinos em diversos países: Líbano: 376.472;
Síria: 383.199; Jordânia: 1.570.192; Cisjordânia: 583.009; Faixa de Gaza: 824.622.
DI/GB - Inicialmente, o MR-8 era conhecido como
“DI da Guanabara”, ou seja, Dissidência da Guanabara do PCB. Membros da DI: Daniel
Aarão Reis Filho, João Lopes Salgado, Cid de Queiroz Benjamin, Cláudio Torres
da Silva, Stuart Edgard Angel Jones. Em maio de 1969, integrantes da DI/GB roubaram
uma metralhadora do policial militar que guardava as instalações da Light no Leblon,
Rio de Janeiro. Em agosto do mesmo ano, assaltaram a residência do deputado federal
Edgard de Almeida, de onde levaram cerca de 30.000 dólares e joias avaliadas em
600.000 cruzeiros novos.
Dilema
de Loewenstein - “Karl Loewenstein, em sua Teoria da Constituição,
fala do dilema do Estado ameaçado pelos totalitários. ‘Se decide restringir as liberdades
fundamentais, de que se servem os insurretos, atuará precisamente contra os princípios
da liberdade e da igualdade sobre as quais se baseia. Se, ao contrário, as mantém
mesmo em benefício de seus inimigos declarados, põe em risco a sua própria existência’”
(Jarbas Passarinho, in “Ai-5, um Imperativo”,
Jornal do Brasil, 14/03/2004).
Dílmon
de Rousseff - Verbete
criado por Celso Arnaldo Araújo. Trata-se da partícula elementar do pensamento
da ex-presidente do Brasil, tão importante como a descoberta do bóson de Higgs.
Prova da existência do dílmon de Rousseff (“partícula de quem se acha Deus”): recomendação
aos endividados países europeus, para que gastem ainda mais (façam mais dívidas),
para superar a recessão econômica.
Dinossauros
carnívoros & herbívoros
- Os jornalistas que haviam publicado “O
Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano” (1996), lançaram “A Volta do Idiota”, em 2007. Esta obra
trata dos dinossauros carnívoros da região, em que Hugo Chávez é o tiranossauro
rex, e dos dinossauros herbívoros, em que os autores destacam Michelle Bachelet,
ex-presidente do Chile, e o sucessor de FHC, vulgo Nove Dedos. Não concordo que
o Nove Dedos seja herbívoro, porque, eventualmente, ele come carne com gosto, como
foi o caso dos atletas cubanos que fugiram do Pan Americano do Rio, e o Perfeito
Idiota (que levou tremenda vaia no Maracanã) os devolveu prontamente a Fidel Castro.
E o caso do cubano que morreu após greve de fome, pedindo democracia em Cuba, e
o Apedeuta o comparou com os marginais de São Paulo. Quem anda aos afagos com
ditadores como Fidel Castro e Hugo Chávez, e dá abrigo a terroristas, como o padre
Olivério Medina, “embaixador das FARC”, e o italiano Cesare Battisti, não é vegetariano,
porque gosta de sentir o sangue escorrer pelos dentes.
DIP - 1. Departamento de Imprensa e Propaganda:
criado em 27/12/1939, durante o Governo Getúlio Vargas, era encarregado da censura
aos meios de comunicações. 2. Divisiones
de Infanteria Permanentes (Cuba). 3. Decisions in Process (decisões em andamento): nas economias avançadas,
a velocidade da decisão se torna um motivo crítico, um custo importante, semelhante
a “trabalho em andamento”.
Diplomacia
do “bengalão” - O mesmo
que Big Stick. Veja Doutrina Lake.
Diplomacia
de Cruzeiro - Política
do Big Stick (porrete) norte-americano,
autoproclamado “polícia do mundo”, como nos ataques da “ONU” contra o Iraque (1991),
da OTAN contra a Iugoslávia (1999), dos EUA contra o Afeganistão (2001) e o
Iraque (2003), e da OTAN contra a Líbia (2011), utilizando mísseis de cruzeiro (cruise missile) Tomahawk e destruindo toda a infraestrutura desses países. Veja Big
Stick e Doutrina Lake.
Diplomacia
do dólar - Iniciada com
a “Política das portas abertas” (Open door
policy), dos EUA. A primeira proposta dessa política foi feita pelo Secretário
de Estado John Hay, em 06/09/1899, que reconhecia a existência das assim chamadas
“esferas de influência”. Posteriormente, a “diplomacia do dólar” passou a ser usada
para combater o comunismo em todo o mundo, quando o Departamento de Estado americano
passou a prestar ajuda econômica a países subdesenvolvidos, para “comprar” sua
“lealdade” e evitar que caíssem nas garras socialistas. Veja Aliança para o
Progresso e Política das Portas Abertas.
Direito
Achado na Rua - Fubá
dialético gramscista, cozido pelo Núcleo de Estudos para a Paz e Direitos Humanos,
cuja receita foi impressa pela Editora Universidade de Brasília. Formulação teórica
inspirada na Nova Escola Jurídica Brasileira, de Roberto Lyra Filho. Leia “O
Direito Achado na Rua - Introdução crítica ao Direito Urbanístico” em https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/17
ou https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/view/17/16/70-2.
Leia, ainda, “O Direito Achado na Rua: condições sociais e fundamentos teóricos”,
de José Geraldo de Souza Junior, em https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2179-89662019000402776&script=sci_arttext.
Direito do Esquecimento - Trata-se de um direito que alguém teria,
de não permitir que um fato ocorrido em sua vida seja exposto ao público, causando-lhe
“sofrimento”. Levado ao extremo, não teríamos mais biografias de famosos, notícias
que envolvessem pessoas, a própria História seria esquecida em muitas particularidades.
Seria uma censura prévia, um ataque direto ao direito de expressão. Por sorte, em
11/02/2021, o STF negou o reconhecimento ao “direito do esquecimento” por 9 votos
a 1. Veja Cultura do cancelamento.
Direito
de dispor do próprio corpo
- Frase de pau inventada pelos movimentos feministas, nada mais é do que o alegado
direito ao aborto. Ou seja, o direito de matar um ser humano ainda em formação no
útero - o nascituro. É certo que uma mulher tenha muitos direitos: direito ao trabalho,
ao atendimento médico, de se embelezar, de abrir uma cartela de pílulas anticoncepcionais,
caso não consiga fechar as pernas. Porém, uma mulher não tem direito de matar o
ser humano mais pequenino e indefeso que existe e que não pode esboçar nenhum tipo
de reação para escapar à morte. Uma mulher não pode achar que um feto faz parte
de seu corpo, como os cabelos e as unhas, e que não tenha uma vida autônoma. É
outro ser humano. Independente. Está ali apenas provisoriamente. Faz tanto sentido
matar um feto de três meses quanto um garoto de oito anos na chamada “Chacina
da Candelária”. Enfim, uma mulher não tem o direito de “dispor do próprio corpo”
para expelir um feto como se fosse um cocô. São realizados mais de 55 milhões
de abortos no mundo, anualmente. Esse holocausto de nascituros equivale ao número
de mortos da II Guerra Mundial. Veja Sistema Métrico da Intolerância.
Direitos
humanos - No Brasil, essa
expressão de pau perdeu todo o significado original, ao se transformar na bandeira
de antigos terroristas que infernizaram o Brasil nas décadas de 1960 e 1970, e
hoje se apresentam como angelicais democratas.
Diretas-já!
- Campanha das oposições ao governo militar, em 1984, que pretendia restabelecer
as eleições diretas para Presidente da República. A língua de pau afirma que
aquelas passeatas trouxeram a democracia de volta ao Brasil. Isso é verdadeiro como
uma nota de três reais. Quem devolveu a democracia aos brasileiros foram os
próprios militares que a haviam suprimido, a partir do governo Geisel, que promoveu
uma “abertura lenta, segura e gradual”. Os militares deram o devido timing ao processo, de modo que a ditadura
acabou exatamente no dia da promulgação da Lei da Anistia, em 1979, no início do
governo Figueiredo, e não em 1985, como mente a esquerda. Quando Tancredo Neves
venceu a eleição indireta para presidente, em 1985, ninguém falou que se tratava
do resultado de um “entulho autoritário”, que já deveria ter sido enterrado.
Porém, quando este morreu e José Sarney, antigo aliado dos militares, assumiu o
governo, a eleição indireta passou a ser considerada novamente um “entulho”. A
campanha das “Diretas-já!” - apelidada também de “Dieta-já!”, devido à rechonchuda
musa cantante, Fafá de Belém, que entoava hinos durante os comícios - foi apenas
mais um bom motivo para políticos e estudantes se reunirem e fazerem o que mais
gostam de fazer: gazetear.
Diretiva 20 - “Um documento de sigilo absoluto, com 18 páginas,
expedido em outubro de 2012. O documento dizia que Obama havia secretamente pedido
aos seus funcionários sêniores da Segurança Nacional e da Inteligência que elaborassem
uma lista de alvos potenciais para ataques cibernéticos americanos no exterior.
Não de defesa, mas de ataque. A Agência [NSA] estava colocando escuta em
cabos de fibra ótica, interceptando por pontos de telefonia e grampeando em
escala global” (HARDING, 2014: 63-64). Ato do araponga Barack Hussein Obama
II, o Nobel da Paz de 2009, no primeiro ano de seu governo, que não consta em
sua autobiografia de 2020, “Uma Terra Prometida” (primeiro volume). Pois é...
Discriminação genética - Poderá ocorrer quando o
empregador ou o plano de saúde exigir o mapeamento do nosso DNA, que poderá
indicar possíveis tendências genéticas que levam a doenças como o câncer do fígado,
p. ex. “Para mapear o primeiro genoma humano, foram necessários 15 anos e 3 bilhões
de dólares. Hoje, podemos mapear o DNA de uma pessoa em poucas semanas e ao
custo de algumas centenas de dólares (HARARI, 2018:
548 - “Sapiens”).
Discriminação positiva - É como a língua de pau chama o sistema de cotas étnicas
para ingresso nas universidades e no serviço público, que privilegiam as “pessoas
de cor”. Como se algum tipo de discriminação pudesse ser positivo. Toda discriminação
é negativa, nunca positiva, especialmente quando é anticonstitucional, por beneficiar
pessoas apenas em função da pigmentação de sua pele, o que caracteriza “racismo”
às avessas - se “racismo” houvesse, já que não há raças humanas, não somos cães.
Dissidentes - Na antiga URSS não havia “opositores”,
mas “dissidentes”. Diz-se dos intelectuais perseguidos por se oporem ao regime comunista,
que surgiram a partir da desestalinização efetuada por Kruschev, a partir de 1956.
“Hoje em dia é
possível se julgar alguém por uma metáfora e mandá-lo para um campo de concentração
pelo simples uso de figuras literárias” (Sventlana
Alliluyeva, filha de Stálin, que pediu asilo político na Embaixada americana em
Nova Delhi, Índia, no dia 06/03/1967). Os
dissidentes eram condenados a: molestamento, demissão do emprego, expulsão dos
sindicatos profissionais, exames psiquiátricos e confinamento em casas de saúde
mental, julgamento e exílio em campos de concentração para trabalhos forçados.
Durante o férreo regime de Stálin, não havia dissidentes, pelo simples motivo
de que qualquer oposição ao regime levava o autor quase sempre à morte, e poucos
conseguiram sobreviver, como o escritor Aleksadr Soljenítsin, preso num gulag. O talentoso projetista aeronáutico
Andrey Tupolev foi preso no final da década de 1930 e libertado em 1943 por
intercessão do Marechal Aleksandr Golovanov, Chefe do Comando de Bombardeiro de
Grande Alcance, da Força Aérea Vermelha, durante a II Guerra Mundial. Rothberg (op. cit.) identifica três correntes de
dissidência: artística, política e científica. A dissidência artística inclui
nomes como Ehrenburg (“Degelo”),
Dudintsev, Yevtushenko, Pasternak (“Doutor
Jivago”), Soljenítsin (“Arquipélago
Gulag”); dissidência política: Yakir, Amalrik, Litvinov, Grigorenko,
Marchenko; dissidência científica: Sakharov (pai da bomba de hidrogênio soviética),
Tamm, Kapitsa, Medvedev. Um dissidente famoso foi o escritor Boris Pasternak, que
já havia passado um ano na prisão de Lubianka, em Moscou, e quatro anos num campo
de trabalhos forçados na Sibéria, do qual foi libertado pela anistia geral após
a morte de Stálin. Em 1956, Pasternak concluiu “Doutor Jivago”, que foi rejeitado por várias editoras soviéticas,
controladas pelos “herdeiros de Stálin”. Pasternak enviou uma cópia do romance a
Giangiacomo Feltrinelli, editor italiano e membro do PCI. O livro foi lançado na
Itália no dia 15/11/1957, embora Pasternak tivesse pedido a Feltrinelli para não
publicar, pois vinha sofrendo ameaças do regime de Moscou. No dia 23/10/1958, a
Academia Sueca outorgou o Prêmio Nobel de Literatura a Pasternak. Começou então
a perseguição contra o escritor e no dia 28/10/1958 ele é expulso da União dos
Escritores Soviéticos, por “atitudes incompatíveis
com a vocação de um escritor soviético e por contrariar as tradições da literatura
russa, o povo, a paz e o Socialismo”. A pressão do PC sobre Pasternak foi tanta
que no dia 29/11/1958 ele enviou um telegrama à Academia Sueca, renunciando ao Prêmio
Nobel. Pasternak morreu no dia 30/05/1960, escapando de outra condenação, porém,
sete semanas depois, a KGB prendia sua amante, Olga Ivinskaya, e sua filha, acusando-as
de manipulações financeiras que envolviam royalties
entregues a Pasternak. Ambas foram condenadas, no dia 07/12/1960, a oito e cinco
anos de prisão, respectivamente, em colônias penais da Sibéria. Outro escritor
dissidente famoso foi Aleksandr Soljenítsin, autor de “Arquipélago Gulag”, livro que sugeria que toda a Rússia sob Stálin
era semelhante a um imenso mar pontilhado de ilhas de campos de concentração, realidade
que Soljenítsin conhecia profundamente, por ter sido enviado e um desses campos.
Gulag é a abreviatura de “Administração
Central dos Campos de Concentração” - daí o nome “Arquipélago Gulag”. Essa obra,
cujo teor começou a circular na União Soviética em março de 1969, irritou as autoridades
soviéticas e em novembro de 1969 Soljenítsin foi expulso da União dos Escritores.
Para os “herdeiros de Stálin”, Soljenítsin renegava o próprio país, dando munição
aos inimigos ocidentais, e era reincidente neste tipo de “crime”, pois já havia
publicado “Um Dia na Vida de Ivan Denisovich”
(seu primeiro romance), em que retratava o Estado soviético como um Estado policial
e a União Soviética um campo de concentração. Dos 6.790 membros da União dos Escritores,
somente sete solicitaram a reconsideração da expulsão de Soljenítsin. Houve protestos
no mundo inteiro contra sua expulsão, incluindo nomes como Arthur Miller, Gunter
Grass, John Updike, Bertrand Russel, Hannah Arendt, Graham Greene, Julian Huxley,
Jean-Paul Sartre. No dia 08/10/1970, Soljenítsin é laureado com o Prêmio Nobel de
Literatura, porém, a exemplo de Pasternak, foi proibido de recebê-lo em Estocolmo
e condenado ao ostracismo no interior da Rússia. “A diretriz de escrever Deus com letras minúsculas é a mais desprezível
espécie de mesquinhez ateísta. (...) Para não dizer que nos lábios das pessoas
de
Dissonância Cognitiva - Técnica descoberta pelo psicólogo
Leon Festinger, que tem por objetivo emburrecer as massas. Trata-se de misturar
assuntos diferentes, mutuamente contraditórios, mas que devem ser aprovados sem
contestação. Normalmente, o ataque é dirigido a uma personalidade famosa, como,
p. ex., o golfista Tiger Woods: “Mas há um detalhe: ao lado dos protestos contra
a imoralidade do esportista aparecem ataques ferozes aos ‘extremistas de direita’
que não aceitam o abortismo, o casamento gay ou a indução de crianças à deleitação
sexual prematura” (Olavo de Carvalho, in “Armas da Liberdade”, jornal
Diário do Comércio, 17/12/2009).
Distopia - O contrário de utopia. Exemplos de distopia:
“As Viagens de Gulliver”, de Jonathan Swift; “1984”, de George Orwell; “A Revolução
dos Bichos”, de George Orwell; “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley; “Laranja
Mecânica”, de Anthony Burguess; “Nós”, de Lêvgueni Zamiátin; “Fahrenheit 451”,
de Ray Bradbury; “O Processo”, de Franz Kafka; “O Conto da Aia”, de Margaret Atwood.
Exemplos de utopia: “A República”, de Platão; “Utopia”, de Thomas More; “A Cidade
do Sol”, de Tommaso Campanella; “A Utopia Moderna”, de H. G. Wells; “O Capital”,
de Karl Marx. Sobre “1984”: “O trabalho é de proporções swiftianas e transcende
o desespero pessoal. Retrata a deplorável vida individual dominada por um Estado
imaginário, reminiscente da União Soviética, no futuro. Demonstra que sob o impiedoso
socialismo a individualidade não é diminuída, mas totalmente destrutivo”
(SEYMOUR-SMITH, 2002: 628). “’Big Brother’ e outros termos de ‘1984’ entraram
para a linguagem universal, e a história, além de satirizar a ‘pureza’ e fraude
de Stalin, antecipa o quase exato desenvolvimento paralelo da tirania da ‘correção
política’ dos nossos tempos - um fenômeno tão horrível que ninguém admite ser ‘politicamente
correto’. Felizmente, trata-se de um fenômeno que ainda não tomou conta de
tudo, pois o que faz é uma rendição final à desumanização do processo” (Idem,
pg. 628). “Orwell largou tudo para ir à Espanha lutar contra Franco na Guerra
Civil Espanhola. Foi durante esse conflito, do qual sai ferido, que notou pela
primeira vez os métodos stalinistas que viria a satirizar em “A Revolução dos Bichos”
(idem, pg. 630). Leia “As 20 melhores utopias da literatura”, de Alexandre Kovacs,
em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/as-20-melhores-utopias-da-literatura.html.
“A República”, de Platão, foi a primeira das utopias, em que o Estado seria mais
importante do que o indivíduo, e a cidade ideal seria governada por pessoas
especialmente educadas, os “guardiões”. As outras classes seriam os auxiliares -
agricultores, artesãos e soldados. “A República” é errônea tradução do título grego
“Politeia”, que na realidade se trata da vida pública e política das comunidades.
Distributivismo picareta - São benesses e maracutaias vistas à
esquerda e à direita, como bolsas, vales, cotas, propinas, mensalão, petrolão, covidão
(Covid-19), cargos de confiança, meia-entrada, coronelato, peculato, mercantilismo,
patrimonialismo, nepotismo, capitalismo de compadres. Veja Capitalismo de Compadres,
Capitalismo de Laços e Ogro filantrópico.
Distúrbio
de Déficit de Atenção (DDA)
- Os médicos, além de nos torturarem para que decifremos os rabiscos das receitas
que nos prescrevem, têm também sua língua de pau específica. Distúrbio de Déficit
de Atenção, o famoso DDA, é uma expressão para designar a garotada hiperativa,
que não sossega o facho um minuto sequer, alguns se tornando gênios da Matemática
antes do tempo, outros apenas geniosos que embranquecem os cabelos dos pais prematuramente.
Ditabranda - Em oposição a “ditadura”, foi um termo
utilizado pelo ex-deputado e jornalista Márcio Moreira Alves, para designar o período
de governo militar, de 31/03/1964 até o dia 13/12/1968, quando foi editado o AI-5.
“Em 2009, a Folha de S. Paulo referiu-se aos quatro primeiros anos do regime
militar como uma ‘ditabranda’, ou seja, uma ditadura não muito convicta da sua
dureza” (NAPOLITANO, 2014: 69). Elio “Parmegiani” Gaspari se refere ao período
como “Ditadura Envergonhada”, o primeiro livro do seu “Pentateuco”, no dizer do
General Raymundo Negrão Torres.
Ditadura civil-militar - “O conceito de ‘ditadura civil-militar’
surgiu entre os historiadores da Universidade Federal Fluminense, Daniel Aarão Reis
Filho e Denise Rollemberg, que vêm destacando as bases sociais do regime autoritário
e a ampla participação de civis no golpe e no regime. O termo se consagrou e passou
a ser utilizado na imprensa, suscitando uma revisão da memória sobre o período e
matizando o caráter puramente militar do regime, que pode mascarar suas conexões
com o tecido social como um todo” (NAPOLITANO, 2014: 347 - Nota 220).
Ditadura dos ofendidos - John Rawls, autor de “A Theory
of Justice” (“Uma Teoria da Justiça”), defende que mulheres bonitas deveriam
se casar com homens feios e vice-versa, para que a “justiça” fosse feita. O escritor
argentino Gonzalo Otalora defende a cobrança de impostos de pessoas consideras belas,
para diminuir o “sofrimento” dos feios. Há quem defenda que os concursos de beleza
e os desfiles de moda tenham a representação de todos os tipos físicos, dos belos
aos horrorosos. “O desejo utópico por uma sociedade igualitária não pode ter
surgido por qualquer outro motivo que não a incapacidade de lidar com a própria
inveja” (Helmut Schoeck, in “Envy: a Theory of Social Behavior”).
O livro de L. P. Hartley, “Facial Justice”, fala do interessante “Ministério
da Igualdade Facial”. As cirurgias de “harmonização facial”, atualmente em moda,
prometem às mulheres a “igualdade facial” de uma Angelina Jolie ou Beyoncé. Há
mulheres lindíssimas, que não satisfeitas com seus belos lábios, fizeram preenchimento
exagerado, de tal forma que parecem ter beiços de cavalo. Leia três artigos de
Rodrigo Constantino sobre a inveja - http://junqueiradas.blogspot.com/2013/12/tres-bons-artigos-de-rodrigo.html.
Divisão
Hanzar - O nome Hanzar
deriva de um tipo de adaga, a cimitarra, utilizada pelo exército do Império
Otomano. Em 25/04/1941, Hitler enviou o grão mufti de Jerusalém, Amin al-Husseini,
à Bósnia, onde recebeu o título de “Protetor do Islã”. No dia 10/02/1943, Hitler
criou a Divisão Hanzar (ou Handschar), na Bósnia, subordinada às SS, com efetivo
de 100.000 voluntários bósnios muçulmanos, sendo o mufti o administrador-chefe.
O mufti propôs implementar o “Plano Pejani”, para extermínio dos sérvios cristãos,
mas Hitler desistiu. Os Hanzars cooperaram com os nazistas para o extermínio de
200.000 cristãos sérvios, 40.000 ciganos e 22.000 judeus. Em março de 1944, de Berlim,
em discurso para as tropas Hanzar, o mufti bradou: “Matem os judeus onde quer que vocês os encontrem. Isso agrada a Alá, à
História e à religião. Isso salvará a sua honra. Alá está com vocês” (“As origens
nazistas do terrorismo árabe moderno”, de Chuck Morse - Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/as-origens-nazistas-do-terrorismo-arabe.html). Veja Genocídio.
Dízimo
petista - Criado em 1981,
um ano após a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), consiste em doar uma
parte do salário ao PT. Assim, políticos eleitos pelo PT e militantes nomeados
pelo partido para cargos de confiança pagam de 2% a 30% de seu salário. Durante o governo petista, cerca de 20.000
cargos de confiança foram ocupados por militantes, só na Capital Federal; no Brasil
todo, seriam de 40.000 a 50.000, segundo publicação da JusBrasil de 30/10/2018.
Com o impeachment de Dilma Rousseff e a posse de Michel Temer, essa festa
petista começou a esfriar. Esfriou ainda mais depois da posse de Jair Messias
Bolsonaro, que completou a limpeza. Mas aí vieram, na conta da Viúva, o Fundo
Partidário e o Fundo Eleitoral, que recompuseram os milionários cofres petistas,
assim como os cofres dos mais de 30 partidos.
DOI-CODI - Destacamento de Operações de Informações/Centro
de Operações de Defesa Interna. Oriundo da OBAN, em São Paulo, passou a denominar-se
DOI-CODI em 1970. Teve importante papel no combate às organizações terroristas
atuantes no Brasil, a partir de 1969, quando foram desbaratados: FALN, MR-8 (o 1º),
a Corrente, o MAR e a M3G; sofreram baixas pesadas: a VPR, o COLINA e a ALN (com
a morte de Marighella). Esse o motivo de até hoje as esquerdas promoverem uma
campanha de ódio contra o DOI-CODI e, especialmente, contra o coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra (“Dr. Tibiriçá”), um de seus comandantes. Veja OBAN.
Domingo
Sangrento - 1.
No dia 03/12/1944, os ingleses abriram fogo contra a EAM, em Atenas, incluindo
crianças e mulheres desarmadas. O ato foi defendido por Churchill como um ataque
contra “um partido comunista pequeno, mas bem armado, que tem lutado e praticado
um reinado de terror em todo o país”. 2. Na ponte Edmund Petrus, em
Selma, Alabama, “ocorreu o Domingo Sangrento, que em 1965 se transformou no
ponto culminante da batalha pelos direitos civis” (OBAMA, 2020: 138). As
três manifestações em Selma conduziram à aprovação da Lei do Direito ao Voto, em
1965, uma conquista do movimento negro. Hoje, a “Rota Selma-Montgomery do
Direito ao Voto” é uma trilha histórica dos EUA.
Dona
Marta - Tradução pauleira
que os evangélicos dão para o Morro de Santa Marta, no Rio de Janeiro. Se os talibãs
que quebram estátuas de santos continuarem a ganhar espaço, logo vão querer mudar
o nome do Rio para Dom Sebastião do Rio de Janeiro. Aí teremos também os Estados
de Dona Catarina e Dom Paulo.
DOPS - Departamento de Ordem Política e
Social. Junto com a OBAN e os DOI/CODI, teve papel fundamental no desmantelamento
dos grupos terroristas que atuaram no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Veja
OBAN.
DORME - Documento de Orientação Revolucionária
para o Movimento Estudantil.
Dossiê
das FARC - Os arquivos
encontrados nos computadores de Raúl Reyes, quando este foi morto pelo exército
colombiano nas matas do Equador em 2008, provam a íntima ligação das FARC com Hugo
Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador) e notórios petistas. Segundo o Dossiê
do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos (IISS), de maio de 2011, “Os Documentos das FARC: Venezuela, Equador e
o Arquivo Secreto de Raúl Reyes”, um trabalho que durou dois anos, “a habilidade do maior grupo rebelde da Colômbia,
as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (FARC), em usar
santuários transfronteiriços há muito tempo é essencial para a sua sobrevivência”.
Cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/integra-da-apresentacao-do-diretor-do.html.
Doutor
do Terror Vermelho -
Como Karl Marx era conhecido na Europa, durante seus embates contra Bakunin.
Doutrina de não-violência - Doutrina pregada pelo pacifista Mahatma
Gandhi, os protestos se faziam “por meio de jejuns, marchas pacíficas e boicotes.
John Lennon, Martin Luther King, o Dalai Lama e até Einstein contaram que se inspiraram
na resistência pacífica. ‘Cristo nos deu os objetivos e Mahatma Gandhi nos deu
os métodos’, disse Martin Luther King” (NARLOCH, 2013: 239).
Doutrina
Lake - Doutrina propagada
por Anthony Lake, Assessor de Segurança Nacional do Presidente Bill Clinton, em
1996. Segundo a Doutrina, as Forças Armadas americanas devem ser utilizadas em 7
circunstâncias: 1) defender o país contra ataques diretos; 2) para conter agressões;
3) para garantir os interesses econômicos do país; 4) para preservar e promover
a democracia; 5) para prevenir a propagação de armas de destruição em massa, terrorismo,
crime internacional e tráfico de drogas; 6) com fins humanitários para combater
a fome, desastres naturais e grandes abusos de direitos humanos; e 7) em defesa
da ecologia e do meio ambiente. Leia meu texto “Doutrina Lake - o Big Stick
Atualizado”, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/doutrina-lake-o-big-stick-atualizado.html.
Doutrina
McNamara - Resultante
do fim da Guerra Fria, preconizava a virtual eliminação das Forças Armadas dos países
em desenvolvimento, para que dirigissem seus recursos para suas necessidades econômicas.
Veja Diálogo Interamericano.
Doutrina
Truman - Em 1947, teve
início a ajuda militar e econômica dos EUA a todos os países que se opusessem à
expansão comunista. Inicialmente, em 1947, o Presidente Truman pediu, em discurso
no Congresso, a liberação de fundos para a ajuda militar e econômica à Grécia e
ajuda militar à Turquia, para combater guerrilheiros liderados por comunistas.
Em 1948 (100 anos após o “Manifesto Comunista”), a França esteve para ser dominada
pelos políticos comunistas. “O que são 100.000 franceses com os braços
levantados? O Exército francês” (piada americana, por terem os franceses se
rendido a Hitler, na II Guerra Mundial, sem esboçar reação). Os intelectuais
franceses são críticos duros dos EUA, mas se esquecem que, se não fosse a ajuda
dos yankees na II Guerra Mundial, a França provavelmente estaria hoje falando
alemão, com sotaque nazista.
DPKO - Department
of Peace-Keeping Operations (Departamento de Operações para a Manutenção da
Paz): localizado na sede da ONU, em Nova York, EUA. O Brasil mantém um oficial
naquele Departamento.
DRA - Democratic Republic of Afghanistan:
governo pró-soviético, após a invasão soviética ocorrida em dezembro de 1979. O
custo anual da invasão, para a URSS, foi de US$ 3 bilhões. Em
DRDC - Diretório Revolucionário Democrático
Cubano: é uma das principais organizações cubano-americanas que trabalha diretamente
com a resistência interna cubana. O Diretório, dirigido por Orlando Gutiérrez Boronat
(Secretário Nacional), foi fundado em 1990 e produz trabalhos de pesquisa sobre
a realidade social e os direitos humanos em Cuba.
Drogas - As drogas proibidas compõem o quarto
maior comércio mundial (US$ 900 bilhões), somente perdendo para a indústria petrolífera,
a indústria de armamentos e a silver economy (“economia prateada”, dos velhinhos
de cabelos brancos). As drogas permitidas e proibidas mais consumidas são: bebidas,
cigarro comum, solventes, maconha, cocaína, anfetaminas, tranquilizantes, merla,
ecstasy, GHB (ecstasy líquido), poppers, ketamina (Special K), chá de cogumelos,
chá de beladona, crack, heroína, speedball
(mistura de cocaína com heroína) e novocaína (substituto sintético da cocaína).
Divisão das drogas: 1) sedativo: barbitúricos; 2) narcóticos: heroína (semissintética,
da morfina), morfina (natural do ópio), codeína (natural do ópio, semissintética
da morfina), metadona (sintética); 3) estimulantes: cocaína (natural da coca,
não do cacau), anfetaminas (“bolinha”, sintéticas); 4) psicomiméticos: LSD (semissintética,
de alcaloides do esporão do centeio), mescalina (do cacto peyote), psilocibina (natural
do cogumelo psilocybe mexicana), maconha (natural da Cannabis sativa).
Drogas
esportivas - Creatina,
eritropoietina, esteroides anabolizantes, acetato de ciproterona, hormônio do crescimento.
Durante o auge da Guerra Fria, todas as armas possíveis eram utilizadas para conquistar
a superioridade no esporte, especialmente pelos países comunistas, com destaque
para União Soviética, China, Alemanha Oriental e Cuba: 1) era incentivada a gravidez
das atletas às vésperas de competições importantes; no período de gravidez,
ocorre um aumento de 5% de hemoglobina no sangue da mulher, conferindo mais
resistência e vitalidade ao corpo (competiam até dois meses de gravidez); em seguida
era provocado o aborto; 2) havia prescrição de hormônios e medicamentos às ginastas
para retardar a primeira menstruação; com isso, as garotas ganhavam mais tempo
de vida útil no esporte e mantinham o corpo franzino; 3) havia escravas sexuais
de técnicos: caso da ex-atleta russa Olga Korbut (nas Olimpíadas de Munique, em
1972, conquistou 3 medalhas de ouro e 1 de prata); caso também da ex-atleta Nadia
Comanece, romena, que conquistou 3 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Montreal,
em 1976, sendo a primeira atleta da história a receber nota 10 de todos os jurados;
Nadia era amante de Nicu, filho do ditador Nicolae Ceausescu, e fugiu para os EUA
em 1989. Nas Olimpíadas de Sidney (2000), ainda não era possível detectar o hormônio
entropoietina (Epo), em forma sintética, utilizado por atletas para aumentar sua
resistência em 5% a 10%. Ainda em 2000, médicos monstros da antiga Alemanha Oriental,
Manfred Ewald e Manfred Hoppner, foram a julgamento, por terem arruinado a vida
de muitos atletas por causa do uso sistemático de esteroides anabolizantes e hormônios
sexuais masculinos; a ex-nadadora Catherine Menschner consumiu dos 12 aos 24 anos
doses diárias de pílulas coloridas que acreditava serem vitaminas, mas que eram
químicos que destruíram sua coluna, de modo que, para se manter ereta, foi obrigada
a vestir um colete especial; em 24 anos de dopagem sistemática, a dupla Manfred
(Ewald e Hoppner) levou para a Alemanha Oriental 570 medalhas olímpicas, das quais
60 de ouro. O treinamento hipóxico (com baixo teor de oxigênio) é utilizado por
velocistas, boxeadores e nadadores, e pode aumentar em até 40% o desempenho do
atleta.
Drousys - Sistema informático de registro de
codinomes e troca de mensagens secretas da Odebrecht, com base na Suíça. Semelhante
a um pen drive, dois tokens eram necessários para abrir uma tela onde se digitava
um código criptografado. Veja Departamento de Operações Estruturadas.
DRU - Direção Revolucionária Unificada:
seu braço armado era a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), de
El Salvador.
DSI - Divisão de Segurança e Informações:
existente no Itamaraty, nos ministérios civis, autarquias e estatais, durante o
governo militar pós-1964; participava dos trabalhos de Informações coordenados pelo
SNI.
Dualidade
de poder - Preconização
de uma hierarquia paralela, de base “popular” marxista, para enfrentamento da ordem
política vigente em um país, para a tomada do poder “via pacífica”, a exemplo
das artimanhas petistas do tipo “governo paralelo” e “orçamento participativo.
Veja Governo Paralelo e Mandato coletivo.
DUDHC - Declaração Universal dos Direitos
do Homem e do Cidadão: feita em 1789, em Assembleia nacional, após a Revolução
Francesa. Serviu de base para a Declaração dos Direitos do Homem, da ONU, em 10/12/1948.
O edifício-sede da ONU, localizado em Nova York, EUA, foi projetado pelo arquiteto
brasileiro Oscar Niemayer, que teve a ajuda do arquiteto franco-suíço Le Corbusier
para a execução da obra.
Dumb
mine - Tipo de mina terrestre
praticamente incólume aos detetores mais sensíveis. Calcula-se em 110 milhões o
número de minas terrestres disseminadas por 64 países, com 340 modelos
diferentes, produzidos por 48 fabricantes, que causam cerda de 20.000 mortes
anuais (dados de 2012) - cfr. https://super.abril.com.br/comportamento/minas-terrestres/.
Dumping - Consiste em uma empresa oferecer seu(s)
produto(s) a um valor abaixo do mercado, com o objetivo de monopolizar seu(s) produto(s)
após “quebrar” os concorrentes. Existe, também, o “dumping social”, como o alegado
a respeito de antigas empresas chinesas, que tinham mão-de-obra muito barata (salário
mensal equivalente a 35 dólares), quando não escrava (presos), além de crianças.
Com a abertura da China a empresas estrangeiras, que cresceram exponencialmente
em virtude do baixo custo trabalhista, o mundo inteiro ficou refém do Império
Vermelho, como visto em 2020, em plena pandemia da Covid-19.
Dunquerque - Adolf Hitler permitiu o retraimento
de tropas inglesas em Dunquerque, França, por motivação política: “Ao longo de
toda a sua carreira, Hitler muito raramente se afastou dos objetivos políticos
descritos em Mein Kampf – e entre eles estava a aliança com a Inglaterra. Em
sua mitologia racista, os alemães representavam o povo ariano da terra; os ingleses,
o dos mares. Na ordem mundial por ele planejada, havia um lugar reservado para
o Império Britânico, não lhe interessando de forma alguma assistir à sua dissolução
e, por conseguinte, ver a América apoderar-se de cada uma de suas partes” (PAGET,
1999: 50). Em 2017, foi lançado o filme “Dunkirk”, do diretor Christopher
Nolan, ao custo de US$ 100 milhões.
Dunya - (Árabe) “Sedução do Ocidente”, combatido
pelos muçulmanos.
Duplopensar – O doublethink orwelliano pode
ser traduzido para “duplopensar” ou “duplipensar”. “Duplopensar quer dizer a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça
duas crenças contraditórias, e aceitá-las. (...) O duplopensar é a pedra angular
do INGSOC, já que a ação essencial do Partido é usar a fraude consciente ao
mesmo tempo que conserva a firmeza de propósito que acompanha a honestidade completa.
Dizer mentiras deliberadas e nelas acreditar piamente, esquecer qualquer fato
que se tenha tornado inconveniente e, depois, quando de novo se tornar preciso,
arrancá-lo do esquecimento o tempo suficiente à sua utilidade, negar a existência
da realidade objetiva e, ao mesmo tempo, perceber a realidade que se nega - tudo
isso é indispensável. Mesmo no emprego da palavra duplopensar, é necessário duplopensar.
Pois, usando-se a palavra, admite-se que se está mexendo na realidade; é preciso
um novo ato de duplopensar para apagar essa percepção, e assim por diante, indefinidamente,
a mentira sempre um passo além da realidade. Em última análise, foi por meio do
duplopensar que o Partido conseguiu - e, tanto quanto sabemos, continuará assim
por milhares de anos - deter o curso da História” (ORWELL, 2007: 197). “O Ministério da Paz ocupa-se da guerra, o da
Verdade, das mentiras, o do Amor, da tortura, e o da Fartura, da fome” (idem,
pg. 199).
DVP - Dissidência da VAR-Palmares: grupo
terrorista rebatizado, mais tarde, como Grupo Unidade.
DVU - Partido União do Povo Alemão: partido
de extrema direita, com sede em Munique, Alemanha.
DWI - Drug Watch International: ONG norte-americana antidrogas, reúne cerca de 500 entidades.
E
“Golpe é tomada do Poder tramado em gabinete,
sem a participação do povo. Na revolução existe o clamor popular e a tomada do
Poder ocorre porque o povo quer mudar. Em 31 de março de 1964, aconteceu uma
revolução. As Forças Armadas, especialmente o Exército, só foram às ruas em atendimento
ao clamor popular, exemplificado nas Marchas da Família com Deus pela Liberdade.
Quem viveu aquela época, lembra-se. Em todas as cidades, nas capitais principalmente,
havia marchas com a participação de crianças, estudantes, senhoras, clero, todos,
enfim, desejando que mudasse aquele estado de coisas” (Gen
Ex Jaime José Juraszek - HOE/1964,
Tomo 6, pg. 31-32).
EAM - Ellinikon
Apeleutherotikon Metopen (Frente de Libertação Nacional): partido político de
esquerda, da Grécia, criada pelo Partido Comunista Grego (KKE), em setembro de
1941. Na época da libertação, ao fim da dominação nazista na Grécia (final da II
Guerra Mundial), os grupos do EAM totalizavam
E-bomb - Electromagnetic bomb (bomba
eletromagnética). Bomba de micro-ondas, não abala prédios, nem estruturas; nem
fere humanos. Sua função é danificar circuitos eletrônicos por meio de emissão de
pulsos de energia eletromagnética. Queima equipamentos de comunicações e
computadores num raio de 300 m.
Ebonics - Idioma inglês dos EUA, que ignora
verbos, suas conjugações e a pronúncia, e é falado, principalmente, pela população
negra. O termo originou-se de ebony e
phonics. O MEC apresentou a “cartilha
com erros” (“Nós pega os peixe”) do linguista de pau Marcos Bagno, da Universidade
de Brasília (UnB). Veja Preconceito linguístico.
Echelon - Sistema ultrassecreto de vigilância
e interceptação das comunicações em escala mundial, operado pela Agência Nacional
de Segurança (NSA), com sede em Fort Meade, EUA, que teria 20.000 servidores e
um orçamento anual de US$ 10 bilhões. O “Sistema Echelon” pode interceptar todo
tipo de comunicações que utilizam equipamentos eletrônicos (transmissões de telefonemas,
faxes ou e-mail), enviadas por satélites, cabos submarinos ou internet. Esta rede
de espionagem política e econômica mundial envolve, ainda, o Reino Unido, Canadá,
Austrália e a Nova Zelândia. O braço europeu do “Big Brother” é o Centro de Comunicações
do Governo (GCHQ) britânico, que emprega 15.000 pessoas em missões de captação
e análise de informações estrangeiras. O GCHQ tem uma dezena de centros no Reino
Unido, além de estações de escuta em Gibraltar, Belize, Chipre, Oman, Turquia e
Austrália. Este sistema de espionagem global foi denunciado pelo Parlamento Europeu,
em 1998. Os EUA são acusados de terem utilizado o Echelon para interceptar mensagens
da França por ocasião da concorrência internacional para instalação do Sistema
de Vigilância da Amazônia (SIVAM), vencida pela Raytheon, dos EUA, em prejuízo da
Thomson-CSF. Informações privilegiadas, obtidas através do Echelon, teriam feito
a Airbus Industries perder um contrato
bilionário para a McDonnell-Douglas, para fornecimento de aviões à Arábia
Saudita, em 1994 (os EUA teriam aumentado o barani,
o pagamento “por fora”). Agentes da NSA teriam instalado chips de espionagem nos
programas da Microsoft (atenção, usuários do Hotmail, atual Outlook!). Desde sua
fundação, a Microsoft sempre teve o apoio da NSA, inclusive financeiro. A NSA teria
obrigado a IBM a aceitar o sistema operacional MS-DOS, para realizar contratos com
o governo americano. Veja PRISM.
ECI - Esquadrão de Crimes Informáticos: criado
em 1992 pelo FBI para combater os “terroristas informáticos”, que se valem das
modernas redes de conexão entre usuários de computadores para roubar ou manipular
informações. Em 1995, o ECI prendeu Kevin Mitnick, que havia roubado 20 mil cartões
de crédito, transferira contas telefônicas e havia entrado em sistemas bancários.
Mitnick é autor do livro “A Arte de Enganar”,
lançado em 2008.
Ecoteólogo - “Os
ecoteólogos insistem que não pode haver alívio tecnológico e que estamos, portanto,
destinados a escorregar de volta para a pobreza pré-industrial, perspectiva que
eles consideram uma bênção, e não uma maldição” (Alvin Toffler). No Brasil,
pontifica o ex-padre Leonardo Boff, hoje um sociólogo convertido às hostes onagreens, que se define como “ecoteólogo
de matriz católica”. Veja Teologia da Libertação.
EFLD - Escola de Formação de Líderes e Dirigentes
(Caçador, SC): tem como principal meta propagar o ensino marxista em acampamentos
do MST.
Egghead - Cabeça ovoide, reflete a ojeriza ao
intelectual. Termo empregado em campanha presidencial por partidários de Dwight
D. Eisenhower contra Adlai Stevenson, brilhante e fino intelectual. É de Stevenson
um trocadilho intraduzível: “Eggheads of the world, unite! You have nothing
to loose but your yolk” (apud MEIRA PENNA, 1988: 285).
Egin - Jornal diário do Partido Nacionalista
Basco “Herri Batasuna”, considerado o braço político da guerrilha (ETA).
EGP - Exército Guatemalteco Popular: também
conhecido como Ejército Guerrillero de los
Pobres. Rigoberta Menchú, líder indígena guatemalteca, tinha ligações com o
EGP e recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em 1992, por sua biografia “Eu, Rigoberta
Menchú”, que é um autêntico mito marxista escrito por Elisabeth Burgos-Debray,
mulher de Regis Debray (ideólogo do Foquismo). Já foi provado que não passa de
invenção sua condição de analfabeta (Rigoberta teve educação de nível médio em
um colégio de freiras) e o relato das mortes de pessoas da família, em que o pai,
Vicente Menchú, teria sido morto, seu irmão teria sido queimado vivo e sua mãe estuprada
e morta. Em “Vidas Inventadas”, de Cristina Galindo, podem ser comprovadas as
mentiras de Rigoberta Menchú, da cambojana Somaly Mam e de outros - Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/vidas-inventadas-por-cristina-galindo.html.
A mentira é um meio natural empregado pela esquerda para criar mitos, como Prestes,
Guevara e Menchú. “Não é bom tocar nos ídolos;
o dourado pode sair nas nossas mãos” (FLAUBERT, 1981: 210). Veja Vendedor
de passados, O.
EGP-PL - Ejército Guerrillero del Pueblo-Patria
Libre: Dissidência da FMR-A, Chile.
EGTK - Ejército Guerrillero Tupac Katari
(Bolívia): organização indígena subversiva boliviana antiocidente, criada em 1991,
atacava repartições do Governo, oleodutos, igrejas de mórmons e, em janeiro de 1993,
atacou um veículo da USAID.
Eichmann,
Caso - O Caso Eichmann
teve início em 1960, quando um homem chamado Ricardo Clément, trabalhador de Buenos
Aires desde 1945, casado e pai de 3 filhos, é sequestrado e levado a Israel sob
a acusação de ser um dos principais agentes da “Solução final” imposta aos judeus
pelo regime nazista durante a II Guerra Mundial. Karl Adolf Eichmann, após o processo
aberto em 11/04/1961, foi condenado à morte e executado em Israel, por enforcamento.
“Estima-se que, no pós-guerra, entre 1945 e 1955, até 90.000 alemães tenham
emigrado para a Argentina. (...) Além disso, pelo menos cinquenta desses imigrantes
eram nazistas acusados de crimes de guerra” (in “O espião fala”, revista
Veja no. 1874, de 06/10/2004, pg. 116 - a respeito do livro do diplomata
Sérgio Corrêa da Costa, “Crônica de uma Guerra Secreta - Nazismo na América: a
Conexão Argentina”, Ed. Record). Um mapa apreendido em 1941, no Rio de Janeiro,
mostrava que a América do Sul teria apenas 5 países: Uruguai e Paraguai seriam
anexados à Argentina, que ainda ocuparia parte da Bolívia; o Brasil ficaria com
pequena porção do Peru, país que também desapareceria. Veja Solução final.
Einsatzgruppen - (Alemão) Chamada oficialmente Einsatzgruppen der Sicherheitspolizei
und des SD, foi um esquadrão da morte subordinado à Schutzstaffel (SS)
na Alemanha Nazista responsável por diversas execuções em massa. SD significa Sicherheitsdienst, i.e., Serviço de Inteligência
do Partido Nazista. Eram
unidades de extermínio que acompanhavam a campanha da “limpeza racial” de Hitler
no Leste, em direção à Rússia. Esses comandos paramilitares, que eram
independentes e não estavam subordinados ao Exército Alemão, foram responsáveis
pela morte de mais de 1 milhão de judeus da antiga União Soviética, Polônia e Leste
Europeu, segundo o Centro Wiesenthal. O extermínio, principalmente de judeus e
ciganos, começou em 1939, com a nomeação de Himmler como comissário para a Consolidação
da Nacionalidade Alemã. Até o fim de 1941, já haviam assassinado 500.000 judeus
russos, basicamente por fuzilamento. “Antes
que as câmaras de gás fizessem suas primeiras vítimas, no começo de 1942, judeus
já vinham sendo eliminados pelos nazistas de maneira sistemática, em regiões do
Leste Europeu. Os assassinatos eram feitos a bala, e ficavam a cargo dos Einsatzgruppen”
(Carlos Graieb, in “O horror antes de
Auschwitz”, revista Veja, 10/07/2002,
pg. 57). “Segundo Rhodes [Richard Rhodes,
autor de Masters of Death], os Einsatzgruppen se tornaram os primeiros
agentes do plano de Hitler de exterminar os judeus. ‘A decisão de matar os judeus
do Leste, tomada no verão de 1941, responde à pergunta que confundiu os estudiosos
do holocausto por anos: quando Hitler ordenou a Solução Final?’” (idem, pg.
57).
Eixo
do mal - O presidente
dos EUA Ronald Reagan falava no “Império do Mal”, que era a antiga União Soviética.
Tinha razão o presidente americano, pois um sistema de governo totalitário, como
o comunismo, que matou mais de 110 milhões de pessoas em todo o mundo durante o
século XX, só podia ser mesmo “do mal”. George W. Bush se referia ao “Eixo do Mal”,
países que incentivariam o terrorismo internacional, a exemplo do Irã, Iraque, Síria,
Líbia, Coreia do Norte e Cuba. No caso chinês, prevalece a Realpolitik, o bilionário comércio bilateral que interessa aos Estados
Unidos muito mais do que abstratos compromissos morais. Por que os EUA, então, não
reatam o comércio com Cuba?
Eixo
do mal latino-americano
- Nome do livro do médico e escritor
Heitor de Paola (www.heitordepaola.com/),
antigo militante da Ação Popular, hoje convertido em liberal clássico. O eixo do mal latino-americano é relacionado
a países “bolivarianos”, como a Cuba de Fidel e Raúl Castro, a Venezuela de Hugo
Chávez e Nicolás Maduro, a Bolívia de Evo Morales, o Equador de Rafael Correa, a
Nicarágua de Daniel Ortega, o Uruguai de José Mujica e a Argentina do casal Néstor
e Cristina Kirchner.
EIS - Exército Islâmico de Salvação: grupo
extremista que, junto com o Grupo Islâmico Armado (GIA), atuou na guerra civil
da Argélia, iniciada em 1992, quando foram anuladas as eleições (2º turno) que dariam
a vitória à Frente Islâmica de Salvação (FIS), que desejava implantar um estado
islâmico naquele país. Veja FIS e GIA.
Ejido - “Fazenda comunitária” dos indígenas
Maias (Chiapas, México); ligada ao EZLN.
Ekin - “Ação”: grupo da Universidade de Deusto,
em Vitória-Gasteiz, Espanha, que, junto à Ala Jovem do Partido Nacionalista Vasco
(PNV) deu origem ao ETA.
El
Alia – “A Alta Emigração”:
resultado do Movimento Sionista Mundial, é a marcha para a Palestina de judeus
oriundos da Rússia, Polônia, Romênia e países da Europa Oriental.
ELAS - Ellinikos
Laikos Apeleutherotikos Stratos (Exército Popular de Libertação da Grécia):
exército de guerrilha, estabelecido pelo EAM em dezembro de 1942, quando grupos
guerrilheiros já lutavam nas montanhas contra os nazistas na II Guerra Mundial.
O general Stefanos Sarafis foi o Chefe do ELAS. Em 1944, o ELAS tinha cerca de
40.000 homens armados, enquanto o grupo de resistência republicano EDES tinha
10.000. Veja EAM.
Elefantíase
ideológica - É como Carl
Christian Bry, autor de “Verkappte Religionen”
(Religiões Encapuzadas), desmascara tendências idólatras diversas: “Seus alvos cobrem um amplo espectro, desde movimentos
feministas à alegada revolução sexual, do Esperanto ao antialcoolismo, do Expressionismo
à Psicanálise e da astrologia e outras formas de ocultismo ao Yoga e vegetarianismo”
(SILVA, 1985: 56).
ELF - Earth
Liberation Front (Frente de Libertação da Terra): ONG formada por ecoterroristas
que defendem, p. ex., o lince real e promovem ataques terroristas nos EUA e na
Europa. Na mira do FBI, já promoveram muitos atentados terroristas contra condomínios
da classe alta e carros de luxo. Em
El-Gamaa
el-Islamyia - (Árabe)
“Assembleia Islâmica”: grupo fundamentalista terrorista do Egito.
Elite
de vanguarda - Teoria
de Lênin, em que intelectuais da classe média levaram um imenso proletariado inexistente
à revolução.
ELK - Exército de Libertação do Kosovo:
movimento separatista em luta contra o governo da Sérvia, quer a independência
da Província do Kosovo (que tem maioria albanesa, de religião muçulmana) ou anexação
à Albânia. O mesmo que UÇK.
ELLA - Encontro Latino-Americano de
Mulheres. Seu primeiro Encontro foi realizado em Belo Horizonte, MG, em 2014: “ELLA é um encontro latino-americano de mulheres realizado de forma colaborativa
desde 2014 em diferentes países da América Latina buscando articular e empoderar
as mulheres por meio da troca de experiências, da visibilidade das várias lutas
feministas e do fortalecimento do tecido social. Apostamos no diálogo como prática
e queremos transcender o olhar do velho século, baseado na tolerância, em direção
ao paradigma do novo século: a celebração da diversidade!” -
cfr. em https://medium.com/ella-2018-portugu%C3%AAs/quem-somos-2e6dcddd7acc,
acesso em 13/04/2021. Conheça o projeto
do ELLA em https://docs.google.com/document/d/1vSDjqBxsg8RSJ_aLdFUIP2cAYoL1EEEXc5ibAxtqros/edit.
El Monumento a la Memoria
- Construído em Buenos Aires, tem 5 paredes com 30.000
placas, que deveriam lembrar os desaparecidos argentinos durante o governo militar
anticomunista. Porém, apenas 8.718 placas têm identificação, ou seja, há 21.282
placas em branco, sem nomes - uma mentira inflada quase 4 vezes. Os esquerdistas
argentinos conseguiram ser ainda mais embusteiros que seus kamaradas brasileiros,
ao criar a figura do “desaparecido sem nome”. Essa vergonhosa mentira vem sendo
repetida há décadas e hoje todo mundo acredita que realmente houve 30.000 desaparecidos
na Argentina, número assim redondinho, sem uma placa a mais ou a menos. Ultimamente,
descobriu-se o número correto dos desaparecidos na Argentina: 5.916 - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/argentina-aparecem-os-desaparecidos-por.html.
ELN - Ejército de Liberación Nacional:
é um grupo terrorista colombiano pró-Cuba, ligado ao narcotráfico. Criado em 1965
pelo ex-militante do Partido Liberal, Fábio Vázquez Castaño, o grupo recebeu de
início a adesão de padres e leigos católicos seguidores da Teologia da Libertação,
como o padre Camilo Torres. Treinados em Cuba, suas forças quase foram extintas
na década de 1970, mas o movimento ressurgiu com a ajuda de milhões de dólares provenientes
de sequestros e chantagens contra companhias petrolíferas estrangeiras. Nicolás
“Gabino” Rodrígues assumiu o comando do ELN após a morte do padre Manuel Pérez,
em 1998. Também conhecido como Unión Camilista Revolucionaria - UCR, Comandos
Camilistas, Brigadas Camilistas, A Lucha.
ELPS - Exército de Libertação do Povo Sudanês
(líder: John Garang): movimento formado pelos negros do sul (cristãos e animistas),
contra os muçulmanos do Norte do país. Em 2011, o Sul se separou e foi criado o
Sudão do Sul. Veja SPLA.
El
ratón - (Espanhol) “O
rato”. Havia muitos "pombos-correios" que levavam dinheiro de Fidel Castro
para Leonel Brizola, exilado no Uruguai, a exemplo de Herbert de Souza, o
"Betinho", mais tarde uma espécie de Madalena arrependida, como visto
nas campanhas nacionais “Movimento pela Ética na Política” (1992) e “Ação da
Cidadania contra a Fome e a Miséria” (1993). Foi "Betinho" que confirmou
o desvio de dinheiro cubano (200 mil dólares) feito por Brizola, que passou a ser
chamado por Fidel de el ratón (Jornal do Brasil, 17/07/1996). “Em novembro de 1979, o Coojornal publicou uma
entrevista, concedida em 1978 pelo ex-sargento Alberi [integrante da Operação Três Passos], aproximadamente
três meses antes de sua morte, na qual declarou que o dinheiro para financiar a
Operação - um milhão de dólares - havia sido conseguido em Cuba e levado a
Brizola por Darcy Ribeiro e Paulo Schilling” (in “A Verdade Sufocada”, do Coronel Carlos Alberto
Brilhante Ustra, pg. 150).
Emenda
Platt - Incorporada ao
Tratado de 1903 entre EUA e Cuba, a Emenda Platt tinha certos poderes de veto
sobre os atos do Governo cubano, ocasionando uma situação de quase protetorado sobre
a Ilha. Em
Empalação - “Suplício
antigo, que consistia em espetar o condenado em uma estaca, pelo ânus, deixando-o
assim até morrer” (Dicionário Aurélio). Olavo de Carvalho, em seu artigo “O espírito da clandestinidade”, afirma:
“O requinte soviético foi que os candidatos
a empalamento não foram escolhidos entre empaladores em potencial, mas entre
padres e monges, para escandalizar os fiéis e fazê-los perder a confiança na religião,
segundo a meta leninista de ‘extirpar o cristianismo da face da terra’; esfolar
prisioneiros, fechá-los numa tumba junto com cadáveres em decomposição, colocá-los
na ponta de uma prancha e escorregá-los lentamente para dentro de uma fornalha,
encostar na sua barriga uma gaiola sem fundo, com um rato dentro, e em seguida
aquecer com a chama de uma vela o traseiro do rato para que, sem saída, ele roesse
o caminho no corpo da vítima - eis alguns dos processos então documentados por
uma comissão de investigação dos países aliados. (...) O canal dos exilados cubanos,
TV Martí, exibe semanalmente uma procissão infindável de dedos cortados, orelhas
arrancadas e olhos vazados que atestam a continuidade do leninismo nas prisões
políticas de Havana” (cfr. em https://olavodecarvalho.org/o-espirito-da-clandestinidade-2/,
acesso em 13/04/2021).
Empoderamento - Do Inglês
Empowerment. Originalmente,
significava delegação de poderes no trabalho, sendo o poder exercido através da
responsabilidade. Hoje, o movimento feminista se apoderou do termo, pretendendo
que todas as mulheres sejam “empoderadas”, sem explicar direito o que vem a ser
essa langue de bois, talvez uma espécie de machismo com batom, terninho
e salto alto. Leia texto sobre o verdadeiro empoderamento, de Lúcia Simões Sebben,
em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/10-principios-para-o-empoderamento-por.html.
Enbata - Movimento Basco Francês: dissolvido
por Giscard d’Estaing (ex-Presidente da França), em 1974.
Enciclopédia, A - Organizada pelos franceses Denis Diderot
e Jean le Rond d’Alembert, a obra “Encyclopédie, ou dictionnaire
raisonné des sciences, des arts et des métiers” (Enciclopédia, ou dicionário racional das ciências, artes e profissões) possuía
17 volumes de texto e 11 de ilustrações, e seus últimos volumes foram publicados
em 1772. Entre seus colaboradores estavam Voltaire e os principais pensadores
da época, como Rousseau, Montesquieu, Buffon, Grimm, Quesnay, o Barão d’Holbach,
Charles de Secondat, Georges-Louis Leclerc, Anne-Robert-Jacques Turgot (amigo de
Adam Smith) e outros. A “enciclopédia do iluminismo” entrou em choque com a Igreja
Católica, ao propor a substituição da fé pelo conhecimento - Cfr. https://www.dw.com/pt-br/enciclop%C3%A9dia-do-iluminismo-quis-substituir-f%C3%A9-pelo-conhecimento/a-4299793.
Enciclopédia
do Holocausto - “Holocausto” é uma palavra de origem
grega que significa ‘sacrifício pelo fogo’. O significado moderno do Holocausto
é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de
cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha
em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram ‘racialmente superiores’ e que
os judeus eram ‘inferiores’, sendo uma ameaça à autointitulada comunidade racial
alemã” (http://www.ushmm.org/museum/exhibit/focus/portuguese/,
acesso em 07/07/2011, atualmente indisponível). O site United States
Holocaust Memorial Museum (https://www.ushmm.org/)
oferece vários links sobre o assunto, como antissemitismo, “solução final”, campos
de extermínio, julgamento de Nüremberg etc. “Cerca de 20% de todos os laureados
com o prêmio Nobel na ciência são judeus, embora os judeus constituam menos de
0,2% da população mundial” (HARARI, 2018: 242 - “21 lições para o século 21”). Quantos
possíveis ganhadores do Nobel Hitler matou?
Endlösung - (Alemão) “Solução final”: genocídio
judeu, iniciado pelos nazistas em 1941.
ENERA - Encontro Nacional dos Educadores da
Reforma Agrária. O I ENERA realizou-se em Brasília (campus da Universidade de Brasília
- UnB), no período de
Engajamento
Zoófilo para a Tolerância e a Informação – Grupo que pratica sexo com animais, na Alemanha, onde
a prática é permitida desde 1969. Na Dinamarca e na Suécia também é permitida essa
prática.
Engenharia
emocional - Eufemismo
para guerra psicológica, onde predominam a mentira mil vezes repetida, o patrulhamento
ideológico, a desinformação, a orquestração, as “intimidações cínicas” de que fala
Suzanne Labin: “Afirma a conhecida especialista francesa em
tática comunista, Suzanne Labin: ‘A condição primeira para o êxito de uma
conspiração é desacreditar aqueles que a denunciam’ (Suzanne Labin, A guerra
política, arma do comunismo internacional, Presença, Rio de Janeiro, s/d., p.
35). Continua a mesma autora: ‘Um dos principais esforços do aparelho comunista
está em denegrir por todos os meios, os anticomunistas vigorosos. Jamais um grupo de homens teve de sofrer ondas tão constantes
de calúnias tão odiosas, e de intimidações tão cínicas. Infelizmente, essa caça
às bruxas, feita pelos inquisidores de Moscou, conseguiu difundir, em muitos
meios, a ideia de que é censurável combater sistematicamente o comunismo
totalitário, ele que ataca tão sistematicamente a liberdade. Sim, uma das principais
armas da conspiração dos soviéticos é impedir-nos a defesa da única frente que
lhes interessa, criando um clima de animosidade em torno da propaganda anticomunista.
É tamanho o seu êxito nesse domínio que se chegou, nos países livres, à
situação inaudita em que o anticomunismo é mais malvisto que o comunismo.
Quando um campo que persegue de morte a outro campo, obtém que neste último se
ache indecoroso retribuir na mesma moeda, já conseguiu uma vitória maior:… a intimidação
intelectual do adversário’ (Op. cit., pp. 35-36.).” - cfr. em https://www.catolicismoromano.com.br/o-antigo-e-o-neocomunismo-querem-desacreditar-a-luta-anticomunista/,
acesso em 13/042021. Exemplos de guerra psicológica promovida pelas esquerdas:
caracterização do presidente Médici como ditador, que permitia a tortura, embora
ele tenha se pronunciado veementemente contra; a diabolização do cantor Wilson
Simonal, acusado de dedo-duro pela esquerda, que teve sua vida artística prematuramente
encerrada, entregou-se ao alcoolismo e teve morte precoce. “Wilson Simonal nunca foi um dedo-duro. Causava raiva a nós, seus colegas,
que não admitíamos que ele nada fizesse para denunciar uma ditadura militar”
(cantor Aquiles Rique Reis - apud AUGUSTO, 2011:253). Outro caso de patrulhamento
ideológico ocorreu contra a atriz Regina Duarte, durante a campanha presidencial
de 2002, quando afirmou que tinha medo de que a inflação voltasse se Lula fosse
eleito e foi acusada pela CUT de “terrorismo eleitoral”. No mesmo ano, o ex-presidente
do STJ, ministro Paulo da Costa Leite, teve que abdicar de ser candidato a vice-presidente
na chapa de José Serra, por ter sido assessor jurídico do extinto SNI. Geraldo
Vandré, Glauber Rocha e Walter Hugo Khouri também passaram por calúnias semelhantes.
“Repetir muitas vezes uma palavra, uma
ideia, uma fórmula, é transformá-la, fatalmente, em uma crença; do fundador da
religião ao negociante, todos os homens que procuram persuadir outros homens têm
empregado esse processo. O seu poder é tal que se acaba por crer nas próprias
palavras assim repetidas” (Gustavo Le Bon - apud AUGUSTO, 2011: 255).
“Quantos presidentes neste País poderão
receber os elogios que o autor [Elio Gaspari] dedica ao General Médici, registrados à página 133: ‘Presidiu o País em
silêncio, lendo discursos escritos pelos outros, sem confraternizações sociais,
implacável com mexericos. Passou pela vida pública com honorabilidade pessoal. Da
Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724
dólares) e nada mais. Adiou um aumento da carne para venda na baixa os bois de sua
estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as
terras. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados,
recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília’” (Gen Div Raymundo Negrão
Torres - HOE/1964, Tomo 14, pg. 77).
Engenharia
social - 1. Na
oldspeak, engenharia social significava
os experimentos desastrosos realizados por regimes comunistas, como o realizado
por Lênin no meio rural, que redundou em tremendo fracasso (3 milhões de mortos
por fome). Outro exemplo é o de Pol Pot, no Camboja, que ocasionou a morte por
fome de dois milhões de habitantes (20% da população). Além da fome, outros resultados
nefastos da “engenharia social” foram: colapso econômico, guerra civil e o
terror. 2. Na era do conhecimento e da língua de pau, “engenharia social”
significa a cooptação de uma pessoa, para atender aos interesses de um indivíduo
ou de uma organização. “Engenharia social
é um neologismo criado para definir o ardiloso uso de persuasão, no sentido de influenciar
as pessoas a concordarem em ceder informações a serem usadas em ataques - ou mesmo
induzi-las a praticar ações que facilitem ao atacante a consecução de seus objetivos.
No campo da informática, verifica-se uma invasão ao computador ou à rede, que passam
a ser alvo da ação dos experts em engenharia social - uma das mais graves e
preocupantes vulnerabilidades de segurança do mundo corporativo” (PINELLO, 2006:
62). Leia “Engenharia Social: O fator humano na segurança da informação”, do Coronel
Abner de Oliveira e Silva, em https://silo.tips/download/engenharia-social-o-fator-humano-na-segurana-da-informaao.
Veja Filhos de Sartre.
Engrenage - (Francês) “Mecanismo”. Tem muitos
significados, como “comer pelas beiradas”. Trata-se de processo sub-reptício de
ampliar o poder, como o da União Europeia, de linha socialista, ou da ONU com,
p. ex., o seu Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC
(Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática). A série “O Mecanismo”, criada
por José Padilha e Elena Soarez, e lançada pela Netflix, aborda a Operação Lava
Jato. Leia “Sim, há um mecanismo que controla o país - e sua ideologia é bem
clara”, em https://www.mises.org.br/article/2871/sim-ha-um-mecanismo-que-governa-o-pais%E2%80%94e-sua-ideologia-e-bem-clara.
Veja Climagate e Taco de Hóquei.
Enigma - Máquina responsável pela codificação
das mensagens nazistas. Veja o filme “Enigma”, de Michael Apted (2001), em que um
matemático, Alan Turing, corre contra o tempo para decifrar código secreto utilizado
pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. Veja Colossus e Massacre de Katyn.
Enragés - (Francês) “Furiosos”: como eram conhecidos
os jacobinos da Revolução Francesa, que queriam acabar com a burguesia e o cristianismo,
“enforcar o último burguês com as tripas
do último padre”. Promoveram o Terror, guilhotinaram desafetos e, depois, muitos
deles também perderam a cabeça - a exemplo de Saint-Just e Robespierre. Hébert,
Danton, Desmoulins e outros já haviam tido o mesmo fim em março e abril de 1794.
Marat, outro importante enragé, morreu
esfaqueado, em 13/07/1793, pela jovem Charlotte Corday, ligada aos girondinos. “O governo revolucionário está obrigado a proteger
os bons cidadãos, porém, para os inimigos do povo, só resta uma coisa: a morte”
(Robespierre, explicando o arquivamento da “Constituição do Ano I”, dando início
ao Terror). Foram presas entre 300 mil e 500 mil pessoas em todo o país, sobretudo
padres e nobres. “Os feriados cristãos foram
substituídos por ‘festas revolucionárias’. O calendário gregoriano foi abolido e
em seu lugar instituiu-se um calendário revolucionário, no qual os meses tinham
trinta dias, correspondentes às fases das estações (como Brumário, Nivose, Germinal,
Floreal, Termidor), e o repouso era fixado de dez em dez dias, no ‘décadi’, acabando-se
com o Domingo” (MIRADOR, 1992: 9857).
Entebe - Em julho de 1976, mais de 100 israelenses
foram sequestrados por palestinos e alemães e mantidos reféns em Entebe, Uganda.
Os reféns foram libertados em uma cinematográfica ação dos Comandos israelenses,
ocasião em que morreu Yonatan Netaniahu, irmão de Benjamin Netaniahu, várias
vezes Primeiro-Ministro de Israel. Leia “Operação Entebe”, por Jerusalem Post
- http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/operacao-entebbe-por-jerusalem-post.html.
Entente
cordiale - (Francês) Aliança
entre duas ou mais nações, visando interesses econômicos, políticos ou militares,
a exemplo da partilha da África feita entre nações europeias, para colonização,
e da partilha da Palestina, para formação de um Estado judeu e de um Estado
palestino.
Entimema - Conceito criado por Aristóteles, trata-se
do silogismo em que há só uma premissa, dando a entender que a segunda premissa
é conhecida (implícita).
Entulho
autoritário - É como a
esquerda se refere a qualquer coisa que tenha vindo dos governos militares,
ainda que muito útil para a sociedade.
ENU - Escola Nacional Unificada: a exemplo
de Che Guevara, Salvador Allende pretendeu controlar a Educação chilena, junto com
Lautaro Videla, “para criar ‘o homem novo...
livre para se desenvolver integralmente em uma sociedade não capitalista, e quem
vai se expressar como uma personalidade... consciente e solidária com o processo
revolucionário que é... tecnicamente e cientificamente capaz de desenvolver a economia,
a sociedade em transição para o socialismo’” (NARLOCH, 2011: 267). No Brasil,
o governo petista, com suas cartilhas marxistas do MEC, tinha o mesmo objetivo:
doutrinar os alunos nas maravilhas do comunismo.
EOKA - Organização terrorista do Chipre, liderada
por Georgios Grivas, iniciou sua luta pela ENOSIS (União com a Grécia), em 1954.
Epadu - Coca brasileira, nativa da Região Amazônica.
O ELN (Colômbia) chegou a treinar índios para a plantação do epadu.
EPIC - El
Paso Intelligence Center (Centro de Inteligência de El Paso), EUA: subordinado
ao DEA, do Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA. Junto com a FTCJ-6 (JTF-6),
o Departamento de Defesa e o QG/Patrulha Federal de Fronteira (US Border Patrol)
formam um conjunto voltado para o combate aos ilícitos penais de imigração e tráfico
de drogas, crime organizado e crimes correlatos no território dos EUA.
Epístola
de Qadir - Risala AL-Qadiriya, em Árabe: em 1019, Al-Qadir, califa
de Bagdá, emitiu uma epístola político-religiosa, “na qual condenava a doutrina da ‘Criação do Alcorão’, proibia novas
exegeses (interpretações do Livro) e fixava o credo oficial. Desse modo, ele ‘fechou
a porta da ijtihad’ (esforço de
pesquisa pessoal), segundo uma expressão em uso entre os muçulmanos. Também matou
o espírito crítico e encorajou a taqlid
ou ‘imitação servil’, em detrimento da inovação” (BALTA, 2010: 36-37). O impasse
permanece até hoje para os muçulmanos: modernizar o Islã ou islamizar a modernidade?
EPR - Ejército
Popular Revolucionário (México): em 28/06/1996, 50 elementos encapuzados e
armados de fuzis AK-47 e AR-15 anunciaram a formação do movimento armado, durante
uma homenagem ao primeiro aniversário do massacre de 17 camponeses em Aguas Blancas,
povoado do município de Coyuca de Benitez. O EPR tem ideário contra a oligarquia
do PRI e em agosto de 1996 promoveu ataques contra instalações do Exército e da
Polícia, nos Estados de Oaxaca e Guerrero, deixando saldo de 18 mortos e mais
de 20 feridos. O EPR seria o braço armado do PROCUP (Partido Revolucionário Operário
Clandestino União do Povo), criado por organizações de esquerda na década de
1970.
É
proibido proibir - Frase
pauleira copiada pelos macaquitos brasileños
dos muros de Paris, durante a Revolução Estudantil de
Era da Inveja - “A inveja é o tributo que a
mediocridade presta ao talento”, diz um provérbio popular. Confira entrevista
de Ayn Rand feita a Tom Snyder, em que a filósofa judia russa-americana fala sobre
“o ódio do bom, por ser bom” - https://www.youtube.com/watch?v=gaA_nlho6Kw&feature=youtu.be.
Pessoas mesquinhas vibram quando alguém bem-sucedido, como Luciano Huck, tem seu
Rolex roubado na rua.
ERP -
Ejército Revolucionario del Pueblo. “Foi criado na Argentina,
em 1962, e contava em suas fileiras com um certo Abelardo Colomé Ibarra, o ‘Furry’,
atual ministro do Interior de Cuba” (SÁNCHEZ, 2014: 92).
Escândalo - É como a
Bíblia chama o desmentido brutal das crenças mais queridas. O “escândalo” também
pode ocorrer fora da religião; p. ex., a denúncia dos crimes de Stálin, na década
de 1950, foi um choque traumático para milhões de simpatizantes do comunismo. A
Queda do Muro de Berlim foi outro “escândalo”, para as viúvas do comunismo. Apesar
de o comunismo ser um sistema comprovadamente criminoso, há “fiéis” fervorosos
até o fim da vida, como Oscar Niemayer. Conceito semelhante há no Islã, no que
se refere a Al-Azma e a Al-Naqba.
Escola
de Frankfurt - Famosa
escola (de pau) de pesquisa sociológica alemã da década de 1920, deu ênfase, entre
outras pesquisas, à “personalidade autoritária” da sociedade e à “teoria crítica”
ou contracultura, de modo a destruir instituições tradicionais, como a família e
a religião, dentro do conceito “politicamente correto”. Tinha entre seus teóricos
Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Eric Fromm, Walter Benjamin, Marx Horkheimer, Jürgen
Habermas, Eric Hobsbawn, Umberto Eco. Na década de
Escolas
corânicas - Escolas confessionais
islâmicas. No Paquistão, existem cerca de 70.000 escolas corânicas, financiadas
pelos países petroleiros do Golfo Pérsico, “onde
6 milhões de crianças são instruídas na versão mais militante do islamismo e preparadas
para dedicar a vida à guerra santa” (Amir Taheri, in “O ódio dos muçulmanos ao Ocidente é cultivado por Governos e imprensa”,
revista Veja, 26/12/2001). Os talibãs,
que chegaram a tomar o Afeganistão, foram formados nessas escolas. Veja Talibã.
Escolas
de subversão e espionagem
- Durante a Guerra Fria, havia importantes escolas de subversão e espionagem, tanto
na antiga URSS, como na China. Um clássico sobre o assunto é o livro de J. Bernard
Hutton, “Os Subversivos - A primeira revelação
mundial do plano comunista de conquista do mundo ocidental”. Na China, a
Escola da Província de Chekiang preparava subversivos e espiões para atuarem na
Alemanha, Suíça e Áustria; a Escola da Província de Honan para atuação na França,
Itália e Espanha; e a Escola da Província de Chekiang para atuação no Japão e outros
países da Ásia. Os cidadãos soviéticos escolhidos para trabalhar no estrangeiro,
como chefes de subversão clandestina, recebiam seu treinamento em setores especiais
das mesmas escolas que formavam os ases da espionagem. Na URSS, havia as seguintes
escolas:
Escola
de Gaczina: era a mais
conhecida de todas as escolas da antiga União Soviética e preparava os espiões
para atuar em países de língua inglesa. Situada a
Escola
de Prakhovka: situada
a
Escola
de Stiepnaya: situada
a mais ou menos
Escola
de Vostocznaya: situada
a uns
Escola
de Novaya: situada a
Na antiga URSS, antes do ingresso nas escolas
de espionagem acima citadas, os cidadãos escolhidos para essa carreira tinham que
realizar quatro estágios:
1º
estágio: era realizado
na Escola Marx-Engels, em Gorky, perto de Moscou; durante o estágio, que durava
quatro meses, os integrantes viviam coletivamente e assinavam um compromisso de
jamais revelar qualquer coisa sobre a Escola; o horário era inflexível: de 7 da
manhã às 10 horas da noite, proibidos de sair do recinto da Escola, num prédio retirado
da rua, cercado por altos muros. O objetivo específico nesse Estágio era garantir
que todos fossem “instruídos na ideologia comunista e sigam acostumando-se a pensar
e agir como um clássico bolchevista”;
2º
estágio: os recrutas
aprovados no 1º Estágio seguiam para a Escola Técnica Lênin, situada em Verkhovnoye,
a
3º
estágio: os recrutas
que foram afinal escolhidos como “servindo para atividades subversivas clandestinas
no exterior” iam passar um ano com instrutores que verificavam suas aptidões para
modalidades específicas de trabalho de subversão e de adaptabilidade a determinados
países. Esse período era ainda mais duro que os treinamentos anteriores. A polícia
secreta prendia um estagiário e o levava para a sede central como se ele fosse realmente
um agente estrangeiro surpreendido em flagrante; interrogatórios especializados
submetiam a “vítima” a uma lavagem de cérebro, à chamada interrogação de 3º grau
e de todos os outros métodos usados para conseguir confissões ou informações;
depois de passar pelo teste (a maioria passava), o recruta era levado à presença
de seus interrogadores e então era explicado que tudo era apenas mais um teste;
eram elogiados por resistir, mas antes de serem liberados deviam jurar manter segredo
daquilo junto aos outros recrutas que ainda iriam passar pela prova; só então o
estagiário era julgado apto a frequentar uma escola dos ases da espionagem soviética,
cujo treino iria durar 10 longos anos; e
4º
estágio: os cidadãos
soviéticos escolhidos para trabalhar no estrangeiro, como chefes de subversão
clandestina, recebiam treinamento em setores especiais das mesmas escolas que formavam
os ases da espionagem (veja Escolas mencionadas acima). A Escola mais conhecida
era a de Graczina, que formava subversivos e espiões para atuarem em países de língua
inglesa. Desde que chegavam a Graczina, todos os estudantes só podiam falar inglês;
recebiam um nome inglês e eram obrigados a esquecer a língua russa e a nacionalidade
soviética; o período de 10 anos em Graczina era considerado pelos diretores do serviço
secreto como o mínimo essencial para o condicionamento do cérebro humano à nova
língua. Eram despertados à noite e obrigados a responder perguntas inesperadas,
qualquer um deles em seu papel de espião estava convencido de sua nova identidade;
os diretores achavam que nem tortura, lavagem de cérebro ou drogas conseguiriam
dobrar os seus agentes; no setor do Reino Unido em Graczina, existiam réplicas
perfeitas de ruas, casas, cinemas, restaurantes, bares, pensões e outros estabelecimentos
tipicamente ingleses; as roupas usadas eram inglesas, os estudantes viviam em
pensões, apartamentos, comiam refeições tipicamente inglesas, como batatas assadas,
rosbife, pudim Yorkshire e peixe; andavam em ônibus ingleses, gastavam dinheiro
inglês, liam jornais ingleses e assistiam programa de TV gravados na Inglaterra;
os professores da língua inglesa eram membros do Partido Comunista (PC)
escolhidos a dedo, antigos cidadãos do Reino Unido que desprezavam a pátria e se
tornaram cidadãos soviéticos. Mais pessoas naturais da Inglaterra contribuíam para
que o ambiente fosse autêntico, como garçonetes, polícias de rua, motoristas de
ônibus, recepcionistas de hotel e outros. Esse treino geralmente levava cinco anos;
não houve um só aluno de Graczina que tivesse sido preso pela Scotland Yard ou
pelo FBI que se deixasse trair por sua imperfeição de linguagem. Os outros cinco
anos eram destinados a trabalhos especializados para a prática da moderna técnica
de espionagem: códigos (memorização de), comunicações por rádio (montagem e desmontagem
de aparelhos de recepção e transmissão; usavam equipamentos modernos que podiam
transmitir e receber longas mensagens em segundos); aprendiam a utilizar os mais
modernos aparelhos fotográficos, que reduzem plantas de grandes dimensões a pontos
microscópicos. Depois de dez anos, os estudantes saíam da Escola mais ingleses do
que muitos ingleses legítimos.
Escola
Sem Partido - O programa Escola Sem Partido - ESP (https://www.escolasempartido.org/)
é um movimento político criado em 2003 pelo advogado e procurador pelo Estado de
São Paulo em Brasília, Miguel Nagib, para denunciar a supremacia esquerdista existente
nas escolas e nas universidades e atacar a doutrinação ideológica, de linha marxista,
existente no meio estudantil. Clamando por uma lei contra o abuso da liberdade
de ensinar livremente o marxismo, Nagib elenca “Seis Deveres do Professor” - cfr.
em https://www.escolasempartido.org/programa-escola-sem-partido/.
Bombardeado pela esquerda na Academia, na mídia e no Congresso Nacional, por
querer “impor a censura e incentivar alcaguetes contra o professor”, o programa
ESP perdeu força junto à população. Escola Sem Partido, não pode haver. Mas
Escola Com Partidão, aí sim, é fundamental. Assim, a doutrinação ideológica nas
escolas e universidades segue firme como sempre foi. Há até trabalho acadêmico
feito sobre a ESP, como “ESCOLA
SEM PARTIDO: ORIGEM E MODUS OPERANDI DE UM MOVIMENTO LIBERAL-CONSERVADOR E
DESDOBRAMENTOS PARA OS CONTEÚDOS DE SOCIOLOGIA E HISTÓRIA”, de Rodrigo Leonardo
Offerni - cfr. em https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193306/offerni_rl_me_mar.pdf?sequence=6&isAllowed=y.
Escracho - Promovido pelo grupo fascista Levante
Popular da Juventude, o escracho ou esculacho é feito contra militares que combateram
o terrorismo no Brasil, com pichações de “torturador” em frente às residências dos
acusados, como a do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, em Brasília, ou cusparadas
em idosos, como ocorreu no dia 30/03/2012, nas imediações do Clube Militar, Rio
de Janeiro, quando militares reformados comemoravam a Contrarrevolução de 31 de
Março de 1964.
Escravidão
- No Brasil, teriam sido introduzidos mais de 4 milhões de negros cativos, desde
a chegada dos primeiros escravos, em 1531, com a expedição de Martim Afonso de
Souza, até a chegada do último navio negreiro, em 1856, no Rio de Janeiro. Foram
357 anos de escravidão, que acabou com a Lei Áurea, no dia 13/05/1888. “O café é negro e o negro é o café” (escravocratas,
antes da Abolição). Por um prato de comida e uma cama na senzala, cada escravo
negro cuidava de 6.000 pés-de-café. Os primeiros imigrantes italianos, por algo
semelhante, cuidavam de 7.000 pés-de-café. Eram também explorados. “Em 2007, completaram-se duzentos anos da proibição
do tráfico de escravos, a primeira vitória da campanha abolicionista da Inglaterra.
Nenhum país da África ou movimento negro da América prestou homenagem ou agradecimento
aos ingleses” (NARLOCH, 2010: 106). Desde a antiguidade, o comércio de escravos
foi comum no continente africano. Muitos príncipes negros viviam no luxo vendendo
seu próprio povo. No Mediterrâneo, os islâmicos sequestravam milhares de europeus,
fazendo escravos os homens e concubinas (escravas sexuais) as mulheres; era “quando
os escravos tinham olhos azuis”. Os EUA acabaram com essa farra, que consta no Hino
dos Marines: From the Halls of Montezuma to the Shores of Tripoli - cfr.
“EUA e Islã - Pequena aula de História” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/os-eua-e-o-isla.html. Muitos ex-escravos brasileiros voltaram
à África para iniciar rendoso comércio de carne humana. Aliás, como muito bem
disse Narloch (op. cit, pg. 88), “o sonho
dos escravos era ter escravos”. Zumbi aprovaria esta afirmação. O profeta Maomé
teve, ao longo de sua vida, 10 esposas e 2 concubinas: a judia Raihana Bint Zaid
e a cristã copta Maria, que lhe deu um filho, Ibrahim, que morreu com tenra idade
(Cfr. BALTA, 2010).
“Se você derrotasse seus inimigos no campo de
batalha, poderia ganhar dinheiro saqueando suas cidades, vendendo seus
habitantes no mercado de escravos e ocupando valiosos campos de trigo e minas
de ouro. Os romanos prosperaram vendendo gregos e galeses cativos, e os
americanos, no século XIX, ocupando as minas de outro da Califórnia e as
fazendas de gado do Texas. (...) Hoje em dia os principais ativos econômicos
consistem em conhecimento técnico e institucional, e não em campos de trigo,
minas de ouro ou até mesmo campos de petróleo, e não se pode conquistar
conhecimento por meio da guerra” (HARARI, 2018: 222-223 - “21 lições para o
século 21”). Errado: as guerras trazem também novas tecnologias, que passam a
ser úteis para a sociedade - cfr. em https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2014/04/Tiago-C%C3%A9sar-Agostinho.pdf.
Laurentino Gomes fala sobre “Escravidão”, sua nova trilogia, em https://www.youtube.com/watch?v=gN5GYfc1iI8.
ESL - 1. Exército do Sul do Líbano:
milícia libanesa, aliada de Israel durante a ocupação do Sul do Líbano (1978-2000).
Com a retirada de Israel da região, em 2000, o ESL foi deixado à própria sorte,
com a chegada do Hezbollah. 2. Exército Simbionês de Libertação (EUA): era
formado por estudantes radicais da Universidade da Califórnia em Berkeley, a maioria
mulheres. Embora tenham recrutado 4 condenados (2 negros e 2 brancos), os intelectuais
sempre foram a maioria e sempre dirigiram o movimento; seu nome indicava a simbiose
ou fusão entre os intelectuais e os necessitados. Típico produto das escolas de
subversão e espionagem, da URSS.
ESMA - Escola de Mecânica da Armada (Argentina):
segundo acusação de antigos militantes e terroristas de esquerda, era o principal
centro de detenção e tortura durante a ditadura militar argentina. Acusada também
de promover os “voos da morte”, em que dissidentes do Governo militar eram dopados
e lançados ao mar por meio de aeronaves.
EsNI - Escola Nacional de Informações: criada
pelo Decreto n.º 68.448, de 31/3/1971, foi substituída pela CEFAHR durante o Governo
Collor, quando surgiu a figura do “espião burocrata”, com crachá, escolhido mediante
concurso público. Hoje, a entidade se chama Escola de Inteligência (EsInt) e é
subordinada à ABIN.
Esoterismo - Rito interior, secreto, como o da maçonaria.
Veja Exoterismo.
Espada
de Davi - Grupo extremista
judeu em Israel, derivado do movimento antiárabe Kach, do rabino Meir Kahane.
Espartaquistas - Os primeiros marxistas alemães chamavam
a si próprios de “espartaquistas”, em homenagem ao escravo e gladiador romano Espártaco,
que derrotou dois exércitos romanos antes de ser executado. Espártaco foi considerado
por muitos como um herói revolucionário.
Espetáculo
do crescimento - Frase
de pau criada pelo sucessor de FHC, o qual prometeu, em 2004, que o Brasil se tornaria
um feroz “tigre” sul-americano, com a retomada do crescimento econômico aos níveis
do “milagre brasileiro” dos militares. Em vez do “espetáculo do crescimento” (nas
Américas, o Brasil apenas cresceu mais que o Haiti da guerra civil e dos terremotos),
foi observado o “crescimento do espetáculo”, com o babalorixá de Garanhuns fazendo
comícios em tempo integral, até eleger sua substituta, Dilma Rousseff. O que cresceu
mesmo foi a corrupção, cujo carro-chefe foi o mensalão, seguido do petrolão, ainda
mais corrupto. Leia o livro “Tchau, querida: O diário do impeachment”, de
Eduardo Cunha e Danielle Cunha, em https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=bacae0cc40&attid=0.1&permmsgid=msg-a:r3883830371440672968&th=178e78975a931306&view=att&disp=inline&realattid=178e789a65c721172e11.
Espionagem - A “segunda mais antiga profissão do
mundo” é exercida por todos os países do mundo e por muitas empresas (espionagem
industrial). Serviços de informações no mundo: EUA: CIA (“a Companhia”), DIA (Pentágono),
NSA; antiga União Soviética: GRU e KGB; Grã-Bretanha: SIS (MI6) e MI5; França: DGSE
(“La Piscine”) e GCR; Israel: Mossad (“o Instituto”); Alemanha: Bundesnachrichtendienst
(Serviço Federal de Informações); Japão: Naicho (Setor de Pesquisa do Gabinete),
subordinado diretamente ao 1º Ministro, e Chobetsu (Chosa Besshitsu), para
reconhecimento aéreo, especialmente Coreia do Norte, China e Rússia; Brasil: ABIN.
Espiral do Silêncio - A Teoria da Espiral do Silêncio foi
desenvolvida na Alemanha, na década de 1970, por Elisabeth Noelle-Neumann. “Trata-se de extinguir, na alma do
inimigo, não só uma disposição guerreira, mas até sua vontade de argumentar em defesa
própria, sem mero impulso de dizer umas tímidas palavrinhas contra o agressor.
A técnica foi experimentada pela primeira vez no século XVIII. Foi tão pesada a
carga de invencionices, chacotas, lendas urbanas e arremedos de pesquisa histórico-filosófica
que se jogou sobre a Igreja Católica que os padres e teólogos acabaram achando
que não valia a pena defender uma instituição venerável contra alegações tão baixas
e maliciosas. Resultado: perderam a briga... Foi só quase um século depois desses
acontecimentos que Alexis de Tocqueville descobriu por que a Igreja perdera uma
guerra que tinha tudo para vencer. Deve-se a ele a primeira formulação da
teoria da ‘espiral do silêncio’, que, em extensa pesquisa sobre o comportamento
da opinião pública na Alemanha Elizabeth Noelle-Neumann veio a confirmar integralmente
em The Spiral of Silence: Public Opinion, Our Social Skin. Calar-se ante o
atacante desonesto é uma atitude tão suicida quanto tentar rebater suas acusações
em termos ‘elevados’, conferindo-lhe uma dignidade que não tem. As duas coisas
jogam você direto na voragem da ‘espiral do silêncio’. A Igreja do século XVIII
cometeu esses dois erros, como a Igreja de hoje os está cometendo de novo” (CARVALHO,
2013: 416). “Não há um só jornal ou grande revista, por exemplo, que gradue
o destaque a denúncias de padres pedófilos pelo exame comparativo de casos similares
em outros grupos sociais. Esse exame mostraria, acima de qualquer possibilidade
de dúvida, que o número de delitos é muito, muito menor entre padres católicos
do que em qualquer outra comunidade humana, embora o destaque dado na mídia a
esses casos induza a população a crer o contrário. Em artigo recente, o sociólogo
italiano Massimo Introvigne mostrou que, num período de várias décadas, apenas cem
sacerdotes foram denunciados e condenados na Itália, enquanto 6 mil professores
de educação física sofriam condenações pelo mesmo delito” (idem, pg. 424). “Se
uma opinião é vista como majoritária, os opinadores dela terão mais coragem em se
manifestar. Por outro lado, os contrários a ela terão uma tendência a ficarem calados.
O resultado é um clima de opinião determinado pela propaganda de que uma ou outra
opinião é majoritária. Um dos fatores mais importantes, portanto, é a atenção dada
pelas pessoas ao comportamento opinativo do entorno social” (Cristian Derosa,
in “Como funciona a espiral do silêncio nas redes sociais” - Leia mais em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/como-funciona-espiral-do-silencio-nas.html).
O texto “Cem anos de pedofilia”, de Olavo de Carvalho, mostra como foi facilitado
o ingresso de homossexuais nos seminários católicos dos EUA, comentando o livro
de Michael S. Rose, “Goodbye, good men”, de modo que seminaristas heterossexuais
fossem obrigados a submeter-se a condutas homossexuais - cfr. em https://olavodecarvalho.org/cem-anos-de-pedofilia/.
É a satânica obra da esquerda, primeiro promove a pederastia nos seminários,
para depois condená-la, de modo a implodir a Igreja Católica.
Espoliação
- Em 1945, os americanos
encontraram nas minas de sal de Altaussee 6.755 quadros, com os quais Hitler
pretendia suprir um museu que pretendia construir em Linz, Áustria, cidade de
sua infância. A exemplo dos nazistas, bilhões de dólares foram roubados em Cuba,
como coleções artísticas que acabaram em leilões de Londres e NY. Nenhum museu europeu
devolveu os bens surrupiados por Fidel e Che da família Fanjul. Objetos roubados
foram presenteados a David Rockefeller, que financiava a propaganda pelo fim do
embargo a Cuba, a Carlos Salinas, ex-presidente do México, ao romancista Gabriel
García-Márques, a Maradona, a François Mitterrand. Sobre a espoliação de museus
russos, feita por Stálin, veja o verbete Kulak.
Esquadrão
da Escória - Uma espécie de Ministério da Virtude e Contra o Vício dos
talibãs, esse Esquadrão cubano realizava perseguições a homossexuais. “O escritor Guillermo Cabrera Infante explicou
o episódio no livro Mea Cuba: ‘Um departamento especial da polícia, chamado de
Esquadrão da Escória, se dedicava a deter, à vista de todos, na área velha da
cidade, todo transeunte que tivesse um aspecto de prostituta, proxeneta ou pederasta’,
escreveu Infante” (NARLOCH, 2011: 45). Ao visitar a embaixada da Argélia, Che
deparou com o “Teatro Completo”, de Virgilio
Piñera. “‘Como é que você pode ter
o livro dessa bicha na embaixada?’, disse ao embaixador enquanto atirava o livro
na parede. O embaixador desculpou-se e jogou a obra no lixo” (idem, pg. 45).
Esquadrão
da Morte - Normalmente,
é composto por policiais associados a quadrilhas de traficantes de drogas e armas,
que compram a sua proteção e lhes pagam para eliminar os concorrentes.
Esquadrão
de Reescritores - “Sabia descrever todo o processo de
composição de um romance, desde a diretriz geral traçada pelo Comitê de Planejamento
até os retoques finais, pelo Esquadrão de Reescritores” (ORWELL, 2007: 121). No Brasil, os “guerrilheiros
da pena” e os sete anjos vingadores da Comissão Nacional da Verdade - ou Ministério
da Verdade Petista-Orwelliano - foram os esquadrões que reescreveram, com sucesso,
a recente História do Brasil dentro da ótica esquerdista, qualificando os militares
que combateram os terroristas de “torturadores”, enquanto os terroristas eram
apresentados como inocentes anjinhos, com o total apoio da mídia, que reverberou
o revanchismo petralha em suas possantes “caixas de ressonância” da desinformação.
Esquerda caviar - O mesmo que “esquerda festiva”, que
reúne intelectuais, artistas e famosos, que defendem o socialismo de Cuba, mas preferem
viver como nababos em Paris, como Chico Buarque de Hollanda. O livro “Esquerda
Caviar - A hipocrisia dos artistas e intelectuais progressistas no Brasil e no
mundo”, de Rodrigo Constantino, trata com apuro essa fabulosa fauna: “O termo
tem origem na França (gauche caviar), como não poderia deixar de ser. Mas há os
análogos na Inglaterra (champagne socialist), nos Estados Unidos (limousine liberal)
e na Itália (radical chic)” (CONSTANTINO, 2013: 12). Faça download do livro
em https://portalconservador.com/livros/Rodrigo-Constantino-Esquerda-Caviar.pdf.
No Brasil, nas décadas de 1970 e 1980, havia a “esquerda Ballantine’s”. Tim
tim! Saúde! Veja Socialismo de caviar.
Esquerda
& Direita - Os muçulmanos
utilizam a mão esquerda para limpar o ânus; a direita é usada para fins mais nobres,
como ingerir alimentos e cumprimentar as pessoas. A melhor tradução para “esquerda”
vem do italiano: sinistra. “Os termos ‘direita’ e ‘esquerda’, vocês sabem,
são herança da Assembleia Francesa, da revolução. (...) As características do
Estado moderno que reconhecemos como democráticas são herança, vejam só, dos
postulados dos que estavam à direita naquela Assembleia. A esquerda nos legou o
jacobinismo, a ação direta, os tribunais de exceção, a eliminação física do adversário
não como forma de responder ao inimigo - isso sempre houve -, mas de fazer política.
A morte como ideologia é uma cria genuína da esquerda” (AZEVEDO, 2008: 133).
“A esquerda, embora seja a recordista número
um de crimes contra a humanidade, continua se concebendo como a detentora do monopólio
das virtudes mais excelsas. Ela pensa assim não por que tenha algum dia feito algum
bem capaz de compensar o genocídio soviético, chinês e cambojano, mas precisamente
porque é, das duas facções majoritárias em que se divide a arena política do mundo,
a mais insensível, a mais brutal e desumana, a menos capaz de estender ao adversário
um olhar de simpatia, compreensão e piedade” (Olavo de Carvalho, in “Uma lição tardia - II”, jornal DC, 01/11/2011). “O dogmatismo
é uma doença crônica da esquerda latino-americana. Acreditamos que somos possuidores
de uma verdade absoluta. A esquerda tem a doença de sempre ser apaixonada pelos
modelos em que acredita. Mas se penso que meu vizinho deve pensar como eu, estamos
fritos” (José Mujica, ex-presidente do Uruguai, em entrevista à Folha de
S. Paulo - http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/12/1379209-o-dogmatismo-e-uma-doenca-da-esquerda-diz-mujica.shtml,
acesso em 14/04/2021). “A extrema esquerda só se distingue da esquerda por uma
questão de grau (ou de pressa relativa), pois ambas visam em última instância
ao mesmo objetivo. Já a extrema direita e a direita, mesmo quando seus discursos
convergem no tópico dos valores morais ou do antiesquerdismo programático,
acabou sempre se revelando incompatíveis em essência: é materialmente impossível
praticar ao mesmo tempo a liberdade de mercado e o controle estatal da economia,
a preservação dos direitos individuais e a militarização da sociedade. Isso é
uma vantagem permanente a favor da esquerda: alianças transnacionais da esquerda
com a extrema esquerda sempre existiram, como a Internacional Comunista, o Front
Popular e, hoje, o Foro de São Paulo” (Olavo de Carvalho, in “Democracia
normal e patológica”, jornal DC, 05/10/2011). “Nunca é tarde para se
endireitar e deixar a fase sinistra para trás” (Rodrigo Constantino, colocando
o ponto final no livro “Esquerda Caviar”). Vale repetir que sinistra, em
italiano, significa “esquerda”, essa coisa tão sinistra.
Esquerda
chique de Hollywood -
São diretores, produtores e atores de Hollywood que enaltecem a ditadura cubana.
Robert Redford é produtor do filme “Diários
de Bicicleta”, que trata, não da biografia, mas da “hagiografia” de Che
Guevara, ou seja, sua “santificação”, em tempos de hippie (o brasileiro Walter Salles é o diretor); Johnny Depp usa medalhão
com o retrato de Che; Angelina Jolie diz que tem tatuagem de Che em local não revelado
do corpo; Benicio del Toro é o ator favorito para interpretar Che. Após visitar
Cuba e fazer a festa com muito mojito
e jineteras, Jack Nicholson elogiou o
sistema: “Fidel Castro é um gênio! Nós falamos
sobre tudo e sobre todos. Castro é um humanista como o presidente Clinton. Cuba
é simplesmente um paraíso” (FONTOVA, 2009: 232). O idiota não deve saber que
toda orgia é filmada por capangas de Fidel, para possível chantagem posterior. A
lista da esquerda caviar de Hollywood é longa: Oliver Stone, Francis Ford
Coppola, Steven Spielberg, Woody Harrelson, Leonardo DiCaprio, Chevy Chase. “Bil O’Reilly chamou essas celebridades de
‘cérebros de galinha’” (idem, pg. 233). Se dependesse de Che, todos esses idiotas
seriam incinerados: “Se os mísseis [soviéticos] tivessem permanecido conosco, tê-lo-íamos utilizado
contra o próprio coração dos Estados Unidos, incluindo Nova Iorque. Nunca
havemos de estabelecer uma coexistência pacífica. Havemos de trilhar o caminho
da vitória mesmo que custem milhões de vítimas atômicas” (idem, pg. 116). Veja
Casas de protocolo.
Esquerda
do barato - É formada
por políticos e sociólogos de pau que pregam a liberalização da maconha, a exemplo
de Fernando Gabeira, Carlos Minc e, mais recentemente, FHCannabis, o antecessor
do Nove Dedos. “Enquanto foi Secretário de
Segurança do governo Garotinho, o sociólogo da ONG Viva Rio, Luiz Eduardo Soares,
resolveu ‘pacificar’ os morros cariocas de uma maneira sui generis. As quadrilhas
de traficantes de drogas podiam exercer livremente seu mister desde que não brigassem
entre si. O importante era não se ouvir o barulho de tiros. Se não houvesse tiros
significava que o morro estava em ‘PAZ’." (Leonardo Arruda, in “A paz da submissão”, Correio da Barra, 25/01/2002). Com a criação
das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a violência nos morros diminuiu por
um tempo, mas o tráfico de drogas continuou cada vez mais firme, especialmente depois
que o STF proibiu a PM de subir o morro, em 2020, durante a pandemia da Covid-19.
Foi realizado, enfim, o sonho da “esquerda do barato”.
Esquerda
promove a igualdade -
É verdade: ela promove a igualdade na miséria. Veja a situação de Cuba, Coreia
do Norte e Venezuela. Nem é preciso falar da antiga Alemanha Oriental e suas fumacentas
fubicas Trabant.
Esquerdigreja - Neologismo cunhado pelo pensador José
Osvaldo de Meira Penna, refere-se aos seguidores da Teologia da Libertação.
Esquipulas,
Plano de Paz - Subscrito
pelos presidentes de El Salvador, Nicarágua e Guatemala, em agosto de 1987, para
início da pacificação nesses países afetados pelas guerrilhas de esquerda.
Estado
de bem-estar social -
Na Alemanha, em lugar do modelo de ‘estado de bem-estar social’, que os políticos
consideram uma máquina gigantesca de redistribuição que gasta milhões com um resultado
discutível, era necessário propor um novo “socialismo de emancipação”, que Reinhard
Hesse, conselheiro de Gerhard Schroeder, traduziu como “não ter medo de sujar
as mãos”. Eca!
Estado
democrático de direito
- Ou estado de direito democrático; a ordem das palavras não altera o significado
da língua pauleira dos petistas, para os quais a democracia a ser seguida é a cubana
e a venezuelana.
Estado
Novo - Ditadura instaurada
pelo Presidente Getúlio Vargas em 1937. Centralizando o poder no Executivo, o
Brasil foi governado nos moldes fascistas, com dura repressão contra os movimentos
de oposição. No mesmo período, Vargas ampliou os direitos dos trabalhadores,
com base na Carta del Lavoro, da
Itália de Mussolini. Com o fim da II Guerra Mundial, Getúlio foi deposto pelos
militares no dia 29/10/1945, embora o recém-criado Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB) tivesse lançado o movimento que ficou conhecido como “Queremismo”, que pedia
a permanência de Getúlio no poder.
Estado mínimo - Expressão cunhada por Robert Nozick,
filósofo e professor de Harvard, prega a mínima intervenção do Estado, principalmente
na Economia. Basta vir uma pandemia, como a Covid-19, que aparece o Estado máximo,
necessário para debelar a fome de milhões de pessoas ao redor do planeta e
salvar empresas e empregos, além de comprar as vacinas.
Estados fracos - “No século passado, todos os nossos
problemas estavam relacionados ao fato de que havia Estados fortes demais - a Alemanha
nazista, que provocou a II Guerra, ou a União Soviética, que levou à Guerra Fria.
O problema hoje é o oposto. A maior fonte de problemas são os Estados falidos. Os
exemplos são o Afeganistão, a Somália e o Haiti. Depois do 11 de setembro ficou
claro que um Estado falido também pode alimentar o terrorismo” (Francis Fukuyama,
in “A história acabou, sim”, entrevista nas páginas amarelas da revista Veja
no. 1880, de 17 /11/2004, pg. 14). Os Estados fracos “apresentam problemas sérios
em suas estruturas e em suas instituições. Eles têm dificuldade em aplicar as leis
e exibem alto nível de corrupção política. Esse conjunto de fraqueza atrapalha
o desenvolvimento econômico e o esforço para diminuir a pobreza. O Brasil e outros
países da América Latina fazem parte desse grupo” (Idem, pg. 14). Veja
Anomia, Idade do crime e Risco Brasil.
Estado
sipaio da globalização
- Sipaio era o nome do soldado da Índia colonizada, a serviço dos ingleses. Diz-se
de país que é dependente ou subserviente a outro país. A Venezuela de Hugo Chávez
e Nicolas Maduro, p. ex., não é independente, mas sipaio de Cuba.
Estalinismo - “Para
escamotear a natureza totalitária do comunismo, os comunistas e, no Brasil, os petistas
e aqueles que se encontram na periferia intelectual do PT recorrem ao termo estalinismo.
Com isso, o totalitarismo comunista fica reduzido a um momento particular de sua
trajetória. Explicar o sistema totalitário soviético pelo estalinismo, atribuindo
toda a responsabilidade a um único homem, não é apenas uma atitude estranha a marxistas;
é, sobretudo, um artifício diversionista para ocultar que ‘o mal está no sistema’,
como assinalou o filósofo marxista Rodolfo Mondolfo” (TAVARES, 2000: 40). São
Tomás de Aquino afirmou que “o homem é um
anjo montado num porco”. Eu acrescentaria: “o comunista é um porco que se apresenta como um anjo”.
Estela - “Meu
nome é Dilma Vana Rousseff, mas podem me chamar também de Estela, Wanda, Luíza,
Patrícia, da VAR-Palmares! Não me arrependo de nada do que fiz!” O que ela
fez junto ao grupo terrorista? Só serviu cafezinho no “aparelho”? Veja
VAR-Palmares.
Estelazine - Tranquilizante utilizado em clínicas
psiquiátricas soviéticas, para “acalmar” os dissidentes do regime comunista.
Estelionato afetivo - O mesmo que estelionato sentimental.
Prática criminosa prevista no Art. 171 do Código Penal, se baseia em relações amorosas
surgidas, principalmente, nas redes sociais, com o fito de auferir dinheiro
fácil da vítima.
Estiagem
orçamentária - Mal de que padecem as Forças Armadas, especialmente
o Grande Mudo, em consequência de um mal-disfarçado revanchismo ideológico das esquerdas,
que assaltaram o poder no Brasil após a “redemocratização”. Enquanto isso, o Exército
persegue uma transformação que nunca chega, por meio de PEG e outros programas de pau, como o Braço Forte e o PROForça,
da Estratégia Nacional de Defesa. Sem dinheiro, os programas estratégicos nunca
sairão dos papiros do Estado-Maior do Exército e a Força Terrestre não passará de
uma eficiente “empreiteira” do PAC dos Ministérios da Cidade e do Transporte, seja
no governo petista, seja no governo Bolsonaro, além de dispor batalhões mata-mosquitos
a serviço do Ministério da Saúde. O Grande Mudo foi também uma valiosa gendarmeria
no Morro do Alemão e outras favelas, no Rio de Janeiro, fruto do know how
adquirido na missão de paz no Haiti, mas que redundou em tremendo fracasso,
porque não há interesse dos governadores em atacar o tráfico de drogas e armas
para valer. Afinal, “o Haiti é aqui”, e muitos políticos torcem para que o
Brasil seja um eterno Haiti.
Estimulação
incoerente - É a segunda
descoberta de Ivan Pavlov (a primeira foi o reflexo condicionado), com estudos
também realizados com cães, os quais ficavam atordoados, pois quebrava a cadeia
de reflexos condicionados. Disse Pavlov: “A
inibição prolongada dos reflexos adquiridos suscita angústia intolerável, da qual
o sujeito se livra mediante reações opostas às suas condutas habituais. Um cão se
afeiçoará ao funcionário do laboratório que detestava, e tentará atacar o dono,
de quem gostava” (CARVALHO, 2000: 83). Durante os Processos de Moscou, as estimulações contraditórias ou “lavagem cerebral”
levavam as pessoas ao desespero, virando a personalidade do avesso. “... o discípulo de Moon ou Rajneesh passava
por uma mutação profunda de personalidade, que os técnicos chineses em lavagem cerebral
levariam meses ou anos para produzir. O segrego era o planejamento cuidadoso do
fluxo de informações, calculado para paralisar a consciência por meio da estimulação
contraditória. (...) As conclusões dessas premissas podem ser ordenadas numa sequência
simples e contundente: 1. Pode-se mudar a personalidade e as convicções de um homem
levando-o ao esgotamento resultante da estimulação contraditória (Pavlov). 2. Uma
vez produzida uma descarga emocional por esses meios, a mesma reação pode ser
repetida mediante estímulos cada vez mais fracos. A pessoa submetida a esse
tratamento torna-se dócil, crédula e dependente (Sargant).
Estória-cobertura - Muito utilizada por espiões, terroristas
e criminosos em geral, para encobrir as reais intenções. Consiste em simular uma
profissão, p. ex., abrir um comércio, para encobrir a verdadeira atividade. Um exemplo
clássico foi o caso de Olga Benário, que deixou o marido B. P. Nikitin na Rússia
e acompanhou Luiz Carlos Prestes ao Brasil, como se fosse sua mulher: “Olga Bergner
Vilar”, casada com “Antônio Vilar”, para promover a Intentona Comunista, em 1935.
Apesar de ter levado uma vida criminosa, Olga Benário foi beatificada no livro “Olga”, do escritor de pau-de-sebo Fernando
Morais, e canonizada num filme de mesmo nome. Veja Intentona Comunista e Ouro de
Moscou.
Estrada
dos Ossos - A pátria do
idioma de pau chegou à desfaçatez de pavimentar uma rua com ossos humanos, como
se pode conhecer no relato a seguir: “As cidades
(da ex-URSS) tinham quotas de ‘inimigos da revolução’ para mandar para os gulags
(geralmente os operários mais sadios). De vez em quando, a seu bel prazer, o monstro
aumentava as quotas. Para cumpri-las, a polícia inventava acusações imbecis e
falsas. Quem tinha um livro capitalista seria condenado a 20 anos de trabalhos forçados.
Quem era acusado de desrespeitar um ‘comissário do povo’ levava dez anos. Claro
que nunca voltavam! Desta maneira, Stálin exterminou cerca de 60 milhões de compatriotas.
Certa feita, o monstro resolveu fazer uma estrada de
Estratégia das tesouras - Lênin sempre falou e praticou esta política da ‘Estratégia
das Tesouras’. Que consiste em ter dois partidos comunistas sempre dominando o
cenário político, midiático, econômico e social do país. Um com viés autoritário/estatal,
por exemplo, e o outro ou com viés mais ameno ou democrático/apaziguador. “A
partilha do espaço político entre dois partidos de esquerda, um moderado, outro
radical, de modo a eliminar toda resistência conservadora ao avanço da hegemonia
esquerdista e a desviar para a esquerda o quadro inteiro das possibilidades em
disputa” (CARVALHO, 2013: 260). “O líder comunista Josef Stalin, que governou
a União Soviética de 1920 até a sua morte em 1953 continuou a prática” (Wesley
Lima, in “Estratégia das Tesouras” - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/estrategia-das-tesouras-por-wesley-lima.html).
Os irmãos siameses, PT e PSDB, são exemplos cristalinos do que vem a ser a “estratégia
das tesouras”.
Estruturado - Militante que integra algum órgão
de organização subversiva.
Ética - Político falar em ética é, em geral,
o mesmo que alguém discorrer sobre a virgindade de vestais grávidas. Não estava
de todo errado Michael Corleoni (personagem de Al Pacino em “O Poderoso Chefão”), ao dizer que político
e bandido são a mesma coisa. Ele conhecia bem o assunto. Aliás, até hoje o político
ateniense Demóstenes procura um homem honesto no Congresso Nacional brasileiro.
Haja óleo de baleia para abastecer sua lanterna nessa fútil procura. E nós, que
achávamos que esse político ético era o senador Demóstenes Torres...
ETA - Euskadi Ta Askatasuna (Pátria
Basca e Liberdade); Euskadi significa “províncias bascas”; em inglês: Basque Fatherland and Liberty. O ETA foi
fundado em 31/07/1959 e deseja a criação de um Estado Basco independente na
região Norte da Espanha e Sudoeste da França - 3 províncias na França e 4 na Espanha.
ETA-M - ETA Militar: ala extremista do ETA,
criada oficialmente em 1974, que ocasionou a morte do Primeiro-Ministro almirante
Carrero Blanco (1973), a morte de 13 pessoas no Café Rolando, em Madri (1974) e
assassinatos de oficiais da Guarda Civil, na década de 1980. O atentado mais violento
do ETA foi em 1980, quando morreram 118 pessoas. Em 1986, um ataque do ETA em
Madri matou 12 pessoas e feriu 77, além de danificar 51 veículos e 297 prédios (Juan
Manuel Soares, foragido que se entregou na República Dominicana, foi condenado a
1.401 anos de prisão; em 1987, outros 4 militantes do ETA foram condenados a 2.232
anos cada um). Em 14/02/1996, foi assassinado Francisco Tomás y Valente, ex-presidente
do Tribunal Constitucional Espanhol. O ETA possuía em torno de 200 membros e já
assassinou mais de 800 pessoas, a maioria militares. Durante o Governo Felipe González,
o ETA foi combatido pelos Grupos Antiterroristas de Libertação (GAL). Em 1992,
foi preso o principal chefe do ETA, Artapolo, na França. Em 1995, o Premier
José María Aznar escapou de um atentado que destruiu seu carro blindado e matou
o motorista. Em julho de 1996, foi preso Julián Achurra Egurrola “Patoto”, número
3 da cúpula do ETA, que planejava atentar contra a vida do Rei Juan Carlos em agosto
de 1995. Em 1997, o ETA executou Miguel Angel Blanco, vereador de Ermua, ocasionando
comoção em toda a Espanha. Em março de 1999, foi preso o chefe militar do ETA em
Paris, José Javier Kantauri Arizcuren. Em 2011, o ETA declarou que havia se afastado
definitivamente do terrorismo. Em 2018, declarou seu próprio fim. Veja GAL.
Ética Militar - “A ética militar considera o conflito
como um padrão universal que se encontra presente em toda a natureza, tal como
vê a violência permanentemente enraizada na natureza biológica e psicológica do
Homem” (HUNTINGTON, 1996: 81). “Existe, todavia, uma esfera distinta de competência
militar que é comum a todos os oficiais, ou quase todos, e que os distingue de todos
os civis, ou de quase todos. Essa qualidade central encontra sua melhor definição
na expressão ‘administração da violência’ de Harold Lasswell. A função de uma
força militar é o combate armado bem-sucedido. Os deveres de um oficial das Forças
Armadas incluem: (1) organizar, equipar e treinar essa força; (2) planejar suas
atividades; e (3) dirigir as operações dentro e fora do combate” (idem, pg.
29-30). “A guerra nada mais é que a continuação da política por outros meios”
(General prussiano Carl von Clausewitz). Clausewitz é autor do livro “Vom Kriege”
(“Da Guerra”).
Etnonacionalismo - O mesmo que etnocentrismo. Palavra
criada pelo norte-americano Walker Connor, professor de Ciências Políticas, autor
do livro “Etnonacionalismo”, publicado em 1996. Esse sentimento foi utilizado na
América Latina por terroristas marxistas, como o Sendero Luminoso, no Peru, e pelos
mapuches, na Argentina e no Chile. “Os sentimentos antimestiços são um ingrediente
fundamental das guerras de guerrilha travadas na Guatemala, Nicarágua e no Equador,
entre outras regiões” (CARRASCO, 2013: 36). Além de Connor, há outros revisionistas
étnicos, como o antropólogo peruano Stefano Varese, autor do livro “Parroquialismo
y globalización: las etnicidades indígenas ante el tercer milenio”. Veja
Antropólogos da ação, MCI, MRTA, Revisionismo e Utilitarismo.
Eugenia ecológica - O livro de Harrison Brown, “The
Challenge of Man’s Future” (“O Desafio do Futuro do Homem”, de 1954), sugere
que a superpopulação mundial fosse resolvida de modo semelhante ao projeto nazista:
“Desta forma, se poderia esterilizar, ou, por outros meios, desestimular a
reprodução por casais de deficientes mentais. Poderíamos ir mais além e tentar
expurgar da sociedade, impedindo-as de procriar, pessoas que sofressem graves defeitos
físicos hereditários, tais como as formas congênitas de surdez, mudez, cegueira
ou falta de membros” (apud DELINGPOLE, 2012: 158). Ainda sobre nazistas
e meio ambiente: Hitler aboliu o fumo nos transportes públicos; Goering em 1933
já falava sobre os “direitos dos animais”; em 1935, foi aprovada a Lei de Proteção
da Natureza do Reich; defesa dos alimentos orgânicos (obsessão de Himmler) e do
vegetarianismo (uma mania de Hitler). Pérola de Brown, em seu livro acima citado:
“Se houver uma autoridade mundial com jurisdição para resolver os problemas
populacionais, a tarefa de estabelecer níveis máximos de população com base em
critérios regionais não será tão difícil quanto possa parecer” (apud
DELINGPOLE, 2012: 158). Outro catastrofista ambiental, Paul Ralph Ehrlich, escreveu
em 1968 “The Population Bomb” (“A Bomba Populacional”). Chris Packham, na
série “Springwatch”, da BBC, defende com obstinação a “retidão ecológica” a
respeito do ser humano: “’Vocês não merecem ver esta cena. Esses bichos
estariam melhor se vocês não estivessem aqui’. Claro que isso só pode ser minha
imaginação, alimentada pelo que leio sobre sua ardorosa defesa do aquecimento
causado pelo homem e sua postura um tanto superzelosa. Porém, quando perguntado
mais uma vez por Radio Times que animal ele não se importaria em ver extinto,
Packham respondeu: ‘Seres humanos. Sem dúvida. É o único’” (apud DELINGPOLE,
2012: 146). Veja ALF, ELF, GLF, Teoria de Gaia e VHEMT.
Eugenia
ideológica - Trata-se
do aparelhamento do Estado do “fascismo alegre” promovido pelo petismo. Quando eram
noticiadas falcatruas como o mensalão petista e os dossiês (anti-FHC e dos “aloprados”),
os petistas logo diziam que era trama da “mídia golpista”. “Golpista é defender a Constituição com a mão direita e tentar fraudá-la
com a mão esquerda. Golpista é aparelhar o Estado. Golpista é promover ‘eugenia
ideológica’ em órgãos públicos” (AZEVEDO, 2008: 43).
Eugenia tecnológica - Enquanto Hitler queria criar o
super-homem por meio da limpeza étnica e da procriação seletiva de arianos sem
defeitos físicos ou neurológicos, a eugenia tecnológica do século XXI está criando
o mesmo super-homem, usando a engenharia genética, a nanotecnologia, a interface
cérebro-computador, de modo que viva pelo menos 1000 anos. Veja Algoritmo, Dataismo,
Projeto Gilgamesh e Racismo.
Eurábia - Combinação das palavras “Europa” e “Arábia”.
Trata-se da islamização da Europa moderna, motivada, principalmente, pelo “suicídio”
daquele continente, onde as pessoas não querem mais ter filhos e abandonaram a
religião cristã. “Estudo de uma equipe de
sociólogos do EVS mostra que, em 1999, havia 62,1% de católicos e 25,8% de protestantes
no continente. Em 2008, data do último relatório, registrou-se queda vertical nas
proporções, para 36,7% e 14,5%, respectivamente. (...) Do lado muçulmano, ocorre
o contrário. Eles são atualmente 44 milhões (6% da população europeia), depois
de um aumento de 14,5 milhões de
Euskara - Língua basca, da região dos Pirineus
(Espanha e França), de origem desconhecida, que não pertence ao tronco indo-europeu,
falada por pouco menos de 1 milhão de pessoas, das quais 80% vivem no lado espanhol.
Os bascos ocupam 4 Províncias na Espanha (Viscaya, Álava, Guipúzcoa e Navarra) e
3 Províncias na França (Labourd, Navarre e Soule).
Eusko
Gastedi - Ala Jovem
do Partido Nacionalista Vasco (PNV) que, junto com o grupo Ekin (Ação), deu origem
ao ETA.
Evangelho Social Protestante - Mais uma expressão de pau, com o grudento
“social”, que serviu de base para a ideologia do CMI. O missionário Richard Shaull,
da Igreja Presbiteriana dos EUA, “que viveu no Brasil de 1952 e 1962, foi o
homem-chave na construção da ponte entre o ‘Evangelho Social’ protestante e a Teologia
da Libertação, e integrou o que mais tarde ficou conhecido como ‘diálogo marxista-cristão’.
(...) Shaull se envolveu na criação e expansão da União Cristã de Estudantes do
Brasil (UCEB), da qual foi secretário-geral. Em 1953, a UCEB publicou um pequeno
livro intitulado O Cristianismo e a Revolução Social, no qual começa a formular
uma ‘teologia da luta revolucionária’. Por intermédio da UCEB, Shaull
desenvolveu uma estreita colaboração com um grupo de frades dominicanos em São
Paulo, que, mais tarde, acolheriam a luta armada contra o regime militar e se
notabilizariam pela relação que mantiveram com Carlos Marighella e a Aliança Libertadora
Nacional” (CARRASCO, 2013: 75). Allen Macy Dulles, pai de John Foster Dulles
e Allen Welsh Dulles, foi um “teólogo presbiteriano liberal seguidor da teologia
do ‘evangelho social’ (Social Gospel)” (Idem, pg. 56). “Durante as Conferências
de Paris, esse grupo se reunia privadamente, para dar os últimos retoques para a
criação dos pilares do projeto de ‘governo mundial’, estabelecendo uma ‘santíssima
trindade’ bastante peculiar: ‘A mãe’: o velho Império Britânico... ‘O filho’: a
emergente oligarquia do Eastern Establishment estadunidense... ‘O Espírito Santo’:
um movimento missionário protestante anglo-americano, para difundir o evangelho
do ‘governo mundial’” (Idem, pg. 56). Veja CMI.
V
Exército - Quando o
general Amauri Kruel, que era compadre de João Goulart, procurou este para pedir
a dissolução do CGT, do PUA, do Fórum Sindical de Debates e outras entidades que
estavam parando a nação, com greves e mais greves (no Porto de Santos, 300 embarcações
tinham seus produtos apodrecidos), o presidente Jango disse: “‘Eu não posso dissolver essas entidades, porque
elas são o meu V Exército’. Na época, só havia os I, II, III e IV Exércitos.
Então o general despediu-se e foi embora e todo mundo sabe o que houve em 31 de
março: o V Exército não apareceu” (Jornalista Themístocles de Castro e Silva
- HOE/1964, Tomo 4, pg. 279).
Exército
de Mohammad - Exército
de Maomé: grupo terrorista que se responsabilizou pelos atentados no Iêmen contra
a Embaixada Britânica, e contra o Contratorpedeiro Cole, da Marinha dos EUA, em
12/10/2000, matando 17 pessoas, em ataque promovido por 2 terroristas suicidas
numa lancha de borracha com
Exército
Vermelho Unido -
Movimento político marxista-terrorista, do Japão. No dia 30/05/1972, três terroristas
desse grupo assassinaram 24 pessoas e feriram outras 72 (a maioria peregrinos cristãos,
de Porto Rico, a caminho de Belém e Jerusalém), no aeroporto de Lod, próximo a Tel-Aviv,
em represália à captura de um grupo de terroristas da Frente Popular para a
Libertação da Palestina (FPLP), quando em maio de 1972 tentaram sequestrar um avião
da Sabena pousado naquele aeroporto (Lod).
Exilados da Capela, Os - É um livro de 1949, de autoria de
Edgard Armond, que foi Secretário-Geral da Federação Espírita do Estado de São
Paulo. “A obra faz parte
de uma trilogia que pretende descrever ‘História Espiritual da Humanidade’, da qual
fazem parte ainda os títulos ‘Na Cortina do Tempo’ e ‘Almas Afins’ - Cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Exilados_da_Capela). Leia mais sobre o assunto em https://www.luzespirita.org.br/leitura/pdf/l32.pdf.
Exoterismo - Rito exterior, público, como o das
igrejas cristãs. Veja Esoterismo.
Experiência
biológica em Cuba - “A dieta era organizada de maneira a provocar
doenças carenciais e problemas de metabolismo. Farinha de milho e, às vezes, uma
mistura de arroz e macarrão cozidos compunham basicamente nossa alimentação. Calculamos
que não chegava a mil calorias diárias. (...) O escorbuto é uma doença carencial
pouco frequente. É produzido pela falta de vitamina C e manifesta-se por meio
de uma espécie de grãozinhos escuros que vão aparecendo nas pernas e nas coxas.
(...) As gengivas ficam inflamadas e se avermelham, sangrando facilmente ao mais
leve contato. (...) Os que sabiam perfeitamente o que estavam fazendo e qual seriam
as consequências eram os psicólogos do Departamento de Avaliação Psíquica da Polícia
Política, diretores da mais ambiciosa e criminosa experiência da qual éramos cobaias
e no qual as autoridades depositavam suas esperanças de nos dobrar e nos levar
à aceitação da doutrina marxista, nos planos de reabilitação política” (VALLADARES,
1986: 195-196).
Expropriação - Comunista não mata, apenas “faz
justiçamento”. Eufemismo que soa bem, assim como o messetê, que não invade terras,
apenas “ocupa”. “Expropriação” é uma palavra de pau utilizada com muito sucesso
pelos grupos terroristas brasileiros de esquerda, como a ALN de Carlos Lamarca,
que não roubou fuzis do Exército, em Osasco, SP, apenas “expropriou”, em nome da
luta do povo contra a “burguesia”. Assim, o famoso cofre de Adhemar de Barros, ex-governador
de São Paulo, não foi roubado no Rio de Janeiro pela VAR-Palmares, grupo terrorista
ao qual pertenceu a presidente Dilma Rousseff, apenas foi “expropriado” em nome
do povo.
Expurgos - Ondas de repressão na Rússia comunista,
como a dos kulaks no início da década
de 1930, dos expurgos de Kirov em 1935, dos expurgos militares de 1937-1938.
Eyal - (Hebraico) “Carneiro”: Força Judaica
Combatente. Grupo de direita de Israel, facção dissidente do Kach, uma organização
fundada pelo rabino Meir Kahane. Yigar Amir, que assassinou Yitzhak Rabin em 04/11/1995,
pertencia ao Eyal.
EZLN
- Ejército Zapatista de Liberación Nacional: Braço armado do PRD, de tendência
maoísta, lançou levantamento armado em Chiapas, México, no dia 01/01/1994, data
da entrada em vigor do NAFTA. Teve apoio externo da URNG e de guerrilheiros oriundos
de El Salvador, além do apoio interno da OCEZ, ANIEZ, PROCUP e Partido dos Pobres,
todos de linha maoísta, exceto o último, de ideologia foquista (cubana).
Líderes: Subcomandante “Marcos” (Sebastian Guillén) e “Tacho” (2º homem), Bispo
Samuel Ruiz Garcia (Diocese de San Cristóbal de las Casas). Em 01/01/1996, o EZLN
anunciou que se convertia
Ezz el-Din al-Qassem - (Árabe) Braço armado do Hamás (Movimento de Resistência Palestino).
F
“Onde é grande o desejo de aprender, é
também grande a necessidade de discutir, de escrever, de ter opinião. Porque a
opinião, entre homens de valor, é conhecimento em formação” (John Milton, poeta inglês).
Fabian
Society - Agremiação
socialista inglesa, fundada em Londres em 04/01/1884, de tendência marxista.
Deriva-se do nome do general e político do Império Romano, Fabius Cunctator (Fábio,
o Contemporizador ou Protelador). A agremiação substituiu a doutrina da “mais-valia”
pela da renda socialmente criada que o Estado deveria devolver ao povo na forma
de realizações de interesse público. Bernard Shaw e H. G. Wells pertenceram a essa
variante de pau socialista. “A Sociedade Fabiana, fundada em 1883 [na
verdade, foi em 1884], foi buscar essa designação na política seguida pelo
general romano Fabius Maximus, o Cunctator (o Contemporizador) que, contemporizando,
desgastou e venceu o grande inimigo de Roma, Aníbal. Os fabianos tiveram grande
influência no Partido Trabalhista inglês e preconizam uma tática gradual, pacífica,
cautelosa e reformista para atingir os fins do socialismo” (LINDENBERG,
1999: 95 - rodapé). Confira entrevista de Olavo de Carvalho, sobre a matéria, à
“História Oral do Exército - 31 Março 1964” - http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/fabian-society-por-olavo-de-carvalho.html.
Faça
amor, não faça guerra!
- Frase de pau lançada pelos maconheiros na década de 1970, época da Guerra do
Vietnã. Nem Bill Clinton, o queridinho das esquerdas, escapou de fazer sua guerrinha
no Kosovo, em 1999, ao mesmo tempo em que fazia sexo na Casa Branca, ao pedir que
Monica Lewinsky lhe descascasse o charuto... Veja Guerra da Saia da Monica.
FAI - Federação Anarquista Ibérica: fundada
em Valência, Espanha, em 1927. Junto com os comunistas, venceu as eleições na
Espanha em 1936, ocasionando o início da Guerra Civil Espanhola, desencadeada
pelo general Franco em 18/07/1936.
FAIBRÁS - Contingente brasileiro, de 1.200 homens,
que participou da Força Interamericana de Paz (FIP), criada pela OEA para intervir
na crise política da República Dominicana (1965-1966). Composto por tropas do Exército
Brasileiro (1º Batalhão do Regimento Escola de Infantaria - REI) e do Corpo de Fuzileiros
Navais (01 Cia Fzo Nav), com rodízio, num total de 3.000 homens.
Fake news - “Notícias falsas”. Praga que cresce
exponencialmente nas redes sociais, independente de as pessoas terem perfis de
esquerda ou de direita. Em 1919, uma CPMI foi instalada no Congresso Nacional
para apurar possíveis fraudes (fake news) durante a campanha da eleição
presidencial, em 2018, além de apurar assédio virtual nas redes sociais, mas que
apenas fez um enorme esforço para pescar na rede o Presidente Jair Messias Bolsonaro
e peixinhos miúdos (apoiadores), sem sucesso. Partidos de oposição querem que o
TSE casse o mandato de Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, em função
das fake news emitidas durante sua campanha presidencial. Em março de
2019, o então presidente do STF, Dias Toffoli, abriu inquérito para apurar “notícias
fraudulentas”, que ficou conhecido como “inquérito das fake news”. Entre os
alvos, estavam Roberto Jefferson, Luciano Hang, Allan dos Santos (do Terça Livre),
Sara Giromini (que foi presa), e que tiveram seus perfis bloqueados no Twitter.
A revista Crusoé e o site O Antagonista foram censurados pelo
ministro do STF Alexandre de Moraes. Cfr. o assunto em https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/27/inquerito-do-stf-que-investiga-fake-news-veja-perguntas-e-respostas.ghtml.
Em 21/04/2020, o ministro do STF Alexandre de Moraes mandou abrir inquérito para
apurar “manifestações antidemocráticas” contra o Congresso Nacional, o STF e de
apoio a uma intervenção militar do tipo AI-5 - cfr. o assunto em https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/06/15/entenda-inquerito-do-stf-sobre-manifestacoes-antidemocraticas.ghtml.
O objetivo desses inquéritos, prolongados ad aeternum, tem como único objetivo
manter pressão contra o Presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, para
gáudio da Mídia Antifa, de modo que fritem lentamente no óleo dos tachos do
STF. O mesmo se pode dizer sobre a CPI da Pandemia (Covid-19) criada no Senado,
em 13/04/2021, para garantir um pouco mais de lenha e fogo para fritar Jair Bolsonaro
e o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, além de outras autoridades do Governo
Federal. “Apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o documento
estipula que essa comissão parlamentar de inquérito investigará ações e omissões
do governo federal no enfrentamento da pandemia e o colapso da saúde no estado
do Amazonas no começo do ano. Entretanto, o presidente do Senado decidiu
apensar ao requerimento de Randolfe outro requerimento de criação de CPI, do
senador Eduardo Girão (Podemos-CE), para investigar a aplicação de recursos
federais por estados e municípios no combate à pandemia, o que amplia o escopo
do colegiado” (https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/04/13/senado-cria-cpi-da-covid).
O circo está armado no Senado, em plena pandemia, enquanto ficam ad kalendas
graecas a discussão e aprovação de leis ou PECs importantes que a população
clama há anos, como prisão para condenados em segunda instância, fim do foro
privilegiado e diminuição da maioridade penal para 16 ou até 14 anos.
Falácia do espantalho - Ou “homem de palha”, é uma prática comum
usada em debates, para desqualificar o adversário. “A falácia do espantalho consiste em
deturpar um argumento e assim utilizá-lo para atacar o interlocutor. Exemplo: Maria: É preciso
repensar a política de combate às drogas. Pedro: Lá vem esse
pessoal dizer que o melhor é liberar as drogas. Maria afirma que é preciso repensar
o modo com que se luta contra os entorpecentes. Pedro, porém, já interpreta o
argumento como se ela tivesse dito que o melhor seria liberar qualquer tipo de
substância ilícita. Se uma pessoa desconhece a fala de Maria, pensará que ela
defende a liberação das drogas, algo que em nenhum momento foi dito por ela” (in “Falácia”, de Juliana
Bezerra - cfr. em https://www.todamateria.com.br/falacia/#:~:text=A%20fal%C3%A1cia%20do%20espantalho%20consiste,lo%20para%20atacar%20o%20interlocutor).
Falácia do Motivo - “Trata-se da falsa noção, que se
pode comprovar, de que se você tem um interesse particular (financeiro ou outro
qualquer) em emitir uma opinião isso automaticamente a torna falsa” (DELINGPOLDE,
2012: 70).
Falácia
socialista - “Países subdesenvolvidos são sugados pelos países
imperialistas”. Essa afirmação de pau não se sustenta, como afirma o pensador
brasileiro José Osvaldo de Meira Penna, porque pode-se provar que a pobreza de
uns não é devido à exploração de outros: “A
Suíça, a Suécia e a Noruega, países ricos, nunca tiveram colônias; a Bélgica e a
Holanda se tornaram ricos após a II Guerra Mundial, quando haviam perdido suas
colônias (Congo e Indonésia); Portugal é o país mais pobre da Europa, embora tivesse
mantido por mais tempo extensos territórios coloniais; os países mais pobres da
África são justamente os que nunca foram colonizados: Libéria e Etiópia” (Meira
Penna, in “O Evangelho Segundo Marx”). Pode-se acrescentar, ainda, que na
África do Sul, se nunca tivesse sido colonizada pelos europeus, Nelson Mandela,
príncipe da etnia xhosa, nunca teria se formado em Direito, nem governado o país.
Talvez tivesse morrido ao empunhar o tacape e trocar zarabatanadas com seus rivais
zulus, especialmente Mangosuthu Buthelezi. O Brasil, igualmente, sem a colonização
europeia, teria hoje o progresso de tupis, guaranis, tapuias, botocudos, caetés,
pataxós, bororós, terenas - aí incluída a culinária canibalesca.
Falácias
econômicas - O livro “Falácias econômicas - Livre comércio causa desemprego”,
de Geoffrey Wood, derruba mitos esquerdistas relativos à atividade econômica, tais
como: Cambistas são nocivos e perversos e devem ser reprimidos por lei; Um país
não deve cortar suas tarifas a não ser que outros também o façam; A especulação
cambial deve ser proibida; O livre comércio deve ser justo; O livre comércio causa
desemprego; Elevar as taxas de juros causa inflação; Taxas de juros são prejudiciais
à economia e o governo deveria reduzi-las imediatamente; Aumento de preços acima
da inflação são condenáveis; O governo pode decidir quem paga um imposto; A mobilidade
internacional do capital aumentou e por isso os governos têm pouco controle sobre
a atividade econômica; Os bancos centrais são capazes de controlar as taxas reais
de juros; Eliminando-se o intermediário o preço diminui; etc.
Falange
Pátria Nova - Grupo terrorista
que assumiu atentados a bomba contra bancas de jornal em Belém, PA, em 30/04/1981
(nessa mesma noite, ocorreu o Caso Riocentro). Veja Caso Riocentro.
FALN - 1. Forças Armadas de Libertação Nacional:
depois da Frente Popular de Libertação (FPL), as FALN foram outro plano quixotesco
de Leonel Brizola para levar a revolução ao Brasil, para derrubar os militares.
O plano previa um movimento (coluna) que sairia do Rio Grande do Sul, sob comando
do ex-coronel do Exército, Jefferson Cardim Osório, para juntar-se no Mato Grosso
com outra coluna que viria da Bolívia, sob comando do ex-coronel da Aeronáutica,
Emanuel Nicoll. Os comandados do Cel Jefferson assaltaram alguns postos policiais
da Brigada Militar, levando um automóvel, fardamentos e munição, além de um assalto
ao Banco do Brasil; atravessaram Santa Catarina e penetraram no Paraná; no município
de Leônidas Marques, no dia 27/03/1965, os rebeldes prepararam uma emboscada a uma
viatura do Exército, porém foram repelidos pelos militares, fugindo para o mato
e depois capturados; na operação, morreu o 3º sargento Carlos Argemiro Camargo.
O ex-sargento da Brigada Militar, Albery Vieira dos Santos, um dos integrantes das
FALN, declarou em 1978 que o dinheiro para financiar a operação - 1 milhão de dólares
- havia sido conseguido em Cuba e levado a Brizola por Darcy Ribeiro e Paulo Schilling;
em fevereiro de 1979, Albery foi misteriosamente assassinado. O Cel Jefferson só
veio a falecer em 1995, embora o livro “A
Esquerda Armada no Brasil” (título original de “Los Subversivos”, editado pela Casa
de las Americas, de Havana) afirme que o Cel Jefferson foi torturado até a
morte, em 1971. 2. Força Armada de Libertação Nacional: originalmente, foi
criada em 1967 por Wanderley Caixe, em Ribeirão Preto, SP, como sendo a Frente de
Libertação Nacional. Chegou a ter 80 militantes, entre os quais Áurea Moretti e
Maurina Borges Silveira, madre superiora do Lar Santana, e 6 padres do “clero progressista”.
3. Fuerzas Armadas de Liberación Nacional:
a maior organização terrorista comunista da Venezuela, originou-se da tática de
Fidel Castro em exportar a Revolução Cubana ao país. Seus líderes eram ativistas
comunistas, como o senador Pompeo Marques, e as “tropas” eram recrutadas entre
os universitários, muitos de famílias que fizeram fortuna no governo corrupto de
Pérez Jiménez. Elementos da Guarda Nacional eram assassinados, bancos eram assaltados,
instalações petrolíferas dos EUA foram destruídas e edifícios de propriedade de
americanos foram incendiados. Em fevereiro de 1963, as FALN capturaram o cargueiro
Anzoategui, levando-o ao Brasil. O terror das FALN foi reprovado pelo povo venezuelano
e o apelo comunista não obteve êxito no campo, onde o governo Betancourt havia
assentado, em 1963, mais de 60.000 famílias (mais ou menos 250.000 pessoas), dentro
de um conceito de “reforma agrária integrada”, que compreendia crédito rural, assistência
técnica, habitação, eletrificação e estradas. A última cartada de Fidel Castro
foi o envio, em 1963, de 3 toneladas de armas, desembarcadas clandestinamente na
costa do Estado de Falcón, para que as FALN dessem o bote final contra o governo
da Venezuela, o que seria o “Plano Caracas”, que previa mais de 600 comandos das
FALN, organizadas em brigadas de choque para ocupar pontos estratégicos da capital,
assassinar o presidente Rómulo Betancourt e outras autoridades e declarar-se o
novo governo. Pescadores venezuelanos descobriram o esconderijo das armas e avisaram
as autoridades do país. Uma investigação da OEA apurou que as armas eram provenientes
de Cuba. Mesmo sob a ameaça de as FALN matar quem fosse votar em 01/12/1963, 90%
dos eleitores alistados compareceram às eleições, mostrando seu repúdio ao terrorismo.
4. Fuerzas Armadas de Liberación Nacional
Puertorriqueña (Forças Armadas de
Libertação Nacional de Porto Rico), criadas em 1960 e dirigidas por Filiberto
Ojeda Ríos. Foi responsável por mais de 120 atentados a bomba contra alvos norte-americanos
no país, no período de
Falsificação
de Pankov - Os quadros
subversivos do Instituto 631, além da rede clandestina no mundo inteiro, falsificavam
dinheiro e documentos em Pankov, distrito da então Berlim Oriental (o escritório
central do Instituto 631 ficava em Moscou). Agentes soviéticos ludibriaram, durante
algum tempo, as Forças Armadas da Alemanha Ocidental, forjando ordens de convocação
e desmobilização. Veja Instituto 631.
Falun
Gong - Seita religiosa
da China, reprimida violentamente pelo Governo comunista e tornada ilegal em abril
de
Fanatismo
religioso - Existente,
hoje em dia, entre muçulmanos radicais mundo a fora e entre evangélicos que no Brasil
- imitando os talibãs - se especializaram em quebrar estátuas de Nossa Senhora
ou de santos, ou dando “chute na Santa”, Padroeira do Brasil, no dia 12/10/1995,
em programa ao vivo da TV Record, da
Igreja Universal do Reino de Deus - caso do bispo Sérgio von Helder. Leia, de minha
autoria, “Nossa Senhora Aparecida e a Intolerância dos Talibãs Evangélicos” em http://www.sacralidade.com/igreja2008/0259.universal.html.
Infelizmente, o Geledés comete o mesmo erro dos protestantes, quando diz, em comentário
a um texto de minha autoria (https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/06/Mapa_da_intolerancia_religiosa.pdf),
que “não há dúvidas que o uso de imagens e a adoração aos santos são um
dos grandes elementos divisores entre a prática católica e a prática protestante/evangélica
em nosso país”. Uma deslavada mentira, de que os católicos “adoram os santos”.
Eles apenas os “veneram”.
FAP - 1. Frente Armada Popular: grupo
de Brasília, influenciado pelas ideias do grego Konstantin Synodinos, pregava ensinamentos
marxistas e antissemitas. O grupo foi desbaratado em 1967. 2. Fuerzas Armadas Peronistas (Argentina): de inspiração cubana, gerado
em
FAPLA - Forças Armadas Populares de Libertação
de Angola: militares treinados por pessoal de Cuba e da URSS. Era composta pelo
EPA (Exército), MGPA (Marinha), FAPA (Força Aérea), TGFA (Guarda de Fronteira) e
DDP (Milícia).
FAR - Fuerzas Armadas Revolucionarias (Cuba).
Forças de Defesa de Cuba, tem efetivo de 185.000 homens, sendo 80.000 de recrutamento
forçado.
FARB - 1. Frente de Ação Revolucionária
Brasileira: “A Frente de Ação Revolucionária Brasileira foi o nome dado
a um grupo de cinco estudantes da UEE/SP, José Augusto Bauer, Newton Camargo
Rosa, Giovanni Jesus Gomes, Adalberto Garcês e Paulo Antonio Guerra, que não
concordava com a orientação que a AP imprimia à UEE/SP” (“ORVIL”, pg. 323).
2. Frente de Ação Revolucionária Brasileira: responsabilizou-se pela morte
do Prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, ocorrida no dia 20/01/2002, e
emitiu o seguinte texto (extraído do site FARB, transcrito de TERRA NOTÍCIAS): "Nós da FARB (Frente de Ação Revolucionária
Brasileira) queremos deixar claro que não somos terroristas, só queremos uma sociedade
mais justa, onde todas as pessoas sejam tratadas igualmente, e faremos de tudo para
atingirmos nossa meta. A FARB existe desde 1998, onde foi fundada na Grande São
Paulo. Tudo começou em uma discussão política e já estávamos cansados de ver toda
aquela corrupção que existia nesse meio, pessoas que roubavam o povo, fato que não
iremos tolerar mais, com todos unidos conseguiremos mudar o nosso país, sabendo
que isso é um processo lento, mas sabemos de nossas condições e iremos conseguir.
Uma das maiores tristezas para a gente foi ver o PT - Partido dos Trabalhadores,
um dos poucos partidos que buscava mudanças sociais amplas, mudar escandalosamente
sua ideologia, só para atingir o poder mais facilmente, fato que repugnamos e não
iremos aceitar. Eles mentiram para o povo, eles traíram o povo, eles agora querem
se aliar a centro-direita de nossa nação e ajudá-los a vender nosso Brasil, isso
vocês não irão conseguir, iremos lutar com todas as nossas forças para vocês não
atingirem seus objetivos, nem que isso custe a nossa vida. Hoje somos mais de 50
pessoas, prontas para mudar essa situação, o primeiro grande passo foi dado, tentamos
fazer com que o ex-prefeito de Campinas Toninho do PT nos ouvisse, mas ele não
quis e tivemos que agir, só queríamos debater o que estava havendo com sua ideologia,
mas ele não nos deu atenção e isso foi a gota d’água para nós. Nós agimos mesmo
antes de assassinarmos Toninho do PT com crimes políticos locais, mas agora saímos
da escuridão e iremos agir, não importando como, mas atingiremos nossos objetivos.
Outros militantes TRAIDORES de partidos de esquerda que estiverem saindo da linha
e querendo buscar apoio de partidos de centro direita também irão sofrer as consequências
mais duras possíveis. Políticos Safados, Falsos Sindicalistas, Policiais Corruptos,
Grandes Senhores Industriais Repugnantes e Comerciantes Indolentes se preparem,
a sua vida, de seus familiares e de suas corporações correm perigo! Juntem-se a
nós, ou sofram as consequências. Uma nova era já começou. Crimes sem precedentes
irão acontecer, se preparem! Cúpula da FARB - Frente de Ação Revolucionária Brasileira
- Santo André - São Paulo". Como alguns dos criminosos do “Caso Celso
Daniel” já foram presos, sem ligação com qualquer grupo terrorista, os comunicados
das FARB na internet provavelmente são apenas uma ação de hackers. 3. Forças
Armadas Revolucionárias do Brasil: assim como a Frente de Ação Revolucionária
Brasileira, também assumiu o atentado terrorista (sequestro seguido de morte) de
Celso Daniel. No dia 22/01/2002, a Polícia de São Paulo prendeu Vanildo Rossi Moretti,
que distribuía cópias de uma carta da autodenominada Forças Armadas Revolucionárias
Brasileiras. Vanildo afirmou que não tem ligação direta com as FARB, foi filiado
ao PT entre 1983 e 2001, e que simpatiza com o Partido Verde, e que apenas distribuía
os panfletos por simpatia, por entender a necessidade de um movimento revolucionário
no País. Em 2001, Aloísio Mercadante e pelo menos 15 prefeitos do PT, entre eles
Marta Suplicy (São Paulo) e Celso Daniel (Santo André) receberam e-mail das FARB,
de um provedor de Santos, SP, com ameaças de morte. Provavelmente, as mensagens
devem ter sido também uma ação de hackers.
FARC - Fuerzas Armadas Revolucionarias de
Colômbia: inicialmente apoiadas pela antiga União Soviética, as FARC se estabeleceram
em 1966 como braço armado do Partido Comunista Colombiano. “A guerrilha colombiana, malgrado seus antecedentes no período de La
Violência, emerge sob a égide da Revolução Cubana no início da década de
Farclândia - O “país das FARC” foi uma zona desmilitarizada,
de 42.000 km², controlada pelas FARC durante o governo de Andrés Pastrana, que concordou
em retirar as tropas federais de uma área onde atuavam as FARC para dar início
a um processo de paz. Pastrana desejava também conceder uma área liberada ao
ELN, porém a população do Departamento de Bolívar foi contra a concessão de área
nessa região ao ELN. Em 2002, durante o governo de Álvaro Uribe, o Exército Colombiano
iniciou a retomada da Farclândia, já que os dirigentes das FARC não aceitaram o
reinício das conversações de paz. Veja Dossiê das FARC e FARC.
Fardo do homem branco - Expressão criada por Rudyard Kipling,
escritor britânico nascido na Índia, em poema de 1899: “Assume o fardo do Homem
Branco/Envia teus melhores filhos/Vão, condenem seus filhos ao exílio/Para servirem
aos seus cativos”. Exprimia o sentimento de superioridade dos britânicos, que
se sentiam na obrigação de civilizar o mundo.
Fase totêmica de Lênin
- “No seu gabinete de trabalho era visto,
como um feitiço, um gorila de bronze sustendo nas mãos uma caveira humana”
(PEREIRA, 2003: 89). “Na fase ‘totêmica’, os animais e vegetais facilmente
são concebidos como se transformando uns aos outros. (...) Essa doutrina, que preconiza
a crueldade impiedosa, como sendo o dínamo do progresso humano, está de tal modo
erigida em ‘totem’ do comunismo, que telegramas recentíssimos anunciavam ao mundo
civilizado estupefato, que se estava perpetrando, na Rússia, o sacrilégio de ‘experiências’
inumanas com o fito de demonstrar, in
anima nobile, a possibilidade de transformação das espécies! De fato, os
‘cientistas’ soviéticos entregam-se, em nossos dias, à tarefa de realizar o contubérnio
macabro da mulher com o chimpanzé!!!” (idem, pg. 97).
Fasci
di Combattimento - (Italiano)
“Esquadrões do Fascismo”, de Benito Mussolini: a roupa foi inspirada nos “homens
de jaqueta de couro negro” de Lênin, os revolucionários de primeira hora da Revolução
Russa, que saíam diariamente à rua para colar cartazes nos muros e postes, e
impor a nova ordem vigente. Os onagros (comunistas e fascistas) se copiam. Veja
Fascismo.
Fascismo - Ideologia totalitária ocorrida na Itália
sob a ditadura de Benito Mussolini. Em 1919, Mussolini organizou os Fasci di Combattimento (Combatentes do Fascio - machado rodeado de varas,
símbolo da autoridade no Império Romano) e as Esquadras de Ação, movimentos
nacionalistas, antiliberais e antissocialistas. “O fascismo é o sistema de governo que carteliza o setor privado, planeja
centralizadamente a economia subsidiando grandes empresários com boas conexões
políticas, exalta o poder estatal como sendo a fonte de toda a ordem, nega direitos
e liberdades fundamentais aos indivíduos e torna o poder executivo o senhor irrestrito
da sociedade” (Lew Rockwell, in “O que realmente é o fascismo” - http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1343).
“Em 23 de março de 1919, Mussolini e seus
amigos sindicalistas fundaram um novo partido. O programa era uma tomada parcial
do capital financeiro, o controle do resto da economia por conselhos econômicos
corporativos, o confisco de terras da Igreja, reforma agrária e a abolição da
monarquia e do Senado. (...) Isso o tornou um nacionalista não apenas na tradição
esquerdo-romântica de Mazzini, mas na tradição gananciosa dos antigos romanos,
cujas ‘fasces’ transformadas em insígnia radical na Revolução Francesa passaram
a ser, segundo ele achava, um símbolo útil, assim como Lênin havia escolhido a
foice e o martelo dos antigos sociais-democratas. (...) Em 1919, o fracasso econômico
de Lênin tinha afastado Mussolini da expropriação cabal da indústria. Ele agora
queria usar e explorar o capitalismo muito mais do que destruí-lo. Mas seria, no
entanto, uma revolução radical a que ele faria, baseada na ‘vanguard élite’ do
pré-guerra do marxismo e do sindicalismo (o governo dos trabalhadores), que permaneceria
até a sua morte como o mais importante elemento na sua política. (...) Parafraseando
Marx, ele se empenhou em ‘fazer história e não tolerá-la’. Uma outra de suas
citações favoritas era ‘vivre, ce n’est
pas calculer, c’est agir’. Esse vocabulário era semelhante ao de Lênin, abundante
em imagística militar e verbos fortes e violentos. Como Lênin, Mussolini ficava
aflito para que a história acontecesse rapidamente - ‘velocizzare Italia’, diziam os futuristas de Marinetti. (...) Havia
muitos mitos poéticos a seguir: o mito nacionalista do século XIX, de Garibaldi
e Mazzini, o mito da ‘Realpolitik’ de
Maquiavel (outro dos autores favoritos de Mussolini) e ainda o mito mais remoto
da Roma e seu império, que esperava que fosse despertado de seu longo sono para
marchar com suas legiões” (JOHNSON, 1994: 76-77). Na concepção de Mussolini,
o Estado é corporativista e representa os interesses de todas as classes sociais.
Em outubro de 1922, Mussolini organiza a marcha sobre Roma, ocupa a capital e
se proclama Primeiro-Ministro. O Grande Conselho Fascista transformou-se num
órgão do Estado, e os camisas-negras foram legalizados, trazendo ameaças para as
eleições de abril de 1924, que resultaram numa maioria fascista. Em 1924, Giacomo
Matteotti, o mais intransigente dos deputados de oposição, foi assassinado, colocando
um fim nas ilusões de Mussolini, que queria permanecer no poder sendo reverenciado
e amado. O início do terror fascista começou depois de um discurso de Mussolini,
em janeiro de 1925: os jornais de oposição foram banidos, os líderes de oposição
foram presos numa ilha, dentro da máxima: “Tudo para o Estado, nada fora do Estado, nada
contra o Estado”. Foi adotada uma série de “leis fascistas”, algumas constitucionais,
algumas punitivas, outras positivas, sendo as últimas as Leggi di riforma sociale, expressando a existência de um Estado corporativo.
Em dezembro de 1925, Mussolini assume todos os poderes de chefe de Estado e se proclama
o Duce. Mussolini definiu o Fascismo
como “uma democracia autoritária, concentrada,
organizada de forma nacional” (Mussolini, in “Opera Omnia”, XXIX, 2). Movimentos fascistas ocorriam em toda a
Europa em meados de 1920. Em 1923, o regime camponês búlgaro de Aleksandr Stamboliski,
praticante do “comunismo agrário”, foi derrubado por um putsch fascista. Com ambições expansionistas, Mussolini converte a
Albânia em protetorado italiano. Na II Guerra Mundial, fica do lado dos nazistas
e, em 1945, é morto por tropas da resistência, ao lado de sua amante, Clara Petacci.
Junto com o Nazismo, o Fascismo teve reflexo no Brasil, seja dentro do governo
getulista, seja junto ao integralismo. Tanto o fascismo quanto o nazismo foram tão
satanizados pelos socialistas, em bem-sucedida campanha midiática mundial, de modo
que hoje não passam de fantoches que são chacoalhados em público para meter medo
na população. “O fascismo é o estágio atingido
depois que o comunismo se revela uma ilusão, conforme aconteceu na Rússia stalinista,
como na Alemanha pré-hitlerista” (P. Drucker, apud HAYEK, 1990: 51).
“Desde
1944, ano em que foi publicado “The Road to Serfdom” [“O Caminho da Servidão”], de
Friedrich von Hayek, o mundo sabe que o fascismo jamais foi uma reação contra o
socialismo, mas ambos têm raízes comuns no planejamento econômico centralizado
no Estado e no poder deste sobre os indivíduos. Por mais que as esquerdas acusem
os liberais e conservadores de fascistas, como os idiotas na frente do Clube
Militar, a história demonstra que o fascismo e sua versão nazista e o comunismo
são gêmeos univitelinos, separados apenas por conveniência propagandística de Stalin
após a traição de Hitler ao romper o pacto Molotov-Ribbentropp e invadir a URSS
em
Fascismo
alegre - Trata-se do
fascismo brasileiro, de tempero gramscista, consolidado pelo sucessor de FHC, que
eu chamo de gay fascism - obviamente, sendo a palavra gay apenas “alegre”. Nesse modelo, não existe oposição e todos os
setores da sociedade, inclusive empresários, estão “alegremente” (gay) cooptados com as benesses do Poder Central.
“O ‘pensamento’ de Marx (e de seus seguidores)
continua a causar estragos e até a apresentar-se como ‘hegemônico’, sobremodo em
algumas partes da descarnada América Latina. É puro ‘non-sense’. Mas pelo menos
no Brasil é inquestionável a supremacia da dogmática marxista, pois o país tornou-se
o espaço vital onde milhares e milhares de militantes esquerdistas, comandados por
uma máquina bem-azeitada e nutrida o mais das vezes nos fundos públicos (subtraídos
a muque do bolso do trabalhador e dos empresários contribuintes), atuam sistemática
e proficuamente nas cátedras, parlamentos, púlpitos, quartéis, mídias, associações
civis e militares, sindicatos, prisões, palcos, telas e até nos prostíbulos, com
o objetivo único e irreversível de ‘socializar’ a nação” (PONTES, 2003: 42-43).
“Na medida em que crescem, de forma galopante,
as escorchantes tributações sobre os bens privados, do trabalhador e dos empresários,
aumenta em proporção geométrica o número dos ‘excluídos’, pois uma coisa decorre
da outra: é o Estado (com suas elites, suas agências, instituições e burocracia
em geral) que se apropria, por força da violência legal (e da inércia ou ignorância
da população), da riqueza produzida pela sociedade para usufruto diuturno de privilégios”
(idem, pg. 43). No Brasil, “os antigos militantes
da luta armada trocaram as selvas e os ‘aparelhos’ urbanos pelas vias democráticas:
alguns tornaram-se parlamentares, ministros, membros do governo, ecologistas, professores,
comentaristas da mídia, e outros transformaram-se simplesmente em líderes religiosos
e integrantes ativos das ONGs, constituídas por vasto contingente de ‘intelectuais
orgânicos’ muito bem remunerados com recursos do próprio governo e de grupos e empresas
internacionais. A estratégia ‘democraticamente’ adotada para tornar o Brasil uma
‘República Popular Socialista’ é a da ‘revolução passiva’, extraída dos ‘Cadernos
do Cárcere’ de Antonio Gramsci (1891-1937), um membro do Comitê Central do Partido
Comunista italiano que discordava parcialmente das teses revolucionárias de Lênin
e pregava a tomada do poder pela ação ‘hegemônica’ dos intelectuais infiltrados
no aparelho do Estado e suas instituições” (idem, pg. 57). “O mercado não dá a menor bola para esse
tipo de debate. Ele não quer saber qual é a ideologia do petismo. A sua pergunta
sempre será a seguinte: o modelo rende? Rende. Então tudo está no seu devido lugar”
(AZEVEDO, 2008: 138). “Somos mais governados
pelo PT que não vemos do que por aquele que vemos. (...) A mina de ouro está
nas diretorias e nos milhares de cargos das estatais. É aí que está alojado o PT.
É por isso que eles lamentam tanto as privatizações do governo FHC. Imaginem se
essa gente tivesse, por exemplo, a Telebrás nas mãos: 27 presidências regionais,
mais os milhares de cargos de confiança. Mais a Vale, a CSN, a Embraer...”
(idem, pg. 124-125). “O conceito fundamental
da ciência social é o poder, da mesma forma que a energia é o conceito da física”
(Bertrand Russell). “O poder é por sua própria
natureza expansivo, não podendo deter-se senão ao chocar-se com outro poder mais
forte” (Aldous Huxley).
Fascismo de
esquerda - O livro “Fascismo de Esquerda - A história secreta do esquerdismo americano”,
de Jonah Goldberg, prova que os ensinamentos de Benito Mussolini continuam sendo
acolhidos em protestos, discussões políticas e ações de muitos governos - especialmente
os de esquerda. “Os políticos à esquerda, justamente os
que mais costumam colar o adjetivo ‘fascista’ na testa dos outros, seriam os
primeiros adeptos dessa nova expressão da ideologia. Para Goldberg, isso acontece
porque eles nutrem uma crença maior nos direitos e poderes do Estado. ‘O que os
une são seus impulsos emocionais ou instintivos, tais como a busca pelo ‘comunitário’,
a exortação para se ir ‘além’ da política, uma fé na perfectibilidade do homem
e na autoridade dos especialistas e uma obsessão com a estética da juventude, o
culto da ação e a necessidade de um estado todo-poderosos para coordenar a sociedade
no plano nacional ou global’, diz Goldberg” (Rodrigo Constantino - https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/fascismo-de-esquerda/).
Segundo o Amazon, “Fascismo de esquerda
oferece uma perspectiva nova e impressionante sobre as teorias e práticas que definem
o fascismo. Jonah Goldberg analisa as figuras míticas de Hitler e Mussolini e conclui
que, ao contrário do que pensamos, liberais como Hillary Clinton têm defendido
políticas e princípios notavelmente semelhantes aos do nacional-socialismo. Um
livro polêmico e esclarecedor que mostra as origens do fascismo no clássico
pensamento esquerdista” (cfr. https://www.amazon.com.br/Fascismo-esquerda-hist%C3%B3ria-esquerdismo-americano/dp/8501082945.
Goldberg é também autor de “O suicídio do Ocidente”, publicado no Brasil em 2020.
Fascismo
guasca - Fascismo
criado pelo governo petista de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, descrito no
livro “Vanguarda do Atraso - Ameaças à
liberdade de expressão durante o governo do PT no Rio Grande do Sul”, de
Diego Casagrande. Tal fascismo é também abordado no livro “Totalitarismo Tardio - o caso do PT”,
de José Giusti Tavares (org.). Tarso Genro deu continuidade a esse fascismo guasca,
com a instigação de jovens fanáticos do Levante Popular da Juventude - versão tupiniquim
da orwelliana Liga Juvenil Anti-Sexo. Leia fichamento do livro em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/dias-de-fascismo-guasca-o-governo-do-pt.html.
Fascisti
della prima ora - (Italiano)
“Fascistas desde a primeira hora”: ingressaram no Partido Fascista antes da “Marcha
sobre Roma”, em outubro de 1922. A ditadura fascista foi estabelecida na Itália
no dia 03/01/1925.
FATF - Financial
Action Task Force (of Money Laundering): criado durante a reunião de cúpula
do G-7, em 1989, em Paris, para combate à “lavagem” internacional de dinheiro oriundo
das drogas. Baseado na Convenção de Viena, de 1988.
Fatwa - (Árabe) “Decreto religioso islâmico”.
Veredito islâmico, como o decretado contra Salman Rushdie, autor do livro “Versos Satânicos”, pelo qual foi condenado
à morte pelo Ayatolá Khomeini.
FBI - 1. Federal Bureau of Investigation (Escritório Federal de Investigação):
órgão da Polícia Federal dos EUA, subordinado ao Departamento de Justiça (DoJ),
atua também como força antiterrorista. Possui escritórios de representação em Brasília
e no Rio de Janeiro. “O FBI americano tem 12.000 homens, mas é apenas uma
das três polícias federais do país. O Drug Enforcement Administration (DEA),
encarregado do combate ao narcotráfico, tem 5.300 agentes. O Department of Homeland
Security (DHS), para controle de fronteiras e imigração, tem 7.200 só nos aeroportos”
(in “Autolimpeza da PF”, revista Veja no. 1876, de 20/10/2004, pg
46). 2. Frente Brasileira de Informações (Front Brésilien de Información): no dia 19/06/1965, Houari Boumedienne
depôs Ahmed Ben Bella, na Argélia. Enquanto Ben Bella era um aliado de Fidel Castro,
Boumedienne desejava uma Argélia socialista, não internacionalista, mas como o
do egípcio Násser. Em outubro de 1969, Miguel Arraes, Marcio Moreira Alves, Almery
Bezerra e Everaldo Noroes criaram, em Paris, a Frente Brasileira de Informações
(FBI), ligada a organizações de esquerda, de oposição ao governo militar do Brasil.
Com os recursos recebidos de Boumedienne (roubo do cofre de Adhemar de Barros,
no Rio), Miguel Arraes cobriu as despesas da FBI, que passou a desenvolver
guerra psicológica contra o Brasil, especialmente contra as Forças Armadas, fazendo
denúncias de “genocídio” contra indígenas, ações de esquadrões da morte e,
finalmente, a palavra mágica, que tanta comiseração causa aos esquerdosos até
hoje: “tortura”. No dia 15/11/1969, o jornal El Siglo, porta-voz do Partido Comunista Chileno, anunciou em editorial
a criação da FBI em Paris, com filiais no Brasil e em outros países latino-americanos.
O Chile, com um regime marxista em vias de ser instalado por Salvador Allende,
era um refúgio de terroristas e exilados brasileiros (“Betinho”, FHC, José Serra,
César Maia - foi no Chile que nasceu Rodrigo Maia -, Plínio de Arruda Sampaio,
Francisco Weffort, Darcy Ribeiro, Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis), e foi o primeiro
país a lançar seus boletins em espanhol - Frente
Brasileña de Informaciones, na Casilla Postal 3.594, Santiago do Chile. No
Uruguai, Paulo Schilling e Carlos Figueiredo de Sá, ex-juiz da Justiça do Trabalho
e militante da ALN, ambos cassados pelo AI-5, assumiram a coordenação da rede. O
jornal uruguaio De Frente, na edição de
08/01/1970, dava início à campanha da FBI, publicando a matéria “Torturas en
Brasil”. No dia 15/01/1970, houve uma reunião no Centro de Convenções Mouber Mutualité, pertencente aos sindicatos
comunistas de Paris, no Quartier Latin,
com representantes de partidos políticos, sindicatos e personalidades da esquerda
mundial. Tendo ao fundo uma foto de Carlos Marighella, George Casalis, professor
da Faculdade de Teologia Protestante de Paris, presidiu a cerimônia, em que
participaram da mesa Miguel Arraes, o advogado Jean-Jacques de Félice, Jean-Paul
Sartre, Michel de Certau, o padre jesuíta redator da revista Notre Combat, Pierre Jalée - presidente
do Comitê de Defesa da revista “Tricontinental”, Jan Talpe - físico belga e ex-professor
da USP expulso do Brasil por envolvimento com a ALN, e Lengi Maccario - Secretário-geral
da Federação Italiana de Metalúrgicos. Em um livreto da FBI, foram transcritas
mensagens de solidariedade e apoio a várias organizações, como a Liga Comunista
(Seção Francesa da IV Internacional), o Movimento Separatista Basco (ETA), o Comitê
Palestino, a Fundação Bertrand Russel e o Comitê de Iniciativa Belga de Solidariedade
com a América Latina. Os boletins da FBI, editados em francês e espanhol, focalizavam
temas como “perseguição de religiosos e operários católicos”, “extermínio de índios”,
“exploração de flagelados”, “ditadura militar”, “tortura de presos políticos”, “esquadrões
da morte”. A Anistia Internacional se aliou à frente de mentiras da FBI, os “subversivos
da pena”, no dizer de Del Nero em seu livro A
Grande Mentira. Neste mesmo ano de
FBIS - Foreign
Broadcast Information Service (Serviço de Informação de Transmissões Estrangeiras),
dos EUA: realiza monitoramento (espionagem) das transmissões em todo o mundo.
Veja PRISM.
FBT - Fração Bolchevique Trotskista: grupo
dissidente do Partido Operário Revolucionário Trotskista (PORT). Deu origem à Liga
Operária, que, por sua vez, denominou-se Convergência Socialista.
FCOC - Frente
Continental de Organizaciones Comunales (Frente Continental de Organizações
Comunitárias): o VI encontro realizou-se em Porto Alegre, RS, no período de 30/10
a 02/11/1997.
FDHC - Fundación para los Derechos Humanos
en Cuba (sede: Miami). Segundo a FDHC, em 1995 havia em Cuba 241 prisões com
289.000 presos, sendo 10% por motivos políticos.
FDTL - Força de Defesa de Timor-Leste: criada
em 2001, para dar segurança ao país recém-criado, que teve suas primeiras eleições
em 30/08/2001, para escolha da Assembleia Constituinte. Em 2002, Xanana Gusmão
foi eleito o primeiro presidente do país.
FEB - Força Expedicionária Brasileira: combateu
o nazifascismo na Itália, durante a II Guerra Mundial (1944-1945). O comando do
corpo expedicionário coube ao general Mascarenhas de Morais. Na Itália, o contingente
brasileiro foi incorporado ao V Exército americano, sob o comando do general Mark
Clark. O total dos efetivos da FEB chegou a 25.334 pessoas, que, em 239 dias de
ação, capturaram 2 generais, 892 oficiais e 19.573 praças. As baixas da FEB foram
as seguintes: mortos (13 oficiais, 430 praças e 8 oficiais da FAB); feridos e acidentados
(1.577 feridos em ação de combate, 1.145 acidentados - dos quais 487 em ação);
prisioneiros (1 oficial e 34 praças); extraviados (23, dos quais 10 enterrados como
desconhecidos). As vitórias brasileiras foram: Camaiore, Monte Prano, Monte Castello,
Castelnuovo, Montese, Zocca, Collecchio, Fornovo. As cinzas dos heróis brasileiros
mortos no conflito foram transladadas de Pistoia, Itália, para o Brasil no dia 05/10/1960
e repousam no Monumento Nacional dos Mortos da II Guerra Mundial, no Aterro do
Flamengo, Rio de Janeiro.
Fedayn - (Árabe) Suicidas muçulmanos: empregados
em atentados, especialmente contra alvos israelenses e norte-americanos.
FELA - Frente Estudantil pela Luta Armada:
formada na USP, foi desarticulada em 1970, quando foram presos integrantes depois
de colocar uma bomba em um elevador da USP, em outubro de 1969. Foram presos em
março de 1970: José Cláudio Barrigueli (professor de Pedagogia da USP), José Miguel
Martins Veloso (presidente do DCE/USP) e o estudante da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da USP, Abelardo Blanco Falgueiras. Veja RPI.
Felicidade Interna Bruta (FIB) - Criada em 1972 pelo rei do Butão, Jigme
Singye Wangchuck, esse vaporoso PIB pauleira, de gosto tutti frutti, mediria
valores espirituais, ecológicos, de desenvolvimento sustentável, inclusão
social, boa governança etc., como pregam as seitas da Nova Era. Veja New Age.
Feminismo - O feminismo é, antes de tudo, o machismo
de terninho e salto alto, que transformou nossa sociedade em eunucos, maricas e
machonas. “O feminismo, como nós o praticamos neste país, serve a advogadas que
ganham muito dinheiro, serve a professoras, estudantes universitárias em algum nível
psicológico, talvez - mas como o feminismo nos Estados Unidos não começa com a licença-maternidade
e a creche, que é o único lugar em que acho que de fato poderia começar de forma
sensata para a maioria das mulheres, ele exclui as pessoas que estão criando
filhos e especialmente aquelas que são mães solteiras” (JUDT, 2014: 387-388).
“O fato de tantas feministas provirem da classe média alta - onde a ‘única’
desvantagem que sofriam era precisamente a de ser mulher, muitas vezes não mais
que uma desvantagem marginal - explica sua incapacidade de ver que havia uma classe
maior de pessoas para quem ser mulher não era de modo algum o maior dos desafios”
(idem, pg. 389). Veja Empoderamento.
Feniano - Participante da associação revolucionária
irlandesa de mesmo nome, criada em 1861, com o objetivo de separar a Irlanda do
Reino Unido. Um jornal de 1865 descreve os fenianos - cfr. em http://www.sonofthesouth.net/leefoundation/civil-war/1865/the-fenians.htm.
Veja IRA.
Fenômeno
Capitão Swing - Revolta
ocorrida em muitos condados da Inglaterra, em 1830. “Incêndios provocados eram a grande fonte de destruição, muito mais que
a simples destruição de propriedades” (KARL, 1995: 816). “Swing” tornou-se o
nome genérico para todos os que operavam como incendiários e destruidores de maquinaria
no início da Revolução Industrial. “O ‘progresso’
inglês tinha criado suas próprias energias peculiares, e eram poucos os que ansiavam
por atacá-lo, a menos que esse ataque se originasse de pessoas como Carlyle,
que queria voltar à Idade Média” (idem,
pg. 749). No Brasil, esse tipo de terrorismo é hoje realizado por vândalos do
MST. Veja Revolução Industrial.
FENU - Força de Emergência das Nações Unidas:
o Brasil participou da FENU I, com o Batalhão Suez, no Egito, de
FER - 1. Frente da Esquerda Revolucionária:
partido de linha trotskista, formado por estudantes radicais de Portugal, com
destaque para Gil Garcia, licenciado em filosofia. 2. Frente Estudantil Revolucionária
(Peru): grupo atuante na Universidade de San Cristóbal de Huamanga, na década
de 1970, que deu origem ao Sendero Luminoso (SL). Veja Sendero Luminoso.
Ferradura Golberyana - “Para Golbery do Couto e Silva,
a única justificativa para a correlação de forças e para as alianças táticas e
tácitas formadas de fato pelos polos oponentes era a de um esquema em ferradura,
com base no qual o Executivo poderia realizar a manobra central estratégica: ‘mantê-los,
sempre que possível, separados e alternar ações de contenção, senão de
contra-ataque, entre um e outro, garantindo para si mesmo espaço de manobra
cada vez maior e, por conseguinte, maior liberdade de ação para concretizar seus
objetivos políticos, sem interferências desastrosas perturbadoras’. A materialização
dessa manobra estratégica defensiva destinada a criar condições propícias em proveito
da manobra política superior e criativa dependeria do cumprimento de uma questão:
a eliminação de uma das frentes se afiguraria prejudicial à manobra, pois originaria
uma frente única, tornando inevitável o embate frontal; por isso era necessário
desarticular todo o sistema oposicionista, proporcionando destarte o surgimento
de múltiplas frentes distintas. A heterogeneidade inata da oposição proporcionaria
ao Executivo um efeito multiplicador no conjunto hipotético de alianças necessárias,
quer à sua legitimação democrática, quer à manutenção do plano de liberalização,
verdadeira pedra angular de todo o edifício lógico construído em seu redor. Verificou-se,
por conseguinte, uma estreita convergência entre o conteúdo do programa de reformas
democráticas, elaborado em 1979, na vigência do governo Geisel, e essa esquematização
realizada pelo General Golbery. A face mais visível dessa afluência foi a institucionalização
do ‘pluralismo em processo’” (FREITAS, 2004: 31-32).
FGA - Forças Guerrilheiras do Araguaia, do
PC do B. O mesmo que FOGUERA. Veja Guerrilha do Araguaia.
FGAS - Frente Guerrilheira Américo Silva:
braço armado do grupo Bandera Roja (Bandeira Vermelha), da Venezuela.
FGM - Female
Genital Mutilation: circuncisão feminina (corte de parte do clitóris, ou totalmente),
comum entre mulheres árabes e alguns povos afro-asiáticos, inclusive cristãos.
Fidelismo - Relativo ao regime de Fidel Castro,
ditador comunista de Cuba. A exemplo de seu colega comunista, Kim Il-Sung, da
Coreia do Norte, Fidel Castro nomeou seu irmão Raúl para sucedê-lo na dinastia comunista
cubana.
Filé
cubano - O leitor já conhece
o “churrasquinho chinês”. E o filé cubano? A crônica “Os canibais”, do livro “Trilogia Suja de Havana”, de Pedro Juan
Gutiérrez, conta a história de Baldomero, o sujeito que vendia fígado de porco aos
vizinhos, em Havana, a baixo preço, e até dava de graça alguns nacos. Depois,
porém, foi pego em flagrante, ao sair do necrotério, onde trabalhava, com
fígados humanos. Gutiérrez consola a prostituta com quem convivia: “Olhe, Isabel, já está comido e cagado. Esqueça.
Além disso, estava uma delícia. Muito saboroso” (GUTIÉRREZ, 1999: 332). Veja
Churrasquinho chinês e Pigmeus devorados.
Filhos
da Loba - Educação da
infância e da juventude fascista, em que as crianças eram incorporadas aos seis
anos de idade. No Brasil, o MST adestra seus balillas e filhos da loba em escolas marxistas instaladas em seus “bantustões”.
Veja Balillas e Fascismo.
Filhos de Sartre - São ativistas intelectuais radicais
de esquerda que, p. ex., influenciaram a “engenharia social” do Camboja de Pol
Pot. Entre 1949 e 1953, Pol Pot estudou na França, que na época dominava o Camboja,
e se filiou ao Partido Comunista Francês. “As elites comunistas que tomaram
o poder pela força em toda a Indochina, em abril de 1975, imediatamente embarcaram
em programas de engenharia social, de âmbito nacional, que lembravam a coletivização
dos camponeses por Stálin, embora, em alguns aspectos, tenham sido até mais desumanos.
O programa melhor documentado foi o da ‘ruralização’ conduzida no Camboja pelo
Khmer Vermelho, que entrou na capital, Phnom Penh, em meados de abril, tendo sido
evacuada a Embaixada americana no dia 12. As atrocidades começaram a 17 de
abril. Foram realizadas, principalmente, por soldados camponeses analfabetos, mas
tinham sido planejadas dois anos antes por um grupo de ideólogos de classe média,
que se denominava Angka Loeu (‘A Organizção Superior’). Detalhes desse plano foram
obtidos por um especialista do Departamento de Estado, Kenneth Quinn, que os
inseriu num relatório datado de 20 de fevereiro de 1974. O projeto era uma tentativa
de condensar, num único golpe aterrorizante, as mudanças sociais que se realizaram
em mais de 25 anos na China de Mao. Teria de ser ‘uma total revolução social’. Tudo
acerca do passado era ‘anátema e deveria ser destruído’. Era necessário ‘reconstruir
psicologicamente os membros individuais da sociedade’. Isto requeria ‘desmantelar,
pelo terror e outros meios, as bases, as estruturas e as forças tradicionais que
haviam moldado e guiado a vida de um indivíduo’ e depois ‘reconstruí-las de acordo
com as doutrinas do partido, pela substituição de uma série de novos valores’. Agka
Loeu era constituído de cerca de vinte intelectuais políticos profissionais, principalmente
professores e burocratas. Dos oito líderes, todos em torno de quarenta anos
(entre eles, uma mulher), havia cinco professores, um professor universitário, um
economista e um burocrata. Todos tinham estudado na França nos anos 50, onde haviam
absorvido as doutrinas da ‘violência necessária’, pregada pela esquerda radical.
Eram os filhos de Sartre” (JOHNSON, 1994: 551-552). Jean-Paul Sartre se filiou
ao Partido Comunista Francês em 1952. Veja Khmer Vermelho e Museu do Genocídio
Tuol Sleng.
FILM - Frente Islâmica de Libertação Moro:
movimento separatista atuante nas Filipinas.
Fim
da História, O - (The End of History) “O fim da História e
o Último Homem” é um ensaio escrito em 1989 pelo doutor em ciência política
pela Universidade de Harvard, Yoshihiro Francis Fukuyama, após a queda do Muro de
Berlim, cuja tese consiste no fim da evolução histórica devido à implantação da
democracia liberal a grandes setores da humanidade, em seu caráter de ideologia
definitiva, e último e melhor sistema de governo, que produziria a máxima satisfação
aos seres humanos - antevendo aí a dissolução da União Soviética e demais regimes
totalitários, comunistas ou não. Segundo Samuel Huntington (autor de “O Choque
de Civilizações”), “O Fim da História”
padece da “falácia da alternativa única”. Mesmo assim, ele diz qual alternativa
seria a melhor: “A ideia de que existe um ‘fim da história’ era compartilhada
pelos marxistas, que acreditavam, como eu, em evolução a longo prazo, da sociedade
humana. A diferença é que eles achavam que o fim da história seria a vitória da
utopia comunista. Depois da queda do Muro de Berlim quase ninguém ainda acredita
nisso. Minha tese é que, diferentemente do que pensavam os marxistas, o ponto
final da história é a democracia liberal. Não considero plausível imaginar que
estávamos no rumo de uma forma mais elevada de civilização. Podemos retroceder
ao fascismo, à monarquia ou ao caos puro e simples. Nunca vamos ter, contudo,
um modelo de sociedade melhor do que a democracia orientada pela economia de mercado.
Essa é a ideia básica de ‘O Fim da História’. Nada do que ocorreu desde então, nem
mesmo os atentados de 11 de setembro de 2001, mudou isso” (Francis Fukuyama,
in “A história acabou”, texto de Diogo Schelp, revista Veja no. 1880,
de 17/11/2004, pg. 11). A rigor, o “Fim da História” já era concebido antigamente
pela Igreja Católica, quando pretendia impor a religião cristã a todo o mundo,
assim como a Internacional Comunista, que tentou comunizar todo o planeta. O fundamentalismo
islâmico tem o mesmo objetivo: islamizar o planeta, ou seja, programar o “Fim
da História” sob o governo de Alá. Veja Choque de Civilizações.
FINCEN - Financial Crimes Enforcement Network:
agência do Departamento do Tesouro dos EUA, de combate à lavagem de dinheiro sujo.
Desempenha papel semelhante ao que se prevê para o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (CCAF), após a aprovação que tipifica o crime de “lavagem” de dinheiro no Brasil.
Fingimento
elíptico - “Uma espécie de entimema perverso, em
que as premissas do raciocínio permanecem ocultas, não por exigência de brevidade
como no entimema comum, e sim porque, se reveladas, desmascarariam no ato a
farsa hedionda que essa mulher [Marilena Chauí] encena sob as aparências de
opinião intelectualmente respeitável” (Olavo de Carvalho, in “Esquema
Simplório” - https://olavodecarvalho.org/esquema-simplorio/, acesso
em 03/11/2020).
FIP
- Força Interamericana de Paz. Em 1965, temerosos da expansão do comunismo na República Dominicana, os EUA praticaram
uma intervenção unilateral, que levou, a
posteriori, à convocação da X Reunião de Consultas do TIAR, a fim de referendar
o ato consumado e organizar a Força Interamericana de Paz (FIP). A FIP foi constituída
por tropas do Brasil, Costa Rica, El Salvador, EUA, Honduras e Paraguai, sob comando
do general brasileiro Hugo Panasco Alvim, restabelecendo a ordem no país depois
de mais de 16 meses de atuação (1965-1966). Leia FAIBRAS - http://www.eb.mil.br/faibras. Veja
TIAR.
FIS - Front
Islamique du Salut (Frente Islâmica de Salvação): fundada em 10/03/1989, foi
proibida em 04/03/1992, quando foram anuladas as eleições (2º turno) que o FIS
venceria na Argélia; com isso, teve início a guerra civil. Às vésperas das eleições,
ricos xeques do Golfo Pérsico depositaram 12 milhões de dólares na filial Cartum
do Banco Islâmico Faiçal, de onde foi transferida para a FIS. No início de 1992,
mais 20 milhões de dólares foram transferidos de Cartum para a FIS. A FIS luta
pela implantação de uma república islâmica na Argélia; líder: Abassi Maddani. O
GIA é seu braço armado mais belicoso. O Exército Islâmico de Salvação (EIS) é outro
grupo extremista operando na Argélia. Veja EIS e GIA.
FITCRE - Fédération
Internationale des Travailleurs Chrétiens Réfugiés et Éxilés (Federação
Internacional dos Trabalhadores Cristãos Refugiados e Exilados). Tem sede em Paris.
Flecha
quebrada - Termo usado
pelo Estado-Maior do Departamento de Defesa (DoD), dos EUA, para identificar ou
relatar acidentes envolvendo armas nucleares, ogivas nucleares ou componentes nucleares.
FLN - 1. Frente de Libertação Nacional:
lançada pelo governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, e Mauro Borges, governador
de Goiás, um mês após a posse de Jango, que ocorreu no dia 07/09/1961. A Frente
enfatizava a ação “exploradora” dos capitais estrangeiros e a necessidade de nacionalização
de empresas e efetivação da reforma agrária. Nacionalista, o “Manifesto de Goiânia”
proclamava que “não seremos colônia dos EUA, nem satélite da URSS”. Compareceram
ao ato o Prefeito de Recife, Miguel Arraes, os deputados Francisco Julião, Barbosa
Lima Sobrinho e outros esquerdistas. Brizola, com anseios de se tornar o Fidel
Castro sul-americano, pretendia criar um grupo armado, o que levou o jornal New York Time a considerá-lo a maior
ameaça aos interesses dos EUA depois da Revolução Cubana. Com o major do Exército
(cassado), Joaquim Pires Cerveira, durante o período de governo militar, agregou
remanescentes do MR-26, promovendo ações terroristas no Rio Grande do Sul e no Rio
de Janeiro, em conjunto com a ALN e a VPR. A FLN foi extinta em 1970, com a prisão
de Cerveira. 2. Frente de Libertação Nacional: desencadeou a Independência
da Argélia, negociada em 1962 por De Gaulle, após 12 anos de revolução sangrenta.
FMP - Frente de Mobilização Popular. “Lançada por Brizola
no começo de 1963, estava mais voltada para a pressão popular sobre o Congresso,
algo que para a tradição conservadora brasileira soa como uma revolução sangrenta
em curso. Dela faziam parte o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), a Ação Popular
(grupo revolucionário de origem católica), o Partido Operário Revolucionário (POR-T,
trotskista), setores das Ligas Camponesas, a esquerda do PCB, integrantes do PSB,
grupos de sargentos e marinheiros” (NAPOLITANO, 2014: 38).
FLNE - Frente de Libertação do Nordeste: estava
sendo criada por terroristas da ALN e da VAR no início de 1972, no Ceará e em
Pernambuco, quando seus integrantes foram presos.
FLNJ - Front de Libération des Nains de
Jardins (Frente de Libertação dos Anões de Jardim): estudantes franceses
“libertam os anões do ridículo e da servidão” (estátuas de anões de jardim), para
devolvê-los aos bosques, seu habitat junto à Branca de Neve... Na verdade,
muitos desses furtos servem para levantar dinheiro para compra de drogas. O inusitado
fato foi utilizado como mote em uma propaganda da Renault, no Brasil.
Flower
Power - “Poder das Flores”:
filosofia de pau dos hippies na década
de 1960, que defendia um modo de vida baseado no amor e na fraternidade - com
muita maconha e LSD -, concorrendo para o fenomenal uso de entorpecentes na atualidade.
FLQ - Front
de Liberation de Quebec (Frente de Libertação de Quebec): defende a separação
da Província de Quebec, Canadá, com população de língua francesa.
FMLN - 1. Frente Farabundo Marti para Libertação
Nacional (El Salvador): na década de 1980, durante a guerra civil, 1/4 do
país caiu nas mãos da FMLN. Em 1992, a FMLN aceitou o cessar-fogo, sob patrocínio
da ONU; a guerrilha desmobiliza-se, constituindo um partido político, que elege,
em março de 1994, 21 deputados no Congresso de 80 cadeiras. Em 1930, um levante
de 30.000 camponeses, chefiado pelo líder comunista Farabundo Marti, é massacrado
pelo Exército de El Salvador. 2. Frente Moro de Libertação Nacional: força
rebelde muçulmana, com atuação nas Filipinas. Em 02/08/1996, em Manila, um Acordo
de Paz entre o governo filipino e a FMLN pôs fim a 25 anos de guerra na Ilha de
Mindanao, no sul do país.
FMR - Frente Manuel Rodriguez (Chile): o mesmo
que Frente Patriótica Manuel Rodriguez. Braço armado do Partido Comunista do Chile,
a FMR iniciou as atividades terroristas em 14/12/1983, com explosões em vários pontos
de Santiago e interferências radiofônicas. Desde
FNB - Frente Nacional Bolivariano: grupo de
militares venezuelanos que participaram das rebeliões de fevereiro e novembro de
1992, incluindo Hugo Chávez, eleito presidente da Venezuela em 1998. Simón Bolívar,
o “Libertador”, deu origem à denominação República Bolivariana da Venezuela. Karl
Marx, em verbete da New American Cyclopaedia,
do jornal New York Daily Tribune, escreveu
que Bolívar, além de covarde, era despótico, egocêntrico, narcisista e inútil como
estrategista militar (Cfr. NARLOCH, 2011: 134-355 e 137). Em uma carta na Jamaica,
em 1815, Bolívar escreveu: “‘Eu desejo,
mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo,
menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória’ ’’ (idem,
pg. 135). Segundo Marx: “O que Bolívar realmente
almejava era erigir toda a América do Sul como uma única república federativa, tendo
nele próprio seu ditador. Enquanto, dessa maneira, dava plena vazão a seus sonhos
de ligar meio mundo a seu nome, o poder efetivo lhe escapou das mãos” (idem,
pg. 135). No dia 16/07/2010, Hugo Chávez mandou exumar o corpo de Bolívar. A jornalista
Angélica Mora, do Diário de América,
afirmou que se tratou de um ritual de bruxaria ou santería, religião praticada
em Cuba, e que “os babalaôs estariam entre
os cientistas vestidos de branco que profanaram o sarcófago. A data de 16 de julho
foi escolhida porque é o dia da Virgem de Carmem que, no sincretismo religioso,
representa Olyá, a dona das chaves do cemitério. Antes de fuçar nos túmulos, é
necessário sempre pedir uma autorização de Olyá, na data certa. Por isso a cerimônia
aconteceu às 3 horas da madrugada, que é quando se praticam os atos de magia negra.
Essa é considerada a hora oposta à de Jesus Cristo, três da tarde” (idem, pg.
306).
FNCA - Fundación
Nacional Cubano Americana: a mais radical ONG anticastrista, com sede em Miami,
EUA. O cubano Jorge Más Camosa, principal líder anticastrista no exílio, foi
presidente do FNCA até novembro de 1997, data de sua morte. A FNCA é acusada de
estar envolvida em atos terroristas praticados em Cuba desde 1992.
FNLA - Frente Nacional para a Libertação de
Angola: fundada em 1962, se opunha ao projeto socialista do MPLA e tinha sua
base na etnia Bakongo, do Norte do país. O movimento recebeu ajuda dos EUA e da
China por ser um contrapeso ao MPLA, pró-soviético e com apoio de Cuba. A Frente
desapareceu em 1970 e uma de suas defecções gerou a UNITA, em 1966, com o líder
Jonas Malheiro Savimbi.
FOIA - Freedom
of Information Act: do Departamento de Estado, dos EUA, a Lei dá acesso a informações
antes consideradas sigilosas. A Lei 8.159, de 08/01/1991, do Brasil, “dispõe sobre a política nacional de arquivos
públicos e privados e a consequente disponibilização para consulta da documentação
produzida pelos órgãos públicos, depositada em arquivos oficiais em nosso país”
(in “Acesso à História”, de Celina Vargas
do Amaral Peixoto e Rosalina Corrêa de Araújo - Jornal do Brasil, 16/06/2000). O estudo da legislação brasileira foi
apoiado por entidades como o Conselho Internacional de Arquivos, a UNESCO, a Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência, com base em legislação existente na França
e no Freedom of Information Act, dos
EUA. Em 18/11/2011, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei de Acesso à Informação
(Lei no. 12.527).
Foice
e Martelo - Símbolos
do comunismo, copiados por Lenin dos antigos sociais-democratas.
Fogo
amigo - Tiro de amigo
dói menos, embora, às vezes, também mate!
Folhetos
cubanos - Eram disseminados
no Brasil pelo Movimento de Educação Popular (MEP), durante o governo de João Goulart,
e serviam de inspiração às Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos
Onze (G-11), de Leonel Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias
fazendas em Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de
guerrilha. Isso prova que o idioma de pau cubano (o comunismo), de inspiração soviética,
tentou se estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de 1964. Veja Guerrilha
Comunista no Brasil e Revolução Cubana.
Fome
Zero - É o food stamps (selos de comida) dos americanos
adaptado na Terra dos Papagaios. Como se vê, não existe nada de novo, apenas o
sucessor de FHC acha que inventou a roda. “Esses
programas são o que eu estou chamando de funcionalização da miséria. Eles tornaram
a miséria suportável e funcional” (Francisco Oliveira, sociólogo, fundador
do PT - revista Veja, 10/12/2003, pg.
38).
Foquismo - Teoria revolucionária de pau, em que
a revolução marxista seria iniciada em pequenos núcleos (focos), para começar a
guerrilha rural, com o objetivo de dominar a nação. O foquismo foi sistematizado
pelo revolucionário comunista francês Jules Debray, e defendida por Fidel Castro
e Che Guevara. O PC do B tentou colocar em prática essa teoria na região do Araguaia.
“O treinamento a brasileiros em Cuba continua
até os dias atuais, embora somente no terreno político-ideológico, na Escola Superior
Nico Lopez, do PC cubano, Escola Sindical Lázaro Peña, Escola de Periodismo José
Martí, Escola da Federação de Mulheres Cubanas, Escola da Federação Democrática
Internacional de Mulheres e Escola Nacional Julio Antonio Mella, da União da Juventude
Comunista. Por essas escolas já passaram mais de 100 brasileiros. Todavia, o mais
importante em tudo isso, é que a ida de qualquer brasileiro para fazer cursos em
Cuba depende do aval do Partido Comunista Cubano, após entendimentos anteriores,
de partido para partido. Atualmente, existem diversos brasileiros, militantes do
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que vêm recebendo, em Havana, treinamento
em técnicas agrícolas, e outros matriculados na Faculdade Latino-Americana de Ciências
Médicas. O site do Partido dos Trabalhadores oferece vagas e publica as condições
definidas por Cuba para matrícula nessa Faculdade” (Huascar Terra do Valle,
in “Histórias quase esquecidas”, site
Mídia Sem Máscara, 10/02/2003).
Fora
ALCA! - Porém, no Brasilistão
do “fascismo alegre”, são bem-vindos o Foro de São Paulo, o Fórum Social Mundial
e a UNASUL.
Fora
FMI! - “Da mesma maneira que um médico que cuida de
um paciente não pode ser acusado de causar sua doença, o FMI não é o culpado pelos
problemas dos países que tenta ajudar” (Raghuram G. Rajan, economista-chefe
do FMI, em entrevista a Veja, de 28/04/2004,
pg. 9). Antes de chegar à presidência da República, o PT, com o apoio da CNBdoB,
satanizava o FMI. No poder, emprestava dinheiro ao demônio.
Forças
de repressão - É como
os terroristas brasileiros das décadas de 1960 e 70 se referem aos órgãos de
Segurança que os combateram.
Força
Tarefa Odessa - Organização
especial dos EUA, criada pela CIA, pelos serviços de Inteligência militar e pelo
FBI, para combater o comércio ilegal de matérias-primas nucleares provenientes da
antiga URSS.
Forças
Populares - Antes de
1964, as ditas “forças populares” ameaçavam agressivamente a unidade do Exército
Brasileiro. Eram compostas pelas seguintes entidades e organizações: CGT, Frente
Parlamentar Nacionalista (FPN), Ligas Camponesas, PUA, UBES, oficiais nacionalistas,
sargentos, cabos e soldados cooptados pelos comunistas, e lideranças políticas.
Nada mais atrativo na língua de pau do que ser “social, democrático e popular”.
“Os pelegos - líderes sindicais ligados ao Governo - faziam comício em lugar
proibido, faziam depredações, ocupações do tipo dos sem-teto hoje e invasões de
terras, estas sob o comando das ‘Ligas Camponesas’, que hoje se chamam de Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), mas fazem a mesma coisa, e o governo,
naquela época, convivia com a desordem por eles promovida, exatamente como acontece
hoje [Governo FHC]. Sabe o que o CGT e o PUA faziam com os desafetos? Eles
agarravam à força as pessoas e com barras de ferro quebravam as pernas das
pessoas, esses sindicalistas, esses extremistas do PUA e do CGT quebravam
as pernas de quem não rezava pela cartilha deles. O PUA inventou uma arma
terrível, e o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) apreendeu várias delas
antes e depois da Revolução. Eles pegavam toco de cabo de aço usado em atracação
de navio, amarravam numa ponta, fazendo uma espécie de uma empunhadura de espada
e a outra ponta eles desfiavam para ficar ouriçado e usavam aquilo como chicote,
como rebenque para cortar qualquer recalcitrante. O sujeito queria romper a greve,
então tomava uma rebencada, que rasgava o sujeito todo e ia parar no pronto-socorro.
Era assim que eles agiam, na ‘democracia’” (Coronel-Aviador Gustavo Eugenio
de Oliveira Borges - HOE/1964, Tomo 10, pg. 293). “Os Ministros, inclusive
os militares, temiam o CGT, o Comando Geral dos Trabalhadores, que mandava mesmo,
tendo como secretário-geral Dante Pelacani, cujas ordens faziam curvar-se o Ministro
do Trabalho, Amauri Silva, que não realizava nenhuma nomeação para cargo de direção
sem a aprovação de Pelacani” (General-de-Exército Mario Orlando Ribeiro
Sampaio - HOE/1964, Tomo 11, pg. 32-33).
Foro
de São Paulo - O Foro
de São Paulo (FSP) foi criado
Fórum
Social Mundial - Trata-se
de importante onagro da atualidade. O I FSM foi uma reunião paralela ao Fórum de
Davos (“Reunião anti-Davos”), ocorrida
Fossa de Babel - “Aí, como diria Raymond Abellio,
‘a fossa de Babel’ é a competição geral pela taça da baixaria universal, cada um
tentando mostrar que é mais podre, mais sórdido, mais esculhambado que o vizinho,
e chamando isso de ética, patriotismo e cultura” (CARVALHO, 2013: 292). No Brasil
a Taça Fossa de Babel vai para quem? Zorra Total, Big Brother Brasil, Escolinha
do Professor Raimundo ou Programa do Ratinho?
FP-25 - Forças Populares 25 de Abril:
movimento esquerdista de Portugal, promoveu atentado contra base da OTAN no Sul
do país, em protesto ao desdobramento democrático após a Revolução dos Cravos.
FPA - Fundação Perseu Abramo: criada pelo
PT em 1996, segue a linha político-cultural marxista.
FPL - 1. Frente Popular de Libertação:
organizada por Leonel Brizola no Uruguai, durante o exílio. 2. Forças Populares
de Libertação (El Salvador): junto com o MIR (Chile), sequestraram o empresário
brasileiro Abílio Diniz, em 1989, com a intenção de arrecadar US$ 30 milhões para
financiar a ofensiva final dos guerrilheiros salvadorenhos contra o governo. Os
sequestradores foram: os chilenos Maria Emilia Marchi, Pedro Lembach, Ulises Gallardo,
Sergio Urtubia e Hector Ramon Tapia; os canadenses David Spencer e Christine Lamont;
os argentinos Humberto e Horacio Paz; e o brasileiro Raimundo Freire. Os canadenses
foram repatriados para o Canadá e os chilenos deixaram o Brasil com destino a Santiago,
no dia 24/04/1999. Empenharam-se até a medula (e a bula) espinhal para a libertação
(“extradição”) dos terroristas o cardeal Paulo Evaristo Arns e José Gregori, então
secretário de Direitos Humanos do Ministério da Justiça - este último fez até uma
visita de “cortesia” aos terroristas na prisão, em São Paulo, junto com o senador
Eduardo Suplicy e o Nove Dedos.
FPLE - Frente Popular de Libertação da Eritreia:
de linha marxista, fundada em 1970, absorveu a Frente de Libertação da Eritréia
(FLE), em luta armada contra a Etiópia. Em
FPLP - Frente Popular para a Libertação da
Palestina. É acusada de ter assassinado o ministro do Turismo de Israel, Rehavam
Ze’evi, no dia 17/10/2001, durante a 2ª Intifada. Laila Khaled, uma das líderes
da FPLP, famosa na década de 1970 por sequestrar aviões, afirmou na ocasião que
o próximo alvo seria o então 1º Ministro de Israel, Ariel Sharon.
FPM - Frente Patriótica Morazanista: grupo
terrorista radical de esquerda, surgido na década de 1980 como protesto contra a
intervenção dos EUA nos assuntos econômicos e políticos de Honduras.
FPR - Frente Patriótica Ruandesa (etnia Tutsi):
após a guerra civil de 1993-94, contra a etnia Hutu, com mais de 1 milhão de mortos
e mais de 1,5 milhão de refugiados, a FPR toma Kigali e se instala no poder.
Frades
dominicanos - No início
de 1968, houve várias reuniões no Convento dos Dominicanos do Bairro das Perdizes,
em São Paulo, liderado por Frei Osvaldo Augusto de Rezende Júnior, congregando frades
para tomada de posição política, que culminaria com a adesão ao Agrupamento Comunista
de São Paulo (AC/SP) - que teve, ainda naquele ano, mudado seu nome para Ação Libertadora
Nacional (ALN). Participaram das reuniões Frei Carlos Alberto Libânio Christo
(Frei Betto), Frei Fernando de Brito (Frei Timóteo Martins), Frei João Antônio
Caldas Valença (Frei Maurício), Frei Tito de Alencar Ramos, Frei Luiz Ratton, Frei
Magno José Vilela e Frei Francisco Pereira Araújo (Frei Chico). Frei Osvaldo,
apresentando Marighella a Frei Beto, conseguiu a adesão ao AC/SP de todos os dominicanos
que participaram das reuniões. Frei Beto também entrou em contato com a VPR por
intermédio de Dulce de Souza Maia, nos meios teatrais, onde Frei Beto atuava como
repórter da Folha da Tarde. A primeira
tarefa que os dominicanos receberam de Marighella foi fazer um levantamento de áreas
ao longo da Rodovia Belém-Brasília, para implantação de uma guerrilha rural. A área
de Conceição do Araguaia, onde a ordem dominicana possuía um convento, foi assinalada
no mapa como área prioritária, pois teria importante apoio logístico. Nesse convento,
durante certo tempo, os subversivos instalaram um sistema de rádio para difusão
de mensagens a Tirana, Albânia. O levantamento sócio-econômico da região foi feito
com base no “Guia Quatro Rodas”, da Editora Abril. Esse trabalho passou a ser compartimentado,
para aumentar a segurança, e os frades passaram a utilizar codinomes: Frei Ivo,
o Pedro; Frei Osvaldo, o Sérgio ou Gaspar I, nos contatos que este tinha com Marighella;
Frei Magno, o Leonardo ou Gaspar, era quem mantinha contato com Joaquim Câmara Ferreira;
Frei Beto, o Vítor ou Ronaldo, ficou encarregado do sistema de imprensa e também
dos contatos com Joaquim Câmara Ferreira, que coordenava as atividades do Agrupamento
em São Paulo (o AC/SP se infiltrou na Editora Abril e no jornal Folha da Tarde, do Grupo Folha). Na Folha da Tarde, Frei Beto recrutou os jornalistas
Jorge Miranda Jordão (Diretor), Luiz Roberto Clauset, Rose Nogueira e Carlos Guilherme
de Mendonça Penafiel. Clauset e Penafiel cuidavam da preparação de “documentos”,
e Rose, do encaminhamento de pessoas para o exterior. Na Editora Abril, a base
de apoio era de aproximadamente 20 pessoas, comandadas pelo jornalista Roger Karman,
e composta por Karman, Raymond Cohen, Yara Forte, Paulo Viana, George Duque Estrada,
Milton Severiano, Sérgio Capozzi e outros, que elaboraram um arquivo secreto sobre
as organizações armadas (servia também como fonte de informações para organizações
subversivas). O AC/SP tinha assistência jurídica, composta de 3 advogados: Nina
Carvalho, Modesto Souza Barros Carvalhosa e Raimundo Paschoal Barbosa. Quando
procurado pela polícia, em São Paulo, Frei Betto, que havia ingressado no convento
dos dominicanos, em São Paulo, em 1966, foi acobertado pelo Provincial da Ordem,
Frei Domingos Maia Leite, e transferido para o seminário dominicano Christo Rei,
em São Leopoldo, RS. Frei Betto foi preso no RS, onde atuava junto com a ALN para
fuga de terroristas ao Uruguai. Veja ALN.
France
Libertée - ONG pauleira
de Direitos Humanos, presidida por Danielle Mitterrand, pretende “libertar” a França...
Frankenstein
food - Não importa se
a FAO/ONU recomenda a ingestão de alimentos transgênicos, que não oferecem nenhum
tipo de perigo para a saúde humana. No idioma de pau da esquerda, essa recente
invenção do capitalismo, que pode ajudar a acabar com a fome no mundo, não passa
de “comida de Frankenstein”. “O primeiro hambúrguer limpo foi criado a
partir de células - e depois comido - em 2013. Custou 330 mil dólares. Quatro
anos de pesquisas e desenvolvimento trouxeram o preço para onze dólares por
unidade, e dentro de mais uma década espera-se que a carne limpa produzida
industrialmente seja mais barata do que a carne abatida” (HARARI, 2018: 154
- “21 lições para o século 21”). Como fiquei na dúvida do que seja mesmo Frankenstein
food, de que células “limpas” é feita essa comida, vou continuar comendo
produtos transgênicos e meu churrasco “sujo” tradicional...
Franquia
petista - A Al-Qaeda possui
“franquias” terroristas em todo o mundo. O petismo já exportou o “fascismo alegre”
para El Salvador, tipo franquia petista: a primeira-dama daquele país é brasileira
e petista, Vanda Pignato, esposa do presidente Mauricio Funes, eleito com a
ajuda do marqueteiro João Santana, financiado por propinas da Odebrecht, em
assalto à Petrobras. Ambos foram condenados pela Justiça de El Salvador, acusados
de desvio de dinheiro público. Além de El Salvador, Santana foi o marqueteiro
petista de campanhas presidenciais em Angola, no Panamá e na Venezuela. Outros
países que foram afetados pela corrupção petista, por meio de obras da Odebrecht,
foram: Argentina, Peru, Colômbia, Equador, Panamá, República Dominicana, Guatemala,
México, Moçambique - cfr. em https://g1.globo.com/economia/noticia/mapa-mundi-da-lava-jato-a-situacao-da-odebrecht-em-11-paises.ghtml.
Frenologia - Ciência de pau favorita do século
XIX, tentava identificar o caráter de uma pessoa por meio da forma da cabeça e das
saliências cranianas. Na Inglaterra, George Combe estudou crânios das pessoas, especialmente
crianças, para “educá-las melhor”. Mais tarde, o criminalista italiano Cesare Lombroso
e seus seguidores passaram a estudar a aparência física das pessoas para prever
o comportamento criminoso e, assim, tentar evitar que cometessem crimes. “Tudo isso fazia parte de uma proposta positivista
em relação à vida humana” (KARL, 1995:
82). Charles Bray, ligado à escritora George Eliot, “até colecionou algumas cabeças de criminosos e ia pela zona rural oferecendo-as
como evidência de que a leitura das saliências poderia ser traduzida em leitura
de caráter e, finalmente, em política social” (idem, pg. 107). “Os frenologistas e estudiosos do crânio apoiavam
essas descobertas asseverando que o cérebro feminino pesava
Frente
Ampla - União das esquerdas
radicais após 1964, pretendiam desestabilizar o governo militar, sob a fachada
de reivindicações do tipo “anistia geral”, “eleições diretas”, para poderem operar
livremente no País. Participaram da Frente Juscelino Kubitschek, João Goulart e
Carlos Lacerda. Leonel Brizola, el ratón, não aderiu ao onagro caboclo.
Frente
de Mobilização Popular (FMP)
- Órgão de mobilização comunista, atuante antes de 1964, incluía a Frente Parlamentar
Nacionalista (FPN), os Grupos dos Onze (G-11), as Ligas Camponesas e os sindicatos
rurais, o Comando Geral do Trabalhadores (CGT), o Pacto de União e Ação Sindical
(PUA), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Ação Popular (AP), a União
Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com o apoio ainda de oficiais militares
nacional-reformistas e do ilegal Partido Comunista Brasileiro (PCB). Organizado
em nível nacional, a Frente era dirigida contra o abuso econômico transnacional
e contra as estruturas oligárquicas rurais, ou seja, contra o capitalismo, já
que era dirigido por ideias socialistas, vale dizer, comunistas. “Movimento
nacionalista surgido em 1962 com o objetivo de pressionar em favor da implementação
das chamadas reformas de base (agrária, urbana, tributária, bancária e constitucional).
Liderada pelo governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, congregou representantes
de organizações como o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), o Pacto de
Unidade e Ação (PUA), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira
dos Estudantes Secundários (UBES), além de elementos da Frente Parlamentar
Nacionalista (FPN) e de entidades camponesas e femininas como a Frente
Nacionalista Feminina. Não tendo chegado na prática a se constituir completamente
como organização com atuação própria e definida, foi fechada após o movimento
político-militar de 31 de março de 1964. A FMP incluía, além de Brizola, os deputados
federais Sérgio Magalhães, Max da Costa Santos, Marco Antônio Coelho e José
Guimarães Neiva Moreira, e os sindicalistas Clodesmidt Riani, Dante Pelacani,
Aluísio Palhano, Paulo Melo Bastos, Rafael Martinelli, Severino Schanaipp,
Olímpio Meireles, Nestor Vera e Lindolfo Silva, entre outros. Alguns de seus
integrantes eram também ligados ao Partido Comunista Brasileiro (PCB)” (CPDOC/FGV
-http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/frente-de-mobilizacao-popular-fmp,
acesso em 15/04/2021).
Frente
Manuel Rodrigues - Grupo
terrorista do Chile, hijo natural del
Partido Comunista. O mesmo que Frente Patriótica Manuel Rodriguez. Braço armado
do Partido Comunista do Chile, a FMR iniciou as atividades terroristas em 14/12/1983,
com explosões em vários pontos de Santiago e interferências radiofônicas. O nome
advém do herói da independência do país contra a Espanha. Desde
Frente Popular - Foi uma coligação eleitoral, criada
em 1936 na Espanha, com a participação do Partido Socialista Operário Espanhol
(PSOE), do Partido Comunista de Espanha (PCE), do Partido Operário de Unificação
Marxista (POUM) e dos Republicanos, divididos em várias facções. Como resposta
à onda de vandalismo provocado pela esquerda radical contra partidos de direita
e instituições da Igreja Católica, ocorreu a Guerra Civil Espanhola, em que venceu
o General Francisco Franco, tornando-se ditador até 1975. “Na esquerda, a exemplificação
política do antifascismo é a Frente Popular, que reduz a Europa a fascistas e antifascistas
e que, em última instância, se destina a proteger a pátria da revolução, a União
Soviética. E, como você observou em relação à Espanha, a maneira como os soviéticos
estabeleceram governos na Europa Oriental em primeiro lugar foi precisamente baseada
no modelo da Frente Popular” (JUDT, 2014: 231). Leia, de minha autoria, “Guerra
Civil Espanhola” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/guerra-civil-espanhola-75-anos-depois.html.
Veja
FAI, POUM, UME, Brigadas Internacionais, Patrulha da Madrugada, Guernica, Legião
Condor.
Frente
Única - Idealizada pelo
ex-ministro San Thiago Dantas, desejava unir todas as esquerdas em uma “Frente Única”
(1963), para dar suporte consistente ao governo de João Goulart e suas “Reformas
de Base”. Os partidos comunistas e o exibicionismo de Brizola impediram a formação
dessa Frente. A “Frente Popular” de Jango, com o PCB e as organizações dominadas
pelo “Partidão”, foi o que sobrou da pretensa “Frente Única”. A expressão de pau
“Frente Única”, pelo menos, serviu de inspiração para a moda das décadas de 1960/70,
sendo uma peça feminina bastante sexy
- ao mesmo tempo em que debutavam o chinelo-de-dedo, a calça jeans da marca Lee
e a camisa volta ao mundo banlon, que hoje talvez possa ser comprada na
Enjoei, época em que se ouviam no rádio o Repórter Esso e as piadas sem graça de
muito sucesso, de Vitório e Marieta - cfr. em https://www.youtube.com/watch?v=-3YUaArmlk8.
Frente
Universitária Berlim (FUB)
- Onagro pertencente à Universidade Livre de Berlim, que concedia bolsas de estudo
para doutrinação comunista.
Front
National - Frente Nacional:
partido de extrema direita, de Jean-Marie le Pen (França), que derrotou o ex-primeiro-Ministro
Jospin no primeiro turno das eleições presidenciais, em 2002. Partido acusado de
ser xenófobo e contra a imigração no país, especialmente a população muçulmana.
A Frente Nacional pretende retirar o país da União Europeia e quer a volta do
franco como moeda nacional.
FRU - Frente Revolucionária Unida (Serra
Leoa): movimento guerrilheiro, em maio de 2000 sequestrou 500 integrantes da ONU.
No conflito, que teve início em 1991 e durou 9 anos, morreram 50 mil pessoas e
10 mil ficaram mutilados (os rebeldes da FRU cortavam os braços, as pernas ou
as línguas de civis).
FSLN - 1. Frente Sandinista de Liberación
Nacional (Nicarágua): movimento fundado pelo marxista Carlos Fonseca, derrubou
a ditadura de Somoza e tomou o poder em 1979, com Daniel Ortega. 2. Forças
Socialistas de Libertação Nacional: no dia 17/08/2000, 11 homens assaltaram
um posto policial (Departamento de Policiamento Ostensivo - DPO), em Carapebus,
Norte do Estado do Rio de Janeiro, roubando armas e pichando na cidade “A solução
para o Brasil é a luta armada. FSLN”. O líder Nelson Faria Marinho, ex-paraquedista
então com 56 anos, foi preso.
FSM - 1. Federação Sindical Mundial:
criada em 1945, com sede em Moscou, era o principal instrumento do Movimento Comunista
Internacional (MCI) para subversão em todos os sindicatos dos países não comunistas.
2. Fórum Social Mundial. Veja verbete.
FUAC - Frente Unida Andres Cano: grupo
esquerdista, com aproximadamente 60 homens, que atua na Nicarágua desde 1991, em
choques com patrulhas do Exército.
Fuehrerlexikon - Publicado em 1934 pela Editora de
Otto Stollberg, em Berlim, apresenta a biografia de cerca de 1.600 pessoas que
ajudaram o movimento nazista a alcançar a vitória total. Não foi uma publicação
oficial do Partido Nazista, mas foi aprovada por ele. No prefácio, os editores explicam
o objetivo da publicação: “O Fuehrerlexikon
procura mostrar a realização do princípio do Fuehrer na vida pública da Alemanha”.
O prefácio declara que o livro contém 1.700 biografias, porém tem cerca de 1.600,
com mais de 100 espaços em branco; isso se explica porque em meados de 1934 houve
o “expurgo de sangue” das facções Roehm-Strasser e a dizimação da liderança das
S. A. - indicação de que havia cerca de 100 pessoas envolvidas no expurgo que anteriormente
constavam da publicação. O número inclui figuras de prestígio que não eram nazistas
fanáticos. Veja Revisionismo e Direito do Esquecimento.
FULNA - Frente Armada de Liberación Nacional
(Paraguai): surgiu em 1960, sob inspiração da Revolução Cubana. Foi ligada ao Partido
Comunista do Paraguai.
FULRO - Frente Unida para a Libertação das
Raças Oprimidas (United Front for the Liberation
of Opressed Races): por exemplo, Montagnards.
Função
social do contrato - Expressão
de pau de sucesso, nada diz, pois todo contrato tem, em si mesmo, uma função social.
De acordo com o novo Código Civil, a “liberdade de contrato será exercida em
razão e nos limites da função social do contrato” (Art. 421). “Em princípio absolutamente correto, porque
o Direito é também um fenômeno social. (...) O Direito está sempre em função da
sociedade. A afirmação, portanto, do Código Civil não passa de tautologia, de truísmo,
de pleonasmo legislativo” (Jacy de Souza Mendonça, in “O novo código civil”, Revista
Banco de Ideias no. 26 - Mar/Abr/Mai 2004, pg. 8, do Instituto Liberal).
Fundamentalismo - Conceito protestante que surgiu no
século XX, para defender e conservar os elementos “fundamentais” da fé cristã, através
da interpretação literal da Bíblia. Atualmente refere-se ao conjunto de ideologias
que veem, exclusivamente nos fundamentos da religião, a base para a organização
da vida social e política. Principais movimentos fundamentalistas no mundo: 1)
Fundamentalismo islâmico: teve origem no Wahabismo, uma teoideologia radical formulada
na versão radical do Islamismo, no século XVIII; exemplos de fundamentalismo islâmico:
xiitas no Irã, após a Revolução Iraniana de 1979, conduzida por Ruhollah Khomeini;
a Gammaat-i-Islamia no Egito; a FIS na Argélia; o Hezbollah no Líbano; o Hamás em
Gaza; a milícia Talibã no Afeganistão; 2) Fundamentalismo hindu: como exemplo temos:
a organização Shiv Sena e o Partido Bharatiya Janata (BJP), os quais destilam seu
ódio contra os demais segmentos religiosos da Índia, especialmente muçulmanos; e
os Sikhs, membros de uma seita hindu monoteísta fundada no século XVI, que desejam
fundar o Khalistão (“Terra dos Puros”) em território indiano; 3) Fundamentalismo
judaico: o Eyal (Força Judaica Combatente) e o Kahane Vive. O fundamentalismo islâmico
é o mais forte e mais atuante no mundo. Muçulmanos perfazem mais de 85% da população
dos seguintes países: Afeganistão, Argélia, Autoridade Palestina, Bangladesh, Egito,
Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Paquistão, Arábia Saudita, Senegal, Tunísia,
Turquia, os países do Golfo Pérsico e a maior parte das novas repúblicas da Ásia
Central e do Cáucaso, surgidas após o colapso da União Soviética. Nos países de
Albânia, Tchad, Etiópia e Nigéria os muçulmanos são
FUNLEIDE - Fundação Leide das Neves Ferreira: criada
para cuidar das vítimas do acidente com Césio-137, ocorrido em Goiânia em 1987.
Na época, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) afirmou que 4 pessoas morreram
e 244 ficaram feridas; porém, em maio de
Fúria legiferante - Mal de que padece o Congresso Nacional brasileiro, que aprova milhares de leis que “não pegam”.
G
“É que o soldado só tem dois destinos:
manter na túnica a honra e a dignidade, com o juramento que fez de servir a Pátria
com o sacrifício da própria vida, ou então se meter num sarcófago e ser enterrado
no túmulo dos covardes, não há outra alternativa para nós” (Coronel
do Exército Antonio Erasmo Dias, Secretário de Segurança Pública de São Paulo e
Deputado Federal por São Paulo, autor do livro “O Revanchismo - Caça às Bruxas”. Depoimento à
HOE/1964,
Tomo 6, pg. 154).
G-3 - Glory, Gold and God (Glória,
Ouro e Deus): lema dos conquistadores na América do Norte.
G-11 - “Os chamados Grupos
dos Onze Companheiros - simplificadamente, Grupos de Onze ou Gr-11 - e também conhecidos
como Comandos Nacionalistas, foram concebidos por Brizola no fim de 1963. Tomando
por base a formação de um time de futebol, imagem de fácil assimilação e apelo popular,
Brizola pregava a organização de pequenas células - cada uma composta de onze
cidadãos, em todo o território nacional - que poderiam ser mobilizados a seu comando”
(Mariza Tavares, in “Grupo dos 11: O braço armado de Brizola”
- cfr. http://resistenciamilitar.blogspot.com/2011/03/memorias-reveladas-o-dossie-do-braco.html).
G-11 também pode se referir a Grupo de Combate, de 11 militares, célula de um pelotão
de Infantaria. “Chegou a organizar 5.304
grupos, num total de 58.344 pessoas, distribuídos, particularmente, pelos Estados
do Rio Grande do Sul, Guanabara, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo”
(ORVIL, pg. 136). A exemplo do que hoje faz o MST, o G-11 pretendia utilizar
mulheres e crianças como escudos civis. Os G-11 seriam o embrião do Exército Popular
de Libertação (EPL). “Entre 19 e 25 de outubro
de 1963, Brizola lançou, oficialmente vamos dizer assim, os seus ‘grupos dos onze’,
organizações que, de acordo com a sua orientação, deveriam considerar-se em revolução
permanente e ostensiva. (...) Era uma imitação chula das instruções da guarda vermelha
bolchevique” (Gen Div Del Nero - HOE/1964,
Tomo 5, pg. 100). Um documento do Grupo afirmava que os G-11 seriam a “vanguarda do movimento revolucionário, a exemplo
da Guarda Vermelha da Revolução Socialista de 1917 na União Soviética”. (Prova
a ignorância de Brizola, pois em 1917 havia apenas a Rússia, não a URSS.) Quando
ocorreu a Contrarrevolução de 1964, havia centenas desses Grupos espalhados em
todo o País e tinham como missão eliminar fisicamente todas as autoridades do Brasil
que não apoiassem Brizola - civis, militares e eclesiásticas, como se pode ler
nas “Instruções secretas” do EPL e seus G-11, no item 8, “A guarda e o julgamento
de prisioneiros”: “Esta é uma informação para
uso somente de alguns companheiros de absoluta e máxima confiança, os reféns deverão
ser sumária e imediatamente fuzilados, a fim de que não denunciem seus aprisionadores
e não lutem, posteriormente, para sua condenação e destruição” (AUGUSTO, 2001:
112). “Posso dizer que as ‘Ligas Camponesas’
e os ‘grupos dos onze’, na verdade, foram blefes. Eram usados pela imprensa, faziam
estardalhaço, mas sentir a existência... a ação... Não houve nenhuma, absolutamente.
Apenas no interior de Goiás foram apreendidos uns caixotes com armas que eram
destinados ao ‘grupo dos onze’, mas o pessoal fugiu e nunca mais apareceu.
Havia um oficial amigo do Jango, coronel Seixas, responsável pela repressão, e que,
ao invés de mandar aquelas armas para o Exército, enviou para a Presidência da
República. As armas tinham vindo de Cuba” (Coronel Renato Brilhante Ustra - HOE/1964, Tomo 5, pg. 256). Herbert de Souza,
o “Betinho”, foi o coordenador geral dos G-11 e na época da Contrarrevolução de
1964 era assessor do ministro da Educação, Paulo de Tarso. Sobre os G-11, leia
os documentos secretos em http://www.documentosrevelados.com.br/repressao/grupo-dos-onze-companheiros-movimento-liderado-por-brizola-para-barrar-o-golpe-e-avancar-com-as-reformas-parte-3/.
Leia, de minha autoria, Brizola, o último
dos maragatos, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/brizola-o-ultimo-dos-maragatos-por.html.
GAL - Grupos Antiterroristas de Libertação:
criados durante o governo espanhol de Felipe González para combater o ETA, são
acusados de 26 assassinatos e 33 ataques a bomba entre 1983 e 1987. O ex-ministro
do Interior do governo Gonzales, Jose Barrionuevo, foi condenado a 10 anos de reclusão
por participação no sequestro do empresário francês, Segundo Marey, em 1983, em
ação atribuída aos GAL.
Gangsta
Rap - “É o nome que se dá a um estilo de rap surgido
nos finais dos anos 80 e começo dos noventa, com o grupo Public Enemy e os cantores
Tupac Shakur e Notorius B.I.G., ambos assassinados em brigas de gangue. Este rap,
em oposição ao que predominou nos 70, é um rap engajado e violento que dissemina
o ódio contra a sociedade e os ‘burgueses’. Nosso espécime nacional é o ‘Racionais
Mc´s’” (in “A geração do autodesprezo”,
de Karen de Coster e Brad Edmonds, tradução de Mauro de Decca).
GAP - 1. Grupo de Ação Patriótica:
presidido por Aristóteles Drummond (https://aristotelesdrummond.com.br/),
o GAP era composto por estudantes do RJ, MG e SP, que se contrapunham aos esquerdistas
da UNE e da UEES. “Fiz a Revolução com 19 anos, liderando um movimento de jovens
do Grupo de Ação Patriótica - GAP - que se opunha à representação da União Nacional
dos Estudantes (UNE), dominada por comunistas. Nossa atuação está registrada em
muitos autores e os jornais da época destacam a presença do GAP em atos públicos
de defesa da ordem e dos valores mais expressivos e conservadores da sociedade
brasileira. O nosso Grupo, que atuava principalmente no Rio de Janeiro, em Minas
Gerais e em São Paulo, era composto, basicamente, por jovens estudantes, tendo
por programa de ação o combate às reformas comunizantes de Brizola e Goulart; ao
sistema de representatividade da classe estudantil, adotado na União Nacional
dos Estudantes e na União dos Estudantes do Ensino Secundário (UEES); à encampação
de refinarias; à ocupação de postos-chave da administração na Petrobras, no
Departamento de Correios e Telégrafos, na Rede Ferroviária, nos Portos etc. por
elementos comunistas; à influência desmedida dos dirigentes sindicais nos destinos
do País; à censura à palavra de políticos da oposição, como Amaral Neto, Carlos
Lacerda, Raimundo Padilha e muitos outros, no rádio e na televisão; à omissão
governamental diante das greves e das agitações permanentes, de caráter político
e subversivo. Os jovens tinham como referência maior o trabalho desenvolvido
pelo Almirante Sílvio Heck, Ministro da Marinha no Governo Jânio Quadros, para fugirem
a uma identidade partidária, de vez que eram muitas as lideranças políticas que
se opunham a Goulart, como os governadores de Minas, Magalhães Pinto, de São
Paulo, Adhemar de Barros, e da Guanabara, Carlos Lacerda, todos candidatos em 1965,
e o grupo de JK, do PSD, onde muita gente se contrapunha ao Presidente. O GAP
se integrou a entidades formadas por empresários, mulheres, militantes católicos,
militares da reserva, ex-líderes estudantis, para se opor à pregação revolucionária
das esquerdas, que encontravam acolhida no Governo Goulart, bem como ao
grevismo político que fazia parte do cotidiano do País. (...) O Brasil é quase
todo o continente, e para onde se inclina, a América Latina tende a seguir,
como bem disse o Presidente Nixon. Os EUA não tolerariam uma Cuba do tamanho do
Brasil. Nem do Chile, salvo por uma das mais impressionantes e completas
personalidades históricas de nosso tempo, o General Augusto Pinochet, um grande
amigo do Brasil, que nos visitou várias vezes como Presidente e, depois, como
mero turista. Este forma, com o General Franco, de Espanha, a dupla de grandes
benfeitores do Ocidente, tratados com tanta ingratidão e maior desonestidade no
que tem sido publicado. Foram eles que infringiram as maiores derrotas ao comunismo
no século XX. A bibliografia é rica em confirmar o empenho da União Soviética
em agitar a situação política e social no Brasil, na América Latina, insistindo
na violência no campo, na dominação da mídia e do meio intelectual. A Igreja e
as Forças Armadas eram prioridades do comunismo desde a década de 1940. Afinal,
as grandes derrotas do comunismo se deram no final da década de 1930 com a Guerra
Civil da Espanha, em meados da década de 1960 com o Brasil e de 1970 com o Chile.
Em todos os três casos, a mão comunista – com base na Rússia principalmente - era
visível e os bons resultados da reação no campo social e do desenvolvimento econômico
foram duros golpes. As bases do progresso da Espanha, do Chile e do Brasil são
devidas a Franco, Pinochet e aos nossos generais-presidentes, especialmente Castello,
Costa e Silva, Médici, e João Figueiredo. A única vitória do comunismo importante
foi a Revolução dos Cravos, em Portugal, que acabou por permitir uma independência
sangrenta em Angola e Moçambique, territórios que estavam marchando para uma solução
de alto nível, com base na lusitanidade, em algo que se parecesse com a do Brasil
que foi proporcionada por um rei de Portugal, na ocasião príncipe-herdeiro. Mas
a cobiça comunista das riquezas de Angola, principalmente, falou mais alto, não
contando apenas com a reação de uma parte não comunista, a União Nacional para
Independência Total de Angola (UNITA), que sustentou uma guerra violenta por
mais de 25 anos, com grande número de mutilados. Uma tragédia, em que o Brasil
agiu de forma omissa no governo Geisel e, daí, em diante. (...) A partir daí, a
prioridade dos soviéticos foi a infiltração entre militares e religiosos. No Brasil,
não poderia ser diferente. Os militares sofreram de tal maneira a infiltração, que
tivemos, pouco antes da Guerra da Espanha, a Intentona de 1935 e, em 1964, a
nossa Revolução precisou retirar, de forma autoritária de suas fileiras, mais de
quatro mil militares sob suspeição de tolerância com o comunismo, número muito maior
do que o de afastamento no funcionalismo civil, por exemplo. A Igreja, por sua
vez, foi muito usada pelos radicais da luta armada e pela influência que os temas
políticos passaram a ter na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O
saldo desta militância de esquerda de parte do clero abriu as portas do Brasil
para seitas ditas cristãs, que acabaram se tornando verdadeiros negócios e comitês
eleitorais, a chamada ‘bancada evangélica’. (...) Ao ser fundado em junho de 1962,
o GAP firmou convênio com a Aliança Democrática Brasileira e o Centro José
Bonifácio, organizações democráticas de São Paulo, presididas pelos estudantes
Waldo Domingos Claro e Fânio Sandoval, e formou um núcleo em Juiz de Fora, dirigido
pelo universitário Marcos Ventura de Barros. (...) Não tendo vinculação com qualquer
partido, o GAP aceitava, de bom grado, a colaboração e a adesão de todos os
verdadeiros patriotas, independente de onde viessem ou estivessem. De nossa Carta
de Princípios, constava a defesa intransigente do regime democrático, da família,
da Igreja, da propriedade e da iniciativa privada. (...) Hélio Silva recorda os
Comícios pela Democracia, realizados pelo Deputado Amaral Neto, com a presença
de parlamentares de todo o País, membros da Ação Democrática Parlamentar, nos quais
pregávamos, em praça pública, a reação ao Governo. Nesses comícios, realizados
semanalmente em várias cidades, coube-me sempre falar em nome dos estudantes democratas
como presidente nacional do GAP. Lembra o escritor que me cabia, através da
Rede da Democracia – cadeia de emissoras de rádio que se opunha à cadeia da
legalidade, de Leonel Brizola – falar, semanalmente, na qualidade de Presidente
do GAP, recomendando, inclusive, a mobilização armada contra os camponeses de
Francisco Julião e os elementos dos Grupos dos Onze, de Brizola. A participação
da rapaziada do GAP, relembra o escritor, estava intimamente ligada ao grupo conspirador
liderado pelo Almirante Sílvio Heck. Por
algumas vezes, realizamos transporte de armas de São Paulo para o Rio de Janeiro.
Chegamos, inclusive, a trazer metralhadoras em malas e em ônibus da viação Cometa. Este transporte e movimentação de armamento foi uma
vez estourado pela Polícia do Exército, mas eu e mais dois companheiros conseguimos
escapar na própria estação rodoviária. Em consequência desta ação, a sede da entidade
Ação Vigilante do Brasil, na Rua 1º. de Março, no Rio de Janeiro, foi invadida
e interditada, assim como um sítio em Jacarepaguá, onde o Governo apreendeu as
armas. Por sorte, o Inquérito Policial Militar (IPM) que o Ministro da Guerra instaurou
foi confiado ao General Idálio Sardemberg. Como a imprensa janguista insistia
em citar Heck, além de citar-me juntamente com o GAP, tomei a iniciativa de procurar
pessoalmente o General Sardemberg, em sua casa, na Rua Souza Lima. Na conversa
que mantive com ele, aleguei que o movimento distribuía livros, combatia a UNE
etc. e que o noticiário dos jornais era maldoso. O General Sardemberg me ouviu
e por fim disse-me: ‘Sei que as coisas não são bem como você diz, mas elogio o
seu civismo e peço levar ao Almirante Heck minhas palavras de tranquilidade. Vocês
não serão incomodados’. (...) Lembro-me de que, no final de 1962, logo após o Almirante
Sílvio Heck deixar o Quartel Central do Corpo de Fuzileiros Navais, onde se
encontrava preso, formamos um grande cortejo de automóveis integrado por delegações
de diversas entidades, entre as quais a nossa – o Grupo de Ação Patriótica – e
muitas outras, como a Frente da Juventude Democrática, a Ação Vigilante do Brasil,
a União Operária Camponesa do Brasil, o Movimento Estudantil Católico, o
Movimento Estudantil Marítimo, a Aliança Democrática Popular etc. (...) A primeira
operação conjunta foi a distribuição de livros e folhetos em fábricas e
colégios da Guanabara, São Paulo de Minas Gerais. Distribuímos, inicialmente,
três livretos: ‘Depoimento sobre a Rússia’, mais de seis mil exemplares, de
Nascimento Brito, Diretor do Jornal do Brasil; ‘Estopim da Fraude’, de Waldo Domingos
Claro, presidente da Aliança Democrática Brasileira; e ‘UNE, Instrumento da Subversão’.
Numa ação continuada, conseguimos, ainda, distribuir mais de vinte mil livros
de esclarecimento popular, alcançando maior destaque ‘Um Engenheiro Brasileiro
na Rússia’, de John Cotrim; ‘Estudantes Brasileiros na Tcheco-Eslováquia’, de
Ronaldo Pereira Rodrigues, que fora Secretário da UNE; e ‘Condição Humana da China
Comunista’, de Suzanne Labin. (...) A Cadeia Radiofônica da Democracia iniciou
suas atividades no final de outubro de 1963, liderada pelas Rádios Tupi, Globo
e Jornal do Brasil, com a participação no primeiro programa de João Calmon, Roberto
Marinho e Nascimento Brito, diretores das emissoras que encabeçavam a Cadeia”
(Jornalista Aristóteles Drummond, Tomo 9, pg. 144-158). 2. Grupos
de Amigos Personales:
guarda pretoriana de Salvador Allende, presidente do Chile (1970-1973). Antes
de Allende, os Carabineiros faziam a segurança da guarda do Presidente. Contra
todas as leis do país, os GAP passaram a constituir uma Força Armada, incluindo
agentes e espiões cubanos, que seria a base do “Exército Popular” que os
marxistas estavam formando com as brigadas “Ramona Parra” (do PC), “Elmo
Catalán” (do PS) e o “MCR” (do MIR). “Entre
os seguranças que protegiam as residências de Allende, havia cubanos, argentinos
radicais membros dos montoneros e uruguaios do grupo tupamaro, todos terroristas.
Os treinamentos do GAP ocorriam nas propriedades do presidente com instrutores
cubanos” (NARLOCH, 2011: 267). O GAP, sob Allende, “contava com dois célebres
agentes cubanos em suas fileiras: os irmãos gêmeos Patricio e Tony de la
Guardia” (SÁNCHEZ, 2014: 97). Sem formação profissional, sem disciplina e sem
responsabilidade, os GAP tinham impunidade para assaltar, tomar reféns e assassinar
- inclusive próprios companheiros. A organização do “Exército Popular” acelerou-se
com a formação dos “Cordões industriais”, organização paramilitar composta por
operários e camponeses marxistas das indústrias estatizadas. 3.
Grupo de Ação Política: junto com o IPES, CONCLAP e outros órgão, participou
do Movimento de 1964, que evitou a comunização do Brasil.
Gay - O politicamente correto desvirtuou o
adjetivo gay, que virou substantivo e
substituiu as palavras “homossexual” e “pederasta”. Em antigas canções,
como Old Black Joe, de Stephen Foster,
gay significava apenas “alegre” (Gone are the days when my heart was young and
gay). No Brasil, o gayzismo
persegue pessoas, como o escritor evangélico Júlio Severo, a psicóloga Rozangela
Justino e, mais recentemente, a pastora Damares Alves, ministra da Mulher, da Família
e dos Direitos Humanos, do Governo Jair Messias Bolsonaro. O primeiro teve que residir
no exterior, nos EUA, devido a ameaças sofridas após lançar o livro “O Movimento Homossexual”, considerado
ofensivo pelos gays, enquanto a psicóloga foi tolhida de trabalhar integralmente
em sua profissão, por tentar ajudar pessoas a se livrar de sua condição homossexual,
a pedido destas.
GBL - Grupo Bolchevique Lênin: formado em
1929 pelo comunista Mário Pedrosa. O GBL era enquadrado na estrutura do PC-SBIC.
Em 1931, afastado do PCB, Pedrosa transformou o GBL na Liga Comunista Internacionalista
(LCI), desarticulado após a Intentona Comunista, ocorrida em 1935.
Gendarmeria
Internacional - Exercida
pelo antigo G-7 e comandado pelos EUA, a “gendarmeria internacional” se arvora em
polícia do mundo e justiceiro internacional, sobrepondo-se à ONU, ao direito
internacional e à autodeterminação dos povos, como o observado nos ataques da OTAN
contra a Sérvia e dos EUA contra o Iraque após a Guerra do Golfo. A pretexto de
defender minorias étnicas (albaneses) que desejam a emancipação da província de
Kosovo, encabeçada pelo Exército de Libertação de Kosovo (ELK), a OTAN, em 1999,
promoveu a destruição de toda a infraestrutura da Sérvia, esquecendo-se que outras
minorias e outros movimentos insurgentes também desejam sua independência: o Tibete
oprimido pelos chineses, o IRA na Irlanda do Norte, o ETA no País Basco, os Curdos
na Turquia, os catalães na Espanha etc. - para não citar o próprio Texas, nos EUA,
que desejavam ser independentes do “socialismo” à Barack Obama.
General do Partidão - Trata-se do historiador marxista e
general-de-brigada do Exército Brasileiro, Nelson Werneck Sodré. Chefiou o Departamento
de História no ISEB, ocasião que marcou seu retorno à publicação de livros. Entre
suas obras, destacam-se “História da Literatura Brasileira”, “Formação Histórica
do Brasil”, “História Nova”, “Quem Matou Kennedy”, “Capitalismo e Revolução
Burguesa no Brasil” e muitas outras, que podem ser conferidas em https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Werneck_Sodr%C3%A9.
Após a Revolução de 1964, o General do Partidão teve os direitos políticos cassados
por 10 anos e ficou preso por 57 dias. Faleceu em 13 de janeiro de 1999. “Em
maio de 1965, Nelson Werneck Sodré, historiador e militar identificado com o
PCB, publicou um longo artigo no primeiro número da Revista Civilização Brasileira,
listando as violências contra a cultura, desde o golpe militar. Não por acaso,
o artigo intitulava-se ‘O terrorismo cultural’, demonstrando como a expressão se
plasmara como eixo da resistência, fazendo convergir liberais e comunistas”
(NAPOLITANO, 2014: 211). Que ditadura foi essa, que deixava tanto espaço na imprensa
a admiradores do comunismo, incluindo a Editora Civilização Brasileira, dirigida
por muitos anos pelo comunista Ênio Silveira? Veja ISEB.
General
do povo - Em julho de
1963, nas comemorações do aniversário do general Osvino Ferreira Alves, o “general
do povo”, então comandante do III Exército, reuniu-se
Genocídio - A palavra “genocídio” foi cunhada pelo
jurista polonês Raphael Lemkin, em 1944, para descrever as atrocidades dos
nazistas contra os judeus durante a II Guerra Mundial. “Geno” é palavra grega
que significa “raça” ou “tribo”; “cídio” vem do Latim e significa “massacre”. Assim,
genocídio é o extermínio sistemático de uma etnia ou de um povo, a chamada “limpeza
étnica”. Os ingleses, espanhóis e portugueses promoveram o genocídio de indígenas
nas Américas (os mesmos indígenas que haviam promovido genocídio contra seus antecessores).
O comunismo exterminou aproximadamente 110 milhões de pessoas em todo o mundo. O
nazismo aniquilou aproximadamente 6 milhões de judeus, além de ter provocado a morte
de dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo, ao desencadear a II Guerra Mundial.
Os ingleses exterminaram em torno de 4 milhões de irlandeses, utilizando a “Arma
da fome” (1845-1849). Os turcos otomanos promoveram a matança de 1,5 milhão de cristãos
armênios durante a I Guerra Mundial. O general Suharto, ditador da Indonésia (1965-1998),
eliminou entre 700.000 e 1.000.000 de cidadãos, grande parte de origem chinesa
e ligados ao Partido Comunista; em
GENR - Grupo Especial Nacionalista Revolucionário:
a partir de 1968, realizou assaltos em São Paulo, como o carro-pagador do Banco
da Lavoura de Minas Gerais e o Banco Francês e Italiano; realizou, ainda, dezenas
de roubos de carros, para obter fundos. Alguns de seus integrantes: Diniz Cabral
Filho, Plínio Petersen Pereira, Elio Cabral de Souza, Daniel José de Carvalho,
Devanir José de Carvalho, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca.
Genyosha - “Em
1876, os samurais foram dispensados como classe, perdendo seu estipêndio e o direito
de portar espada” (JOHNSON, 1994: 149). “Em
1881, um grupo deles formou a Genyosha, a primeira das sociedades secretas, que
logo entrou na política indiretamente, fornecendo capangas para manipular fraudulentamente
as eleições da Dieta ou então para assassinar os candidatos rivais. Em 1901, um
membro da Genyosha, Mitsuru Toyama, fundou o notório Kokuryukai, ou o Dragão Negro,
protótipo de muitas seitas violentas e ultranacionalistas” (idem, pg. 151).
Geração Bandung - Convencionou-se
chamar de "Geração Bandung" a leva de líderes esquerdistas terceiro-mundistas,
que, depois da famosa reunião na ilha de Java, em 1955, conseguiram realizar
uma só coisa até hoje: tornar o Terceiro Mundo o Quinto dos Infernos. A
Geração Bandung eterniza-se nas atuais refundações comunistas, como o Fórum Social
Mundial, de Porto Alegre, em que os parasitas esquerdosos, que estão entre os
mais globalizados do planeta, se reúnem para gritar slogans contra a globalização.
Claro: eles são apenas contra a globalização da economia de mercado (capitalismo),
não contra a globalização do socialismo. Globobões de todo o Globo Global, Uni-vos
e Globalizai-vos! Leia “Bandung e o fim da era colonial”, de Jean Lacouture, em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/bandung-globoboes-de-todo-o-globo.html.
Gestão
socialista do capitalismo
- Também alcunhado de “gestão igualitária do capitalismo”. Ambas as expressões
de pau não dizem nada.
GESTAPA - Geheime Staatspolizeiamt
(Repartição da Polícia Política Nacional): organizado por Adolf Hitler.
GESTAPO - Geheime
Staats Polizei (Polícia Secreta do Estado), do Nazismo.
Gestapo do PT - O PT, desde sempre, se valeu de métodos clandestinos para bisbilhotar
e fabricar dossiês falsos contra adversários políticos, principalmente em época
de eleição. Foi assim no caso dos “aloprados” - um maroto eufemismo lulano. Foi
assim para derrubar Collor de Mello na tal “campanha pela ética”. Foi assim na
“CPI dos Anões do Congresso”, quando o senador Esperidião Amin chamou os arapongas
petistas de pertencer ao “PTPol”, a Polícia do PT. Amin estranhava a desenvoltura
com que José Dirceu apresentava documentos que só um espião poderia fazer - aliás,
José “Daniel” Dirceu, então presidente do PT, é especialista em Informações, Contrainformação,
Estratégia e Segurança Militar, com treinamento em Cuba, e fez parte do MOLIPO,
grupo terrorista criado pelo Serviço Secreto cubano. “Sob Lula, a PF teve tantas
e tamanhas operações porque a lógica foi invertida: ela estipulava primeiro o ‘alvo’
e depois passava a gerar supostas informações sobre ele. Sempre com dossiês ou grampos.
Só o vocábulo ‘alvo’, em si, já induz que ninguém mira em algo para errar. Sob
Lula, tivemos, industriosamente, a juntada de relatórios do bunker da PF
em inquéritos, e pior: sem qualquer compromisso cronológico com a realidade dos
fatos. Aí, antes de qualquer coisa, você vaza na imprensa esses relatórios, e condena
o acusado no tribunal em que os sites de pesquisa se transformaram. Sob Lula,
passa-se a investigar alvos, não crimes, e cria-se uma polícia de estado totalitário” (TUMA JUNIOR, 2013: 74). “Serviços secretos, de inteligência, ou mesmo polícias mundialmente
famosas não usam nem nunca usaram os métodos da PF de fazer IP (Inquérito Policial)
ou procedimentos similares no setor de inteligência. Cito como exemplos: o FSB (Serviço
de Inteligência Russo), a antiga KGB da ex-União Soviética, a CIA americana, o
Mossad israelense, e o Serviço de Inteligência Britânico MI5; ou ainda a Direção
de Inteligência Militar (DIM) e os Serviços de Inteligência Bolivariana (Sebin),
antiga Direção de Serviços de Inteligência e Prevenção (DISIP), da Venezuela. É
possível que somente a temida Gestapo tenha se aproximado dessa atuação, mas sem
as mesmas tecnologias de hoje. Enfim, uma vergonhosa invenção brasileira, um produto
que sequer a ditadura concebeu” (Idem, pág.
82). Leia, de minha autoria, “A Gestapo do PT e o pau de arara virtual”,
em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/a-gestapo-do-pt-e-o-pau-de-arara.html.
Veja Barba.
Gestapo
Vermelha - Apelido dado
pelos cubanos ao seu Departamento de Segurança do Estado (DSE), conhecido como Dirección General de Contra-Inteligencia.
“O DSE dirigiu a sangrenta liquidação dos
resistentes de Escambray e tratou da implantação dos trabalhos forçados” (COURTOIS,
2000: 777). Veja Limpeza de Escambray.
GETAT - Grupo Executivo das Terras do Araguaia-Tocantins.
Criado pelo governo Figueiredo após a Guerrilha do Araguaia, o GETAT tinha atribuições
do INCRA para resolver os problemas fundiários “abrangendo 48 municípios do Pará, norte de Goiás e oeste do Maranhão, onde
se localizam os maiores depósitos de riquezas minerais e os mais graves conflitos
fundiários do país, que o governo federal pretende criar o novo Território dos Carajás
(ou do Tocantins)” (KOTSCHO, 1981: 17). “Utilizando
atualmente métodos radicalmente contrários aos que empregava durante os primeiros
tempos do combate à guerrilha, quando posseiros foram perseguidos e torturados até
à morte para indicar a localização dos guerrilheiros aos militares, ‘major Curió’
é procurado hoje pelos mais humildes que procuram uma vaga no garimpo, um remédio
ou querem resolver uma briga de vizinhos por questão de terra” (idem, pg. 24).
Gharbzadegi - “Ocidentoxicação”: os muçulmanos veem
a cultura ocidental como materialista, corrupta, decadente e imoral. Por isso, com
o ressurgimento islâmico na atualidade, está aumentando o sentimento antiocidental,
especialmente contra os EUA.
GIA - Groupe
Islamique Armée (Grupo Islâmico Armado): braço armado mais belicoso da Frente
Islâmica de Salvação (FIS), luta pela implantação de uma república islâmica na
Argélia. O GIA massacrou 150.000 pessoas e assassinou, em 1996, 7 monges de Tibberine
e depois o Monsenhor Pierre Claverie, bispo de Oran. Atuante até 2006, o GIA
tinha como objetivo exterminar os judeus e cristãos na Argélia e formar um califado.
Veja FIS.
Gigante
enfraquecido - Expressão
usada para identificar problemas surgidos com reatores nucleares ou de natureza
radiológica (DoD, USA). Exemplos clássicos foram os casos de Three Mile Islands
(EUA), Chernóbyl (Ucrânia) e Fukushima (Japão).
GIGN - Groupe
d’Intervention Gendarmerie Nationale (França): conhecido como “Gingene”, foi
criado em 1973, após a morte de atletas judeus nas Olimpíadas de Munique, em 1972.
GIM
- 1. Grupo Independência
ou Morte: restrito à cidade do Rio de Janeiro, transformou-se em Resistência
Armada Nacional (RAN), aliciando antigos integrantes do episódio de Caparaó - fracassado
movimento de Leonel Brizola. “O major do
Exécito, cassado, Fernando Ryff Correia Lima (“Major”)... cedeu vários manuais de
campanha do Exército para o GA de ações armadas. (...) O Major, inclusive, criticou
o manual de explosivos da organização, confeccionado em 1970 por Hermes [Machado], dizendo que seria mais simples comprar os
manuais no balcão do Estabelecimento General Cordeiro de Farias, no saguão do Ministério
do Exército, onde eram vendidos sem qualquer exigência quanto a seu adquirente
e destino, o que passou a ser feito pela organização” (ORVIL, pg. 725). O
Grupo de Ação (GA) do GIM realizava exercícios de tiro em Açaí, próximo a Muriqui/RJ.
O casal de atores Paulo José e Dina Sfat foi contactado por Ana Araújo de Arruda
Albuquerque, mas não aceitou integrar o grupo subversivo. Veja MNR. 2. Guia
de Instrução Militar: Manual do Exército, autorizado pelo Estado-Maior do
Exército (BI no. 251, de 30/12/1966), de autoria do Capitão Expedito Hermes
Rêgo Miranda e do 1º. Tenente Orlando Ferreira da Mota, impresso pela gráfica do
Exército, Estabelecimento General Gustavo Cordeiro de Farias (EGGCF), Rio de Janeiro,
1967.
Glasnost - “Transparência”: democratização (abertura
política) pregada durante o governo de Mikhail Gorbachev (
Glasnostalgia - Termo criado por Meira Penna, significa
“nostalgia da glasnot” ou “viúvas da Praça Vermelha” (in “A Ideologia do
Século XXI”, pg. 171).
Glavlit - Departamento de censura oficial da
URSS, controlava as publicações literárias.
GLC - Grupo de Levantamento da Conjuntura:
comandado por Golbery do Couto e Silva a partir da seção fluminense do IPES, no
edifício Avenida Central, no Rio de Janeiro (13 salas no 27º. andar). “O GLC funcionava na verdade como um serviço
secreto. A missão mais importante do núcleo era alimentar um gigantesco arquivo
de informações sobre alvos do Ipes e ‘sangrar’ linhas telefônicas para ouvir
segredos de seus adversários. O arquivo do GLC não começou do zero. Antes de deixar
o Sfici, Golbery saqueara o banco de dados do órgão, levando boa parte de suas
fichas para o Ipes” (FIGUEIREDO, 2005: 108).
Glebae
adscripti - (Latim) “Amarrados
ao solo”. Com o fim dos kulaks, os camponeses russos estavam “amarrados
ao solo”, como na fase final do Império Romano ou durante a era da servidão feudal.
Eles eram proibidos de portar passaporte interno, instituído para trânsito na URSS,
para evitar que fugissem para as cidades.
GLF - Gaia
Liberation Front (Frente de Libertação de Gaia): ONG ecológica radical, que
prega a extinção dos humanos, tem sede em Toronto, Canadá. Gaia significa “Mãe
Terra”. Veja ALF, ELF, Eugenia ecológica, Teoria de Gaia e VHEMT.
Globalização - Conjunto de transformações na ordem
política e econômica mundial, com a integração dos mercados numa “aldeia global”,
explorada pelas corporações transnacionais. Os países abandonam gradativamente as
barreiras tarifárias, que existiam para proteger sua produção da concorrência dos
produtos estrangeiros, e abrem-se ao comércio e ao capital estrangeiro. Este processo
marcha junto com intensa revolução nas tecnologias de informação. “Não podemos
discutir a globalização e, sim, nos preparamos para ela” (Antônio Ermírio
de Moraes, empresário).
Glossário da Era Lula - Escrito em 2006 por Augusto de Franco,
a obra é necessária para entender o que está acontecendo no Brasil a partir do ano
2003 - veja http://dagobah.com.br/um-glossario-da-era-lula-escrito-ha-12-anos/
ou https://pt.slideshare.net/Dagobah/glossrio-da-era-lula-2006.
Golbery,
o bruxinho que era bom
- “Antes da Revolução, meu irmão fez, aqui
no III Exército, um Manual de Guerra Psicológica, no qual mostrava isso tudo.
(...) Acontece que o nosso Golbery do Couto e Silva, uma das eminências do Governo,
não era favorável ao combate sistemático e radical da subversão. Ele dizia que
os subversivos tinham que ter alguma coisa para fazer, para se expandir e assim
permitiu que eles se infiltrassem. Então, com o consentimento dos governos militares,
a esquerda apossou-se de todos os pontos-chave da mídia e dos estabelecimentos
de ensino, inclusive das cadeiras de Organização Social e Política do Brasil (OSPB)
e de Moral e Cívica, que tinham sido criados justamente para difundir os nossos
ideais” (Gen Ex Ruy de Paula Couto -
HOE/1964, 1964, Tomo 13, pg. 45).
Após 1964, “uma ala mergulhou na leitura das idiotices de Regis Débray e Che
Guevara, torrando suas energias na ‘revolução impossível’ das guerrilhas.
Outra, mais esperta, recuou e apostou na estratégia de longo prazo que propunha
ir conquistando o universo inteiro das artes, do ensino, da cultura, do jornalismo
- discretamente, como quem não quer nada - antes de arriscar a sorte na luta
direta contra o inimigo político. O governo militar, obsediado pelo empenho de
reprimir as guerrilhas, não ligou a mínima para esses empreendimentos pacíficos,
aparentemente inofensivos. Fez vista grossa e até os apoiou como derivativo e alternativa
aceitável à oposição violenta. A ideia gramscista foi tão bem-sucedida que, já
em plena ditadura militar, a esquerda mandava nas redações, marginalizando os direitistas
mais salientes - Gustavo Corção, Lenildo Tabosa Pessoa - até excluí-los totalmente
das colunas de jornais” (CARVALHO, 2013: 326-327). Sobre o domínio da
esquerda nas redações de jornais e revistas, e outros assuntos, leia a entrevista
de Olavo de Carvalho à “História Oral do Exército - 31 de Março de 1964”, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/olavo-de-carvalho-na-historia-oral-do.html.
Leia, de minha autoria, “Elio Gaspary e Golbery, o bruxinho que era bom” em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/elio-gaspari-e-golbery-o-bruxinho-que.html.
Veja Gramscismo e Hegemonia Cultural.
Gorila,
O - Publicação distribuída
dentro das Forças Armadas, no início da década de 1960, que combatia o comunismo.
“Atrás de aparente beleza, estão os assassinatos
em massa, a abolição da dignidade, os campos de trabalho forçado, a rejeição de
toda a noção de liberdade e fraternidade” (O Gorila, Jul 1963). O Gorila
caracterizava assim o comunista: “Ele é aparentemente
inofensivo... nunca se trai, sempre trairá os outros. Ele fala de paz e amor fraternal.
Ele será seu mais querido amigo, o mais sincero, o mais leal... até o dia em que
ele o assassinará pelas costas, friamente... eles matam frades, violam freiras,
destroem igrejas” (idem).
GOU - Grupo de Oficiais Unidos: composto por
militares nacionalistas e admiradores do fascismo, o GOU promoveu um golpe de
Estado na Argentina, em 1943, quando Perón “ganhou
um posto como secretário de Trabalho e colocou em prática suas ideias inspiradas
no fascismo italiano” (NARLOCH, 2011: 203). Veja Geração Bandung, Justicialismo, Montoneros e Peronismo.
Governança
global - Fruto da globalização
do planeta, é o aprofundamento do processo de internacionalização das relações
econômicas, sociais e políticas. Os problemas da “governança global” se manifestam
em situações de conflitos políticos e econômicos, em crises financeiras, na defesa
do meio ambiente, nas fusões e fissões de estados nacionais. Os EUA, junto com
seus aliados da OTAN, impuseram a “governança global” sobre a Sérvia na questão
do Kosovo, passando por cima da ONU, que deveria gerenciar a crise. O mesmo ocorreu
com o Iraque, onde os EUA quiseram “impor a democracia” depois de derrubar Saddam
Hussein e destruir completamente o país - autêntico terrorismo de Estado. A governança
global voltou a agir contra a Líbia, em 2011, quando a OTAN apoiou os insurgentes,
com ataques aéreos, para a derrubada de Muammar Ghadafi. Ontem foi a Líbia, amanhã
poderá ser o Brasil. Criar uma “questão amazônica”, envolvendo indígenas, meio ambiente
ou narcotráfico, será fácil para os buldogues da governança global arreganhar
seus dentes. “Os Estados estão cada vez mais abertos às maquinações dos mercados
globais, à interferência de ONGs e do sistema jurídico internacional. Os
Estados são obrigados a se adequar aos padrões globais de comportamento financeiro,
política ambiental e justiça. Correntes imensamente poderosas de capital, trabalho
e informação giram e moldam o mundo, com uma crescente desconsideração pelas
fronteiras e opiniões dos Estados” (HARARI, 2018: 283 - “Sapiens”). Veja Big
Stick e Doutrina Lake.
Governo
democrático e popular -
Expressão estalinista, prega a passagem do “democrático” - termo utilizado pelos
revolucionários para assumir o poder legalmente - para o “popular”, ou seja, a
“ditadura do proletariado”. Expressão de pau utilizada na propaganda oficial por
Cristóvam Buarque quando foi governador do Distrito Federal (1994-1998). “Governo
popular e democrático, bom dia!” - diziam as telefonistas da Administração
do Estado do RS, em cumprimento à ordem do governo petista de Olívio Dutra (1998-2002).
A novalíngua do Prof. Cristóvam utilizava dois adjetivos extremamente caros aos
comunistas, onde tudo girava em torno do “democrático” e do “popular”, que de
popular e democrático não tinham nada, porque lembrava sistemas totalitários: República
Popular da China, República Popular da Coreia (do Norte, comunista), República
Democrática da Alemanha (antiga Alemanha Oriental, comunista).
Governo
neoliberal - É como os socialistas denominam os governos liberais, alicerçados
na economia de mercado, na liberdade de imprensa, na propriedade privada, na
liberdade religiosa e na livre manifestação do pensamento. Ou seja, eles são
contra um sistema sócio-político-econômico que deu certo, e a favor de um sistema
que ruiu na Rússia e ao redor do mundo, com um saldo de 110 milhões de mortos.
Governo paralelo -
Em Mianmá, no ano de 1990, um grupo de deputados se reúne clandestinamente na fronteira
com a Tailândia e proclama um “governo paralelo”, sem poder efetivo, com apoio
de 21 organizações oposicionistas. Suu Kyi, líder oposicionista, filha do general
Aung San (líder da luta pela Independência de seu país, assassinado em 1947),
ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1991, entregue na Noruega a um representante do
“governo paralelo”. No Brasil, o PT, parece, ficou com inveja dos oposicionistas
de Mianmá e fundou um “governo paralelo” no início do Governo Collor. Com o apoio
do “movimento pela ética” de Betinho, e com a prestativa ajuda da OAB e da ABI,
o PT conseguiu depor Collor por meio de impeachment, em autêntico golpe
branco. Veja Dualidade de poder.
GPBC - Grupo Parlamentar Brasil-Cuba: parlamentares
do Congresso Nacional que apoiam a ditadura comunista de Cuba.
GPU - Gossudarstviênnoie
Politítcheskoie Upravliênie (Administração Política do Estado): designação da
polícia secreta soviética, que substituiu a Tcheká, de fevereiro a dezembro de
1922, quando foi mudada para OGPU. No entanto, continuou sendo conhecida por GPU.
Após a II Guerra Mundial, foi substituída pela NKVD.
GPW
1929 - Geneva Convention Relative to the Treatment
of Prisioners of War, 27 July 1929 (Convenção de Genebra Relativa ao Tratamento
de Prisioneiros de Guerra, de 27/07/1929). Texto completo em https://www.legal-tools.org/doc/1d2cfc/pdf/.
Gramscismo
- “Gramsci,
incapaz de se ver no papel de líder, tirou de Maquiavel não a idéia de um príncipe
individual, como Mussolini o fez, mas sim a de um coletivo: o príncipe moderno,
o príncipe mito, não pode ser uma pessoa real, um indivíduo concreto - ele só
pode ser uma organização” (JOHNSON, 1994: 78). “Gramsci, que queria ‘o
partido’ como o Moderno Príncipe, dizia que ele deveria ser o ‘imperativo categórico’
da sociedade e que tudo deveria existir e ser feito em função de suas necessidades.
Até mesmo a crítica deveria ser autorizada por ele e tê-lo como referência. Em
certos setores da imprensa, já experimentamos algo parecido. Só se aceita que
petistas contestem petistas” (AZEVEDO, 2008: 26-7). “O pacto urbano, em decorrência, é ‘soldado’ pela participação do intelectual,
para usar uma expressão de Gramsci” (GENRO, 1982: 30). “Gramsci defendeu
que na grande batalha ideológica entre direita e esquerda, não interessa muito o
que acontece na arena política pura. Presidentes, primeiros-ministros e partidos
políticos podem ir e vir, mas, se você conseguir conquistar mentes e corações de
toda uma sociedade, vencerá para sempre essa guerra. Assim, foram os esquerdistas
discípulos de Gramsci, que começaram a ‘longa marcha pelas instituições’. Tomaram
conta de escolas, universidades, mídia, artes - de qualquer lugar que pudessem
exercer poder a fim de ditar a forma pela qual a cultura, em seu sentido mais
amplo (ou seja, eu e você), vê o mundo. Repare quantos departamentos de universidades
em todo o mundo permanecem reféns mentais de filósofos franceses como Foucault e
Derrida, cuja rejeição à autoridade, hierarquia e empirismo procura solapar e
destruir todos os valores da tradição intelectual ocidental” (DELINGPOLE, 2012:
13). Baixe “A Revolução Gramscista no Ocidente”, de Sérgio Coutinho, em http://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2016/03/Sergio-Augusto-de-Avellar-Coutinho-A-revolucao-gramscista-no-Ocidente.pdf.
Grande Matança dos Pardais - Mao Tsé-tung “em 1958, concluiu
que o motivo da falta de comida eram quatro pestes que infectavam as plantações:
ratos, mosquitos, moscas e pardais. (...) A solução foi implantar uma força-tarefa,
a Grande Matança dos Pardais. (...) Só que, como eles ajudavam a comer insetos
que atacavam as plantações, a matança acabou gerando um desequilíbrio ainda
pior. O jeito foi chamar os pássaros de volta. Anos depois, numa ação secreta,
os chineses importaram 200 mil pardais da União Soviética” (NARLOCH, 2013: 313).
Grande Mentira, A - Hitler, em “Mein Kampf” (“Minha
Luta”), comentou a Grande Mentira. “A teoria é muito simples: atenha-se a pequenas
mentiras e ninguém vai acreditar, mas diga uma grande e deslavada mentira e todos
acreditarão. Por quê? Porque, se a mentira é suficientemente grande, não dá margem
a desconfiança. ‘Ninguém teria coragem de dizer tamanha mentira!’ - é o raciocínio
que faz quem ouve a Grande Mentira. Então, a Grande Mentira veste o manto de verdade
aceita” (DELINGPOLE, 2012: 262). “Num resumo conciso, o livro [Mein
Kampf] se reduzia a uma visão simplista e maniqueísta da história como uma
luta racial na qual a entidade mais elevada, a ariana, estava sendo solapada e
destruída pela mais baixa, a parasítica judia. Em suas palavras: ‘A questão racial
dá a chave não somente para a história mundial, mas também para toda a cultura
humana’” (KERSHAW, 2010: 1881). O general Agnaldo Del Nero Augusto escreveu
o livro “A Grande Mentira”, que trata das
atrocidades cometidas por grupos terroristas no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970.
Veja Conselho Mundial das Igrejas Cristãs (um clássico da desinformação).
Grande
Mudo, O - Apelido do Exército
Brasileiro. Durante o Império, o poder moderador no Brasil era exercido pelo Imperador.
Durante a República, esse poder foi muitas vezes exercido pelo Exército. “Começou-se a desenvolver [no Império] uma doutrina especial: os soldados haviam sustentado a Independência; os
soldados haviam combatido e sofrido para assegurar a unidade nacional; os soldados
haviam salvado o país no decurso da guerra. Uma sorte de mística corporificou-se
e cresceu lentamente entre os oficiais: estavam predestinados a ser os salvadores
do Brasil das ignomínias partidárias” (J. Pandiá Calógeras, in “Formação Histórica do Brasil” - apud FERREIRA, 1988: 34).
“Essa ‘doutrina especial’, hoje, assim se
expressa: ‘O Exército, já o assinalamos, foi desde o início da nacionalidade, a
grande armadura que sustentou a unidade da Pátria, preservando-a das ameaças de
fragmentação, assegurando a coesão daquela espécie de províncias que tendiam a isolar-se,
em compartimentos autônomos, dentro das suas peculiaridades, sob a ação de forças
desagregadoras, muitas vezes alimentados pelo inimigo externo. O quartel representou,
na formação do Brasil, a presença do poder central sobre toda a periferia e o interior
do imenso território. Era a grande força que o defendia e aglutinava, criando e
preservando o espírito nacional, além de concorrer para a mobilidade social’”
(Gen Aurélio de Lyra Tavares, in “O Exército Brasileiro” - apud
FERREIRA, 1988: 35). O Exército Brasileiro, politizado pelos positivistas desde
o fim do Império, nunca foi mudo, a não ser depois da redemocratização (1985),
quando, além de mudo, se tornou ainda surdo e cego, hibernando, fingindo-se de morto,
para não levar o tiro de misericórdia. Durante os governos do Nove Dedos e de Dilma
Rousseff, o Grande Mudo foi uma eficiente empreiteira do PAC petista; como exemplo,
podemos citar as obras no aeroporto de Guarulhos, inicialmente orçadas em R$
417 milhões, que o Exército fez gastando R$ 260 milhões. Para conhecer a origem
dos nomes dos postos militares, clique em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/a-origem-dos-postos-militares.html.
Grande
Salto para a Frente -
Plano econômico do governo comunista de Mao Tsé-Tung (1959-1961), que pretendia
acelerar a industrialização da China e “superar a Grã-Bretanha em apenas 15 anos”.
Foram criadas comunas populares no campo, que deveriam produzir aço em pequenos
fornos para fabricar ferramentas. O Plano foi um completo fracasso: a produção
industrial caiu e as colheitas foram péssimas. Segundo o historiador Jean-Louis
Margolin, o Grande Salto para a Frente foi “a
maior epidemia de fome da história, fome deliberadamente suscitada por Mao Tsé-tung,
graças à combinação singular de idiotia econômica, incompetência agronômica (ele
havia transplantado para a China as teorias de Lyssenko) e do desprezo pelo povo
que caracteriza o comunismo” (REVEL, 2001: 115). Houve aproximadamente 40
milhões de vítimas, porém as autoridades chinesas admitem “apenas” 20 milhões. Mao
renunciou à presidência da China e foi substituído por Liu Shaoqi. A reação de
Mao veio em 1966, com a Revolução Cultural, que fez outras 10 milhões de vítimas.
Baseado em arquivos confidenciais aos quais teve acesso, sob o pretexto de
estudar estatísticas agrárias, o chinês ex-membro do PCC, Yang Jisheng, escreveu
o livro Tombstone - The Great Chinese Famine,
1958-1962 (Lápide - A Grande Fome Chinesa). “O
canibalismo tornou-se corriqueiro e túmulos eram violados para que os cadáveres
recém-enterrados servissem de alimento” (cfr. “O Grande Salto no Abismo”, revista
Veja, 19/12/2012, pg. 167-170). Toda a
produção rural foi absorvida pelas fazendas coletivas controladas pelo governo (comunas
populares). “Estima-se que no processo 36
milhões de pessoas tenham morrido de fome e 40 milhões de bebês deixado de nascer
por causa da desnutrição ou doenças gestacionais” (idem, pg. 167). “Facas, panelas, enxadas e arados foram derretidos
para produzir metais e, os camponeses, sem ter como cozinhar, foram obrigados a
comer em refeitórios coletivos. A venda de alimentos foi proibida. Comer sozinho
tornou-se um crime” (idem, pg. 168).
Grande
Terror, O - Expressão
utilizada pelos historiadores para designar a violência desencadeada na URSS, no
período de
Granma - Maior jornal cubano, controlado pelo
Partido Comunista de Cuba (tiragem média diária: 400 mil exemplares). O iate “Granma”
(“Vovó”), com o qual Fidel Castro e 82 homens desembarcaram em Cuba em 02/12/1956,
é hoje um monumento nacional.
Grito
silencioso, O - O filme
The Silent Scream (O Grito Silencioso),
que mostra a crueza de um aborto humano, foi produzido pelo Dr. Bernard Nathanson,
até então conhecido como o “rei do aborto”, responsável por 75.000 abortos. Cfr.
em https://www.youtube.com/watch?v=XCctLtDvVMQ.
GRU
- Glaynoye Razvedyvatelnoye Upravleniye
(Diretoria Principal de Informações): órgão de informações do Exército Vermelho,
da antiga URSS, especializado em espionagem militar e tecnológica. Atualmente, existe
o Departamento-Geral de Inteligência do Estado-Maior Geral das Forças Armadas
da Federação Russa.
Grupo
da Ilha - Denominação
dada aos “militantes” que permaneciam em Cuba, seja em treinamento, seja aguardando
oportunidade de regressar ao Brasil, durante os governos militares. Esse Grupo passou
a denominar-se “Dissidência da ALN”. O Grupo da Ilha e a CR/SP se fundem e criam
o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), ao qual pertenceu meu tio materno
Arno Preis. Veja Molipo.
Grupo
de Contadora - Formado
em janeiro de 1983 por Colômbia, México, Panamá e Venezuela. O Grupo representava,
então, uma reação dos latino-americanos à Guerra Fria, que afetava o istmo centro-americano
(Sandinistas na Nicarágua e FMLN em El Salvador). Em 1985, somaram-se Argentina,
Brasil, Peru e Uruguai, que integravam o Grupo de Apoio a Contadora. Os dois Grupos
se uniram em dezembro de 1986, no Rio de Janeiro, e foi conhecido como “Grupo dos
Oito”. O nome da cidade (Grupo do Rio) prevaleceu quando Bolívia, Equador e
Chile aderiram ao Grupo. Na 10ª reunião do Grupo, em Cochabamba, Bolívia, iniciada
em 03/09/1996, com a adesão do Paraguai e um país representando a Amércia Central
e outro o Caribe, passou a ter 14 membros. Depois da criação da Unasul, envolvendo
governos esquerdistas da América Latina, o Grupo não tem mais serventia. Contadora
é uma pequena ilha no litoral panamenho.
Grupo dos 28 - Criado em Cuba por militantes dissidentes
da ALN, era também conhecido como Grupo da Ilha; depois, foi rebatizado para Grupo
Primavera e, finalmente, Molipo. José Dirceu, integrante do grupo, era suspeito
de ser agente infiltrado de Fidel Castro. “Em um exercício noturno de sobrevivência
no mar, tentaram afogá-lo” (CABRAL, 2013: 83). Meu tio materno Arno Preis era
também integrante do Grupo. Veja Molipo.
Grupo
Goiano - Formado por
sem-terra, foi um grupo de extermínio atuante na região da Serra da Andorinha, Sul
do Pará. Escondidos em cavernas e protegidos por densa vegetação, usavam técnicas
de guerrilha para enfrentar policiais, seguranças e/ou pistoleiros contratados por
fazendeiros. Até dezembro de 2001, o grupo já havia matado 8 pessoas e perdido
3 homens. Misaque Silva, o “Lampião”, era o chefe do Grupo.
Grupo
Primavera - Facção da
ALN, tinha entre seus líderes José Dirceu, que recebeu treinamento guerrilheiro
em Cuba. Combatido pelas tropas de Segurança quando o Grupo voltou de Cuba ao Brasil,
em 1971; menos de um ano depois, 22 de seus 28 integrantes estavam mortos, incluindo
meu tio materno Arno Preis. Veja Grupo dos 28 e Molipo.
Grupo
Raça Negra - Há incentivo
não declarado para que se criem grupos de movimentos e conjuntos musicais formados
por negros. Que tal alguém criar uma variante de pau, uma Camerata da Raça Branca,
todos loirinhos e de olhos azuis, tocando somente Wagner, com violinos Stradivarius?
Grupo
Secreto - Organização
clandestina de militares que eram contra a abertura democrática, atuante durante
o governo Figueiredo. Foi acusado de cerca de 40 atentados, incluindo o ataque
contra a sede da OAB no Rio, quando foi morta a secretária Lida Monteiro da
Silva - além do Caso Riocentro. O sargento Guilherme Pereira do Rosário, perito
em explosivos, que morreu no Caso Riocentro, teria sido um dos responsáveis
pela morte da secretária (O Globo, 24/04/2011).
Grupos paramilitares - Como exemplo, podemos citar as Patrulhas
Armadas Civis (PAC), da Guatemala; Patrulhas Cantonais (El Salvador); Rondas Campesinas
(Peru); Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). “Fernando Cubides, um dos maiores
especialistas colombianos nessa questão, define os movimentos paramilitares
como ‘grupos armados que, à margem das normas e convenções do direito de guerra,
combatem a insurgência persuadidos de que as armas e os recursos do Estado não podem
fazê-lo com eficácia’” (LEONGÓMEZ, 2006: 91). A tendência desses grupos armados,
que agem fora da lei, é se tornarem ainda mais ferozes e letais do que o grupos
insurgentes que dizem combater. A mesma expressão - Grupos paramilitares -, se
aplica às milícias do Rio de Janeiro, compostas por militares e ex-militares, que
inicialmente diziam combater os narcotraficantes e hoje competem com eles na venda
de drogas e “serviços” às populações das “comunidades”, como transporte público
(vans piratas, mototáxi), monopólio na entrega de gás, “gatonet” (sinal de TV a
cabo roubado) etc. No município do Rio, as milícias já ocupam território maior
do que os traficantes - 57,5% da cidade (dados de 2020) -, com tendência de alta,
principalmente depois que o STF proibiu a PM de subir nos morros cariocas, durante
a pandemia da Covid-19. Em 1995, a cúpula da Polícia Civil do Rio de Janeiro avaliou
que apenas 20% dos policiais da instituição eram confiáveis; dos 12 mil policiais,
9,6 mil eram suspeitos. Seria o tal “Princípio de Pareto”? Veja Cinturão das
Milícias.
Grupo
Tacape - Integrado por
operários da Ishibrás, no Rio de Janeiro, RJ, que foram presos em 1974; distribuía
o jornal Tacape.
GTA - 1. Grupo Tático Armado: em 11/03/1970,
Mário de Souza Prata, “militante” do GTA, da ALN, matou o PMEG Newton de Oliveira
Nascimento. Prata participou de assalto a banco, e pertencera também ao MR-8,
quando assassinou o Major do Exército José Júlio Toja Martinez Filho, junto com
sua amante Marilena Villas-Boas Pinto, em 02/04/1971. Meu tio materno, Arno Preis,
chegou a comandar o GTA. 2. Grupo de
Trabalho Araguaia: coordenado pelos ministérios da Justiça e da Defesa e pela
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o GTA retomou em 2012
o trabalho o trabalho iniciado em 2009 pelo Grupo de Trabalho Tocantins, para localização
das ossadas dos guerrilheiros mortos na Guerrilha do Araguaia. Ao todo, os “procuradores
de ossos” coletaram 24 restos mortais para exumação e perícia; até hoje, foram identificados
Maria Lúcia Petit da Silva e Bergson Gurjão Farias. Há ossadas, ainda não identificadas,
que estão sob a guarda da Universidade de Brasília.
Guadalcanal - Batalha “pivô” da II Guerra Mundial
no Pacífico, ocorrida em novembro de 1942, quando os japoneses perderam 25.000
soldados contra 1.592 baixas americanas. O fato histórico está descrito no filme
“Além da Linha Vermelha” (1998), com George Clooney, Nick Nolte e Sean Penn. Em
Leyte, os japoneses perderam 5.000 de um total de 70.000, e os americanos perderam
3.500; em Iwojima, a perda de soldados americanos foi a pior até então, 4.917, contra
18.000 japoneses; em Okinawa, os americanos tiveram 12.420 mortos ou desaparecidos,
os japoneses 185.000 mortos ou desaparecidos. Em Burna, o 14º. Exército Indo-Britânico
matou 128.000 japoneses e teve baixa inferior a 20.000 homens.
Guarda Negra - José do Patrocínio ficou eternamente
grato à Princesa Isabel, por ter assinado a Lei Áurea e deu a ela o título de “A
Redentora”. “Também se atribui a Patrocínio a criação da Guarda Negra, milícia
composta por ex-escravos que tinha por objetivo defender o trono e o Terceiro Reinado”
(GOMES, 2013: 219).
Guardas
Vermelhas - Fruto da “Grande
Revolução Cultural Proletária” na China (1966-1976), cerca de 20 milhões de colegiais
e universitários (Guardas Vermelhas) desencadearam perseguições políticas contra
intelectuais e dirigentes do Partido Comunista Chinês, após o fracasso da campanha
“Grande Salto Para a Frente”, que visava transformar a China em país desenvolvido
em curto tempo. Um tipo de tortura sui generis
ocorreu naquele período: presos tinham órgãos genitais (testículos) arrancados,
assados e comidos. Veja Churrasquinho chinês, Livro Vermelho e Revolução Cultural.
Guernica - Cidade basca, bombardeada pela Legião
Condor, de Hitler, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Os nazistas forneceram
um total de 10.000 homens, incluindo 5.000 da Legião do Condor, uma unidade experimental
de tanques e aviões, e tiveram uma baixa de 300 homens. No dia 26/04/1937, 43 aviões
da Legião Condor bombardearam Guernica, matando cerca de 1.000 pessoas e destruindo
70% dos edifícios. “Para os propagandistas
do Komintern - os melhores do mundo - foi um golpe de sorte surpreendente, e eles
transformaram esse episódio no mais celebrado de toda a guerra. Picasso, a quem
já tinham encomendado um grande painel para o Pavilhão da Espanha, na Feira Mundial
de Paris, se aproveitou do episódio: o resultado, mais tarde, foi levado para o
Metropolitan de Nova Iorque. Guernica
ajudou a levar todo um segmento da opinião ocidental, inclusive as revistas Time e Newsweek, para o lado dos republicanos.
Seguiu-se uma confusão cujos ecos ainda puderam ser ouvidos nos anos 80, mas quando
o quadro foi solenemente pendurado no Prado, os sons das chacinas de Barcelona
passaram despercebidos. A maneira como usaram Guernica para encobrir a destruição
do POUM era típica do brilhantismo da propaganda do Komintern, conduzida por dois
inspirados mentirosos profissionais, Willi Muenzenberg e Otto Katz, ambos assassinados,
mais tarde, por ordem de Stálin” (JOHNSON, 1994: 281). Raras vezes na História
houve um símbolo de pau tão bem arquitetado quanto “Guernica”, pintura que originalmente
retratava apenas uma tourada em Madri. Veja Guerra Civil Espanhola.
Guerra assimétrica - É quando um dos beligerantes é muito mais poderoso
do que o outro, a exemplo dos EUA em guerra contra o Iraque. Esse é o significado
na oldspeak.
Na newspek, ou seja, na língua de pau atual, porém, tem significado
diferente: “Inspirada na Arte da Guerra de Sun-Tzu,
consiste em dar tacitamente a um dos lados beligerantes o direito absoluto de usar
de todos os meios de ação, por mais vis e criminosos, explorando ao mesmo tempo
como ardil estratégico os compromissos morais e legais que amarram as mãos do adversário” (Olavo de Carvalho, in “Diferenças gritantes”, jornal O Globo, 15/05/2004). Um exemplo simples
é o caso Israel-Hamás: basta revidar aos ataques de foguetes do grupo terrorista,
em legítima autodefesa, para que Israel seja considerado um país genocida e condenado
pela ONU, pelos petistas e seus genéricos, e por toda a esquerda mundial. Em outubro
de 2011, Israel libertou 1027 prisioneiros palestinos e estrangeiros, a maioria
terroristas, em troca do soldado Gilad Shalit, que havia sido sequestrado pelo
Hamás. Embora tenha sido um grande ato humanitário, mantendo a vida de um simples
soldado, foi um erro do governo Benjamin Netanyahu, pois “a libertação de prisioneiros só encoraja os terroristas, dando-lhes a
sensação de que, mesmo que sejam apanhados, a punição será de curta duração”
- como afirmou o próprio Netaniahu em seu livro “Combatendo o Terrorismo” (apud revista Veja, in “Um preço alto demais”, 26/10/2011, pg. 104). A moral esquerdista
da guerra assimétrica é isso: um judeu só tem o direito de continuar vivo se mais
de 1.000 terroristas palestinos forem soltos, para voltar a praticar assassinatos
de judeus. A mesma patifaria foi realizada por terroristas brasileiros, em 1969
e 1970, que sequestraram diplomatas estrangeiros para a libertação de dezenas
de “militantes políticos”. “De vez em quando, a Assembleia Geral [da ONU]
se convertia num fórum de exibicionismo, hipocrisia e condenações unilaterais de
Israel; mais de uma agência da ONU veio a se envolver em escândalos de corrupção,
enquanto autocracias brutais como o Irã de Khamenei ou a Síria de Assad manobravam
para obter assento no Conselho de Direitos Humanos da organização” (OBAMA,
2020: 483).
Guerra
cibernética - Utilização
de redes de informática, como a Internet, para a prática de ações ilícitas. A guerra
cibernética também envolve atos de guerra, como a inserção de programas com
vírus ou spams em computadores inimigos, de modo que o sistema de comunicações
entre em colapso. Uma bomba de pulso eletromagnético (EMP) colocada próximo de um
Banco Central inibe o tráfego de dados eletrônicos e paralisa as operações financeiras.
Aviões podem fazer interferências eletrônicas nos equipamentos de comunicações do
inimigo, podendo produzir, ainda, informações falsas aos chefes militares. Bombas
lógicas podem neutralizar computadores dos centros de controle de tráfego aéreo
e rotas das ferrovias.
Guerra
Civil Espanhola - Exemplo
acabado do maniqueísmo esquerdista: nós, os republicanos (na verdade, os comunistas),
somos do bem; Franco e seus seguidores nacionalistas são do mal. Stálin enviou
cerca de 3.000 “conselheiros” militares à Espanha. “Na Espanha, a tática comunista consistia em ocupar cada vez mais posições
para ‘orientar’ a política do governo republicano no mesmo sentido daquele tomado
pelo Partido-Estado soviético, que tinha interesse em explorar ao máximo a situação
de guerra” (COURTOIS, 2000: 397). Durante a Guerra, foram inúmeras as atrocidades
feitas pelos comunistas contra os católicos, especialmente frades e freiras,
muitos deles canonizados pelo Papa João Paulo II. O clero era numeroso: 20.000
monges, 60.000 freiras, 35.000 padres, numa população de 24,5 milhões de pessoas.
“Onze bispos, um quinto do total, foram
assassinados, 12% dos monges, 13% dos padres também. Os chacinados foram reverenciados
no famoso poema de Paul Claudel, ‘Aux martyrs espagnols’: ‘Soeur Espagne, sainte
Espagne, tu as choisi! Onze évêques, seize mille prêtres massacrés et pas une apostasie!’.
Cerca de 283 freiras foram mortas, algumas estrupradas antes da execução. (...)
Na provínvia de Ciudad Real, a mãe de dois jesuítas foi assassinada com um crucifixo
empurrado garganta abaixo. O pároco do Torrijos foi açoitado, coroado de espinhos,
forçado a beber vinagre; colocaram-lhe um pedaço de madeira amarrado às costas
e foi então fuzilado, mas não crucificado. O bispo de Jaén foi assassinado juntamente
com sua irmã, na frente de 2.000 pessoas; seu carrasco era uma mulher da milícia,
a feroz ‘La Pecosa’ (A Sardenta). Alguns padres foram queimados vivos; alguns tiveram
suas orelhas decepadas” (JOHNSON, 1994: 273-274). Leia, de minha autoria, “Guerra Civil Espanhola” http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/guerra-civil-espanhola-75-anos-depois.html
e “Apolônio de Carvalho, o general
de Stálin” - http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/apolonio-de-carvalho-o-general-de.html.
Guerra
da Crimeia - Além da
Rússia, o Brasil também teve a sua “Guerra da Crimeia”: “Rosinha ficou grávida de Paquetá. A Comissão Militar exigiu um aborto.
Paquetá não aceitou. A cirurgia, feita por ‘bulas’, os estudantes de medicina da
guerrilha, foi arriscada e difícil. Crimeia, a Alice, engravidou de Zé Carlos,
filho de Grabois. Ela foi retirada do Araguaia pelo guerrilheiro goiano Micheas
Almeida, o Zezinho” (NOSSA, 2012: 129). Um exemplo de nepotismo na selva:
por ser a namorada do filho (André Grabois) do chefe (Maurício Grabois), Crimeia
não precisou abortar. “A guerrilha tinha o
apoio de 194 moradores - 26 pegaram em armas ou tinham funções estratégicas. O
PCdoB, no entanto, apresentou um número menor de apoios. João Amazonas disse que
foram 40 e Arroyo,
Guerra
da Informação - Referente
à utilização da rede de informações, como a internet, incluindo a manipulação no
sistema de informações do inimigo. O mesmo que Netwar, Cyberwar e Guerra
da terceira onda (a 1ª onda foi baseada na era agrária e a 2ª onda na era industrial).
Guerra
da Lagosta - Confronto
de pau entre Brasil e França, em 1963, durante o governo João Goulart, na costa
pernambucana, onde havia atividade de lagosteiros bretões na plataforma continental
brasileira. A frase Brésil c’est pas un
pays serieux (O Brasil não é um país sério) foi dita pelo embaixador brasileiro
na França, Alves de Sousa, não pelo presidente Charles de Gaulle, devido à inabilidade
com que o governo brasileiro conduzia a anedótica “guerra da lagosta”.
Guerra da Saia da Mônica - “Quando o presidente Clinton viu-se
diante do escândalo de sua relação com Monica Lewinsky, bombardeou o Afeganistão
e o Sudão. Agora que se via diante da acusação de ter cometido delitos no desempenho
de suas funções pelo mesmo assunto, bombardeava o Iraque. Era uma mera coincidência?
Não é estranho que alguns inspetores das Nações Unidas batizassem o ataque de ‘guerra
da saia de Monica’” (FISK, 2007: 987). Um criminoso de guerra, com certeza,
esse Bill Clinton, assim como Bush pai e filho, que dizimaram o Iraque.
Guerra
da Vacina - 1.
O mesmo que “Quebra-Lampião”, trata-se de outra guerra de pau brasileira. De
Guerra
de Canudos - No final
do governo Floriano Peixoto, em 1893, surgiu no sertão da Bahia um movimento messiânico,
de tendência monarquista, liderado pelo beato Antônio Conselheiro. O beato reuniu
quase 30.000 pessoas no Arraial de Canudos, que foi destruído pelas Forças legalistas
em 1897, depois de 4 expedições, com a morte de Antônio Conselheiro. O livro do
general Tristão de Alencar Araripe, “Expedições
militares contra Canudos - Seu aspecto marcial”, e o livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, retratam
minuciosamente a campanha, o primeiro sob o enfoque militar, o segundo sob o enfoque
sociológico.
Guerra
de Guerrilhas - Livro escrito por Che Guevara. “Era um manual prático que ensinava como fazer
a revolução a partir de três pontos básicos: 1) as forças populares podem vencer
uma guerra contra um exército regular; 2) nem sempre é preciso esperar que se
apresentem todas as condições para a revolução, já que o foco insurrecional pode
criá-las; 3) na América subdesenvolvida, o terreno de luta armada deve ser fundamentalmente
o campo” (FIGUEIREDO, 2005: 97).
Guerra
de Movimento - Concepção
gramscista, equivalente à “revolução permanente” de Marx e Engels, adotada pelos
comunistas contra os Estados absolutistas ou despóticos do tipo “Oriental”, e
contra os Estados liberais elitistas da primeira metade do Século XIX, para implantação
do socialismo.
Guerra
de Posição - Concepção
gramscista, mais adequada contra os Estados modernos e democráticos do tipo “Ocidental”,
para conquista do socialismo. Essa concepção está sendo implantada com sucesso no
Brasil, desde a redemocratização (1985), com a atuação das esquerdas em todos
os órgãos nacionais, governamentais ou não - especialmente na Educação, nos
meios culturais e na mídia. “Ninguém pode ‘dar’ educação a ninguém. Educação
é uma conquista, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo
da alma e não de uma obrigação imposta de fora” (CARVALHO, 2013: 359). “Gritar
no ouvido dele [estudante] que a educação é um direito seu só o impele a
cobrar tudo dos outros - do Estado e da sociedade - e nada de si mesmo”
(Idem, pg. 359). “Um deles ouve, por exemplo, a palavra ‘virtude’. Pouco importa
o contexto. Instantaneamente produz-se em sua rede neuronal a cadeia associativa:
virtude-moral-catolicismo-conservadorismo-repressão-ditadura-racismo-genocídio.
E o bicho já sai gritando: É a direita! Mata! Esfola! Al paredón! De maneira oposta
e complementar, se ouve a palavra ‘social’, começa a salivar de gozo, arrastado
pelo atrativo mágico das imagens: social-socialismo-justiça-igualdade-liberdade-sexo-e-cocaína-de-graça-oba!”
(Idem, pg. 361).
Guerra
do Contestado - Conflito
social ocorrido entre 1912 e 1916, no meio Oeste de Santa Catarina, devido à disputa
territorial entre o Paraná e Santa Catarina. À época, surgiu o messiânico “monge”
José Maria - o terceiro que apareceu na região -, que reuniu grande número de camponeses
contra o coronelismo, as companhias de terras e as autoridades federais e estaduais.
“’Reduto’ era a denominação dada aos povoados
habitados pelos integrantes da ‘Irmandade Cabocla’, onde apenas seus membros podiam
residir, aceitando a fé, a disciplina férrea e a vida comunitária implantada. (...)
Durante o período da insurreição na região contestada, os fanáticos chegaram a
dominar cerca de 30.000 km². (...) A população foi estimada, no auge da refrega,
em vinte mil pessoas. As perdas foram da ordem de seis mil, na luta ou por doenças.
Empenhados em combate não teriam passado, segundo Maurício Vinhas, de oito mil
‘homens de briga’” (MOURA, 2003: 41). “Cerca
de oito mil homens, na sua maioria marginais, foram levados para o Contestado pela
construção da ferrovia - homens que trabalharam em um regime de semiescravidão,
que foram simplesmente dispensados por ocasião da conclusão das obras. Com a perda
do emprego, engrossaram a massa dos ‘excluídos sem-terra’, agora também sem
casa” (idem, pg. 235). “Na evolução dos
acontecimentos da Insurreição do Contestado, ficam bem claros três fases distintas:
- a do fanatismo (do Irani até Taquaruçu); - a do banditismo (de Taquaruçu até
Caraguatá); e - a da politicagem (de Caraguatá,
de Santa Maria e dos bandos separatistas)” (idem, pg. 236). A ferrovia
Porto União, SC - Marcelino Ramos, RS, a “Ferrovia do Contestado”, foi construída,
entre 1908 e 1910, para uma ligação mais rápida com o Sul do Brasil, face aos litígios
fronteiriços com a Argentina, como a Questão de Palmas (1890-1895), em que o país
platino reivindicava a posse do oeste do Paraná e de Santa Catarina. Na Guerra do
Contestado, pela primeira vez no Brasil foi utilizado o avião para missão de reconhecimento
aéreo em área de combate. O capitão Ricardo Kirk, piloto de aeronave morto em 1915
naquela campanha, em acidente aéreo, é o Patrono da Aviação do Exército. O filme
“Guerra dos Pelados”, de Sylvio Back, retrata o episódio. Os camponeses envolvidos
na Guerra do Contestado eram chamados de “Pelados”, enquanto os soldados que os
combatiam eram os “Peludos”.
Guerra
do Futebol - Ocorrida
em meados de 1969, entre El Salvador e Honduras. Acusações de maus-tratos de imigrantes
salvadorenhos ocasionaram uma rápida e violenta guerra, após uma partida de futebol
perdida pelos hondurenhos. Morreram 2.000 pessoas e 100.000 ficaram desabrigados.
Na ocasião, a única refinaria de El Salvador foi destruída. A torcida do Santos
se orgulha de Pelé ter acabado com uma guerra, devido a um jogo de futebol ocorrido
em Benin City, em 04/02/1969, o que não é verdade. O que ocorreu é que o
governo da Nigéria, em guerra contra separatistas de Biafra, usou o clube de Pelé
para se promover - cfr. https://www.espn.com.br/futebol/artigo/_/id/5231263/ha-50-anos-santos-de-pele-parou-guerra-na-africa-mas-pode-nao-ter-sido-bem-assim.
Guerra
do Ópio - Ocorrida entre
o Reino Unido e a China (1839-1842). O ópio provinha de Bengala e era contrabandeado
para a China com a conivência de funcionários corruptos. Depois de o governo Manchu
proibir a comercialização do ópio, não atendendo às exigências dos ingleses, o Reino
Unido bombardeou Cantão e quase isolou Pequim do sul do país. O governo imperial
chinês aceitou as condições impostas pelo Tratado de Nanquim (29/08/1842), pelo
qual cedia Hong Kong ao Reino Unido e abria ao comércio os portos de Cantão,
Amoy, Foochow (Fu-tcheu), Ningpo e Xangai. Foi abolido o comissariado especial
de controle e prevenção do uso do ópio, fixadas tarifas comerciais e concedido aos
ingleses a cláusula de nação mais favorecida. Os EUA, a França e outros países europeus
aproveitaram-se da derrota chinesa para fazer acordos semelhantes com a China.
Guerra
dos Drones - Os EUA e
Israel utilizam veículos aéreos não tripulados (VANT), equipados com mísseis e bombas,
para assassinato seletivo de terroristas. Em 8 anos (durante o segundo mandato de
George W. Bush e o primeiro mandato de Barack Obama), os EUA mataram aproximadamente
3.000 pessoas, principalmente no Paquistão, Iêmen e Somália. Com Bush, os ataques
eram direcionados contra os chefes da Al-Qaeda e outros grupos terroristas; com
Obama - Nobel da Paz, que ironia! - os ataques passaram a ser contra terroristas
em geral, provocando maior número de vítimas.
Guerra
dos Seis Dias - Guerra
árabe-israelense, ocorrida em 1967. Após essa Guerra, Israel havia conquistado
a Faixa de Gaza, a Península do Sinai, a Cisjordânia, Jerusalém-Oriental e as Colinas
de Golã, aproximando-se do sonho dos judeus ortodoxos, de formar o Grande Israel
bíblico, que iria do Nilo à Mesopotâmia.
Guerra
do Vietnã - Em 1965, os
EUA entraram em luta para apoiar o Vietnã do Sul, em guerra contra o Vietnã do Norte,
comunista. A Guerra se estendeu até 1975, com a retirada dos americanos em 1972
(932 mil homens). Até o fim de
Guerra
do Yom Kippur - Guerra
árabe-israelense, chamada pelos árabes de “Guerra do Ramadã”, foi iniciada no dia
06/10/1973. Com o Tratado de Paz de Camp David, assinado entre o Egito e Israel
em 1979, a Península do Sinai foi devolvida ao Egito, assim como a Faixa de Gaza.
Guerra
Fria - Disputa ideológica,
entre os EUA (mundo capitalista) e - principalmente - a URSS (mundo comunista),
pela hegemonia mundial. Inicialmente, la
guerra fria foi uma expressão espanhola inventada no século XIII, para descrever
a “coexistência inquieta” com os muçulmanos no Mediterrâneo (Cfr. HUNTINGTON, 1998:
259), quando os islâmicos agiam como piratas, escravizando europeus e exigindo
grande soma de dinheiro para libertar reféns. A Guerra Fria moderna (denominação
criada por Walter Lippmann) teve origem na não observação, por parte de Stálin,
da “Declaração de Yalta”, durante a II Guerra Mundial, que estabelecia que os países
do Leste europeu, depois de serem libertados da invasão nazista, teriam governos
democráticos escolhidos pela sua própria população. A URSS, porém, não saiu mais
daqueles países (Polônia, Thecoslováquia, Bulgária, Romênia, Alemanha Oriental),
senão depois de sua desintegração, em 1991. É chamada de Guerra Fria por ser uma
intensa guerra econômica, diplomática e ideológica travada pela conquista de zonas
de influência. O mundo foi dividido em blocos de influência das duas superpotências
(EUA e URSS) e provocou uma corrida armamentista que se estendeu por 40 anos, colocando
o mundo sob a ameaça de uma guerra nuclear, que poderia extinguir a humanidade.
O símbolo do fim da Guerra Fria (ou pelo menos a diminuição de sua ameaça) é a
Queda do Muro de Berlim (1989), seguido pelo desmantelamento da URSS (1991). Veja
Escravidão.
Guerra Fria,
A Segunda - No livro “A Segunda Guerra Fria”, Luiz Alberto Moniz Bandeira “analisa
como a dissolução do bloco socialista abalou os países da Eurásia e provocaram
mais conflitos no Oriente Médio e na África”, com destaque para a Primavera Árabe, de 2011. (http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/11/1375142-a-segunda-guerra-fria-geopolitica-e-dimensao-estrategica-dos-estados-unidos-das-rebelioes-na-eurasia-a-africa-do-norte-e-ao-oriente-medio.shtml).
Veja Primavera Árabe.
Guerra informática -
“Emprego sistêmico das ‘redes’ para controlar
a mídia como instrumento de combate” (Olavo de Carvalho, in Diferenças gritantes, jornal O Globo, 15/05/2004). Na guerra do Kosovo,
em
Guerra
Popular - É a chamada
“guerra de libertação popular”, de ideologia marxista. De libertação nunca teve
nada, pois se trata de um sistema totalitário, embora tenha conseguido se impor
a muitas massas como “popular”.
Guerra
psicológica - Utilizada,
principalmente, por movimentos revolucionários, a exemplo do Movimento Comunista
Internacional (MCI).
Guerra
revolucionária - Teve
seu auge durante a Guerra Fria, quando a agressão subversiva comunista foi desencadeada
em todos os cantos do mundo. “Criaremos à
nossa maneira o exército revolucionário. É preciso atuar por meio dessa vasta propaganda...
Tudo repousa na iniciativa da massa de pequenos grupos... O início da ação deve
ser marcado por morticínios” (Lênin - apud OLIVEIRA, 1965: 53). “O Komintern, durante o Congresso de 1925 em
Moscou, prescreve a todos os seus partidários no estrangeiro a tarefa de ‘sustentar
os movimentos nacionais revolucionários dos povos oprimidos e impeli-los para o
caminho bem definido da luta revolucionária, sem esquecer de criar células comunistas
no seio das organizações nacionais-revolucionárias’” (idem, pg. 55). “A finalidade última da guerra revolucionária
é substituir a atual sociedade baseada no indivíduo, por uma nova sociedade, baseada
na ‘massa’. Procura, pois, num primeiro tempo, ‘apagar tudo’ para, num segundo tempo,
‘tudo recomeçar’. Daí, proceder à destruição da ossatura social, moral, administrativa,
do país visado, apagando todos os vestígios da sociedade e substituindo as suas
hierarquias por uma só organização - o PARTIDO - que comandará, não os indivíduos,
mas as ‘massas’” (idem, pg. 89-90). “A
guerra revolucionária visa a conquista das ‘massas’ através da conquista dos espíritos.
Um só meio, contudo, permite essa conquista: a ação psicológica” (idem, pg.
151). Isso é feito com a desintegração do homem do quadro tradicional, da ruptura
com o passado, da ruptura material, da ruptura na forma do trabalho, na ruptura
cultural, da ruptura com o meio e, por fim, da ruptura com a consciência (cfr.
pg.
Guerras
Americanas, Século XX
- 1894/1902: Campanha contra rebeldes nas Filipinas; 1900: intervenção na China;
1903: intervenção no Panamá; 1908/1912: intervenção na Nicarágua; 1915/1916: intervenção
no Haiti; 1915/1916: intervenção na República Dominicana; 1917/1918: Primeira Guerra
Mundial; 1917/1919: intervenção em Cuba; 1918/1924: intervenção no Haiti; 1926/1933:
intervenção na Nicarágua; 1941/1945: Segunda Guerra Mundial; 1950/1953: Guerra
da Coréia; 1965: intervenção na República Dominicana (o Brasil participou; veja
FAIBRÁS); 1965/1975: Guerra do Vietnã; 1982/1983: intervenção no Líbano; 1989/1990:
intervenção em Granada (contra um governo pró-cubano); 1989/1990: intervenção no
Panamá (para remover do poder o general Manuel Noriega, levado preso para os EUA,
acusado de contrabando de drogas); 1990/1991: Guerra do Golfo (liderança da coalizão
internacional contra o Iraque, para libertar o Kuwait); 1992/1995: intervenção na
Somália; 1994: intervenção no Haiti (para reconduzir o Presidente Jean-Bertrand
Aristide ao poder); 1999: guerra contra a Iugoslávia (liderou a OTAN para bombardear
todo o país, devido à luta iugoslava contra os separatistas muçulmanos da Província
de Kosovo; motivo: a Iugoslávia estaria promovendo “limpeza étnica”). De 1806 até
a Guerra do Iraque, iniciado em 2003, os EUA promoveram 79 intervenções - 69 vezes
em países da América Latina e 10 vezes em países do Golfo Pérsico, África e Ásia,
variando desde o “Tomei o Panamá” de Theodore Roosevelt, à “política de boa vizinhança”
(good neighbor policy) de Franklin
Delano Roosevelt. Nesse tempo, os EUA atuaram ou estiveram para atuar 10 vezes no
México, 9 vezes na Colômbia, Cuba e Nicarágua, 5 vezes no Panamá, Honduras e Argentina,
4 vezes na República Dominicana, 3 vezes no Haiti e Uruguai, 2 vezes no Brasil
e Guatemala e 1 vez no Chile, Peru e Granada. Os EUA iniciaram o Século XXI (2001)
com uma guerra contra o regime Talibã, do Afeganistão, por abrigar terroristas
do Al-Qaeda, responsáveis pelos atentados contra os EUA no dia 11/09/2001. No ano
2001, os EUA iniciaram o apoio à Colômbia, com material e pessoal militar, para
combate ao narcotráfico e às FARC. Em 2003, os EUA, junto com os britânicos, atacaram
o Iraque e depuseram o ditador Saddam Hussein, alegando que seu governo alimentava
o terrorismo internacional e escondia armas de destruição em massa (QBN), que até
hoje não foram encontradas. Em 2011, os EUA, junto com países da OTAN, atacaram
a Líbia, para derrubar o regime de Muammar Gadhafi depois da sublevação da Primavera
Árabe no país. “Dado que o governo americano é intervencionista no exterior,
mas não em casa, a guerra cria uma certa perversidade. Insistir em travar guerras
e ao mesmo tempo se recusar a aumentar os impostos para pagar por elas foi simplesmente
uma forma indireta de convidar o governo chinês a entrar em nossa vida. Se não estamos
dispostos a pagar por nossas guerras, isso significa que vamos nos endividar com
a China, com todos os riscos para o poder e a liberdade futuros que isso acarreta”
(JUDT, 2014: 394).
Guerra
suja - A guerra dos outros
é suja, a nossa é sempre limpa. Expressão de pau oco, pois toda guerra é abominável,
devido às atrocidades que são cometidas por ambos os lados. Já diz um célebre
ditado, “na guerra e no amor, vale tudo”. Se você não destruir o inimigo,
ele irá destruí-lo. Por isso, você tem o direito de utilizar todas as armas possíveis,
“sujas” ou “limpas”, para liquidar o inimigo. Só não concordam os derrotados. “Na minha opinião, foi bom para o país que
os militares tenham vencido aquela guerra suja dos anos 1970. O Brasil hoje é melhor
do que seria se nós - o outro lado - os tivéssemos vencido. (...) Muita gente viveu
e sabe como foram, de verdade, aqueles tempos. Do nosso lado muitos tiram proveito
pessoal ainda hoje, de maneira absurda, se promovendo, se aproveitando e
construindo o seu ganha-pão, imerecidamente” (Marcelo Netto, na Apresentação
do livro Memórias de uma guerra suja - Cfr. GUERRA, 2012: 19). “Fui militante do Partido Comunista Brasileiro
(PCB) desde 1968. (...) Fui presidente de um Centro Acadêmico, participei de Assembleias,
passeatas, fiz um sem-número de reuniões clandestinas e pautei minhas ações políticas
não de acordo com minhas opiniões pessoais mas de acordo com orientações que não
formulava e com diretrizes pelas quais não era eu o responsável. (...) O jovem,
ao longo de nossa história, em raras ocasiões é chamado a participar efetivamente
da construção de seu futuro pessoal e do futuro do país. Na maior parte dos
casos ele é um agente passivo dos problemas que lhes são colocados. (...) Trata-se
de se aproveitar dos mais puros sentimentos de justiça, igualdade, fraternidade
e liberdade, presentes em todo o espírito jovem, para transformá-los em agentes
de uma ideia, antes de tudo, estranha à nossa realidade. Eu vivi isso e posso
afirmar: a vida de um militante comunista nada tem a ver com a realidade nossa,
mas, então, como é possível que distanciado da realidade, o PCB ainda consiga sobreviver?
(...) Há momentos em nossa vida que formam uma espécie de balanço definitivo. O
meu saldo, depois de 1968, foi negativo. Não apenas estou em falta com os meus,
que não deixaram de me aconselhar durante esses anos todos e de quem me afastei;
como estou em falta comigo. Estudos e alegrias pessoais que desprezei por muito
tempo, hoje assumem um caráter infinitamente maior do que nos tempos anteriores
à minha militância” (José Salvador Faro, no opúsculo O jovem e a subversão, São Paulo, outubro de 1975).
Guerrilha
comunista no Brasil -
Teve início em 1961 - e não após 1964, como propaga a esquerda mentirosa -, quando
o presidente João Goulart ocultou e repassou secretamente a Fidel Castro as provas
da intervenção armada de Cuba no Brasil. Provas? Veja os verbetes FMP, Folhetos
cubanos, Foquismo, G-11, Ligas Camponesas, MEB, MEP, Revolução Cubana e ULTAB.
Leia, ainda, O apoio de Cuba à luta armada
no Brasil, de Denise Rollemberg,
em https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/rhs/article/download/175/167/. E também Guerrilha Comunista no Brasil, de minha autoria: http://www.aman75-83.com.br/terror_comunanobr.htm.
Guerrilha
de Copacabana - Integrantes
da POLOP, composta por marinheiros e fuzileiros navais marxistas e intelectuais
que moravam na Zona Sul do Rio de Janeiro, foram desarticulados em abril de 1964.
Guerrilha
de Porecatu - “Tio Zezé [tio de Sebastião Rodrigues de
Moura, o Curió], irmão mais velho de Antônia,
foi cortar pinheiros e enfrentar jagunços de Moisés Lupion no Paraná. Desapareceu
nos embates do norte paranaense, onde ocorreu a Guerrilha de Porecatu, nos anos
1940, primeiro levante a contar com a presença de comunistas - onze rebeldes morreram”
(NOSSA, 2012: 28). “Uma promessa do governo
do Paraná, não cumprida, foi a responsável por gerar um grave conflito de terras
no interior do estado, no final da década de 40 e início de 50. O episódio ficou
conhecido como a guerrilha de Porecatu. De um lado posseiros de terra e o Partido
Comunista Brasileiro (PCB) e, do outro, fazendeiros, as polícias do governo do Paraná
e de São Paulo. Intermediando o conflito: o governo estadual. O assunto não consta
em livros didáticos de escolas, mas Porecatu virou tabu e até hoje não se sabe,
com certeza, qual o saldo da guerrilha nos cemitérios” (cfr. em http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1157583
– acesso em 17/07/2012).
Há um livro sobre o assunto,
Porecatu, a guerrilha que os comunistas esqueceram,
de Marcelo Oikawa. Na verdade, o primeiro levante comunista no Brasil ocorreu
em 1935, com a Intentona Comunista.
Guerrilha
digital - Uso da internet
para ataques contra a imprensa e desafetos políticos. Um exemplo foi o “tuitaço”
promovido por Rui Falcão, presidente do PT, e simpatizantes contra a revista Veja, que publica os “malfeitos” de petistas.
Eles utilizam robôs e perfis peões, para enganar que houve grande adesão a um
movimento, como #vejabandida. O # (hashtag
ou marcador) colocado na frente de uma palavra ou expressão compete por atenção
na rede. Em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais. “A utilização massiva da internet, das redes
sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de engodo e manipulação
da verdade no Brasil” (“Falcão e os insetos: guerrilha digital envenena o
Twitter”, Veja, 16/05/2012, pg. 78). Na
China, os “peões” que defendem o governo comunista recebem 50 centavos por cada
inserção de apoio. No Brasil da atualidade, fazem sucesso as fake news,
que são plotadas por empresas fake de checagem dos fatos, um espanto!, e
que até renderam uma CPMI no Congresso Nacional, em 2019.
Guerrilha
do Araguaia - 1ª
Operação. “A propósito, como relata Gorender
em seu ‘Combate nas Trevas’ (pg. 207 e 208), ‘o PC do B, a partir de 1967, fixou
à margem esquerda do Rio Araguaia um grupo de militantes com treinamento na China:
Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão), João Carlos Haas Sobrinho, André Grabois, José
Humberto Branca e Paulo Mendes Rodrigues. Paulatinamente, sobretudo a partir de
1970, chegaram outros militantes e o total atingiu 69, dispersos ao longo de um
arco, estendido de Xambioá até Marabá.’” (AUGUSTO, 2001: 415-416). A revelação
da atividade guerrilheira na região do Araguaia fora feita por um casal de militantes
que abandonara a área. No início de 1972, foi preso pela Polícia Federal de Fortaleza
o militante do PC do B, Pedro Albuquerque Neto. Durante o interrogatório, Pedro
declarou ter-se evadido de um campo de treinamento de guerrilha rural localizado
no interior do município de Conceição do Araguaia. Não se adaptando às atividades
na selva e por ter-se revoltado com uma decisão do Partido, que pretendia impor
à sua mulher a realização de um aborto, apropriou-se de 30.000 cruzeiros pertencente
à organização e fugiu da área com a mulher. Duas equipes, em trabalhos sucessivos,
levantaram indícios das declarações de Pedro Albuquerque e tudo indicava que uma
área de guerrilha havia sido implantada no Brasil. “A esse fato - e não como se poderia interpretar, por uma decisão
governamental de obstar o processo de redemocratização - se devia a atividade de
aparente retrocesso do Presidente Médici em seu pronunciamento” (idem, 416).
Foram confirmados indícios de atuação de guerrilheiros no Sudeste do Pará quando
um pelotão do 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS), da 8ª Região Militar
(8ª RM), investiu sobre dois pontos de apoio aos guerrilheiros, apreenderam roupas,
calçados, remédios, literatura marxista, um manual de instrução militar, um quadro
de trabalho e algumas armas em mau estado. Quando dois militantes foram presos,
a 8ª RM decidiu empregar mais 2 pelotões, inicialmente mantidos na reserva. No
dia 15/01/1972, uma militante foi presa em um hotel de Marabá, PA. José Genoino
Neto (“Geraldo”) pertencia ao Destacamento B, comandado por Osvaldão, e foi preso
no dia 18/4/1972, em Caianos, pelo delegado Carlos Teixeira Marra, de Xambioá,
e um grupo de soldados, quando levava uma mensagem ao chefe do Destacamento C,
Paulo Mendes Rodrigues. Genoino revelou toda a estrutura do PCdoB na área, fornecendo
a localização dos três destacamentos. Integrantes do Destacamento B esquartejaram
João Pereira, de 17 anos, por desconfiarem que ele servia de guia aos militares;
na frente dos pais, teve as duas orelhas decepadas, assim como os dedos e as mãos,
antes de receber a facada mortal; o coronel Lício Maciel escreveu um relatório a
respeito, que está no CIE. Nos primeiros dias de atuação das Forças legais na
área, foram destruídos nove pontos de apoio, atingindo os três destacamentos. Depois
desse êxito, os efetivos militares foram ampliados, com o emprego de 26 combatentes
do Destacamento de Forças Especiais da Brigada Paraquedista, do Rio de Janeiro.
No início de maio, computando as tropas da PM/PA, os responsáveis pelo transporte
aéreo e o pessoal de informações, o total das Forças de Segurança era de mais ou
menos 200 homens. A área de ação compreendia 900 km², coberta por densa vegetação
e sem vias de transporte, tinha o formato de um triângulo, tendo como base a Transamazônica,
de Marabá até Araguantins, e como vértice oposto Araguanã, tendo como limites, de
um lado o Rio Araguaia, e de outro o Rio Vermelho. No 1º período, praticamente não
houve choques, pois as tropas se mantinham nos povoados e nos castanhais. O 1º choque
deu-se quando uma equipe do Exército foi atacada, resultando no ferimento de um
tenente e um sargento, tendo desaparecido o cabo Odilo Cruz Rosa, que fora morto,
segundo alarde de Osvaldão, que dissera aos habitantes da região que montaria guarda
ao corpo até que apodrecesse, pois o Exército não teria coragem de resgatá-lo. Uma
patrulha efetivamente encontrou o cabo Rosa, morto, de quem haviam levado uma metralhadora.
A 3ª Brigada de Infantaria enviou três pelotões para a região de Xambioá e dois
para a região de Araguantins, para ocupação desses locais e lugarejos mais próximos.
Na 1ª operação, incompleta, de reconhecimento, executada por pessoal não especializado,
com reduzido efetivo, houve êxito satisfatório. Foram feitas 10 prisões de subversivos,
sendo 4 resultantes de deserções.
2ª Operação. Como a área afetada pela guerrilha
abrangia zona de responsabilidade de mais de um Grande Comando, o Estado-Maior
do Exército (EME) atribuiu ao Comando Militar do Planalto (CMP) a responsabilidade
das operações. O CMP havia previsto, em suas Diretrizes do ano de 1972, uma manobra
na área, em que sugeria ao EME que essa manobra incluísse unidades do IV Exército,
com sede em Recife, PE, e do Comando Militar da Amazônia (CMA), com sede em Manaus,
AM, além de um destacamento da Brigada Paraquedista. Nessa manobra, participaram,
ainda, tropas de Fuzileiros Navais e elementos de apoio aéreo, totalizando um
efetivo de 3.000 homens. No período de
Operação de Informações (Operação Sucuri). O foco guerrilheiro era preocupação do
Governo, que temia que na área fosse estabelecida uma zona liberada, ou seja, uma
área onde o Governo deixaria de exercer uma de suas mais importantes prerrogativas,
que é o monopólio da força de coerção da sociedade. Com isso, poderia surgir outro
“Estado” dentro do País, como havia ocorrido em outros países, fruto da Guerra
Fria, a exemplo de Angola e Moçambique. Na 1ª quinzena de maio de 1973, teve início
uma operação de informações na área do Araguaia, com a chegada de aproximadamente
30 agentes, que entraram na área da mesma forma que os subversivos haviam feito
anos atrás: adquirindo terras como posseiros, comprando “bodegas”, estabelecendo
e operando “negócios” - uma eficaz “estória de cobertura”. Os agentes, por diversas
vezes, tiveram contatos com terroristas. Um deles, para não despertar suspeitas,
viu-se obrigado a vender-lhes munição. O convívio na região permitiu que os agentes
delineassem a área onde os guerrilheiros circulavam, que tipo de armamento possuíam,
quem lhes prestava apoio e quem era neutro. Os agentes trabalharam na área durante
cinco meses, adquirindo conhecimentos essenciais para o posterior êxito das operações.
Nesse tempo, soube-se que os subversivos executaram quatro pessoas: um conhecido
como Pedro Mineiro e outro como Osmar, e que teriam “justiçado” Rosalindo Cruz,
que pretendia deixar a área, e o posseiro João Pereira, por haver colaborado com
o Exército durante a operação de informações.
3ª Operação. “Às
vésperas da volta dos militares, a guerrilha possuía uma submetralhadora, duas carabinas,
onze fuzis, quinze rifles, duas metralhadoras, 23 espingardas e 56 revólveres
.38, anotou Arroyo. (...) A guerrilha ainda contava com oito pessoas na Comissão
Militar, 22 no destacamento A, doze no B e catorze no C” (NOSSA, 2012: 155).
“A Operação Marajoara, a última de combate
à guerrilha, começaria à meia-noite com cerca de 250 homens vindos do Centro de
Instrução de Guerra na Selva, de Manaus” (idem, pg. 161). “As Forças legais iniciaram as ações em Xambioá,
no dia 7 de outubro de 1973, e surpreenderam os guerrilheiros. Não entraram em
massa nem pelo Norte, nem pelo Sul. Atuaram descentralizadamente, guiadas pelos
agentes que havia cinco meses viviam na área e de cuja presença os guerrilheiros
sequer suspeitavam - por mais de um mês ficaram sem ter noção dos efetivos que
combatiam. As forças legais totalizaram cerca de 250 homens, mas os terroristas
os julgavam cinco vezes superior, confundidos pela dispersão das tropas. A 1ª ação
realizada pelas Forças de Segurança foi o isolamento de apoio logístico e de pessoal
aos terroristas. Cada equipe das Forças legais recebia de seu guia uma ficha de
moradores, indicando o grau de comprometimento e os tipos de apoio que prestavam.
Essas pessoas passaram a colaborar com as Forças de Segurança, que passaram a assistir
suas famílias. Sob custódia da PM do Pará, recebiam alimentação, certidões de
nascimento e de casamento, e a muitos foi entregue o título da terra. Não tinham
qualquer formação política e cooperaram com os ‘paulistas’ – como eram chamados
os guerrilheiros -, que davam assistência médica e os orientavam sobre práticas
agrícolas. Logo no início das operações, a rede de apoio aos subversivos estava
desbaratada, graças aos trabalhos de levantamento feitos pelo pessoal de informações.
Depois do 1º combate, os guerrilheiros desapareceram e se dispersaram na mata em
suas áreas de homizio. Durante todo o mês de novembro e parte de dezembro, não houve
mais confrontos. Os subversivos, nesta 3ª operação, foram surpreendidos pela ação
de combatentes profissionais, com larga experiência na selva – não mais de recrutas
inexperientes. Estabeleceram bases de operações na mata, patrulhavam castanhais,
grotas e possíveis áreas de homizio. Recebiam informações de helicópteros que
vigiavam a região. Estavam acompanhados de bons ‘piseiros’ - como são conhecidos
os rastreadores da região -, homens especializados em seguir rastros. As Forças
legais previam confrontos violentos, em que o reflexo e a iniciativa de fogo
são fundamentais. Os subversivos, porém, durante esse período, pareciam apenas
se preocupar com marcar presença na área ou apenas sobreviver. As operações se prolongaram
até meados de 1974, quando as Forças legais concluíram que os subversivos não tinham
mais condições de atuar coordenadamente na região, já que não tinham mais contato
com a direção política do movimento, nem tinham mais o apoio da população. A maior
parte da tropa foi retirada da região, sendo mantidas pessoas da área de informações
e um destacamento que passou a guarnecer as instalações de um quartel recém-construído
em Marabá, hoje sede de uma Brigada de Selva do Exército. Essa foi a mais séria
tentativa de implantação de um foco guerrilheiro no País. Os erros e os acertos
cometidos de parte a parte constituem um repositório de ensinamentos que não podem
ser desprezados. Esta história, aqui resumida, nos foi transmitida por participantes
dessas ações, mas todos eles com uma visão parcial, específica de suas áreas de
atuação. Não dispomos de maiores dados sobre os combates e nem era esse o nosso
objetivo neste trabalho. É lógico que esta história precisa ser enriquecida com
o relato de pessoas que, participantes ou não das operações, tenham delas uma visão
mais ampla e, ao mesmo tempo, mais detalhada do seu desenvolvimento” (AUGUSTO,
2001: 449 e 450 - extrato). “Relatos de
ex-guerrilheiros e militares que participaram da terceira ofensiva no Araguaia
revelaram que, na fase decisiva, o Exército não fazia prisioneiros. Quem escapava
da caçada na selva não sobrevivia à tortura. Os corpos eram enterrados na floresta.
O Exército, porém, não admite até hoje as mortes” (Jornal do Brasil, in “Uma história mal contada”, de 24/05/2001).
O coronel aviador da Aeronáutica, Pedro
Corrêa Cabral, acusou o Coronel do Exército, Sebastião Curió, de ser um dos responsáveis
pela execução de guerrilheiros, cujos corpos posteriormente teriam sido reunidos
e queimados com pneus no início de 1975, na Serra das Andorinhas, Sul do Pará. O
coronel Lício Maciel, autor do livro “Guerrilha do Araguaia - Relato de um combatente”,
chamou Cabral de “mentiroso”, dizendo que o mesmo nunca participou da Guerrilha
(Ainda que possa, em tese, ter transportado ossadas - se é que as havia - após o
fim do conflito.) O coronel Aluísio Madruga, que participou da operação de Inteligência,
lançou dois livros, “Guerrilha do Araguaia
– Revanchismo” e “Documentário - Desfazendo mitos da luta armada”. O tenente
José Vargas Jiménez, o “Chico Dólar”, que também combateu os guerrilheiros no Araguaia,
é autor de “BACABA - Memórias de um Guerreiro
de Selva da Guerrilha do Araguaia” e de “BACABA II”. Em “BACABA”, Jiménez reproduziu documentos
secretos do Exército, como “Normas Gerais de Ação”, “Plano de Captura e Destruição”,
“Plano de Busca e Apreensão” e “Coletânea de fotos de guerrilheiros”. Por ter escrito
“BACABA”, Jiménez respondeu a
um IPM, que foi arquivado, e foi chamado para audiência pública na Câmara dos Deputados,
onde foi insultado e ameaçado de morte. De posse dos arquivos de Curió, o jornalista
Leonencio Nossa escreveu “MATA! O
major Curió e as Guerrilhas no Araguaia”. “A guerrilha tinha o apoio de 194 moradores - 26 pegaram em armas ou tinham
funções estratégicas. O PCdoB, no entanto, apresentou um número menor de apoios.
João Amazonas disse que foram 40 e Arroyo,
A ministra dos direitos humanos dos terroristas, Maria
"La Pecosa" do Rosário, ficou chateada quando o ministro Nelson Jobim
pediu investigação à Justiça Federal para localizar 5 "desaparecidos"
políticos que supostamente devem estar vivinhos da silva. A propósito, em uma palestra
onde eu estive presente (Seminário "40 anos do AI-5", em 2008), no
anexo do Senado, o ex-ministro Jarbas Passarinho afirmou que ele, quando era ministro
da Educação, recebeu um pedido para arranjar emprego para 5 ex-integrantes da
Guerrilha do Araguaia, o que foi feito. Provavelmente, muitos outros
"aparecidos" políticos tidos como mortos deverão surgir, já que muitos
terroristas mudaram de nome e de cara, para escapar do "justiçamento"
(assassinato) dos próprios companheiros terroristas. Sobre o assunto, o jornalista
e historiador Hugo Studart me informou via e-mail, no dia 15/02/2011 11:34:
“Prezado
Félix,
Agradeço
ter enviado reportagem abaixo [transcrito para http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/03/aparecido-um-passo-da-condenacao-por.html].
Estou
envolvido nas buscas pelos desaparecidos do Araguaia.
Sobre
aqueles que vc chama de ‘aparecidos’, lembro que em meu livro ‘A Lei da Selva’,
fui o primeiro a levantar a questão da existência de possíveis cinco mortos-vivos
do Araguaia. Também fiz a primeira entrevista com o Passarinho no qual ele toca
no assunto (empregou no MEC, com identidades falsas, dois dos cinco
mortos-vivos).
Tenho
informações segura sobre três: Edinho (Helio Navarro), Duda (René Silveira) e Piaui
(cujo nome completo me fugiu da memória neste instante).
No
caso de Edinho, a família ainda o busca como vivo.
No
caso de Duda, a família pegou indenização e luta bastante contra qualquer
investigação sobre o assunto.
Cordialmente
Hugo
Studart”
Segundo
diz o texto de Euler de França Belém (http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/03/livro-revela-que-7-guerrilheiros-do.html),
seriam 7 os guerrilheiros do Araguaia que negociaram com os militares e
sobreviveram.
Guerrilha
do Vale do Rio Doce -
“Dilma [Rousseff] optou pela Polop, organização de esquerda de curta duração, formada por
integrantes do velho PCB e que tentara anos antes montar uma guerrilha no Vale
do Rio Doce - seus integrantes eram fervorosos estudantes da teoria marxista”
(NOSSA, 2012: 86).
Guerrilheiros
da pena - O mesmo que
“subversivos da pena”, engloba intelectuais marxistas, jornalistas de esquerda,
além de militantes da Frente Brasileira de Informações (FBI). “Há muitas evidências de que o terrorismo revolucionário
atrai pessoas de elevada educação e que o quadro discente universitário é uma das
principais fontes de recrutamento” (Paul Wilkinson, in “Terrorismo Político” -
apud COUTO, 1984: 32). Intelectuais”
brasileiros e jornalistas espalham a mentira de que o desencadeamento da luta
armada no Brasil teria sido uma resposta ao AI-
Gueto
- Local de segregação racial, a exemplo de judeus, negros, ciganos etc. No Brasil,
Terras Indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos do MST estão se transformando
em guetos, à semelhança dos bantustões da África do Sul do Apartheid. Veja Brasilistão.
Gulag - Glávnoie Upravliênie Láguerei
(Administração Geral dos Campos): o livro Arquipélago
Gulag, de Alexandre Soljenítsin, discorre sobre os campos de trabalhos forçados
soviéticos (campos de concentração), por onde passaram cerca de 66 milhões de prisioneiros,
e sobre a fome endêmica que se seguiu a vários planos econômicos fracassados, levando
pais a comerem seus próprios filhos (donde se originou, provavelmente, a expressão
“comunista come criancinha”). “Sigla em russo
de Diretório Geral dos Campos, o Gulag abrangia o complexo de prisões, centros
de triagem e campos de trabalhos forçados a que eram condenados opositores do regime,
suspeitos de atividades ‘antissoviéticas’, criminosos comuns e hordas de pessoas
que nunca souberam exatamente por que haviam sido encarceradas" (“Recordações
da casa dos mortos”, revista Veja,
pg.
Gulag da Guiné - Na Guiné, o governo socialista de
Ahmed Sékon Touré “criou um pequeno campo de trabalhos forçados que ficou
conhecido como Gulag de Guiné, onde cerca de 50 mil prisioneiros políticos foram
mortos. Apesar da lambança política - ou justamente por causa dela - Touré ganhou,
em 1961, o Prêmio Lênin da Paz” (NARLOCH, 2013: 290).
Gun
Boat Diplomacy - “Diplomacia
das Canhoneiras”: utilizada pelas potências imperialistas no passado, hoje substituído
pelo Cruise Diplomacy dos EUA, ou seja,
a “Diplomacia de Cruzeiro” dos mísseis Tomahawk. Veja Diplomacia de Cruzeiro e Doutrina
Lake.
H
“Não vivesse o Brasil uma
crise de identidade e dignidade tão grande, estaríamos todos comemorando o centenário
de um notável patriota e soldado, que assumiu a Presidência da República como missão
e governou com sucesso. Trata-se do General Emílio Médici, homem cordial, correto,
discreto, que enfrentou em vida e sofre até hoje a mais odienta campanha no sentido
de ser apresentado à história como responsável por um período marcado pela
violência” (Aristoteles Drummond, in “Médici: grande soldado, grande presidente”,
Jornal do Brasil, 07/11/2005).
Habeas
data - (Latim) “Que tenhas os dados”: previsto
na Constituição brasileira de 1988, em seu Art. 5º, possibilita a todos os indivíduos,
independente de pagamento de taxas, a obtenção em órgãos públicos de certidões de
registros constantes em banco de dados oficiais, para a defesa de direitos e esclarecimentos
de situações de interesse pessoal.
Hacker - Em inglês, hacker tem origem no verbo hack, que significa “cortar grosseiramente”,
com machado ou facão. Na atualidade, hacker é um invasor de sistemas de computadores.
Pode ser tão nocivo quanto o cracker,
que costuma danificar os sistemas e roubar dados ou transferir valores de dinheiro
indevidamente. Também descreve alguém que é fanático pelo uso de computadores.
Hagganah
- Guarda Nacional judaica,
instalada em cada kibbutz na Palestina,
especialmente a partir de 1920, quando a Grã-Bretanha foi investida do Mandato
sobre a Palestina, e que cresceu consideravelmente durante a Revolta Árabe contra
os judeus, de
Hagiógrafo -
É quem escreve a biografia dos santos. Como se sabe, Che Guevara não tem biógrafos,
apenas hagiógrafos que o veneram de joelhos, como Jon Lee Anderson e Jorge Castañeda.
Ore junto com San Ernesto Rafael Guevara de la Serna: “Louco de fúria eu tingirei meu rifle de vermelho ao matar o inimigo
que cai em minhas mãos! Minhas narinas se dilatam ao sentir o odor acre de pólvora
e sangue. Matando meus inimigos eu preparo meu ser para a luta sagrada e me
junto ao triunfante proletariado com um uivo infernal” (Che Guevara, in Diários de Motocicleta - obviamente omitido
no filme hagiógrafo da dupla pauleira Robert Redford, produtor, e Walter Salles,
diretor). A famosa foto de Che que estampa camisetas ao redor do mundo foi captada
pelo fotógrafo oficial de Fidel Castro, Alberto Korda, no dia 04/03/1960, durante
um discurso de Fidel, acusando os EUA de terem explodido, naquele mesmo dia, no
porto de Havana um cargueiro com mais de 70 toneladas de armas belgas. Em
Hamas
- (Árabe) “Entusiasmo”.
Movimento de Resistência Islâmico-Palestino, criado pelo xeque Ahmed Yassin. Grupo
radical antissionista, formado em 1978, em Gaza, a partir da Mujam’a (Irmandade Muçulmana), tornou-se
o principal rival da Al-Fatah na Faixa de Gaza, onde tem concentrada sua força.
Reivindica que todo o solo da Palestina é wakf
(propriedade sagrada muçulmana) e que pertence para sempre aos islâmicos. Por isso,
prega a libertação de toda a Palestina, do Mediterrâneo ao Rio Jordão. Promove
atentados suicidas e lança foguetes contra os israelenses, principalmente a partir
da 2ª Intifada. “Durante anos, os israelenses haviam alimentado o Hamas na construção
de mesquitas e serviços sociais para enfrentar seu rival da OLP ‘terrorista’ e
a liderança do ‘superterrorista’ exilado Arafat. Do mesmo modo que os Estados Unidos
ajudaram a criar Osama Bin Laden e Saddam Hussein, Israel alimentou o Hamas e sua
classe dirigente formada por imames e guerreiros que se consideravam virtuosos,
os quais agora exigiam a Palestina - toda a Palestina - para os palestinos”
(FISK, 2007: 540). Vale lembrar que Arafat usava na cabeça o keffiyeh, lenço
palestino, num arranjo que lembrava o mapa da Palestina.
Hanbalita - “Uma das quatro escolas jurídicas
do islã sunita, presente sobretudo na Arábia Saudita; caracteriza-se por seu
extremo rigor e pela interpretação literal das Escrituras. Teve grande influência
sobre o Movimento Islâmico” (KEPEL, 2003: 562). “Hoje, a divisão mais visível, no mundo islâmico, é entre os sunitas [90%]
e os xiitas [10%]. Porém, a situação não se restringe a esta divisão geral.
Dentro dos sunitas se desenvolveram diversas escolas jurídicas das quais pelo
menos quatro [escola hanbalita, escola malekita,
escola hanafita e escola shafi´ita] existem até hoje e sobre às quais se
impuseram, em regiões diferentes, interpretações ou mais progressistas ou mais conservadoras
da religião. Por exemplo, os hanbalitas que, através dos wahabitas, exercem autoridade
na Arábia Saudita, são até hoje consideravelmente conservadores, enquanto os
shafi’itas que são fortes no Egito, representam uma das linhas mais liberais do
Islã. Nos grupos xiitas, também houve divisões. Para mencionar somente as correntes
mais importantes, encontram-se zaiditas, ismailitas e imamitas” (Cfr. “A imagem pública dos primeiros anos do Islã”, em
https://www.pucsp.br/rever/rv4_2001/i_antes.htm,
acesso em 18/01/2021).
Harb - (Árabe) Dar el Harb
significa “Território de Guerra”. Na doutrina islâmica, é a “terra da heresia” (Kufur),
não-islâmica, dos infiéis, onde é lícito fazer a Jihad. Veja Ummá.
Hashomer Hatzair - (Hebraico) “Movimento juvenil socialista-sionista
comprometido em levar jovens judeus para a Palestina, a fim de construir o socialismo”
(JUDT, 2014: 93).
Hegel,
dialética de - “Na sua concepção filosófica, Hegel define assim
os elementos que compõem o seu método para explicar o movimento da história: 1)
posição ou imediação (tese), 2) oposição ou mediação (antítese) e 3) ultrapassagem
ou sublimação (síntese). Tanto Hegel quanto Marx usaram a dialética em causa própria:
Marx ‘congelou’ o sistema no ‘operariado como classe única’; Hegel ‘projetou na
monarquia representativa prussiana o modelo acabado do desenvolvimento político-social’”
(PONTES, 2003: 31).
Hegemonia
cultural - Junto com
a “Ocupação dos espaços”, trata-se da estragégia gramscista para dominar as instituições.
“A hegemonia consiste em criar uma mentalidade uniforme sobre todas as questões
de forma a anestesiar o senso crítico e a uniformizar o senso comum (donde a importância
em controlar a imprensa e fortalecer a propaganda)” (COUTINHO, 2012: 6-7). “A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade
uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite
ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ‘análise
de situação’, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja
qualquer resistência. Isso deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes
indicadas pelo ‘intelectual coletivo’ (o partido), que as dissemina pelos ‘intelectuais
orgânicos’ (ou ‘formadores de opinião’), sendo estes constituídos de intelectualoides
de toda sorte, como professores - principalmente universitários (porque o jovem
é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualoides)
e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam
de distribuí-las pela população. (...) A outra técnica gramsciana - a da ocupação
de espaços - já dava mostras tão evidentes de visibilidade entre nós, com a nomeação
de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território nacional (só para cargos
federais!), que nem mesmo precisaria ser novamente denunciada. O que faltava, entretanto,
era fazer a conexão com a primeira técnica - a hegemonia” (Dra. Marli Nogueira,
Juíza do TRT da 10ª Região, em Brasília, in
“Técnica Gramsciana e o Partido dos
Trabalhadores”, 13/06/2005). “Há quatro décadas, a história militante
que se opunha à história oficial já se tornou hegemônica e ocupou o espaço todo.
Se há alguma história oficial, é ela própria. Mas, sem uma história oficial
para combater, ela perderia todo o encanto da rebeldia convencional, pondo à mostra
os cabelos brancos que assinalam sua identidade de neo-oficialismo consagrado -
balofo, repetitivo e caquético como qualquer academismo” (CARVALHO, 2013: 96).
“O instrumento básico do debate político nos EUA é o livro, não o artigo de
jornal, o comentário televisivo ou a entrevista de rádio” (CARVALHO, 2013: 73).
“O jornalismo, dizia Joseph Conrad no início do século XX, é uma coisa escrita
por idiotas para ser lida por imbecis. Bons tempos aqueles. Hoje é uma coisa escrita
por fingidores compulsivos para ser lida por masoquistas que só respeitam quem lhes
mente na cara. A opinião pública mundial evoluiu da idiotice à psicose” (CARVALHO,
2013: 269-270). “Nesse livro [O Repórter e o Poder, do jornalista José
Carlos Bardawwil], ele dá vários depoimentos
que mostrou o poder imenso que, já na década de 1970, o Partido [PCB] tinha sobre a classe jornalística” (Otto
Maria Carpeaux - HOE/1964, Tomo 3,
pg. 122). “Gramsci agora está convencido de
que para se tornar ‘classe dirigente’, para triunfar naquela estratégia mais complexa
de longo alcance, o proletariado não pode se limitar a controlar a produção econômica,
mas deve também exercer sua direção político-cultural sobre o conjunto das forças
sociais que, por essa ou aquela razão, desse ou daquele modo, se opõem ao capitalismo”
(COUTINHO, 1989: 36). “As principais causas
da corrupção são velhas conhecidas: instituições frágeis, hipertrofia do estado,
burocracia e impunidade. O governo federal emprega 90000 pessoas em cargos de
confiança. Nos Estados Unidos, há 9051. Na Grã-Bretanha, cerca de 300. ‘Isso faz
com que os servidores trabalhem para partidos, e não para o povo, prejudicando severamente
a eficiência do estado’, diz Claudio Weber Abramo, diretor da Transparência Brasil”
(Revista Veja, in “A vingança contra os corruptos”, 26/10/2011, pg. 80). Veja Ocupação
dos espaços, Gramscismo, Guerra de Movimento, Guerra de Posição e Politicamente
correto.
Hematidrose - Suor sanguinolento, ocasionado por
elevado stress.
HEP - (Latim) Hierosolyma est perdita (Jerusalém está perdida): “... que foi uma vez o grito para o assassinato
de judeus durante as Cruzadas” (KARL, 1995: 760). Veja Cruzadas.
Herança
maldita - Expressão em
voga no governo petista do sucessor de FHC, para quem o governo anterior foi
uma maldição pura. A verdade é que o antecessor de Dilma deixou uma herança maldita
para a “presidenta”, com uma dívida pública próxima a R$ 2 trilhões e dívida externa
de 200 bilhões de dólares (embora tenha dito que a havia pagado!), além de obrigar
Dilma a cortar R$ 50 bilhões no orçamento de seu primeiro ano de governo - ainda
que tenha sido um corte de mentirinha, já que os repetidos “contingenciamentos”
do governo tornam todo o orçamento federal uma verdadeira ficção. Em agosto de
2020, a Dívida Pública Federal era de R$ 4,412 trilhões - e continua aumentando,
com a agravante da pandemia da Covid-19.
Herzog,
Caso - O jornalista Vladimir
Herzog, ligado a grupos de esquerda, foi preso durante o governo militar e morreu
na prisão, em São Paulo. Segundo a imprensa, teria sido torturado até à morte. Porém,
de acordo com o livro de memórias do ex-Presidente Ernesto Geisel, e do livro do
general Raimundo Negrão Torres, Herzog se suicidou, conforme perícias e exames apurados
em IPM de que foi encarregado o então Comandante da 12ª Brigada, de Caçapava, General
Cerqueira Lima. "Outro caso emblemático
é o da morte no DOI de São Paulo do jornalista Vladimir Herzog, largamente explorado
pela esquerda e focalizado pelo ex-presidente Geisel em seu depoimento histórico
há pouco publicado. Profundamente irritado com a ocorrência e levado pela grita
levantada, o ex-presidente foi a São Paulo e, não só determinou a abertura de
um IPM, como escolheu o seu encarregado, um general de sua absoluta confiança -
Fernando Cerqueira Lima -, já falecido. O inquérito feito com o maior rigor, com
laudos e perícias de toda a ordem concluiu que por negligência da vigilância, o
preso conseguira suicidar-se. O IPM foi dissecado em todos os seus detalhes na
Justiça Militar e sua conclusão referendada, exceto na exploração ideológica do
cadáver que o próprio Geisel sintetizou, ao dizer: agora a esquerda tem um herói!
Um apagado e desimportante membro de uma célula do PCB na Revista Visão, que de
próprio punho delatara seus companheiros e ia ser posto em liberdade; ao sabê-lo
entrou em crise de consciência e matou-se. Esse o fato, comprovado em um IPM feito
por um homem íntegro, mas cujas conclusões irretorquíveis foram obscurecidas pelas
versões dos interessados em explorar o novo e inesperado herói. E se as versões
contrariam os fatos, pior para os fatos, já sentenciava Nelson Rodrigues...”
(Raymundo Negrão Torres, in 1964: uma revolução
perdida). Em
Hidra
vermelha - Refere-se
ao comunismo, também conhecido como “peste vermelha”. “Hoje em dia é possível se julgar alguém por uma metáfora e mandá-lo para
um campo de concentração pelo simples uso de figuras literárias” (Sventlana
Alliluyeva, filha de Stálin, que pediu asilo político na embaixada americana em
Nova Delhi, Índia, no dia 06/03/1967). O historiador Carlos Ilich Santos Azambuja
escreveu A Hidra Vermelha, cuja Introdução pode ser lida em https://www.alertatotal.net/2016/07/a-hidra-vermelha-introducao.html.
Highbrows
- Termo criado pelo
crítico Van Wyck Brooks em 1915, é mais apropriado do que o termo francês intellectuel ou o russo intelligentsia.
Higiene
social - Programa de
esterilização compulsória que atingiu cerca de 60.000 pessoas na Suécia, no período
de
HIJOS
- Hijos por la Identidad y la Justicia contra el
Olvido y el Silencio (Filhos pela Identidade e a Justiça, contra o Esquecimento
e o Silêncio): organização fundada na Argentina pelos herdeiros diretos dos “desaparecidos
políticos”. É sucessora do Grupo Madres de la Plaza de Mayo (Mães da Praça
de Maio), no qual se destacava Hebe de Bonafini, simpatizante do grupo terrorista
basco ETA e que festejou a derrubada das Torres Gêmeas, em Nova York, no dia 11/09/2001
- cfr. texto publicado por Alfonso Ussía em La Razón, de 04/05/2004, e transcrito
no jornal Inconfidência no. 165 - junho 2011, pg. 23 - http://www.jornalinconfidencia.com.br/pdf/inconfidencia165reduz.pdf.
Acesse o site http://www.grupoinconfidencia.org.br/.
Hipnoladri - (Italiano) “Ladrões hipnóticos”. Historicamente,
eram ladrões que usavam a Programação Neurolinguística (PNL) para assaltos, na Itália.
Na época, caixas de banco, hipnotizados, davam pencas de dinheiro a ladrões e depois
atribuíam-se a si mesmos a culpa pelos atos cometidos.
Historiais & Memoriais - “O Historial é pedagógico. Oferece
uma apresentação narrativa linear convencional de seu tema - portanto, no ambiente
progressista de hoje, uma abordagem um tanto radical e a meu ver eficaz do ensino
de história pública. O Memorial, por outro lado, é todo sentimento. Quase não
há pedagogia, exceto a mensagem de memória geral que se espera que o visitante
leve consigo. O Memorial se dedica a truques, artifícios e tecnologias para ajudar
o visitante a recordar o que ele acha que já sabe sobre a Segunda Guerra Mundial.
Se você já não trouxesse um pouco de memória para aproveitar em sua experiência,
o Memorial não faria sentido. Ele fornece o ambiente, mas o visitante é responsável
pela história. Esse contraste entre o Historial e o Memorial me parece precisamente
o contraste que devemos preservar e acentuar. Se de fato deve haver Memoriais,
então as pessoas devem pelo menos ser incentivadas a visitar primeiro os Historiais”
(HUDT, 2014: 297-298). Veja Revisionismo.
Hizbollah - (Árabe) “Partido de Deus”. Grupo xiita
radical formado no Líbano, dedica-se a criar um Estado islâmico nos moldes do Irã.
É antiocidental e anti-israelense e se responsabilizou pelo atentado do carro-bomba
contra a embaixada israelense em Buenos Aires, em março de 1992. É suspeito de
ter atacado a embaixada americana em Beirute, em 18/04/1983, matando mais de 60
pessoas, e o acampamento dos marines
em Beirute, em 23/10/1983, matando 220 fuzileiros, 18 marinheiros e 3 soldados.
Opera no Vale do Bekaa e sul do Líbano. Tem filiais em 17 países muçulmanos e
agentes “dormentes” na Europa, sobretudo Alemanha, nos EUA e na América do Sul (especialmente
Venezuela e Brasil). Criado pelo Serviço Secreto do Irã, recebe desse país ajuda
financeira, treinamento, armas, explosivos e facilidades diplomáticas. Treina seus
militantes no Campo de Nahavand, em Hamadan, a sudoeste de Teerã. Também conhecido
como Jihad Islâmica, Organização da Justiça Revolucionária, Organização dos Oprimidos
sobre a Terra e Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina. Além de promover
a luta armada, presta serviços sociais, o que ajuda a angariar mais militantes.
Veja OLP.
Hizbollah
Internacional - “Em 7 de junho de 1996, em seu sermão de sexta-feira,
o líder espiritual do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o Hizbollah deveria
alcançar ‘todos os continentes e todos os países’” (BODANSKY, 2002: 213). Instalado durante a reunião realizada entre 21
e 23/06/1996, em Teerã, quando foram convidados delegados de todo o Oriente Médio,
África, Europa e América do Norte, a organização operaria sob jurisdição do IRGC
(Pasdaran) e do escritório de Inteligência Externa de Chamran. Entre os comandantes
que compareceram e concordaram se unir ao Hizbollah Internacional “estavam Ramadan Shallah (o cérebro da Jihad
Islâmica Palestina), Ahmad Salah, também conhecido como Salim (da Jihad Islâmica
Egípcia), Imad Mughaniyah (do Comando de Operações Especiais do Hizbollah Libanês),
Muhammad Ali Ahmad (representante de Osama bin Laden), Ahmad Jibril (cérebro da
PFLP-GC), ou Frente Popular para a Libertação da Palestina - Comando Geral), Imad
al-Alami e Mustafá al-Liddawi (do Hamás), Abdallah Ocalan (cérebro do Partido
do Povo do Curdistão, a organização terrorista que lutava contra a Turquia), um
enviado do Partido Islâmico da Turquia, o Refah, e um representante de George Habbash
(da Frente Popular para a Libertação da Palestina)” (idem, 213-214). Foi instalado
o “Comitê dos Três”, diretamente subordinado a Mahdi Chamran, para “coordenação,
planejamento e ataques”. Os membros eram Imad Mughaniyah, Ahmad Salah (Salim) e
Osama bin Laden. Dois deles - bin Laden e Salah - eram sunitas, prova do apreço
de Teerã (xiita) pelos islamitas sunitas. A ênfase foi dada a “operações destinadas
a desestabilizar a área do Golfo Pérsico e a enfraquecer os países da região”.
As primeiras operações do “Comitê dos Três” foram: explosão de al-Khobar (Laden);
apunhalamento de uma diplomata americana (Salim); a queda do TWA 800 (Imad). Todos
os comunicados relacionados a esses ataques continham razões locais, para encobrir
as ações da Internacional do Terror. “Praticamente
todos os maiores ataques terroristas são patrocinados por um Estado e não são
empreendimentos feitos às pressas. Os que executam tais atos são agentes dedicados
e disciplinados agindo sob total comando dos serviços de inteligência dos países
que os patrocinam” (idem, pg. 215). Em 03/01/2020, o general iraniano Qasem
Soleimani foi morto por ataque de drone americano perto do aeroporto de Bagdá, por
ordem do presidente Donald Trump. Soleimani comandava as Forças Qods no Oriente
Médio e era acusado de matar muitos americanos.
HJ - Hitler Jugend
(Juventude Hitlerista).
HLI - Human
Life International: ONG dos EUA contra o aborto. Outros movimentos contra o
aborto nos EUA: Advocates for Live (Defensores da Vida), Christian Action
Group (Grupo de Ação Cristã), Defensive Action (Ação Defensiva). No
Brasil, conheça 10 instituições pró-vida, contra o assassinato de nascituros - https://www.semprefamilia.com.br/defesa-da-vida/10-instituicoes-pro-vida-com-as-quais-voce-pode-contribuir/.
Hochschulring
- (Alemão) Movimento
de política estudantil universitário, de grande influência nos anos 20 do século
passado. Por volta de 1929, as universidades alemãs haviam passado quase que inteiramente
para o lado dos ultragermânicos - o Movimento
Volk. Os estudantes eram mais antissemitas que a classe operária ou a burguesa.
Esse movimento se estendeu até que foi
substituído pelos nazistas.
Holista
- “Adaptação de palavra inglesa que significa ‘global’.
O princípio holista implica especialmente a unidade dos contraditórios, o que destrói
o fundamento mesmo de todo pensamento lógico. Aplicado à sociedade, esse princípio
nega o indivíduo e não leva em consideração senão a comunidade, tal como uma formigueira
ou cupinzeiro” (Olavo de Carvalho). “A
subjetividade refere-se a esta capacidade que o ser humano tem de ser singular.
Antes de ser comunidade, o ser humano é pessoal, particular, reservado, privado,
porque segue a mesma regra do mosaico. Junta-se aos outros para compor o todo, mas
não deixa de ser o que é” (MELO, 2009: 34).
Holocausto - Crime nazista, que sob a ditadura
de Adolf Hitler matou em torno de 6 milhões de judeus. Norman G. Finkelstein, historiador
americano de origem judaica, lançou em 2000 o polêmico livro The Holocaust Industry (A Indústria do Holocausto), em que acusa
a elite judaica americana de “justificar
políticas imperialistas no Oriente Médio e obter indenizações multimilionárias de
governos e empresas da Europa” (Revista Veja,
27/09/2000, pg. 158). O historiador David Irving, acusado de ser um “revisionista
do Holocausto”, moveu ação contra a estudiosa americana Deborah Lipstadt e sua editora
Penguin Books, devido a um livro lançado em 1994, em que a escritora o tachava
de “contestador do Holocausto”. Benjamin Netanyahu culpou o grande mufti de Jerusalém,
Haj Amin al
Husseini, de ter sugerido a Hitler o extermínio de judeus. “Há, por exemplo, um discurso [do mufti]
no salão nobre da Luftwaffe em Berlim, em 2 de novembro de 1943: ‘Os alemães
sabem como se livrar dos judeus (...) Sem dúvida, resolveram o problema dos judeus’.
E na Rádio Berlim, em 1º. de março de 1944: ‘Árabes, ergam-se como um homem e lutem
por seus direitos sagrados. Matem os judeus onde quer que estejam. Isso deixará
Deus, a história e a religião satisfeitos’” (FISK, 2007: 503). Veja Campos de
concentração e Divisão Hanzar.
Holocausto brasileiro - Nome do livro da escritora Daniela
Arbex, que trata do “genocídio” de cerca de 60 mil pessoas, ocorrido num hospício
de Barbacena, MG, também conhecido como “Colônia”. Os maus tratos foram denunciados
em reportagens como “Sucursal do Inferno”, do fotógrafo Luiz Alfredo e do repórter
José Franco, da revista O Cruzeiro, em 1961; “Os porões da loucura”, do repórter
Hiram Firmino e da fotógrafa Jane Faria, no Estado de Minas; e da jornalista
Daniela Arbex, no livro “Holocausto Brasileiro - Genocídio: 60 mil mortos no maior
hospício do Brasil”. O psiquiatra italiano Franco Baraglia, um dos pioneiros na
luta pelo fechamento dos manicômios, assim qualificou o “Colônia”, quando visitou
o hospício em 1979: “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em lugar
nenhum do mundo presenciei uma tragédia como essa” (apud ARBEX, 2013:
15). Era usada a eletroconvulsoterapia, a tecnologia do eletrochoque, em pacientes
com transtornos psiquiátricos. “Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença
mental. Eram epiléticos, alcoolistas, homossexuais, prostitutas, gente que se
rebelava, gente que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas
grávidas, violentadas por seus patrões, eram esposas confinadas para que o marido
pudesse morar com a amante, eram filhas de fazendeiros as quais perderam a virgindade
antes do casamento. Eram homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos.
(...) Entre 1969 e 1980, 1.853 corpos de pacientes do manicômio foram vendidos,
para dezessete faculdades de medicina do país, sem que ninguém questionasse” (Idem,
pg. 14). Lá eram feitas cirurgias de lobotomia, até em crianças, que consiste
em “seccionar as vias que ligam os lobos frontais ao tálamo” (Idem, pg. 92).
Holocausto
cristão - Massacre
promovido pelos turcos contra cristãos armênios durante a I Guerra Mundial, que
configura verdadeiro genocídio. “O paralelismo
com Auschwitz não é frívolo. O reinado do terror na Turquia contra o povo armênio
foi uma tentativa de destruir a raça armênia. Os mortos chegaram a quase 1,5 milhão.
Enquanto os turcos falavam publicamente de ‘reassentar’ sua população armênia -
como diriam depois os alemães dos judeus na Europa -, as verdadeiras intenções
do governo turco eram muito específicas. Em 15 de setembro de 1915, por exemplo
- e existe uma cópia desse documento -, o ministro do Interior turco Talaat Pasha
telegrafou uma ordem a seu prefeito de Aleppo. ‘Já foi informado de que o governo
[...] decidiu destruir completamente todas as pessoas indicadas que vivem na Turquia
[...] Deve-se pôr fim a sua existência, por mais trágicas que as medidas possam
ser e sem consideração alguma quanto a idade nem sexo, nem quanto a qualquer escrúpulo
de consciência’. Não foi exatamente isso que Himmler disse aos assassinos da SS
em 1941?” (FISK, 2007: 446). Conta E. Boghos Dakessian o que ocorreu em Margada,
no deserto sírio: “Os turcos trouxeram famílias
inteiras até aqui para matá-las. Fizeram isso durante dias e dias. Amarravam-nos
em filas, homens, crianças, mulheres, a maioria faminta e doente, muitos nus.
Depois, empurravam-nos pela encosta até o rio e matavam um com um tiro. Então,
o morto afundava, arrastava os outros e os afogava. Era mais barato assim. Custava
só uma bala” (idem, pg. 447). O testemunho de Zakar Berberian, que morava em
Balajik, no Eufrates, é consternador: “Mandaram
os homens abandonar o povoado; levaram-nos e nunca os tornamos a ver. Mandaram
as mulheres e crianças ao velho mercado. Chegaram os soldados e, diante das mães,
foram pegando cada criança, crianças de seis, sete, oito anos, e a jogavam no ar
e deixavam-na cair nas pedras. Se sobrevivessem, os soldados turcos pegavam-nas
outra vez pelos pés e arrebentavam suas cabeças nas pedras” (idem, pg. 447).
A respeito deste genocídio que os turcos até hoje negam ter ocorrido, veja o filme
“Ararat” (2002), dirigido pelo
egípcio descendente de armênios, Atom Egoyan. Leia “O Genocídio Armênio Está
Tomando Forma”, de Raymond Ibrahim, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/o-genocidio-armenio-esta-tomando-forma.html.
Veja Cristofobia.
Holocausto
vermelho - Crime comunista,
com cerca de 110 milhões de mortos. Veja Sistema métrico da intolerância.
Holodomor - Holocausto ucraniano. “Na Ucrânia,
entre 1932 e 1933, a fome foi planejada e aprovada por Stálin, que pretendia
punir os rebeldes camponeses ucranianos. Sete milhões de pessoas morreram - mais
que os judeus sob Hitler e num período menor” (NARLOCH, 2013: 312). Leia “Holodomor
e a pedagogia do silêncio”, de Percival Puggina, em http://www.puggina.org/artigo/puggina/holodomor-e-a-pedagogia-do-silencio/10876.
Veja também o vídeo sobre o assunto em https://www.youtube.com/watch?v=Q7Y6zQM79fs&t=119s.
Homeless - Sem-teto. Truque mental, a mesma malandragem
no que se refere a “comunidades”. “Antes da década de 80, as pessoas miseráveis
que vagavam pelas ruas das metrópoles americanas eram definidas por seus problemas
específicos. Havia os loucos, os drogados e os migrantes. ‘O termo ‘homeless’ foi
cunhado por assessores do prefeito David Dinkins, de Nova York. O que se conseguiu
com isso foi criar uma névoa em torno da questão: na maioria dos casos, não ter
um teto era o menor dos problemas dos moradores de rua’” (in “A cidade que o
medo construiu”, de Ronaldo França, revista Veja no. 1850, pg. 40 - apud
Fred Siegel, urbanista, autor do livro “The Future Once Happened Here” - O Futuro
um Dia Exisitu Aqui). Em 2020, a cidade de São Paulo quase elegeu um político
que incentiva os sem-teto a invadir prédios, o deputado federal Guilherme Boulos,
do PSol.
Homem
cordial - Expressão usada
por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do
Brasil. “A ‘cordialidade’ a que se refere
Sérgio nada tem a ver com a boa educação de salão, e sim com a nossa incapacidade
de criar instituições generalistas e impessoais, que não dependam do arbítrio
do nhonhô. Está longe de ser uma característica positiva, uma qualidade desse povo
mestiço, cheio de ginga, graça e veneno” (AZEVEDO, 2008: 104). “O brasileiro
é cheio de cordialidade e bom coração. Quando você encontrar por aí um cafajeste
roubando e matando pode perguntar imediatamente ‘Who are you?’, porque se trata
certamente de um gringo” (Millôr Fernandes, humorista). “Para o brasileiro,
os atos fundamentais da existência são: nascimento, reprodução, procrastinação
e morte - esta última, se possível, também adiada. O brasileiro adia; logo
existe” (Paulo Mendes Campos, escritor). “Pouca saúde e muita saúva os
males do Brasil são” (Mário de Andrade, escritor). “O Brasil é um deserto
de homens e ideias” (Oswaldo Aranha, diplomata). “O brasileiro é um homem
que deseja apaixonadamente morar em Paris” (Conde Arthur de Gobineau, que
foi embaixador no Brasil). Que o digam Jorge Amado, Chico Buarque, FHC, Celso
Furtado, enfim, toda a “esquerda caviar”.
Homem-massa - “Esvaziado
de sua própria história, sem entranhas de passado e, por isso mesmo, dócil a todas
as doutrinas chamadas internacionais. Só tem apetites, pensa que só tem direitos
e acha que não tem obrigações, é um homem sem obrigações da nobreza (sine nobilitate)”
(GASSET, 2006: 6). “A massa faz sucumbir tudo
o que é diferente, egrégio, individual, qualificado e especial. Quem não for como
todo mundo, quem não pensa como todo mundo, correrá o risco de ser eliminado”
(idem, pg. 53). A Constituição brasileira de 1988, com viés altamente esquerdista,
pois foi escrita antes da dissolução da União Soviética, não exige deveres do homem-massa,
apenas direitos. Na atual Constituição, as palavras “direito” e “direitos” constam
155 vezes, ao passo que “dever” e “deveres” aparecem apenas 19 vezes, e “obrigação”
e “obrigações” 36 vezes. Com PECs e mais PECs sendo votadas pelo Congresso Nacional,
os direitos tendem a aumentar ainda mais, enquanto os deveres, a diminuir.
Homem
novo - Não o apregoado
por São Paulo em suas epístolas, mas pelos bolcheviques, por Mao Tsé-Tung e, principalmente,
por Pol Pot, que separou os filhos dos pais, deu nova identidade a todos os cidadãos,
de modo que os parentes não pudessem mais se encontrar, mandando-os para as regiões
rurais do Camboja, onde 20% da população morreu de fome. “Preferimos matar dez amigos a deixar vivo um só inimigo” (Pol Pot).
Honoráveis
terroristas - Exímio
trabalho disponível na internet, trata da biografia de terroristas brasileiros.
Na vinheta da pg. 4, constam as fotos de honoráveis figuras, como Dilma Rousseff,
Paulo Vannuchi, Tarso Genro, Franklin Martins, José Dirceu, Marco Aurélio Garcia,
Carlos Minc e Diógenes de Oliveira. Apresentando-se como angelicais criaturas, essas
pessoas pertenceram a grupos terroristas ferozes, que “roubaram, assaltaram bancos, supermercados, carros fortes, trens, sequestraram
aviões, realizaram atentados a bomba contra consulados, quartéis e aeroportos, destruíram
prédios públicos, sequestraram embaixadores, mataram militares e civis a sangue
frio, executaram prisioneiros, mutilaram inocentes, julgaram e condenaram pessoas
à morte, criaram células terroristas para implantar a guerrilha urbana nas grandes
cidades brasileiras, levaram a guerrilha para o campo, criando bases de treinamento
em Registro e bases de operações em Xambioá” (pg. 5). Cfr. https://pt.slideshare.net/palmasite/honorveis-terroristas.
“Como bem escreveu o Presidente João Figueiredo
em sua mensagem número 59 de 1979 ao Congresso Nacional, relacionada com a Anistia,
‘o terrorismo não é um crime político, pois ele não se volta contra o Governo,
o Regime ou mesmo contra o Estado’. Sua ação é contra a humanidade. Mas no Brasil,
mesmo os terroristas foram anistiados e aí estão, muitos deles ocupando posição
de destaque na vida nacional” (Cel Aluisio Madruga de Moura e Souza - HOE/1964, Tomo 15, pg. 353).
Hospitais
psiquiátricos - Utilizados
na antiga União Soviética para internar intelectuais que criticavam o regime
comunista. Em muitos julgamentos, o regime de Moscou declarava os réus como sendo
“irresponsáveis”, negando-lhes a permissão de estarem presentes em seu próprio julgamento,
para facilitar o envio dos dissidentes a clínicas psiquiátricas. “O castigo psiquiátrico era dado principalmente
a transgressores do capcioso artigo 58 do código criminal, que lidava com atos
‘antissoviéticos’: entre os internos companheiros de Yarkov estavam incluídos cristãos,
trotskystas sobreviventes, opositores a Lysenko, escritores heterodoxos, pintores
e músicos, letões, poloneses e outros nacionalistas. (...) Em 1959, o Pravda publicou
a seguinte citação de Khruschtchev: ‘Um crime é um desvio dos padrões de comportamento
geralmente reconhecidos, com frequência causado por distúrbios mentais’. (...) Aqueles
que começam a exigir a oposição ao Comunismo... é claro que o estado mental de tais
pessoas não é normal. (...) A primeira vez em que o Ocidente ficou inteirado da
psiquiatria penal soviética foi em 1965, com a publicação de ‘Ward
Hóstia
de ouro - Assim é chamado
o Júri Ecumênico do Festival de Cannes, que concede um prêmio alternativo. Coisas
da esquerda, do tipo “prêmio paralelo”, outorgado somente a esquerdistas. Em 2004,
o filme Diários de Motocicleta, do brasileiro
Walter Salles, recebeu o prêmio de pau que envolve um símbolo católico que deveria
ser mais respeitado, especialmente por exaltar um serial killer de dois continentes, como Guevara. “Diários de Motocicleta conta a viagem de
Che Guevara e seu colega Alberto Granado pela América do Sul, em
Hot
money - Expressão de pau
quente, refere-se aos capitais especulativos, com aplicações temporárias em Bolsas
de Valores, como o ocorrido no Brasil no final de 1998 e início de 1999. De
alta volatilidade, tais capitais são conhecidos como “diária de motel”, por sua
alta rotatividade em todos os pontos do planeta.
Hot
seat - (Gíria) Cadeira
elétrica.
Howéwé
Sion - (Hebraico) “Amigos
de Sion”: movimento judeu de “retorno” à Palestina, que ganhou muitos adeptos após
as perseguições aos judeus decorrentes do assassinato do Czar Alexandre II, em 1881.
HUA - Harat-ul-ansar:
grupo militante islâmico que pretende a anexação do Estado de Kashmir (Índia) ao
Paquistão. Formado em outubro de 1993, ligado a Osama bin Laden, foi acusado pelos
atentados a bomba contra as embaixadas americanas em Nairóbi (Quênia) e em Dar
as-Salaam (Tanzânia), ocorridos em 07/08/1998, e de ter participado dos atentados
contra os EUA, em Nova York e Washington, em 11/09/2001.
Human
Rights Watch (HRW) - “Vigilância
dos Direitos Humanos”: ONG criada em 1978 para monitorar, promover e observar o
cumprimento dos Direitos Humanos na África, nas Américas, na Ásia e nos países signatários
do Acordo de Helsinki. A America’s Watch, divisão americana da HRW, foi
criada em 1981 para monitorar Direitos Humanos na América Latina e Caribe. Organizações
congêneres: Anistia Internacional (AI), Survival International, Oxfam, Christian
Aid, France Liberté (Danielle Mitterrand), Fundação Canadense para as Américas,
SCI (Caroline Cox). Como essa ONG de pau é comandada por maioria esquerdista, os
“direitos humanos” na Cuba de Fidel Castro são menos exigidos que, por ex., no Chile
de Augusto Pinochet.
Humor
a favor - Somente numa
república fascista existe humor a favor do governante, como ocorreu no governo do
sucessor de FHC, com o humorismo chapa-branca do chargista Chico Caruso na TV Globo
e do escritor Luís Fernando Veríssimo.
Husayn - Foguete Scud-B, de origem soviética, modificado para maior alcance. Utilizado pelo Iraque contra Israel e a Arábia Saudita na Guerra do Golfo (1991).
I
“O Exército nunca foi intruso na História desse País, o Exército sempre foi um instrumento da vontade nacional” (Gen Ex Leônidas Pires Gonçalves - HOE/1964, Tomo 3, pg. 85).
“Os regimentos são conventos de homens,
mas conventos nômades; levam por toda parte os seus hábitos marcados de gravidade,
de silêncio, de discrição. Neles se cumprem bem os votos de Pobreza e de Obediência”
(Alfred de Vigny, op. cit. pg. 78).
IANSA - International
Action Network of Small Arms: a favor do desarmamento da população, a rede
reúne mais de 180 ONGs, dentre as quais se destacam: Instituto Canadense de Ação
Legislativa (CILA), uma ONG “semioficial” do governo canadense; Basic; Anistia Internacional; Oxfam; Pax Christi; Safer World; International Alert
e Groupe de Recherche et d’Information Sur la Paix (GRIP). Paradoxalmente,
a ONG Intenational Alert, com sede em
Londres, foi acusada de apoiar rebeldes em Serra Leoa (que deram um golpe no país
em 1997) e os Tigres Tamis, do Sri Lanka.
IBAD - Instituto Brasileiro de Ação Democrática,
o IBAD era uma organização anticomunista fundada em maio de 1959 por Ivan Hasslocher.
Ao lado dele, jovens empresários fariam parte desta organização e da sua entidade-irmã,
o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), dois anos e meio depois.
Entre eles, Gilbert Huber Jr. (Grupo Gilberto Huber - Páginas Amarelas),
de ascendência norte-americana, Glycon de Paiva e Paulo Ayres Filho. O financiamento
para a criação do Instituto se deu a partir de contribuições de empresários brasileiros
e norte-americanos. A finalidade inicial era combater o estilo populista de JK e
possíveis vestígios da influência do comunismo no Brasil. A ação do IBAD era baseada
na manipulação dos rumos do debate econômico, político e social do país através
da ação publicitária e política. Para dar apoio publicitário ao IBAD, foi criada
por Hasslocher a agência de propaganda Incrementadora de Vendas Promotion.
Esta era subsidiária daquele Instituto, financiada por capital norte-americano,
para a criação de modismos favoráveis para a implantação do american way of life. Os métodos utilizados
pela agência foram herdados do Office of the
Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA). O IBAD criou e incentivou a
Ação Democrática Popular (ADEP), cuja função era direcionar capital e financiar
os candidatos contrários a Goulart que concorreriam às eleições legislativas e
para o governo de 11 estados. O IBAD e o IPES financiaram, produziram e difundiram
uma grande quantidade de programas radiofônicos, de televisão e matérias nos
jornais com conteúdo anticomunista. As duas entidades contribuíram decisivamente
no doutrinamento ideológico que acentuou a oposição ao governo João Goulart e seu
programa de reformas, fator crucial para o êxito do contragolpe militar de 1964.
Muitas das radionovelas, filmes de cinema e programas de televisão da época tinham
mensagens explícitas e implícitas a favor da absorção pelos brasileiros das modas,
usos, costumes e consumo de produtos norte-americanos. Foi nessa época que surgiu
entre a classe média brasileira a expressão “anos dourados”. Em Minas, articularem-se
com o IBAD o Pe. jesuíta João Cândido de Castro e o deputado Bonifácio de Andrada,
líder do governo Magalhães Pinto na Assembleia Legislativa, onde organizou a ADEP.
O IBAD foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a
participação de capital estrangeiro na entidade, fato considerado ilegal. O deputado
Rubens Paiva (PTB) era um dos integrantes dessa CPI e teve seu mandato cassado
no dia 10/04/1964. Membros do IBAD queimaram alguns documentos comprometedores visando
dificultar as investigações, porém foram comprovados investimentos estrangeiros
na entidade. No dia 20/12/1963, o IBAD foi dissolvido pelo Poder Judiciário. No
dia 20/01/1971, Rubens Paiva foi sequestrado em sua residência do Rio e, desde
então, foi dado como desaparecido. Documentos em posse do antigo comandante do
DOI-CODI/Rio, coronel Júlio Miguel Molinas Dias, executado no dia 04/11/2012
com 15 tiros em Porto Alegre em situação não esclarecida pela polícia, comprovam
que Rubens Paiva ficou preso no DOI-CODI. A documentação, que inclui uma relação
de itens particulares do preso, foi entregue por Tarso Genro, governador do RS,
à Comissão Nacional da Verdade em 27/11/2012.
IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais
e Econômicas. Fundado por Herbert de Souza, o Betinho.
IBGF - Instituto Brasileiro Giovanni Falcone
(de Ciências Criminais): especializado no estudo das máfias e em programas de combate
às drogas, foi criado pelo jurista brasileiro Walter Fanganiello Maierovich.
ICAP - Instituto
Cubano de Amistad con los Pueblos: organização de fachada, para pregação do
marxismo.
ICAR - Aliança Internacional pela Reforma da
Cannabis: campanha pela legalização internacional da maconha (EUA).
ICBU - Instituto Cultural Brasil-URSS. Organização
de fachada para pregação do marxismo.
ICSA - International
Computer Security Association: entidade americana que reúne especialistas em
segurança de computadores e redes de informação (contra-ataques de vírus e invasões
de sistemas de computadores - firewall, antivírus, criptografia etc.).
Idade do Crime - Expressão cunhada por Meira Penna, para
descrever os tempos atuais: terrorismo, crime organizado e anomia de grande parte
da juventude, entregue às drogas. Cenário ideal para regimes mafiosos, como a
Rússia, ou governos lenientes com a bandidagem, com leis ineficazes, como o Brasil.
Veja Anomia, Antiautoridade, Escola de Frankfurt, Risco Brasil.
Ideologia - O termo teve origem na Revolução Francesa,
quando Destutt de Tracy, na conferência “Ideologia”, conferiu ao termo um sentido
positivo como sendo a ciência “que trata das
ideias ou percepções e da faculdade de pensar ou perceber, que resulta na análise
das sensações”. Teve influência na Educação durante a França revolucionária,
com traços de Iluminismo, mas de cunho empírico e não religioso; também influenciou
o positivismo e a formação de teorias prático-normativas e pedagógicas. “Cada nova classe que ocupa o lugar da antiga classe
dominante é coagida, para levar a cabo o seu fim, a apresentar seu interesse como
o interesse comum de toda a sociedade; o conceito de ideologia de Marx implica um
espaço público desenvolvido, que torna necessário camuflar o interesse próprio
como público. (...) Uma ideologia é, por definição, um simulacro de teoria científica.
É, segundo a correta expressão do próprio Marx, um ‘vestido de ideias’ que encobre
interesses e desejos. Ao aceitar definir-se na linguagem de seu adversário, o liberal
moderno assume o papel que ele lhe impõe: confessa-se porta-voz dos interesses
dos ricos. (...) Descrever o confronto entre capitalismo e socialismo como ‘luta
de ideologias’ é aceitar um jogo viciado, no qual um dos lados dita as regras, dá
as cartas e predetermina o desenlace. O capitalismo não é uma ideologia. É um
sistema econômico que existiu e provou suas virtudes desde dois séculos antes
que alguém se lembrasse de formulá-lo em palavras” (Olavo de Carvalho, in “Confronto de ideologias”, revista Época, 24/03/2001).
Idiotas
úteis ou patifes assumidos? -
Toda pessoa que venera Che Guevara e Fidel Castro é idiota útil ou patife assumido.
Tertium non datur. Até a Universidade
de Harvard recebeu, sob ovação, o honorável terrorista Fidel Castro. Além da “esquerda
chique de Hollywood”, são infindáveis os admiradores de Che, el chancho (o porco fedorento), ao redor
de todo o mundo. Tem até uma torcida organizada, Máfia Azul, do Cruzeiro, que vai
aos campos de futebol com uma grande faixa com foto do rosto do serial killer Che Guevara. Diego Maradona
e Mike Tysson colocaram tatuagens de Che no braço. Giselle Bünchen desfilou com
biquíni que tinha a estampa de Che. No livro de Humberto Fontova, “O verdadeiro Che Guevara - E os idiotas úteis
que o idolatram”, pode-se conhecer alguns desses admiradores: Naomi Campbell:
“Fidel Castro é uma grande fonte de inspiração
para mim; é um homem inteligente e impressionante, que lutou por uma causa justa”
(pg. 231). Colin Powell, sobre o sistema de saúde em Cuba: “Até Fidel Castro fez algo de bom para o seu país” (pg. 224-225). Davis
Segal, do The Washington Post: “Che morreu como um mártir em
IFOR - Implementation
Force (Força de Execução): Forças da OTAN (cerca de 60.000 homens), desdobradas
na Bósnia-Herzegovina, para a implementação do Acordo de Paz de Dayton, Ohio, EUA,
assinado em Paris a 14/12/1995 entre a Sérvia, a Bósnia-Herzegovina e a Croácia,
províncias da antiga Iugoslávia. O setor dos EUA (com 20.000 norte-americanos,
mais
IFP - Inkatha
Freedom Party (Partido da Liberdade Inkatha): de Gatsha Mangosuthu Buthelezi,
líder de 10 milhões de Zulus na África do Sul. Na disputa com o Congresso Nacional
Africano (CNA), de Nélson Mandela, pelo controle da Província Oriental de Kwazulu-Natal,
morreram de
iG,
a voz do PT - “José Dirceu tem um blog. Quer saber quanto
o iG gasta com ele? Eu também quero. (...) O iG pertence à Brasil Telecom. E a
Brasil Telecom está na esfera dos fundos de pensão estatais. Eu já contei aqui
como o lulismo tomou a Brasil Telecom de Daniel Dantas. Houve de tudo: financiamento
ilegal de campanha, espionagem, chantagem, achaque e propina. Eu já contei também
qual foi o papel de Lula na trama. (...) Quer saber quanto o iG paga a Franklin
Martins? Entre 40 mil e 60 mil reais. Quer saber quanto ele paga pelo programa
de Paulo Henrique Amorim? Oitenta mil reais” (MAINARDI, 2007: 131).
Iídiche - Idioma da Diáspora Judaica, foi utilizado
por 11 milhões de judeus Ashkenazim (singular:
Ashkenazi) até o holocausto. Era uma língua
coloquial, com mesclagem do Alto Alemão e do Hebraico, enriquecida por frases e
expressões singulares da vida de vilarejos da Europa Oriental. Os Ashkenazim eram descendentes de tribos jázares,
de antepassados russos e polacos, convertidos ao judaísmo no curso do século VIII.
O Ladino era o idioma utilizado por outra corrente do judaísmo, os Sefaradim (singular: Sefaradi), uma forma arcaica do castelhano.
Enquanto ocorre um renascimento mundial do Iídiche, o Ladino perde espaço entre
os Sefaradim, maioria em Israel. Os Ashkenazim consideram-se descendentes dos
judeus do bíblico Israel, e identificam os Sefaradim
como descendentes da Babilônia. Dentre nomes importantes, podemos destacar no mundo
Sefaradi o filósofo, médico, jurista e
escritor Maimônides, o filósofo Baruch Spinoza e o novelista Benjamin Disraeli;
no mundo Ashkenazi destacam-se Albert
Einstein, Sigmund Freud e Karl Marx, este último descendente de rabinos e convertido
pelo pai à Igreja Luterana.
ILGA - Associação Internacional de Gays e Lésbicas,
membro do Conselho Econômico e Social da ONU. “Com a infiltração homossexual na ONU, a definição de palavras como ‘sexo’
e ‘família’ tem se tornado questão de controvérsia na elaboração dos mais recentes
documentos dessa organização” (SEVERO, 1998: 17).
Ilha
da Juventude - Local
em Cuba onde católicos e protestantes eram colocados em trabalhos forçados nas
pedreiras de mármore. Só a partir de 1992,
“a Constituição também foi modificada e Cuba voltou a ser, nos textos, um Estado
leigo e não mais ateu, que respeita a liberdade religiosa e condena qualquer discriminação”
(CUMERLATO, 2001: 218).
Ilhas
de sanidade - Denominação
dada pelo embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, aos Estados brasileiros
cujos governadores eram “confiáveis” sob o ponto de vista americano. O Rio Grande
do Norte era considerado uma dessas ilhas no “mar conturbado” do Nordeste brasileiro.
IMB
- International Moslem Brotherhood (Irmandade
Muçulmana Internacional): controlada pelo Irã e administrada via Sudão, sob a liderança
do xeque Turabi, a Internacional Islamita pretende concretizar a visão original
do aiatolá Khomeini e sua Revolução para união de todos os islamitas sob um novo
califado. A IMB tem controle ou influência sobre instituições financeiras que operam
no Ocidente, como a Islamic Holding Company,
o Banco Islâmico Jordaniano, o Banco Islâmico de Dubai e o Banco Islâmico Faiçal.
A criação do Banco Taqwa da Argélia foi vista pela IMB como a “fundação de um banco mundial para o fundamentalismo”
(BODANSKY, 2002: 85).
Imóveis
estratégicos - Países
de interesse das superpotências, por estarem em regiões estratégicas. O Nordeste
brasileiro foi utilizado pelos EUA na II Guerra Mundial, pelo que o Brasil conseguiu
a instalação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda. Cuba já foi um imóvel estratégico
da antiga URSS (cabeça-de-ponte a
Imperativo categórico - “O
imperativo categórico é uma lei formal inventada por Kant no curso de sua ética.
Mais uma vez funciona como uma utilíssima formulação de uma pergunta profunda:
o que são as questões morais? A ética de Kant se baseia na ideia do dever. Para
sermos morais temos de agir a partir de um dever” (SEYMOUR-SMITH, 2002: 417). “Mas como podemos dizer qual é o
nosso dever? Kant inventou um que batizou de imperativo categórico. Eis uma forma
comum dele: ‘toda ação deve ser julgada sob a luz de como ela apareceria se fosse
uma lei universal de comportamento’. É claro que roubar um banco não passaria no
teste. Segundo Kant, ‘sexo solitário’ também não passaria” (idem, pg. 417-418).
“As inúmeras controvérsias sobre o problema há mais de duzentos anos demonstram
que a questão do que é um bom ou um mau comportamento é bem mais complicada do que
Kant pensava. Talvez seu erro fosse injetar nas suas conclusões muito do luteranismo
dentro do qual foi criado e educado” (idem, pg. 418). “Em trabalhos como a Crítica
da Razão Pura, demonstra que as ‘provas’ costumeiras da existência de Deus não se
sustentam filosoficamente. Por outro, ele conclui que, se a virtude existe, Deus
deve existir também” (idem, pg. 416). Veja Cochilo dogmático.
Imperialismo
britânico - “Disraeli construía um império que duraria
até 1914, e em alguns casos até o fim da Segunda Guerra Mundial. O sol nunca se
punha... (...) Os militares eram o braço da política governamental, e, embora
sofressem enormes baixas, nas guerras contra os afegãos, zulus e em outras guerras
africanas, estavam longe de casa. Os escritores não se manifestavam sobre quase
nada disso, a não ser extremistas como Tennyson, e mais tarde Kipling. (...) Os
pós-darwinianos, Huxley e Spencer (que viveram respectivamente até 1895 e 1903),
eram importantes, mas estavam preocupados com os meios pelos quais evolução e
progresso podiam se misturar” (KARL, 1995: 739).
Impostômetro - Confira, em tempo real, o dinheiro
drenado do seu bolso para o Leviatã perdulário - https://impostometro.com.br/.
Imposto
sobre a beleza - Complexado por ser feio, o escritor argentino Gonzalo
Otálora prega a criação de imposto sobre quem é belo.
Imprensa
golpista - Toda vez que
a imprensa publicava que petralhas foram pegos metendo a mão no dinheiro, os honoráveis
petistas falavam em “imprensa golpista”, que queria derrubar o governo do PT. “Os lulistas reclamam da imprensa. Não entendo
o motivo. Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão
não estivessem tomados por seus partidários. (...) O Globo tem Tereza Cruvinel.
É lulista do PC do B. Repete todos os dias que o mensalão ainda não foi provado.
E que, de fato, José Dirceu não deveria ter sido cassado. Cruvinel aparelhou o jornal
da mesma maneira como os lulistas aparelharam os órgãos públicos. (...) Franklin
Martins é José Dirceu até a morte. Eliane Cantanhêde é da turma de Aloizio Mercadante.
Luiz Garcia é lulista, sem dúvida nenhuma, mas não consigo identificar sua corrente.
Vinicius Mota é do grupo de Marta Suplicy. Quem mais? Alberto Dines é seguidor
de Dirceu. Alon Feurwerker, do Correio Braziliense, é do partidão, e apoia quem
o partidão mandar. Paulo Markun, da TV
Cultura, tem simpatia por qualquer um que seja minimamente de esquerda. Paulo
Henrique Amorim é lulista de linha bolivariana. Ricardo Noblat era lulista ligado
a Dirceu, mas pulou fora no momento oportuno” (MAINARDI, 2007: 53-54). Mainardi
acrescenta, ainda, que Leonardo Attuch, da IstoÉ
Dinheiro, é subordinado a Daniel Dantas; e Mino Carta, a Carlos Jereissati (pg.
54).
Incêndio do papel higiênico (usado) - Em 2010, um incêndio destruiu 5.000
hectares de floresta em Israel. A culpa, segundo o Greenpeace, foi o aquecimento
global. No entanto, uma “investigação subsequente revelou a verdadeira origem
do fogo: um ativista do aquecimento global, por ocasião de um Festival do Arco-Íris,
estava tentando queimar papel higiênico usado para proteger o meio ambiente”
(DELINGPOLE, 2012: 231).
Inclusão
social - Em vez de melhorar
o nível do ensino nas escolas, de modo que as pessoas possam ascender socialmente,
governos populistas gostam de conceder esmolas aos pobres, como o Bolsa-Família,
dizendo que estão incluindo socialmente esses miseráveis. É a forma moderna do
voto de cabresto.
INCSR - International
Narcotics Control Strategy Report (Relatório da Estratégia Internacional de
Controle das Drogas): publicação anual, editada pelo Bureau for International Narcotics and Law Enforcement Affairs - INL,
do Departamento de Estado dos EUA. Com base no INCSR, o Presidente dos EUA confere
Certificação ou não a países que combatam efetivamente, ou não, as drogas.
Íncubo
ideológico - Expressão
cunhada pelo liberal clássico José Osvaldo de Meira Penna. “A disseminação de opiniões supersticiosas, falsas e absurdas entre as
multidões pode determinar uma epidemia intelectual que é suscetível de afetar mesmo
as mais cultas nações da terra, como foi o caso da Alemanha nazista. (...) A comunidade
inteira é como que possuída pelo demônio da mentira - a que podemos dar o nome
de íncubo ideológico - de maneira que, sob a ação dos rumores, boatos e propaganda,
as ideias mais extravagantes e quiméricas e as deduções mais irrelevantes são tomadas
como verdades divinas, aceitas com entusiasmo fantástico... É o que sempre acontece
nos períodos revolucionários, durante as guerras e nos distúrbios sociais que conduzem
aos regimes ditatoriais” (PENNA, 1967: 169). “Foi o íncubo que vulgarizou a noção de que marxismo quer dizer atualização
com o que há de mais adiantado, mais profundo, mais progressista no pensamento filosófico
contemporâneo. Tomou, contudo, o cuidado de misturar as ideias obsoletas de Marx
- que ninguém mais lê, aliás - com as divagações metafísicas impenetráveis de
Martin Heidegger e o preciosismo niilista, próprio para discussões nas calçadas
do Quartier Latin, entre Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. (...) O íncubo,
como se sabe, era uma espécie de demônio que, na Idade Média, se supunha tomar o
corpo de um homem a fim de ter relações sexuais com uma mulher adormecida. A
crença nos íncubos perdurou até a idade moderna” (idem, pg. 169). O parceiro
do íncubo é o súcubo. Nos mitos amazônicos, existe também um tipo de “íncubo”.
Quando uma mulher solteira fica grávida, há até um canto: “Foi boto, sinhá!”...
Cfr. em https://www.youtube.com/watch?v=rIA18UgI16I.
Índice
de Opacidade - Metrologia
de pau, mede o nível de corrupção em um determinado país. O Índice vai de 0 (máxima
transparência) até 150 (máxima opacidade).
Indiofúndio - Latifúndio indígena. Hoje, cerca de
100 milhões de hectares ou 30% da Amazônia são Terras Indígenas (TI). Em Roraima,
são 104 mil km2 de TI (46,57% das terras do Estado), onde vivem apenas 12.000 índios.
“410.000 índios vivem em 100 milhões de hectares de reservas. É como se a população
da cidade paulista de Santos ocupasse sozinha os Estados de Minas Gerais, São
Paulo e Paraná, com densidade demográfica pouco maior que a do Deserto do Saara”
(in “Sem fé, lei ou rei”, revista Veja no. 1851, pg. 49). Enquanto
isso, com o comércio ilegal de diamantes, os caciques cintas-largas têm propriedades
entre as mais caras em Cacoal e Pimenta Bueno, possuem mansões e caminhonetes Hilux
3.0 equipadas com DVD player. Ou seja, de índios não têm nada, a não ser a busca
pela inimputabilidade de seus crimes - como foi o caso do massacre de 29 garimpeiros
na Reserva Roosevelt, perto da cidade de Espigão d’Oeste, Rondônia.
Indústria
da Ditadura - O mesmo
que Indústria da Tortura: já concedeu cerca de R$ 6 bilhões a terroristas de esquerda
e familiares de terroristas no Brasil. O mau-caratismo da esquerda, que só pensa
naquilo (dinheiro), foi dissecado pelo filme Jogo das Decapitações (2013), de Sérgio Bianchi.
Indústria
da Tortura - Bolsa-Terrorista,
indenização bilionária concedida pelos governos tucano e petista a terroristas e
“perseguidos políticos”, assim como seus familiares. Millôr Fernandes disse que
os terroristas não combateram a ditadura, apenas “fizeram um investimento”.
Indústria
do Holocausto - Livro
do professor Norman Filkelstein, filho de pais judeus que ficaram presos em campos
de concentração nazistas. Na obra, Filkelstein afirma que uma elite judaica nos
EUA transformou o holocausto numa indústria que vem explorando, com sucesso, a
tragédia judaica na II Guerra Mundial. Sem negar a barbárie nazista, Filkelstein
afirma que os advogados e os lobbies judaicos
continuam “passando a mão” no dinheiro depositado em bancos, roubado dos judeus,
enquanto os sobreviventes do holocausto só recebem indenização do governo alemão.
Indústria
do viático - Mercado de
apólices de seguro de vida para pessoas com doenças terminais, surgida em 1989 no
rastro da epidemia da AIDS. Consiste no seguinte: um cidadão que tinha um seguro,
digamos, de 100 mil dólares e precisasse de 50 mil para tratamento, “vendia” a apólice
a um “investidor”, o qual adiantava esse valor (50%) e ficava com os 50% restantes
quando o paciente morresse.
Infibulação - Circuncisão feminina aplicada, principalmente,
às mulheres islâmicas. Na língua de pau, “infibulação” dói menos do que “circuncisão”,
especialmente quando o clitóris da mulher é cortado com gillette ou faca, sem
anestesia.
Influenciador
digital - Digital influencer, em inglês. Diz-se de quem tem milhões
de seguidores nas redes sociais, ainda que não tenha influência alguma sobre essas
pessoas. “A maioria das pessoas não consegue nem conhecer intimamente, nem
fofocar efetivamente sobre mais de 150 seres humanos” (HARARI, 2018: 46 – “Sapiens”).
Nesse universo, há muita bobagem sendo regiamente monetarizada, desde que as curtidas
sejam aos milhões ou bilhões. “Influenciador
digital é um indivíduo que possui um público fiel e engajado em seus canais
online e, em alguma medida, exerce capacidade de influência na tomada de decisão
de compra de seus seguidores. Segundo a revista Forbes, uma das mais importantes
quando se trata de marketing digital, o termo ‘influência’, neste contexto, está
diretamente relacionado aos seguidores com quem o influenciador compartilha conteúdo” (Cassio
Politi, in “Influenciador digital: o que é e como classificá-lo?” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/influenciador-digital-o-que-e-e-como.html.
In
God we trust - “Confiamos
em Deus” - escrevem os americanos em sua moeda, o dólar. É a língua de pau alçada
às alturas celestiais. Poderia Deus, por acaso, ser alguém de quem pudéssemos
desconfiar? Claro, os americanos confiam que Deus esteja sempre do seu lado na
luta contra os inimigos, seja no Afeganistão, no Iraque ou mesmo dentro de casa.
E se Deus não corresponder a essa confiança, poderia Ele ser processado pelo presidente
do Federal Reserve? Melhor faz o Brasil,
que, humildemente, imprime nos Reais “Deus seja louvado!” - com a bronca de marxistas
e positivistas, e de um procurador desocupado do Petistério Público, Jefferson
Aparecido Dias, que entrou com ação para excluir a frase das notas.
Inimigo
do povo - Expressão logomáquica
preferida dos esquerdistas, quando acusam aqueles que se opõem à sua ideologia totalitária.
Na União Soviética, o inimigo do povo morria na Lubianka ou no gulag; em Cuba, no paredón.
Injuria ad familiam - (Latim) “Nenhuma injuria ad hominen
é tão dolorosa de ouvir como uma injuria ad familiam. Pôr em causa a virtude da
mãe (tradição latina), as sevícias sexuais de que se ameace essa mãe (tradição
eslava), ou as relações incestuosas que o visado é suposto manter com ela (tradição
afro-americana e recente tendência francesa) fazem particularmente mal ao insultado”
(VOLKOFF, 2004: 124).
Injustiçado
social - Bandido, na
língua de pau, se chama “injustiçado social”. É o requentamento da velha mitologia
de Jean-Jacques Rousseau, “o bom selvagem”, em que o pensador francês afirmava
que o homem nasce bom e sem vícios, mas depois é pervertido pela sociedade civilizada
(em sua obra Discurso sobre a origem da
desigualdade entre os homens, de 1755). Por isso, no Brasil, os principais filmes
tratam de “injustiçados sociais”, ou “bons bandidos”: Lampião e Maria Bonita; O cangaceiro;
O bandido da luz vermelha; Lúcio Flávio, o passageiro da agonia; Lamarca; Pixote, a lei do mais fraco; Baile
Perfumado; O que é isto, companheiro?;
Ação entre Amigos; Os Matadores; Barra 68; Olga; A Bomba do Riocentro; Carandiru; Cidade de Deus.
O cineasta-banqueiro João Moreira Sales financiou um livro autobiográfico do
traficante carioca Marcinho Vepê (1999) - provavelmente, o próximo filme sobre
mais um “bom bandido”. Seu irmão “pobre menino rico” Walter Moreira Salles, autor
de Central do Brasil, filmou Diários de Motocicleta, sobre Che Guevara
em tempo hippie, “sem destino” e on the road como Peter Fonda - um filme
de “bom bandido” que rendeu salva de palmas de 13 minutos no Festival de Cannes,
em maio de 2004. Ronald Biggs, que assaltou um trem postal inglês em 1963, fugiu
para o Brasil, casou-se com uma brasileira e aqui se tornou estrela de comerciais
de TV. José Carlos dos Reis Encina, o “Escadinha”, preso
Innere
Fürung - (Alemão) “Autoliderança”:
depois da II Guerra Mundial, cada soldado alemão deveria obedecer só ao que ele
considerasse ordens legítimas. A aberração resultou no colapso da disciplina, desprestígio
da vida militar, movimentos adversos ao serviço militar e sindicalização dos quartéis.
Era tudo o que a esquerda na época queria. Somente a partir da década de
Inocentes
úteis - Expressão criada
por Dimítrov, chefe do Komintern nas
décadas de 1920/1930. Refere-se aos indivíduos que são cooptados, muitas vezes
sem o saber, por uma organização política ou ideológica, para que desempenhem determinado
papel na sociedade. Ontem, os inocentes úteis foram utilizados maciçamente pelos
comunistas; hoje, observa-se tal estratégia, também socialista, entre movimentos
ditos “sociais”, como o MST, ou “em defesa da democracia”, como o movimento fascista
chamado Antifascistas (Antifas).
Inpeg - Iniciativa Contra a Globalização Econômica.
A globalização deve ser socialista, capitalista jamais! Acesse o site de pau http://www.ecn.cz/inpeg/.
Inquisição - “Designação
de um tribunal eclesiástico, vigente na Idade Média e começos dos tempos modernos,
que julgava os hereges e as pessoas suspeitas de heterodoxia em relação ao catolicismo”
(BARSA, 1992: 297). Calcula-se que na Espanha o número total de pessoas queimadas
pela Inquisição foi de 31.912, os queimados em efígie 17.659 e os reconciliados
de vehementi 291.450. As efígies de
fugitivos condenados, assim como os ossos dos que escapavam à pena por haverem morrido
antes, na prisão ou sob tortura, também eram levados à fogueira. Em 1761 foi condenado
à morte o último português e em 1765 realizou-se o último auto-de-fé. A Inquisição
foi abolida em Portugal em 1821 e o número de vítimas foi cerca de 40.000, dos quais
1.175 pessoas foram queimadas vivas e 633 em efígie. No período de
Inside
Information - Informação
privilegiada, utilizada para tráfico de influência. Por exemplo, decisões sigilosas
do Conselho Monetário Nacional, que beneficiaram banqueiros, como Salvatore Cacciola
no caso dos bancos Marka e Fontecindam, ou do Subprocurador-Geral da República,
Miguel Guskow, acusado de estar envolvido no golpe com títulos da dívida externa
brasileira.
Instituto
631 - “A rede de subversão clandestina de Mikhail
Suslov foi oficialmente classificada pelo Kremlin como Quadros Subversivos do
Instituto 631. Na primavera de 1948, o Instituto 631 enviou as suas primeiras
instruções em código para os chefes dos partidos comunistas do mundo inteiro: ‘Os
líderes de todos os partidos comunistas devem selecionar camaradas de toda confiança
para o serviço de subversão clandestina desligado do partido comunista. As suas
atividades deverão ser revolucionárias e subversivas. É essencial que os camaradas
escolhidos cortem todas as suas ligações com o partido. É conveniente que passem
a ser vistos como adversários do partido e de suas ideologias’” (HUTTON, 1975:
30). A rede de subversão passava suas instruções a partir de Pankov (Distrito
da então Berlim Oriental), mas com escritório central em Moscou. No XXII Congresso
do PCUS (1961), Luiz Carlos Prestes se encontrou com Nikita Kruschev e Mikhail
Suslov, para planejar a revolução agrária no Brasil.
Instituto
Cajamar - Fundado em 1986 e ligado à CUT. “A entidade foi presidida por Paulo
Freire e era conhecida como Universidade Livre do Trabalhador, sendo um dos mais
importantes centros para a formação de quadros para o movimento sindical e outros
movimentos sociais. Freire trabalhou por dez anos no CMI e o Instituto Cajamar era
financiado pelos sindicatos e pela Comissão Intereclesiástica para Projetos de Desenvolvimento
da Holanda (ICCO). No seu primeiro conselho deliberativo, estavam Paulo Freire (presidente),
Jorge Coelho (vice-presidente), Luís Gushiken (secretário), José Luiz Gonçalves,
Arlindo Chinaglia, Avelino Ganzer, Olívio Dutra, Francisco Weffort, Gilberto
Carvalho, Perseu Abramo, Rui Falcão, Paul Singer, Frei Betto, Paulo Schilling,
Walter Barelli e Luíza Erundina da Silva” (CARRASCO, 2013: 92). “Esse povo
não discute, só diz CUT”.
Instituto
de Estudos Socioeconômicos (INESC)
- O pequeno onagro tem sede em Brasília, DF, é subsidiária da Brazil Network e pertence ao petista Maria
José Jaime (que recebeu treinamento na China, em 1969, quando era militante da Ação
Popular - AP). Importante órgão de apoio ao MST, além da CIDA e da CCDP (ONGs canadenses).
Instituto
Olga Benário Prestes (IOBP)
- Onagro brasileiro, realiza a difusão dos santos ideais comunistas da “esposa”
de Luiz Carlos Prestes. Veja Intentona Comunista e Ouro de Moscou.
Instituto
Serbsky - Organização
pseudocientífica da União Soviética, determinava o internamento de pessoas psicologicamente
sadias em hospitais psiquiátricos. Veja Dissidentes e Hospitais psiquiátricos.
Instituto Socioambiental - O Instituto Socioambiental (ISA)
“é uma das mais ativas ONGs brasileiras e uma das que melhor explica os vínculos
com a agenda ambientalista-indigenista do Establishment anglo-americano. A sua criação
resultou da fusão do setor de atividades indígenas do CEDI com o Núcleo de Direitos
Indígenas (NDI), criado pelo filósofo Márcio Santillie e o advogado Carlos Frederico
Marés. Santilli foi integrante do programa de treinamento de lideranças ambientais
da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e coordenador
das ações do aparato indigenista junto à Assembleia Nacional Constituinte de
1987-1988 para a tentativa de converter o Brasil em um ‘Estado plurinacional’.
Posteriormente, tanto Santilli como Marés viriam a presidir a Funai” (CARRASCO,
2013: 93). Fundadores do ISA: Barbara Bramble - NWF (National Wildlife
Federation); Stephen Schwartzman - antropólogo dos EUA - EDF (Environmental
Defense Fund). “A partir de meados da década de 1980, [Schwartzman] foi
um dos articuladores da conversão do líder seringueiro Chico Mendes em ‘paladino
ambiental’, promovendo duas visitas suas a Washington, para pressionar o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) a suspender empréstimos para a construção e melhoramentos
de rodovias na Amazônia brasileira” (idem, pg. 93); Jason Clay - antropólogo
- Cultural Survival (EUA); “[Jason Clay] Esteve no Brasil como estudante,
em 1972, para uma tese sobre as Ligas Camponesas” (idem, pg. 94); “Willem
Pieter Groeneveld - holandês, fundador do Instituto para a Pré-História, Antropologia
e Ecologia (IPHAE), sediado em Porto Velho (RO), com apoio financeiro do Friends
of the Earth da Suécia” (idem, pg. 95); Anthony “Tony” Gross - representante
da britânica Oxfam (Oxfam Famine) no Brasil. Tony Gross “tem desenvolvido intensas
atividades em áreas marcadas por atividades terroristas, como a região de Chiapas,
México, onde atua o Exército Zapatista de Libertação Nacionaol (EZLN), e no Sri
Lanka, onde desenvolveu vínculos com o grupo terrorista Tigres do Tamil” (idem,
pg. 95); Carlos Alberto “Beto” Ricardo - antropólogo, um dos fundadores do CEDI.
“[Beto] Foi também fundador da Comissão para a Criação do Parque Yanomami (CCPY),
criada em 1974, e do NDI. Recebeu o Prêmio Ambientalista Goldman/92 (EUA)” (idem,
pg. 95); e José Carlos Libânio - antropólogo.
Instituto Tavistock – “Kurt Levin, talvez o maior psicólogo
social de todos os tempos, cujo Instituto Tavistock, em Londres, foi constituído
pela própria elite global em 1947 com a finalidade única de criar meios de controle
social capazes de conciliar a permanência da democracia jurídica formal com a dominação
completa do Estado sobre a sociedade. (...) Os programas educacionais de quase todas
as nações do mundo, em vigor desde há pelo menos vinte anos, são determinados por
normas homogêneas diretamente impostas pela ONU e calculadas não para desenvolver
a inteligência ou a consciência moral das crianças, mas para fazer delas criaturas
dóceis, facilmente amoldáveis, sem caráter, prontas a aderir entusiasticamente,
sem discussão, a qualquer nova palavra-de-ordem que a elite global julgue útil
aos seus objetivos. Os meios usados para isso são técnicas de controle ‘não aversivas’,
concebidas para fazer com que a vítima, cedendo às imposições da autoridade, sinta
fazê-lo por livre vontade e desenvolva uma reação imediata de defesa irracional
à simples sugestão de examinar criticamente o assunto. Seria um eufemismo dizer
que a aplicação em massa dessas técnicas ‘influencia’ os programas de educação pública:
elas são todo o conteúdo da educação escolar atual” (Olavo de Carvalho,
in “Armas da Liberdade”, jornal DC 17/12/2009).
Intelectual
orgânico - Trata-se de
intelectual orgânico do Partido dos Trabalhadores e seus genéricos, como PSol, Rede,
etc., muito comum na USP (Emir Sader, Marilena Chauí, Maria Aparecida Aquino),
na Unicamp e na UnB (Marcos Bagno, José Geraldo Sousa, o “Zé do MST”). A expressão
foi criada por Gramsci para qualificar o militante marxista existente na cultura
e no magistério. “Quem ler qualquer revista
ou jornal, ou livros acadêmicos, ou vir o vestibular (da USP, da UFPR, da UNICAMP)
não demorará muito até encontrar frases do tipo ‘a exploração dos trabalhadores
pelos capitalistas’ ou ‘o capitalismo baseia-se na exploração de uns pelos outros’”
(PEREIRA, 2003: 271). “Marcuse usava uma expressão
absolutamente fantástica: dizia que a estratégia deveria ser não a de atacar o
sistema, mas a de fazer sua decomposição difusa. Isto é, você espalharia, por tudo
quanto é lado, militantes e intelectuais - sem ligação aparente uns com os outros
- que iriam corroendo, aos poucos, todos os valores, instituições etc. e destruindo
sua estrutura de dentro para fora” (Otto Maria Carpeaux - HOE/1964, Tomo 3, pg. 118-119). Veja Gramscismo
e Hegemonia cultural.
Intelligentsia - (Russo) Os intelectuais considerados
como classe ou grupo, ou, em especial, como uma elite artística, social ou política
nos países da antiga Cortina de Ferro. O restante da população, obviamente,
estava incluído na categoria “burritsia” - como diria o saudoso economista Roberto
de Oliveira Campos. O “ópio dos intelectuais” (comunismo) era fervorosamente defendido
por “intelectuais” do Ocidente. Eis algumas pérolas de pau: “Eles precisavam acreditar, eles queriam ser
enganados” (JOHNSON, 1994: 231): “A
traição ao czar não era um pecado, a traição ao comunismo é” (Lincoln Steffens,
justificando o Grande Terror stalinista, com cerca de 20 milhões de mortos); “Não podemos nos dar ao luxo de posar com
ares moralistas, quando o nosso vizinho mais empreendedor... humana e judiciosamente
liquida um punhado de exploradores e especuladores para tornar o mundo seguro para
os homens de bem” (Bernard Shaw, justificando a morte de um “punhado”, que chegou
a 10 milhões somente durante o Grande Terror, na Rússia); “Aos cuidados de quem eu confiaria, sem hesitação, a educação de meus filhos”
(Emil Ludwig, famoso “hagiógrafo”, a respeito de Stálin); “Assim como a Inquisição não afetou a dignidade fundamental do cristianismo,
também os julgamentos de Moscou não diminuíram a dignidade fundamental do comunismo”
(André Malraux); “Stálin é um homem de princípios
e de boa índole” (Pablo Neruda). O biólogo Julian Huxley, em visita à URSS,
achou a população “num nível de saúde geral
muito acima daquele que se podia encontrar na Inglaterra”. Harold Laski elogiava
as prisões soviéticas por darem a oportunidade aos condenados de levar “uma vida plena e com dignidade”; “Essa estória sobre a construção de uma obra
arriscada, no meio de florestas antigas, levada a efeito por dezenas de milhares
de inimigos do Estado, ajudados por apenas 37 oficiais da OGPU, é uma das mais
excitantes que já se publicaram” (Amabel Williams-Ellis, que escreveu a introdução
de um livro sobre a construção do canal do Mar Branco, feita por trabalho escravo);
“Os campos de trabalho na União Soviética
angariaram a grande reputação de locais onde dezenas de milhares de homens foram
recuperados” (Anna Louise Strong); “Nunca
havia encontrado homem mais cândido, justo e honesto... ninguém tem medo dele e
todos confiam nele” (H.G. Wells, a respeito de Stálin); “Seus olhos castanhos são extraordinariamente
criteriosos e suaves” ... “uma criança gostaria de sentar-se no seu colo e um
cachorro caminharia a seu lado” (Embaixador americano em Moscou, Joseph E.
Davies, elogiando Stálin, subornado pelo Governo soviético para prestar informações
falsas a seu país, o que lhe permitiu comprar ícones e cálices a preços abaixo do
mercado - e receber a Ordem de Lênin). “Os
ativistas políticos achavam que deveriam fazer escolhas terríveis e, uma vez feitas,
ater-se a elas desesperadamente. Os anos 30 foram uma época de mentiras heroicas.
A mentira santa era a virtude mais apreciada. A Rússia torturada de Stálin era
a principal beneficiária dessa falsificação santificada. A competição para enganar
tornou-se mais acirrada quando o stalinismo adquiriu um rival mortal na Alemanha
de Hitler” (JOHNSON, 1994: 232). “Comunistas
estrangeiros, que buscaram asilo em Moscou, também foram mortos em grande número.
Entre eles, Béla Kun e a maioria dos líderes comunistas húngaros; quase toda a elite
polonesa; todas as altas patentes do partido iugoslavo, exceto Tito; os famosos
búlgaros Popov e Nanev, heróis do julgamento de Leipzig junto com Dimitrov (que
escapou por pura sorte: Stálin o tinha fichado); todos os coreanos; muitos indianos
e chineses; líderes comunistas da Letônia, da Lituânia, da Estônia, da Bessarábia,
do Irã, da Itália, da Finlândia, da Áustria, da França, da Romênia, da Holanda,
da Tchecoslováquia, dos EUA e do Brasil. (...) De uma maneira geral, os comunistas
europeus estavam mais protegidos em suas próprias nações fascistas do que na ‘mãe-pátria’
socialista” (idem, pg. 253-254). A Intelligentsia
brasileira atual inclui, além dos comunistas (PCB, PCdoB, PSTU, PCO etc.) e das
“libélulas da USP”, parcela do PT, da CUT, do MST e da CNBdoB - organizações satelizadas
pelo PT. O que a intelligentsia petista
pensa sobre economia? “Ora em diante, a mediação
do intelectual se tornará cada vez mais difícil e ele será empurrado para as grandes
opções, a partir dos conflitos urbanos que se aproximam e que só podem ser evitados
por um amplo e inteligente programa de ‘reformas’, que volte a economia para o mercado
interno, acabe com a produção de produtos suntuários e supérfluos e realmente
integre a sociedade brasileira através de uma produção destinada às amplas maiorias;
dialética que poderia desencadear uma verdadeira revolução econômico-social porque
o proletariado poderia dirigir este processo” (GENRO, 1982: 31). Também se
grafa Intelligentzia; pronuncia-se “Inteliguêntsia”.
INTEMO - Inteligência do Movimento (MST): arapongagem
que tem por objetivo obter dados sobre quaisquer pessoas ou organizações que afetem
os interesses do messetê.
Intentona
Comunista - Diz
respeito à tentativa comunista de assalto ao poder no Brasil, em 1935, promovido
pelo Movimento Comunista Internacional (Komintern),
que enviou agentes de Moscou para promover o levante, incluindo o brasileiro Luiz
Carlos Prestes e sua “esposa” Olga Benário. Além de Prestes, outros militares
foram recrutados para a Intentona: Maurício Grabois, Jefferson Cardin, Giocondo
Dias, Gregório Bezerra, Agliberto Vieira, Dinarco Reis, Agildo Barata, Apolônio
de Carvalho, Lincoln Cordeiro Oest, Francisco Manoel Chavez, o “Preto Chavez”, o
qual também participou da Guerrilha do Araguaia. Preto Chavez “era um negro de energia e sempre ocupado na
prisão em ‘conciliábulos’, escreveu Graciliano Ramos nas Memórias do cárcere.
No presídio da Ilha Grande, na ditadura Vargas, Zé Francisco conheceu Graciliano
Ramos e o sindicalista Celso Cabral, que mais tarde foi mandado pelo PCB ao norte
do Paraná para atuar junto com guerrilheiros caboclos de Porecatu, no primeiro
movimento de luta armada moderna no país” (NOSSA, 2012: 139). Gregório Lourenço
Bezerra, ex-sargento do Exército, fuzilou o capitão José Sampaio Xavier, pai do
jornalista Dorian Sampaio, ao assaltar o QG da 7ª. Região Militar. “Esse Gregório Bezerra agiu, também, em 1964,
e não foi linchado porque não o permitiu o general Ibiapina” (Jornalista
Themístocles de Castro e Silva - HOE/1964,
Tomo 4, pg. 277). Harry Berger, codinome do Deputado alemão Arthur Ernst Ewert,
participou das revoltas alemãs no final da década de 1910 e no início da década
de 1920, havia atuado nos EUA e na Argentina, de onde se transferiu para a China;
em 1934, Berger veio ao Brasil para dirigir a Intentona. O levante assassinou cerca
de 1000 civis e 34 militares - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/vitimas-da-intentona-comunista-de-1935.html. Olga Benário, grávida,
foi extraditada pelo Governo Vargas para a Alemanha, onde foi enviada para um campo
de concentração nazista. Depois de dar à luz Anita Leocádia (uma homenagem a Anita
Garibaldi), Olga ainda ficou três anos na prisão e depois foi executada numa câmara
de gás do presídio de Bernburg, em fevereiro de 1942. Se Getúlio Vargas tivesse
“devolvido” Olga Benário a Moscou, ela teria tido o mesmo fim dos espiões russos
Pavel Stuchevski e Sofia Stuchskaia que, junto com Luís Carlos Prestes e Olga,
participaram da Intentona no Brasil: foram mortos em 1938 pela NKVD. “Entre os
comunistas alemães deportados por Stálin estava Margareta Buber-Neumann, que
seria enviada pelos nazistas ao campo de trabalhos forçados de Revensbruck, onde
ficaria amiga de... Olga Benário” (NARLOCH, 2013: 317). “Ao contrário do que diz o brocardo marxista,
a história se repete, sim, de forma trágica. Em 2 de março de 1936, numa casa
de subúrbio de Deodoro, Rio de Janeiro, a paulista Elza Fernandes (Elvira Copello
Coloni, a ‘Garota’, jovem mulher de Miranda, secretário-geral do Partido Comunista)
é julgada por um ‘tribunal revolucionário’ constituído pelo comitê central do
PC: Lauro Reginaldo da Rocha, o ‘Bangu’; Adelino Deícola dos Santos, o ‘Tampinha’;
Eduardo Ribeiro, o ‘Abóbora’; José Lago, o ‘Brito’; e Honório Freitas Guimarães,
o “Milionário”, presidente do tribunal. (...) Elza foi estrangulada com uma corda
de varal por Natividade Lira, o Cabeção’, um ‘quadro’ da segurança do partido. Não
cabendo num saco, o corpo de Elza é quebrado em dois e enterrado à sombra de uma
mangueira” (PONTES: 2003: 155-156). Luiz Carlos Prestes sempre negou ter mandado
matar Elza Fernandes. Porém, uma carta escrita pelo facínora diz o seguinte: “Com plena consciência de minha responsabilidade,
desde os primeiros instantes, tenho dado a vocês a minha opinião do que fazer com
ela. Ou bem vocês concordam com as medidas extremas, e, neste caso, já as deviam
resolutamente ter posto em prática, ou discordam” (apud PONTES, 2003:
156). Veja “Os crimes do PCB” em https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf,
pg. 33 a 38. “A
27 de novembro de 1935, morando em Copacabana, fui despertado às 4 da madrugada
pelo telefone. Minha Mãe, minha irmã e dois primos que eram irmãos adotivos, estavam
numa casa na esquina da rua Ramon Franco na Urca, que recebeu balaços do tiroteio
no quartel do 3º regimento. Ficaram horas deitados no chão para não serem atingidos
pelos tiros. Só à tarde, consegui chegar até lá. Vi a destruição e ainda assisti
à retirada de alguns feridos. O edifício antigo de uma exposição internacional onde
estava localizado o regimento ainda ardia
Intentona
Integralista - Putsch promovido pela Ação Integralista Brasileira
(AIB), em 1938. Veja AIB.
INTERFET - International Force East Timor (Força Internacional no
Timor-Leste): início em setembro de 1999, quando o Brasil enviou um pelotão da Polícia
do Exército de Brasília, sob o comando do major Fernando do Carmo Fernandes. O primeiro
Administrador Provisório foi o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, secretário-geral
adjunto da ONU para Assuntos Humanitários, que já havia dirigido provisoriamente
Kosovo depois dos ataques da OTAN (1999). Histórico: o Timor-Leste foi invadido
pela Indonésia em 1975, após a Revolução dos Cravos em Portugal, quando Lisboa abandonou
a ex-colônia à própria sorte (os EUA não interferiram, pois temiam que o Timor-Leste
se tornasse país comunista). Em 1976, o Timor-Leste foi anexado à Indonésia como
sua 27ª. Província. A luta armada contra a Indonésia e pela independência continuou,
comandada por Xanana (José Alexandre) Gusmão, libertado por Jacarta em Set
1999, após passar 6 anos na prisão. Mais de 95% dos 430 mil eleitores de Timor-Leste
participaram do plebiscito, em 30/08/1999, e 78,5% deles votaram a favor da independência.
Insatisfeitas com o resultado, milícias pró-Indonésia promoveram um massacre contra
os timorenses, acarretando o envio de tropas da ONU para a região, sob o comando
da Austrália. Em 1996, o Bispo Carlos Ximenes e o acadêmico José Ramos Horta, cidadãos
timorenses, receberam o Prêmio Nobel da Paz. O novo país tem 14.874 km2 de
área, 800 mil habitantes, sendo 88% católicos (a maioria dos indonésios é muçulmana).
O idioma oficial do novo país será o Português e os idiomas locais são: Tetum,
Kairui, Nídiki, Baibenu. A capital é Díli. O Timor-Leste possui o enclave de Oe
Cussi no Timor Ocidental, a Ilha de Ataúro e o Ilhéu de Jaco. O novo país passou
a ser denominado Timor Loro Sae (Timor
do Sol Nascente). Em maio de 2002, Xanana Gusmão assumiu o poder como o primeiro
presidente do país.
I
Internacional - Em
1864, foi fundada em Londres a Associação Internacional de Trabalhadores (AIT),
posteriormente denominada “I Internacional”. Foi integrada por marxistas e anarquistas
do movimento operário europeu que se opunha ao capitalismo, entre eles Marx, Proudhom
e Bakunin. A I Internacional foi desfeita em 1876.
II
Internacional - Surgiu
em 1889; após discussões internas, ressurgiu em 1951 como a “Internacional Socialista”.
III
Internacional - O mesmo
que Komintern ou Comintern (Internacional Comunista - IC). Foi criada
por Lênin em 1919, com base na bem-sucedida Revolução Russa de 1917. No II Congresso
da III Internacional, realizado em
IV
Internacional - O mesmo
que “Internacional Trotskista”. Foi fundada em 1938, em Paris, devido a divergências
entre Stálin e Trotski. Leon Trotski havia sido demitido por Stálin do cargo de
dirigente do Exército Vermelho, expulso do PCUS, preso e deportado para a Sibéria
em 1927. Em 1929, Trotski foi banido da Rússia, refugiando-se na Turquia, França,
Noruega, indo residir mais tarde no México, onde recebeu asilo político e foi
assassinado em 25/08/1940, a golpes de picareta. Leon Trotski era pseudônimo de
Lev Davidovich Bronstein.
V
Internacional - O I Fórum
Social Mundial (I FSM), realizado
Internacional
Ambientalista - Composta
por ONGs ecológicas, “ecozelotes mascadores de tofu”, que pretendem preservar
a Amazônia como um “santuário” do planeta, internacionalizando a região. O mesmo
que Internacional Ecologista. Para muitos ecologistas, o ser humano “é um
câncer da natureza”, que deveria ser extirpado da Terra. Veja Agenda 21, Climagate,
Clube de Roma, Melancia e Taco de Hóquei.
Internacional
do dinheiro - É como
Serge Nilus se refere aos banqueiros internacionais, especialmente os judeus, em
sua introdução sobre o livro fake “Os Protocolos dos Sábios de Sião”.
Internacional
Islamita - Congrega movimentos
islâmicos armados em todas as partes do mundo, destacando-se: o al-Qaeda, criado
por Osama bin Laden; o al-Qods iraniano; o Hezbollah Internacional (iraniano, criado
em 1996); o ISI paquistanês; a PIO (Organização Popular Internacional), criada
em Cartum, Sudão, em 1991 e liderada pelo xeque Turabi; a Jihad Islâmica do Egito
(ligada a Osama bin Laden, participou do assassinato do presidente do Egito, Anwar
al-Sadat, em 06/10/1981); Abu Sayyaf (organização terrorista das Filipinas); o Comitê
de Defesa dos Direitos Legítimos (com sede em Londres); o al-Jamaah al-Islamiyah
(do xeque Omar Abdul Rahman - preso nos EUA, acusado do primeiro atentado contra
o WTC,
INTERPOL - International Criminal Police
Organization (Organização Internacional de Polícia Criminal): possui sede em
Lyon, França.
Interrogatório
aprimorado - Na linguagem de pau americana, significa tortura. “Outra medida nesse
sentido foi minha ordem executiva dando um fim à tortura; embora durante o período
de transição eu tenha recebido garantias de que as extradições forçadas e os ‘interrogatórios
aprimorados’ haviam cessando durante o segundo mandato do presidente Bush, o
modo insincero, arrogante e às vezes absurdo como alguns altos funcionários remanescentes
do governo anterior descreveram tais práticas para mim (‘Sempre havia um médico
presente para garantir que o suspeito não sofresse danos permanentes ou morresse’)”
(OBAMA, 2020: 370-371).
Intifada - (Árabe) “Revolta das Pedras”: Rebelião
Palestina, iniciada em 1987 nos territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e
Cisjordânia). A Primeira Intifada ocorreu de
IPEA - O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada,
durante o governo do PT, foi transformado em “Instituto de Proselitismo Econômico
Aplicado”, na perfeita definição de João Luiz Mauad, depois que foi aparelhado por
petistas. Assim como o sucessor de FHC não gostava dos dados estatísticos do IBGE,
a não ser os que traziam boas notícias, Dilma Rousseff ficou estressada quando o
IPEA afirmou o óbvio, que as obras para melhoria dos aeroportos para a Copa de
2014 e as Olimpíadas de 2016 estavam atrasadíssimas. O Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) divulgado pelo PNUD em 2011 contrariou o Nove Dedos, que, entre uma
sessão de quimioterapia e outra, ordenou que o presidente do IPEA, Márcio Pochmann,
elaborasse um IDH próprio. O Brasil, inflado artificialmente como 6ª. potência econômica
quanto ao PIB, devido à sobrevalorização do Real, foi classificado na 84ª. posição
entre 187 países avaliados, com 0,718 pontos no IDH. Na época, o IPEA tinha a mesma
credibilidade de um instituto cubano, argentino ou chinês.
IPES - Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais:
fundado em 1961 no Rio de Janeiro pelo coronel Golbery do Couto e Silva e um grupo
de empresários anticomunistas, dispostos a readequar e a reformular o Estado brasileiro.
Tinha por objetivo criar barreiras intelectuais contra a propagação das ideias marxistas
durante o governo João Goulart. Promoveu Estudos de Problemas Brasileiros para os
governos militares pós-1964. “Ambas as organizações [IPES e IBAD]
eram financiadas pela CIA e foram fundamentais para articular os diversos atores
do golpe: grandes empresários, representantes do capital multinacional, setores
da classe média, sindicalistas anticomunistas e lideranças militares conservadoras”
(NAPOLITANO, 2014: 49). “No setor privado, destaca-se o Instituto de Pesquisas
e Estudos Sociais (Ipes), fundado em 1961. O Ipes é geralmente associado à conspiração
para depor o presidente João Goulart, mas a sua contribuição foi relevante para
as reformas. Na verdade, o Ipes apoiou uma série de estudos sobre problemas estruturais
da economia de que participaram muitos especialistas, entre os quais Roberto
Campos, Mário Henrique Simonsen e Delfim Netto” (Maílson da Nóbrega, in
“Há esperança”, revista Veja no. 2459, de 06/01/2016). O IPES, o IBAD, a
CAMDE e as Forças Armadas formaram a base quadrangular decisiva para o desencadeamento
da Contrarrevolução de 31 de março de 1964, contra Jango e sua política de implantar
a “República Sindicalista” no Brasil. O IPES passou a existir oficialmente no dia
29/11/1961 (Jânio Quadros havia renunciado em agosto do mesmo ano). O lançamento
do IPES foi recebido favoravelmente por diversos órgãos da imprensa, como o Jornal do Brasil, O Globo, O Correio da Manhã
e Última Hora. Contou com a aprovação
do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Jayme de Barros Câmara. Além do Rio e de São
Paulo, o IPES rapidamente se expandiu até Porto Alegre, Santos, Belo Horizonte,
Curitiba, Manaus e outros centos menores. O IPES foi formado pelo trabalho do empresário
de origem americana, Gilbert Huber Jr., do empresário multinacional Antônio Gallotti,
dos empresários Glycon de Paiva, José Garrido Torres, Augusto Trajano Azevedo Antunes,
além de serviços especiais de oficiais da reserva, como o general Golbery do Couto
e Silva. Sandra Cavalcanti era uma das mais famosas conferencistas do IPES. As sementes
do IPES (assim como do IBAD e do CONCLAP) foram lançadas no final do governo JK,
cujos excessos inflacionários geraram descontentamento entre os membros das classes
produtoras do país, e durante a Presidência de Jânio Quadros, em cujo zelo moralista
eles depositaram grandes esperanças. O IPES produziu em torno de oito filmes, para
alertar os desmandos do Governo Goulart, como a ameaça comunista; os cineastas eram
Jean Mazon e Carlos Niemeyer. Escritores de peso do IPES foram Nélida Piñon, Rachel
de Queiroz e José Rubem Fonseca, autor de Feliz
Ano Novo; segundo Fonseca, o “IPES buscava
mobilizar a opinião pública no sentido do fortalecimento dos valores democráticos”
(AUGUSTO, op. cit.). “Somente nas ações contra
o regime, despendeu o equivalente a 100 milhões de dólares, fortuna bancada com
doações de centenas de grandes e megaempresários brasileiros e estrangeiros. O
número de corporações americanas que apoiaram financeiramente a entidade chegou
a
IPF - Instituto Paulo Freire. Freire é
autor do livro pauleira Pedagogia do Oprimido,
que trata a Educação sob o enfoque marxista.
IRA - Irish
Republican Army (Exército Republicano Irlandês): fundado por Michael Collins,
o IRA iniciou sua campanha terrorista em 1968, contra tropas de ocupação
britânica e várias milícias protestantes, no território da Irlanda do Norte.
Depois, as ações foram ampliadas para a Inglaterra. O movimento teve origem na campanha
dos irlandeses nacionalistas (católicos), em 1916, na chamada Revolta da Páscoa,
contra a colonização e as leis inglesas (protestantes). O braço político do IRA
era o Sinn Feinn (“Nós Sozinhos”). A Irlanda do Norte foi tomada pelos ingleses
em 1690, após a Batalha de Boyne. Após os atentados contra os EUA, no dia 11/09/2001,
o IRA prometeu entregar as armas e encerrar o terrorismo. Até o final de 2001, em
33 anos, o IRA havia provocado cerca de 3.600 mortes. Veja Batalha de Boyne e
Feniano.
Irã-contras - Episódio ocorrido durante o governo
do presidente Ronald Reagan, em que o lucro de transações ilegais de armas, dos
EUA com o Irã, foi canalizado para financiar as atividades dos “Contras” na Nicarágua,
contra o governo sandinista de Daniel Ortega.
Irmã
Dorothy Stang - Missionária
norte-americana, foi morta por pistoleiros em fevereiro de 2005, em Anapu, PA,
local conhecido como Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança (PDS). O
fazendeiro Reginaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos de prisão. “Essa missionária era subversiva, incitava invasões
de terra. Se um brasileiro fosse aos Estados Unidos e fizesse lá o que ela fez
aqui, iria para a câmara de gás. Os pecuaristas formam classe sofrida, vieram do
Sul, investiram aqui, criaram família e são tratados como marginais” (Sebastião
Rodrigues de Moura, o “Curió”, em reunião de prefeitos com o governador Simão Jatene,
do Pará - apud NOSSA, 2012: 359).
Irmãos
para o Resgate - Hermanos
al Rescate: ONG de exilados cubanos, criada por José Basulto, com sede em Miami,
para auxiliar os balseros que fogiam
para os EUA. O jornal El Nuevo Herald,
de Miami/EUA, em 02/03/1996, afirmou que foram efetuadas mais de 1.750 missões de
resgate, salvando pelo menos 3.000 balseros.
Dois aviões Cessna 337 Skymaster da organização foram derrubados por caças Mig-29
da Força Aérea Cubana em 24/02/1996, ocasionando quatro mortes. Socialistas de caviar,
como Chico Buarque e Fernando Morais, apoiaram o ataque cubano em abaixo-assinado.
ISEB - Instituto Superior de Estudos Brasileiros:
criado em 14/06/1955 e fechado em 1964, era polo difusor do PCB. Reunia intelectuais
marxistas que atraíam militares das Forças Armadas mediante cursos e palestras.
O jornal esquerdista O Semanário cobria
esses eventos, “vinculando os subtenentes
e sargentos à campanha nacionalista” (ORVIL, pg. 74, versão pdf). Teve entre
seus quadros o general do Exército Nelson Werneck Sodré, historiador marxista. “Os
três núcleos principais da cultura pré-golpe foram colocados na ilegalidade, ato
contínuo à tomada de poder: o CPC [Centro Popular de Cultura] da UNE, o Movimento
de Cultura Popular de Recife e o Iseb” (NAPOLITANO, 2014: 101). Não escapou
também a “História Nova”, do general Sodré. Há um livro “Iseb: fábrica de ideologias”,
de Caio Navarro Toledo, Editora da Unicamp, Campinas, 1997.
ISER - Instituto de Estudos da Religião. Onagro do Conselho
Mundial de Igrejas (CMI), tinha entre seus membros “Waldo Cesar, Rubem Alves,
Carlos Rodrigues Brandão, Jaime Wright, Rubem Cesar Fernandes e outros. Em 1993,
este último fundou a ONG Viva Rio, que, entre outras campanhas promovidas pelo
CMI, encabeçou a insidiosa campanha de desarmamento da população civil” (CARRASCO,
2013: 88). Veja CMI e Viva Rio.
ISI - Interservices
Intelligency: serviço de espionagem paquistanês. Os chefes guerrilheiros afegãos,
que haviam derrotado os russos em 1989, agiam como senhores feudais e suas tropas
estupravam, saqueavam e matavam livremente. Para acabar com isso, a ISI financiou
uma pequena milícia afegã, formada por estudantes de escolas islâmicas, conhecidos
como “talib” (estudante), e liderada por um mulá fundamentalista, Mohamed Omar.
O grupo cresceu rapidamente e ocupou 90% do território do Afeganistão, impondo um
sistema social radical sobre sua população, com base em fundamentos corânicos medievais,
desde 1996. Em outubro de 2001, os EUA entraram em guerra contra o regime dos
talibãs, acusado de abrigar o terrorista Osama bin Laden, principal suspeito dos
atentados contra os EUA no dia 11/09/2001.
Iskra - (Russo) “Faísca”: periódico publicado
na Suíça sob a redação de Plekhanov e Lênin, que defendia a política revolucionária
do Marxismo. Em 1898, surgiu na Rússia o Partido Social-Democrático dos Trabalhadores
Russos (POSDR), criando células secretas em todo o império, cuja dominância cabia
a emigrantes russos apoiados e orientados pelo periódico Iskra.
Islã - Significa, em árabe, “submissão a Alá”.
É a terceira religião monoteísta, revelada após o judaísmo e o cristianismo. Segundo
a tradição islâmica, a palavra foi transmitida no idioma árabe pelo Arcanjo Gabriel
ao profeta Maomé e constitui o Corão (Al-Qur’an),
composto por 114 suratas (capítulos) e 6.226 ayat (versículos). Os muçulmanos dividiram-se
em 3 grupos a partir dos cismas ocorridos no ano 37 da Hégira (657 d.C.): xiitas
(cerca de 10% da população), kharijitas (menos de 1%) e sunitas (quase 90%). Os
sunitas, por sua vez, dividem-se em hanafitas (mundo turcófono, Índia, Paquistão
e China), malequitas ou amalecitas (Alto Egito, Magrebe e parte da África negra),
chafeítas ou xafitas (Baixo Egito, África negra oriental, Índia, Malásia, Filipinas,
Tailândia e Indonésia) e os hanbalitas (Arábia Saudita e Qatar). Sunita é “o povo
da comunidade e da tradição” (Ahl al-jama’a
wal sunna); kharijitas são “os que saíram”, que abandonaram Ali, sogro de Maomé;
xiitas (chi’at Ali), o partido de Ali,
são “os que permaneceram fiéis”. Em entrevista à revista Veja, a muçulmana
Irshad Manji, âncora do programa Big Ideas (Grandes Ideias), da TV Ontário,
Canadá, diz que em sua briga com o Islã, ela “é contra a maneira como a religião
é praticada atualmente, com base na interpretação literal do Corão. Isso faz com
que os muçulmanos vivem sob uma lei marcial, sem liberdade para pensar ou discordar.
(...) Nos primórdios da religião, o Islã adotou a tradição do pensamento crítico,
chamado ijtihad. O espírito do ijtihad estimulou um clima de criatividade e de
curiosidade que permitia à civilização muçulmana liderar o mundo no aspecto da
inovação. Na Espanha islâmica, acadêmicos instigavam os estudantes a ler o Corão
com olhar crítico, mesmo que isso contrariasse a opinião do clero. Veja - Quando
os muçulmanos passaram a interpretar o Corão de forma literal? Irshad - No fim
do século XI, os portões do ijtihad foram fechados em decorrência de disputas
internas no império muçulmano. As 135 escolas de pensamento independente que
existiam ficaram reduzidas a quatro, todas conservadoras. Isso levou à leitura
inflexível do Corão. Os acadêmicos foram proibidos de rejeitar ou contestar as
opiniões legais, as chamadas fatwas. O castigo para quem o fizesse era a morte.
No milênio seguinte, os acadêmicos islâmicos passaram apenas a imitar uns aos
outros, incluindo seus preconceitos. (...) Com a queda do Muro de Berlim e o fim
da Guerra Fria, o mundo tornou-se unipolar, dominado por uma superpotência, os
Estados Unidos. Os radicais islâmicos se autoproclamaram os únicos capazes de desafiar
os valores de pluralismo, consumismo e materialismo que a cultura americana representa”
(entrevista nas páginas amarelas de Veja no. 1882, de 01/12/2004, pg. 11).
Por seu polêmico livro The Trouble with Islam, Irshad Manji foi ameaçada
de morte. Outros dados sobre o Islã podem ser vistos em “A Religião Muçulmana” -
http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/a-religiao-muculmana-por-felix-maier.html.
Islamofobia - Aversão aos islâmicos, especialmente
na Europa, que está se transformando em uma autêntica Eurábia. Séculos atrás, a
intolerância era mútua entre islâmicos e cristãos. Na atualidade, a fobia religiosa
é vista principalmente entre islâmicos e comunistas, que são os que mais perseguem
e matam cristãos no mundo. Veja Cristofobia.
IUS - International
Union of Students (União Internacional de Estudantes - UIE): o onagro
comunista tinha sede em Praga, Tchecoslováquia, e remetia o “ouro de Moscou” à UNE
de José Dirceu, José Serra, Aldo Rebelo.
IUSY - International
Union of the Socialist Youth (União Internacional da Juventude Socialista):
onagro comunista com sede em Copenhague, Dinamarca.
IVG - Interrupção Voluntária da Gravidez:
“termo da logomáquica defensiva que significa
‘aborto’ para os seus defensores” (VOLKOFF, 2004: 128). Veja Aborto e Grito
silencioso.
IZL - Irgun Zvai Leumi: organização terrorista judaica de extrema direita, que atacava tanto árabes quanto o Exército Inglês na Palestina durante o Protetorado Britânico. Veja Stern e Massacre de Deir Yassin.
J
"Marxismo é como cachumba.
Ou dá na idade certa, ou provoca esterilidade" (Janer Cristaldo, autor de Ponche
Verde).
Jacobinos - Revolucionários em geral, a exemplo
dos franceses (Revolução Francesa), os jacobinos representavam a pequena e média
burguesia. No Brasil, jacobino designava o republicano exaltado e radical, inimigo
dos oligarcas. Os jacobinos brasileiros tramaram um atentado, fracassado, contra
a vida do Presidente Prudente de Morais, em novembro de 1897, depois do qual o jacobinismo
brasileiro morreu.
Jahiliyyah - (Árabe) “A barbárie”: é a definição
que os fundamentalistas islâmicos dão aos Estados laicos modernos, sejam islâmicos
ou não. Também aplicada aos Estados modernos onde grandes comunidades muçulmanas
vivem sob regime não muçulmano (Caxemira, Israel, China, Filipinas, Kosovo, Chechênia
etc.). “O Islã não pode aceitar qualquer convivência
com a jahiliyyah. Ou permanece o Islã ou a jahiliyyah; nenhuma situação intermediária
é possível” (Sayyid Muhammad Qutb, pensador islamita egípcio, autor de uma
“fatwa” de agosto de 1995, em que conclama os muçulmanos às armas e à luta contra
a jahiliyyah).
Jamaat
ul-Fuqra - (Árabe)
Seita islâmica que pretende purificar o islamismo através da violência. Liderada
pelo xeque paquistanês Mubarik Ali Gilani, que criou a organização no início da
década de 1980. Há células da Fuqra nos EUA, com membros vivendo em comunidades
rurais isoladas.
Janízaros - Jovens recrutados à força entre as
famílias cristãs dos Bálcãs, a exemplo dos sérvios, “convertidos” à fé muçulmana
e alistados na infantaria otomana. Durante a I Guerra Mundial, 1,5 milhão de armênios
cristãos foram exterminados pelos turcos. Veja Cristofobia e Holocausto cristão.
Jansenismo - A doutrina advém do livro “Agostinho”, de Cornelius Otto Jansen.
Era pessimista e acreditava na impossibilidade de o homem seguir os mandamentos
de Deus sem sua graça especial. Os jansenistas são também chamados de “calvinistas
católicos”. Estiveram no auge junto às freiras cistercienses, em Port-Royal, perto
de Paris, e passaram a ser perseguidos depois de 1664. Tanto Blaise Pascal quanto
sua irmã Jacqueline pertenceram ao movimento.
Jardim do Éden - Assim é conhecida a 2ª Turma do
STF, por ser um paraíso para a bandidagem, soltando à mão cheia ladrões famosos,
como Lula e José Dirceu, especialmente se forem do PT. Atualmente, o Éden é
composto por Gilmar Mendes (presidente), Ricardo Lewandowski, Carmen Lúcia, Edson
Fachin e Nunes Marques (que assumiu no lugar de Celso de Melo em 05/11/2020). A
1ª Turma do STF, ao contrário, é conhecida como “Câmara de Gás”, onde a bandidagem
“morre” ou pelo menos não tem tanta regalia. A 1ª Turma é composta por Dias
Toffoli (presidente), Rosa Weber, Marco Aurélio de Mello, Luís Roberto Barroso
e Alexandre de Moraes. Como toda regra tem exceção, o decano Marco Aurélio, da
1ª Turma, mandou soltar o traficante internacional de drogas André do Rapp, um
dos chefes do PCC. Como resultado dessa boa vontade com a bandidagem, a polícia
procura 21 criminosos soltos por Marco Aurélio - cfr. https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/policia-procura-21-criminosos-soltos-por-marco-aurelio,aaf2e682833ee0b381ed965e5ef01afdzh2aowlt.html.
Veja Anomia.
Jeningrado - Assim chamado por Yasser Arafat aos
campos de refugiados de Jenin, arrasados por Israel no auge da Segunda Intifada,
iniciada em setembro de 2000, após visita de Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas,
em Jerusalém.
Jihad - (Árabe) Traduzido comumente por “guerra
santa”, significa a batalha através da qual se atinge um dos objetivos do islamismo
que é “reformar o mundo”. Por vezes, o jihad
é considerado o 6º pilar do Islã, mas sem qualquer base ou reconhecimento oficial.
Mujahid é aquele que leva a cabo uma guerra
santa. Pelo menos 164 versos do Alcorão tratam da Jihad. “Jihad, na língua
árabe, significa a luta entre o bem e o mal, travada para a purificação espiritual
- a chamada ‘guerra santa’, imposta aos muçulmanos pelo Alcorão em defesa do Islã
(submissão voluntária à vontade de Deus). Doutrinariamente, há quatro modalidades
de empreendê-la: resguardando-se dos maus sentimentos; praticando boas ações; propagando
por todos os meios a fé islâmica; e combatendo os infiéis. Assim, foi utilizada
para justificar as guerras de expansão do Islamismo, deflagradas a partir do século
VI” (KEPEL, 2003: 5). “Havia igrejas na Etiópia no tempo em que os ingleses
eram bárbaros pagãos. Mais de mil anos antes das grandes navegações, era na África
que estavam os reinos cristãos mais antigos do mundo, alguns bastante cultos e
prósperos. Foram os árabes que os destruíram, na sanha de tudo islamizar à força.
Boa parte da região que vai deste o Marrocos, a Líbia, a Argélia e o Egito até
o Sudão e a Etiópia era cristã até que os muçulmanos chegaram, queimaram as igrejas
e venderam os cristãos escravos” (CARVALHO, 2013: 347). “Kalim Siddiqui
levou ao extremo a lógica do isolamento comunitário, criando um parlamento muçulmano
paralelo ao de Westminster, cujos membros ‘eleitos’ pretendiam legislar em nome
dos fiéis ao islã no Reino Unido” (idem, pg. 300). Veja Diáspora judaica e
Eurábia.
JOC - Juventude Operária Católica: “O capitalismo não pode continuar a ser um regime
econômico do Brasil. ... o regime que convém ao Brasil é o regime socialista. Nós
descobrimos que este problema não é somente do Brasil, mas de toda a América Latina,
vítima do imperialismo americano” (Conselho Nacional da JOC, Recife, 1968 -
apud “ORVIL”, pg. 325).
Jogo
de nocaute - “’Knockout
game’, literalmente, ‘jogo do nocaute’ - um ‘jogo’ criminoso praticado por
jovens negros nos Estados Unidos. O grupo faz uma aposta se um dos membros conseguirá
nocautear com um único soco uma pessoa aleatoriamente escolhida na rua (mulheres
e velhos também são escolhidos). Segundo relatos, a mídia cobre essa prática sem
abordar o aspecto racial, acobertando o ódio de negros contra brancos. Uma assimetria,
dado que violência de brancos contra negros via de regra é tratada como racismo
(Exemplo: caso George Zimmerman que em legítima defesa assassinou Trayvon Martin)”
(Daniel Greenfield, em “É difícil ver seu próprio racismo quando se é um coletivista”
- cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/knockout-game-e-dificil-ver-seu-proprio.html).
Jogo de soma zero - Tolice espalhada por socialistas, de
que o ganho financeiro de uns significa a perda de outros. Segundo a revista Veja
(in “Os heróis do capitalismo”, de 23/01/2008, pg. 54 a 63), em 2007, 60
mil brasileiros se tornaram milionários (1 milhão de dólares), apenas em aplicações
financeiras, sem considerar os ativos imobilizados (casas, apartamentos, lotes,
fazendas etc.). Por esse critério, o Brasil tinha, em 2002, 75.000 milionários.
No final de 2007, eram 190.000, segundo um estudo da empresa de consultoria
internacional Boston Consulting Group (BCG). Se os milionários fossem
iguais ao Tio Patinhas, sentado em cima de uma montanha de ouro, não gerando qualquer
vantagem econômica à sociedade, poder-se-ia falar em “jogo de soma zero”. Mas, tanto
os ativos financeiros, quanto o capital imobilizado dos empreendedores, milionários
ou não, seja no agronegócio, na indústria, no comércio ou nos serviços, fazem girar
a economia, criando empregos e gerando impostos ao governo, que assim pode aplicar
recursos em Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura. “Um milionário emprega
quantos trabalhadores?” - essa é a pergunta certa a ser feita.
Jogo duro constitucional - O objetivo é derrotar os políticos
rivais, criar um governo totalitário ou inviabilizar o governo. Ocorre quando o
Executivo se vale de um Judiciário aparelhado para emitir decretos sem cerimônia,
como ocorre na Venezuela, que se tornou uma ditadura sob Hugo Chávez e Nicolás
Maduro. Esse jogo duro ocorre também quando o Legislativo se nega a aprovar tanto
os projetos de leis enviados pelo Executivo ao Parlamento, quanto o orçamento
da União, ou insistir em votar o impeachment do Presidente da República sem motivo
grave. No Brasil do Governo Jair Messias Bolsonaro, esse jogo duro constitucional
é visto com frequência para desmoralizar ou inviabilizar as ações do Executivo,
seja o Legislativo deixando prescrever Medidas Provisórias, seja pela ação sistemática
e sistêmica de partidos da extrema esquerda, como PT, PSol, PDT, Rede, que
recorrem com frequência ao STF para barrar ações do Presidente da República ou
exigir providências diversas, fora da agenda do Executivo. O STF, que deveria ser
o cão de guarda da Constituição Federal e das Leis, passa a ser o cachorrinho
de estimação dos partidos da extrema esquerda. “Quando rivais partidários se
tornam inimigos, a competição política se avilta em guerra e nossas instituições
se transformam em armas. O resultado é um sistema constantemente à beira da
crise” (LEVITSKY, 2018: 201).
Jovens
Turcos - “Foi principalmente no interior mesmo do
Exército que o impulso pela reforma modernizante se manifestou: já em 1904, o capitão
Liberato Bittencourt publicou um livro exatamente com o título A Reforma do Exército,
no qual preconizava a adoção do modelo chileno, cujo exército, organizado segundo
os rígidos critérios prussianos, desbaratara as tropas peruanas e bolivianas”
(MORAES, 1991: 85). A partir de 1906, vários oficiais brasileiros realizaram estágios
na Alemanha, a convite do imperador Guilherme II, com apoio do Barão do Rio
Branco. Entre eles, destacaram-se: Bertoldo Klinger, Euclides Figueiredo, Leitão
de Carvalho, Joaquim de Souza Reis, Francisco Jorge Pinheiro. De volta ao Brasil,
eles passaram a ser chamados de “jovens turcos”, em analogia ao grupo de oficiais
liderado por Mustafá Kemal Attatürk, que modernizou a Turquia e extinguiu o califado.
Em 1913, os “jovens turcos” fundaram a revista A Defesa Nacional. Ao fim da I Guerra Mundial, com a derrota da Alemanha,
o intercâmbio militar teuto-brasileiro foi substituído pela Missão Francesa.
Veja “O tenentismo e as ações dos ‘jovens turcos’ no Movimento de 1964” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/o-tenentismo-e-as-acoes-dos-jovens.html.
Jotake - Em Cuba, “os Etarras [membros
do ETA] aperfeiçoaram seu famoso morteiro lança-granadas “Jotake”, uma arma
que foi utilizada em atentados na Espanha e... que posteriormente foi encontrada
nas mãos das FARC, na Colômbia” (SÁNCHEZ, 2014: 102).
JRA - Japanese
Red Army (Exército Vermelho Japonês): O JRA é conhecido também como Brigada
Internacional Anti-Imperialista (Anti-Imperialist International Brigade - AIIB).
Grupo terrorista formado por volta de 1970, após separar-se da Facção do Exército
Vermelho da Liga Comunista Japonesa. Liderado por Fusako Shigenobu, acredita-se
que o grupo se abriga no Vale do Bekaa, no Líbano. Mantém células em Manila e
Cingapura, e tem laços com grupos terroristas palestinos.
JUC - Juventude Universitária Católica:
em
Jungdeutscher - (Alemão) Ordem originária do “Movimento
Volk”, tinha 130.000 membros em 1925. Foi dessa Ordem, dirigida por Karl Harrer,
que emergiram os nazistas. Hitler a transformou num partido de massas, com a S.A.,
ou Camisas-Marrons, como uma lembrança de suas origens no Freikorps - grupos paramilitares que surgiram em toda a Alemanha em
dezembro de 1918, após sua derrota na I Guerra Mundial.
Juste-milieu - (Francês) “Justo meio”: norma governamental,
pela qual o Executivo se mantém igualmente distanciado das extremas direita e esquerda.
Justiça
de Transição - Conceito
surgido após reunião organizada pela Fundação Ford, em Nova York, em 2000. Juristas
e defensores de “direitos humanos” discutiram as formas jurídicas para a reconstrução
dos países em transição para regimes democráticos. Até aí, muito louvável, pois
o foco eram países que estavam saindo de guerras civis, como na África. A
esquerda brasileira, porém, tenta aplicar esse conceito pauleira internamente, como
se os governos militares tivessem deixado como herança uma Somália ou uma Etiópia.
Assim, criaram os Planos Nacionais de Direitos Humanos (já na versão 3.0), a Comissão
da “Verdade” (o Pravda tupiniquim) e comissões de busca pelas ossadas de ouro
dos guerrilheiros do Araguaia, além da tentativa de revisão da Lei da Anistia, tudo
com o intuito de satanizar as Forças Armadas que combateram os “honoráveis terroristas”
e levar antigos agentes de Segurança aos bancos dos réus.
Justiça
social - Expressão pauleira
que faz sucesso em todos os espectros ideológicos, até os papas em Roma ficam hipnotizados
com este pleonasmo. Justiça é justiça e ponto final. O filósofo americano John Rawls,
autor de Teoria da Justiça (1971), criou
uma utopia da equidade social e econômica que cativa muita gente, especialmente
os socialistas. Para ele, ninguém merece o que tem, porque, de uma forma ou de outra,
a pessoa foi beneficiada por algum fato que escapa a seu alcance, como posição
social ou boa instrução. Em seu “princípio da diferença”, “só serão permitidas as desigualdades sociais e econômicas que visem ao
benefício dos membros menos favorecidos da sociedade” (SANDEL, 2012: 189).
Isso significa que a justiça só se fará se os “privilegiados” do sistema ajudarem
a minimizar o sofrimento dos mais pobres, como o pagamento de impostos ou vultosas
doações a entidades filantrópicas. Rawls chega ao absurdo de propor o casamento
de mulheres bonitas com homens feios, e vice-versa, de modo que a justiça seja feita.
O sonho de Rawls, como de todo socialista, é transformar a sociedade humana num
imenso formigueiro. O escritor argentino Gonzalo Otálora, feio de doer, propõe
que seja criado um “imposto sobre a beleza”.
Justiçamento - Eufemismo comunista para assassinato,
promovido contra pessoas de órgãos de Segurança ou contra seus próprios camaradas.
“A Ditadura Derrotada”, de Elio
Gaspari, na pg. 392, cita apenas 3 justiçamentos. “Pesquisadores mais atentos e confiáveis relacionam mais sete, a saber:
a ALN matou um militante por julgá-lo informante do Cenimar; a VAR-Palmares assassinou
dois criminosos comuns, recrutados para participar de ações armadas, por considerar
que sabiam demais sobre a organização terrorista; no Maranhão, em fevereiro de
Justicialismo - Ideologia terceiro-mundista de Juan
Perón, da Argentina, o qual, como ministro do Trabalho (1943) subornou o movimento
trabalhista sindical inteiro e derrubou a próspera economia argentina que, em muitos
aspectos, era superior à britânica no período entreguerras e após a II Guerra
Mundial. Discípulo de Bandung, que mistura socialismo e nacionalismo, Perón
assumiu a presidência em 1946, nacionalizou o Banco Central, as ferrovias, as
telecomunicações, o gás, a eletricidade, a pesca, o transporte aéreo, o aço e o
seguro. Os gastos públicos subiram de 19,5% do PNB para 29,5% em cinco anos. Em
1951, houve a reeleição de Perón, que já havia torrado as reservas internacionais
e destruído o balanço de pagamentos. Em 1952, com uma seca que arrasou o campo,
veio à luz a crise argentina e Perón passou da demagogia econômica para a tirania
política: destruiu a Suprema Corte, tomou posse da estação de rádio e de La
Prensa, o maior jornal da América Latina e incitou a que o povo visse a Grã-Bretanha
e os EUA como “inimigos públicos”. O Jockey Clube foi queimado em 1953 pelas gangues
de Perón, quando foram destruídas a biblioteca e obras de arte. Em 1954, Perón voltou-se
contra o catolicismo e em 1955 trabalhadores arruaceiros queimaram duas belíssimas
igrejas, San Francisco e Santo Domingo, além de muitas outras - ao estilo das falanges
comunistas da Guerra Civil Espanhola. Em 1955, Perón foi expulso do Exército e
da Presidência, assumindo em seu lugar o General Eduardo A. Lonardi Doucet. Mas
o legado de Perón persiste, dentro do Partido Justicialista, também chamado de Partido
Peronista - o maior da Argentina, num Estado parasita com sindicatos poderosos
e uma massa de funcionários públicos. “Eis uma das melancólicas lições que
se pode tirar do século XX: uma vez permitida a expansão do Estado, é quase
impossível restringi-lo” (JOHNSON, 1994: 521). Vale lembrar que o peronismo
pariu em 1966 a organização terrorista Montoneros, que tinha laços com o MR-8 brasileiro.
Veja Geração Bandung, Montoneros e Peronismo.
Juventude
Comunista (JC) - Criada
em 1925, durante o II Congresso Nacional do PCB, realizado no Rio de Janeiro.
Porém, somente em
K
“Grupos como Tortura Nunca
Mais e o projeto Brasil Nunca Mais da Arquidiocese de São Paulo estão esquecendo
que a anistia não é um ato unilateral, é geral - cobre os dois lados. Repudio
atos de ódio e revanchismo político de grupos como o Tortura Nunca Mais porque,
quando o Congresso votou a anistia, virou a página autoritária no pressuposto de
que não voltaria atrás senão como referência histórica” (Senador Jefferson Peres, in
Jornal do Senado, abril de 1998).
Kach - Movimento antiárabe, fundado pelo
rabino israelense-americano Meir Kahane. Dele derivou-se o Kahane Chai, que significa “Kahane Vive”, fundado por Binyamin,
filho de Meir Kahane, após o assassinato de seu pai nos EUA. O grupo foi declarado
como organização terrorista pelo gabinete israelense em 1994, após o ataque do Dr.
Baruch Goldstein (25/02/1994), contra a Mesquita de Abraão, em Hebron, na Cisjordânia,
matando 29 pessoas. Meir Kahane foi assassinado, em 1990, pelo egípcio El Sayyid
Nosair, que cumpre prisão perpétua na Califórnia, após ser condenado em 1996.
Segundo o FBI, El Sayyid é membro da Jihad Islâmica, do Egito, grupo radical que
assassinou em 1981 o presidente egípcio Anwar El Sadat.
Kaguya - Experiência genética feita por pesquisadores
japoneses e coreanos deu origem à Kaguya, uma fêmea de camundongo, que é o primeiro
mamífero a ser gerado pelo processo de partenogênese artificial: fecundação por
meio de genes de duas mães, sem participação do pai. As feministas radicais devem
ter tido orgasmos múltiplos... O nome, Kaguya, é personagem de uma lenda japonesa;
é uma menina encontrada num tronco de bambu e considerada filha da Lua.
Kahal,
El - A organização “El
Kahal” ajudou a introduzir na Palestina 50.000 judeus durante a Administração
H. Samuel (Mandato Britânico, após a I Guerra Mundial). El Kahal é também o nome
de um partido político extremista, antigamente dirigido por Menahem Begin.
Kahane
Chai - O mesmo que “Kahane
Vive”. Grupo extremista judeu, originado do Kach, congrega colonos nos territórios
ocupados por Israel. Junto com o Kach, segue a ideologia do rabino Meir Kahane,
que chegou a ser deputado e pregava a expulsão dos palestinos. Veja Kach.
Kalashnikov - O fuzil de assalto Kalashnikov AK-47
(Avtomat Kalashnikova - 47), de calibre 7,62x39 mm, foi criado em 1947 e
é um verdadeiro best seller, com mais de 100 milhões de unidades vendidas.
Seu inventor foi o general russo Mikhail Kalashnikov, que nunca recebeu nada pelo
invento, cuja patente ficou com o governo soviético. O AK-47 foi inspirado no fuzil de assalto alemão Sturmgewehr 44.
Kamelos - São Jerônimo traduziu como “camelo”
o que na verdade significa, em grego, “cordas grossas”, das antigas embarcações,
como as do Mar da Galileia no tempo de Cristo. Assim, a tradução correta seria “é
mais fácil passar uma corda no fundo da agulha do que um rico entrar no céu”.
No entanto, a tradução errada faz muito sucesso até hoje, talvez para atazanar
a vida dos ricos, talvez por inveja em não ser também rico.
KAS - Koordenadora
Abertzale Socialista: organização independente legalista a favor da autodeterminação
do País Basco, na Espanha. Era o braço jovem do ETA. Veja ETA e ETA-M.
Katarismo - De inspiração marxista, da luta de
classes, o movimento tem inspiração no grupo revolucionário Tupac Katari, da Bolívia,
e centra seus ataques nos conquistadores da América. Veja Lenda Negra.
Katsa - Oficial de operações do Mossad, para
liquidar oponentes e fazer o recrutamento de agentes inimigos em todo o mundo.
Kemalismo - Modernização do mundo islâmico, com
tinturas ocidentais, como o iniciado na Turquia por Mustafá Kemal Attatürk, após
o fim do Império Otomano (final da I Guerra Mundial). O Kemalismo levou a Turquia
a se tornar um “país dividido”, pois tem uma sociedade muçulmana na religião, na
cultura e nas instituições, porém uma elite decidida a modernizá-la em sintonia
com a Europa. A Turquia é o único país muçulmano que integra a OTAN e almeja fazer
parte da União Europeia. Com a tomada do governo pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento
(AKP), em 2002, os radicais islâmicos estão destruindo a democracia turca. Recep
Tayyp Erdogan, no cargo de primeiro-ministro desde 2003, persegue jornalistas, aplica
pesadas multas contra empresas “menos amigáveis” e desafia o judiciário - além de
se afastar cada vez mais do Ocidente. A Era Attatürk não existe mais.
Kempei-Tai - Polícia especial para a Segurança do
Estado, do Japão. Ligada diretamente às Centrais Imperiais e não ao governo, podia
manter prisioneiros por 121 dias, sem acusação formal ou mandado judicial, e podiam
utilizar a tortura para extrair confissões.
Ketsumedian - Sociedade radical japonesa, liderada
por Inoue Nissho, dedicava-se ao assassinato de industriais e financistas. Como
armas, utilizava o punhal, a espada e, nos anos de
Keynote - Palavra inglesa que designa discurso
que dá o tom e sintetiza a mensagem principal de um evento.
KGB - Komitiét
Gosudárstviennoy Bezopásnosti (Comitê Estatal de Investigação): criada por
Felix Dzerzhinski, a KGB foi o órgão da polícia secreta soviética, ligado ao Conselho
de Ministros. Foi a última transformação dos “Órgãos”, depois de 1953, e chegou
a ter 1,5 milhão de agentes. Sucedeu ao MGB e foi substituído pelos Serviços Russos
de Segurança (FSB). “Quanto a Ancelmo Góes,
é bom lembrar que ele confessou ter sido recrutado pela KGB nos anos 70, conforme
consta nessa entrevista que ele concedeu ao Jornal da Associação Brasileira de
Imprensa. ‘Eu vivi por algum tempo com o nome falso de Ivan Nogueira. Porque estávamos
na ditadura militar e a gente só conseguia ir para a Rússia, protegido pela KGB.
Foi este órgão que me deu uma identidade falsa, com retrato, e me transformou numa
outra pessoa. Em seguida, eu fui para uma escola comunista para jovens, a Escola
de Formação de Jovens Quadros, Konsomol, do Partido Comunista da União Soviética,
onde eu estudei sobre o marxismo e o leninismo’”. (Jornal da ABI, n°
343, julho/2009, pp. 20-25). Uma vez agente do KGB, sempre agente do KGB. Leia
a entrevista à ABI do kamarada Ivan Nogueira, o “nosso homem do KGB”, em http://www.abi.org.br/entrevista-ancelmo-gois-2/.
Kharijismo - Seita islâmica que prega o banimento
de todos os pecadores.
Khilafah - Estado pan-islâmico, pelo qual luta
a Internacional Islamita.
Khitan - Mutilação do órgão sexual feminino (clitóris):
circuncisão aplicada a mulheres muçulmanas e a mulheres de algumas outras religiões
da África, incluindo cristãs. Veja Mutilação feminina.
Khobar,
atentado - No dia 25/06/1996,
19 americanos morreram e 400 ficaram feridos em um atentado com caminhão-bomba
contra um alojamento militar americano na cidade de Khobar, Arábia Saudita.
Khomeinismo - Relativo ao pensamento do aiatolá Khomeini:
refere-se ao ataque maciço contra o mundo moderno e seu secularismo. Veja Revolução
Islâmica.
Kibbutz (plural: Kibbutzim) - “Agrupamento” (em hebraico): organização comunitária
agroindustrial-militar israelense, que cultiva terras doadas pelo Estado, encontradas
principalmente nas regiões fronteiriças, servindo como frente de ocupação e faixa
de defesa. Difere do moshav (plural: moshavim)
cooperativa agrícola onde a terra pertence ao agricultor. Fruto de uma utopia inspirada
no marxismo, os kibbutzim agonizam em
Israel, pois já há diferenciação nos salários, de acordo com cada profissão,
paga-se pelas refeições no refeitório comunitário, e existe o mercado negro (desvio
de dinheiro de heranças familiares ou de “bicos”, que deveria ser depositado no
caixa do kibbutz, mas que fica com o morador);
além disso, 99% das crianças já dormem com os pais, não mais em dormitórios comunitários.
Em 1995, cerca de 120 mil pessoas (3% da população de Israel) viviam em 270 kibbutzim em Israel, na Faixa de Gaza e na
Cisjordânia, responsáveis por 33% da produção agrícola, 7% da produção industrial
e 10% das exportações. Com a retirada de tropas israelenses de Gaza, em 2005, os
colonos israelenses tiveram que abandonar os kibutzim, 21 assentamentos
ocupados por 38 anos (desde a Guerra dos Seis Dias, de 1967).
Kidon - Significa “baioneta”: equipe do Mossad
(Israel), para eliminação de inimigos.
Kikikomori - Em japonês, significa “recluso”, “isolado
da sociedade”. Calcula-se que haja 1 milhão de jovens japoneses que vivem trancados
em seus quartos, falando ao telefone, vendo TV, acessando a internet. Dormem de
dia e saem à noite para rápidas compras de comida e revistas, evitando contato
humano; os contatos são virtuais, com pessoas que não conhecem. São vítimas dos
rígidos costumes do país, pressão para obter sucesso nos estudos, na faculdade
e na carreira profissional. Muitos pais escondem os filhos da sociedade porque têm
vergonha do possível fracasso do filho.
Kimilsungismo - Relativo à dinastia comunista na
Coréia do Norte; o nome provém de Kim Il-Sung, falecido em 1994, pai do antigo presidente,
Kim Jong II, e avô do presidente atual, King Jong-un. Em Cuba, a dinastia comunista
atende pelo nome de Fidelismo.
Kit
gay - “O Kit Gay é como ficaram conhecidos a cartilha ‘Escola Sem Homofobia’
e materiais anexos desenvolvidos pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas,
Travestis e Transexuais (ABGLT), a Pathfinder Brasil, a ECOS-Comunicação em Sexualidade
e a Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva. A cartilha orientava
professores em atividades de combate à homofobia a ser desenvolvidas pelos alunos
e trazia indicações de filmes e vídeos” -
Cfr. https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/kit-gay-o-que-e-mito-e-o-que-e-verdade-b60i8lo4osb19tsf2du8bmr54/.
Esse “Kit Gay” e vídeos, como “Encontrando
Bianca” (https://www.youtube.com/watch?v=fVGSrP-W3OM),
seriam distribuídos pelo MEC às escolas, para crianças de
KKE - Partido Comunista Grego. Em setembro
de 1941, criou a Frente de Libertação Nacional (EAM), grupo de resistência à invasão
nazista que, de abril de
KKK - Ku Klux Klan, também conhecido como
“o Klan”. “O primeiro Klan surgiu no sul dos Estados
Unidos no final dos anos 1860 e deixou de existir no início da década de 1870.
Ele tentou derrubar os governos estaduais republicanos no sul durante a Era da Reconstrução,
especialmente através do uso da violência contra líderes afro-americanos. Com inúmeros
ataques em todo o sul, o grupo foi suprimido por volta de 1871, através da aplicação
da lei federal. Seus membros faziam seus próprios trajes, muitas vezes coloridos:
roupões, máscaras e chapéus cônicos, projetados para serem aterrorizantes e para
esconder suas identidades. O segundo grupo foi fundado em 1915 e
começou a atuar em todo o país em meados da década de 1920, especialmente nas
áreas urbanas do Centro-Oeste e Oeste. Ele se opunha aos católicos e judeus,
especialmente os imigrantes mais recentes, sendo que ressaltava sua profunda oposição
à Igreja Católica. Esta segunda organização adotou um traje branco padrão
e usava palavras de código semelhantes como as do primeiro Klan, além de ter adicionado
os rituais de queima de cruzes e de desfiles em massa. A
terceira e atual manifestação da KKK surgiu depois de 1950, sob a forma de
grupos pequenos, locais e desconexos que fazem uso do nome KKK. Eles se concentraram
na oposição ao movimento dos direitos civis, muitas vezes usando violência e assassinatos para
reprimir ativistas. É classificado como um grupo de ódio pela Liga Antidifamação e
pelo Southern Poverty Law Center. Estima-se ter entre 5.000 e 8.000 membros em
2012. A segunda e a terceira encarnações do Ku Klux Klan faziam referências frequentes
ao sangue “anglo-saxão" dos Estados Unidos, que remete ao nativismo do
século XIX. Embora os membros da KKK jurem defender a moralidade cristã, praticamente
todas as denominações cristãs oficialmente denunciaram as práticas e ideologias
da KKK” - Cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ku_Klux_Klan,
acesso em 22/01/2021). O segundo Klan foi fundado
em 1915 pelo pastor William Simmons, para controlar as minorias raciais. Esses
objetivos foram apoiados pela publicação, em 1916, da apresentação de Madison Grant,
da teoria europeia de “raça superior”, The
Passing of the Great Race, com base na “Teoria Nórdica” de Arthur de Gobineau.
Segundo essa obra pseudocientífica, a América, através da imigração irrestrita,
tinha “conseguido destruir o privilégio de
nascimento, isto é, as vantagens morais e intelectuais que um homem de boa cepa
traz consigo ao mundo” (JOHNSON, 1994: 167). A linhagem ideal era ser WASP
ou “o melhor do sangue pioneiro anglo-saxão,
alemão, escocês-irlandês e holandês” (idem, pg. 168). O KKK empregava a violência
para perseguir negros e defender a segregação racial, a exemplo dos Cavaleiros da
Camélia Branca, grupo surgido no mesmo período. Veja os filmes “Mississipi em
Chamas” (1988) e “Infiltrado na Klan” (1918). Veja Lei das Oito Urnas e WASP.
Kmer
Vermelho - (Kmer Rouge, em Francês): movimento insurgente
comunista do Camboja. Sob a liderança de Saloth Sar, cujo nome de guerra é Pol Pot
(o Irmão Número Um), o Kmer Vermelho tomou o poder no Camboja em 1975, instalou
o regime da Kampuchea Democrática, ocasionando a morte (fome, doenças e execuções)
de aproximadamente dois milhões de pessoas durante seus quatro anos no poder (1975-79)
- 20% da população. Milhões de habitantes de Phnom Penh (“a grande prostituta do
Mekong”, segundo Pol Pot) foram dispersos pelo país, tiveram seus nomes trocados,
para que as famílias não pudessem retomar os relacionamentos que as identificavam,
para se tornarem subservientes e moldáveis sob o terror comunista. “O líder pleneja o genocídio partindo de uma
espécie de fria simplificação, porque pensa, como Mao, que ‘é sobre a página em
branco que se escreve a mais bela poesia’. (...) Pol Pot decide tirar os filhos
de seus genitores assim que completam doze
anos, ou às vezes até antes, para transformá-los em soldados, guardas, espiões
dos adultos, ou até médicos, meninos-crianças capacitados a dar injeções e distribuir
remédios, todos, porém, educados no sentido de executar as ordens - sejam quais
forem, mesmo as mais insensatas, sem discutir - de desprezar as tradições e de rir
da religião” (GHIRELLI, 2003: 261-262). “Quanto
aos edifícios públicos, foram destruídos 796 hospitais, 5.857 escolas, 1.987 pagodes,
108 mesquitas e um número mais modesto, porém impreciso, de igrejas católicas.
A grande massa de doentes que foram deixados à morte durante as marchas de
transferência, nos centros de reeducação e nos hospitais que restaram se explica
também pelo massacre dos agentes sanitários, detestados pelos kmer vermelhos, como
todos os cambojanos cultos: 91% dos médicos, 83% dos farmacêuticos (!), 45% dos
enfermeiros e até 32% dos obstetras. Um atroz festival de ignorância” (idem,
pg. 270). Segundo o professor francês François Bizot, que fez pesquisas no Camboja,
em 1971, e foi levado a um campo de prisioneiros, autor do livro Le Portail, com prefácio de John le Carré,
“pessoas foram mortas por usarem óculos, mulheres
e homens assassinados por saberem ler e escrever. O Khmer Vermelho matou muitos
membros do próprio Kmer, e seus parentes. Quando eles matavam alguém, matavam toda
a família”. Antes da morte de Pol Pot, em abril de 1998, o Kmer Vermelho sequestrava
e matava estrangeiros que viajam em áreas rurais do país. Meses após a morte de
Pol Pot, a última tropa da guerrilha comunista entregou as armas ao Governo, depois
de receber garantias de anistia. François Bizot participou do julgamento por crimes
contra a humanidade, realizado por um tribunal internacional, com o objetivo de
definir a culpa ou inocência de pessoas como o comandante Douch, chefe do campo
onde Bizot esteve preso, e que tem sua assinatura escrita na ordem de execução
de 40.000 pessoas. Durante o II Fórum Social Mundial, realizado
Kominform - Comitê de Informação dos Partidos Comunistas
e Operários: criado pela Conferência de Varsóvia, em setembro de 1947, e dissolvido
em abril de 1956. Sucedeu ao Komintern.
Komintern - Kommunistítcheski
Internatsional (Internacional Comunista - IC): órgão executivo da Internacional
Comunista, criado por Lênin em 1919, no Congresso da Terceira Internacional.
Seu primeiro chefe foi Zinoviev. Em seu segundo encontro, em 1920, participaram
37 países e Lênin estabeleceu os vinte e um pontos, que exigiam que todos os Partidos
Comunistas, em todo o mundo, modelassem suas estruturas em linhas disciplinares
de acordo com o modelo soviético e excluíssem ideologias moderadas – cfr. em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/partido-comunista-brasileiro-pcb-fgv.html.
Dentre as Condições, vale ressaltar a “4ª. - Deverá ser feita ampla campanha de
agitação e propaganda nas organizações militares, particulamente no Exército”
(isso explica a grande quantidade de militares envolvidos na Intentona Comunista
de 1935); e a “16ª. – Todos os partidos comunistas são obrigados a obedecer às resoluções
e decisões da Internacional Comunista, considerada como um partido único” (isso
explica por que os quinta-colunas brasileiros sempre taxam os anticomunistas de
serem vassalos dos EUA, sob comando da CIA - não é nada mais do que a “transferência”
ou “projeção” dos próprios crimes a outros, o que é explicada pela psicologia).
Em 1943 Stálin dissolveu o Komintern,
para atrair os democratas ocidentais para lutar em comum contra os nazistas,
ocasião em que o controle dos PC passou diretamente para o CC/PCUS. Em 1947,
ele foi reativado e reformado para Kominform,
a fim de coordenar as atividades do comunismo europeu. Este, por sua vez, foi dissolvido
em 1956. O Komintern teve participação
na Intentona Comunista, no Brasil, em 1935, quando enviou agentes para o levante,
incluindo o brasileiro Luiz Carlos Prestes.
Komsomol - Lêninski Kommunistítcheski Soiuz
Molodióji (União Comunista Leninista da Juventude): conhecida como Juventude
Comunista Internacional, na ex-URSS.
Kopassus - Forças Especiais da Indonésia, armaram
milícias populares, os chamados Aitarak,
para promover o genocídio contra o povo do Timor-Leste, após este rejeitar, em plebiscito
de 30/08/1999, sua integração à Indonésia e se tornar uma nação independente.
Kuffar
- Apostasia, para os muçulmanos.
Kulak - Classe média camponesa (Rússia), surgida
após a Nova Política Econômica (NEP), a partir de 1921 e até
Kuomintang - Partido Nacionalista Kuomintang (KMT):
força nacionalista criada pelo Dr. Sun Yat-Sem, e mais tarde dirigido por Chiang
Kai Chek, nunca conseguiu dominar o país (China), em luta contra divisões dentro
do próprio Partido, contra a invasão dos japoneses e, principalmente depois de
1927, contra o Partido Comunista Chinês (PCCh) de Mao Tsé-Tung (anteriormente, aliado
do KMT, por imposição do Komintern), após a entrada do KMT em Xangai e a execução
de líderes operários simpatizantes do PCCh. O Kuomintang derrotou o Exército
Popular de Libertação (EPL), de Mao Tsé-Tung, na Guerra Civil de
L
“O Comunismo não é a fraternidade:
é a invasão do ódio entre as classes. Não é a reconciliação dos homens: é a sua
exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho: bane Deus das almas e das
reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã.
Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria,
subverteria, inverteria a obra do Criador” (Rui Barbosa).
LAC - Liga Anticomunista: produto da Guerra
Fria, fundada pelo Reverendo Sun Myung Moon.
LAD - Liga Antidifamação: organização de
judeus americanos.
...
lag - Abreviatura de
Láguer (Campo); sufixo que se acrescenta ao nome de um lugar para designar um Campo
ou conjunto de Campos (Gulags), na antiga URSS.
LAKAN - Serviço de Inteligência de Israel, para
resguardar programa nuclear secreto; criado em 1957.
Lambertista - Seguidor de Pierre Lambert, um dos
ideólogos da IV Internacional (Trotskista).
Lança
torta - Expressão usada
para identificar ou referir-se a acidentes nucleares envolvendo armas nucleares,
ogivas nucleares ou veículos transportadores (DoD, USA).
Laogai - Campos de concentração do regime comunista
chinês.
La
Pasionaria - Apelido de
Dolores Ibarruri, famosa líder comunista, originária de Bilbao, região basca da
Espanha. “Os comunistas haviam conseguido
eleger apenas 17 deputados - incluindo Dolores Ibarruri, ‘
La
Pecosa - “A Sardenta”:
mulher feroz, pertencente à milícia comunista, atuante na Guerra Civil Espanhola,
que foi o carrasco que assassinou o bispo de Jaén e sua irmã, na frente de 2.000
pessoas.
La
Piñata - Conflito causado
pela “expropriação” de cerca de 5.000 propriedades de nicaraguenses e estrangeiros,
na Nicarágua, durante o Governo sandinista de Daniel Ortega (1979-1990), quando
os guerrilheiros transferiram bens confiscados durante a Revolução para si próprios,
a exemplo de Daniel Ortega, que se apropriou de uma mansão de US$ 1,5 milhão. O
termo piñata refere-se à tradição mexicana
de distribuição de presentes no fim das festas de crianças. O Brasil também criou
sua piñata, ao retirar do erário bilhões
de dólares para “doar” a terroristas e familiares de terroristas mortos ou desaparecidos.
Che Guevara teve também direito à sua piñata, como consta no livro de Humberto Fontova.
Depois de mais um dia de trabalho assinando sentenças de morte no paredón, Che se recolhia a uma mansão que
pertencera a um empreiteiro, que ficava a 20 e poucos km de Havana, na praia de
Tarara. A mansão possuía um ancoradouro para iates, uma grande piscina, 7 banheiros,
1 sauna, 1 sala de massagem e muitas salas de televisão. O jardim era uma selva
de plantas importadas, com piscina natural com cachoeira, tanque com peixes exóticos
e viveiros de aves diversas. Assim escreveu Ariel Dorfman, prof. da Universidade
de Duke, na revista Time: “Nada poderia ser mais desinteressadamente
gratificante do que o desdém de Che Guevara pelo conforto material e necessidades
do dia a dia” (FONTOVA, 2009: 69).
La
poderosa - Era como Che Guevara chamava sua motocicleta
em tempos de “sem destino” na América do Sul, antes de se transformar na “fria
máquina de matar”.
LAR - Liga de Ação Revolucionária: lançada
por Luiz Carlos Prestes em Buenos Aires, em 1930, após o Manifesto de Maio do mesmo
ano, em que repudiava e acusava todos os antigos companheiros da Coluna Prestes.
Laranja - Pessoa ou empresa de fachada, utilizada
por criminosos para acobertar falcatruas, como a lavagem de dinheiro ou, por exemplo,
o que ocorreu na intermediação de venda de títulos públicos estaduais e municipais
para pagamento de processos contra o Governo (os chamados precatórios). Houve a
“CPI dos Precatórios” no Congresso Nacional, para apurar o desvio de dinheiro,
que tiveram destinação não prevista em lei. Outra forma de utilização maciça de
“laranjas” ocorre com o crime organizado, que recruta jovens abaixo de 18 anos de
idade, que assumem a culpa por homicídios e outros crimes, pois a legislação atual
(Estatuto da Criança e do Adolescente) é muito complacente com bandidos mirins,
que ficam no máximo 3 anos presos em centros de reclusão. A atual legislação,
com a criação dos fundos partidário e eleitoral, favorece a criação de milhares
de candidatos laranjas, que recebem um certo valor e embolsam ou devolvem a maior
parte do dinheiro liberado, como visto nas eleições de 2018.
Larfiagem - Também conhecido como grinfia ou
hervalês, é um código linguístico secreto de Herval d’Oeste, SC, criado nos anos
de 1950. Conheça alguns vocábulos da Larfiagem em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/larfiagem-lingua-secreta-criada-em.html.
Lashkar
Taibah - “Exército
dos Puros”: grupo salafista, tem base no Paquistão, contam com 50.000 homens que
atacam xiitas paquistaneses e fazem incursões na Caxemira sob domínio da Índia.
Alguns de seus integrantes já combateram na Chechênia, Daguestão, Bósnia, Kosovo
e Macedônia.
Lata
de lixo da História -
Marxismo: é onde os esquerdistas buscam sua eterna inspiração, apesar do genocídio
de mais de 100 milhões de pessoas ocorrido no século XX.
Latifúndio - Cerca de 13% do território brasileiro,
de 8,5 milhões de km2, pertence a uma minoria, os indígenas. “410.000 índios vivem em 100 milhões de hectares
de reservas. É como se a população da cidade paulista de Santos ocupasse sozinha
os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, com densidade demográfica pouco
maior que a do Deserto do Saara” (“Sem fé, lei ou rei”, revista Veja, 28/04/2004, pg. 49). Com a demarcação
de novas Terras Indígenas, muitos outros Estados serão saqueados pelo latifúndio
indígena, como ocorreu com Roraima.
Latinobarómetro – Organização sem fins lucrativos, sediado
em Santiago, Chile, realiza anualmente uma pesquisa de opinião pública. Veja https://www.latinobarometro.org/lat.jsp.
Lavagem
cerebral - Popular
durante os “Processos de Moscou”, na década de 1930, “quando comunistas fiéis apareceram confessando os crimes mais inverossímeis
que teriam praticado contra o regime (...) Logo ficou claro para todo mundo que
a lavagem cerebral era uma aplicação das teorias do neurofisiologista russo Ivan
Pavlov (1849-1936), descobridor dos reflexos condicionados produzidos pelo jogo
estímulo-resposta” (CARVALHO, 2000: 82-83). Ben Shapiro, advogado, escritor
e comentarista político conservador norte-americano escreveu o livro “Lavagem
Cerebral – Como as Universidades Doutrinam a Juventude”. “Lavagem Cerebral é uma exposição explosiva da agenda
esquerdista que atua nas universidades hoje. Este livro prova de uma vez por todas
que a assim chamada ‘educação superior’ afunda cada vez mais nas profundezas da
loucura progressista, uma vez que professores fanáticos e bitolados transformam
seus alunos em socialistas, ateístas, racistas, incendiários e narcisistas
ninfomaníacos. ‘Ben Shapiro escreve de maneira
inteligente, informativa e incisiva. O autor é mais sábio que sua idade deixa
transparecer, sem perder a impetuosidade da juventude’ (Ann Coulter). ‘Em
Lavagem Cerebral, Shapiro conta a verdade de que as universidades são fóruns da
agenda de doutrinação esquerdista, onde a divergência é desencorajada e
penalizada, com mais restrições à liberdade de pensamento que em qualquer outra
parte da sociedade. Os pais que estão pagando pelos custos dessa educação talvez
queiram tomar nota e ver para onde está indo o dinheiro que conquistaram com
tanto esforço’ (Michael Barone). ‘Mente afiada, texto apurado, histórias inacreditáveis
mas verdadeiras: Ben Shapiro aponta a lavagem cerebral no campus universitário
e levanta um protesto nacional. Este é um ótimo livro tanto para presentear
calouros carentes de alerta, como eleitores e docentes que precisam tomar uma
atitude’ (Dr. Marvin Olasky).” – Cfr. em https://www.amazon.com.br/Lavagem-Cerebral-Universidades-Doutrinam-Juventude/dp/6599058310.
Leia “O Plano de Ben Shapiro para Derrotar a Esquerda” em https://www.youtube.com/watch?v=DPUQRPxfuVg.
Lavagem
de dinheiro - A “lavagem”
ou legalização do dinheiro obtido de modo ilegal (narcotráfico, tráfico de armas,
desvios de dólares para o exterior etc.), através de negócios envolvendo, principalmente
no Brasil, o setor bancário, Bolsa de Valores, companhias de seguros, setor
imobiliário, jogos e sorteios, autoempréstimo, superfaturamento, subfaturamento,
“laranjas” e “fantasmas” (empresas de fachada), agências de turismo etc.
La
Violência - “Período de grande turbulência política na história
da Colômbia, que teve início em 9 de abril de 1948 com o assassinato de Jorge Eliécer
Gaitán, candidato do Partido Liberal às eleições presidenciais daquele ano, para
as quais era apontado como franco favorito. (...) O ciclo de violência durou até
1953, com o advento da ditadura militar do general Gustavo Rojas Pinilla. Apesar
de 5.000 guerrilheiros terem deposto as armas em processos de anistia, muitos
estudiosos acreditam que a origem de movimentos como as FARC e o ELN deita raízes
nos eventos ocorridos entre 1948-
LDD - Liga de Defesa da Democracia: movimento
de mulheres de Governador Valadares, MG, contra ações de comunistas pré-1964.
LDJ - Liga de Defesa Judaica: Criada na década
de 1970 pelo rabino Meir Kahane, é uma organização internacional de proteção dos
judeus, com filiais no Canadá, África do Sul e Grã-Bretanha. Junto com grupos racistas
brancos e negros, a LDJ também é acusada de violência, como, p. ex., do assassinato
do ex-diretor do Comitê Árabe Antidiscriminação nos Estados Unidos, Alex Odeh, em
1985, na cidade de Santa Ana, Califórnia; e de ter quebrado uma perna do líder suprematista
branco (Ku Klux Klan) Hank Pritchard, em junho de 1999.
Lebenswelt - (Alemão) O mundo vivido: o lugar das
relações sociais espontâneas, dos vínculos familiares etc.
Legalidade - Governo eleito é governo legítimo. Porém,
quando esse governo participa da baderna, como ocorreu com João Goulart, o que exigir
dele? Jango se locupletava com sindicatos e políticos, todos de linha socialista.
O conceito de “legalidade”, ou seja, a permanência de Jango no poder, era uma exigência
dos comunistas para barrar as ações das Forças Armadas contra ele, que, em vez de
governar o País a partir de Brasília, preferia fazer comícios no Rio de Janeiro
com marinheiros amotinados. A legalidade de qualquer governo tem um limite, que
é o respeito às leis vigentes e à Constituição. Se o governo não tiver pulso para
acabar com a desordem pública, e, ao contrário, a incentiva, as Forças Armadas
têm legitimidade de impor “a lei e a ordem”, como está escrito na Constituição.
Isso foi feito através da Contrarrevolução de 1964. Quando se vê as ações ilegais
do MST, que levam o terror aos produtores rurais, e o governo nada faz, pelo contrário,
ainda incentiva as invasões, concedendo bilhões de reais aos desordeiros - o que
fazia FHC e o governo petista - está mais do que claro que o presidente do Congresso
ou do Supremo deveriam ter pedido a intervenção das Forças Armadas para impor “a
lei e a ordem” constitucional no campo. Como dizem os micos adestrados de João Pedro
Stédile, “O MST é o braço armado do PT”. Se nenhuma das autoridades dos três poderes
pede interferência das Forças Armadas para brecar o banditismo dos cangaceiros do
MST, quem irá tomar a iniciativa?
Lega
Nord - Liga Norte: coalizão
de grupos separatistas da Itália, que pretendem a Independência da Padânia, localizada
ao Norte do Rio Pó, onde se encontram 6 das 20 regiões do país: Calle d’Aosta, Piemonte,
Lombardia, Trentino-Alto Adige, Friuli-Venezia-Giulia e Vêneto. O novo país teria
20 dos 58 milhões de italianos e metade do PIB da Itália, de US$ 1,8 trilhão.
Legião
Condor - Tropas de Hitler
apoiaram o General Franco durante a Guerra Civil Espanhola, contra “republicanos”
e comunistas (1937-1939). Os nazistas forneceram um total de 10.000 homens, incluindo
5.000 da Legião do Condor, uma unidade experimental de tanques e aviões, que tiveram
uma baixa de 300 homens. No dia 26/04/1936, 43 aviões da Legião Condor bombardearam
a cidade basca de Guernica, matando cerca de 1.000 pessoas e destruindo 70% dos
edifícios. Os nazistas forneceram também instrutores ao exército e pilotos, 600
aviões e metralhadoras antiaéreas de
Legião
Estrangeira Francesa -
Tropa de elite da França, foi criada no século XIX, que tinha por função defender
as colônias francesas. O processo seletivo era feito na França e os candidatos
precisavam ser solteiros do sexo masculino, ter entre 17 e 40 anos e passaporte
válido. O vencimento inicial era de 1.000 euros. Havia muitos brasileiros engajados
na Legião, principalmente oriundos do Norte e do Nordeste, em que se destacacam
militares da reserva não remunerada. A legendária Legião tinha também fama de ser
uma organização de mercenários. O recrutamento de voluntários podia ser feito por
meio da Internet: www.legion-recrute.com.
Lei
da Anistia - Lei 6.683/79:
cobre o período de 02/09/1961 (após renúncia do Presidente Jânio Quadros) a 15/08/1979,
data da Lei da Anistia.
Lei da Praia - Trata-se de militares das
Forças Armadas que estavam de prontidão no Rio de Janeiro, para entrar em combate
na Europa, na II Guerra Mundial, o que acabou não ocorrendo, mas que tiveram o
benefício de duas promoções, como ocorreu com os combatentes na Itália. Daí a
jocosa “Lei da Praia”, uma alusão às famosas praias do Rio.
Lei das Oito Urnas - Trata-se de uma disputa política
sobre direitos dos negros iniciada pelos Federalistas (Democratas) de John Adams
(pró escravidão) e pelos Republicanos de Thomas Jefferson (contra a escravidão).
“Como os afro-americanos eram esmagadoramente republicanos, a revogação de
seu direito de voto deveria restaurar o predomínio do Partido Democrata. A meta,
como disse um senador da Carolina do Norte, era redigir uma ‘lei sólida e honesta
que produza sempre uma boa maioria democrata’. A Carolina do Sul, cuja população
era majoritariamente negra, foi uma pioneira na restrição ao voto. A ‘Lei das Oito
Urnas’, de 1882, criava um método de votação complexo, que tornava quase impossível
a um analfabeto exercer o direito, e, como a maioria dos residentes negros do
estado era iletrada, sua participação caiu vertiginosamente. (...) A participação
negra, que tinha alcançado 96% em 1876, caiu para apenas 11% em 1898. A revogação
do direito de voto dos negros ‘arruinou o Partido Republicano, deixando-o fora
da Câmara dos Representantes por quase um século’” (LEVITSKY, 2018: 93). “A
história se repetiu no Arkansas, na Flórida, na Geórgia, na Louisiana, no Mississippi,
na Carolina do Norte, no Texas e na Virgínia. As medidas de ‘reforma’ mataram efetivamente
a democracia no Sul dos Estados Unidos. Mesmo que os afro-americanos constituíssem
a maioria ou a quase maioria da população em muitos estados, e mesmo que o sufrágio
negro estivesse então consagrado na Constituição, medidas ‘legais’ e de aparência
neutra foram empregadas para ‘garantir que o eleitorado sulista... fosse quase inteiramente
branco’” (idem, pg. 94). Veja KKK.
Lei de Ajuste Cubano - Desde 1966, confere asilo automático
a exilados cubanos, o que não ocorre com os demais latino-americanos.
Lei de Gresham - A Lei de Gresham das finanças
afirma que a má moeda expulsa a boa. “Atribuída ao banqueiro inglês
Sir Thomas Gresham (1517-79), mas não foi ele quem desenvolveu essa lei. Ela foi
formulada originalmente pelo físico e astrônomo Copérnico, num relatório escrito
em 1526, a pedido do rei Sigismundo, da Prússia. A conclusão de Copérnico
é que quando há duas moedas nacionais de teor semelhante no mesmo meio circulante,
a moeda má expulsa a moeda boa, no sentido de que as pessoas tendem a retirar de
circulação as peças monetárias de ouro para fundi-las em barras e negociá-las,
no estrangeiro, por sua cotação internacional. Com isso, o meio circulante,
ao invés de fortalecer-se, deteriora-se” - Cfr. https://enfin.com.br/termo/lei-de-gresham-no8r31pi.
Lei
de Homestead - Nos EUA,
a lei de 1862 concedeu lotes de
Lei
de Lynch - Atribuída
ao agricultor e juiz de paz da Virgínia, EUA, de nome Charles Lynch, que reunia
vizinhos para “fazer justiça com as próprias mãos”. Daí nasceu o vocábulo “linchar”.
Lei
de periculosidade pré-delitiva
- No início da Revolução Cubana, foi criado um campo de trabalhos forçados e tortura
em Guanahacabibes, para a “reabilitação” dos jovens cabeludos ouvintes de rock and roll, religiosos “incorrigíveis”,
homossexuais (também apelidados de “elementos antissociais”), transviados, delinquentes
e párias (termo preferido de Che). Ironia do destino: Che Guevara teve um neto
guitarrista de heavy metal, Canek Sánchez
Guevara. Canek fugiu de Cuba e disse à revista Proceso: “Em Cuba, liberdade não
existe. O regime exige submissão e obediência... o regime persegue hippies, homossexuais,
livre-pensadores e poetas... Eles estão em constante vigilância, controle e repressão”
(FONTOVA, 2009: 63).
Lei
de Sedição – Aprovada
em 1798 pelos federalistas (pró-escravidão), sendo presidente John Adams, em tese
essa lei americana criminalizaria afirmações falsas contra o governo, mas na prática
criminalizava críticas ao governo, o qual promovia ataques especialmente contra
jornais, revistas e críticos Republicanos. Essa Lei expirou junto com o mandato
de Adams e seu substituto, Thomas Jefferson, concedeu o perdão a todos os que haviam
sido condenados pela Lei de Sedição. Com a entrada dos EUA na I Guerra Mundial,
em 1917, o governo passou a processar os que se opunham à Guerra ou ao serviço
militar obrigatório, além de proibir discursos de sedição e expressões de opinião
que fossem “desleais, profanas, obscenas e ofensivas” ao uniforme, à bandeira
e à forma de governo americano. Sob essa lei, muitos americanos foram processados
por criticar a Cruz Vermelha, a Associação Cristã de Moços e até o orçamento da
União.
Lei
de Turing - “Somente no ano de
1967, as leis do Reino Unido deixaram de considerar a homossexualidade crime. Entretanto,
somente em 2017 uma lei cancelou a condenação de todos aqueles homens que foram
injustamente perseguidos antes do fim da legislação homofóbica. Cerca de 15 mil
dos 65 mil condenados naquele tempo ainda estão vivos. A lei foi batizada com o
nome da mais famosa vítima da homofobia institucionalizada na Inglaterra” (“17 fatos e curiosidades sobre a vida de Alan Turing”, Revista
Galileu, de 07/06/2018 - http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/17-fatos-e-curiosidades-sobre-vida-do.html. Veja Colossus e Enigma.
Lei
de Vaud - Lei de “purificação
étnica”, do cantão suíço de Vaud, criada em 1928 e abolida somente em 1977. Hitler,
quando começou a elaborar sua legislação racial, pediu ao governo suíço uma cópia
da Lei de Vaud.
Lei
do Boi - Trata-se da antiga Lei no. 5.465, que reservava aos filhos de fazendeiros
50% das vagas nos cursos de ensino médio agrícola e escolas superiores de agricultura
e veterinária. Era a “cota do boi”, uma prévia da atual “cota racista” para ingresso
de negros e pardos nas faculdades.
Lei
Gayssot - A lei francesa
tem o nome de um deputado comunista, que “viu
os crimes contra a humanidade com um olho só” (REVEL, 2001: 77). A lei prevê
sanções contra as mentiras (revisionismo) nazistas, não para as mentiras dos pró-comunistas,
que formam legiões na França e no mundo todo. No Brasil, temos uma lei incompleta,
que criminaliza os símbolos nazistas, mas não os comunistas.
Lei
Helms-Burton - Lei norte-americana
redigida pelo Senador Jesse Helms e pelo Deputado Dan Burton, ambos republicanos,
assinada por Bill Clinton em 12/03/1996, entrou em vigor em 01/08/1996. Prevê,
entre outras coisas, sanções a países e empresas que possuam ou se beneficiem de
propriedades de cidadãos americanos confiscadas pelo regime de Fidel Castro depois
da Revolução Cubana (1959). Segundo a Casa Branca, foram 5.911 as propriedades
americanas nacionalizadas em Cuba.
Lei
inexorável - Representada
pela teoria de Mao Tsé-Tung, que prevê “o
cerco das cidades pelas áreas rurais. Essa tese neomarxista data verdadeiramente
do Sexto Congresso do Komintern, em 1928. Foi então enfatizado o papel importante
que as colônias ou ‘semicolônias’ - isto é, o que chamamos hoje o ‘mundo subdesenvolvido’
ou as ‘áreas rurais’ - deveriam desempenhar na luta contra o imperialismo”
(PENNA, 1967: 66). Qualquer semelhança com o MST da atualidade não é mera coincidência.
Lei
Patriótica – Lei antiterrorista assinada em 26/10/2001 pelo presidente dos EUA George
W. Bush, depois dos ataques de 11/09/2001 contra as Torres Gêmeas (Nova York) e
o Pentágono (Washington). A Lei restringiu liberdades civis e foi denunciada por
legalizar a tortura.
Lei
Pés Secos –
“Permite a um cubano que pise o solo norte-americano obter automaticamente
o estatuto de residente”
(CUMERLATO, 2001: 262). Se for capturado pela Guarda Costeira no mar, o pobre diabo
é recambiado a Cuba.
Lei
Seca - Lei Volstead, implantada
em janeiro de 1920, nos EUA, mesmo mês em que Mitchell Palmer atacou os anarquistas/trotskystas
estrangeiros. Esses dois acontecimentos, com suas implicações repressivas, eram
parte da tentativa de “americanizar” a América: os reformistas proclamavam abertamente
que ela era dirigida principalmente aos “notórios hábitos de beber dos trabalhadores
imigrantes”. A “americanização” não era nada mais do que um recrudescimento do Know-Nothingism dos anos de 1850, uma forma
de fundamentalismo protestante do qual foram manifestações a Lei de
Lei
Suplicy - Aprovada no
Congresso Nacional, extinguiu a UNE e as Uniões Estaduais de Estudantes, em 27/10/1964.
Lenda Negra
- O mesmo que Legenda Negra, expressão cunhada pelo escritor espanhol Julián Juderías,
em 1914. Movimento de diabolização dos conquistadores da América, centra seus ataques
principalmente contra a Igreja Católica na América Latina. A Lenda Negra promove
o retorno ao pelagianismo e ao paganismo religioso indígena e africano. Personagens
influentes do movimento: Frei Beto, diretor da revista America Libre, órgão oficial do Foro de São Paulo (FSP), e Leonardo
Boff. Este último empenha-se na implantação de “um cristianismo indo-afro-americano inculturado nos povos, nas peles, nas
danças, nos sofrimentos, nas alegrias e nas línguas de nossos povos, como resposta
a Deus” (na carta em que renuncia ao sacerdócio, em 29/06/1992). Ou seja, é
a pregação do fim da Civilização Ocidental cristã, com a volta do ser humano a
seu estado primitivo (canibalismo, magia negra, sacrifício de seres humanos etc.).
Lenda
Negra contra Pio XII
- Periodicamente, a mídia volta a insistir na mentira do milênio passado, de que
o Papa Pio XII foi omisso e insensível frente ao massacre nazista promovido contra
os judeus. Há vários livros que tentam difundir essa mentira, como O Papa de Hitler, do embusteiro John Cornwell,
um best-seller de anos atrás. Livros
sérios, que desmentem a calúnia contra Pio XII, como The Myth of the Hitler Pope, do rabino David Dalin, e The Defamation of Pius XII, do filósofo
Ralph McInnerny, continuam inacessíveis ao público em geral e nunca foram mencionados
pela mídia ideologicamente comprometida com o anticlericalismo. Também nada se
diz sobre o livro A Santa Sé e a questão
judaica (1933-1945), de Alessandro Duce, professor extraordinário de História
das Relações Internacionais nas Faculdades de Ciências Políticas e de Jurisprudência
da Universidade de Parma. Atualmente, com o andamento do processo de beatificação
de Pio XII, muitas vozes, inclusive judaicas, continuam a propalar a mentira. O
Papa Bento XVI, com a força moral e intelectual de que estava investido, reagiu
à altura contra as calúnias, refutando didática e enfaticamente as falsas acusações
que pesam contra Pio XII. Por isso, para reconduzir a verdade para o lugar
que ela merece, acesse http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/lenda-negra-contra-pio-xii-por-zenitorg.html.
Leoneira - Solitária ambulante, feita de seis lados
de grades de ferro, onde o preso não pode se deitar, nem ficar de pé. Tipo de tortura
adotada em Cuba durante a ditadura de Fidel Castro, onde os presos são largados
no teto do presídio, alternando altas temperaturas do sol durante o dia com baixa
temperatura à noite. O escritor Pedro Juan Gutiérrez, autor de Trilogia suja de Havana, esteve preso em
tal jaula.
Le
Penista, movimento - Relativo
a Le Pen, líder xenófobo francês, especialmente contra árabes, que diz em público
o que outros políticos franceses só dizem em off.
Levante
Popular da Juventude (LPJ)
- Composto por “hienas do Kremlin”, adestradas por Tarso Genro, o qual tem acompanhado
fisicamente os “escrachos” ou “esculachos” de jovens fanáticos, tanto contra militares
da reserva em 30/03/2012, em frente ao Clube Militar do Rio de Janeiro, quanto no
Acampamento Nacional em Santa Cruz do Sul, RS, em maio do mesmo ano. O ídolo dos
fanáticos é Carlos Marighella, o ideólogo do terror. O “escracho” que dizem realizar
- com pichações de casas onde habitariam “ex-torturadores”, para humilhá-los
perante a sociedade - nasceu na Argentina, onde há tropas kirchneristas desde
quando o marido da atual viúva alegre, Christina, era presidente. Essas tropas de
choque lembram a SA (Sturmabteilung) de Hitler, os Jovens Fasci de Combate ou balillas de Mussolini, os guardas vermelhos de Mao, os CDRs cubanos,
os GAP de Salvador Allende e as milícias bolivarianas de Hugo Chávez. Sua referência
é o MST, com o qual os fanáticos pretendem criar um “exército popular de libertação”.
O Levante nasceu no RS em 2007 e em 2012 já estava organizado em 17 Estados. Em
21/12/2012, o LPJ recebeu menção honrosa das mãos da presidente Dilma Rousseff,
na 18ª. edição Prêmio Direitos Humanos.
Leviatã - Livro famoso
de Thomas Hobbes, publicado em 1651, faz alusão ao monstro bíblico. Para Hobbes,
o Estado é soberano, com poderes ilimitados para organizar a sociedade. Para Hobbes,
sem Estado, não há civilização, não há cidadania, não há paz. No capítulo 13, há
a mais famosa citação da obra: "Tudo, portanto, que advém de um tempo de guerra, onde cada homem é
inimigo de outro homem, igualmente advém do tempo em que os homens vivem sem outra
segurança além do que sua própria força e sua própria astúcia conseguem provê-los.
Em tal condição, não há lugar para a indústria; porque seu fruto é incerto; e,
consequentemente, nenhuma cultura da terra; nenhuma navegação, nem uso algum das
mercadorias que podem ser importadas através do mar; nenhuma construção confortável;
nada de instrumentos para mover e remover coisas que requerem muita força; nenhum
conhecimento da face da terra; nenhuma estimativa de tempo; nada de artes; nada
de letras; nenhuma sociedade; e o que é o pior de tudo, medo contínuo e perigo de
morte violenta; e a vida do homem, solitária, pobre, sórdida, brutal e curta" - Cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Leviat%C3%A3_(livro). Os inimigos
de Thomas Hobbes o chamavam de “Besta de Malmesbury”, e seu livro Leviatã
foi proibido durante certo tempo, depois do ano de 1666 (o número “666”, da “besta”).
Hobbes teve influência na obra de Machado de Assis - Cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/a-filosofia-de-thomas-hobbes-na-obra-de.html.
“De todas as atividades humanas coletivas, a mais difícil de organizar é a
violência. Dizer que uma ordem social é mantida por força militar imediatamente
levanta a pergunta: o que mantém a ordem militar? É impossível organizar um
exército unicamente por meio da coerção. Pelo menos alguns dos comandantes e
soldados precisam acreditar realmente em alguma coisa, seja Deus, honra,
pátria, coragem ou dinheiro” (HARARI, 2018: 156-157 – “Sapiens”). Veja Contrato
social e Religião Civil.
Libelos
de sangue – Alegações antissemitas, que promovem acusações infundadas contra
judeus, que assassinariam crianças cristãs para usar o sangue em rituais
religiosos. “Em 29 de agosto de 1255, o corpo de um menino inglês de nove anos
de idade chamado Hugh foi encontrado num poço, na cidade de Lincoln. Mesmo sem
Facebook nem Twitter, rapidamente espalhou-se o boato de que Hugh tinha sido vítima
de um assassinato ritual realizado pelos judeus locais. (...) Dezenove judeus
foram julgados e executados pelo suposto assassinato. Libelos de sangue
semelhantes tornaram-se populares em outras cidades inglesas, levando a uma
série de pogroms nos quais comunidades inteiras foram massacradas. Posteriormente,
em 1290, toda a população judaica da Inglaterra foi expulsa do país” (HARARI,
2018: 292 - “21 lições para o século 21”).
Libélulas
da USP - Trocadilho de Libelu (Tendência Liberdade
e Luta), grupo estudantil-lambertista, que atuava na USP (Pierre Lambert foi um
dos ideólogos da IV Internacional - Trotskista). Antônio Palocci foi um de seus
integrantes, assim como o jornalista e escritor Reinaldo Azevedo. A USP foi fundada
em 1934, no governo Armando Sales de Oliveira, e nesta, a Faculdade de Filosofia
e Letras, que se tornaria, com Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e
Octávio Ianni, numa das matrizes de difusão do marxismo. As “libélulas da USP”
formam, pois, a intelectualidade marxista existente principalmente na Faculdade
de Filosofia e Letras da USP, onde há o maior número de PhD em linguística de pau
por metro quadrado no país: Emir Simão Sader, Marilena Chauí, Maria Aparecida de
Aquino, Leandro Konder, Paul Singer etc. Além dessas “libélulas” ainda atuantes
na USP, podemos citar FHC, que alçou voo extramuros,
tornou-se presidente e pediu para que todos esquecessem o que escreveu quando era
filiado à Ordem dos Odonatos. Segundo Reinaldo Azevedo, a USP é “uma universidade relevante na área técnica e
de pesquisa aplicada e um solene entulho na área das ciências humanas” (in “Os três tolos”, 24/06/2007 - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-tres-tolos/).
Aprecie um “bate-asas” da “libélula” Marilena “eu odeio a classe média” Chauí, que
ostenta orgulhosamente o título de filósofa: “A imprensa? Não, pois embora os jornalistas aspirem pela universalidade
e desejem ser guardiães da moralidade pública, trabalham para uma particularidade,
a empresa capitalista de que são funcionários. Na medida em que insistem em
fazê-lo, transformam a imprensa, no melhor dos casos, em igreja e, no pior, em
servidora de interesses totalitários, uma vez que não reconhecem ao fato político
‘sua necessária aura de amoralidade’ e ‘zonas de indefinição’ (...) E fazemos o
jogo da chamada ‘tolerância passiva’, em que toleramos o governante que nos engana
porque é ele quem faz as regras da ausência de regras” (in “Acerca da moralidade pública”, Folha de S. Paulo, 24/05/2001). “Seu ideal (da intelectualidade moderna) é
reduzir a consciência do historiador à condição do sapo da fábula, habitante de
um poço, que, indagado sobre o que era o céu, responde: ‘É um buraquinho no teto
da minha casa’” (CARVALHO, 2000: 191). Veja MIR e POC.
Liberal - Na concepção socialista de pau, a palavra
teve seu significado invertido, pois se associa à ideologia das esquerdas dos
EUA (partido democrata) e da Grã-Bretanha (partido trabalhista). O liberalismo
clássico é contra o estatismo da economia de um país e prega o livre mercado, o
mérito individual, o empreendedorismo, a liberdade religiosa e a liberdade de expressão,
e está ligado a nomes como Adam Smith, Friedrich Hayek, Ludwig von Mises, e no
Brasil, a Roberto Campos, José Osvaldo de Meira Penna, Maílson da Nóbrega. “Os
livres mercados são o melhor do sistema econômico, não porque Adam Smith disse
isso, mas porque esses são as leis imutáveis da natureza” (HARARI, 2018:
158 – “Sapiens”). “Liberalismo é uma visão
de mundo, uma espécie de religião, uma fé. É uma fé na dignidade e bondade naturais
do homem, no seu grandioso destino, na sua capacidade de crescer por seus poderes
e razão natural e liberdade, uma fé na vitória da justiça e da verdade. Sem liberdade
não há verdade. Sem verdade não pode haver triunfo da justiça, não pode haver progresso
e consequentemente não pode haver desenvolvimento, cujos estágios posteriores são
sempre mais desejáveis que os precedentes. O que a luz do sol e o oxigênio significam
para a vida orgânica, razão e liberdade significam para o desenvolvimento intelectual.
Nenhum indivíduo, classe, nação, ou raça deve ser considerado simples meio para
a consecução dos fins de outro indivíduo, classe, nação ou raça” (Herkner, apud
MISES, 1987: 85). Cada residência inglesa com TV a cores paga anualmente 145,50
libras ao governo para financiar a BBC.
Liberdade econômica - Observando os 10
fatores que integram a análise do Index
of Economic Freedom anual da Heritage
Foundation/Wall Street, de 2003, que mede o nível de liberdade econômica em
161 países, chega-se à triste conclusão que no Brasil há severas restrições ao livre
empreendedorismo, principalmente se analisarmos fatores como “direito de propriedade”
(que o MST quer acabar), “carga fiscal do governo” (entre as mais altas do mundo)
e “mercado informal” (devido, principalmente, à pesada burocracia governamental,
muito mais do que corrupção, como se apregoa):
1 – Política comercial
2 – Carga fiscal do governo
3 – Intervenção do governo na economia
4 – Política monetária
5 – Bancos e financiamentos
6 – Fluxo de capital e investimentos
estrangeiros
7 – Salários e preços
8 – Direito de propriedade
9 – Regulação
10 – Mercado informal.
“Dos
161 países avaliados no ‘2003 Index of Economic Freedom’, 108 receberam uma avaliação
ruim tanto em regulação como em direitos de propriedade, minando qualquer esforço
para melhorar o nível de vida dos mais pobres naqueles países” (Ana Isabel Eiras, in “Ética, corrupção e liberdade econômica”,
da Revista Banco de Ideias Mar/Abr/Mai
2004, do Instituto Liberal, pg. 24). Quanto aos fatores listados pelo Index, faltou acrescentar a “11ª praga”,
o problema da pirataria, principalmente na área de informática, que coloca o Brasil
em 2º lugar no mundo, atrás apenas da China. Se o Brasil fosse “formalizado”, o
PIB seria 30% superior. O “Camelistão” (a terra dos camelôs), que reúne cerca de
1,8 bilhão de trabalhadores informais em todo o mundo, é uma potência econômica
de 10 trilhões de dólares - mais de 6 vezes o PIB brasileiro de 2019, de R$ 7,3
trilhões.
Libreta - Cartão de racionamento em Cuba, que
permite comprar alimentação e outros itens essenciais a preços subsidiados. O
salário médio do cubano só permite comprar alimentação com o cartão para 12 dias.
Em 1959, o PIB cubano era o dobro do da Espanha. Leia “Cubano por trinta dias”
em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/cubano-por-30-dias-por-patrick-symmes.html.
Libro
Blanco - Libro Blanco del Cambio de Gobierno en Chile,
de 11 de setembro de 1973, impresso e editado por Editorial Lord Cochrane, S.A.,
Santiago, Chile. O livro documenta toda a prática revolucionária ocorrida no Chile,
sob o governo de Salvador Allende (1970-1973), que preparava um autogolpe para implantar
o socialismo no país, já que havia conquistado apenas 36,5% dos votos e não detinha
controle sobre o Congresso, a Justiça e as Forças Armadas;
- documenta a estreita ligação de Allende
com o regime de Fidel Castro, as escolas de guerrilhas no país (há uma foto em que
Allende faz treinamento de tiro com uma metralhadora .30 em sua residência oficial
de El Cañaveral - um centro de guerrilha
-, escudado por um “conselheiro” ou guerrilheiro cubano);
- documenta a política de “expropriação”
de fazendas e indústrias (no final do governo Allende, 80% da economia do país estava
nas mãos do Estado);
- documenta a ligação de Allende com a
UP, o MIR, o MAPU, o Partido Comunista e o Partido Socialista, libertando, logo
que assumiu a Presidência, líderes do MIR: Luciano Cruz, Miguel e Edgardo Enriquez,
Bautista Van Schouwen, Humberto Sotomayor, Sergio Zorrilla, Joel Marambio e Andrés
Pascal Allende (sobrinho do ex-presidente Allende, filho de sua irmã e ex-Deputada
socialista, Laura Allende), que haviam sido presos por atos de violência e delitos
comuns (principalmente roubos a bancos), cometidos no governo anterior;
- documenta que os responsáveis pelas
escolas de guerrilhas de Guayacán (Santiago) e Chaihuín (Valdivia), presos no governo
anterior, foram soltos, e que um dos guerrilheiros, Adrián Vasquez, ocupou de imediato
a vice-presidência do INDAP (Instituto de
Desarrollo Agropecuario) e outro, Rolando Calderón, chegou a ser Ministro da
Agricultura de Allende em 1972 e ocupou importantes cargos em seu Partido e na
CUT (Central Única de Trabajadores);
- documenta que uma das filhas de um
sobrinho de Allende, líder do MIR, casou-se com graduado membro da embaixada cubana,
Luís de Ona, que era responsável pelo Escritório de Havana para a coordenação da
expedição de Che Guevara à Bolívia;
- documenta que no período de 01/11/1970
a 05/04/1972, 1.767 fazendas foram “expropriadas” por bandos armados do MIR;
- documenta que as principais minas de
cobre foram controladas pelo Partido Comunista (Mina de Chuquicamata, na Província
de Antofagasta - maior mina de cobre a céu aberto do mundo; e a Mina El Teniente,
na Província de O’Higgins - a maior mina de cobre subterrânea do mundo);
- documenta que após o contragolpe de
Pinochet foram encontradas vultosas somas de dinheiro com ministros de Allende,
e que entre 1970 e 1973 o Chile se tornou o principal fornecedor de cocaína da América
do Sul;
- documenta que antes do contragolpe
de 1973 aproximadamente 100 pessoas perderam a vida durante o governo Allende em
seu nada pacífico “caminho chileno para o socialismo”;
- documenta que no início do Governo
Allende 1 dólar equivalia a 20 escudos e que em agosto de 1973, 1 dólar equivalia
a 2.500 escudos - uma inflação de mais ou menos 12.000% no período; em
- documenta o ingresso de estrangeiros
extremistas no país, calculado entre 10.000 e 15.000, muitos dos quais ocuparam
cargos em empresas estatais, outros engajaram-se em diversos tipos de atividades
revolucionárias, sob a proteção do serviço de investigação estatal; muitos destes
foram mortos em ações de roubos ou se mataram com seus próprios explosivos;
entre estes, havia asilados ou refugiados vindos do Brasil, Uruguai, Argentina,
Peru, São Domingos, Nicarágua, Honduras etc.; “estudantes” ou “técnicos” vindos
de empresas estatizadas da URSS, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental; e “diplomatas”
cubanos e norte-coreanos; documenta o contrabando de armamento, adquirido em “viagens
internacionais” do presidente Allende, principalmente com a ajuda da empresa aérea
estatal Lan, sem fiscalização da aduana
no retorno ao país;
- documenta os comandos comunales, agrupamento territorial de organismos revolucionários,
e os cordones industriales, redes de
trabalhadores de indústrias usurpadas ou estatizadas por Allende, também com base
territorial para a violência política; documenta que em agosto de 1973, 1 mês antes
do contragolpe de Pinochet, Fidel Castro mandou ao Chile dois de seus maiores “especialistas”
em organização de violência política: o 1º ministro-substituto, Carlos Rafael Rodriguez,
e o chefe da temida polícia secreta, Manuel Piñero, o “Barbarroxa”, com a
seguinte carta (tradução do capitão José Acácio Santos da Rocha, ex-auxiliar do
adido do Exército Brasileiro no Chile):
“Havana,
29 de julho de 1973
Querido
SalvadorCom o pretexto de discutir contigo questões referentes à reunião de países
não-alinhados, Carlos e Piñero realizam uma viagem para aí. O objetivo real é informar-se
contigo sobre a situação e oferecer-te, como sempre, nossa disposição de cooperar
frente às dificuldades e perigos que obstaculizam e ameaçam o processo. A estada
deles será muito breve, porquanto têm aqui muitas obrigações pendentes e, não
sem sacrificar seus trabalhos, decidimos que fizessem a viagem.
Vejo
que estão, agora, na delicada questão do diálogo com a D. C. [Democracia Cristã] em meio aos graves acontecimentos, como o
brutal assassinato de seu ajudante-de-ordens naval e a nova greve dos donos de caminhões.
Imagino a grande tensão existente devido a isso e teus desejos de ganhar tempo,
melhorar a correlação de forças para o caso de que comece a luta e, se possível,
achar um caminho que permita seguir adiante o processo revolucionário sem guerra
civil, junto com salvar tua responsabilidade histórica por aquilo que possa ocorrer.
Estes
são propósitos louváveis.
Mas,
no caso da oposição, cujas reais intenções não estamos em condições de avaliar daqui,
empenhar-se em uma política pérfida e irresponsável exigindo um preço impossível
de pagar pela Unidade Popular e a Revolução, o qual é, inclusive, bastante provável,
não esqueças, por um segundo, da formidável força da classe trabalhadora chilena
e do forte respaldo que te ofereceram em todos os momentos difíceis; ela pode,
a teu chamado, ante a Revolução em perigo, paralisar os golpistas, manter a adesão
dos vacilantes, impor suas condições e decidir de uma vez, se for preciso, o
destino do Chile. O inimigo deve saber de que dispões do necessário para entrar
em ação. Sua força e sua combatividade podem inclinar a balança na Capital a teu
favor, inclusive, quando outras circunstâncias sejam desfavoráveis.
Tua
decisão de defender o processo com firmeza e com honra, mesmo com o preço da própria
vida, que todos te sabem capaz de cumprir, arrastarão a teu lado todas as forças
capazes de combater e todos os homens e mulheres dignos do Chile. Teu valor, tua
serenidade e tua audácia nesta hora histórica de tua pátria e, sobretudo, teu
comando firme, decidido e heroicamente exercido, constituem a chave da situação.
Faz
Carlos e Manuel saberem em que podem cooperar teus leais amigos cubanos.
Te
reitero o carinho e a ilimitada confiança de nosso povo.
Fraternalmente,
Fidel
Castro”
O Libro
Blanco documenta ainda o “Plano Z” para a tomada do poder, onde constavam três
hipóteses de ação revolucionária (Z-A: início do autogolpe para impor a ditadura
do proletariado; Z-B: morte de Allende em atentado; e Z-C: invasão externa com
tolerância ou cumplicidade das Forças Armadas); o emprego de forças populares, princípios
básicos para desencadear o plano: assassinato do Alto Comando das unidades das
Forças Armadas (no dia da Independência do país, haveria um banquete oferecido
ao Alto Comando, ocasião em que os chefes militares seriam assassinados pelo GAP
- a guarda pretoriana de Allende), controle das unidades militares com auxílio de
oficiais esquerdistas infiltrados, controle das estações de telecomunicações,
de rodovias, ferrovias e aeronaves com destino aos aeroportos de Santiago, Valparaíso,
Concepción e Antofagasta, ocupação e defesa de centros estratégicos, além da busca,
prisão e aniquilamento de todos os focos de resistência;
- documenta que Cuba foi o principal
fornecedor de armamento a Allende, que o “presente” de Fidel Castro encontrado no
apartamento do Diretor do Serviço de Investigação, Eduardo “Coco” Paredes, superava
uma tonelada de armamento sofisticado e munição; além do contrabando, o arsenal
era aumentado com roubo de armamento do Exército e outras fontes, e guardados em
local oficial “seguro”, como as residências oficiais do Presidente ou distribuídas
a grupos paramilitares;
- documenta a enorme quantidade de armamento
apreendida na residência oficial de El Cañaveral
e no Palácio de La Moneda, a saber: 147
fuzis semi-automáticos, 10 carabinas semi-automáticas, 10 carabinas Mauser, 1 carabina
Winchester, 54 pistolas automáticas, 13 rifles, 28 pistolas semi-automáticas, 11
revólveres, 2 pistolas para disparo de bombas de gás lacrimogêneo, 3 metralhadoras,
9 lançadores de foguetes (modelo soviético), 2 canhões sem recuo, 1 morteiro,
58 baionetas para fuzis, 58 granadas de mão, 625 bombas caseiras, 832 bombas
com alto poder explosivo, 68 lança-granadas, 236 minas antitanque, 432 bombas
de gás lacrimogêneo, 12 lança-gás paralisante (tipo spray), 25.000 detonadores elétricos,
1.500 detonadores a mecha,
Liga
Espartaquista - Tentativa
de golpe de estado em Berlim, em 1919, para instalação da “ditadura do proletariado”
(governo comunista). Os líderes Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht foram mortos.
Ligas
Camponesas - As origens
da organização dos camponeses datam da década de 1940, no trabalho do PCB, que
estabeleceu as Ligas Camponesas. Essa atividade ressurgiu na década de 1950, em
Galileia, com a criação da Sociedade Agricultural de Plantadores e Criadores de
Gado de Pernambuco, assistida por um ex-membro do PCB, José dos Prazeres, e depois
com a formação de sociedades de direito civis e legais, que rapidamente se espalharam
por todo o Nordeste, passando a uma rede de Ligas Camponesas - como eram chamadas
pelos proprietários de terras, devido à sua origem da década de 1940. Francisco
Julião foi o principal líder das Ligas, com atuação, especialmente, em Pernambuco,
do então Governador Miguel Arraes, onde as Ligas colocavam fogo em canaviais e
depredavam fazendas. Julião era advogado, casado com a militante comunista Alexina
Crespo. Desde 1961, se aproximou das concepções revolucionárias cubanas. No encerramento
do Congresso Nacional de Lavradores e Trabalhadores do Campo, realizado em Belo
Horizonte, em novembro de 1961, o líder das Ligas Camponesas, deputado Francisco
Julião, falou: “A reforma agrária será feita na lei ou na marra, com flores ou
com sangue” (NAPOLITANO, 2014: 37). Em 04/12/1962, o jornal O Estado de S. Paulo noticiou a prisão de
diversos membros das Ligas num campo de treinamento de guerrilhas em Dianópolis,
GO. Nessa região NE de Goiás, havia ainda os campos de treinamento de Almas e Natividade.
No dia 27/11/1962, na queda de um Boeing 707 da Varig, quando se preparava para
pousar em Lima, Peru, estava entre os passageiros o presidente do Banco Central
de Cuba, em cujo poder foram encontrados relatórios de Carlos Franklin Paixão
de Araújo, filho do advogado comunista Afrânio Araújo, o responsável pela compra
de armas para as Ligas Camponesas. Os relatórios detalhavam os atrasos dos preparativos
para a luta no campo, acusava Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais de corrupção
e malversação de recursos recebidos. “Em 27
de novembro de
Limpeza
do Escambray - Massacre
dos kulaks cubanos. “Através deles [guerrilheiros anti-Fidel
Castro] ficamos conhecendo detalhes da gigantesca
operação que o governo havia desencadeado: mais de 60 mil efetivos, na maioria milicianos,
participavam do que se chamou ‘limpeza do Escambray’. A repressão à guerrilha
custou caro para Castro. (...) as perdas no exército tinham passado de 500 e que
custou uns 800 milhões de pesos. Houve 179 guerrilhas integradas por 3.591 homens.
(...) Procurando seu extermínio, fuzilavam não apenas os guerrilheiros, mas também
os camponeses que atuavam como guias, correios e contatos. (...) No dia em que
começaram o desalojamento, caminhões do Instituto Nacional da Reforma Agrária (INRA)
e do exército, cheios de tropas, pararam diante das casas humildes. Só lhes permitiram
levar algumas roupas e objetos pessoais. As frutas, aves, porcos e algum gado foram
confiscados pelo INRA. Destruíram as plantações, puseram fogo nas casas e a água
dos poços foi envenenada. A política da terra arrasada para eliminar as fontes
de abastecimento aos guerrilheiros foi meticulosamente levado a cabo. As mulheres
e crianças foram separadas dos homens e levadas para Havana. (...) Essa situação
durou anos e em todo esse tempo jamais viram seus maridos, seus irmãos. As
crianças em idade escolar foram separadas das mães e ‘colocadas’ em escolas do
Governo para serem ‘reeducadas’, de modo a anular a influência ‘daninha’ dos mais
velhos” (VALLADARES, 1986: 50-51). Segundo Humberto Fontova, a insurreição
anticastrista durou 6 anos (1960-1966) e infligiu 6.000 baixas às forças de Che
e Fidel. Nas montanhas, surgiu uma figura mítica, Zoila Aguila, La Niña del Escambray.
“Lutou contra o mais fotogênico garoto-propaganda
da esquerda, de modo que sua história, sendo assim, não fica nada interessante”
(FONTOVA, 2009: 211). “Quatro mil guerrilheiros
anticomunistas foram sumariamente executados durante esta insurreição” (idem,
pg. 212). No entanto, o NYT, Look, Life, CBS e Paris Match - além
dos “hagiógrafos” de Che - nada reportaram sobre o episódio (cfr. pg. 211).
Leia “O verdadeiro Che”, de Humberto Fontova, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/o-verdadeiro-che-guevara-por-humberto.html.
Leia “Heroes del Escambray” - http://www.futurodecuba.org/heroes_del_escambray1.pdf
e “Escambray: La Guerra Olvidada” - http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/escambray-la-guerra-olvidada-por.html,
de Enrique G. Encinosa.
Limpeza
demográfica - Diferente
da “limpeza étnica”, o resultado não é muito diferente. A limpeza demográfica promove
o domínio de uma região ou de uma nação mediante a alta taxa de natalidade de um
povo estranho. Os muçulmanos, de modo geral, têm muitos filhos, ao contrário dos
povos do Ocidente, onde há países que têm até crescimento populacional negativo.
Como exemplo de limpeza demográfica, pode-se citar a questão do Kosovo, que teve
um incremento formidável de população muçulmana, praticamente inviabilizando o
poder sérvio sobre a Província. A Caxemira, na Índia, corre o mesmo perigo. O mesmo
poderá ocorrer em Israel, com o aumento da população muçulmana no futuro. Há migrações
que preocupam países europeus: paquistaneses no Reino Unido; marroquinos, turcos
e molucanos na Holanda; argelinos, marroquinos e tunisianos na França; e turcos
na Alemanha - além do “Belgistão”. Na Bósnia, em 1961, havia 43% de sérvios e
26% de muçulmanos; em 1991, os sérvios eram 31% e os muçulmanos 44% (nesses 30
anos, os croatas passaram de 22% para 17%). No Kosovo, em 1961 havia 67% albaneses
muçulmanos e 24% sérvios ortodoxos; em 1991, 90% muçulmanos e 10% sérvios, Segundo
Samuel P. Huntington, “o Cristianismo se
difunde precipuamente pela conversão, o Islamismo pela conversão e pela reprodução”.
Eurábia à vista?
Limpeza
étnica - O mesmo que
genocídio. O estupro tem também importante papel nesse tipo de “limpeza”, ao forçar
a miscigenação étnica. Hitler dizimou 6 milhões de judeus, Pol Pot massacrou 2 milhões
de cambojanos (20% da população); os turcos dizimaram 1,5 milhão de cristãos armênios
durante a I Guerra Mundial; na Iugoslávia pós-comunista, a confederação ruiu e
seguiram-se massacres de croatas, sérvios e islâmicos; o Sudão do norte, de maioria
islâmica, provocou a morte de 2 milhões de cristãos e animistas, dominantes no Sul
do país, agora dividido do Norte, em plebiscito. Na África, atualmente ainda persiste
a prática de genocídio. Veja Cristofobia, Holocausto cristão e Massacre de
Ruanda.
Língua
de pau - Como visto na
Introdução, em sua obra “Pequena História
da Desinformação”, Vladimir Volkoff fala sobre a “língua de pau” (langue de bois, em francês), adotada como
língua oficial pelos antigos países comunistas - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/a-lingua-de-pau-por-vladimir-volkoff.html.
“Koestler não se enganou, de fato,
sobre a importância da língua de pau. Em Os Tempos Heróicos, parodia a trucagem
marxista do vocabulário através de algumas definições ao sabor do gosto da época.
Assim, “democracia” deve definir-se como “a expressão unânime da vontade unânime
do povo unânime” “verdade”, como “livre relação dialética entre as palavras e os
fatos” “tomada da Bastilha”, como “ato de banditismo anarcofascista” e “História”,
como “o passado flexível e fluido determinado pela necessidade do presente” (VOLKOFF, 2004: 71). Friedrich
Hayeck, em seu ensaio Os intelectuais e o
socialismo, já havia observado que vivemos em meio a uma verdadeira guerra
semântica: “Uma guerra que se caracteriza
por profunda confusão semântica. Rótulos tais como liberal, conservador e libertário
apresentam hoje tantas definições que quase perderam todo significado. Se, por exemplo,
uma pessoa não utiliza o adjetivo ‘social’ em seu discurso, como na expressão ‘justiça
social’, passa a ser classificada como direitista” (apud PENNA, 1994:
34-35). “Na tradição autoritária brasileira,
oriunda tanto do absolutismo patrimonialista português quanto da Igreja da contrarreforma,
os intelectuais tendem para o socialismo porque já dependem de um Estado que controla
os meios de produção” (idem, pg. 36). “‘A
mentira instalou-se em nossos povos quase constitucionalmente. O dano tem sido
incalculável e alcança zonas mais profundas de nosso ser. Movemo-nos na mentira
com naturalidade... Daí ser a luta contra a mentira oficial e constitucional o
primeiro passo de toda tentativa de reforma’. Com essas palavras de Octávio
Paz, o ilustre poeta e pensador mexicano, Carlos Rangel, inicia seu ensaio Do bom
selvagem ao bom revolucionário” (idem, pg. 36-37). “Na América Latina, afirma Rangel, ‘o anti-imperialismo tem a conotação
precisa e clara de um enfrentamento e uma eventual ruptura, não com o mundo capitalista
avançado em geral, mais precisamente com os EUA, cujo êxito e poder no hemisfério
americano nos causam tanta humilhação e tanta amargura, em comparação com nosso
próprio fracasso relativo sobre o mesmo terreno e no mesmo tempo histórico’”
(idem, pg. 39). Veja mais sobre langue de bois em http://professoreacionario.blogspot.com/2012/.
Literatura cinza - Como a produzida pela ecopropaganda,
formada por ativistas “melancias”, que não defendem o planeta Terra, mas o fim
do capitalismo.
Livro
Branco - 1. “A Grã-Bretanha, por temer os árabes, fechou
com firmeza a porta aberta para a Palestina: o White Paper (Livro Branco) de 1939
limitava a imigração judia a 75.000 pessoas num período de cinco anos” (JOHNSON,
1994: 352). 2. “Obra aberta, transparente,
com verdades para todos” (Gen Leônidas Pires Gonçalves - revista Época, 09/11/2000). Nesse sentido, o ORVIL é um Livro Branco, disponível no site
A Verdade Sufocada, para download - https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf.
Em 2012, foi publicado o livro ORVIL - Tentativas
de Tomada do Poder, que trata da história do terrorismo esquerdista no Brasil,
desde a Intentona Comunista, de 1935.
Livro
do Doutor Li Zhisui -
“Publicado em 1994, nos EUA, e só agora
(1998) traduzido para nossa língua, o livro do doutor Li Zhisui, ‘A vida privada
do Presidente Mao’, pode ser comparado ao famoso discurso de Kruschev perante o
20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética, denunciando o culto da personalidade
e os crimes de Joseph Stálin. (...) O silêncio e o aparente desinteresse da mídia
dita liberal americana sobre o devastador relato do homem que durante 22 anos
foi o médico pessoal do ditador chinês, é um exemplo do muito bem usado recurso
da esquerda, no mundo inteiro, de cobrir com um manto de silêncio e esquecimento
tudo o que possa comprometê-la ou desmentir suas falácias” (Raymundo Negrão
Torres, in “O livro do Doutor Li Zhisui”,
jornal Ombro a Ombro, junho de 1998).
O livro denuncia a história corrupta e discricionária do ditador chinês, que ceifou
a vida de milhões de chineses, especialmente com os fracassados projetos como o
“Grande Salto à Frente” e as “siderúrgicas de fundo de quintal”, que resultaram
num dos períodos de maior fome da história da China. “Ao mesmo tempo em que o puritanismo era propagandeado em seu nome e em
seu benefício, no círculo mais íntimo de sua corte o grande senhor fazia uso do
sexo e da mulher como um objeto ou um alimento qualquer, a serviço de um apetite
que não conhecia nem hora nem lugar” (idem).
Livro
Negro do Capitalismo, O
- Esquerdistas, inconformados com o lançamento de “O Livro Negro do Comunismo”, que denunciou os crimes cometidos
por aquela ideologia totalitária em vários países, com o saldo macabro de 110
milhões de mortos, lançaram O Livro Negro
do Capitalismo. Obra enganosa, ridícula, escrita por Gilles Perrault e outros,
afirma, entre outras estultices, que o genocídio na Biafra “foi obra do capitalismo”.
“Quando lembrados do horror, ou dizem que
se tratava de um desvio ‘direitista’ ou que aquilo não era o verdadeiro socialismo.
Uau! Se para fazer o socialismo falso, foi preciso matar uns 150 milhões, quantos
mortos teriam sido necessários para fabricar o legítimo?” (AZEVEDO, 2008: 135).
Livro
Negro do Comunismo, O
- Le livre Noir du Communisme, escrito
por seis historiadores europeus, com acesso a arquivos russos, relata o Holocausto
Vermelho que assolou todo o planeta no século XX, com mais de 100 milhões de
mortos (muito superior ao holocausto nazista): China: 65 milhões de mortos; União
Soviética: 20 milhões; Coreia do Norte: 2 milhões; Camboja: 2 milhões; África:
1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique; Afeganistão: 1,5 milhão;
Vietnã: 1 milhão; Leste Europeu: 1 milhão; América Latina: 180 mil entre Cuba,
Nicarágua, Colômbia e Peru (este último número, já de há muito superado, devido
à continuação da matança feita pelas FARC e pelo ELN, na Colômbia); Movimento Comunista
Internacional (MCI) e Partidos Comunistas no poder: 10 mil. “O Livro Negro do Comunismo, há pouco editado
no Brasil, pôs em foco a magnitude dos crimes gerados por esses erros. Desde
que foi publicado na França, em 1997, ele suscita apaixonadas polêmicas. Numerosos
simpatizantes do comunismo saíram da moita em defesa do partido. No Parlamento
francês, o Primeiro-ministro socialista Lionel Jospin correu em socorro de seus
aliados do Partido Comunista, denunciados por deputados da direita com base no referido
Livro Negro. Apareceu até um volume criticando essa obra, ironicamente intitulado
‘Livro Negro do Capitalismo’, aliás tão pífio que a revista Veja o qualificou de
‘obra idiota e estapafúrdia’” - segundo afirma o site Lepanto (http://www.lepanto.org.br/EstComunis.html,
acesso em 09/06/2011). “Robert Hue aplicou
durante toda a transmissão seu plano de batalha, dividido em duas partes. ‘Primeiramente’,
disse ele, ‘reconhecemos a existência dos fatos abomináveis relatados no Livro Negro.
Em segundo lugar, esses fatos abomináveis não têm nada a ver com o comunismo. Eles
são uma perversão do regime. Não decorrem dele, mas sim o traem” (REVEL, 2001:
79). “É a desculpa de sempre: todos os atos
abomináveis do socialismo real são apresentados como desvios, traições, perversões
do ‘verdadeiro’ comunismo, que só ressurge mais fortalecido da enxurrada de calúnias
com as quais é atacado” (idem, pg. 95-96).
Livro
Vermelho - Criação de
Mao Tsé-Tung, desempenhava para os chineses o mesmo que Mein Kampf (Minha
Luta) de Hitler. Foram editados mais de 900 milhões de exemplares, um best-seller que perde apenas para a Bíblia
e o Alcorão. Condensa a ideologia da Revolução Cultural, responsável pelo terror
e 10 milhões de mortos na China. Em alguns trechos, lembra texto de autoajuda bem
rasteiro: “Progredimos quando somos modestos”; “O difícil é agir bem durante
toda a vida”, ou redundâncias: “Um exército sem cultura é um exército
ignorante”; “O exame unilateral é não saber olhar as questões sob todos os seus
aspectos” (apud REVEL, 2001:141-2). Os jovens da Guarda Vermelha eram
incentivados pelos discursos inflamados de Lin Piao, o Goebbels chinês: “Abaixo
os capitalistas no poder! Abaixo as autoridades burguesas reacionárias! Desapareçam
todos os demônios perversos e os espíritos maléficos! Sumam as Quatro Coisas Velhas:
o velho pensamento, a velha cultura, os velhos costumes, os velhos hábitos. O Pensamento
de Mao Tsé-Tung deve dirigir e transformar o espírito, até que o poder do espírito
transforme a matéria” (apud JOHNSON, 1994: 461). Mao introduziu o culto
ao Sol, ou seja, a si mesmo, no hino “O Oriente é Vermelho”: “Do Oriente Vermelho
o Sol se levanta: Surge na China um Mao Tsé-Tung”. Veja Churrasquinho chinês
e Revolução Cultural.
LOC - Liga Operária e Camponesa: tem origem
no MR-8, que se notabilizou pelo sequestro do embaixador americano Charles Burke
Elbrick, em 1969. Em Mar 1995, os líderes da atual LOC romperam com o MR-8, pela
sua aproximação com o PMDB, e no mês de setembro do mesmo ano reorganizam o Partido
Comunista Revolucionário (PCR). Em 1997, uma dissidência do PCR funda a Liga Operária
e camponesa (LOC), liderada pelo ex-metalúrgico Albênzio Dias. A LOC se notabilizou,
em 1999, à frente de um grupo de sem-tetos contra a Polícia Militar, em uma área
invadida em Betim, MG. A LOC criou uma ONG para arrecadar dinheiro para a guerrilha,
o Instituto de Educação do Trabalhador (IET), entidade que recebeu R$ 9,96 milhões
do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) no período de
Lockerbie - Localidade da Escócia, onde um avião
da Pan Am explodiu em 1988, matando 270 pessoas. O atentado foi realizado por líbios.
Foi utilizado o explosivo Semtex, composto principalmente de PETN e RDX. Com certeza,
esse atentado terrorista levou a Pan Am à falência.
Lógica
do Cisne Negro, A - Livro
de Nassim Nicholas Taleb, trata de algo impactante, imprevisível, como os atentados
terroristas de 11/09/2001 e a criação do Google. O cisne negro foi descoberto em
1897, na Austrália e, até então, achava-se que havia apenas cisnes brancos.
Logomaquia - “A
logomaquia - ‘batalha com tiros de palavras’ - começa nas invectivas. Espontaneamente
o homem procura exprimir a sua raiva por vocábulos que tendem a diminuir, ridicularizar
e tornar ainda mais odioso o inimigo. Note-se que o insulto é pior se é dirigido
a uma coletividade, raça ou família, em vez de a um indivíduo. (...) Certas expressões
logomáquicas foram construídas com muita felicidade. ‘Inimigo do povo’, por exemplo,
durante a Revolução Francesa. Tratar alguém como ‘inimigo do povo’ era apelar à
solidariedade de todo o povo contra um único homem, era assim transformar este
homem no bode expiratório que todos os outros estavam dispostos a aniquilar. ‘Burguês’
também não está mal, porque já era uma palavra desprezível no vocabulário aristocrático,
e, consequentemente, ninguém queria ser ‘burguês’, visto de cima ou de baixo. (...)
Jean Ferré gosta de sublinhar o golpe de magia logomáquico realizado com as palavras
‘aristocrata’ e ‘democrata’, que seriam antônimos rigorosamente simétricos, um
significando ‘partidário do governo das elites’ e o outro ‘partidário do governo
do povo’. Quando ‘aristocrata’ passou a significar ‘nobre’, ‘democrata’ ficou sem
antônimo, o que é prático para os democratas, mas desastroso para um pensamento
político privado da indispensável dialética dos contrários. Para opor a democracia
só se encontrou o conceito de ditadura, o que é tão mais lamentável e desconcertante
quanto as ditaduras, de César a Hitler, são quase sempre de origem e mesmo de vocação
democrática, isto é, popular. Portanto uma
confusão talvez não tão inocente” (VOLKOFF, 125-6).
Loira
burra - Há milhares de
piadas sobre loiras burras, nenhuma sobre negas idiotas. Isso prova que a língua
de pau apoia alguns tipos de discriminação, para não dizer racismo - se racismo
existisse, o que é uma impossibilidade, já que não existem raças humanas, pois não
somos cães.
Longa
Marcha - 1. Organizada
por Mao Tsé-Tung, 100.000 homens retiram-se de Kain-Gsi para Hunan, percorrendo
12 mil km, nos anos de 1934 e 1935, após o Exército Popular de Libertação (EPL)
de Mao ser derrotado por Forças do Partido Nacionalista Kuomintang (KMT), na
Guerra Civil (1927-1934). 2. Míssil balístico chinês.
Los Macheteros - Organização clandestina que queria
a emancipação de Porto Rico, Estado associado aos EUA. Um de seus membros, José
Manuel Gerena, refugiou-se em Cuba, por ser “procurado pelo FBI desde 1984
pelo assalto à mão armada de um carro-forte de Wells Fargo” (SÁNCHEZ, 2014:
101-102). Wells Fargo é uma multinacional de serviços financeiros com sede em
São Francisco, Califórnia.
Los
Muchachos - Trata-se dos jovens guerrilheiros que lideraram
a luta armada na Nicarágua, em 1979, entre eles Daniel Ortega, derrubando a ditadura
de Anastasio Somoza. Veja FSLN e La Piñata.
Loucademia - Disputa ideológica ocorrida dentro
da Academia Brasileira de Letras (ABL), contra Roberto de Oliveira Campos. No primeiro
episódio, os esquerdistas da ABL (Antonio Houaiss, Dias Gomes, Antônio Callado,
Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro) “bombardearam”, sem sucesso, o prêmio concedido
a Roberto Campos, pelo seu livro “Lanterna
na Popa”, em detrimento de “Chatô”,
de Fernando Morais. No segundo episódio, a ex-mulher de Dias Gomes ameaçou retirar
os restos mortais do marido do mausoléu da ABL, no cemitério de Botafogo, Rio de
Janeiro, em protesto contra a eleição de Roberto Campos para a cadeira da ABL
antes ocupada por Dias Gomes.
LRA - Lord’s
Resistance Army (Exército de Resistência do Senhor): grupo insurgente que opera
no Norte da Uganda. Estima-se que 60% dos membros do LRA são menores de 16 anos,
que foram sequestrados.
LSD - Lysergic
Acid Diethylamide (Acido Lisérgico, Dietilamide): alucinógeno, provoca distorções
sensoriais, angústia e pânico; acelera os batimentos cardíacos, aumenta a transpiração
e dilata a pupila; o perigo maior não é a toxicidade da substância, mas a sensação
de onipotência que provoca, que faz do usuário perder o senso do perigo. A droga
é extraída da semente do centeio ou sintetizada, e sua forma de absorção é oral;
seus sintomas são definidos pelos usuários como “viagem”. Durante o movimento hippie
(décadas de 1960 e 70), era muito comum o uso do LSD por seus integrantes, assim
como a maconha, dando origem à calamidade atual em todo o mundo. O professor universitário
Timothy Leary era o “ideólogo do LSD”. Vale lembrar que a música de Johnn Lennon,
Lucy in the Sky with Diamonds, é
uma apologia à droga; essa música deu origem a “Lucy”, nome dado ao esqueleto
descoberto em 1974 na Etiópia, África, um espécime de Australopithecus (Lucy é considerada a “mãe” ou “eva” da humanidade,
embora fósseis de hominídeos de 2,8 milhões de anos encontrados em 1998 na África
do Sul possam ser mais antigos). Arquivos recentes afirmam que Lennon compôs a
música Help embalado por cigarros de maconha,
e A hard day´s night à base de drogas
alucinógenas. Com tantos exemplos a serem seguidos pelos jovens, não é de admirar
que o mundo hoje esteja dominado pelo terror das drogas, uma verdadeira zumbilândia.
Lubyanka - Em russo significa “amorzinho” e era
a designação popular dos quartéis-generais da Polícia Secreta e da Prisão Central
de Moscou, na antiga União Soviética. Veja Tcheká.
Luditismo - Na Inglaterra, durante a Revolução
Industrial, trabalhadores destruíam teares mecânicos, com medo de que provocassem
desemprego. As rocas de fiar desapareceram, dando lugar aos teares a vapor: em 1813
havia pouco mais de 2000 teares; 20 anos depois o parque aumentou 50 vezes. “Grupos armados com barras de ferro e pedaços
de pau invadiam estabelecimentos e destruíam teares. Os líderes do movimento redigiam
manifestos contra a tecnologia assinados por um personagem imaginário, o general
Ludd. O episódio entrou para a história como o Movimento Ludita, encerrado depois
que o Parlamento aprovou uma lei punindo com a pena de morte quem destruísse máquinas.
Alguns luditas chegaram a ser executados. Na cidade de York, um dos líderes subiu
ao patíbulo com treze companheiros” (in
O “medo do novo”, Veja, de 29/10/2003,
pg. 98-99).
Lulacard - Para defender o governo das acusações
de uso indevido do “Lulacard” - o cartão corporativo petista -, Dilma "Estela"
Rousseff, então Chefe da Casa Civil, mandou fazer um dossiê sobre os gastos do governo
FHC, para "apresentar ao TCU" - foi a primeira mentira da guerrilheira-chefe
da Casa Civil. A segunda mentira foi que se tratava apenas de um “banco de dados”
interno. Como o sucessor de FHC, Dilma-Dossiê depois não sabia mais de nada, não
viu nada, não ouviu nada, tem raiva de quem sabe alguma coisa, a imprensa é golpista,
e não sabia sequer o que faziam seus auxiliares, como Erenice Guerra. O “Lulacard” derrubou a ministra para
promoção da desigualdade racial, Matilde Ribeiro - que ficou conhecida pela frase
lapidar "não é racismo quando um negro
se insurge contra um branco". Porém, o ministro da Tapioca Esportiva,
Orlando Silva, continuou lépido e fagueiro no governo Dilma Rousseff, mas depois
também caiu, junto com uma penca de ministros oriundos do governo anterior, como
Carlos Lupi.
Lula
da caserna - É como o
jornalista Leonencio Nossa se refere a Sebastião Rodrigues de Moura, o “Curió”,
em seu livro “MATA!”. Como deputado
federal, o major Curió apresentou um projeto de Lei, a Lei Curió, que permitia a
continuidade do garimpo em Serra Pelada. A lei foi aprovada, mas vetada pelo presidente
Figueiredo. Como consequência, os garimpeiros se revoltaram e tomaram várias cidades,
como Imperatriz e Araguaína, invadindo delegacias, bancos e bloqueando estradas
e pontes. “A revolta atordoou o governo.
Um jornalista perguntou a Curió se ele estava por trás da revolta. ‘Não é verdade.
Estou à frente’. Prestes a deixar o poder, os generais não sabiam o que fazer com
a cria. A revolta era liderada pelo ‘Lula’ da caserna. O repórter Edilson Martins,
do Jornal do Brasil, perguntou a um garimpeiro o motivo da adoração a Curió. ‘O
que você queria? Que fôssemos liderados pelo Lula? A esquerda a gente já conhece,
e até pagamos ônus alto por essa aliança’” (NOSSA, 2012: 302). ”A história da maior revolta popular da Amazônia
desde a Cabanagem foi ignorada pelos livros escolares. Figueiredo aceitou rebaixar
os barrancos e permitir a extração no garimpo, que passaria depois para a Vale”
(idem, pg. 305).
Lula,
o Filho do Brasil - Filme chapa-branca de Fábio Barreto, lançado em 2009,
baseado em livro do mesmo nome de autoria de Denise Paraná, custou de 12 a 16
milhões de reais e foi bancado por “Oi, JBS, Estre Ambiental ou EBX, de Eike
Batista - todos com empréstimos do BNDES -, concessionárias de energia (GDFSuez,
Neoenergia e CPFL) e as empreiteiras Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht tinham suas
marcas expostas logo no início da exibição” (GASPAR, 2020: 226).
Lular - (Internet) Verbo totalmente irregular,
de estranha conjugação. 1. Ocultar ou encobrir com astúcia e safadeza; disfarçar
com a maior cara de pau e cinismo. 2. Não dar a perceber, apesar de ululantes e
genuínas evidências; calar. 3. Fingir, simular inocência angelical. 4. Usar de dissimulação;
proceder com fingimento, hipocrisia. 5. Ocultar-se, esconder-se, fugir da responsabilidade.
6. Na gíria - "Tirar da reta", atingindo sempre o amigo mais próximo,
sem dó nem piedade (antes ele do que eu). 7. Encobrir, disfarçar, negar sem olhar
para as câmeras e nos olhos das pessoas. 8. Fraudar, iludir. 9. Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade,
acreditar que os fins justificam os meios. 10. Voar ou fazer turismo com dinheiro
alheio. Leia “O Chefe” em Leia o livro “O Chefe”, de Ivo Patarra, em https://blogdopaulinho.com.br/wp-content/uploads/2009/02/ochefe.pdf
e veja Mensalão.
Lulíadas,
As - Antologia do pensamento
de Lula da Silva - Cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/da-serie-as-luliadas-internet.html.
As Dilmíadas ainda estão sendo coletadas...
Enquanto isso, dê uma espiada em Pequeno Glossário Econômico Lulopetista
em https://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/8216-pequeno-glossario-economico-lulopetista-8217-por-felix-maier/.
Lulinha
paz e amor - Slogan de pau inventado pelo marqueteiro
Duda Mendonça, que enganou o incauto povo brasileiro, elegeu o Lula e recebeu milhões
de dólares depositados em paraísos fiscais, sendo inocentado pelo STF no processo
do mensalão. Como pode ser “paz e amor” um sujeito que lambe as botas de Fidel Castro?
Como pode ser “paz e amor” alguém que ameaçou Bóris Casoy “você nunca mais faça
essa pergunta”, quando o apresentador de TV inquiriu do candidato a sucessor de
FHC a amizade que o PT, via Foro de São Paulo, nutre pelas FARC, grupo narcoterrorista
colombiano de origem marxista? Por “coincidência”, posteriormente, Casoy foi demitido
da TV Record. A verdade é que basta cutucar um pouco um petista para que a máscara
“paz e amor” caia de imediato. Foi o que ocorreu quando o americano Larry Rohter
publicou no The New York Times um artigo
sobre as preferências etílicas do sucessor de FHC. O texto, que era apenas uma
colagem de reportagens já divulgadas no país, feitas por colunistas como Diogo Mainardi
e Cláudio Humberto, e um depoimento de Leonel Brizola, quase se transformou num
caso diplomático com os EUA. Na ocasião, o sucessor de FHC, incentivado pela
troica de bombeiros que utilizam álcool para apagar fogo - Singer-Gushiken-Genoino
-, resolveu expulsar o jornalista do Brasil. Quando os ministros lembraram que não
poderia expulsar Rohter do Brasil porque era casado com uma brasileira, Lulinha
Paz e Amor saiu-se com esta pérola totalitária: “Foda-se a Constituição!” Coisa
de país bananeiro, Lulinha Paz e Amor criou um ciclone extratropical num copo de
cachaça.
Lurdinha - Metralhadora de Tenório Cavalcanti,
que se vestia de capa preta e cetim vermelho às costas - imagem de satanás - para
impor “respeito” na região de Duque de Caxias, RJ.
Luta
de classe - As classes
nunca lutam entre si: o que as classes mais baixas almejam é fazer parte da classe
mais alta. A língua de pau marxista inventou esse tipo de luta que nunca ocorreu
no mundo. O que ocorreu é que os regimes comunistas foram implantados por burgueses,
nunca pela classe trabalhadora “em luta” contra a classe alta. Marx era um burguês
que nunca arranjou trabalho, sempre foi sustentado por Engels. Sua mãe repetia:
“Por que você não arranja algum capital em vez de apenas escrever sobre ele?” Fidel
Castro era de uma família abastada, quase milionária. Os socialistas brasileiros
são todos burgueses, a exemplo de Oscar Niemayer, que correu uma lista de apoio
a Fidel Castro quando fuzilou três fugitivos e prendeu 72 intelectuais, em 2003.
É gostoso ser comunista, como era Niemayer, com apartamento de cobertura na Zona
Sul do Rio e Mercedes Benz (com motorista) na garagem, e cobrar de 800 mil a 1
milhão de reais por alguns rabiscos que se tornariam um novo monumento. A propósito,
Niemayer é um gigante da arquitetura que se tornou um anão político em seus mais
de 100 anos de “cochilo dogmático”, de exaltação do comunismo.
Lysenkoismo - Política oficial soviética do estudo da genética, que classificava as ciências como “burguesas”, de um lado, e como “socialistas” ou “proletárias”, de outro lado. As teorias mendelianas de hereditariedade, adotadas pelo principal geneticista da União Soviética, Nikolai Vavilov, eram consideradas um anátema para os dirigentes soviéticos. Como os genes, àquela época, não podiam ser “vistos”, os lysenkoistas podiam acusar os mendelianos de havê-los “inventado”. O Lysenkoismo confiava mais na criação do que na natureza, estava mais empenhado em moldar o “novo homem socialista” do que aceitar a realidade dos caracteres humanos geneticamente transmitidos e suas mutações ocasionais. A teoria genética desenvolvida por Gregor Mendel, Thomas Morgan, Hugo de Vries, August Weismann, recebeu oposição na União Soviética dos geneticistas liderados por I. V. Michurin e T. D. Lysenko, que seguiam o lamarckianismo - a crença na hereditariedade dos caracteres adquiridos - e métodos de tentar mudar os caracteres por meio de mudança do ambiente, uma concepção que se encaixava melhor nas ideias marxistas-leninistas. “A biologia soviética caiu nas mãos do extravagante e fanático T.D. Lysenko, que pregava uma teoria de caracteres adquiridos por herança, à qual chamou de ‘vernalização’: a transformação de trigo em centeio, pinheiros em abetos e assim por diante - essencialmente tolices medievais. (...) A genética foi atacada ferozmente como ‘uma pseudociência burguesa’, ‘antimarxista’, que levava à ‘sabotagem’ da economia soviética. (...) Na medicina, uma mulher chamada O.B. Lepeshinskaya pregava que a velhice poderia ser adiada graças a lavagens intestinais de bicarbonato de sódio” (JOHNSON, 1994: 381).
M
"Deve-se combater o comunismo não
em nome do liberalismo, da social-democracia ou de qualquer outro regime, mas
em nome da dignidade humana" (Jean-François Revel).
M - Dirección
de Inteligencia ou Departamento “M”:
órgão de Informações e espionagem de Cuba.
M3G - Marx, Mao, Marighella e Guevara: organização
criada em 1969, como uma Dissidência da ALN, com a sigla M2G. Depois da morte de
Marighella, passou a se denominar M3G. O Grupo foi desmantelado ainda em 1969,
após a tentativa frustrada de sequestro do Cônsul norte-americano em Porto Alegre
pela VPR, quando foi preso seu líder, Edmur Péricles de Camargo, junto com 13
integrantes do Grupo.
M-19 - Movimento Revolucionário 19 de Abril:
grupo terrorista da Colômbia, de linha castrista, fundado em 1973. No dia 17/01/1974,
“um comando armado roubou a espada do libertador [Simón Bolívar] na Quinta
de Bolívia, a casa-museu onde o herói viveu por algum tempo. Antes de sair, os guerrilheiros
assinaram com tinta nas paredes brancas: ‘M-19’” (SÁNCHEZ, 2014: 99). Em 1980,
Jaime Bateman Cayón, um dos fundadores do M-19, entregou a espada roubada a Fidel
Castro, dizendo: “Comandante, aqui está a espada do libertador, que tiramos
do museu para colocá-la em melhores mãos” (idem, pg. 100). Em 1991, a “Excalibur”
foi devolvida ao governo da Colômbia, como exigência para o M-19 se integrar à
vida política. O M-19 notabilizou-se pelo sequestro em massa da Embaixada Dominicana
em 1980. Em 1985, invadiu o Palácio da Justiça da Colômbia, matando mais de 100
pessoas, entre eles 11 magistrados da Corte Suprema. Abandonou as armas para se
tornar um partido político em 06/03/1990, abrindo porta para que guerrilheiros
de outros movimentos fizessem acordos e pudessem retornar à vida normal do país.
Macacões
Brancos - Movimento antiglobalização
da Itália, liderado por Luca Casarini, iniciou sua “carreira” de protestos em 1999,
durante o Encontro de Ministros da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Seattle,
EUA. Em Gênova, Itália, no ano 2001, na Reunião do G-8, os macacões reuniram 10
mil membros. A organização foi responsável por divulgar na internet, para centenas
de organizações participantes do mundo inteiro, informações sobre como se defender
da polícia; a estrutura em Gênova incluiu: lista de albergues, camping e pensões,
para abrigar os forasteiros, contatos telefônicos de médicos e advogados para defender
os feridos e os presos. Um homem morreu em Gênova, em choque com a Polícia. No Fórum
Social de Gênova, reunião paralela ao G-8, participaram entidades brasileiras,
como a ABONG, a CUT e o MST.
Macacos
voadores - Era como os
mateiros do Araguaia chamavam os helicópteros da United States Steel, que sobrevoavam a área para mapear jazidas de minérios.
“A serviço da Steel, o geólogo norte-americano
Gene Tolbert saiu à procura de manganês e descobriu minério de ferro. Era a descoberta
de Carajás” (NOSSA, 2012: 127). Por questão de soberania nacional, a Steel não podia explorar Carajás. A Vale
do Rio Doce comprou sua parte por 50 milhões de dólares. Um dos motivos de o
Brasil reatar relações diplomáticas com a China foi a descoberta de Carajás. Afinal,
seus então 800 milhões de habitantes necessitavam urgentemente do metal.
Macarthismo - Referente às ações do senador americano
Joseph Raymond McCarthy. A base do macarthismo surgiu com uma lei de 1950, que exigia
o registro de todas as organizações ou simpatizantes do comunismo. A perseguição
atingiu cerca de 6 milhões de norte-americanos, destacando-se o casal Ethel e Julius
Rosenberg, acusados de passar o segredo da bomba atômica aos soviéticos e executados
em 1953 numa câmara de gás. Foi provado em 1970 que os Rosenberg eram agentes
do Komintern: “é verdade que a espionagem soviética permitiu que Moscou ganhasse muitos
anos na construção de sua bomba atômica” (REVEL, 2003: 24-25). Na década de
1950, foi instalada nos EUA a Comissão de Atividades Antiamericanas, presidida pelo
Senador McCarthy. Os alvos eram, principalmente, os comunistas, infiltrados no
Governo, nos sindicatos, nas universidades e até
Maconha - Conhecida também como marijuana, é obtida das folhas secas, flores,
talos, brotos e sementes de plantas do gênero Cannabis. Conhecem-se três espécies: Indica, Sativa e Ruderalis. Consumida em forma de cigarro,
é a droga ilegal mais usada no mundo. O haxixe é uma substância extraída da resina
das plantas femininas da Cannabis, e
é também consumido como cigarro. A substância psicoativa da maconha e do haxixe
é o Delta-9-Tetrahidrocanabinol (THC). A maconha e o haxixe têm um teor de até 8%
de THC, mas alguns tipos mais potentes de maconha, como o skunk, possuem
até 33% de THC (skunk significa “gambá”, devido a seu cheiro muito forte).
Seus efeitos são relaxamento, hipersensibilização, sensação de bem-estar, fome,
aceleração dos batimentos cardíacos, secura da boca e olhos avermelhados. Doses
elevadas provocam alucinações, delírios e agressividade. O uso constante leva à
redução da memória, distúrbios hormonais, dificuldade de aprendizado, perda de motivação,
diminuição da libido e esterilidade temporária.
MAD - Mutually
Assured (Nuclear) Destruction (Destruição Nuclear Mútua Assegurada): doutrina
suicida originada após a crise dos mísseis nucleares soviéticos em Cuba, em outubro
de 1962. Mesmo após a Guerra Fria, a doutrina continua válida para os EUA e a
Rússia. Morrer junto com o inimigo não é tão ruim como morrer sozinho...
Mãe
social - Ela existe, ao
menos em Brasília, não é apenas uma língua de pau abstrata. Trata-se de um programa
governamental em que senhoras, mediante pagamento mensal, tomam conta de crianças
abandonadas em orfanatos.
MAFIA - Morte
a Francia, Italia Apierta (Morte à França, Itália Livre); outros garantem que
a sigla significa Morte al francese italiani
anelano (Morte ao francês desejam os italianos). Inicialmente, a Máfia era
uma organização com fins políticos. A máfia siciliana ou Cosa Nostra é a maior e
mais forte gangue criminosa do mundo; opera em mais de 40 países, incluindo todas
as Américas, e em países produtores de drogas da Ásia. Na Itália, a Cosa Nostra
envolve-se em todas as atividades ilegais lucrativas, principalmente tráfico de
drogas; prostituição e sequestro são atividades de gangues comuns, embora a
Cosa Nostra proíba seus membros a se envolverem em tais atividades; serve para
intermediar negócios com organizações criminosas em diversos países, como na
introdução do plantio da papoula (ópio) na América do Sul e planta de coca na Ásia
Central. Nos EUA, em 1931, após violenta matança entre gangues para controle do
país, a Máfia arbitrou divisão territorial dos EUA e do Canadá para feudos das Famiglias. Nos EUA e Canadá os lucros advêm
principalmente do tráfico de drogas, controle e corrupção dos órgãos públicos,
agiotagem, jogo ilegal, fraude financeira e de mercado de capitais e rendimentos
de comércio legalizado. Operações realizadas pelo FBI, DEA e a Polícia Montada do
Canadá enfraqueceram a Cosa Nostra. Porém, organizações criminosas da Rússia, América
do Sul e Leste asiático agem em atividades criminosas nos EUA antes monopolizadas
pela Cosa Nostra.
Máfia
de branco - Trata-se do
corporativismo existente entre profissionais de saúde, que costumam acobertar erros
médicos dos companheiros de profissão, que muitas vezes levam pacientes à morte.
Máfias
atuantes no Brasil - Segundo
a Polícia Federal, há as seguintes máfias atuantes no Brasil: 1) Bolivianas: cartel
de Santana e de Santa Cruz de la Sierra (drogas, reagentes químicos e armas);
2) Colombianas: cartéis de Cáli e de Medellin: (drogas, reagentes químicos e armas);
3) Italianas: Camorra, Cosa Nostra, Ndrangheta, La Nuova Famiglia e Sacra Corona
Unita (tráfico de mulheres, lavagem de dinheiro); 4) Japonesas: Yakuza/Yamaguchi
Gumi e Yakuza/Sumiyoshi (drogas, exploração de mulheres e agenciamento de dekasseguis
- descendentes de japoneses que nasceram no Brasil e retornam ao Japão em busca
de emprego); 5) Libanesas: Jamal Hamyana e Organização de Cristãos Maronitas (tráfico
de drogas, de armas, contrabando e lavagem de dinheiro); 6) Norte-Americanas: Famiglia
Bonanno, Badalamenti e Cosa Nostra Americana (tráfico de drogas e lavagem de
dinheiro); 7) Mexicanas: Cartel de Tijuana, Sonoara, Juarez e Grupo do Golfo (tráfico
de drogas, de armas e lavagem de dinheiro); 8) Russas: Organização Karl Heinz Krebs
(tráfico de drogas e exploração de mulheres); 9) Chinesas: Tríades 14K, Gang do
Bambu Unido, Sun Yee On, Fuchien, Dragão que Voa (narcotráfico, lavagem de dinheiro,
pirataria de patentes, imigração ilegal). Fonte: Manual de Procedimentos & Legislação da Divisão de Repressão ao Crime
Organizado e de Inquéritos Especiais, concluído em 2001, de autoria do Delegado
Euclides Rodrigues da Silva Filho, Chefe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado
e de Inquéritos Especiais - DCOIE. Leia “Combate à Violência, às Drogas e ao
Crime Organizado”, de Carlos Alberto Camargo Lima, em https://mail.google.com/mail/u/0?ui=2&ik=bacae0cc40&attid=0.1&permmsgid=msg-f:1697384292019891620&th=178e52053d2c6da4&view=att&disp=inline&realattid=f_knn70beq0.
Magitiras
- “A PF se especializou em realizar buscas e prisões
para depois iniciar investigações. É o legado dessa nova polícia. Aquelas em que
trabalhei e as que eu conheço, primeiro investigam para depois realizarem buscas
e prisões. Credite-se uma boa parcela disso também à conivência de alguns juízes
que, ao invés de atuarem como magistrados, atuam como ‘magitiras’” (TUMA JUNIOR,
2013: 458).
Mais-valia - Na doutrina comunista de Karl Marx
em “O Capital”, é o lucro das empresas,
que deveria ser revertido para a classe trabalhadora; o salário que o trabalhador
recebe representa menos que o valor real criado por ele; essa parte que não lhe
é paga (“abocanhada pela burguesia”) constitui a mais-valia. A língua de pau marxista
chama o lucro das empresas de “mais-valia”, aquilo que o patrão rouba do operário.
Porém, sem lucro, quem é o idiota que vai empenhar seu dinheiro num empreendimento?
De graça, nem relógio trabalha. Precisa de corda ou de bateria. Como modernizar
a empresa, ampliá-la, contratando mais empregados, e assim desenvolver o país, se
o dono da empresa não tiver nenhum tipo de lucro?
Maleta francesa - Equipamento digital sem fio, de origem
francesa, que foi utilizado para “grampear” todos os Ministros do STF durante a
Operação Satiagraha. “O grampo foi feito com uma maleta francesa, empregada
para rastrear celulares em presídios. O que ninguém sabe é que essa maleta também
derruba os sinais das operadoras, como também das estações repetidoras de sinais
de celulares. Com ela, é possível identificar números de celulares, sems Ids, rastreá-los,
localizá-los milimetricamente, ouvir e gravar suas conversas. Protógenes, Dadá
e seus gansos e agentes fizeram uso dessa maleta para grampear todos os ministros
do STF, e o Lacerda pagou o pato” (TUMA JUNIOR, 2013: 283). Paulo Fernando da
Costa Lacerda foi Diretor-Geral da Polícia Federal, entre 2003 e 2007. Segundo
Protógenes, o grampo foi feito pela PF “por ordem do Planalto” (idem, pg.
288). Ou seja, por ordem de Lula.
Malfeito - Eufemismo utilizado pela presidente
Dilma Rousseff, para se referir à ladroagem existente em ministérios, que acarretou
a queda de vários ministros em 2011.
Mandato
coletivo - Artimanha populista da esquerda, que só sabe viver em manada, foi ampliada
nas eleições municipais de 2020 em muitas cidades. Esses “mandatos coletivos” criam
a mágica do “vote em 1, leve 5”, uma farsa, porque o cargo do eleito é individual
e intransferível. Veja Dualidade de poder.
Maníaco
do parque - O motoboy
Francisco de Assis Pereira, então com 34 anos, foi condenado no dia 24/07/2002
a 121 anos de prisão pelo assassinato de 5 mulheres, em 1998. Já havia sido condenado
a 147 anos pelo assassinato de outras 2 mulheres, além de estupro, roubo e atentado
violento ao pudor. Pela legislação brasileira, que é um incentivo ao crime, o
assassino ficará preso no máximo por 30 anos.
Manifestação
popular espontânea - É
quando as organizações satélites do PT, como CUT, MST, PC do B, PSol, PSTU, PSB,
CPT, CNB do B e outras reúnem seus militantes na rua para reivindicar alguma coisa
para suas respectivas classes, como aumento de salário ou concessão de mais terras
e verbas. Ou para derrubar um presidente, como Fernando Collor de Mello, quando
foram convocadas duas dúzias de “caras-pintadas” para a “manifestação popular espontânea”,
com o precioso apoio da OAB e da ABI. Collor acabou inocentado no STF, mas aí Inês
já era morta.
Manifesto
Antropofágico - Escrito por Oswald de Andrade em 1928, no embalo
do Movimento Modernista de 1922. “Foi inspirado nos Manifestos do surrealismo
(André Breton, mesmo com o Oswald detratando o dito-cujo), no Manifesto Comunista
(Karl Marx e Friedrich Engels), no Manifesto Cannibale (Francis Picabia), na descoberta
do inconsciente e a teoria do totem/tabu (Freud), na questão do bom selvagem elaborada
por filósofos franceses (Rousseau e Montaigne) e na teoria da barbárie tecnicizada
(Hermann Keyserling)” (LOBÃO, 2013: 193). O Movimento de 1922 tinha como objetivo
“fazer renascer o primitivismo, os valores indígenas, o comunismo primevo, o
matriarcado, a inocência do selvagem e a liberação dos instintos (mais) primitivos”
(idem, pg. 193).
Manisfesto
Comunista - É a primeira
fonte da doutrina social e econômica do comunismo. Foi escrito como “Das Manifest der Kommunistischen Partei”,
em 1848, por Karl Marx e Friedrich Engels. Marx sugeriu que o Manifesto Comunista
deveria ser arquivado, quando as Revoluções de 1848 fracassaram. Apesar disto, o
Manifesto Comunista continuou (e continua) a influenciar os movimentos comunistas
em todo o mundo.
Manifesto
de Agosto - Em agosto
de 1950, o PCB lançou um documento, conhecido como “Manifesto de Agosto”, que “traçava uma linha revolucionária para o Partido”,
nos moldes da ANL, inspirado no sucesso da Revolução Chinesa, em outubro de 1949.
O PCB incitou posseiros à luta, para desencadear a revolução, especialmente em
Porecatu, Norte do Paraná, em Capinópolis (Triângulo Mineiro) e na Região de Trombas
do Formoso, GO. Liderado por José Porfírio e infiltrado pelo PCB, o movimento camponês
criou em Goiás um “território livre de 10
mil km², com governo paralelo e milícias armadas, sob a égide de uma constituição
própria que definia o estado como popular e socialista” (AUGUSTO, 2001: 58 e
59). “Conclamava vários segmentos sociais
a formar uma ampla ‘Frende Democrática de Libertação Nacional’, uma réplica da
Aliança Nacional Libertadora, um dos instrumentos de que havia se utilizado no episódio
da Intentona Comunista de 1935. Pregava igualmente a constituição de um Exército
Popular de Libertação Nacional” (Gen Div Del Nero - HOE/1964, Tomo 5, pg. 93).
Manifesto
dos Coronéis -
Redigido por Golbery do Couto e Silva, em 1954, o Manifesto expôs o descontentamento
dos militares contra a política populista de Getúlio Vargas, especialmente contra
o reajuste demagógico do salário-mínimo em 100% promovido pelo ministro do Trabalho
João Goulart, o que acabou provocando a demissão de Jango.
Maniqueísmo
- Veja Satanização.
Mansão
de Jeany Mary Corner -
Casa de prostituição em Brasília, onde petistas faziam suas farras sexuais. “Os lobistas de Ribeirão Preto não ofereciam
apenas dinheiro. Eles ofereciam Naila, Renata, Juliana. E tortas de camarão. E frascos
de perfume Obsession. (...) Jeany Mary Corner confidenciou a mais de um jornalista
que suas meninas participaram de uma festa na Granja do Torto” (MAINARDI, 2007:
85-6). O caseiro Francenildo Costa denunciou
a orgia petista e teve o sigilo do seu extrato bancário quebrado e publicado na
revista Época, por interferência de Antonio
Palocci e outros criminosos. “Quem difundiu
o extrato bancário do caseiro foi o assessor de imprensa de Palocci, Marcelo
Netto” (idem, pg. 84). Pelo crime cometido, depois absolvido pelo STF, Palocci
perdeu o cargo de ministro da Fazenda. Em 2011, o avatar de Palocci perdeu a chefia
da Casa Civil, por não saber explicar como havia multiplicado seu patrimônio 20
vezes em apenas 4 anos.
Manu
militari - (Latim) “Pela
mão militar”: execução de ordem da autoridade, com o emprego da força armada.
Mão
Branca - Personagem
ligada a esquadrões da morte, que operavam no Rio de Janeiro na década de 1970.
MAPU - Movimiento
de Acción Popular Unitaria (Chile): de linha marxista-leninista, pretendia
construir o socialismo no país por meio da revolução durante o governo Allende.
Maquiavélico - Referente ao maquiavelismo, sistema
político preconizado pelo florentino Nicolau Maquiavel, baseado na astúcia, má
fé e oportunismo. A principal obra de Maquiavel foi “O Príncipe”, livro que contém pérolas do pensamento como: “O tempo leva por diante todas as coisas, e pode
mudar o bem em mal e transformar o mal em bem”; “Engana-se quem acredita que nas grandes personagens os novos benefícios
fazem esquecer as antigas injúrias”; “É
que, em verdade, não há garantia de posse mais segura que a ruína. Quem se torna
senhor de uma cidade tradicionalmente livre e não a destrói será destruído por
ela”; “As injúrias devem ser feitas de
uma vez, a fim de que, tomando-se-lhe menos o gosto, ofendam menos. E os benefícios
devem ser realizados pouco a pouco, para que sejam bem saboreados”; “É mais prudente ter fama de miserável, o que
acarreta má fama sem ódio, do que, para conseguir a fama de liberal, ser obrigado
a incorrer também na de rapace, o que constitui uma infâmia odiosa”; “Os capitães mercenários ou são grandes militares
ou não são nada; se o forem, não te poderás fiar neles, porque aspirarão sempre
à própria glória, ou abatendo a ti, que és o seu patrão, ou oprimindo a outrem contra
a tua vontade. Se não forem grandes capitães, arruinar-te-ão por isso mesmo”;
“Mas a pouca prudência dos homens não descobre
o veneno que está escondido nas coisas que bem lhes parecem a princípio; aquele
que não conhecer os males na sua origem não é verdadeiramente sábio, o que é dado
a poucos”; “É necessário a um príncipe,
para se manter, que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se
disso segundo a necessidade”; “Deve-se
notar que os homens devem ser minados ou exterminados, pois se vingam de ofensas
leves, das graves já não podem fazê-lo. Assim, a injúria que se faz deve ser tal
que não se tema a vingança” (in
“O Príncipe”, Florença, 10 de
dezembro de 1513).
Maquiladoras – Fábricas americanas instaladas no México.
Em 1970, eram 120 maquiladoras; em 2000, chegaram a 3.700 fábricas. A partir de
2000, muitas maquiladoras fecharam no
país e se instalaram na Ásia, especialmente na China, Tailândia e Vietnã, deixando
centenas de milhares de desempregados. No México, o salário inicial era de 400 dólares;
na China, 50. No entanto, as maquiladoras respondiam por cerca de 40%
das exportações mexicanas.
Maquis - Membros da resistência antinazista
na II Guerra Mundial (França).
MAR - 1. Movimento de Ação Revolucionária:
criado no presídio da Rua Frei Caneca, Rio de Janeiro, em 1968, por militantes
de esquerda que tomaram parte nos tumultos que antecederam a Contrarrevolução
de 1964. O MAR tinha ligações com o jornalista Flávio Tavares, da Última Hora, que respondia em liberdade ao
processo sobre a frustrada guerrilha do Triângulo Mineiro, de inspiração brizolista.
O objetivo do MAR era a fuga dos militantes da prisão e a busca de um local para
implantar um foco guerrilheiro; para isso, o grupo externo promoveu assaltos para
obter recursos necessários para aliciar guardas, adquirir armamentos e introduzi-los
no presídio. Durante a ação de fuga, foram feridas 3 pessoas: os guardas Aílton
de Oliveira (que morreu dias depois) e Jorge Félix Barbosa, e João Dias Pereira,
funcionário da Light, que ficou paraplégico. Após a fuga, o grupo dirigiu-se a
Angra dos Reis, RJ, e instalaram na mata um barraco, a “Cabana do Jacu”, onde iniciaram
treinamentos de guerrilha. Com as declarações de um prisioneiro à Polícia, a Marinha
cercou a área com tropas de Fuzileiros Navais. Um dos guerrilheiros, ferido na perna,
foi preso e os demais fugiram, incorporando-se uns ao PCBR, outros fugindo para
Cuba ou pedindo asilo político no Uruguai. 2. Movimento Armado Revolucionário:
o professor de História da USP, Wilson Nascimento Barbosa, “militante” do MAR
(e também da POLOP e da VPR), era assaltante de bancos e foi um dos banidos para
Santiago, Chile, em troca da vida do Embaixador da Suíça, Giovanni Enrico Bucher,
que havia sido sequestrado em 07/12/1970. 3. Madres y Mujeres ante la Represión por Cuba: movimento de Direitos
Humanos, com sede em Miami, EUA.
Maragatos - Federalistas que, em fevereiro de 1893,
ano da campanha eleitoral para o governo estadual do Rio Grande do Sul, iniciaram
sangrento conflito com Republicanos, apelidados de “Chimangos” ou “Pica-paus”, ocasionando
milhares de vítimas (normalmente degoladas).
Marcha
do Terço - Organizada
em fevereiro de 1964, em Belo Horizonte, pelo Padre Peyton, pelo Padre Botelho
e por várias organizações femininas patrocinadas pelo IPES. A Marcha condenou
Leonel Brizola publicamente como “anticristo”; também condenou o governo de João
Goulart e pediu uma intervenção militar; esse apelo foi reforçado pelo lançamento,
em março de 1964, da “Marcha da Família com Deus pela liberdade”, semelhante às
executadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Veja IPES.
Marco
regulatório da comunicação
- Na língua de pau dos esquerdistas radicais, significa a censura da imprensa.
Maria
Candelária - Na Oldspeak, Maria Candelária formava o quadro de funcionários públicos,
junto com o Barnabé. Hoje, eles são “gerentes”. “Maria Candelária” foi hit de
carnaval, em 1952, na voz de Blecaute: “Maria Candelária/É alta funcionária/Saltou
de paraquedas/Caiu na letra Ó, oh, oh, oh/Começa ao meio-dia/Coitada da Maria/Trabalha,
trabalha, trabalha de fazer Dó, oh, oh, oh/A uma vai ao dentista/Às duas vai ao
café/Às três vai à modista/Às quatro assina o ponto e dá no pé/Que grande vigarista
que ela é”.
Marielitos - (Cuba) Em abril de 1980, “as autoridades permitiram que 125 mil
pessoas abandonassem o país embarcando no porto de Mariel. Castro aproveitou o ensejo
para ‘libertar’ os doentes mentais e os pequenos delinquentes” (COURTOIS, 2000:
786). “Os diversos êxodos fazem com que Cuba
tenha atualmente 20% dos seus cidadãos no exílio. Numa população global de 11 milhões
de habitantes, perto de 2 milhões de cubanos vivem fora da ilha” (idem, pg.
787). Veja Crise de Mariel.
Mar
interno - A Doutrina Monroe, de 1823, pregava a independência das nações das Américas
contra a cobiça europeia, porém, implicitamente tinha a intenção de preservar os
interesses dos EUA. Por isso, várias vezes os EUA intervinham na América Central
e Caribe com seus boinas verdes em atividades chamadas de “contrainsurgência”, região
essa que a Doutrina Monroe considerava um “mar interno” e parte da estrutura econômica
dos EUA. “No caso de Cuba, que a América havia libertado da
Espanha, o direito de intervenção dos Estados Unidos era de fato texto de lei constante
na Constituição cubana, através da chamada ‘Emenda Platt’” (JOHNSON, 1994:
519). Em 1934, Roosevelt revogou a Emenda Platt, “substituindo-a por uma política
de “Boa Vizinhança” com a América Latina. Com o tempo, poderia ter funcionado
muito bem, se as nações maiores tivessem estabelecido com seu patrono gigante o
mesmo tipo de relacionamento que o Canadá estabeleceu” (idem, pg. 519).
Martelo
dos monges - Assim era chamado Thomas Cromwell, primeiro-ministro
de Henrique VIII, por sua brutalidade na destruição dos mosteiros católicos, na
Grã-Bretanha. É também considerado um dos
fundadores do centralizado Estado moderno. Não confundir com o famoso político britânico
e “ditador regicida”, Oliver Cromwell.
Mártires - Um dos objetivos dos comunistas, em
agitações contra a força policial durante os governos militares do Brasil, era criar
um “mártir”, para galvanizar o apoio popular à sua causa. Um dos casos mais conhecidos
foi o de Edson Luís, morto em choque de estudantes com a polícia, em maio de 1968,
no Rio de Janeiro. Caso semelhante foi o “massacre” de Carajás, ocorrido durante
o Governo FHC, quando 19 sem-terra foram mortos pela polícia do Pará, que tentava
desobstruir uma rodovia federal e foi atacada por um bando armado de armas, foices,
facões e porretes. Neste último caso - como ocorria com o chefe do “exército de
Brizoleone”, acantonado em suas estâncias no Uruguai, sem assumir riscos -, como
em outros, os “valentes” chefes dos sem-terra estão sempre ausentes do choque com
a força policial, preferindo colocar homens, mulheres (às vezes grávidas) e
crianças para servirem de escudo contra os órgãos de Segurança que tentam, mediante
ordem judicial, retomar a posse de terrenos invadidos.
Mártires
de Al-Aqsa - Grupo terrorista
palestino, promovia atentados suicidas (homens e carros-bomba) contra israelenses,
especialmente durante a II Intifada.
Marxismo - Ideologia comunista, baseada principalmente
no livro de Karl Marx, “O Capital”.
As quatro principais teorias do Marxismo são: Mais-valia, Materialismo histórico,
Materialismo dialético e Luta de classes. O Marxismo é uma doutrina baseada na
impostura: “Como uma das teses de Karl Marx
fosse a de que o capitalismo trazia o empobrecimento das classes trabalhadoras e
como os dados que ele tinha na mão extraídos dos ‘blue books’, relatórios anuais
da Câmara dos Comuns, indicassem precisamente o contrário, ele resolveu o problema
atendo os dados de 30 anos antes” (Olavo de Carvalho). “A escatologia de
Marx não é senão um acréscimo ao profundo sentimento de perda e de ruptura que
a industrialização inicial causou” (JUDT, 2014: 103). Marx é um mestre do plágio:
“De Marat, se apropria da frase ‘o proletariado
não tem nada a perder, exceto os grilhões’. De Heine, ‘a religião é o ópio do povo’;
e de Louis Blanc, via Enfantin, sacou a fórmula ‘de cada um segundo suas capacidades,
a cada um segundo suas necessidades’. De Shapper, tirou a convocação ‘trabalhadores
de todo o mundo, uni-vos’, e de Blanqui, a expressão ‘ditadura do proletariado’.
Até mesmo sua obra mais bem acabada e de efeito vertiginoso, ‘O Manifesto Comunista’
(1848, em parceria com Engels), tem-se, entre os anarquistas, como plágio vergonhoso
do ‘Manifesto da Democracia’, de Victor Considérant, escrito cinco anos antes”
(PONTES, 2003: 26-27). Marx foi um pensador sanguessuga, tem pouco de original.
“Dispensado o tom arrogante das facciosas
análises acadêmicas e verificado o grosso da obra, o pensar de Marx depende virtualmente
do que ele leu, chupou, perverteu ou adaptou do pensamento dos outros, a começar
por Demócrito (460-
Massacre – Se garimpeiros matam meia dúzia de índios
ianomâmis, configura-se um “genocídio”, e a ONU é chamada pelas ONGs para intervir
na Amazônia. Se índios cintas-largas matam a tiros e pauladas 29 garimpeiros, que
extraíam diamantes na Reserva Roosevelt, em Rondônia, em 2004, depois de amarrá-los
a árvores e torturá-los, trata-se apenas de “defesa do próprio território”, que
pertence aos indígenas - como proclamou o presidente da FUNAI, na época. Na verdade,
as terras indígenas pertencem à União. Dentro da lógica funaica, estaria liberado
o tiro ao alvo em sem-terra que invadisse propriedade rural.
Massacre
da Candelária - Em 23/07/1993, policiais
militares assassinam 8 meninos de rua em frente à Igreja da Candelária, no centro
do Rio de Janeiro.
Massacre
de Beslan - Separatistas chechenos, junto com fundamentalistas da Al-Qaeda, tomaram
de assalto, em 01 a 03/09/2004, uma escola de Beslan, na Ossétia do Norte, Rússia,
fazendo reféns 1.128 pessoas, sendo 777 crianças. Depois de três dias, com violação
de mulheres e adolescentes, o assalto terminou com 334 mortes, sendo 186 crianças,
e 783 feridos. Entre os soldados que invadiram a escola, 12 foram mortos pelos terroristas.
Dos 32 terroristas, só 1 foi levado vivo (e condenado à prisão perpétua), os
outros foram mortos no local. A ação terrorista teria sido organizada por Shamil
Basayev, principal comandante militar da guerrilha separatista chechena, perpetrada
por Magomed Ievloiev, ou Magas, militante islâmico originário da vizinha Inguchétia
e braço direito de Basayev, e bancada pelo árabe Abu Omar as-Seyf, ideólogo do wahabismo
(versão rigorosa do islamismo saudita) e uma espécie de embaixador de bin Laden
na Chechênia. Vale lembrar que em 1991 teve início o conflito entre a Rússia e
a Chechênia, quando os chechenos declaram a independência de seu país. Em 1994,
a Rússia tentou esmagar a rebelião, mas seu exército foi derrotado depois de 2
anos de combate. Em 1999, Putin retomou a guerra, que arrasou a capital da Chechênia,
Grozni. Durante o conflito, ficaram famosas as “viúvas negras”, mulheres chechenas
suicidas que haviam perdido seus maridos.
Massacre
de Deir Yassin - Na manhã
de 09/04/1948, houve o massacre de 254 palestinos (incluindo 100 mulheres e crianças),
na aldeia de Deir Yassin, próxima a Jerusalém. Anciões e crianças foram degolados,
mulheres grávidas estripadas. O ato terrorista, executado por homens do Irgun e
do Stern, sob comando do chefe do Irgun, Menahem Begin, tinha como objetivo amedrontar
os árabes. Após o massacre, o restante da população de Deir Yassin foi forçado
a desfilar como animais pelas ruas de Jerusalém. “O banho de sangue de Deir Yassin foi a operação mais abjeta jamais realizada
pelos terroristas sionistas” (Arthur Koestler, escritor judeu, in Promise and Fulfilment - Promessa e Realização,
Mac Millan, New York, 1949 - cfr. TRIKI, 1980: 182). No dia 26/09/1947, terroristas
judeus já haviam matado 4 policiais britânicos em Tel Aviv, e, em 20/10/1947, o
Xeque Ahmed Salama Touiki e mais quatro membros de sua família perto da localidade
de Ranana. Ainda sobre Deir Yassin: “Depois que os homens da Haganah se retiraram,
membros do Irgun e do Grupo Stern perpetraram as mais revoltantes atrocidades:
254 homens, mulheres e crianças foram massacradas a sangue frio e seus corpos mutilados
foram atirados em um poço; mulheres e moças árabes capturadas foram trazidas em
caminhão para Jerusalém e conduzidas em parada pelas ruas, onde eram humilhadas
e cuspidas” (GATTAZ, 2002: 111
- publicado no Jewish Newsletter, NY, 03/10/1960). Veja IZL e Stern.
Massacre
de Jallianwala Bagh - Ocorrido em Amritsar, Índia, em 13/04/1919, quando
379 indianos desarmados foram massacrados pelo Exército Britânico Indiano e outros
1.200 foram feridos. Leia mais sobre o ocorrido em https://www.britannica.com/event/Jallianwala-Bagh-Massacre.
Massacre
de Katyn - Exemplo perfeito
de encobrimento de fato histórico, pois, na época, a União Soviética estava unida
aos Aliados para combater o nazismo. “Em setembro
de
Massacre de Khan Yunis - Em 03/11/1956, israelenses deixaram
em escombros o campo de refugiados palestinos de Khan Yunis, em Gaza, durante a
Crise de Suez, em busca dos fedayeen (guerrilheiros), deixando pelo menos
275 mortos. Outros 111 fedayeen foram provavelmente mortos mais tarde, em
Rafah.
Massacre de Medianeira - 1. Também ficou conhecido como
Massacre da Estrada do Colono e Chacina do Parque Nacional do Iguaçu, no Estado
do Paraná, em julho de 1974, em que 5 terroristas da VPR foram mortos numa emboscada
(outro terrorista foi morto posteriormente) - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/militar-conta-comissao-da-verdade.html.
Segundo o Sargento Marival Chaves Dias do Canto, a operação começou na Argentina
e contou com a cooperação de Inteligência de outros países. Segundo Aluízio Palmar,
autor do livro “Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?”, a emboscada teria
tido a participação do ex-sargento da Brigada Militar do RS, Alberi Vieira dos
Santos, que havia participado da fracassada guerrilha brizolista de Três Passos.
O Coronel do Exército Paulo Malhães, assassinado por encapuzados em Nova Iguaçu,
RJ, em 2014, teria participado da chacina em que morreram o ex-sargento Onofre Pinto,
Daniel José de Carvalho, Joel José de Carvalho, José Lavecchia, Vitor Carlos
Ramos, todos militantes da VPR, e o argentino Eurique Ernesto Ruggia. Veja Operação
Três Passos. 2. No dia 28/09/2018, dois alunos feriram dois colegas no Colégio
Estadual João Manoel Mondrone, na cidade de Medianeira, PR, usando arma de fogo,
com a desculpa de estarem sofrendo bullying.
Massacre
de My Lai - Em 1968, cerca de 500 civis vietnamitas foram eliminados por um pelotão
americano, considerado o maior escândalo da história militar americana - até que
houve os crimes contra a humanidade perpetrados no Iraque, em 1991 e 2003. Veja
Criminoso de guerra, Diplomacia de cruzeiro e Síndrome da Guerra do Golfo.
Massacre
de Ruanda - No dia 06/04/1994,
o avião do Presidente ruandês foi atingido por um foguete. O Presidente morreu e
os hutus culparam os tutsis (etnia rival), que passaram a ser perseguidos, resultando
na morte de 800 mil pessoas. O padre ruandês Athanese Seromba, acusado da morte
de 2.000 tutsis, entregou-se ao Tribunal Internacional da ONU, em Arusha, Tanzânia,
em fevereiro de 2002.
Massacre
de São Bartolomeu - Ocorreu na noite de 23 para 24/08/1572, quando
católicos franceses mataram entre 5 mil e 10 mil protestantes. “Quando o
papa em Roma ficou sabendo do ocorrido na França, foi tomado de tanta alegria
que organizou preces festivas para celebrar a ocasião e encarregou Giorgio
Vasari de decorar um dos aposentos do Vaticano com um afresco do massacre (o
aposento atualmente está inacessível aos visitantes). Mais cristãos foram
mortos por outros cristãos naquelas 24 horas do que pelo Império Romano
politeísta durante toda a sua existência” (HARARI, 2018: 292 – “Sapiens”).
Veja Noite de São Bartolomeu.
Massacre
de São Bonifácio - Conhecida
também como “Guerra da Ponte”, ocorreu na cidade de Marabá, PA, em 29/12/1987, entre
“formigas” (garimpeiros) e a PM do Pará, com ajuda do Exército. “O governo informou inicialmente que duas pessoas morreram, depois acresceu esse
número para nove, contudo há registros que constam que houve setenta e nove (79)
garimpeiros desaparecidos em decorrência do conflito. Por parte das tropas da Polícia
e do Exército não houve registros de baixas” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Massacre_de_S%C3%A3o_Bonif%C3%A1cio
- acesso em 22/08/2012). Como os “formigas” mortos em Marabá eram ligados a Sebastião
Rodrigues de Moura, o “Curió”, líder militar da Guerrilha do Araguaia, a imprensa
nunca deu o devido valor ao massacre. Quando os “formigas” foram cooptados pelo
MST e 19 deles foram mortos pela polícia do Pará em Eldorado do Carajás, o assunto
virou notícia internacional e é lembrado pela mídia e pelo messetê todo ano, em
17 de abril.
Massacre
de Saudades - No dia 04/05/2021, um jovem de 18 anos, identificado como
Fabiano Kipper Mai, invadiu a Escola Pró-Infância Aquarela, em Saudades-SC
(cidade de 10 mil habitantes, localizada a 60 km de Chapecó-SC), e matou com
facão 1 professora, 1 funcionária e 3 crianças com menos de 2 anos de idade, e
depois tentou suicídio, com corte de facão no pescoço e outras partes do corpo.
O jovem teria sofrido bullying, mas não estudara na creche. Leia sobre o assunto
em https://veja.abril.com.br/brasil/homem-mata-criancas-e-uma-professora-em-escola-do-interior-de-sc/.
Massacre
de Sétif - (Argélia) “A maioria dos historiadores concorda que
a matança em Sétif, em 1945 - quando os colonos europeus e os gendarmes e soldados
franceses mataram cerca de 6 mil muçulmanos em vingança pelo assassinato de 103
europeus -, contribuiu para provocar a luga pela independência” (FISK, 2007:
714)). Na guerra de independência, de 1945 a 1962, mais de um milhão de argelinos
foram mortos pelos franceses e 27 mil soldados franceses perderam a vida no conflito.
Um milhão de pieds noirs voltaram à França após a guerra. Albert Camus,
autor de “O Estrangeiro”, era pied noir. Dá-se o nome de pied noir
aos cidadãos de ascendência europeia que viveram no Norte da África, principalmente
na Argélia e nos protetorados franceses do Marrocos e da Tunísia. “A Batalha de
Argel”, filme ítalo-argelino dirigido por Gillo Pontecorvo, é um clássico sobre
a luta dos guerrilheiros argelinos contra os franceses. Pieds noirs também
foram responsáveis por levar a plantação da maçã a Fraiburgo, SC, a capital nacional
da fruta.
Massista - Organização que se vale das massas humanas
para atingir objetivos políticos, a exemplo do MST. Foi muito utilizada durante
a Revolução estudantil, em 1968, que “incendiaram” as universidades europeias, brasileiras,
mexicanas e norte-americanas.
MASTER - Movimento dos Agricultores Sem-Terra:
criado em 24/06/1960 no Rio Grande do Sul por Ruy Ramos (deputado federal pelo
PTB) e endossado por Leonel Brizola, governador do Estado. Foi extinto pela Contrarrevolução
de 1964.
Masturbação
sociológica - Expressão
atribuída a Sérgio Motta, ministro das Comunicações do governo FHC, um homem que
era “um trator em ação”, ao invés de ficar em cima do muro das discussões bizantinas
- leia-se “masturbações sociológicas”.
Matriarcado - “O matriarcado, como dizia Chesterton,
é uma espécie de anarquia moral em que a mãe permanece fixa, sozinha, porque os
pais são fujões e irresponsáveis. É muito mais uma precariedade de hábitos, uma
fraqueza de caráter, do que propriamente uma opção” (LOBÃO, 2013: 226). Fraqueza
de caráter dos fujões, claro, para não dizer coisa pior. É bom lembrar que 11
milhões de brasileiras criam os filhos sozinhas, as “mães-solo”; 57% dessas
mães vivem na pobreza - cfr. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/05/10/dia-das-maes-a-vida-das-11-milhoes-de-brasileiras-que-criam-os-filhos-sozinhas.ghtml
e https://observatorio3setor.org.br/noticias/brasil-57-das-maes-que-criam-filhos-sozinhas-vivem-na-pobreza/.
Durante a pandemia da Covid-19, além de muitos cônjuges maltratarem suas
mulheres com mais frequência, ou até cometerem feminicídio, devido ao
isolamento social “fique em casa”, também aumentou o número de fujões. Eu conheci
uma família em Brasília em que o homem deixou a mulher e cinco filhos em plena
pandemia, sem prestar qualquer assistência financeira; noutra família, o fujão
deixou mulher grávida e uma filha pequena à própria sorte.
MB - Milícias Bolivarianas: o mesmo que
FARC-EP (Fuerzas Armadas Revolucionarias
de Colombia-Ejército del Pueblo). Também conhecido como Tercer Cartel.
MBR-200 - Movimiento
Bolivariano Revolucionário-200 (Venezuela): fundado pelo tenente-coronel da
reserva Hugo Chávez Frías, em 24/07/1983, em comemoração do 200º aniversário de
Simón Bolívar, libertador da Venezuela e de outros países latino-americanos; também
conhecido como MBR-Civil. “Giusepe Bottai,
ministro do governo Mussolini, dizia que ‘a Itália fascista vislumbra em Simón
Bolívar um temperamento extremamente próximo a nossa sensibilidade política. Bolívar
não é só um libertador, mas também, e sobretudo, um homem de armas, um condottiero’”
(NARLOCH, 2011: 149).
MCC - Movimento Camponês de Corumbiara:
dissidência do MST, originou-se após a morte de 9 camponeses e 2 policiais na Fazenda
Santa Elina, em Corumbiara, RO.
MCI - Movimento Comunista Internacional.
De abrangência mundial, pretendia levar o comunismo aos países de todos os continentes.
Tinha muitas organizações de fachada, como o Conselho Mundial de Igrejas (CMI),
o CIMADE (órgão fundado por protestantes para amparo a vítimas na Guerra da Argélia),
o Comitê Católico Francês e a União Internacional de Estudantes (UIE). Veja
Intentona Comunista e Komintern.
MCL - Movimiento
Cristiano de Liberación: grupo opositor a Fidel Castro, contrário à lei Helms-Burton,
por acreditar que o embargo comercial americano contra Cuba une ainda mais os cubanos
em volta do ditador da Ilha.
MDMA - Metilene-Dioxo-Meta-Anfetamina: alucinógeno
sintético conhecido como Ecstasy; pode
provocar intensa euforia, ansiedade, delírios e alucinações; o aumento dos batimentos
cardíacos pode levar à parada cardíaca; há desidratação (hipertermia, até 42º C)
e o usuário pode morrer por excesso de consumo de água; o uso prolongado pode
danificar o fígado, o coração e o cérebro.
MEB - Movimento de Educação de Base: organização
criada pela Igreja Católica, financiada pelo Governo João Goulart e administrada
por militantes de esquerda católica, muitos dos quais eram membros da Ação Popular.
Baseado nas ideias marxistas de Paulo Freire, autor do livro pauleira Pedagogia do Oprimido, o MEB funcionava através
de escolas radiofônicas, sob a direção de um líder local (padre ou camponês), em
contato com as Ligas Camponesas. Paulo Freire foi Secretário de Educação da Cidade
de São Paulo na gestão da prefeita petista Luíza Erundina (1989-1993).
Mecanismo - O mesmo que Engrenage. Veja
verbete.
Medalha
Chico Mendes - Medalha
Chico Mendes de Resistência, do Movimento Tortura Nunca Mais (MTNM): medalha de
pau seringueira concedida pelo MTNM a comunistas que tentaram a tomada do poder
no Brasil no período pós-1964 (a exemplo de Maria Lúcia Petit), a militantes atuais
que ainda sonham implantar no Brasil a “Ditadura do proletariado” (a exemplo de
João Pedro Stédile, líder do MST) e a personalidades comunistas em geral (como
Oscar Niemeyer e outros “socialistas de caviar”).
MEK - Mujahedin-e-Khalq:
também conhecido como Mujahedin-e-Khalq Organization
(MKO) e Exército de Libertação Nacional do Irã (National Liberation Army of Iran - NLA). Formado na década de 1960,
o MEK se opunha à excessiva influência do Ocidente no regime do Xá. Misto de marxismo
e islamismo, desenvolveu-se no maior e mais ativo movimento armado do Irã, com
atividades anti-Ocidente e, depois, contra os interesses do regime clerical, no
Irã e no exterior.
MEL - Movimento Estudantil Libertário: integrado
por anarquistas, foi desbaratado em 1969. Tinha como fachada o Centro de Estudos
José Oiticica, no Rio de Janeiro, RJ.
Melancia - 1. Trata-se de militar que veste
farda verde-oliva, porém é vermelho comunista por dentro. A lista dos melancias
é grande: começa na Intentona Comunista com Luiz Carlos Prestes, Apolônio de Carvalho,
Maurício Grabois, Jefferson Cardin, Giocondo Dias, Gregório Bezerra, Agliberto Vieira,
Dinarco Reis, Agildo Barata, passa pelos “generais e almirantes do povo” do período
pré-1964, como o almirante Cândido da Costa Aragão, que fazia passeatas abraçado
ao cabo Anselmo na Avenida Presidente Vargas, nos comícios baderneiros da dupla
carbonária Jango-Brizola, no Rio, e seguiu firme com Carlos Lamarca, Darcy Rodrigues
e outros menos conhecidos. O coronel do Exército e historiador marxista Nelson
Werneck Sodré é reverenciado por toda a esquerda nacional, inclusive pelos melancias.
Recentemente, os melancias fizeram parte do movimento “capitanismo”, ligados a
partidos de esquerda, que pregavam a “democratização” nos quartéis, ou seja, o solapamento
da disciplina e da hierarquia - graças a Deus, sem sucesso. 2. O livro “Os
melancias - Como os ambientalistas estão matando o planeta, destruindo a economia
e roubando o futuro de nossos filhos”, do jornalista James Delingpole, desmascara
muitos embustes propagados pelos defensores do “aquecimento global”, como o escandaloso
“Climagate” e o falso “Taco de Hóquei”, de Michael Mann. “O anticapitalismo,
o ódio ao crescimento econômico, a redução das liberdades individuais, o desprezo
pela espécie humana, o anseio por um governo único internacional dirigido por
especialistas são tão característicos dos melancias quanto o espaço vital
[Lebesraun] e os campos de extermínio eram para os nazis” (DELINGPOLE,
2012: 193). “Caso eu reencarne, gostaria de voltar como um vírus mortal, a fim
de contribuir de alguma forma para solucionar o problema da superpopulação”
(Duque de Edinburgh, prefaciando o livro “If I Were an Animal” - “Se eu fosse
um animal” - apud DELINGPOLE, 2012: 189). O cientista dinamarquês Bjorn Lomborg,
autor do livro “The Skeptical Environmentalist” (“O ambientalista cético”),
foi membro do Greenpeace e se afastou da ONG quando observou que ambientalistas
estavam divulgando falsos dados sobre problemas ambientais - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/ucs-examines-skeptical-environmentalist.html.
O mesmo ocorreu com Patrick Moore, ambientalista canadense, cofundador do
Greenpeace em 1971, que afirmou ao Wall Street Journal: “Depois de
seis anos como um dos cinco diretores da Greenpeace International, notei que
nenhum de meus colegas de diretoria possuía educação formal em ciências. Eram
ativistas políticos ou empresários no ramo do ambientalismo. Por fim, uma
tendência a abandonar a objetividade científica em favor de uma agenda política
me obrigou a deixar o Greenpeace em 1986” (apud DELINGPOLE, 2012:
82). “O que Moore estava testemunhando era o início de um processo que seria
acelerado em 1989, depois da queda do muro de Berlim: a derrubada da velha guarda
dos hippies mais velhos por uma nova classe de fanáticos mais interessados em
destruir o sistema capitalista do que em salvar o planeta Terra. São os ‘melancias’
do título deste livro: verdes por fora, vermelhos por dentro. Identificamos
o produto de seu trabalho em panfletos de campanha como o que está sobre minha
mesa, dos ‘Amigos da Terra’. Na capa diz: ‘Lucro pretere o planeta. Quem está
fazendo negócios com seu governo?’ Empresas petrolíferas. Supermercados.
Petroquímicas. Companhias aéreas” (DELINGPOLE, 2012: 82). Segundo
Delingpole, os “warmistas” recebem 3.500 vezes mais dinheiro que os céticos -
dispêndio do governo, ou seja, dos impostos dos cidadãos. “Todo cientista
cético da questão climática é, quase por definição, um herói, pois, para manter
sua posição, terá que fazer sacrifícios financeiros, pôr em risco o emprego e o
progresso na carreira, recebendo em troca apenas a satisfação de preservar seus
princípios morais” (idem, pg. 117). Veja Agenda 21, Climagate, Clube de Roma,
Pegada de carbono e Taco de Hóquei.
Melhor
idade - A mídia de pau
afirma que os velhinhos estão na “terceira idade” e que essa é a “melhor idade”.
De fato, é a melhor idade para pegar gripe, sofrer ataque cardíaco, ter complicações
na próstata, urinar fora do vaso, ter caroços nos seios. Típica expressão de pau
inventada por alguma velhinha assanhada, se esbaldando nos bailes da terceira
idade...
Memorial
das Vítimas do Comunismo
- Para acesso a textos sobre o assunto, clique em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/memorial-das-vitimas-do-comunismo-por.html e https://www.city-journal.org/html/hidden-history-evil-13281.html,
também disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/02/a-hidden-history-of-evil-uma-historia.html.
Memórias
Reveladas - Site criado
pelo governo federal petista (http://www.memoriasreveladas.gov.br/),
trata a história dos governos militares dentro de um maniqueísmo infantil, ao tentar
transformar terroristas em heróis e satanizar os militares. Essa central da desinformação,
que só tem links com organizações esquerdistas, como Tortura Nunca Mais e Fundação
Perseu Abramo, deveria mudar seu nome para “Memórias Ocultadas”. “No exato momento em que lemos a memória e construímos
uma cadeia de pensamentos, nossos níveis de ansiedade, crenças religiosas, ideologias
políticas interferem em frações de segundos nessa construção e contaminam nossos
julgamentos” (CURY, 2012: 68). A “História Oral do Exército - 31 Março 1964”
(http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/historia-oral-do-exercito-31-de-marco.html),
“Memorial 31 de Março de 1964” (http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/memorial-31-de-marco-de-1964-textos.html)
e o “ORVIL” (https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf)
são fontes seguras de memórias reveladas sobre os anos pré e pós-1964, não a mistificação
propalada pela esquerda.
Memorizar
e depois queimar -
Muitas das instruções secretas enviadas por Moscou aos subversivos espalhados em
todo o mundo iniciavam e terminavam com os dizeres: “ESTRITAMENTE SECRETO! MEMORIZAR!
DEPOIS QUEIMAR! ISTO NÃO DEVE CAIR EM MÃOS ESTRANHAS!” Veja Escolas de subversão
e espionagem.
Menor
carente - Normalmente,
trata-se de “criança em situação de rua”. Ambas as expressões pauleiras definem
a situação de crianças abandonadas, que perambulam pelas ruas, se drogam com crack e realizam delitos de todos os tipos.
Menor
infrator - De fato, existem
muitos menores que apenas cometem infração. Porém, há menores que cometem crimes
hediondos, e a língua de pau fala apenas em “infrator”.
Mensalão - Sistema de compra de votos de parlamentares
petistas e aliados. A fascista cooptação política foi denunciada pelo deputado Roberto
Jefferson e ocorreu no primeiro governo do sucessor de FHC. Fosse o Brasil um país
sério, não esse “fascismo alegre” aqui instalado, o Nove Dedos teria sofrido impeachment. A relação promíscua com o BMG,
e a carta dirigida a 12 milhões de aposentados, convidando-os a obter empréstimos
consignados a juros camaradas, pode ser conferida no texto “Lula, o BMG e o tenebroso decreto da sexta-feira,
13”, de Rui Nogueira, disponível em http://arquivoetc.blogspot.com/2006/05/lula-o-bmg-e-o-tenebroso-decreto.html.
No dia 15/07/2005, o sucessor de FHC se tornou réu confesso, quando, em passeio
a Paris, desconversando sobre o mensalão, afirmou: "O PT fez do ponto de vista eleitoral o que é feito no Brasil
sistematicamente". José
Dirceu foi apontado como o chefe da quadrilha, que tinha entre os membros José Genoino,
Delúbio Soares, num total de “40 ladrões”. O STF acolheu denúncia contra a quadrilha,
onde faltou o nome do verdadeiro chefe, Ali Babaca, aquele que sempre fingiu que
nunca sabia de nada. “Fernando Henrique
Cardoso, em conversas reservadas, e Jorge Bornhausen, em público, passaram a defender
a ideia de ‘impeachment pelo voto’. Na
prática, a oposição concordou em tutelar Lula até o fim do mandato, com a certeza
de sucedê-lo nas eleições de 2006. Alertei que o impeachment pelo voto implicava também a absolvição pelo
voto” (MAINARDI, 2007: 25). O caminho do dinheiro sujo pode ser conferido em
http://g1.globo.com/politica/mensalao/infografico/platb/
e no livro de Ivo Patarra, “O Chefe” – cfr. em https://blogdopaulinho.com.br/wp-content/uploads/2009/02/ochefe.pdf.
Cante comigo, em ritmo de rap, “Melô do mensalão”, de minha autoria,
disponível em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_383/artigo_sobre_melo-do-mensalao.
Depois do Mensalão, o PT criou o Petrolão, envolvendo a Petrobras, que foi dilapidada
e quase levada à falência. O livro “A ORGANIZAÇÃO - A Odebrecht e o Esquema de
Corrupção que Chocou o Mundo”, de Malu Gaspar, trata da ponta desse iceberg. Durante
a pandemia da Covid-19 (2020-2021), tivemos o Covidão, desvio bilionário de dinheiro
que deveria ser destinado a hospitais.
MEP - Movimento de Educação Popular. O MEP
disseminava no Brasil, durante o desgoverno de João Goulart, folhetos cubanos sobre
a técnica de guerrilhas. Esses folhetos foram utilizados pelos G-11, de Brizola,
e pelas Ligas Camponesas, de Francisco Julião. Veja G-11 e Ligas Camponesas.
MEPR - Movimento Estudantil Popular Revolucionário:
originou-se de uma ruptura com a Juventude Revolucionária Oito de Outrubro (JR-8),
em 1995. Defende uma revolução agrária como estratégia revolucionária.
Mercado
de terrorismo a futuro
- Tipo de “bolão da morte”, em que se aposta em que data celebridades seriam assassinadas
ou ditadores seriam depostos. “Em 2003, uma
seção do Departamento [Ministério] de Defesa americano propôs a criação de um site
dessa natureza. O Pentágono deu-lhe o nome de Análise de Políticas Governamentais;
os meios de comunicação passaram a chamá-lo de ‘mercado do terrorismo a futuro’.
O site era uma invenção da Darpa (Defense Advanced Research Projects Agnency [Agência de Pesquisa em Projetos Avançados
de Defesa]), organismo encarregado
do desenvolvimento de tecnologia inovadora para ações de guerra e coleta de informações
de inteligência” (SANDEL, 2012: 149).
Mesa
Redonda - Fundada em 1909 por Lord Alfred Milner. Faziam parte do grupo Philip
Kerr, depois Lord Lothian; Jan Smuts; Lord Waldorf Astor; Lady Nancy Astor;
Lionel Curtis; Sir Alfred Zimmern; Edward Frederick Lindley Wood, depois Lord Halifax;
Lord Balffour de Burleigh. Posteriormente, a entidade passou a ser conhecida como
o “Jardim de Infância (Kindergarten) de Milner”. Esse grupo participou da
fundação do CMI (Cfr. CARRASCO, 2013: 50-51). Veja CMI.
Mesmerismo - Método hipnótico, para ter acesso à
mente alheia, muito divulgado durante a era vitoriana (século XIX). Charles Dickens
também foi atraído pelo mesmerismo. O filme “Dr. Mesmer - O Feiticeiro” (1994), de Roger Spottiswoode, conta
a história do médico Franz Anton Mesmer, perseguido por suas práticas pouco ortodoxas.
Messianismo - Refere-se a movimento dito “messiânico”,
dirigido por um líder que teria origem divina, o “messias”. O nome tem origem
na religião judaica, cujos devotos ainda esperam o Messias; os cristãos acreditam
que esse Messias foi Jesus Cristo. Os ditos “movimentos messiânicos” têm ocorrido
com bastante frequência no início de cada século ou, principalmente, milênio,
donde surge o nome “milenarismo”. No século II, surgiu na Grécia o Montanismo,
movimento que pregava a iminência da 2ª Vinda de Cristo (Parusia), de acordo com
uma revelação do Espírito Santo. As Cruzadas também foram movimentos milenaristas,
que tinham como objetivo a conquista da Terra Santa e a preparação da “Nova Jerusalém”
para a 2ª vinda de Cristo. No ano de 1033, multidões de fiéis se dirigiam a Jerusalém.
Uma famosa lenda milenarista remonta ao Rei de Portugal, D. Sebastião, que morreu
na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos, em 1578, em desastrada guerra contra
os mouros, o que resultou na dominação de Portugal pela Espanha durante 60 anos.
Muitos portugueses não acreditaram em sua morte e D. Sebastião se converteu no messias
nacional português, lembrado sempre a cada dificuldade do Reino, e a crença em seu
regresso foi denominada de “sebastianismo”. Sobre o assunto, leia No Reino do Desejado, de Jacqueline Hermann.
No Brasil, houve vários movimentos messiânicos, como o de Silvestre José dos Santos,
que começou a pregar o “paraíso terrestre” na Serra do Rodeador, em Pernambuco,
a partir de 1817, tendo a seu redor 12 “sábios” que desempenhavam a função de seus
apóstolos. Para Silvestre, quando o número de fiéis atingisse o número de 1.000,
D. Sebastião regressaria da ilha de Brumas e organizaria um exército para libertar
Jerusalém. O movimento foi extinto após uma carnificina. Um outro movimento, em
1838, no sertão de Pernambuco, dirigido pelo mameluco João Antônio dos Santos, afirmava
que D. Sebastião estava encantado na Pedra Bonita (hoje Pedra do Reino, no município
de Vila Bela, PE) e que seria desencantado depois que dois rochedos fossem regados
a sangue humano. Desencantado o Rei, os fiéis que tivessem sido sacrificados, se
eram pretos, ressuscitariam brancos; se eram velhos, ressuscitariam jovens; e todos
seriam poderosos e imortais. Os sacrifícios foram bárbaros: pais atiravam os filhos
do alto dos penedos, maridos degolavam as mulheres, adultos se ofereciam para o
sacrifício. O grupo também foi desbaratado pelas autoridades e por fazendeiros
locais. Outro movimento messiânico no Brasil foi o do “beato” Antônio Conselheiro,
que fundou sua “cidade santa” em Canudos (a “Troia de Taipa”) e pretendia reconduzir
seus fiéis à “divina monarquia”, a um “paraíso terrestre”. O movimento foi esmagado
por tropas federais, salvando-se apenas mulheres e crianças. “... corria entre os seguidores do Conselheiro
a crença de que a morte pela faca impedia que a alma fosse para o céu. Os soldados
sabiam disso. Por isso mesmo, para aterrorizar o inimigo não só com a morte, mas
com a própria interdição da salvação, dedicavam-se a ela com volúpia” (Roberto
Pompeu de Toledo, in “Os Sertões e o
caso Tim Lopes”, revista Veja no. 1762,
pg. 114). Havia crença de que Antônio Conselheiro não morrera, mas seu prestígio
aos poucos foi sendo superado pela figura do Padre Cícero. Hoje, a lenda em torno
do “Padim Ciço” afirma que ele ressuscitará no dia do Juízo Final e instalará o
“paraíso terrestre” em Juazeiro, a “Nova Jerusalém”. O Nobel de Literatura, Mario
Vargas Llosa, escreveu o romance A Guerra do Fim do Mundo, sobre Canudos,
no qual mescla personagens reais e fictícios. Na colônia de São Leopoldo, RS, surge,
a partir de 1872, o movimento dos Mucker. João Jorge Maurer e sua mulher Jacobina
passam a realizar curas, interpretar a Bíblia e a pregar. Jacobina se torna a chefe
religiosa e é considerada santa pela comunidade, se apresenta como a própria encarnação
de Cristo e escolhe 12 “apóstolos” entre seus seguidores, prometendo fundar um
império. Oponentes do movimento Mucker levaram o caso ao Presidente da Província,
que mandou força militar para a região. Atacados, os Mucker se refugiaram na cidadela
santa que haviam construído, a qual foi tomada depois de 2 meses de cerco, quando
quase toda a comunidade foi morta, inclusive Jacobina. Em Santa Catarina, em 1842,
surgiu o “monge” João Maria, que atraiu muitos simpatizantes, ao levar sementes
aos agricultores, curar homens e animais. Em 1911, surgiu outro “beato” na região,
de nome José Maria, dizendo-se irmão de João Maria. Na época, havia guerras políticas
no interior de Santa Catarina e José Maria, prometendo paz, conseguiu reunir grande
número de fiéis, amedrontando os fazendeiros, que diziam que no Estado estava
se formando um novo Canudos. De
Metadona - Droga opióide sintética, semelhante
à heroína; utilizada em alguns países, como os EUA e o Canadá, na chamada “terapêutica
de substituição” ou seja, a “redução de danos” no tratamento de viciados em heroína.
Metafísica
do cotidiano - A pomposa
expressão de pau se refere às coisas do cotidiano, o dia a dia de um simples mortal.
Na literatura, podemos observar tal enfoque nas crônicas sociais, publicadas em
jornais (Carlos Drummond foi um bom exemplo), ou em autores modernos, que preferem
desenvolver o romance psicológico, em tom realista, no lugar da novela adocicada.
Exemplos bons são os romances de Virginia Woolf (“Mrs. Dallowey” - que até virou filme, “As Horas”; “Orlando”
- um rapaz aventureiro que um belo dia vira mulher) e de James Joyce (“Ulisses” - que é “uma volta ao dia em oitenta
mundos”). No Brasil, a “metafísica do cotidiano” tem seu ponto alto nos escritos
de Clarisse Lispector.
Método
Paulo Freire - O pedagogo
brasileiro Paulo Freire foi “assessor de educação do CMI, especialmente, para
as atividades em países africanos. O CMI foi o mais entusiasta propagandista do
livro Pedagogia do Oprimido, originalmente escrito em 1968 e cuja edição
em inglês foi prefaciada por Richard Shaull” (CARRASCO, 2013: 87). “O avanço do processo revolucionário comunista
antes de Março de 1964, na área da Educação, foi em grande parte creditado ao uso
do Método Paulo Freire, que tem potencial para materializar, com inegável eficiência,
aquela afirmativa de Fred Schwarz: ‘O primeiro passo na formação de um comunista
é a sua desilusão com o capitalismo’. Hoje, o método e seu autor vêm sendo reabilitados
em vários pontos do país, aparentemente com a mesma função revolucionária de antes.
A alfabetização que propicia, baseada nas condições reais em que vive o aluno, explora
largamente as contradições internas da sociedade para desmoralizar o capitalismo,
e através dele a democracia, deixando a porta aberta para a opção socialista”
(COUTO, 1984: 38-39). “O professor brasileiro
Paulo Freire, ... descobriu que qualquer adulto pode aprender a ler em quarenta
horas suas primeiras palavras que conseguir decifrar se estiverem carregadas de
significação política; ... apenas a mobilização de toda a população pode conduzir
à cultura popular. As escolas são contraprodutivas... O melhor caminho a seguir
é um rompimento com a educação institucional rumo à educação popular. O método se
baseia no uso de palavras e expressões empregadas conscientemente de forma dúbia
e duvidosa, de acordo com o conceito que seu autor tem de ‘educação libertadora’
e que pode ser assim resumido no conhecido jargão esquerdista: ‘... há uma incompatibilidade
estrutural entre os interesses da classe dominante e a verdade...; a verdade está
do lado dos oprimidos e não pode ser conquistada senão na luta contra a classe
dominante...; a verdade é revolucionária, não deve ser buscada e sim feita’”
(Paul Johnson, in “Inimigos da Sociedade” - apud COUTO,
1984: 39). “O Método Paulo Freire foi criado em 1962. Em vez de uma cartilha,
como acontece na maioria dos outros sistemas, Freire defendia a necessidade de se
construir um material para o ensino a partir da fala de cada grupo de analfabetos.
O sistema une a pedagogia à política. Para o educador, era necessário que os alunos
fossem incentivados a entender o seu papel na sociedade. Qualquer pessoa, por mais
humilde que seja, deve ter um repertório cultural tão rico quanto uma pessoa
com melhor possibilidade” (jornal Correio Braziliense, 30/01/2003, pg.
4). O relativismo de Freire tenta nos convencer que a Nona Sinfonia de Beethoven
tem a mesma riqueza cultural que o batuque do Timbalada ou o funk rebolativo
de Anitta. O Método Paulo Freire é uma cópia pirata, de qualidade inferior, do
Método Laubach (Cfr. “Método Paulo Freire ou Método Laubach?”, de David Gueiros
Vieira, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/metodo-paulo-freire-ou-metodo-laubach.html).
Leia “Paulo Freire: 100 anos do autor que levou a política para a sala de aula”,
de Gabriel da Arruda Castro, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/paulo-freire-100-anos-do-autor-que.html.
Veja Cruzada ABC.
Métodos
extremos de interrogatório
- Eufemismo que designa a tortura, como a praticada pelos EUA contra terroristas
muçulmanos presos após os atentados de 11/09/2001. “Como bons burocratas, anotaram até o número de sessões de sevícias a
que submeteram algumas lideranças: 183, no caso do segundo na hierarquia da Al-Qaeda,
para dar um exemplo” (Marcos Coimbra, in
“Tolerância zero”, Correio Braziliense,
08/05/2011).
Metrossexual - Palavra de pau ainda por se firmar,
significa a sensibilidade feminina do homem dos novos tempos, que passou a ser exigida
pela mulherada, digo, pelas feministas. Um bom exemplo é o ex-jogador de futebol
inglês, David Beckham, que pinta as unhas, gasta horas no cabeleireiro e usa maquiagem.
O jogador de futebol Cafu, do Brasil, beijando a taça dos pentacampeões e gritando
aos cinco continentes que ama a sua mulher, é um exemplo melhor para “metrossexual”.
MFDC - Movimento das Forças Democráticas
de Casamança: luta desde 1981 pela Independência da região Sul do Senegal, que
faz fronteira com o Norte da Guiné-Bissau.
MGB - Ministiérstvo Gossudarstviênnoi
Bezopásnosti (Ministério da Segurança do Estado): órgão da Polícia Secreta
Soviética; sucedeu ao NKGB, de
MI
5 - Military Intelligence, Branch 5: Serviço
de Segurança Britânico (Contraespionagem).
MI
6 - Military Intelligence, Branch 6: Serviço
de Espionagem Britânico (o mesmo que SIS).
Micha - (Gíria) Chave artesanal usada por ladrões
para abrir fechaduras de carros.
Micro-ondas - Segundo Percival de Souza, em seu livro
“Narcoditadura”, de 2002, o jornalista
da TV Globo, Tim Lopes, quando realizava jornalismo investigativo numa favela do
Rio de Janeiro, para apurar denúncias de que crianças e adolescentes realizavam
sexo em um baile funk, foi preso, algemado,
levou dois tiros nos pés para não fugir e levado até o traficante de drogas Elias
Maluco. Este realizou um “tribunal”, condenando Tim Lopes à morte lenta, com tortura:
teve, ainda vivo, as duas pernas cortadas; com um punhal grande, à moda samurai,
Elias Maluco abriu o tórax de Tim Lopes; o corpo foi cortado em pedaços, colocado
em pneus encharcados com óleo e queimados numa gruta de pedra no alto de um morro
conhecida como “micro-ondas”. No Brasil, foi o primeiro assassinato de um
jornalista investigativo feito por traficantes de drogas; na Colômbia, entre 1991
e 2001, 40 jornalistas foram assassinados (Cfr. “Trabalho de risco”, de Silvia
Rogar, revista Veja no. 1755, de 12/06/2002, pg. 48). Os bailes funk
têm dupla função: promover lazer para os jovens e ser chamariz para os consumidores
de drogas. “Atualmente, o barato é transformar
as menininhas em miniputas no vestir, no maquiar e no dançar, acelerando, inclusive,
o processo de menstruação das pobres” (LOBÃO, 2013: 223). O funk, com sua “dancinha na boca
da garrafa” e o “quadradinho”, está aí para acelerar a esbórnia desde a infância.
MIDA - Movimiento
de Izquierda Democrático Allendista: sob uma fachada democrática, o Partido
Comunista Chileno (PCCh) realiza, por meio do MIDA, trabalho político nas frentes
de massas, enquanto tenta reativar a estratégia da luta armada com o Movimiento Manuel Rodriguez (MMR).
Mídia Ninja - Atuante em centenas de cidades brasileiras,
a “Mídia Ninja - Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação” não passa de novo
onagro a serviço da esquerda. Notabilizou-se durante os protestos ocorridos no
Brasil em 2013.
Mídia Sem Máscara (MSM) - Trata-se de um site (https://midiasemmascara.net/) que é uma
Midia Watch (Vigilância da Mídia), criada pelo jornalista, escritor e filósofo
Olavo de Carvalho em 2002, onde eu escrevi de 2002 a 2014. Inicialmente, a extensão
do site era .com.br, depois .org; atualmente, é .net. “Desde agosto de 2002,
o MÍDIA SEM MÁSCARA é um website destinado a publicar as ideias e notícias que
são sistematicamente escondidas, desprezadas ou distorcidas em virtude do viés esquerdista
da grande mídia brasileira. Embora sem recursos para promover uma fiscalização
ampla, MÍDIA SEM MÁSCARA colhe amostras, que por si só, bastam para dar uma ideia
da magnitude e gravidade da manipulação esquerdista do noticiário na mídia nacional” (https://midiasemmascara.net/quem-somos/).
A exemplo do programa Escola Sem Partido (ESP), o MSM também já foi objeto de estudo
acadêmico, como “O MSM E O FASCISMO”, de Lucas Patschiki (http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/3/Lucas%20Patschiki%202012%20p3).
Como se pode comprovar, os comunistas e os socialistas se referem aos anticomunistas
que escrevem no MSM como “fascistas”; para Patschiki, se os articulistas de MSM
não sonham com Stálin, com certeza transam com Hitler. O meu texto a que ele se
refere no trabalho, “Olavo Desinovich Carvalho”, tem o link para site desativado,
mas pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/olavo-denisovich-carvalho-por-felix.html.
Milagre
brasileiro - De
Milagre
petista da ascensão social -
Infelizmente, Castello Branco era contrário à propaganda das realizações de seu
governo. Esse foi o maior erro de Castello e dos governos que o sucederam. As realizações
dos militares foram estupendas, como a hidrelétrica de Itaipu - que consumiu em
aço o equivalente a 380 torres Eiffel -, transformando o Brasil na 8ª potência econômica
em uma década. Em 1963, o PIB era equivalente a 20,6 bilhões de dólares e as exportações,
1,4 bilhão de dólares, com saldo negativo de 244 milhões de dólares. Em 1984, as
exportações somavam 27 bilhões de dólares. As realizações dos militares são lembradas,
com detalhes, pelo Gen Div Luiz Augusto Cavalcante Moniz de Aragão na “História Oral do Exército, 1964”, Tomo
12, pg.
Milenarismo - O mesmo que messianismo, refere-se
a movimento dito “messiânico”, dirigido por um líder que teria origem divina, o
que tem ocorrido com bastante frequência no início de cada século ou milênio -
daí seu nome. Nas igrejas cristãs, o milenarismo está também relacionado com a segunda
vinda de Cristo, a Parusia, descrita pelo Apóstolo Paulo. Veja Messianismo.
Militante
imaginário - Expressão
criada por José Arthur Gianotti, significa aquele sujeito esquerdista que não quer
saber de trabalho, ação, mas apenas discorrer sobre teoria revolucionária. Leia
texto de Arnaldo Jabor sobre o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/o-militante-imaginario-por-arnaldo-jabor.html.
Militante
político - Eufemismo
comunista, muitas vezes significava apenas “terrorista”. Antigos terroristas,
como Dilma Rousseff, dizem que pegaram no pau furado para exigir a volta da democracia.
Mentira! A democracia que todo quinta-coluna vermelho do Brasil queria é aquela
verificada na Cuba de Fidel Castro, ou seja, o totalitarismo comunista, como afirmou
o terrorista arrependido Fernando Gabeira.
Militarista - Organização que se vale da violência
(luta armada) para atingir os objetivos, como as organizações terroristas das décadas
de 1960 e 1970 no Brasil, todas de inspiração comunista.
MIM - Movimento Independência ou Morte: o
mesmo que Grupo Independência ou Morte (GIM). Articulado em 1969, quando integrantes
da Guerrilha de Caparaó começaram a ser soltos; posteriormente, passou a denominar-se
Resistência Armada Nacional (RAN), que, por sua vez, foi desbaratada no Rio de
Janeiro e em Minas no início de 1973. Veja Brizoleone, Operação Pintassilgo,
Operação Três Passos, POLOP, RAN e VPR.
Mimeógrafo - Antes da “era Xerox”, eram os mimeógrafos
(a tinta e a álcool - a “cachacinha”) um dos principais equipamentos dos “aparelhos”
dos terroristas brasileiros. Veja Aparelho.
Minas
terrestres - Calcula-se
que há em todo o mundo cerca de 120 milhões de minas terrestres plantadas em mais
de 60 países. A cada 20 minutos há uma nova vítima dessas armas (mais de 2.000 vítimas
por mês, das quais 800 perdem a vida; 9 em cada 10 vítimas são civis). Na Europa
há mais de 10 milhões (Bósnia
Minha toga por uma garrucha! - O ministro do STF, Marco Aurélio
Mello, disse em 2005 que se vivesse no tempo de “Os Três Mosqueteiros”, ele iria
duelar com seu colega, ministro Joaquim Barbosa, após bate-boca em plenário, a
respeito da votação sobre aborto de bebês anencéfalos (sem cérebro).
Minimalismo - Segundo Ayn Rand, assim como a
desconstrução, o minimalismo é o mesmo que nihilismo; é a anti-ideia, a antiarte,
a anti-inteligência. É o nada. Veja Desconstrução.
Minimanual
do Guerrilheiro Urbano -
Integra o livro “Teoria e Ação Revolucionárias”,
de Carlos Marighella. Faça download em https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=Zm9yZWR1Y2F0aW9uLmNvbS5icnx0ZWNub2xvZ2lhLWRhLWluZm9ybWFjYW98Z3g6NDIxNjY3Njc3ZTQ5MDk5OA.
Ministério
da Promoção da Igualdade Racial
- Ministério de pau criado pelo sucessor de FHC, para instituir as cotas racistas
negras no emprego público.
Ministério
Público - Antigamente,
tratava-se da vida pública de Jesus Cristo, dos ensinamentos pregados pelo Mestre
na Terra Santa. Hoje, no Brasil, trata-se de um poder de pau que ainda não explicou
direito a que veio. Sem dúvida, o Ministério Público tem prestado excelentes serviços
ao Brasil, como no Caso Celso Daniel, cadáver insepulto, cuja causa mortis o PT até hoje conseguiu abafar.
Porém, quando o Ministério Público se torna uma caixa de ressonância de um partido,
como o PT ou seus genéricos, passa a ser apenas um vergonhoso “Petistério Público”,
especialmente quando se refere a procuradores com prioridades esquerdistas, como
era o caso de Luiz Francisco de Souza, do DF, petista de carteirinha, que só se
desfiliou do PT muito tempo depois de assumir o cargo de procurador. Muito ativo
durante o governo FHC, Souza ficou cego, surdo e mudo desde o primeiro governo do
sucessor de FHC. Veja Petistério Público e Procuraponga.
Minuteman - 1. Donos de fazendas e de propriedades
rurais de Massachusets, EUA, que possuíam armas para defesa contra-ataques de índios
e de colonos franceses do Canadá. Quase todos os Minutemen pertenciam à milícia
e alguns faziam parte de um grupo selecionado que podia entrar em ação em poucos
minutos - daí o seu nome. 2. Nome de um míssil balístico, dos EUA.
MIP - Movimento pela Independência do Pampa
(região de Novo Hamburgo, RS): separatismo.
MIR - 1. Comunidade camponesa (Rússia).
2. Movimiento de Izquierda Revolucionaria
(Chile): criado em 1965, com a meta de alcançar o poder político via luta armada.
Participou do governo Salvador Allende (1970-73), para a preparação de um autogolpe,
para implantação do socialismo, o que foi evitado pela intervenção das Forças Armadas,
com o general Pinochet à frente. O sociólogo Emir Simão Sader, uma das “libélulas”
da USP, foi “militante” do MIR. Em 1989, o MIR participou do sequestro do empresário
brasileiro Abílio Diniz, junto com a FPL de El Salvador. Os terroristas foram
presos e receberam visita de solidariedade de notórios petistas, com as bênçãos
de D. Paulo Evaristo Arns. Em nossa República Federativa dos Bandidos, eles não
poderiam ficar muito tempo presos e foram soltos alguns anos depois. Veja
Frente Manuel Rodríguez, Libélulas da USP e Libro Blanco.
Miséria
africana - “A miséria, na África, é filha do socialismo”
(REVEL, 2003: 97). Segundo Revel, as causas da miséria africana são as seguintes:
coletivização soviético-chinesa; pilhagem dos recursos internos e auxílio externo,
feito pelas oligarquias locais; guerras civis; guerras entre Estados; guerras de
religião; extermínios étnicos; racismo interétnicos; racismo intertribal; massacres
e genocídios. “Ébano”, obra-prima
do escritor polonês Ryszard Kapuscinski, faz uma “descrição pateticamente soberba desta miséria africana provocada por
africanos, e também o diagnóstico de suas causas” (idem, pg. 97-98). “A África teve mesmo, poder-se-ia dizer, um ‘Plano
Marshall permanente’. Recebeu, por habitante, de
Missão Geisel - No início do Governo Militar, em
1964, houve denúncias de torturas. “Quando o Presidente Castello tomou conhecimento
de denúncias, de que estaria havendo tortura no Nordeste, mandou o General Geisel,
imediatamente, ir até o local. De lá, foi a Fernando de Noronha. Hoje, tenho o
testemunho de uma pessoa que foi presa na ocasião, um líder sindical petroleiro
que mais tarde elegeu-se Deputado Federal, o Mário Lima, da Bahia. Era engenheiro
da Petrobras, quando eu ocupava o cargo de superintendente da Empresa e me contou
como o General Geisel foi de absoluta correção. Encontrava-se preso lá o Arraes.
Penso que posso dizer isso, Mário Lima não vai me desmentir aqui: o Arraes chorava.
Deu testemunho em relação a um Costa e Silva, coronel, que era o comandante de Fernando
de Noronha, e que os tratou com absoluta correção e dignidade. Mário, por ter dado
esse depoimento, foi criticado pelos comunistas, porque não deveria tê-lo feito.
O ator Mário Lago, certa vez escreveu assim: ‘o comunista nunca diz que foi bem
tratado, diz que foi torturado’, para criar de pronto um problema” (Senador
Jarbas Gonçalves Passarinho, HOE/1964, Tomo 5, pg. 67-68). Veja Tortura.
Miss
Liberty - Estátua fabricada
pelos alunos de escultura da Academia Nacional de Belas Artes, de Pequim, que era
réplica da Estátua da Liberdade de Nova York. Feita com gesso, pó de mármore e
material plastificado, a estátua de
Mista’arvim - “Os arabistas”: unidade israelense
formada durante a Intifada palestina, para prender e neutralizar elementos-chave
da rebelião. Uma unidade, conhecida como Duvdevan (“Caridade”) operava na Cisjordânia,
enquanto a Shimshon (“Sansão”) operava em Gaza até a retirada israelense (maio
de 1994). Os homens dessas Unidades eram mascarados como árabes locais.
Mito de Fausto - Johann Wolfgang von Goethe é autor
da mais célebre versão do Mito de Fausto, personagem de popular lenda alemã, que
trata do pacto feito entre o médico e alquimista alemão Dr. Johannes Georg Faust
e o demônio Mefistófeles: o médico vende a alma ao diabo em troca do conhecimento,
da juventude e do amor de uma donzela. O Mito de Fausto também foi retratado por
autores como Thomas Mann, Fernando Pessoa e Guimarães Rosa.
Mito
palingenético - Idealização
de uma comunidade humana primitiva de interação social que deverá retornar, sob
uma forma superior, num estágio final da história humana. A esquerda latino-americana
vê esse mito nas faces dos sandinistas, zapatistas, montoneros, do Sendero Luminoso,
do Tupac Amaru e do MST, além dos indígenas.
MJL - Movimiento
Juvenil Lautaro (Movimento da Juventude Lautaro): o grupo chileno também é conhecido
como Facção Lautaro do Movimento da Ação Popular Unida (MAPU) ou Forças Rebeldes
Populares Lautaro (FRPL). O grupo é violento, antiamericano e pretende derrubar
o Governo chileno. Inclui elementos de esquerda e jovens alienados. Atividades:
assassinato de policiais, roubo de bancos e ataques contra igrejas de mórmons.
Ativo desde o final da década de 1980, enfraqueceu-se com as investidas antiterroristas
do governo chileno. Em 18/10/2020, duas igrejas foram incendiadas no Chile, um
ano após a explosão social de 2019, quando houve ataques incendiários violentos
e saques ao comércio; não foram identificados os autores dos crimes, mas a extrema
esquerda do país comemorou abertamente.
MLPA - Movimento pela Liberação dos Presos
do Araguaia.
MLST - Movimento de Libertação dos Sem-Terra:
originou-se em agosto de 1997, em Brasília, DF.
MLSTP - Movimento pela Libertação de São Tomé
e Príncipe (linha marxista); conseguiu a Independência da colônia portuguesa em
12/07/1975.
MNR - Movimento Nacionalista Revolucionário:
organizado por Leonel Brizola, João Goulart e outros exilados no Uruguai. Brizola
era o líder idealizado por Fidel Castro para a Revolução no Brasil, devido a seu
nacionalismo anti-imperialista. Após a Contrarrevolução de 1964, por intermédio
de Lélio Telmo de Carvalho, o grupo de Brizola no Uruguai obteve ajuda de Cuba:
treinamento de guerrilha e auxílio financeiro de mais de um milhão de dólares.
O primeiro “pombo-correio” enviado a Cuba foi Herbert José de Souza, o “Betinho”,
seguido de Neiva Moreira e do ex-coronel do Exército, Dagoberto Rodrigues (na Tricontinental,
Brizola enviou Aloísio Palhano, ex-membro do CGT). Pressionado por Cuba, para justificar
os recursos financeiros, Brizola criou em 1966 o Movimento Nacionalista Revolucionário
(MNR), para implantar a guerrilha no campo. O MNR articulou a Guerrilha do Caparaó,
na região do Pico da Bandeira,
Mojahedin
do Povo - Organização
clandestina iraniana, fundada em 1965 para lutar pela democracia contra a ditadura
corrupta do Xá da Pérsia. No início de junho de 1981, milhares de prisioneiros
políticos foram torturados e perto de 100 simpatizantes do Mojahedin do Povo foram
mortos pelo regime do Ayatollah Khomeini. No mesmo mês, o Pasdaran (Corpo da Guarda
Revolucionária Islâmica) abriu fogo contra uma manifestação pacífica de meio
milhão de pessoas, em Teerã, que protestavam contra o retorno do despotismo. As
execuções em massa, incluindo mulheres grávidas, eram sancionadas através de
decreto religioso (fatwa), baixado por
Khomeini e pelos juízes religiosos, o que levou o Mojahedin do Povo a pegar em
armas contra o novo regime teocrático.
Moledet - Partido político de Israel, de ultradireita;
defende a transferência de todos os palestinos de Israel para a Jordânia.
Molhado - Diz-se de agente influenciador, utilizado
em serviço especial e previamente comprometido, para servir de “caixa de ressonância”
da desinformação. A praga do “molhado” se propagou exponencialmente nesses tempos
de youtubers e digital inluencers.
MOLIPO - “Organizado em Cuba pelo chefe do
Departamento de América do serviço secreto, Manuel Piñero Losada, o Barbaroja, e
comandado por [José] Dirceu e Antonio Bentazzo, o Molipo começou a chegar
ao Brasil no final de 1970. O projeto inicial consistia em tomar o controle da ALN.
Quando Barbaroja percebeu que não alcançaria o objetivo, por conta de divergências
plíticas com líderes daquela organização, decidiu criar o Molipo, que tinha como
brasão o Cruzeiro do Sul, símbolo do Exército, dentro de uma alça de mira, com
a frase ‘Libertação ou Morte” (CABRAL, 2013: 89-90). O MOLIPO era formado em
sua maioria por integrantes do chamado “III Exército da ALN”, ou seja, de militantes
com curso de guerrilha em Cuba. “Depois da
morte, em 1969, de Carlos Marighella, dirigente máximo da ALN, os cubanos resolveram
interferir na condução da luta armada que pretendia desenvolver no Brasil. Para
isso, através de José Dirceu, cooptaram uma parte dos militantes da ALN que se encontrava
em Cuba e financiaram a formação do MOLIPO - Movimento de Libertação Popular. Na
ALN era voz corrente que José Dirceu era um G2, agente ligado ao serviço de informações
do governo cubano e um dos raros sobreviventes por uma razão muito simples: refugiou-se
no interior do Paraná perdendo contato com os companheiros que chegavam ao Brasil
e eram sumariamente executados” (Paulo de Tarso Venceslau, “30 Moedas”, site
Jornal Contato, acesso em 13/05/2011).
José Dirceu foi nomeado por Fidel Castro para implementar um foco guerrilheiro
no Brasil, com base no Grupo Primavera. Fez plástica para não ser reconhecido. “A
equipe médica [sob os cuidados de um cirurgião plástico chinês] fez três pequenas
incisões: uma bem rente ao bigode, por onde entrou a próteses que modificaria o
formato do nariz, e outras duas acima das orelhas, que permitiriam esticar as maçãs
do rosto” (CABRAL, 2013: 84). José Dirceu voltou ao Brasil em 1971, com
nariz adunco e passaporte argentino, com o nome falso de Carlos Henrique Gouveia
de Melo: de Havana viajou para Moscou, depois para Praga, Frankfurt, Bogotá e,
finalmente, Manaus. Em junho de 1975, Dirceu foi morar em Cruzeiro do Oeste, PR,
onde se casaria com uma dona de butique, Clara Becker, com quem teve um filho, José
Carlos Becher Gouveia de Melo, o Zeca Dirceu, atual deputado federal pelo PT,
que já foi prefeito de Cruzeiro do Oeste (2004 a 2008). Lá, Dirceu recebeu
o apelido de “Pedro Caroço”, personagem do forró Severina Xique-Xique, de Genival
Lacerda: “Ele tá de olho na butique dela”. José Dirceu viajava
constantemente a São Paulo, para abastecer sua loja, Magazine do Homem, com produtos
“como Levi’s, US Top, Lee, Garbo e Casa José Silva” (Idem, pg. 104). Em São
Paulo, “retomaria pontos com remanescentes da ALN indicados por Sooma” (Idem,
pg. 105). O advogado Ivo Shizuo Sooma era o “contato dos cubanos em Maringá”
(Idem, pg. 102). Nessas idas a São Paulo, Dirceu “teve um longo caso com Suzana
Lisboa” (Idem, pg. 109), uma das “remanescentes” da ALN, junto com Paulo de
Tarso Venceslau, Moacir Maricato, Reinaldo Morano, Carlos Alberto Lobão, Carlos
Chneiderman e Frei Betto. Nessa época, segundo o SNI, Dirceu esteve em Buenos Aires
com Vladimir Palmeira, “comandando um congresso que pretendia organizar uma
entidade estudantil sul-americana e reorganizar o movimento no Brasil” (Idem,
pg. 106). “Os amigos Frei Betto, Vannuchi e Paulo de Tarso se encarregaram
dos trabalhos do aluno, que nunca se empenhara nos estudos. Em 1983, [José “Daniel”
“Hoffmann” “Carlos Henrique” “Pedro Caroço” Dirceu] formou-se advogado”
(Idem, pg. 120). “Documentos do II Exército, disponíveis no Arquivo Público do
Estado de São Paulo, apontam Dirceu como um dos responsáveis por um caso bem mais
grave: a morte de um sargento da Polícia Militar, na rua Colina da Glória, no Cambuci,
a 19 de janeiro de 1972. Segundo o depoimento do fiscal de obras Lazro Finelli,
dois homens tentaram roubar o Fusca do policial Thomas Paulino de Almeida, que
reagiu, dando um soco no rosto de um deles. O outro rapaz, então, atirou na cabeça
do PM, que morreria no local. Vendo as fotos de um álbum de ‘terroristas procurados’,
Finelli reconheceria Dirceu como o homem que levou o soco e José Carlos Giannini,
também do Molipo, como o autor do disparo” (CABRAL, 2013: 88-89). “Nove
anos depois da operação, no mesmo hospital do médico chinês, [Dirceu] reverteria
a cirurgia plástica que modificara seu rosto. A nova operação precisou apenas de
uma anestesia local e de um único corte, para a remoção da plástica do nariz. Ao
tirar a prótese, as maçãs do rosto voltaram à posição original” (Idem, pg.
113). No dia 05/01/1972, ao ser montado pelos Órgãos de Segurança uma “campana”
junto a um carro roubado num estacionamento de Santa Cecília, centro de São Paulo,
um homem de origem japonesa, ao receber ordem de prisão, reagiu e foi morto. Sua
identidade era falsa, com o nome de Massahiro Hakamura; após buscas nos arquivos
datiloscópicos, a polícia descobriu que era Hiroaki Torigoe, um dos membros do Comando
Nacional do MOLIPO. Em janeiro daquele ano foram neutralizados dois pontos de apoio
do MOLIPO: em Vanderlândia, GO, e
MOMEP - Missão de Observadores Militares Equador-Peru
(em inglês: Military Observer Mission Ecuador/Peru): efetuada pelos países-garantes
do Protocolo do Rio de Janeiro, de 1942 (Argentina, Brasil, Chile e EUA), criada
depois dos incidentes fronteiriços entre aqueles dois países em 26/01/1995, quando
o Equador contestou os limites na área da Cordilheira do Condor. A MOMEP teve
início em 11/03/1995 e foi desativada em 1999. O Brasil desempenhou papel fundamental
na pacificação dos dois países sul-americanos, em 1981: “O General Adhemar da Costa Machado me contou uma história que serve para
mostrar um pouco do temperamento do Presidente Figueiredo. Não sei se o senhor
foi testemunha. Existia um litígio entre o Peru e o Equador, até acabou havendo
perigo de enfrentamento militar entre eles, ao longo da Rodovia Pan-americana.
A tropa do Peru de um lado e a do Equador, do outro. O Presidente Figueiredo
quis mandar alguém lá, a fim de tentar resolver a situação. Escolheu o General
Adhemar da Costa Machado, que servia no Estado-Maior do Exército, como 2º.
Subchefe. Seguiu com 2 Coronéis, um deles chamava-se Ilson Nunes da Silva. O General
Adhemar contou-me que foi ao Itamaraty, para saber dos detalhes, e lhe
disseram: ‘Olha, a parte diplomática já acabou, não existe como, diplomaticamente,
resolver isso. O Presidente quer que, pelo menos, vá um militar para tentar
evitar o confronto bélico.’ Resolveu, então, ir ao Presidente, para pedir
orientação e procurou o General Venturini, Chefe do Gabinete Militar. Segundo o
General Adhemar, vou ser fiel aqui, porque os dois faleceram, o General
Venturini voltou, com o seguinte recado: ‘Olha, o General Figueiredo mandou
você ir à ‘m....’, pois se tivesse orientação já a teria dado, há muito tempo.
O fato é que não há orientação a ser dada; vai lá e vê o que você consegue.’ (...)
O General Adhemar foi e conseguiu abrandar
a situação, tanto que naquele período nada mais ocorreu. O problema foi surgir,
novamente, em 1994” (General-de-Exército Octávio Aguiar de Medeiros, Tomo 15,
pg. 48). Cfr. “Conflitos fronteiriços entre Peru e Equador” em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/conflitos-fronteiricos-entre-peru-e.html.
Montoneros - Ala armada do Movimento Peronista (“Soldados
de Perón”): surgida em 1966, sequestraram, em 19/09/1974,
Moonbat - Grão Morcego da Lua. “É o epíteto
político de esquerdistas e progressistas. É o equivalente ecológico de Mahmoud
Ahmadinejad fazendo pronunciamento sobre abusos do Ocidente depois de enforcar outra
estudante de treze anos sob acusação de ‘adultério’” (DELINGPOLE, 2012: 69).
MOOTW - Military
Operations Other Than War (Operações Militares Abaixo do Nível de Guerra, ou
de Não-Guerra): como exemplo, podem ser citadas as operações americanas em Granada,
no Panamá, na Somália e no Haiti.
MORELN - Movimento Revolucionário de Libertação
Nacional: dissidência do PCB (1966) ou Dissidência Fluminense. Com a morte de Che
Guevara, em 08/10/1967, mudou seu nome para Movimento Revolucionário 8 de Outubro
(MR-8).
Morenismo - Filosofia revolucionária baseada nas
obras de Hugo Miguel Bressano (“Moreno”), um dos ideólogos da IV Internacional.
Caracteriza uma cisão no trotskismo.
Morte de Deus - O livro “Assim falou Zaratustra”, de
Friedrich Wilhelm Nietzsche, narra a história de um pensador que declara a morte
de Deus, que a moral cristã não serve mais aos humanos e que eles agora estão
sozinhos e devem se superar, tornado-se Übermensch, ou seja, Súper-Homem, Homem Completo,
Homem Superior, Além-Homem. O livro inicia assim: “’Quando Zaratustra fez 30
anos, deixou sua casa e o lago dela, e subiu as montanhas. Lá, ele se deixou impregnar
pelo seu espírito e sua solidão, e por dez anos não se cansou deles. Mas, finalmente,
uma mudança ocorreu no seu coração e certa manhã se levantou com a aurora, parou
em frente ao Sol e falou...’ (...) O anúncio de Nietzsche da morte de Deus, e que
não deve ser confundido com o movimento norte-americano da vida breve dos anos 60,
teve uma incrível influência. O que queria dizer com isso, como costumava fazer,
continua aberto a uma variedade de interpretações. Mas o ponto essencial do seu
anúncio foi o de que uma sensação de tragédia e falta de sentido da vida desmoralizara
a espécie humana; o ensinamento cristão - que ele odiava em especial - divorciara-se
da realidade e induzia os homens a procurar refúgio num deus irreal - um deus que
Nietzsche dizia estar morto. Esse diagnóstico do velho deus cristão morto é estritamente
cultural. Não está logicamente em questão a existência de um deus vivo. É óbvio
que Nietzche pode ser interpretado tanto de uma forma religiosa quanto ateísta”
(SEYMOUR-SMITH, 2020: 536-537).
Morte
piedosa - Gnadentod
(Alemão): em 01/09/1936, Hitler assinou o Programa T4 (Aktion T4), para extermínio de recém-nascidos inválidos. Esse Programa
ou Ação T4 de eutanásia revê seu nome oriundo de um endereço de Berlim - Charlottenburg,
na Tiergartenstraße no. 4. “Aqueles que eram selecionados para morrer recebiam altas doses de Luminal.
Eram meninos espásticos, incapazes de falar ou de caminhar. Quem os via de fora,
imaginava que eles estavam dormindo. Na verdade, eles estavam morrendo” (depoimento
do doktor F. ao historiador Robert Jay Lifton - apud MAINARDI, 2012: 43).
Na primeira fase, foram mortos 5.000 recém-nascidos. Na 2ª fase, foram exterminados
também adultos inválidos, doentes mentais, epiléticos, alcoólatras. Os médicos injetavam
“uma mistura de morfina, de escopolamina,
de curare e de cianureto” (idem, pg. 43). “Além de Bomhler, Brandt e Brack,
a organização compreendia 114 pessoas” (KERSHAW, 2010: 567). “A matança,
feita principalmente com monóxido de carbono administrado por médicos cuja participação
não era compulsória, era realizada em asilos selecionados, sendo os mais famigerados
os de Grafeneck, Hadamar, Bernburg, Brandenburg, Hartheim e Sonnenstein” (idem,
pg. 567). Pacientes com doenças mentais das cidades costeiras de Stralsund, Swinemünde e Stettin foram removidos para Neustadt, perto de
Danzig, e fuzilados pela SS. O regime nazista “passou a usar protótipos de vans
de gás móvel para matar os doentes mentais nessa parte da Polônia anexada. Estima-se
que, em meados de 1940, essas ‘ações’ regionais já haviam tirado a vida de 10 mil
vítimas. Em agosto de 1941, quando a Ação-T4 foi suspensa - tão sigilosamente quanto
começara - a quantidade-alvo estabelecida pelos médicos no verão anterior havia
sido superada. Até essa data, somente no âmbito da Ação-T4 calcula-se que entre
70 e 90 mil pacientes foram vítimas do ‘program de eutanásia’ de Hitler. Visto
que os assassinatos não estavam confinados à T4, nem terminaram com sua suspensão
em 1941, o número de vítimas do programa nazista de liquidação de doentes mentais
pode ter chegado ao dobro” (idem, pg. 568). Em 14/07/1933, Hitler já havia
aprovado a Lei para a Prevenção de Descendência Hereditariamente Doente, ou Lei
da Esterilização, totalizando 400 mil vítimas.
Morte térmica do universo - Com base na 2ª. lei da termodinâmica,
é como se especula o estado final do universo, quando terá alcançado entropia
máxima. “Em outras palavras, ao contrário de tantos cientistas, ele [Norbert
Wiener] não se deleitou na aparentemente axiomática noção da Segunda Lei da
Termodiâmica, a lei que num sistema fechado de entropia (desordem) ganha maior peso
e que foi chamada no século XIX de ‘o calor-morte do universo’ (the heat-death of
the universe). De qualquer modo, Wiener aceitou as totais consequências do fato
de que, em sistemas fechados, a energia se transforma em desordem, as coisas caem,
e o caos se instala. Vale a pena dizer que ainda não se sabe se o Universo é um
sistema fechado ou não” (SEYMOUR-SMITH, 2002: 624). Resumo do resumo: a longo
prazo - e põe longo prazo nisso! - o universo inteiro irá se transformar em
poeira.
MOSSAD - “Instituto”, em hebraico, ou Ha’Mossad
le Modein Ve’le Tafkidim Meyoushadim: agência de inteligência externa israelense,
criada por David Ben Gurion em 1951. Um de seus fundadores, Issar Harel, notabilizou-se,
em 1960, pelo sequestro do dirigente nazista Adolf Eichman, que se encontrava escondido
em Buenos Aires.
MOSTRUTERRA - Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra, com sede em Rondonópolis, MT.
Mot d’ordre - (Francês) “Palavra de ordem”. Senha
para saber quem é partidário ou adversário. Na América Latina, le mot
d’ordre da esquerda, dentre muitos, é “Lula Livre”, berro proferido pelo
atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, durante a campanha presidencial
(2019). Veja Língua de pau.
Motim da fome - Uma greve geral, em 1962, na Baixada
Fluminense, “degenerou no ‘Motim da Fome’, marcado pelos saques ao comércio,
com saldo de 11 mortos e centenas de feridos” (NAPOLITANO, 2014: 37).
Movimento
Aceh Livre - Formado
por muçulmanos que lutam pelo separatismo da Província de Aceh, na Indonésia.
Movimento birther - Teoria conspiratória, abraçada por
personalidades como o presidente americano Donald Trump e o filósofo Olavo de
Carvalho, que coloca em dúvida se o ex-presidente dos EUA, Barack Hussein Obama
II, teria nascido no Havaí, Estado dos EUA, ou no Quênia. Documento comprova que
Obama, filho de mãe americana, Ann Dunham, e pai queniano, Barack Obama Sr., nasceu
em 04/08/1961, no Centro Médico Kapiolani, na cidade de Honolulu, Havaí.
Movimento
de Massa - “Os movimentos totalitários são possíveis onde
existem massas que, necessariamente, não são organizados, muitas vezes indivíduos
neutros e politicamente indiferentes, que não podem organizar-se dentro de partidos
políticos, governos municipais, organizações profissionais ou sindicatos” (Hannah
Arendt, in As origens do totalitarismo). Em
1928, os nazistas obtiveram em torno de 800.000 votos, em 1930 6.500.000 e nas
eleições de 1932 aproximadamente 14.000.000.
“No aspecto psicológico, a classe média alemã estava ofuscada pelos operários e
pela alta burguesia, cujos sindicatos, cartéis e partidos passaram a ser o alvo
das atenções. O empobrecimento psicológico da classe média inferior precipitou o
sentimento de insegurança - solo fértil para o protesto do movimento de massas,
a desforra nazista” (Lasswell, in “Psychology
of Hitlerism”). Atualmente, o MST é o mais importante movimento de massa do
Brasil, consegue mobilizar, num mesmo dia, milhares de pessoas em todas as capitais
do país, muitas vezes com efetivo superior ao das Forças Armadas brasileiras.
Movimento
Eugênico - “Melhoria racial”:
tese de pau vigente entre os anos de 1920 e 1940, que se desmoralizou frente às
atrocidades nazistas durante a II Guerra Mundial. Veja Racismo.
Movimento
Islâmico Armado - Implantado
pela Irmandade Muçulmana Internacional (IMB), o MIA (ou AIM), popularmente conhecido
como Legião (ou Brigada) Internacional do Islã, é a ponta de lança do terrorismo
islâmico internacional. Os inimigos jurados de morte do Movimento são os cidadãos
dos EUA, da Europa Ocidental e de Israel. Os terroristas de maior destaque são conhecidos
como “afegãos”, pois muitos deles foram treinados com os mujadins no Paquistão e lutaram no Afeganistão contra os soviéticos
(depois, contra os EUA). As bases de apoio ficam no Sudão, Irã, Afeganistão e Paquistão,
e há organizações ativas em todos os cantos do mundo onde haja muçulmanos, incluindo
a Tríplice Fronteira (Brasil-Argentina-Paraguai), onde há recrutamento de pessoal.
Movimento
Pacifista - Apoiado
por Moscou durante a Guerra Fria, enquanto ainda não tinha a bomba nuclear. Moscou
era contra a Guerra do Vietnã, criticando a ingerência americana, mas não sentiu
nenhum remorso ao invadir o Afeganistão, em 1979. Nem em tomar a Crimeia, na
mão grande, em 2014.
Movimento
pela Despocotização do Brasil
- Liderado pelo jornalista e escritor Luciano Pires: “Meu grito começou em 2003 quando lancei o livro ‘Brasileiros Pocotó - Reflexões
sobre a mediocridade que assola o Brasil’, iniciando uma luta pela ‘despocotização’
do país. ‘Despocotizar’ vem de ‘pocotizar’ que vem de ‘pocotó’... Criei esse neologismo
a partir do funk ‘Eguinha Pocotó’ que infestou as rádios e televisões do Brasil
neste começo de milênio. Uma pessoa pocotó é um bovino resignado que vive em manadas
e é levado para onde os mais espertos querem. Alguém decide o que ela vai ler, comer,
ouvir, vestir e... quem eleger! Sempre conformado e obediente, o pocotó não tem
espírito crítico. Diante da oportunidade de escolher,
prefere seguir a multidão. O pocotó é o representante daquele atributo que faz parte
da natureza humana e que existirá enquanto houver um ser humano vivo: a mediocridade.
O desafio é saber reconhecê-la e lutar para escapar dela” (https://lucianopires.com.br/).
Movimento pela Ética na Política - O Movimento de 1992, que
teve o apoio de Herbert de Souza, o Betinho, antigo “militante” da AP e pombo-correio
de Fidel Castro-Leonel Brizola, serviu de mobilização para a campanha contra a
fome e foi o impulso para a concretização do impeachment do Presidente Fernando
Collor de Mello. “O público nacional ignora a inspiração diretamente gramsciana
do Movimento pela Ética na Política e nem de longe suspeita que seu único objetivo
é politizar a ética, canalizando as aspirações morais mais ou menos confusas da
população de modo que sirvam a objetivos que nada têm a ver com o que um cidadão
comum entende por moral” (CARVALHO, in “A Nova Era e a Revolução Cultural” que pode ser
acessado em http://old.olavodecarvalho.org/livros/neindex.htm.
Movimento
Popular para a Libertação de Angola (MPLA) - Fundado em 10/12/1956, foi um movimento multirracial, de
orientação marxista pró-soviética, com predomínio da etnia quimbundo. A retirada
da África do Sul de Angola, em março de 1976, permitiu ao MPLA, assistido pelos
cubanos, estender seu controle para a maior parte do interior do país. Em 1991,
após conversações de paz (Acordo de Bicesse), completou-se a retirada dos cubanos,
e os EUA e a África do Sul suspenderam seu apoio ostensivo à UNITA. O MPLA passou
a governar Angola com o Presidente José Eduardo dos Santos, em 1992.
Movimento
Quarto Mundo - Defende
que os grupos indígenas são os donos originais das reservas naturais por eles habitadas.
Se Terceiro Mundo é o purgatório, o Quarto Mundo só pode ser o limbo. Veja
Primeiro Mundo.
Movimento Reparações Já!
- Idealizado pelo Núcleo de Consciência Negra (NCN), o movimento pauleira surgiu
em 1993, na Bahia, e pleiteia que o Estado brasileiro indenize a cada descendente
de escravo africano pelo trabalho gratuito de seus ancestrais, ou seja, “todos
os negros e mestiços do país”. Não tenho dúvida de que esses senhores, caso tivessem
vivido no tempo da escravidão, também teriam seus escravos, como ocorreu com Zumbi
dos Palmares. A indenização pretendida pelo movimento é de US$ 102 mil para cada
descendente de escravo. Nelson Ramos Barretto lembra como o movimento negro substituiu
a bondosa Princesa Isabel por Zumbi, um escravocrata que espalhava o terror nas
populações vizinhas a partir do Quilombo dos Palmares. Barretto apresenta uma prova
de que “Zumbi mantinha escravos de tribos
inimigas para os trabalhos do quilombo”, tirada do livro Divisões Perigosas, de José de Souza Martins
(Ed. Civilização Brasileira, Rio, 2007, pg. 99): “Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos
eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era
contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão
própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros
do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam
seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo,
os bantos, do mesmo grupo linguístico de que procede Zumbi, foram denunciados na
ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões” (BARRETTO, 2007: 20). “Nos anos 70, os historiadores marxistas projetaram
no Quilombo de Palmares tudo o que imaginavam de sagrado para uma sociedade comunista:
igualdade, relações de trabalho pacíficas e comida para todos. Sabe-se hoje que
o quilombo do século 17 estava mais para um reino africano daquela época que para
uma sociedade de moldes que surgiram mais de um século depois. Zumbi provavelmente
descendia de imbangalas, os ‘senhores da guerra’ da África Centro-Ocidental. Guerreiros
temidos, eles habitavam vilarejos fortificados, de onde partiam para saques e sequestros
dos camponeses de regiões próximas. Durante o ataque a comunidades vizinhas, recrutavam
garotos, que depois transformariam em guerreiros, e adultos para trocar por
ferramentas e armas. Esse modo de vida é bem parecido ao descrito por quem conheceu
o Quilombo dos Palmares. ‘Quando alguns negros fugiam, mandava-lhes crioulos no
encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor’,
afirma o capitão holandês João Blaer” (Leandro Narloch, in “Guia Politicamente Incorreto da História
do Brasil” - http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/10631-guia-politicamente-incorreto-da-historia-do-brasil.html, acesso em 10/06/2011). Darcy Ribeiro
afirmou: “No Brasil, a mestiçagem sempre se fez com muita alegria”.
Movimentos
revolucionários - “A América ficou assustada com a vitória da revolução
cubana. A família militar brasileira ainda mais, pela recordação do sacrifício de
Movimento
Terrorismo Nunca Mais (Ternuma)
- ONG formada por militares e civis em 1998, que pregavam a democracia e combatiam
o terrorismo. Foi o contraponto ao Movimento Tortura Nunca Mais (MTNM), fundado
em 1985, que enaltece os terroristas brasileiros das décadas de 1960 e 1970 e sataniza
os agentes e órgãos da Segurança que combateram a peste vermelha. O site www.ternuma.com.br/ está inativo, mas não
o Twitter - https://twitter.com/ternuma/.
Veja o site A Verdade Sufocada (https://www.averdadesufocada.com/),
criado por Joseita Brilhante Ustra, viúva do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Movimento
Tortura Nunca Mais (MTNM)
- Fundado em 1985 por Cecília M. B. Coimbra, psicóloga, professora-adjunta da
Universidade Fluminense e doutora pela Universidade de São Paulo. Em 1970, Cecília
Coimbra ficou presa durante 4 meses, devido a seu envolvimento no sequestro do
embaixador americano no Brasil, Charles Burke Elbrick. O Tortura Nunca Mais, à revelia
da Lei da Anistia, faz patrulhamento ideológico contra militares que combateram
o terrorismo de esquerda nas décadas de 1960 e 1970, interferindo nas promoções
ao generalato, acusando muitos oficiais de “torturadores”, sem apresentar provas.
Apesar desses atos revanchistas, o torturador Tortura foi considerado “de utilidade
pública” pelo governo FHC, do qual recebia vultosas somas em dinheiro. É só acompanhar
o Diário Oficial da União para descobrir que nada mudou durante o governo petista.
Movimento
Volk - Volk (Povo, em alemão) foi um movimento
romântico alemão, especialmente de jovens, desde os idos napoleônicos, baseado
na mitologia e no cenário cultural da paisagem alemã. Eles queimavam livros “estranhos”
e perseguiam estrangeiros que “corrompiam” a “cultura Volk” desde os idos de 1817. Com a ascensão de Hitler, houve uma grande
queima de livros, em 10/05/1933, incluindo os do poeta Heinrich Heine, que disse:
“Onde os livros são queimados, no fim, as pessoas também são queimadas”
(apud HERSHAW, 2010: 324). Para o romancista histórico Otto Gemlin, em
artigo publicado no Die Tat, órgão do
movimento Volk, “para cada povo e raça, o campo se torna a sua paisagem peculiar”. Para
eles, os judeus não eram Volk, porque
tinham perdido suas almas: faltava-lhes enraizamento. O romance “Der Wehrwolf”, de Herman Löns (1910), passado
na Guerra dos Trinta Anos, relata a revolta de camponeses sendo aprisionados por
senhores das cidades, a quem chamavam de lobos (Wolf): “As cidades são o túmulo do germanismo”; “Berlim é
o reino dos judeus”. Para o Movimento Volk, a função dos judeus junto aos camponeses
era a agiotagem, a venda de gado e a intermediação. “O primeiro antissemitismo político organizado surgiu nos partidos
camponeses ou no ‘Bund der Landwirte’, i. é, sindicatos dos fazendeiros. Hitler
era leitor ávido de ‘romances campesinos’, especialmente os trabalhos de Dieter
Eckhart, que adaptara ‘Peer Gynt” para o alemão, e os de Wilhelm von Polenz, que
também associava os judeus com a crueldade e a alienação da moderna sociedade industrial.
(...) Foi do movimento “Volk” que Marx extraiu o seu conceito de ‘alienação’ do
capitalismo industrial” (JOHNSON, 1994: 96-97). Eugen Diederichs, editor de
Die Tat desde 1921 (cercado de intelectuais
do Movimento Jovem, usando calças com listras de zebra e turbante na cabeça), conseguiu
a façanha de transformar Nietzsche em herói antissemita. “Outros roubos literários audaciosos foram perpetrados. A ‘Germania’ de
Tácito foi transformada num texto embrionário ‘Volkisch’; os trabalhos de Darwin
foram desvirtuados numa justificação ‘científica’ das ‘leis’ raciais, assim como
Marx os roubou para transformá-los em ‘leis’ de classe”. (...) Paul de Lagarde pregava
uma religião germanista despida de cristandade, pelo fato de ter sido judaizada
por São Paulo, ‘o Rabino’. Julius Langbehn ensinava que os judeus assimilados eram
‘uma peste e uma cólera’, que envenenavam a criatividade artística do ‘Volk’:
eles deveriam ser exterminados ou reduzidos à condição de escravos junto com outras
classes também ‘inferiores’. Tanto Houston Stewart Chamberlain como Eugen Dühring
ressaltaram o ‘barbarismo’ necessário ou o elemento gótico na autodefesa alemã
contra a decadência judaica e a importância da ‘pureza’ e idealismo do panteão nórdico.
Chamberlain, a quem Hitler visitaria no seu leito de morte para lhe beijar as mãos,
em 1927, alegava que Deus florescera na raça germânica e que o Diabo havia florescido
na judaica, as polaridades do Bem e do Mal” (idem, pg. 98). Tudo isso só podia
dar no que deu, no Holocausto judeu. Veja Holocausto.
Movimentos
sociais - É como alguns
movimentos são chamados na linguagem pauleira esquerdista, inclusive o terrorista
MST.
MPF - Ministério
Público Federal. “A ampliação dos poderes do MP alterou o próprio Direito Público
brasileiro, permitindo que o conceito de defesa dos ‘direitos coletivos e difusos’
se coloque acima dos direitos legitimamente adquiridos, incluídos aí os de propriedade.
Em verdade, sob a bandeira libertária dos ‘direitos cidadãos’, se encobre uma visão
coletivista do Direito” (CARRASCO, 2013: 132). Nesse sentido, o “4º. dente”
do Tridente do Diabo (Ibama, Funai e CIMI) trabalha contra o desenvolvimento da
infraestrutura brasileira, notadamente na Amazônia (rodovias, hidrovias,
hidrelétricas). “No caso da delimitação da reserva indígena Raposa Serra do Sol,
em Roraima, o MP se posicionou ao lado do aparato indigenista para apoiar a demarcação
em área contínua, em detrimento da vontade expressa da grande maioria da sociedade
roraimense, inclusive grande parte dos próprios indígenas, e as preocupações estratégicas
das Forças Armadas” (idem, pg. 132-133). Nem por nada, fala-se em “Petistério
Público”, tal a infiltração petista no órgão. Veja Petistério Público e
Procuraponga.
MPL
- 1. Movimento Popular de Libertação. No início de 1966, na Argélia, Miguel
Arraes e vários correligionários (os irmãos Sílvio e Marcos Correia Lins, o advogado
Djaci Florêncio Magalhães, o ex-Ministro Almino Afonso, Roberto las Casas, o ex-padre
Rui Rodrigues da Silva e Piragibe Castro Alves) se reuniram para criar uma frente
“anti-imperialista” no Brasil. Em abril de 1966, por ordem de Arraes, retornaram
ao Brasil Marcos Correia Lins e Piragibe Castro Alves, levando cartas para políticos
de oposição, como o ex-Governador Mauro Borges e o deputado federal Márcio Moreira
Alves. O motivo era arregimentar os descontentes com a Contrarrevolução de 1964.
Em 12/05/1968,
MPM - Movimento Peronista Montonero: organização
terrorista da Argentina. Veja Montoneros.
MPNA - Movimento dos Países Não-Alinhados:
fruto da Guerra Fria, propunha ser um bloco equidistante entre os EUA e a URSS.
O presidente Ernesto Geisel preferia ser o primeiro do Terceiro Mundo em vez de
o último do Primeiro Mundo (liderado pelos EUA). Veja Geração Bandung.
MR-8 - Movimento Revolucionário 8 de Outubro:
o 1º MR-8 (ex-DI/Niterói e ex-Movimento Revolucionário de Libertação Nacional -
MORELN), de aproximadamente 40 pessoas, desde os fins de 1967, havia selecionado
o Sudeste do Paraná como área de um foco guerrilheiro. No início de 1968, inseriu
um grupo de militantes nas matas do Parque Nacional do Iguaçu. Em agosto de 1968,
um dos integrantes deu um desfalque no Banco Mercantil de Niterói, onde trabalhava;
com os recursos, o MR-8 montou um “aparelho” em Curitiba e adquiriu 2 sítios, um
próximo a Cascavel, PR, outro em Banhadão, próximo de Matelândia, PR. Com a prisão
de um dos militantes, após acidente de trânsito, foram capturados outros subversivos
em Laranjeiras do Sul, PR, e em aparelhos do Rio, Niterói e Curitiba. O 2º MR-8,
junto com a ALN, celebrizou-se pelo sequestro do Embaixador Americano Charles Burke
Elbrick, em 1969, fato que deu origem ao livro “O que é isso, companheiro?”,
de Fernando Gabeira (um dos sequestradores), e filme de mesmo nome que concorreu
ao Oscar de melhor filme estrangeiro, em 1998. Meu amigo tenente Eli Meireles Machado
(in memoriam) me confidenciou sobre um assalto de Gabeira e comparsas à
Companhia de Comando do então I Exército, quando tirava serviço de sargento comandante-da-guarda.
O nome “MR-
MR-21 - Movimento Revolucionário 21 de Abril:
grupo de Uberlândia, sob orientação do jornalista Flávio Tavares, da Última Hora, pretendia promover ataques
terroristas no Triângulo Mineiro, mas foi desbaratado em 1967.
MR-26 - 1. Movimiento Revolucionario 26 de Julio (Cuba): grupo rebelde, sob
liderança de Fidel Castro, fracassou, em 26/07/1953, na tomada de uma unidade
do Exército de Moncada, em Santiago de Cuba. Fidel Castro foi preso e depois
anistiado, exilando-se no México. Em 1959, o MR-26 marchou sobre Havana, enquanto
Fulgêncio Batista havia renunciado e se refugiado na República Dominicana. Cabe
uma pergunta: se Batista tivesse sido preso por Castro, teria sido também anistiado?
Sim, não há dúvida, anistiado no paredón.
2. Movimento Revolucionário 26 de Março: liderado pelo coronel Jefferson
Cardim Osório, promoveu ações terroristas em Porto Alegre. Foi extinto em 1969,
depois de algumas prisões. Veja FALN.
MRI - Movimento Revolucionário Internacionalista:
com sede na Grã-Bretanha, apoia movimentos maoístas no mundo todo, como o Sendero
Luminoso, no Peru, e o PKK, na Turquia. Os países ditos democráticos sempre foram
um porto seguro para terroristas de toda a espécie, tanto comunistas como islâmicos.
Londres é a maior incubadora do terrorismo internacional. Não é à toa que lá fica
o túmulo de Karl Marx - além de bancos, jornais e organizações islâmicas que apoiam
o terrorismo. Leia “França e Inglaterra: incubadoras do terrorismo internacional”,
de minha autoria, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2014/09/franca-e-inglaterra-incubadoras-do.html,
e veja Filhos de Sartre.
MRIA - Movimento pela Reforma Islâmica na
Arábia: grupo de oposição saudita, acusado de ter promovido o atentado a carro-bomba
contra base americana na Arábia Saudita, em 25/06/1996, matando 19 militares norte-americanos.
MRM - Movimento Revolucionário Marxista:
grupo terrorista que surgiu de Dissidência da Ala Vermelha do PCdoB, depois mudou
seu nome para Organização Partidária-Classe Operária Revolucionária (OP-COR).
MRMN - Movimento Revolucionário Militar Nacionalista:
criado em Montevidéu no dia 20/05/1966. Chefiado pelo ex-almirante Cândido Aragão
(o “almirante do povo”), em Montevidéu (depois entregue a Alfredo Daudt e Emanoel
Nicoll), o MRMN tinha como objetivo desencadear atos terroristas contra alvos ligados
aos interesses dos EUA, além de cidadãos norte-americanos, tachados de “agentes
da CIA e do imperialismo”. A única ação conhecida do MRMN foi um atentado a bomba
contra o monumento do Barão do Rio Branco em Montevidéu, realizado por Gualter
de Castro Mello, Tito Guimarães Filho e Arnaldo Magno de Araújo. Em dezembro de
1966, o MRMN mudou seu nome para Resistência Armada Nacional (RAN). Veja Brizoleone
e RAN.
MRRA - Movimento para a Reconciliação e a
Reforma de Angola: moveu processo na França contra Pierre Falcone, pela venda de
armas para Angola; entre os cúmplices da venda estaria Isabel dos Santos, filha
do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, no caso conhecido como “Angolagate”.
MRT - 1. Movimento Revolucionário Tiradentes:
grupo terrorista, surgiu de Dissidência da Ala Vermelha. Braço armado das Ligas
Camponesas, financiadas por Cuba. 2. Movimiento
Revolucionario de los Trabajadores (Venezuela).
MRTA
- Movimento Revolucionário Tupac Amaru: a organização terrorista tem origem na
APRA-Rebelde, facção dissidente do Partido Aprista Peruano. Em 1780, José Gabriel
Condorcanqui - Túpac Amaru II - levantou-se contra a Coroa espanhola; o movimento
tem como heróis, ainda, Don José de San Martin e Simón Bolívar. O MRTA é um movimento
revolucionário tradicional marxista-leninista, com influência castrista-guevarista,
nacionalista e anti-imperialista, foi fundado em 1983 e tem como objetivo livrar
o Peru do “imperialismo” e estabelecer um regime marxista. Promove ajuda ao ELN
da Bolívia. O MRTA deu início à sua guerra revolucionária com o ataque ao posto
policial de Villa El Salvador, Lima, em 22/01/1984. O grupo terrorista visava alvos
estatais, como membros das Forças de Segurança, altas autoridades e patrimônio público;
líder principal: Victor Polay Campos, “Rolando”, que foi capturado em 03/02/1989
e fugiu da prisão Castro Castro, em Lima, através de túnel, com mais 46 detentos,
em Jul 1990. Em 17/12/1996, o MRTA invade a casa do Embaixador japonês em Lima,
Peru, Morihisa Aoki, durante uma recepção, e faz cerca de 600 reféns (o imperador
japonês Akihito aniversaria no dia 18 Dez). Vestidos com roupa negra tipo militar,
botas e com os rostos cobertos por panos nas cores vermelha e branca com as siglas
do MRTA, os terroristas (12 homens e 2 mulheres) estavam armados com pistolas,
fuzis automáticos, granadas e até armamento antitanque. Os rebeldes exigem a libertação
de 400 presos políticos. Todas as mulheres em poder dos guerrilheiros, incluindo
a irmã e a mãe do Presidente peruano Alberto Fujimori, são soltas. Em 20/12/1996,
é solto o embaixador brasileiro no Peru, Carlos Coutinho Peres. Em 22/04/1997, forças
militares e policiais peruanas invadem a Embaixada e libertam todos os 72 reféns
que permaneciam em poder dos terroristas (1 refém morre posteriormente) e matam
todos os 14 guerrilheiros, incluindo o líder do grupo, Nestor Cerpa Cartolini; 2
militares peruanos perdem a vida na operação. O governo Fujimori é acusado de execuções
extrajudiciais dos 14 terroristas que tomaram a Embaixada. “Em janeiro de 1971,
a Comissão de Assuntos Internacionais do CMI e o Departamento de Etnologia da
Universidade de Berna (Suíça) patrocinou em Bridgetown, Barbados, um Simpósio sobre
Conflitos Interétnicos na América do Sul, reunindo uma dúzia de antropólogos,
principalmente latino-americanos, para definir a agenda. A coordenação do encontro
coube ao antropólogo austríaco Georg Grünberg, da Universidade de Berna, coautor
de uma ‘Bibliografia crítica sobre o genocídio no Brasil (1957-1969)’, que serviu
de base para as discussões preparatórias do Simpósio. Atualmente, Grünberg está empenhado na missão de criar
uma ‘nação guarani’ na estratégica região da Tríplica Fronteira Argentina-Brasil-Paraguai,
explicitamente em oposição ao projeto de integração do Mercosul”
(CARRASCO, 2013: 97-98). “Após a reunião de Barbados, Stefano Varese e seu irmão
Luis se tornariam os fundadores do grupo terrorista Movimento Revolucionário Tupac
Amaru (MRTA), que deu origem ao sanguinário Sendero Luminoso” (idem, pg. 101).
Veja Sendero Luminoso.
MSB - Movimento Separatista Brasileiro: do
tipo “República do Pampa”, proposto por Irton Marx no Rio Grande do Sul.
MSG - Military Support Group: na Operação
Just Cause, em que os EUA invadiram o
Panamá, em 1989, incluía: Civil Affairs,
Public Force Liaison, PsyOp Element, Special Forces, Military Police e Engineers (USA).
MSIA - Movimento de Solidariedade Ibero-Americana.
Órgão da imprensa pertencente ao Executive Intelligence Review (EIR),
combate o terrorismo, denuncia a ingerência do Primeiro Mundo sobre os países subdesenvolvidos
ou em desenvolvimento, impondo agendas ambientalistas, e se opõe às ONGs que pregam
a liberalização das drogas. https://msiainforma.org/.
MSRPG - Movimento Separatista República do
Pampa Gaúcho: pregado por Írton Marx, líder do PSC (Partido Social Cristão), de
inspiração nazista.
MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem-Terra. Antes de tudo, convém ressaltar que o MST é filho bastardo de dois pais
(Comissão Pastoral da Terra - CPT e Conselho Indigenista Missionário - CIMI) e de
uma mãe social (Comunidades Eclesiais de Base - CEBs) - com as bênçãos da CNBdoB.
O MST foi fundado em 1984 em Cascavel, PR, com a realização do I Encontro Nacional
dos Sem-Terra, depois das ocupações de terras no RS, SC, PR, SP e MS (durante
os anos de
MTCR - Missile
Technology Control Regime (Regime de Controle de Tecnologia de Míssil): o Brasil
ingressou no Regime, em 27/10/1995, com o qual se comprometeu a controlar a exportação
de materiais e tecnologias sensíveis e de não-proliferação de armas de destruição
em massa. Pelo Tratado, os países só podem utilizar tecnologia espacial de ponta
para fins pacíficos.
MTP - Movimiento
Todo por la Patria (Argentina): movimento de direitos humanos, atua através
da Comissão de Mães e Familiares de Mortos e Desaparecidos e Detidos Políticos da
Tablada.
MTT - Milicia
de Tropas Territoriales (Cuba): o Governo comunista de Fidel Castro possuía
1.500.000 milicianos, com 300.000 na reserva; encarregada de ações de armas leves,
é considerada a reserva das Fuerzas Armadas
Revolucionarias (FAR).
Muckrackers - “Revolvedores de lama”: assim são chamados
os jornalistas de investigação, que cultuam revolver temas polêmicos ou sujos da
sociedade americana, como o caso Watergate.
Muçulmanos ismaili - Refere-se a um “setor liberal do
islamismo, composto de pessoas com educação de alto nível, empreendedoras e ligadas
à filantropia. Por essas qualidades, esse grupo é chamado de ‘judeus do mundo muçulmano’”
(in “A reinvenção do Islã”, revista Veja no. 1882, de 01/12/2004,
pg. 14). Vale lembrar que Ismael (Ismail, em árabe) foi filho de Abraão com a
escrava egípcia Agar e deu origem ao povo árabe.
Mudança
Revolucionária, Modelo de
- Segundo a teoria marxista da revolução, o modelo de produção capitalista determina
a estrutura das relações sociais, ou seja, o estabelecimento de duas classes: a
classe governante ou dominante e a classe dominada. A classe dominante explora
a classe trabalhadora, através do lucro, a “mais-valia”, que deveria pertencer unicamente
ao trabalhador. A classe governante, através da modernização de seus meios de produção,
ocasiona uma exploração cada vez maior. A classe explorada, por sua vez, se torna
alienada, exercendo trabalho braçal repetitivo e sem perspectiva de melhoria salarial.
Porém, com a consciência de classe da classe explorada, essa se torna unida e provoca
a revolução, extinguindo o capitalismo e implantando a ditadura do proletariado.
Bonita utopia, que deixou mais de 100 milhões de mortos ao redor do mundo
durante o século XX - ainda contando os mortos na China, na Coreia do Norte, em
Cuba, na Venezuela.
MUI - Movimento da Unificação Internacional:
fundado pelo Reverendo Moon em 1954, após retornar à Coreia do Sul. O Reverendo
Sun Myung Moon foi libertado do campo de extermínio comunista de Hung Nam, Coréia
do Norte, em 1951, por Forças de Paz da ONU.
Mujahedin - 1. Grupo dissidente do Irã,
perseguido pelas Forças governamentais revolucionárias instaladas por Khomeini.
2. Guerrilheiros muçulmanos afegãos: organização criada para combater o Governo
pró-soviético instalado em Cabul após a invasão da URSS (1979), apoiada pelos EUA.
Com a expulsão dos soviéticos, em 1989, os grupos rebeldes passaram a aterrorizar
o país, com roubos, estupros e assassinatos, até o surgimento do governo dos talibãs,
que impuseram costumes islâmicos medievais. Veja ISI e Talibã.
Mujahedin
do Povo - Organização
clandestina fundada em 1965 para lutar pela democracia contra a ditadura corrupta
do Xá do Irã. No início de junho de 1981, após a Revolução Islâmica do Irã, milhares
de prisioneiros políticos foram torturados e perto de 100 simpatizantes do Mujahedin
do Povo foram mortos pelo regime do Ayatollah Khomeini. No mesmo mês, o Pasdaran
(Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica) abriu fogo contra uma manifestação pacífica
de meio milhão de pessoas, em Teerã, que protestavam contra o retorno do despotismo.
As execuções em massa, incluindo mulheres grávidas, eram sancionadas através de
decreto religioso (fatwa), baixado por
Khomeini e pelos juízes religiosos, o que levou o Mujahedin do Povo a pegar em
armas contra o novo regime teocrático.
Multiculturalismo - “É uma espécie de compartimentação
da cultura, impossibilitando a troca entre elas. (...) Não seria mais interessante
a cultura brasileira assumir sua vocação interculturalista, aglutinadora e ter
realmente um papel de real importância no cenário mundial?” (LOBÃO, 2013: 214).
Veja politicamente correto.
MURB - Movimento Unificado da Revolução
Brasileira: pregado por Francisco Julião, no México, onde vivia no exílio após
a Contrarrevolução de 1964.
Muro
de Berlim - O “Muro da
Vergonha” foi o símbolo mais gritante do regime de pau comunista, que dividiu a
cidade de Berlim durante a Guerra Fria. Construída por milhares de operários, em
1961, o Muro atravessava rios, lagos, canais, e dividia casas, igrejas e ruas ao
meio. O lado oriental da cidade, depois da II Guerra Mundial, ficou com os soviéticos,
e o setor ocidental com os franceses, britânicos e norte-americanos. Além do Muro
em si, em alvenaria, havia soldados, cães farejadores, arames farpados, minas e
mirantes para impedir a fuga. Entre 1961 e 1989, cerca de 1.000 pessoas morreram
na Alemanha tentando atravessar a fronteira, 230 delas ao escalar o Muro. Foram
presas 75.000 pessoas, que tentaram fugir do comunismo implantado na então Alemanha
Oriental. No dia 09/11/1989, houve a “Queda do Muro”, que permitiu a unificação
da Alemanha e prenunciou o colapso da União Soviética, que viria a ocorrer em
Museu
da Corrupção - Visite
o museu virtual da corrupção em http://prolegislativo.com.br/index.php/muco-o-museu-da-corrupcao-pode-ser-visitado-onde-quer-que-voce-esteja-3/
antes que um corrupto apague o link.
Museu
do Comunismo - Museu
virtual do comunismo, criado pelo professor Bryan Caplan, PhD em Economia pela
Universidade de Princeton, EUA ( www.gmu.edu/departments/economics/bcaplan/museum/musframe.htm).
Conheça o site “Museu Vítimas dos Comunistas” em http://www.museuvitimasdoscomunistas.com.br/.
Acesse também o “Memorial das Vítimas dos Comunistas” em https://pt.wikipedia.org/wiki/Memorial_das_V%C3%ADtimas_do_Comunismo.
Conheça alguns Memorais às vítimas do comunismo no mundo em https://www.dw.com/pt-br/memoriais-a-v%C3%ADtimas-do-comunismo-pelo-mundo/g-45168255.
Conheça alguns
depoimentos feitos ao “Museu Vítimas dos Comunistas”, como os de Fernando Gabeira,
Jorge Amado e Juanita Castro, irmã do ditador Fidel Castro, em http://www.museuvitimasdoscomunistas.com.br/depoimentos/.
Veja Comunismo e Ponerologia.
Museu
do Genocídio Tuol Sleng
- Localiza-se em Phnom Penh, capital do Camboja. A sede abrigava, antigamente, uma
escola, que foi transformada em Unidade de Aprisionamento e Interrogatório S-21
durante o regime assassino de Pol Pot. No filme Baraka (1992), de Ron Fricke, são mostradas algumas imagens de Tuol
Sleng. O museu tinha um mapa de ossos, formando o Camboja, composto de 300 crânios
e outros ossos, que foi desmontado em 2002. Há também o documentário “S-21: The Khmer Rouge Killing Machine”
(2003), do cambojano Rithy Panh, que apresenta o depoimento de sobreviventes do
genocídio no país. “O tão aguardado julgamento das quatro autoridades
do regime Khmer Vermelho ainda vivas, processadas por genocídio e outras acusações,
teve início nesta segunda-feira [27/06/2011] em Phnom Penh em tribunal patrocinado pela ONU, mais de 30 anos depois
dos crimes. O ideólogo do regime de Pol Pot, o ‘Irmão Número Dois’ Nuon Chea, o
ex-ministro das Relações Exteriores Ieng Sary, o presidente da ‘Kampuchea Democrática’
Khieu Samphan e a ex-ministra de Assuntos Sociais Ieng Thirith são acusados de
crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio. (...) As autoridades
do regime de Pol Pot terão que explicar a implementação metódica e calculada, entre
1975 e 1979, de uma utopia marxista delirante que matou por exaustão, fome e doenças,
ou com torturas e execuções, dois milhões de pessoas, 25% da população do Camboja
na época” (cfr. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/06/camboja-inicia-julgamento-historico-sobre-autoridades-do-khmer-vermelho.html,
acesso em 20/04/2021). Acesse “Tuol Sleng” em https://pt.wikipedia.org/wiki/Tuol_Sleng e “Genocídio cambojano” em https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoc%C3%ADdio_cambojano.
Mutilação
feminina - Khitan, em árabe, trata-se da mutilação do
órgão sexual feminino (clitóris). Aplicada, principalmente, a mulheres muçulmanas,
a mutilação pode ser: 1) clitoridectomia: extirpação total ou parcial do clitóris;
2) excisão: extirpam-se o clitóris e os lábios menores, total ou parcialmente; 3)
infibulação: extirpam-se todos os genitais externos e se costura quase todo o
orifício vaginal. A ferramenta para a mutilação pode ser um pedaço de vidro, a tampa
de uma lata, conchas, pedras, gilete, uma tesoura ou uma navalha; quase não se usa
anestesia, apenas água fria para intumescer o local. A mutilação é prática comum
na África e Oriente Médio (incluindo cristãos e animistas), e em comunidades de
imigrantes em países latino-americanos, asiáticos, europeus, no Canadá e nos EUA.
Praticada por mais ou menos 80% da população do Egito, Somália, Mali, Etiópia, Eritreia,
Guiné, Sudão, Gâmbia, Serra Leoa e Djibuti. Cresce o número de mulheres com excisão
do clitóris em Londres, Paris, Quebec e Los Angeles, devido à emigração muçulmana
para essas localidades. A mutilação é associada à castidade e à crença de que diminui
o desejo sexual feminino, reduzindo o risco de infidelidade (na infibulação, a mulher
“costurada” só é “aberta” para o marido). A prática da mutilação feminina é anterior
ao cristianismo e ao islamismo, era praticada pelos falashas (judeus etíopes) e não é preceito de nenhuma das chamadas
“grandes religiões” (judaísmo, cristianismo e islamismo). A mutilação feminina é
combatida no mundo todo por movimentos de direitos das mulheres.
N
“Retirem as Forças Armadas e começará
o caos, o puro, irresponsável e obtuso caos. Há anos e anos que eu não digo ‘pátria’.
E quando o presidente Garrastazu falou em ‘minha pátria’, experimentei um sentimento
intolerável de vergonha. Esse soldado é de uma natureza simples e profunda. Está
disposto a tudo para que não façam do Brasil o anti-Brasil. Seja como for, deixará
este nome, para sempre: Emílio Garrastazu Médici” (Nélson
Rodrigues, in “Aplausos a Médici” - apud
AUGUSTO, 2011: 21).
NAACP - National Association for the Advancement of Colored People (Associação
Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor). Fundada em 1909, em Nova Iorque,
a Associação é uma das mais antigas organizações dos EUA em defesa dos direitos
dos negros.
Nação
do Islã - Grupo negro
extremista islâmico e racista dos EUA, é a “Klu-Klux-Klan dos negros”. Fundada pelo
antigo pastor batista Elijah Poole após a II Guerra Mundial, o qual se converteu
ao islamismo como o nome de Elijah Muhammad. Seguidores famosos: o boxeador Cassius
Klay (Muhammad Ali) e Malcolm Little (Malcolm X). Elijah aconselhava seus seguidores
de substituir os nomes anglo-saxônicos por nomes muçulmanos ou pela letra X. O
líder Louis Farrakhan reuniu, em 16/10/1995, aproximadamente 800 mil negros, na
“Marcha de um milhão de negros em Washington”.
Nacionalismo & Socialismo - Para Adolf Hitler, “a fusão de
nacionalismo e socialismo acabaria com o antagonismo de classe entre uma burguesia
nacionalista e o proletariado marxista (os quais haviam falhado em seus objetivos
políticos). Eles seriam substituídos por uma ‘comunidade de luta’ em que o nacionalismo
e socialismo se uniriam, em que ‘cérebro’ e ‘punho’ se reconciliariam e na qual
- despida da influência marxista - a construção de um espírito novo para a grande
luta futura poderia ser empreendida” (KERSHAW, 2010: 215). Vale lembrar que
National Sozialistisch Deutsche Arbeiterpartei
significa Partido Trabalhista Nacional-Socialista Alemão. Veja Nazismo.
Nacionalistas
agrários - Movimento do
Japão, pretendia destruir completamente a indústria.
Nacionalização - Medidas do Governo brasileiro contra
os alemães e teuto-brasileiros do Sul do País (Rio Grande do Sul e Santa Catarina),
a partir de 1938, para evitar a influência nazista e fascista na região. As medidas
de pau incluíam a proibição de falar alemão e fechamento das “Escolas alemãs”, ocasião
em que ocorreram muitas prisões, principalmente depois da Intentona Integralista,
ocorrida no dia 11/05/1938. Veja AIB.
NAFTA - North
American Free Trade Agreement (Acordo de Livre Mercado da América do Norte);
membros: EUA, Canadá e México. O Acordo entrou em vigor no dia 01/01/1994, data
da rebelião do EZLN, em Chiapas, México. Oito anos após o início do Acordo (2002),
o México se igualou ao Brasil em produção de riquezas (PIB).
Nakba - (Árabe) “Catástrofe”: é como os muçulmanos,
especialmente os palestinos, chamam a criação do Estado de Israel, em 1948. Ou seja,
a expressão de pau dos islâmicos só lamenta a própria “catástrofe”, esquecendo-se
que promoveram dezenas de catástrofes no mundo, ao invadirem diversos países durante
a expansão do Islã, que está longe de findar. Uma das maiores catástrofes promovidas
pelos turcos foi o Massacre de Armênios cristãos, de
Nakdoulou eslah - (Árabe) “Tratamento de convidado”.
Tortura aplicada pela polícia argelina contra “terroristas” islâmicos e cidadãos
em geral. As atrocidades incluíam: perfuração de pernas e abdômen com brocas, ingestão
forçada de água salgada, colocação de panos com produtos corrosivos na boca, mangueira
com água enfiada na boca, na orelha ou no ânus, esmagamento dos testículos, pessoas
queimadas vivas, arrancamento dos dentes com chutes, além de estupros e decapitações
(Cfr. FISK, 2007: 788-800). Atrocidades semelhantes ocorreram, de lado a lado, durante
a Guerra de independência da Argélia, contra a França, quando a tortura era tacitamente
aceita pelo governo francês. “Em 2000, o presidente Jacques Chirac negou-se a
publicar uma desculpa formal pelas torturas que os soldados franceses cometeram
durante a guerra. Quando o general Paul Aussaresses, já reformado fazia tempo, coordenador
do serviço secreto francês em Argel em 1957, publicou suas memórias em 2001 e se
vangloriou de ter executado argelinos pessoalmente, a Anistia Internacional exigiu
do governo francês uma investigação. Aussaresses declarou que François Mitterrand,
que era ministro socialista do Interior na época, estava completamente a par das
torturas e execuções perpetradas pelos soldados franceses na Argélia. Porém, o
governo argelino da época manteve o que um jornalista argelino chamou de ‘um covarde
silêncio’ diante das revelações de Aussaresses, principalmente porque, já fazia
tempo, seu próprio serviço de segurança praticava com seu povo as mesmas torturas
que Aussaresses e seus esbirros haviam aplicado nos argelinos. Mesmo em Paris,
morreram centenas de argelinos quando se manifestaram, em outubro de 1961, contra
um toque de recolher noturno que a polícia havia imposto a eles. A polícia francesa
atacou os manifestantes com brutalidade e podem ter morrido assassinadas nada
mais nada menos que trezentas pessoas. No dia seguinte, os corpos foram jogados
no rio Sena. Até hoje, as autoridades não abriram todos os arquivos sobre essa
matança, mas o chefe de polícia que ordenou a repressão foi Maurice Papon, condenado
em abril de 1998 por rimes contra a humanidade durante a ocupação alemã” (FISK,
2007: 716-717). Em 2001, foi lançado em Paris o livro “La Sale Guerre” (A Guerra
Suja), de autoria de um antigo tenente das Forças Especiais Argelinas, Habib Souaïdia, no qual
descreve as atrocidades promovidas pelas Forças de Segurança da Argélia. Veja Tortura.
Não-Alinhamento - Refere-se ao Movimento dos Países
Não-Alinhados, também chamado de “neutralismo” (em relação às ideologias americana
e sino-soviética) e de “terceira força”. Segundo José Osvaldo de Meira Penna, é
um “recurso tático, transitório, a ser utilizado
pelas nações mais fracas e geograficamente situadas nas áreas de mais forte tensão
internacional, para evitar o seu envolvimento imediato em golpes e contragolpes
da ‘guerra fria’. É uma tática de fuga. Não é uma estratégia realista que enfrenta
o perigo” (PENNA, 1967: 38). Veja Geração Bandung.
Napalm - Gelatina incendiária, gasolina gelatinosa
usada em bombas incendiárias. Os EUA utilizaram o napalm na Guerra do Vietnã.
Napoleão Negro - Assim foi denominado Shaka Zulu, que
uniu sua nação no início do século XIX. Veja IFP.
Narcocracia - Governo que possui integrantes patrocinados
por narcotraficantes. O ex-Presidente Samper, da Colômbia, foi acusado de ter
obtido patrocínio de traficantes em sua campanha para a Presidência da República.
Cuba, Venezuela e Bolívia são exemplos de narcocracias.
Narcoditadura - Cuba, Venezuela e Bolívia são exemplos
de Estados tomados pelo narcotráfico.
Naródnaya
Volya - (Russo) “A
Vontade do Povo”: sociedade terrorista secreta dedicada à derrubada do czarismo,
que se originou do Zemlya Volya. Existiu
de 1879 até ser desbaratada em 1881, quando alguns de seus membros participaram
do assassinato do Czar Alexandre II, incluindo a judia Vera Figner. O assassinato
do Czar provocou terrível onda de perseguições aos judeus. A partir de 1882, começou
a “invasão” de judeus à Palestina, especialmente atendendo ao chamado de três altos
dirigentes sionistas: o Grande Rabino Tzvi Hirsch Kalischer, Moses Hess e Leo Pinsker.
Narodnoe
Delo - (Russo) “A Causa
do Povo”: jornal clandestino russo, onde Mikhail Bakhunin publicava seus artigos
anarquistas. O povo, mais uma vez, é lembrado pelos arautos da desordem.
National
Abortion Federation (NAF)
- Federação Nacional de Aborto: reúne clínicas de aborto nos EUA. O assassinato
de nascituros tem até federação! Veja Grito Silencioso.
Navalha
de Ockham - Em Latim,
Entia non sunt multiplicanda (entidades
não devem ser multiplicadas): princípio enunciado pelo filósofo franciscano inglês
William de Ockham, que afirma que não se deve usar duas ou mais coisas quando basta
uma. Numa discussão, deve-se manter o tema e não acrescentar outros, o que redundaria
em confusão e não em conclusão.
Nazismo - National
Sozialistisch Deutsche Arbeiterpartei (Partido Trabalhista Nacional-Socialista
Alemão): deu origem ao Nazismo, primeiro movimento de massa bem-sucedido do século
XX (o outro foi a revolução comunista chinesa). Após a derrota da Alemanha na I
Guerra Mundial, a atomização social (nazistas, socialistas e comunistas) precedeu
os movimentos de massa, com grupos paramilitares enfrentando-se nas ruas: partidos
nazista, socialista e comunista. As agruras pela perda da Guerra, o dracônico Tratado
de Versalhes (que ocasionou a hiperinflação) e a ocupação do Ruhr pelos Aliados,
tudo era creditado ao Governo, contra o qual eram feitos os ataques. “Movimentos totalitários são possíveis onde
existem massas que, necessariamente não são organizadas, muitas vezes indivíduos
neutros e politicamente indiferentes, que não podem organizar-se dentro dos partidos
políticos, governos municipais, organizações profissionais ou sindicatos”
(Hannah Arendt, in “The Origins of Totalitarianism”).
“Hitler saiu da prisão de Landsberg no
fim de 1924, quase no exato momento em que Stálin completava a destruição política
de Trotsky e se estabelecia numa posição de comando, como chefe do Estado leninista.
(...) Hitler então compreendeu que não poderia tomar o Estado de Weimar pela força,
mas teria de infiltrá-lo, criando um partido de massa. (...) Foi o Estado comunista
de 1919 que primeiro deu a Hitler sua base na Baviera, unindo pelo medo os católicos
separatistas ‘negros’ e os radicais nacionalistas ‘marrons’ do exército particular
do capitão Roehm” (JOHNSON, 1994: 233). Em 1928, os nazistas obtiveram em torno
de 800.000 votos; em 1930, 6.500.000 votos, e nas eleições de 1932, aproximadamente
14.000.000. O nazismo começou de fato no dia 28/02/1933, com a promulgação do
“Decreto de Emergência”, mesmo dia em que houve o incêndio no Reichstag. Esse
Decreto foi suplementado por outro, “Contra a Traição ao Povo Alemão e Planos de
Alta Traição”. No dia 02/07/1934, houve o assassinato de inimigos políticos de
Hitler, nem todos relacionados com a S.A., em torno de 150 pessoas, destacando-se:
Roehm (comandante da S.A.); o ex-primeiro-ministro bávaro Gustav von Kahr (que se
tinha recusado de participar do Putsch
de 1923); o antigo companheiro de Hitler e rival de partido, Gregor Strasser; o
general von Schleicher e sua mulher; o general von Bredow; o líder católico berlinense
Ernst Klausener. Essa ação de Hitler encorajou Stálin mais tarde a fazer o mesmo
(só em 1937, Stálin matou 3.000 oficiais graduados da polícia secreta e 90% dos
promotores públicos das províncias). A justiça foi ridicularizada por ter passado
uma lei, em 03/07/1934, autorizando os feitos nazistas ex post facto. “Com a morte de
Hindenburg em 2 de agosto de 1934, Hitler também se tornou ‘líder e chanceler do
Reich; os oficiais e soldados prestaram-lhe obediência incondicional e, ainda em
agosto, esse ‘arranjo’ foi levado a plebiscito, em que o povo alemão premiou o
assassino-chefe com um veredito de 84,6%” (JOHNSON, 1994: 251). O nazismo foi uma das piores formas de sistemas totalitários
(ao lado do comunismo e do fascismo), pregava a supremacia racial ariana, provocou
o início da II Guerra Mundial e levou à morte cerca de 6 milhões de judeus. Enquanto
os crimes soviéticos eram realizados em nome da classe, os crimes nazistas eram
feitos em nome da “raça”. Na II Guerra Mundial, a União Soviética foi o país que
mais baixas teve na luta contra os nazistas - 20 milhões de pessoas mortas. Por
que os nazistas perseguiram tão ferozmente os judeus? Os judeus sempre viveram tranquilamente
na Alemanha, “a tal ponto que o iídiche,
uma alteração do Alto Alemão, se converteu na língua nacional dos judeus do Oriente”
(TRIKI, 1980: 133). “As lojas RRC e RRJ, ambas
subordinadas ao Grand Orient francês,
decidiram, em sua sessão de 26 de novembro de 1870, declarar fora-da-lei o Rei Guilherme,
Bismark e Moltke, estipulando um prêmio de milhão de francos pela captura de
cada um deles”. (J. Pacífico, in “El
Gobierno Universal”, Ed. Liberación, Buenos Aires, 1945). Isaac Moise Cremieux, sionista e um dos
principais instigadores da guerra franco-alemã (1870-71), corrobora: “A intenção das lojas é destruir a Alemanha”.
A mesma acusação, de trair a Alemanha, é feita aos sionistas a respeito da derrota
alemã na I Guerra Mundial: “Os dirigentes
nazistas consideravam que os judeus se empenharam, desde o fim do século XIX, na
destruição da Alemanha que, por isso, haviam provocado a derrota de seu país na
I Guerra Mundial com base no papel desempenhado pelos sionistas internacionais,
junto aos Aliados, particularmente ao haver arrastado os EUA para o centro das batalhas,
com aquele país prontamente se transformando no fator predominante da derrocada
do Reich” (TRIKI, 1980: 134). “Na opinião
de todas as classes sociais (alemãs), tanto a derrota e o armistício, como a revolução
e suas consequências, a que o povo alemão sucumbe, são obras da astúcia e de um
premeditado plano judeu” (Henry Ford in
“El Judío Internacional”, pg. 20, Luz, Ediciones Modernas, B. Aires, a respeito
da derrota alemã na I GM). Walter Rathenau, sionista e antialemão, se tornou Ministro
da Economia e da Guerra da Alemanha, em 09/08/1914, nomeado pelo Chanceler maçon
Von Bethmann-Holveg-Rothschild, ligado às lojas maçônicas francesas, que tinham
a “intenção de destruir a Alemanha”, no dizer de Cremieux. Rathenau é acusado
de transmitir planos confidenciais do Estado-Maior alemão ao secretário do Presidente
americano Wilson, que repassou aos amigos franceses e ingleses. As alegadas ações
dos maçons franceses e a ideologia do movimento Volk tiveram grande influência sobre a formação do racismo de Hitler,
que levou ao holocausto judeu. Além dos campos de concentração, judeus e ciganos
eram utilizados como escravos em fábricas como as da Krupp e Rheinmetall. Esses
trabalhadores ficavam confinados em uma área de
NCT - National
Commission on Terrorism (Comissão Nacional sobre Terrorismo): projeto do Congresso
Americano, de 1998, após os atentados contra embaixadas americanas na África. Essa
Comissão dizia textualmente: “a ameaça de
ataques com perdas humanas em massa, em nosso território, não para de crescer”.
“A capa do próprio relatório era - premonição
ou coincidência quase inacreditável - uma foto das duas torres do World Trade Center!”
(REVEL, 2003: 110). Com ataques de todos os lados, o projeto foi engavetado.
Nederwiet - Maconha holandesa, cujo THC atinge
até 35% (10 vezes mais forte que a maconha tradicional). Coisa de Primeiro Mundo...
Com a liberação da venda de pequenas quantidades de “drogas leves” a viciados em
mais de 1.500 bares no país, a Holanda se tornou importante produtor da Cannabis, cuja exportação rendia ao país
mais divisas que a venda de tulipas. Em 1995, 750 mil holandeses dos 15 milhões
de habitantes do país (5% da população) eram usuários regulares da Cannabis. Em
Negacionismo - É a negação da realidade, que é desconfortável
a um indivíduo ou grupo, em função de sua ideologia ou religião. Como exemplo,
podemos citar a negação da Teoria da Evolução, de Charles Darwin. Ou afirmar
que a Terra é plana, negando a realidade. Ou ainda afirmar que Lula é inocente
e que Dilma Rousseff sofreu golpe, em face do impeachment. Durante a pandemia da
Covid-19 (2020), negacionistas famosos, como o presidente dos EUA Donald Trump
e o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, trataram a pandemia como sendo um exagero
de cientistas e da mídia, negando a sua letalidade. Veja Guerra da Vacina e Revisionismo.
Negócio do milênio - “Em 1846 [os EUA]
invadiram o México e conquistaram a Califórnia, Nevada, Utah, Arizona, Novo
México e partes do Colorado, Kansas, Wyoming e Oklahoma. O tratado de paz confirmou
também a anexação anterior do Texas. Cerca de 13 mil soldados americanos
morreram na Guerra, que acrescentou 2,3 milhões de quilômetros quadrados aos
Estados Unidos (mais do que a soma dos tamanhos da França, Grã-Bretanha, Alemanha,
Espanha e Itália). Foi o negócio do milênio” (HARARI, 2018: 216 - “21 lições
para o século 21”).
Neofascismo - Depois da II Guerra Mundial, houve
o ressurgimento da ideologia política e propaganda fascistas, inicialmente na Itália,
representadas no parlamento pelo Movimento Social Italiano (MSI), depois em outros
países da Europa, como a França, a exemplo dos políticos da Frente Nacional, Jean-Marie
Le Pen e sua filha Marine Le Pen.
Neomarxismo - “Já que não conseguimos diminuir
a grita dos descontentes, precisamos pelo menos diminuir a gargalhada dos contentes”
(Millôr Fernandes, in Correio Braziliense, de 10/08/1997). Como o
velho marxismo, a única coisa que o neomarxismo consegue fazer é nivelar a sociedade
na pobreza.
Neonazismo - Movimento que na Alemanha se volta principalmente
contra imigrantes em geral, especialmente os turcos, e que
NEP - Nováia
Ekonomítcheskaia Polítika (Nova Política Econômica; em inglês: New Economic Policy): período de propriedade
limitada, na Rússia, de
NEPAD - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção
ao Uso de Drogas: a longa expressão de pau diz apenas que se trata de serviço gratuito
para dependentes químicos, em que a identidade do paciente é mantida em sigilo.
Nepmen - Classe de comerciantes e industriais
surgida após a Nova Política Econômica (NEP), na Rússia, a partir de 1921. Os Nepmen
foram massacrados em 1928 por Stalin, juntamente com os Kulaks (classe média camponesa).
Veja Gulag e Kulak.
Neurose noogênica - Sofrimento psíquico ocasionado pela
falta de sentido da vida, ou seja, pelo conflito existencial. O psiquiatra judeu
Victor Emil Franke, que sobreviveu ao campo de concentração de Theresienstadt,
desenvolveu a logoterapia, que “é a técnica psicoterápica que faz da análise
existencial uma ferramenta prática para a cura das neuroses noogênicas”
(CARVALHO, 2013: 54).
Neuroteologia - Ciência desenvolvida pelos americanos
Andrew Newberg, neurocientista, e Eugene d’Aquili, psiquiatra especializado em
estudar membros de comunidades religiosas, que explica as ligações entre a espiritualidade
e o cérebro. Segundo Andrew Newberg, professor da Universidade da Pensilvânia, “há
uma base neurológica para a grande fome humana por Deus” (Vince Rause, in
“Em Busca do Divino”, Revista Seleções, Abril 2002, pg. 50). “A teoria
de Newberg se baseia numa pesquisa iniciada nos anos 70 pelo psiquiatra e antropólogo
Eugene d’Aquili. A teoria d’Aquili descrevia como as funções do cérebro poderiam
produzir uma gama de experiências religiosas, das profundas epifanias dos santos
à silenciosa sensação de santidade experimentada por um devoto ao rezar. No início
da década de 90, d’Aquili se juntou a Newberg, um radiologista. Os dois refinaram
a teoria e começaram a testá-la. Usaram uma tecnologia de imagem denominada SPECT
para mapear o cérebro de budistas tibetanos em meditação e de freiras franciscanas
imersas em prece contemplativa. As tomografias fotografaram o fluxo sanguíneo -
indicando níveis de atividade mental - no cérebro de cada indivíduo no momento
em que este atingia um intenso clímax religioso. Durante a análise das imagens,
a atenção dos cientistas foi atraída para uma porção do lóbulo parietal esquerdo,
denominada área de associação e orientação. Essa região estabelece a fronteira
entre o eu físico e o restante da existência, tarefa que requer um fluxo constante
de informações neurais, canalizadas pelos sentidos. As tomografias revelaram
que, nos momentos de pique das preces e da meditação, esse fluxo sofria uma redução
drástica. Com a área de orientação privada das informações necessárias para separar
o eu do mundo – acreditam os cientistas -, o indivíduo experimentaria uma sensação
de percepção ilimitada, fundindo-se ao espaço infinito” (idem, pg. 50-51). “Não
é possível simplesmente bloquear a existência de Deus com o pensamento, explica
ele (Newberg), pois os sentimentos religiosos provêm muito mais da experiência do
que do pensamento” (idem, pg. 51). “A mais bela experiência que podemos
ter é a do misterioso. Ele é a emoção fundamental que está no berço da verdadeira
ciência. Quem não sabe disso e já não consegue se surpreender ou se maravilhar,
está praticamente morto” (Einstein - apud pg. 53). Outros cientistas
compartilharam da opinião de Einstein, como Niels Bohr, Max Planck e Werner Heisenberg.
New
Age - Nova Era. 1.
Surgida com o movimento hippie, é um ataque aos aspectos culturais da era industrial:
violenta tecnofobia e interesses em misticismo, drogas, cultos orientais, astrologia
e religião de gosto tutti frutti. Grupos
da New Age acreditam que, com a chegada
da Era de Aquário (ano 2030), a humanidade encontrará a felicidade. 2. Nova
Sociedade de Investigação Ecumênica: intercâmbio entre ecoteólogos, eruditos, marxistas,
que visa a atingir o modo de vida da unificação das ideias (la pensée unique).
Newspeak - “Um
dos objetivos da ‘novalíngua’ (vide Orwell) é apagar as emoções e tornar tudo pasteurizado,
anódino, sem emoção. Os sentimentos devem ser varridos para debaixo do tapete”
(Fritz Utzeri, in O politicamente correto).
“George Orwell escreveu seu memorável romance
‘1984’ para protestar contra a revolução semântica perpetrada pelas ideologias coletivistas
da sua época, sobretudo o comunismo. A perversão da linguagem e da lógica por
regimes totalitários levou o grande escritor inglês a inventar um termo para esse
controle político-ideológico das palavras e do raciocínio: newspeak. No Brasil de hoje, subjugado pela mesma ideologia
contra a qual Orwell lutou, naturalmente não há falta de colunistas e acadêmicos
versados no uso do newspeak, autênticos
virtuoses nessa arte nefasta. O articulista do JB Emir Sader não é um desses
virtuoses. Seu estilo primitivo carece de sutileza, embora não se possa negar que
ele se esforce. De toda maneira, é uma pena que ninguém tenha tido a ideia de criar
um software específico para a tradução do newspeak, o que facilitaria muito o trabalho
de quem deseja inferir o verdadeiro intuito de autores oblíquos em seus textos
melífluos” (Alceu Garcia in “Decifrando Emir Sader” – cfr. https://olavodecarvalho.org/decifrando-emir-sader/).
Quem sabe este livro de George Orwell, “1984”, seja, enfim, o software para decifrar a novalíngua do politicamente
correto? Vale acrescentar, dentro do conceito da “novalíngua”, que comunista não
rouba, apenas “expropria”; comunista não mata, apenas “faz justiçamento”; MST
não invade, nem esbulha, apenas “ocupa”.
NIF - National
Islamic Front (Frente Islâmica Nacional): junto com os militares, a frente fundamentalista
governa o Sudão e lutava, no Sul do país, contra cristãos e animistas, promovendo
limpeza étnica antes da divisão do país, em 2011. É o braço político do Ikhwan (Irmãos Muçulmanos).
Ninis - (Espanhol) Nem-nem. São crianças e adolescentes da América Latina,
que não trabalham, nem estudam, muitos dos quais são aliciados pelo crime organizado,
como o PCC, Comando Vermelho, Los Zetas, Mara Salvatrucha e outros grupos, para
trabalhar como “mulas” do tráfico de drogas, com promessa de dinheiro, armas,
drogas, carros de luxo etc. “Existem mais
de 6 milhões deles no México, 5 milhões no Brasil, 3 milhões na Colômbia, mais de
1 milhão na Argentina, 600.000 no Chile, 350.000 na Guatemala e 240.000 em El Salvador,
segundo a UNICEF” - cfr. http://dialogo-americas.com/pt/articles/rmisa/features/regional_news/2013/10/11/menores-reclutados.
Nível
de silenciamento – É como
Vladimir Shlapentokh, professor
de sociologia da Universidade Estadual de Michigan, EUA, chama ao “expurgo de nomes”
em um regime autoritário: “Um grande número
de indicadores descreve o movimento de uma sociedade da liberdade ao autoritarismo.
Um deles é o número de figuras públicas (políticos, cientistas, escritores, jornalistas
e assim por diante) que as autoridades proíbem em vários meios e publicações científicas.
Eu rotularei este número de indicador de ‘nível de silenciamento’. Quanto maior
o NS - isto é, quanto maior o número de nomes proibidos - mais próxima está uma
determinada sociedade do autoritarismo” (in “Expurgo de nomes ao estilo
russo”, de Vladimir Shlapentokh cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/expurgo-de-nomes-ao-estilo-russo-por.html).
No Brasil, nas últimas décadas, o expurgo de estilo russo é feito em escolas, praças,
ruas, rodovias, pontes etc., expurgando nomes de militares e substituindo por
terroristas de esquerda e seus simpatizantes. Veja Cultura do cancelamento e Direito
ao esquecimento.
NLW - Non-Lethal
Weapons (Armas Não-Letais): o correto seria dizer Less Lethal (Menos Letais); inclui gases, produtos químicos que corroem
metal e vidro, destroem combustíveis e desativam explosivos, vírus de computador
etc.
NMD - National
Missile Defense (Defesa Nacional de Mísseis): também conhecido como “Filho
da Guerra nas Estrelas”, o “Escudo Antimísseis”, ainda apenas um projeto dos EUA,
foi criticado por Moscou por levar a uma corrida armamentista e ser contra o Tratado
de Mísseis Antibalísticos (ABM), de 1972. Os EUA alegaram que era uma defesa contra
os ataques de governos “renegados”, como Irã, Coreia do Norte, Líbia, Iraque e
o Afeganistão do governo dos Talibãs.
NMIP - Nuevo Movimiento Independentista
Puertoriqueño: fundado em 29/10/1993, em San Juan, Porto Rico. Anteriormente,
era conhecido por Partido Socialista Puertorriqueño (PSP) e Movimiento
Pro Independencia (MPI).
NML - Núcleo Marxista-Leninista: dissidência
da AP/GB, esse grupo foquista rompeu com a Ação Popular (AP) em março de 1968 e
se aproximou do maoísmo. Era constituído principalmente por estudantes dos Colégios
André Maurois e Aplicação. Parte dos demais secundaristas também abandonou a AP,
incorporando-se ao PCBR. Esse grupo alimentou expectativas de constituir focos guerrilheiros,
especialmente depois do “martírio” de Che Guevara na Bolívia, em 1967.
Noblesse
oblige - (Francês) “A
nobreza manda”. “Viver à vontade é de plebeu:
o nobre aspira à ordem e à lei” (Goethe).
Noite
de São Bartolomeu - Na
noite de 23 para 24/08/1572, protestantes da França foram exterminados por ordem
do rei Carlos IX, instigado por Catarina de Médicis. Veja Massacre de São
Bartolomeu.
Noite
do Luto - Choque entre
estudantes e policiais, no México, em 1968, que resultou em cerca de 100 mortes
e 500 feridos, na Universidade Nacional. Quando a polícia retomou a Universidade,
esta tinha auditórios e salas batizadas com os nomes de Guevara, Lênin, Ho Chi Min
etc. Veja Revolução de 1968.
Noite
dos Cristais, A - Kristallnacht ou Reichspogromnacht, em Alemão. O nome é uma referência aos milhões de
fragmentos de vidro quebrado que encheram as calçadas de Berlim e outras cidades,
diante das lojas de judeus vandalizadas. Os atos selvagens ocorreram na noite
de 09 para 10/11/1938, quando os nazistas, incitados por Goebbels, iniciaram a
perseguição aos judeus, incendiando suas lojas e sinagogas, confiscando suas propriedades,
restringindo-os a morar em guetos e, enfim, condenando-os à morte nos campos de
concentração como Auschwitz e Buchenwald. Cerca de 30 mil judeus foram presos, houve
100 assassinatos e muitos se suicidaram. Essa selvageria da SS foi precedida
por um discurso violento de Hitler aos líderes da SS no início de novembro de 1938:
“Não se trata apenas da luta das nações, que neste caso são apresentadas pelos
oponentes como uma frente, mas de combate ideológico contra a judiaria, a maçonaria,
o marxismo e as igrejas do mundo. Essas forças - das quais presumo que os judeus
sejam o espírito propulsor, a origem de todos os males - sabem que serão aniquilados
se Alemanha e Itália não forem aniquiladas. Trata-se de uma conclusão simples.
Não, Alemanha, os judeus não podem continuar a existir” (apud KERSHAW,
2010: 481). “No início de 1933, havia cerca de 50 mil negócios de judeus no
país. Em julho de 1938, restavam apenas 9 mil. Em Munique, os 1690 negócios em
mãos de judeus em fevereiro de 1938, por exemplo, caíram para apenas 666 (dois
terços deles de propriedade de cidadãos estrangeiros) em outubro” (idem,
pg. 482). “A note de horror para os judeus da Alemanha causara a demolição de
cerca de cem sinagogas, o incêndio de centenas de outras, a destruição de pelo menos
8 mil negócios e a danificação de incontáveis apartamentos. As calçadas das grandes
cidades estavam coalhadas de cacos de vidro das vitrines de lojas; a mercadoria,
quando não pilhada foi espalhada pelas ruas” (idem, pg. 491). “Um decreto
de 17 de agosto [de 1938] tornou compulsório aos homens judeus acrescentar
o prenome ‘Israel’ ao nome e, às mulheres, ‘Sara’” (KERSHAW, 2010: 482).
Empresas que se beneficiaram com a espoliação dos judeus: Mannesmann, Krupp, Thyssen,
Flick, IG-Farben, Deutsche Bank, Dresdner Bank. Veja Nazismo.
Noite
dos Longos Punhais, A
- Em alemão, Die Nacht der Langen Messer.
O expurgo nazista, com assassinatos e prisões de personalidades e opositores, ocorreu
durante o período de 30/06/1934 a 02/07/1934, e atingiu os que não se alinhavam
com a ideologia nazista, especialmente os integrantes da SA (Sturmabteilung), que foram muito úteis na ascensão de
Hitler. O expurgo, que resultou em pelo menos 85 mortes e 1.000 prisões, foi
promovido pela SS, a Gestapo e a Polícia Secreta de Göring. Veja S.A.
Nomenklatura - (Russo) A “classe burocrática”, privilegiada,
dos países da antiga Cortina de Ferro. Aquela que tinha direito a dacha (sítio) e villa (mansão) no Mediterrâneo, automóvel com motorista em pista exclusiva
em Moscou, enfim, a classe que tinha “necessidades especiais” em um regime que
foi criado para não ter classe social alguma. “Nova Classe é o título do livro
em que o escritor iugoslavo Milovan Djilas denunciou, em 1957, os males da impiedosa
burocratização do poder comunista, transformando-se no primeiro grande dissidente
do mundo socialista. A expressão foi criada e usada por Lenin. Com uma antecipação
de mais de quatro décadas, Djilas escreveu que ‘quando a nova classe deixar a cena
da história - e isto acontecerá - deixará menos saudades do que todas as classes
que a precederam’. A previsão se consumou, embora nem mesmo Djilas fosse capaz
de supor que a nova classe da utopia comunista viesse um dia a se transformar
na poderosa máfia de hoje. Nomenklatura, por sua vez, é uma palavra russa de origem
latina que o dissidente soviético Mikhail Volenski utilizou em seu livro de 1972,
para descrever o caráter parasitário da classe dos privilegiados, enquistados na
monumental estrutura do antigo PCUS que levou a extinta URSS ao colapso fatal
de 1991. Nem mesmo um país rico e poderoso como era a União Soviética resistiu
ao peso de duas imensas burocracias disputando o poder e minando o próprio Estado”
(Octaciano Nogueira, in “Nova classe & Nomenklatura”, Jornal da Tarde,
de 12/05/1999).
Nomenklatura
chinesa - “A questão dos privilégios e dos cargos vitalícios
que assola os países realmente socialistas é bastante complicada na Ásia. Em todo
o continente, e não somente na China, o poder político garante a seus detentores
aqueles privilégios e comodidades que no Ocidente são características de quem
possui poder econômico, em escala proporcional à sua renda. No Ocidente o indivíduo,
através de sua iniciativa, explora melhor o sistema em que vive; no Oriente é o
sistema político que garante ao indivíduo sua dose de bem-estar mais ou menos abundante.
A casa com um ou dez quartos, a bicicleta ou o Mercedes preto, a universidade de
província ou o college americano, a empregada, o telefone, o pacote de jornais,
a loja especial de compras: tudo está ligado à posição que uma pessoa ocupa na
pirâmide do poder” (FIORE, 1990: 22).
Norma
penal em branco - A Constituição
brasileira de 1988 está cheia dessas normas, que jogam a responsabilidade para
futuras leis a serem criadas. Um exemplo é a greve no setor público, ainda não regulamentada,
o que ocasiona o absurdo de “greves” de Bombeiros, PMs e Polícia Civil. Na verdade,
PMs e Bombeiros não fazem greves, mas motins. Calcula-se que 2/3 da Constituição
Federal de 1988 ainda não foi regulamentada.
NORML - National
Organization for the Reform of Marijuana Laws (Organização Nacional de Reforma
das Leis sobre a Maconha): o longo nome de pau atua nos EUA, desde 1972, para a
legalização da maconha. Veja www.norml.org/.
Notícia de Jornal Velho - É como o historiador Carlos Ilich Santos
Azambuja (in memoriam) se referia a alguns textos que ele republicava na
Internet, por conterem importantes fatos históricos. "’Notícia de Jornal Velho’ não se joga fora, pois
é um registro de assunto que passa a fazer parte da memória nacional, portanto,
sempre continuará servindo como subsídio para instruir ações do presente e do futuro
de uma nação” (Coronel do Exército Jorge Baptista Ribeiro). "Notícia de Jornal Velho" é o que a esquerda
tenta, diariamente, destruir, seja por meio de um silêncio escandaloso, seja por
apagar sistematicamente artigos, imagens e vídeos da Internet e do Youtube que
deponham contra ela. Veja Cultura do cancelamento e Direito ao Esquecimento.
Nova
Classe Social - Expressão
cunhada por Milovan Djilas. No Brasil, a nova burguesia é composta pela nomenklatura do “fascismo alegre”, ou seja,
pelo esquerdismo instalado nas últimas
décadas em todos os órgãos públicos, cujos integrantes enriquecem rapidamente. Veja
Nomenklatura.
Nova Esquerda - Movimento dos anos de 1960, tentou reabilitar Rosa
Luxemburgo e Leon Trotsky, por considerar a burocracia soviética tão fascista, opressora
e agressiva quanto a nazista.
Nova
Geografia Econômica Mundial
- Expressão de pau muito utilizada por Lula em seus passeios turísticos internacionais
- hipnotizado pelos dervixes rodopiantes da Síria - e por ocasião da XI UNCTAD,
Novalíngua - O mesmo que Novilíngua. “O objetivo
da Novilíngua não é apenas oferecer um meio de expressão para a cosmovisão e
para os hábitos mentais dos devotos do IngSoc, mas também impossibilitar outras
formas de pensamento. Tão logo for adotada definitivamente e a Anticlíngua esquecida,
qualquer pensamento herético será literalmente impossível, até o limite em que
o pensamento depende das palavras. Quando esta for substituída de uma vez por
todas, o último vínculo com o passado será eliminado” (George Orwell, 1984).
“O mais importante sucesso de uma revolução ocorrerá quando uma nova filosofia
de vida for ensinada para todos e, se necessário, mais tarde forçada sobre eles.
(...) A principal tarefa da propaganda é ganhar o povo para a nova organização.
A segunda é a ruptura do estado de coisas existente permeando-o com a nova doutrina”
(Adolf Hitler, in Mein Kampf). Leia “A destruição do idioma e
seus propósitos (não tão) ocultos”, de Heitor de Paola, em http://midiaemalerta.blogspot.com/2011/06/destruicao-do-idioma-e-seus-propositos.html.
Veja Newspeak.
17
Novembro - Organização
Revolucionária 17 de Novembro (Grécia): grupo de esquerda radical, formado em 1975
e assim denominado devido à agitação estudantil de 17/11/1973 contra o regime militar.
É anti-EUA, anti-OTAN e antiturco. O grupo é contrário à presença militar turca
no Chipre e à ligação da Grécia com a OTAN e a União Européia (UE).
NPA - New
People’s Army (Novo Exército do Povo): é o braço armado do Partido Comunista
das Filipinas. Grupo maoísta formado em dezembro de 1969, pretende derrubar o governo
através de guerra de guerrilha.
NPT - (Nuclear)
Non-Proliferation Treaty (Tratado de Não-Proliferação Nuclear - TNP): acordo
assinado em 1968 pelos EUA, União Soviética e Grã-Bretanha (e endossado por outros
59 países), que proíbe testes de armas nucleares na atmosfera, no espaço ou sob
as águas.
NRA - National
Rifle Association (Associação Nacional do Rifle), EUA. A organização defende
o direito de todo cidadão norte-americano de ter porte de arma, para a autodefesa.
NRL - National
Rights to Life: uma das maiores ONGs dos EUA contra o aborto. Segundo a entidade,
de 22/01/1973 (quando o aborto se tornou legal em todos os EUA) até o início de
2000, mais de 38 milhões de abortos foram realizados no país. Se em 1973 foram 745
mil abortos, em 1998 o número elevou-se para 1,4 milhão. Calcula-se que haja no
mundo em torno de 55,7 milhões de abortos anuais, um verdadeiro holocausto de
nascituros - cfr. https://oglobo.globo.com/sociedade/quase-metade-dos-557-milhoes-de-abortos-anuais-feitos-no-mundo-sao-inseguros-21879575.
Veja Sistema métrico da intolerância.
NRP - National
Religious Party (Partido Religioso Nacional): movimento ultranacionalista de
Israel, com grande apoio entre os colonos judeus estabelecidos na Cisjordânia.
NSG - Nuclear
Suppliers Group (Grupo de Supridores Nucleares): grupo informal de 34 países
que adotam políticas de controle de exportação de bens e tecnologias na área nuclear,
com vistas a fortalecer o objetivo da não-proliferação de armas nucleares e a promover
o uso da energia nuclear para fins pacíficos.
NSSM-200 - National Security Study Memorandum-200
(Estudo-Memorando de Segurança Nacional 200), de 1982. Formulado pelo então Secretário
de Estado, Henry Kissinger, o estudo identificava o crescimento demográfico do 3º
Mundo como ameaça à segurança nacional dos EUA. Sugeria, entre outras coisas, a
redução do estoque de alimentos em 13 países-chave - entre eles o Brasil -, cujo
crescimento populacional e desenvolvimento eram considerados uma ameaça aos interesses
estratégicos dos EUA. Ainda bem que nos livramos da “Lei do Milho” yankee. Veja Arma da fome e Holodomor.
Nunca
antes na história deste país
- Era como o sucessor de FHC, um certo Nove Dedos, em autolaudação, proclamava feitos
inexistentes em seu governo, mas que hipnotizavam a massa ignara em seus oito anos
de governo, quero dizer, oito anos de comícios e passeios pelo Brasil e pelo mundo.
Verdade seja dita: nunca antes na história deste país - quiçá do mundo - houve um
governo tão corrupto e tão mentiroso como o de Lula da Silva.
Nunca fui de esquerda - Assim falou Zaratustra, quero dizer, Luiz Inácio Lula da Silva, amigo íntimo de ditadores comunistas, como Fidel Castro.
O
"Os marxistas inteligentes
são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos
nunca são marxistas" (Embaixador José Osvaldo
de Meira Penna).
“Penso que o Destino dirige
a metade da vida de cada homem e o seu caráter a outra metade” (Alfred de Vigny).
OACL - Organisation
de l’Action Communiste Libanaise: atuante na guerra civil libanesa.
OAS - Organization
de l’Armée Secrete (Organização Secreta do Exército): representava os colonos
franceses reacionários na Argélia, organizando atos terroristas contra autoridades
francesas e grupos nacionalistas. O grupo ingressou no crime para obter fundos
para apoiar sua causa política.
OBAN - Operação Bandeirantes: criado em 1969,
o órgão foi encarregado de combater grupos terroristas de esquerda, que visavam
a atingir o poder via luta armada, para implantar o comunismo no Brasil, como a
ALN, a VPR, a VAR-Palmares: os assassinatos do soldado Mário Kozel Filho e do capitão
do Exército dos EUA, Charles Chandler, o sequestro do Embaixador Americano no Brasil,
Charles Burke Elbrick, o sequestro de 4 aviões desviados para Cuba etc. “Graças à OBAN é que passaram também a morrer
- em confrontos e não por tortura - os guerrilheiros e terroristas que antes roubavam
e matavam impunemente” (Gen Div Raymundo Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 14, pg. 75). Em maio de
Objetividade - “Quem
afirma ‘eu sou objetivo’ ou é ingênuo ou mentiroso” (VOLKOFF, 2004: 147).
OCDP - Organização Comunista Democracia Proletária:
surgiu no final da década de
O
Chefe - Para conhecer
toda a história do Chefe do mensalão petista - vulgo “Nove Dedos” -, acesse e faça
download do livro de Ivo Patarra, “O Chefe” - https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwb3J0aWZvbGlvMXNndHBhZHVhfGd4Ojc3ODJhYmRhM2ViN2E1Nzg. Veja Tchau, querida.
OCI - Organização da Conferência Islâmica:
inaugurada em 1971, com sede em Jeddah, Arábia Saudita, reúne 56 Estados islâmicos.
Além de abordar aspectos econômicos, sociais e políticos, é informalmente considerado
o “novo califado", extinto em 1924 por Mustafá Kemal Attatürk, após a queda
do Império Otomano. Além da OCI, têm importância política e religiosa a Liga Árabe,
que congrega 22 países, e a Universidade Al-Azhar, do Cairo.
OCLADE - Organização Central Latino-Americana
dos Estudantes. Onagro terceiro-mundista, controlado por Moscou, não passava de
órgão de fachada para propagação do comunismo.
OCLAE - Organização Continental Latino-Americana
de Estudantes: fundada em 1966, em Havana, Cuba, esse onagro era o centro de irradiação
comunista no continente. Através da luta armada, tinha por objetivo implantar o
Comunismo internacional, organizando escolas de guerrilhas em Cuba, para preparar
futuros guerrilheiros. Em 1967, organizou-se em Cuba a Conferência OLAS (Organização
Latino-Americana de Solidariedade), com a presença de Carlos Marighella, do Brasil,
e Salvador Allende, Senador do Chile. Após esses eventos, surgiram no Brasil a ALN,
a FALN, a FELA, o MRT, a AP, a VPR, o COLINA, a VAR-Palmares (fusão da VPR + COLINA);
a REDE (Resistência Democrática) apareceu em 1969. Em 1971, o presidente do Chile,
Salvador Allende, afirmou: “Cheguei a este
cargo para realizar a transformação econômica e social do Chile, para abrir o caminho
para o socialismo. Nosso objetivo é o socialismo marxista, científico, total”.
O
comunismo morreu - “O
comunismo morreu! Viva o comunismo!” Na América Latina, o comunismo vai bem, com
a criação do Foro de São Paulo e seu “socialismo do século XXI”. Além de Cuba, a
Venezuela e a Nicarágua estão sob o jugo comunista. A Bolívia, o Equador e a Argentina
flertam com o ogro vermelho. O Brasil se salvou, por ora, com a destituição da
presidente Dilma Rousseff e a derrota do petista Fernando Haddad para Jair Messias
Bolsonaro, em 2018. Veja Foro de São Paulo.
OCSS - Organización Campesina de la Sierra
del Sur: reúne os sindicatos rurais do Sul do México; seu apoio ao PROCUP-PDLP
teria dado origem ao Exército Popular Revolucionário (EPR), surgido em 28/06/1996.
Ocupação
de terras - Eufemismo
que o MST utiliza para invasão violenta de terras rurais, onde máquinas agrícolas
e centros de pesquisas são destruídos, prédios incendiados, funcionários são feitos
reféns, o gado é abatido, em autêntico ato de terrorismo. Veja MST.
Ocupação dos espaços - Estratégia gramscista, consiste em aparelhar
o Estado em todas suas instituições, de modo que atenda à ideologia da esquerda.
“É preciso nomear pessoas alinhadas com a ideologia para todos os postos capazes
de promover a perda do senso crítico e o estabelecimento da hegemonia. É o aparelhamento
do Estado, fenômeno perfeitamente visível no Brasil, onde foram criados cargos ministeriais
para beneficiar políticos aliados (alguns derrotados em pleitos eleitorais)”
(COUTINHO, 2012: 7). Veja Hegemonia cultural, Gramscismo, Guerra de Movimento e
Guerra de Posição.
ODA - Overdose de Atitude: gangue de Brasília,
DF, especializada em pichar monumentos, como a Catedral Metropolitana.
OGD - Observatoire
Géopolitique des Drogues (Observatório Geopolítico das Drogas): ONG francesa,
criada em 1991, tem apoio financeiro da União Europeia. O OGD publica o Informe
Anual “Geopolítica Mundial das Drogas”.
OGPU - Obiediniónnoie
Gossudarstviênnoie Politítcheskoie Upravliênie (Administração da Polícia Política
do Estado - GPU Unificada): nome da polícia política russa, também conhecida como
“Os Órgãos”, em atuação de
Ogro filantrópico - É o Leviatã estatal, o “Dinossauro”
(segundo Meira Penna), o estatismo sob diversas formas, como patrimonialismo, coronelismo,
capitalismo de compadres, socialismo etc. A expressão se origina da obra de Octavio
Paz, ensaísta, crítico e poeta mexicano, “El Ogro Filantrópico” (1979). Como
exemplo do Leviatã estatal, podemos citar as despesas de um escritório do antigo
Instituto Brasileiro do Café (IBC) em Nova York: “Salário de 9.500 dólares
por mês, 2 passagens anuais de ida e volta ao Brasil, aluguel de luxuoso apartamento
e carro com motorista. Tudo isto para não fazer nada” (in “IBC dá vida de magnata
a chefe de escritórios” - Jornal do Brasil, de 08/10/1985, pg. 18). Enquanto
isso, a Colômbia ultrapassava o Brasil na produção de café. “Um estudo do BNDES
mostra como melhorou o desempenho de 46 estatais privatizadas entre 1981 e
1994: o faturamento cresceu 27%; as vendas por funcionário subiram 83%; o número
de empregados caiu 31%; o lucro melhorou 500%; o endividamento diminuiu 16% e o
investimento quadruplicou” (Revista Veja, de 06/08/1997, pg. 67).
Okhrana - Nome da polícia secreta czarista,
de
Oklahoma,
atentado - Atentado terrorista,
em que um carro-bomba explodiu um prédio público americano na Cidade de Oklahoma,
no dia 19/04/1995, matando 168 pessoas (incluindo 19 crianças) e deixando mais de
680 feridos. “Entre os milhares de norte-americanos condecorados por seu papel
na libertação do Kuwait havia um atirador de um veículo de combate Bradley que recebeu
a Estrela de Bronze e muitas outras condecorações. Timothy McVeigh, um jovem e
promissor soldado, tentou entrar nas Forças Especiais norte-americanas, mas não
o admitiram, e deixou o exército, amargurado, em 31 de dezembro de 1991. Morreu
executado em 11 de junho de 2001 pelo atentado a bomba na cidade de Oklahoma de
19 de abril de 1995, no qual 167 norte-americanos perderam a vida” (FISK, 2007:
887 - Nota de rodapé). Veja Aliança Nacional.
Oktoberwelt - (Alemão) “Mundo de Outubro”: refere-se
ao pretendido governo comunista mundial. A Revolução Russa ocorreu em 25/10/1917,
no calendário juliano, usado até fevereiro de 1918. No calendário gregoriano, aquela
data equivale a 07/11/1917 - esse o motivo da comemoração do aniversário da
Revolução Russa, atualmente, ocorrer no dia 7 de novembro e não no dia 25 de outubro.
No Brasil, foi inaugurado, em 2004, o “Abril Vermelho”, de João Pedro Stédile e
seu MST, o Aprilwelt (“Mundo de Abril”)
de pau, que tudo faz para levar nosso País ao socialismo, ao tentar acabar com uma
das poucas coisas que funcionam bem nesta Terra dos Papagaios: o agronegócio.
OLAS
- Organización Latinoamericana de Solidaridad (Organização Latino-Americana de Solidariedade):
no dia 16/01/1966, um dia após o término da Tricontinental, em Havana, Cuba, as
27 delegações latino-americanas reuniram-se para a criação da OLAS, proposta por
Salvador Allende. O terrorista brasileiro Carlos Marighella foi convidado oficial
para a Conferência da OLAS, em Havana, em 1967. Ola, em espanhol, significa “onda”, seriam, pois, ondas, vagalhões
de focos guerrilheiros espalhados por toda a América Latina, como disse o próprio
Fidel Castro: “Faremos um Vietnã em cada país
da América Latina”. “A luta anti-imperialista, na Guatemala, na Colômbia,
na Venezuela e na República Dominicana, deve estender-se ao Brasil, ao Paraguai,
à Argentina e a todos os países da América Central” (Resolução secreta da Conferência
Tricontinental, em Havana). Após a Conferência da OLAS, começam a surgir movimentos
guerrilheiros em vários países da América Latina, principalmente no Chile, Peru,
Colômbia, Bolívia, Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela. A OLAS, substituída
pela JCR, tem sua continuidade no Foro de São Paulo (FSP) e no Fórum Social Mundial
(FSM). Veja AP, CJLA, CLAE, COSPAL, OCLAE e Operação Condor.
Olavete - Assim como existiam as “chacretes” (bailarinas
do Chacrinha) e ainda existem as “silvetes” (Sílvio Santos), depois as “faustetes”
(Fausto Silva), também existem os “olavetes”, que são os admiradores do pensamento
do filósofo e escritor Olavo de Carvalho. Já fui chamado de “olavete”, o que me
deixou orgulhoso. Triste ficaria se me chamassem de “paulete” (Paulo Freire), “emirete”
(Emir Sader), “marilenete” (Marilena Chauí) ou “bagnete” (Marcos Bagno).
OLP - Organização para a Libertação da Palestina:
criada no Cairo em 1964, com a finalidade de expulsar os israelenses da antiga
Palestina e formar um Estado Palestino. Em 09/11/1993, em cartas ao Primeiro-Ministro
israelense Yitzhak Rabin e ao Ministro de Relações Exteriores da Noruega, Johan
Joergen Holst, o Chefe da OLP, Yasser Arafat, garantiu que a OLP renunciava a todas
as formas de violência e terrorismo. Em 13/09/1993, foi assinada a Declaração
de Princípios entre israelenses e palestinos, em Washington, EUA. O lema era “paz
em troca de terra”. A partir do Acordo, Israel cedeu a Faixa de Gaza e a cidade
de Jericó à Autoridade Palestina, comprometendo-se a entregar aos poucos outras
cidades da Cisjordânia. Entre 1994 e 2003, 900 milhões de dólares doados aos palestinos
sumiram. Só em 1997, 323 milhões de dólares desapareceram do caixa da Autoridade
Palestina. Entre 2002 e 2003, 11,5 milhões de dólares foram depositados em contas
de Suha Arafat, viúva de Yasser Arafat, com quem teve uma filha; o dinheiro saiu
de contas secretas da Suíça. “As estimativas da fortuna pessoal do líder palestino
variam de 300 milhões a 5 bilhões de dólares, mas é provável que o valor exato
jamais seja conhecido” (in “Onde está o dinheiro?”, revista Veja
no. 1881, de 24/11/2004, pg. 110). Veja Operação Bola de Neve e PFLP.
Omertà - (Italiano) “Lei do silêncio”.
Trata-se de um “código de honra” existente entre grupos mafiosos do Sul da Itália,
incluindo as grandes ilhas de Sicília, Sardenha e Córsega, que impede que seus
integrantes cooperem com a Justiça, para preservação de familiares dos grupos mafiosos
e das próprias organizações criminosas.
O
MST ocupa terras - A
novalíngua do messetê traduz “invadir” por “ocupar”, querendo, com esse eufemismo,
diminuir ou até excluir completamente a noção de agressão que o movimento faz contra
a propriedade particular. “Ocupar é um direito
de todo ser humano, as terras não são de ninguém em especial, são um dom divino”
- afirmou o presidente da CPT, Dom Tomás Balduíno. O bispo vermelho estaria correto
se vivêssemos na antiga União Soviética, não sob as leis brasileiras. Porém, nestes
tempos de relativismo moral, em que o banditismo pode ser aceito se for feito “pelo
social”, não causa estranheza que o incentivo à bandidagem seja encarado como
uma ordem divina. Desde 2004, João Pedro Stédile e outros cangaceiros do MST infernizam
o Brasil no “abril vermelho”, para lembrar o “massacre” de Eldorado do Carajás,
ocorrido em 17/04/1996. Veja Abril Vermelho.
Onagro - Termo utilizado por Jacques Vindex
e Gabriel Veraldi a respeito das “caixas de ressonância” ocidentais na análise dos
“agentes influenciadores soviéticos de Lenine a Gorbachev”. Segundo os dicionários,
onagro é: 1. Espécie de burro de grande porte; 2. Máquina de guerra que serve
para destruir muralhas. “Os autores observaram,
em 1988, que ‘a URSS tem necessidade de lavar a sua psico-estratégia tal como a
Máfia de lavar o seu dinheiro sujo. O recuo tático dos noventa partidos comunistas
atingiu, numa primeira linha, as organizações de fachada’. A sua análise não foi
contestada e não será desinteressante reproduzir aqui a lista que eles forneciam
três anos antes da queda do regime comunista, perguntando-nos de que se ocupam hoje
estas organizações:
Conselho
Mundial da Paz (Helsinque);
Federação
Sindical Mundial (Praga);
Organização
de Solidariedade com os Povos Afro-Asiáticos (Cairo);
Federação
Mundial da Juventude Democrática (Budapeste);
União
Internacional dos Estudantes (Praga);
Instituto
Internacional da Paz (Estocolmo);
Organização
Internacional dos Jornalistas (Praga);
Conferência
Cristã para a Paz (Praga);
Federação
Internacional Democrática das Mulheres (Berlim Leste);
Federação
Internacional dos Advogados Democráticos (Bruxelas);
Conferência
Asiática e Budista para a Paz (Ulan Bator, URSS);
Organização
de Solidariedade com os Povos da África, Ásia e América - a famosa ‘Tricontinental’
(Havana);
Federação
Mundial dos Trabalhadores Científicos (Londres)” (VOLKOF, 2004: 144-145).
O comunista inglês Douglas Hyde, autor
de “A realidade era outra”, foi
fundador do onagro Amigos da União Soviética;
posteriormente, ele e sua esposa se converteram ao catolicismo e sua filha Rowena
se tornou irmã de caridade. Outros exemplos recentes de onagros: Associações de
Amizade a Cuba, Associação Cultural Jose Martí (ACJM), Foro de São Paulo, Fórum
Social Mundial, Antifas.
Onagreens - Neologismo que criei para designar os
antigos “onagros” vermelhos, hoje convertidos em greens (verdes), que são tanto os políticos dos partidos verdes, quanto
as ONGs ditas preservacionistas (Greenpeace
e similares). Veja ALF, ELF, Eugenia ecológica, GLF, Teoria de Gaia e VHEMT.
ONG - Organização Não-Governamental: expressão
de pau criada pela ONU no final da década de 1940. Muito úteis, de um lado, as ONGs
encobrem também muitas atividades suspeitas, como a evasão de plantas medicinais
da Amazônia, que são contrabandeadas para o exterior, retornando sob a forma de
remédios pelos quais os brasileiros pagam elevados royalties. ONGs estão também por trás do movimento indigenista da Amazônia,
com a criação de inúmeras Terras Indígenas (TI) do tamanho de países europeus, as
quais no futuro poderão lutar por sua autodeterminação, como o Kosovo, com o apoio
das palavras de pau mole da ONU e das ações do duro pau-ferro dos mísseis de cruzeiro
da OTAN (leia-se EUA). Dado o grande poder das ONGs atuais, que chega a ombrear
com o dos poderes constituídos, a sigla já foi denominada de “Organização Neogovernamental”.
Ongangotango - A feliz expressão de pau trata do “Orangotango
das ONGs”. Parido pelas ONGs, seria o indivíduo de uma “nova subespécie” surgida
em 1961, após a criação do WWF. Contraria a teoria evolucionista, por representar
uma involução no desenvolvimento biológico humano, ao pretender tornar as tribos
indígenas, p. ex. os ianomâmis, em fósseis humanos vivos, sem direito ao acesso
à civilização. Os ianomâmis nunca existiram e foram uma esperta criação de ONGs,
de Cláudia Andujar e do Christian Church
World Council, cuja Diretriz Brasil No. 4 - Ano “
OOTW - Operations-Other-Than-War
(Operações Abaixo do Nível de Guerra ou Operações de Não-Guerra): operações contrainsurreição,
contradrogas, operações de paz etc. Como exemplo, pode-se citar as operações americanas
em Granada, no Panamá, na Somália e no Haiti.
Opção
Sansão - O livro “The Samson Option”, de Seymour M. Hersh,
relata a opção do Sansão da Bíblia, de Israel “morrer” matando o maior número
de inimigos, utilizando, se preciso, armas nucleares. “Segundo o mesmo livro, as bombas nucleares israelenses saíram dos silos
para serem instalados em lançadores pelo menos três vezes: duas vezes durante a
guerra de 1973 e uma vez durante os ataques iraquianos de mísseis Scuds durante
a Guerra do Golfo, em
Opção
sexual - Sinônimo de
“preferência sexual”, opção sexual é coisa que não existe, a não ser para um pervertido,
que deseja ser “gilette”, sendo “espada” um dia, “bainha” noutro. É como se o sujeito
se levantasse de manhã, se olhasse no espelho e dissesse: “Hoje, para variar, vou
ser gay!”. Opção é escolha. Não se trata de escolher o sexo. Você já nasce com
um. Sexos, existem apenas dois. Não existe cromossoma z, ainda que pessoas com
o cromossoma y se portem como se tivessem cromossoma x, ou vice-versa. Ser gay não é opção sexual. O homossexual, ou
nasce gay ou se torna gay devido a algum trauma na infância ou
na adolescência, se tornando, muitas vezes, um viciado sem cura. Opção é você torcer
pelo Fluminense (meu time), pelo Flamengo ou pelo Arapiraca.
Open
Skies, regime – “Regime
Céus Abertos”: proposta do Presidente Eisenhower, dos EUA, em que cada país poderia
realizar reconhecimentos aéreos sem restrição em outros países, tomando fotos das
instalações de defesa, das forças, bases, fábricas, refinarias, tudo o que pudesse
ser registrado. Seria uma espécie de “jogo aberto”, principalmente entre as duas
superpotências (EUA e União Soviética), durante a Guerra Fria, para que ambas tivessem
noção dos atos do adversário, para diminuição da ameaça de um ataque militar. A
proposta foi rejeitada pela URSS, por ser uma mera espionagem.
Operação
Abutre - O PT e outros
comunas sempre criticaram a Operação Condor, realizada pelos governos militares
latino-americanos para combater a Peste Vermelha vinda de Cuba, da China e da
URSS. Com Lula, foi criada a Operação Abutre, em que o ex-torneiro mecânico se transformou
em capitão-do-mato, caçou dois boxeadores cubanos (Guillermo Rigoundeaux e Erislandy
Lara), que haviam fugido da vila dos Jogos Pan-Americanos, Rio de Janeiro, 2007,
e os entregou à sanha do Abutre do Caribe, Fidel Castro. Veja Operação Condor.
Operação
Alba - Operação Dawn:
operação aprovada pela ONU, envolvendo 8 nações (incluindo Grécia, Espanha e França),
composta por 6.000 militares, para permitir a ajuda humanitária à Albânia, após
os problemas ocorridos com o fracasso das “pirâmides financeiras” naquele país,
em 1997. “A soma de todo o dinheiro do mundo é de cerca de 60 trilhões de
dólares, mas a soma total de moedas e cédulas é de menos de 6 trilhões de dólares.
Mais de 90% de todo o dinheiro – mais de 50 trilhões de dólares que aparecem em
nossas contas – existem apenas em servidores de computador. Assim, a maior parte
das transações é executado por meio da movimentação de dados eletrônicos de um
arquivo de computador para outro, sem qualquer troca de dinheiro físico. Só um
criminoso compra uma casa, p. ex., entregando uma mala cheia de notas”
(HARARI, 2018: 242 – “Sapiens”). Estariam, nesse cálculo, incluídas as outras
moedas, que não o dólar? A propósito, a alavancagem financeira não deixa de ser
também uma pirâmide financeira, já que o investidor opera com valores acima do
que possui em conta. Nos EUA, a alavancagem permitida é 10 vezes - 1 milhão
vira 10 milhões.
Operação
Barbarossa - Nome da invasão
da União Soviética, efetuada pelos nazistas em 1941 (II Guerra Mundial), ocasião
em que morreram 20 milhões de pessoas da URSS.
Operação Bola de Neve - Invasão israelense do Líbano, em 1982,
que os israelenses apresentaram à imprensa um nome “publicitário”, Operação Paz
para a Galileia. Após sitiar Beirute por 2 meses, o exército israelense forçou o
chefe da OLP, Yasser Arafat, 11.000 guerrilheiros palestinos e milhares de soldados
sírios a deixarem a capital. O primeiro ataque de grande envergadura contra o
Líbano havia ocorrido em 1978, na Operação Litani, para proteger o norte de
Israel dos combatentes da OLP. A invasão israelense perdurou até o ano 2000, quando
forças militares e milícias do Líbano aliadas a Israel foram deixadas à própria
sorte, à sanha do Hezbollah. Durante a ocupação israelense do Sul do Líbano, a Argélia
enviou à OLP o equivalente a US$ 20 milhões em armas soviéticas.
Operação
Bota - Conhecida também
como Operação Ajax: em 1953, agentes secretos britânicos e da CIA derrubaram o “único primeiro-ministro democrático do Irã,
Mohamed Mossadeq” (FISK, 2007: 144) e ajudaram no regresso de Mohamed Reza,
o xá Pahlavi. “Custou alguns milhões de
libras, um avião carregado de armas e talvez cinco mil vidas. E 25 anos depois,
tudo se transformou em pó” (idem, pg. 147) - com a Revolução Iraniana, em 1979.
O motivo da Operação foi o petróleo: Mossadeq havia nacionalizado a Anglo-Iranian Oil Company (AIOC). Veja Revolução Iraniana.
Operação
Brother Sam - É mentirosa a versão da participação direta
dos norte-americanos na Contrarrevolução brasileira de 1964. Os documentos da inexistente
"Operação Thomas Mann" foram forjados pela espionagem tcheca, que atuava
no Brasil em 1964, via KGB. Essa mentira foi montada por Ladislav Bittman, que
chefiava o serviço de desinformação da Tchecoslováquia. Em seu livro “The KGB And Soviet Disinformation”, publicado
em Washington, Bittman declara: "Queríamos
criar a impressão que os Estados Unidos estavam forçando a Organização dos Estados
Americanos (OEA) a tomar uma posição mais anticomunista, enquanto a CIA planejava
golpes contra os regimes do Chile, Uruguai, Brasil, México e Cuba (...) A Operação
foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política
linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos
e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas".
O livro “1964: O Papel dos Estados Unidos no Golpe de Estado de 31 de Março” (Civilização
Brasileira, Rio, 1977), da historiadora norte-americana Phyllis R. Parker, com tradução
de Carlos Nayfeld, diz textualmente, nas "Conclusões", à pg. 128: "Não há provas de que os Estados Unidos
instigaram, planejaram, dirigiram ou participaram da execução do golpe de 1964.
Cada uma dessas funções parece ter competido a Castelo Branco e seus companheiros
de farda. Ao mesmo tempo, há sugestivas evidências de que os Estados Unidos aprovaram
e apoiaram a deposição militar de Goulart quase que desde o princípio. Os Estados
Unidos reforçaram o seu apoio ao elaborar planos militares preventivos que poderiam
ter sido úteis para os conspiradores, se houvesse surgido a necessidade".
É óbvio que os EUA acompanhavam com atenção o movimento militar e civil anti-Jango,
e com certeza remeteriam material bélico aos revoltosos, caso ocorresse uma
guerra civil. “Ele sabia que existia um movimento liderado por Castello Branco
e outros generais, mas não estava participando dos planos do golpe” (Lincoln
Gordon, então embaixador americano no Brasil, a respeito do então coronal Vernon
Walters, adido do Exército Americano no Brasil - in “O olho dos EUA no golpe
de 64”, revista Veja no. 1848, pg. 49). “O governo americano mandou
preparar, no dia 1º. de abril, um avião carregado com armamentos para ser enviado
aos militares golpistas, caso ocorresse um conflito prolongado. O que, como se
sabe, não ocorreu, já que Jango preferiu não resistir e fugiu para o exterior”
(idem, pg. 48). “O militar americano [Vernon Walters] era muito amigo
do general Humberto Castello Branco, com quem dividiu uma barraca de campanha
na Itália, durante a II Guerra. Uma informação só revelada na semana passada é
que Arma, várias vezes citado na correspondência diplomática como principal fonte
da conspiração, era o codinome de Walters. Ele estava bem a par dos preparativos
para o golpe, conforme mostra trecho do documento de 27 de março: ‘Na próxima semana,
nós vamos ser informados da estimativa (feita pelos militares golpistas) das armas
necessárias, através do contato entre Arma e o general Ulhoa Cintra, braço
direito de Castello Branco’” (idem, pg. 49). Leia, de minha autoria, “Operação Brother Sam, uma operação fantasma”,
disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/operacao-brother-sam-uma-operacao.html.
Operação
carta de amor perfumada
- Os falsificadores do Instituto 631, com sede em Moscou, conseguiam nomes e endereços
de integrantes das Forças Armadas da Alemanha Ocidental e então usavam mulheres
para escrever centenas de cartas de amor em papel perfumado e redigidas de modo
a não deixar dúvidas quanto aos laços íntimos entre a mulher que escrevia e o homem
que recebia. Os falsários conseguiam fazer entregar as cartas nos horários em que
o marido estava no serviço, ocasião em que muitas mulheres caíam na armadilha e
abandonavam o lar. Veja Instituto 631.
Operação
Cobra - Operação Colômbia-Brasil:
lançado pelo Ministro da Justiça do Governo FHC no dia 27/09/2000, como uma das
consequências do Plano Colômbia, tem como principais objetivos: fiscalização da
fronteira Brasil-Colômbia, feita pela Polícia Federal, para combater o tráfico
internacional de drogas, precursores químicos, contrabando de armas e munições,
reprimir exploração clandestina de minérios e produtos de origem animal e vegetal,
controlar o fluxo de estrangeiros, coibir o ingresso clandestino nas áreas indígenas,
combater a sonegação de impostos etc.
Operação
Condor - Operação conjunta
de governos de países sul-americanos para fazer face aos movimentos terroristas-marxistas
do final da década de 1960 e início da década de 1970, desencadeados a partir da
Revolução Cultural (China) e da OLAS (Cuba). Há um documentário, “Condor”, de Roberto Mader, e livros que
tratam do assunto, como “Operação Condor -
terrorismo en el Cone Sur”, do jornalista Nilson Cezar Mariano, e “Social Justice”, publicado em 1999, da pesquisadora
Patrice McSherry, professora de Ciências Políticas da Universidade de Long Island,
EUA, em que há um artigo sobre a Operação Condor. “Foi comprovada, em 1992, através de documentos da polícia secreta do Paraguai,
a existência de uma ação de Estado implantada em todo o cone Sul. Na verdade, a
Operação Condor foi um acordo costurado por todos os países da região com o intento
de facilitar a cooperação regional na repressão aos opositores dos regimes militares
que então governavam o Brasil, a Argentina, o Chile e a Bolívia. Teoricamente
esses opositores dos regimes militares faziam parte de grupos guerrilheiros com
ideologia socialista nos moldes da filosofia radical maoísta e stalinista. Eram
apoiados por Cuba de Fidel Castro e indiretamente pelos governos socialistas da
antiga União Soviética e da República Popular da China, que desejavam expandir o
modelo socialista para todos os países da América Latina. Além do apoio tático
e estratégico fornecido pelo governo de Cuba, esses grupos buscavam os recursos
financeiros através de ações criminosas, como roubos a bancos e sequestros”
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Condor
- acesso em 24/05/2012). Essa Operação não foi um acordo multilateral terrorista
de governos latino-americanos, como propaga a esquerda, mas, sim, um acordo legítimo
de defesa conjunta de países contra movimentos terroristas, patrocinados por países
totalitários comunistas (URSS, China, Cuba), que queriam implantar, não a democracia,
porém a ditadura do proletariado em todo o continente. A Operação Condor foi tão
legítima como hoje é a Interpol e os acordos bilaterais de segurança entre países,
para enfrentar em conjunto o terrorismo e o crime transnacional. “Se a orientação e o apoio dessas operações
vinham de fora - vinham da Rússia e da China, via Cuba ou Uruguai - enfim, eram
um movimento internacional integrado, o que há de estranho no fato de o Cone Sul
se reunir para colocar um ‘basta’ a isso, com troca de informações, já que todos
eram atingidos?” (Gen Ex Leônidas Pires Gonçalves - HOE/1964, Tomo 1, pg. 92). No Brasil, se as Forças de Segurança não
tivessem desbaratado a Guerrilha do Araguaia, ainda hoje poderíamos estar vivendo
uma guerra civil, a exemplo da Colômbia. Nesse caso, o Governo Federal poderia
estar hoje negociando, p. ex., com José “Tirofijo” Genoino, a entrega de uma extensa
região do Araguaia aos guerrilheiros das “FARB”, para “conversações de paz”,
como ocorreu na Colômbia das FARC durante o Governo de Andrés Pastrana. O Sendero
Luminoso e o Tupac Amaru (Peru), atualmente sob certo controle, e as FARC e ELN
(Colômbia) são os “filhotes” mais duradouros da OLAS de Fidel Castro, que prometeu
“criar um Vietnã” em cada país sul-americano. Cínicos, esses esquerdistas! Falam
mal da Operação Condor, logo eles, que ontem se uniram ao PC cubano e à KGB, criaram
a OLAS e dezenas de grupos terroristas para infernizar a América Latina, e hoje
estão à frente de movimentos que ainda sonham em implantar o comunismo na região,
como a ALBA, o Foro de São Paulo e o Fórum Social Mundial. El cóndor pása... toca a flauta indígena do Peru. E os urubus socialistas
apertam o nariz, denunciando o mau cheiro que eles mesmos provocaram - cfr. meu
texto sobre o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/operacao-condor-el-condor-pasa-e-os.html.
Após o Seminário Internacional sobre a Operação Condor promovido pela Câmara dos
Deputados em 2012, que foi coordenado pela deputada Luíza “La Pasionaria” Erundina,
as viúvas castristas prometeram recriar o Tribunal Russell para a América Latina.
Veja FBI e Tribunal Bertrand Russell.
Operação
Drogas - Lançada pela
China e depois copiada pela URSS na década de 1960, para levar os jovens e as crianças
do Ocidente ao vício. Desde o fim da década de 1960, o consumo de drogas aumentou
de forma alarmante em todo o mundo ocidental. O haxixe, a maconha, a cocaína, a
heroína, o ópio e o LSD tornaram-se drogas comuns. Os quintas-colunas vermelhos
também introduziram as drogas entre os soldados americanos que combatiam no Vietnã,
como afirmou Chou En-lai ao presidente Nasser, em Alexandria: “Quanto mais tropas eles mandarem para o Vietnã,
melhor para nós, pois nos apossaremos delas para lhes sugarmos o sangue” (HUTTON,
1975: 259). Teria sido uma vingança da China, que havia sido derrotada pelo Reino
Unido na chamada “Guerra do Ópio”? “Entre
1965 e 1967, os chefes subversivos de Mao Tse-tung e suas redes concentravam-se
em greves, demonstrações, tumultos e atos terroristas de toda espécie, e quando
os sucessos continuavam, um depois do outro, provando a eficiência das redes instaladas.
Pequim resolveu aumentar a pressão. A divisão especial da subversão da China vermelha
enviou uma instrução em código para todos os seus agentes avisando-os para estarem
alertas esperando as entregas contrabandeadas de grandes quantidades de toda sorte
de drogas. A ordem era ‘aproveitar todas as oportunidades para intensificar o vício
de drogas’” (idem, pg. 173).
Operação
de Guerrilha - Obra escrita
por Lênin. Leia “Guerra de guerrilhas” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/02/lenin-guerra-de-guerrilhas-por-nova.html.
Leia também “Lênin incendiário”, de Igor Mendes, em https://drive.google.com/file/d/1Y9ApasGPX4yhFE3CJ6Dk7Z8h8ZjEnFKE/view.
Operação
Escudo do Deserto - Operation Desert Shield: operação americana
(1990-1991) para proteção da Arábia Saudita e demais monarquias do Golfo Pérsico,
contra a ameaça iraquiana, após a invasão iraquiana do Kuwait, ocorrida em 02/08/1990.
Operação
Green Clover - Operação
Trevo Verde: conduzida com o apoio dos EUA no Peru e na Colômbia, com o objetivo
de interditar o tráfego de aeronaves cocaleras entre o nordeste peruano e
a Amazônia colombiana.
Operação
infiltração com explosivos
- É como na língua de pau socialista se chama um “atentado com explosivos”. “Comunicamos que asumimos la autoría de la operación
de infiltración con explosivos en el interior de Consulado de Brasil, ejecutada
hoy martes 23 de marzo” (Comunicado do MIR, grupo terrorista do Chile, assumindo
a autoria dos atentados no Consulado brasileiro em Santiago, no dia 23/03/2004).
Motivo: o Brasil havia condenado a 30 anos de prisão Maurício Hernández Norambuena,
2º homem da Frente Patriótica Manuel Rodriguez, um dos sequestradores do publicitário
Washington Olivetto. Veja FPMR.
Operação
Just Cause - “Operação Causa Justa”:
Invasão americana no Panamá, em 1989, ocasião em que morreram 4.000 civis, massacre
não explorado pela mídia na época. Os islâmicos, segundo o Corão, não podem matar
um ser humano, especialmente durante o mês do Ramadã. A não ser que seja por uma
“causa justa”...
Operação Lança de Netuno - Operação militar dos EUA que eliminaram
Osama bin Laden em 02/05/2011, e que foi acompanhada em tempo real pelo presidente
Barack Obama. “Às duas horas da tarde, dois helicópteros Black Hawk, modificados
para não serem detectados com facilidade, levantaram voo do aeroporto de Jalalabad
[Afeganistão] levando 23 membros da equipe dos Seals, juntamente com um
tradutor americano da CIA de origem paquistanesa, além de um cão militar Cairo -
o início do que oficialmente se chamou Operação Lança de Netuno” (OBAMA,
2020: 704). A Operação, realizada com sucesso na cidade paquistanesa de Abbottabad,
terminou com a mensagem: “Geronimo identificado... Geronimo EKIA” (idem,
pg. 705). EKIA significa Enemy Killed in Action (Inimigo Morto em
Combate). Enquanto isso, a equipe dos Seals terminava sua missão: “Pôr o
corpo de Bin Laden num saco; prender as três mulheres e nove crianças presentes
e interrogá-las num canto da propriedade; recolher computadores, arquivos e
outros materiais que poderiam ter informações; e colocar explosivos no Black
Hawk avariado, que seria destruído e substituído por um Chinook de resgate que
sobrevoava as redondezas” (idem, pg. 706). Fotos, sistema de reconhecimento
facial e testes de DNA comprovaram a identificação de Bin Laden, que foi enterrado
no mar, de acordo com a tradição funerária islâmica, em local desconhecido, para
não servir de centro de peregrinação de muçulmanos. Em 2012, foi lançado o
livro “Não há dia fácil - um líder da tropa de elite americana conta como mataram
Osama bin Laden”, escrito por um ex-Seal que participou da Operação, sob o pseudônimo
de Mark Owen. No mesmo ano,
foi lançado o filme “A hora mais escura”, da cineasta Kathryn Bigelow, que trata
do episódio com alguma liberdade de criação. A cineasta é também autora do filme
“Guerra ao Terror”, lançado em 2008, que trata de ações militares dos EUA no
Iraque e que venceu 6 prêmios Oscar, inclusive o de melhor filme.
Operação
Liberdade Duradoura -
Guerra iniciada no dia 07/10/2001, dos EUA contra o Afeganistão, controlado pelo
governo dos talibãs, por abrigar em seu território Osama bin Laden, principal suspeito
de ter promovido os atentados contra os EUA no dia 11/09/2001, ocasião em que morreram
em torno de 3.000 pessoas. Veja Talibã.
Operação
Limpeza - Depois da Contrarrevolução
de 31/03/1964, o Congresso Nacional empossou, no dia 2 de abril, o Presidente da
Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, do PSD de São Paulo, como Presidente
Interino do Brasil, já que João Goulart havia fugido para o Uruguai. Três governadores
foram cassados: Miguel Arraes (Pernambuco), Seixas Dória (Sergipe) e Badger Silveira
(Rio de Janeiro). Enquanto Jango tentava, no Rio Grande do Sul, obter asilo político
no Uruguai, a Operação Limpeza incluía ainda expurgos de pessoas ligadas à corrupção
e à subversão.
Operação Lisístrata - Famosa greve de sexo das mulheres de
Atenas, contra a guerra, imortalizada em uma das comédias de Aristófanes. O “pinga-fogo”
do deputado Márcio Moreira Alves na Câmara dos Deputados, ao incentivar os brasileiros
de não comparecer às solenidades do 7 de setembro de 1968 e as brasileiras a boicotarem
os jovens oficiais e cadetes, seria uma versão moderna da Operação Lisístrata, segundo
o general Raymundo Negrão Torres, que descreveu o episódio no capítulo 8º. do livro
“1964 - Uma revolução perdida”.
Operação
Marajoara - Foi a terceira
fase de operações do Exército na Guerrilha do Araguaia, após a Operação de Informações.
Foi caracterizada pelo extermínio dos guerrilheiros do PCdoB, como comprovam documentos
secretos do Exército (como “Plano de Captura e Destruição”),copiados no livro “Bacaba”, do tenente José Vargas Jiménez,
e dos arquivos de Sebastião Rodrigues de Moura, o “Curió”, principal comandante
desta Operação, cedidos ao jornalista Leonencio Nossa, autor do livro “MATA!”. Leia o fichamento de “Bacaba”
em http://felixmaier.blogspot.com/2009/01/chico-dlar-narra-guerrilha-do-araguaia.html.
Em 03/12/2008, Chico Dólar prestou depoimento à Comissão Especial - Lei da
Anistia, da Câmara dos Deputados – cfr. em https://www.camara.leg.br/internet/sitaqweb/textoHTML.asp?etapa=11&nuSessao=1705/08&nuQuarto=0&nuOrador=0&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=14:30&sgFaseSessao=&Data=3/12/2008&txApelido=LEI%20DA%20ANISTIA&txFaseSessao=Reuni%C3%A3o%20Deliberativa%20Ordin%C3%A1ria&txTipoSessao=&dtHoraQuarto=14:30&txEtapa=.
No dia 03/09/2017, o tenente Vargas se suicidou com dois tiros no peito, em
Campo Grande, MS - cfr. em https://www.campograndenews.com.br/politica/defensor-da-ditadura-chico-dolar-e-encontrado-morto-com-2-tiros-no-peito.
Operação Marumbi – Realizada no Estado do Paraná em 1975
pelo DOPS e DOI-CODI, culminou na prisão de 100 pessoas, sendo que 65 foram indiciadas
por terem ligação com partidos de esquerda, como POLOP/POC, PCBR, AP e, principalmente,
PCB - acusado de articulação partidária com o MDB no Paraná. “A Operação Marumbi
teve alcance estadual e abrangeu pelo menos 12 cidades: Curitiba, Paranaguá, Ponta
Grossa, Guarapuava, Londrina, Mandaguari, Maringá, Arapongas, Apucarana, Rolândia,
Cianorte e Paranavaí” (cfr. em http://books.scielo.org/id/k4vrh/pdf/priori-9788576285878-16.pdf,
acesso em 03/11/2020).
Operação
Mata Lacerda - “Aquela missão fora planejada no apartamento
no. 15 do Anexo do Copacabana Palace, então apartamento do Presidente da República
João Goulart. Contou com a presença do então Governador do Rio Grande do Sul, Leonel
Brizola, do Ministro da Justiça, Abelardo Jurema, do Comandante da tropa paraquedista,
General Pinheiro, e do Coronel João Sarmento, do Gabinete Militar. Planejaram que
a solução para antecipar a criação da república sindicalista comunista seria criar
um caos no Estado da Guanabara, com a decretação do estado de sítio. E como
criar um caos? Aí o general paraquedista disse: ‘Deixa comigo, isso é missão para
paraquedista’ - tropa pretoriana. A ordem para prender e ‘atirar para matar’ Carlos
Lacerda na manhã do dia 4 de outubro de 1963, quando de sua visita ao Hospital Miguel
Couto, no Leblon, foi transmitida, naquele apartamento, ao General Alfredo Pinheiro,
pelo Ministro da Justiça, Deputado Abelardo Jurema, que esclareceu ao General Pinheiro
que o Ministro da Guerra, General Jair Dantas Ribeiro, estava a par de todo o plano
e dera sua aprovação” (Gen Bda Durval Antunes Machado Pereira de Andrade Nery
- HOE/1964, Tomo 10, pg. 165). Detalhes
sobre a Operação pode ser acessada em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/operacao-mata-lacerda-por-historia-oral.html.
Durante a Cadeia da Legalidade, em defesa de Jango, para assumir a presidência em
lugar de Jânio Quadros, que havia renunciado, Brizola repetia em seus discursos
na Rádio Guaíba: “Sargentos do Exército, matem
seus oficiais”.
Operação-padrão - É uma das formas mais disruptivas de
protesto trabalhista, em que os empregados fazem apenas o que está previsto nos
contratos, nada mais. Normalmente, esse tipo de protesto traz problema semelhante
à greve.
Operação Pedro Pan - O documentário “Operação Pedro Pan”,
dirigido por Kenya Zanatta e Mauricio Dias, relembra o envio de cerca de 14.000
crianças aos EUA, desacompanhadas dos pais e dos parentes, no período de 1960 a
1962, após a Revolução Cubana. Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/operacao-pedro-pan-envio-de-14000.html.
Operação
Pajussara - Integrada
por agentes comandados pelo então coronel Newton Cerqueira, que no dia 17/09/1971
mataram o ex-capitão Carlos Lamarca e José Campos Barreto, o “Zequinha”, perto do
Arruado de Pintada, município dos Brejinhos, interior da Bahia.
Operação
Pintassilgo - Montada
em 1964 no Uruguai por Leonel Brizola, aproveitando a crise em Goiás envolvendo
o governador Mauro Borges, acusado de comunizar o Estado com auxílio de estrangeiros
e militares cassados. A operação foi abortada com a prisão, em Porto Alegre, em
26/11/1964, do capitão aviador cassado Alfredo Ribeiro Daudt. Diversos militares
foram aliciados pelo tenente-coronel reformado Américo Batista Moreno e pelo ex-sargento
Santana - cfr. “ORVIL”, pg. 130-131 - https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf.
Veja Brizoleone, Operação Pintassilgo, Operação Três Passos e RAN.
Operação Radar - “Desde 1973, a Operação Radar vinha
dizimando o PCB que, apesar de não ter aderido à luta armada, não foi poupado
da repressão. Sintomaticamente, quando a esquerda armada tinha sido já liquidada,
os esforços da repressão se concentraram na eliminação da ‘esquerda desarmada’,
sob a máxima de que qualquer comunista solto ou vivo é inimigo e perigoso. É plausível
que o ‘estouro’ da gráfica do PCB em São Paulo, em fevereiro, tenha sido uma resposta
direta à suspeita de participação dos comunistas na articulação da oposição eleitoral.
Em agosto de 1975, a Operação Radar foi vitaminada pela Operação Jacarta, cujo
objetivo básico era a eliminação do PCB em São Paulo” (NAPOLITANO, 2014: 250).
Operação
Registro - Realizada no
período de 19 de abril a 09/05/1970. Desde meados de
Operação
Sucuri - “A Operação Sucuri devolveu ao Exército a tradição
da guerra de guerrilha, da Batalha de Guararapes, em Pernambuco, e da repressão
à Cabanagem, no Amazonas e no Pará. Desses episódios até o Araguaia, os militares
usaram conceitos convencionais de guerra de forma desastrosa em Canudos, na Bahia,
e no Contestado, no Paraná e em Santa Catarina. O capitão Curió, que tinha conquistado
a confiança do general Antônio Bandeira, tornou-se a cara do modelo de guerra
de guerrilha que o regime se dispôs a fazer na Amazônia” (NOSSA, 2012: 148).
Na verdade, a Operação Sucuri durou 5 meses e serviu para o Exército realizar
um trabalho de informações, para levantamento de dados, não de guerrilha, como
diz o autor acima. Curió chegou na região em maio de 1973, usando identidade de
Marco Antônio Luchini, engenheiro do INCRA, acompanhado de Aluísio Madruga e
outros militares, cada um com sua estória-cobertura. A guerra de guerrilha, de extermínio
dos guerrilheiros, ocorreu na 3ª. fase de operações, a Operação Marajoara. Veja
Guerrilha do Araguaia.
Operação
Tempestade no Deserto
- Operation Desert Storm: coalizão militar
(Guerra do Golfo, 1991), autorizada pela ONU, encabeçada pelos EUA, para libertação
do Kuwait, que fora invadido pelo Iraque no dia 02/08/1990. Teve início em 17/01/1991
e terminou em 28/02/1991. “Os norte-americanos foram bastante específicos
com suas baixas: 148 norte-americanos mortos. Não davam tantas explicações sobre
as baixas iraquianas. Em 14 de fevereiro, Kelly disse que achava que ‘o número é
muito elevado devido ao bombardeio constante’. Em 28 de fevereiro, os sauditas falavam
de cerca de 100 mil mortos iraquianos, enquanto um antigo militar francês, o coronel
Jean-Louis Dufour, calculava que os mortos iraquianos subiam para 150 mil: Schwarzkopt
falou só de ‘um valor muito, muito alto’. Em 19 de fevereiro, Saadoun Hamadi, antigo
vice-ministro de Defesa iraquiano, havia afirmado que 26 mil iraquianos - civis
e militares - haviam morrido em 65 mil missões de combate aéreo. Quando uma fonte
do Pentágono declarou ao Newsday, quase seis meses depois da libertação do Kuwait,
que 8 mil soldados iraquianos haviam sido enterrados vivos em suas trincheiras
pelas escavadeiras e arados montados sobre os tanques da divisão de infantaria
norte-americana, o breve momento de compaixão que isso gerou com certeza teve
mais a ver com a consciência pesada pela passividade ocidental para com os insurgentes
iraquianos que com a enorme perda de vidas humanas que representava. Só mais tarde
conhecemos verdades menos heroicas sobre a libertação do Kuwait. Acontece que os
norte-americanos lançaram o mesmo número de toneladas de bombas por dia que as
lançadas sobre a Alemanha e Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Dos 148 soldados
norte-americanos mortos, 35 - quase um quarto do total - haviam perdido a vida por
‘fogo amigo’ de outros soldados norte-americanos. O imparcial Escritório Geral
de Contabilidade dos Estados Unidos afirmaria, mais tarde, que o Pentágono e seus
empreiteiros militares apresentaram reclamações pela precisão de seus aviões de
combate Stealth, seus mísseis cruzadores Tomahawk e as ‘bombas inteligentes’ guiadas
por laser. Foi dito que essas reclamações eram ‘exageradas, enganosas e incoerentes
comparadas com os melhores dados disponíveis, ou que não podiam ser verificadas’.
Esses Stealth supostamente ‘invisíveis’ conseguiram um sucesso de menos de 40%
nos bombardeios, enquanto apenas 8% da tonelagem de bombas lançadas sobre alvos
iraquianos eram armas ‘inteligentes’ ou guiadas. O míssil antimíssil Patriot, do
qual se fez tanta publicidade, segundo disse o Escritório Geral de Contabilidade,
destruiu apenas 40% dos mísseis Scud que tinham como alvo Israel e 70% dos que
foram lançados contra a Arábia Saudita. De fato, como revelaria Seymour Hersh, essa
bênção do jornalismo, a Força Aérea israelense afirmou em um relatório que ‘não
há provas claras de nenhuma interceptação realizada com sucesso’ de um Scud iraquiano
graças a um Patriot sobre Israel” (FISK, 2007: 886-888). “Em 1991, os aliados
haviam inutilizado as centrais elétricas e bombardeado intencionalmente as instalações
de tratamento de águas potáveis e residuais, uma decisão que causaria uma catástrofe
humanitária na população civil. (...) O índice de mortalidade havia quase quintuplicado
entre as crianças menores de cinco anos, que aproximadamente um milhão de crianças
sofria de desnutrição e que cerca de 100 mil morriam de inanição. A investigação
descobriu que 46.700 crianças menores de cinco anos haviam falecido pelos efeitos
combinados da guerra e das sanções nos sete primeiros meses de 1991” (FISK, 2007:
961). “Em 1996, estima-se que meio milhão de crianças havia falecido como resultado
das sanções” (Idem, pg. 961). Uma “intifada” contra Saddam Hussein foi fomentada
pela CIA após a libertação do Kuwait, através do rádio. A traição americana - que
temia a absorção do Sul do Iraque, de maioria xiita, pelo Irã - redundou em um
banho de sangue, dos xiitas no Sul e dos curdos no Norte, promovido pela Guarda
Republicana de Saddam. O fato lembra a Baía dos Porcos, em Cuba, em que anticastristas
foram entregues à própria sorte depois de os EUA prometerem ajuda aos rebeldes,
que nunca chegou. Após a Primeira Guerra do Golfo (1991), cerca de 360 mil palestinos
foram expulsos do Kuwait; o novo exílio foi a Jordânia. As dezenas de milhares de
beduínos kuwaitianos que combateram os iraquianos não tiveram permissão de voltar
ao país depois que foram capturados e levados para o Iraque. Eles não tinham cidadania
kuwaitiana. Foram libertados das prisões iraquianas pelos xiitas durante o levante
de março de 1991. Veja Síndrome da Guerra do Golfo.
Operação
Thomas Mann - Veja o
verbete Operação Brother Sam.
Operação Três Passos - “Em janeiro de 1965, e sob a liderança
de Brizola, foi criada no Uruguai uma Frente Popular de Libertação. Recebeu
adesão de militantes do PCB, do PORT, do PC do B e da AP. Em março, decidiram desencadear
um plano revolucionário. O comando das operações a ser desenvolvido no Sul foi dado
ao ex-Coronel do Exército, comunista Jefferson Cardim de Alencar Osório. Os ditos
revolucionários haviam adentrado o Estado do Paraná, na ocasião em que os presidentes
do Brasil e do Paraguai inaugurariam a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu. É interessante
o comentário, porque os caras vinham fazer uma revolução e esqueceram de arrumar
a viatura e foram de táxi. Invadiram o Brasil de táxi! Depois, um tal de Zebinho
arrumou um ‘ford-de-bigode’ e foram até não sei onde. Muito interessantes essas
trapalhadas do Brizola. Como os presidentes do Brasil e do Paraguai iam inaugurar
a Ponte da Amizade em Foz do Iguaçu, foi dada ordem para que esses elementos fossem
obstados de chegar lá, fossem detidos. E nessas escaramuças, o Jefferson Cardim,
fardado de coronel, fez um sinal para a viatura com tropas que se aproximava - tinha
colocado seus homens na beirada da estrada – e armou uma emboscada. Lamentavelmente,
aconteceu a primeira vítima fatal, o 3º. Sargento Carlos Argemiro Camargo, da Companhia
de Infantaria de Francisco Beltrão. Infelizmente, quando comandei a Região, sofri
um acidente, não pude ir a Francisco Beltrão para prestar a minha homenagem ao Camargo”
(General-de-Divisão Agnaldo Del Nero Augusto, HOE/1964, Tomo 5, pg. 112). “Para
concluir, quero comentar aquela incursão por Três Passos lá perto de Santa Catarina,
liderada pelo Coronel Jefferson Cardim de Alencar Osório. Não sei como um coronel
pode fazer uma burrice daquelas, ‘sem pé nem cabeça’, pois a primeira coisa que
se busca é o apoio da população. Mesmo não dispondo de efetivo suficiente, invadiram
uma região de colonos que, para sorte deles, não queriam briga, não queriam nada.
Assaltaram um posto policial e mataram um sargento. No final, o Jefferson fez
uma declaração muito severa contra o Brizola, dizendo que recebera dinheiro do
Fidel Castro. Dizem que o Fidel Castro
chama o Brizola de ratón! [entrevistador] El ratón. O Betinho, aquele sociólogo já falecido, foi o portador, o
intermediário, entre o Fidel Castro e o Brizola e também fez alguma alusão a respeito.
Um deputado de São Paulo, me parece que o Coronel Erasmo Dias (Antonio Erasmo Dias),
falou sobre esse caso na televisão, eu assisti. Desafiou o Brizola a processá-lo
se não fosse verdade. Até hoje não aconteceu nada” (General-de-Brigada Ramão
Menna Barreto - HOE/1964, Tomo 13, pg. 147). Leia texto de F. Dumont,
“Os Incríveis Exércitos de Brizoleone” (uma paródia do filme “O Incrível Exército
de Brancaleone”, de Mario Monicelli, com Vittorio Gassman), em https://drive.google.com/file/d/1nmdbywi5rptixGsNKHuSDaI8wsnZHCr-/view.
Veja RAN e Pacto de Montevidéu.
Operação
Tunderball - Operação
Trovoada: Ação de resgate de reféns em Entebbe, Uganda, feita pelas Forças Especiais
de Israel Sayeret Mat’kal no dia 04/07/1976, com 4 aviões C-130 Hércules – cfr.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Opera%C3%A7%C3%A3o_Entebbe.
No dia 27/06/1976, um avião da Air France com 248 passageiros foi feito refém
de terroristas da Frente Popular para a Libertação da Palestina e por revolucionários
da Alemanha, e desviado para Entebbe, depois de pousar em Atenas, com destino a
Paris, vindo do Aeroporto Ben Gurion, Israel. O filme 7 dias em Entebbe,
do diretor carioca José Padilha, trata da Operação em que morreram o tenente-coronel
israelense Yonatan Netanyahu, irmão do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e comandante
da Operação, os 7 sequestradores e 33 soldados ugandenses, enquanto os 102 reféns
foram libertados e levados a Israel pela Sayeret Mat’kal num C-130 Hércules (os
outros reféns já haviam sido libertados durante as negociações entre o governo de
Israel e os terroristas). A Sayeret Mat’kal destruiu ainda 11 caças Mig da Força
Aérea de Uganda, em terra, para evitar a perseguição após o resgate. Detalhes da
Operação e seus antecedentes podem ser vistos em https://videversus.com.br/ha-44-anos-israel-promoveu-a-espetacular-operacao-entebbe-que-resgatou-mais-de-110-refens-de-terroristas/.
Posteriormente, a Operação foi rebatizada para Operação Yonathan, em homenagem
ao militar morto na missão. Veja Entebbe.
Operação
Vampiro - Banco de Sangue
24 horas, administrado pelo Ministério da Saúde do primeiro governo petista. O
tesoureiro da campanha do sucessor de FHC, em 2002, Delúbio Soares, deu aval ao
lobista Laerte Corrêa Júnior, um dos integrantes da quadrilha de sangue, para pedir
dinheiro a empresas farmacêuticas e representar os interesses dessas junto ao Ministério
da Saúde. Foi Laerte “que intermediou as
doações das empresas farmacêuticas para a campanha presidencial do PT no segundo
turno, quando Lula já estava praticamente eleito” (in “Vampiros no gabinete”, revista Veja, 09/06/2004, pg. 49). “Segundo
Delúbio, a ação de Laerte rendeu à campanha presidencial 1,5 milhão de reais em
doações de empresas farmacêuticas. Menos da metade, 700000 reais, aparece na prestação
de contas oficiais da campanha” (idem, pg. 49). Lave bem seu pescoço, caro contribuinte!
O vampiro agradece...
O
petróleo é nosso! - Slogan
de pau nacionalista burro, defendido por políticos e militares do Clube Militar,
que fez muito sucesso na década de 1950, quando foi criada a Petrobrás. Ao fundar
uma empresa monopolista de petróleo, impedindo que companhias nacionais e estrangeiras
entrassem na competição, o Brasil criou um gigante perdulário, eterno cabide de
empregos, que levou 50 anos para ser autossuficiente em extração de petróleo, como
propagandeava o governo petista em 2012 - ainda que o Brasil importasse grande quantidade
de gasolina. A Argentina, que abriu a exploração petrolífera ao capital estrangeiro,
em cinco anos se tornou autossuficiente e passou a exportar o produto. Nem precisa
ser dito que a história econômica brasileira seria outra se, após a “guerra do petróleo”,
de 1973, quando foi quadruplicado o preço do petróleo da noite para o dia, o País
não precisasse importar 80% do produto, encerrando abruptamente o período de alto
desenvolvimento conhecido como “milagre brasileiro”.
Ópio
do povo - “A religião é o suspeito da criatura acabrunhada
pela infelicidade, a alma de um mundo sem coração. É o ópio do povo” (Karl
Marx).
Ópio
dos intelectuais - L’Opium des Intellectuels é um livro escrito
por Raymond Aron em 1954, o qual não compreendia o apoio que os intelectuais europeus
davam ao regime comunista da URSS, onde as liberdades individuais estavam sob implacável
censura e a criação intelectual submetida aos censores do Partido Comunista. O autor
chocava-se ao ver os intelectuais franceses serem críticos duros com as falhas da
democracia, mas indulgentes com os crimes praticados pelo Estado soviético. O termo
é uma analogia à expressão “ópio do povo”, de Karl Marx. “O século XX é o século
dos intelectuais, com todas as traições, acomodações e compromissos que os acompanham.
O problema é que hoje vivemos em uma época em que ilusões, desilusões e ódios
ocupam a posição de destaque. Portanto, é preciso um esforço consciente tanto para
identificar como para salvar o núcleo do que foi bom na vida intelectual do século
XX” (JUDT, 2014: 303). Leia “O Marxismo como o Ópio dos Intelectuais e o Intelectualismo
Terrorista”, de Marquessuel Dantas de Souza, em http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/tematica_livre/resenha_o_terrorismo.pdf.
Orçamento
participativo - Mecanismo
de manipulação política, através do qual o Partido dos Trabalhadores (PT) busca
aprofundar a estratégia revolucionária leninista conhecida como “dualidade do
poder”. As organizações sociais e de bairro, à primeira vista voluntárias, com representantes
ritualmente eleitos, são na realidade cooptadas pelo Partido-Governo. As decisões
do “orçamento participativo” são tomadas não pela população das diversas regiões
do Estado ou Município, mas pelos ativistas do Partido e pelos “quadros políticos
do governo”, remunerados com dinheiro público, que também “monitoram” os debates,
sob controle do Partido. Com isso, os ativistas do PT buscam progressivamente solapar
e esvaziar a autoridade dos corpos legislativos. “Tarso Genro reconheceu que o Orçamento Participativo foi concebido com
o propósito de operar uma ‘transferência
de poder para a classe trabalhadora organizada’, e substituir gradualmente ‘a representação
política tradicional, vinda das urnas, pela democracia direta’, acrescentando
que esse mecanismo político havia sido construído sobre ‘princípios gerais, originários da Comuna de Paris e dos sovietes’” (TAVARES, 2000: 148). Segundo dados levantados por Tavares,
apenas 1,3% da população comparecia às assembleias do “Orçamento Participativo”
de Porto Alegre, RS. Com esse número reduzido de petistas, que se reuniam com qualquer
número, debatiam e decidiam sem qualquer regra fixa, o PT pretendia substituir a
democracia representativa municipal de 33 vereadores, cujos mandatos foram obtidos
com o coeficiente eleitoral de 22.750 votos. A Constituição do Estado do Rio Grande
do Sul enuncia, no Art. 5º, Parágrafo 1º, o princípio de que “é vedada a qualquer dos poderes delegar atribuições”.
Pelo conteúdo do livro “Totalitarismo Tardio - o caso do PT”, José Giusti Tavares foi processado pelo
PT do RS.
Ordem
Negra, A - O mesmo que
SS (Schutzstaffel), o “Esquadrão de Proteção”
do Partido Operário Nacional-Socialista Alemão, ou Nazismo. “É um uniforme negro. A cabeça é coberta por
um boné de couro negro, ornamentado por uma caveira em prata. Sobre a farda, atravessando
o peito, uma banda de couro, também negra. Para completar, calças e botas negras.
(...) Há muitos sinais distintivos: um bordado de prata no braço direito representa
‘um velho guerreiro’; um losango com as iniciais SD significa que o homem faz parte
do terrível e misterioso Sicherhetsdienst ou Serviço de Segurança do Reich”
(HÖHNE, 1970: 98). “Nenhum recanto do país escapou ao seu império. Tinham cordéis da polícia
e dos serviços secretos. Vigiavam a chancelaria do Reich e os campos de concentração.
Ocupavam postos-chave na administração: agricultura, saúde pública, assuntos políticos,
científicos, culturais, tudo estava sob sua observação. Infiltraram-se nas fortalezas
tradicionais da diplomacia e ocuparam pouco a pouco os principais postos da burocracia
ministerial” (idem, pg. 7). O recrutamento da SS era feito por Himmler tendo
como critério principal a raça. “Himmler examina-os
[fotos de candidatos] com lente, para estar seguro de que o indivíduo
em questão possui o que ele chama ‘um bom sangue’. Se tem as maçãs do rosto um
pouco salientes, não será recrutado. Este ‘ar eslavo’, este ‘ar vagamente mongol’,
é imperdoável” (idem, pg. 50). “As formações
de base da SS usam o nome de Allgemeine SS ou SS Ordinária. Pouco a pouco, cedem
lugar a formações especiais melhor adaptadas à diversidade das tarefas que cabem
à Ordem Negra: TV (Totenkopfverbaude), unidades que asseguram a vigilância dos campos
de concentração; VT (Verfugunsgstruppen), unidades com missões especiais, de onde
nascerá o exército SS (Waffen - SS)” (idem, pg. 305).
Orelha
de jegue - Vale fornecido
pelos donos de garimpos, que é aceito no comércio.
Organização
Setembro Negro - No dia
05/09/1972, nas Olimpíadas de Munique, 8 terroristas da Organização sequestraram
11 atletas israelenses, com o objetivo de ganhar publicidade - calcula-se que 500
milhões de pessoas no mundo todo acompanharam os acontecimentos pela televisão.
Todos os atletas sequestrados e 5 terroristas foram mortos, sendo que os outros
3 foram capturados pelos alemães ocidentais e soltos mais tarde, em troca de reféns
de sequestros aéreos. O filme “Munique”
(2005), de Steven Spielberg, trata da vingança dos israelenses, em que a
primeira-ministra Golda Meir criou um grupo secreto que matou quase todos os sequestradores
remanescentes.
Organização
Tridente - Formada pelo
Mossad, pelo SSNT (Serviço de Segurança Nacional da Turquia) e pela Savak. “O objetivo principal da relação de Israel com
o Irã era o desenvolvimento de uma política pró-israelense e antiárabe dos oficiais
iranianos. Ao longo de vários anos, desde o final da década de 1950, o Mossad participou
de várias operações conjuntas com a Savak” (FISK, 2007: 192). Um documento secreto,
de março de 1979, foi organizado pelo Irã dos aiatolás sobre a Organização.
Organizações
de Frente - Eram organizações
de fachada, controladas por comunistas de Moscou, de Pequim ou de Havana. Alguns
desses onagros editavam publicações. No Brasil, havia muitas dessas organizações,
que tinham a palavra “paz”, “amizade” ou “solidariedade” em seus nomes, todos vinculados
a países da órbita comunista, a exemplo de Cuba (Fidel Castro), Nicarágua (Daniel
Ortega), além do Chile a caminho do comunismo (Salvador Allende). Vejamos, p. ex.,
as organizações atuantes na Inglaterra, a incubadora por excelência do terrorismo
internacional (Cfr. HUTTON, 1975: 227-228):
1) Pró-URSS: Artistas para a Paz; Conselho
de Autores pela Paz Mundial; Associação de Amizade Inglaterra-China; Liga de Amizade
Inglaterra Tcheco-Eslováquia; Sociedade de Amizade Inglaterra-Hungria; Comitê
Britânico para a Paz; Sociedade de Amizade Inglaterra-Polônia; Associação de
Amizade Inglaterra-Romênia; Sociedade de Amizade Inglaterra-Sovietes; Sociedade
Inglaterra-Sovietes; Comitê Inglaterra-Vietnã; Associação Conolly; Movimento para
a Paz dos Antigos Soldados; Dia da Mulher Internacional; Departamento de Pesquisas
Trabalhistas; Liga pela Democracia na Grécia; Comitê de Ligação para a Defesa dos
Sindicatos; Marx House – Centro de Educação do Partido Comunista; Organização dos
Músicos para a Paz; Assembleia Nacional das Mulheres; Associação Nacional das Mulheres;
Associação Nacional de Inquilinos e Residentes; Congresso do Povo para a Paz; Cientistas
para a Paz; Sociedade de Relações Culturais com a URSS; Sociedade de Amizade com
a Bulgária; Federação Trabalhista de Estudantes; Professores para a Paz; Conselho
de Paz Gaulês; Federação de Paz de West Yorkshire; Parlamento das Mulheres; Comitê
de Campanha de 1960;
2) Pró Pequim: A Sociedade Albanesa; Sociedade
de Amizade Inglaterra-Albânia; Frente de Solidariedade Inglaterra-Vietnã; Movimento
Comunista de Camden; Grupo Marxista-Leninista de Camden; Comitê Caribe-América Latina,
Afro-Asiático; Jovens Comunistas de Chelsea; Comitê contra o Revisionismo pela Unidade
Comunista; Partido Comunista da Inglaterra (Marxista-Leninista); Associação Comunista
de Finsbury; Amigos da China; Os Internacionalistas; Comitê dos Trabalhadores de
Londres; Fórum Marxista-Leninista; Organização Marxista-Leninista da Inglaterra;
Sociedade para Compreensão Anglo-Chinesa; Partido dos Trabalhadores da Inglaterra;
Partido dos Trabalhadores da Escócia;
3) Pró-Cuba: Comitê Tricontinental.
Organizações
de solidariedade - Expressão
de pau, reunia os onagros citados no verbete anterior.
Organizações
Globo - “Um dos grandes beneficiados pela Revolução foi
o senhor Roberto Marinho, das Organizações Globo, por isso nos apoiou nos vinte
anos em que ela durou; depois, nos deu as costas. Em um dos últimos dias de março
de 1964, o Almirante Aragão entrou na redação dele, com fuzileiros navais, para
fechar o jornal O Globo. Testemunha disso? É o capitão da Aeronáutica que hoje
é casado com a sobrinha do Roberto Marinho. Pediu demissão da FAB. Chama-se Luís
Jacobina Vasconcelos. Esse foi um dos que teve a metralhadora apontada na cabeça.
Se, realmente, o outro lado tivesse ganho não existiria o ‘Império Globo’. No entanto,
o que fazem hoje conosco? Acho uma covardia que, ao mesmo tempo que nos massacram,
não nos dão a chance de defesa, porque não abrem espaço para nada” (Ten Cel
Av Juarez Gomes - HOE/1964, Tomo 10, pg.
415). Hoje, a TV Globo, aparelhada por jornalistas de esquerda, como Miriam Leitão,
antiga “militante” do PCdoB, demoniza o Exército e mistifica terroristas, como na
série Anos Rebeldes e Os Dias Eram Assim. Em
Organizações
subversivas brasileiras
- Antes da Contrarrevolução de 1964, eram 5: PCB, PC do B, PORT, ORM-POLOP e AP;
depois de 1964, proliferaram como geração espontânea, numa variada “sopa de letrinhas”:
- Ação Libertadora Nacional (ALN);
antes: Ala Marighella e AC/SP (Agrupamento Comunista de São Paulo)
- Ação Popular (AP); depois: Ação Popular
Marxista Leninista (APML)
- Ação Popular Marxista Leninista do Brasil
(APML do B)
- Ação Popular Marxista Leninista Socialista
(APML Soc)
- Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP)
- Ala Marighella
- Ala Prestes
- Ala Vermelha (AV)
- Aliança de Libertação Proletária (ALP)
- Aliança Nacional Libertadora (ANL)
- Alicerce da Juventude Socialista (AJS):
da CS
- Coletivo Autonomista (CA)
- Coletivo Gregório Bezerra (CGB); ver
PLP
- Comando de Libertação Nacional (COLINA)
- Comitê Luiz Carlos Prestes (CLCP)
- Comitê de Ligação dos Trotskistas
Brasileiros (CLTB)
- Comitê de Organização para a Reconstrução
da Quarta Internacional (CORQI)
- Convergência Socialista (CS)
- Corrente Revolucionária Nacional (Corrente)
- Democracia Socialista (DS)
- Dissidência da Dissidência (DDD)
- Dissidência da Guanabara (DI/GB); depois:
Movimento Revolucionário Oito de Outubro (2º MR-8)
- Dissidência Leninista do Rio Grande
do Sul (DL/RS)
- Dissidência de Niterói (DI/NIT); depois: MORELN;
depois: MR-8 (1º MR-8)
- Dissidência de São Paulo (DI/SP)
- Dissidência da VAR-Palmares (DVP); depois:
Liga Operária (LO) = Grupo Unidade (GU)
- Força Armada de Libertação Nacional (FALN),
de Ribeirão Preto, SP
- Forças Armadas Revolucionárias do Brasil
(FARB)
- Força de Libertação Nacional (FLN)
- Frente Brasileira de Informações
(FBI)
- Frente Revolucionária Popular (FREP)
- Fração Bolchevique (FB)
- Fração Bolchevique da Política Operária
(FB-PO) = Grupo Campanha
- Fração Bolchevique Trotskista (FBT)
- Fração Leninista pela Reconstrução do
Partido (FLRP)
- Fração Leninista Trotskista (FLT)
- Fração Operária Comunista (FOC)
- Fração Operária Trotskista (FOT)
- Fração Quarta Internacional (FQI)
- Fração Unitária pela Reconstrução do
Partido (FURP)
- Frente de Ação Revolucionária Brasileira
(FARB)
- Frente Democrática de Libertação
Nacional (FDLN)
- Frente de Mobilização Revolucionária
(FMR)
- Grupo Bolchevique Lenin (GBL)
- Grupo Campanha = FB-PO
- Grupo Fracionista Trotskista (GFT)
- Grupo Independência ou Morte (GIM);
depois: Resistência Armada Nacional (RAN)
- Grupo Político Revolucionário (GPR)
- Grupo Tacape (do PC do B)
- Junta de Coordenação Revolucionária (JCR)
- Liga de Ação Revolucionária (LAR)
- Liga Comunista Internacionalista (LCI)
- Liga Operária (LO)
- Liga Operária e Camponesa (LOC)
- Liga Socialista Independente (LSI)
- Ligas Camponesas
- Movimento de Ação Revolucionária (MAR)
- Movimento de Ação Socialista (MAS)
- Movimento Comunista Internacionalista
(MCI)
- Movimento Comunista Revolucionário (MCR)
- Movimento pela Emancipação do Proletariado
(MEP)
- Movimento de Libertação Popular (MOLIPO)
- Movimento Nacionalista revolucionário
(MNR)
- Movimento Operário de Libertação (MOL)
- Movimento Popular de Libertação (MPL)
- Movimento Popular Revolucionário (MPR)
- Movimento pela Revolução Proletária
(MRP)
- Movimento Revolucionário de Libertação
Nacional (MORELN); antes: Dissidência de Niterói (DI/NIT); depois: Movimento
Revolucionário Oito de Outubro (1º) (MR-8)
- Movimento Revolucionário Marxista (MRM;
depois: Organização Partidária Classe Operária Revolucionária (OPCOR)
- Movimento Revolucionário Nacional
- Movimento Revolucionário Oito de Outubro
(1º) (MR-8); antes: Dissidência de Niterói (DI/NIT) e Movimento Revolucionário de
Libertação Nacional (MORELN)
- Movimento Revolucionário Oito de Outubro
(2º) (MR-8); antes: Dissidência da Guanabara (DI/GB)
- Movimento Revolucionário 4 de Novembro
(MR-4)
- Movimento Revolucionário Vinte e Seis
de Março (MR-26)
- Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT)
- Marx, Mao, Marighella - Guevara (M3G)
- Núcleo Combate Brasileiro (NCB)
- Núcleo Marxista-Leninista (NML)
- Organização de Combate Marxista-Leninista
- Política Operária (OCML-PO)
- Organização Comunista Democracia Proletária
(OCDP)
- Organização Comunista Primeiro de Maio
(OC-1º Maio)
- Organização Comunista do Sul (OCS)
- Organização Marxista Brasileira (OMB)
- Organização de Mobilização Operária (OMO)
- Organização Partidária Classe Operária
Revolucionária (OPCOR); antes: Movimento Revolucionário Marxista (MRM)
- Organização Quarta Internacional (OQI)
- Organização Revolucionária Marxista -
Democracia Socialista (ORM-DS)
- Organização Revolucionária Trotskista
(ORT)
- Organização Socialista Internacionalista
(OSI)
- Partido Comunista Brasileiro (PCB)
- Partido Comunista - Seção Brasileira
da Internacional Comunista (PC-SBIC)
- Partido Comunista do Brasil (PC do B)
- Partido Comunista Brasileiro Revolucionário
(PCBR)
- Partido Comunista Marxista-Leninista
(PCML)
- Partido Comunista Novo (PCN)
- Partido Comunista Revolucionário (PCR)
- Partido da Libertação Proletária (PLP)
- 90: é o novo nome do Coletivo Gregório
Bezerra (CGB)
- Partido Operário Comunista (POC); depois:
Partido Operário Comunista - Combate (POC-C)
- Partido Operário Independente (POI)
- Partido Operário Leninista (POL)
- Partido Operário Revolucionário Trotskista
(PORT)
- Partido Operário Socialista (POS)
- Partido da Revolução Operária (PRO)
- Partido Revolucionário Comunista (PRC)
- Partido Revolucionário do Proletariado
(PRP)
- Partido Revolucionário dos Trabalhadores
(PRT)
- Partido Revolucionário Trotskista (PRT)
- Partido Socialista Revolucionário (PSR)
- Partido Socialista dos Trabalhadores
(PST)
- Partido Unificado do Proletariado Brasileiro
(PUPB)
- Política Operária (POLOP; PO)
- Ponto de Partida (PP)
- Reconstrução do Partido Comunista (RPC)
- Resistência Armada Nacional (RAN); antes:
Grupo Independência ou Morte (GIM)
- Resistência Nacional Democrática Popular
(REDE; RNDP)
- Secretariado Internacional (SI)
- Secretariado Unificado (SU)
- Tendência Bolchevique (TB)
- Tendência Leninista da Ação Libertadora
Nacional (TL/ALN)
- Tendência Leninista-Trotskista (TLT)
- Tendência Majoritária Internacional (TMI)
- Tendência Proletária da Democracia
Socialista (TP/DS)
- Tendência Quarta Internacional (TQI)
- Tendência Trotskista (TT)
- O Trabalho na Luta pelo Socialismo (OT-LPS)
- O Trabalho pela Quarta Internacional
(OT-QI)
- União dos Comunistas Brasileiros (UCB)
- União Marximalista (UM)
- União Marxista-Leninista (UML)
- União Socialista Popular (USP)
- Unidade Comunista (UC)
- Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares
(VAR; VAR-P; VAR-PAL)
- Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)
- Vanguarda Socialista (VS)
- Vertente Socialista (VERSO)
Órgãos
de repressão - É como
os antigos terroristas e subversivos (e muitos jornalistas de esquerda da atualidade),
hoje instalados em importantes cargos da República, chamam os órgãos de Segurança
que combateram o terrorismo no Brasil, nas décadas de 1960-1970 - numa clara denotação
pejorativa, maniqueísta e revanchista. Afinal, as Forças de Segurança é que têm
“o monopólio da Força Armada organizada e
as sanções de prisão e morte” (FRANCIS, 1967: 12).
Orientação
pedagógica - No idioma
de pau das faculdades de Pedagogia no Brasil, traduz-se para “orientação ideológica”,
marxista, obviamente.
Orientação
sexual - Há poucos anos,
eram aulas sobre sexo que se davam nas escolas, para os alunos saberem como é realizada
a reprodução humana e os cuidados que se deve ter para evitar doenças sexualmente
transmissíveis, como a AIDS. Hoje, não passa de uma expressão de pau, cujo sinônimo
é “opção sexual”.
ORLM - Organização para a Reforma das Leis
sobre Maconha: ONG criada nos EUA em 1972, que prega a liberação do uso da maconha.
ORMPO - Organização Revolucionária Marxista
Política Operária: formada em fevereiro de 1961, em São Paulo, por marxistas independentes
e dissidentes trotskistas. A ORMPO passou a editar o periódico Política Operária, por isso passou a ser
conhecida como POLOP ou PO. Ideólogos: Érico Czackzes Sachs, Eder Simão Sader,
Rui Mauro de Araújo Marini e Teotônio dos Santos.
ORP - Organización
Revolucionaria del Pueblo (Argentina): surgiu após a Perestroika (anos de 1990).
Promoveu atentado terrorista contra o médico Jorge Bergés, em 04/04/1996, o qual
trabalhou com a Polícia Federal argentina na década de 1970.
ORPA - Organização Revolucionária do Povo
em Armas (Guatemala): junto com o Exército Guerrilheiro dos Pobres (EGP), as Forças
Armadas Revolucionárias (FAR), o Partido Guatemalteco dos Trabalhadores (PGT), pertence
à União Revolucionária Nacional Guatemalteca (URNG).
ORVIL,
Projeto – “Orvil” significa
“Livro”, lido ao contrário. Analistas do Centro de Informações do Exército (CIE),
sob a liderança do então coronel Agnaldo Del Nero Augusto, de meados de 1985 até
o final de 1987, realizaram a elaboração do livro “Tentativas de Tomada do Poder”,
mais conhecido como “ORVIL”, em dois tomos, com classificação sigilosa de “Reservado”.
O livro deveria ter sido publicado pela Biblioteca do Exército Editora (Bibliex),
porém o general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército, foi contra, para
não abrir feridas, o que foi um erro, pois o que mais se viu nas últimas décadas
foi a publicação de inúmeros livros que têm como único objetivo enaltecer terroristas
e satanizar as Forças Armadas. “O silêncio
das Forças Armadas tem sido mantido pela crença ética, mas ingênua, nos resultados
da Anistia concedida. A falta de versão oficial permitiu que os comunistas transformassem
seus atos abomináveis em lenda e esta lenda se transformou em mito perverso que,
até hoje, ganha gordos espaços e manchetes na mídia infiltrada e doutrinada pelas
esquerdas, sem nenhum compromisso com a verdade histórica” (Coronel Aluísio
Madruga de Moura e Souza - HOE/1964, Tomo
15 pg. 356). De fato, a imprensa mundial, não só a brasileira, está cada vez
mais fascista: utiliza técnicas de mentiras, intimidação e propaganda perversa.
Fica difícil, hoje, saber qual é a mais perversa: se o totalitarismo chinês ou
a mídia militante do Ocidente. Acesse e faça o download do “ORVIL” em https://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf.
Em 2012, o “ORVIL” foi publicado pela editora Schoba, graças aos organizadores,
Coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel e Tenente José Conegundes do Nascimento. No
Uruguai, foi publicada uma obra, “O Testemunho
de uma Nação Agredida”, que conta em detalhes as ações bárbaras cometidas
por terroristas de esquerda - especialmente os Tupamaros.
Os 36 Estratagemas - O anônimo
livro chinês “Os 36 Estratagemas - Manual secreto da arte da guerra” foi lançado
no Brasil pela Editora Landy. Cfr. resenha da obra em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/os-36-estratagemas-manual-secreto-da.html.
OSPAA - Organização de Solidariedade aos Povos
da Ásia e África.
OSPAAAL - Organização de Solidariedade aos Povos
da Ásia, África e América Latina: Conferência Tricontinental de Havana, que propunha
realizar programas de cooperação de guerrilhas revolucionárias para a África, Ásia
e América Latina. “A luta revolucionária
armada constitui a linha fundamental da revolução na América Latina. Para a maioria
dos países do continente o problema de organizar, iniciar, desenvolver e culminar
a luta armada constitui hoje a tarefa imediata e fundamental do movimento revolucionário”
(Resolução da I Conferência da OSPAAAL, Havana, 28 Jul a 05/08/1967). Iniciada
a luta revolucionária por Che Guevara na Bolívia, A OCLAE, a OLAS e OSPAAAL foram
os germes dos movimentos guerrilheiros instalados na América Central (especialmente
na Nicarágua, El Salvador e Guatemala), na Colômbia (que até hoje sofre com o terror
das FARC e do ELN), na Bolívia (onde morreu Che Guevara), no Peru (onde o Presidente
Fujimori praticamente extinguiu o Sendero Luminoso e o MRTA), no Chile (onde Pinochet
evitou que a política marxista de Salvador Allende levasse o país ao comunismo),
no Brasil (onde surgiram dezenas de movimentos, como a ALN, o MR-
Ossadas - As ossadas e as valas comuns de nossos
amigos são mais caras aos nossos sentimentos do que a de nossos inimigos, e por
isso devem ser pranteados com rios de lágrimas. Um exemplo desse maniqueísmo pode
ser exemplificado por Dom Paulo Evaristo Arns, que, todos os anos, no Dia de Finados,
rezava uma missa pelas “ossadas de Perus”,
Ostpolitik - (Alemão) “Política Oriental”: designação
eufemística das tendências de expansão da Alemanha imperial e nacional-socialista
(nazista).
Oter – Trata-se de árabe usado pelo Mossad
(Serviço Secreto de Israel), para estabelecer contato com outro árabe.
Otimismo
trágico - “Há uma absurda expansão do crédito, gerando
bolhas no setor imobiliário. Temos hoje moças e garotos que compram imóveis financiados
por 30 anos pagando a maior taxa de juros do mundo. Daqui a alguns anos, eles ficam
desempregados e, aí, teremos um problema social. A propaganda foi a coisa mais eficiente
do governo. Há uma espécie de otimismo trágico no Brasil. Nos anos Lula, o país
cresceu, em média, 4%. Isso não é mérito. No período, a média mundial foi de 4,4%.
Entre os 29 últimos presidentes, Lula fica na 19a. posição” (Reinaldo Gonçalves,
in “Uma voz no deserto”, Correio Braziliense, 20/03/2011, pg. 23).
O Correio omitiu deliberadamente que a
1ª. posição pertence a Emílio Garrastazu Médici, fato que a esquerda caviar jamais
conseguirá engolir. Veja Milagre brasileiro.
Ouro
de Moscou - Dinheiro
remetido pela União Soviética a organizações comunistas e simpatizantes do Brasil,
como o PCB e a UNE. Luiz Carlos Prestes era agente do Komintern, recebia salário regular de Moscou, que prestou apoio financeiro
a ele e a outros facínoras para deflagrar a Intentona Comunista de
Outro mundo é possível! – Assim pregam os ideólogos do Fórum Social Mundial. É verdade. Lênin conseguiu criar um mundo novo na Rússia, Mao criou um mundo maravilhoso na China e Fidel criou o paraíso em Cuba - como nos garantem Frei Betto, Oscar Niemayer, Chico Buarque e petistas em geral. Se 20% dos cubanos fugiram do país, inclusive em câmaras de pneus de automóveis, ou até em troncos de bananeiras, enfrentando os tubarões do Caribe, não os “tubarões” americanos, é porque são todos uns traidores. Enfim, um mundo maravilhoso, de onde milhões de pessoas fugiram como se fosse do inferno. Um mundo maravilhoso que deixou mais de 110 milhões de mortos. A antiga União Soviética ruiu, a China está quase mais capitalista que o Brasil, Cuba já permite pequenos negócios, propriedade particular, a entrada de turistas e dólares no país, e o MST pretende recriar no Brasil aquele antigo “mundo maravilhoso” que a Rússia se livrou há três décadas (1991).
P
“Cheguei
a este cargo para realizar a transformação econômica e social do Chile, para abrir
o caminho para o socialismo. Nosso objetivo é o socialismo marxista, científico,
total” (Presidente do Chile Salvador Allende, em 1971).
PAC - 1. Patrulhas de Ação Civil: forças
paramilitares civis armadas pelo Exército da Guatemala para o combate à guerrilha,
especialmente a URNG. 2. Proletários Armados pelo Comunismo: grupo terrorista
italiano ao qual pertenceu Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália,
acusado de quatro assassinatos. Em 2011, o STF mandou libertar o criminoso, que
se encontrava preso no Brasil, seguindo orientação do sucessor de FHC, que em seu
último dia de governo resolveu vetar a extradição do terrorista. Em 12/01/2019,
Battisti foi preso na Bolívia e levado para a Itália, depois de fugir do Brasil
para evitar sua prisão e extradição à Itália, assinada pelo presidente Michel Temer
em 14/12/2018. 3. Programa de Aceleração do Crescimento. Inicialmente, o
“Pacman” era o ministro do Planejamento
de Lula, Guido Mantega. Depois, com a campanha presidencial, Dilma Rousseff passou
a ser chamada pelo Nove Dedos de “a mãe do PAC”. Se um marciano visitasse o
Brasil em 2010, teria certeza de que Dilma era a presidente do Brasil e o sucessor
de FHC apenas um esforçado animador de auditório, já que ela passou a ser, da
noite para o dia, a mãezona dos trigêmeos “Luz para todos”, “Minha casa, minha vida”,
além do PAC. Embora o Programa tenha sido um fiasco (exceto as obras feitas
pela eficiente “empreiteira” Exército), Dilma foi eleita presidente e emendou um
PAC-2, sem ter concluído o PAC-1. A sigla de pau poderia muito bem ser descrita
como Plano de Alisamento da Cara, a cirurgia que deixou o rosto de Dilma totalmente
esticado e plastificado. Ou Plano de Aceleração da Corrupção. Afinal, como disse
Milton Nascimento, “a corrupção vai aonde o dinheiro está”.
Pacifismo - A pomba branca, que simboliza a paz,
“foi criada, em uma litografia, por Pablo Picasso, como presente para... Stálin,
o maior carniceiro que o mundo conheceu. Em 1949, o cartaz para o Congresso Mundial
da Paz em Paris foi impresso com o desenho de Picasso, que eternizaria a pomba
como símbolo do pacifismo” (CONSTANTINO, 2013: 215). Stálin era contra os
EUA serem detentores únicos da bomba atômica, depois de 1945. Queria que o acervo
nuclear ficasse de posse da ONU. Assim, foi promovendo passeatas da paz pelo mundo,
contra o “belicismo americano”, até ter também a sua bomba atômica, em 1949 - com
o auxílio do casal comunista americano, Julius e Ethel Rosenberg, que foram executados
na cadeira elétrica, em 1953. Nesse intervalo, o “promotor da paz” foi anexando,
como satélites da URSS, os países do Leste europeu. Veja Apóstolos e Tribunal
Bertrand Russell.
Pacote de Abril - Foi um conjunto de medidas arbitrárias
do Presidente Ernesto Geisel, lançado em 1977, depois de usar o AI-5 e fechar o
Congresso Nacional, que foi reaberto depois da aprovação do Pacote: eleição indireta
para 1/3 do Senado (senadores “biônicos” - os membros eram indicados por um
colégio eleitora estadual de maioria governista); mantinha as eleições indiretas
para governadores; aumento da representatividade (bancada) de Estados do Norte
e Nordeste, onde a Arena era bem mais votada; restrições à propaganda eleitoral;
alteração do quórum para aprovação de emendas constitucionais, de 2/3 para maioria
simples; o mandato presidencial foi aumentado para 6 anos (válido também para o
sucessor de Geisel, Presidente João Figueiredo. “Jamais deveríamos ter aceitado
o tardio ‘pacote’ do Geisel. O Nordeste tinha que ser tratado, politicamente,
como o restante do País, pois todos os prejuízos que viessem, teriam sido menores
do que esta fórmula esdrúxula de conduzir a política nacional, que até hoje nos
prejudica. Há mais de quinze anos falei que as bancadas não poderiam ser constituídas
como o são. Se vocês procurarem nos anais eternos da Assembleia Legislativa, lá
está o meu pronunciamento veemente contrário ao ‘pacote de abril’ de 1977. Descuido
ou intencionalmente, a bancada de um Estado como Sergipe - eu o cito por ser o
menor da Federação - se antepõe à do Rio Grande do Sul. Os Estados do Norte e do
Nordeste, menos populosos, garantiram boa representação no Congresso. E até hoje
somos governados de uma maneira completamente errada. Não podemos continuar com
esse Congresso artificial. As bancadas têm que ser proporcionais à população. Ninguém
tem coragem de mexer. Basta contar o número de deputados de cada região. E onde
está o maior PIB? E onde ferve a política? Aqui! E lá? É aquela política de sempre,
capitaneada por líderes como o Antonio Carlos Magalhães e Jáder Barbalho, que estão
brigando entre si” (Coronel Pedro Américo Leal, HOE/1964, Tomo 13, pg.
249-250).
Pacto Anti-Comintern - Pacto Anti-Internacional Comunista.
Feito entre Hitler e o Japão, em 27/11/1936; a Itália aderiu ao Pacto em 1937,
formando o “Eixo”. “Se a Espanha se tornar comunista, a França, em sua situação
atual, também será bolchevizada no devido tempo, e então a Alemanha está acabada.
Cercados entre o poderoso bloco soviético no leste e um forte bloco comunista franco-espanhol
no oeste, dificilmente poderemos fazer algo se Moscou resolver nos atacar”
(Adolf Hitler - apud KERSHAW, 2010: 395). Veja Guerra Civil Espanhola.
Pacto de Aço - Realizado por Adolf Hitler e Benito
Mussolini no dia 22/05/1939, foi uma aliança entre o nazismo e o fascismo contra
agressões externas.
Pacto
de Metz - Assinado pela
Igreja de Roma com os soviéticos, a Igreja se obrigava a abster-se de toda denúncia
contra os regimes comunistas durante as sessões do Concílio Ecumênico. Conheça o
assunto clicando em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/o-pacto-de-metz-por-atila-sinke.html.
Pacto
de Montevidéu - Em janeiro
de 1965, foi realizada a unificação de diversos grupos de esquerda, para formar
uma “frente revolucionária”, que seria desencadeada no Brasil pelos “Grupos dos
Pacto
Molotov-Ribbentrop - Acordo
militar de não agressão, realizado entre Hitler e Stálin, em 1939, que permitiu
à Alemanha invadir parte da Polônia, a Escandinávia e a França, enquanto Stálin
tomou a outra parte da Polônia, os Estados bálticos e a Finlândia, desencadeando
a II Guerra Mundial, que deixou 50 milhões de mortos.
Pacto
social - Expressão de
pau que volta à baila toda vez que a economia degringola no Brasil.
Padânia - Antiga denominação da região ao norte
do Rio Pó (Itália), onde existe a Lega
Nord (Liga Norte), uma coalizão de grupos separatistas da Itália, que pretendem
a Independência da Padânia, localizada ao Norte do Rio Pó, onde se encontram 6
das 20 regiões do país: Calle d’Aosta, Piemonte, Lombardia, Trentino-Alto Adige,
Friuli-Venezia-Giulia e Vêneto. O novo país teria 20 dos 58 milhões de italianos
e metade do PIB da Itália.
PAGARD - Povo contra Gangsterismo e Drogas: movimento
vigilante islâmico, da África do Sul. No dia 04/08/1996, o Movimento queimou vivo
Rashied Staggie, um dos “reis” da droga, na Cidade do Cabo.
PAIGC - Partido Africano da Independência
da Guiné-Bissau e Cabo Verde: fundado em 1956 por Amílcar Cabral; em 1964, o PAIGC
fundou as Forças Armadas da Guiné-Bissau, cujo objetivo era a Independência do país
e a sua reconstrução.
País
dividido
- País que sofre conflito étnico ou religioso, conhecido como “Choque de civilizações”.
Esses conflitos de “linha de fratura” ocorrem entre civilizações distintas, dividem
um país e são especialmente frequentes entre muçulmanos e não muçulmanos. Como
exemplo, podemos citar a Turquia, que tentou se modernizar e se “europeizar” com
o Kemalismo, porém hoje caminha rapidamente para uma teocracia; a Bósnia-Herzegovina
(conflito entre muçulmanos, ortodoxos sérvios e católicos croatas); o Kosovo (muçulmanos
albaneses contra ortodoxos sérvios); a Irlanda do Norte (protestantes contra católicos);
a Caxemira, na Índia (muçulmanos contra hindus). No Brasilistão, está em marcha
acelerada a criação dos bantustões indígenas, quilombolas e sem-terra, configurando
autêntico Apartheid. Essa “linha de fratura”
também se observa nas redes sociais, em todo o Ocidente, em que milícias virtuais
à esquerda e à direita digladiam-se em lutas ideológicas sem fim. O auge dessa fake
fight virtual se deu depois que direitistas outsiders foram eleitos presidentes
dos EUA (Donald Trump) e do Brasil (Jair Messias Bolsonaro).
Palavra-gatilho - Chavão utilizado largamente por charlatães,
mormente esquerdistas. Confunde-se com a “língua de pau” (langue de bois)
e o “politicamente correto”.
Palavra-valise - Ou amálgama, a palavra-valise é composta
pela fusão de palavras, formando um neologismo, às vezes quilométrico - “palavras
transfiguradas”. Um mestre em palavra-valise foi James Joyce em sua obra-prima “Ulisses”. E Guimarães Rosa, em “Grande
Sertão: Veredas”.
Pamyat - Organização russa antissemita, antiestrangeiros
e contra a maçonaria internacional.
PANAD - Programa de Ação Nacional Antidrogas:
encargo do Ministério da Justiça. Como outros programas de pau, nada faz, apenas
drena o erário.
Pandillas - “Quadrilhas”. O mesmo que Maras.
São gangues de rua ligadas ao narcotráfico, existentes em El Salvador, Guatemala
e Honduras, no chamado Triângulo Norte da América Central. A Mara Salvatrucha ou
MS-13 foi formada nos anos 1980 por fugitivos da guerra civil de El Salvador que
se instalaram na periferia de Los Angeles, EUA. Essas quadrilhas já somam 900
gangues, com 70.000 membros, de acordo com relatório da Junta Internacional de
Fiscalização de Entorpecentes (JIFE).
Panteras Cinza - Grey Panthers, em inglês.
Organização de negros “grisalhos” (idosos) dos EUA, em luta pelos direitos dos negros,
assim como os Panteras Negras.
Papéis do Pentágono - Milhares de telegramas diplomáticos
e arquivos do Exército americano sobre o Afeganistão e o Iraque foram vazados para
o site WikiLeaks, e publicadas pelo Guardian, de Londres, em 2010, por Chelsea
Manning, ex-soldado transexual dos EUA, que ficou presa por 7 anos e foi
libertada por um indulto do presidente Barack Obama. Manning baixou no pendrive
e “enviou para o WikiLeaks 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos
em um CD escrito ‘Lady Gaga’” (HARDING, 2014: 52). O fundador do WikiLeaks é
o hacker australiano Julian Assange, que se encontra sob custódia da polícia de
Londres e enfrenta processo de extradição para os EUA - cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Julian_Assange.
Paradoxo de Bayle - O filósofo Pierre Bayle dizia que uma
sociedade de ateus poderia ser mais ética que uma sociedade baseada na religião
(ideia de que a moral é dissociável da religião). Para Kant, a moralidade não se
funda na natureza, nem nas sensações, mas na razão.
Paradoxo da responsabilidade distribuída - “Arendt afirma que outra característica
da sociedade moderna é o paradoxo da responsabilidade distribuída: a burocracia
dilui e obscurece a responsabilidade moral individual, tornando-a invisível e, portanto,
produzindo Eichmann e, com Eichmann, Auschwitz” (JUDT, 2014: 50). Essa “responsabilidade
distribuída” faz com que baderneiros e terroristas como o MST, Black Blocs e o Antifas,
p. ex., usem o “movimento de massa” de inocentes úteis para se esconderem no tumulto
e escaparem do braço da lei. Veja Movimento de massa.
Paradoxo francês - “Apesar de uma dieta rica em manteiga,
queijo e outros tipos de gordura, [os franceses] tinham índices de doenças
do coração bem menores que os de outros povos, como os escoceses, finlandeses e
americanos. O segredo chamado ‘paradoxo francês’, segundo os especialistas, está
no consumo frequente do vinho tinto. Além do álcool, o vinho contém outras substâncias
protetoras das artérias, como os flavonoides” (in “Menos e sempre”,
revista Veja no. 1785, de 15/01/2003, pg. 51). Pesquisa feita por israelenses
da Universidade Hebraica, com 48 homens que sofrem de doenças coronárias, com
idade entre 46 e 72 anos, sendo que metade deles só tomou água mineral, e a outra
metade recebia uma dose diária de cerveja. No fim de um mês, os pesquisadores notaram
que os homens do segundo grupo “já apresentavam significativa queda da taxa do
mau colesterol e aumento do índice do bom colesterol” (Idem, pg. 51). Vinho,
uísque, cerveja - obviamente, os médicos recusam aplicar a, digamos, “alcoolterapia”
a pacientes, mas admitem benefícios para a prevenção de doenças do coração, derrames,
trombose e até demência, desde que haja ingestão de pequenas doses de álcool,
diariamente.
Paralaxe cognitiva - É como Olavo de Carvalho denomina “o
hiato entre o eixo da experiência pessoal e o da construção teórica”
(CARVALHO, 2013: 54). Leia mais em https://olavodecarvalhofb.wordpress.com/2016/12/21/paralaxe-cognitiva/.
Paralelo
38 - Última fronteira
da Guerra Fria, divide as duas Coreias. Os EUA mantêm ainda na Coreia do Sul em
torno de 37.000 marines e 100 aviões de combate, para apoio ao Exército local
de 600.000 homens. No lado comunista (Coreia do Norte), há um Exército de mais
de 1.200.000 homens, com estrutura de mísseis e arsenal nuclear.
Para
que Não se Repita - Documentário
referente à Comissão da Verdade e Reconciliação do Peru, que cobre 20 anos, de
Parceria
Público-Privada - Na teoria,
é uma saída maravilhosa para o Estado, que divide a gestão de empreendimentos,
estatais ou não, com os empresários. Na prática, trata-se de empreendimento de
pau, pois é o cruzamento do dinossauro (Estado) com a jumenta (a que carrega o Brasil
nas costas, ou seja, o empresariado e o trabalhador que paga impostos). O resultado
dessa transgenia redunda em mais impostos que a população irá pagar lá na frente,
quando os empreendimentos frankensteinianos forem à falência - casos do
Aeroporto de Viracopos e a BR-040, p. ex., que foram devolvidos ao poder público.
Como haverá sempre nova licitação ou novo leilão, o PF (“por fora”) da corrupção
estará garantido, infelizmente. Durante o Brasil Imperial, havia um sistema similar
para atrair investimentos internos e externos para construir ferrovias, p. ex.,
caso do Visconde de Mauá, construtor da primeira estrada-de-ferro da América do
Sul, e o americano Percival Farquhar, cuja primeira aquisição foi a Estrada de
Ferro São Paulo-Rio Grande. As concessões e as permissões são sempre precedidas
por licitações, quando o setor privado tem o direito de explorar obras que já estão
prontas. As PPPs são feitas para construir novas obras. Ao contrário das concessões,
as PPPs preveem que o Estado divida o risco com o investidor. Por exemplo, um
investidor constrói estrada com recursos privados. Ele espera, p. ex., que 5.000
carros paguem pedágio por dia. Se apenas 3.000 carros passarem pelo pedágio, o Estado
cobre a diferença, ou parte dela, conforme acertado no contrato.
Paredón - Segundo “O Livro Negro do Comunismo”, “os
pelotões de fuzilamento de Fidel e Che haviam executado 14.000 pessoas em
Parteira
da História - Marx enfatizou
que a violência revolucionária era a “parteira da história”. Só podia dar no que
deu: o Comunismo matou cerca de 110 milhões de pessoas (ainda contando os
mortos na China, Coreia do Norte, Cuba, Venezuela). “A violência não é produzida apenas por seus patrocinadores, mas também
pelos que se calam sobre ela...” (CURY, 2012: 14).
Partido
Industrial - (Promichliênnaia
Pártia - Promparti) Partido
clandestino russo de oposição não existente, ao qual a organização de dirigentes
industriais processados em 1930 (Processo do Partido Industrial) supostamente pertencia.
Pasdaran - Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana
(IRGC): força de elite, também conhecida como Pasdaran (Guardiães) da Revolução
Islâmica”. O Pasdaran foi criado como uma Força paramilitar nos primeiros
meses após a queda do Xá, em 1979. Formado sob a ordem de Ruhollah Khomeini e
composto principalmente por zelotes que apoiavam o novo Estado Teocrático, a missão
original do Corpo da Guarda era manter a segurança interna. Desde o início, desencadeou
violenta perseguição a forças políticas que não se moldavam no novo regime. Após
o Corpo da Guarda ter transformado uma pacífica demonstração de meio milhão de
residentes em Teerã em um banho de sangue, a 20/06/1981, a Guarda prendeu dezenas
de milhares de pessoas. Nos anos seguintes, eles executaram 100.000 dissidentes.
O Pasdaran teve importante papel na Guerra de oito anos com o Iraque, usando
ondas humanas de ataque que tiraram a vida de um milhão de iranianos. Ao mesmo tempo,
o Corpo da Guarda expandiu suas atividades extraterritoriais, planejando e executando
ataques terroristas, pirataria aérea, sequestros e assassinatos de nacionais iranianos
(onde quer que estejam) e estrangeiros. Não houve sucesso na exportação da revolução
islâmica para o Iraque e países do Golfo Pérsico, pretendida pelo Corpo da Guarda,
em conjunto com três ministérios: Relações Exteriores, Cultura Islâmica e Inteligência.
Religiosos xiitas foram expulsos do Bahrain e do Kuwait, acusados de assassinatos
e tentativas de golpe de estado. Em fevereiro de 1992, o Pasdaran transformou
a prisão Kabar, em Cartum, em seu quartel central no Sudão, para preparativos militares
sudaneses e iranianos na ofensiva no sul do país (guerra civil contra cristãos e
animistas). O Corpo da Guarda possui a mais secreta organização militar do regime
iraniano: a Força Especial Qods, criada no início de
Paulista - “Em
Xambioá, os guerrilheiros foram chamados de ‘paulistas’ pelos agricultores. O termo
‘paulista’ passou a ser usado no Vale do Araguaia ainda nos anos da ditadura Vargas,
época da chegada de fazendeiros e empresários de São Paulo que recebiam títulos
de terras do governo. (...) Com a deflagração dos combates e o isolamento na floresta,
o grupo guerrilheiro passou a ser chamado de ‘povo da mata” (NOSSA, 2012: 92).
Veja Guerrilha do Araguaia.
Patrimonialismo - Conceito fundamental na sociologia de
Max Weber, refere-se a formas de dominação política em que não existem divisões
nítidas entre as esferas pública e privada. No Brasil, são conhecidas as famílias
oligárquicas, do Sul ao Norte, que há séculos se aproveitam do poder político para
enriquecimento próprio. O patrimonialismo é, no dizer de Meira Penna (in “Decência Já!”), a consolidação do “Estado Maria Candelária”, com
referência a uma antiga canção sobre o dia a dia de uma funcionária pública. Com
a chegada do PT ao governo central, o patrimonialismo ficou ainda mais vergonhoso,
com a tomada maciça das repartições públicas, incluindo cargos técnicos do IBGE
e IPEA, para os quais os apadrinhados não tinham nenhuma competência, além do alinhamento
ideológico.
Patrulha
da Madrugada - Gangue
assassina, atuante na Guerra Civil Espanhola, dirigida pelo chefão da juventude
comunista, García Attadell, que acumulou pilhagens para fugir para a América do
Sul, mas foi garroteado na prisão de Sevilha. Muitos desses assassinos se aperfeiçoaram
com a polícia secreta soviética mandada a Barcelona. “No total, a esquerda parece ter assassinado cerca de 55.000 civis (o
Santuário Nacional, em Valladolid, possui uma lista de 54.594), incluindo cerca
de 4.000 mulheres e várias centenas de crianças” (JOHNSON, 1994: 274). Havia
outras gangues assassinas da esquerda, conhecidas como ‘tchecas’: Linces da República,
Leões Vermelhos, Fúrias, Spartacus, Força e Liberdade. Só em Madri, havia dúzias
dessas gangues - a pior de todas sendo a Patrulha da Madrugada.
PAYM - Pan-African Youth Movement (Movimento da Juventude Pan-Africana).
Pax
Americana - (Latim) “Paz
Americana”: em analogia à Pax Romana,
refere-se à política que os EUA, após a dissolução da União Soviética, tentam impor
ao mundo.
Pax
Islamica - (Latim) “Paz
Islâmica”: os muçulmanos acreditam que o terceiro milênio pertencerá aos fiéis,
ou seja, aos adoradores de Alá. Com a Eurábia em formação, não duvide que isso possa
ocorrer. Veja Eurábia.
Pax
Romana - (Latim) “Paz
Romana”: imposição da paz do Império Romano aos países subjugados, em que havia
respeito aos direitos da população, desde que cumprisse suas obrigações, como pagamento
de impostos, e não promovesse levantes armados contra o poder de Roma.
Paz
no Campo - “Nós somos os continuadores da luta de Plinio
Corrêa de Oliveira, pensador católico e homem de ação, que desde o nascedouro
do movimento agrorreformista socialista, confiscatório e anticristão no ano de
1960, com o projeto de Revisão Agrária do Governador Carvalho Pinto, iniciou uma
luta memorável contra esse perigoso instrumento de subversão, que visa destruir
a propriedade privada no meio rural, e assim atingir os fundamentos da civilização
cristã em nossa terra” (in “A legendária luta
de Plinio Corrêa de Oliveira contra a Reforma Agrária socialista e
confiscatória” - www.paznocampo.org.br/, acesso em 09/06/2011).
Paz
no mundo - “Perpetual peace
is a futile dream" (Paz perpétua é um
sonho fútil), segundo George Patton. Em 1970, foi lançado um filme extraordinário
sobre as ações do general Patton na II Guerra Mundial, “Patton - Rebelde ou Herói?”,
dirigido por Franklin J. Shaffner.
PBC - Pasta Base de Cocaína: conhecida por
“bazuka”, é obtida das folhas da coca, depois de maceradas com ácido sulfúrico,
querosene ou gasolina. É fumada pura ou associada a cigarros de tabaco ou maconha.
PCA - Partido Comunista Anarquista: fundado
no Brasil em 1919, não conseguiu se estabelecer, porém deu origem ao PCB em 1922.
Veja PCB e PCdoB.
PCB - Partido Comunista Brasileiro:
fundado em 25/03/1922 por nove comunistas, com a denominação Partido Comunista-Seção
Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC). Luiz Carlos Prestes pertenceu ao
PCB, era um agente de Moscou e deflagrou a Intentona Comunista, em 1935. Preso,
Prestes foi anistiado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 1945, ano em que Prestes
se elegeu senador pelo PCB, com 140 mil votos, até então a maior votação para o
Senado. A bancada comunista, em 1945, foi de 14 deputados federais, entre eles
Jorge Amado, Carlos Marighella e Gregório Bezerra. O PCB foi colocado na ilegalidade
em 1947. “No longo estudo sobre as atividades
do PCB, em São Paulo, o CIE levantou o Setor de Falsificação de Documentos dentro
da estrutura do partido. ‘Encarregado de fornecer a dirigentes e a militantes importantes
documentos obtidos com documentação falsa (geralmente certidão de nascimento),
ou documentos totalmente falsificados’. Segundo o Relatório, o setor possuía máquinas
impressoras e materiais necessários para falsificação de cédulas de identidade,
certidões de nascimento, títulos eleitorais etc.” (BAFFA, 1989: 136). Em maio
de 1980, Prestes é substituído na presidência do Partidão pelo cabo Giocondo Dias,
por muitos anos seu motorista e guarda-costas. O Senador Roberto Freire foi o último
comunista brasileiro a receber dinheiro de Moscou, por ocasião de sua campanha eleitoral
à Presidência do Brasil, em 1989. O Ministro da Justiça do Presidente FHC, Aloysio
Nunes Ferreira Filho, foi “militante” do PCB e da ALN, ocasião em que participou
do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968. O PCB transformou-se
PCBR - Partido Comunista Brasileiro Revolucionário:
criado em abril de 1968 pelo jornalista Mário Alves. No primeiro ano de atividade,
o PCBR assassinou 3 pessoas: Nílson José de Azevedo Lins, gerente de uma firma
distribuidora de produtos da Souza Cruz, em Olinda; o sargento da PM da Guanabara,
Joel Nunes, durante assalto ao Banco Sotto Maior, em Brás de Pina, Rio, RJ; e o
soldado do Exército, Elias dos Santos, morto durante a queda de um “aparelho” em
Lins de Vasconcelos, Rio. No dia 11/01/1970, na queda de um “aparelho” da Rua
Ingá, em Copacabana, foram feridos os sargentos Rubens e Almada e morto o terrorista
Marco Antonio da Silva Lima, além de ferida a “militante” Ângela Camargo de Seixas.
No dia 26/06/1970, em tentativa de sequestrar o cônsul norte-americano em Recife,
em carro dirigido por Nancy Mangabeira Unger (filha de pai americano e mãe brasileira,
e neta de Otávio Mangabeira Unger), os terroristas Carlos Alberto Soares, José
Bartolomeu de Souza, José Gersino S. Maia e Luiz de tal (nunca identificado), abordaram
o motorista, tenente-aviador Matheus Levino dos Santos, que reagiu, foi atingido
na cabeça e no pescoço e morreu quase um ano depois. Em julho de 1970, na abordagem
de um aparelho no bairro de Afogados, Recife, foram presos Francisco Barreto da
Rocha Filho, sua amante Vera Maria Rocha Pereira e Nancy Mangabeira Unger. O terrorista
Theodomiro Romeiro dos Santos, antigo “militante” do PCBR, hoje Juiz aposentado
do Tribunal Regional do Trabalho em Recife, PE, assassinou com um tiro na nuca o
sargento da Força Aérea, Valder Xavier de Lima, em 27/10/1970, quando este o transportava
preso em um jipe, ocasião em que ainda feriu o agente da PF Hamilton Nonato Borges.
Condenado à morte, Theodomiro fugiu para o exterior com a ajuda da CNBB e, com a
Lei da Anistia, o assassino foi recebido em Recife como herói, em 1985. Em janeiro
de 1971, foram presos Jacob Gorender e outros integrantes do Comitê Central. Em
fevereiro, foram presos Apolônio de Carvalho e seu filho René Louis, ambos da comissão
executiva do PCBR. Em 1972, o PCBR assassinou o contador Sílvio Nunes Alves, após
assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, cidade do Rio de Janeiro. Em “frente” com
a ALN e a VAR-Palmares, o PCBR “justiçou” o marinheiro inglês, David A. Cuthberg.
No dia 11/04/1986, houve um frustrado assalto do PCBR ao posto do Banco do Brasil,
na Universidade da Bahia; os cinco militantes do PCBR eram filiados ao Partido dos
Trabalhadores (PT).
PCC - 1. Partido Comunista de Cuba.
Veja Revolução Cubana. 2. Primeiro Comando da Capital: inicialmente, era
denominado “Serpentes Negras”, na Penitenciária do Estado (SP), atuante desde
PCCh - Partido Comunista Chinês: criado em
1921, foi aliado do Partido Nacionalista Kuomintang (KMT) até 1927 - eram as duas
principais forças políticas após a queda do Império Manchu, ocorrida em 1911. Em
1920, o Komintern enviou dois agentes, Voitinski e um chinês, Yang Ming-Chai, para
ajudar a organizar o movimento comunista chinês. Foram criadas muitas células comunistas
na China (Pequim, Xangai, Cantão etc.). O estudante Mao Tsé-Tung criou uma célula
em Hunan, enquanto Chou En-Lai e Li Li-San criaram sua célula em Paris, e quatro
estudantes criaram uma célula no Japão. Em 1923, Mikhail Borodin saiu da Rússia
para ganhar a China para o comunismo. Borodin alcançou influência no Kuomintang,
como “assessor político”, de onde passou a estabelecer um governo comunista em Hankow.
Borodin reorganizou o Kuomintang, criou a Academia Militar de Whampoa para treinar
oficiais para os exércitos de Sun, negociou alianças entre a União Soviética e o
Governo de Cantão e conseguiu o envio de suprimentos militares da URSS para a
China, via Vladivostok. Nesse tempo, o PCCh trabalhava não só dentro do Kuomintang,
mas também entre os movimentos estudantil, trabalhista e outros. A atividade
revolucionária incluía o trabalho do embaixador soviético junto ao governo de Pequim,
Karakhan, e recém-estabelecidos órgãos diplomáticos, sob a disciplina do Komintern e a vigilância da Polícia Secreta
russa. Borodin teve um papel principal na organização dos exércitos comunistas
que desencadearam uma guerra civil na China por mais de 20 anos, até conseguir
a vitória final dos comunistas. O Exército Popular de Libertação (EPL), de Mao Tsé-Tung,
sofreu duro golpe na Guerra Civil de
PC
do B - Partido Comunista
do Brasil: facção do PCB, após 1962. Em função do XX Congresso do PCUS (1956),
em que Kruschev denunciou os crimes de Stálin, o PCB passou a adotar a tese da
“Coexistência Pacífica” e a dar prioridade à “via eleitoral” para a conquista do
poder. Os adeptos da luta armada, discordando do PCB, criaram o PC do B, adotando
o conceito revolucionário de Mao Tsé-Tung, o maoísmo. O PC do B atuou na Guerrilha
do Araguaia, da qual participou José Genoino. “Quando teve os direitos políticos cassados, em 1966, [João] Amazonas já negociava treinamento militar na
China para brasileiros e organizava o movimento armado no Araguaia. Pedro Pomar
foi encarregado de ir a Pequim comunicar aos camaradas chineses a decisão dos brasileiros
do partido de montar uma guerrilha. Pedro foi recebido, de madrugada, pelo primeiro-ministro
Zhou Enlai. O segundo homem da hierarquia na China agradeceu a confiança de ter
sido informado com antecedência sobre a decisão. Mas, na conversa de duas horas,
o primeiro-ministro surpreendeu Pomar ao lembrar derrotas dos comunistas na Índia,
na Birmânia e na Malásia. O chinês avaliou que havia um refluxo dos movimentos armados,
embora fossem boas as notícias do Vietnã” (NOSSA, 2012: 44-45). Na UNE, dominada
historicamente pelo PCdoB, a sigla significa “Partido da Carteirinha do Brasil”,
pelo monopólio de emissão de carteiras estudantis. Com o envolvimento com ONGs corruptas
no projeto Segundo Tempo, que derrubou o ministro da Tapioca Esportiva (cartão
corporativo, para compra de tapioca), Orlando Silva, do PT, o PCdoB passou a significar
PCdoBolso, segundo a revista Época - cfr. em https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/blogs/98200-escandalo-no-ministerio-do-pcdob-desborda-para-cima-do-governador-do-pt-do-rs.html#.YIHGs-hKjIU.
Conheça o Estatuto do PCdoB em https://pcdob.org.br/estatuto/.
Veja Guerrilha do Araguaia.
PCO - Partido da Causa Operária (linha trotskista).
PCP - Partido Comunista Português: o escritor
José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura, foi um de seus integrantes. Veja
Revolução dos Cravos.
PCR - 1. Partido Comunista Revolucionário:
organização terrorista maoísta (Los Angeles, EUA). 2. Partido Comunista Russo
(bolchevique): RKP(b) - Rossískaia Kommunistítcheskaia Pártia (bolchvíkov):
nome do PCUS de
PCUS - Partido Comunista da União Soviética: de
PD - Prestupnaia
Deiatelnost (Atividade Criminal). Na Rússia comunista, qualquer atividade
contra o Partido era considerada “atividade criminal”.
PDK - 1. Party of Democratic Kampuchea (Partido da Kampuchea Democrática):
o mesmo que Kmer Vermelho. 2. Partido Democrático do Kurdistão (Iraque):
em luta contra a União Patriótica do Kurdistão (UPK).
PDLP - Partido
de Los Pobres: grupo guerrilheiro pró-cubano, fundado por Lucio Cabañas (México).
PDPR - Partido Democrático Popular Revolucionário:
braço político do EPR, surgido no México em 1996. Veja EPR.
PDS - Partito
Democratico della Sinistra (Partido Democrático da Esquerda): substituiu o
Partido Comunista Italiano (PCI), após a derrocada da União Soviética. Tem como
noticioso oficial o L’Unitá.
Peacenik - Pacifista a la gauche: militante de organização de esquerda, a exemplo do linguista
norte-americano Noam Chomsky, grande admirador de Pol Pot e do Kmer Vermelho. Na
verdade, os ditos “pacifistas a la gauche”
não têm nenhum compromisso com a paz mundial, porém com a destruição da civilização
cristã em geral, e do “império” americano
Pedagogia
do Oprimido - Nome do
livro pauleira de Paulo Freire, escrito no “exílio de caviar”, no Chile, em 1968,
que trata a Educação sob o enfoque marxista da “luta de classes”. O MST promove
atualmente a “Pedagogia do gueto”, com o adestramento de balillas em seus acampamentos. Veja Método Paulo Freire.
Pedras-Guias da Geórgia - Georgia Guidestones, em
inglês. No topo de um morro no Estado da Geórgia, EUA, há 5 grandes blocos de
granito, com 20 pés de altura cada, construídos em 1979 por Robert C. Christian
(pseudônimo). Nos blocos estão inscritos em 8 idiomas os “10 mandamentos da nova
ordem mundial”, sendo o primeiro: “Manter a humanidade abaixo de 500.000.000
em perpétuo equilíbrio da natureza” (apud DELINGPOLE, 2012: 188). Cfr.
os demais mandamentos pau-de-pedra em https://pt.wikipedia.org/wiki/Georgia_Guidestones#:~:text=Evitar%20leis%20insignificantes%20e%20funcion%C3%A1rios,Deixar%20espa%C3%A7o%20para%20a%20natureza.
Na época (1979), o primeiro mandamento significava eliminar 8 em cada 9 seres
humanos. Veja Eugenia ecológica.
Pegada de carbono - “Pegada de carbono mede a quantidade
total das emissões de gases do efeito estufa causadas diretamente e indiretamente
por uma pessoa, organização, evento ou produto” (https://www.mma.gov.br/). O antigo presidente
do IPCC, Rajendra Pachauri, prega que a humanidade deve corrigir sua vida insustentável,
comer menos carne, dispensar água gelada e pagar altos impostos para usar
ar-condicionado e viajar de avião; no entanto, ele possui campo de golfe na
Índia que consome mais de 300 mil galões de água por dia. O ator John Travolta possui
(ou possuía) um Boeing 707 estacionado em frente de sua mansão. ”Tyndall,
físico irlandês, descobriu que somente alguns gases possuem essa propriedade -
não o nitrogênio e o oxigênio, que compõem 99% da atmosfera, mas principalmente
o vapor d’água – que contribui com 95% do efeito estufa, seguido pelo dióxido de
carbono (3,62%), óxido nitroso (0,95%), metano (0,36%), inclusive o CFC, ou clorofluorcarbono
(0,07%)” (DELINGPOLE, 2012: 50). Veja Taco de Hóquei.
Pegada
ecológica - “Pegada ecológica é uma expressão traduzida do inglês ecological footprint
e refere-se à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as
gerações atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos, gastos
por uma determinada população” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pegada_ecol%C3%B3gica).
“A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que
avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada
em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar
se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. Um hectare global significa
um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano.
Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos
úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano. Sendo assim, a Pegada Ecológica
contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne,
peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura,
Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de
Carbono (CO2)” – cfr. em https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/o_que_e_pegada_ecologica/,
acesso em 20/10/2020. Você já calculou quantas toneladas de xixi e cocô produziu
na vida? Podia ser muito menos.
Pegada hídrica - A “pegada
hídrica” afirma que é necessário o consumo de 15.000 litros de água para produzir
um kg de carne. Obviamente, trata-se de um embuste, porque a água que os animais
ingerem, inclusive os racionais, não é toda absorvida pelo corpo. A maior parte
é processada e expelida pela urina e pelo suor, que volta à natureza, para reciclagem.
Quando for fazer um churrasco, lembre-se de pedir ao açougueiro “me vê aí uma caixa
d’água de 15 mil litros”...
Pelegos - Ontem, era o PTB de Getúlio que comandava
os pelegos. Hoje, é o PT e seus genéricos (PSol, Rede etc.) que alimentam o peleguismo
sindical (CUT, Força Sindical), estudantil (UNE) e rural (MST). O Fundo de Amparo
ao Trabalhador (FAT), durante o governo petista, foi uma das minas de ouro do peleguismo
brasileiro, distribuindo farto dinheiro a ONGs dirigidas por petistas, como a Ágora,
de Mauro Dutra, e a Fundação Unitrabalho, do “churrasqueiro de Lula”, Jorge Lorenzetti,
que recebeu R$ 18,5 milhões. Só no governo do sucessor de FHC, a distribuição foi
farta: R$ 8 bilhões - cfr. “As ONGs do PT” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/as-ongs-do-pt-istoe-dinheiro.html.
Pensamento
único - Diz-se das ideias
comuns impostas pela globalização do planeta após a dissolução da URSS e o fim da
Guerra Fria; em francês: la pensée unique;
em inglês: the unique thought; em alemão:
das einmalige Denken. Expressão surgida
com o lançamento do livro “La Pensée Unique”,
do jornalista e cientista político francês Jean-François Kahn, em 1991. Paradoxalmente,
a esquerda, que se utiliza desse jargão para desancar o capitalismo, é a que mais
prega seu pensamento único sui generis,
ou seja, a dialética comunista, a qual não admite o embate das ideias, como pôde
ser observado no I Fórum Social Mundial (FSM), realizado
Pensée
68 - (Francês) “O Pensamento
68”. Teorias antipedagógicas, que entraram em vigor no último quarto do século
XX, que tirou a autoridade dos pais e a disciplina das escolas. “Os docentes são agredidos, até apunhalados,
se dão notas ruins aos alunos, ou se lhes chamam a atenção” (REVEL, 2003: 187).
Veja Revolução de 1968.
Pentágono
Crioulo - Fruto do
Plano Colômbia (acordo EUA-Colômbia para combate ao narcotráfico e às FARC), o “Pentágono
Crioulo” está situado na região de Três Esquinas (Sul da Colômbia) e “consiste num centro de operações de alta tecnologia,
baseado em comunicações satelizadas, sistema de Web Cam e um programa interativo
manejado por satélite e direcionado a sete pontos do território colombiano (onde
se encontra o comando das unidades militares e policiais), bem como às sedes da
DEA, da CIA, do Comando Sul dos Estados Unidos e à Seção do Pentágono responsável
pelos assuntos da América Latina” (LEONGÓMEZ, 2006: 7-8).
Pentateuco
de Elio “Parmegiani” Gaspari -
É como o Gen Div Raymundo Negrão Torres se referia às principais obras de Elio Gaspari,
cheias de “meias verdades e mentiras inteiras”, tendo como base, entre outras fontes,
de “Brasil: Nunca Mais”, organizado
pelo Cardeal Vermelho, Dom Paulo Evaristo Arns, e “Dos filhos deste solo”, dos farsantes Nilmário Miranda e Carlos
Tibúrcio. “Foi com essas maciças declarações
[sobre torturas] que o trêfego Cardeal Arns e seus acólitos -
entre eles, José Gregori e José Carlos Dias - conseguiram montar o famoso livro
‘Brasil: Nunca Mais’, a Bíblia dos Revanchistas” (Gen Div Raymundo Negrão Torres
- HOE,1964, Tomo 14, pg. 68). “Élio Gaspari
embebeu-se do que chama de a ‘sabedoria das ruas’. Precisando de uma ocupação e
por sua militância no Partido Comunista tinha o codinome não muito inteligente de
Élio Parmegiani, acabou sendo empurrado para o jornalismo em Novos Rumos, órgão
do PCB, onde chegou depois de modesto emprego na Embaixada cubana. (...) Mas terá
sido, certamente, a ligação íntima com o ‘Turco’ [Ibrahim Sued] que terá dado
a Élio Gaspari a ferramenta com que aprendeu a abrir o ‘cofre das vaidades’ de certas
figuras da ‘ditadura’ - como Ernesto Geisel, Golbery do Couto e Silva e Heitor de
Aquino Ferreira - de onde saíram os papéis de arquivos oficiais - transformados
leviana e criminosamente em arquivos pessoais – e os ‘diários’ e as fitas secretamente
gravadas, com que montou sua mais recente e longeva obra. (...) Em resumo, trata-se
de uma obra escrita para ganhar dinheiro através de processos torpes, tentando denegrir
e enxovalhar as Forças Armadas, especialmente o Exército e seus chefes” (idem,
pg. 51). “De Golbery, [Gaspari] recebeu em 1985, para o que cinicamente chama
de ‘custódia temporária’, cerca de cinco mil documentos de um pretenso ‘arquivo
morto’, mas onde, na realidade, havia de tudo, inclusive muitos documentos oficiais,
confidenciais, de que o ‘bruxo’ e seu cúmplice Heitor Aquino tinham a guarda em
função dos cargos e dos quais se apossaram, cometendo crime de prevaricação. Nas
vinte e cinco caixas que foram entregues, havia milhares de documentos, cartas,
bilhetes e até rabiscos; essas caixas ficavam embaixo da mesa de Heitor Aquino
Ferreira (secretário de Golbery de
Pentiti - (Italiano) “Arrependidos”: mafiosos
italianos arrependidos, que trocam a delação de companheiros no crime por anulação
ou abrandamento de suas penas. No Brasil,
a “delação premiada” abranda crimes cometidos, como foi o caso de Durval Barbosa,
que filmou o “mensalão do DEM” no DF, em que políticos receberam propina, como
o governador José Roberto Arruda (que passou uns tempos na prisão da Papuda), a
deputada distrital Eurides Brito, a deputada federal Jaqueline Roriz e outros. Houve
até uma oração em famiglia, de três mensaleiros
abraçados, que agradeceram a Deus o maná, quero dizer, o jabá que caiu do céu. Delatores
se tornaram comuns durante o Mensalão e o Petrolão do PT, a exemplo dos Odebrecht
(Emílio e Marcelo, pai e filho), com cerca de trezentos parlamentares fazendo parte
da lista – cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/lista-da-odebrecht-por-congresso-em-foco.html.
PEP - Partido Eje Pachacuti: abriga
dissidentes de partidos de ultraesquerda, de organizações camponesas e trabalhistas
da Bolívia.
Pequenas
empresas, grandes negócios
– Como exemplo do sucesso de certas pessoas na área empresarial, podemos citar
os nomes de Lulinha, o qual, de simples funcionário de zoológico, se transformou
em milionário empresário, e Antonio Palocci, que em quatro anos conseguiu multiplicar
por 20 seu patrimônio. “A imprensa revelou
o caso da Gamecorp, a empresa do filho de Lula comprada pela Telemar. Como a Telemar
reunia interesses de lulistas e oposicionistas, o escândalo foi acobertado com
o argumento de que era necessário salvaguardar a família do presidente” (MAINARDI,
2007: 23). A presidência, para o sucessor de FHC, também foi um grande negócio:
em 1952, saiu de Pernambuco montado num caminhão pau-de-arara, com apenas a roupa
no corpo; em 2011, saiu do Palácio do Planalto levando 14 caminhões carregados
de presentes, muitos deles institucionais, que deveriam ter permanecido no Palácio,
como uma espada cravejada de pedras preciosas recebida de presente do rei da Arábia
Saudita. Sem falar na dinheirama que Lula angariou com diárias recebidas por suas
incursões turísticas, no Brasil e em volta do mundo, do Taj Mahal ao Polo Sul.
Só faltou o globe-trotter vender geladeiras
aos esquimós...
Perestroika – (Russo) “Reestruturação”: programa
de reformas econômicas conduzido por Mikhail Gorbachev, que sonhava preservar o
socialismo: “As obras de Lênin e seus ideais
socialistas permanecem como fonte inesgotável de pensamento dialético criativo”
- citado em seu livro “Perestroika”, publicado em
Perfeito
idiota latino-americano
- Feliz expressão cunhada pelo trio de jornalistas Plinio Apuleyo Mendoza, colombiano,
Carlos Alberto Montaner, cubano, e Álvaro Vargas Llosa, peruano, ao lançarem o
livro “O Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”
(publicado no Brasil em 2005). Cfr. artigo “A idiotia latino-americana”, de Orlado
Tambosi, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/a-idiotia-latino-americana-por-orlando.html.
Sob essa denominação se abriga toda a esquerda latino-americana que sataniza o
capitalismo, atribui todos os males da região aos EUA e admira a ditadura de Fidel
Castro. Em 2007, o trio publicou “A Volta do Idiota”, que trata da esquerda jurássica
do continente, dividida entre dinossauros carnívoros, como Hugo Chávez, e herbívoros,
como o sucessor de FHC.
Período
especial - É como, eufemisticamente,
Fidel Castro chamou o período crítico por que passou Cuba desde que soçobrou o
Império Soviético, estancando a gorda mesada que Moscou lhe doava.
Peronismo - Sistema de dilapidação do patrimônio
público e privado, promovido por líderes sindicais e pela burocracia estatal, que
levou a Argentina, depois do governo Perón, a não encontrar mais seu caminho do
desenvolvimento. “O legado de Perón é lastimoso.
Em três mandatos presidenciais, acuou a iniciativa privada, produziu inflação,
agrediu opositores, atacou a imprensa, recebeu nazistas alemães, aliciou sindicalistas
e colocou os seus para repreender manifestações contrárias. Isso sem falar na
sedução de meninas menores de idade. Seu populismo foi cultivado com a ajuda de
sua esposa Eva Duarte, a Evita, que dava notas de dinheiro aos pobres e criou escolas
e fundações com seu nome” (NARLOCH, 2011: 196). A “madona dos descamisados”
morreu aos 33 anos, “deixando uma fortuna
superior a 8,5 milhões de dólares” (idem, pg. 209). “Evita era fã dos vestidos do francês Christian Dior e dos sapatos do também
francês Perugia. Ao morrer, os bens de Evita contavam ‘756 objetos de prataria e
ourivesaria, 144 peças de marfim, colares e broches de platina, diamantes e pedras
preciosas avaliadas em 19 milhões de pesos’” (idem, pg. 212). Enquanto o
país afundava, Perón se divertia com as meninas da União de Estudantes Secundaristas
(UES). Quando foi repreendido por ter relação sexual com Nelly Rivas, delegada
de sua escola dentro da UES, Perón respondeu: “Ah é? Ela tinha 13 anos? Não faz mal, não sou supersticioso!” (idem,
pg. 220). O preço? “Em três anos, a UES consumiu
10 milhões de dólares, segundo o historiador Hugo Gambini” (Idem, pg. 222).
É difícil imaginar que no início do século passado a Argentina era um dos países
mais ricos do mundo e tinha mais automóveis que a Grã-Bretanha. “Em termos de renda per capita e reservas
de ouro, a Argentina ficava à frente dos Estados Unidos, da Inglaterra e só um
pouquinho atrás da França” (idem, pg. 199). No final de
Perseguido
político - Eufemismo que,
normalmente, se referia apenas a terrorista de esquerda, mas que garantia farta
verba pública da Comissão dos Desaparecidos Políticos durante os governos de
FHC e do PT. Perseguidos políticos, de verdade, foram os coronéis Carlos Alberto
Brilhante Ustra, Lício Maciel e Sebastião Curió. Outros perseguidos: Olavo de Carvalho,
que teve que se refugiar na Europa durante certo tempo, devido a ameaça de morte,
e depois foi expulso de todos os jornais e revistas brasileiros em que escrevia,
como revista Época, jornais O Globo, Zero Hora; hoje em
dia, Olavo sobrevive nos EUA; o escritor evangélico Júlio Severo, que se exilou
nos EUA devido à sistemática perseguição judicial promovida por gays (cfr. entrevista
do evangélico perseguido em https://www.youtube.com/watch?v=2fkWiKsVpag&feature=youtu.be); Diogo Mainardi, em autoexílio em Veneza,
Itália, foi ameaçado de morte em 2007 pelo MR-8; e Bruno Daniel, irmão de Celso
Daniel, que durante um período teve que se refugiar na França, fugindo de ameaças
contra ele e sua família, por ter afirmado que figuras importantes do PT achacavam
empresas de ônibus em Santo André, angariando fundos para campanhas eleitorais de
Lula e Marta Suplicy. Durante o Governo Jair Messias Bolsonaro, muitos de seus
apoiadores foram perseguidos por partidos da extrema esquerda, com apoio do STF,
como os jornalistas Allan dos Santos (do Terça Livre) e Oswaldo Eustáquio
(este último, chegou a ser preso, assim como a ativista Sara Winter). Na noite
de 16/02/2021, foi preso o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), por ordem
do ministro do STF Alexandre de Moraes, por ter feito ameaças à Suprema Corte. Cfr.
as ações ilegais do STF, não só sobre prisão ilegal de um parlamentar, como também
de aberrações anteriores em https://www.conjur.com.br/2021-fev-26/limite-penal-prisao-deputado-daniel-silveira-paradoxos-processuais.
Persona - Palavra latina, que deu origem à
palavra “pessoa”, significava a “máscara” do ator de teatro, suscetível de ser
trocada conforme o papel do personagem. “A
Persona vem assim a exprimir claramente, como observava Schopenhauer, ‘aquilo
que cada um representa em contraste com aquilo que cada um é na verdade’” (PENNA,
1967: 167). “A Persona ou a Fachada representam
funções legítimas da psique, relacionadas com a própria cultura e constituindo
a forma abstrata da experiência de nossa ação sobre o mundo exterior - um manto
protetor ao redor do Ego e graças ao qual nos adaptamos às realidades sociais e
‘mundanas’; é uma instância de compromisso entre as exigências instintivas do Ego
e as regras e costumes da coletividade” (idem, pg. 168). “Na diplomacia o uso da máscara constitui um
talento profissional” (idem, pg. 169). Mostra a cara quem nunca usou uma máscara...
O livro “Manual Mínimo do Ator”,
do italiano Nobel de Literatura, Dario Fo, disserta sobre a personalidade do ator,
principalmente a importância do gesto.
Pervaia
kategoriia - (Russo) Condenação
em 1º grau, isto é, fuzilamento. “Ele não
foi ainda preso - isto é muito suspeito” (frase que corria na URSS, no auge
das perseguições de Stálin). A assinatura de Stálin está ligada a mais de 400 listas,
de
Pescar no aquário - A expressão é usada no meio evangélico,
quando uma nova igreja evangélica, em vez de “pescar” fiéis nos aquários concorrentes
(como católicos e espíritas), busca adeptos em outras denominações evangélicas.
PETA - People
for the Ethical Treatment of Animals (Povo para o Tratamento Ético de Animais):
possui cerca de um milhão de membros e se autodenomina como a maior organização
de “direitos dos animais” no mundo. Fundada em
PETI - Programa de Erradicação de Trabalho
Infantil. E de implantação de pivetes. Enquanto adolescentes estão trabalhando (e
estudando), não estão cometendo transgressões. Abolir toda forma de trabalho do
menor de idade é idiotice.
Petistério
Público - Neologismo pilheresco, refere-se aos procuradores do Ministério Público
ostensivamente alinhados com o PT, como Luiz Francisco de Souza. Veja Andorinha
e Procuraponga.
Petralha - Termo criado pelo jornalista e escritor
Reinaldo Azevedo, autor dos livros “O
País dos Petralhas” e “O País dos Petralhas II”. Trata-se da junção das
palavras “petista” com “metralha” (dos Irmãos Metralha). Nem todo petista é petralha,
mas todo petralha é, obrigatoriamente, petista. O verbete consta do Grande Dicionário
Sacconi da Língua Portuguesa, que também registrou o vocábulo “mensalão”.
PFLP - Popular
Front for the Liberation of Palestine (Frente Popular para a Libertação da Palestina
- FPLP): grupo marxista-leninista, membro da OLP, fundado em 1967 por George Habash.
Depois da Fatah, é a mais importante organização no movimento palestino. Advoga
uma revolução panárabe e opôs-se à Declaração de Princípios entre Israel e a OLP,
de 1993 (Processo de Paz), e suspendeu sua participação na OLP. Veja FPLP.
PFLP-GC - Popular
Front for the Liberation of Palestine - General Command (Frente Popular para
a Libertação da Palestina-Comando Geral): separou-se da FPLP em 1968, querendo mais
luta e menos política. Opõe-se violentamente à OLP e é liderado por Ahmad Jabril,
ex-capitão do Exército sírio; a Frente é, provavelmente, dirigida pela Síria.
PFLP-SC - Popular
Front for the Liberation of Palestine - Special Command (Frente Popular de Libertação
da Palestina - Comando Especial): grupo marxista-leninista formado por Abu Salim
em 1979, após separar-se do agora inexistente PFLP-Special Operations Group. Promove ataques terroristas, destacando-se
o ocorrido em um restaurante frequentado por soldados americanos em Torrejon, Espanha,
em abril de 1985, matando 18 civis espanhóis.
Philosophes - Designa os ideólogos da Revolução Francesa
e, de modo pejorativo, os filósofos e intelectuais medíocres. “A diferença é simples: um filósofo busca a
explicação do real segundo a sua própria exigência de veracidade e segundo o
nível alcançado por seus antecessores; um ‘philosophe’ busca explicações na estrita
medida do mínimo que o mundo exige daqueles a quem segue” (CARVALHO: 2000: 31).
Piano
de cauda de Lula, O -
Título de artigo de João Mellão Neto, de setembro de 2003. “Uma das coisas mais incômodas que existe é receber de herança um piano
de cauda. Não é decorativo nem funcional. Não cabe na sala de visitas e nem no sótão.
Desmontá-lo não dá e desfazer-se dele é uma afronta à família. O que fazer?”
(NETO, pg. 51). “Fidel Castro, sem dúvida,
é o piano de cauda que você herdou. Não adianta reclamar. Trate agora de acomodá-lo”
(idem, pg. 54). Lula é o piano de cauda do Brasil, exposto diariamente no plenário
do STF: difícil de dar um destino final ao maior ladravaz da história do
Brasil.
PIDE - Polícia Interna de Defesa do Estado:
do Governo do ditador António de Oliveira Salazar (Portugal).
PIG - Partido da Imprensa Golpista: segundo
os petralhas, trata-se da “grande mídia”, ainda não subjugada ao petismo e que
denunciava as maracutaias lulano-dilmistas, como o mensalão, o petrolão e a ligação
umbilical da construtora Delta com o PAC. Para a oposição, PIG significa Partido
da Imprensa do Governo.
Pigmentômetro - Na UERJ (precursora das cotas “racistas”),
branquelos se inscrevem no vestibular dizendo que são negros. Na UnB, em Brasília,
tira-se uma fotografia para comprovar a cor da pele. Em ambos os casos, o esquema
é falho: pode-se mentir sobre a origem de nossos ancestrais, como se pode escurecer
a foto no laboratório até atingir o “tom negroide” exigido para obter uma vaga
na universidade. Para que existe o Photoshop? Para evitar essa malandragem, eu
criei o “pigmentômetro” (copyleft - podem
copiar à vontade!), que é um aparelho destinado a medir a reflexão da luz - ou a
falta de reflexão da luz - emitida por um ser humano de pele com pigmentação
negra. O candidato que passar no teste do pigmentômetro terá direito ao ingresso
na universidade e no serviço público, dentro das “cotas étnicas” criadas durante
o governo FHC. O problema é que no Brasil há em torno de 170 colorações negroides,
segundo afirmou José Carlos Azevedo, ex-reitor da Universidade de Brasília, no
“Passando a limpo”, com Boris Casoy, TV Record,
02/12/2001. Em tempo: o pigmentômetro tem um dispositivo que inverte a polaridade
elétrica e os parâmetros, de preto para branco, necessário para testes na Bahia,
onde somente os branquelos devem se inscrever nas tais “cotas”, já que são minoria...
Pigmeus
devorados - A guerra
civil no Congo deixou 3 milhões de mortos e 2 milhões de refugiados. Foi praticado
todo tipo de barbárie, como a amputação de braços e pernas, estupros e até escalpamento.
“Saques, execuções sumárias, massacre de
vilas inteiras, limpeza étnica de tribos inimigas, punições com amputação de braços
ou pernas, estupros e até casos de escalpamento foram documentados por instituições
humanitárias. Na semana passada, o festival de barbaridades ganhou um novo elemento
com a denúncia de que dois grupos rebeldes praticavam canibalismo contra tribos
de pigmeus da região leste do país” (in “Pigmeus devorados”, revista
Veja no. 1785, 15/01/2003, pg. 73).
Só no Congo, ex-Zaire, existem cerca de 140 mil pigmeus, com estatura média de
1,35 m para adultos. O canibalismo também foi usado nos anos 90 em guerras civis
de Serra Leoa e Libéria. Ditadores teriam também sido canibais: Teodoro Obiang,
ditador da Guiné Equatorial, costumava devorar os testículos de presos executados,
crendo que isso melhoraria sua performance sexual. Idi Amin Dada, de Uganda,
que em 8 anos massacrou 300 mil pessoas, até ser derrubado em 1979, foi acusado
de praticar canibalismo, assim como Jean-Bedel Bokassa, que governou por 13 anos
a República Centro-Africana e se declarou imperador. “Ao ser deposto, em 1979,
correram boatos de que os freezers do palácio estavam cheios de órgãos humanos”
(idem, pg. 73). Veja Churrasquinho chinês e Filé cubano.
PIJ - Palestinian Islamic Jihad
(Guerra Santa Islâmica Palestina): organizado entre militantes fundamentalistas
palestinos da Faixa de Gaza na década de 1970. Objetivo: criação de um Estado
palestino e a destruição de Israel através de uma guerra santa. Opõe-se também a
governantes árabes moderados. A Jihad Islâmica, junto com o Hamás, opõe-se ao Processo
de Paz entre Israel e os palestinos.
Pimentismo - Greve operária ocorrida em 1919, em Pernambuco, de cunho marxista
generalizante, dirigida por Joaquim Pimenta, imortalizado por José Lins do Rego
no Dr. Pestana do seu romance “Moleque
Ricardo”.
Pinar del Río - Província de Cuba, onde havia cursos para “escoteiros” brasileiros,
como José “Daniel” Dirceu, nas décadas de 1960 e 1970. O “currículo” incluía (cfr.
USTRA, 1987: 114): 1) Tática guerrilheira - o observador, o mensageiro, a coluna
guerrilheira, o acampamento, a marcha, sobrevivência na selva (montanhas de
Escambray), o ataque, a emboscada; 2) Tiro - limpeza e conservação do armamento,
fuzis: AD, FAL, AK, Garand; metralhadoras: MG52, Uzi; bazuca, morteiro e canhão
Pink
Economy - Economia Rosa
ou Economia Gay, movimenta cerca de US$ 3 trilhões de dólares anuais em todo o mundo.
O Movimento Homossexual afirma que cerca de 10% da população mundial é gay. A Dra.
Judith Reisman, em seu livro “Kinsey, Sex & Fraud”, afirma que não
passa de 2%. Outras pesquisas americanas afirmam que são de 3 a 4%.
PIO - Popular
International Organization (Organização Popular Internacional): a primeira
Internacional revolucionária islamita-sunita, criada pela Conferência dos Povos
Árabes-Islâmicos (IAPC), realizada em Cartum de
Pioneiros – Em Cuba, as crianças “são inscritas desde a idade de oito anos nos
Pioneiros (na prática, somente as Testemunhas de Jeová recusam-se a inscrever
seus filhos). ‘Seremos como o Che’. Esse juramento é renovado todas as manhãs na
escola por ocasião do ‘matutino’, o hastear da bandeira precedida de uma arenga
da professora” (CUMERLATO, 2001: 50).
Pipada - Tragada de crack em cachimbo improvisado,
como lata de cerveja ou copo de iogurte. O nome vem de pipe, “cachimbo” em inglês.
PIRA - Provisional
Irish Republican Army (Exército Republicano Irlandês Provisório): grupo terrorista
radical formado em 1969, como o braço armado clandestino do Sinn Fein (“Nós Sozinhos”),
um movimento político legal dedicado a remover as Forças Britânicas da Irlanda
do Norte. Tinha orientação marxista, era organizado em pequenas células sob a liderança
do “Conselho do Exército”. A semelhança de suas operações terroristas sugere ligações
com o ETA. O PIRA também era conhecido como The
Provos.
Pistoleiros
de aluguel - Muitos advogados
dos EUA utilizam com frequência a aplicação da lei para resolver disputas comerciais
entre empresas ou ações civis de indivíduos que se sentem lesados por grandes corporações
(“indústria das ações”), exigindo indenizações milionárias.
Pitboys - Pitbulls de duas patas, que infernizam
as boates e bares da Zona Sul do Rio de Janeiro.
PKK - Partiya
Karkeren Kurdistan (Partido dos Trabalhadores do Curdistão ou Kurdistan Workers’ Party, em inglês): grupo
de insurreição marxista-leninista, fundado em 1978 por Abdullah Ocalan (“Apo”),
armou-se em 1984 e já ocasionou a morte de mais de 40.000 pessoas na Turquia. Pretende
criar um Estado marxista independente no Sudeste do País, o “Curdistão”. Cerca de
12 milhões de curdos vivem na Turquia e 10 milhões em países vizinhos (Síria, Irã,
Iraque, Armênia e Azerbaijão), segundo dados de 1999. Preso no Quênia em 1999,
Ocalan foi condenado à morte na Turquia, porém há um longo processo para confirmar
ou rejeitar a sentença (ele se encontra preso em uma prisão numa ilha do Mar de
Mármara). Em 21/03/2013, Ocalan ordenou a seus combatentes um cessar-fogo e a retirada
do território turco, possivelmente para Qandil, no norte do Iraque.
Plano
Baruch - Bernard Baruch,
financista industrial e conselheiro de presidentes americanos, foi escolhido para
apresentar, perante a Comissão de Energia Atômica, da ONU, no dia 14/06/1946, a
proposta americana de controle internacional da energia atômica, que ficou conhecida
como “Plano Baruch”. Com esse Plano, os EUA, únicos detentores então da bomba atômica
(“no pináculo do poderio militar” - segundo
Churchill), queriam conferir à ONU a autoridade mundial e irrestrita sobre toda
a produção e utilização da energia atômica, e a de controlar, inspecionar e licenciar
todas as outras atividades atômicas, e a obrigação de estimular o uso benéfico
da energia atômica. O objetivo era “garantir a paz no mundo”, sendo os EUA o “distribuidor
da lei, o juiz e o policial”. O Plano Baruch não foi implantado devido ao poder
de veto da URSS na ONU. Stálin criticou o Plano e afirmou que existiam pelo menos
dois remédios para a posse monopolista da bomba: 1) a posse da bomba não pode ser
monopólio por muito tempo; 2) o uso da bomba atômica será proibido. O primeiro objetivo,
construir a bomba, foi conseguido pela URSS em
Plano
Cohen - Suposto plano
comunista para tomada do poder no Brasil, através da luta armada, divulgado em 30/09/1937
pelo general Góes Monteiro, que levou à criação do Estado Novo (1937-1945), regime
ditatorial implantado pelo Presidente Getúlio Vargas. A Intentona Comunista de
1935 e a Guerra Civil Espanhola, iniciada em 1936, mostraram ao mundo a face cruel
do comunismo e isso foi usado por Vargas para promover “o mais tranquilo golpe
de Estado já vibrado nas instituições no Brasil” (SCANTIMBURGO, 1996: 258).
Leia texto do CPDOC/FGV sobre o assunto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/plano-cohen.html.
Plano
Colômbia - Financiado
pelos EUA para combate ao narcotráfico na Colômbia, o Plano estava orçado em US$
7,5 bilhões, sendo US$ 1,3 bilhão em ajuda militar. Teve início em 2000.
Plano
Dawes - Reunida em Londres,
em julho de 1924, uma Comissão presidida pelo general Charles G. Dawes, Vice-Presidente
dos EUA, estabeleceu um mecanismo de pagamento da dívida de guerra alemã (I Guerra
Mundial). O Plano previa a privatização das redes ferroviárias alemãs, a criação
de um banco de compensações e de câmbio baseado no ouro, expedição de ações das
ferrovias e indústrias alemãs, aumento dos impostos e depósitos do pagamento da
reparação de guerra em um banco controlado pelos Aliados. A França ocupava o Ruhr,
desde janeiro de
Plano
Marshall - Plano de ajuda
econômica dos EUA aos países da Europa após a II Guerra Mundial. O Plano foi oferecido,
inclusive, à União Soviética. A Tchecoslováquia e a Polônia ansiavam pela ajuda,
porém a União Soviética se negou a participar e vetou a participação de qualquer
país dominado pelos comunistas. O Plano começou em julho de 1948 e continuou por
três anos, e custou ao governo americano cerca de US$ 13 bilhões. A URSS injetou
em Cuba o equivalente a oito Planos Marshall. Em vez de aplicar o dinheiro no país,
Fidel Castro preferiu investir em revoluções marxistas na América Latina e na
África, com o envio de tropas e distribuição de farto armamento. Em Angola, Cuba
chegou a ter 50.000 soldados, em apoio ao MPLA.
Plano
Morgentau - Ideia surgida
nos EUA durante a II Guerra Mundial, previa a regressão da economia alemã no sentido
de uma ruralização, baixando o nível de vida de sua população aos países pobres
da área mediterrânea. O plano, porém, não foi levado adiante.
Plano
Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)
- Gerado a quatro mãos pelos antigos terroristas Paulo Vannuchi e Dilma Rousseff,
tinha como objetivo mudar a Lei da Anistia, de modo que apenas os agentes de Segurança
do governo militar fossem processados, deixando de fora os “kamaradas d’armas” que
infernizaram o Brasil nas décadas de 1960 e 1970. O Plano de pau pretendia, ainda,
limitar a propriedade privada, censurar os meios de comunicações e atacar a Igreja
e a família brasileira, ao propor o “casamento de homossexuais” - o que já foi sacramentado
pelos “entendidos” do STF, tratorando as prerrogativas dos congressistas, aos
quais cabe legislar sobre o assunto. O Plano macabro previa também a substituição
de nomes de logradouros públicos, substituindo nomes de personalidades da Contrarrevolução
de 1964 por terroristas e simpatizantes. Assim, a Ponte Costa e Siva (Rio-Niterói)
teria o nome do Betinho, o pombo-correio dos dólares de Fidel Castro para Brizola.
O Viaduto general Milton Tavares de Souza (Marginal Tietê) foi rebatizado para Domingos
Franciulli Netto, ex-ministro do STJ. O viaduto Presidente Médici, em Recife, virou
viaduto Padre Henrique Pereira Neto, que teria morrido depois de sofrer tortura
e havia sido colaborador de D. Héler Câmara. E a Rodovia Castello Branco, terá o
nome de Carlos Lamarca? Na internet, sugere-se a mudança do nome da Marginal Pinheiros
para Marginal Lula, e a Marginal Tietê para Marginal Dilma Rousseff. Eu aprovo.
Não será surpresa se a Rodovia Raposo Tavares, o “genocida de índios”, venha a se
chamar Zumbi dos Palmares, o escravo fugido que tinha uma penca de escravos.
Plano
SALTE - Plano “Saúde,
Alimentação, Transporte e Energia”: foi “um pequeno Plano Marshall”, segundo Celso
Furtado, uma ajuda econômica dos EUA ao Brasil após a II Guerra Mundial. Em 1948,
desembarcou no Brasil a Missão Abbink (John Abbink, presidente da Missão), para
estudar e avaliar os problemas da economia nacional, que estava em estado calamitoso.
Na época, a dependência da lenha como fonte de energia primária no Brasil era de
70%.
Plano
Young - Comissão reunida
em Paris entre 04 e 07/03/1929, sob direção do norte-americano Owen D. Young, foi
uma complementação do Plano Dawes, uma vez que não fora fixado o total de reparações
alemãs (I Guerra Mundial). Para os aliados, era uma ingerência indevida na soberania
da Alemanha, já admitida na Liga das Nações (1926). A Comissão recomendou a fixação
da dívida alemã em US$ 7.826.868.000,00, a ser feita em anuidades, a limitação
das entregas em espécie alemãs, o fim da supervisão econômica sobre a Alemanha e
o estabelecimento de um banco internacional que recebesse as anuidades. Os draconianos
Planos Dawes e Young - seguidos ao Tratado de Versalhes - foram responsáveis pela
hiperinflação alemã e uma das causas do surgimento do nazismo. Veja Nazismo e Plano
Dawes.
Plano
Z - Este Plano, do governo
Salvador Allende, pretendia levar o Chile ao socialismo, da “via pacífica” para
a “via armada”. O Plano deveria se iniciar entre 18 e 19/09/1973, com o assassinato
dos comandantes militares e de políticos de oposição. Neste Plano estavam comprometidos
alguns membros das Forças Armadas, como foi provado em processos posteriores. Na
Folha 179 do “Processo da Força Aérea Chilena”
(FACh), consta a declaração do ex-1º sargento da FACh, Belarmino Constanzo
Merino, que descreveu: “Consistia em um
plano onde aparecia a Escola de Aviação em sua totalidade e parte do restante da
Base ‘El Bosque’. Ali se indicava como iriam ser posicionados os aviões ‘Mentor’,
que estavam municiados e que seriam operados por mecânicos ou pilotos, apontando
nas ruas para disparar sobre as tropas das unidades que avançarão sobre a escola.
Os cadetes seriam neutralizados nos respectivos cassinos. Ao Diretor se iria
pedir que se engajasse no movimento, ou, em caso contrário, seria juntado com os
demais oficiais. Uma vez dominada a situação, os miristas seriam apoiados por outras
forças, ao que parece, de Colina. Um alto chefe tomaria a chefia da Base. Ignoro
quem era este chefe”. A magnitude da ação criminal planejada pelo marxismo-leninismo
foi conhecida só depois de 11/09/1973, quando foram descobertos seus arsenais. Os
principais arsenais e escolas de guerrilheiros se encontravam nas próprias residências
do Presidente Allende, que desde o início se preparou para atraiçoar seu povo. O
jornalista marxista Regis Debray confirmou essas intenções de Allende, de que a
aceitação das chamadas garantias democráticas seriam um “plano tático para a conquista do poder, mas que revolução haveria”.
“Os marxistas, com o conhecimento
e a aprovação de Salvador Allende, trouxeram ao Chile enorme arsenal de armamento,
que colocaram em residências, escritórios, fábricas e lojas. O mundo não conhece
que os marxistas chilenos tinham à sua disposição armamento superior em número e
qualidade em comparação com o Exército, suficiente para mais de 30.000 homens. Os
militares salvaram o Chile para todos nós. Guerra civil tinha sido preparada perfeitamente
pelos marxistas. E isso é o que o mundo não sabe ou não deseja saber” (Eduardo Frei, presidente chileno de 1994 a 2000 - in
jornal espanhol ABC, de 10/10/1973). O antropólogo brasileiro
Darcy Ribeiro era o ghost writer de Allende
e escrevia os principais discursos, onde “havia
citações explícitas a clássicos do marxismo” (NARLOCH, 2011: 261). Leia mais
sobre o assunto em “Allende e Pinochet: o mito e a realidade”, de minha autoria,
em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/allende-e-pinochet-o-mito-e-realidade.html.
PLF - Palestine
Liberation Front (Frente de Libertação Palestina): grupo terrorista que se
separou da Frente Popular para a Libertação da Palestina-Comando Geral em meados
da década de 1970. Dividiu-se em facções pró-OLP, pró-Síria e pró-Líbia. A facção
pró-OLP é liderada por Muhammad Abbas (Abu Abbas).
POC - Partido Operário Comunista: oriundo
da POLOP. O ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, foi um de seus membros; Éder
Simão Sader, irmão da “libélula” da USP, Emir Simão Sader, foi outro de seus membros.
Poder
paralelo - Força motriz
da “revolução permanente, ininterrupta ou
acumulada”, que Marx, Trotski e Lênin haviam descrito, no curso da qual a minoria
revolucionária destila o poder do Estado através de sucessivos esmagamentos de
oponentes, atrações e somas de aliados, que logo, paralisados e convertidos em inimigos,
são excluídos e finalmente destruídos. O rápido processo da Revolução Russa ilustra
este mecanismo. Veja Dualidade de poder, Governo paralelo e Mandato coletivo.
Pogrom - Perseguição a judeus na antiga Rússia
comunista.
Polaca - Constituição brasileira do Estado Novo,
de 1937, sob o governo de Getúlio Vargas.
Policiofobia - Trata-se da aversão política contra
os órgãos de Segurança, em que partidos de esquerda pedem simplesmente o fim da
PM, como o PSol. Leia texto de Filipe Bezerra sobre o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/filipe-bezerra-discute-policiofobia-em.html.
Polígono
da Maconha - Região produtora
de maconha compreendida pelos Estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e
Alagoas. Os maconheiros, em passeatas, pedem que a produção se estenda também
às outras unidades da Federação.
Polígrafo - Aparelho antigo que media a pressão
sanguínea, os batimentos cardíacos e a transpiração, e era usado como detector
de mentira. Os peritos interpretavam os dados e determinavam se a pessoa que se
submetera aos testes estava mentindo. Especialistas dizem que os polígrafos eram
falsos porque não analisavam a voz. A firma japonesa Sega Toys, fabricante de
videogames, popularizou um detector portátil, o Dokitto-Voice, que prometia 82%
de acerto; a coreana 911 Tech Company produziu o Handy Truster (codificador portátil),
que teria 84% de taxa de acerto. “No Brasil e nos EUA, os tribunais não aceitam
nos julgamentos resultados de detectores de mentira como prova” (in “A verdade
por apenas 270 reais”, revista Veja no. 1766, de 28/08/2002, pg. 48).
Política
das Portas Abertas - Proposta
pelo Secretário de Estado americano John Hay, em 06/09/1899, para escoar ao exterior,
como a China, o excedente de produtos e capitais americanos, que já tinham seu mercado
interno à beira da saturação. Segundo o presidente William Howard Taft (que
criou a expressão “diplomacia do dólar”), era “uma intervenção ativa para assegurar para nossos capitalistas oportunidades
para investimento lucrativo” Essa Política foi descrita por Willard Straight,
Cônsul-Geral de Mukden (China), de
Política
do liquidificador - Imposta
por Stálin, consistia na migração forçada dos povos de uma etnia para repúblicas
de outras nacionalidades, a fim de pulverizar as nacionalidades e fazer surgir o
“homem soviético”. “Na União Soviética, entre
1920 e
POLISARIO - Popular
Front for the Liberation of Saguiet Al-Hamra and Rio de Oro: operava a partir
da Argélia, para a libertação do Saara Ocidental, contra o Marrocos.
Politicamente
correto - Não se deve
chamar um homem baixo de “anão”. Nem de “baixinho”. É politicamente correto chamá-lo
de “negativamente avantajado”. Não existe mulher feia, apenas “beleza não praticante”.
Preto brasileiro deve ser chamado de “afro-brasileiro” (Gustavo Kuerten, Giselle
Bünchen, teuto-brasileiros). Infanticídio não existe mais, apenas “aborto”, um
“direito da mulher dispor de seu próprio corpo”. Prostituta não é mais prostituta,
é “empresária do sexo”. Papa-defunto virou “empresário do luto”. “Pederasta”,
palavra riscada do Código Penal Militar, passou a ser o inofensivo “gay”. Os proprietários
do Dicionário Webster foram obrigados a “riscar” várias palavras, como “crioulo”.
Uma deputada distrital do PT, no Governo Cristóvam Buarque, apresentou projeto semelhante,
visando riscar do Dicionário Aurélio palavras julgadas “ofensivas”. (Na mesma
época, o PT negou a Pelé o título de cidadão brasiliense.) Com essa bobagem semântica
- a “novalíngua” -, o movimento do “politicamente correto”, dominado pelas esquerdas,
se assenhorou da mídia e aproveita para distorcer fatos que lhe são antipáticos
e dourar a pílula que todos devem engolir. Politicamente correto não é nada mais
do que “marxismo cultural” ou “multiculturalismo” e tem por objetivo destruir a
cultura ocidental e a religião cristã, com a contribuição importante de Georg Lukacs
(“terrorismo cultural”), Antonio Gramsci (“longa marcha nas instituições”, ou seja,
o domínio das escolas, mídia, até igrejas, para influenciar a cultura) e os integrantes
da “teoria crítica” da Escola de Frankfurt, que inicialmente seria chamada de “Instituto
para o Marxismo”: Max Horkheimer, Theodor Adorno, Eric Fromm, Wilhelm Reich e
Herbert Marcuse. ”A correção política é a
carrancuda vingança do rancoroso, intolerante e mal-intencionado idiota sobre
tudo aquilo que tem vida no mundo. Não é nada mais do que o recurso insincero e
desprovido de humor de mentes tão medíocres, que, para eles, o ressurgimento do
stalinismo é preferível à dor de um vislumbre do Ser - é o último vestígio da
besta que Nietzsche identificava como ‘ressentimento’. Tais mentes tiram sua melancólica
noção de prazer - como as fantasiosas ereções de eunucos centenários - maquiando
o pouco que desejam conhecer da História para pessoas que parecem não se conformar
com os padrões artificiais dos mais ineptos governos do século XX” (SEYMOUR-SMITH,
2002: 84-85). “Um dos objetivos da "novilíngua"
(vide Orwell) é apagar as emoções e tornar tudo pasteurizado, anódino, sem emoção.
Os sentimentos devem ser varridos para debaixo do tapete. Tome cuidado com o que
fala. O termo ‘crioulo’ pode enquadrá-lo na Lei Caó (cujo apelido nos tempos da
UNE era Crioulo). Tudo depende de como se fala, embora a descrição ‘passou por
aqui, era um crioulão’ seja adequada. Mas, se fosse vivo, Adolfo Caminha teria
problemas com ‘O bom crioulo’” (Fritz Utzeri, in “O Politicamente correto”).
Leia, de minha autoria, “Politicamente correto: a transgenia das palavras”, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/politicamente-correto-transgenia-das.html.
Até o Exército Brasileiro se rendeu à língua do PC: não se realizam mais grupos
de trabalho para tratar de Recursos Humanos, mas de “Talentos Humanos”. Nos EUA,
o jornalista Bernard Goldberg lançou o livro “Bias - A CBS Insider Exposes How the Media Distort the News” (Tendencioso
- Um Conhecedor da CBS Mostra Como a Mídia Distorce as Notícias). Logo, Goldberg
foi tachado de “mentiroso”, “extremista de direita”. Uma das teses polêmicas de
Goldberg se refere aos doentes da AIDS, cujos números foram escondidos para agradar
ao lobby dos homossexuais e das minorias raciais dos EUA (negros e hispânicos),
para acelerar as pesquisas de remédios. Por exemplo, dos aidéticos mostrados na
TV, 6% eram gays, 16% eram negros e hispânicos e 2% eram drogados. Na verdade,
58% eram gays, 46% eram negros e hispânicos
e 23% eram drogados (período estudado:
Polonetas - Prejuízo de mais de seis bilhões de
dólares, referente ao dinheiro emprestado à Polônia, Romênia e Iugoslávia pelos
“barbudinhos do Itamaraty”, durante o governo Geisel, e nunca recuperado. Durante
o governo do sucessor de FHC, tivemos as “cubanetas” e as “venezueletas”, dinheiro
“emprestado” para os compadres do Foro de São Paulo, Fidel Castro e Hugo Chávez,
que jamais será devolvido.
POLOP - Organização Revolucionária Marxista
Política Operária: teve entre seus quadros Nilmário Miranda, integrante do
naipe de espadas vingadoras da “Comissão dos Desaparecidos Políticos” - grupo
revanchista criado no 1º Governo FHC, que deu início às indenizações a parentes
de terroristas, como Lamarca e Marighella - verdadeiro assalto ao erário. Por
sua obra pecuniária, o petista deveria ser chamado de “Numerário Miranda”. Outros
intelectuais da POLOP foram: Dilma Vana Rousseff Linhares (“Estela”), Érico Izackes
Sachs (“Ernesto Martins”), Éder Simão Sader (“Raul Villa”), Rui Mauro de Araújo
Marini e Teotônio dos Santos. A POLOP era considerada radical até mesmo por Francisco
Julião, líder das Ligas Camponesas. Da POLOP surgiram o Partido Operário Comunista
(POC) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). O COLINA foi criado em 1968 e
tinha entre seus líderes Ângelo Pezzuti, Carlos Alberto Soares de Freitas, Apolo
Hering Lisboa, Herbert Eustáquio de Carvalho, Jorge Raimundo Nahas, Maria José
de Carvalho Nahas, Inês Etienne Romeu e Dilma Rousseff. Membros da POLOP em São
Paulo, junto com o MNR de Brizola, criaram a Vanguarda Popular Revolucionária
(VPR) de Lamarca.
Pomgol - Pomochtch Golodaiuchtchim
(Ajuda às Vítimas da Fome): Comissão do Estado que funcionou durante os anos críticos
de
Ponerologia
- Divisão da Teologia
que lida com o mal. O livro “PONEROLOGIA
- Psicopatas no Poder”, de Andrew Lobaczewski (1921-2007), trata
da ação nefasta de governantes criminosos como Stálin, Mao, Pol Pot, Ho Chi Minh,
Fidel Castro. Cfr. resenha de Anatoli Oliynik em http://anatollipovistliet.blogspot.com/2014/05/ponerologia-psicopatas-no-poder.html.
No blog http://anatollipovistliet.blogspot.com/,
“você encontrará indicações, análises e comentários de livros que revelam a
face negra do comunismo e suas cortinas subjacentes”. Veja Comunismo.
Ponte
aérea comunista - “Militantes”
comunistas brasileiros iam a Paris, depois a Praga (Tchecoslováquia), onde eram
feitos passaportes falsos para fazerem curso de guerrilha em Cuba, na China e na
URSS.
Ponto
Final - Reconciliação
civil-militar chilena, ainda não totalmente efetuada, decorrente da tomada do
poder pelos militares, em 11/09/1973, sob o comando do general Augusto Pinochet.
O badernaço iniciado em 18/10/2019 no Chile, e que se estendeu até 07/03/2020, com
ataques incendiários a prédios, metrôs, museus, universidades e igrejas, deixou
pelo menos 40 mortos - cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_no_Chile_em_2019-2020.
O vandalismo foi comemorado um ano depois no Chile, com incêndio de igrejas, provando
que o anarquismo marxista é uma brasa dormida que pode virar fogueira em qualquer
país latino-americano. Veja Cristofobia e Justicialismo.
População
carente - No idioma de
pau, pobre não é pobre, mas “carente”. Significa que a culpa dele estar naquela
situação é sempre dos outros, nunca dele próprio. Mesmo que o carente em questão
seja o maior vagabundo do planeta.
POR - Partido Obrero Revolucionario
(Peru e Uruguai). O POR uruguaio apoia o CDR (Comité de Defensa a la Revolución Cubana), para o qual realiza viagens
de “solidariedade” e recolhimento de material com destino a Cuba, para dar sobrevida
à ditadura castrista - assim como fazem os petistas desde o primeiro governo de
Lula. A rigor, desde FHC. É só consultar o Diário Oficial, especialmente de
Pôr
à lanterna - Durante
a Revolução Francesa, “pôr à lanterna” significava “enforcar”.
Porco
capitalista - Língua de
pau inventada por uma porca comunista. Na ótica dos socialistas, os banqueiros,
os industriais, os comerciantes, enfim, todos os capitalistas, não passam de porcos
chauvinistas que exploram a miséria humana. Vejamos, num exemplo, o que faz um “porco
capitalista”. Seu Manuel, o português dono da padaria da esquina, se levanta às
3 horas da manhã para fazer a primeira fornada de pães quentes do dia com seus empregados.
Ele não se levanta cedo, nem trabalha como mula, “em benefício da sociedade”. Ele
apenas trabalha para ganhar seu dinheirinho, dar mais conforto à sua família, poder
comprar uma casa mais espaçosa, pagar a faculdade do filho, reservar um dinheiro
para ver seus parentes em Trás os Montes, Portugal, a cada dois anos. Ele não se
preocupa com a “injustiça social”, nem com a “miséria humana”. Quer apenas “crescer
na vida”, objetivo que todo mundo persegue. Porém, com esse tipo de “individualismo
chauvinista”, sem se preocupar com o Fome Zero, nem com outros chavões de pau, o
“porco capitalista” dá trabalho a 5 empregados, que não teriam o que comer, nem
suas famílias, caso não existisse a padaria de Seu Manoel na esquina. Nem você,
porca comunista, teria seu pãozinho quente às 6:30 h da manhã, antes de ir passear
na internet na repartição pública onde finge que trabalha. Teria que fazê-lo no
forno
Por
que os piores chegam ao poder
- Nome do capítulo 10 do livro “O Caminho
da Servidão”, de Friedrich Hayek. “Trata-se
da ideia de que os aspectos mais repelentes dos regimes totalitários se devem à
casualidade histórica de esses regimes terem sido estabelecidos por canalhas e bandidos”
(HAYEK, 1990: 134).
PORT - Partido Operário Revolucionário Trotskista:
fundado em 1953 sob influência do argentino Homero Cristali, o “J. Posadas”, responsável
pelo Bureau Latino-Americano da IV Internacional, fundada por Trotsky, no México,
em 1938. O PORT era ligado às Ligas Camponesas, em Pernambuco, onde era governador
Miguel Arraes. Veja Posadismo.
Posadismo - Doutrina elaborada pelo argentino Homero
Cristalli, o J. Posadas, segundo a qual não devemos temer os alienígenas, porque
“se os ETs dominam a tecnologia para viajar pelo espaço, é porque formam uma
civilização mais avançada que a humana. E, se são intelectualmente superiores, então
é óbvio e elementar que todos eles vivem num perfeito comunismo. A invasão alienígena,
portanto, destruiria os Estados Unidos e levaria os habitantes da Terra a um socialismo
perfeito não só entre nações, mas entre planetas e - por que não? - galáxias”
(NARLOCH, 2013: 304).
POSDR - Partido Operário Social-Democrata Russo:
fundado em 1898, esse partido teve uma cisão em 1903: a ala de esquerda, majoritária
(Bolchevique), seguiu a orientação de Lênin; a outra, minoritária (Menchevique),
seguiu a de Gueorgui Plekhanov. Em 1910, dividiu-se em Partido Bolchevique e Partido
Menchevique.
Positivismo - “O
positivismo de Comte deve ser visto como uma dessas filosofias abrangentes do século
XIX que, como o utilitarismo na Inglaterra, sob Bentham e Mill, tentaram encontrar
um substituto para a perda da fé religiosa e, ao mesmo tempo, fornecer uma nova
religião para um novo tempo. O marxismo percorreria um caminho paralelo um pouco
mais tarde” (KARL, 1995: 163). “O comtismo
era para os descrentes que ainda desejavam manter o senso de ordem que dava o
cristianismo, seus princípios de comportamento, sua moral e suas opiniões éticas.
Oferecia moralidade e ordem sem Deus, certamente sem uma hierarquia religiosa e
sem Igreja, pelo menos no começo. Era, além disso, racional, e negava uma vida futura.
Encontramos fortes elementos positivistas em Eliot: a religião da humanidade; a
negação de vida depois da morte; a reestruturação racional de uma sociedade na qual
a religião vai definhando; a ênfase nas reformas sociais; a progressão da sociedade
inicialmente teológica, passando a metafísica e finalmente científica, que insistia em observação empírica,
hipóteses e experimentação” (idem, pg. 403). “Todos os nossos movimentos nacionalistas tiveram origem no exterior,
tanto na política quanto na cultura. O pior é que essas ideias sempre chegaram meio
deturpadas, meio transviadas. Como o positivismo, que em nenhum lugar do mundo foi
levado muito a sério, mas que no Brasil virou religião” (Diogo Mainardi, in “A nossa bandeira”, Veja no. 1757,
de 26/02/2002, pg. 127). “O papel do Estado na economia está diretamente vinculado
à concepção das Forças Armadas e do governo brasileiro (a partir de 1930) sobre
os entraves ao desenvolvimento e a forma de superá-los. Fortalecer o Executivo federal
para a condição sine qua non para edificar o moderno Estado brasileiro. E o Positivismo,
desde os anos 1880, tão presente no Exército nacional, no caudilhismo gaúcho e em
Getúlio Vargas, deu à ação governamental a justificativa ideológica para as ditaduras
modernizadoras (a do Estado Novo e a militar” (VILLA, 2014: 377).
Possibilidade de intercurso de classes - É quando a burguesada
da União da Juventude Socialista (UJS) e genéricos se “irmana” com o “povo”.
Posso
olhar o carro, tio? -
Pergunta de pau que não denota a inocência do “menino carente” que o aborda no
estacionamento público, pelo qual você já pagou o IPVA, o seguro contra roubo, as
multas e o licenciamento do veículo. Claro, o “tio” pode ser substituído por “doutor”,
“professor”, “patrão”, “mestre” e outros palavrões pau-ferro. A frase deveria sugerir
o pedido de uma simples esmola, mas não é o que ocorre. A expressão de pau significa
que se você não concordar em dar uma gorjeta ao “guardador de carro”, de preferência
adiantado, você poderá ter uma bela surpresa na volta. Sorte sua se o carro estiver
apenas arranhado, com os pneus furados ou sem o player. Ele poderá não ser mais encontrado no local onde foi estacionado,
poderá ter ido para o desmanche na “Robauto”, a famigerada Feira de Acari (Rio
de Janeiro), ou para a Feira do Rolo (Brasília) - ou ter “viajado” para o Paraguai
ou a Bolívia. Aliás, o roubo é uma arte, ou melhor, uma ciência, como já sabia o
Padre Manuel da Costa, suposto autor do bem-humorado livro “A Arte de Furtar”: “Con
arte y con engaño, vivo la mitad del año; y con engaño y arte vivo la otra parte.”
Post Normal Science (PNS) – “Ciência Pós-Normal”, é a “Pós-Verdade”
levada à ciência. Expressão de pau formulada por Jerry Ravetz e Silvio Funtowicz,
no início dos anos 1990, na Leeds University, Inglaterra. O esquerdista
Ravetz segue a linguagem da contracultura de Derrida, Foucault, Barthes, De Saussene
e Chomsky. “A premissa está na mensagem: tudo que você acha que sabe, está errado;
bem-vindo à nova ordem” (DELINGPOLE, 2012: 111).
Pós-Verdade – “Mattew D’Ancona, jornalista político
britânico, por meio de seu livro ‘Pós-verdade: a nova guerra contra os fatos
em tempos de fake news’, nos oferece uma luz quanto a esta questão palpitante. Para o autor a pós-verdade seria uma reação da população em
relação à classe política, aos meios de comunicações oficiais e à própria ciência,
em que se faz prevalecer a emoção, as crenças e as ideologias sobre os fatos
objetivos. O prefixo ‘pós’ significa que a verdade ficou para trás, ou seja, não
interessa mais a sua busca. Assim, há a perda de nexo ou vínculo com o factual,
porém isso não quer dizer que pós-verdade é uma simples mentira, mas sim uma escolha
individual dentre várias informações daquela que mais aprouver ao indivíduo, segundo
seu universo” (“Pós-Verdade: ‘A verdade
ficou para trás, não interessa mais a sua busca’”, de Osório Silva Barbosa
Sobrinho e outros - cfr. texto completo em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/pos-verdade-verdade-ficou-para-tras-nao.html).
Há uma charge famosa de Shovel: “Verdade - Penso, logo existo; Pós-verdade -
Acredito, logo estou certo”, que resume de forma magistral nossos tenebrosos
tempos de anomia. Veja Anomia.
POUM - Partido
Obrero de Unificación Marxista (Partido Operário de Unificação Marxista),
Espanha: comunistas antistalinistas. Na Guerra Civil Espanhola (1936-39), integrantes
do POUM e anarquistas foram massacrados por comunistas pró-Stálin. “Mais cedo ou mais tarde a Espanha teria de suportar
uma guerra civil entre os da esquerda. Esta guerra explodiu em Barcelona, na primavera
de 1937, com os comunistas combatendo o POUM e os anarquistas. O pretexto imediato,
como na Guerra Civil total, foi o assassinato político de um comunista importante,
Roldán Cortada, possivelmente por ‘uma patrulha de controle’ anarquista, e mais
possivelmente ainda pelo agente Ernö Gerö, do Komintern. Ambos os lados tinham
exércitos particulares, forças da polícia secreta, gangues de bandidos assassinos.
O slogan do POUM era ‘Antes de renunciar à revolução, nós morreremos nas barricadas’.
Os comunistas entoavam: ‘Antes de capturar Saragoza, nós temos que tomar Barcelona’.
(...) Durante o resto do ano de 1937 e ao longo de 1938, vários milhares de membros
do POUM e outros esquerdistas de diversas denominações foram executados ou torturados
até a morte nas prisões comunistas. Incluía-se aí grande número de estrangeiros,
tais como o ex-secretário de Trotsky, Erwin Wolff, o socialista austríaco Kurt
Landau, o jornalista britânico ‘Bob” Smilie e um professor da Universidade John
Hopkins, José Robles. Entre aqueles que conseguiram escapar estavam Orwell e Willy
Brandt, o futuro chanceler alemão” (JOHNSON, 1994: 279-80). Orwell é o autor
do livro “Nineteen Eighty-Four” (1984), em que o modelo de herói, Goldstein,
preferiu morrer sob tortura a confessar crimes não cometidos (há um filme homônimo,
“1984”). Os católicos também foram
perseguidos pelos comunistas, que mataram 25% dos padres do país (o Papa João Paulo
II beatificou 471 mártires). Veja Guerra Civil Espanhola.
Poupança
fraterna - Projeto de
Lei Complementar, apresentado na Câmara dos Deputados pelo petista Nazareno Fonteles,
em 2004. Segundo o projeto pauleira, todo brasileiro teria um limite máximo de gastos
mensais e tudo o que ultrapassasse esse valor seria depositado em uma “poupança
fraterna”. A nova modalidade de confisco pode ser conhecida em http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=202553&filename=PLP+137/2004.
PPPomar - Partido Popular Poder para a Maioria:
lançado em 2001 no Rio de Janeiro pelo cantor de rap Mr. Catra (Wagner Domingues
Costa) e MV Bill. Também chamado de “Partido dos Negros”.
PQR - Peronismo Que Resiste: formado por Montoneros
dissidentes (Argentina).
Pragas do Egito - As 13 pragas do Egito, além das 10 citadas
na Bíblia, são: jacinto aquático, que obstrui os canais de irrigação; colonialismo
existente durante séculos (persas, gregos, romanos, bizantinos, árabes, franceses
e ingleses); socialismo à Gamal Abdel Nasser, que redundou em burocracia inchada
e corrupta, que tolhe o desenvolvimento do país.
PRC - 1. Partido Revolucionário Comunista:
Tarso Genro, prefeito, ministro e governador pelo PT do RS, foi um de seus integrantes.
2. Partido da Refundação Comunista (Itália): formado em 1994 por setores
ortodoxos do antigo Partido Comunista Italiano (PCI), hoje transformado em PDS.
O mesmo que Rifondazione Comunista (RC).
Financia o jornal Liberazione.
PRD - 1. Partido Revolucionário Democrático
(Panamá). 2. Partido de la Revolución Democrática
(México): de centro-esquerda, o PRD foi fundado em 1989. Seu líder, Cuauhtémoc
Cárdenas Solórzano, membro do Foro de São Paulo, foi candidato presidencial
(derrotado) em 1988 e 1994, e eleito Prefeito da Cidade do México em 1998. 3.
Partido Revolucionário Dominicano.
Preconceito - Preconceito é coisa que não existe.
O que existe é conceito. Quando eu não aceito o conceito de alguém, qualifico-o
de “preconceituoso”, tentando desmoralizá-lo. Olavo de Carvalho define bem essa
palavra de pau: “Preconceito, caso alguém
ignore, é opinião prévia a um exame racional. Na deterioração geral da língua, no
entanto, a palavra tornou-se um estereótipo infamante que os mais preconceituosos
usam para rotular qualquer conclusão adversa a seus preconceitos, à qual alguém
tenha chegado após longo estudo e ponderação” (Olavo de Carvalho, in “Intelectuais orgânicos”, O Globo, 26/05/2001).
Preconceito
linguístico - Nome do
livro do linguista de pau Marcos Bagno, da Universidade de Brasília (UnB), que prega
o ensino de uma “gramática diferenciada” nas escolas, como a famigerada “cartilha
de erros” do MEC e seu “nós pega os peixe”. O estudo da linguagem popular
ou sociolinguística é válido para um estudante de Letras, de Pedagogia ou de Sociologia,
nunca para um aluno analfabeto, cujo dever primeiro da escola é ensinar o estudante
a falar e escrever corretamente a Língua Portuguesa. Nem por nada que o Programa Internacional de Avaliação dos Alunos 2019
(Pisa), da OCDE, colocou o Brasil na 57ª. posição entre 65 países que fizeram o
exame. Na França, o sociólogo Pierre Bourdieu, autor de “La Misère du Monde”, se destaca entre os linguistas de pau, os nouveaux maitres à penser: “O sociólogo deve recorrer a termos novos, protegidos,
por serem novos, pelo menos relativamente, contra as projeções ingênuas de senso
comum” (apud VERDÉS-LEROUX, 2004: 14). “Quando se quer que alguém que não seja profissional da palavra diga coisas
(e não é raro que digam coisas extraordinárias, que os profissionais da palavra,
com todo o tempo do mundo, jamais pensariam), o que faz falta é um trabalho de assistência
à fala (...) eu diria que essa é a missão socrática em todo o seu esplendor”
(idem, pg. 25). Em Homo Academicus, Bourdieu
se supera: “O retorno reflexivo implicado
na objetivação do próprio universo e o questionamento radical imposto pela ‘historicização’
de uma instituição socialmente reconhecida como fundada para reivindicar a objetividade
e a universalidade para suas próprias objetivações” (idem, pg. 33). E no Brasil?
“O opúsculo intitulado ‘Preconceito Linguístico’,
da autoria do professor Marcos Bagno, pretende invalidar o que reputa oito mitos
concernentes ao português no Brasil e proclama como forma pior de preconceito em
termos de idioma, o conjunto de prescrições de que se constitui a gramática tradicional,
que, segundo o seu autor, representa um instrumento ideológico de legitimização
das classes dominantes no poder” (LACERDA NETO, 2004: 173). “Tudo vale, ensina o livro. Logo, valem todas
as simplificações, as perdas das preposições, a abolição dos plurais (‘as duas máquina
está parada’, ‘veio muitas pessoa’), a confusão dos tempos verbais, as gírias, o
desleixo, a lei do menor esforço, a preguiça, os modismos, os estrangeirismos”
(idem, pg. 174). “A tese em apreço revela
já um traço permanente do livro: a sua completa indiferença pela instrução dos
brasileiros. Afinal, se saber menos é tão meritório quanto saber mais, mal não
há em que quem sabe menos, continue assim” (idem, pg. 175). “Lê-se na página 39: ‘Ora, não é a língua
que tem armadilhas, mas sim a gramática normativa tradicional, que as inventa precisamente
para justificar sua existência e para nos convencer de que ela é indispensável’”
(idem, pg. 176). “Na página 124 depara o leitor
a afirmação de que ‘a língua materna ... é adquirida pela criança desde o útero,
é absorvida junto com o leite materno’” (idem, pg. 181). “Se alguém suspeitar de que com isto abriu-se
o caminho à anarquia e aos guetos linguísticos, acertou em cheio: o professor Bagno
confessa preferir a barbárie do cada um por si, ao regramento da norma culta”
(idem, pg. 182). “Submetendo os professores
os textos dos seus instruendos ao questionário sugerido em ‘Preconceito Linguístico’,
eles não os estariam educando, nem lhes dando voz, nem encorajando-os a manifestarem-se,
tampouco lhes reconhecendo o direito à palavra: estariam a instituir o ‘escolarmente
correto’, o terrorismo pedagógico, a manipulação das mentes pela necessidade das
boas notas” (idem, pg. 187). Os pensadores marxistas, ao insistirem na filosofia
da miséria, criaram a miséria da filosofia. Leia “Preconceito Linguístico”, de
minha autoria, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2013/10/normal-0-21-false-false-false_488.html.
Preferência
sexual - Não existe preferência
sexual, a não ser para os tarados. A expressão de pau é sinônimo de “opção sexual”,
outra sandice pau mole inventada pelo movimento LGBT.
Prensa
Latina - Organizada por
Fidel Castro em 1960, como agência noticiosa do regime comunista cubano, era destinada
a distribuir notícias de Cuba e de outros países latino-americanos para toda a
América Latina. Na verdade, a Prensa Latina se tornou uma organização de coleta
de notícias e informações secretas para o regime de Havana. As embaixadas e os consulados
cubanos na América Latina foram transformados em centros de propaganda revolucionária,
às vezes de subversão direta (em 1963, Castro enviou três toneladas de armas para
tentar derrubar o presidente Rómulo Betancourt, da Venezuela). Gabriel García Márquez
foi correspondente dessa Agência nos EUA. “A partir dos anos 1970, Gabriel García
Márquez se dividiu entre o México, onde tinha uma casa, e Cuba, onde Fidel colocara
à sua disposição uma ‘casa de protocolo’ com piscina, Mercedes-Benz, motorista,
cozinheiro e tutti quanti, na rua 46 do bairro Playa” (SÁNCHEZ, 2014: 154).
Veja Casas de protocolo.
Presidencialismo
de transação - Expressão
cunhada pelo historiador Marco Antonio Villa. “A estratégia de manter uma base heterodoxa e politicamente invertebrada,
formada por 15 partidos, acaba gerando, a todo instante, crises de governabilidade,
diversamente do que afirmam os defensores deste presidencialismo de transação.
O país fica paralisado (e horrorizado, com razão) com as denúncias, e o debate
político da conjuntura e do futuro do Brasil desaparece de cena. (...) Uma base
tão ampla e sustentada só pela partilha da máquina do Estado acaba produzindo ineficiência
administrativa, corrupção e perda (por falta de planejamento e quadros burocráticos
capazes) de excelentes oportunidades, como os momentos de bonança da economia
internacional, de
Prestupnaia
Deiatelnost - (Russo)
“Atividade Criminal”. Na Rússia comunista, qualquer atividade contra o Partido era
considerada atividade criminal.
Priismo - Relativo ao Partido Revolucionário Institucional
(PRI), que governou o México de
Prima
nocte - (Latim) “Primeira
noite”: nobres ingleses possuíam as noivas escocesas na primeira noite nupcial,
como visto no filme épico “Coração Valente” (1995), com produção, direção e
atuação de Mel Gibson. O jus primae noctis (direito da primeira noite),
também conhecido como “direito do senhor” ou “direito da pernada”, teria sido
uma instituição durante a Idade Média, que permitia ao senhor feudal, no âmbito
de seus domínios, desvirginizar uma noiva em sua noite de núpcias.
Primavera
Árabe - Rebeliões árabes,
ocorridas em 2011, na Argélia, no Marrocos, na Mauritânia, em Bahrein, na Jordânia,
no Sudão, no Egito, na Líbia, na Síria, no Iêmen, contra os ditadores desses países.
Em 2011, caíram os governos da Argélia, Egito e Iêmen. Porém, o da Síria, Bashar Al-Assad, mantém-se ainda firme no governo, com pelo menos 380.000
pessoas mortas em guerra civil (dados de 2020), depois de metade do país ser tomado
pelo Estado Islâmico e outros grupos radicais. O receio é que, com a ascensão dos
clérigos radicais na política, a Primavera Árabe se torne um longo e tenebroso inverno
totalitário - como ocorreu no Egito, com a ascensão da Irmandade Muçulmana, já debelada
por golpe militar. A revolta da rua árabe teve ressonância na Europa - futura Eurábia?
-, especialmente na França, na Grã-Bretanha, na Alemanha, na Grécia, na Itália
e na Espanha. Leia, de minha autoria, “O
Facebook derrubou o faraó” - http://resistenciamilitar.blogspot.com/2011/02/o-facebook-derrubou-o-farao.html.
Primavera
de Praga - Movimento de
resistência pacífica contra a dominação imposta pela União Soviética na Tchecoslováquia,
sob o governo reformista de Alexander Dubchek, líder do PC Tchecoslovaco. Em 1968,
tanques soviéticos invadiram o país e sufocaram a “Primavera de Praga”. Vaclav
Havel, que mais tarde se tornaria presidente da República Tcheca, foi um dos intelectuais
daquele movimento. (Obs.: a invasão soviética na Hungria ocorreu em 1956.)
Primeiro
Mundo - Expressão cunhada
na década de 1950 pelo demógrafo francês Alfred Sauvy, engloba os ricos e tecnologicamente
avançados países democráticos da Europa Ocidental, EUA, Canadá e Japão. O Segundo
Mundo era composto pelos países comunistas e o Terceiro Mundo pelos países pobres
ou
Princípio da Falsificação - O mesmo que princípio da falseabilidade
ou falsificacionismo. Conceito filosófico proposto por Karl Popper. “O princípio
proposto por Popper, em vez de buscar a verificação de experiências empíricas que
confirmassem uma teoria, buscava fatos particulares que, depois de verificados,
refutariam a hipótese. Assim, em vez de se preocupar em provar que uma teoria era
verdadeira, ele se preocupava em provar que ela era falsa. Quando a teoria resiste
à refutação pela experiência, pode ser considerada comprovada. Com o princípio da falseabilidade, Popper estabeleceu o momento
da crítica de uma teoria como o ponto em que é possível considerá-la científica.
As teorias que não oferecem possibilidade de serem refutadas por meio da experiência
devem ser consideradas como mitos, não como ciência. Dizer que uma teoria científica
deve ser falseável empiricamente significa dizer que uma teoria científica deve
oferecer possibilidade de refutação - e, se refutadas, não devem ser consideradas”
(in “O Princípio da Falseablidade e a noção de ciência de Karl Popper”, de Wigvan
Pereira - http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/o-principio-da-falseabilidade-e-nocao.html).
Princípio de Pareto - O mesmo que “Otimização de Pareto”
ou “Regra 80/20”. Esse Princípio foi formulado pelo cientista político e economista
Vilfredo Pareto, que deveu muito ao político e pensador italiano Gaetano Mosca.
“Era de opinião de que uma economia atingia o máximo de eficiência somente
quando era impossível melhorar a situação de um indivíduo sem prejudicar a de outro.
Esse fenômeno - a ‘otimização de Pareto’ - só poderia acontecer quando a maior
proporção da população (‘oitenta-vinte’) estivesse em má situação. Os oitenta seriam
a maioria trivial, e os vinte, a minoria crítica. Essa visão de Pareto foi tão
impopular quanto influente. Ele deve muito de sua má reputação à recusa dos seus
críticos em compreender que, embora um amargo misantropo, era um pensador essencialmente
descritivo, e não prescritivo. Ele teria sido bem mais proveitoso se seus críticos
houvessem reconhecido que se referia às coisas como elas eram e não como deveriam
ser. Sua reputação cresceu na época das suas primeiras profecias contra Marx, com
cujas análises econômicas concordava, embora discordasse do sistema comunista.
Achava que em qualquer sistema marxista as antigas e perversas elites seriam substituídas
por novas elites igualmente perversas. Provou estar certo nos anos que se seguiram
a 1917” (SEYMOR-SMITH, 2020: 562-563). Não é uma regra, mas pode-se dizer
que no geral 80% do faturamento das empresas é resultante de 20% dos clientes; 80%
das vendas são provenientes de 20% dos produtos; 80% das reclamações são feitas
por 20% dos clientes; 80% das vendas se devem a 20% do time de vendas; 80% dos
resultados se devem a 20% dos investimentos. Resumo do resumo: 20% dos empregados
são os que carregam a empresa nas costas. Veja Sociedade de dois terços.
Princípio
de reciprocidade - No
Direito Internacional, a reciprocidade implica o direito mútuo de igualdade e respeito
entre Estados Nacionais. Países cristãos não deveriam permitir que se construíssem
mesquitas, já que templos religiosos que não sejam islâmicos não podem ser construídos
em países islâmicos, especialmente na Arábia Saudita.
Princípio
do desenvolvimento cíclico
- Desenvolvido pelo historiador Oswald Spengler, nacionalista alemão. Segundo Spengler,
“o mundo atual se encontra na etapa correspondente
à da desagregação do sistema helenístico e à expansão do poderio romano, isto é,
aos últimos dois séculos antes de Cristo. Essa etapa foi marcada por sangrentas
guerras sociais e internacionais, com o declínio da República e a fundação do regime
imperial por Sulla, Pompeu e César” (PENNA, 1967: 53). Apologista do “Estado
absoluto”, Spengler ainda faz sucesso entre os marxistas, “que têm interesse em acreditar na ‘decadência’ do Ocidente ou que pretendem
temer o ‘imperialismo’ e o ‘neocolonialismo’ ocidental - ao mesmo tempo que tudo
esperam do imperialismo soviético ou chinês. O ódio aos Estados Unidos pode justificar-se,
doutrinariamente, pela crença de que sejam os americanos os novos ‘imperialistas’
da fórmula spengleriana; ou então, em virtude de um fenômeno de conversão dialética,
pode também relacionar-se com a convicção de que sejam os russos e os chineses os
povos a quem, pela fatalidade das leis históricas, esteja prometido o império mundial.
O paradoxo da propaganda da esquerda ‘anti-imperialista’ é que, de boa ou de má
fé, aceita os postulados de Spengler, nos mesmos termos em que o fizeram os fascistas”
(idem, pg. 55).
PRISM - Sistema de vigilância global da Agência
de Segurança Nacional (NSA), dos EUA, criado em 2007 e tornado público em 2013 por
meio do vazamento de documentos sigilosos divulgados por Edward Snowden, ex-administrador
de sistemas da CIA e ex-contratado da NSA. O PRISM é uma colaboração secreta da
NSA com o FBI, a CIA e empresas de alta tecnologia. “A
primeira a fornecer material ao PRISM foi a Microsoft. A data era 11 de setembro
de 2007, seis anos após o 11 de Setembro. Em seguida, vieram Yahoo (março de 2008)
e Google (janeiro de 2009). Depois Facebook (junho de 2009), PalTalk (dezembro de
2009), YouTube (setembro de 2010), Skype (fevereiro de 2011) e AOL (março de 2011).
Por razões desconhecidas, a Apple resistiu por cinco anos. Foi a última grande empresa
de tecnologia a se inscrever. Ela se juntou em outubro de 2012 - exatamente um ano
após a morte de Jobs” (HARDING, 2014: 163-164). “Os Arquivos Snowden”,
livro de 2014, de Edward Snowden, descrevem todo o episódio, inclusive o asilo recebido
da Rússia. Há, ainda, o filme de Oliver Stone, “Snowden, herói ou traidor” (2016).
Snowden é considerado por HARDING (2014) o “Philby” da era da internet - direto
para Moscou. “Philby” é um dos “Cinco de Cambridge” (Cambridge Five), que espionava
para a URSS. De “hacker ético” (ação defensiva, na CIA e na NSA), Snowden se tornou
um “hacker antiético” (ação ofensiva contra seu próprio país). Pelo crime de vazamento
de documentos sigilosos, Snowden responde a processo nos EUA. Em 2004, o Google
tinha 106 milhões de buscas na internet por dia, o Yahoo! 74 milhões e MSN 32 milhões.
Hoje, o Google monopoliza o serviço de busca, com cerca de 3,5 bilhões de buscas
por dia (dados de 2019). Leia sobre o assunto em https://pt.wikipedia.org/wiki/PRISM_(programa_de_vigil%C3%A2ncia).
Veja Cambridge Five.
Privataria
tucana - Quando o PT
privatiza empresas públicas, a ação é chamada de “concessão de serviços públicos”;
se o PSDB privatiza empresas, a denominação petista é “privataria tucana”, título
do livro chapa-branca de Amaury Ribeiro Jr.
Privilégio
exorbitante - Expressão
usada pelo ex-presidente francês Giscard d’Estaing, a respeito do dólar americano,
usado como moeda internacional, porém emitido por um único país, e que desde os
acordos de Bretton Woods até o ano de 1971 tinha paridade com o ouro - o que não
existe mais.
PRN - Partido Revolucionário Nacional:
fundado em 1929 por Plutarco Elías Calles (México). Partido precursor do PRI,
existente desde 1946, no poder desde aquela data até 2000.
Processos
de Cuba - Como nos “Processos
de Moscou”, de Stalin, Fidel Castro livrou-se de líderes (comandantes de Sierra
Maestra) que lhe faziam sombra. Camilo Cienfuegos desapareceu num dia de outubro
de 1959 depois de retornar de avião de Havana; Huber Matos foi condenado a 20 anos
de prisão; Che Guevara, suspeita-se, foi enviado para a Bolívia, onde encontrou
a morte certa, para transformá-lo em herói (já havia sido enviado à África, onde
sobreviveu); Victor Mora, em desacordo com a orientação comunista, foi preso em
1969, acusado de conspiração e fugiu depois de 9 anos preso, exilou-se em Miami
e faleceu em 1993; Humberto Sori Marín, que chegou a ocupar o posto de ministro
da Agricultura, foi acusado de traição em 18/04/1961, em plena batalha da Baía
dos Porcos, foi fuzilado; Efigenio Ameijeiras, que teve três irmãos mortos nas
lutas contra a ditadura de Batista, foi o primeiro chefe da Polícia Nacional Revolucionária
em Havana; acusado de “sectarismo”, foi demitido no início dos anos 1960 e converteu-se
em inspetor de canteiro de obras; o general Arnaldo Ochoa, defensor da “perestroika
cubana”, foi fuzilado em 1989, acusado de se envolver no comércio internacional
de drogas (na verdade, o regime cubano sempre esteve envolvido com comércio de
drogas, e o assassinato de Ochoa serviu para dar uma resposta fajuta aos EUA); o
chefe do serviço secreto cubano, Manuel Piñero, antigo instrutor de José Dirceu,
morreu em estranho acidente de carro, em 11/03/1998.
Processos
de Moscou - Violência
stalinista, com o assassinato de opositores políticos, e de antigos aliados,
como Zinoviev e Kamenev (fuzilados em 1936); Rykov (fuzilado em 1937); Bukharin
(fuzilado em 1938); Trotsky (assassinado em 1940, no México); todos eles foram
indicados por Lênin, com condições de substituí-lo, incluindo o nome de Stálin.
“Se os acusados dos Processos de Moscou eram inocentes, tanto mais mereciam ser
fuzilados pelo bem do socialismo” (Bertold Brecht, apud Olavo de Carvalho
in “Língua dupla e estratégia”, jornal DC 02/02/2002).
PROCUP-PDLP - Partido
Revolucionario Obrero Campesino Unión de Pueblo-Partido de los Pobres (México):
organização clandestina de extrema-esquerda e atuação urbana, originado do movimento
guerrilheiro do professor Lucio Cabañas, nos anos 1960/70. Com o apoio da Organização
Camponesa da Serra do Sul (OCSS), do México, teria dado origem ao Exército Popular
Revolucionário (EPR), surgido em 28/06/1996.
Procuraponga - Transgenia brasileira, é o acasalamento
entre o procurador e o araponga. Trata-se de fauna nova, muito vistosa frente aos
holofotes da mídia: são promotores e procuradores do Ministério Público (mais conhecido
como “Petistério Público”), que fazem operações sherloquianas espetaculares contra
políticos e empresários corruptos - mas apenas contra desafetos políticos. Um
exemplo acabado de procuraponga era Luiz Francisco de Souza, antigo filiado ao
PT, que grampeou sua própria fala com o senador ACM e depois divulgou o conteúdo
para a imprensa (conversa sobre falsificação do painel eletrônico do Senado, que
cassou o Senador Luiz Estêvão, do DF). Resultado das ações do procuraponga: os senadores
ACM e José Roberto Arruda renunciaram a seus mandatos para escapar da cassação.
Procurapongas também vazaram documentos secretos do Exército em Marabá, PA, em julho
de 2001.
PROERD - Programa de Educação de Resistência
às Drogas e à Violência: inspirado no modelo americano desenvolvido inicialmente
em Los Angeles pelo Departamento de Polícia da cidade, e que se espalhou por todos
os Estados norte-americanos e por mais de 40 países. Chegou ao Brasil em 1992, por
intermédio da PMRJ (extinto no Rio em 1995). O PROERD chegou em São Paulo em 1993
(PMSP), onde o Programa foi revigorado em 1998, com a criação da Divisão de Apoio
à Resistência a Entorpecentes (DARE).
Profintern - Central sindical vermelha, da antiga
URSS.
Programação
Neurolinguística (PNL)
- Elaborado sistema de pau para manipulação da psique, observado em muitas obras
de “autoajuda”. O trabalho da PNL foi elaborado por dois pesquisadores, Richard
Bandler e John Grinder, observando a prática clínica de um grande psicoterapeuta,
Milton Erickson, que era paralítico e desenvolveu acuidade sensitiva fora do
normal. “Posta no mercado, a técnica da PNL
ameaça tornar-se uma temível ferramenta de manipulação pessoal e, nas mãos erradas,
um perigoso instrumento de controle social” (Revista Science Digest, 1983). Obras sobre
o assunto: Programação Neurolinguística, de Bandler e Grinder; Pensamento Positivo, de Dale Carnegie; Treinamento Autógeno, de Schulz; Silva Mind Control, de José Silva, e Psicocibernética, de Maxwell Maltz; Sofrologia, de Caycedo; Unlimited Power, de Anthony Robbins; no Brasil,
as obras de Lair Ribeiro e assemelhadas. “Aqueles
a quem os deuses querem destruir, eles primeiro enlouquecem” (CARVALHO, 2000:
78).
Programa
de Desminado - Programa
da OEA, para erradicação de minas antipessoal na Nicarágua, Honduras, Costa
Rica e Guatemala; nesses países foram colocadas mais de 1 milhão de minas.
Programa
Nacional de Desprecarização do Trabalho no Sistema Único de Saúde - Título de pau petista de um programa
que procurava conhecer a situação de ilegalidade da maioria das contratações de
agentes comunitários de saúde. O Programa lembra o antigo Ministério da Desburocratização,
comandado por Hélio Beltrão. A intenção do governo petista era boa, porém o novo
Programa “está afundando em seminários e conferências
sobre o tema” (Correio Braziliense,
16/05/2004, pg. 18). Se Hélio Beltrão trabalhou como mula, porém acabou atolado
nas montanhas de papéis burocráticos, os burocratas da Era Petista se afundam em
reuniões que não acabam nunca - a maldição do assembleísmo, uma marca genuinamente
petista.
Programa Nuclear Brasileiro - O histórico desse Programa pode ser
visto no link a seguir, inclusive os Acordos feitos com a Alemanha e a China - https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/programa-nuclear-brasileiro.html.
Programa Stargate - Espionagem mental desenvolvida pelos
EUA, tinha como objetivo utilizar o trabalho de clarividentes para obtenção de
segredos dos seus inimigos por meio da remote viewving (visão remota). “Parceria da CIA com o Instituto
de Stanford, daria início ao futuro Projeto Stargate, baseado na percepção
extra-sensorial, ESP Program, monitorados pelos físicos Russell Targ e Hal
Putoff” (in “Visão
Remota e o Programa Stargate da CIA”, de Hossanah - cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/visao-remota-e-o-programa-stargate-da.html).
Programa T4 – Programa nazista de extermínio de recém-nascidos
inválidos, o Aktion T4. Veja Morte
piedosa.
Projeto
de Lei para Esterilização dos Alienados - Proposto por Salvador Allende, em 1939, quando era ministro
da Saúde do Chile, para esterilizar doentes mentais e alcoólatras: “Toda pessoa que sofra de uma enfermidade mental
que, de acordo com conhecimentos médicos, possa transmitir a sua descendência,
poderá ser esterilizada, em conformidade às disposições desta lei” (apud
NARLOCH, 2011: 295). Aos 25 anos, ao escrever uma tese racista, Allende se aproxima
de Lombroso e dos nazistas, ao afirmar que “a
raça influi na delinquência” (idem, pg. 293) e caracterizar os judeus “por determinadas formas de delito: fraude, falsidade,
calúnia e, sobretudo, a usura” (idem, pg. 294). Leia dossiê sobre Allende em
http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/dossie-salvador-allende-racismo-e-anti.html,
incluindo resenha do livro de Victor Farías, “SALVADOR ALLENDE - Anti-semitismo
e Eutanásia”.
Projeto Gilgamesh - Projeto que estuda a “amortalidade”
do ser humano, ou seja, uma vida que poderá perdurar durante séculos. “Alguns
pesquisadores sérios sugerem que, por volta de 2050, alguns humanos terão se
tornado amortais (não imortais, porque ainda poderiam morrer em decorrência de
algum acidente, mas amortais, o que significaria que, na ausência de um trauma
fatal, suas vidas poderiam ser indefinidamente estendidas)” (HARARI, 2018:
364 - “Sapiens”). Esse Projeto deveria se chamar “Projeto Matusalém”. “A primeira pessoa a viver até 1000 anos
já está entre nós e tem hoje por volta de 60 anos” (in “Vamos viver até os 1000
anos”, Revista Superinteressante, de 18/08/2017 - cfr. em https://super.abril.com.br/saude/quem-quer-viver-1-000-anos/).
Segundo Yuval Noah Harari, autor de “Homo Deus”, a Declaração dos Direitos Humanos
versa sobre “direito à vida”. Assim, ele afirma: “Por se constituir em uma
clara violação desse direito, a morte é um crime contra a humanidade, e temos
que travar uma guerra total contra ela” (HARARI, 2016: 31). Para que se preocupar com tal insanidade,
se não conseguimos sequer enfrentar com rapidez as pandemias, como a Covid-19,
que já matou mais de 3 milhões de pessoas em todo o mundo até meados de abril
de 2021? Para que encher a Terra de Matusaléns, se a humanidade mata anualmente
55 milhões de nascituros, que não tiveram o mínimo “direito à vida”? Existem pelo
menos 350 corpos congelados para serem “ressuscitados” no futuro, usando a
técnica da criogenia, que é a conservação do corpo a baixíssima temperatura -
cfr. em https://saude.abril.com.br/blog/tunel-do-tempo/existem-350-corpos-congelados-para-serem-ressuscitados-no-futuro/.
Projeto
Político-Pedagógico -
Espera-se que toda escola, pública ou privada, tenha um projeto pedagógico para
oferecer a seus alunos. Por que a política teria que se insinuar na rede educativa?
E que tipo de política seria essa? Expressão de pau implantada no Distrito Federal
pelo governo Cristóvam Buarque, de
Projeto
Soldado Cidadão - Expressão
pauleira criada pelo PT, para designar o preparo de conscritos para futura profissão.
O soldado que não participa do projeto, mas tem instrução militar e tira serviço
no quartel, não seria cidadão? Olavo Bilac, em 1916, tinha uma ideia confusa e
utópica para as missões do que ele chamava “soldado-cidadão” do Brasil: “Quando o nosso Exército for verdadeiramente
nacional, não haverá no Brasil classe militar. Não queremos ter no Brasil um Exército
mercenário ou assoldadado, o que diminui o valor do soldado e da nação. Não queremos
tampouco um exército propriamente profissional em toda a sua hierarquia, profissional
desde o general até o soldado raso. Queremos um exército democrático de defesa nacional.
Medo do militarismo? Mas quando todos os cidadãos forem soldados, ninguém terá
medo dos soldados” (apud MORAES, 1991: 121).
Projeto
Verdade e Memória - “O Projeto Verdade e Memória, da organização
Arquivo Cuba, reúne dados de cubanos que foram perseguidos desde 10 de março de
1952, quando o ditador Fulgêncio Batista suspendeu os direitos políticos da ilha,
até hoje. Segundo essa instituição, o argentino Ernesto Guevara de la Sierna se
envolveu em pelo menos 144 mortes entre 1957 e 1959, período que compreende a
guerrilha pela tomada de poder em Cuba e o primeiro ano de governo revolucionário.
Entre as vítimas, há colegas do grupo guerrilheiro, policiais mortos na frente dos
filhos, menores de idade e principalmente opositores políticos executados no presídio
montado dentro do Forte de La Cabaña”
(NARLOCH, 2011: 51-52).
Prole de Karl Radek, A - Um dos líderes da Revolução Russa
de 1917, Karl Radek foi um “pioneiro da revolução sexual”, contra a “moral burguesa”
e a favor do “amor livre”. Resultado: foi morto a pontapés pela prole que criou,
num presídio para delinquentes juvenis.
Prontuário afetivo - Enfim, uma bela e muito útil langue
de bois (língua de pau). “A médica reumatologista Isadora Jochims, de 35
anos, começou a trabalhar nos leitos de covid-19 apenas no último final de
semana, mas em pouco tempo já foi uma das responsáveis por inovar no
atendimento do Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Distrito Federal.
Para criar uma abordagem mais pessoal com os pacientes, a profissional criou o
chamado ‘prontuário afetivo’, que em vez de listar atualizações de saúde dos
internados, enumera alguns pontos de sua personalidade, como músicas e esportes
favoritos” (in “Médica cria ‘prontuário afetivo’ e descreve gostos de
pacientes com covid”, de Bruna Barbosa - cfr. em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2021/04/01/medica-cria-prontuario-afetivo-e-descreve-gostos-de-pacientes-com-covid.htm,
acesso em 28/04/2021).
Propaganda
subliminar - Técnica baseada
nas descobertas de Otto Poezl, psicólogo austríaco, por atuar abaixo do limiar da
consciência. Poezl “descobriu que estímulos
visuais fraquíssimos, imperceptíveis à consciência, eram mais facilmente retidos
na memória do que estímulos mais fortes. (...) Um publicitário, Hal C. Becker, verificou
que a coisa funcionava também com estímulos auditivos. Enxertando na música ambiente
de um supermercado uma voz debilíssima e imperceptível que repetia: ‘Sou honesto,
não roubarei’, Becker diminuiu em 37 por cento a frequência de roubos cometidos
por fregueses” (CARVALHO, 2000: 83-84).
Protocolo
de Lusaka - Assinatura
do Protocolo em Lusaka, Zâmbia, no dia 31/10/1994 (nível técnico) e 20/11/1994
(nível político), por representantes da UNITA e do MPLA. O Presidente José Eduardo
dos Santos compareceu, Jonas Malheiro Savimbi (da UNITA), não. O Protocolo estabelecia:
fim das hostilidades em toda Angola; aquartelamento de todas as Forças da UNITA,
seguida de seleção e incorporação nas Forças Armadas de Angola (FAA); reserva
de 430 lugares para a UNITA na Guarda Nacional Angolana e de 1.200 na Polícia de
Choque; status especial para Savimbi; participação da UNITA em todos os níveis de
Governo; um 2º turno das eleições presidenciais, suspenso em 1992. Veja MPLA e UNITA.
Protocolo
de Montreal - Assinado
em 1987, marcou para 2010 o fim da produção mundial de Clorofluorcarbono (CFC),
seguindo recomendação da ONU. O Brasil proibiu a importação de CFC desde 2007.
Protocolos
dos Sábios de Sião, Os
- Obra-prima da desinformação, “Os Protocolos” ainda fazem muito sucesso entre
antissemitas e islâmicos. “Os séculos XIX
e XX podem ser definidos como aqueles em que as atividades antissemitas mais se
aprofundaram. Dois episódios se avultam: a acusação de traição de um judeu, no
caso o capitão Dreyfus, na França, que notabilizou Émile Zola em Eu acuso, condenado,
em seguida, em 14 de outubro de 1894, por um tribunal militar, e posteriormente
inocentado, após o cumprimento de parte da pena em Caiena, na Guiana Francesa;
e a publicação na Rússia, em 26 de agosto de 1897, no jornal Znamia dos chamados
Protocolos dos Sábios de Sião, que seriam uma obra composta por judeus para ‘dominar
o mundo e aniquilar a cristandade’ e na qual os seus ideólogos, supostamente, organizam
a derrubada da monarquia cristã da Alemanha e a ruína da aristocracia russa,
preparando-se para reinar sobre o mundo e para reduzir os não judeus à condição
de escravos. Essa publicação foi intensamente explorada em todo o mundo. Em
1921, especialmente por uma carta de um leitor turco remetida ao jornal inglês Times,
que declarava a obra autêntica, descobriu-se que tinha sido escrita por um emigrado
russo em Paris, Pierre Ratchovsky, colaborador da polícia czarista, que por sua
vez havia plagiado um panfleto francês, editado em Bruxelas em 1864, por Maurice
Joly, esse, sim, redigido contra Napoleão III, em que, em nenhum momento, menciona
algo sobre judeu. Desmascarada a grande farsa, ninguém pôde mais refrear o grande
desastre causado! Com esse cenário e diante de todo um quadro peculiar da época,
chega-se a 30 de janeiro de 1933, em que von Papen, achando possível controlar
o futuro Führer, sugeriu ao presidente Hindenburg que nomeasse Hitler para o
cargo de chanceler alemão. Foi o princípio do fim” (Maurício Corrêa, ex-ministro
do STF, in “Judeu, Racismo e o Rosh Hashaná”,
Correio Braziliense, 19/09/2004). Durante
a ditadura getulista, que flertou com o nazismo, “Os Protocolos” faziam muito sucesso,
inclusive entre militares, em edições lançadas por Gustavo Barroso (no período
de 1917 a 1936). Para grupos terroristas islâmicos, como o Hamás, “Os Protocolos” são o livro mais importante
depois do Corão.
PSF - Popular
Struggle Front (Frente de Luta Popular): grupo terrorista radical palestino,
antigamente envolvido com a Frente de Salvação Nacional Palestina, dirigida pela
Síria. Chefiada pelo Dr. Samir Ghosheh. Incorporou-se à OLP em setembro de 1991.
PSG - Peru
Support Group: com sede em Londres, era um grupo de apoio ao Sendero Luminoso
(SL), grupo terrorista do Peru. Faziam parte o Presidente da Comissão de Direitos
Humanos do Parlamento e religiosos jesuítas britânicos. Comprova-se, mais uma vez,
que Londres é a maior incubadora de grupos terroristas do mundo. Ou foi, até os
atentados terroristas islâmicos ocorridos naquela cidade em 07/07/2005, que atingiram
o transporte público (metrô e ônibus), com saldo de 52 mortes e cerca de 700 feridos.
O brasileiro Jean Charles de Menezes foi morto pela Scotland Yard dentro de um trem,
em 22/07/2005, ao ser confundido com Hamdi Adus Isaac (“Hussain Osman”), suspeito
de tentar realizar um atentado a bomba no metrô no dia anterior. Em 2009, foi lançado
o filme “Jean Charles”, dirigido
por Henrique Goldman e protagonizado por Selton Mello.
Psicologia das multidões - Livro do psicólogo francês Gustave
Le Bon, publicado em 1895. “De acordo com sua teoria, em uma multidão, o senso de universalidade de comportamento
e o enfraquecimento de responsabilidade individual influenciam fortemente o comportamento
coletivo emergente à medida que o número de pessoas no grupo cresce.
Por isso, este campo abrange não apenas o estudo do comportamento individual
de membros em uma multidão, mas também o comportamento da multidão como uma entidade
única” - cfr. https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_das_multid%C3%B5es.
Veja Teoria do Contágio.
PSR - Partido Socialista Revolucionário: fundado
em 1900 (Rússia) a partir de vários grupos populistas, cindiu-se, no Primeiro Congresso,
em dezembro de 1905, em duas alas: a da direita, opondo-se ao terrorismo, e a da
esquerda, que o apoiava. Os socialistas revolucionários (SR) desempenharam um papel-chave
no governo provisório; a ala esquerda cooperou durante curto tempo com os bolcheviques
depois da Revolução de 1917.
PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores
Unificado: originou-se de uma dissidência do PT.
PT - Partido dos Trabalhadores. “Tudo o que é bom para o PT é ruim para o Brasil”
(AZEVEDO, 2008: 11). O Partido dos Trabalhadores nasceu em 1979 com o apoio do movimento
sindical do ABC paulista e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), com as bênçãos
de Dom Paulo Evaristo Arns. Formado também por indivíduos que haviam sobrevivido
à repressão, ligados a AMPL, VAR, POC, ALN, CS, PCBR, MEP, MR-8 e outros. Tem perfil
socialista e é dividido em diversas tendências internas, sendo as principais: 1)
Articulação, de Luís Inácio Lula da Silva, Olívio Dutra, José Dirceu e Eduardo Suplicy,
reúne sindicalistas históricos e socialdemocratas, padres e leigos da Igreja “progressista”
e comunistas do PCB e do PC do B; votou a favor do Projeto Final e da assinatura
da Constituição de 1988; 2) Nova Esquerda, de José Genoíno e Tarso Genro, intelectuais
revolucionários marxistas-leninistas-maoístas que, dissidentes do PC do B, se haviam
organizado no Partido Revolucionário Comunista (PRC); votou contra o Projeto Final
mas a favor da assinatura da Constituição; 3) Democracia Socialista, organização
trotskista vinculada à Quarta Internacional Comunista, da qual fazem parte Raul
Pont, Miguel Rossetto, Paulo Torelly, João Verle e o ex-comandante da Brigada Militar
(RS), Roberto Ludwig; é a tendência mais coerentemente revolucionária do PT, opôs-se
ao Projeto Final e à assinatura da Constituição. O MST está para o PT assim como
o ETA estava para o Partido Nacionalista Basco (PNB); o MST tem a vantagem, em relação
ao ETA, de promover seus atos terroristas à luz do dia, com sua “guerrilha desarmada”,
nas invasões de terras, com o apoio pecuniário escancarado do Poder Central, durante
os governos tucano e petista. “É um erro
confundir o petismo com o PT. O petismo é muito mais danoso e muito mais antigo
que o PT. Há pelo menos sete décadas ele atrofia o pensamento nacional. Há pelo
menos sete décadas ele condena o país ao atraso. É preciso erradicar o petismo das
cartilhas escolares, do comércio agrícola, da pesca submarina, da Fiesp, da Febraban,
do PSDB” (MAINARDI, 2007: 41-42). “O
pior deles é o Lula... típico mel na boca e bílis no coração... abraça sorrindo
e esfaqueia pelas costas!” (Heloísa Helena, apud MAINARDI, 2007: 86).
“O PT não é como colesterol. Não tem
uma versão HDL” (AZEVEDO, 2008: 108).
PTBR - Partido Trabalhista Brasileiro Revolucionário.
PTbulls - Uma tropa de choque de Lula, ameaçado
por impeachment devido ao mensalão, realizou
quebra-quebra no Congresso Nacional, em 2006, sob comando de Bruno Costa de Albuquerque
Maranhão, líder do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST).
PTpol - Trocadilho entre “Interpol” e “polícia
do PT”, criado pelo senador Esperidião Amin durante a “CPI dos Anões do Congresso”,
em 1993. Amin estranhava a desenvoltura com que José Dirceu, deputado petista, apresentava
documentos que só um espião poderia fazer - aliás, José “Daniel” Dirceu, então Presidente
do PT, é especialista em Informações, Contrainformação, Estratégia e Segurança Militar,
com treinamento em Cuba, e fez parte do MOLIPO, grupo terrorista criado pelo Serviço
Secreto cubano. E ainda recebeu boa indenização por conta da traição ao País, entregue
por Nilmário (seria “Numerário”?) Miranda. O serviço sujo do PTPol foi fundamental para o impeachment de Fernando Collor de Mello. Em 2012, foi instaurada
pelos petistas a “CPI do Cachoeira”, um esquema ilegal que teria movimentado R$
84 bilhões em 10 anos. O objetivo era atingir o senador Demóstenes Torres (que
foi cassado) e o governador de Goiás, Marconi Perillo. Como durante a CPI apareceram
nomes como Sérgio Cabral, governador do Rio pelo PMDB (da “base alugada” do PT),
e Agnelo Queiroz, governador petista do DF - além de denúncias envolvendo a empresa
Delta, principal tocadora de obras do PAC lulano-dilmista (Dilma Rousseff recebeu
mais de R$ 1 milhão da empresa durante a campanha presidencial, em 2010), a Comissão
foi encerrada sem maiores explicações. O mesmo já havia ocorrido com a CPI do Banestado,
em 2003, em que políticos do governo e oposição estavam envolvidos num esquema de
remessa ilegal de divisas para o exterior, por meio de contas CC5 do Banco do Estado
do Paraná, num total de mais de 80 bilhões de dólares, segundo estimativas da Operação
Macuco, realizada pela PF. “Ninguém duvida de que, sob o comando do Zé Dirceu, a CPI do Banestado
montou um banco de dados sobre empresários, passando dos limites legais” (Tasso Jereissati, senador pelo PSDB-CE - apud “Veja Essa”, revista Veja no. 1869, de 01/09/2004,
pg. 38).
PUA - Pacto de Unidade e Ação: surgiu em 1960,
como sucessor do Comando Geral de Greve (CGG).
PUM - Partido Unificado Mariateguista (Peru):
ligado ao Foro de São Paulo.
PUND - Partido
de Unidad Nacional Democrática: radicado em Miami, EUA, é anticastrista. Em
25/04/1996, Humberto Real Suárez, de 26 anos, foi condenado à morte por ter participado
do desembarque armado, em 15/10/94, perto de Caibarién, Cuba, e ter matado, na ocasião,
um membro do Partido Comunista de Cuba. Outros seis detidos na mesma ocasião
receberam penas de 30 anos de prisão (todos eram membros do PUND).
Punka
Inti - “Sol vermelho”,
na língua quéchua: grupo de tendência nacionalista, com raízes no movimento indígena
equatoriano; designação, também, de Abimael Guzmán, líder do Sendero Luminoso (Peru).
Punto Cero Guanabo - Campo de treinamento ultrassecreto,
em Cuba. “Era ali, 25 quilômetros a leste de Havana, num território militar protegido
por um portão comum, que o regime formava, treinava e aconselhava movimentos de
guerrilha do mundo inteiro, e mesmo algumas organizações terroristas” (SÁNCHEZ,
2014: 88). “Ali, somente os instrutores, membros das tropas de choque, eram
cubanos. Os recrutas vinham da Venezuela, da Colômbia, do Chile, da Nicarágua,
enfim, de toda a América Latina e mesmo de outras partes do globo. Podemos estimar
com sensatez que 90% dos líderes das guerrilhas latino-americanas passaram por
Punto Cero de Guanabo. Quer pertencessem ao ELN, às FARC, ao M-19 (três organizações
colombianas), ao Sendero Luminoso peruano, ao Movimento Revolucionário Túpac Amaru
(MRTA, também do Peru), à Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR, Chile), à Frente
Sandinista de Libertação Nacional (FSLN, Nicarágua) ou à Frente Farabundo Martí
de Libertação Nacional (FMLN, El Salvador), para eles Cuba era a Meca, e Punto
Cero Guanabo, uma parada obrigatória” (idem, pg. 89). “A fim de garantir
o anonimato dos participantes, os diferentes grupos eram divididos de maneira hermética
em função da nacionalidade; moravam em grupos de quarenta ou cinquenta em
setores distintos, almoçavam na cantina em horários desencontrados, iam ao campo
de tiro em momentos diferentes do dia. Assim, os salvadorenhos nunca cruzavam
com os colombianos, que nunca viam os árabes, e assim por diante” (idem, pg.
93). Além do marxismo, “os instrutores ensinavam a manejar armas de fogo e explosivos,
além de cartografia, fotografia, falsificação de documentos, disfarce e mudança
de aparência, roubo de identidade, criptografia de comunicações, técnicas básicas
de espionagem e contraespionagem, ações terroristas, planejamento de raptos e sequestros
de pessoas, sequestro de barcos e aviões, técnicas de interrogatório e tortura,
logística e estratégia política” (idem, pg. 94). Punto Cero Guanabo também
recebeu integrantes do ETA, do IRA, do Fatah de Yasser Arafat, da Frente Popular
para a Libertação da Palestina (FPLP) de Georges Habache, da Frente Polisário (pelo
controle do Saara Ocidental) e terroristas VIP, como Carlos ou “Chacal” (codinome
de Ilich Ramírez Sánchez), os irmãos Daniel e Humberto Ortega, Abimael Guzmán (líder
do Sendero Luminoso) e até o Subcomandante Marcos, líder o Exército Zapatista de
Libertação Nacional (EZLN, México). Veja Pinar del Río e Revolução Cubana.
Purificação
étnica - O mesmo que limpeza
étnica.
Puritanismo - Na formação dos EUA, houve algumas
excentricidades do puritanismo levado ao extremo, como a lei que proibia o uso
do tabaco. “Em data de 1649, assiste-se à
criação, em Boston, de uma associação solene cuja finalidade é coibir o luxo mundano
dos cabelos longos” (TOCQUEVILLE, 1998: 39). No entanto, foi o puritanismo,
junto com o direito inviolável do cidadão, que produziu leis severas contra a marginalidade
nos EUA, o que não ocorreu na Europa e na América Latina, onde há muita condescendência
com o crime. “Na Europa, o criminoso é um
desafortunado que luta muito para roubar a cabeça aos agentes do poder; a população
assiste de certa maneira à luta. Na América, é ele um inimigo do gênero humano
e tem contra si a humanidade inteira” (idem, pg. 80). Durante o processo
que sofreu com a publicação de “Madame Bovary” (“ofensa à moral pública e
religiosa”), perguntaram a Gustave Flaubert quem teria sido o modelo, tal a veracidade
do personagem, ele respondeu: “Madame Bovary sou eu”. Publicado inicialmente
em folhetim quinzenal, em 1856, foi transformado em livro no ano seguinte. Aos
15 anos, Flaubert se apaixonou por uma mulher casada, com filho, 15 anos mais velha
que ele. Essa paixão acompanhou-o por toda a vida, inspirando obras como “Memórias
de um Louco” (1838), “Novembro” (1842), “A Educação Sentimental” (1845) - além de
“Madame Bobary”. Veja Stalinismo puritano.
Putsch - 1. Tentativa de golpe, como
a Revolta de Munique (1923), na Alemanha. 2. Revolta Integralista, ocorrida
no Brasil, em 1938.
Putsch
de Kapp - Liderado pelo
político nacionalista Wolfgang Kapp e o general da Reichswehr (Defesa do
Reich), Walther von Lüttwitz, em 1920, foi realizado pelos Freikorps (Corpos Livres), provenientes
dos Estados bálticos. O Putsch de Kapp afastou o governo de Berlim, levando-o para
Stuttgart e colocou Kapp como Chanceler - apenas durante quatro dias. A observação
deste Putsch teve influência na estratégia traçada por Hitler para a tomada do poder,
como ele afirma em sua autobiografia “Mein Kampf” (Minha Luta). A Reichswehr foi renomeada para Wehrmacht,
em 1935.
Putzgruppe - (Alemão) “Tropa de choque” da “luta
revolucionária”, de esquerda, atuante em Frankfurt, Alemanha, no início da década
de 1970. Putz era sigla para “União Proletária para o Terror e a Destruição”,
porém significava também “arruaça”, na gíria local. O Vice-Primeiro-Ministro alemão,
Joschka Fischer, e Hans-Joachim Klein pertenceram ao Grupo. Fischer conviveu uns
tempos com o líder da Revolta Estudantil de maio de 1968, Daniel Cohn-Bendit,
PV - Partido Verde: na Alemanha, o Partido
Verde originou-se do Partido Comunista Alemão.
PVP - Partido da Vitória do Povo (Uruguai):
ligado ao Foro de São Paulo.
PZ - Preklonenie Piêred Západom (Veneração ao Ocidente): qualquer atração dos cidadãos russos pelo Ocidente - especialmente os EUA - era condenada pela Rússia comunista.
Q
“Se a tolerância nasce da
dúvida, que nos ensinem a duvidar de modelos e utopias, a recusar os profetas da
salvação, os arautos de catástrofes” (Raymond Aron).
Qassam - Braço armado da Jihad Islâmica, tem
suas bases na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, de onde promove atentados contra
Israel.
QQPD - “Quilômetros e Quilômetros da Porra
do Deserto”: brincadeira de pilotos aliados durante a Guerra do Golfo (1991),
ao realizarem seus voos de ataque; o mesmo deve ter ocorrido na Guerra contra o
Afeganistão (2001). Os britânicos, na Guerra do Golfo, utilizaram meio milhão de
preservativos para cobrir os canos de fuzis, evitando a entrada da areia do deserto.
Por que teriam levado tantos preservativos para um lugar onde só havia deserto,
ou, no máximo, alguns camelos e cabritos?
Quarto
Estado - Proletariado:
doutrina marxista.
Queremismo - Em junho de 1945, o recém-criado Partido
Trabalhista Brasileiro (PTB) lançou um movimento, que ficou conhecido como “Queremismo”,
que pedia a permanência do ditador Getúlio Vargas no poder. Porém, no dia 20/10/1945,
Getúlio foi deposto pelos militares.
Questão
Religiosa - Conflito
que envolveu o Governo e a Igreja Católica no Brasil (1872-1875), especialmente
nas posições de dois bispos, Dom Vital Maria Gonçalves de Oliveira e Dom Antônio
de Macedo Costa. O desentendimento se deveu à expulsão dos maçons das irmandades
da Igreja, enquanto o Governo defendia a maçonaria. Junto com a Questão Militar,
a questão religiosa apressou o fim da Monarquia no Brasil. Em 1931, foi restabelecido
o ensino religioso nas escolas públicas, além da admissão do voto feminino. Em
1934, foi fundada a Liga Eleitoral Católica e a incorporação de todos os seus postulados
à nova Constituição, “reconciliação entre
a Cultura - intelectual e política - e a Fé religiosa” (LIMA, 1969: 248). Nessa
fase, foi fundada a Ação Católica (AC), que depois descambou para o esquerdismo
e o terrorismo da Ação Popular (AP). Leia “DOM VITAL: A Questão Religiosa e a
Crise Político-Institucional no Segundo Reinado”, de Rodrigo Dantas de
Medeiros, em https://periodicos.ufpe.br/revistas/idealogando/article/download/238001/Medeiros%26Gileno
ou https://agendapos.fclar.unesp.br/agenda-pos/ciencias_sociais/5279.pdf.
Quiliasmo - Seitas milenaristas que têm a convicção
de que a sociedade humana está irremediavelmente corrompida, que não pode ser melhorada
e que deve ser destruída para apressar o “retorno” inevitável do reino de Deus,
da perfeição e da justiça na Terra. Os Lollards eram inspirados
Quilombos - Durante o Brasil colonial, os escravos
negros se rebelavam contra a opressão dos brancos e formavam comunidades chamadas
quilombos. O Quilombo de Palmares, fundado em 1639, no atual Estado de Alagoas,
chegou a reunir mais de 30.000 habitantes, sob a direção de Zumbi. O Quilombo de
Palmares sobreviveu por 65 anos e tinha sua subsistência baseada na agricultura
e na criação de aves e suínos. Os quilombolas inauguraram a guerrilha no Brasil.
Em 1687, o Governo contratou o sertanista paulista Domingos Jorge Velho para destruir
os quilombos e resgatar os negros fugidos. Cercado e traído por Antônio Soares,
seu homem de confiança, Zumbi foi assassinado no dia 20/11/1695 e sua cabeça enviada
ao Recife, onde ficou exposta para servir de exemplo aos escravos que quisessem
fugir. Os palmarinos que foram feitos prisioneiros foram vendidos para a Bahia ou
deportados para Portugal; nenhum palmarino pôde continuar na capitania, conforme
decreto do Governador. Hoje, Zumbi dos Palmares é considerado herói nacional e lembrado
com um dia de feriado no Rio de Janeiro. O Observatório Quilombola criou o “Dossiê
Anti-Quilombola”, onde há dois textos de minha autoria - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/dossie-anti-quilombola-por-observatorio.html. Leia, também, “Dossiê Quilombola”, de
minha autoria, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/dossie-quilombola-por-felix-maier.html. Veja Antropólogos da Ação, Bantustões
Brasileiros, Brasilistão, País dividido.
Quinta-coluna - Expressão criada durante a Guerra Civil
Espanhola (1936-1939) para designar os que, dentro de Madri, apoiavam as quatro
colunas rebeldes que marchavam contra aquela cidade, sob a liderança do General
Francisco Franco. O termo designa pessoa (estrangeira ou nacional) que atua sub-repticiamente
num país em guerra ou em via de entrar em guerra com outro, preparando ajuda em
caso de invasão ou fazendo espionagem ou propaganda subversiva.
Quinta-coluna
vermelha - Inimigo interno,
que subvertia a sociedade para destruí-la e entregá-la ao comunismo. Controlado
pelo Kominform, a quinta-coluna vermelha
nasceu em 1948, com o início da Guerra Fria. O comandante supremo foi Mikhail
Suslov. Em abril de 1948, em reunião secreta no Kremlin, Stálin anunciava: “O melhor modo para garantirmos nosso sucesso
será criar não apenas uma e sim duas redes de subversivos clandestinos, que funcionarão
simultaneamente em todos os países do mundo capitalista. Os subversivos da primeira
rede trabalharão inteiramente independentes da segunda. Em todos os países comunistas
haverá uma rede de subversivos clandestinos composta de comunistas de confiança
reconhecida que sejam naturais do país” (HUTTON, 1975: 27). “Os comunistas convencidos nos países capitalistas
eram escolhidos para formar a quinta-coluna. Cortaram todos os laços que tinham
com o partido e começaram vida nova. Tornaram-se religiosos fanáticos e passaram
a fazer parte de todas as organizações de extrema direita onde faziam praça de suas
convicções anticomunistas. E foi assim que nasceu a quinta-coluna” (idem, 29).
“Trair o próprio país significa aniquilar
uma parte muito íntima de si mesmo” (SALE, 2004: 15). E os bolcheniquins ainda
têm a petulância de reclamar da Operação
Condor, que foi criada pelos governos militares para combater os quintas-colunas
da América Latina. Veja OLAS.
Quinta
Internacional Comunista
- Pode-se chamar de “V Internacional Comunista” o Fórum Social Mundial (FSM), cuja
reunião anual ocorreu pela primeira vez
R
"Um dos nossos piores
defeitos é acreditar que importamos todas as nossas misérias do estrangeiro, que
os outros são sempre responsáveis por nossos problemas” (Mario Vargas Llosa).
Rabo
de galo - “Cachaça” composta
de álcool de farmácia com Biotônico Fontoura, consumida nos garimpos. Segundo os
noticiários, Serra Pelada “era a maior concentração
de trabalho desde a construção das pirâmides do Egito” (NOSSA, 2012: 280).
Raça - “Para
Marx e Engels, a raça é muito importante. Esse último escreveu, em
Rachadinha - Neologismo que designa “rachar” o dinheiro,
esquema criminoso generalizado entre políticos (senadores; deputados federais, estaduais
e distritais; e vereadores), que “recuperam” parte dos salários pagos a seus “aspones”.
O nome mais vistoso da “rachadinha” é o do senador Flávio Bolsonaro, filho do Presidente
Jair Bolsonaro, que responde a processo referente a mandato como deputado estadual
do Rio de Janeiro. Obviamente, a mídia bate com força no político por ser o
filho do presidente, já que há “rachadonas” muito mais vistosas sendo investigadas,
e nada se fala disso na mídia. Enquanto a dupla Flávio Bolsonaro-Fabrício Queiroz
é suspeita de ter desviado R$ 1,2 milhão entre janeiro de 1916 e janeiro de 2017,
o então presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), André
Ceciliano, do PT, é suspeito de ter desviado R$ 49,3 milhões. Mas isso a mídia
antifa não divulga. Cfr. a lista dos suspeitos em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/rachadinha-na-alerj-abrange-pt-e-outros.html.
Racismo - “Segundo o geneticista Craig
Venter, o primeiro a descrever o genoma humano, ‘raça é um conceito social, não
um conceito científico’” (KAMEL, 2009: 45). A Teoria popular das raças foi desenvolvida pelo filósofo Johann Gottfried
Herder (1744-1803), que mais tarde foi transformada em várias teorias raciais e
no conceito ariano de superioridade racial alemã de Hitler. O diplomata francês
Joseph-Arthur, Conde de Gobineau, escreveu o Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas (1853-1855). Suas teorias
sobre o ariano como raça pura levou ao antissemitismo nazista. Para Gobineau, a
raça humana branca é superior à negra e à amarela, e na raça branca haveria ainda
seres superiores, como os de sangue ariano, "raça
pura descendente dos deuses", entre os quais não houve jamais mestiçagem.
Gobineau “via a degeneração ocorrendo quando
as pessoas se cansam e as sociedades não mais sustentam os valores outrora sustentados.
Misturar sangue é uma fonte de degeneração, muito embora, paradoxalmente, Gobineau
admitisse que isso também pode ser uma fonte de vigor” (BODANSKY, 2002: 134). Alfred Rosenberg foi
o “filósofo” racial do movimento nazista. O sequenciamento do genoma humano provou
que essa "ciência" da raça superior não tem fundamento genético, pois
a análise do DNA mostra que negros, brancos, índios e asiáticos partilham 99,99%
dos menos de 40.000 genes humanos (antes dos estudos do projeto genoma humano,
o número de genes do homem era estimado entre 60 mil e 100 mil). Ou seja, não há
“raças humanas”, pois não somos cães. O próprio “racismo” já não faz mais sentido,
assim como “raça”, e deveriam ser sempre escritos entre aspas - cfr. textos sobre
o assunto no link http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/biologos-alemaes-defendem-fim-do-termo.html. “O dia em que pararmos de nos preocupar
com a consciência negra, amarela ou branca, e nos preocuparmos com a consciência
humana, o racismo desaparecerá” (frase atribuída a Morgan Freeman, ator negro
norte-americano). A Constituição brasileira preceitua que constitui objetivo fundamental
“promover o bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”
(Art. 3º, IV). O Brasil faz parte da Convenção Internacional para Eliminação de
Toda Forma de Discriminação Racial, de 07/03/1966, pelo qual se compromete a tomar
“medidas diretas e positivas para eliminar
todo estímulo à discriminação racial e eliminar toda ação racialmente discriminador”
(Art. 4º da Convenção). Além disso, lei brasileira de 1989 estabelece de um a
três anos de prisão e multa nos casos de “preconceito
de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. Há medicamentos do
coração que são mais apropriados a negros do que a brancos, assim como perfumes,
tendo em vista o pH do corpo, mais ácido do que alcalino em relação aos brancos,
o que tem a ver com diferenças étnicas, jamais com “raças”.
Atualmente, há muitos grupos “racistas”, tanto de supremacistas brancos, como
de negros:
Supremacistas
brancos (historicamente, famosos durante o nazismo na Alemanha e o Apartheid
na África do Sul - além dos EUA):
-
Ku Klux Klan (veja verbete);
-
Igreja Mundial do Criador: igreja dos racistas da raça ariana, lutam contra judeus,
negros e homossexuais; o símbolo é um “W” com uma coroa e uma auréola acima da letra;
-
Heil Hitler: na saudação nazista, significava
“Salve Hitler”; o “H” é a oitava letra do alfabeto (por isso o símbolo do movimento
é “
-
White Power (Poder Branco): a mão em forma
de “A”, na linguagem do surdo-mudo, significa “ariano”; é usado como cumprimento
pelos racistas;
-
Hammerskin: o símbolo, dois martelos
cruzados sobre uma engrenagem, representa os skinheads (cabeças raspadas) mais temidos do mundo;
-
Supremacia Branca: o símbolo é o nº “
-
Cruz Celta: o símbolo tem a cruz celta com as palavras WHITE PRIDE WORLD WIDE (Poder Branco no Mundo Inteiro); símbolo internacional
utilizado por discriminadores de negros.
Supremacistas
negros (incluindo supremacistas judeus e muçulmanos, além de separatistas):
-
Nação do Islã, dos EUA; fundado em Detroit, Michigan, em 1930, por Wallace D. Fard
Muhammad; é também movimento separatista.
-
Israelite Church of God in Jesus Christ, com sede em Nova York;
-
Israelite School of Universal Practical Knowledge (ISUPK), dos EUA; faz parte
do movimento Black Hebrew Israelite; acusado de promover o ódio contra
brancos e gays;
-
A Nação de Javé, dos EUA, fundada por Yahweh ben Yahweh;
-
United Nuwaubian Nation of Moors (Nação Unida dos Mouros Nuwaubian), dos EUA; para o grupo, os “brancos
são demônios”;
- New Black Panther Party (Novo Partido Pantera Negra), fundado
em Dallas em 1989, inspirou-se no Panteras Negras, atuante nos anos 1960-1970, criado
por Al Haji Malik Al-Shabazz, popularmente conhecido por Malcolm-X, que defendia
direitos civis dos negros via luta armada, ao contrário do pacifista Martin Luther
King; separatista.
- Partido da Liberação dos
Cavaleiros Negros, EUA; separatista.
- Knockout Game: jovens extremistas negros atacam pessoas aleatoriamente
nas ruas dos EUA, principalmente estrangeiros.
O Southern Poverty Law Center - SPLC (Centro de Direito da
Pobreza do Sul), especializado em defesa de direitos civis e conhecido por suas
vitórias judiciais contra supremacistas brancos, possui uma lista das organizações
supremacistas brancas e negras. Cfr. um texto do SPLC em https://www.splcenter.org/fighting-hate/intelligence-report/2008/racist-black-hebrew-israelites-becoming-more-militant.
No
Brasil, existem os grupos racistas “Carecas do ABC” (São Paulo) e “Carecas do
Brasil” (Bangu, Rio de Janeiro), que perseguem judeus, homossexuais e nordestinos.
Racismo negro - O
“racismo negro” - se racismo houvesse - teve grande impulso com FHC, que na deliberação
do Programa Nacional dos Direitos Humanos, criado em 1996, deu início à divisão
do Brasil em um “país bicolor”: "Determinar
ao IBGE a adoção do critério de se considerar os mulatos, os pardos e os pretos
como integrantes do contingente de população negra". “O que a sociologia
que dividiu o Brasil entre negros e brancos não percebe é que, ao fazer isso,
chancelou a construção racista americana segundo a qual todo mundo que não é branco
é negro. É usar de uma metodologia racista para analisar o racismo” (KAMEL,
2009: 23-24). Assim, os negros mestiços, ainda que tenham 50% de sangue europeu,
passam a ser tratados como africanos puros. Com uma penada, FHC pretendeu acabar
com uma instituição nacional, a “mulata”. “Com
este jogo de conceitos, o censo, que apresentava 51,4% da população brasileira
como sendo branca, 5,9% como negra e 42% como parda, com o advento da nova expressão
fez com que a população negra passasse a constituir 47,9% dos brasileiros. Diante
dos números acima, foi criado o slogan: ‘No Brasil a pobreza tem cor, e ela é negra’.
A causa da pobreza dos negros seria um ‘racismo escondido’. O governo, em vez de
combater a pobreza com os instrumentos clássicos de educação de qualidade, geração
de emprego, fortalecimento da família e de valores morais, com amor ao trabalho
e à poupança, vem criando uma série de programas de incitamento à revolta, resultando
em invasões de propriedades e desrespeito às decisões judiciais” (BARRETTO,
2007: 11-12). O baiano Francisco Félix de Souza nasceu em 1771, filho de um português
com uma escrava. Alforriado aos 17 anos, mudou-se para a terra dos seus ancestrais,
na África. “Assim, em 1788, Francisco Félix
de Souza desembarcou em Benin e, por ironia do destino, tornou-se um próspero traficante
de escravos. Morreu aos 94 anos, teve 53 mulheres, oitenta filhos e 12.000 escravos,
deixando aos herdeiros um fabuloso império de 120 milhões de dólares, em dinheiro
de hoje” (Alexandre Oltramari, in
“Pelas lentes da história”, revista Veja,
10/12/2003, pg. 115).
Radical - “Será assim um ‘radical’, quer
dizer, alguém que quer subverter a sociedade ‘pela raiz’, quer arrancar a
árvore frondosa da civilização para plantar a sua mudinha de cacto predileta”
(José de Osvaldo de Meira Penna, in “O Dinossauro”, pg. 295).
Radicalização cumulativa - Processo sistêmico e sistemático da
esquerda, para atingir o poder total. Para isso, a esquerda se vale de todos os
meios disponíveis, seja pela modificação paulatina dos costumes da sociedade, seja
pela modificação das leis, que criminalizam até a liberdade de expressão, riscando
do linguajar palavras julgadas “ofensivas” pela alta sensibilidade esquerdista.
Durante o Governo Lula, houve até uma cartilha sobre o assunto - cfr http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf_dht/cartilha_politicamente_correto.pdf.
No Brasil, esse crescendo pode ser observado na linha do tempo: leis para
beneficiar monetariamente familiares de “desaparecidos” políticos, um eufemismo
para “terroristas mortos”, depois para beneficiar terroristas e simpatizantes da
luta armada vivinhos da silva; aí aparecem os vários Planos Nacionais de
Direitos Humanos, que visam principalmente atingir as Forças Armadas que combateram
o terrorismo de esquerda; a agenda radical cumulativa continua com as várias expedições
em busca dos “ossos de ouro” dos comunistas do PCdoB mortos na Guerrilha do
Araguaia; e por fim desemboca na famigerada Comissão Nacional da Verdade, que glorificou
os terroristas de esquerda e satanizou os antigos chefes militares, qualificando-os
como “torturadores”. O objetivo final desses radicais é anular a Lei da Anistia,
para que agentes de Segurança que combateram os terroristas sejam processados e
presos, como a tentativa armada ilegalmente contra o Coronel Carlos Alberto Brilhante
Ustra e outros militares. Mas não termina aí a radicalização esquerdista. Ela está
em andamento, é permanente, até atingir todos seus objetivos. Essa radicalização
segue com a Lei Maria da Penha e o feminicídio, duas jabuticabas, porque as leis
deveriam valer para todos (haveria “machocídio” nesse raciocínio?), e o entendimento
do STF sobre “homofobia”, uma extrapolação de suas prerrogativas, pois cabe apenas
ao Congresso Nacional criar leis. A radicalização cumulativa se vale dos movimentos
negro, feminista e gay, as tais “minorias” que já se tornaram maiorias absolutas
na mídia - além dos movimentos ambientalistas e indigenistas -, para criar conflitos
e dividir o País, usando suas milícias reais e virtuais, como BLM, Antifas, Sleeping
Giants, elevando artificialmente a voltagem, como visto no caso de João Alberto
Silveira Freitas, que foi morto num supermercado de Porto Alegre depois de discutir
com funcionários desse mercado e dar um soco na cara de um segurança; prontamente,
a Mídia Antifa qualificou o episódio como “crime de racismo”. No Governo Jair Bolsonaro,
os partidos de esquerda correm toda hora para debaixo das togas dos ministros do
STF, para barrar ações do Executivo Federal, e são prontamente atendidos, assim
como a criminalização contra apoiadores de Bolsonaro, qualificados como “radicais
de direita” que espalham fake news, muitos dos quais tiveram contas nas
mídias sociais bloqueadas, foram presos e estão respondendo a processos na Justiça,
por “atos antidemocráticos” - também com apoio total do STF aparelhado por tucanos
e petistas (irmãos siameses), configurando verdadeiro golpe contra a democracia.
Veja Espiral do silêncio e Cultura do cancelamento.
Rádio
Tirana - Utilizada pelo
PCdoB para transmitir mensagens para os guerrilheiros do Araguaia. “A rádio divulgava informações em português
sobre a guerrilha repassadas por João Amazonas, no exílio. As transmissões subestimavam
o poderio das Forças Armadas. Os militares suspeitavam que os padres de Conceição
do Araguaia operavam equipamentos de transmissão” (NOSSA, 2012: 149-50). “Os religiosos da ala
festiva da Igreja sempre estiveram metidos com os comunistas. No Araguaia, a transmissão
via rádio para a Rádio Tirana da Albânia saía do convento dos padres de Conceição
do Araguaia. A plotagem foi feita por triangulação-rádio e o EB solicitou do Ministério
das Comunicações providências. Mandaram um Tenente QAO com Ofício e os padres
mandaram-no de volta, continuando as transmissões. Meses depois, um elemento que
tinha participado ativamente da rádio-localização, entrou no convento, retirou os
cristais e as duas válvulas de potência, silenciando-a definitivamente, sob os
protestos de Claudio Fonteles, que estava presente. E cuma é o nome dele? É o Cid,
que está aí mesmo pra provar. Hoje, já são muito bem conhecidos os padres da ala
festiva, sendo um dos mais importantes o bispo Evaristo Arns, cujas ligações com
o rabino Sobel são conhecidas: o rabino larápio das gravatas forjou a versão da
morte sob tortura do jornalista Herzog juntamente com o tal piedoso bispo. Estará
o rabinato envolvido, ou foi fato isolado? O admirável povo judeu é frontalmente
anticomunista e não iria cometer uma coisa destas. Já os católicos da ala-festiva,
tipo Beto, Tito, Casaldáliga, etc. não sei não...” (Coronel Lício Maciel, in
http://fotolog.terra.com.br/navprog:1084,
acesso em 31/07/2012).
Raid
de Nakha - “As dificuldades em obter provisões levaram-no
[Maomé] a lançar o raid de Nakhla. Foi
uma expedição de saque a que uma revelação divina atribuiu uma dimensão religiosa,
a origem da jihad, cujo significado primitivo era ‘combate na senda de Deus contra
si mesmo a fim de se aperfeiçoar’. Por extensão, passou a ser a ‘guerra santa contra
os infiéis’” (BALTA, 2010: 20).
RAN
- Resistência Armada Nacional:
criada por Leonel Brizola no Uruguai, foi um dos vários fiascos do incendiário
gaúcho. Veja Brizoleone, MNR e Operação Três Passos.
RAP - Rythm
and Poetry (Ritmo e Poesia): música que teve origem na periferia de grandes
cidades norte-americanas, especialmente em guetos de negros, muitas vezes pregando
a violência. “RAP é uma forma de falar ou
fazer música em que o R significa rima e ritmo, e o P, poesia - e em alguns casos
política” (KELLNER, 2001: 230). “Nos últimos
anos, houve debates acalorados dentro da comunidade negra e da mídia dominante após
o suposto louvor à formação de gangues, à violência e às drogas por parte dos rappers”
(idem, pg. 239). A respeito de Mr. Catra, disse o Secretário Estadual de Direitos
Humanos do Rio, João Luiz Duboc Pinaud (que é seu primo): “É um rapaz muito inteligente e sensível”. Uma das músicas do “sensível”
rapper, do CD pirata “Proibidão”, tocada
com sucesso na Rádio Comunitária do Morro Azul, Jacarezinho, no Rio de Janeiro,
dizia o seguinte:
“Cachorro
(PM),
Se
quer ganhar um dindim [dinheiro],
Vende
o X-9 [delator] pra mim
O
patrão [chefe do tráfico] tava preso,
Mas
mandou avisar
Que
a sua sentença nós vamos executar
E
com bala HK [fuzil]”.
Ou:
“Cheiro
de pneu queimado
Carburador
furado
Um
X-9 foi queimado”
Ou ainda:
“Não
corre
Não
treme,
Mete
bala na PM”.
RAPP - Associação Russa de Escritores Proletários
(URSS).
Rasputin - O monge Grigori Rasputin, morto em
31/12/1916, é o símbolo da corrupção e devassidão da corte russa durante o reinado
de Nicolau II (1894-1917). Hoje, “Rasputin” é sinônimo de “eminência parda”, pessoa
influente e sem escrúpulos junto a um governo. Durante o governo dos militares,
Rasputin era Golbery do Couto e Silva (“o mago”, “o feiticeiro”, “o Bruxo”, “o satânico
Dr. Go” - em analogia ao filme de 007 “O satânico Dr. No”); no início do governo
do sucessor de FHC, o Rasputin era José Dirceu, que caiu no ostracismo depois das
denúncias do mensalão petista, quando foi acusado de ser o chefe da quadrilha dos
“40 ladrões”.
Ratoneras - “A
‘especialidade’ de Cabaña [prisão comunista cubana] eram as masmorras de reduzidas dimensões chamadas ratoneras (buracos de rato)” (COURTOIS, 2000: 780).
RC - Rifondazione
Comunista (Refundação Comunista): facção ortodoxa, que não aceitou a transformação
do Partido Comunista Italiano (PCI) para Partido Democrático de Esquerda (“Sinistra”)
- PDS. O mesmo que PRC (Partido da Refundação Comunista).
RDA - República Democrática Alemã: antiga
Alemanha Oriental, comunista.
RDX - Ciclotrimetilenotrinitroamina (ou Ciclonite
ou Hexogênio): explosivo plástico primário, utilizado no Semtex.
Reação
desproporcional - É como
os árabes e a imprensa esquerdista se referem às ações militares de Israel para
se defender dos ataques do Hamás e do Hizbollah. “Reparem que o pequeno detalhamento
da expressão ‘reação desproporcional’ revela uma dimensão amoral, sem história
e sem escolhas. (...) Não se trata de duas forças igualmente legitimadas pela história.
(...) Uma luta para que o adversário desapareça: afinal, nega-lhe o essencial:
o direito de existir; a outra vai para o confronto porque se nega, vejam só! a se
comportar como um carneiro na hora fatal: gritar e morrer. (...) A acusação de ‘reação
desproporcional’ é uma imoralidade e, vestindo o manto do humanismo, é um canto
de celebração e de estetização da morte” (AZEVEDO, 2008: 112-113).
Reacionário - É como os socialistas chamam aqueles
que não pautam por seus embustes e mentiras.
Realpolitik - (Alemão) “Política realista”, designa
em geral a política que visa unicamente aos interesses nacionais ou próprios, sem
distinção de meios para atingi-la. Assim, a política dos EUA com a China, com quem
tem grandes interesses comerciais, devido a mais de um bilhão de consumidores em
potencial, não é a mesma com Cuba, que tem população diminuta, embora ambos os
países não tenham governos democráticos.
Rearmamento
Moral - Organização internacionalista
anticomunista da Guerra Fria, com sede nos EUA, liderada pelo Reverendo Sun
Myung Moon. Poderosa no início da década de 1960, fornecia material de propaganda
ao IPES, como filmes e panfletos. Veja IPES.
Rebanho - Na filosofia de Nietzsche, é o homem-massa.
Pode ser tanto o homo sovieticus da guerra fria, quanto o homo globalisticus
da sociedade moderna, dirigido por manipuladores do gosto e da verdade. O rebanho
formado pela alcateia de hienas da extrema-esquerda gosta de classificar seus
adversários de “gado”. Veja “Bolsonaro - Leão x Hienas” em https://www.youtube.com/watch?v=tGrukTfoPAg,
o melhor vídeo de 2019, que merecia ter recebido o Globo de Ouro e o Oscar.
Rebeldes
dos Cabelos Longos -
Liderados em 1874 por Hung Hsiu-Chuan, seu Manifesto era baseado em uma interpretação
radical do Cristianismo, exigindo o domínio total do Estado e fidelidade a uma única
religião. Seu exército, recrutado entre camponeses, baseado no distante Kwangsi
Oriental, ganhou popularidade pelos ataques aos coletores de impostos, enquanto
respeitava os direitos da população local. Cerca de 20 milhões de rebeldes foram
mortos, o que ocasionou posteriormente a derrubada da Dinastia Manchu.
Rebelião
dos Sargentos de Brasília
- Em fevereiro de 1963, cerca de 6.000 sargentos, cabos e soldados realizaram uma
passeata
Recursos
não-contabilizados - É
como Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, tentou definir o dinheiro extorquido
de empresas públicas para pagar parlamentares, fato que ficou conhecido como mensalão.
Red Cocaine - “Cocaína Vermelha”. Joseph D. Douglass
é autor do livro “Red Cocaine - The drugging of America and the West” (Cocaína
Vermelha - A narcotização da América e do Ocidente), uma estratégia nefasta da
China e da Rússia para fazer do Ocidente uma nação de zumbis - cfr. em https://portalconservador.com/livros/Joseph-Douglass-Red-Cocaine-The-Drugging-of-America-and-the-West.pdf.
O general tcheco Jan Sejna contou a história das drogas na América Latina, iniciada
pelos revolucionários comunistas. “Enquanto nossos irmãos do Rio de Janeiro
não se conscientizarem de que são eles os verdadeiros cúmplices e vítimas do tráfico
de drogas, o Estado continuará refém da violência financiada por eles” (Jorgevaldo
Bispo, Salvador, BA, in “Cartas”, revista Veja no. 1850, 21/04/2004,
pg. 26). Não é só a população do Rio que é sócia dos traficantes de drogas, mas
o Brasil inteiro, cada vez mais próxima de uma Brazumbilândia. Veja Operação Drogas.
REDE - 1. Resistência Democrática ou
Resistência Nacionalista Democrática e Popular: grupo terrorista formado
em 1969 pelo ex-soldado do Exército, Eduardo Leite, o “Bacuri”, anteriormente pertencente
à VPR. 2. Partido político Rede Sustentabilidade. Junto com outros partidos
genéricos do PT, como o PSol, utiliza-se do STF para pressionar o Governo Jair Bolsonaro
e implantar medidas que não consegue aprovar no Parlamento.
Rede
Liliput - Rede italiana,
ligada ao Fórum Mundial das Alternativas, presidida pelo padre Alex Zanotelli,
figura ativa da “Teologia da Libertação”, espécie de Frei Betto daquele país. O
nome “Liliput” e o estilo de atuação de tal “rede” faz referência à obra do escritor
irlandês Jonathan Swift, em que uma multidão de anõezinhos conseguiu neutralizar
o “gigante” Gulliver. Hoje, o gigante a ser acorrentado e destruído pelas esquerdas
liliputianas é Tio Sam e o dito “neoliberalismo”. Anteriormente, com o Movimento
Comunista Internacional (MCI), p. ex., a estrutura era hierárquica, em torno de
um partido comunista do país, sob o comando supremo do PCUS. Hoje, a estratégia
é horizontal, com milhares de organizações contestatórias espalhadas por todo o
mundo, para combater o G-8, o FMI, a OMC, o Banco Mundial, o Fórum da Davos, o “neoliberalismo”
e, principalmente, Tio “Gulliver” Sam. Vale dizer, o capitalismo. As táticas desenvolvidas
pelas “redes liliputianas” mundiais da esquerda incluem congressos, como o Fórum
Social Mundial, além de novos onagros comunistas, como o Foro de São Paulo. O ítalo-brasileiro
José Luiz Del Roio, intelectual com participação importante no III FSM (2003) afirmou
que tem entre seus objetivos “recuperar criticamente
a expressão histórica e política da nova esquerda e do movimento operário e comunista
em geral”, além de participar da atual tentativa de “refundação teórica do marxismo”
(CubDest, 06/02/2003).
Reeducação
revolucionária - Eufemismo
cubano, a “reeducação revolucionária” era aplicada aos que pretendem deixar o
país e tentar a vida no estrangeiro.
Refutações
sofísticas - Em seus estudos,
Aristóteles tratou da refutação, que pode ser real ou aparente. Às refutações aparentes
ele chamou de “Refutações Sofísticas” (Sophistici Elenchi), já que o sofista
é caraterizado como “aquele que ganha dinheiro
com uma sabedoria que é aparente, mas não real”. Leia “Aristóteles e o paradoxo
do mentiroso”, de Ricardo Santos, da Universidade de Évora, em http://documentos.domingosfaria.net/ricardo2.pdf.
Regina
Gordilho, Caso - Regina
Gordilho, simples dona de casa do Rio de Janeiro, teve um filho morto a pauladas
pela polícia, em 17/03/1987. Em julgamento, os policiais militares foram absolvidos.
Regina Gordilho foi usada politicamente pelo PDT, eleita vereadora em 1989 e conduzida
à presidência da Câmara Municipal (“Gaiola de Ouro”). Sem conhecer a podridão e
os conchavos políticos que lá imperavam, Regina investiu contra a fraude e a corrupção.
Foi execrada pelos pares e destituída do posto presidencial pela maioria dos vereadores,
em votação secreta, a despeito de uma liminar judicial que anulou tal procedimento. Em 1990, foi eleita deputada federal.
Regulamentação
dos meios de comunicação
- Eufemismo petista, é o mesmo que controle da imprensa e censura prévia. Franklin
Martins, antigo terrorista do MR-8 envolvido no sequestro do embaixador americano
Charles Burke Elbrick, em 1969, foi o principal mentor dessa monstruosidade durante
o governo Lula.
Reinserção
Social do Adolescente em Conflito com a Lei - Na teoria, trata-se da tentativa de reintegrar o marginal
mirim à sociedade. Na prática, o marginal “de menor” apenas faz doutorado do
crime nos presídios por onde passa.
Reivindicação
impossível - Preceito
de Jurgen Habermas, é a luta por normas idealísticas e impraticáveis, do tipo “outro mundo é possível” do Fórum Social
Mundial.
Relativismo - “Marx,
Freud, Einstein, todos transmitiram a mesma mensagem para a década de 20: o mundo
não era o que parecia ser. Os sentidos, cujas percepções empíricas moldaram nossas
ideias de tempo e distância, certo e errado, lei e justiça, e a natureza do comportamento
do homem em sociedade, não eram confiáveis. Além disso, a análise marxista e freudiana
se juntaram para minar, cada uma à sua maneira, o sentimento de responsabilidade
pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização
europeia do século XIX” (JOHNSON, 1994: 9). Assassinatos de judeus, ciganos
e populações do Leste europeu, realizados pelas SS de Hitler, incluíam expressões
de pau como “tratamento especial”, “repovoamento”, “a linha geral”, “atos soberanos
além do alcance do judiciário”, “envio para o Leste”. Os comunistas também têm seu
relativismo moral: comunista não mata, “faz justiçamento”; a feroz ditadura comunista
é batizada de “centralismo democrático” ou “governo popular e democrático”.
Freud era exímio em criar neologismos relativistas: “o inconsciente”, “sexualidade
infantil”, “complexo de Édipo”, “complexo de inferioridade”, “complexo de culpa”,
o “ego”, o “id”, o “superego”, a “sublimação”, a “psicologia profunda”. Ideias destacadas,
como a “interpretação sexual dos sonhos”, se tornaram conhecidas como o “ato falho
freudiano”. O relativismo também afetou o aggiornamento (atualização) da
Igreja Católica, durante o Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965), presidido
pelo Papa João XXIII, reconhecendo as outras religiões também como “verdadeiras”,
o que implica tornar a Igreja Católica uma mera seita a mais; essa tese é válida
para um sociólogo, um historiador, mas não para um teólogo católico. A Conferência
Episcopal Latino-Americana (CELAM), realizada em Medellin, Colômbia, em 1968, com
sua “opção preferencial pelos pobres”, estava infiltrada de tal forma pela esquerda
que ela ditou praticamente todas as resoluções finais. A partir daí, surgiu a
Teologia da Libertação, com os padres-guerrilheiros, a exemplo de Frei Betto. “Para educar, é preciso saber quem é a pessoa
humana, conhecer a sua natureza. A progressiva difusão de uma visão relativista
desta coloca sérios problemas à educação, sobretudo à educação moral, prejudicando
a sua extensão a nível universal. Cedendo a tal relativismo, ficam todos mais pobres”
(Papa Bento XVI, encíclica Caritas in Veritate,
n. 61, de 2009, que atualiza a encíclica Populorum
Progressio, de 1967, publicada por Paulo VI). Bento XVI, em seu livro “Jesus de Nazaré”, a respeito
da reinterpretação secularista do conceito de “reino”, que contagiou setores da
Igreja Católica após o Concílio Vaticano II, fala sobre as parlapatices utópicas
desses novos tempos: “Reino significaria, simplesmente, um mundo em que reinam
a paz, a justiça e a salvaguarda da Criação. (...) Mas, o mais importante é que,
acima de tudo, destaca-se um aspecto: Deus desapareceu, quem atua agora é somente
o homem. O respeito pelas ‘tradições’ religiosas é apenas aparente. A verdade,
elas são consideradas como uma série de costumes que devem ser deixados às pessoas,
ainda que, no fundo, não sirvam para nada. A fé, as religiões, são utilizadas para
fins políticos” (apud CARRASCO, 2013: 61-62). Atualmente, o relativismo
moral é visto principalmente na onda esquerdista de uma “Nova Era”, onde predomina
a “novalíngua” do “politicamente correto”. Veja Revisionismo.
Relatório
de Ação - A exemplo do
“Boletim do Partido”, emitido por
Moscou, Pequim também deu instruções a seus subversivos clandestinos para desencadear
a revolução estudantil em todo o Ocidente - o que veio a ocorrer em 1968 -, conforme
trata o “Relatório de Ação”, de
fevereiro de 1967: “A ostensiva divergência
política e as marchas de protesto desde muito são atividades estudantis no mundo
capitalista. Os jovens são entusiastas e ciosos de seus direitos. Anseiam por
ser ouvidos e exprimem seus sentimentos em voz alta. Nos últimos anos resolveram
abandonar a razão, a ordem e a lei e recorrem à ação militante para mostrar seu
descontentamento político. Se forem submetidos a um inteligente estímulo por chefes
subversivos poderão chegar até à violência criminosa” (HUTTON, 1975: 111).
Relatório Figueiredo – Relatório de mais de 7.000 páginas produzido
pelo procurador federal Jáder de Figueiredo Correia Neto, entre 1967 e 1968, a
pedido do extinto Ministério do Interior. Trata da violência contra indígenas cometida
por funcionários do antigo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão que antecedeu
a Funai. Cfr. o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/relatorio-figueiredo-violencia-contra.html.
Religião
da humanidade - Religião
de pau proposta por Augusto Comte, criador do Positivismo. Para o guru dos novos
tempos, todas as religiões do mundo devem ser apenas respeitadas pelo valor histórico
na formação das sociedades, como algo antigo, anacrônico e meramente curioso. Assim
como Fidel Castro, após a Revolução Cubana, respeitava, melhor dizendo, tolerava
as velhinhas que todo domingo tinham a estranha mania de continuar indo à missa.
Para o sistema de governo de Comte, que prega um governo forte, ao qual chamou
de “ditadura” (no sentido do “pleno exercício da autoridade”), as religiões não
devem ter nenhum tipo de presença nos órgãos e lugares públicos. Para os positivistas,
a cruz deve ser retirada de órgãos públicos, a estátua do Cristo Redentor deve desaparecer
do Corcovado e o Dia da Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, deve desaparecer do
calendário festivo brasileiro. Querendo, na prática, acabar, ou pelo menos colocar
no freezer todas as formas de religião,
Comte acabou criando outra religião para si mesmo, uma “religião civil” com todas
as características de uma religião tradicional, à qual chamou de “religião da humanidade”.
A exemplo dos revolucionários franceses (1789-1799), até o calendário gregoriano
foi abolido por Comte, para ser substituído pelo calendário positivista. Veja Positivismo.
Relógio
da Pobreza - Inaugurado
em 1995, durante a “Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social”, realizada em
Copenhague, Dinamarca, para mostrar a rapidez do crescimento da pobreza no mundo.
Religião
Civil - “Desde que o objetivo principal da ciência
moderna tornou-se o medir e dominar o mundo antes que entendê-lo, pouco uso se podia
fazer da Teologia, Filosofia e Lógica, os três modos de ordenar o conhecimento criado
pela sabedoria clássica e medieval. No lugar delas foram entronizadas a História,
a Ciência e a Tecnologia” (SILVA, 1985: 51-2). Assim, é anunciada a “morte de
Deus” e, em seu lugar é entronizada a Deusa Natureza; o dogma iluminista evoca
Epicuro, para quem o que importa é a boa vida na terra em vez da vida eterna após
a morte. “A Revolução Russa, assim como a
Francesa, tem seus dogmas, seus cerimoniais, seus santos. Seus dogmas são as teorias
de Marx interpretadas por Lênin. Os dias que ela celebra são os grandes dias da
Revolução. Seus santos são os heróis e mártires da fé comunista. Nas casas dos fiéis,
os retratos de Lênin substituem os sagrados ícones da velha religião e todos os
dias os humildes construtores da nova ordem fazem peregrinações à sua tumba como
antes faziam a lugares sagrados” (idem, pg. 55). Segundo Hobbes, com a emergência
do Estado moderno, aflora uma espécie de “teologia civil” em substituição à religião
tradicional. “O ponto de partida hobbesiano
é a afirmação de que só um avassalador medo da morte, que pode ser infligida a
todos por todos, leva os homens a procurar segurança numa ordem comum, na qual
a autoridade deve ser absoluta e individida para a plena coordenação do corpo social.
Isto é Leviatã, a necessária força unificadora que torna possível a ordem coletiva,
uma criação humana, uma máquina que como um deus mortal submete seu próprio criador.
(...) Para Hobbes, religião e política
são realidades inseparáveis. Religião, assim como o Estado, um produto do medo concernente
às incertezas do futuro, tem como finalidade ‘fazer os homens mais aptos à obediência,
às leis, à paz, à caridade e à sociedade civil’. Já as ‘religiões civis’ pagãs
haviam sido senão parte da política, ensinando ‘os deveres que os reis terrestres
reclamam de seus súditos’. Deste tipo foram as religiões de todos os fundadores
de impérios, incluídos os de tradição judaico-cristã” (idem, pg. 60). Em suma,
a imagem das “Duas Cidades” de Santo Agostinho (o sacro e o laico) é substituída
por uma única cidade, a cidade do monstro Leviatã. “A vida é uma rosa que murcha no punho de aço do dogma” (George Moore,
romancista). “O homem do século XX não é uma
criatura a ser invejada. Antigamente, ele se acreditava criado pela centelha
divina. Agora, perdida essa confiança orgulhosa, e contemplando sua história recente
e seus problemas atuais, já não pode, como o Salmista, respeitar-se como estando
‘um pouco abaixo dos anjos’. Não se pode ver hoje, como fez Michelangelo no teto
da capela Sistina, na calma e nobre imagem de Adão recebendo a centelha do dedo
de Deus. Dominado pela incerteza quanto à finalidade humana e à finalidade divina,
põe em dúvida sua capacidade do bem, e até mesmo de sobreviver. Perdeu a certeza,
inclusive a certeza moral e ética, e restou-lhe um sentimento de falta de compromissos,
de falta de finalidade e aversão a si mesmo, que a literatura naturalmente reflete”
(TUCHMAN, 1995: 45).
Remédios étnicos - “Os remédios étnicos que tanto assombram
Andre Petry em seu artigo ‘Remédio étnico é bom?’ (17 de novembro) são a natural
consequência do fato de que realmente existem doenças que podem ser chamadas ‘étnicas’.
A comunidade médica as conhece há muito tempo. No âmbito das doenças vasculares,
por exemplo, todos conhecem a doença de Takayassu, mais comum nos povos orientais.
Sabemos da predileção das varizes dos membros inferiores pelos brancos. Das doenças
das artérias pequenas pelos negros. Da localização da doença obstrutiva carotídea
nos caucasianos. Das muitas variedades de angeítes nos indianos. Há estudos especificamente
relacionados com as diferenças quanto às doenças arterioscleróticas entre índios,
hispânicos e brancos americanos. O fato é que as doenças étnicas existem. E negá-las
é grave, pois acaba privando determinados grupos étnicos de tratamento adequado
para suas doenças, por não terem sido feitas pesquisas adequadas acerca delas” (Professor-Doutor
Bonno van Bellen, chefe do serviço de cirurgia vascular e angiologia da Beneficência
Portuguesa de São Paulo e livre-docente em moléstias vasculares periféricas pela
Unicamp - São Paulo, SP, seção “Cartas” da revista Veja no. 1881, de 24/11/2004,
pg. 31).
Renda Básica Universal - “Um modelo novo que atrai cada
vez mais atenção é o da renda básica universal (RBU). A RBU propõe que os
governos tributem os bilionários e as corporações que controlam os algoritmos e
os robôs, e usem o dinheiro para prover cada pessoa com um generoso estipêndio
que cubra suas necessidades básicas. Isso protegerá os pobres da perda de
emprego e da exclusão econômica, enquanto protege os ricos da ira populista”
(HARARI, 2018: 62 – “21 lições para o século 21”). Seria um Bolsa Família
Universal? O erro de todo esquerdista, como Harari, é achar que tirando dinheiro
dos bilionários vai-se resolver o problema da pobreza no mundo. As questões
corretas a serem respondidas são: quantos empregos cria um bilionário? Quantos empregos
irão desaparecer se esquartejarmos as empresas dos bilionários? Veja Algoritmo.
Renda Mínima - A lei 10.835, de 2004, proposta pelo
senador Eduardo Suplicy e aprovada pelo Congresso Nacional, estabelece a “renda
básica de cidadania”. A lei pauleira, que joga confetes para a plateia, não diz
de onde virá o dinheiro para atender a lei, ou seja, que “todos os brasileiros
e estrangeiros residentes há pelo menos cinco anos no país devem receber um benefício
monetário suficiente para atender às despesas mínimas com alimentação, saúde e
educação”.
Renegade - Era o codinome de Barack Obama, criado
pelo serviço secreto dos EUA, para proteção durante a campanha presidencial, em
2008, devido a inúmeras ameaças de morte.
República
dos Bandidos - François
Froger, engenheiro francês, autor do livro “Relation d'un voyage de la mer du Sud, Detroit de Magellan,
Bresil, Cayenne et les Isles Antilles”, em viagem ao Brasil no fim do século XVII,
escreveu: “A cidade de São Paulo é tributária,
não súdita do Rei de Portugal. Situada a 10 léguas da costa, teve como origem uma
corja de bandidos de todas as nações, que pouco a pouco ali formou uma grande cidade
e uma espécie de república cuja lei é, sobretudo, não reconhecer governador nenhum”
(apud Simon Schartzman,
in “Bases do Autoritarismo Brasileiro”). Tanto os jesuítas quanto os paulistas tinham em vista dominar os índios,
mas com propósitos diferentes: os bandeirantes para escravizá-los e os jesuítas
para criar colônias nativas autônomas, as missões, culminando na sangrenta guerra
entre as missões jesuíticas, no Sul do Brasil, e os Bandeirantes, até a expulsão
de todos os jesuítas do Brasil, em 1640. O Brasilistão, paraíso da impunidade,
se tornou uma autêntica República dos Bandidos, para onde afluem criminosos de todos
os cantos do mundo, como o fugitivo nazista (Josef Mengele), o inglês assaltante
de trem-pagador (Ronald Biggs), terroristas das FARC (como o “padre” Olivério Medina)
e, por último, o companheiro petista Cesare Battisti, terrorista do PAC. Até na
ficção de Hollywood, diversos filmes contam histórias de assaltantes de banco que
fogem para o Rio de Janeiro - Cfr. http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/rio-de-janeiro-e-refugio-para-ladroes-e.html.
Veja Anomia.
República
dos barbudinhos - Integrantes
do Itamaraty, que faziam muito sucesso na Trilha Ho Chi Minh durante o governo
petista, os quais têm como marca registrada a barba de Marx, o bigode de Stálin,
o estilo de Fidel Castro e o sorriso de Pol Pot.
República
Sindicalista - Sistema
político que João Goulart sonhava implantar no Brasil, mas que foi abortado pela
Contrarrevolução de 31/03/1964. O sonho de Jango foi realizado pelo sindicalista
e sucessor de FHC, com seu “fascismo alegre”. Ainda bem que terminou com o impeachment
de Dilma Rousseff, em 31/08/2016. Porém, o passado no Brasil é cada vez mais
incerto, e um famoso ladravaz condenado por Sérgio Moro e inocentado pelo STF
pode voltar.
Reserva
de mercado - Durante o
governo de Ernesto Geisel, foi fundada a Secretaria Especial de Informática (SEI),
que tinha como objetivo criar o computador padrão para a Terra Brasilis, dentro da política nacionalista da “reserva de mercado”.
A SEI, atuante durante o período de
Responsabilidade
social - Responsabilidade
é responsabilidade, e ponto final. Social é apenas um adjetivo de pau, uma imunda
geleca que os socialistas tentam grudar em tudo. A responsabilidade do empresário
é obter lucro, de modo que possa pagar os salários dos trabalhadores e os impostos,
e ampliar sua empresa, aumentando o número de empregos e, assim, promover o progresso
do país. “O homem se define, em primeiro lugar,
por sua responsabilidade perante os seus irmãos e a história” (Concílio Vaticano
II).
Restos
de Israel - “No momento de maior aflição, quando o reino
de David e Salomão sucumbia sob os golpes dos assírios e dos babilônios, alguns
dos grandes profetas hebreus - Isaías, Jeremias, Ezequiel, Amós - falaram nos
‘Restos de Israel’. Essa expressão, o Resto ou Remanescente - aquilo que sobrou
no momento de colapso, a fração que sobreviveu na calamidade geral - constitui um
elemento essencial da esperança bíblica. O resto fiel, o resto escatológico permanece
como condição de renascimento da filosofia perene, a filosofia da liberdade, imune
às vicissitudes da história” (PENNA, 1994: 15).
Revisionismo
- A revisão histórica é benéfica, desde que os críticos se atenham a critérios
científicos tão ou até mais rigorosos do que aqueles que nortearam a história original.
“Em nossa infância... a história era um monte de informações. Você aprendia de
uma maneira organizada, em série - muitas vezes ao longo de uma linha cronológica
do tempo. O objetivo desse exercício era fornecer às crianças um mapa mental -
estendido para trás ao longo do tempo - do mundo em que habitavam. Aqueles que insistiam
em que essa abordagem era acrítica não estavam errados. Mas revelou-se um grave
erro substituir a história carregada de dados pela intuição de que o passado foi
um conjunto de mentiras e preconceitos que precisam ser corrigidos: preconceitos
em favor de povos e homens brancos, mentiras sobre o capitalismo ou o colonialismo,
ou o que quer que seja” (JUDT, 2014: 284). “História e memória são filhas
diferentes, mas do mesmo pai - portanto, se odeiam e ao mesmo tempo têm em comum
apenas o suficiente para ser inseparáveis. Além disso, são obrigadas a disputar
uma herança que não podem abandonar, nem dividir. A memória é mais jovem e mais
atraente, muito mais disposta a ser seduzida - e portanto faz muito mais amigos.
A história é a irmã mais velha: um pouco emaciada, simples e séria, disposta a
se retirar em vez de se envolver em conversa
fiada. Desta forma, ela é uma solitária política - um livro deixado na prateleira”
(idem, pg. 295). Como exemplos de revisionismo, temos: revisionismo soviético (em
que antigos heróis, caídos em desgraça, eram riscados de enciclopédias, ou que
tinham suas imagens “apagadas” em fotos oficiais); revisionismo do Holocausto (em
que escritores colocam em dúvida o número de vítimas do Holocausto judeu promovido
pelos nazistas - a exemplo de S. E. Castan em seu livro “Holocausto Judeu ou Alemão?”, pelo qual
foi condenado pelo STF); revisionismo da esquerda brasileira: a história recente
do Brasil é descrita sob a ótica da dialética comunista, em que prevalece a aplicação
do materialismo histórico marxista, hegemônico no atual ensino brasileiro, em
que não há nenhum estudo sério sobre o assunto, apenas panfletagem e pura molecagem,
a exemplo da obra “Outros 500”,
escrita por “intelectuais orgânicos” do PT e “libélulas” satélites. O objetivo é
um só: solapar os fundamentos morais do país, ao mesmo tempo em que prega as excelências
da Revolução Cubana e o valor das FARC. Assim, não causa estranheza que o Dia
da Pátria seja substituído pelo “dia dos excluídos”, que Lamarca seja apresentado
como herói e o Duque de Caxias seja revisto como genocida dos paraguaios. A verdade
histórica, porém, é cristalina: Lamarca foi um desertor do Exército, ladrão de
armamentos e terrorista assassino. A Guerra do Paraguai só tem uma história: o Brasil,
com 15.000 homens armados às pressas, teve que se defender da agressão de Solano
López, à frente de um exército de 64.000 homens, que aprisionou um navio brasileiro
(em que viajava o Presidente da Província de Mato Grosso), invadiu Mato Grosso,
ocupando parte desse território por três anos, violou o território da Argentina
e chegou a conquistar Uruguaiana. É comum entre esquerdistas realizar o revisionismo
da História, de modo que ela fique igual à sua cara, a cara da mentira. O "historiador"
José Chiavenato, com seu livro “Genocídio americano: a guerra do Paraguai”, tenta classificar Caxias e o Conde D'Eu como combatentes monstruosos.
“Historiadores militares de gabarito
assinalaram, nessa obra de Chiavenato, mais de 30 erros históricos comprovados
e outras tantas distorções da verdade comprovando o relativismo e o absolutismo
com que o autor manipulou a história” (PEDROSA: 2008, 69). O Brasil, no início
de Guerra do Paraguai, era um "império desarmado". “A proposta liberal
de Adam Smith em A Riqueza das Nações, em moda durante a
segunda metade do século XIX, induzira no Brasil um certo descuido com o exército
profissional, embora o famoso pensador sempre propugnasse por uma força militar
organizada para fundamentar e garantir o progresso e a segurança da nação” (PEDROSA, 2004: 209 - capítulo
“Império Desarmado”). O revisionismo atual, de professores marxistas
nas escolas brasileiras, afirma que o Brasil e a Argentina estiveram a serviço
do imperialismo inglês, invadindo o Paraguai e esmagando o país mais “progressista”
da América do Sul: “Interessava à Inglaterra
a formação de um amplo mercado consumidor, principalmente de produtos manufaturados’,
pontifica o livro História e Vida, de Nelson Piletti e Claudino Piletti” (NARLOCH,
2010: 104). O livro “Nova História Crítica”,
para a 7ª. série, de Mário Schmidt, afirma que os ingleses foram contra a escravidão,
não por questões humanitárias, mas por interesses econômicos. Na verdade, “o movimento abolicionista inglês teve uma origem
muito mais ideológica que econômica. Organizado em 1787 por 22 religiosos ingleses,
foi um dos primeiros movimentos populares bem-sucedidos da história moderna, um
molde para as lutas sociais do século
Revolta
da Chibata - Depois de
presenciar um marinheiro levar 250 chibatadas, João Cândido Felisberto, o “Almirante
Negro”, liderou uma revolta, no dia 22/11/1910, conhecida como “Revolta da Chibata”.
João Cândido e mais 600 marinheiros foram presos, 18 dos quais atirados em uma
solitária na Ilha das Cobras. Mesmo anistiado pelo presidente Hermes da Fonseca,
João Cândido e seus companheiros foram confinados na Amazônia por 18 meses. Com
saúde precária, devido à fome e aos maus tratos, João Cândido foi expulso da Marinha
e viveu o resto dos seus dias na penúria, vindo a falecer no dia 06/12/1969.
Revolta
de Aragarças - Motim de
oficiais da Aeronáutica contra o governo JK. Um dos integrantes foi o aviador
Leuzinger Marques Lima, que pretendia, junto com os revoltosos, jogar bombas sobre
os palácios da Guanabara e do Catete depois de sequestrar um avião da Panair. Leuzinger,
o “Léo Asa”, participou também do Grupo Secreto, envolvido no Caso Riocentro.
Revolta dos Posseiros - Também conhecida como Revolta dos
Colonos. Foi um levante iniciado em 10/10/1957 por colonos e posseiros armados,
contra a grilagem de terra no Sudoeste do Paraná. Municípios tomados pelos posseiros
foram: Francisco Beltrão, Capanema, Planalto, Realeza, Pranchita, Renascença,
Marmeleiro, Pato Branco, Santo Antônio do Sudoeste, Verê e Dois Vizinhos.
Revolta
Espartaquista - (Spartakusbund, em alemão): Ocorrida na Alemanha,
em 1919, com Rosa Luxemburgo.
Revolução - Segundo A. S. Cohan, em seu livro “Teorias da Revolução”, “a revolução é, por definição, mudança violenta
e não-legal”. Segundo o autor, a Revolução acarreta as seguintes mudanças:
1) alteração dos valores ou mitos da sociedade; 2) alteração da estrutura social;
3) alteração das instituições; 4) mudanças na formação da liderança, seja no quadro
de pessoal da elite, seja na sua composição de classe; 5) transferência não-legal
ou ilegal de poder; 6) presença ou predominância de comportamento violento tornado
evidente nos acontecimentos que conduzem à queda do regime. “O autor [Eugen Rosenstock-Huessy] também observa que todas as revoluções modernas
se distinguem por sua luta contra a Igreja. Das grandes revoluções, segundo Huessy,
emergiram as quatro formas de governo, conforme descritas por Aristóteles: monarquia,
aristocracia, democracia e tirania. (...) A rotação (de regimes) não é mecânica,
nem sem sentido, porque o impulso da primeira revolução é preservado na consciência
das seguintes. As quatro divisões europeias - o príncipe Protestante, o fidalgo
Puritano, o cidadão Jacobino e o proletário Bolchevique - avançam numa formação
que no exército de chama ‘marcha em escalões’” (SILVA, 1985: 45). “Camus acentua que todas as revoluções modernas
só vieram a reafirmar o papel do Estado: 1789 produziu Napoleão; 1848 trouxe Napoleão
III; 1917, Stálin; 1920, Mussolini; A República de Weimar, Hitler. Desse modo, o
profético sonho de Marx e as antecipações de Hegel ou Nietzsche terminaram por
originar, depois da aniquilação da Cidade de Deus, um estado, às vezes racional,
às vezes irracional, mas sempre aterrorizante” (idem, pg. 47). Modelos históricos
de tomada do poder: levante armado, guerra civil revolucionária, guerra foquista,
via pacífica para o socialismo ou “etapismo” (revolução em dois tempos), rebelião
parlamentar e via parlamentar. A revolução esquerdista também age para neutralizar
as “trincheiras da burguesia”, a saber: Judiciário, Congresso Nacional, Executivo,
partidos políticos burgueses, Forças Armadas, aparelho policial, Igreja Católica
e sistema econômico capitalista. “A fatalidade das revoluções é que sem os exaltados
é impossível fazê-las e com eles é impossível governar” (Joaquim Nabuco).
Revolução
branca - O mesmo que
revolução verde. Relativa aos estudos sobre transgenia de produtos alimentares,
feitos em laboratórios (cientistas com aventais brancos - daí o nome), que revolucionaram
a produção agrícola, a exemplo da soja geneticamente modificada, ajudando a aumentar
a oferta de alimentos e a diminuir a fome no mundo. É combatida pelos luditas do
século XXI, a exemplo do MST e de ambientalistas. Os produtos transgênicos são
chamados pelos “capitães Swing” de Frankenstein
food. “As pessoas já protestaram contra
a vacina, a fluoretação da água, a pasteurização do leite, o bebê de proveta, a
pílula anticoncepcional, a globalização, o McDonald’s e, agora, os transgênicos”
(in “O medo do novo”, revista Veja, 29/10/2003, pg. 98).
Revolução
Cubana - No dia 01/01/1959,
as tropas de Fidel Castro tomam Havana. “Segundo
Castro disse, apontando para Matthews: ‘sem a sua ajuda e a do New York Times, a
revolução em Cuba jamais teria ocorrido’” (apud NARLOCH, 2011: 39).
Herbert Matthews era jornalista do NYT e foi um grande propagandista da Revolução.
O livro “O Homem que inventou Fidel - Cuba,
Fidel e Herbert L. Matthews do New York Times”, de Anthony DePalma, Companhia das
Letras, São Paulo, 2006, narra em detalhes a “tomada do Poder em dois tempos” em
Cuba. A “república socialista” cubana, porém, só foi proclamada em maio de
1961, logo após a fracassada invasão de anticastristas ocorrida na Baía dos Porcos,
em Cuba, com o falso apoio americano. Em 1962, Cuba foi excluída da OEA e em 1964
os países membros da OEA, com exceção do México, romperam relações diplomáticas
com o país, devido ao apoio cubano de focos guerrilheiros em vários países da América
Latina - Leia “As intervenções armadas lideradas por Cuba na América Latina”, de
Ángel Bermúdez, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/02/as-intervencoes-armadas-lideradas-por.html.
Cuba forneceu toneladas de armamento ao governo comunista de Salvador Allende.
As residências oficiais de Allende eram verdadeiros paióis, descobertos após a intervenção
de Pinochet, que derrubou os comunistas depois da autorização dada pela Suprema
Corte, que ainda não era cooptada com Allende. No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou
as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de campos de treinamento
de guerrilha. Antes da Revolução Cubana, havia 7 prisões em Cuba; hoje, são mais
de 200. As prisões políticas de Cuba são muitas:
Revolução
Cultural - Anunciado em
1966 por Mao Tsé-Tung, com o apoio do Exército, é um novo período de luta entre
correntes partidárias, no qual os jovens deveriam criticar seus superiores e derrubar
“velhos hábitos, as velhas ideias e a velha cultura”. Milhões de estudantes maoístas
criaram uma “Guarda Vermelha”, que, empunhando o Livro Vermelho de Mao, passaram
a humilhar e matar os opositores do líder máximo e a queimar prédios. Intensificou-se
o estudo de Marx, foram apresentadas óperas comunistas e canções revolucionárias.
Dois anos depois (1968), o movimento estudantil sacudiu o Ocidente, como o Maoísmo
da juventude francesa, com reflexos no Brasil, junto com a OLAS de Fidel Castro.
A Revolução Cultural matou 10 milhões de chineses, além de realizar tortura física
de presos, como o arrancamento da genitália (testículos e pênis), que eram assados
e comidos pelos torturadores. Durante a Revolução Cultural, era incentivada a prática
de devorar os inimigos políticos, fato denunciado em detalhes por Zheng Yi, um fugitivo
do massacre da Praça da Paz Celestial e outrora um dos mais destacados romancistas
chineses (seu primeiro romance, The Maple,
sobre a Revolução Cultural, foi usado pelo Politburo para atacar a Gangue dos Quatro).
A respeito do assunto, veja o texto “Communists
Eat Their Class Enemies”, de Adam Young, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/03/communists-eat-their-class-enemies-by.html.
Revolução
de 1968 - Os tumultos
estudantis na França, EUA, Alemanha e outros países do Ocidente, como o Brasil
e o México, eram feitos por subversivos clandestinos preparados em Moscou e Pequim.
“A juventude é livre do peso do passado e
assimila melhor do que ninguém os preceitos leninistas. É justamente por causa
disso, por assimilar melhor do que ninguém os preceitos leninistas, que a juventude
está convocada a impulsionar os desanimados e vacilantes” (Stálin). Por isso,
o esforço da doutrinação comunista do proletariado industrial foi dirigido aos estudantes,
tendo como paradigma o Komsomol, pois “os
jovens constituem a mais importante força social que a revolução comunista mundial
pode utilizar, como detonador da luta expansionista do bolchevismo” (in “O jovem e a subversão”). Sobre o Maio
de 1968, disse Nelson Rodrigues: “A França não fez a guerra [II Guerra Mundial],
e repito: os outros lutaram por ela. Os alemães perfuraram Sedan e deslizaram
em solo francês. E todo o povo, com atraso de vários anos, precisa sentir-se herói.
Cada carro virado é um tanque alemão. Os franceses estão fazendo a guerra. Essa
ferocidade tardia, espetacular, é uma vingança contra a capitulação” (in
“O herói sem risco” – cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/o-heroi-sem-risco-por-nelson-rodrigues.html).
A Revolução de 1968, também conhecida como “Revolução Estudantil”, sofreu as seguintes
influências: as atividades da “quinta-coluna vermelha”, composta por militantes
aliciados por agentes provenientes das “escolas de subversão e espionagem”, da União
Soviética, em obediência ao “Boletim do
Partido”, de janeiro de 1967; a Revolução Cultural e o Livro Vermelho de Mao Tsé-Tung, em obediência
ao Relatório de Ação, de fevereiro de
1967; as ideias pregadas por Herbert Marcuse (autor de Eros e Civilização e O Fim da
Utopia) e o líder francês Daniel Cohn-Bendit; as marchas americanas - principalmente
de negros - contra a Guerra do Vietnã; os ideais de liberdade na Tchecoslováquia,
com Dubcek, e posterior invasão soviética do país; foquismo (guerrilhas de concepção
cubana) na Bolívia, Venezuela e Guatemala; o “martírio” de Che Guevara na Bolívia,
em
Revolução
de Veludo - Liderada
pelo dramaturgo Vaclav Havel, foi uma rebelião civil pacífica, que no outono de
1989 marcou o fim do comunismo na antiga Tchecoslováquia. Veja Terceira via.
Revolução
dos Bichos, A - Livro
de George Orwell, é uma sátira ao regime de Stálin, na antiga União Soviética, e
foi publicado em Londres em 1945. O porco “Major” é Karl Marx, o porco “Napoleão”
é Stálin e o porco “Bola de Neve” é Trotsky. Os “bichos” resolvem fazer a “revolução”,
criam o “Animalismo” (baseado nos pensamentos do porco “Major”). O regime se estabelece
em meio a uma guerra pelo poder e se transforma numa burocracia autoritária, baseada
nos “Sete Mandamentos”, que vão sendo modificados com o tempo, até que o “7º Mandamento”
é finalmente escrito assim: “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são
mais iguais que os outros”. A CIA chegou a financiar um desenho animado da história,
em 1955, para propaganda anticomunista. Outra obra de Orwell, “1984”, também virou longa-metragem em
1956, representando a tirania personalista do stalinismo.
Revolução
dos Cravos - Marca o início
da redemocratização em Portugal (25/04/1974), após o longo governo do ditador Antônio
Salazar, iniciado em 1926. O golpe contra Marcelo Caetano foi elaborado pelo
Movimento das Forças Armadas (MFA), composto por oficiais jovens, com princípio
anarco-socialista, de tendência esquerdista radical. A multidão foi à rua para
aplaudir o golpe, colocando cravos nos canos dos fuzis dos soldados - daí o nome
“Revolução dos Cravos”. Nos 18 meses que se seguiram ao golpe, cujos líderes se
dividiam em facções concorrentes - conservadora, moderada e marxista -, Portugal
viveu
Revolução Estudantil - Veja Revolução de 1968.
Revolução Federalista - Ocorrida no Rio Grande do Sul em 1893,
“na qual se estima que entre 10 mil e 12 mil pessoas perderam a vida - incluindo
cerca de 2 mil vítimas de degolas coletivas. De um lado estavam os republicanos
fiéis ao presidente Floriano Peixoto e ao governador Júlio de Castilhos, também
conhecidos como legalistas ou pica-paus devido à cor do uniforme que usavam. De
outro, os rebeldes federalistas, chamados de maragatos, sob a chefia política
de Gaspar Silveira Martins, recém-retornado do exílio, e o comando militar do
caudilho uruguaio Gumercindo Saraiva. Maragato era o nome que se dava no Uruguai
aos descendentes de imigrantes oriundos da localidade de Maragataria, situada na
província de León, na Espanha” (GOMES, 2013: 358-359).
Revolução Industrial - A Revolução Industrial “pode ter
tido terríveis resultados humanos no curto prazo, mas foi necessária e benéfica.
A transformação foi necessária porque sem industrialização não teria sido gerada
a riqueza fundamental para superar os obstáculos malthusianos em sociedades agrárias;
e foi benéfica porque a longo prazo o padrão de vida de todos aumentou” (JUDT,
2014: 119). “Entre 1780 e 1914, a população da Grã-Bretanha aumentou quatro
vezes, enquanto sua economia cresceu treze vezes” (DELINGPOLE, 2012: 196). Leia
“Fatos e mitos sobre a Revolução Industrial”, de Ludwig von Mises, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/fatos-e-mitos-sobre-revolucao.html.
Veja Capitalismo, Luditismo e Fenômeno Capitão Swing.
Revolução
Iraniana - A República
Islâmica do Irã foi implantada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, em 11/02/1979. Antes
da queda do Xá Reza Pahlavi, Khomeini havia prometido, em Paris, que a futura Constituição
do Irã seria determinada por uma Assembleia Constituinte eleita pelo povo. Como
tal Assembleia nunca iria apoiar suas doutrinas absolutistas, Khomeini tratou de
substituir a Assembleia Constituinte por uma Assembleia de Notáveis, composta por
mulás que seguiam sua linha de pensamento. Na Constituição, Khomeini incorporou
o princípio de velayat-e-faqih (guardiania
do jurista religioso), em que um homem com vasto conhecimento da lei islâmica (vali-e-faqih) - um aiatolá - tem absoluta
autoridade sobre todos os assuntos da nação islâmica. O postulado de nº 57 da Constituição
iraniana estabelece que os três Poderes do país devem ficar sob o controle do vali:
“Os poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário na República Islâmica do Irã estão sob a supervisão do ‘vali-e-faqih’
e ímã da ‘ummah’ (nação) islâmica”. Documentos diplomáticos dos EUA, de
Revolução
na Revolução? - Obra de
Regis Debray, ideólogo do “foquismo”.
Revolução
Passiva - No
Brasil, “os antigos militantes da luta armada trocaram as selvas e os ‘aparelhos’
urbanos pelas vias democráticas: alguns tornaram-se parlamentares, ministros, membros
do governo, ecologistas, professores, comentaristas da mídia, e outros transformaram-se
simplesmente em líderes religiosos e integrantes ativos das ONGs, constituídas por
vasto contingente de ‘intelectuais orgânicos’ muito bem remunerados com recursos
do próprio governo e de grupos e empresas internacionais. A estratégia ‘democraticamente’
adotada para tornar o Brasil uma ‘República Popular Socialista’ é a da ‘revolução
passiva’, extraída dos ‘Cadernos do Cárcere’ de Antonio Gramsci (1891-1937), um
membro do Comitê Central do Partido Comunista italiano que discordava parcialmente
das teses revolucionárias de Lênin e pregava a tomada do poder pela ação ‘hegemônica’
dos intelectuais infiltrados no aparelho do Estado e suas instituições” (PONTES,
2003: 57).
Revolução
perdida - “Vencemos a guerra, mas perdemos a paz para a
propaganda” - repetiu várias vezes o General Negrão Torres, autor de inúmeros
livros, como “Nos Porões da Ditadura”
e “1964 - Uma Revolução Perdida”.
“Na hora de formar o ministério, o Presidente
[Castello Branco] substituiu os Ministros
da Marinha e da Aeronáutica e, por razões explicáveis ou inexplicáveis - as primeiras
por certo, sentimentais, de camaradagem, mas, por outro lado Castello sabia que
Costa e Silva parara de estudar há muito tempo, só cuidava de amenidades e fez tudo
para evitar que ele fosse seu substituto - manteve o da Guerra. Com isso criou uma
liderança paralela à dele dentro do próprio Governo, a do Ministro Costa e Silva,
uma ‘cobra’ que iria depois engoli-lo” (Gen Div Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 8, pg. 97). “Eu li no livro do Luiz Viana Filho que o General
Geisel, Chefe da Casa Militar do Presidente Castello, ao saber que o substituto
seria o General Costa e Silva, teria dito: - É mais uma revolução perdida” (idem,
pg. 98).
Revolução
Russa - Revolução de
1917, na Rússia, quando o primeiro país do mundo caiu sob domínio comunista. Após
a queda do Czar Nicolau II (que posteriormente foi executado pelos comunistas, sem
julgamento, em Ekaterinenburgo, juntamente com sua esposa Alexandra e todos os seus
cinco filhos - Olga, Tatiana, Maria, Anastácia e Alexei), o Partido Comunista de
Lênin e Trotsky assume o poder, colocando em prática a doutrina socialista de Karl
Marx e Friedrich Engels. Após a II Guerra Mundial, o Exército Vermelho não
voltou a seu país, depois de invadir a Alemanha, impondo seu domínio totalitário
aos países do Leste europeu (Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Polônia, Romênia,
Hungria etc.), somente abandonando esses países após a dissolução da URSS, em
Revolução
sem Sangue - Expulsão
de Jaime II do trono inglês, em 1689. O soberano tentou restabelecer a Igreja
Católica na Inglaterra - o mesmo que havia tentado Bloody Mary (Rainha
Maria I).
Revolução
verde - Refere-se ao aumento
exponencial de alimentos no mundo, a partir das décadas de 1960 e 1970, devido a
pesquisas com novas sementes, mecanização da lavoura, uso de fertilizantes e agrotóxicos,
irrigação etc. O “pai da revolução verde” é Norman Ernest Borlaug, que recebeu o
Nobel da Paz em 1970.
Revtribunal - Tribunal revolucionário: tribunais especiais
soviéticos, de
Risco
Brasil - Devido a problemas
sérios na infraestrutura (rodovias, portos), burocracia e leis lenientes com a bandidagem,
esbulho da propriedade privada rural, o Brasil oferece alto risco para investimentos
estrangeiros. Para se abrir uma empresa no Brasil, levam-se quase três meses (nos
EUA são 4 dias); o Brasil é recordista mundial em processos trabalhistas, mais de
2,2 milhões por ano (nos EUA são 75.000); a carga tributária brasileira é em torno
de 50% do PIB (a média dos países em desenvolvimento é de 22%). Veja Anomia, Antiautoridade,
Cinturão das Milícias, Escola de Frankfurt, Idade do crime.
Rito
de passagem - Algum ato
heroico, às vezes muito doloroso, a que os homens primitivos eram submetidos para
o ingresso na maioridade - caso dos indígenas -, ou para fazer parte da “galera”
- caso das gangues modernas. Na África, 29 países adotam a circuncisão feminina,
os meninos e as meninas só se incorporam aos grupos adultos se passarem pelos vários
ritos de passagem, como a circuncisão masculina e a excisão do clitóris entre as
meninas. No Rio Grande do Sul, sob o Governo do PT de Olívio Dutra, em uma prova
de História para seleção ao Magistério, questões de História foram apresentadas,
não para fazer o candidato pensar, mas apenas para aderir às ideias petistas e
assim cumprir o “rito de passagem”, ou seja, fingir-se de esquerdista para garantir
o emprego público.
ROA - Rússkaia
Osvoboditelnaia Ármia (Exército Russo de Libertação): também conhecido como
Exército de Vlássov. O ROA não existiu, o nome foi inventado por um alemão e dado
a formações antissoviéticas de cidadãos soviéticos que lutaram ao lado dos alemães
na II Guerra Mundial.
Robô
sapiens - “Muitos especialistas americanos que estudam
a inteligência artificial e a robótica estão convencidos de que os robôs representam
a etapa futura da evolução, que o fim do nosso reino está próximo e que surgirá
uma nova espécie do Homo sapiens: o Robô sapiens. O pesquisador Hans Moravec, da
Universidade Carnegie-Mellon, dos Estados Unidos, descreve um futuro no qual o
gênero humano será deposto de seu trono por seus próprios descendentes artificiais”
(GORBACHEV, 2003: 115).
Roda do Samsara - Círculo desenhado na entrada dos templos
budistas, retrata o ciclo de morte e renascimento através da reencarnação. No centro
do círculo, estão desenhados um porco, uma cobra e um pombo, símbolos da ignorância,
da aversão e do desejo, que se devoram mutuamente. Veja mais em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/a-roda-do-samsara-centro-do-budismo.html.
Rondas
Campesinas - Como eram
chamados os Comitês de Autodefesa do Peru, que contribuíram para a destruição de
importantes focos terroristas no interior do país durante o governo Alberto Fujimori.
Veja Sendero Luminoso.
Rosa - Nome-de-guerra da antiga terrorista
da VAR-Palmares, Bete Mendes, paródia tupiniquim da “Rosa Luxemburgo”. Numa visita
com o presidente Sarney ao Uruguai, em
Rosa
Luxemburgo - Fundou, com
Karl Libknecht, o USDP ou Spartacus, que em 1919 transformou-se no KPD (Kommunistische Partei Deutschlands), o Partido
Comunista Alemão.
Rótulos - “O processo é embaraçosamente solipsista:
rotular outra pessoa é rotular a si próprio” (JUDT, 2014: 280). Veja Língua
de pau.
RPI – Relatório Periódico de Informações (hoje, Relatório Periódico de Inteligência). É um Documento de Inteligência mensal, elaborado por Agências de Inteligência, que aborda Expressões do Poder Nacional, nos campos Militar, Político, Econômico, Psicossocial e Científico-Tecnológico. Leia o RPI no. 06/71 “Confidencial”, de 1 a 30 de junho de 1971, em https://docplayer.com.br/181693031-A-s-p-a-c-e-i-i-8-2-c-n-f-1-i-1.html, onde consta lista de terroristas procurados pelo CODI/II Ex, como Carlos Lamarca, Iara Iavelberg e Abelardo Blanco Falgueiras, argentino naturalizado brasileiro.
S
“Os
nossos estão morrendo e têm o direito de revidar com as armas. Esta é uma guerra,
em que se mata ou se morre. Mas prender alguém para depois submetê-lo a tortura
é de tal modo covarde e ignóbil, que não posso encontrar palavras adequadas para
condenar prática tão sórdida. Proíbo, terminantemente, torturas em meu governo”
(Presidente Emílio Garrastazu Médici - relato do embaixador
Mário Gibson Barbosa, apud AUGUSTO, 2011: 161).
S.
A. - Sturm-Abteilung: força policial organizada
em 1921 por Rudolf Hess, principalmente com estudantes (mais tarde comandada por
Goering), os “soldados políticos” das S.
A. começaram a ter vida própria depois do Putsch de
Sabra
e Chatila - Locais de
campos de refugiados palestinos, no Sul do Líbano, nos quais ocorreu massacre na
noite de 16 para 17/09/1982, em área sob controle das Forças de Defesa de Israel
(IDF). Os autores do massacre foram milicianos cristãos, liderados por aliados de
Israel na invasão do Líbano, ocorrida naquele mesmo ano. Ariel Sharon, então Ministro
da Defesa de Israel, consentiu o ataque, segundo comissão de inquérito realizada
em Israel. “Embora dentro de Sabra e
Chatila houvessem sido encontrados cerca de seiscentos corpos, 1800 civis haviam
sido denunciados como ‘desaparecidos’. (...) Em nenhum momento pensamos que os israelenses
estavam entregando prisioneiros a seus sanguinários aliados da milícia. Os palestinos
de Sabra e Chatila, hoje, estão fornecendo provas de que foi exatamente isso que
aconteceu” (FISK, 2007: 1135). Elie Hobeika, ex-ministro do Líbano, acusado
de comandar as milícias cristãs nos massacres, morreu em uma explosão de carro-bomba,
junto com três guarda-costas, no dia 24/01/2002. Durante a invasão do Sul do Líbano,
com a finalidade de expulsar a OLP do país, Israel foi responsável pela morte
de 17.500 libaneses e palestinos. “O envolvimento de Sharon na matança de Sabra
e Chatila em 1982 ainda se fecha sobre o homem que, segundo o relatório israelense
da Comissão Kahan de 1993, teve uma ‘responsabilidade pessoal’ pela matança perpetrada
pelas milícias falangistas” (FISK, 2007: 698).
Sacra
Corona Unita - Facção
da Máfia do Sul da Itália; atua também na América do Sul, Albânia, Grécia e
Suíça.
Salafismo - Teoideologia formulada na versão radical
do islamismo no século XVIII, baseada no Wahabismo (fundamentalismo islâmico).
SALT - Strategic
Arms Limitation Talks (Conversações sobre Limitação de Armas Estratégicas):
EUA e antiga URSS. Veja START.
SALT
I - Acordo de 1972 (limitação
de arsenais nucleares): EUA e antiga URSS.
SALT
II - Acordo de 1979
(limitação qualitativa das armas nucleares): EUA e antiga URSS.
Samizdat - Sistema de contrabando de manuscritos
de intelectuais soviéticos para o Ocidente. Às vezes, a própria KGB estava por trás
desses contrabandos, recebendo elevadas somas de dinheiro por obras proibidas na
União Soviética que eram publicadas no exterior. Nesses casos, os manuscritos eram
confiscados das residências dos dissidentes e remetidos ao Ocidente à revelia do
autor. Em 1967, 3 livros sobre expurgos e campos de concentração tinham sido contrabandeados
para o Ocidente: “Tempestade de Areia”,
de Galina Serbryakova, “A Casa Abandonada”,
de Lydia Chikovskaya, e “Uma Jornada ao
Furacão”, de Evgenia Ginzburg.
Santo-daime - Bebida alucinógena, familiar entre a
população ribeirinha dos vales dos rios Purus e Juruá, no Acre. O mesmo que Ayahuasca
(Peru) e Mariri (nome dado pelos indígenas do Acre). O cartunista Glauco Vilas
Boas criou a Comunidade Céu de Maria, ligada ao consumo ritualístico da droga. Ele
e seu filho Raoni foram assassinados no dia 12/03/2010.
Santuário - Antigamente, a palavra “santuário” era
ligada à coisa sagrada. Hoje, denomina refúgio de terrorista e traficante de droga.
Os principais “santuários” e patrocinadores de terroristas são os seguintes países:
Afeganistão (Talibã), Coreia do Norte, Cuba, Irã, Iraque, Líbia, Síria e Sudão.
Os países suspeitos são: Arábia Saudita, Argélia, Autoridade Palestina, Bahrain,
Bósnia-Herzegovina, Catar, Chipre, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel,
Jordânia, Kuwait, Líbano, Malta, Marrocos, Omã, Paquistão e Tunísia. O Brasil dos
tempos do “fascismo alegre” petista também era santuário de terroristas das FARC,
do Hezbollah e do kamarada Cesare Battisti.
Sarin - Gás agente de nervos (Guerra Química).
SAS - 1. Special Air Service
(Serviço Aéreo Especial): organização de elite britânica. Missões: infiltração profunda,
para observar o movimento do inimigo; eliminação de terroristas; recuperação de
reféns; proteção de autoridades etc. Comparada à Sayeret Mat’kal (Israel), à
Delta Force (EUA) e à Spetsnaz (Rússia). 2. Special Air Service
(Serviço Aéreo Especial): força antiterrorista da Austrália.
Satanização - Satanização, também denominada de demonização
ou diabolização, é uma das etapas que compõem o processo da desinformação, ou
seja: o cliente, o dinheiro, o estudo de mercado, os suportes, os retransmissores,
o tema, o tratamento do tema, as caixas de ressonância, o alvo, a diabolização,
o maniqueísmo e a psicose. Por exemplo, para atacar a ex-Iugoslávia, no caso da
Bósnia e, depois, do Kosovo, quando a infraestrutura do país foi totalmente destruída,
foi preciso “satanizar” Slobodan Milosevic, compará-lo a Hitler devido aos aludidos
crimes de “limpeza étnica”, para que a OTAN (leia-se Estados Unidos) ficasse bem
junto à “opinião pública” mundial antes dos ataques criminosos. A satanização é
muito utilizada pela língua de pau maniqueísta, que escolhe os bons para serem defendidos
e os maus para serem destruídos. Para a imprensa em geral, Arafat, com todos os
terroristas suicidas dos homens-bombas, era do bem; Ariel Sharon, que se defendia
dos ataques obedecendo à máxima oriental do “olho por olho”, era do mal. Até
Obama ocupar a Casa Branca, o homem mais satanizado do planeta, até mais do que
Osama bin Laden, foi George W. Bush, por ter promovido as guerras contra o
Afeganistão e o Iraque, depois dos ataques terroristas contra Nova York e Washington,
em 11/09/2001. “’Dialética’ é aquele mecanismo
por meio do qual você prova que Bush é pior do que Bin Laden ou que Israel é tão
terrorista quanto o Hezbollah” (AZEVEDO, 2008: 114). A mídia se esbaldou em
mostrar as cenas grotescas de tortura e humilhação de presos iraquianos na prisão
de Abu Grabi, realizadas por forças americanas, mas omite sistematicamente as torturas
sofridas por católicos em países islâmicos, como o Sudão e o Paquistão. No Sudão,
onde o norte muçulmano escravizou cristãos e animistas residentes no sul do país,
somente no período de
SAVAK - Sazman-i Amniyat va Ittila’at Kishvar
(Organização Nacional para a Segurança e as Informações): antigo Serviço Secreto
do Xá do Irã, até a Revolução Iraniana de 1979, quando foi absorvida pela VEVAK.
“No quartel-general da Savak havia uma missão
norte-americana permanente e secreta. Os métodos de interrogatório incluíam - além
dos habituais cabos elétricos nos genitais, os golpes nas solas dos pés e extirpação
de unhas - o estupro e o ‘churrasco’, uma forma de sofrimento que se explica por
si só; a vítima era amarrada a uma cama de cabos que, quando eletrificados, tornavam-se
uma churrasqueira. Mohamed Heikal, o melhor jornalista egípcio, outrora diretor
do Al-Ahram e antigo confidente de Nasser, descreveu a Savak filmando a tortura
de uma jovem iraniana: a amarraram nua e queimaram-lhe os mamilos com cigarros.
Segundo Heikal, o filme foi distribuído posteriormente pela CIA a outras agências
de inteligência que trabalhavam para regimes apoiados pelos norte-americanos do
mundo todo, inclusive os de Taiwan, Indonésia e Filipinas” (FISK, 2007: 153).
Veja Tortura.
Savonarola - Monge reformador incendiário, que atuou
no século XV em Florença, Itália, e foi executado na fogueira. Ele afirmou que “profetas desarmados sempre foram destruídos,
e os profetas armados sempre venceram”.
Sayan - Ajudante ou assistente do Mossad (judeu
da diáspora espalhado pelo mundo). O Sayan nunca sabe para o que está sendo utilizado.
Sayeret
Mat’kal - Comando israelense,
comparado à Flotilha 13 (naval, de Israel), à Delta Force (EUA), à SAS (Reino
Unido) e à Spetsnaz (Rússia). Força de elite antiterrorista formada em 1957, suas
ações incluem: destruição de 13 aviões no aeroporto de Beirute (1968), resgate
do sequestro de avião no aeroporto de Lod (1972), responsável pela morte do subcomandante
da OLP, Abu Jihad (1988) e o sequestro do comandante do Hezbollah, Sheikh Abdel
Karim Obeid. Junto com o Sayeret Tzanhanim (CI Rec da 35ª Bda Pqdt) e o Sayeret
Golani (Cia Rec da 1ª Bda Inf Golã), a libertação de reféns em Entebbe, Uganda,
em 1976. Veja Operação Tunderball.
Sayeret
Tzanhanim - Força Especial
paraquedista de reconhecimento de Israel, que se notabilizou por raptar um radar
soviético ultrassecreto de uma base egípcia, em 1969, na chamada “Guerra de
Atrito” junto ao Canal de Suez.
Sayerot - Força Especial israelense (unidades
de reconhecimento): todos os militares da Sayerot são voluntários, com instrução
antiterrorismo. Em tempo de paz, ficam sob controle de Comandos de Unidade e Territorial,
dispostos ao longo das fronteiras, atrás das linhas inimigas e nos territórios ocupados.
Na guerra, operam em níveis Brigada e Divisão, e suas missões incluem: coleta de
informações em tempo real, missões de reconhecimento das Forças de Brigada e Divisão
aos alvos pretendidos e condução de ataques atrás das linhas do inimigo.
Schadenfrende - (Alemão) Termo utilizado pelo filósofo
Schopenhauer, significa ter prazer com o infortúnio alheio. “Edmund Burke deu
uma definição de ‘Schadenfrende’ quando escreveu em seu ‘Sobre o Sublime e o Maravilhoso’:
‘Estou convencido de que temos um certo grau de prazer, que não é pequeno, com
as reais dores e desgraças dos outros’” (SEYMOUR-SMITH, 2002: 461).
Schindler português - O cônsul português em Bordéus, França,
Aristides de Sousa Mendes, emitiu vistos para imigração de 30.000 judeus quando
os nazistas invadiram a França, em 1940. Cfr. em https://pt.wikipedia.org/wiki/Aristides_de_Sousa_Mendes.
Schutzbund - (Alemão) Contingentes armados de socialdemocratas
austríacos. Seus membros acharam refúgio na União Soviética em 1934, depois da derrota
na Guerra Civil contra os nazistas, quando promoveram um banho de sangue
Scuderie
Le Cocq - Organização
criminosa capixaba, integrada por policiais, empresários, políticos e advogados.
Era um esquadrão da morte com ligações com os cartéis internacionais de traficantes.
SD - Sicherheitsdienst: Serviço de
Inteligência e Segurança, entregue por Hitler a um ex-oficial da Marinha, Reinhard
Heydrich, para vigiar as S. A. de Roehm.
SDI - Strategic
Defense Initiative (Iniciativa de Defesa Estratégica): conhecida como “Star
Wars” (“Guerra nas Estrelas”), seria um sistema de defesa dos EUA, de contra-ataque
a mísseis nucleares lançados pelo inimigo.
Sealopra - Secretaria Especial de Assuntos Especiais
de Longo Prazo: não importa o que Roberto Mangabeira Unger fez depois que assumiu
a “Secretaria dos Aloprados”, em 2008, mas o que disse antes, em 2005: “Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto
de nossa história nacional”.
SEALs - Seal Team Six: Sea, Air, Land
(Mar, Ar e Terra): força antiterrorista da Marinha dos EUA (USN SOF). Um dos integrantes
do SEALs que participou da operação que resultou na morte de Osama bin Laden no
Paquistão, em 2011, publicou o livro “No easy
day”, em 2012. O Pentágono ameaçou
processar o autor do livro; a Al-Qaeda, matá-lo. Veja Operação Lança de Netuno.
Sebastianismo - Forma de messianismo existente em Portugal,
que se estendeu ao Brasil. Veja Messianismo.
Secessão,
Guerra de - Guerra
Civil americana, luta dos Estados do Sul dos EUA (latifundiários, aristocratas
e escravagistas) contra os Estados do Norte (industrializados e abolicionistas).
A Guerra inicia em abril de 1861 e termina em abril de 1865, com a derrota do Sul
e o fim da escravatura.
Second
Coming - Segunda Vinda:
seita cristã dos EUA, pretende criar um clone de Jesus Cristo a partir do sangue
encontrado no Santo Sudário.
Se
é Bayer, é bom! - Se
é Mayer, é melhor ainda!
Secretinho - “As
revelações mais surpreendentes estão nas pastas rotuladas de ‘Secretinho’, uma espécie
de cadastro dos espiões nas organizações de esquerda. Fichas e relatórios do Cenimar
identificam colaboradores da ditadura, homens e mulheres, que atuavam infiltrados
nas organizações que faziam oposição, armada ou não, ao regime militar. Agiam
dentro dos partidos, dos grupos armados e dos movimentos estudantil e sindical.
O trabalho dos informantes e agentes secretos era pago com dinheiro público e exigia
prestação de contas. Muitos infiltrados eram militares treinados pelos serviços
secretos das Forças Armadas que atuavam profissionalmente. Outros foram recrutados
pelos serviços secretos entre os esquerdistas, por pressão ou tortura. Havia ainda
dezenas de colaboradores eventuais, simpatizantes do regime, que trabalhavam em
setores estratégicos, como faculdades, sindicatos e no setor público. A metódica
organização da Marinha juntou relatórios, fotografias, cartas e anotações de agentes
e militantes” (in “Os arquivos secretos da Marinha” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/os-arquivos-secretos-da-marinha-os.html).
Segredo
de Brokeback Mountain, O
- O segredo do filme jamais foi quebrado: como os cowboys faziam o “troca-troca” durante a noite inteira e, com “aquilo”
ardendo, ainda conseguiam fazer longas cavalgadas no dia seguinte?
Segunda natureza leninista, A - “A regra leninista de que
não se deve conviver com a oposição, mas eliminá-la, incorporou-se na sua mente
como uma segunda natureza, e desde que a esquerda tomou o poder neste país, tornou-se
hábito generalizado e corriqueiro suprimir as vozes discordantes para em seguida
proclamar que não existem” (Olavo de Carvalho, in “Até que enfim”, jornal
DC, 21/09/2011). Nem por nada, o comunista Milton Temer afirmou que “O Olavo
de Carvalho não é para ser comentado”.
Segurança & Desenvolvimento - Golbery do Couto e Silva publicou,
em 1955, o livro “Planejamento Estratégico”,
baseado no binômio Segurança e Desenvolvimento, um trabalho teórico militar herdado
de Fort Leavenworth, EUA, onde havia estudado em 1944, antes de servir na FEB como
oficial de informações. Posteriormente, escreveria ainda “Geopolítica do Brasil” (1967) e “Conjuntura Política Nacional - O Poder Executivo”
(1980). O dístico Segurança e Desenvolvimento foi abraçado pela ESG após o final
da II Guerra Mundial e seria a base para o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND)
dos governos militares, que produziu o “milagre econômico”, promovendo o Brasil
da 46ª. para a 8ª. economia do planeta em apenas uma década. “Atribui-se-lhe [a Golbery] uma influência no mínimo indireta no esforço
de interiorização e vertebração do Brasil, sendo exemplos demonstrativos a política
seguida pelos sucessivos governos militares de construção de uma rede de estradas
estratégicas para o surgimento de polos de desenvolvimento no interior: o aproveitamento
dos recursos hídricos do país mediante a construção de enormes centrais hidroelétricas,
assim como o incentivo à navegação interior (as passadeiras rolantes); a criação
de portos profundos como terminais de corredores de exportação provindos da Bolívia
e do Paraguai” (FREITAS, 2004: 62). Veja Milagre brasileiro.
Semana
Rockfeller - Em junho
de 1969, por ocasião da visita do Governador Nelson Rockfeller ao Brasil, houve
depredação da Biblioteca Thomaz Jefferson (Rio), bombas no Instituto Brasil-Estados
Unidos (Fortaleza), no jornal O Globo
(Rio) e na União Cultural Brasil-Estados Unidos (São Paulo). Se a visita fosse
de Pol Pot, Mao Tsé-Tung ou Fidel Castro, a ovação da estudantada seria geral.
Semiótica - Estuda a realidade cultural de uma
comunidade ao longo dos séculos. Mitos, pinturas, alfabeto Morse, cardápios, moda,
instituições (como o Direito) são “linguagens” no sentido mais amplo da palavra.
“A linguística não é prescritiva nem normativa, ela é uma ciência descritiva
e explicativa” - cfr. texto em https://www.passeidireto.com/arquivo/5046981/aula-01/2.
Sem-teto - O termo pauleira homeless (sem-teto) foi cunhado por assessores
do primeiro prefeito afro-americano de Nova York, David Dinkins (1990-1993). Com
isso, foi criada uma névoa para encobrir o problema de loucos, drogados e migrantes,
pois, muitas vezes, não ter um teto era o menor dos problemas dos sem-teto.
SENAD - 1. Secretaria Nacional Antidrogas
(Brasil), depois rebatizada para Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas:
subordinada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. 2. Secretaria Nacional
Antidrogas (Paraguai).
Sendero
Luminoso
- (Em inglês, Shining Path) “Caminho Luminoso”:
tem origem no Partido Socialista do Peru, fundado por José Carlos Mariátegui, em
1928. O grupo guerrilheiro foi fundado em 1974, como Partido Comunista do Peru-Sendero
Luminoso (PCP-SL). Em 1964 já havia sido formado um núcleo em volta de Abimael Guzmán
Reynoso, na Universidade de San Cristóbal de Huamanga, em Ayacucho - a Frente Estudantil
Revolucionária (FER). Guzmán era também conhecido como “Presidente Gonzalo”, “Puka
Inti” e a “Quarta Espada do Marxismo”, após Lênin, Stálin e Mao. Disse ele: “O triunfo da revolução custará 1 milhão de
mortos” (COURTOIS, 2000: VIII). O início do levante aconteceu em 17/05/1980.
O SL sonhava derrubar o governo peruano e instituir um regime revolucionário de
camponeses, de linha maoísta, com ingredientes nacionalistas indígenas. Envolvido
no comércio da cocaína, o SL utilizava-se de carros-bombas e assassinatos seletivos,
como prefeitos e juízes de cidades pequenas, militares e policiais de baixa patente,
comerciantes e camponeses. Chegou a possuir entre 5.000 e 7.000 homens (em 1995,
o número tinha caído para cerca de 400). Guzmán foi capturado em 12/09/1992, durante
o governo de Alberto Fujimori, ocasionando prisões de outros líderes, defecções
e programa de anistia para terroristas arrependidos. Nome completo do Grupo: Partido Comunista del Perú por el Sendero Luminoso
de José Carlos Mariátegui. Após cartas de Guzmán ao Presidente do Peru, em
Set e Out 1993, propondo conversações para acordo de paz, apareceram duas correntes:
uma liderada por Guzmán, a favor de um acordo de paz, e outra liderada por Oscar
Alberto Ramirez Durand (“Feliciano”), a favor da luta armada. “Feliciano” foi capturado
em julho de 1999. Uma facção dissidente do SL chama-se “Sendero Rojo”. No dia
12/02/2012, foi capturado o último líder histórico do SL, Florindo Eleutério
Flores Hala (“Camarada Artemio”). O SL e o MRTA são responsáveis pela morte de cerca
de 70.000 pessoas, entre 1980 e 2000, segundo o relatório final da Comissão da Verdade
e Reconciliação. Considerado extinto na década de 1990, o SL retomou ataques, fazendo
emboscadas contra policiais e militares. Em 2005, no Departamento de Huánuco, matou
8 policiais; em 2008, em Tintaypunco, matou 19 pessoas, sendo 12 soldados, e ferindo
outros 11.
Senso
comum - O mundo como
conhecemos é alicerçado no senso comum dos povos. O marxismo quer “superar” esse
conceito, criar uma “ruptura”. Gramsci denominava esse objetivo estratégico de “superação
do senso comum”: “É exatamente a ‘superação
do senso comum’ que fez com que todos acreditassem piamente que a Contrarrevolução
de 1964 não passou de um ato impensado dos militares que, na falta do que fazer,
decidiram implantar uma ditadura” (Marli Nogueira, Juíza do TRT em Brasília,
in “Técnica Gramsciana e o Partido dos Trabalhadores”, 13/06/2005).
“Segundo Sérgio Augusto de Avelar Coutinho,
a superação do senso comum é um empreendimento de profunda transformação cultural
e psicológica da sociedade e ‘consiste em apagar certos valores tradicionais e uma
parte significativa da herança cultural da sociedade burguesa e substituí-la por
conceitos novos e pragmáticos” (PEDROSA: 2008, 73). “Certamente, tal reviravolta, orientada pelas ideias de Gramsci, devia
ser compreendida por intelectuais para a tomada do poder no lugar dos operários,
marinheiros, soldados e camponeses da velha ortodoxia leninista, stalinista ou maoísta.
Desta forma, o movimento seria direcionado para a formação de mentalidades nas universidades
e escolas, campos preferidos para ‘conscientização’ do rumo das transformações”
(idem, pg. 73). A “superação do senso comum” brasileiro é isso, a mudança radical
do senso comum antigo, da ética judaico-cristã, uma quebra de paradigma das leis
sociais e econômicas, que devem dar vez a esse híbrido stalinista-gramscista, o
comunofascismo. Com a revolução ideológica dos esquerdistas, pode-se dizer que foi
para o brejo “a consciência crítica dos intelectuais,
que é fator regulador e filtrador do processo de interpretação” (CURY, 2012:
102-103).
Separatismo - Os movimentos separatistas não ocorrem
apenas em países pobres ou em conflito com muçulmanos. Há também movimentos separatistas
na civilizada Europa, ostensivos ou latentes: Escócia, Irlanda do Norte (IRA), Espanha
(País Basco - ETA, Galícia e Catalunha), França (Bretanha, Córsega e País Basco),
Itália (Padânia), Bélgica (Flandres e Valônia), Alemanha (Baviera), Sérvia (Kosovo),
Romênia (Transilvânia - retirada do domínio húngaro após a I Guerra Mundial). No
Canadá, há separatistas que querem a independência da Província de Quebec. No Brasil,
existe o movimento “O Sul é meu país”, que prega a separação dos Estados do
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para a formação de um novo país.
SEPES - Sociedade de Estudos Políticos, Econômicos
e Sociais: seção brasileira da World Anti-Communist
League (WACL).
Sequestros - Uma arma bastante utilizada pelas organizações
terroristas brasileiras para libertar presos terroristas foi o sequestro de diplomatas,
como o Embaixador norte-americano, Charles Burke Elbrick, em 1969 - o primeiro do
gênero no mundo. Neste sequestro, participaram terroristas do MR-8, como Franklin
de Souza Martins, Daniel Aarão Reis Filho, João Lopes Salgado, Fernando Gabeira,
Cláudio Torres da Silva, Cid de Queiroz Benjamim, João Sebastião Rios de Moura,
Sérgio Rubens de Araújo Torres, Vera Sílvia Araújo Torres, Helena Bocayuva Kharin,
Francisco Nelson Lopes de Oliveira, João Roberto Spiegner, Antonio de Freitas Silva,
e da ALN, como Joaquim Câmara Ferreira, Virgílio Lopes da Silva, Paulo de Tarso
Venceslau, Manoel Cyrillo de Oliveira Neto. “Jornais
dos EUA e da Inglaterra chegaram a defender o sacrifício de alguns embaixadores,
para desestimular a continuação desse tipo de chantagem, que se estava generalizando.
(...) O Governo brasileiro, porém, continuava na política que traçara desde o primeiro
sequestro que se verificou no país. Considerava a proteção da pessoa como um dever
para com a comunidade internacional, além de uma imposição de consciência humanitária
brasileira. Eram os verdadeiros ‘direitos humanos’, não de bandidos ou terroristas,
mas das vítimas” (General Del Nero, in
“A Grande Mentira”). Em
março de 1970, houve seis sequestros políticos na América Latina, sendo que o Embaixador
alemão na Guatemala foi assassinado. A propósito, se a “ditadura militar” brasileira
tivesse sido tão violenta, ela não negociaria com sequestradores, nem libertaria
“militantes políticos” em troca da vida de diplomatas. Teria fuzilado todos os terroristas,
além de integrantes de passeatas antigoverno - exatamente como fez Fidel Castro
e, mais recentemente, o ditador da Síria, desde o início da rebelião popular, em
2011. O mesmo que faz hoje o ditador Nicolás Maduro na Venezuela. Veja Anos de
chumbo.
Sequestros
de aviões - “Foi a divisão especial de subversão de Pequim
quem primeiro imaginou o terrorismo do ar. Organizaram cursos especiais para ensinar
aos terroristas como sequestrar aviões usando das maneiras mais diferentes. Os terroristas
do ar nunca são de origem chinesa. São recrutados entre as guerrilhas árabes e comunistas
em todas as partes do mundo” (HUTTON, 1975: 183). Como no caso da “Operação
Drogas”, a URSS logo em seguida copiou o modelo de terrorismo chinês. De todos
os “terroristas do ar”, a mais conhecida foi Leila Khaled (ao menos até os atentados
contra os EUA, no dia 11/09/2001), natural de Honduras, onde nasceu em 1941 e cujo
nome verdadeiro era Maria Luna Chaves. Leila foi presa durante a fracassada tentativa
do sequestro do avião do Voo 219, de Amsterdã a Nova York, da linha El-Al israelense,
no dia 06/09/1970, quando ocorreram múltiplos sequestros de aviões desviados para
a Jordânia, que posteriormente foram dinamitados. Os sequestradores dos outros
aviões exigiram o resgate de Leila em troca da vida dos reféns e, no dia 1º Out,
Leila e seis outros terroristas foram libertados para continuar a sequestrar e
destruir aviões. (Leila também é acusada de ter participado do atentado que matou
o Ministro do Turismo israelense, Rehavam Ze’eve, no dia 17/10/2001.) No dia 11/09/2001,
quatro aviões de companhias norte-americanas, que faziam voos domésticos, foram
sequestrados por muçulmanos radicais, que atiraram 2 aviões cheios de passageiros
contra as torres gêmeas do World Trade Center
(WTC) de Nova York, implodindo as torres e matando quase 3.000 pessoas; o terceiro
avião suicida atingiu o Pentágono, matando 168 pessoas; o quarto avião caiu na
Pensilvânia, possivelmente depois da luta dos passageiros contra os sequestradores.
Vale lembrar que na véspera do Natal de 1994, terroristas muçulmanos capturaram
um avião da Air France no aeroporto de Argel, matando vários passageiros, voando
então para Marselha, para abastecimento. Prometeram explodir o avião contra a Torre
Eiffel - o que pode ter inspirado o ataque contra as Torres Gêmeas, em Nova York,
em 2001. Os soldados franceses invadiram o avião em Marselha, mataram os sequestradores
e libertaram os passageiros. “Em 01 Jul
70, levando armas escondidas no baixo ventre simulando gravidez, tentou sequestrar
o avião Caravelle da Cruzeiro do Sul, no Galeão. Jessie Jane foi presa com mais
três militantes da ALN, um dos quais seu marido, Colombo Vieira de Souza, que
levava uma arma escondida no sapato e os irmãos Fernando e Heraldo Palha Freire.
Durante o frustrado sequestro, o Cmt do avião, Harro Cyranka, foi ferido. O único
morto na ação foi Eraldo Palha Freire, que faleceu três dias depois, em consequência
dos ferimentos” (http://www.ternuma.com.br/ternuma/index.php?open=20&data=123&tipo=1 - endereço atualmente indisponível). O ano de 1972 foi o mais terrível, quando
morreram 2.256 pessoas em consequência de acidentes e sequestros ocorridos em 73
tragédias -http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u438204.shtml.
A página https://aviation-safety.net/database/
oferece lista de acidentes aéreos desde 1919.
Sequestro
de Ministros da OPEP -
Em dezembro de 1975, terroristas palestinos sequestraram 11 ministros da OPEP
reunidos
Serpentes
Negras - O atual PCC
(Primeiro Comando da Capital) era inicialmente conhecido como “Serpentes Negras”,
organização criada na Penitenciária do Estado (São Paulo), atuante desde 1983.
Serviços
Secretos da Guerra Fria
- 1) EUA: Central Intelligence Agency (CIA), Defense Intelligence Agency (DIA)
(do Pentágono), National Security Agency (NSA) e National Reconnaissance
Office (NRO); 2) soviético: GRU e KGB; 3) Reino Unido: Secret Intelligence
Service: MI5, MI6 e seu equivalente à NSA, o Government Communications Headquarters
(GCHQ); 4) França: DGSE, também conhecida por “La Piscine”, complementada
por Groupement de Contrôles Radioélectriques; 5) Israel: Mossad (“o
Instituto”); 6) Japão: Naicho (Setor de Pesquisa do Gabinete), subordinado
diretamente ao Primeiro-Ministro; Chobetsu: Chosa Besshitsu (reconhecimento
aéreo, principalmente da Coréia do Norte, Rússia e China); 7) Alemanha Ocidental:
Bundesnachrichtendienst (Serviço Federal de Informações); 8) Alemanha Oriental:
STASI; 9) Polônia: Sluzba Bezpeiczenstwa (SB); 10) Romênia: DIE
(Organização de Serviços de Informações Exteriores; 11) Brasil: Serviço Nacional
de Informações (SNI); 12) Cuba: Dirección General de Inteligencia (DGI).
Shabak - Polícia Secreta de Israel (ex-Shin Bet):
órgão de Segurança e Contraespionagem, de estrutura desconhecida, é o mais secreto
dos Serviços de Segurança e Informações do país.
Shahada - Martírio islâmico.
Shehadin - “Mártires” (em árabe): grupo musical
fundamentalista, atuante na Faixa de Gaza, que canta as glórias da morte suicida
de islâmicos, em atentados contra israelenses. O grupo propaga as ideias do Movimento
de Resistência Islâmica Hamás, que prega uma “guerra santa” (jihad) e sangrenta, sem tréguas, até a
total destruição do Estado de Israel.
Shindo
Renmei - “Liga do Caminho
dos Súditos”: seita japonesa ultranacionalista e terrorista, que foi atuante no
Brasil depois da derrota do Japão na II Guerra Mundial e que perseguiu imigrantes
japoneses que não acreditavam que o Japão havia vencido a Guerra. A seita provocou
a morte de 23 pessoas e ferimentos em 147; 31.380 imigrantes japoneses foram fichados
por suspeita de ligação com a seita, 1.423 foram acusados pelo Ministério Público,
porém só foram aceitas denúncias contra 381. No final de 1946, 80 imigrantes japoneses
foram expulsos do Brasil. No Natal de 1956, todos os presos foram libertados. A
história da seita foi contada em livro de Fernando Morais, “Corações Sujos”, editado pela Companhia
das Letras, em 2000.
Shitstorm, Der - (Alemão, anglicanizado) “A Tempestade
de Merda”. Na França, virou “La Tempête de merde”. A expressão “Der Shitstorm” “entrou
no célebre dicionário alemão Duden em julho de 2013, quando o caso da NSA explodiu
em todo o mundo. Der Shitstorm refere-se à indignação generalizada e vociferante
expressada na internet, especialmente em plataformas de mídia social” (HARDING,
2014: 210). Veja PRISM.
Shiv
Sena - Partido ultranacionalista
indiano: promove uma “guerra santa” de indianos contra os muçulmanos.
Shoah - (Hebraico) Holocausto judeu, patrocinado
pelos nazistas. Veja Holocausto e Sionismo.
Sikh - Membro de uma seita hindu monoteísta
fundada no século XVI. Expatriados e grupos sikhs indianos desejam fundar o Khalistão
(“Terra dos Puros”) em território indiano. O terrorismo sikh surgiu após o ataque
do Exército indiano contra o Templo Dourado de Amritsar, local mais sagrado dos
sikhs, em setembro de 1984, ocasião em que morreram centenas de sikhs. Em 31/10/1984,
Indira Gandhi, 1ª Ministra, foi assassinada por sikhs que pertenciam à sua guarda
pessoal. A violência decresceu depois de 1992, embora haja células internacionais
ativas de sikhs. Grupos ativos incluem Babbar Khalsa, Força Babbar Khalsa do Khalistão
Azad, Frente de Libertação do Khalistão e Força de Comando Khalistão.
Silêncio
obsequioso - Em 1985,
o Vaticano impôs um ano de “silêncio obsequioso” ao “teólogo da libertação”, Leonardo
Boff, por pregar conceitos contrários à doutrina da Igreja Católica, como visto
em sua obra “Igreja, Carisma e Poder”.
Boff perdeu sua cátedra e funções editoriais dentro da Igreja e, em 1992, abandonou
o sacerdócio e se uniu à educadora Márcia Monteiro da Silva Miranda. Veja Ecoteólogo
e Teologia da Libertação.
Silogismo - Uma invenção aristotélica, o silogismo
(premissa geral, premissa particular e conclusão) é um argumento aceito por todos
com naturalidade - ou deveria ser, nestes tempos de pós-verdade. Exemplo: Todos
os homens são mortais; Aristóteles é homem; logo, Aristóteles é mortal.
Silver Economy - (“Economia Prateada”, dos velhinhos
de cabelos brancos). Já há mais avós do que netos no mundo. A Economia da Longevidade
é a terceira maior do planeta e movimenta mais de US$ 7 trilhões anuais. Há mais
de 1,1 bilhão de idosos acima de 60 anos (ano 2021), cerca de 15% da população,
devendo chegar a 3,1 bilhões no ano 2100.
SIN - Serviço de Inteligência Nacional: criado
por Vladimiro Montesinos no início do Governo de Alberto Fujimori (1990-2000),
no Peru. Era uma vasta rede de informações que permitiu ao Governo derrotar os
grupos terroristas Sendero Luminoso e MRTA, mas também espionou a vida privada
de empresários, políticos, militares e outras personalidades. Depois da dissolução
do Congresso, no “autogolpe” fujimorista, em 1992, o SIN se aliou ao grupo paramilitar
COLINA, responsável por muitas execuções sumárias. Veja MRTA e Sendero Luminoso.
Síndrome
da China - Após o
vazamento de usina nuclear
Síndrome
da Classe Econômica -
Ocorre em voos de longa duração, p. ex., mais de 10 horas. Há em torno de 200 mortes
relacionadas à Trombose de Veias Profundas (DVT, em inglês) - dados de 2001. Um
exemplo foi o de Emma Christofferson, ocorrido em outubro de 2000, na viagem Melbourne-Londres.
Devido à falta de movimentação do corpo, formou-se um coágulo na perna de Emma,
o qual, depois de passar pelo coração para a corrente sanguínea, chegou ao pulmão
e provocou uma embolia. A síndrome da classe econômica também pode ocorrer em
longas viagens de ônibus. O ideal, nas longas viagens, é fazer movimentos com os
pés e as pernas a cada 2 horas.
Síndrome
da coceira dos sete anos
- Seria a primeira séria crise conjugal.
Síndrome da embriaguez ideológica - “Roberto Campos defendia tudo o
que Celso criticava: desregulamentação da economia, privatização, inserção do Brasil
no processo de globalização, incentivo à entrada de capitais estrangeiros. (...)
Para Roberto Campos, o Brasil nunca chegou a ser sequer capitalista. Tudo o que
ele pedia era que o país desse uma chance à racionalidade. Pela conhecida síndrome
da embriaguez ideológica da intelectualidade brasileira, ela se identificava com
Celso Furtado e repudiava Roberto Campos. Mas era Campos que estava certo” (in
“Celso e Bob Fields”, de Thales Alvarenga, revista Veja no. 1882, de
01/12/2004, pg. 48).
Síndrome
da Guerra do Golfo - Inicialmente,
acreditava-se que a causa eram problemas psiquiátricos e não definidos; atingiu
36% dos veteranos americanos que participaram da guerra de libertação do Kuwait,
os quais foram observados por dois anos; estudiosos acreditam que possa ter sido
a conjugação de pesticidas utilizados na guerra e de pílulas de proteção a eventuais
ataques químicos; mais de 1.250 pessoas que serviram na Guerra do Golfo foram avaliados
por médicos especialistas do MOD. Atualmente, acredita-se que mísseis construídos
com urânio depletado (empobrecido) tenham causado os problemas, com uma grande
incidência de leucemia em crianças iraquianas (
Síndrome
da hiperatividade geriátrica
- Os americanos estavam sempre de olho no decrépito Coma Andante (Fidel Castro),
que podia querer cometer loucura semelhante a 1962, quando pediu a Krutschev para
despejar foguetes com armas nucleares instalados na Ilha sobre cidades americanas.
Os americanos lembram que a Revolução Cultural foi lançada por Mao Tsé-Tung aos
73 anos. E o decrépito Lula, que deveria estar na cadeia, o que será capaz de fazer
para trazer o PT de volta ao poder? Chamar o “exército” de João Pedro Stedile
(MST)? Convocar os exércitos bolivarianos da Venezuela, Argentina, Equador e Bolívia?
Síndrome da viúva negra - Expressão referente aos bombeiros de
Nova York, que largaram suas famílias para viver com a viúva do colega morto nos
atentados de 11/09/2001, beneficiando-se das indenizações milionárias recebidas
pelas viúvas, entre 800 mil e 1,5 milhão de dólares.
Síndrome
de Calcutá - Refere-se
à massa de deserdados do planeta, os sem-terra, os sem-teto, os sem-emprego, cuja
função primordial é a reprodução, tornando eterno esse círculo vicioso. No Brasil,
enquanto a população total cresce 1,6% ao ano, a população miserável cresce 4,3%
- especialmente nas favelas e em regiões rurais atrasadas, onde não é difícil encontrar
mulheres com 12 ou até 18 filhos. É uma prova de que falta planejamento familiar
junto à população pobre. Um bom começo seria colocar cartelas de pílula anticoncepcional
e camisinhas junto aos programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Calcutá
é uma cidade da Índia, onde a Beata Madre Teresa deu sua vida pelos pobres.
Síndrome
de Estocolmo - Afeição
que a vítima de um sequestro passa a ter por seu captor, após longo tempo
Síndrome
de Burnout - Esgotamento
profissional, é a fase final que surge como resposta ao stress ocupacional prolongado. Herbert J. Freudenberger foi o primeiro
a observar e descrever o Burnout de maneira sistemática, em 1974.
Síndrome
de Eldorado do Carajás
- Semelhante à Síndrome do Carandiru, a Síndrome de Eldorado do Carajás também
atinge as autoridades, a exemplo dos governadores que se mostram omissos frente
às contínuas invasões do MST, temerosos de que ocorram outros “massacres”, como
o de Eldorado do Carajás, em 17/04/1996, quando 19 sem-terra foram mortos em confronto
com a Polícia do Estado do Pará. A mídia tratou aquele confronto como “massacre”,
porém as imagens gravadas provam que o episódio não foi nada mais do que uma autodefesa
dos policiais, que foram encurralados pela massa de desordeiros e seriam trucidados
se não tivessem reagido para defender suas próprias vidas. Em abril de 2004, na
Reserva Indígena Roosevelt, em Espigão d’Oeste, RO, os índios cintas-largas torturaram,
queimaram e mataram 29 garimpeiros que extraíam esmeraldas clandestinamente. Segundo
o Sindicato dos garimpeiros, 12 garimpeiros foram dados como desaparecidos. Sociólogos
da Funai aplaudiram o massacre, dizendo que os índios estavam simplesmente defendendo
suas terras. Se meia dúzia de índios tivessem sido mortos, esses mesmos sociólogos
denunciariam o caso à ONU e à OEA como “genocídio”.
Síndrome de Halley - Expressão cunhada por Emil Farhat,
no livro O Paraíso do Vira-Bosta (pg. 26). Trata-se do rodízio das práticas
democráticas com os regimes de exceção, no Brasil dos chupins e dos cupins, que
ocorreriam a intervalos semelhantes à passagem do cometa Halley.
Síndrome
de Jerusalém - Suas vítimas
são peregrinos que, depois de alguns dias na Terra Santa, se imaginam figuras
bíblicas, cantam salmos nas ruas, oram para pedestres ou se vestem a rigor em
lençóis de hotel. Calcula-se que 1 entre 100 peregrinos são atingidos pela síndrome.
O mesmo poderá ocorrer com pessoas visitando o Vaticano ou seguindo o “Caminho
de Santiago”, na Espanha.
Síndrome de Júpiter - Também chamado de “Complexo de Júpiter”,
é a aplicação do conceito de terra arrasada a populações densas, como o feito pelos
Aliados contra a cidade alemã de Dresden, na noite de 13 para 14 de fevereiro
de 1945, noite da Terça-Feira Gorda. Veja Criminoso de guerra e Tapete de bombas.
Síndrome
de Mogadíscio - Depois
da morte de 18 soldados americanos na Somália, em 1993, em Missão de Paz, os EUA
sofrem do que se chama no Pentágono de “Síndrome de Mogadíscio”. A partir dessa
Síndrome, o Presidente Bill Clinton emitiu a Presidential Decision Directive nº 25, de 1994, que restringe a participação
das Forças americanas em Missões da ONU. Depois do Vietnã, da Somália e do Kosovo
- além do futuro Tribunal Penal Internacional, que poderá mover processos contra
países -, os EUA só tomariam parte em intervenções humanitárias e de proteção dos
direitos humanos se o risco para seus soldados for mínimo. Bem, essa parecia ser
a política externa americana até ocorrer o fatídico ataque terrorista de islâmicos
contra as torres gêmeas,
Síndrome de Münchausen - Essa síndrome revela-se em duas versões:
na primeira, a pessoa simula doenças em si próprio; na forma mais cruel, tenta
simular doenças em seus filhos. Em ambos os casos, ainda que não consciente, o doente
busca fazer-se de vítima para receber a atenção dos médicos, da família e dos amigos.
O nome foi criado em 1957 pelo psiquiatra Richard Asher, em referência a Karl
Friedrich Hieronymus, o Barão de Münchausen, nascido em 1720 na Alemanha,
autor de histórias impossíveis. Nos EUA, são identificados cerca de 1.200 casos
por ano. Casos conhecidos: mães que davam doces envenenados com pesticida a seus
filhos; que injetavam seus próprios fluidos (urina e sangue) em seus filhos; que
sufocavam suas crianças, para que seu estado de saúde piorasse. Uma dessas vítimas,
a inglesa Julie Gregory, formada em Psiquiatria pela Universidade de Sheffield,
Inglaterra, escreveu seu drama no livro “Eu Não Sou Doente”, também publicado
no Brasil - cfr. “Mentira que destrói”, de Gabriela Carelli, revista Veja
no. 1873, de 29/09/2004, pg. 60.
Síndrome
de Nova York - Pânico
generalizado do povo norte-americano, de ordem psicológica, ocorrido após os atentados
suicidas, promovidos por muçulmanos radicais, com aviões domésticos de passageiros,
que destruíram as torres gêmeas do World
Trade Center (WTC), de 110 andares cada,
Síndrome
de país-afim – Identificada pela atração que um país tem
pelo outro, devido à sua cultura e, especialmente, pela religião. Os países mais
suscetíveis dessa síndrome são os muçulmanos. Expressão utilizada por H.D.S. Greenways.
Síndrome
de Picard - “Os leitores de livros sofrem daquilo que chamo ‘a síndrome
de Picard’. Eles têm de segurar uma cópia impressa do livro para aproveitar o que
tem lá dentro. Um PDF ou um Kindle não são bons o bastante” (Gary North,
in “Tecnologias digitais vs. ocultação
da verdade”).
Síndrome
de Pilatos - “Parece uma informação médica, mas trata-se,
na realidade, de uma forma de conduta que autoridades têm se valido com muita frequência
nos dias de hoje. Isso é tão mais grave, na medida em que a isenção de responsabilidade
envolve questões de dolo moral e ético, presenciada por muitos, e criminosa quando
se trata de ações realizadas no passado” (Capitão-de-Mar-e-Guerra Waldemar
da Mouta Campello Filho, in “Síndrome de Pilatos” - http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/sindrome-de-pilatos-por-waldemar-da.html).
Síndrome
de Raquel - Referente
à agressão que a mulher sistematicamente aceita, devido à cultura machista ainda
em vigor em muitas partes do mundo.
Síndrome de Vichy - O governo títere de Vichy colaborou
com a Solução Final nazista. Tão vergonhoso quanto na outra ponta, onde Sartre e
seus companheiros de viagem eram brandos com o totalitarismo comunista da URSS (“Quem
é anticomunista é um cão”).
Síndrome
do Carandiru - Mal de
que são acometidas autoridades indecisas frente a uma situação difícil e de desfecho
imprevisível, a exemplo do que ocorreu com o Secretário de Segurança do Rio de
Janeiro, Anthony Garotinho, que se mostrou omisso a respeito da rebelião de presos
na Casa de Custódia de Benfica, onde mais de 30 presos e um agente penitenciário
foram mortos por detentos, entre os dias 29 e 31/05/2004, numa rixa envolvendo facções
do Comando Vermelho e Terceiro Comando. Quatro dos mortos tiveram a cabeça e membros
decepados e “os rebelados formaram um tribunal,
em que decidiram quem deveria viver ou morrer” (Veja nº 1857, pg. 50). Além disso, presos em Benfica aproveitaram para
fazer uma “pelada” usando cabeças como se fossem bolas. No dia 02/10/1992, 111
presos do Carandiru, presídio paulistano, foram mortos pela Polícia Militar, após
uma rebelião de detentos que ameaçavam contaminar os militares com sangue contaminado
pela AIDS. O episódio rendeu um livro, Carandiru,
do Dr. Dráuzio Varella - um best-seller
-, que, por sua vez, originou o filme Carandiru,
de Hector Babenco. O coronel Ubiratan Guimarães, responsável pela repressão, foi
condenado por um júri, em 30/06/2001, a 632 anos de prisão, culpado pela morte de
102 dos 111 mortos. O coronel Ubiratan recorreu da decisão, para aguardar em liberdade
outro julgamento. Em 02/04/2003, como deputado estadual, Ubiratan fez um pronunciamento
na 13ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, sobre
o tema: “Carandiru: o outro lado da História” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/carandiru-o-outro-lado-da-historia-por.html.
No dia 10/09/2006, o coronel Ubiratan foi assassinado em seu apartamento, num caso
obscuro que envolveu a amante do militar, suspeita do assassinato, mas que foi inocentada
por um júri em 2012.
Síndrome
do país-afim - Expressão
utilizada por H. D. S. Greenways, a síndrome é identificada pela atração que um
país tem pelo outro, devido à sua cultura e, especialmente, pela religião. Os países
mais suscetíveis dessa síndrome são os muçulmanos, seja na Caxemira (disputa
Paquistão-Índia-China), seja no Kosovo (disputa Sérvia-Albânia).
Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA) - “A Síndrome
do Pensamento Acelerado é uma alteração, identificada por Augusto
Cury, onde a mente fica repleta de pensamentos, estando completamente cheia
durante todo o tempo em que a pessoa está acordada, o que dificulta a concentração, aumenta a
ansiedade e desgasta a saúde física e mental. Assim, o problema desta síndrome
não está relacionado com o conteúdo dos pensamentos, que geralmente são interessantes,
cultos e positivos, mas sim com a sua quantidade e a velocidade com que acontecem
dentro do cérebro. Normalmente, esta síndrome surge em pessoas que precisam se manter
constantemente atentas, produtivas e sob pressão e, por isso, é comum em
executivos, profissionais de saúde, escritores, professores e jornalistas. No entanto,
tem se observado que até mesmo as crianças tem demonstrado essa síndrome” (Claudia
Faria, Psicóloga, in “Síndrome do pensamento acelerado: o que é, como identificar
e tratar” - cfr. em https://www.tuasaude.com/sindrome-do-pensamento-acelerado/#:~:text=A%20S%C3%ADndrome%20do%20Pensamento%20Acelerado,a%20sa%C3%BAde%20f%C3%ADsica%20e%20mental,
acesso em 29/03/2021).
Síndrome
do Torpedo - Lesão
por Esforço Repetitivo (LER) ocasionada pela contínua emissão de “torpedos” feitos
por telefone celular, quando se utiliza, normalmente, apenas um dedo para digitação.
Síndrome
do Vietnã - As imagens
dos sacos de plástico preto com os mortos da Guerra do Vietnã, repetidas na mídia,
colocaram a opinião pública contra a Guerra, manifestada por passeatas pacifistas
que reuniam milhões de pessoas nas ruas dos EUA. O Afeganistão e o Iraque repetiram
a Síndrome, com a atenuante de que, agora, as tropas são formadas por voluntários,
não compulsados, como no caso do Vietnã.
Síndrome
dos Bálcãs - A utilização
de mísseis com urânio depletado (empobrecido), feita pela OTAN contra a Bósnia e
o Kosovo, teria provocado o aparecimento de leucemia em muitos soldados da Aliança
e de cidadãos da antiga Iugoslávia - a exemplo do que ocorreu durante a Guerra
do Golfo, em 1991. Mais de 300 refugiados de um bairro de Sarajevo atacado por aviões
da OTAN em 1995 com munição de urânio empobrecido já morreram de câncer. Segundo
a revista alemã Der Spiegel, também foi
usado urânio empobrecido pelos EUA em sua intervenção na Somália, em 1993, sob o
comando da ONU. Veja Síndrome da Guerra do Golfo.
Síndrome pastoril - Chamada assim pelo ensaísta José Paulo
Paes, que é “uma saudade do campo que os brasileiros, alvos de um tão violento
quanto recente processo de urbanização, gostam de extravasar vez por outra”
(Mario Sabino, in “Se você me permite”, revista Veja no. 1859, de
23/06/2004, pg. 56).
Síndrome
Virtual - Uso abusivo
da internet, já classificada como doença, especialmente nestes tempos de mídias
sociais.
Sine
ira et studio - (Latim)
“Sem ódio e sem preconceito”: máxima do historiador e senador romano Públio
Cornélio Tácito, que não é seguida por grande parte de escritores e historiadores
da atualidade, que omitem e distorcem os fatos, a exemplo da esquerda que atualmente
escreve à sua cara a recente História do Brasil - especialmente aquela referente
aos governos militares -, apresentando apenas uma face da moeda.
Sinfronismo - Coincidência espiritual, de estilo,
de método vital, entre o homem de uma época e os de todas as épocas, dos próximos
aos dispersos no tempo e no espaço. “Se cabe
a Goethe a paternidade do tecnicismo, a Ortega y Gasset se deve sua aplicação às
reflexões em torno da essência literária, em seu ensaio Azarín ou Primores do Vulgar”
(CASTAGNINO, 1969: 41). A literatura de compromisso (littérature engagée) não é obra artística, mas panfleto para defender
uma ideologia. Para Sartre, o prosador é um homem que se serve das palavras como
armas - ele foi o mais engagé dos marxistas
franceses. “O que sempre me incomodou em Sartre foi sua incapacidade continuada
de pensar direito, muito depois de as ambiguidades das décadas de 1930 e 1940 terem
se dissipado. Por que, afinal, ele se recusa tão insistentemente a discutir os
crimes do comunismo, até mesmo ao ponto de permanecer conspicuamente em silêncio
sobre o antissemitismo dos últimos anos de Stálin?” (JUDT, 2014: 53). Pode-se
dizer o mesmo sobre o historiador comunista Eric Hobsbawm, refugiado em Londres
da Alemanha nazista, que chegou a ser eleito secretário dos “Apóstolos” (veja verbete),
ao mesmo tempo em que fez parte do Communist Party Historians Group (Grupo
de Historiadores do Partido Comunista). Leia “Hobsbawm: a inteligência a serviço do obscurantismo”, de Reinaldo
Azevedo em https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/hobsbawm-a-inteligencia-a-servico-do-obscurantismo/.
Sionismo -
Movimento internacional judaico, que pregava o retorno dos judeus à antiga Palestina.
O Movimento ganhou força devido ao Holocausto judeu promovido pelos nazistas e resultou
na criação do Estado de Israel, em 1948. O filme “O Êxodo do Danúbio” trata da migração de judeus para a Palestina
antes de II Guerra Mundial. A ONU dividiu a antiga Palestina em um território
judeu e um território palestino. Os países árabes vizinhos (Egito, Síria, Jordânia
e Iraque) não aceitaram a decisão da ONU e empreenderam uma guerra contra Israel,
que aumentou em 50% seu território após derrotar os árabes, ocasionando a Diáspora
Palestina. Na Guerra de 1967, Israel tomou toda a Península do Sinai, Gaza, a Cisjordânia
(incluindo a parte Oriental de Jerusalém) e as Colinas de Golã, aproximando-se,
em extensão de terras, do “Grande Israel” ou “Israel Bíblico” - objetivo perseguido
pelos judeus ortodoxos até os dias atuais. Com um acordo entre Israel e os palestinos,
iniciado em 1993, Gaza e algumas cidades da Cisjordânia, como Jericó, Hebron e Belém,
começaram a ser transferidas para a Autoridade Palestina, porém o conflito entre
Israel e os palestinos continua até hoje. Veja Congresso Sionista Mundial.
Sistema
métrico da intolerância
- Como se poderia medir a intolerância? Os astrônomos resolveram facilmente
seu sistema de medição de distâncias fantásticas do cosmos, estabelecendo o ano-luz
como unidade métrica. As estrelas não ficaram mais próximas, porém os cálculos
foram bastante simplificados. Para medir a intolerância ocorrida nos últimos séculos,
eu proponho que seja criado um sistema métrico para tal fim. Para medir o número
de pessoas vitimadas pelo nazismo e, especialmente, pelo comunismo, poder-se-ia
criar o "pol pot" como unidade métrica:
- Santa Inquisição: (Medieval), séculos
XIII e XIV; Moderna (Espanha e Portugal, séculos XV ao XIX):
- Reino do Terror (1793-1798):
- Guerras Napoleônicas (1792-1815): 2,4
pol pots - 4,9 milhões de mortes;
- Arma da Fome:
- Guerra Civil Americana (1861-1865):
0,5 pol pot - 1,1 milhão de mortes;
- Guerra Franco-Prussiana (1870-1871):
0,1 pol pot - 250 mil mortes;
- Massacre de chineses:
- Massacre de cristãos armênios
(1915-1923):
- Holodomor (1932-1933):
- Guerra Civil Espanhola (1936 e 1939):
- Massacre de alemães:
- I Guerra Mundial (1914-1918): 10 pol
pots;
- II Guerra Mundial (1939-1945): 30 a
42,5 pol pots (Guerra iniciada pelo regime nazista, o número de mortos é estimado
entre 60.000.000 e 85.000.000);
- Estupro em massa de alemãs (1945-1948):
1 pol pot (realizado por soldados soviéticos ao invadir a Alemanha);
- Holocausto judeu:
- Hiroshima e Nagazaki:
- Guerra do Vietnã (1955-1975): 0,77 pol
pot (auge da Guerra Fria, com 46.000 militares americanos mortos, 600.000 mortes
de sul-vietnamitas e 900.000 mortes de norte-vietnamitas);
- China comunista (1949 até nossos dias):
- Massacre de tibetanos:
- União Soviética (1917-1981):
- Expansionismo japonês na China (1937-1945):
12,5 pol pots (durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa);
- Cobaias chinesas:
- Camboja comunista:
- Coreia do Norte comunista:
- Afeganistão:
- Leste Europeu comunista:
- América Latina: 0,4 pol pot (Cuba
(136.000 - Veja verbete “Revolução Cubana”), Nicarágua (50.000), El Salvador (65.000),
Colômbia (260.000), Peru (75.000), Chile (3.000), Argentina (5.916, não 30.000,
como alardeia a esquerda - veja verbete “El Monumento a la Memoria”), Brasil (434
terroristas mortos/desaparecidos, segundo a Comissão Nacional da Verdade - CNV,
e 120 cidadãos mortos por terroristas - simplesmente esquecidos pala CNV); todas
as guerrilhas sul-americanas, inclusive as narcoterroristas como FARC e Sendero
Luminoso, foram filhotes do KGB (União Soviética), e da OLAS, criada por Fidel Castro
em 1967;
- Guerra civil no Sudão:
- Guerra civil na Etiópia, em Angola e
em Moçambique:
- Genocídio de comunistas
na Indonésia (1965-1966): 0,25 pol pot (promovido pelo governo Sukarno);
- Massacre de Ruanda (1990-1994):
- Guerra civil na Síria (2011-2021): 0,14
a 0,25 pol pot - guerra ainda em andamento (mais de 380 mil mortos, podendo
chegar a 500 mil; refugiados: 5,5 milhões; desabrigados: 6,7 milhões);
- Guerra civil brasileira atual: 160 mil
mortos/ano, sendo 110 mil no trânsito e 50 mil à bala: em 10 anos, temos
- Comunismo no mundo:
- Holocausto de nascituros: 27,5 pol
pots anuais (genocídio ocasionado por 55 milhões de abortos anuais); ainda que o
número de abortos esteja em queda, é o maior crime praticado contra a humanidade
em todos os tempos. Em 4 anos, significa que os arautos da morte eliminam um Brasil
inteiro.
Sleeping Giants Brasil - Milícia digital esquerdista anônima,
inspirada em similar norte-americano, faz campanha cerrada para que anunciantes
deixem de apoiar empresas jornalísticas que disseminariam fake news. Na verdade,
trata-se de boicotar anunciantes de sites de direita, sejam de apoiadores do Presidente
Jair Bolsonaro, como o Jornal da Cidade Online, sejam de críticos da esquerda,
como a Gazeta do Povo. Leia “Milícia anônima
persegue anunciantes para tentar fechar a Gazeta do Povo” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/sleeping-giants-brasil-milicia-anonima.html
e “Fiuza: Sleeping Giants é caso de polícia” em https://revistaoeste.com/fiuza-sleeping-giants-e-caso-de-policia/.
SNB - Soft
National Boundaries (Fronteira Nacional Macia): conceito que enfraquece a
soberania nacional em regiões defendidas por ecologistas ou indigenistas, não determinando
a exata fronteira entre os países (caso da “Nação Ianomâmi”, entre o Brasil e a
Venezuela).
SNI - Serviço Nacional de Informações: criado
em 13/06/1964, mediante a Lei nº 4.341, foi de extrema utilidade para a derrocada
das organizações terroristas que operaram no Brasil nas décadas de 1960 e 1970.
O projeto de lei no. 1968, que deu origem à Lei, foi redigido por Golbery do
Couto e Silva. Golbery foi o primeiro chefe do SNI, empossado em 25/06/1964. “O governo americano designou Stephen Creane,
agente da CIA no Brasil, para ficar à disposição de Golbery e auxiliá-lo na montagem
do SNI. (...) Num acordo oral, firmado em
SOA - School
of Americas (Escola das Américas): criada no Panamá em 1946, mudou-se para Fort
Benning, Geórgia (EUA) em 1984. Durante sua existência, formou mais de 61.000 estudantes
de 21 países. Passaram pela SOA Manuel Noriega (Panamá), os generais Roberto Viola
e Leopoldo Galtieri (Argentina), Hugo Bánzer (Bolívia). Nos últimos anos de existência,
treinava de
Social - Adjetivo de pau, meleca grudada em tudo
o que se refere a “politicamente correto”.
Socialismo
científico - "O socialismo é a guerra civil total e permanente"
(Olavo de Carvalho). Depois da Revolução Francesa, que tinha por meta “enforcar
o último burguês com as tripas do último padre”, com o avanço da ciência, a exemplo
de Darwin e sua obra evolucionista “A Origem
das Espécies”, Deus foi destronado para dar lugar à experiência científica,
ao empirismo. Só é real aquilo que pode ser visto e apalpado - dizem os profetas
da nova “religião civil” da humanidade, que passaram a ser o marxismo e o positivismo,
além de outros bruxos que criaram seitas estrambóticas, como o mesmerismo. De científico
o socialismo não tem nada, por isso a ideologia de Karl Marx já foi justamente
chamada de “ficção científica”. “O socialismo
não fracassou por causa da resistência ideológica - até hoje, a ideologia dominante
é a socialista. Fracassou pela sua inviabilidade” (MISES, 1987: 104). “Sob o domínio das ideologias socialistas, todos
procuram desculpas para o fracasso e não para as causas desse fracasso” (idem,
pg. 110). “O socialismo, que se tem na conta
de ser novo, é um velho matricida. Sempre matou a república, sua mãe, e a liberdade,
sua irmã” (Honoré de Balzac). “Debater
com marxistas é como entrar em contatos imediatos do terceiro grau com marcianos:
não se fala a mesma língua, nem funciona o cérebro da mesma maneira” (diplomata
Mário Vieira de Melo). “Socialism is dead,
but Leviathan lives on” (James Buchanan).
Socialismo
de caviar - É o tipo de
socialismo seguido por FHC, que desancava o capitalismo enquanto tinha elevado
salário numa comissão junto à ALALC, no Chile do socialista Salvador Allende, com
automóvel Mercedes (com motorista) à disposição. Quando enjoou da “dureza” chilena,
FHC foi viver seu “exílio de caviar” na Sorbonne, onde ministrou aulas, na Paris
em que todo “burguês” brasileiro tem seu apartamento e lá mora seis meses por ano
- como fazia o socialista de caviar, Jorge Amado, e ainda faz Chico Buarque, para
terminar seus best-sellers, como “Benjamim” e “Budapeste”. No Brasil, o
mais notório socialista de caviar foi Oscar Niemayer, defensor incondicional de
Fidel Castro, com Mercedes na garagem do seu apartamento da Zona Sul do Rio de
Janeiro. Por que será que todo socialista de caviar gosta tanto de Mercedes?
Socialismo
democrático - “Nazismo com face humana” (Olavo de Carvalho).
É tão certo existir socialismo democrático quanto prostituta virgem.
Socialismo
do século XXI – Sistema
neocomunista, que começou sua implantação na Venezuela (Hugo Cháves), na Bolívia
(Evo Cocales), no Equador (Rafael Garcia), na Nicarágua (Daniel Ortega), na Argentina
(Cristina Kirchner), no Brasil (Lula-Dilma), obedecendo ao objetivo estratégico
do Foro de São Paulo (FSP), que é comunizar toda a América Latina. Segundo Viviana
Padelin, do movimento Fraternidad Libertaria
Latinoamericana, esse tipo de socialismo é implantado em três etapas (Cfr. “Las fases del neocomunismo o socialismo de siglo
XXI”, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/socialismo-do-seculo-xxi-por-viviana.html):
1ª.
Etapa - Governo populista:
assistencialismo, aumento da quantidade de cargos públicos, aumento de salários,
controle paulatino dos meios de comunicação e da cultura, corrupção, discriminação
e direitos humanos, revisão da história recente (governos militares), desvalorização
dos símbolos pátrios, aumento da delinquência, desmantelamento progressivo das
forças de segurança ou sua cooptação com o novo regime, utilização de menores de
idade para delinquir, fragmentação da oposição, ataques à Igreja Católica, ocupação
de fábricas e terras “não produtivas”, aumento de ONGs de esquerda, criação de grupos
de choque, criação de novas universidades de orientação esquerdista, aumento de
impostos, aumento do consumo de drogas e narcotráfico, censo habitacional para conhecer
os domicílios desocupados, fragmentação da central sindical, quebra do sistema de
saúde;
2ª.
Etapa - Etapa de implantação e consolidação: quebra
da classe média, reforma constitucional, aprovação de casamento homossexual, aprovação
do aborto, lei da censura, perseguição midiática e judicial, colapso do judiciário,
a delinquência governa as ruas, legalização da maconha, destruição moral e física
das Forças Armadas e da Segurança Pública, oposição fragmentada (incapaz de gestão
eficaz, mesmo vencendo as eleições), elegem-se novos inimigos para serem combatidos
pelos grupos de choque do sistema, divisão de municípios e estados, perseguição
religiosa (especialmente contra católicos e evangélicos), criação de milícias armadas;
3ª.
Etapa - Fase inicial do neocomunismo: “expropriações”,
presos e crimes políticos, ataque à Igreja Católica, regime eleitoral à feição
do partido do governo, eleições espúrias, espiral inflacionária.
A autora se esqueceu de acrescentar o
item “desarmamento da população”. A Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro é
o país que está mais avançado na implantação do neocomunismo. Como visto acima,
o Brasilistão do “fascismo alegre” já queimou algumas das etapas previstas no “Socialismo
do Século XXI” - por enquanto, em compasso de espera, devido à eleição do presidente
Jair Messias Bolsonaro. Enquanto Chávez e, depois, Maduro, utilizaram a truculência
para implantar o socialismo, a esquerda brasileira se utiliza da revolução passiva
e permanente preconizada por Gramsci, de modo a cooptar toda a sociedade em torno
de um partido-governo, o PT. A estratégia brasileira rumo ao socialismo, ao contrário
do que parece, é muito mais insidiosa e perigosa do que a estratégia do brucutu
Chávez, porque se este cair, pode cair também o “bolivarianismo” venezuelano.
No Brasil, ao contrário, seja quem for o presidente eleito, o fascismo vai seguir
“alegre” como nunca, porque já existe uma grande ruptura na sociedade brasileira
e quebra de paradigmas no que se refere ao antigo senso comum, à ética, à religiosidade,
ao respeito pela vida (contra o aborto), contra as drogas, fruto de nossa herança
cultural judaico-cristã, a qual é ferozmente combatida pelo socialismo ateu. Conheça
a vida nababesca da famiglia Chávez em
http://www.wikiblues.net/sites/default/files/EL_0.pdf.
Socialismo
ou morte! - Brado de pau
inventado pela Revolução Cubana, é adaptação cucaracha do grito de um conhecido
português às margens do Ipiranga: “Independência ou morte!”.
Socialismo,
pai do fascismo e do nazismo
- “Tanto na Alemanha como na Itália, nazistas
e fascistas pouco tiveram a inventar. Os costumes desses novos movimentos políticos
que impregnaram todos os aspectos da vida já tinham sido introduzidos em ambos os
países pelos socialistas” (HAYEK, 1990: 117). “Conceitos como Balilla e Hitlerjugend, Dopolavoro e Kraft durch Freunde,
uniformes políticos e a estruturação militar dos partidos, pouco mais são do que
imitações de instituições socialistas mais antigas” (idem, pg. 118). “Embora os pensadores alemães tenham liderado
o processo, de modo algum se pode dizer que foram os únicos a trazer-lhe contribuições.
Thomas Carlyle e Houston Stewart Chamberlain, Augusto Comte e Georges Sorel distinguiram-se
tanto quanto os alemães no desenvolvimento da doutrina nacional-socialista”
(idem, pg. 158). “Foi estreita, desde o
início, a relação entre o socialismo e o nacional-socialismo naquele país [Alemanha]. É significativo que os mais ilustres precursores
do nacional-socialismo - Fichte, Rodbertus e Lassalle - sejam reconhecidos, ao mesmo
tempo, como fundadores do socialismo” (idem, pg. 159). “Ende des Kapitalismus” (O fim do capitalismo), de Ferdinand Fried,
pertence à Edennazis (elite nazista).
Socialismo
Radical da Matemática
- Até a Matemática se tornou um ente radical. A tese de pau propagada por Sal Restivo,
autor de “The Social Life of Pure Mathematics”
(1994), se refere a três insights: “Todo discurso é social; o indivíduo é uma estrutura
social; e o intelecto - mente, consciência, aparato cognitivo - é uma estrutura
social (...) Esses insights fundamentam o que ele chama de Sociologia Radical da
Matemática, pautada na formulação de Karl Marx (1818-1883), segundo a qual a Ciência
é uma atividade social, sendo que, para Restivo, tal Sociologia Radical pode ser
considerada como um programa no qual todo discurso sobre/da Matemática é discurso
social” (in “Matemática enquanto um constructo
social”, de Chateaubriand
Nunes Amâncio e outros - http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/03/a-matematica-enquanto-constructo-social.html).
Sacou, mermão? Leia “Uma Perspectiva Sociológica do Conhecimento Matemático”, de
Chateaubriand Nunes Amâncio, em https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/102132/amancio_cn_dr_rcla.pdf?sequence=1
Sociedade
civil – Denominação utilizada
pela primeira vez por Adam Ferguson, em 1767, em seu Ensaio sobre a história da sociedade civil, no qual discorre sobre as
virtudes do homem na sociedade civil, ou seja, a "sociedade civilizada",
em oposição ao homem isolado e bruto. O marxista francês L. Althusser, aplicando
a dialética hegeliana, afirmou que em cada sociedade há embutidas duas sociedades
diferentes e opostas: a sociedade política ou Estado (classe dominante) e a sociedade
civil (sociedade dominada ou povo), denominações fartamente utilizadas por Antônio
Gramsci. Gramsci, um dos fundadores do Partido Comunista da Itália, Seção Italiana
da Internacional Comunista, em sua “Teoria
Ampliada do Estado” considera duas esferas no interior das superestruturas:
1)
Sociedade Política,
que ele chama de “Estado em sentido estrito” ou “Estado-coerção”, que é formada
pelo conjunto de mecanismos através dos quais a classe dominante detém o monopólio
legal da repressão e da violência, e que identifica com os aparelhos de coerção
sob controle das burocracias executiva e policial-militar; e
2)
Sociedade Civil: compreende
as ONG, organizações comunitárias, associações de moradores, organizações religiosas,
partidos políticos, sindicatos, associações profissionais, corporações privadas
sem finalidades lucrativas, organizações societárias (membros, sócios), e todas
as formas de organizações e instituições privadas, como fundações, escolas, universidades,
centros de pesquisas e a organização material da cultura (revistas, jornais, editoras,
meios de comunicação de massa etc.). Entenda-se “sociedade socialista total”, no
pensamento de pau gramscista. Segundo Gramsci, é a Sociedade Civil, em sua “guerra
de posição” nos estados democráticos modernos, que irá levar esses países à conquista
do socialismo. A “guerra de movimento” ou “revolução permanente”, na acepção de
Marx e Engels em 1850, será adotada contra os estados absolutistas ou despóticos,
ou contra estados democraticamente fracos. O Brasil, desde o advento da Nova República,
em que o “Estado coercitivo” tradicional está se tornando cada vez mais inoperante
e inútil, está pavimentando rapidamente o caminho que levará ao paraíso sonhado
por Antonio Gramsci. Com o sucessor de FHC, amplia-se o “fascismo alegre”. Afinal,
se alguém entendia o que era fascismo, essa pessoa era o fascista Antônio Gramsci.
Sociedade
de Dois Terços - Expressão alemã significa que 2/3
estão “dentro”, usufruem os benefícios da cidadania, enquanto 1/3 está “fora”
desses benefícios, como os desempregados e os de baixa renda - a nova “classe inferior”.
Leia “O Liberalismo de Ralf Dahrendorf”, de Antonio Carlos Dias Júnior, em https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187667/O%20liberalismo%20de%20Ralf%20Dahrendorf%20e-book.pdf?sequence=1&isAllowed=y&fbclid=IwAR30Yg5UV1ZgPUBau0-2dvUoedfjU88uVHv3mQRxnU72Vq2Ym1Zow2fNA-s.
Veja Princípio de Pareto.
Sociedade
Fechada - Conceito de
Henri Bergson em “Les Deux Sources de
Sociobiologia - Edward Wilson é autor de “Sociobiology:
the New Synthasis” (1975) e “On Human Nature” (1979). O grande erro de
Wilson foi querer estudar o ser humano observando o comportamento das formigas.
A medida do ser humano sempre deve ser o estudo do Homo sapiens, não de ninhos
de formiga ou colmeias de abelhas, com ou sem ferrão. O sapiens já percorreu
3 estágios de evolução: revolução cognitiva, revolução agrícola, e invenção da
escrita e do dinheiro; atualmente, vive a revolução científica.
SOE - Sotsialno-Opasni
Element (Elemento Socialmente Perigoso): na antiga União Soviética, quem não
concordava com o totalitarismo era “perigoso” para a sociedade e, por isso, devia
ser eliminado. O mesmo ocorre ainda hoje em Cuba, onde só se pode pensar e escrever
a favor da ditadura castrista.
Soft business - Análise leve do mundo empresarial, também
abordado em livros de autoajuda, como “O que podemos aprender com os gansos” e “O
que podemos aprender com os gansos 2”, de Alexandre Rangel; “Caminhos e Escolhas”,
de Abílio Diniz; “Quem Mexeu no Meu Queijo?”, de Spencer Johnson; “Pai rico, pai
pobre”, de Robert Kiyosaki & Sharon Lechter; “100% cliente”, de Sérgio Almeida.
Soka
Gakkai - Seita religiosa
japonesa; catastrofista com a chegada do novo milênio, a exemplo da seita Aum Shinri
Kyo, responsável pelo ataque com gás venenoso sarin no Metrô de Tóquio, em março
de 1995.
Sokaiya - Máfia japonesa especializada em extorquir
grandes empresas, ameaçando vender informações confidenciais.
Solidariedade - Os socialistas são solidários a Cuba
e contrários aos EUA, são solidários ao grupo terrorista Hamás e contrários a Israel.
Solidarismo - O opúsculo “O Solidarismo como Filosofia Universal e como Partido” foi escrito
em 1961 por Severino Mariz Filho, inspirado nas ideias do Prof. Heitor Calmon. Obra
avant la lèttre - pelo menos no que se
refere à solidariedade “criada” pelo politicamente correto -, pretende aliar o comunismo
à democracia, uma aberração que pode ser comparada às experiências “totêmicas” de
“cientistas soviéticos”, que tentaram realizar o contubérnio da mulher com o chimpanzé:
“O estudo econômico da vida, focalizado pela
uniformização criada através do Sindicalismo Mutualista, desafia os legisladores
e pensadores contemporâneos de todo o mundo, no sentido de codificá-lo, numa fusão
dos ideais defendidos pelo comunismo e pela democracia, constituindo-se um todo
harmônico e universal - o solidarismo” (pg. I). O Solidarismo flerta com a anarquia
e com o socialismo, ao pretender criar uma nova sociedade a partir de uma tábula
rasa: “O Estado solidarista desenvolverá a
participação da pessoa humana na coletividade pela educação e pelo interesse.
Somente a educação poderá efetuar a preparação do fim a que se propõe o Estado
solidarista, configurando uma homogeneidade, que se apresenta como fator de harmonia
na vida coletiva. Por essa razão, o Estado solidarista seria contrário à existência
de escolas, cujas normas educativas contrariassem seus objetivos solidaristas, pela
manutenção de uma herança social, imposta à criança, visando à conservação das
instituições e ideias de grupos, em concorrência perniciosa aos ideais do solidarismo,
que pretende eliminar, no porvir, a preponderância de uns sobre os outros, já que
a consciência solidarista solicita cooperação mutual e condena prepotência”
(pg. III).
Solipsismo - Do Latim solus (só) e ipse
(ele mesmo), designa o isolamento da consciência humana em si mesma. Veja mais
em https://pt.wikipedia.org/wiki/Solipsismo.
“O sujeito solipsista é o Selbstsüchtiger,
ou viciado em si mesmo. É aquele que se coloca na contramão dos constrangimentos
cotidianos: isto é, ignorando que o dia a dia nos ensina que não se pode estabelecer
sentidos arbitrários às palavras, ele pensa que pode e assim o faz,
pois dá às palavras o sentido que quer” - cfr. em https://www.conjur.com.br/2017-set-21/senso-incomum-noticia-ultima-hora-cnj-autoriza-cura-juiz-solipsista.
Solnzevsk - A mais conhecida e poderosa organização
criminosa de Moscou, atuante desde o antigo regime soviético. Mantém ligação com
a diáspora russa em Israel, Áustria e EUA. Tem estrutura comercial e bancária própria,
casas noturnas e cassinos, além de comercializar drogas.
Soloviétski - Grupo de ilhas do Mar Branco, também
conhecidas coloquialmente como Solóvki, onde há muitos monastérios. Eram usados
como lugar de exílio para padres rebeldes na Idade Média. Depois da Revolução Russa
de 1917, foram usadas como Campos de Trabalhos Forçados Especiais (SLON).
Solução
Final - Holocausto ou
Shoah (hebraico) ou Endlösung (alemão): também conhecida como
Aktion Reinhard, refere-se ao programa
de genocídio “para resolver o problema judeu”, contido numa ordem de Goering,
autorizada por Hitler, no dia 31/07/1941, dirigida ao representante de Himmler
e chefe da SD (Sicherheitsdienst ou Serviço
de Segurança do Reich), Reinhard Heydrich, a quem Hitler chamava de “o homem
com o coração de ferro”. Antes, o Ministério do Interior havia produzido um
“decreto de nome”, obrigando os judeus a adotar Israel ou Sara como segundo nome.
“Diário de Felix Kersten, médico de Himmler,
11 de novembro de 1941: ‘Himmler está ansioso. Ele volta da chancelaria, onde viu
o Führer.
Tenho cuidados com ele. Tento saber o que o atormenta. Depois de muitas hesitações,
confessa que está meditando sobre o extermínio de judeus” (HÖHNE, 1970: 189). “A ‘solução final’ tornou-se uma realidade a
partir da primavera de 1942. O primeiro grande extermínio a gás começou em Belzec,
no dia 17 de março de 1942. Esse campo tinha a capacidade de exterminar 15.000 pessoas
por dia. No mês seguinte, foi a vez de Sobibor (20.000 por dia); a seguir, Treblinka
e Maidanek (25.000) e mais Auschwitz, que Hoess chamou de ‘a maior instituição para
a aniquilação humana de todos os tempos’. A documentação sobre o genocídio é enorme (Ver Raul Hilberg, ‘Documents
of Destruction: Germany and Jewry 1933-
Soma - No romance distópico de Aldous Huxley, “Admirável Mundo
Novo”, “os cidadãos se contentam em mastigar soma, uma droga que confere
felicidade e esquecimento” (HARDING, 2014: 258). “Soma” (carisoprodol) aparece
também na letra de “5 and 20 Schoolgirls”, dos Gong: “Mother’s in coma,
from drinking too much soma”.
Sombra - “Depois
da Segunda Guerra Mundial, e por inspiração da propaganda comunista, o mecanismo
de projeção da sombra sobre o americano intensificou-se e exacerbou-se, além de
qualquer medida. Nacionalismo, marxismo e antiamericanismo tornaram-se sinônimos”
(PENNA, 1967: 164). “A transferência ou projeção
é infelizmente um fenômeno psicológico dos mais sérios. Isso porque o histérico
é um mentiroso contumaz que projeta sobre seus amigos, sócios e parentes - sobre
aquele de quem mais depende - a energia libidinosa concentrada no círculo vicioso
do ‘complexo’ inconsciente” (idem, pg. 165). “As teses reunidas pelo uruguaio Eduardo Galeano em seu livro As veias
abertas da América Latina são ao mesmo tempo
netas de Marx, filhas de Lênin e sobrinhas de Freud, graças a essa providencial
transferência de culpa” (MENDOZA, 2007: 17). Lênin é autor da mentira do milênio:
“Somos pobres porque os países ricos nos
exploram”. “Só aquele que, na solidão, sabe ser rigoroso e justo consigo
mesmo - e contra si mesmo - é capaz de julgar os outros com justiça, em vez de se
deixar levar pelos gritos da multidão, pelos estereótipos da propaganda, pelo
interesse próprio disfarçado em belos pretextos morais” (CARVALHO, 2013: 41).
Sorbonne - A Universidade de Paris, criada em 1200,
é uma das mais antigas do mundo. “Sorbonne” é apelido maldoso dado à Escola Superior
de Guerra (ESG). Criada em 20/08/1949, subordinada ao EMFA (hoje, ao Ministério
da Defesa, desde 1999), a ESG teve sua gênese a partir da integração da FEB ao contingente
norte-americano no teatro de operações da Itália, quando foi constatada pelos
militares brasileiros a abissal distância entre aquele exército e o nosso, havendo
necessidade urgente de atualização das doutrinas, planejamento e padrões militares,
logística e equipamento da tropa. "Muitos
dos civis importantes do IPES se diplomaram na ESG antes da fundação do IPES, e
mais tarde alguns dos mais importantes membros fundadores do quadro da ESG,
como o general Golbery do Couto e Silva e o general Heitor de Almeida Herrera, se
associaram ao IPES. (...) No Governo Castello Branco, foram utilizados muitos projetos
e pessoal do IPES. Isto é mais visível na lei de reforma agrária do governo, na
reforma bancária, no programa de habitação e na lei de estabilidade de emprego
dos trabalhadores" (STEPAN, 1975: 137). Vernon A. Walters, oficial-de-ligação
do Exército dos EUA junto à FEB, na Itália, disse o seguinte sobre Castello Branco:
“Dotado de inteligência brilhante, impacientava-se com a incompetência e não
tolerava a fraqueza e a mentira. Nunca hesitou em expressar seus pontos de vista,
quer aos superiores hierárquicos, quer aos oficiais norte-americanos. Jamais o vi
embaraçado, arrogante ou servil” (WALTERS, 1986: 122). Além de militares intelectuais,
como Golbery, a ESG foi integrada
por generais-presidentes, como Castello Branco e Ernesto Geisel. Durante o governo
petista, a ESG se tornou um antro esquerdista, chamou João Pedro Stédile para realizar
palestra. Deveria ter mudado sua denominação para Escuela Señor Guevara (ESG). Uma amostra do que ocorreu lá pode ser
conhecido em “A ESG como o diabo gosta”,
de Christina Fontenelle - cfr. em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/03/a-esg-como-o-diabo-gosta.html.
SORPE - Serviço de Orientação Rural de Pernambuco:
criado em 1961, numa reunião de 26 padres da zona rural promovida por Dom Eugênio
Sales, Bispo de Natal. Dirigido pelo padre Paulo Crespo, principal estrategista
do movimento, a organização se destinou ao treinamento de líderes camponeses
capazes de combater as organizações políticas revolucionárias e ideológicas no Nordeste
rural, como as Ligas Camponesas, o Movimento de Educação de Base (promovido pelo
Ministério da Educação) e o método de alfabetização Paulo Freire, de inspiração
marxista. O serviço obtinha recursos da Liga Cooperativa dos EUA (CLUSA), que por
sua vez era parcialmente financiada por contribuintes das instituições que serviam
de receptores dos fundos da CIA. Além do SORPE, havia outros movimentos sindicais
da Igreja em cerca da metade dos Estados do Brasil, inclusive todos os Estados do
Nordeste: SAR (Serviço de Apoio Rural), no RN; SORPE em PE; FARG no RS (em oposição
ao MASTER, sindicato patrocinado por Brizola); FAP em SP e FAG em Goiás. Além da Aliança para o Progresso (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/em-1961-jfk-cria-alianca-para-o_17.html),
os EUA mantinham um apoio às cooperativas canavieiras do Nordeste, por meio da The Cooperative League of the USA (CLUSA)
- Cfr. https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/the-cooperative-league-of-usa-clusa-e-o.html.
Sou
da Paz - ONG dita “pacifista”,
deveria mudar seu nome para “Sou da Ford”, por receber vultosa quantia monetária
da Fundação Ford. “As almas filantrópicas
podem julgar que existe maneira diferente de contrapor-se a uma ação violenta sem
uso da violência. É um erro pensar assim, por mais que a brutalidade nos repugne”
(Carl Von Clausewitz).
Sou 100% negro!
- Lê-se tal frase pauleira em camisetas de negros, que a ostentam com orgulho.
Prova apenas que o alienado é 150% racista, se racismo houvesse, já que não há raças
humanas. Estudos do genoma humano comprovaram que um negro pode ser mais próximo,
geneticamente, de um loiro escandinavo de olhos azuis do que de outro negro. Outra
frase de pau exemplifica também esse tipo de “racismo invertido”, o “racismo” de
cor negra: “Tenho orgulho de ser negro!” Biólogos alemães defendem o fim
do termo “raça” para humanos - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/biologos-alemaes-defendem-fim-do-termo.html.
Spetsnaz - Tropa de elite do Exército Russo. “A finalidade básica de um agente comum é fornecer
informações, enquanto a de um agente Spetsnaz é realizar ações terroristas”
(SUVOROV, 1985: 180).
SPLA - Sudan
People’s Liberation Army (Exército Popular de Libertação do Sudão): rebeldes
do Sul do Sudão (SPLA) promoveram guerra civil contra as Forças do Governo de Khartoum,
desde 1983, com o intuito de tornar independente o Sul do país, onde predominam
cristãos e animistas. Mais de 2 milhões de pessoas morreram na Guerra Civil. Em
2011, foi criado o Sudão do Sul, após plebiscito.
Splinternet - “Splinternet é um termo cunhado
pelo pesquisador Cly de Wayne Crews para ilustrar a ideia de uma internet dividida
(split + internet), de acordo com interesses comerciais, políticos e religiosos
de diferentes países, os quais passariam a bloquear o acesso a determinados conteúdos
indesejáveis de dentro de seus territórios. Foi concebido como um conceito positivo,
mas, recentemente, a proximidade com a prática de censura vem dando conotação
negativa ao termo” (HARDING, 2014: 240). Veja Cultura do cancelamento.
Stalking - “Perseguição”. A
Lei nº 14.132/2021 tipificou essa conduta como crime, ao acrescentar o Art.
147-A ao Código Penal, com a seguinte redação: “Perseguir alguém, reiteradamente
e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe
a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua
esfera de liberdade ou privacidade. Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos, e multa. § 1º A pena é aumentada de metade se o crime é cometido: I – contra
criança, adolescente ou idoso; II – contra mulher por razões da condição de
sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código; III – mediante
concurso de 2 (duas) ou mais pessoas ou com o emprego de arma. § 2º As penas
deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência. § 3º Somente
se procede mediante representação.” A perseguição feita na internet se chama
cyberstalking.
Stalinismo
puritano - Denominação
paradoxal dada pelo diretor teatral inglês, Peter Hall, para a moda do “politicamente
correto” em vigor, que condena, p. ex., o assédio sexual, mas apoia a matança de
nascituros (aborto). Para Hall, a esquerda liberal substituiu a antiga direita
e hoje promove patrulhamento e censura a trabalhos de intelectuais que ousam escrever
palavras julgadas ofensivas. Segundo Hall, um de seus atores secundários recusara-se
a dizer a palavra nigger (negro), embora
o autor de “Um Bonde Chamado Desejo”,
Tennessee Williams, a tivesse escrito. Esse puritanismo de
idiotas tem larga aceitação no Brasil, onde a vida de uma tartaruguinha tem mais
valor do que um feto humano. Veja Puritanismo.
STASI - Polícia Secreta da antiga Alemanha Oriental
(comunista), chefiada pelo lendário espião Markus Wolf. O trabalho de subversão
da STASI começou em 1961, quando Israel deu início ao julgamento de Adolf Eichmann,
ocasião em que a STASI apoiou e patrocinou grupos neonazistas no Ocidente, durante
as décadas de 1970 e 1980, para desestabilizar a Alemanha Ocidental. Durante a Guerra
Fria, foram “comprados” dos comunistas, através da STASI, 33.000 alemães orientais
(para libertação), pelos alemães ocidentais, ao preço total de 3,5 bilhões de marcos
alemães. O dinheiro era investido pela STASI em tecnologia (máquinas fotográficas,
equipamentos de espionagem), depois utilizada para combater o Ocidente. “O número
de agentes da STASI cresceu de 27 mil em 1950 para 91 mil em 1989. Outros 180
mil trabalharam como Inoffizielle Mitarbeiter (IMs), informantes não oficiais.
(...) Na época da dissolução da RDA, dois em cada 13 cidadãos eram informantes”
(HARDING, 2014: 210). Vladimir Putin fez carreira na KGB: “Depois de
anos de serviços leais e eficientes ao Estado, obtivera um cargo de modesta
estatura e respeitabilidade, e então, com a queda do Muro de Berlim, em 1989,
viu a derrocada do sistema ao qual dedicara a vida. Na época, trabalhava para a
KGB em Dresden, na Alemanha Oriental, e, ao que consta, passou os dias subsequentes
destruindo arquivos às pressas e montando guarda contra eventuais saqueadores” (OBAMA,
2020: 472).
Stasis - (Grego) “Parada”: estado de equilíbrio
ou inatividade causado pela oposição de forças iguais; em sentido figurado, paralisia,
êxtase.
Stella Wind - Vento Estelar. Programa de espionagem
americano, criado após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, para “coleta
de conteúdo e metadados de milhões de americanos, sem mandado judicial” (HARDING,
2014: 47). Veja PRISM.
Stern - Grupo terrorista organizado por Menahem
Begin, israelense nascido na Rússia Branca, cujos membros assassinaram, em 1948,
o Conde Folke Bernadotte (parente da família real sueca), mediador internacional
da ONU em Jerusalém, e seu assistente francês, André Serot. Begin também chefiou
o Irgun e o Partido extremista do Kahal. Begin tornou-se o sexto Primeiro-Ministro
de Israel, em 1977, e negociou com o presidente egípcio Muhammad Anwar al-Sadat
os Acordos de Camp David, pelos quais os dois obtiveram o prêmio Nobel da Paz em
1978. “Segundo Kurzman, ‘antes da Resolução das Nações Unidas, os sternistas
mataram os ingleses indiscriminadamente, numa tentativa de aterrorizar as forças
de ocupação, obrigando-as a deixar a Palestina. (...) Agora, o principal inimigo
seriam os árabes” (GATTAZ, 2002: 106). Dan Kurzman é autor de “Genesis 1948:
The First Arab-Israeli War”, Londres, Valentine/Mitchell, 1970. “Com a
progressiva evacuação do Exército inglês, as forças paramilitares sionistas passaram
a operar mais livremente, mudando seu alvo para as populações árabes, visando
expulsá-las do território que formaria o Estado judaico. Para a execução dessa meta,
os colonos-soldados lançaram mão de táticas terroristas, atacando populações civis
e massacrando aldeias inteiras, disseminando o pânico entre os palestinos e provocando
sua fuga em massa das principais cidades e do interior do que viria a ser o Estado
de Israel” (idem, pg. 103). Veja IZL
e Massacre de Deir Yassin.
Student
Power – “Poder estudantil”:
“Citando o livreto ‘Student Power’ [Paul
Johnson in “Inimigos da Sociedade”],
distribuído por alunos de uma universidade, naquilo que o autor classifica como
‘um plano muito bem elaborado para destruir os padrões acadêmicos’: virar as mesas
do sistema através das universidades e faculdades como áreas-bases, a partir das
quais solaparemos as instituições mestras da ordem social. Nenhum país capitalista
desenvolvido pode se dar ao luxo de manter uma ocupação policial permanente em todas
as faculdades e universidades, como também não pode agir com os sabujos militares
latino-americanos e cerrar as portas das universidades. Enquanto as universidades
e faculdades fornecerem uma espécie de local que não pode ser policiado permanentemente,
poderão elas transformarem-se em bases vermelhas de agitação e preparação revolucionária’”
(COUTO, 1984: 36).
Suástica Rosa - O livro “The Pink Swastika”,
publicado em 1995 por Scott Lively e Kevin Abrams, trata de possível homossexualidade
dentro do Partido Nazista, incluindo Adolf Hitler.
Sublevação
da Rua Árabe - Movimento
de massas contra ditadores árabes, que teve início em 2011. Veja Primavera Árabe.
Subversão - “’A
subversão é um conjunto dos meios psicológicos que têm por finalidade o descrédito
e a queda do poder estabelecido, do regime ou do sistema social. Esses meios consistem
em moldar metodicamente a opinião pública. Molda-se uma ‘maioria silenciosa’ que,
refugiada na indiferença em relação ao Estado ou às autoridades próximas e estrangulada
pelo ‘pânico mudo’, assistirá sem reagir, quando ficar madura, a queda de todo
o sistema, que ruirá sozinho, como um fruto apodrecido’” (Roger Mucchielli in “A Subversão” - apud COUTO, 1984: 15). “Os militares sofreram de tal maneira a infiltração
[comunista], que tivemos, pouco antes da Guerra da Espanha,
a Intentona de 1935 e, em
Submissão - Psicólogos americanos, na década de
1950, explicaram a submissão do povo russo ao domínio de Stálin como efeito do costume
daquele povo de enfaixar seus bebês. Eles diziam que os russos, habituados desde
o berço a ter o corpo, os braços e as pernas amarrados, criavam-se presos à autoridade.
Talvez isso explique por que o povo russo ficou submetido ao comunismo durante 74
anos. Qual seria o motivo da submissão chinesa, presa sob as garras dos comunistas
desde 1949?
Sucialismo
- Socialismo das súcias:
“Os petistas desenvolvem no Brasil
um novo tipo de socialismo, que eu costumo chamar de ‘sucialismo’. Isto mesmo
que o neologismo quer dizer, ou seja, um regime socialista de súcia, de quadrilhas,
de compadrio e afinidades ideológicas no aparelhamento do estado para a quase única
finalidade, além da de se eternizarem no poder: a do enriquecimento ilícito” (Francisco Vianna, em comentário
a respeito de uma cartilha que enaltecia os 10 anos de governo petista, “O Decênio que mudou o Brasil - PT 10
anos de governo: do povo, para o povo, pelo povo”, elaborado com apoio do Instituto
Lula e da Fundação Perseu Abramo).
Sultanismo - Assassinato de oponentes políticos, já comum no tempo dos césares e do Imperador Constantino.
T
“As Forças Armadas só fizeram bem ao Brasil,
tanto que, hoje, apesar de toda a campanha movida contra os militares, pela esquerda
e pela imprensa, ainda se constituem na instituição de maior credibilidade deste
País, perdendo apenas para a Igreja Católica”
(Jornalista Themístocles de Castro e Silva - HOE/1964, Tomo 4, pg. 285). Em 2013, em pesquisa feita pela FGV, as
FA tinham 75% de aprovação, a Igreja Católica 56% e os políticos petralheiros e
cooPTados, na lanterna, 7%. Em 2020, a aprovação das Forças Armadas foi de 68,8%,
segundo o site Instituto da Democracia. No mesmo ano, o Congresso Nacional teve
aprovação de 17%, segundo o Data Folha.
Taco de Hóquei - Gráfico elaborado por Michael Mann,
o Hockey Stick mostraria como a temperatura da Terra aumentou no último
milênio. Apresentado no Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) em 2001, serviu de base para a tese do documentário “An Inconvenient Truth”
(Uma Verdade Inconveniente), lançado em 2006, com a direção de Davis Guggenheim
e roteiro e participação de Al Gore, vice-presidente do governo Bill Clinton. Pelo
trabalho, Al Gore recebeu o Nobel da Paz, em 2007. A trapaça do aquecimento global
foi desmascarada por vários cientistas “céticos”, dentre os quais se destaca o
jornalista investigativo e escritor britânico James Delignpole, autor do livro “Os
melancias”. O Período de Aquecimento Medieval (MWP) “foi a era em que a Groenlândia,
hoje considerada quase-inabitável, realmente fez jus ao nome (pelo menos em algumas
partes), permitindo que os vikings lá se instalassem, plantassem cevada e criassem
ovelhas e vacas” (DELINGPOLE, 2012: 31). Aos poucos, a farsa do Aquecimento
Global Antropogênico (Anthropogenic Global Warning - AGW) está sendo substituída
pela “tese” da Mudança Climática - algo que ocorre desde a formação de nosso planeta.
“Quem controla a linguagem, controla a cultura. Quem controla a cultura, vence
a discussão política” (idem, pg. 14). “O AGW é uma religião, com seus
sacerdotes e profetas: Al Gore, o Príncipe de Gales, Sua Excelência Sir Jonathon
Porritt. Possui seus templos: a Academia Nacional de Ciências, a Royal Academy,
o IPCC. Também conta com monges (e freiras) combativos: Leonardo DiCaprio, Ed Begley
Jr. Tamsin Omond. Tem sua própria conceção do pecado original - a pegada de carbono
– que pode ser perdoado com a prática de penitências – os créditos de carbono”
(idem, pg. 243). Faltou acrescentar Jane Fonda, atriz e ativista ambiental da terceira
idade, que disse que a “Covid-19 foi um presente de Deus para a esquerda”,
pois ajudou a derrotar o presidente americano Donald Trump, em favor de Joe Biden.
Leia mais sobre o “Climagate” em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/taco-de-hoquei-uma-tacada-forte-em.html.
Veja Agenda 21, Climagate, Clube de Roma e Pegada de carbono.
Talibã - “Estudante de religião”: a milícia
Talibã, formada principalmente por fundamentalistas islâmicos da etnia Patane,
nasceu nos seminários islâmicos (madrassas)
do Paquistão. No vácuo político que se seguiu após a retirada soviética (1989),
o Talibã apoderou-se de Cabul, capital do Afeganistão, em setembro de 1996, chegando
a ocupar 90% do território afegão. Implantou costumes muçulmanos radicais (Sharia)
no país: os homens foram obrigados a ter barbas longas, as mulheres obrigadas a
vestir o chaderi (túnica longa que encobre, inclusive, o rosto) e proibidas
de trabalhar e estudar, devendo permanecer em suas residências, de onde somente
podiam sair acompanhadas de um parente próximo. O Talibã criou o “Ministério da
Propagação da Virtude e de Combate ao Vício” e, a partir de 21/07/1998, ordenou
que toda a população destruísse antenas, aparelhos de TV e videocassetes. Em março
de 2001, os Talibãs destruíram estátuas nos museus do país, incluindo duas estátuas
gigantescas de Buda, localizadas em Bamiyan, que haviam sido esculpidas há mais
de 1.500 anos; uma dessas estátuas era a maior estátua de Buda do mundo. Para o
regime Talibã, era impuro: carne e banha de porco, antena parabólica, filmadora,
mesa de sinuca, jogo de xadrez, fita cassete, álcool, cinema, computador, aparelho
de videocassete, TV, música, instrumentos musicais, esmalte de unha, lagosta,
estátuas, quadros, cartões de Natal, catálogo de moda. No dia 08/10/2001, começou
o ataque americano contra a milícia Talibã e centros de treinamento de guerrilheiros,
por abrigar Osama bin Laden, líder da Al-Qaeda, suspeito de promover, no dia 11/09/2001,
os atentados contra os EUA (torres gêmeas do World Trade Center, de Nova York, e Pentágono, em Washington). No final
de 2001, os Talibãs foram substituídos por um Governo de coalizão nacional. O americano
John Walker Lindh, de 20 anos, lutou contra os EUA ao lado dos Talibãs, foi a julgamento
na cidade de Alexandria, Virgínia (EUA), acusado de conspirar para matar cidadãos
americanos e de apoiar a rede terrorista Al-Qaeda. Os EUA prometeram retirar
suas tropas do Afeganistão até o simbólico dia 11/09/2021 - aniversário dos 20
anos da derrubada das Torres Gêmeas e de uma ala do Pentágono. Com um governo afegão
corrupto, que é tanto odiado pela população, quanto pelo Talibã, que voltou a
ocupar cerca de 50% do país, pode-se imaginar o que vai ocorrer com a retirada
dos soldados ianques. Veja Operação Lança de Netuno.
Tapete
de bombas - Emprego massivo
de bombas, seja com a utilização de MLRS, como o ASTROS II, seja com o uso de bombardeiros,
como o B-52, que carrega até 50 bombas de
TAPPHR - The
Arms Project and Physicians for Human Rights: conforme publicação da entidade,
Landmines: a deadly legacy (Minas terrestres:
um legado mortal), há entre 65 e 200 milhões de minas terrestres não desativadas
em pelo menos 62 países. O Departamento de Estado dos EUA estima o número entre
65 e 110 milhões, e as Nações Unidas entre 100 e 200 milhões.
Tautologia - Pensamento peripatético, que dá voltas
e não progride, como um cachorro querendo abocanhar o próprio rabo. Vício de linguagem,
consiste em repetir o mesmo pensamento com palavras sinônimas.
Taxa
de sucesso - Expressão
pau-ferro utilizada pelos petistas para explicar as propinas recebidas pelos filhos
da antiga chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, os quais utilizavam o nome da mãe
para fazer negócios escusos. A Justiça Federal, como de costume, não viu nenhum
crime em mais esse tipo de enriquecimento ilícito. Até hoje o povo brasileiro espera
que a PF explique a origem do dinheiro que seria para pagar um falso dossiê contra
José Serra e Geraldo Alckmin, durante a campanha presidencial de 2006, que
reelegeu Lula da Silva. Em 2002, dois petralhas já haviam aprontado contra Roseana
Sarney e a montanha de dinheiro encontrada em uma firma do marido, Jorge Murad,
o que veio a detonar sua campanha presidencial. Ou seja: taxa de sucesso 10 para
a companheirada petralha; taxa de sucesso 0 para os adversários políticos.
Tchau, Querida - O livro “Tchau querida: o diário do
impeachment”, de Eduardo Cunha e Danielle Cunha, foi lançado em 2021 - https://elivros.love/livro/baixar-livro-tchau-querida-o-diario-do-impeachment-eduardo-cunha-em-epub-pdf-mobi-ou-ler-online.
Tcheká - Tch.
K.: Tchezvitchainaia Kommíssio (Comissão Extraordinária de Luta contra a Contrarrevolução
e a Sabotagem): o mais antigo nome da Polícia Secreta soviética, funcionou de
Teatro
do Oprimido - Idealizado
por Augusto Boal, o palco pauleira tem enfoque marxista, assim como o livro “Pedagogia do Oprimido”, de Paulo Freire.
Teleologia - Na filosofia aristotélica, teleologia
significa que todo o universo, incluindo os seres existentes, caminha para uma
finalidade que é inalcançável à compreensão do ser humano, por transcender a realidade
material.
Teologia
da Libertação - Tese de
pau-de-sebo surgida após a II Assembleia-Geral da Conferência Episcopal Latino-Americana
(CELAM), realizada em Medellin, Colômbia, em 1968, com sua “opção preferencial pelos
pobres”, o que levou a se aproximar das teses marxistas. Antes, havia pregação semelhante,
de Karl Barth, após a I Guerra Mundial, para quem os marxistas e os cristãos buscam
o mesmo objetivo, o “reino de Deus na Terra”. A CELAM sofreu grande influência da
Encíclica do Papa João XXIII, Mater et Magistra.
Por isso, entende-se o apoio de religiosos a vários grupos guerrilheiros que tentaram
impor o regime marxista-leninista/maoísta nas Américas, especialmente após a Revolução
Cubana, respaldando uma dita “teologia da revolução” e uma “teologia da violência”,
deturpando o ensino do amor cristão para “armai-vos uns aos outros”. De tais aberrações
socialistas, extraíram-se denominações como “cristianismo horizontal”, “a fé sem
religião”, “cristianismo sem mitologia”, “cristianismo marxista”. É a substituição
da “ditadura do proletariado” pela “ditadura dos subalternos”. Das três correntes
(a “autêntica”, a “marxista” e a “anarquista”), apenas a dita “Teologia Marxista
de Libertação (TML)” permanece com força nos meios acadêmico-literários e na guerrilha
da Colômbia (FARC e ELN). Expoentes da Teologia da Libertação: Gustavo Gutierrez
(do Peru, autor de
Teologia
da Libertação Palestina
- “Em alguns grupos cristãos, a justificativa teológica para se obter liberdade
do jugo da ‘ocupação’ israelense é o Palestinianismo Cristão, uma forma de Teologia
da Libertação que enfatiza a humanidade de Jesus e O retrata como o grande libertador
dos pobres e oprimidos deste mundo. Essa forma substitui o Messias Judeu da Bíblia
por um mártir palestino. Um dos primeiros líderes da igreja a fazer a conexão entre
a Teologia da Libertação e a causa palestina foi Naim Ateek, um palestino anglicano
que estava servindo como cônego na Catedral de São Jorge em Jerusalém. Em 1989,
ele publicou Justice and Only Justice:
A Palestinian Theology of Liberation [Justiça
e Justiça Somente: Uma Teologia da Libertação Palestina], e fundou o Sabeel, o Centro de Teologia da Libertação
Ecumênico Palestino em Jerusalém” (James A. Showers, in “Jesus,
o Palestino”). Leia “A Teologia da Libertação Palestina”, de Christopher J. Katulka, e “Jesus,
o Palestino”, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/03/a-teologia-da-libertacao-palestina-por.html.
Teologia
Negra da Libertação -
Surgiu dos movimentos Black Power e Direitos Civis. “O marxismo - como movimento revolucionário - procura conquistar o poder
fomentando conflitos sociais. Nos Estados Unidos, a boa situação financeira dos
trabalhadores industriais os imuniza contra o vírus da luta de classe. Não podendo
fomentar o ódio social da luta de classe, o marxismo pretende, atualmente, nos Estados
Unidos, fomentar a luta racial. A este diabólico fim serve a ‘Teologia Negra’.
O principal (porém não o único) representante da teologia negra é James Cone. Nascido
em 1938, no seio da comunidade negra norte-americana, é licenciado em teologia
pelo Seminário protestante de Evanston (Illinois) e doutorado pela Northwestern
University. Seu primeiro e mais importante livro, Teologia Negra e Poder Negro, foi editado em 1969; e em 1970, publicou
Teologia Negra da Libertação” (Miguel Paradowski, in “A Teologia Negra”, Verbo,
Espanha, maio/julho/75, pg. 10.517). Para Cone, a teologia é uma obra coletiva,
comunitária, mas somente quando surgida na “comunidade dos oprimidos”; para o teólogo
racista (se racismo houvesse, já que não há raças humanas), “somente uma comunidade
dos oprimidos é uma comunidade cristã”. Por isso, para Cone, a “teologia branca”
é a “teologia do Anticristo” e, para ser cristã, a “teologia branca deve transformar-se em teologia negra, renegando a brancura
como forma adequada do existir humano e afirmando a negritude como a intenção de
Deus para a humanidade”. A Teologia Negra tem a mesma tendência que qualquer
grupo de contestação política radical: “transformar
a comunidade tradicional em grupos de ação, isto é, transformar a instituição em
energia social - postulado do marxismo revolucionário” (Sig. Altmann, redator
dos temas religiosos do Der Spiegel, in “Adeus, Igreja”, Una Voce, jan/março/75). O texto de Paradowski pode ser lido em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/a-teologia-negra-por-miguel-paradowski.html.
O reverendo negro Jeremiah A. Wright Jr., líder da Trinity United Church of
Christ, em Chicago, é adepto dessa teologia. Amigo de Barack Obama, este se
afastou do líder religioso quando, em discurso violento, Jeremiah proferiu críticas
duras contra seu país, dizendo que os negros não deveriam cantar “God bless
America!” (Deus abençoe a América), mas “God damn America!” (Maldita América!), e que os ataques de 11/09/2001 foram
resultado do próprio terrorismo dos EUA no exterior, ocasionando problemas à campanha
presidencial de Obama. De fato, as guerras contra o Iraque, ocasionando a destruição
de toda a infraestrutura do país, levantando o brado de ódio do mundo islâmico,
foram um crime bárbaro dos EUA contra a humanidade. Esse hediondo crime foi tratado
eufemisticamente por Obama como a “bagunça que fizemos” (OBAMA, 2020:172).
Se o Estado Islâmico tem um pai, esse pai é os EUA, por ter destruído o Iraque,
que foi transformado em terra de ninguém.
Teoria
crítica - Ferramenta
da Escola de Frankfurt, tinha por objetivo criticar tudo, principalmente as instituições
sociais, como a família e a religião, de modo a destruir a cultura ocidental. Essa
contracultura ajudou a parir o “politicamente correto”, inclusive no ambiente acadêmico.
Toda a cultura tradicional era definida como um conjunto de “preconceitos”, culminando
no livro “The Authoritarian Personality”
(A Personalidade Autoritária), de Theodor Adorno. “Eles inventaram uma fraude chamada ‘escala F’, que buscava associar ao
fascismo as crenças tradicionais com relação à moral sexual, às relações entre
homens e mulheres e às questões familiares. Hoje em dia, o termo politicamente correto
favorito contra qualquer um que discorda deles é ‘fascista’” (Willian S. Lind,
in “Quem roubou a cultura dos EUA?” -
http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/quem-roubou-cultura-dos-eua-por.html).
Teoria da conspiração - No imaginário brasileiro, adestrado
pelas esquerdas há décadas, trata-se sempre de trama norte-americana. Mais recentemente,
de trama chinesa, também. “A população brasileira está maciçamente persuadida
de que a CIA matou Kennedy, de que o Pentágono montou o golpe militar de 1964 no
Brasil e o de 1973 no Chile, e de que um grupo de astutos capitalistas do petróleo
planejou a invasão do Iraque. Se, porém, desafiando as coerências estereotipadas,
você informa que Jimmy Carter usou o FMI para estrangular o governo Somoza e entregar
o poder aos sandinistas, que Bill Clinton cedeu à China segredos nucleares vitais
depois de eleito com verbas de propaganda chinesas, e que Al Gore é acionista de
uma empresa que fez lavagem de dinheiro para o Comintern, você é carimbado automaticamente
de ‘teórico da conspiração’, embora nem de longe esteja falando de conspiração e
sim de dados oficiais, públicos e amplamente documentados” (CARVALHO, 2013:
337). “Foi em 1973 que o ex-chefe da inteligência soviética no Rio de Janeiro,
Ladislav Bittman, confessou ter sido, em 1964, o inventor e disseminador da lenda
de que o golpe militar fora tramado e subsidiado pelo governo americano” (idem,
pg. 342). A invasão do Iraque em 2003 e sua completa devastação feita pelos EUA
configura-se crime contra a humanidade. Isso não é teoria da conspiração. O
fato é que não havia armas de destruição de massa no país, como asseguravam os
assessores militares do Presidente George W. Bush; mesmo se houvesse tais armas,
não seriam letais aos EUA. Os únicos beneficiados pelo crime hediondo foram os
senhores das armas. O resultado desse monstruoso atentado, seja em 1991 (1ª Guerra
do Golfo), seja em 2003 (2ª. Guerra do Golfo), foi o custo de mais de US$ 3
trilhões para os cofres dos EUA, deixando o Iraque uma terra arrasada, que
possibilitou o surgimento do Estado Islâmico. Veja Diplomacia de cruzeiro e Doutrina
Lake
Teoria
da dependência - Prega
o desenvolvimento do Brasil e de outros países Latino-americanos sob a dependência
dos EUA. Tem base na obra de 1967, Dependência
e Desenvolvimento na América Latina, escrita por Fernando Henrique Cardoso
em parceria com o sociólogo chileno Enzo Faletto.
Teoria
da Inteligência Multifocal
- Criada por Augusto Cury, psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor.
Veja entrevista de Cury sobre o assunto feita ao Blog LG - https://blog.lg.com.br/o-que-e-a-inteligencia-multifocal/#:~:text=Augusto%20Cury%3A%20A%20Teoria%20da,como%20autor%20da%20pr%C3%B3pria%20hist%C3%B3ria..
Teoria
da janela quebrada -
Teoria do Programa “Segurança sem Tolerância”, ou “Tolerância Zero”, de Nova York,
segundo a qual qualquer desleixo municipal é um convite ao crime, mesmo uma simples
janela de vidro quebrada numa residência ou numa repartição pública. A expressão
tem origem no artigo “Broken Windows”,
de James Q. Wilson e George L. Kelling. Segundo a análise do prefeito de Nova York,
Rudolph Giuliani, eleito em 1993, “se uma
vidraça quebrada por um vadio, em um quarteirão, não for imediatamente reparada,
e se estes vadios não forem imediatamente presos e punidos, todo o imóvel, e mais
tarde, todo o quarteirão, serão saqueados e entregues a bandos que a polícia não
poderá mais controlar” (REVEL, 2003: 154-155).
Teoria
das Cem Flores - Desabrochar
de Cem Flores: o que deveria ser um período para incentivar várias vertentes do
pensamento na China (1956-1957), na verdade serviu para identificar os contrarrevolucionários,
desaguando na sangrenta Revolução Cultural, na década seguinte. Veja Revolução
Cultural.
Teoria de Gaia - Também chamada de Hipótese de Gaia ou
Hipótese Biogeoquímica, foi formulada em 1969 e publicada em 1979 por James Ephraim
Lovelock, que considera o planeta Terra como um “ser vivo” e que é “uma entidade complexa que inclui a biosfera, atmosfera,
oceanos e terra, constituindo na sua totalidade um sistema retroalimentado que
busca um entorno físico e químico propício para a vida no Planeta” (cfr. em
https://eco21.eco.br/feliz-centenario-james-lovelock-james-lovelock-celebra-seu-centenario-e-50-anos-da-teoria-de-gaia/).
“Quem somos? Por que estamos aqui? Não sei exatamente quais seriam as respostas
dos verdes para essas perguntas. Respondendo à primeira, diriam algo assim: ‘Apenas
uma espécie, como qualquer outra!’ E quanto à segunda: ‘Apenas Gaia sabe, mas gostaria
que não estivéssemos. O planeta seria muito melhor sem nossa presença’” (DELINGPOLE,
2012: 259). Veja ALF, ELF,
Eugenia ecológica, GLF, Onagreens e VHEMT.
Teoria
do Contágio - “Quando uma afirmação
é suficientemente repetida e existe unanimidade nesta repetição, forma-se o que
é chamada uma corrente de opinião e ocorre o poderoso mecanismo de contágio.
Ideias, sentimentos, emoções e crenças exercem poder contagiante sobre as multidões,
tão intenso quanto o de micróbios” (Gustave Le Bon, apud DELINGPOLE,
2012: 88). Veja Psicologia das Multidões.
Teoria
do espelho - A burguesia
só pode ser satanizada por um burguês, que não gosta da sua cara vista no espelho. “Para
que um escritor pequeno-burguês se liberte seriamente das suas limitações de classe
é necessário que ele adquira uma outra visão de mundo, que o conhecimento científico
amplo indica como o único caminho viável” (GENRO, 1982: 47). Seria Lysenko
o cientista a ser seguido, que acreditava na transformação de trigo em centeio e
pinheiros em abetos? Ou seria O.B. Lepeshinskaya, que pregava que a velhice poderia
ser adiada graças a lavagens intestinais com bicarbonato de sódio?
Teoria
popular das raças - Desenvolvida
pelo filósofo Johann Gottfried Herder (1744-1803), que mais tarde foi transformada
em várias teorias raciais e no conceito ariano de superioridade alemã de Hitler.
Veja Racismo.
Teratologia - Área da medicina que trata das anomalias
congênitas. No meio jurídico, indica algo monstruoso ou uma decisão absurda.
Terceira
Posição - Terceiro Caminho,
procurado por Juan Domingo Perón, ditador fascista argentino, entre o “coletivismo
materialista” da antiga URSS e o “individualismo materialista” dos EUA. Deu no
que deu. Veja Peronismo.
Terceira
Roma - Apologia do “Estado
absoluto”, feita por historiadores como Oswald Spengler e Arnold Toynbee, formuladores
dos sistemas “cíclicos” da história e “visão binocular” da história, respectivamente.
“Ao contrário da ingênua teoria de Comte,
que julgava que a História corre numa linha reta - de mal para melhor e daí para
melhor ainda -, Vico compreende a História caminhando em círculos. Ele os chamava
de corsi e decorsi, curso e decurso. A História do pensador napolitano, portanto,
anda em círculos, do crescimento à decadência. O alemão Oswald Spengler introduziu
uma teoria semelhante em seu livro ‘O Declínio do Ocidente’ (1918-1922) e o mesmo
fez Arnold Toynbee em seu ‘Um Estudo da História’ (1934-1961)” (SEYMOUR-SMITH,
2002: 371).
Terceira
via - Antigo meio-termo
entre o capitalismo e o comunismo (como o seguido pela Democracia Cristã em alguns
países), a denominação foi incorporada pelo Governo britânico de Tony Blair. A
expressão “Terceira Via”, utilizada pelo sociólogo inglês Anthony Giddens, seria
uma resposta ao “Consenso de Washington” e seu “Pensamento Único”, mas é apenas
a velha “Primeira Via” com outro nome. Segundo Havel, ideólogo da Revolução de Veludo
(Tchecoslováquia, 1989), “a terceira via é
o caminho mais curto para atingir o Terceiro Mundo”. Perón que o diga de dentro
da tumba...
Terceiro
Estado - Na França,
após a implantação da Monarquia Constitucional, ocorrida depois da Revolução de
1789, Terceiro Estado designava a parte da população
Terceiro
Mundo - Durante a Guerra Fria, o planeta era dividido
em Primeiro Mundo (liberal capitalista), Segundo Mundo (comunista industrializante)
e Terceiro Mundo (subdesenvolvido ou em desenvolvimento). O demógrafo francês Alfred
Sauvy foi quem pela primeira vez utilizou a expressão “Terceiro Mundo” num artigo
publicado no jornal L’Observateur, em
14/08/1952, intitulado “Trois Mondes,
Une Planète” (Três Mundos, Um Planeta).
Terceiro
Setor - Relativo à
nova realidade sociopolítica, desempenhada pela “Sociedade Civil” (a nova superpotência),
com ênfase para as ONGs, após o conflito ideológico Leste-Oeste (URSS x EUA), tomando
espaços antes reservados às Nações Unidas.
Terror - Período revolucionário francês (1793-1794),
abrange a ditadura jacobina conhecida como o “Reino do Terror”, sob a liderança
de Robespierre, Marat, Fouché e Saint-Just. Montesquieu salientou a diferença
entre a República, baseada no princípio da “virtude”, e a ditadura, baseada no
“medo”. Saint-Just, vendo que o apelo à virtude republicana não surtiria os fins
desejados, substituiu-o pelo terror puro. O terror francês ocasionou a morte de
aproximadamente 40.000 pessoas e 300.000 prisões. Na era moderna, o terror soviético
acarretou a morte de 30 milhões de pessoas, e o terror chinês de Mao Tsé-Tung a
morte de 60 milhões. “Em um ano, a partir de setembro de 1793, o Terror matou
cerca de 40 mil pessoas, pelo menos 16 mil na guilhotina. Esse total é pelo menos
cinco vezes o da Inquisição espanhola, aquela de Tomás de Torquemada, nos séculos
15 a 17” (NARLOCH, 2013: 259). “Os estudos mais aceitos sobre o total de
mortes na Inquisição espanhola nesse período apontam um total de processos entre
125 mil e 375 mil, dos quais menos de 3% acabaram em execuções. O total de mortes,
portanto, varia de 810 a 10 mil pessoas. Fonte: Joseph Pérez, The Spanish Inquisition,
Profilse Books, 2006, página 173” (Idem, pg. 260). Outras fontes afirmam que
foram cerca de 36 mil os executados pela Inquisição. Veja Inquisição.
Terrorismo - As palavras “terror”, “aterrorizar”,
“terrível” e “terrorismo”, assim como “deterrent”
na língua inglesa, derivam dos verbos latinos “terrere” (tremer ou causar tremor) e “deterrere” (amedrontar). Essas palavras entram em uso depois que as
palavras francesas “terrorisme” e “terroriste” surgiram no período revolucionário
entre 1793 e 1798. Na era contemporânea, além dos grupos terroristas isolados, convém
ressaltar o terrorismo praticado pelos países comunistas, para disseminação do marxismo-leninismo
no mundo, como a União Soviética, a China, a Coreia do Norte e Cuba, assim como
o terrorismo apoiado por países islâmicos, como a Líbia, a Síria, o Irã, o Iraque,
o Sudão, o Afeganistão (durante o governo dos Talibãs), normalmente relacionado
com o conflito árabe-israelense e, mais recentemente, com o sentimento antiamericano.
O terrorismo árabe moderno tem origem no nazismo, com a aproximação do grão mufti
de Jerusalém, Amin AL-Husseini, com Adolf Hitler, Adolf Eichmann e Heinrich Himmler.
O mufti chegou a elaborar um projeto de campo de concentração para os judeus em
Nablus, Palestina, nos moldes de Auschwitz, mas não foi implantado. A respeito
do assunto, leia “As origens nazistas do terrorismo árabe moderno”, de Chuck
Morse, em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/as-origens-nazistas-do-terrorismo-arabe.html.
Segundo fontes norte-americanas, países que patrocinariam o terrorismo seriam:
Afeganistão (Talibãs), Arábia Saudita, Catar, Coreia do Norte, Cuba, Irã, Iraque,
Líbia, Síria e Sudão; países suspeitos seriam: Argélia, Autoridade Palestina, Bahrein,
Bósnia-Herzegovina, Chipre, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Israel, Jordânia,
Kuwait, Líbano, Malta, Marrocos, Omã, Paquistão e Tunísia. Na história recente do
Brasil, tivemos o terrorismo de grupos radicais de esquerda, que queriam fazer de
nosso País uma Cuba continental. “Quando
um guerrilheiro ataca, ele é um combatente que julga ter o direito de fazer justiça
com as próprias mãos. Quando ele é atacado, exige que seja tratado como um cidadão
comum” (USTRA, 1987: 158). “Segundo a
vil campanha que fazem contra nós, os únicos que não usam a violência nem praticam
o terrorismo são, precisamente, os terroristas. Chamam-se terroristas, não se sabe
por quê. Mas são ótimos assassinos, excelentes sequestradores, assaltantes da melhor
qualidade” (Emílio Garrastazu Médici - apud FIGUEIREDO, 2005: 191). Nossos
“honoráveis terroristas”, muitos deles alçados ao poder, como Dilma “VAR-Palmares”
Rousseff, repetem a mentira de que lutaram pela democracia e tentam reescrever a
história a seu modo, com o projeto Memórias Reveladas e a Comissão Nacional da Verdade,
levantando apenas os atos dos agentes de Segurança que combateram o comunismo e
deixando de lado os atos dos terroristas. Como se vê, os atos terroristas continuam
ocorrendo contra os militares que combateram a subversão. Terrorista uma vez, terrorista
sempre! Veja as ações terroristas no Brasil, especialmente de 1965 a 1974, em http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/saloes/ver/sargento-carlos-argemiro-camargo.
Leia “A prevenção e o combate ao terrorismo no século XXI”, de autoria do General
Álvaro de Souza Pinheiro, em http://www.ebrevistas.eb.mil.br/index.php/RMM/article/download/21/pdf/.
Terrorismo
cultural - “Georg Lukacs, em 1918, se tornou comissário
influente no curto regime bolchevique de Bela Kun na Hungria. Durante esse período,
ao perguntar ‘Quem nos salvará da civilização ocidental?’ ele instituiu o que chamou
de ‘terrorismo cultural’. Um dos seus principais componentes foi a introdução da
educação sexual nas escolas húngaras. Lukacs percebeu que se ele pudesse destruir
a moral sexual tradicional do país, teria dado um enorme passo no sentido de destruir
sua moral tradicional e sua fé cristã” (William S. Lind, in “Who stole our culture?” - Quem roubou
a cultura dos EUA? - cfr. o texto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/10/quem-roubou-cultura-dos-eua-por.html).
Veja Teoria Crítica.
Terrorismo
de novo estilo - A expressão
de pau se refere a grupos como a Al Qaeda, que é implacável em seus objetivos geopolíticos
e religiosos, empregando toda a forma de tecnologia, informação e comunicação para
a implantação da violência em todos os cantos do mundo.
Terrorismo
informativo - É como a
presidente Dilma Rousseff classificava a mídia e os jornalistas (“profetas do
caos”), que noticiavam fatos que incomodavam o governo petista, como a volta da
inflação, o PIB ridículo, as estradas esburacadas, os portos saturados, o PAC superfaturado,
os estádios bilionários da Copa do Mundo etc. Por isso, o PT prega a “democratização
da mídia”, ou seja, a censura a fatos que não interessam ao partido.
Terrorismo
Nunca Mais - O Ternuma
foi um movimento formado em 1998 por militares e civis, para servir de contraponto
ao Movimento Tortura Nunca Mais (MTNM), completando “lacunas” deixadas de propósito
pelo MTNM. O site www.ternuma.com.br está
inativo, mas https://www.averdadesufocada.com/,
não.
Terrorismo
seletivo - “É aquele em que os marcados para morrer representam
uma categoria profissional ou um posicionamento político que se queira amedrontar,
restringindo a ação de toda uma categoria. As vítimas típicas dessa modalidade de
terror foram o capitão norte-americano Charles Chandler, o major alemão Edward Ernest
Tito, o industrial Henning Albert Boilesen, o delegado Octávio Gonçalves Moreira
Júnior e o comerciante Manoel Henrique de Oliveira” (AUGUSTO, 2011: 159).
Terrorista - Terroristas são sempre os outros. Nós
nunca praticamos terrorismo. As atrocidades cometidas por nossos governos sempre
são acompanhadas de justificativas do tipo “guerra justa”, “luta contra o genocídio”,
“luta contra o racismo” etc. Terrorista é Bin Laden quando derruba as torres
gêmeas
Teses de Wittenberg - Em novembro de 1517, Martinho Lutero
afixou suas famosas “Noventa e Cinco Teses” no portão do Castelo de Wittenberg -
cfr. em https://www.luteranos.com.br/lutero/95_teses.html.
Lutero, ao conhecer Roma, ficou chocado com a lassidão do clero e a venda livre
de indulgências, com objetivo de angariar dinheiro. E passou a exigir mudanças,
também advogadas pelos cristãos humanistas, como Erasmo de Roterdã e Thomas More.
Com fervor místico, Lutero passou a pregar que somente a fé pode assegurar a
salvação, independente das ações praticadas. Negou os 7 sacramentos, afirmando que
há apenas 2: batismo e eucaristia.
Tetrafármacon - É a chamada “ética de Epicuro”: “1º) Não se deve temer a morte; 2º) É fácil
alcançar o bem; 3º) Não se deve temer a divindade; 4º) É fácil suportar o mal”
(in “O Jardim das Aflições”, pg. 58, de Olavo de Carvalho). Segundo Olavo,
não se trata de uma ética, mas de uma psicologia prática, uma espécie de “autoajuda”
para a conquista da felicidade - assim entendida por Epicuro.
TFP - Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição,
Família e Propriedade. Criada em 1960 por Plínio Corrêa de Oliveira, ferrenho anticomunista. “No Brasil de Lula, uma fulminante ação judicial-policial
conseguiu amordaçar a entidade cívica Tradição, Família, Propriedade, TFP, com procedimentos
legais que causaram estupor em conceituados juristas e em meio de uma indiferença
quase generalizada da imprensa desse país. Trata-se de uma associação de inspiração
católica que na década de 60 teve um papel doutrinário e ideológico fundamental
para impedir que o Brasil se transformasse em uma gigantesca Cuba, e que nos anos
recentes opôs-se sistematicamente, através de publicações, à ‘teologia da libertação’
e a organizações subsidiárias desta, como o pró-castrista Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra, que agora conseguiram desvencilhar-se de um de seus maiores obstáculos”
(“Meios de comunicação: manipulação da compaixão?” - Destaque Internacional - Informes
de Conjuntura – Ano VI – No. 138 - Responsável: Javier Gonzalez, Buenos Aires /
Madri - 11-05-2004). A TFP é ligada aos ruralistas e edita a revista Cristianismo. Recentes publicações: “Reforma
Agrária - O Mito e a Realidade” (jornalista Nelson Ramos Barretto), “A Revolução
Quilombola - Guerra racial, conflito agrário e urbano, coletivismo” (Nelson Ramos
Barretto), “Tribalismo Indígena - Ideal comuno-missionário para o Brasil no século
XXI” (Plínio Corrêa de Oliveira e Nelson Ramos Barretto), “Reforma Agrária - Questão
de consciência” (Dom Geraldo de Proença Sigaud e outros). Acesse o site Paz no Campo
http://www.paznocampo.org.br/, blog
de Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
The
Che Café - Badalado ponto estudantil em La Jolla,
Califórnia, com cardápio vegetariano. Além de serial killer, Che Guevara era estrangulador de cães e estripador de
mulas - cfr. em https://pt.scribd.com/document/390345743/Cheguevara-Pros-Idiotas-Que-o-Admiram.
TIAR - Tratado Interamericano de Assistência
Recíproca (Tratado do Rio): firmado no Rio de Janeiro no dia 02/09/1947, dando
nova feição à Doutrina Monroe, “a América para os americanos”, de 1823. Os antecedentes
remontam à Conferência de Buenos Aires, realizada em 1936. Na Guerra das Malvinas
(Falklands), muitos políticos exigiram
a aplicação do TIAR e criticaram os EUA por fornecer imagens de satélites aos ingleses,
esquecendo-se de que não foi uma agressão do Reino Unido contra um país das Américas,
mas apenas uma agressão de um país sul-americano (Argentina) contra uma colônia
inglesa.
Tibete - O décimo Panchen Lama, nascido na China
e rival do Dalai Lama, apoiou a instalação do regime comunista na China, em 1949,
e a ocupação do Tibete, a partir de 21/10/1950, no desenrolar da Guerra da Coreia.
Após a rebelião tibetana de 1959, esmagada pela China, o Dalai Lama refugiou-se
na Índia. Em
Tigres
de Libertação de Tâmil Eelam (LTTE)
- Grupo separatista e terrorista do Sri Lanka, teve atuação no período de
Tipo
assim - Os jovens também
têm sua língua de pau. “Tipo assim”, “ô
meu”, “fala sério”, “sujeito paia”, “busão” são ouvidos com frequência. Em
Brasília, ouve-se “oxe”, “véi”, “treta”, “tesourinha”, “camelo”, “boto fé”, “cabuloso”.
Nas faculdades de Educação não podem faltar as expressões pauleiras “a nível de”
(em vez de “no nível”), “enquanto ente social” (em vez de “como ente social”), “especificidade”
(em vez de “particularidade”) etc.
Tirania
das minorias - Tribalismo
mundial, que aumentou com o transnacionalismo, tende a eliminar o conceito de “Estado-nação”.
As ONGs, por exemplo, são tribos de atuação global.
Tirofijo - (Espanhol) “Tiro Certeiro”: apelido
de Manuel Marulanda Velez, antigo comandante das FARC (Colômbia), morto em 26/03/2008.
Tomada
do Poder em dois tempos –
“Era a tal tomada do Poder em dois tempos que falei, lembrando que Kerenski
e Trotsky fizeram a revolução. Lênin entrou e derrubou os dois e estabeleceu a
ditadura do proletariado, de triste memória. Na Tchecoslováquia, lembramos a tomada
do parlamento, a queda do parlamento, eles assumiram o Poder, valendo-se do próprio
Congresso... Eles apoiavam todo e qualquer movimento nacionalista. Você brigava
com o governo e fazia um movimento de oposição. Eles apoiavam. Essa oposição ganhava,
chegava ao governo e os comunistas entravam com eles. Era a chamada do Poder em
dois tempos. Uma vez lá dentro, eles davam o tombo final, o golpe de misericórdia.
Isso eles fizeram, também, na própria Cuba. O movimento de Cuba, pelo Fidel Castro,
a tal campanha de Sierra Maestra, foi apoiada pelos Estados Unidos. Foi, porque
eles queriam se livrar do Batista, que estava tornando-se nacionalista. O Batista
era um ex-sargento, um fantoche, mas ele começou a desagradar os americanos, reivindicando
uma série de benefícios. Os cassinos, os hotéis, o jogo, era tudo explorado pelos
americanos. Ele começou a querer colocar ordem no assunto e isso desagradou-lhes.
A derrubada do Batista não foi ideológica, ele não era comunista, ele era nacionalista.
Quem era e enganou os americanos, foi o Fidel Castro. Apoiado pelos americanos,
derrubou o Batista, só que ‘o tiro saiu pela culatra” (General-de-Brigada Celso
dos Santos Meyer, HOE/1964, Tomo 10, pg. 141-142). O livro “O Homem que inventou
Fidel – Cuba, Fidel e Herbert L. Matthews do New York Times”, de Anthony DePalma,
Companhia das Letras, São Paulo, 2006, narra em detalhes a “tomada do Poder em
dois tempos” em Cuba.
Tomahawk - Cruise
missile (Míssil de cruzeiro), dos EUA. Lançado de navios e aviões, o míssil
alcança até
Tomas - Eufemismo comunista chileno para invasões
e desapropriações violentas de propriedades. “As políticas adotadas por Allende foram drásticas desde o princípio.
Seus seguidores, armados, começaram a realizar impunemente uma série de apropriações
de fazendas e fábricas, as quais eram chamadas de tomas. A queda na produção de alimentos e outros bens, decorrente
disso, provocou escassez, inflação e fez o governo lançar, uma década depois de
Cuba, um cartão de racionamento” (NARLOCH, 2011: 265-266).
Torre
das Donzelas - 1.
Torre persa, da cidade de Baku. 2. No Brasil, a chamada “Torre das Donzelas”
ficava no presídio Tiradentes, em São Paulo, e abrigou “honoráveis terroristas”
como Dilma Rousseff, Roce Nogueira, Maria Aparecida Costa, Guiomar Silva Lopes,
Eleonora Menicucci de Oliveira. Veja Honoráveis terroristas.
Tortura - “Suplício
ou tormento violento infligido a alguém” (Dicionário Aurélio). Aprovada após
o episódio ocorrido na Favela Naval,
Tortura
Nunca Mais (TNM) - Nunca
se praticou tanta tortura no Brasil como hoje, dizem relatórios recentes da
ONU. Nada disso, porém, é denunciado por Tortura Nunca Mais, uma ONG de pau formada
por comunistas, que prefere se dedicar à tortura existente ou imaginária durante
os governos militares pós-1964 e se calar sobre a tortura ainda hoje praticada
em Cuba, país-modelo da maioria de seus integrantes. Apesar da Lei da Anistia,
a torturante Tortura Nunca Mais promove a mais nefanda forma de revanchismo, ao
elaborar listas de antigos torturadores, sem apresentar provas, para constrangê-los
perante a sociedade, de modo que não consigam exercer nenhum tipo de atividade pública.
“A prática da tortura é tão velha quanto
o homem. O uso da dor física como punição, como provação ou como forma de obrigar
um indivíduo a confessar um crime ou fornecer informações já era comum entre
gregos e romanos. A apuração dos chamados crimes de ‘lesa majestade’ ou de ‘lesa
majestade divina’ admitia o uso da tortura, especialmente nos processos da Inquisição.
Somente em meados do século XVIII, o uso legal da tortura foi abolido na maioria
dos países da Europa. Em 1816, uma bula papal proscrevia o uso da tortura nos
países católicos. Modernamente, a tortura em larga escala foi ressuscitada pelos
regimes nazifascistas e comunistas, como meio de coação política. Deve-se aos comunistas
a introdução de uma nova técnica com a chamada ‘lavagem cerebral’, resultante
dos estudos de Pavlov sobre os reflexos condicionados, e intensamente aplicada na
guerra da Coreia. Os franceses na Argélia e os ingleses ainda hoje contra o IRA
são acusados de largo uso de tortura física e psicológica” (Gen Div Torres de
Melo - HOE/1964, 1964, Tomo 14, pg. 66-67).
A ONG TNM, mantida com gorda verba pública durante os governos tucano e petista,
tem ainda a desfaçatez de conceder uma medalha que ela própria criou, a Medalha
de Resistência Chico Mendes, para distribuição farta a antigos e atuais facínoras
do cenário nacional e internacional. A vacina anti-TNM pode ser obtida lendo o livro
“A Verdade Sufocada” - faça download em https://drive.google.com/file/d/0B4JmN3hNgh0QRjRoRHM2UnlIRXc/edit.
Acesse também o site https://www.averdadesufocada.com/.
Tostadora
de Pinar - Cela subterrânea,
com mais de 40º de calor, em Pinar de Río, Cuba, onde ficou preso o poeta dissidente
Heberto Padilha, autor de “Fuera de
Juego” (Fora de Jogo), com intervalos de “imersões diárias em fossa de excrementos” (PONTES, 2003: 160).
Veja Tortura.
Totalitarismo - Regime político que se impõe pelo
terror, a exemplo do Comunismo, Fascismo e Nazismo. Regimes totalitários se utilizam
muito do “anonimato e absolvição do grupo” para promover a matança: “Além de criar um senso de responsabilidade,
os grupos também possibilitam a execução do ato de matar ao desenvolver, em seus
integrantes, o sentimento do anonimato que contribui ainda mais para a violência.
Sob certas circunstâncias, o anonimato proporcionado pelo grupo parece favorecer
uma espécie de matança histérica, de natureza atávica, observável também no reino
animal” (GROSSMANN, 2007: 207). “De todas
as restrições à democracia, a federação tem sido a mais eficaz e a que mais favorece
à harmonia. O sistema federativo limita e restringe o poder soberano, dividindo-o
e concedendo ao governo apenas certos direitos definidos. É o único meio de refrear,
não só a maioria, mas o poder do povo inteiro” (Lord Acton - apud HAYEK, 1990: 198). A República Federativa
do Brasil é uma federação apenas no nome, pois tudo gira em torno do Poder Central
em Brasília. Para eliminar essa aberração, o Brasil precisa restabelecer o princípio
federativo, dando mais poderes aos governadores e prefeitos.
Totenkopfverbände - (Alemão) “Unidades de Comandos da Morte”:
criada por Himmler para dirigir campos de concentração e outras tarefas especiais,
o qual também compilou os regulamentos dos campos. O primeiro campo foi o de Dachau,
aberto oficialmente a 22/03/1933 para acomodar 5.000 prisioneiros.
Trabalhador - Para a esquerda, trabalhador é apenas
quem pega na ferramenta (operário) e na enxada (colono). Empresário nunca é trabalhador,
apenas “tubarão”, “explorador do povo”. Porém, me diga rápido aí, sem titubear:
quem é mais trabalhador, o sucessor de FHC, que se aposentou precocemente, por
ter perdido um dedo, e diz ter sido “perseguido” pelos militares (ficou alguns dias
na cadeia por não ter cumprido a Lei de Greve, pelo que ganhou salário sem desconto
de Imposto de Renda, como “perseguido político”), ou Ermírio de Morais, empresário
que, antes de se aposentar, cumpria expediente de mais de 12 horas no escritório
que controlava empresas que davam emprego a 50 mil pessoas (para onde ia de Fusca),
que na 24ª hora arranjava tempo para se dedicar a um hospital beneficente e que
na 25ª hora ainda tinha disposição para escrever peças de teatro?
Trabalho
de massa - “O trabalho de massa consiste nas atividades
de infiltração e recrutamento, organização e mobilização, desenvolvidas sob técnicas
para a mudança radical das estruturas e do regime” (ORVIL, pg. 60). Com a “mão
na massa”, os padeiros atuais do marxismo-leninismo, travestidos de socialistas,
intelectuais, onguistas, clero progressista, ambientalistas, trabalham as massas
trabalhadoras para cooptação política.
Traição dos clérigos - Traição dos eclesiásticos letrados,
que se renderam a ideologias totalitárias, e, por extensão, traição dos intelectuais,
não têm nenhum comprometimento com a verdade, mas apenas com “a causa” que defendem.
Expressão oriunda de Julien Benda, autor de “La trahison des clercs”, usado num
sentido medieval. Veja textos sobre o assunto em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/12/a-traicao-dos-clerigos-olavo-de-carvalho.html.
Transferência
de responsabilidade -
É, por exemplo, culpar os Estados Unidos pela pobreza que existe no Brasil e no
resto do mundo, como acusa a esquerda.
Transferência
de renda com condicionalidades
– Expressão de pau que designa o Bolsa-Família, fórmula engenhosa do voto de
cabresto moderno.
Transparência – O PT sempre pregou a “transparência”
do governo frente à coisa pública. Isso, quando era oposição. No governo, o PT
escondeu do público o vazamento de urânio em Resende, RJ, ocorrido no início de
abril de 2004, que contaminou três funcionários da fábrica de enriquecimento de
urânio. Mr. Bibi (Bill Bonner), do Jornal
Nacional, nada informou a respeito. Nem o chargista petista Chico Caruso, contratado
para fazer charge a favor do sucessor do Nove Dedos. É a “máxima de Ricúpero”:
o que é bom para o governo a gente alardeia, o que é ruim, a gente esconde. A falta
de transparência é própria de regimes autoritários. Como exemplo, citemos o desastre
de Chernóbyl, escondido pelas autoridades soviéticas, que ocasionou desastre ecológico
em extensa região da Europa Oriental, além de provavelmente matar milhares de pessoas;
e a tragédia da Coreia do Norte (22/04/2004), em que dois trens carregados de gasolina
e gás liquefeito de petróleo se chocaram em Ryongchong, que podem ter vitimado
cerca de 3000 pessoas - o número correto não foi divulgado pelos norte-coreanos.
Também não houve transparência da China sobre a origem da pandemia da Covid-19,
iniciada no final de 2019, nem como foi feito o primeiro combate à peste
virótica. Causa estranheza que apenas 4.636 pessoas tenham morrido na China de
1,4 bilhão de habitantes (dados de 01/05/2021), enquanto Brasília, DF, com população
pouco superior a 3 milhões de habitantes, já tenha 7.826 mortos (dados de 01/05/2021).
Será que o lockdown funcionou de fato na China, com muitas cidades em
isolamento por até dois meses? - cfr. em https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/factcheck/2021/03/30/interna_internacional,1252080/cidades-chinesas-ficaram-em-isolamento-por-ate-dois-meses-em-meio-a-covid-1.shtml.
Ou há algo mais no ar, além de pipas e andorinhas. Muitas perguntas, poucas
respostas - muito comum, tratando-se de um país totalitário comunista, como a
China.
Transparência
em Armamentos - Registro
de armas convencionais das Nações Unidas: a 47ª Assembleia-Geral da ONU,
Transparência
Internacional - ONG que
combate a corrupção, listando, por exemplo, os países mais corruptos do mundo.
Transponder - Equipamento de aeronave que envia sinais
eletrônicos às bases de comando, com dados sobre altitude, rota e velocidade da
aeronave. Nos atentados contra as torres gêmeas do WTC, em Nova Iorque, e contra
o Pentágono, em 11/09/2001, os terroristas desligaram o equipamento, dificultando
o rastreamento das aeronaves.
Tratado
de Mensk - Formou a Comunidade
de Estados Independentes (CEI), em 1991, extinguindo a URSS. Em 25/12/1991,
Mikhail Gorbatchev renunciou à Presidência de um país que, na realidade, não existia
mais.
Tratado
de Ottawa - O Tratado
de Ottawa, que proíbe a utilização de minas terrestres, entrou em vigor em 01/03/1999.
Assinado em primeiro lugar em Ottawa em dezembro de 1997, contava no início de
1999 com 132 países signatários, enquanto 65 países se recusavam a ratificá-lo.
Importantes fabricantes de minas antipessoais ficaram de fora do Tratado, como
os EUA, Rússia, China, Índia, Iraque, Irã e Israel. As minas terrestres matam ou
mutilam anualmente cerca de 26.000 pessoas em todo o mundo.
Tratado
de Tlatelolco - Tratado
de proibição de armas nucleares na América Latina e no Caribe; o Brasil é signatário
(Tlatelolco, México). Foi assinado e ratificado por todos os 33 países da
América Latina e Caribe, e entrou em vigor em 1968 (Cuba foi o último país a
ratificar o Tratado, em 23/10/2002).
Treinamento
hipóxico - O treinamento
hipóxico, com baixo teor de oxigênio, atualmente utilizado por velocistas, boxeadores
e nadadores, não deixa de ser uma forma sutil de emprego de droga para fins esportivos.
Afirma-se que o uso de aparelhos hipóxicos pode aumentar o desempenho do atleta
em até 40%. Teoricamente, seria muito útil aplicar esse treinamento à Seleção Brasileira
de Futebol, para não sofrer mais vexames nas altitudes de La Paz, contra os bolivianos.
Três
Porquinhos, Os - É como
Dilma Rousseff se referia a seus três companheiros de campanha presidencial. Um
foi papado pelo PIG - Partido da Imprensa Golpista, Antonio Palocci (“Prático”).
Os outros dois, José Eduardo Dutra (“Heitor”) e José Eduardo Cardozo (“Cícero”),
não gozavam de boa saúde, mas ainda deram muitas ordens no chiqueiro.
Tríade - Na filosofia de Hegel, é o esquema do
desenvolvimento de um processo, em três graus: a tese, que é negada pela antítese,
que se lhe opõe, gerando a síntese - uma nova realidade. Utilizada pelos marxistas
na explicação da evolução da sociedade capitalista para a ditadura do proletariado.
Tríades - Organização mafiosa chinesa. Originalmente,
era uma sociedade secreta que pretendia restaurar a Dinastia nacional Ming e depor
a Dinastia estrangeira Manchu. Formada pela “Six Great Triads” (Seis Grandes Tríades),
é a mais numerosa organização criminosa do mundo (tem pelo menos 100 mil membros
- dados de 1997), podendo vir a ser a mais perigosa no século XXI. Cinco grupos
das tríades estão estabelecidos em Hong Kong e Formosa, e uniram-se ao “Great Circle”
(Grande Círculo) de Xangai, o que se deve à crescente riqueza da República Popular
da China (RPC). Estão envolvidos em tráfico de drogas e armamento, imigração ilegal,
roubo de veículos, pirataria de equipamentos eletrônicos e software, jogatina, agiotagem,
prostituição, pornografia e fraude. Atuam em Hong Kong, Taiwan e China (Xangai),
com ramificação na América Latina, especialmente em São Paulo. Há ligação governo-polícia-crime
organizado.
Tribunais
sem Rosto - Criados em
1992 pelo Presidente Alberto Fujimori (Peru), como parte da legislação antiterrorista,
num período em que os grupos subversivos se encontravam no apogeu de sua ação
violenta, especialmente o Sendero Luminoso. Os juízes “sem rosto” eras instalados
atrás de espelhos de uma só face ou vestindo capuzes, durante os julgamentos
dos terroristas. No dia 16/10/1997, foram extintos esses tribunais. Organizações
de “direitos humanos” afirmam que cerca de 1.400 pessoas foram injustamente condenadas
pelos “tribunais sem rosto”. Veja Sendero Luminoso.
Tribunal
Bertrand Russell (TBR)
- Onagro do Movimento Comunista Internacional (MCI), destinado a “julgar” os países
que combatiam o comunismo (principalmente os países latino-americanos), os quais
eram acusados, em pseudojulgamentos (“tribunais”), como violadores dos direitos
humanos. O TBR nunca criticou ditaduras de esquerda, como a da URSS (gulags, invasão da Tchecoslováquia, perseguição
a dissidentes) e de Cuba, nem a ditadura militar peruana, de esquerda, de Velasco
Alvarado, assessorado pelo brasileiro Darcy Ribeiro. O Tribunal Russell I foi
constituído em Londres, em 1966. Quando Russell, que era pacifista de boa fé, viu
com clareza os reais objetivos da organização comunista, afastou-se do movimento.
Por pressão dos serviços secretos britânicos, o TBR foi transferido para
Estocolmo, Suécia, onde foi convocado, pela primeira vez, para “julgar” os crimes
cometidos pelos americanos no Vietnã. Posteriormente, com o nome de Tribunal Bertrand
Russell II, a organização comunista foi transferida para Roma, e foi presidido
pelo advogado Lelio Basso, eleito senador pelo Partido Comunista Italiano (PCI).
Os países latino-americanos processados pelo TBR foram: Brasil, Paraguai, Guatemala,
Haiti, Porto Rico, Chile, Uruguai e Bolívia. Os governos militares que governaram
esses países eram denominados de “fascistas” pelo TBR e acusados de estarem a serviço
do imperialismo americano. Em 01/04/1974, numa sessão do TBR, subversivos brasileiros
apresentaram testemunhos, mediante pagamento financeiro: Miguel Arraes, Fernando
Gabeira, Frei Tito, Onofre Pinto, Gregório Bezerra. Em janeiro de 1975, após analisar
extenso informe do professor brasileiro na Universidade de Vincennes, Francisco
Andrade (ligado à ALN), o TBR condenou o Brasil, além de julgar também o Chile,
o Uruguai e a Bolívia, todos culpados de “crimes contra a humanidade”. O TBR
deu origem ao Tribunal Permanente dos Povos, reconhecido pela ONU, o qual surgiu
em 1979 por iniciativa do jurista italiano Lelio Basso, jurado e relator do TBR.
O filósofo e matemático britânico Bertrand Russel (1872-1970), Prêmio Nobel de
Literatura em 1950, autor de “Why
I am not a Christian” (Por que não sou um cristão), obra de 1936, era contra
a Guerra do Vietnã, apoiou o movimento sufragista, o pacifismo e os direitos humanos,
porém não demonstrou a mesma ênfase contra o totalitarismo comunista. Outros onagros
utilizados pela antiga URSS para realizar sua guerra psicológica foram: Federação
Sindical Mundial, com sede em Praga, contava com 138 milhões de inscritos, operava
em 56 países; Conselho Mundial da Paz (Helsinque, mais de 100 comissões pela paz,
em nível nacional); Federação Mundial da Juventude Democrática (Budapeste, 100
milhões em 180 organizações da juventude); União Internacional de Estudantes (Praga,
4 milhões em 87 organizações); Federação Internacional de Mulheres Democráticas
(Berlim, 200 milhões em 9 países); Federação Mundial dos Sindicatos e Professores
(Praga, 7,65 milhões em 25 países); Organização Internacional dos Jovens (Praga,
140 mil em mais de 100 países); Organização Internacional do Rádio e da Televisão
(Praga, com subgrupos em 19 países); Associação Internacional dos Advogados Democráticos
(Bruxelas, cerca de 50 sucursais e subgrupos); Federação Mundial dos Trabalhadores
da Ciência (Londres, 300 mil em 51 países); Federação Internacional dos Combatentes
da Resistência (Viena, 4 milhões em 470 organizações em 20 países); Conselho
Indigenista Missionário (Cimi), fundado em 28/8/1948 em Amsterdã, Holanda. “Para o CIE, o Cimi é, na realidade, órgão de
fachada do comunismo internacional” (BAFFA, 1989: 75). Veja os integrantes do TBR em https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Russell.
Leia, de minha autoria, “Tribunal
Bertrand Russell: um onagro (quase) esquecido”, disponível em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/tribunal-bertrand-russell-um-onagro.html.
Tribunal
de Nüremberg - No período
de
Tribunal
de Vehme - A Liga da
Corte Sagrada (Vehmgericht, em alemão)
era um tribunal secreto da Vestfália, durante a Idade Média, cuja origem remonta
aos tempos de Carlos Magno. Seus membros eram francs-juges ou Freischoffen
(juízes livres), que executavam criminosos em sentenças secretas. A Liga perseguia hereges e judeus e foi
dissolvida no século XVI.
Tribunal
Penal Internacional (TPI)
- Criado em julho de 1998, em Roma, o TPI representa um passo nos esforços da
comunidade internacional para estabelecer a lei - e não os interesses nacionais
de cada país - como o princípio que rege suas relações. Sua principal contradição:
há um choque entre a soberania nacional - o mais sagrado princípio do direito internacional
moderno - e a autoridade de um poder judiciário supranacional, que se eleva acima
das nações. Outras cortes supranacionais: CIJ, CEJ, CEDH, CPA e CIDH.
Tribunal
Permanente dos Povos -
Com sede em Bruxelas, condenava apenas as agressões feitas por países não comunistas.
Exemplo: agressão dos EUA contra a Nicarágua.
Tribunal
revolucionário - Pomposa
expressão de pau, trata-se apenas de um tipo de crime cometido pelos comunistas,
travestidos de juízes, para decidir sobre a vida dos adversários políticos - ou
de seus próprios camaradas. Foi num “tribunal revolucionário” que Carlos Lamarca
decidiu liquidar o tenente da PM paulista, Alberto Mendes Júnior, morto a golpes
de coronhadas de fuzil na cabeça. Foi num “tribunal revolucionário” que os capangas
do facínora Luiz Carlos Prestes decidiram matar a “Garota”, quebrando, depois,
seu corpo ao meio, para caber dentro de um saco. Na Guerrilha do Araguaia, Osvaldão
sequestrou o informante do Exército Pedro Ferreira da Silva, o Pedro Mineiro: “O pistoleiro foi amarrado e virou réu do Tribunal
Revolucionário. Um pelotão formado por Dina, Chica, Tuca e Maria Dina o matou”
(NOSSA, 2012: 144). O mesmo ocorreu com o agricultor Osmar, “acusado de passar informações aos militares.
Os guerrilheiros sobreviventes não dão pistas de quem matou Osmar” (idem,
pg. 145). João, filho do agricultor José Pereira, trabalhou para o Exército e foi
morto em emboscada preparada por Mundico e Dina. Foram, ainda, “justiçados” o guerrilheiro
Rosalindo Cruz Souza (Mundico) e “Paulo”, que pretendiam deixar a área. Veja Crimes
do PCB e Justiçamento.
Tribunal
Sader - Proposto por Emir
Sader, uma das mais atuantes “libélulas” da USP, pretende tratar dos assim chamados
“crimes econômicos”. A tese de Emir Sader é bem simplória: para ele, os “crimes
econômicos” perpetrados pelo capitalismo e pela globalização econômica do planeta
são muito superiores aos crimes executados pelo comunismo (que ele defende até hoje),
que deixou um saldo de 110 milhões de mortos. Ou seja, apenas mais uma pérola “novilíngua”
de Sader, esforçado aprendiz da arte da desinformação, querendo nos fazer esquecer
os crimes enunciados em “O Livro Negro
do Comunismo”. As políticas governamentais de nosso Estado teriam que obter
o nikil obstat de intelectuais como Sader
e outros nomeados por ele: Celso Furtado, Antônio Cândido, D. Luciano de Almeida,
Evandro Lins e Silva etc. A esquerda, parece, não consegue viver sem o dualismo
“capitalismo x comunismo”, hoje substituído pelo “liberalismo x comunitarismo”
(ou por Fórum de Davos x Fórum Social Mundial). Ou ainda, democratas x Antifas
(fascistas que se dizem antifascistas).
Tribunal
Vermelho - O mesmo que
tribunal revolucionário.
Tricontinental - Criada durante a OSPAAAL, que se realizou
em Havana, Cuba, de
Trilha
Ho Chi Minh - Embaixadas
de países de última classe, o oposto de "Circuito Elizabeth Arden". O
nome advém da rede de estradas camufladas criada pelo general Võ Nguyên Giáp, que de dia eram encobertas por árvores
plantadas em vasos, dificultando os ataques americanos contra os Viet Cong (Guerra
do Vietnã). Cong é palavra vietnamita para “comunista”.
Tríplice
Entente - Aliança formada
pela Rússia, França e Inglaterra contra a Tríplice Aliança (Áustria, Alemanha e
Itália) na I Guerra Mundial.
Tríplice
Fronteira - Região de
fronteira do Brasil (Foz do Iguaçu), Paraguai (Ciudad de Leste) e Argentina (Puerto
Iguazú), local de intenso contrabando, tráfico de drogas e armas, e presença de
grupos fundamentalistas islâmicos.
Triunvirato
da Máfia - Expressão
cunhada por Viktor Suvorov, autor de “O
Exército Soviético por dentro”. Era composto pela KGB, o Partido Comunista
da União Soviética e o Exército Soviético. Depois de colocar os compatriotas de
joelhos, o Triunvirato partiu para conquistar os países vizinhos e disseminar a
subversão comunista em todos os cantos da Terra.
Trivium e Quadrivium - Carlos Magno criou as escolas palaciais
e as estendeu a uma visão de Estado por meio de Proclamações e Editos, inspirados
no monge inglês Alcuíno de York (que usou o pseudônimo de Albinus Flaccus), o qual
introduziu a divisão da Educação em Trivium e Quadrivium, o que ocasionou a renascença
intelectual na Idade Média, conhecida como Renascimento Carolíngio. O Trivium
abrangia a Gramática, a Retórica e a Dialética (mais tarde, incluía também a
Filosofia). O Quadrivium, a Aritmética, a Geometria, a Astronomia e a Música (mais
tarde, também a Medicina).
Tudo
pelo social - Slogan
de pau criado pelo governo José Sarney. Com o governo do PT, tivemos o “tudo pelo
fiscal”, como lembrou Joelmir Beting no Jornal
da Band, ao tratar do aumento cavalar de impostos dos Anni Lulae.
Tugues - Integrantes de movimento religioso
terrorista, ligado ao hinduísmo.
Tuitaço - “Passeata virtual”, seja para
convocar uma “guerrilha digital” (veja verbete), com slogans postados nas redes
sociais, seja para convocar uma passeata real, p. ex., contra a corrupção. Normalmente,
a palavra-chave do tuitaço é antecedida pela hashtag (#).
Tupamaros - Membros do Movimento de Libertação Nacional
(MLN), do Uruguai. No auge de sua atuação, em 1970, o grupo tinha 3.000 membros
ativos em Montevidéu, compartimentado em “grupos de fogo” de
Turcos,
Os - Organização criminosa
da Turquia conhecida como “Os Turcos” é formada por uma dezena de clãs curdos. Originou-se
como bando de contrabandistas que operavam no Cáucaso e na fronteira persa-otomana,
há séculos. Estão ligados à guerra pela independência curda (Curdistão) na Turquia,
no Irã e no Iraque. Parte dos lucros oriundos da heroína vinda da Ásia Central,
Afeganistão e Paquistão são destinados aos curdos rebeldes. Os Turcos obtêm lucros,
ainda, com pirataria de produtos eletrônicos e vídeo, falsificação de passaportes
e cédulas de identidade, prostituição, negócios escravos, jogo ilegal, extorsão,
fraude e operações de peculato.
Turismo
dos 4 S - Cuba: o antigo
“bordel dos EUA” agora é globalizado, os clientes vêm de todas as partes do mundo,
especialmente da Europa, atrás do “turismo dos 4 S”: sun, sea, sand, and sex (sol, mar, praia e sexo). Em
2000, cerca de 2 milhões de turistas foram à Ilha, muitos em busca das jineteras (prostitutas) - com um copo de
mojito nas mãos (coquetel à base de açúcar,
água com gás, suco de limão, rum branco e um ramo de hortelã). Esse turismo tropicaliente
é também visto no Brasil e em países do sudeste asiático.
Tuskegee,
Experiência de - Realizada
em Tuskegee, Alabama, EUA, entre o período de 1932 e 1972, em que médicos deixaram
de ministrar tratamento a pacientes negros com sífilis para entender melhor as repercussões
da forma mais grave dessa doença sobre o sistema cardiocirculatório. “Durante
quarenta anos, de 1932 a 1972, o serviço de saúde dos Estados Unidos acompanhou
a saúde de 600 homens negros - 399 com sífilis e 201 sem a doença (o grupo de controle).
Eles viviam na cidade de Macon, no estado do Alabama. Até aqui nada de mais,
não fosse o objetivo do Tuskegee saber como a sífilis evoluía sem tratamento.
Em outras palavras, centenas de vidas foram sacrificadas para que os pesquisadores
soubessem com exatidão como a bactéria destrói o corpo humano. O pior: não foi
dito a nenhum dos participantes que eles tinham a doença” (in “A Tragédia
de Tuskegee”, revista Veja no. 1882, de 01/12/2004, pg. 92). Apesar de haver
um tratamento-padrão para a doença à base de penicilina, a partir de 1947, os doentes
não foram tratados. Quando o “estudo” foi encerrado, em 1972, havia apenas 74 participantes
vivos. O escândalo estourou numa reportagem do The New York Times. Quando
o presidente Bill Clinton pediu perdão em nome do governo americano, em 1997,
apenas 8 deles ainda viviam.
TV Bem - Instituto de Defesa do Telespectador: ONG que combatia a distribuição de videogames violentos, como Carmageddon, Mortal Kombat Letal, Blood, Requiem etc.
U
“O Fórum Social Mundial é o
maior evento político realizado na História contemporânea. E eu não tenho dúvida
nenhuma de que ele vai contribuir, de forma decisiva, para que a gente mude a História
da Humanidade" (Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, em discurso proferido no III Fórum Social Mundial, Porto Alegre, janeiro
de 2003).
UALC - União Americana pelas Liberdades
Civis: propunha que crianças das escolas primárias tivessem o direito de incriminar
seus pais nos tribunais. Houve cabeludos que levaram seus responsáveis ao fórum
porque estes mandaram que cortassem o cabelo.
UCBU - União Cultural Brasil-URSS. Órgão de
fachada para doutrinação comunista.
UDPR - União de Defesa da Propriedade Rural:
criada em 1997, com vistas a defender propriedades rurais contra invasões dos sem-terra.
UDR - União Democrática Ruralista: surgiu
em 1985, para fazer frente às ondas de invasões do MST.
Ujamaa - Conceito africano de “família”, a sociedade
tradicional, baseado no passado mítico. Esse conceito foi denominado por Nyerere
(Tanzânia), na Declaração de Arusha, versão africanizada de Bandung, com forte verniz
socialista. Veja Geração Bandung.
ULTAB - União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil:
fundada em 1957 pelo PCB, para mobilizar os camponeses em torno do Plano de Reforma
Agrária. De
Ultragermânicos - Casta governante
alemã, dos tempos do Kaiser Wilhelm II (Imperador Guilherme II) a Adolf Hitler,
composta por príncipes e pastores luteranos, que desprezavam a “civilização” (que
definiam como desarraigada, cosmopolita, imoral, antigermânica, ocidental, materialista
e corrompida racialmente) e enalteciam a “cultura” (definida como pura, nacional,
germânica, espiritual e autêntica).
UMAP - Unidades Militares
de Ayuda a
UME - União Militar Espanhola: ocasionou a
intervenção de nacionalistas na Armada da Espanha, iniciando a Guerra Civil Espanhola,
de
Umkhonto
we Sizwe - “Lança de
uma Nação” ou MK: organização militar do Congresso Nacional Africano (CNA), fundado
em 1961 e comandando por Nelson Mandela, em resposta ao Massacre de Sharpeville,
ocorrido em 1960, quando o CNA passou a defender o uso de violência contra o regime
do Apartheid, na África do Sul. Leia “A
verdadeira face de Nelson Mandela”, de Paulo Kogos, em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/08/a-verdadeira-face-de-nelson-mandela-por.html.
Ummá - “Desde
as primeiras conquistas elaborou-se a teoria do Dar el Islam, o ‘território do Islã’ ou ‘território da paz’, que
é formado pelas terras da ummá, a comunidade dos muçulmanos, em oposição ao ‘território
da guerra’, Dar el Harb, que deve ser conquistado para a charia, a lei islâmica, seja pela pregação
da palavra, seja pela força das armas. (...) Agindo com maior realismo, os juristas
muçulmanos definiram igualmente a existência do Dar el Solh, ou ‘território da trégua’,
que pode conservar-se em paz mediante o pagamento de tributos. Eles também determinaram
que as relações entre o ‘território do Islã’ e o ‘território da impiedade’ poderiam
ser regidas pela daruriyya ou ‘estado
de necessidade’, em condições ditadas pela superioridade dos infiéis ou por imperativos
econômicos, técnicos e sociais” (BALTA, 2010: 27).
Unabomber - Terrorista norte-americano que enviava
cartas-bomba às suas vítimas. Matou 3 pessoas e feriu 23 nos EUA, de
UNAMSIL - Missão das Nações Unidas em Serra
Leoa: criada em outubro de 1999, com um contingente de 11,1 mil capacetes azuis,
para garantir os Acordos de Paz assinados em Lomé (Capital do Togo), em julho de
1999, pelo Governo e pela Frente Revolucionária Unida (FRU). Os capacetes azuis
substituíram os soldados da ECOMOG (Força de Interposição da África Ocidental),
composta principalmente por soldados nigerianos. No conflito, que teve início
em 1991 e durou 9 anos, morreram 50 mil pessoas e 10 mil ficaram mutiladas (os
rebeldes da FRU cortavam os braços, as pernas ou as línguas de civis).
UNASUL - União das Nações Sul-Americanas: reúne
todos os países sul-americanos, exceto a Guiana Francesa. O sonho de Fidel
Castro e Hugo Chávez era transformar toda a região em uma espécie de “União das
Repúblicas Socialistas da América Latina” (“URSAL”), para “recuperar o que foi
perdido no Leste europeu” - lema do onagro Foro de São Paulo. “URSAL”, obviamente,
não existe, mas seu espírito, sim.
UNAVEM - United Nations Angola Verification
Mission (Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola). O Brasil participou
com observadores militares na UNAVEM I (
UNAVEM
III - Terceira Missão
de Verificação da ONU em Angola (1995-1997): a Força de Paz comportou 7.000 militares,
de 38 países (incluindo cerca de 350 observadores militares, 126 policiais observadores
e apoio de Estado-Maior). O Brasil participou da UNAVEM III com militares de Estado-Maior,
observadores militares, 1 Batalhão de Infantaria de Força de Paz (Batalhão Angola,
ou Brazilian Battalion - Brabat), 2 Postos
de Saúde Avançados e 1 Companhia de Engenharia de Força de Paz. O Brasil possuiu
o maior contingente de tropas da ONU na UNAVEM III, com cerca de 1.200 militares,
17% do total. O contingente brasileiro foi composto por militares das três Forças
singulares (a maioria do Exército) e da Polícia. A malária fez 2 (duas) baixas fatais
entre os brasileiros, em 1996; segundo
a Folha de S. Paulo, “os mortos, Paulo César de Souza e Cláudiomilson
dos Santos, integravam o 72º Batalhão de Infantaria Motorizada de Petrolina (PE)”
- cfr. em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/1/13/mundo/8.html; em 1997, morreu o cabo da Marinha brasileira,
Aladarte Cândido dos Santos, vítima de emboscada.
Uncle
Joe - “Tio Zé” (José):
era a maneira como os governantes americanos se referiam a Joseph Stálin.
Uncle
Sam - “Tio Sam” (Samuel):
os EUA.
UNE - União Nacional dos Estudantes. Durante
o 2º Congresso Nacional de Estudantes (1938), foi feita a proposta de criação da
União Nacional de Estudantes (UNE), que teve sua 1ª Diretoria eleita em 1939. Inicialmente,
a UNE era apolítica; entre 1940 e 1943, mobilizou a opinião pública e o Governo
para participar na II Guerra Mundial contra o nazifascismo. Era tutelada pela ditadura
Vargas e funcionava em sala do Ministério da Educação. A partir de 1943, começa
a insurreição, com comunistas e democratas lutando contra a ditadura Getúlio Vargas.
A partir de 1959, aprofunda-se a marxização da UNE; nos anos 60, as organizações
que dividiam as massas operárias, além da UNE, eram a JUC, o PC (que atuava através
de seus diretórios estudantis), a Política Operária (POLOP) e a Quarta Internacional.
Eram todos de esquerda, com dosagens diversas de ideologia marxista. O Partido
de Representação Acadêmica (PRA), criado na Faculdade de Direito da USP, era considerado
de Direita. Também nos anos 60, dá-se o encontro ideológico, reunindo a JUC, a Esquerda
Católica e o Esquerdismo marxista. A Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi) desempenhou
papel importante na agitação estudantil e no processo de marxização da Universidade.
“Onde o professor é de tempo parcial, como
na maioria da América Latina, a tendência dos estudantes é dar mais atenção a
preocupações não acadêmicas, inclusive políticas”. (Seymor Martins
Lipset, “University Students and Politics in Underdeveloped Countries”, in Minerva, Vol. III, nº 1, 1964, pg. 38-39). No dia 28/03/1964,
os Diretórios Acadêmicos das Faculdades Nacionais de Direito (CACO), da Filosofia,
da Universidade do Brasil, e o de Sociologia da PUC, lançaram manifesto de apoio
aos marinheiros e fuzileiros em greve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos. No
dia 31 de março, exigiram de Jango armas para a resistência contra o levante de
Minas, mas tiveram que se contentar com “manifestações antigolpistas” na Cinelândia.
Com a depredação da sede da UNE, o seu presidente, “apista” José Serra (Ministro
da Saúde durante o Governo FHC), empossado em 1963, pediu asilo à Embaixada do Chile.
“Terminava, assim, o ciclo de agitação estudantil,
que depois iria se desdobrar em trágicas consequências, no terrorismo e na ilegalidade”
(José Arthur Rios, in “Raízes do Marxismo
Universitário” - cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/raizes-do-marxismo-universitario-por.html). Arthur Rios é autor de famosa frase: "Pais positivistas, filhos comunistas, netos
terroristas". Na
“campanha nacional de alfabetização”, no Governo Goulart, a UNE recebeu 5.000
dólares de Moscou, por intermédio da UIE. “Essa
mesma UNE..., em 1968, provocou o atentado do Calabouço, aquela crise criada pelo
assassinato de um estudante, que nem era estudante, era um funcionário do Calabouço”
(Jornalista Themístocles de Castro e Silva -
HOE/1964, Tomo 4, pg. 281). Com a ascensão do PT na Presidência da República,
a UNE se tornou importante falange do “fascismo alegre”, do qual recebeu R$ 12,8
milhões no período de
UNEAC - Unión Nacional de
Escritores y Artistas de Cuba: utilizado como aparelho estatal.
UNFICYP - United
Nations (Peacekeeping) Force in Cyprus [Força de (Manutenção da) Paz das Nações
Unidas no Chipre]: missão iniciada em março de 1964, prolonga-se até os dias atuais,
com mais de 160 mortes entre os soldados da ONU. O Brasil participou dessa Missão
em 1964, posteriormente deixou a missão, porém a retomou em 1995, com a participação
de 2 militares do Exército (um oficial e um ST ou Sgt), substituídos a cada 6 meses,
integrando o Batalhão de Força de Paz argentino que atua na área.
UNHCR - United
Nations High Commissioner for Refugees (Alto Comissariado das Nações Unidas
para Refugiados - ACNUR): recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1954 e 1981.
União
Americana pelas Liberdades Civis (UALC) – ONG norte-americana com sede em Nova York, de defesa dos
direitos e liberdades individuais. Muitas vezes, a ONG derrapava em suas boas
intenções, propondo que crianças das escolas primárias tivessem o direito de incriminar
seus pais nos tribunais. Houve cabeludos que levaram seus responsáveis ao fórum
porque estes mandaram que cortassem o cabelo - um fruto podre colhido do movimento
“Antiautoridade” e da malfadada Escola de Frankfurt.
União
Cultural Brasil-URSS (UCBU)
- Conhecido onagro brasileiro, não era nada mais que um órgão de fachada para doutrinação
comunista.
União
da Juventude Patriótica (UJP)
- Ligada ao PC do B. A pátria, obviamente, era a Grande Mãe Rússia.
União da Juventude Socialista (UJS) - Fundada em 1984, é a ala juvenil do
PCdoB.
União
dos Estudantes Brasileiros na Tchecoslováquia (UEBC) – Onagro estudantil brasileiro para doutrinação
comunista.
União
dos Estudantes Brasileiros na URSS (UES na URSS) – Onagro siamês da UEBC.
União
Internacional de Estudantes (UIE)
– Onagro estudantil, órgão de fachada do Movimento Comunista Internacional (MCI),
distribuía dinheiro de Moscou a entidades estudantis do mundo inteiro, inclusive
a UNE. Veja Ouro de Moscou.
União poliafetiva - A sonora expressão de pau significa
apenas suruba, e já é tratada como coisa séria nos meios acadêmicos e judiciais.
Trata-se da poligamia, p. ex., de um homem que vive maritalmente com duas ou mais
mulheres. Seria inveja dos islâmicos ricos, que podem ter até quatro esposas e
incontáveis concubinas?
Unidade
Bagerovski - Esquadrilha
secreta da antiga Força Aérea soviética, com base na Crimeia. Criada em 1947 somente
para testar bombas atômicas e de hidrogênio, tinha menos de 40 membros. Um de
seus integrantes, o piloto Konstantin Lyasnikov, lançou 14 bombas (sendo uma delas
250 vezes mais potente que a usada pelos americanos em Hiroshima, em 1945), e afirmou
que os integrantes de sua Unidade foram utilizados várias vezes como cobaias, para
verificar como os aviadores reagiam ao calor e às explosões nucleares, voando a
Unidad
Popular (UP) - O Partido
Socialista e o Partido Comunista eram a alma da UP, que tinha o apoio também do
MAPU e do MIR, durante o Governo de Salvador Allende (1970-1973), Chile, período
em que a UP controlou 2 canais de TV, 68 emissoras de rádio, 10 jornais importantes
e 27 revistas. Em janeiro de 1971, os comunistas do Canal 9 da Universidade do
Chile se apoderaram da Estação de TV e a utilizaram como elemento de luta em prol
do Governo, não obedecendo decisões universitárias e judiciais. A TV Nacional converteu-se
em propagandista do regime socialista de Allende. Sem poder recuperar o Canal 9
de TV, a Universidade do Chile criou o Canal 6, que foi destruído pela polícia
civil no dia 20/10/1972. O canal 13 de TV da Universidade Católica, que num primeiro
momento esteve para cair nas mãos da UP, constituiu-se no baluarte da liberdade;
o sacerdote Raúl Hasbún, dirigente da TV, sofreu todo tipo de ataque, injúrias
e calúnias. Suas transmissões sofriam interferências e tapadas. O Governo da UP utilizou todos os recursos administrativos
e legais para silenciar a imprensa de oposição, muitos jornalistas foram presos
por expressar suas opiniões ou relatar fatos. Em Concepción, o jornalista Hoces
foi desnudado, flagelado e rebaixado em sua dignidade humana, dentro de um teatro
cheio de marxistas.
Unidad
Revolucionaria Nacional Guatemalteca (URNG) - Grupo guerrilheiro, ligado a Rigoberta Menchú, Prêmio
Nobel da Paz. Durante 40 anos (1956-1996), tem executado atentados no país. Os choques
entre guerrilheiros, Forças do Governo e a população civil causaram, nesse período,
cerca de 160 mil mortes. Estima-se que o número de refugiados chegou a 500 mil pessoas,
estabelecidas, principalmente, no México e nos EUA. Após o Acordo de Paz, assinado
em 19/09/1996, a URNG se transformou em partido político.
Unificação
das Lutas de Cortiço (ULC)
- Movimento dos sem-teto, inspirado no MST.
UNITA - União Nacional para a Independência
Total de Angola: originou-se como uma das facções da FNLA, em 1966. Inicialmente
de orientação maoísta, posteriormente tornou-se anticomunista. Embora Jonas Malheiro
Savimbi tenha estudado técnicas de guerrilha na China, a UNITA não era esquerdista
em sua ideologia. Savimbi era o Presidente da UNITA e o comandante-em-chefe das
Forças Armadas de Libertação de Angola - FALA (braço armado da UNITA). No início,
a UNITA recebeu apoio da África do Sul e, depois de 1986, com ajuda material dos
EUA, sobreviveu para se tornar o principal oponente do Governo do MPLA. No dia
22/02/2002, Savimbi foi morto, junto com 21 seguidores, pelo exército angolano,
em uma emboscada, o que levou ao fim da guerra civil.
Universidade
de Amizade dos Povos Patrice Lumumba (UAPPL) - Tinha sede em Moscou, URSS, e era um dos centros de doutrinação
comunista mundial, ao lado de escolas similares então existentes na Bélgica (Centro
Tricontinental) e na Tchecoslováquia. Através da União Internacional de Estudantes
(UIE) era feito o envio de estudantes brasileiros à UAPPL. A seleção dos alunos
brasileiros ficava a cargo do PCB e era confirmada com base nos registros da “Caderneta
nº
Universidade
dos Trabalhadores da América Latina (UTAL) - Com sede em Caracas, Venezuela, era outro onagro a serviço
da difusão do marxismo. "Os marxistas
inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e
honestos nunca são marxistas" (J. O. de Meira Penna).
UNMIK - United Nations Interim Administration
Mission in Kosovo: pela primeira vez, a ONU gerencia um país (Resolução 1224),
ao lado de outras 2 Forças e outros 2 Governos: a Força histórica, do governo autônomo
do moderado Ibrahim Rugova, e a de fato, do ELK, de Hashim Taçi. A Administração
teve início em 1999, na Província rebelde de Kosovo, após a OTAN ter covardemente
bombardeado a Iugoslávia, destruindo toda a infraestrutura do país. A missão fracassou
porque a ONU não conseguiu desarmar o ELK.
UnoAmérica - Unión
de Organizaciones Democráticas de América. Criada em Santa Fé de Bogotá, em
14/12/2008, com o objetivo de se opor às pretensões socialistas do Foro de São Paulo
na América Latina, a UnoAmerica está hoje desativada. O presidente da UnoAmérica
era Alejandro Peña Esclusa, “prisioneiro de consciência” do regime ditatorial
de Hugo Chávez desde 12/07/2010. Esclusa, que também era presidente da ONG Fuerza Solidária e articulista do site Mídia Sem Máscara, foi preso pela polícia
política de Chávez, que plantou explosivos em sua residência e o acusou de ter
ligações com terroristas. No Brasil, Heitor de Paola e Graça Salgueiro foram delegados
da UnoAmérica.
UNOSOM - United Nations Operations in Somalia
(UNOSOM I: 1992-1993; UNOSOM II: 1993-1995): os americanos saíram da Somália em
março de 1994, depois da morte de dezenas deles, principalmente depois que um helicóptero
Black Hawk dos EUA foi abatido, morrendo 18 soldados, e o corpo de um deles arrastado
em Mogadíscio. A batalha de Mogadíscio foi levada ao cinema em 2001, “Black Hawk Down” (Falcão Negro em Perigo). Em março de 1995,
o restante dos militares enviados pela ONU saiu da Somália, depois de ter 136
de seus integrantes mortos, deixando aquele país à própria sorte.
USP - Universidade de São Paulo: fundada
em 1934, no Governo de Armando Sales de Oliveira, e nesta, a Faculdade de Filosofia
e Letras, que se tornaria, com Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e
Octávio Ianni, numa das matrizes de difusão do Marxismo. Em 1958, foi montado na
Faculdade de Filosofia da USP o “Seminário Marx” por Fernando Henrique Cardoso, Ruth Cardoso, José Artur
Gianotti, Octávio Ianni, Paul Singer, Juarez Brandão Lopes e Roberto Schwartz. Em 1966, os autores mais lidos eram Lebret,
Mounier, Marx, Sartre, Teilhard de Chardin e o Pe. Henrique de Lima Vaz, seguidos
por Michel Quoist, Kalil Gilbran, Celso Furtado e José de Castro (que publicou,
em 1947, Geografia da Fome, e em 1951,
Geopolítica da Fome). “Não foi Marcuse o único guru dessa geração.
Outros disputavam essa influência, Mao, Guevara, Debray, o pétreo estalinista Lukacz,
sobretudo Gramsci, os autores da Escola de Frankfurt - Walter Benjamin, Adorno,
o ascendente jamais cadente Eric Hobsbawn, marxista inglês, e o então noviço Umberto
Eco, que ainda esperaria alguns anos pelas grandes tiragens da perversa O Nome
da Rosa, e Althusser, que propunha nova leitura
de Marx, nova interpretação teológica dos santos livros. (...) A Revista Civilização
Brasileira, de Enio da Silveira, acolhia autores
prestigiosos. Corria de mão
USSOC, USSOCOM -
Usuário
eventual/viciado de drogas
– É como a língua de pau chama os dependentes ou viciados de drogas, que são, em
última análise, sócios dos traficantes, pois, se não houvesse consumo, não haveria
tráfico. O filme Tropa de Elite deixa
isso bem claro, por isso foi repudiado por cocaleiros e maconheiros.
USVITL - Upravliênie Severno-Vvostotchnikh
Itl (Administração dos Campos do Nordeste): Gulags, URSS.
UTAL - Universidade dos Trabalhadores da América
Latina: com sede em Caracas, Venezuela.
Utilitarismo - É uma doutrina ética formulada por
Jeremy Bentham e John Stuart Mill. “O utilitarismo é a forma mais conhecida
da filosofia chamada ‘consequencialismo’, na qual uma ação é julgada apenas em termos
de suas consequências. (...) Não julgamos se, intrinsecamente, é certo ou errado
executar um criminoso, mas apenas se isso será benéfico para a sociedade como ação
verdadeiramente inibitória” (SEYMOUR-SMITH, 2002: 501-502). “O utilitarismo é uma
estrutura ética para uma ação moral eficaz. Fundamentalmente, baseia-se na quantificação
do bem em termos de utilidade e na tentativa de maximizar essa quantidade. A utilidade
é frequentemente definida como felicidade ou prazer, embora existam outras variantes,
como a satisfação das preferências ou o utilitarismo das preferências. Essa estrutura
é frequentemente definida como um esforço para alcançar o maior bem para o maior
número. Existem também numerosas sub-vertentes do utilitarismo com várias advertências
e notas de rodapé sobre o tema básico. É uma forma de consequencialismo, onde os
fins justificam os meios: se um vale provisório de utilidade negativa deve ser percorrido
para atingir um pico de maior utilidade, então essa doutrina advoga” (Cfr.
o texto “Utilitarismo” no Portal São Francisco em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/utilitarismo-portal-sao-francisco.html).
“O todo poderoso Lord Palmerston era um expoente do dogma utilitarista de que,
na política externa das nações, não existem amigos ou inimigos, nem princípios
permanentes, apenas interesses permanentes. Entre as suas façanhas, destacou-se
o fomento de cizânias nacionalistas e étnicas dentro das potências rivais, os
impérios Autro-Húngaro, Otomano e Russo. Com métodos semelhantes, obteve uma grande
influência política nas ex-colônias espanholas na América e se emprenhou no que
já era, então, o objetivo central da geopolítica britânica, o controle efetivo da
região eurasiática. (...) A origem da argumentação ‘etnonacionalista’ de Connor
reside em duas figuras centrais: o economista John Stuart Mill e seu contemporâneo
John Emmerich Edgard Dalberg, Lorde Acton, ambos teóricos do ‘livre comércio’ e
precursores da ‘globalização’ financeira e do moderno multiculturalismo. Mill
foi um dos propagadores do utilitarismo, seguindo os passos de seu padrinho e protetor
intelectual Jeremy Bentham, célebre por seu livro ‘Em defesa da pederastia’”
(CARRASCO, 2013: 38).). Veja Etnonacionalismo.
Utraquistas - Partidários de João Huss, da Boêmia, que foram perseguidos (houve uma cruzada) porque desejavam comungar sob as duas espécies, o pão e o vinho.
V
“O poder não me interessa.
Depois da vitória, quero regressar à minha cidade e retomar a minha profissão
de advogado” (Fidel Castro, em entrevista
ao jornalista Herbert Matthews, do NYT,
1957 - apud COURTOIS, 2000: 771).
Vale
do Bekaa - Líbano: base
de terroristas iranianos, como o Hizbollah, que possuem vários campos de treinamento,
como os de Janta, Anjar, Baalbek, para estudar terrorismo e atividade clandestina.
De lá, são contrabandeados explosivos e terroristas para atuação na Arábia Saudita
e outros países da região, via Síria e Jordânia - uma verdadeira cooperação sírio-iraniana.
Valores
não contabilizados - É
como o antigo tesoureiro do PT, Delúbio Soares, se referiu ao caixa dois que abastecia
os mensaleiros do partido e aliados. E o sucessor de FHC, de Paris, referendou
a tramoia, ao dizer que todos os políticos fazem caixa dois para as campanhas eleitorais.
A mesma expressão de pau foi utilizada pela deputada federal Jaqueline Roriz, do
DF, ao ser flagrada em vídeo recebendo R$ 50 mil.
Vampiros
revolucionários, Os -
Em relatório feito pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, de 1967, “há a denúncia da extração de sangue de condenados
à morte em Cuba. Pouco antes de fuzilar os condenados, os algozes do presídio de
La Cabaña retiravam o sangue das vítimas. (...) ‘No dia 27 de maio, 166 cubanos
civis e militares foram executados e submetidos aos processos de extração de sangue,
a uma média de 7 pintas por pessoa [cerca de 3 litros]’, afirma o relatório. ‘Este
sangue é objeto de venda no Vietnã comunista por 50 dólares a pinta, com o objetivo
duplo de prover-se de dólares e contribuir com o esforço do vietcong’” (NARLOCH,
2011: 55). Essa prática macabra lembra as denúncias contra a China comunista, de
vender os órgãos e tecidos de condenados à morte.
Vara
de Ho Chi-Minh - Vara
longa, com ponta afinada, destinada a acordar constantemente os prisioneiros em
Cuba. Além dessa tortura psicológica, que Armando Valladares sofria com seus colegas
de fuga (Ulisses e Boitel), havia a “tortura merdácea” a que se referiu Roberto
Campos. “Durante mais de três meses ficaram
de guarda ali. Em todo esse tempo não nos deixaram tomar um banho sequer. Só tínhamos
aqueles banhos de urina e fezes, que eles nos davam de cima do teto de malha”
(VALLADARES, 1986: 103-104). Durante mais de 1 ano, Valladares e outros prisioneiros
ficaram sem roupas, inclusive quando recebiam visitas de parentes (Valladares
recebeu sua mãe e sua namorada em “trajes de Adão”). Devido aos maus tratos e alimentação
deficiente, depois de 22 anos de cárcere, Valladares ficou 8 anos preso a uma cadeira
de rodas. Diagnóstico: paraplegia flácido-carencial. Veja Tortura.
VAR-Palmares - Vanguarda Armada Revolucionária Palmares:
resultou da fusão das organizações terroristas VPR e COLINA, em 1969. “Em 1968 saí daqui do 19º. RI e fui servir em
Guaíra, no Paraná. Lá chegou ao nosso conhecimento de que grupos terroristas
que atuavam no Rio de Janeiro e em São Paulo estavam utilizando aquela área como
reunião de homizio. Em uma operação de informações, cercamos uma fazenda que tinha
sido comprada por um grupo da Vanguarda Popular Revolucionária (VAR-Palmares) e
era o local onde eles faziam treinamento. (...) A intenção deles era começar uma
guerrilha na área rural, através do processo do foquismo, que fora sucesso lá em
Cuba e na China. Estavam treinando ocultar-se em meio à vegetação, enterrar suprimentos,
munição, medicamentos, a caminhar e orientar-se dentro do mato” (Gen Bda Flávio
Oscar Maurer - HOE/1964, Tomo 8, pg.
309). Nesse depoimento, o general Maurer narra, ainda, que foi baleado pelo sargento
Venaldino (2º Sgt Venaldino Saraiva, que se suicidou em seguida, em 12/05/1964),
esquerdista fanático, que também baleou o aspirante Aloysio Oséas. Maurer teve toda
a face esquerda dilacerada e passou por várias cirurgias plásticas. “A par do Setor de Expropriações, a VAR Palmares
possui o Setor Territorial, incumbido da arregimentação entre estudantes, camponeses
e operários, bem como da ligação, na ocasião oportuna, da coluna guerrilheira com
a região urbana, através da aceitação, divulgação e apoio dessa coluna. Cada subsetor
do Territorial possui dois grupos distintos: SAM, Setor de Ação de Massas, e GAV,
Grupo de Ações Violentas. Ao primeiro, compete conseguir adesões da doutrinação
e induzir as massas à realização de ações de interesse da organização, greves,
passeatas, depredações etc.; ao segundo compete agir no meio operário, estudantil
e camponês, como um órgão de repressão às manifestações contrárias às ações desenvolvidas
pelo SAM, como lhe compete, outrossim, a tomada violenta de fábricas, panfletagem
e justiçamento” (SOLNIK, 2011: 241). No dia 22/06/1969, a VAR-Palmares roubou
em assalto à Companhia de Polícia do 10º Batalhão da FPESP (São Caetano do Sul)
94 fuzis, 18 metralhadoras INA, 30 revólveres Taurus cal .38, 300 granadas e cerca
de 5.000 cartuchos de diversos calibres, aumentando consideravelmente seu arsenal,
já suprido com o assalto à Casa de Armas Diana e ao 4º Regimento de Infantaria (4º
RI) - ação empreendida por Carlos Lamarca, da VPR. No Rio de Janeiro, a VAR-Palmares
participou do assalto ao Banco Aliança, Agência Muda (1969), de onde foi roubada
a importância de NCr$ 54.884,62, ocasião em que foi assassinado o motorista de praça
Cidelino Palmeiras do Nascimento, que conduzia policiais em perseguição aos assaltantes.
A VAR-Palmares participou da “Grande Ação”, em 18/06/1969, quando foi roubado de
um cofre em Santa Teresa, Rio de Janeiro, a quantia aproximada de 2,596 milhões
de dólares. O cofre pertencia ao ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros,
e ficava no casarão de sua amante, Anna Capriglione. Gustavo Benchimol, sobrinho
de Anna Capriglione, queria entrar para o COLINA e procurou Juarez Guimarães de
Brito, dizendo que Adhemar de Barros havia distribuído cerca de US$ 25 milhões
em 10 cofres, escondidos em casas e apartamentos do Rio. Segundo Gustavo, um desses
cofres se encontrava no casarão de sua tia, em Santa Teresa. Além de Juarez, participaram
do roubo do cofre Wellington Moreira Diniz, José Araújo Nóbrega, Carlos Minc, Darcy
Rodrigues, o ex-açougueiro João Domingues, Sônia Lafoz. “Gustavo passou todos
os detalhes da casa, inclusive a localização do cofre, escondido dentro de uma parede
falsa, no corredor” (SOLNIK, 2011: 27). Carlos Minc havia feito incursão no
local: “Na pele de pesquisador do IBGE, obteve dados importantes” (Idem,
pg. 89). O cofre foi transportado numa Rural Willys, escoltado por um Aero Willys,
de Santa Teresa até Jacarepaguá; o Chevrolet C-14, usado no apoio ao roubo, tomou
outro caminho. “No total, eram exatamente US$ 2,596 milhões. No aparelho da
VAR-Palmares, na Barra da Tijuca, Antonio Roberto Espinosa “ouviu a boa-nova de
Lamarca e festejou com ‘Max’, Dilma, ‘Lia’ e ‘Matos’, o Cláudio Marinheiro” (Idem,
pg. 34). O ator da TV Globo, José Abreu, foi militante da VAR-Palmares e teria participado
do transporte do dinheiro do cofre (cfr. “No volante”, de Luiz Carlos Azedo, Correio
Braziliense, 30/01/2013). Parte desse dinheiro (cerca de 1 milhão de dólares)
foi entregue ao embaixador da Argélia no Brasil, Hafid Keramane, para aquisição
de armas, custear a viagem de terroristas àquele país e auxiliar Miguel Arraes a
criar a Frente Brasileira de Informações (FBI). “O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro.
Até então, fora ‘o maior golpe do terrorismo mundial’, segundo informa o jornalista
Elio Gaspari em seu livro ‘A Ditadura Escancarada’. (...) A ação durou 28 minutos
e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo [“Max”,
amante de Dilma], que então comandava a
guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da
única filha de Dilma” (“O cérebro do roubo ao cofre”, revista Veja, 15/01/2003, pg. 36). No livro de
Solnik, consta que a participação de Dilma a respeito do roubo do cofre foi apenas
para trocar parte dos dólares em casas de câmbio no Rio, por ser uma “burguesinha”
e ter aparência de socialite, não despertando
suspeitas. No Rio Grande do Sul, foram assaltados o Banco do Estado do Rio Grande
do Sul (Porto Alegre, Agência Tristeza, 28/01/1970) e o Banco do Brasil, Agência
Viamão, RS (18/03/1970). Em São Paulo, houve tentativa de assalto em um estacionamento,
assalto a um supermercado do Sesi, no Cambuci, assalto ao Supermercado Peg-Pag e
3 assaltos a supermercados diferentes do Grupo Pão de Açúcar, todos no ano de 1970.
Em 01/01/1970, a título de comemoração do aniversário da Revolução Cubana, a
VAR-Palmares sequestrou em pleno voo um avião Caravelle, da Cruzeiro do Sul, que
fazia a linha Montevidéu-Porto Alegre-Rio de Janeiro, desviando-o para Cuba. O sequestro
foi planejado por James Allen Luz, que o executou com cinco comparsas, dentre os
quais Jessie Jane Vieira de Souza, posteriormente diretora do Arquivo do Rio de
Janeiro, com sede na antiga dependência do DOPS. Uma das integrantes da VAR-Palmares,
do setor de Inteligência, foi Elizabeth Mendes de Oliveira, a “Bete Mendes” de
novelas como “Beto Rockfeller”, que usava o codinome “Rosa” na clandestinidade,
talvez querendo ser a “Rosa de Luxemburgo” brasileira. Bete Mendes “fazia parte do núcleo da VPR do Colégio de Aplicação,
onde foi colega de Pérsio Arida” (SOLNIK, 2011: 187). A então deputada federal
Bete Mendes, em visita ao Uruguai com uma comitiva do Presidente Sarney, em 1985,
acusou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, então adido militar naquele país,
de ter sido torturada por ele nas dependências do DOI/CODI do II Exército (São
Paulo), onde a terrorista passou 18 dias presa depois de ter sido detida no “aparelho”
da Rua General Bagueira, 79, com documentos falsos e roubados para uso do grupo
terrorista (“Rosa” ficou presa entre os dias 29 Set e 16/10/1970). A tortura foi
negada pelo coronel Ustra no livro Rompendo
o Silêncio. Antes da denúncia, “Rosa” já havia sido entrevistada pela revista
Afinal (02/07/1985) e pelo jornaleco Pasquim (17 Fev a 05/03/1986), ocasiões em
que não citou a tortura, indício de que além de boa atriz é também uma boa mentirosa,
o que pode ser corroborado, ainda, pelas declarações de “Max” (do Comando Nacional
da organização terrorista) no jornal Zero
Hora, de 20/08/1985. Após a prisão de “Rosa”, a VPR fez ainda as seguintes ações:
assalto a um carro de transporte de valores da Transfort S/A, em Madureira, Rio,
RJ, junto com o MR-8, em 22/11/1971, ocasião em que os terroristas levaram 2 metralhadoras,
2 pistolas calibre 45 e 1 espingarda calibre 12, e assassinaram o suboficial da
reserva da Marinha, José Amaral Villela, chefe de segurança do carro de transporte;
assalto ao Curso Fischer, Tijuca, Rio, RJ, no dia 14/01/1972; assassinato do marinheiro
inglês David A. Gutheberg, no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/02/1972, numa atuação
de “Frente” com a ALN, VPR e PCBR; assalto ao Banco da Bahia e ao Banco de Crédito
Territorial, em São Cristóvão, Rio, RJ, no dia 25/02/1972; assalto ao Banco Territorial,
na Avenida Brasil, Rio, RJ, em “frente” com o MR-8 e PCBR, em abril de 1972; assalto
ao Banco Nacional, de Braz de Pina, Rio, RJ, em julho de 1972, em “frente” com
o PCBR; assalto ao Banco Itaú, em Botafogo, Rio, RJ, em outubro de 1972, em “frente”
com o PCBR; assassinato do Dr. Otávio Gonçalves Moreira Júnior, em Copacabana, Rio,
RJ, no dia 25/02/1973, em “frente” com a ALN e PCR; no Rio Grande do Sul, assalto
ao Banco Francês e Brasileiro, em Porto Alegre, RS, no dia 14/12/1973, em “frente”
com o PCBR; em São Paulo, assaltos à Empresa Paulista de Ônibus (Vila Prudente,
Out 1970), ao supermercado Pão de Açúcar (Rua Baturité) e Pão de Açúcar (Barão de
Jundiaí), ambos em Nov 1970; ao Supermercado Gigante (Lapa, Fev 1971), em “frente”
com o PRT; à Fábrica de Parafusos Mapri (Vila Leopoldina, Mar 1971), em “frente”
com o PRT; à firma RCA-Victor (Jaguaré, Mai 1971); à Empresa de Ônibus Tusa (Freguesia
do Ó, 10/05/1971), ocasião em que foi morto o soldado PM Manoel Silva Neto; tentativa
de assalto a uma casa de armas (Av. Rangel Pestana), quando o proprietário foi ferido
a tiros, após reagir e evitar o assalto; tentativa de assalto a uma casa de
armas (Lapa), evitado por um vigia; tentativa de assalto à residência de um colecionador
de quadros, na Rua Veríssimo Glória. No interior do Rio, um terreno seria utilizado
para fabricação de bombas de plástico: “O
projeto era de montar uma ‘fábrica de bombas’ e fora desenhado por um engenheiro
químico egípcio, ligado à Al Fatah e ao Setembro Negro, que se aproximou de Espinosa
[Antonio Roberto Espinosa] e se ofereceu
para colaborar com a VAR-Palmares. Era um cara de olhos muito vivos e atentos, que
diziam mais que sua boca. (...) - Um leilão de velhos telefones públicos a manivela.
Isso me interessa - disse o egípco. (...) - Esses aparelhos funcionam como ímãs,
dos quais precisamos para nossas bombas por controle remoto” (SOLNIK, 2011:
150). Em seu livro, Solnik não informa se o projeto foi consumado. Durante certo
tempo, Delfim Netto esteve na lista dos “sequestáveis”, quando os terroristas descobriram
que todo fim de semana o “tsar” da economia viajava para Jundiaí, SP. No discurso
de posse da Presidência, em 2011, Dilma Rousseff afirmou que não se envergonhava
do passado. Mesmo que ela tenha apenas servido café aos “camaradas d’armas” nos
aparelhos onde frequentou (Colina e VAR-Palmares), ela tem, também, as mãos sujas
de sangue. “Só em 1969, ela organizou três
ações de roubo de armas em unidades do Exército no Rio. Quando foi presa, em janeiro
de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos:
‘Joana D’Arc da guerrilha’ e ‘papisa da subversão” (Veja, 15/01/2003, pg. 37). Tadeu, um estudante de Geologia e apaixonado
(não correspondido) por Dilma, dizia que ela “é a reencarnação da Krupskaya, e Krupskaia e a própria Dilma são reencarnações
de Helena de Troia” (SOLNIK, 2011: 191). Junto com Maria Celeste Martins, Dilma
guardava as armas da organização criminosa. “Éramos poucas mulheres na luta armada,
muito poucas. No cofre, só estava eu de mulher. As mulheres fizeram muitas ações,
vamos ver... Maria do Carmo, era direção, Inês Etienne era direção, a própria Dilma,
não cruzei com ela, mas sabia da existência dela, sabia que nunca fizera ação armada.
Nunca tive reunião com ela, eu tinha pouco contato com as mulheres. Carmen Giacomini
era de ação armada, uma das poucas” (Sônia Lafoz - Cit in SOLNIK, 2011:
146). Sônia Lafoz fez o papel de “irmã’ de Lamarca (“César”), quando este fez plástica
num hospital, disfarçado de “cabeleireiro” com cueca vermelha. Maiores detalhes
sobre Dilma Rousseff podem ser vistos em http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com/2012/08/a-vida-clandestina-de-dilma-rousseff.html.
Veja FBI (Frente Brasileira de Informações).
VAT - 1. Voskhvalenie Amerikánskoi Tiékhniki (Exaltação da Técnica Americana):
perseguição política, na antiga URSS. 2. Victims
of Arab Terrorism (Vítimas do Terrorismo Árabe): grupo israelense, formado
por vítimas de atentados e violência árabes.
Velho Conhecido da Polícia - Ladrão renitente, que já tem, p. ex.,
19 passagens pela polícia, mas, como não foi pego em flagrante, é solto para fazer
o 20º. assalto. Isso decorre das leis lenientes do Brasil, que são um convite ao
crime devido à impunidade, em que os órgãos de Segurança fazem papel de palhaços.
Veja Anomia.
Vendedor
de Passados, O - Nome
do romance do angolano José Eduardo Agualusa. O personagem é Félix, que vende suas
próprias histórias. Durante o Brasil Império, quando uma moça de família viajava
para a Europa durante muito tempo, não para estudo, porém a passeio, normalmente
era para ter um filho que havia sido gerado fora do casamento. Era uma espécie de
“venda do passado”, que devia ser esquecido - junto com o filho, que era passado
adiante. A esquerda brasileira, há décadas, procura o Félix de Agualusa, para vender
seu passado terrorista, criando mitos e avatares, e inventando histórias heroicas
que nunca existiram. A Comissão Nacional da Verdade se tornou “O Vendedor de Passados”
da esquerda brasileira. Veja Vidas inventadas.
Verde,
a nova cor do comunismo
- A nova forma do comunismo combater o capitalismo foi trocar o vemelho-sangue
do totalitarismo marxista dos 110 milhões de mortos durante o século XX pelo verde
dos dólares das ONGs, para impedir o desenvolvimento sócio-econômico dos povos,
por meio do ambientalismo catastrofista e do indigenismo socialista. “Segundo
o levantamento, efetuado pelo Instituto de Estudos da Religião (ISER), as ONGs empregavam
cerca de 80 mil pessoas, das quais nada menos que 17% declaravam ter sido presas
pelo regime militar e 14% se consideravam ‘marxistas-revisionistas’ na década
de 1970. Na reportagem [revista Veja, 09/02/1994], o então deputado
‘verde’ Carlos Minc afirmava que ‘as ONGs ocupam o vazio deixado pela crise das
ideologias e pela falência do comunismo’” (CARRASCO, 2013: 86). A mesma Veja
afirmou que havia, então, mais de 5.000 ONGs no Brasil. Acesse https://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/.
Veja ONGs.
Verdes - As ONGs ambientalistas radicais são
os onagros vermelhos transformados em onagreens.
Quando eram comunistas, eles nunca questionaram o furo da camada de ozônio, o efeito
estufa ocasionado pela poluição mundial, o degelo das calotas polares, o desastre
de Chernóbyl, nem a poluição da fubica Trabant. Hoje, criam milhares de ONGs para
salvar a Amazônia, as tartarugas marinhas, o mico-leão-dourado, as focas, a ararinha-azul,
a perereca-de-capacete-do-rio-pomba e, com isso, salvar a humanidade. Você,
caro leitor, sente mesmo alguma falta dos dinossauros? E baleias e tubarões,
para que existem? Somente para comer toneladas de peixes que poderiam saciar a
fome no mundo.
Verkhtrib - Supremo Tribunal, que funcionou de
Vernalização - Teoria tola, elaborada por Lysenko.
Veja Lysenkoísmo.
VEVAK - Serviço secreto do Irã, substituiu
a SAVAK após a Revolução Iraniana, de 1979.
VHEMT - Voluntary
Human Extinction Movement (Movimento para a Extinção Humana Voluntária): junto
com a Gaia Liberation Front (GLF), prega
a total libertação da Terra, ou seja, a extinção dos humanos como espécie, considerada
uma “raça alienígena”. Veja ALF, ELF, Eugenia ecológica, GLF e Teoria de Gaia.
Viagra
cubano - É como a blogueira
cubana Yoani Sánchez se referia ao petróleo presenteado por Hugo Chávez a Cuba.
Vidas inventadas - A esquerda é rápida em inventar vidas
para obter prêmios. Em “Vidas Inventadas”, de Cristina Galindo, podem ser comprovadas
as mentiras de Rigoberta Menchú, que recebeu o Nobel da Paz, as manhas da cambojana
Somaly Mam e de outros - Cfr. em http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/01/vidas-inventadas-por-cristina-galindo.html.
Veja Vendedor de passados, O.
Vietnã - Buraco aberto na base de Xambioá, durante
a Guerrilha do Araguaia, onde José Genoino Neto ficou preso.
Vietnik - (Gíria) Pessoa, geralmente jovem, que
protestava contra a Guerra do Vietnã. Vietnik é a junção das palavras “Vietnã” e
“beatnik”.
Violência
estudantil - Promovida
no mundo ocidental, durante a década de 1960, por redes de subversão de Moscou e
Pequim. O “Boletim do Partido”, de agosto de 1968, elogiou calorosamente os subversivos
e as redes que operavam nos EUA, congratulando-se com eles pela “excelente direção dos estudantes norte-americanos
que resultou em ações revolucionárias de âmbito nacional” (HUTTON, 1975: 115-116).
Veja Revolução de 1968.
Violência
política - “Obter
ilegalmente armas letais; conspirar contra a ordem pública; praticar crimes contra
a segurança pública; sequestrar, assassinar e mutilar pessoas; aterrorizar a sociedade
mediante atentados causadores de mortes, ferimentos e destruição e, principalmente,
pretender fazer da população civil o alvo de represálias do governo, conforme preconizou
o teórico da guerrilha urbana Carlos Marighela, são crimes de violência política,
certamente mais graves do que a violência criminal que a sociedade deve enfrentar”
(in “A garantia da democracia”, de Sérgio P. Muniz Costa - https://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&view=article&id=11496:300914-a-garantia-da-democracia-&catid=58&Itemid=107).
Muniz Costa lembra Norberto Bobbio no texto: “uma sociedade democrática pode suportar a violência criminal: embora dentro
de certos limites [...]. Não pode suportar a violência política”.
Vítima do sistema - “Vítima do sistema: aí está uma
pieguice autocomiserada que se tornou o nosso modus inoperandi” (LOBÃO, 2013:
212).
Viva
Rio! - ONG fundada em
1993 por Rubem Cesar Fernandes, ligado ao ISER e CMI, que prega o desarmamento da
população, sem exigir que, primeiro, o Estado desarme os traficantes de armas e
drogas das grandes cidades brasileiras. O Viva Rio é o braço do IANSA no Brasil.
Um dos financiadores do Movimento é George Soros, que é também a favor da descriminalização
das drogas. O Viva Rio (“Viva Rindo” - como diria Olavo de Carvalho) foi um dos
principais opositores à “Operação Rio”, das Forças Armadas, que tinha como objetivo
básico combater o narcotráfico nos morros cariocas, em 1992, ocasião em que um general
do Exército chegou a ser processado. O motivo alegado da ONG de pau foi “direitos
humanos” - dos bandidos, obviamente. O Comando Vermelho agradece. Certo dia, essa
ONG pretendeu pacificar a bandidagem da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, entregando
flores aos habitantes da “comunidade”, no “Dia do Carinho” - talvez mais um feriado
no vasto calendário carioca, onde havia apenas o Dia de São Sebastião e hoje há
o Dia do Índio, o Dia de Zumbi, o Dia do Evangélico, além dos feriados impostos
pelos traficantes de drogas, que mandam fechar o comércio para o povo ir à praia.
Na verdade, tais ONGs, que hoje têm prerrogativas de governo, do qual recebiam vultosas
somas de dinheiro nos governos tucano e petista, servem apenas para dar boa vida
a nababos, que fazem passeios turísticos pelo mundo todo, e proferem discursos de
pau na sede da ONU,
Vlad,
o Empalador - Mais conhecido
como Conde Drácula, nasceu na Transilvânia em 1431 e foi governador da Valáquia,
na atual Romênia. Depois de reconquistar, em 1456, o trono usurpado por um parente
distante, Vlad reuniu os nobres e “seus guardas
armados entraram no aposento e prenderam quinhentos nobres, deixando-os do lado
de fora, onde foram empalados em estacas pontiagudas, junto com suas esposas e criados,
e deixados apodrecer” (in “O
Livro de Ouro dos Mistérios da Antiguidade”, pg. 428 e 429). Os romenos,
porém, preferem lembrar Vlad como o patriota que lutou contra os turcos. Depois
de Vlad mandar pregar turbantes à cabeça de embaixadores turcos em visita à Valáquia,
o sultão formou um complô para assassinar Vlad. A trama foi descoberta e os conspiradores
tiveram o tratamento comum de todos os inimigos de Vlad - a empalação. Vlad atacou
os turcos, invadindo a Bulgária, massacrando dezenas de milhares de civis e fazendo
grande número de prisioneiros, em 1461. No verão de 1462, os turcos entraram na
Valáquia. Ante a enorme vantagem numérica do inimigo, Vlad recuou, devastando
tudo por onde passava, adotando a política de “terra arrasada” para privar o inimigo
de abastecimento. O Exército turco passou pela capital da Valáquia, Targoviste,
que havia sido despojada e queimada por Vlad, e, numa estreita garganta, defrontaram
com “uma visão terrível - uma floresta de
corpos empalados apodrecendo, de cerca de vinte mil pessoas. Eram os prisioneiros
feitos por Vlad no ano anterior. (...) O sultão deu a volta e iniciou a longa
marcha de retorno. (...) Numa batalha final contra um exército de nobres valáquios
apoiados pelos turcos, o próprio Vlad foi empalado numa lança. Os turcos deceparam-lhe
a cabeça e enviaram-na ao sultão” (op.
cit., pg. 432). O filme “Drácula - A história nunca contada”, de 2014, narra
a história de Vlad, que se torna um vampiro.
Volksgeist - (Alemão) “Gênio da nação”, do povo,
o que determina o que é verdadeiro e ético dentro do enfoque nacionalista.
Volksgemeinschaft – (Alemão) “Caminho do povo”: ideia
da organização alemã nacional-socialista (nazista), em que o indivíduo não tem
direitos, mas apenas deveres. É a “concepção germânica do Estado” formulada por
Fichte, Lassale e Rodbertus. “A economia de
guerra criada na Alemanha de 1914 é o primeiro passo na construção de uma sociedade
socialista e seu espírito é a primeira manifestação ativa, e não apenas reivindicatória,
de um espírito socialista” (H. G. Wells, in HAYEK, 1990:162). A obra O Caminho da Servidão, de Friedrich Hayek, “é crítico em
relação ao fascismo, ao comunismo e até mesmo ao socialismo-democrático, que, segundo
uma sinistra dedução de Hayek, lembrava os dois primeiros” (SEYMOUR-SMITH,
2002: 607).
Vontade
coletiva - Doutrina introduzida pelos teóricos da Revolução Francesa, berço do socialismo
do século XX.
Vontade
política - É o que
sempre falta no Parlamento brasileiro, especialmente quando se trata de fazer uma
reforma política que vá de encontro aos seculares interesses dos políticos, como
o fim do foro privilegiado para autoridades e prisão para condenados em segunda
instância.
Voos
da morte - Terroristas
e desafetos políticos da ditadura militar da Argentina (1973-1986) eram lançados
de aviões em alto-mar. As vítimas eram lançadas no Mar da Prata, dopadas e de mãos
amarradas; 21 desses corpos foram encontrados no Uruguai, com marcas de torturas.
Adolfo Scilingo, um dos pilotos envolvidos, afirmou que 4.400 opositores morreram
dessa forma. Os presos eram torturados na Escola de Mecânica da Armada (ESMA). Em
28/11/2012, começou o julgamento contra 68 réus, a maioria militares da Marinha.
Há denúncias de que o mesmo ocorreu no Brasil pós-1964.
VOP - Vanguardia
Organizada del Pueblo: extremistas da VOP, indultados por Salvador Allende logo
que este assumiu a Presidência, iniciaram de imediato uma série de atentados -
6 sucessivos -, incluindo o ex-Ministro do Interior, Edmundo Pérez Zujovic, destacado
militante da Democracia Cristiana (DC). Os assassinos foram protegidos pelo Diretor
de Investigações do Governo Allende, mas, quando as evidências não puderam mais
ser ocultadas, os assassinos foram “ultimados” (“justiçados”), para evitar que com
suas declarações implicassem os integrantes marxistas do Governo. Em represália
pela “traição” do Diretor de Investigações, um dos integrantes do VOP converteu-se
em uma bomba humana e atacou o Quartel de Investigações, matando três funcionários
e ferindo outras pessoas. Outros indultados junto com os assassinos da VOP foram
líderes do MIR, que juntos orquestraram a desordem da legalidade que tanto sangue
custaria ao Chile.
VORGAN - Voz Revolucionária do Galo Negro:
emissora da UNITA, em Angola.
Vorkuta,
Campo de - No Gulag de Vorkuta, milhões de Zeks e outros prisioneiros proporcionaram
mão-de-obra baratíssima para a derrubada, o corte e o transporte de madeira para
a mineração. Segundo afirma o economista soviético Vasily Selyunin, “a princípio, os campos eram usados para sufocar
a oposição política à revolução de 1917; depois, tornaram-se um meio de resolver
tarefas puramente econômicas”. Veja Gulag.
Voto
de cabresto - No Brasil,
o voto secreto só foi instituído pela Constituição em 1934. Durante a Primeira República,
o voto era declarado publicamente. No governo Campos Sales (1898-1902), os grandes
fazendeiros (“coronéis”) encarregavam seus jagunços para controlar o voto de cada
pessoa, que passava a ser conhecido como “voto de cabresto” ou “voto de curral”.
Em troca, o “coronel” arranjava empregos e distribuía comida, dinheiro, sapatos
e dentaduras. Hoje, os governos federal, estaduais e municipais beneficiam-se de
um voto de cabresto atualizado: bolsa-família, cestas básicas, além das cotas “racistas”
nas universidades.
VPR - Vanguarda Popular Revolucionária: originou-se
da fusão de remanescentes do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) com dissidentes
paulistas da POLOP. Teve como líder maior o ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca.
O chefe do Setor de Inteligência da VPR era Ladislas Dowbor, nascido na França,
filho de poloneses, que participou do sequestro do Cônsul do Japão em São Paulo,
Nobuo Oguchi, e posteriormente foi preso e banido do território nacional em troca
da liberdade do embaixador alemão Ehrenfried Anton Theodor Ludwig von Holleben,
sequestrado no Rio de Janeiro. Carlos Lamarca desertou do 4º Regimento de Infantaria,
em Quitaúna, Osasco, SP, em 1969, roubando 63 FAL, 5 metralhadoras INA, revólveres
e muita munição da Companhia onde comandava. O plano era levar mais 500 FAL do depósito
de armamento do Batalhão, o que não ocorreu porque Lamarca teve que antecipar seu
plano. No dia 22/07/1968, a VPR já havia roubado 9 FAL do Hospital Militar do Cambuci,
em São Paulo. Em 26/06/1968, a VPR explodiu um posto de sentinela do QG do então
II Exército, em São Paulo, matando a sentinela, soldado Mário Kozel Filho. Em 12/10/1968,
a VPR assassinou o capitão do Exército dos EUA, Charles Chandler, projetando-se
perante as organizações terroristas nacionais e internacionais. João Quartim de
Moraes, junto com o ex-sargento Onofre Pinto e Ladislas Dowbor, foi o “guia” do
“tribunal revolucionário” que condenou Chandler, que foi morto por Pedro Lobo de
Oliveira (VPR), Diógenes José de Carvalho Oliveira (VPR) e Marco Antonio Braz Carvalho
(ALN). Em
Voz
rouca das ruas - Os
políticos dizem sempre que deve ser ouvida a “voz rouca das ruas”. Meia dúzia
de caras-pintadas, mostrados em close nas TVs, serviram para “provar” que a população
era a favor do impeachment de Fernando
Collor de Mello - que depois foi inocentado pelo STF. Depois que “Champinha”, de
16 anos, foi acusado de ter assassinado Felipe Caffé com um tiro na nuca e a
namorada deste, Liana Friedenbach, estuprada e morta com 15 facadas, uma “pesquisa realizada pela OAB em dezembro diz
que 89% dos entrevistados, em 16 Estados, são favoráveis à redução da idade penal
de 18 para 16 anos” (Correio Braziliense,
25/04/2004). Por que os políticos não ouvem a “voz rouca das ruas” e reduzem a idade
penal? Simplesmente porque não existe essa coisa chamada “voz rouca das ruas”.
Se ela existisse, teríamos há muito tempo prisão perpétua ou pena de morte para
bandidos que cometeram crimes hediondos. Que tal fazer um plebiscito sobre o assunto,
ou convocar uma Constituinte?
Vulgata
marxista - Era como Raymond
Aron, filósofo, sociólogo e historiador francês, se referia aos chavões marxistas
como “dependência”, “centro e periferia”, “acumulação capitalista”, tão caros em
nosso País a intelectualoides como Florestan Fernandes, Paulo Freire, Celso Furtado,
Fernando Henrique Cardoso, Otávio Ianni, Emir Sader, Marilena Chauí etc.
VSNKh - Vischi Soviet Naródnogo Khoziaistva
(Conselho Supremo da Economia Nacional): o mais alto organismo da administração
industrial no início do regime soviético; abolido em 1932, quando suas atribuições
foram divididas entre os ministérios industriais.
VTsIK - Vsiorossíski Tsentrálni Ispolnitelni
Komitet (Comitê Executivo Central de toda a Rússia): o mais alto organismo de
Estado da República Socialista Federativa Soviética Russa (RSFSR), a maior República
Soviética, de
VX - Gás agente de nervos (Guerra Química).
W
“O Exército não pode, ao mesmo
tempo, servir a dois senhores. Ou se é militar, ou se é político, porque até seus
juramentos podem conflitar numa hora dessas. O Exército, se fizer política, não
é força armada, é milícia” (Presidente Castello Branco
- apud Jarbas G. Passarinho - HOE/1964, Tomo 5, pg. 56).
WACL - Worlwide Anticommunist League
(Liga Mundial Anticomunista). Atual Liga Mundial pela Liberdade e Democracia, a
WACL foi criada em 1966 em Taipei, como sendo um pacto anticomunista de Formosa,
Coreia do Sul e Bloco de Nações Antibolcheviques.
Wakf - (Árabe) “Propriedade sagrada muçulmana”.
O Hamás prega a libertação de toda a Palestina, do Mediterrâneo ao Rio Jordão,
pois entende que aquele território pertence para sempre aos muçulmanos, pois está
escrito no Corão: “Um dia toda a Palestina
será dos muçulmanos" (Corão, 21: 106).
Wandervogel - Movimento de hippies campestres, jovens
do movimento Volk, que tocavam guitarras e caminhavam pelos campos. Tornaram-se
antissemitas, invadindo escolas e universidades. “O movimento de ‘cidade-jardim’, na Alemanha, foi liderado por um antissemita
violento chamado Theodor Fritsch, que publicou o ‘Anti-semitic Catechism’, o
qual teve quarenta edições de
War
Baby - 1. Criança nascida
em época de guerra; filho “ilegítimo”. 2. Ação cujo valor é aumentado por causa
da guerra.
War
Bride - Mulher recém-casada
com um militar (em tempo de guerra).
WASP - White,
Anglo-Saxon, Protestant (Branco, Anglo-Saxão e Protestante): o cidadão tradicional
norte-americano, tido pelos socialistas como “racista”. Veja Lei das Oito Urnas.
Watergate - Escândalo político ocorrido no Edifício
Watergate, em Washington, quando, em 17/06/1972, 5 homens foram presos depois de
arrombarem o Comitê Nacional do Partido Democrata e fazerem fotos de papéis e checarem
aparelhos de escuta instalados anteriormente. O assunto teria morrido aí, porém,
2 repórteres do The Washington Post, Bob Woodward e Carl Bernstein, com base
em fonte anônima, descobriram que o presidente republicano Richard Nixon estava
envolvido na operação ilegal. Para escapar do impeachment, Nixon renunciou em 1974.
A fonte anônima era conhecida na época como “Deap Throat” (Garganta Profunda),
em alusão a um filme pornográfico de igual nome. A identidade do “Garganta Profunda”
só foi revelada em 2005: trata-se de William Mark Felt, que foi diretor-assistente
do FBI e faleceu em 2008.
WEF - World
Economic Forum (Fórum Econômico Mundial): criado em 1971, é mais conhecido
como “Fórum de Davos”. Davos é o nome da cidade onde se realiza o evento, uma estação
de esqui nos Alpes suíços, cenário do romance A Montanha Mágica, de Thomas Mann. Reúne executivos de multinacionais,
políticos, personalidades, líderes mundiais da mídia, economistas e autoridades
de todo o mundo, que analisam a evolução econômica e os projetos de várias regiões.
Todo ano abre seu encontro na última quinta-feira de janeiro. Concede o Prêmio Crystal Award (criado em 1995) a personalidades
diversas, como o escritor Paulo Coelho, em 1999. Para enfrentar os protestos de
movimentos antiglobalização, a Suíça, em 2001, gastou US$ 5,3 milhões em segurança,
contra US$ 165 mil em 1999. Em 2001, realizou-se em Porto Alegre, RS, o I Fórum
Social Mundial, em contraponto ao WEF. Em 2002, o WEF realizou-se em Nova York,
em memória às vítimas dos ataques contra os EUA, no dia 11/09/2001.
Weltanschauung - (Alemão) “Visão de mundo” ou “cosmovisão”.
Teoria da natureza humana, desenvolvida tanto por Platão, pelos Doutores da Igreja
(distinta da de Jesus Cristo), por Hegel, por Freud (psicanálise) etc. (Cfr. SEYMOUR-SMITH,
2020: 542-543).
WIG - Wing in Ground (Asa no Solo):
barco voador diferente do hovercraft,
explora o princípio da aerodinâmica chamado “efeito solo”. Os primeiros barcos
voadores eram os “ekranoplanos” projetados pela União Soviética nos anos de 1960.
O maior de todos, o Ekranoplan KM, tinha
X
“As almas filantrópicas podem
julgar que existe maneira diferente de contrapor-se a uma ação violenta sem uso
da violência. É um erro pensar assim, por mais que a brutalidade nos repugne” (Carl Von Clausewitz).
Xabi - Órgão internacional de apoio ao ETA.
Xiita - Uma das principais correntes islâmicas, ao lado da Sunita. Caracteriza-se por uma visão radical do islamismo, baseada no Wahabismo (fundamentalismo islâmico) originado no século XVIII. Compreende cerca de 10% da população islâmica no mundo. Hoje, xiita, na língua de pau, significa “radical”. “Para muçulmanos xiitas o drama do cosmos atingiu seu momento de clímax no dia de Ashura, que foi o décimo dia do mês de muarrã, 61 anos após a hégira (10 de outubro de 680, segundo o calendário cristão). Nesse dia, em Karbala, no Iraque, soldados do vil usurpador Yazid massacraram Hussein ibn Ali, neto do profeta Maomé, juntamente com um pequeno número de seguidores. Para os xiitas, o martírio de Hussein veio simbolizar a eterna luta do bem contra o mal e a dos oprimidos contra a injustiça” (HARARI, 2018: 353 - “21 lições para o século 21”). Veja Al-Azma e Al-Naqba.
Y
“O século XX foi o século do
medo. O medo é uma técnica: mete medo o homem que não pretende convencer o adversário,
mas esmagá-lo usando a arma letal da ideologia” (Albert Camus).
Yakuza
- Organização mafiosa
japonesa, os “Sindicatos Yacuzas” têm origem nos elementos marginalizados do país,
traficantes e jogadores. Alguns de seus integrantes têm dedos decepados em rituais
de punição. Nos anos de
Yellow
cake - “Bolo amarelo”:
processo por que passa o minério de urânio, transformando-o em concentrado. Nas
instalações de pesquisas da Marinha Brasileira, ele passa ao estado gasoso: é o
hexafluoreto de urânio. Esse gás é processado por ultracentrífugas, transformando-se
em pó, do qual se formam pastilhas, que se agregam nas varetas dos reatores nucleares
(as varetas são o próprio combustível nuclear).
Yuppies - Expressão americana que significa Young
Urban Professional. Expressão em desuso, designava nos anos de 1980 os profissionais
jovens, ricos e consumistas, em oposição aos hippies dos anos de 1960.
Yuzonsha - Fundada por Kita Ikki em
Z
“Está se fazendo uma espécie de revisão
da história escrita, esquecendo fatores fundamentais que fizeram com que aquela
velha frase de Ortega y Gasset seja verdadeira: ‘Eu sou eu e minha circunstância’.
Na ocasião havia o quê? Havia a chamada guerra fria. Nós vivíamos o auge da guerra
fria” (Jarbas Gonçalves Passarinho -
HOE/1964,
Tomo 5, pg. 50).
Zapatour - Turismo em Chiapas, México, para conhecer
o movimento zapatista, a partir de 1994. Veja EZLN.
Zelotes - Integrantes de antigo movimento religioso
terrorista, ligado ao judaísmo.
Zemlya
Volya - Sociedade de
Terra e Liberdade: organização permanente do terror populista, criada em 1876 na
Rússia por Alexander Mikhailov, Mark Natanson e Aron Zundelevich. Em
Zonas
liberadas - Diz-se de
áreas em poder da guerrilha, como a “Farclândia”, na Colômbia. “Zonas liberadas”
se estenderam também às favelas das grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro
e São Paulo, onde traficantes de drogas e de armas, e milícias paramilitares, impõem
seu poder. No Rio de Janeiro, o governo havia “retomado” algumas dessas áreas com
Unidades Pacificadoras da Polícia (UPPs), porém o comércio de drogas continua firme
como sempre, já que os traficantes não eram presos nessas “tomadas” das favelas,
pois a polícia fazia apenas espetaculosas operações de “espalha-bandidos”, os quais
procuram outras “zonas liberadas” para continuar o lucrativo negócio e depois voltar
para a área de origem com poder dobrado.
Zyklon B - Ácido prússico: pesticida à base de cianeto, utilizado pelos alemães para extermínio de judeus, como substituto do monóxido de carbono dos motores diesel. O gás tóxico asfixiava os pulmões, ocasionando vômitos e diarreia. Para os nazistas, “o fuzilamento era muito lento e complicado. O gás de monóxido de carbono também foi considerado lento. Então, em agosto de 1941, usando quinhentos prisioneiros de guerra soviéticos como cobaia, Hoess (Rudolf Hoess) conduziu um assassinato em massa com ziklon-B” (JOHNSON, 1994: 347). Os cristais de cor azul-ametista do zyklon-B, para a “solução final”, foram encomendados à firma I.G. Farben.
Bibliografia e leitura recomendada
AL-ALCHEIK,
Hassam. O Lugar da Mulher no Islã. Centro
de Divulgação do Islã para América Latina. Caixa Postal 5222 - Rudge Ramos -
São Bernardo do Campo, SP.
ALVES,
Márcio Moreira. O Despertar da Revolução
Brasileira. Seara Nova, Lisboa, 1974.
AMADO,
Jorge. Navegação de Cabotagem. Círculo
do Livro, São Paulo, 1992.
AMIGOT,
Fernando Ayape. Israel, crônica de uma ocupação.
Única - Gráfica e Papelaria Ind. Com. Ltda. Brasília, DF.
ARAGÃO,
José Campos de. A Intentona Comunista de 1935.
Bibliex, Rio, 1973.
ARARIPE,
Tristão de Alencar. Expedições militares contra
Canudos - Seu aspecto marcial. Biblioteca do Exército, Rio, 1985.
ARBEX,
Daniela. Holocausto Brasileiro - Genocídio: 60 mil mortos no maior hospício do
Brasil. Geração Editorial, São Paulo, 2013.
ARENDT,
Hannah. Origens do Totalitarismo - antissemitismo,
imperialismo, totalitarismo. Companhia das Letras, Editora Schwarcz Ltda,
São Paulo, 1989.
ARON,
Raymond. O Ópio dos Intelectuais.
Editora Universidade de Brasília, DF, 1980 (Tradução de Yvonne Jean).
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