MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Ministério da Flatulência




Ministério da Flatulência


Félix Maier



O presidente Michel Temer deu uma entrevista exclusiva ao Sensacionalista de que pretende criar mais um ministério, caso seja reeleito. Trata-se do Ministério da Flatulência. Apertem o nariz!

Faz sentido. Com a população envelhecendo rapidamente no Brasil, nada mais certo do que captar as flatulências dos velhinhos, de modo que seja aumentado o estoque de vento malcheiroso - o pum -, mas de grande utilidade energética. E a gente que ria do discurso feito por Dilma Rousseff na ONU, que vergonha...


De acordo com um paper publicado em afamadas revistas científicas sobre a Química do Peido, “o fedor do peido tem origem na presença de gás sulfídrico (H2S), metanotiol (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas na mistura. Estes compostos contêm enxofre em sua composição. A proporção dos compostos fedorentos representa algo como 1% do total.”
 

Para implantar a nova fonte energética, será realizada licitação nacional, para escolha da firma que obtiver a melhor solução pumista, dentro do princípio de melhor custo-benefício aos consumidores. Nada de estatal de pum público, como a PumBrás, já que o pum é, antes de tudo, um produto privado. Por isso, serão bem-vindas as empresas campeãs nacionais da Lava Jato, como a Odebrecht, JBS, OAS, EBX, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e demais clientes do STF e do juiz Sergio Moro.


Feita a licitação, serão criados centros de estoque de vento nos principais parques e praças das cidades, de modo que os portadores da melhor idade da artrose e outros ganhos escleróticos possam canalizar os gases noturnos/matutinos antes de bailarem naqueles aparelhos de metal instalados nas praças e parques. Claro, serão construídas cabines individuais, para a coleta do vento malcheiroso. Ninguém iria querer ver as bundas caídas dos velhinhos nas praças, exceto a arte Queer, que gostaria de levar algumas bundas para um museu, de modo que fossem apalpadas por crianças.


As centrais de estoque de vento malcheiroso terão medidores, em g ou kg, da quantidade de gás emitida e estocada pelo dono da flatulência. Ao mesmo tempo, após a descarga final de vento, o medidor emitirá um tim-tim, alertando no painel quanto de dinheiro o dono da flatulência emitida terá transferido para sua conta-corrente. É óbvio que o vazador de vento malcheiroso deverá fazer primeiro o cadastro junto ao site do Ministério da Flatulência, de modo a fazer jus ao dinheiro recebido.


Serão acrescentadas moléculas de cebola, couve-flor e ovos, de modo que o gás de pum fique ainda mais fedido, de modo que seja facilmente identificado durante o uso, assim como é acrescentado o Mercaptan (à base de enxofre) ao gás liquefeito de petróleo (GLP), para evitar acidentes, já que o GLP é inodoro. Afinal, existe pum que não fede. Como identificar, assim, um vazamento na cozinha?


Haverá também coletores individuais de gás pum, que podem ser guardados nos banheiros das casas. Segurar um pum no elevador é fácil, mas guardá-lo a noite inteira é impossível. Depois é só levar a coleta gasosa para um centro de estoque de vento, onde será pesado e vendido.

Não são apenas os velhinhos (em bom Português, não é preciso dizer que aí estão incluídas também as velhinhas) que estão sujeitos à flatulência. Muitos jovens, especialmente os balofos, são fábricas possantes de vento malcheiroso e também podem contribuir com o aumento do estoque desse combustível gasoso.


Caminhões-tanque recolherão o vento malcheiroso dos centros de estoque de flatulência, levando para firmas credenciadas, que farão a distribuição do gás de trás aos consumidores, seja em botijões, seja em sistemas de canalização do condomínio ou da cidade.


Os ambientalistas – especialmente os vegetarianos comedores de capim – já demonizaram a “vaca que emite pum”, afirmando que o gás metano desses animais é mais nocivo do que o gás carbônico emitido pelos carros, no agravamento do efeito estufa. Antes que o rebanho bovino, caprino, asinino, ovino e demais bichos fazedores de pum menos famosos sejam exterminados, eu sugiro que as fazendas também tirem o pum das vacas, ao mesmo tempo em que tiram o leite.


O agronegócio está em alvoroço. Muitas empresas investirão firme na produção de batata doce, chucrute, ervilha e pinhão, de modo a aumentar ainda mais a explosão da flatulência.


Por fim, haverá uma luta renhida pela disputa dos direitos autorais da máquina de coletar pum. O Sensacionalista afirma que esse direito deve ser dado a Dilma Rousseff, no que eu concordo plenamente. Sem aquele discurso na ONU, o Brasil não seria pioneiro no setor, com possibilidade de ganhar milhões de dólares em royalties nacionais e internacionais.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Depoimento do general Ajax, comandante da Missão de Paz da ONU no Haiti


Depoimento do general Ajax, comandante da Missão de Paz da ONU no Haiti

Fonte: Facebook

Todo dia caminho 30 min do hotel ate a sede da ONU. Nesta semana estou participando da reunião dos 16 Force Commanders que ocorre anualmente aqui em NY.
Vou fardado, claro, para as atividades. Tunica VO e boina azul.
Impressiona a maneira como as pessoas na rua, independente de idade , olham e cumprimentam com respeito. Eles sabem ,pelo uniforme e pela bandeira do Brasil na manga, que não sou americano. NY, na sua correria, não é  local de se prestar atenção a detalhes e pessoas nas ruas...mas hoje me impressionou essa atitude deles para com os militares. 
Um operário de rua parou o que estava fazendo, prestou continência e falou "God bless you !" e depois ao ver a bandeira do Brasil falou o ja tradicional "brasiiiilll" e fez sinal de positivo.
Ao entrar na confusão da Grand Station  para cortar caminho , uma senhora bem vestida disse " Thank you for your service"!
Ao sair da estação dois jovens soldados americanos me saudaram.
Depois um vendedor de loja e um senhor no hotel me cumprimentaram!
Não dá para não se emocionar.!!!
Esse povo aqui tem uma admiração pelos militares que faz inveja a qualquer um...
Em trinta minutos fui mais saudado com admiração na rua que em um ano no meu Pais!!!
Gen AJAX PORTO PINHEIRO

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Carta ao Sr. Ari Cunha, vice-presidente institucional do Correio Braziliense

Prezado Sr. Ari Cunha,

É uma pena o Correio Braziliense voltando a ser um jornaleco dos tempos daquele chefe de redação petista que o colocou em banho-maria por uns tempos, lembra?

Por que esse preconceito contra o Exército, que impediu que o Brasil se transformasse num Cubão? Ou, que prosperassem em nosso País as "FARB", como ocorreu na Colômbia com as FARC, matando centenas de milhares de pessoas?

Respeito pela História recente do Brasil é o mínimo que se espera de um grande jornal. Ser caixa de ressonância do politicamente correto da esquerda que quis implantar o comunismo no Brasil e perdeu a guerra, não é fazer jornalismo, mas ser torcedor fanático da esquerdalha. É se juntar aos hooligans da mídia, hoje presentes no mundo inteiro (vide Brexit e Trump, as besteiras que já se escreveram sobre esses assuntos - incluindo a última "crônica" de Maria Paula no caderno de domingo, puro besteirol).

Atenciosamente,

Félix Maier


Águas Claras - DF


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MATÉRIA DO CORREIO BRAZILIENSE – O4 Fev 2017 

General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva (Comentários)

O jornal Correio Braziliense (04-02-2017) publicou matéria com o título “Brasília põe fim a 50 anos de segredos”, onde, entre outros assuntos, discorre sobre a prisão de militantes de grupos revolucionários que tentavam implantar a luta armada no Brasil.
Como soe acontecer, trata-se de reportagem facciosa, pois acusa o regime militar de “perseguir, torturar e assassinar quem se opunha ao regime”, destaca opiniões como a de que “o Estado perseguia a população” e meias verdades como a de um entrevistado que diz “tínhamos a ideia de combate ao regime militar”, mas não confessa que o objetivo era implantar uma ditadura comunista e não a democracia no Brasil. O jornal não entrevistou ninguém que apresentasse uma visão diferente sobre os episódios relatados.
Quanto aos destaques acima, deve ficar bem claro que houve um conflito violento entre o Estado e grupos revolucionários que combatiam o regime militar.  Não eram oposição ao regime e sim combatentes ideológicos que empregavam ou apoiavam a violência armada revolucionária. A ideologia da luta armada era a da URSS e da China, países responsáveis pelas maiores violações aos DH no século passado. O Estado não perseguiu a população, nem grupos ou coletividades e sim combateu grupos armados fora-da-lei. Como era sua obrigação, defendeu as instituições, a lei e a ordem, com apoio total da nação. 
Era um regime de exceção como os próprios Presidentes reconheciam ao manifestarem a necessidade e o propósito de redemocratização. Autoritário por limitar as liberdades democráticas, mas não totalitário, que as eliminaria. Havia eleições livres e um partido de oposição - o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), cuja plataforma era democracia já, enquanto a do partido de governo, a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), era a redemocratização gradual e segura. Jornais, revistas, músicas, festivais da canção e peças teatrais criticavam o governo, bem como livrarias vendiam obras de linha marxista. Portanto, o jornal relativizou a verdade quando disse que o regime perseguia a quem se lhe opunha, sem apontar o tipo de oposição – a aliança entre a subversão e a luta armada – que, esta sim, gerava reação do aparato de defesa do Estado.
Além disso, a matéria veicula absurdos e faz considerações ridículas sobre os DOI-CODI, como dizer que os “integrantes desse órgão de repressão eram treinados na Escola Superior de Guerra (ESG) e defendiam os ideais disseminados pelos ditadores”. Os agentes dos DOI/CODI nunca foram preparados na ESG e tinham a missão de investigar, prevenir e reprimir a violência armada e não de “defender ideais” de superiores hierárquicos. 
Outra incongruência é, na primeira página do jornal, dizer que “Uma jovem flagrada fumando maconha no Bloco [-] levou à prisão de 20 ‘inimigos’ do regime. Entre eles, Miriam Leitão, [-]”. Segundo a matéria, a operação começara em meados de 1973, porém, na página 17 (seção inferior e coluna da esquerda), consta que Miriam Leitão “era uma das integrantes [do Grupo Caratinga] e também acabou presa em 3 de dezembro de 1972”. Ora, o que aconteceu em 1973 não poderia ter levado à prisão de alguém em 1972. 
Constam, na relação dos presos na operação apresentada na matéria, os nomes de Romário Schettino, Mírian Macedo e Marisa Macedo, entre outros detidos. O primeiro foi entrevistado pelo jornal e relatou torturas sofridas quando esteve recolhido. A propósito, é interessante meditar sobre o que disse Mírian Macedo em 05 /06/ 2011, disponível em http://blogdemirianmacedo.blogspot.com.br/2011/06/verdade-eu-menti_05.html (acesso em 04-02-2017), pois é estranho que pessoas presas na mesma operação tenham passado por experiências tão diferentes durante o período de detenção. 
[Início de Transcrição do artigo de Mírian Macedo]. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS! [-]. Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos [-], que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado). 
Eu também menti dizendo que meus algozes, diversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. 
Quanto aos 'socos e empurrões' de que eu dizia ter sido alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos inquisidores; afinal, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Eu sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto”.  Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles 10 dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).
Torturada?! Eu?! Ma va! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. 
Que teve gente que padeceu, é claro que teve.  Mas alguém acha que todos nós - a raia miúda - que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade? Não, não é verdade. A maioria destas 'barbaridades e torturas' era pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre." Na verdade, a pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso (sic). Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons. Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. [Fim de transcrição]. 
A matéria diz que Romário “enfrentou 10 dias de interrogatório sob extrema violência”, ou seja, o mesmo tempo que Mírian relata ter ficado presa, mas ao contrário de Romário, declara ter mentido durante 40 anos sobre ter sido torturada no DOI/CODI. 
 Convém considerar, também, o relato de Márcio Del Cístia (Mídia Sem Máscara em 30/11/2006), que descreve um diálogo com um agente do Estado que disse: “[Os militantes] após serem soltos, precisavam apresentar desculpas aos companheiros, [pois] temiam [-] ser justiçados como traidores [inventavam torturas e sevícias para justificar as delações voluntárias]. Disponível em “Brasil acima de tudo”, http://www.brasilacimadetudo.com/2006/11/tortura/ (acesso em 04-02-2017).
Não tenho elementos de juízo para dizer aonde está a verdade, mas muitos ex-militantes receberam indenizações pecuniárias e alguns ocupam posições importantes. Confessar, hoje, uma eventual mentira teria consequências jurídicas e alto custo político. No tribunal, dizer que confessara sob tortura poderia resultar no arquivamento do processo ou em uma pena mais branda, como acontecia de fato.
Para finalizar, convém destacar que os militantes citados na matéria pertenciam ao PCdoB, então ilegal e adepto da linha maoísta, que pregava a revolução violenta e luta armada prolongada, com prioridade para as áreas rurais, mas também atuando em regiões urbanas, como no caso de Miriam Leitão. Em meados dos anos 1960, o PCdoB enviou dezenas de militantes ao Pará, para criar a guerrilha do Araguaia e os obrigou a permanecer na área e vencer ou resistir até à morte. Quem tentasse fugir seria morto e as mulheres que engravidassem na guerrilha eram obrigadas a fazer o aborto. Para se ter uma ideia do grau de violência do grupo guerrilheiro, basta citar o exemplo de João Pereira – guia do Exército no Araguaia - um jovem com cerca de 15 anos. Foi torturado e assassinado pela guerrilha na frente dos pais. Cortaram suas orelhas, os dedos e as mãos antes de enfiar-lhe uma faca. No Relatório de Ângelo Arroyo (PCdoB) consta que a morte de João Pereira causou pânico na região (leia-se terror). 
Com que base moral os antigos militantes de grupos como esse acusam os seus oponentes? A esquerda socialista é a mestra da hipocrisia, pois pretendia se transformar em governo e cometia as mesmas violências de que acusa o regime militar.  A diferença é que esse regime, que a derrotou, também a anistiou, ao invés de promover um banho de sangue como ela faria, pois foi assim nos conflitos onde o socialismo venceu.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Pela criminalização dos símbolos comunistas

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Já existe uma lei no Brasil que criminaliza, corretamente, os símbolos nazistas - a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

Em seu artigo 20, a Lei 7.716 preceitua que:

"Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

Pena: reclusão de um a três anos e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)

Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97)".
A Lei 7.716 está incompleta. É preciso modificar essa Lei, para criminalizar também símbolos comunistas, como a foice e o martelo. Num país democrático, como o Brasil, não deveria ser permitido que partidos políticos, como o PCdoB e o PCB, defensores de ideologias totalitárias, que têm como objetivo implantar a ditadura do proletariado, continuem tendo seu registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esses partidos precisam ser imediatamente extintos, para resguardar a democracia de que se utilizam, para em seguida tentar eliminá-la.

Divulgar o comunismo é um crime que atenta contra toda a humanidade, não só contra a nação brasileira, face aos mais de 100 milhões de mortos que essa ideologia assassina deixou como herança no século XX. E que ainda continua matando pessoas ao redor do mundo, como na China, em Cuba e na Coreia do Norte – além de países bolivarianos, como a Venezuela.

Países do Leste Europeu, como Ucrânia e Polônia, que viveram sob as garras de ideologias totalitárias como o nazismo e o comunismo, estabeleceram leis que proíbem a divulgação de símbolos dessas ideologias, assim como partidos políticos dessas excrescências que nunca deveriam ter surgido na História universal.

Por isso, é importante apoiar o Projeto de Lei nº 5358/2016, apresentado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSC/SP), que altera a redação da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e da Lei nº 13.260, de 16 de março de 2016, para "criminalizar a apologia ao comunismo".

Nesse sentido, criei uma petição, de modo a coletar abaixo-assinados dos verdadeiros democratas brasileiros. Enviei o texto da petição a todos os parlamentares em Brasília, inclusive para aqueles que, ideologicamente, cometem crime fazendo a apologia ao comunismo.

Assim, concito todos os democratas brasileiros a exigir de nossos parlamentares a aprovação dessa Lei, de modo a colocar o Brasil a s
alvo da sanha comunista, tentada pelo menos quatro vezes nesta Terra de Santa Cruz, a saber:

- Intentona Comunista de 1935, em que lacaios a mando de Moscou, como Luiz Carlos Prestes, mataram 32 militares, alguns dormindonos quartéis, e cerca de 1000 civis, para tentar implantar a ditadura comunista.

- Após a Revolução Cubana, em 1961, portanto antes do contragolpe militar de 1964, já havia centros de treinamento de guerrilha em fazendas de Pernambuco, Acre, Goiás, Bahia e Minas Gerais, onde cubanos ensinavam táticas de guerrilha, para promover a implantação da ditadura comunista. Sobre o assunto, leia o livro O Apoio de Cuba à Luta Armada no Brasil, de Denise Rollemberg.

- A partir de 1968, antes do AI-5 (13/12/1968), há um acréscimo exponencial de grupos terroristas comunistas no Brasil, que não lutavam contra os militares para o restabelecimento da democracia, como costumam mentir (especialmente Dilma Rousseff), mas para implantar o comunismo. O aumento da atividade terrorista ocorreu depois da Conferência da OLAS, em Cuba, em 1967, com a presença de Carlos Marighella. Ola, em espanhol, significa “onda”, seriam, pois, ondas, vagalhões de focos guerrilheiros espalhados por toda a América Latina, como disse o próprio Fidel Castro: “Faremos um Vietnã em cada país da América Latina”. Para tal, tiveram treinamento na China e, principalmente, em Cuba. O mesmo objetivo de comunização do Brasil foi tentado pelo PCdoB, na chamada Guerrilha do Araguaia.

- A partir do governo do PT, em 2003, houve outra tentativa de comunização do Brasil, de acordo com os objetivos traçados pelo Foro de São Paulo, entidade criada em 1990 por Fidel Castro e Lula da Silva, a qual tem por objetivo final a comunização da América Latina, tendo Cuba por modelo. Um breve histórico sobre a doutrina dessa nova internacional comunista pode ser visto lendo as Atas do Foro de São Paulo. A destruída Venezuela é o país que mais se aproximou desse objetivo, o “Socialismo do Século XXI”, seguida por Bolívia, Equador e Nicarágua. O Paraguai se livrou dessa praga, ao destituir o bispo-presidente Fernando Lugo. A Argentina também caiu fora, com a eleição do presidente Mauricio Macri, assim como o Brasil, com o impedimento (espero que definitivo) de Dilma Rousseff. Em sua Resolução sobre a conjuntura, de 17 de maio de 2016 - verdadeiro corpo de delito -, o PT mais uma vez provou que é um partido antidemocrático, autoritário, que trata os adversários como inimigos. Enfim, que tem o DNA totalitário.

Finalizando, volto a repetir que símbolos e entidades comunistas precisam ser criminalizados no Brasil, assim como já o são os nazistas. Um país democrático não pode tolerar regimes que têm por finalidade acabar com as liberdades, seja individual, da imprensa, da propriedade, da religião, ou do livre empreendedorismo.

NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ VERMELHA!

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A esquerda quer também o monopólio da tortura

roO PT nunca se posicionou contra as torturas praticadas em países comunistas, como Cuba, porque este país é governado por um sistema totalitário que lhe serve de modelo.

Tortura: “Suplício ou tormento violento infligido a alguém” (Dicionário Aurélio).

Aprovada após o episódio ocorrido na Favela Naval, em São Paulo, quando policiais foram filmados batendo em pessoas paradas em uma barreira policial, a Lei nº 9.455, de 7/4/1997, afirma que tortura é: 1) constranger alguém com uso de violência ou ameaça grave, causando-lhe dano físico ou mental para obter declaração ou confissão, provocar ação ou omissão de crime ou discriminar por raça ou credo; 2) submeter alguém sob sua guarda ou autoridade a intenso sofrimento físico ou mental, para aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo; 3) o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia; 4) a pena é de reclusão, em regime fechado, de dois a oito anos; se houver morte, a pena é dobrada para até 16 anos; aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, deve ser condenado de um a quatro anos de prisão.
Os métodos de tortura incluem: 1) choque elétrico: aplicado nas orelhas, na boca, no nariz, nos seios, na genitália (normalmente, na posição “pau-de-arara”); 2) pau-de-arara: a pessoa torturada fica com os pés e braços amarrados junto aos tornozelos, presa a uma barra de ferro, ficando pendurada como um frango assado; 3) espancamento: pode ser com barras de ferro, paus ou toalhas molhadas; pode ser o chamado “telefone” (tapas com as mãos abertas sobre os ouvidos) ou, ainda, o “corredor polonês”, em que a vítima passa por duas fileiras de pessoas para sofrer espancamento; 4) afogamento: o “banho chinês” era feito em pias, baldes, vasos sanitários, latas, ou derramando água pelo nariz em vítima no “pau-de-arara”; o afogamento cubano incluía o “submarino”: “Por exemplo, Orestes Pérez, 28 anos na prisão, camponês do Escambray, sofreu o ‘submarino’. Preso em Topes de Collantes, lhe atavam a uma corda com uma pedra, o lançavam a uma lagoa perto e quando estava se asfixiando o tiravam da água” (“A tortura na Cuba dos Castro). 5) asfixia: feita com sacos de plástico enfiados na cabeça da vítima; 6) “pimentinha”: um magneto produzia baixa voltagem e alta amperagem, para dar choque elétrico em presos; era acondicionada em uma caixa vermelha, daí o nome de “pimentinha”; 7) tortura chinesa: perfuração com objetos pontiagudos embaixo da unha; outra forma de tortura chinesa, durante a Revolução Cultural, era arrancar os testículos e pênis do torturado, assá-los e comê-los na frente da vítima; 8) geladeira: o preso era colocado nu em ambiente de baixíssima temperatura; no local, havia ainda a emissão de sons muito altos, dando a impressão de estourar os ouvidos; 9) insetos e animais: os presos sofrem ameaças de cães, cobras, jacarés, baratas, além de drogas e sevícias sexuais; 10) produtos químicos: o torturado recebia soro de pentotal sódico, substância que fazia o preso falar, em estado de sonolência; ou era jogado ácido no rosto do preso, fazendo a pessoa inchar; 11) queimaduras: com cigarro, charuto ou isqueiro, incluíam queimaduras de seios e órgãos genitais; 12) cadeira de dragão: cadeira forrada com metal, ligada a fios, onde o preso era amarrado para receber descargas elétricas; 13) fuzilamentos simulados junto a pessoas executadas; 14) empalação: “suplício antigo, que consistia em espetar o condenado em uma estaca, pelo ânus, deixando-o assim até morrer” (Dicionário Aurélio); uma variante de empalamento era a “cadeira de Judas”, instrumento metálico em forma de pirâmide.

Durante a ditadura de Saddam Hussein, no Iraque, além de descargas elétricas nos genitais, até chamuscá-los, eram utilizados os seguintes métodos de tortura: morsas para perfurar os ossos, golpes de barras de ferro no estômago e nas costas, dissolução de pés e mãos em ácido sulfúrico - alguns tinham o corpo inteiro dissolvido.

Segundo Olavo de Carvalho, “o requinte soviético foi que os candidatos a empalamento não foram escolhidos entre empaladores em potencial, mas entre padres e monges, para escandalizar os fiéis e fazê-los perder a confiança na religião, segundo a meta leninista de extirpar o cristianismo da face da terra”.

“Durante esses anos (Grande Terror), cerca de 10% da vasta população da Rússia foi triturada pela máquina penitenciária de Stálin. (...) Igrejas, hotéis, casas de banho e estábulos transformaram-se em prisões; dezenas de novas prisões foram construídas. (...) A tortura era usada numa escala que até os nazistas mais tarde achariam difícil igualar. Homens e mulheres eram mutilados, olhos arrancados, tímpanos perfurados; as pessoas eram enfiadas em caixas com pregos espetados e outros dispositivos perversos. As vítimas eram muitas vezes torturadas diante de suas famílias” (JOHNSON, 1994: 254).

“Os testemunhos dos sobreviventes, os samizdat, os relatos filtrados no breve período de degelo falam de três tipos peculiares de tortura: a stroika, a isca e a cilha. A stroika é um suplício que o policial pratica simplesmente mantendo durante horas sua vítima ereta de encontro a uma parede, sempre na ponta dos pés, até o seu colapso. A isca consiste em atar as mãos e os pés do infeliz atrás das costas, e suspendê-lo depois no ar, de cabeça para baixo, com epílogo idêntico se ele não confessa. A cilha é mais refinada, é um meio de convencimento que se realiza alternando a cada dia os policiais que se comprazem nesta tarefa, de prolongar por horas e horas o interrogatório do acusado, que se vê privado de alimento e do sono até que se decida a falar” (GHIRELLI, 2003: 42).

No Brasil, a tortura existiu durante os governos militares, como garante o general Adyr Fiúza de Castro, em depoimento constante do livro Os anos de chumbo - a memória sobre a repressão, de Maria Celina d’Araújo e outros, Editora Relume-Dumará, RJ, 1994. Porém, segundo o general Fiúza, “80% das arguições de tortura e de maus tratos dos subversivos presos eram devidos a informações e a instruções dos advogados visando à redução das penas, isto é, a denúncia desse estigma foi industriada como instrumento de pressão psicológica sobre os militantes, para que não se deixassem prender, e orquestrada para dar-lhe uma conotação institucional, ou seja, para disseminar a crença de que se tratava de uma posição intencionalmente assumida pelo governo, o que de fato não ocorreu” (AUGUSTO, 2001: 339-340). “Infelizmente, os homens de ação - ao contrário dos intelectuais - não podem anular ou apagar das lembranças as suas atitudes, pedindo simplesmente que todos esqueçam o que eles escreveram, disseram ou fizeram” (idem, pg. 341, sobre a tortura e o “esqueça o que escrevi” de FHC).

O ex-ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, diz o mesmo: “A tortura existiu, eu nunca neguei isso, ‘numa ponta de linha’, às duas horas da manhã, fora do controle, quando duas pessoas entravam em choque ou se digladiavam. Entretanto, ela nunca foi política, nem norma, nem ordem dos escalões superiores” (HOE/1964, Tomo 1, pg. 93-4).

“Como eles eram processados pela Justiça Militar publicamente, com direito à ampla defesa, todos eles, instruídos por advogados, passaram a declarar em juízo que as confissões - mesmo não apenas assinadas, mas escritas de próprio punho - tinham sido obtidas sob tortura” (Gen Div Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 8, pg. 101). Exatamente como fazem, ainda hoje, os bandidos comuns, a exemplo dos acusados pela morte do ex-prefeito petista Celso Daniel.

Cabe uma pergunta: a presidente Dilma Rousseff foi de fato torturada, como já afirmou diversas vezes, ou foi apenas instruída pelo advogado para mentir e atenuar sua pena quando foi presa? O general Rocha Paiva, em entrevista na televisão, em 2012, afirmou não acreditar em Dilma, de que foi torturada. Afinal, quem já foi pega várias vezes na mentira, não merece crédito: caso do diploma falso da Unicamp de Dilma postado no site da Casa Civil; caso do dossiê anti-FHC e Dona Ruth, mandado fabricar na Casa Civil depois que estourou o escândalo do “Lulacard” (cartões corporativos), a qual inicialmente disse que era a pedido do TCU e, quando esse órgão desmentiu, Dilma disse que se tratava apenas de um “banco de dados” da Casa Civil; caso da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, a qual afirmou que foi chamada à Casa Civil para concluir rapidamente uma auditoria sobre as empresas da família Sarney, e Dilma diz que ela nunca esteve lá. Quando inquirido pela imprensa se havia fitas gravadas sobre a ida de Lina Vieira ao Palácio do Planalto, o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, disse que as imagens haviam sido apagadas. Das duas, uma: ou o general estava mentindo (as imagens existiam), ou mandou apagar as imagens, para preservar Dilma Rousseff. Seja o que houve, o general deixou de servir à República para beneficiar a petista, que depois se tornaria presidente do Brasil.

A propósito, um oficial do Exército me confidenciou que, em 2004, foi instalado um sistema de segurança e vigilância no Palácio do Planalto, ao custo de R$ 4 milhões. O sistema, que consegue gravar imagens durante seis meses seguidos, sem necessidade de apagamento das imagens devido à sua enorme capacidade de armazenamento, fica diretamente subordinado à Casa Militar (antigo GSI), não ao serviço de informática do Palácio.

“A mentira, aliada à tortura, além de tema desprezível da guerra psicológica, virou meio de vida dos mais ignóbeis, meio de fortuna vil, de subversivos e advogados defensores de direitos humanos de bandidos, com as indenizações miraculosas oferecidas pelos governos esquerdistas que nos têm governado, desde Fernando Henrique Cardoso, com a lei 9.140/95” (Gen Div Agnaldo Del Nero Augusto, em “Tortura: tema de Guerra Psicológica”, site Mídia Sem Máscara, 13/11/2006). A propósito, vale lembrar que o comunista, advogado e ator Mário Lago, descaradamente, aconselhava todos os esquerdistas a mentir que foram torturados, em qualquer situação.

A respeito do assunto, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI/CODI do então II Exército, dá seu depoimento: “Onde estão esses depoimentos originais? Estão todos no Superior Tribunal Militar, no processo de cada um desses presos. Qualquer pessoa bem intencionada que leia os depoimentos, facilmente vai chegar à conclusão de que aqueles documentos [manuscritos pelos presos] nunca foram redigidos enquanto o autor estivesse sendo torturado, ou sob pressão. A maneira como a pessoa descreve, como escreve; a letra, a letra firme, a maneira como aborda as questões. (...) Depois, ele ia para o inquérito policial, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), e confirmava o que havia dito no DOI. Posteriormente, era levado para a Auditoria. Na Auditoria, negava tudo. Negava e, se lembrado do que declarara antes, no DOI, alegava que falava sob tortura. E por que faziam isso? Bom, primeiro, porque na Auditoria procuravam negar, é claro, para ver se a pena que iriam receber não seria tão grande. Segundo, tinham que justificar perante a esquerda, perante seus companheiros por que, no interrogatório do DOI, haviam entregado a organização, denunciado seus companheiros, confessado a localização dos seus aparelhos. E, terceiro, porque tinham certeza de que jamais seriam reconhecidos. Não conseguimos nunca testemunhas oculares. Assaltavam bancos, os bancários viam, sabiam quem eram, mas, quando chamados, não os reconheciam, não sabiam de nada, por quê? Porque os primeiros bancários que fizeram o reconhecimento foram assassinados; ameaçados, sabiam que todos aqueles que reconhecessem os assaltantes teriam o mesmo destino. Nunca mais ninguém neste País quis depor contra os terroristas. (...) Bem, como conclusão a respeito da tortura, posso dizer que a mídia explora a tortura com estardalhado e sensacionalismo. Os ex-terroristas procuram justificar o que confessaram, dizendo que falavam sob tortura. Hoje o curriculum vitae de uma pessoa é bastante valorizado quando afirma que foi torturada na época da ditadura, como dizem. Excessos condenáveis devem ter sido cometidos pela repressão, mas foram muito poucos, uma exceção” (HOE/1964, Tomo 5, pg. 228-232).

“Torturador” é, sem sombra de dúvida, a palavra logomáquica mais utilizada pela esquerda brasileira, para satanizar os integrantes das Forças Armadas brasileiras que combateram os terroristas, especialmente o coronel Ustra, recentemente falecido. Não que a esquerda seja contra a tortura, pois nunca repudiou a tortura ainda existente em Cuba, na Coreia do Norte e na China, ou na antiga União Soviética, nem teve remorsos em trucidar a golpes de coronhadas de fuzil o crânio do tenente Alberto Mendes Júnior, da PM de São Paulo. Nem em torturar psicologicamente seus reféns, como o embaixador americano Charles Elbrick.  Infelizmente, a tortura é combatida apenas da boca para fora, porque todos os países a utilizam, principalmente em situação de guerra. Todos os anos, a ONU se pronuncia sobre a tortura existente no Brasil, principalmente nos presídios. E os governos, de Collor a Dilma, fingem que não é com eles.

A lógica dos torturadores tem princípio utilitarista, doutrina de Jeremy Bentham, para quem “a coisa certa a fazer é aquela que maximizará a utilidade” (SANDEL, 2012: 48). Ainda que Bentham e os utilitaristas não tenham aprovado a tortura, a lógica dos torturadores é que, em muitos casos, muitas vidas poderão ser salvas se o prisioneiro for obrigado a revelar nomes, de modo que atos terroristas possam ser abortados. “O argumento do ex-vice-presidente Richard Cheney de que o uso de técnicas de interrogatório ‘severas’ contra membros da Al-Qaeda suspeitos de terrorismo ajudou a impedir outro ataque terrorista como o das Torres Gêmeas baseia-se nessa lógica utilitarista” (idem, pg. 52).

“Quando Paul Aussaresses, já reformado fazia tempo, coordenador do serviço secreto francês em Argel em 1957, publicou suas memórias em 2001 e se vangloriou de ter executado argelinos pessoalmente, a Anistia Internacional exigiu do governo francês uma investigação. Aussaresses declarou que François Mitterrand, que era ministro socialista do Interior na época, estava completamente a par das torturas e execuções perpetradas pelos soldados franceses na Argélia” (FISK, 2007: 716).

O PT nunca se posicionou contra as torturas praticadas em países comunistas, como Cuba, porque este país é governado por um sistema totalitário que lhe serve de modelo. Quando a presidente Dilma criou a Comissão Nacional da Verdade, em vez de mandar apurar as violações contra os direitos humanos cometidos por ambos os lados – dos militares e dos terroristas, como preconizava a lei que ela mesma assinou – os “comissários do povo” se ativeram apenas à demonização dos militares. Classificaram 377 agentes de Estado como “torturadores”, incluindo todos os presidentes militares, mas nenhum terrorista torturador de esquerda. Isso prova que além de querer alcançar a “hegemonia” em todos os setores da sociedade, pregada por Gramsci, o atual governo quer também exercer o monopólio da tortura.

Bibliografia:
AUGUSTO, Agnaldo Del Nero. A Grande Mentira. Bibliex, Rio, 2001.
FISK, Robert. A Grande Guerra pela Civilização - A Conquista do Oriente Médio. Planeta, São Paulo, 2007 (Tradução de Sandra Martha Dolinsky).
GHIRELLI, Antonio. Tiranos - De Hitler a Pol Pot: Os homens que ensanguentaram o século 20. DIFEL, Rio, 2003 (Tradução de Giuseppe D’Angelo & Maria Helena Kühner).
JOHNSON, Paul. Tempos Modernos - O mundo dos anos 20 aos 80. Bibliex e Instituto Liberal, Rio, 1994 (Tradução de Gilda de Brito Mac-Dowell e Sérgio Maranhão da Matta).
MOTTA, Aricildes de Moraes (Coordenador Geral). História Oral do Exército - 1964 - 31 de Março - O Movimento Revolucionário e sua História. Tomos 1 a 15. Bibliex, Rio, 2003.
SANDEL, Michael J. JUSTIÇA - O que é fazer a coisa certa. Civilização Brasileira, Rio, 2012 (Tradução de Heloísa Matias e Maria Alice Máximo).
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