Obama nas Alturas!
Félix Maier
06/11/2008
Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/obama-nas-alturas/10893
P. S.: A charge de "The Black House" foi tomada de empréstimo de https://dandonota.wordpress.com/2008/11/19/a-primeira-decisao-do-obama/
Blog em defesa da democracia e do liberalismo clássico - liberdade de expressão, liberdade religiosa, livre mercado, livre empreendedorismo. Contra o autoritarismo do Cérbero - as três bocarras que infernizaram o século XX: Comunismo, Fascismo e Nazismo.
Obama nas Alturas!
Félix Maier
06/11/2008
P. S.: A charge de "The Black House" foi tomada de empréstimo de https://dandonota.wordpress.com/2008/11/19/a-primeira-decisao-do-obama/
Félix
Maier
(2011)
“Tudo para o Estado, nada
contra o Estado, ninguém fora do Estado“ (Benito Mussolini).
Desde o advento da “Nova
República”, observa-se um contínuo progresso do Brasil em direção a uma
sociedade comunofascista. A estratégia para atingir tal objetivo pauta- se numa
revolução silenciosa, não perceptível pela maioria da população brasileira, a
qual se encontra dopada pela doutrinação socialista maciça hoje presente em
todos os setores da sociedade: ONGs, organizações comunitárias, associações de
moradores, organizações religiosas, partidos políticos, sindicatos, associações
profissionais, corporações privadas sem finalidades lucrativas, organizações
societárias (membros, sócios), e todas as formas de organizações e instituições
privadas, como fundações, escolas, universidade, centros de pesquisas e a
organização material da cultura (cinema, TV, revistas, jornais, editoras, meios
de comunicação de massa etc.), além de empresários que, de repente, se
descobriram “socialistas”.
A doutrinação socialista nas
escolas e nas universidades brasileiras se dá de forma escancarada. Livros de
História e Sociologia tecem elogios às Revoluções Russa e Cubana, e fazem
críticas sem fim à economia de mercado, ou seja, ao capitalismo. “Um outro
mundo é possível” repetem os opositores da globalização no Fórum Social
Mundial, todos eles, paradoxalmente, muito bem inseridos na globalização que
marotamente dizem combater. Expoentes da intelligentsia nacional, como
os “intelectuais orgânicos” da USP, Unicamp e UnB, louvam Fidel Castro e Che
Guevara, que destruíram Cuba, e satanizam Augusto Pinochet, que criou o moderno
e pujante Estado chileno. A mesma satanização é dirigida contra os governos
militares da América Latina, que impediram a implantação do comunismo. Nas
escolas não se ensinam humanidades, nem ciência social, apenas ideologia
socialista, como vem alertando o site Escola Sem Partido. Nem por nada que há
mais antiamericanos no Brasil do que na islâmica Indonésia.
Quem promove essa eficaz
revolução socialista é, principalmente, o Partido dos Trabalhadores (PT), que
prepara um suave caminho para a implantação do que poderíamos chamar de “fascismo
gay”, um sistema totalitário híbrido, com base nos ensinamentos de Marx e
Mussolini, e com o tempero de Antonio Gramsci e sua concepção de “guerra de
movimento” ou “revolução permanente”, adotada pelos esquerdistas nos Estados
democraticamente fracos, como o Brasil (em oposição à “guerra de posição”, contra
Estados democraticamente fortes). Afinal, se alguém entendia de fascismo, essa
pessoa era Gramsci. De preferência sem necessidade de (muito) sangue, como
ocorreu na Itália dos fasci e dos balillas – ainda que tenhamos
os cadáveres insepultos de Celso Daniel e oito testemunhas, todos assassinados em
série, em uma história nebulosa que o PT quer esquecer o mais rápido possível. “Fascismo
gay”, aqui, não tem o sentido de “homossexual fascista”, embora eles existam,
em movimentos gayzistas heterofóbicos que pretendem aprovar uma lei especial,
dita anti-homofóbica, tentando criar mais uma etnia privilegiada (como as privilegiadas
etnias indígenas e quilombolas), a etnia pink. “Fascismo gay”, neste
texto, significa apenas “fascismo alegre”.
O “fascismo gay” pode ser
comprovado com a cooptação de todos os setores da sociedade, os quais, “alegremente”,
se deixam seduzir pelo modelo petista, obtendo todo tipo de benesses
governamentais, como bolsas variadas – os currais eleitorais para o Partido se
perpetuar no poder. Sem oposição no Parlamento e com “militantes” até dentro da
Suprema Corte, como os petistas Carlos Ayres Brito e José Antonio Dias Toffoli,
o PT se vale de suas falanges totalitárias para transformar o Brasil numa
República Socialista: MST (o “braço armado” do PT), CUT, CPT, CNB do B, PC do
B, o refundado PCB, PSTU, PSB, UNE, UBES, todos com o apoio irrestrito do
Sistema Globo de PTvisão, especialmente na pessoa do âncora “orgânico” Mr. Bibi
(Bill Bonner) e nas charges do pelego do humor petista, Chico Caruso. E do
apoio de setores do que ainda resta do “capitalismo” no Brasil, como a FIESP de
Paulo Skaf (que se candidatou e perdeu as eleições pelo Partido socialista
Brasileiro), mais do que representados na figura do ex-vice-presidente de Lula,
o falecido José Alencar, cujo Partido doou R$ 10 milhões ao PT para fazer parte
do Governo Central. E de Sílvio Santos, que emplacou uma novela chapa-branca
maniqueísta no SBT, Amor e Revolução, em agradecimento ao governo pela
solução do imbróglio PanAmericano.
O PT, ao chegar ao Poder Central,
não se fez de rogado e criou dezenas de milhares de “cargos de confiança” para
empregar seus filiados e aliados. Falo em “Poder Central”, porque a República
Federativa do Brasil existe apenas no papel e tudo gira em torno da Nossa
Grande Guia em Brasília, Dilma Rousseff, que exerce o poder absolutista de His
Majesty the President of Brazil, como um gringo já escreveu. Além do Poder Total,
a igreja petista transformou-se no partido mais rico do planeta, ao receber
religiosamente o pagamento mensal do dízimo de seus “fiéis” instalados em
pontos-chave da máquina federal. Não importa se o “aspone” petista conhece ou
não o trabalho técnico de sua pasta, como o “avatar” de José Genoino instalado
no Ministério da Defesa por Jobim das Selvas. O que importa é o Everest de
dinheiro arrecadado para o Partido dos Talibãs.
Logo depois de eleito, Lula
foi garoto-propaganda do Banco de Minas Gerais (BMG), enviando 10 milhões de
cartas para aposentados e pensionistas de todo o Brasil, para fazerem empréstimos
consignados a juros de pai para
filho. Quanto o PT arrecadou com essa “consultoria” do ex-presidente e tirou um
baco nanico do anonimato? Segundo o Ministério Público Federal, o Banco
Mensalão do Governo (BMG) e o Banco Rural foram avalistas da farsa de dinheiro “emprestado”
ao PT via valério-delúbio-duto. Não se sabe quanto o Mensalão Petista arrecadou
com essa triangulação heterodoxa, mas todos já sabem que o processo contra os “40
ladrões” no STF terminará em pizza, sõ não se sabe se terá o paladar do queijo
minas da terra de José Dirceu ou o sabor de calabresa da máfia italiana. Hoje,
muitos times de futebol ostentam o BMG em suas camisas. Vai chegar o dia em que
todos os 20 clubes da Primeira Divisão trarão o medalhão petralha no peito...
Apesar da horrenda corrupção
que foi o Mensalão Petista, Lula se reelegeu para presidente. Na prática, Lula
e os petistas enrolados se tornaram inimputáveis, assim como são inimputáveis
as crianças, os índios e os loucos. Assim como é inimputável também Antonio Palocci,
chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, que em quatro anos multiplicou por 20
seu patrimônio e acha que não deve explicações à sociedade. Punido foi apenas o
caseiro Francenildo, que sofreu quebra de sigilo bancário, por interferência de
Palocci, e que está sem emprego até hoje. Mais uma prova de que o “fascismo gay”
tudo pode neste País.
Como diz o refrão, “o
brasileiro (petista) não desiste nunca” em seu afã de implantar o socialismo no
País, está no seu DNA, pois não existe ex-comunista, assim como não existe
ex-prostituta. Como exemplo, podemos citar os planos petistas no primeiro
governo Lula, como o Conselho do Jornalismo, que pretendia promover a censura
nos jornais e revistas, e a famigerada Ancinav, que tinha como meta aperfeiçoar
o Estado fascista, com controle absoluto sobre toda a produção audiovisual.
Recebendo bordoada de jornalistas e escritores, por enquanto esses atos
stalinistas foram guardados no freezer, para serem novamente requentados no
micro-ondas mais adiante.
Outra investida fascista do
PT foi a apresentação de uma “cartilha”
“politicamente correta”, confeccionada pelos
“cabeças-chatas” da Secretaria Especial de Direitos Humanos. A cartilha,
verdadeira “língua de pau”, apresentou um dicionário de palavras julgadas
ofensivas, que não deveriam ser usadas pela população, um index verborum
prohibitorum digno dos tempos da Santa Inquisição. Segundo a cartilha
orwelliana, “bicha” e “sapatão” deveriam ser riscados do vocabulário popular
para dar lugar a “entendido”.
O Brasil, hoje, é uma China às
avessas. O país asiático ainda mantém o tirânico regime político comunista, porém
abre-se aos poucos à economia de mercado, com a instalação de inúmeras
indústrias em diversas partes de seu território. O Brasil, ao contrário, com um
sistema econômico apelidado de “capitalista”, promove a comunização do campo,
com a criação de inúmeros assentamentos do MST, cópia fiel dos sovietes
instalados na antiga União Soviética. Somente durante o governo FHC, um Paraná
inteiro foi doado aos revolucionários do messetê. Quanto mais terras recebe,
mas terras exige a “guerrilha
desarmada”, não sossegando enquanto não for dona de todas as terras do
Brasil. A relativização do direito de propriedade rural havia sido inserida na
socialistoide Constituição de 1988 e se aprofundou no governo petista, que
apresentou projeto de ainda mais fustigar o produtor rural, ao exigir do
agronegócio uma produtividade que fazenda alguma do mundo jamais conseguirá
alcançar.
Um projeto de sucesso,
elaborado pelas esquerdas, com o PT à frente, foi a virtual liquidação de
nossas Forças Armadas. Durante a Constituinte, o bloco canhoto tentou tirar as
prerrogativas das Forças Armadas, no que concerne à garantia dos poderes
constituídos, da lei e da ordem. Por quê? Simples. As Forças Armadas sempre
impediram que os comunistas se apoderassem do poder no Brasil. Foi assim em
1935, quando o agente moscovita-brasileiro Luiz Carlos Prestes detonou a Intentona
Comunista. Foi assim em 1964, quando as Forças Armadas deram um basta na
dupla baderneira e incendiária Jango-Brizola, e derrotaram grupos terroristas
que pretendiam transformar o Brasil numa Cuba continental. E um Castello Branco
para comandá-las.
Por isso, é fácil entender
por que as Forças Armadas estão sendo sucateadas, vilipendiadas, caluniadas,
perseguidas pelo revanchismo esquerdista, como são os casos das indenizações
milionárias concedidas a terroristas e familiares de terroristas, e a tentativa
de mudar a Lei da Anistia, para apenas processar os militares e agentes de
Segurança que combateram os comunistas. O revanchismo mais recente está no
projeto de criação da Comissão Nacional da Verdade - o Pravda tupiniquim -, a
qual, controlada por esquerdistas, não passará de uma “Comissão
da Calúnia”, como muito bem definiu o general Maynard Marques de Santa
Rosa. Apenas para lembrar: Pravda, em russo, significa “verdade”.
Por que a Comissão não chama
para depor todos os terroristas e guerrilheiros de esquerda, além dos militares?
Para começar, por que não chamar também a antiga terrorista da VAR-Palmares,
Dilma Rousseff? Ela, com certeza, tem muito o que contar sobre atos
terroristas, assassinatos, “justiçamentos” de kamaradas, assaltos a
quartéis e casas d’armas, o roubo do cofre de Adhemar de Barros, quando foram “expropriados”
mais de US$ 2,5 milhões, enfim, toda a bandidagem cometida por sua organização
criminosa. Mesmo que Dilma Rousseff, quando estava escondida como ratazana nos
esgotos dos “aparelhos” terroristas, tenha apenas servido cafezinho para os “companheiros
d’armas” (apud José Dirceu), ela tem, também, as mãos sujas de sangue e ponto
final.
Enquanto isso, líderes
petistas são íntimos das FARC, acusadas de terem fornecido cinco milhões de
dólares para campanha presidencial de Lula. Faz sentido. Tanto o PT, quanto as
FARC (também o IRA irlandês, o ETA basco, o MIR chileno), fazem parte do Foro
de São Paulo, organização criada por Fidel Castro e Lula da Silva, para “conquistar
na América Latina o que foi perdido no Leste europeu”. Por isso, até hoje, o PT
se nega a reconhecer as FARC como grupo terrorista, como pediu o ex-presidente
colombiano Álvaro Uribe em visita a Brasília. E-mails obtidos dos computadores
de Raúl
Reyes, morto na selva equatoriana, comprovam as relações íntimas das FARC
com Hugo Chávez, Rafael Correa e notórios
petistas. O “fascismo gay”, como de costume, não deve explicações ao povo
brasileiro.
Antes de tomar o poder
central, o PT pedia CPI para tudo. O PT, com um golpe espetacular, quando o
araponga José Dirceu colocou a serviço dos talibãs petistas todo o seu poder de
espionagem que aprendeu em Cuba, por meio do PTPol (Interpol do PT), tirou
Collor da presidência, com a ajuda prestimosa das “orgânicas” OAB e ABI, que
covardemente se calaram durante o Mensalão Lulano. Claro que foi um golpe,
porque Collor foi posteriormente inocentado pelo STF, por falta de provas. Mas
aí, Inês já era morta...
Qual o próximo plano a ser
lançado pelos petistas, para concluir a implantação do “fascismo gay” no
Brasil? Eu aposto que será o controle da internet, para que sites “desaforados”
como o Ternuma, A Verdade Sufocada, Heitor de Paola e o Mídia Sem
Máscara, e blogs como os de Veja e Notalatina sejam calados e
seus articulistas metidos numa “leoneira” cubana.
Uma amostra do projeto
bolivariano “Socialismo do Século XXI”, de Hugo Chávez, Fidel Castro e
esquerdistas em geral, que norteia as ações estratégicas do Foro de São Paulo,
pode ser visto no texto de Viviana Padelin, Las fases del neocomunismo o
socialismo de siglo XX, disponível na internet.
Dividido em três partes, esse projeto permite sabermos quais etapas já foram “queimadas”
pelo “fascismo gay”.
P. S.: O
texto acima foi inserido no livro “Bacaba II – Toda a verdade sobre a
Guerrilha do Araguaia e a Revolução de 1964”, de autoria do Tenente do
Exército José Vargas Jimenez, o “Chico Dólar”, Editora do Autor, 1ª. Edição,
2011, Campo Grande, MS, CAPÍTULO XXII, pg. 196 a 201.
Foram também acrescentados, neste
texto publicado no blog “PIRACEMA II”, em 25 de julho de 2022, alguns links, como
complemento à dissertação e ampliação do conhecimento sobre alguns assuntos
abordados.
Félix Maier
ARNO PREIS E OS IDOS DE MARÇO DE 1964
1964: O ANO QUE TEIMA EM NÃO TERMINAR
Félix
Maier
https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/felix-maier-curriculum-vitae.html
Preâmbulo
O presente trabalho tem por finalidade transcrever passagens do livro “ARNO PREIS - A demanda da família de Arno Preis pelo direito ao luto, à verdade, à reparação pública e à justiça”, dos historiadores Reginaldo Benedito Dias e Elaine Angela Bogo Pavani, ao mesmo tempo em que faço comentários sobre tais passagens, algumas citando meu texto-memória “Tio Arno Preis”, postado na Internet em 2003.
Além desse fichamento-resenha, digamos assim, o trabalho descreve fatos
históricos relacionados com os grupos terroristas que infernizaram o Brasil
durante as décadas de 1960 e 1970, dentro do contexto da guerra fria da época, especialmente na América Latina.
O trabalho também tem a
finalidade de desmascarar a langue de bois (língua
de pau) que afeta os trabalhos acadêmicos da atualidade,
transformando terroristas sanguinários em seres angelicais, ao mesmo tempo em
que se demonizam as Forças Armadas e os Órgãos de Segurança, que combateram os
terroristas, como cruéis torturadores. Segundo a língua de pau desses
“guerrilheiros da pena”, que é também o caso da dupla de escribas que publicou
o livro “ARNO PREIS”, eles creem em “sacramentos” sui generis: terrorista
é batizado como “militante político”; roubo é crismado como “expropriação”;
incêndio de canaviais no Nordeste casa-se com o “lendário movimento rural”; o
objetivo de implantar uma ditadura comunista, com a força das armas, recebe a
ordem sacerdotal de “defesa da democracia”; e o assassinato de companheiros do
terror recebe a unção dos mortos, o “justiçamento”.
A língua de pau, como é de
praxe, foge da argumentação e do silogismo e se utiliza de imagens linguísticas
e figuras de retórica para fazer propaganda ideológica, como a alegoria, o
eufemismo, a tautologia, a catacrese, o truísmo, o solipsismo, o solilóquio, a
ecolalia, a prosopopeia, a logomaquia, a logorreia (diarreia de palavras, no
dizer do pensador brasileiro José Osvaldo de Meira Penna), o pleonasmo, a
polissemia, a prolixidade, o paradoxo, o circunlóquio, a metonímia, a
metalepse, de modo a dizer platitudes, alongar-se em prolegômenos sem fim e
realizar refutações sofísticas para causar uma eufonia aos ouvidos.
O politicamente correto de
hoje não tem nenhuma vergonha em assumir, não só a novalíngua (new speak)
denunciada por George Orwell no livro “1984”, mas também a duplideia (doublethink), que é a crença simultânea
em ideias contraditórias, além de tergiversações diversas, como a
simplificação, o relativismo, a desconstrução, o revisionismo histórico, a
“hagiografia” de terroristas, o assassinato de reputações e o proselitismo
ideológico.
Muitos terroristas, que se
autodenominavam “militantes políticos”, pegaram o pau-furado, como a presidente
Dilma Rousseff, Fernando Gabeira e Arno Preis, para enfrentar o governo dos
militares pós-1964, não para defender a democracia, como cinicamente a esquerda
repete todo dia. O fato é que esses grupos terroristas, todos eles, tinham como
objetivo implantar um regime político cruel e letal, como é todo regime
comunista, nos moldes da ditadura cubana. Essa é a mais cristalina verdade.
Este trabalho não é parcial, nem tem a pretensão de “denegrir” a figura de
meu tio materno Arno Preis, como já fui acusado por muitos, inclusive por
parentes, mas apenas descrever algumas passagens da vida de Arno Preis e as
circunstâncias de sua morte, depois de ter pertencido a dois notórios grupos
terroristas, a Ação Libertadora Nacional (ALN) e o Movimento de Libertação Popular
(Molipo). Além disso, o trabalho aborda o panorama geral do terrorismo de esquerda,
que afetou, não só o Brasil, mas toda a América Latina, dentro do contexto da
guerra fria. Infelizmente, 1964 é um ano que teima em não terminar.
Assim, convido o leitor a
acompanhar a presente obra, com links para muitos assuntos correlatos, de modo
a construir os alicerces que darão sustentação à real História recente do Brasil,
não à mitologia propalada pela langue de bois de jornalistas e de muitos
historiadores, identificados com a extrema esquerda, os quais não têm
compromisso com a verdade.
Brasília, julho de 2022.
Félix Maier
Leia o trabalho clicando em
https://drive.google.com/file/d/1qlly7cvMHL0ia6NjXBD9Oqq22Z81Xlm9/view.
P. S.: Trabalho publicado em 20/07/2022 e modificado (com correção e alguns acréscimos) em 25/07/2022 (F. Maier).
- "Memorial 31 de Março de 1964" - Uma seleção de textos de Félix Maier e de terceiros
http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/memorial-31-de-marco-de-1964-textos.html
- "História Oral do Exército - 31 de Março de 1964" - Fichamento dos 15 livros editados pela Biblioteca do Exército Editora, feito por Félix Maier
http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/historia-oral-do-exercito-31-de-marco.html
ou
https://drive.google.com/file/d/1fsbc3zFomx0w1xoEDT8MTWew3MT03ggo/view
- "A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação", de Félix Maier
https://drive.google.com/file/d/1jfaOpIMbwzhlaQxspnA9hBnyHX8KX4_E/view
ou
http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/a-lingua-de-pau-uma-historia-da_10.html
- "Três em Um - Artigos, humor e alguma poesia", de Félix Maier
https://drive.google.com/file/d/1AVrblAPdxL8NmHCezZUEQKRZ7ab7nGua/view
Bolsonaro dá mais um tiro no pé
Bobagem, o tal decreto assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro, para que postos de gasolina coloquem o preço da gasolina quando atingiu o máximo, em junho, junto com o preço atual, em julho, que caiu bastante depois que o governo federal zerou impostos (PIS/Cofins, CIDE) e uma lei aprovada no Congresso Nacional limitou a cobrança de ICMS (Estados) em no máximo 18%.
Licio Maciel, o homem que prendeu Genoino
Título: Sessão na Câmara exalta repressão no Araguaia
Autor: Denise Madueno
Fonte: O Estado de São Paulo, 26/05/2005, Nacional, p. A11
Na solenidade, pedida por Bolsonaro, coronel diz que se arrependeu de não ter agredido Genoino
A Câmara realizou ontem uma sessão solene, a pedido do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), de tributo aos militares que desmontaram a guerrilha do Araguaia, que mais se assemelhou a um filme de horror. Depois de ter chamado o deputado José Dirceu (PT-SP) de terrorista no plenário e ter ofendido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em outra sessão, Bolsonaro organizou ontem um evento de pura provocação aos integrantes de movimentos políticos que combateram a ditadura militar. A realização da sessão foi autorizada pela presidência da Câmara. Bolsonaro levou como principal convidado o coronel Lício Augusto Maciel, chefe do grupo de combate e comandante das operações. Saudado por Bolsonaro como "herói do Araguaia", o coronel Lício ocupou a tribuna por uma hora fazendo um relato frio sobre a morte dos guerrilheiros e demonstrando orgulho da operação. Ele chegou a chorar ao falar de outros militares que também estiveram a repressão da guerrilha.
Bolsonaro, que incluiu na sessão um toque de silêncio e uma canção militar, reclamou da falta de autoridades militares no evento e atacou o comandante do Exército, Francisco Albuquerque. "Lamento a ausência de qualquer representação de integrantes das Forças Armadas. Senhor comandante do Exército, que muito estimo, a homenagem aqui é para homens", discursou Bolsonaro, sendo aplaudido.
O coronel Lício Maciel foi o grande homenageado da sessão. Responsável pela prisão do guerrilheiro José Genoino em 12 de abril de 1972, o coronel acusou o atual presidente do PT de ter entregue seus companheiros. Em tom teatral, o coronel se referia diretamente a Genoino, como se ele estivesse assistindo à sessão, que é transmitida pela TV Câmara. "Genoino, olhe no meu olho, você está me vendo. Eu prendi você na mata e não toquei num fio de cabelo seu. Não lhe demos uma facãozada, não lhe demos uma bolacha, coisa que me arrependo hoje", disse o coronel, aplaudido pelo plenário, composto de militares e esposas de militares.
Sem assumir que matou os guerrilheiros, o coronel contou que atirou em Lúcia Maria de Souza, conhecida por guerrilheira Sônia, na mata. "Quando ela sacou a arma vi que não tinha jeito e atirei: acertei a perna e ela caiu." Ele disse que, depois disso, ela recuperou a arma e atirou nele e no coronel Curió. "O resto da minha equipe revidou, claro. Encerrada foi a carreira da bandida Sônia, nome da guerrilheira", disse.
Fonte: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/309955/noticia.htm?sequence=1
***
CÂMARA DOS DEPUTADOS - DETAQ
Data: 24/06/2005
Sem supervisão Sessão: 148.3.52.Ohttps://www.usinadeletras.com.br/usina/exibelotexto.php?cod=3512&cat=Discursos&vinda=S
Também pode ser lido em:
https://www.facebook.com/ComissaoDaVerdadeFatosQueAMidiaNaoDivulga/photos/a.494003647308196/584670524908174/ (com muitas fotos)
ou
https://www.youtube.com/watch?v=xBYDx0ufjxA
A dura vida do policial
Félix Maier