MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 3 de março de 2021

A teologia da Libertação Palestina - Por Christopher J. Katulka

Fake history
Maria tratada como palestina oprimida pelos judeus



A teologia da Libertação Palestina
Christopher J. Katulka
Naim Ateek acredita que não se pode tomar a Bíblia literalmente. Ele tem um problema especial com a Torá (o Pentateuco), que considera um “texto sionista”, e com os livros de Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, e 1 e 2 Reis -- os quais confirmam que Deus deu a terra de Israel ao povo judeu. Ele fala de paz e de não-violência, mas não pede desculpas pelo terrorismo palestino.
De fato, muito da sua retórica com relação a Israel é indistinguível daquela de um palestino muçulmano. Mas Naim Ateek não é muçulmano. Na verdade, ele é um cristão palestino altamente respeitado, educado nos EUA, e ordenado sacerdote episcopal. Com a idade de 75 anos, ele é presidente e diretor do Centro Ecumênico de Teologia da Libertação em Jerusalém, também denominado Sabeel Center (em árabe, “o caminho”), o qual ele ajudou a fundar nos anos 1990.
Naim Ateek, líder cristão palestino que defende uma Teologia da Libertação Palestina
Ele já escreveu livros e ganhou prêmios; é cidadão israelense e pastor de cristãos palestinos; ele fala em favor do seu povo, do qual diz que se sente marginalizado sob os “israelenses sionistas colonialistas”, que roubaram a terra dele durante a Guerra da Independência em 1948.
Crendo que seu povo não pode aceitar a “perigosa teologia” dos cristãos sionistas,[1] o Dr. Ateek ajudou a desenvolver a Teologia da Libertação Palestina (TLP), a qual ele e o Sabeel Center dizem proporcionar uma maneira relevante de interpretar as Escrituras para os crentes árabes, que precisam de uma dose saudável de encorajamento por morarem em Israel. Hoje, a TLP é a principal doutrina dos cristãos palestinos, enraizando-os e fundamentando-os em uma forma de Teologia da Substituição altamente politizada.

Ativismo Político

A Teologia da Libertação em si não tem nada de novo. Nos anos 1960 ela veio à tona na América Latina, promovida pela Igreja Católica Romana para incentivar os assolados pela pobreza a reagirem contra o plano de desenvolvimento econômico do presidente John F. Kennedy para a América Latina, o qual, conforme acreditava a igreja, iria causar maior injustiça.[2]
Os proponentes da Teologia da Libertação incentivavam o ativismo político contra aqueles que buscavam preservar o sistema de classes. Os líderes do movimento na América Latina manipulavam a mensagem do Evangelho para significar libertação da injustiça política, social e econômica. Como resultado, a teologia se espalhou por todas as denominações cristãs tradicionais e tem sido tipicamente rotulada de uma forma cristã de marxismo.[3]
A Teologia da Libertação inspirou a formação de movimentos sociais e políticos. Nos últimos 20 anos, ela tem emergido como a principal teologia dos cristãos palestinos em Israel porque enfoca a libertação dos desamparados e dos oprimidos.[4]
A questão mais importante contra a qual os cristãos palestinos lutam é a interpretação literal da Bíblia. Antes da criação do Estado de Israel, em 1948, a maioria considerava o Antigo Testamento crucial para as Escrituras. Ele permanecia como uma testemunha e um guia da vinda de Jesus Cristo. Contudo, depois de 1948, os cristãos árabes abandonaram a leitura e pregação do Antigo Testamento porque ele é “sionista” demais para o gosto deles. Em vez de reconhecerem a fidelidade de Deus ao verem as promessas da Aliança Abraâmica serem cumpridas diante dos seus olhos, muitos acharam o Antigo Testamento repugnante e ofensivo.
O Dr. Ateek e o Sabeel Center têm usado a dispensa do Antigo Testamento como uma oportunidade de propagar a TLP, que deseja “dessionistizar” a Bíblia a fim de promover um programa anti-Israel.[5] De fato, a definição que o Sabeel dá à TLP se refere a Jesus como tendo vivido “sob a ocupação” e tenta juntar pessoas para “se posicionarem em solidariedade com o povo palestino”:
A Teologia da Libertação Palestina é um movimento ecumênico de pessoas comuns da sociedade, enraizado na interpretação bíblica cristã e nutrida pelas esperanças, sonhos e lutas do povo palestino. (...) Em uma situação em que a justiça tem sido há muito tempo negligenciada, a Teologia da Libertação Palestina abre novos horizontes de entendimento para a busca de uma paz justa e para a reconciliação proclamada no Evangelho de Jesus Cristo. Ao aprender de Jesus -- sua vida sob a ocupação e sua resposta à injustiça -- esta teologia espera conectar o verdadeiro significado da fé cristã com a vida diária de todos aqueles que sofrem debaixo de ocupação, violência, discriminação e violação dos direitos humanos. Além disso, este esforço teológico que está desabrochando promove uma conscientização internacional mais acurada sobre a atual situação política e encoraja os cristãos de todo o mundo a trabalharem pela justiça e a permanecerem firmes em solidariedade com o povo palestino.[6]

Acabe e Nabote

O fundamento bíblico usado para a TLP é o relato sobre o rei Acabe e Nabote, que está em 1 Reis 21. Geralmente, a Teologia da Libertação usa o êxodo dos israelitas do Egito para estabelecer sua mensagem de liberdade da opressão política. Mas, para os palestinos, o Êxodo é demasiadamente pró-Israel. Portanto, o Dr. Ateek ensina como Acabe, rei de Israel, e sua malvada esposa, Jezabel, assassinaram Nabote por causa da terra que este possuía e como o Senhor enviou-lhes o profeta Elias para pronunciar o julgamento sobre eles. A morte deles finalmente proporcionou a justiça divina que Nabote merecia.
A interpretação que o Dr. Ateek faz de 1 Reis 21 retrata o rei Acabe como sendo o moderno Estado de Israel, roubando a terra dos palestinos, que são protagonizados como o determinado Nabote. Ele prega que está chegando o dia em que Deus julgará Israel pelo que Ateek diz ser o abuso contra os árabes, e a justiça divina prevalecerá para aqueles que sofreram nas mãos dos israelenses sionistas.
Para o Dr. Ateek, Nabote é a história de todos os cristãos palestinos. Ele disse: “A morte e o despojamento de Nabote e sua família de suas terras têm sido realizados novamente milhares de vezes desde a criação do Estado de Israel”.[7] Ateek tinha onze anos quando sua família perdeu sua casa em Beth-Shean na Guerra da Independência em 1948. Hoje, ele diz que os cristãos já não precisam mais reconhecer as profecias do Antigo Testamento relativas ao retorno do povo judeu à terra porque, na sua visão, elas revelam um entendimento sobre Deus que contradiz a mensagem de Jesus no Novo Testamento.[8] Ele afirma, usando uma nova e relevante interpretação das Escrituras, que: “a Bíblia pode ser reivindicada pelos cristãos palestinos”.[9]

Um Muro de Separação

À medida que a TLP avançava para se tornar a principal teologia dos cristãos palestinos, ela construiu um muro de separação entre os crentes -- algo que Jesus morreu para remover (Ef 2). Com isso, é crescente a tensão entre as igrejas israelenses e palestinas.
Meno Kalisher, pastor da Assembléia de Jerusalém, disse em recente entrevista: “Sempre que nosso grupo de jovens promove atividades de comunhão com outras igrejas que incluem os cristãos palestinos, eles imediatamente ouvem como Israel é o problema e o opressor do povo palestino. Como resultado disto, nossos jovens perderam o desejo de terem comunhão com os cristãos palestinos, o que é tremendamente triste”.
Infelizmente, embora o Dr. Ateek e o Sabeel Center afirmem se basear em princípios cristãos, a retórica deles não é nada diferente daquela dos palestinos muçulmanos, que incitam a violência contra Israel. Na verdade, em sua busca pela paz, Ateek não pede desculpas pelo terrorismo palestino, tampouco responsabiliza os palestinos muçulmanos pelos maus tratos aos cristãos palestinos.[10] Ironicamente, os árabes muçulmanos consideram os árabes cristãos fracos e medíocres.
Embora o Dr. Ateek e o Sabeel Center afirmem que a TLP oferece aos cristãos palestinos uma maneira nova de ler as Escrituras, a verdade é que não há nada de novo sobre ela; TLP é Teologia da Substituição. Shelley Neese, vice-presidente de The Jerusalem Connection Report, escreveu:
A Teologia da Substituição ensina que a Igreja substituiu os judeus como beneficiária das alianças de Deus. A TLP vai um passo adiante, dizendo que, para começar, os judeus jamais ocuparam um lugar de favor especial. Em alguns casos, ela apaga Israel completamente da Bíblia. Muitas igrejas palestinas que ensinam a TLP mudaram os Salmos, removendo todas as referências a “Israel” ou a “Sião”.[11]
A TLP desdenha ostensivamente as promessas eternas de Deus ao povo judeu ao manipular as Escrituras para se encaixarem em suas necessidades. Neese afirmou:
[A TLP] é um instrumento perigoso de propaganda política, astutamente empregado pelo Sabeel para minar o direito que Israel tem à terra. Enquanto isso, essa teologia anti-semita, dirigida politicamente, e vazia do Evangelho, se esconde atrás de uma fachada de paz, justiça e amor.[12]
No final, diz Meno Kalisher, quem sairá perdendo serão os próprios cristãos palestinos. “Devido à sua teologia, eles consideram Israel um inimigo e perdem as bênçãos que Deus poderia lhes proporcionar”. (Israel My Glory — www.foi.org — www.Beth-Shalom.com.br)
Christopher J. Katulka é representante de The Friends of Israel em Dallas, Texas (EUA).
Notas:
1. Naim Stifan Ateek, Justice and Only Justice: A Palestinian Theology of Liberation [Justiça e Somente Justiça: Uma Teologia da Libertação Palestina] (Maryknoll, NY: Orbis, 1989), 64-65.
2. Ian Linden, Liberation Theology: Coming of Age? [Teologia da Libertação: Atingindo a Maioridade?] (London: Catholic Institute for International Relations, 1997), 3.
3. Phillip Berryman, Liberation Theology [Teologia da Libertação] (Philadelphia, PA: Temple University Press, 1987), 138-39.
4. Shelley Neese, “Palestinian Liberation Theology” [A Teologia da Libertação Palestina], The Jerusalem Connection, www.thejerusalemconnection.us/news-archive/2007/03/27/palestinian-liberationtheology.html?pfstyle=wp.
5. Ibid.
6.“Palestinian Liberation Theology” [A Teologia da Libertação Palestina] Sabeel Center, www.sabeel.org/ourstory.php.
7. Ateek, 87.
8. Ibid., 82.
9. Ibid., 86.
10. Neese.
11. Ibid.
12. Ibid.
Publicado na revista Notícias de Israel — www.Beth-Shalom.com.br
Divulgação: www.juliosevero.com
Leitura recomendada:

Gays palestinos querem boicotes mundiais contra Israel

Fonte: http://juliosevero.blogspot.com/2013/03/a-teologia-da-libertacao-palestina.html

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Jesus, o “Palestino”

James A. Showers

Em alguns grupos cristãos, a justificativa teológica para se obter liberdade do jugo da “ocupação” israelense é o Palestinianismo Cristão, uma forma de Teologia da Libertação que enfatiza a humanidade de Jesus e O retrata como o grande libertador dos pobres e oprimidos deste mundo. Essa forma substitui o Messias Judeu da Bíblia por um mártir palestino. 

Um dos primeiros líderes da igreja a fazer a conexão entre a Teologia da Libertação e a causa palestina foi Naim Ateek, um palestino anglicano que estava servindo como cônego na Catedral de São Jorge em Jerusalém. Em 1989, ele publicou Justice and Only Justice: A Palestinian Theology of Liberation [Justiça e Justiça Somente: Uma Teologia da Libertação Palestina], e fundou o Sabeel, o Centro de Teologia da Libertação Ecumênico Palestino em Jerusalém. (Veja “A Teologia da Libertação Palestina”, de Christopher J. Katulka, no site www.Beth-Shalom.com.br). 

A Teologia da Libertação Palestina redefiniu Jesus Cristo. Ateek escreveu, em 2008: “A teologia da libertação palestina enfoca a humanidade de Jesus de Nazaré, que também era um palestino vivendo debaixo de uma ocupação”.[1] A crença de que Jesus era um palestino que sofreu debaixo de ocupação tem se tornado popular entre os palestinos cristãos e é um eficiente instrumento de propaganda contra Israel.[2] 
A mensagem de Páscoa de 2001 de Ateek igualou os sofrimentos de Jesus de 2.000 anos atrás com a luta dos modernos árabes palestinos:

 

“Jesus é o palestino sem poder, humilhado em um posto de controle. (...) Parece a muitíssimos de nós que Jesus está novamente na cruz com milhares de palestinos crucificados ao redor dEle. (...) Homens, mulheres e crianças palestinos [estão] sendo crucificados. A Palestina se tornou um enorme Gólgota. O sistema de crucificação do governo israelense está em funcionamento todos os dias. A Palestina se tornou o lugar da caveira”.[3]

 

Para chegarem até a visão que eles advogam, os defensores do Palestinianismo Cristão redefinem Deus. Ele já não é mais o Deus de Israel apresentado nas Escrituras, mas um deus que eles mesmos fabricaram. Eles adotam uma visão desvalorizada da autoridade das Escrituras e não desenvolvem suas visões de Deus e de Israel a partir de um estudo criterioso da Palavra de Deus. 
Primeiramente, eles criam um Deus que favorece os árabes palestinos e apaga Israel da história. Depois, eles trabalham para apoiar suas teorias na Bíblia. Esta é a maneira oposta de como a Bíblia deveria ser estudada. 
Ateek argumenta em favor de uma nova hermenêutica, uma nova maneira de interpretar a Bíblia:

 

“Quando alguém é confrontado por uma passagem difícil na Bíblia, (...) esse alguém deve perguntar (...) Isto se encaixa na figura que eu tenho de Deus que Jesus revelou-me? (...) Se se encaixar, então a passagem é válida e tem autoridade. Se não, então não posso aceitá-la como válida nem como autoridade”.[4]

 

Em um livro que escreveu em 2008, Ateek falou que o Antigo Testamento precisa ser “dessionizado” e considerou o papel singular que Deus atribuiu a Israel por Seu propósito soberano como algo racista.[5] 
Ateek não está sozinho. Armado com a Teologia da Substituição e uma nova hermenêutica, outros teólogos cristãos estão advogando a causa do Palestinianismo Cristão. Determinados a provar que a nação de Israel não possui atualmente nenhum direito bíblico à Terra Prometida, eles redefinem a razão pela qual Jesus veio à Terra para argumentarem contra a doação divina da terra a Israel. 
Ao fazerem isso, eles estão tentando reempacotar a Teologia da Substituição naquilo que eles chamam de “Teologia do Cumprimento”. Colin Chapman, um palestrante sobre estudos islâmicos em uma escola de teologia no Líbano, afirma que tudo o que os profetas do Antigo Testamento disseram sobre a terra e sobre o povo de Israel foi espiritualmente “cumprido” 2.000 anos atrás, através da vida, morte e ressurreição de Jesus. Portanto, Israel não tem futuro nem significado profético porque a igreja é “o novo Israel”.[6] 
Semelhantemente, Gary Burge, do Wheaton College, afirma:

 

“Jesus não visualiza uma restauração de Israel por si só. Em vez disso, Ele vê a si mesmo abraçando o drama de Jerusalém em sua própria vida. (...) A restauração inicial de Israel já começou na medida em que Cristo, o Novo Templo, o Novo Israel, já ressuscitou”.[7]

 

Burge expressa sua opinião publicamente, dizendo:

 

“Alguns dos meus amigos me acusarão de defender a Teologia da Substituição. (...) Existe outra maneira de escrever essa equação. Creio que vou chamá-la de “Cumprimento Messiânico”.”[8]

 

Atos 1.6-8 antecipa um futuro para Israel. Quando se reuniram, os discípulos perguntaram a Jesus se Ele, naquele tempo, restauraria o Reino a Israel. Entretanto, ao explicar essa antiga conversação sobre o restabelecimento do Reino, Donald E. Wagner, diretor do Centro de Estudos sobre o Oriente Médio, na North Park University, em Chicago (EUA), disse: “Aqui Jesus estava dizendo aos discípulos para não colocarem sua confiança nem devotarem sua energia às profecias do final dos tempos ou à ideologia sionista militante dos zelotes”.[9] 
Os argumentos dos cristãos palestinos contra qualquer justificativa para a posse da terra pelo Israel moderno representam mal o Deus das Escrituras: Deus já não é mais Aquele que guarda as alianças; Ele quebra as alianças. Ele não é o Deus que prometeu um grande futuro para a nação de Israel; Ele é o Deus que rejeitou Israel. 
A Teologia da Substituição é uma sedutora representação errada das Escrituras; e as pessoas que crêem que Deus deu à igreja todas as promessas das alianças que Ele fez com Abraão, Isaque, Jacó e seus descendentes não têm escolha a não ser negar a promessa da aliança da terra a Israel. 
A questão da terra é crucial, pois se o Israel moderno tem uma base bíblica para viver ali, então também tem o direito divino de possuir a Samaria bíblica e a Judéia bíblica (Margem Ocidental), território que Israel é acusado de “ocupar”, negando assim ao Palestinianismo Cristão seu argumento mais forte. (James A. Showers -- Israel My Glory – www.Beth-Shalom.com.br)

10 Erros do Palestinianismo Cristão

O que há de errado com o Palestinianismo Cristão? Muito! Seguem os 10 erros mais óbvios: 

1. Culpa Israel por grande parte do conflito entre Israel e os árabes que vivem em Israel e não apenas isenta de culpa os terroristas islâmicos, mas se alia a eles em oposição a Israel. 
2. Ataca a soberania israelense, mas ignora o fato de que Israel veio a tomar o controle da terra por causa das guerras dos árabes, que buscavam eliminar Israel. Seus líderes fracassam em admitir que a paz não pode ser obtida simplesmente por Israel se retirar da Margem Ocidental; os árabes palestinos devem reconhecer Israel como nação e prometer viver pacificamente com ele. 
3. Ignora os nomes bíblicos de Israel. Na Bíblia, a Margem Ocidental é chamada Samaria e Judéia. O nome bíblico para toda a terra é Israel, não Palestina. Os romanos trocaram o nome de Israel por Palestina depois que derrotaram a segunda revolta judaica, em 135 d.C. Esse novo nome faz um jogo de palavras com o desejo dos inimigos de Israel, que dizem: “Venham, vamos destruí-los como nação, para que o nome de Israel não seja mais lembrado!” (Sl 83.4, NVI). Recusar-se a chamar a terra de Israel identifica a pessoa como inimigo de Israel e de Deus, de acordo com o Salmo 83. 
4. Ignora o povo bíblico da aliança. Não existe um povo palestino nas Escrituras. Jamais houve uma nação palestina na Bíblia ou na história. No entanto, Israel é mencionado desde Gênesis 12 até o final da Bíblia como os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Esses descendentes são os receptores da eterna promessa divina da aliança da terra. 
5. Fabrica uma história palestina que não existe, e redefine Jesus como alguém que Ele não foi. No processo, muda o propósito pelo qual Ele realmente veio: salvar o mundo do pecado. 
6. Foi fundado com base em uma tendência contrária a Israel, em vez de ser a partir de um estudo meticuloso das Escrituras. O fato de os estudiosos cristãos palestinos dizerem que as passagens difíceis devem ser ignoradas e que a Bíblia deveria ser “dessionizada” confirma esse erro. A Palavra de Deus diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça” (2Tm 3.16). 
7. Diminui a Pessoa de Deus e a autoridade de Sua Palavra. Torcer a Escritura para justificar uma posição viola as regras básicas da linguagem. O Palestinianismo Cristão ignora o contexto e o significado literal e seletivamente infunde seu próprio significado a alguns textos, enquanto autoriza o significado de outros textos. O apóstolo Paulo admoestou seu “filho” Timóteo a ser diligente em “manejar corretamente a palavra da verdade” (2Tm 2.15). 
8. Corrompe o entendimento daquilo que Deus está fazendo sobre a Terra -- Seu plano para as eras, como revelado por meio de Sua Palavra escrita -- ao redefinir o propósito de Deus para a história e para Seu Redentor, Jesus Cristo. A Bíblia adverte contra a pregação de um evangelho que seja diferente daquele que é o verdadeiro (Gl 1.6-9). 
9. Apresenta Deus como alguém que quebra as alianças, descumprindo as promessas que Ele mesmo fez a Israel, bem como a prometida herança terrena de Cristo. 
10. Exagera grandemente a influência dos cristãos sionistas sobre a política externa dos Estados Unidos. Os cristãos sionistas bem que desejariam ter tal poder. Mas, na realidade, ele não existe. (James A. Showers -- Israel My Glory – www.Beth-Shalom.com.br) 
James A. Showers é diretor-executivo de The Friends of Israel.

 

Publicado na revista Notícias de Israel – www.Beth-Shalom.com.br

Notas:

1. Naim Stifan Ateek, A Palestinian Christian Cry for Reconciliation [O Clamor Cristão Palestino por Reconciliação] (Maryknoll, NY: Orbis Books, 2008), 11.
2. Paul Wilkinson, Prophets Who Prophesy Lies in My Name [Profetas que Profetizam Mentiras em Meu Nome] (Cheshire, UK: Hazel Grove Full Gospel Church, 2011), 4.
3. Naim Ateek, “An Easter Message From Sabeel” [Uma Mensagem de Páscoa do Sabeel], 6 de abril de 2001, www.sabeel.org/pdfs/2001%20Easter%20Message.htm.
4. Naim Stifan Ateek, Justice and Only Justice [Justiça e Justiça Somente] (Maryknoll, NY: Orbis Books, 1989), 8182.
5. Ateek, A Palestinian Christian Cry for Reconciliation, 55.
6. Colin Chapman, Whose Promised Land? [Terra Prometida de Quem?] (Grand Rapids, MI: Baker Books, 2002), 176.
7. Gary M. Burge, Jesus and the Land [Jesus e a Terra] (Grand Rapids, MI: Baker Academic, 2010), 6061.
8. Gary Burge, “Theology of the Land in the New Testament” [Teologia da Terra no Novo Testamento], discurso feito na Conferência Christ at the Checkpoint, Belém, Israel, 20 de março de 2012, www.youtube.com/watch?v=FRlgxfqB8wI.
9. Donald E. Wagner, Anxious for Armageddon [Ansiosos pelo Armagedom] (Scottsdale, PA: Herald Press, 1995), 83.


Fonte: 

https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=24390&cat=Cr%F4nicas&vinda=S

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