MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Os EUA e o Islã - Pequena aula de História

Os EUA e o Islã

Texto recebido por e-mail do coronel Gelio Fregapani e publicado no Facebook -t
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Islam e Islamitas - Pequena aula de história

Queridíssimos,

Para completar uma pequena (porém importante) aula de História:
- Logo que os EUA nasceram, no final do séc. XVIII, armou-se uma grave crise com os Muçulmanos do norte da África, povos independentes que viviam sob as leis do Corão.
- Estes islâmicos atacavam os navios que passavam pelo Mediterrâneo, incluindo americanos, sequestrando, escravizando e matando ocupantes, além de saquear a carga. Os navios americanos eram normalmente protegidos pela marinha inglesa antes da independência, mas depois de 1776 era cada um por si.
- Os piratas Muçulmanos cobravam fortunas como resgate dos reféns e os preços sempre subiam a cada sequestro bem sucedido. O presidente americano era George Washington. Thomas Jefferson, como Vice Presidente, se opôs veementemente aos pagamentos mas foi voto vencido, e os EUA e as outras nações com navios sequestrados aceitavam pagar os resgates e subornar os piratas.
- Por volta de 1783, Thomas Jefferson, Benjamin Franklin e John Adams vão para a Europa como embaixadores para negociar tratados de paz e cooperação. Os EUA nasceram em 1776 e estavam mergulhados até então na Guerra de Independência. Assim que a situação acalmou, essas três figuras icônicas saem em missão diplomática para representar o país, ...(?) que ficavam na região de Trípoli, na atual Líbia, chamado Sidi Haji Abdul Rahman Adja.

Jefferson estava incomodado por conta dos ataques que não acabavam mesmo com todos os esforços de paz e quis saber com que direito os muçulmanos sequestravam e matavam americanos daquele jeito.
- A resposta que ouviu marcou Jefferson para sempre: "o islã foi fundado nas Leis do Profeta, que estão escritas no Corão, e diz que todas as nações que não aceitarem a sua autoridade são pecadoras, que é direito e dever declarar guerra contra seus cidadãos onde puderem ser encontrados e fazer deles escravos e que todo muçulmano que for morto na batalha irá com certeza para o Paraíso." Jefferson ficou chocado, ele não queria acreditar que uma religião literalmente mandava matar todos os infiéis e que quem morresse na batalha iria para o paraíso.
- Durante 15 anos, o governo americano pagou os subornos para poder passar com seus navios na região. Foram milhões de dólares, uma quantia que representava 16% de todo orçamento do governo federal. O primeiro presidente do país, George Washington, não queria ter forças armadas permanentes por não ver riscos de ataques ao país, mas os Muçulmanos mudaram esta ideia. Os subornos serviriam para evitar a necessidade de ter forças militares mas não estavam funcionando porque os ataques continuavam. Quando John Adams assume, o segundo presidente, as despesas sobem para 20% do orçamento federal.
- Em 1801, Jefferson se torna o terceiro presidente americano e, mal tinha esquentado a cadeira, recebe uma carta dos piratas aumentando o butim. Ele fica louco e, agora como presidente, diz que não vai pagar nada.
- Com a recusa de Jefferson, os muçulmanos de Trípoli tomaram conta da embaixada americana e declararam guerra aos EUA. Foi a primeira guerra da América após a independência, a Marinha Americana foi criada exatamente para esse conflito. As regiões das atuais Tunísia, Marrocos e Argélia se juntaram aos líbios na guerra, o que representava praticamente todo norte da África com exceção do Egito.
- Jefferson não estava para brincadeira. Mandou seus navios para a região e o conflito durou até 1805, com vitória americana. O presidente americano ainda colocou tropas ocupando no norte da África para manter a situação sob controle.
Thomas Jefferson ficou realmente impressionado com o que aconteceu. Ele era contra guerras e escreveu pessoalmente as leis de liberdade e tolerância religiosa que estão na origem da Constituição americana, mas ele entendeu que o Islã é totalmente diferente, era uma religião imperialista, expansionista e violenta.
Jefferson mandou publicar o Corão em inglês em 1806, lançando a primeira edição americana. Ele queria que seu povo conhecesse o Corão e entendesse aquele pessoal do norte da África que roubava, saqueava e matava, cobrava resgates e que declarou guerra quando os pagamentos cessaram.
Durante 15 anos (um diplomata de Jefferson chegou a dizer), os americanos eram atacados porque não atacavam de volta e eram vistos como fracos. A fraqueza americana foi um convite para os Muçulmanos daquela época como é para o ISIS hoje. Só houve paz na região quando Jefferson atacou e venceu a guerra, depois ocupando o território. Não tem mágica, é assim que se faz.
Barack Obama quer saber como os Muçulmanos se enquadram na história americana?
Eles entram como os motivadores da primeira guerra, forçaram a criação das forças armadas que nem existiam, e fazem parte até do hino dos Marines, que começa com "From the Halls of Montezuma / To the shores of Tripoli...".
Apreciem aqui o hino cantado pelos Marines:

Hino do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos

From the Halls of Montezuma
To the Shores of Tripoli;
We fight our country's battles
In the air, on land and sea;
First to fight for right and freedom
And to keep our honor clean;
We are proud to claim the title
Of United States Marine.
Our flag's unfurled to every breeze
From dawn to setting sun;
We have fought in ev'ry clime and place
Where we could take a gun;
In the snow of far-off Northern lands
And in sunny tropic scenes;
You will find us always on the job--
The United States Marines.
Here's health to you and to our Corps
Which we are proud to serve
In many a strife we've fought for life
And never lost our nerve;
If the Army and the Navy
Ever look on Heaven's scenes;
They will find the streets are guarded
By United States Marines.

Tradução livre para o português (Brasil)

Dos palácios de Montezuma às praias de Tripoli,
seja no ar, na terra ou no mar,
lutamos as batalhas de nosso país.
Fomos os primeiros a lutar pelo direito e pela liberdade
e em defesa de nossa honra;
temos orgulho de ser
os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.
Nossa bandeira desfraldada,
do nascer ao por do sol;
lutamos em todos os lugares e climas
onde pudermos levar nossas armas:
das neves do extremo norte
ao sol dos trópicos
você sempre nos encontrará cumprindo nosso dever.
Somos os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.
Saudamos você e nossa corporação
Que temos orgulho em servir!
Arriscamos nossas vidas em muitas batalhas
e nunca perdemos a calma;
Se o exército e a marinha olharem para o paraíso
Irão descobrir que as ruas são protegidas
Pelos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.

Hino do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (Tradução):

https://www.youtube.com/watch?v=oFNfdBndWI4


Obs.:

Leia também “EUA e Islã: Pequena aula de História”, de Alexandre Borges - https://puggina.org/outros-autores-artigo/estados-unidos-e-isla:-pequena-aula-de-historia__6649


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