Falando em AI-5
Félix Maier
11/08/2020
Nos últimos
tempos, muitas personalidades têm falado em Ato Institucional no. 5 (AI-5), como
o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ou só de passagem, como o ministro da
Economia, Paulo Guedes. Como sempre ocorre nesses casos, foi um ai-jesus! entre a
esquerda, a mesma esquerda que defende o “AI-5” que existe na China desde 1949 e em Cuba, desde 1959.
O AI-5 foi
necessário para conter a escalada terrorista em 1968, depois de Fidel Castro
decidir criar vários Vietnãs na América Latina, para instalação de ditaduras
comunistas, após a reunião da Organización
Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), em Cuba, no ano de 1967. Che
Guevara foi para a Bolívia e teve o que mereceu: cavou sua própria sepultura.
No Brasil, muitos queriam também ser como Che, especialmente estudantes, que se bandearam para organizações terroristas.
Levaram chumbo.
O ano de 1968 foi palco de muitos atentados terroristas no Brasil (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/2008-40-anos-do-ai-5.html), especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, como a explosão de uma guarita do QG do então II Exército, matando o recruta Mário Kozel Filho. Assim, o AI-5 foi uma resposta à escalada terrorista daquele ano, não o contrário, como afirma a esquerda mentirosa.
Delfim Netto
vibrou com o AI-5. Ele podia impor suas ideias na Economia, sem oposição
política ou questionamentos da Justiça. O "milagre brasileiro” veio em
parte dessa medida ditatorial, combinada com o trabalho fenomenal feito
anteriormente por Castello Branco, que recebeu uma “massa falida” e conseguiu,
em pouco tempo, dar base sólida para o crescimento econômico e social do Brasil,
transformando o Brasil na 8ª. economia do planeta.
Nos últimos anos,
a China abriu as portas ao "capitalismo", mas está mais perto de um
verdadeiro “canibalismo”, pois tornou refém todos os países do mundo que
mandaram muitas de suas indústrias para lá. Essa dependência se tornou patente
e crucial quando surgiu a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no início de
2020, e todo o planeta ficou nas mãos da ditadura chinesa para entrega de
equipamentos de proteção individual (EPIs), muitos com defeito, como
respiradores mecânicos. A China, com seu eterno “AI-5”, cresce assombrosamente
na economia devido a muitas "vantagens" que o Ocidente não tem, e por
isso jamais deveria ser considerada uma economia de mercado: ditadura ferrenha,
mão de obra abundante e escrava, ausência de oposição política, censura
generalizada, perseguição política, ausência de justiça trabalhista, proibição
de greves etc.
Defender o AI-5
no Brasil de hoje não faz sentido, porque há meios de o presidente da República
acionar atos legais para enfrentar ações terroristas ou tumultos generalizados,
como a decretação do Estado de Defesa, com toque de recolher.
Mas, se no futuro
o Brasil descambar para uma guerra civil - que parece ser o sonho da esquerda
radical - o País poderá ter uma lei duríssima que fará o AI-5 parecer um
passeio no parque.
Não cutuquem o
Grande Mudo! As Forças Armadas jamais permitirão que o Brasil se torne um Cubão
ou uma Venezuela.
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