MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Testemunhos de ex-comunistas - por Fernando Gabeira, Heitor de Paola, Daniel Aarão Reis, Mirian Macedo e Jacob Gorender

 08/02/2017

Testemunhos de ex-comunistas



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Carlos I. S. Azambuja

"O POVO BRASILEIRO LEVANTOU-SE JUNTO COM AS FORÇAS ARMADAS E AMBOS DERROTARAM OS COMUNISTAS QUE QUERIAM IMPLANTAR UMA DITADURA DO PROLETARIADO NO BRASIL"

QUEM AFIRMA E CONFIRMA A VERDADE ACIMA SÃO OS EX-COMUNISTAS.

VEJAM O QUE ELES DIZEM: Fernando Gabeira, Heitor de Paola, Daniel Aarão Reis, Mirian Macedo e Jacob Gorender

     1. FERNANDO GABEIRA:

Nós queríamos implantar o comunismo no Brasil - a DITADURA do proletariado. Por isso, teríamos de rever tantas indenizações. Muitas delas ilegais e delituosas! A do presidente Lula é uma delas, pois, ele NUNCA FOI PERSEGUIDO POLÍTICO E NUNCA FOI EXILADO POLÍTICO!!!!  Ficou apenas 29 dias nas dependências do DOPS/SP, nunca foi torturado e teve até regalias. Era constantemente acompanhado pelo falecido Romeu Tuma.

     2. HEITOR DE PAOLA:

Pois eu vivi intensamente aqueles anos, em 64 eu já estava no segundo ano da Faculdade, era Vice-Presidente do Centro Acadêmico e, obviamente, como qualquer babaca daquela época, de esquerda, da AP (a mesma do Serra). Estive foragido alguns dias e dois meses preso. Perdi um ano de estudos. E me desencantei. Com as esquerdas, não com os militares. Em 68, inicio do ano, foi oficialmente lançada a "luta armada". Eu participei das reuniões com gente vinda de Cuba, não é mentira não, eles estavam aqui fornecendo dinheiro e armas tchecas para tornar o Brasil uma outra Cuba a serviço de Moscou, como a original. Não era nada de democratas em luta contra uma ditadura, como hoje dizem: eram comunistas querendo instalar uma verdadeira ditadura totalitária!
       Quer saber mais..., vá até:www.heitordepaola.com.br     

    3. DANIEL AARÃO REIS (ATIVO MILITANTE DO MR-8):

DECLAROU EM ENTREVISTA AO JORNAL O GLOBO DE 23/09/2001 QUE:

"AO LONGO DO PROCESSO DE RADICALIZAÇÃO INICIADO EM 1961, O PROJETO DAS ORGANIZAÇÕES DE ESQUERDA QUE DEFENDIAM A LUTA ARMADA ERA REVOLUCIONÁRIO, OFENSIVO E DITATORIAL. PRETENDIA-SE IMPLANTAR UMA DITADURA REVOLUCIONÁRIA."

Quem responde a esta pergunta é Daniel Aarão Reis, um ex-terrorista do MR-8, atualmente professor de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense. Ele diz:

"As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. Nem para um lado nem para outro. Não compartilho a lenda de que, no fim dos anos 1960 e no inicio de 1970, fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito sugerido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial, pretendia-se implantar uma ditadura revolucionaria. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentem como instrumento da resistência democrática.

As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar um socialismo no país, por meio de uma ditadura revolucionaria como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falaram em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora e aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre guerra".

- Aqui um dossiê de outro terrorista: Paulo Vannuchi, foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), onde se familiarizou com ações terroristas, seqüestros políticos, assaltos a bancos e quartéis. - Outro terrorista, Carlos Minc Baunfeld,era conhecido pelos codinomes "JAIR", "JOSÉ" e "ORLANDO", da Vanguarda Armada Revolucionaria Palmares,

- Tem também a terrorista que na clandestinidade usava os codinomes de "ESTELA", "LUIZA", "PATRICIA" e "VANDA", a ex-presidentADilma Rousseff; ela participou de vários eventos terroristas;

- Tenho também o de José Genoino, que foi preso e cujo codinome era GERALDO; e de José Dirceu, cujo codinome era DANIEL, que filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), quando universitário e acompanhou Carlos Marighella, então líder do PCB, na "corrente revolucionaria", criada para promover a luta armada.

     4. MIRIAN MACEDO:

JORNALISTA CONFESSA QUE MENTIU DURANTE 30 ANOS QUE FOI TORTURADA - ERAM ORDENS DO ATOR MÁRIO LAGO.  
http://blogdemirianmacedo.blogspot.com/

A JORNALISTA MIRIAN MACEDO REVELA QUE FOI TERRORISTA NA JUVENTUDE, FOI PRESA E MENTIU DURANTE 30 ANOS QUE FOI TORTURADA. A JORNALISTA AFIRMA QUE O ATOR MÁRIO LAGO ORDENAVA QUE TODOS MENTISSEM AO SAIR DA CADEIA E DECLARASSEM QUE QUE FORAM BARBARAMENTE TORTURADOS. LEIAM "EU MENTI":

Blog de Mírian Macedo
http://blogdemirianmacedo.blogspot.com/


A verdade: eu menti

Mirian Macedo

   Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade. Fui uma subversivazinha medíocre, mal fui aliciada e já caí, com as mãos cheias de material comprometedor. Não tive nem o cuidado de esconder os jornais da Organização clandestina a que eu pertencia. Eles estavam no meio dos livros de uma estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existia em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973.

   Já contei o que eu fazia (quase nada). A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE 30 ANOS!

   Repeti e escrevi a mentira de que tinha tomado choques elétricos (poucos, é verdade), que me interrogaram com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu ficava ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado).

   Eu menti dizendo que meus algozes diversas vezes se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um !trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse.

  Quanto aos empurrões de que eu fui alvo durante os dias de prisão, não houve violência nem chegaram a machucar nada mais que um gesto irritado de um dos inquisidores, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto".

  Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando.

  Ma va! Torturada?! Eu?! As palmadas que dei na bunda de meus filhos podem ser consideradas tortura inumana se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido barbaramente torturados falávamos a verdade?

  Não, não é verdade. Noventa e nove por cento das barbaridades e torturas eram pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos barbaramente torturados e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica do torturadores. Não, técnica de torturado, ou seja, mentira.

  Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." A pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.

  Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saímos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tínha nos ensinadoo que fazer.

  E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e amarelões que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.

  Quando um dia perguntaram-me se eu queria conhecer a marieta, pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que marieta era uma corruptela de maritaca (nome que se dava à maquininha que rodava e dava choque elétrico). Eu não a quis conhecer.

  Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de verdades sufocadas?” Vou conferir.

  A autora é Jornalista. Publicado no blog da autora.
Já relatei o que eu fazia como militante. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática:MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS! (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os 'maus tratos'. Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos).

     5. JACOB GORENDER:

A esquerda brasileira de inspiração marxista pegou duas vezes em armas. Em 1935 e em 1968-1974...

A HISTÓRIA DOS JUSTIÇAMENTOS revolucionários no Brasil teve início nos anos trinta (caso Elza Fernandes) e nos 70. Em 35, assassinaram a amante de um colega preso e na luta de 1970 mataram os seguintes correligionários acusados e julgados por eles mesmos: Ary Rocha Miranda – Antônio Lourenço – Márcio Leite Toledo – Amaro Luiz de Carvalho – Carlos Alberto Maciel Cardoso – Jacques Moreira Alvarenga – Salatiel Teixeira Rolim – João Pereira – Osmar – Pedro Ferreira da Silva – Rosalino de Souza e o assassinato bárbaro do marinheiro inglês David A. Cuthberg.

Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

Fonte: 

https://www.alertatotal.net/2017/02/testemunhos-de-ex-comunistas.html

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