MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Falando em AI-5 - por Félix Maier

Falando em AI-5

Félix Maier

11/08/2020

Nos últimos tempos, muitas personalidades têm falado em Ato Institucional no. 5 (AI-5), como o deputado federal Eduardo Bolsonaro, ou só de passagem, como o ministro da Economia, Paulo Guedes. Como sempre ocorre nesses casos, foi um ai-jesus! entre a esquerda, a mesma esquerda que defende o “AI-5” que existe na China desde 1949 e em Cuba, desde 1959.

O AI-5 foi necessário para conter a escalada terrorista em 1968, depois de Fidel Castro decidir criar vários Vietnãs na América Latina, para instalação de ditaduras comunistas, após a reunião da Organización Latinoamericana de Solidariedad (OLAS), em Cuba, no ano de 1967. Che Guevara foi para a Bolívia e teve o que mereceu: cavou sua própria sepultura. No Brasil, muitos queriam também ser como Che, especialmente estudantes, que se bandearam para organizações terroristas. Levaram chumbo.

O ano de 1968 foi palco de muitos atentados terroristas no Brasil (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/04/2008-40-anos-do-ai-5.html), especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, como a explosão de uma guarita do QG do então II Exército, matando o recruta Mário Kozel Filho. Assim, o AI-5 foi uma resposta à escalada terrorista daquele ano, não o contrário, como afirma a esquerda mentirosa. 

Delfim Netto vibrou com o AI-5. Ele podia impor suas ideias na Economia, sem oposição política ou questionamentos da Justiça. O "milagre brasileiro” veio em parte dessa medida ditatorial, combinada com o trabalho fenomenal feito anteriormente por Castello Branco, que recebeu uma “massa falida” e conseguiu, em pouco tempo, dar base sólida para o crescimento econômico e social do Brasil, transformando o Brasil na 8ª. economia do planeta.

Nos últimos anos, a China abriu as portas ao "capitalismo", mas está mais perto de um verdadeiro “canibalismo”, pois tornou refém todos os países do mundo que mandaram muitas de suas indústrias para lá. Essa dependência se tornou patente e crucial quando surgiu a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no início de 2020, e todo o planeta ficou nas mãos da ditadura chinesa para entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs), muitos com defeito, como respiradores mecânicos. A China, com seu eterno “AI-5”, cresce assombrosamente na economia devido a muitas "vantagens" que o Ocidente não tem, e por isso jamais deveria ser considerada uma economia de mercado: ditadura ferrenha, mão de obra abundante e escrava, ausência de oposição política, censura generalizada, perseguição política, ausência de justiça trabalhista, proibição de greves etc.

Defender o AI-5 no Brasil de hoje não faz sentido, porque há meios de o presidente da República acionar atos legais para enfrentar ações terroristas ou tumultos generalizados, como a decretação do Estado de Defesa, com toque de recolher.

Mas, se no futuro o Brasil descambar para uma guerra civil - que parece ser o sonho da esquerda radical - o País poderá ter uma lei duríssima que fará o AI-5 parecer um passeio no parque.

Não cutuquem o Grande Mudo! As Forças Armadas jamais permitirão que o Brasil se torne um Cubão ou uma Venezuela.

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