MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

As diferenças entre ser Juiz e ser um Ministro do STF - Por Rodrigo Régnier Chemim Guimarães

As diferenças entre ser Juiz e 

ser um Ministro do STF


Rodrigo Régnier Chemim Guimarães, Promotor de Justiça do PR



Como são muitas as “novidades hermenêuticas” do processo penal brasileiro, resolvi fazer algumas anotações para me reorganizar na compreensão de temas importantes e reformular minhas aulas de processo penal:

1. Juiz pode instaurar inquérito? Não, salvo se for ministro do STF; 

2. Juiz pode investigar crimes? Não, salvo se for ministro do STF; 

3. Juiz que se considera vítima de crime pode conduzir investigação a respeito? Não, salvo se for ministro do STF;

4.  Juiz pode determinar busca e apreensão sem representação do delegado ou do Ministério Público? Não, salvo se for ministro do STF; 

5. Juiz pode manter prisão em flagrante sem convertê-la em preventiva? Não, salvo se for ministro do STF;

6. Juiz pode determinar prisão em flagrante de alguém por crime instantâneo, acontecido dias atrás, ao argumento, claramente errado, de que o crime seria permanente, confundindo dado básico de direito penal que diferencia crime permanente de crime instantâneo com efeitos permanentes? Não, salvo se for ministro do STF;

7. Juiz pode dar continuidade à investigação quando o Procurador-geral determina o arquivamento do inquérito? Não, salvo se for ministro do STF; 

8. Juiz pode dar entrevista sobre o caso que vai julgar emitindo opinião antecipada sobre o mérito do caso? Não, salvo se for ministro do STF ;

9. Juiz pode ofender graciosamente a honra dos interessados no processo, externalizando um misto de sentimento de ódio, raiva e inimizade pessoal, tanto no curso do processo, quanto em entrevistas e palestras, repetidas vezes, e seguir se considerando imparcial para analisar o caso? Não, salvo se for ministro do STF;

10. Juiz pode fazer homenagem  pública ao advogado do réu, elogiando seu trabalho no caso concreto a ponto de chegar às lágrimas de tão abalado emocionalmente que ficou, revelando uma torcida pela defesa e se considerar ao mesmo tempo imparcial para julgar o caso? Não, salvo se for ministro do STF;

11. Juiz pode considerar válido inquérito sem fato delimitado para investigação? Não, salvo se for ministro do STF;

12. Juiz pode fazer analogia “in malam partem”, alargando o objeto material de um crime por interpretação? Não, salvo se for ministro do STF;

13. Juiz pode dizer ao investigado que ele tem direito ao silêncio, mas caso resolva falar não pode mentir? Não, salvo se for ministro do STF.

14. Juiz pode ser Juiz sem fazer concurso público? Não, salvo se for ministro do STF.





quinta-feira, 20 de outubro de 2022

GILSON, O POETA DOS TAPUMES - Por Félix Maier



GILSON, O POETA DOS TAPUMES

No Distrito Federal, o Programa Picasso Não Pichava (http://www.ssp.df.gov.br/005/ 00502001.asp?ttCD_CHAVE=5219) tem o nobre objetivo de tornar pichadores em grafiteiros do bem. Com tal iniciativa, muitos jovens que se uniam em gangues para pichar muros e até monumentos da cidade estão se tornando verdadeiros artistas. Em vez utilizar tinta a spray para gravar frases obscenas e sujeira nos muros, muitos deles criam verdadeiras obras de arte por toda a Capital, principalmente em muros de escola e paradas de ônibus.

Na década de 1970, o poeta Gilson de Abreu Marinho criou a inusitada literatura de tapume, com a visível preocupação de substituir pichações idiotas em verdadeira poesia, para alegria dos transeuntes do centro do Rio de Janeiro. A respeito de sua obra, a Revista Designe 1 trata do poeta do giz em um de seus artigos (Pag. 76 - Gilson de Abreu Marinho o poeta dos tapumes - Carlos M. Horcades - http://www.univercidade.br/iav/rev_designe03.htm).

Muitas vezes, encontrei o poeta dos tapumes no centro do Rio, escrevendo quadras poéticas nos tapumes que escondiam construções e reformas de edifícios. Vestindo seu indefectível boné, com cabelos longos, barba grande, porém sem bigode, Gilson tinha uma característica especial em desenhar pezinhos, que eram as pegadas que nos levavam até seus desenhos e suas trovas riscados com giz em muros e tapumes.  

Gilson no Centro do Rio de Janeiro, década de 1970.


Em 15 de janeiro de 1977, Gilson (que é como ele assinava suas obras nos tapumes do Rio) publicou um opúsculo, Literatura de Tapume n. 1. Na introdução, assim ele nos fala:

Agradecemos sensibilizados, a cada um daqueles que nos honrou com sua presença simpática e amiga no lançamento do nosso 32 Trovas do Poeta dos Tapumes. As cenas comoventes presenciadas ao nosso redor nos tapumes da cidade enquanto autografávamos e dedicávamos o livrito, jamais serão esquecidas. Como é gostoso sentir a manifestação de carinho dessa gente maravilhosa da nossa Rio de Janeiro! Quanto abraço! Quanta palavra de estímulo! Crianças, jovens, anciãos... demonstrando sorridentes que o amor à poesia continua aceso nos corações!

Com o maior respeito e admiração, dedicamos singela homenagem às autoridades policiais, governamentais, eclesiásticas... cujo comportamento ante a nossa missão tem sido uma demonstração viva de que nosso trabalho é, acima de qualquer dúvida, benéfico à mente sofrida da comunidade. É incrível a satisfação espiritual que experimentamos diante da segurança e simpatia que transmitem por um olhar, um sorriso... e na maioria dos casos, por um abraço!

Deixamos nosso abraço para você, que lê agora estas palavras. Que cada minuto da sua vida seja marcado por um acontecimento agradável; por uma alegria inesquecível; pela certeza de que DEUS tem sempre uma surpresa agradável para aqueles que confiam em SUA presença.

Somos gratos de forma especial e muito profunda aos amigos jornalistas, que além de criar para nós o título O Poeta das Tapumes, que muito nos envaideceu, não pouparam esforços para esclarecer o nosso amado público sobre a real finalidade da nossa missão. Não serei mais extenso apenas pelo receio de cometer injustiças inconscientes, mas lembrarei de cada um com o maior respeito, colocando-me inclusive à disposição para o que estiver ao meu alcance.

Giz... Paz!

Gilson de Abreu Marinho.

Rio de Janeiro, 05, junho, 1977.

Adquiri um exemplar do livrito de Gilson, recendo a seguinte dedicatória:

Rio 290978

FELIX... NADA SERÁ NA VIDA MAIOR QUE TUAS FORÇAS POSITIVAS!

Gilson

Na página 8 do livrito, Gilson se entrevista e nos diz qual é o seu objetivo ao pintar os muros do Rio com giz:

- Gilson, qual foi o motivo que o levou a escrever pela primeira vez em muros e tapumes?

- Em primeiro lugar, as frases obscenas e ridículas que ferem a estética da paisagem. Apago-as, ou, com muita cara de pau e coragem, desenho sobre elas minhas pegadas ou minhas trovas. Em segundo lugar, o comportamento tenso demais das pessoas que caminham pelas calçadas; principalmente nas áreas comerciais.

-  Você já foi severamente impedido de escrever?

- Não. Nunca fui agressivamente interrompido. Já fui abordado, mas de forma educada, por alguns vigias responsáveis pela boa conservação dos tapumes, mas sempre me limitei a pedir desculpas e a me retirar. Eles cumprem apenas com o seu dever.

- Alguma construtora já lhe pagou para decorar seus tapumes?

- Não. Mas o ato de me permitirem (escrever) neles é para mim uma grande recompensa.

- Você pede autorização para apresentar-se nos tapumes das construtoras da cidade?

- Em apenas duas vezes eu o fiz. Habitualmente, eu chego e vou largando giz!

- Você planeja ir a outra parte do mundo ou do país com o seu trabalho?

- Eu não sou muito de fazer planos. Simplesmente me deixo levar por DEUA. Ele é quem sabe das coisas... Mas há pouco tempo ELE me deixou passar um dia em Santos e sorridente coloquei em algumas partes a minha mensagem de PAZ!

- Você se exterioriza muito quando usa o seu giz, não é?...

- Sim! Cada tracinho do meu giz, mesmo que não pareça, leva de mim toda a intensidade que eu colocaria numa grande obra que fosse levar os meus melhores sentimentos para a eternidade!

- Por que você usa giz e sempre branco?

- Porque o giz, além de transmitir pureza pela sua brancura, pode ser facilmente apagado por aqueles que não compreendem minhas intenções!

Abaixo, algumas trovas que constam do livrito de Gilson:

Por não ser um astronauta
É que vivo pela rua
Curtindo a paz que me assalta
Quando vem surgindo a Lua!

Quem nunca comeu melado,
Quando come se lambuza?
Eu cá fiquei foi queimado
Ao beijar-te, ó... brasa musa!

- Diz, mas com sinceridade,
Tapume, ó tapume meu...
Existe nesta cidade
Trovador melhor do que eu?

- Existe!... caro Marinho,
És um modesto aprendiz
Que deixa pelo caminho
Medíocres traços de giz!

Enquanto houver um sorriso
Na mente da humanidade
Haverá um paraíso
Entre as ruas da cidade.

Eu saio todo inspirado
Por entre as ruas do RIO,
Para ver meu povo amado...
Sorrindo aos versos que crio!

DEUS permita que eu sorria
Ao final de cada verso
Para mostrar com poesia
A PAZ do meu UNIERSO.

A doce recordação
De um rostinho de criança
Nos dá paz ao coração,
Fé em DEUS, luz e esperança!

Não poderiam faltar as trovas de amor:
Eu saí tão vacilante
Após beijar-te, Maria,
Que fui comprar um calmante,
Mas... Entrei na padaria!

Sem usar um bisturi;
Pois não sou cirurgião,
Coloquei você aqui...
Dentro do meu coração!

Buscando viver sorrindo
Tu terás como resposta
O brilho de um riso lindo
Nos lábios de quem te gosta!

Meu amor, tenha bondade...
Dê-me um beijo! Amo-a! Não minto.
Mas se for com má vontade...
Prefiro viver faminto.

Eu jamais morri gelado
Nas frias noites de inverno,
Por ter teu corpo dourado...
- Ó pedacinho de inferno!

O retrato que ganhei
De alguém que soube me amar,
Por tantas vezes beijei...
Que acabou por se rasgar.

O verão entrou na história
Quando o sol entrou em cena
Cobrindo... cheio de glória,
O corpo de uma morena.

Mulata, ao ver teu corpinho,
E estes teus lábios de mel,
Até o Sol, maluquinho...
Ensaiou sair do céu!

Tu brotaste, ó loura flor,
Enchendo de encanto a Terra
E o Sol, luz, vento, calor...
Formaram a primavera!

O inverno foi planejado
Quando viu a natureza
Que pro mundo era arriscado
Teu fogo, escurinha tesa!

Como os teus olhos têm brilho,
Expressão de amor, luz, vida...
Quando estás com nosso filho
Entre os teus braços, querida!

Ao ver a garota triste,
Sentada na condução,
Tentei cantar um tuiste
Mas... saiu samba-canção...

Que os teus olhos são só meus,
Estou seguro, querida;
Pois eles graças a DEUS...
São a luz da minha vida!

Na página 11 do livrito, Gilson escreveu Ensaio para um soneto:

Saí pelos tapumes da minha cidade
Munido com meu giz e a luz do CRIADOR
Com uma tremenda ânsia de felicidade...
Para plantar sorrisos onde havia dor...

E a cada verso meu, surgido da brancura
Do giz, que entre meus dedos loucos se gastava,
Sentia a mente inteira envolta na ternura
De DEUS... Que ante o meu povo me iluminava;

E a cada vez que via em meio a multidão
Um rosto interessado em trovas que criei,
Sentia a recompensa vinda do meu REI...

E DEUS com seu poder sabia... a gratidão
Mostrada por alguém que em versos exaltei,
Representava tudo o que de bom sonhei!...

Por onde andará hoje Gilson, o eterno poeta dos tapumes? Bem que poderia aparecer aqui em Brasília, no bairro de Águas Claras, onde eu moro, considerado o maior canteiro de obras do Brasil e o terceiro do mundo. Tapume é o que não falta por aqui!

Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/gilson-o-poeta-dos-tapumes/1350


Adendo:

Todas as imagens desta página eletrônica foram tiradas de https://letrastaquarenses.blogspot.com/2015/04/gilson-de-abreu-marinho-gilson-do-giz.html?q=F%C3%A9lix+maier


















quarta-feira, 19 de outubro de 2022

A eternização da miséria - Por Félix Maier

A eternização da miséria


Félix Maier

Mídia Sem Máscara - 08/08/2007


Um conhecido meu, que pediu para não ser identificado, substituiu o computador Pentium II por um Pentium IV. Ficou na dúvida: que fazer com o aparelho velho, que no mercado só vale uns R$ 200,00? Não seria melhor doar para quem precisa?

Foi o que fez o meu amigo no final do ano passado. Resolveu doar o Pentium II, com DVD recorder, placa de som, placa de rede, placa de imagem, monitor LG e impressora à jato de tinta HP à filha da mulher que faz faxina em sua casa, uma garota de uns 8 anos de idade e com problemas sérios de saúde (utiliza uma sonda no abdômen, para alimentação). Seria esse o presente de Natal para a família que limpa sua casa.

Como a faxineira é muito pobre, meu amigo providenciou o transporte da aparelhagem até o barraco dela, que fica numa das cidades-satélites de Brasília, a uns 20 km de distância de onde mora. Gastou gasolina do próprio bolso e os pneus do próprio carro para, pessoalmente, instalar o computador na casa da família pobre.

Porém, lá chegando, deparou-se com uma situação surrealista: a dona da casa não permitiu a instalação do computador. Por quê? A menina da faxineira está inscrita num programa do governo do DF que diariamente doa pães e leite a famílias que passam necessidade. O medo da mãe é que algum burocrata do governo passe pela casa, veja o computador e corte o fornecimento do pão e do leite. Temendo tal retaliação, o computador foi escondido dentro de um armário.

É o fim da picada. O que o computador tem a ver com o programa "social" do governo? Não é um simples aparelho que vai tirar a família da miséria, assim de uma hora para outra. Com o computador ligado ou desligado, as necessidades da família de quatro pessoas (sendo uma, a avó, cega) vão continuar a ser as mesmas. Porém, a médio e longo prazo, a habilidade que a menina poderia adquirir com a utilização do computador, e o conhecimento decorrente do uso dessa maravilhosa máquina, poderiam traçar um destino melhor para a família, pois a menina teria muito melhores condições de fazer, mais adiante, uma faculdade e conseguir um bom emprego, ajudando toda a família a sair da miséria.

O que se vê nesses programas do governo que Jarbas Passarinho chamou de "marsupiais" (bolsa pra isso, bolsa pra aquilo) é a eternização da miséria das famílias carentes. Através de uma doação que é um pouco mais do que uma simples esmola, o governo cria um círculo vicioso que nunca tem fim, pois o que tira um indivíduo da miséria e lhe dá segurança e dignidade é um emprego. Nem sequer um trabalho o governo exige dessas famílias em troca do pão e do leite que doa, como a pintura de faixas de pedestres, serviços de capina e tapa-buracos no asfalto, só para citar algumas das prementes necessidades de qualquer município. Tudo o que vem de graça não é valorizado. O único beneficiado com esses ditos "programas sociais" é o governante que, em troca de um pouco de comida ou de um cartão magnético, vai pedir votos mais adiante para se reeleger - uma forma moderna de voto de cabresto.

Já dizia Luiz Gonzaga que "a esmola vicia o cidadão". Em "Vozes da Seca", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, há a seguinte estrofe:

"Seu doutor, os nordestinos têm muita gratidão/ pelo auxílio dos sulistas nessa seca do sertão/ mas doutor, uma esmola pra um homem que é são/ ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão/ dê auxílio ao nosso povo/ encha os rios de barragem/ dê comida a preço bom/ não esqueça a açudagem/ livre assim nós da esmola/ que no fim dessa estiagem/ lhe pagamo inté os juros/ sem gastar nossa coragem".

O computador, até hoje, continua desligado na casa da menina. Louca para ligar o aparelho, ela não entende porque deva ser prejudicada em troca de um pão e de um litro de leite. A pobreza da família, esta, ao contrário, está cada vez mais "ligada", muito longe de acabar. Triste país, o Brasil!

Por Félix Maier - Mídia Sem Máscara

Fonte: https://www.nistocremos.net/2007/08/eternizao-da-misria.html

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Bolsonaro em Aparecida; Lula no Alemão - Por Félix Maier

 Bolsonaro em Aparecida; Lula no Alemão 

Félix Maier


Arcebispo Dom Orlando Brandes, Tarcísio Gomes de Freitas e Jair Messias Bolsonaro 
durante missa na Basílica de Aparecida – 12/10/2022.

 

Lula da Silva no Complexo do Alemão, 
vestindo com orgulho o boné CPX – 12/10/2022.


O dia 12 de outubro de 2022, dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, teve dois fatos marcantes. Primeiro, a visita do Presidente Jair Messias Bolsonaro à Basílica de Aparecida, em São Paulo. Depois, a visita de Lula da Silva ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Ambos, candidatos à Presidência da República, demarcando território. Um, na igreja. O outro, junto a um ninho de traficantes. 

A visita de Bolsonaro a Aparecida, onde assistiu à missa, foi tratada pela mídia como sendo um descabido ato de campanha política, para não dizer uma blasfêmia. Até o arcebispo local, Dom Orlando Brandes, durante o sermão, colocou em dúvida a religiosidade do Presidente. No entanto, quando o nome de Bolsonaro foi anunciado por ele na Basílica, o Presidente recebeu uma ovação extraordinária. 

Em 12 de outubro de 2021, Dom Orlando Brandes já havia se comportado como um político da extrema esquerda no palanque, em sua homilia, concitando todos os brasileiros a “combater a corrupção e as fake news” e “não transformar a Pátria Amada em Pátria Armada”, dando uma pausa estratégica após cada platitude proferida, para ouvir palmas dos fiéis. O recado era claro e tinha um alvo: Jair Bolsonaro. 

Após a missa de Bolsonaro em Aparecida, neste ano, o UOL (Universo Orbital de Lula), do Grupo Folha, publicou a manchete "Após Aparecida, 'católico não vota no Jair' viraliza no Twitter".  

De fato, os católicos ligados à satânica Teologia da Libertação, que comparam Cristo com Che Guevara, não votarão em Bolsonaro. Aí estão incluídos muitos bispos, provavelmente também o de Aparecida, e a galera laica e não-laica da CNBdoB - como ironizava o pensador brasileiro José Osvaldo de Meira Penna -, infernal antro comunista desde sua fundação. 

Para não perder a oportunidade, nesta reta final da campanha eleitoral para Presidente do Brasil, 400 padres e 10 bispos emitiram um Manifesto, tratando Bolsonaro como “o genocida que profanou o Santuário de Aparecida”. Todos fazendo o L, L de Ladrão. 

Vale lembrar que a ala comunista da Igreja Católica criou o Partido dos Trabalhadores - PT (via Comunidades Eclesiais de Base - CEBs) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST (via Comissão Pastoral da Terra - CPT). Tanto o PT, quanto o MST, não são órgãos democráticos e transparentes, mas organizações criminosas, que pretendem comunizar toda a América Latina. Um crime hediondo que jamais será apagado da história da Igreja, infelizmente. 

Essa ala comunista de falsos católicos, no passado, especialmente composta de jovens universitários, como José Serra e Herbert José de Sousa, o Betinho, infiltrou-se na Igreja Católica nos anos de 1960, deturpando a Ação Católica (AC) e transformando essa organização religiosa criada por Sebastião Leme da Silveira Cintra, conhecido como Cardeal Leme, em Ação Popular (AP), uma organização comunista que promoveu o atentado terrorista no Aeroporto de Guararapes, Recife, em 1966, quando morreram um almirante e um jornalista, e cerca de 15 pessoas tiveram ferimentos graves, como amputações de membros. 

Dom Hélder Câmara, um dos fundadores da CNBdoB, quando jovem, vestia a camisa verde do Integralismo de Plínio Salgado. Depois, passou a usar com orgulho a camisa vermelha comunista, em pregações anti-Brasil na França durante o governo dos generais-presidentes, com apoio da Frente Brasileira de Informação  - a FBI de Miguel Arraes, Márcio Moreira Alves e outros fugidos do País. Nesse tempo, Dom Hélder se empenhou, sem sucesso, para receber o Nobel da Paz. Sobre a vida desse Bispo Vermelho, confira aqui. 

Dom Paulo Evaristo Arns tratava o tirano cubano Fidel Castro como "Queridíssimo Fidel" - cfr. carta enviada ao Abutre do Caribe. Todo ano, Dom Arns rezava missa pelas "ossadas de Perus", um cemitério que continha restos mortais de indigentes, mas que a prefeita petista Luíza Erundina inventou que seriam ossadas de “perseguidos políticos” mortos pela “repressão”. Porém, jamais Dom Arns rezou um Pai-Nosso pela alma do tenente Alberto Mendes Júnior, torturado até a morte com coronhadas na cabeça pela gangue de Carlos Lamarca, líder da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Também nunca rezou uma Ave-Maria pela alma do soldado Mário Kozel Filho, explodido pela VPR na guarita do QG do então II Exército. Porém, Dom Arns fez esforços enormes, junto com Lula da Silva, para libertar os sequestradores do empresário Abílio Diniz - com sucesso. 

Ainda está para ser escrito o mal que fizeram à Igreja Católica do Brasil tipos como Dom Hélder, Dom Arns, Dom Casaldáliga, Frei Betto, Frei Boff. Nem por nada, tantos católicos se bandearam para as igrejas evangélicas nas últimas décadas. 

Os falsos católicos, que não criticam com veemência as perseguições contra católicos e evangélicos vistas em Cuba e, mais recentemente na Venezuela e na Nicarágua, jamais irão votar em Bolsonaro. Esses auto-excomungados irão votar no ladravaz que criou o Foro de São Paulo em 1990 junto com Fidel Castro, com o objetivo de comunizar toda a América Latina. 

Até aqui, falamos de Bolsonaro. E nada sobre o maior ladravaz da História do Brasil, Lula da Silva. 

Nesse mesmo dia 12 de outubro, o candidato à eleição à Presidência da República pela terceira vez, Lula da Silva, fez uma peregrinação ao Complexo do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, depois de passar por Belford Roxo. 

Vestindo um polêmico boné, com a sigla CPX, Lula fez um comício no Alemão. O G1 da Globo afirma que CPX significa “Complexo”, no caso, Complexo do Alemão, e não tem nada a ver com o trafico de drogas e armas, assim como também afirmou a CNN. Há também quem diga que CPX significa “Cupinxa”, com erro grosseiro de Português - um bom nome para os soldados do tráfico. Afinal, cupincha significa ser escravo de alguém. E todos sabemos de quem muitos jovens das “comunidades” são “cupinchas”. 

Obviamente, trata-se de uma desinformação da “grande imprensa”, com exceção da Jovem Pan News (para variar!), porque todo o morro do Alemão e todo o Estado do Rio de Janeiro sabem que a sigla CPX está escrita em pacotes de maconha, em armas e até há marginais CPX procurados pela polícia, como Xandinho CPX e Betinho CPX. Criminosos de Niterói, RJ, usam foto do jogador do Flamengo Bruno Henrique para vender pacotes do “CPX Cavalão”. E o “CPX da Maré”, que oferece Skank a R$ 50,00? Tudo isso é fake news de bolsonaristas, como repete a Mídia Antifa, aquela que se diz antifascista, mas que é fascista e mentirosa por natureza, e apoia sem escrúpulos o maior ladravaz da História do Brasil.

 


 



O Fanfarrão Mor da Nação Bruzundanga garganteou que subiu o morro do Alemão sem a necessidade de usar colete à prova de bala. E que não precisou da segurança da Polícia. Pudera. O ladravaz estava em seu habitat. 

Dia 30 de outubro, vote certo. Nunca esteve tão fácil escolher um Presidente da República!

 


Adendo:

Veja as armas e drogas apreendidas, que estavam a caminho de Rio das Ostras, RJ, pertencente à facção criminosa Comando Vermelho (CPX Âncora/CPX Novão, Pó 5, CV). O mesmo CPX escrito no boné do Nine Fingers. O PT, a Globo, a CNN e toda a Mídia Antifa pensam que estão enganando quem?


PTNuncaMais

PTNuncaMais

 

STFVergonhaMundial

STFVergonhaMundial

 

7LíderesdoPTnoSTF

7LíderesdoPTnoSTF

 

LulaLadrãoSeuLugaréNaPrisão

LulaLadrãoSeuLugaréNaPrisão

 

TSEtchutchucaDoLadrao

TSEtchutchucaDoLadrao



quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Institutos de pesquisa: um caso de polícia - Por Félix Maier

Institutos de pesquisa: 

um caso de polícia

 

Félix Maier

 

"Os institutos de pesquisa estão recrutando cartomantes, videntes e mães de santo" (José Simão, humorista, na Band News FM, em 4/10/2022).

 

 

O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) foi criado em 1942 e tinha grande prestígio perante a população brasileira. IBOPE era sinônimo de instituto de pesquisa confiável, assim como a Brahma, em certa época, foi sinônimo de cerveja, como visto em caso folclórico envolvendo o presidente do Corinthians, Vicente Matheus, que disse, na festa da conquista de um campeonato: “Gostaria de agradecer à Antarctica as Brahmas que nos mandaram”.

Nos últimos anos, os institutos de pesquisa começaram a fraudar resultados de intenção de votos, já que estavam comprometidos com conglomerados de comunicação de viés esquerdista, como foi o caso do Vox Populi. Em delação premiada, Antonio Palocci afirmou que o PT, em 2010, durante a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em acerto de propina paga pela empreiteira Andrade Gutierrez, encomendou pesquisa junto ao Vox Populi, de Marcos Coimbra, colunista da Carta Capital que recebeu mais de R$ 8 milhões da Odebrecht para falar bem de Lula.

Nas campanhas políticas de 2018, quando Jair Messias Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil, não só o Data Folha ficou desmoralizado, mas também o IBOPE, de propriedade de Carlos Augusto Montenegro. O Data Folha fez cara de paisagem e seguiu em frente. O IBOPE foi extinto em 2021, porém renasceu das cinzas com novo nome, Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), que tem Montenegro como um de seus sócios.

Nas campanhas políticas de 2022, tanto o Data Folha, quanto o Ipec e outros institutos de pesquisa erraram feio em suas previsões, não só sobre governadores, senadores e deputados, mas também sobre os presidenciáveis, como se pode observar no quadro acima, no embate Lula-Bolsonaro. José Simão está correto. Urge chamar cartomantes, videntes e mães de santo para colocar um pouco de ordem nessa bagunça. E comprar muito baralho cigano e búzios.

Ironia à parte, é importante levantar uma questão crucial: até que ponto uma pesquisa de intenção de votos pode ter influência sobre o eleitor, principalmente quando tal pesquisa indica que um candidato possa vencer no primeiro turno? Estudos indicam que pelo menos 3% dos eleitores são influenciados pelo “voto útil”, a votar em quem praticamente “já ganhou”. Invasões de terra já começaram em Brasília, com o MST. Mera coincidência?

Pelo menos 6 entre os 9 institutos listados no quadro acima indicavam, dentro da margem de erro, que Lula poderia vencer no primeiro turno. No entanto, a diferença percentual entre Lula e Bolsonaro, que variou de 7,1% a 14%, segundo as pesquisas, foi de somente 5,23%, um erro fenomenal.

Outro aspecto a ser considerado é que o erro desses 6 institutos de pesquisa, de que Lula iria vencer no primeiro turno, foi de apenas 1,57% (Lula recebeu 48,43% dos votos), enquanto o erro maior (Ipespe), em relação a Bolsonaro, foi de 14%, quando na realidade faltou 6,8% dos votos válidos para Bolsonaro vencer em primeiro turno (Bolsonaro recebeu 43,2% dos votos) – um erro de 7,2%. Novamente, deve-se levantar a questão: quanto uma pesquisa pode influenciar o eleitor?

Os erros cometidos pelo Data Folha e pelo Ipec não se atêm apenas ao Presidente Bolsonaro, mas a muitos políticos que foram eleitos apesar de serem descartados por esses institutos, como foi o caso do General Hamilton Mourão e do ex-Juiz Sérgio Moro, eleitos para o Senado, e muitos outros. Um crime eleitoral como jamais havia sido visto no Brasil. O ministro da Justiça já mandou abrir inquérito, para investigar esses institutos petralheiros. Obviamente, não vai dar em nada.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, em coletiva de imprensa na sede do TSE, ao final das apurações dos votos, disse que os resultados diferentes do que o previsto pelos principais institutos de pesquisa do país não devem ser esclarecidos pela Justiça Eleitoral, mas pelos próprios institutos”. Ou seja, Moraes aprova a continuidade da bandalheira eleitoral.

Quanto à “imparcialidade” dos institutos de pesquisa, eu queria me ater a dois deles, o Data Folha e o Ipec.

O Data Folha, assim como o UOL (portal de conteúdo, produtos e serviços de internet) e o jornal Folha de S. Paulo, pertencem ao Grupo Folha, que é comandado por Luiz Frias desde 1992. Com a eleição de Bolsonaro, a Folha de S. Paulo passou a perseguir sistematicamente o Presidente. O jornalista Hélio Schwartsman, em 7 de julho de 2020, publicou um artigo nesse jornaleco com o nome “Por que torço para que Bolsonaro morra". Da mesma forma, mulheres da Folha também se revezaram para atacar Bolsonaro e quando este reagia à patifaria com fala grossa, como é de seu feitio, passou a ser qualificado de misógino, fascista, nazista, o diabo, e até respondeu a processo.

Jornalistas do UOL, que também pertence à Folha, fuçaram inúmeros cartórios e inventaram que a família Bolsonaro comprou 51 imóveis com “dinheiro vivo”, ao invés de dizer que as compras foram feitas em “moeda corrente”, como consta nas escrituras. “Moeda corrente” não é sinônimo de “dinheiro vivo”, mas significa qual tipo de moeda existia na época em que os imóveis foram comprados, em cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, real etc., que pode ser feito em cheque, transferência eletrônica simples (entre agências bancárias da mesma instituição), Doc, Ted, dinheiro ou até pix, como ocorre hoje em dia. De qualquer forma, o que vale para o eleitor é quanto Bolsonaro tem de patrimônio, não sua enorme família.

Os petistas do UOL, travestidos de jornalistas investigativos, poderiam também ter feito uma devassa imobiliária junto à família Lula da Silva, levantando todos os seus bens e, principalmente, a fortuna suspeita acumulada por Lula nos últimos 20 anos. Bolsonaro declarou junto à Justiça Eleitoral possuir bens no valor de R$ 2.317.554,73. Lula declarou possuir R$ 7.423.725,78, o que é uma deslavada mentira, já que o juiz da Operação Lava Jato, Luiz Antonio Bonat, determinou em 2019 o sequestro e arresto de até R$ 77,9 milhões do ex-presidente. Desde que deixou a Presidência, a fortuna de Lula aumentou 360%. De onde veio esse patrimônio milionário, seja em dinheiro vivo ou não? De palestras que ninguém viu?

O Ipec, por sua vez, como vimos acima, é um genérico petista, parido pelo finado IBOPE, e suas pesquisas eleitorais são pagas pela TV Globo. As Organizações Globo, especialmente a TV Globo, o jornal O Globo e o noticiário televisivo Globo News, também não se cansaram de fazer ataques contra Bolsonaro, 30 horas por dia. São declaradamente inimigos mortais do Presidente, o qual ameaça não renovar o contrato  de concessão do Grupo Globo, vencido em 4 de outubro, o que é uma bravata, pois caberá ao Congresso Nacional decidir sobre a questão, não Bolsonaro.

Jornalistas do Globo, CNN e outros órgãos, homens e mulheres, não perdem a pose ao desferir ataques gratuitos contra o Presidente, não reconhecendo nada de positivo em seu Governo. Porém, quando recebem respostas à altura da patifaria sem limites, tanto do Presidente, quanto de seus familiares e apoiadores, tratam de contabilizar os mais de 800 knock outs recebidos (dados de julho de 2022), fazendo biquinho e se portando como virginais vestais - vestais grávidas, vale dizer. Não foram 800 ataques de Bolsonaro & Cia, mas 800 contra-ataques.

Assim, como confiar no Data Folha e no Ipec, se não são institutos de pesquisa, mas ferramentas usadas pelos petistas e simpatizantes para detonar a figura de Bolsonaro e emplacar o maior ladravaz da História do Brasil como nosso futuro Presidente da República?

Não é preciso dizer sobre o ativismo político feito pelo STF, onde existem “7 Líderes do PT” fantasiados de juízes (4 indicados por Lula e 3 por Dilma), judicializando centenas de ações protocoladas por partidos da extrema esquerda contra Bolsonaro, de modo a inviabilizar atos do Executivo que são prerrogativas do Presidente. Nem é preciso falar sobre a “descondenação” de Lula, o maior golpe jurídico já visto na História do Brasil. Hoje, existe uma Ditadura da Toga, em que comunistas e socialistas de partidos da extrema esquerda governam de fato o Brasil, com total apoio do STF, tornando o Presidente da República, em muitos casos, uma mera figura decorativa.

O que ocorreu nas últimas eleições, em relação aos institutos de pesquisa, é caso de polícia. O presidente do TSE só não mandou fechar esses institutos, nem prender seus donos, porque ele faz parte do sistema anti-Bolsonaro, que está fazendo o diabo para evitar que o Presidente da República se reeleja. Isso é fato. Basta ver as inúmeras ações dos adversários políticos junto ao TSE, recebidas de pronto pelo Tribunal, de modo que Bolsonaro não pudesse usar imagens das festividades do 7 de Setembro, em comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, quando milhões de brasileiros foram às ruas vestidos de verde e amarelo e portando a Bandeira Nacional. Da mesma forma, o TSE proibiu Bolsonaro de usar imagens referentes à sua viagem a Londres (por ocasião dos funerais da Rainha Elizabett II) e a Nova York (Assembleia-Geral das Nações Unidas). Nem sua mulher Michelle era bem-vinda pelo TSE nas propagandas pró-Bolsonaro ou aliados vistas no rádio e na TV.

Os institutos de pesquisa, claro, respondem que suas pesquisas são feitas com base na matemática e em dados estatísticos, tirados de uma amostragem da população, tendo em vista o poder aquisitivo, religião, densidade populacional (o Sudeste tem maior população que as outras regiões, assim deverá ter uma amostragem maior), escolaridade e outros dados. Lavando as mãos como Pilatos, os institutos dizem que as pesquisas não servem para prever o resultado de uma eleição, mas apenas para medir a intenção de voto no exato momento em que são feitas as entrevistas.

Já existe movimentação entre parlamentares pró-Bolsonaro, para que seja aprovada uma lei que criminalize erros crassos dos institutos de pesquisa, assim como os órgãos de comunicação que estão pagando por alegadas fraudes. Também querem abrir uma CPI no Senado sobre o assunto, já tendo assinaturas suficientes para tal empreitada. Obviamente, tudo vai dar em nada e servirá apenas para que alguns políticos se pavoneiem em mais uma CPI do Circo, como foi o da Pandemia da Covid-19.

Deixando de lado teorias da conspiração, como o algoritmo que teria desviado votos de Bolsonaro para Lula, há dois aspectos que devem ser analisados friamente:

1) Será muito difícil Bolsonaro virar o jogo no segundo turno, já que teve 6 milhões de votos a menos que Lula. Difícil será alguém mudar seu voto no segundo turno, seja para Lula, seja para Bolsonaro. Também não deve ser alterado o número de abstenções, que foi de cerca de 20%, um dado histórico que se repetiu, nem de votos brancos. Sendo assim, Bolsonaro e Lula disputarão cerca de 10 milhões de votos novos, que foram entregues aos outros candidatos no primeiro turno. Uma parada duríssima para Bolsonaro, quase impossível, embora conte com o apoio dos governadores dos maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em sua primeira pesquisa eleitoral referente ao segundo turno, divulgada pela TV Globo no dia 5 de outubro, o Ipec indicou 55% dos votos válidos para Lula e 45% para Bolsonaro. 

2) O segundo aspecto a considerar é altamente positivo para o povo brasileiro. Bolsonaro conseguiu eleger uma considerável bancada no Congresso Nacional, tanto no Senado, como na Câmara, de perfil conservador. No caso de Nine Fingers vencer a eleição, ele não conseguirá avançar em pautas radicais, de modo a detonar avanços na área trabalhista e previdenciária, como vem prometendo. Vale lembrar que a Bovespa teve um ótimo desempenho no dia 3 de outubro, de aumento de 5%, ao mesmo tempo em que o dólar teve acentuada baixa. Lula também não terá força no Congresso Nacional para avançar em reformas revolucionárias, eterno sonho dos comunistas, como o controle dos meios de comunicação e a instalação de uma nova constituinte, de cor bolivariana. 

No entanto, o estrago que um novo governo petista poderá provocar no Brasil é sem limites, como visto nos governos de Lula e Dilma. Os militares jamais se venderão ao PT, como ocorreu na Venezuela de Hugo Chávez. Porém, invasões de terra do MST serão uma nova constante, cargos de confiança serão aumentados estratosfericamente para novo aparelhamento petralha (e pagar o dízimo para o Partido das Trevas), roubalheira nas estatais será retomada, bilhões de reais serão irrigados novamente em terras bolivarianas, como Cuba, Venezuela, Nicarágua, Chile, Argentina e ditaduras africanas, para de novo construir obras corruptas, financiadas pelo BNDES, com garantia do Tesouro Nacional. Serão vistos novos calotes, como ocorre com Cuba e Venezuela, cuja dívida não paga ao Brasil em agosto de 2021 já chegava a R$ 3,539 bilhões. 

Se Lula vencer a eleições, será em função de um povo que preza a gatunagem. E, junto com as felicitações que as FARC farão a Lulalau, será hora de toda a nação brasileira cantar em coro o hit do próximo carnaval: 

- O ladrão voltou, ô ô ô! O ladrão voltou, ô, ô, ô. 

#STFVergonhaMundial

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#7LideresdoPTnoSTF

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