MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O verdadeiro holocausto brasileiro



Textos anteriores de Félix Maier podem ser lidos em PIRACEMA - Nadando contra a corrente
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O verdadeiro holocausto brasileiro

Félix Maier

Existe, atualmente, um verdadeiro holocausto no Brasil. Não me refiro ao livro de Daniela Arbex, que trata dos horrores ocorridos em um hospício mineiro, onde mais de 60.000 internos foram tratados, até suas mortes, como animais em um verdadeiro campo de concentração nazista. Refiro-me aos cerca de 60.000 brasileiros que são mortos todos os anos em acidentes rodoviários e outro tanto que são assassinados

Os números aqui apresentados são arredondados para 60.000. Não se trata de chutometria, mas da constatação, p. ex., de que muitas mortes nas estradas não são devidamente contabilizadas, pois não se leva em conta quem morre em hospital devido a acidente rodoviário.

Isso significa que, em 12 anos, o holocausto brasileiro se aproxima de 720.000 assassinatos. Somando outro tanto nas mortes violentas nas estradas, significa que o governo do PT pode comemorar os 12 anos no poder com a morte violenta de cerca de 1.440.000 brasileiros. O músico Lobão também lembra esses números, de 60.000, em seu best seller “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”.

Os EUA participaram da Guerra do Vietnã durante cerca de 8 anos, a qual tirou a vida de 58.198 norte-americanos. Somando os mortos anuais por assassinatos e em decorrência de acidentes automobilísticos, a guerra civil brasileira é duas vezes mais violenta que o Vietnã – considerando os mortos dos EUA como um todo, já que a média anual dos mortos americanos foi de um pouco mais de 7.000, cerca de 8 vezes menos violenta que a nossa guerra civil não declarada.

A Secretaria de Direitos Humanos, fazendo eco ao embuste esquerdista, lamenta os cerca de 400 “desaparecidos políticos” durante o governo militar – na verdade, a maioria deles era simplesmente terrorista. No entanto, aquele antro esquerdista não mostra nenhuma emoção, nem revolta, pelos cerca de 50.000 brasileiros que desaparecem todos os anos no Brasil, como noticiou o Jornal Nacional do dia 24/5/2012. Só no pequeno Distrito Federal, mais de 3 pessoas desaparecem todos os dias.

Com o aborto, todo ano são assassinados cerca de 1.200.000 nascituros no Brasil. Em 10 anos, são 2 holocaustos judeus! E o PT e assemelhados ainda querem legalizar o aborto indiscriminado, para multiplicar essas mortes. Todo defensor do aborto deveria ter sido abortado espontaneamente. Assim, não estaria aí para promover o assassinato do mais frágil ser humano que existe, o ser humano em gestação, que tem direito ao mais fundamental de todos os direitos: a vida.

Não bastasse essa violência avassaladora, o Brasil é campeão mundial em violência contra professores. Nas escolas, o desrespeito é total. Um rapper poderia resumir assim a situação:

“Não atirei o pau no gato,
Mas fiz bullying contra meu colega Down,
Dei um tapa no fessô,
Uma pernada na fessora,
E um teco no diretor com meu trezoitão...”

Para completar a desgraça, o Brasil é vice-campeão em violência contra os jovens – 12% das mortes no planeta ocorrem aqui. Que futuro nosso País deseja?

Por que existe toda essa violência no Brasil, que tem 11 das 30 cidades mais violentas do mundo?

A palavra é uma só: impunidade. As leis são frouxas para crimes hediondos, em que o condenado a 30 anos de reclusão fica preso no máximo 5 anos, devido ao criminoso sistema de progressão da pena. Até parece que as leis brasileiras foram feitas por vagabundos para beneficiar vagabundos. É preciso reformular essas leis nefandas com a máxima urgência, de modo que o preso que comete crime hediondo pague integralmente sua pena atrás das grades. E que seja obrigado a trabalhar, para merecer o que come.

O Brasil ostenta outro título nefando, o país em que mais se matam policiais no mundo, configurando um extermínio sistemático. Não há nenhuma comoção das autoridades e dos órgãos de Direitos Humanos a respeito desse assunto. No entanto, se um bandido mirim é morto por um policial, logo aparecem a OAB e inúmeras organizações de “direitos dos manos” exigindo punição, ônibus são incendiados, lojas assaltadas e depredadas, escolas fechadas, o comércio institui dia de feriado forçado. Em 2012, pelo menos 100 policiais foram mortos em São Paulo. Não consta que o governador Geraldo Alckmin tenha comparecido a um funeral sequer. Neste ano de 2014, já são 105 policiais mortos no Rio de Janeiro. Também não consta que Sérgio Cabral ou seu substituto Luiz Fernando Pezão tenham ido a um desses funerais. Para eles, militar é mera bucha de canhão. Só merece levar chumbo no lombo. Se quem nos defende dos marginais é caçado e morto como porco imundo, a quem vamos recorrer para defender nossas vidas, se nem uma arma temos o direito de portar?

Outro incentivo à bandidagem que tomou conta do Brasil é a menoridade penal. O candidato derrotado na campanha presidencial, Aécio Neves, prometia diminuir a idade de 18 para 16 anos. É pouco. A redução deveria ser para 14 anos. Se pode engravidar uma moça com a idade de 14 anos, esse rapaz já é, de fato, um adulto, e deve responder por seus atos – todos os atos -, e não ser tratado como um criança, como um inimputável. É comum ver situações em que menores de idade são cooptados pelos criminosos, para que assumam assassinatos, mesmo que não tenham cometido, pois todos sabem que os bandidos mirins ficarão no máximo três anos presos. A atual situação da menoridade penal só atende aos bandidos – seja os do morro, seja os dos gabinetes refrigerados das autoridades que não têm interesse em mexer no assunto, como é o caso do PT.

O Estatuto do Desarmamento foi outra inovação do governo petista, para alegria da criminalidade e para atender seu instinto totalitário, que é monitorar e, depois, sequestrar as armas dos cidadãos, para implantar o comunismo no País. As pessoas de bem não têm o direito de defender sua vida, sua casa, sua família com uma arma na mão. Foram criadas tantas restrições que, na prática, o brasileiro é impedido de comprar uma arma. Ter um porte de arma é ainda mais difícil, além de custar uma pequena fortuna. No entanto, os bandidos estão cada vez mais bem armados, o governo nada faz, de modo que a situação foi invertida: hoje, os vagabundos, em vez de estarem presos, tomam conta das ruas, enquanto o cidadão comum se tranca em casa atrás de grades e muros cada vez mais altos, privando-se do elementar direito de ir e vir.

Vale lembrar que os EUA, um povo altamente armado, têm 4 assassinatos por 100 mil habitantes, enquanto que o desarmado Brasil tem 25 assassinatos para o mesmo grupo de habitantes. Isso prova que a posse de arma torna as pessoas mais seguras.

A criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no Rio de Janeiro, é um embuste total. Em vez de cercar os morros e prender os bandidos e apreender armas e drogas, a Secretaria de Segurança avisa, com alguma antecedência, qual morro será tomado pela polícia e “pacificado” pela UPP, dando tempo para os traficantes fugir e abrir negócio em outros bairros, ampliando ainda mais sua nefasta ação sobre a sociedade. Alguém já apelidou tais ações como “operação espalha-bandido”. Fortalecidos em outros bairros da capital fluminense, ou em outras cidades, como Macaé – até pouco tempo uma cidade relativamente pacata -, os traficantes estão voltando para retomar os morros cariocas. Daí os constantes tiroteios, que tiram a vida de inocentes e de muitos policiais. E tem gente que classifica esse embuste como modelo para ser adotado em todo o Brasil.

Com Aécio Neves, havia uma tênue esperança de que a questão da Segurança Pública seria finalmente levada a sério no País. Com a reeleição de Dilma Rousseff, é certo que nada será modificado. Continuarão as medidas paliativas, para inglês ver, como o cinturão de segurança precariamente feito em volta dos estádios de futebol durante a Copa de 2014, para segurança de turistas, assim como será feito durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. É certo que depois desses megaeventos tudo voltará ao normal, com liberdade maior para traficantes e incursões esporádicas da polícia nos morros.

Com o PT no governo por pelo menos mais quatro anos, é certo que o holocausto brasileiro será ainda mais horrendo. Estarão garantidas as mortes de mais 480.000 cidadãos brasileiros, incluindo os que morrerão nas estradas e que serão assassinados. E haverá mais 200.000 desaparecidos nesse mesmo período. Lula promete voltar em 2018, de modo que essa desgraça nacional não termine nunca.