MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O futuro da pústula (4.880 dias de escândalos do PT - prejuízo de R$ 47 bilhões) - por Olavo de Carvalho

Pixulecos Lula e Dilma

O futuro da pústula

Por Olavo de Carvalho, de Washington DC

Ah! Les idéaux, les idéaux! Les intentions, les intentions!

(Sergiu Celibidache, regente de orquestra, ouvindo em Paris a narrativa de novas brutalidades cometidas pelo regime comunista na sua Romênia natal.)

Circula pela internet – e acabo de receber de um amigo – uma lista dos crimes que envolvem de algum modo o PT e o sr. presidente da República. São 190. Cento e noventa. Com um curriculum delinqüencial trinta vezes menor, Fernando Collor já estava no olho da rua, com a família em frangalhos, odiado pela população, humilhado pela mídia.

A diferença ostensiva de tratamento, amostra singela da guerra assimétrica em escala local, é a prova mais evidente de que a "grande mídia" brasileira perdeu os últimos escrúpulos de veracidade e já não tenta nem mesmo fingir equilíbrio, imparcialidade, senso de justiça.

Mesmo depois de absolvido pela Justiça, anos após o seu impeachment, Collor continuou sendo tratado como um delinqüente, um inimigo da pátria, um réprobo. O sr. Luís Inácio, mesmo quando confessa abertamente seus crimes ( http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm ), ainda merece o respeito, a confiança e o carinho de todos.

Entre os formadores de opinião, mesmo aqueles que dizem fazer oposição ao establishment petista têm o raciocínio travado por um preconceito, um bloqueio íntimo, uma proibição absoluta de pensar mal da esquerda, do partido governante e sobretudo do sr. presidente da República.

O sintoma mais alarmante desse preconceito é que a própria lista mencionada acima, por mais impressionante que seja, não inclui o maior delito de todos, a fundação do Foro de São Paulo, gigantesca societas sceleris em que os grupos criminosos entram com o dinheiro do narcotráfico e dos seqüestros enquanto os partidos oficiais lhes oferecem a proteção de que precisam para circular pelo continente sem o menor risco de prisão, exceto na Colômbia, o último país da América Latina onde ainda existem leis.

O motivo dessa omissão é auto-evidente: a revolução cultural gramsciana foi tão bem sucedida que já não há outro critério de julgamento a que se possa apelar senão o conjunto de chavões esquerdistas que se impôs como eficiente Ersatz de moralidade. Por mais que a elite esquerdista se esmere em delinqüir, em mentir, em roubar, em matar, o máximo que se ousa fazer contra ela é acusá-la de ser infiel a seus belos ideais. O dogma da pureza de intenções tem de ser preservado a todo preço, mesmo diante das evidências incontestáveis de maquiavelismo cínico, de total ausência de sentimentos morais. Se até os inimigos do governo se apegam a essa última ilusão, é porque sentem que, se desistirem dela, o chão se abrirá sob os seus pés. Mas o chão já está aberto. Se ainda bóiam sobre o abismo, numa redoma de sonhos, é pela força dos vapores infernais que sobem do fundo. Isto não é um floreio de linguagem. É a fórmula exata de uma equação política na qual o anseio de fingir confiança na estabilidade de instituições extintas, assumindo a forma paradoxal de um culto ao governante que as destrói, só ajuda a destruir ainda mais rapidamente o que resta delas.

Também não uso a palavra "paradoxo" a esmo. A lógica paradoxal não é uma lógica de maneira alguma, mas é uma psicologia. Ela não apreende os nexos entre proposições, mas as ligações irracionais que o cérebro sonso faz entre semelhanças aparentes. Quem a domina faz do cérebro alheio o que bem entender. Uma de suas aplicações mais notórias é o velho esquema comunista de conquistar o poder absoluto mediante a "pressão de baixo" articulada com a "pressão de cima", aprisionando a vítima numa armadilha de incongruências onde ela se debate em vão, desorientada e inerme. Os acontecimentos da semana passada ilustram isso de maneira exemplar. De um lado, o secretário da segurança pública de São Paulo acusou publicamente o governo federal de fomentar e utilizar a onda de crimes do PCC. O sr. presidente da República, se fosse inocente e honrado, processaria imediatamente o acusador. Mas ele se limita a resmungar, ao mesmo tempo que, oferecendo tropas federais ao governo estadual acossado pela violência, coloca o adversário na posição humilhante de aceitar socorro do bandido, ajudando-o a tirar proveito eleitoral da sua própria perfídia, ou a arcar com as culpas do mal que ele lhe faz. O petismo triunfante nem tem de lutar: basta-lhe deixar que o adversário se estapeie a si próprio.

O Brasil tornou-se uma pústula que se acomodou ao estado de pústula e se recusa obstinadamente a estourar.

Não cabe nem mesmo ver nisso a derrota do sistema, a fraqueza das instituições. O Brasil só tem uma instituição: a pústula. Ela é o sistema, ela é as instituições. Ela impera, ela manda, ela sobrevive a tudo, alimentando-se gostosamente da sua própria podridão e crescendo sem parar. Uma vitória nada impossível do sr. Alckmin nas eleições pode trazer um alívio temporário, mas esse alívio será inútil se a oposição não o aproveitar para limpar-se da mitologia esquerdista que a paralisa e organizar-se para uma luta ideológica em regra. Fora essa hipótese, na qual não acredito, o futuro está garantido: Todo o poder à pústula!

Segundo o site Alerta Total, a presidência da República tem entre seus assessores de segurança ex-agentes da KGB soviética. Vocês sabem o que quer dizer "ex-agentes da KGB": quer dizer máfia russa. A máfia russa não é uma máfia entre outras. É, desde pelo menos 1993, a central de comando do crime organizado no mundo (leiam Claire Sterling, Thieves’ World. The Threat of the New Global Network of Organized Crime, New York, Simon and Schuster, 1994). As ligações entre ela e o governo brasileiro são tão estreitas que, no dia seguinte da perda do seu mandato, o sr. José Dirceu já estava fazendo negócios com Boris Bereszowski.

O ex-comandante do exército libanês, Charbel Barkat, informou à revista Evangelical News que o Hezbollah está usando aldeias cristãs, Ain Ebel, Rmeish, Alma Alshaab e outras, como base para lançamento de mísseis. "O Hezbollah está escondido entre a população civil e atacando por trás de escudos humanos", afirmou Barkat.

Segundo a Convenção de Genebra, a culpa pelas mortes de civis em casos de bombardeio contra essas bases incumbe ao lado que usou os escudos humanos. Mas acima da Convenção de Genebra está o consenso jornalístico: haja o que houver, a culpa será de Israel, sempre de Israel.

Não é comovente ver como essa mesma mídia corre para proteger os judeus contra o perigo mortal de uma frase idiota dita por um cineasta bêbado?

Há anos venho investigando um fenômeno da história das idéias na modernidade ocidental, ao qual dei o nome de "paralaxe cognitiva" e que defino como o deslocamento entre o eixo da experiência real de um filósofo e o eixo da sua construção teórica. Desde o início do estudo, cujos resultados comecei a expor nos meus cursos em 2001 e nos meus artigos de jornal em 2002, deixei claro que considerava esse fenômeno uma anormalidade, um desvio da inteligência humana, que nele se mostrava inferior ao padrão de exigência fixado pelos filósofos antigos. Entre os dois eixos aparecia um escotoma, um ponto cego, evidenciando uma grave falha de consciência que não seria de esperar nem mesmo em pessoas comuns, quanto mais em pensadores de grande prestígio. O resultado era que, na teoria, surgiam descontinuidades arbitrárias, abismos epistemológicos entre aspectos da realidade que na própria experiência pessoal do pensador respectivo se mostravam perfeitamente contínuos. O sintoma mais grotesco era o filósofo enunciar teorias gerais sobre a espécie humana que, miraculosamente, não se aplicavam à sua própria pessoa ou, pior ainda, eram incompatíveis com o fato mesmo de ele estar escrevendo o que escrevia.

Quando Kant, por exemplo, afirmava que só conhecemos as aparências fenomênicas, mas não as coisas em si, essa asserção era incompatível com a sua expectativa ingênua de que, partindo de um mero sinal sensível – as letras impressas –, o leitor chegasse a apreender o núcleo do seu pensamento. Se não podíamos saltar dos fenômenos sensíveis às suas próprias substâncias, muito menos conseguiríamos, através deles, captar a substância de uma intenção subjetiva significada por eles – um salto ainda maior do que o requerido para apreender numa aparência de elefante a realidade de um elefante. Se as palavras de Kant significavam alguma coisa, a teoria enunciada por elas não significava nada, e vice-versa. A filosofia de Kant, em suma, era incompatível com o fato de que podíamos lê-la nos livros do autor.

Platão, Aristóteles ou Agostinho jamais pagaram mico semelhante. Talvez por terem a noção clara de que a filosofia não era só uma disciplina escolar mas uma regra de vida, eles nunca raciocinavam contra os dados da sua própria consciência. Quando enfocavam um objeto, não o faziam só com a habilidade raciocinante, mas com a totalidade operante da sua consciência individual concreta. Dito de outro modo, falavam perfeitamente a sério. Quando Platão situava os seres humanos entre os anjos e as bestas, ele sabia que ele próprio estava lá. Quando Aristóteles definia o homem como animal racional, ele deixava claro que ele próprio era um animal racional. Quando Agostinho falava da inclinação natural do homem ao pecado, ele oferecia como exemplo os seus próprios pecados. A realidade da qual esses filósofos falavam era a mesma na qual viviam. Sua filosofia era uma reflexão sobre a experiência, não a construção hipotética de um mundo inventado que, por definição, não poderia conter a pessoa real do seu inventor. Não que nada inventassem. Mas, quando inventavam, não vendiam sua invenção como realidade. O que me surpreendeu foi descobrir a freqüência cada vez maior com que os filósofos modernos foram se permitindo faltar com essa obrigação, ensinando do alto de suas cátedras teorias com que, na sua vida real, não poderiam concordar de maneira alguma, mas pretendendo que seus ouvintes as recebessem como realidade pura.

A paralaxe assim definida é um fenômeno específico, perfeitamente distinto, identificável historicamente.

Por isso mesmo convém explicar que esse fenômeno não tem nada a ver com aquilo a que o filósofo esloveno Slavoj Zizek (creio que isto se pronuncia Tchitchék) dá o mesmo nome no seu recente livro The Parallax View (MIT, 2006), que ele próprio considera o seu magnum opus. Paralaxe, para Zizek – autor bem conhecido no Brasil desde a edição de duas das suas obras pela Boitempo –, é a descontinuidade entre uma coisa e a mesma coisa vista sob outro aspecto qualquer. Por exemplo, as regras monásticas de São Bento e a conta de telefone de um mosteiro beneditino. Ou o conteúdo deste artigo e os problemas matrimoniais do jornaleiro da esquina. Ou a filosofia de Slavoj Zizek e a fórmula da tinta com que seu livro foi impresso. Zizek acredita piamente que o exame de qualquer idéia sob um ângulo paralático tem o poder de revelar os pressupostos ocultos dessa idéia – um método que subentende a total indistinção entre as conexões lógicas e as curiosas coincidências. Entre os moleques da minha escola, chamávamos a esse tipo de investigação "o estudo da influência das barbatanas de tubarão nas marés", mas creio que nisso ainda estávamos mais perto de alguma continuidade efetiva.

A paralaxe como a entende Zizek já era conhecida pelos antigos gregos, que a denominavam "metábasis eis allo guénos", confusão de gêneros, e abandonaram o seu estudo por não querer dispersar neurônios com uma coleção infinita de semelhanças e diferenças irrelevantes. Aristóteles, com sua distinção entre os significados múltiplos do ser, e Leibniz, com a observação de que cada mônada contém em si a infinidade de suas diferenças para com todas as outras, disseram tudo o que havia para dizer de importante a respeito. Mas Zizek acredita ver em cada exemplo de paralaxe (no sentido dele) uma antinomia absoluta, insuperável dialeticamente, o que leva, em última instância, a admitir que a impossibilidade de fazer um gato empalhado miar é um problema filosófico tragicamente sério.

Para alívio geral da inteligência humana, no entanto, em muitos casos a descontinuidade alegada por Zizek não existe a não ser para quem imagina que ela existe. O exemplo mais lindo é o que ele chama de "paralaxe vaginal". Sob esse nome ele designa a existência de um "abismo ontológico absoluto" entre a vagina considerada como canal do prazer e como conduto do parto. Esse abismo pode ser um problema para quem sinta dificuldade de ereção quando pensa em tornar-se pai, mas, nós, que já nos acostumamos com a idéia, não precisamos nos preocupar com ele de maneira alguma, de vez que até as prostitutas de rua se permitem ignorá-lo solenemente quando nos convidam a fazer nenéns. Na verdade, a síntese dialética entre os dois aspectos da vagina não somente existe como também – quem diria? – já foi descoberta pela ciência: chama-se "gravidez".

No fundo, porém, acho a filosofia de Zizek perfeitamente razoável. Como o objetivo que ele busca declaradamente atingir com ela é a restauração do materialismo dialético, o apelo a um método desesperado é uma simples questão de lógica. E, como ele mesmo afirma que a única razão para adotar esse método é "a decisão política" de fazer isso, temos de admitir que ele está no pleno uso das suas garantias constitucionais. Nos tempos em que o materialismo dialético era doutrina oficial na Eslovênia, ele seria fuzilado se dissesse que para justificá-lo era preciso ir tão longe. Mas, numa democracia, é direito do cidadão fazer o que bem entenda com a sua própria filosofia.

O que não creio de maneira alguma é que exista descontinuidade ontológica absoluta, ou mesmo relativa, entre as doutrinas de Slavoj Zizek e o fato de que ele seja um dos filósofos prediletos do dr. Emir Sader, mentor da Boitempo. Ao contrário: eu diria até que eles foram feitos um para o outro.




LISTA DOS ESCÂNDALOS DE CORRUPÇÃO DO BRASIL

Governo Geisel ( General Ernesto Geisel ) (1974 - 1979 )

 

  1.     Caso Wladimir Herzog
  2.     Caso Manuel Fiel Filho
  3.     Caso Lutfala
  4.     Caso Atalla
  5.     Ângelo Calmon de Sá (ministro acusado de passar um gigantesco cheque sem fundos)
  6.     Lei Falcão (1976)
  7.     Pacote de Abril (1977)
  8.     Cassações dos Parlamentares no Governo Geisel
  9.     Grandes Mordomias dos Ministros no Governo Geisel

 

Governo Figueiredo ( General João Baptista Figueiredo) (1979- 1985)

 

  1.     Caso Capemi
  2.     Caso do Grupo Delfim
  3.     Escândalo da Mandioca
  4.     Escândalo da Brasilinvest
  5.     Escândalo das Polonetas
  6.     Escândalo do Instituto Nacional de Assistência Médica do INAMPS
  7.     Caso Morel
  8.     Crime da Mala
  9.     Caso Coroa-Brastel
  10.     Escândalo das Jóias

 

Governo Sarney ( José Sarney) ( 1985- 1990)

( Primeiro Governo Civil Pós Regime Militar - Censura)

 

  1.     CPI da Corrupção
  2.     Escândalo do Ministério das Comunicações (grande número de concessões de rádios e TVs para políticos aliados ou não ao Sarney. A concessão é em troca de cargos, votos ou apoio ao presidente)
  3.     Caso Chiarelli (Dossiê do Antônio Carlos Magalhães contra o senador Carlos Chiarelli ou "Dossiê Chiarelli")
  4.     Caso Ibraim Abi-Ackel
  5.     Escândalo da Administração de Orestes Quécia
  6.     Escândalo do Contrabando das Pedras Preciosas

 

Governo Collor ( Fernando Collor de Mello) ( 1990- 1992)

 

  1.     Escândalo da Aprovação da Lei da Privatização das Estatais
  2.     Programa Nacional de Desestatização
  3.     Escândalo do INSS (ou Escândalo da Previdência Social)
  4.     Escândalo do BCCI (ou caso Sérgio Corrêa da Costa)
  5.     Escândalo da Ceme (Central de Medicamentos)
  6.     Escândalo da LBA
  7.     Esquema PP
  8.     Esquema PC (Caso Collor)
  9.     Escândalo da Eletronorte
  10.     Escândalo do FGTS
  11.     Escândalo da Ação Social
  12.     Escândalo do BC
  13.     Escândalo da Merenda
  14.     Escândalo das Estatais
  15.     Escândalo das Comunicações
  16.     Escândalo da Vasp
  17.     Escândalo da Aeronáutica
  18.     Escândalo do Fundo de Participação
  19.     Escândalo do BB

 

Governo Itamar Franco (Itamar Augusto Cautiero Franco ) ( 1992- 1995 )

 

  1.     Centro Federal de Inteligência (Criação da CFI para combater corrupção em todas as esferas do governo)
  2.     Caso Edmundo Pinto
  3.     Escândalo do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra a Seca) (ou caso Inocêncio Oliveira )
  4.     Escândalo da IBF ( Indústria Brasileira de Formulários)
  5.     Escândalo do INAMPS ( Instituto Nacional de Assistência Previdência Social)
  6.     Irregularidades no Programa Nacional de Desestatização
  7.     Caso Nilo Coelho
  8.     Caso Eliseu Resende
  9.     Caso Queiroz Galvão (em Pernambuco)
  10.     Escândalo da Telemig (Minas Gerais)
  11.     Jogo do Bicho (ou Caso Castor de Andrade) (no Rio de Janeiro)
  12.     Caso Ney Maranhão
  13.     Escândalo do Paubrasil (Paubrasil Engenharia e Montagens)
  14.     Escândalo da Administração de Roberto Requião
  15.     Escândalo da Cruz Vermelha Brasileira
  16.     Caso José Carlos da Rocha Lima Escândalo da Colac (no Rio Grande do Sul)
  17.     Escândalo da Fundação Padre Francisco de Assis Castro Monteiro (em Ibicuitinga, Ceará)
  18.     Escândalo da Administração de Antônio Carlos Magalhães (Bahia)
  19.     Escândalo da Administração de Jaime Campos (Mato Grosso)    
  20.     Escândalo da Administração de Roberto Requião (Paraná)
  21.  Escândalo da Administração de Ottomar Pinto (em Roraima)
  22. Escândalo da Sudene de Pernambuco Escândalo da Prefeitura de Natal (no Rio Grande do Norte) CPI do Detran ( em Santa Catarina ) Caso Restaurante Gulliver (tentativa do governador Ronaldo Cunha Lima matar o governador antecessor Tarcísio Burity, por causa das denúncias de Irregularidades na Sudene de Paraíba)
  23.  CPI do Pó (em Paraíba)
  24. Escândalo da Estacom (em Tocantins)
  25. Escândalo do Orçamento da União (ou Escândalo dos Anões do Orçamento ou CPI do Orçamento )
  26. Compra e Venda dos Mandatos dos Deputados do PSD
  27. Caso Ricupero (também conhecido como "Escândalo das Parabólicas").

 

    Governo FHC ( Fernando Henrique Cardoso) ( 1995- 2003)

 

        Escândalo do Sivam (Primeira grave crise do governo FHC)

        Escândalo da Pasta Rosa

        Escândalo da CONAN

        Escândalo da Administração de Paulo Maluf

        Escândalo do BNDES (verbas para socorrerem ex-estatais privatizadas)

        Escândalo da Telebrás

        Caso PC Farias

        Escândalo da Compra de Votos Para Emenda da Reeleição

        Escândalo da Venda da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)

        Escândalo da Previdência

        Escândalo da Administração do PT (primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores desde a fundação em 1980, feito pelo militante do partido Paulo de Tarso Venceslau)

        Escândalo dos Precatórios

        Escândalo do Banestado

        Escândalo da Encol

        Escândalo da Mesbla

        Escândalo do Banespa

        Escândalo da Desvalorização do Real

        Escândalo dos Fiscais de São Paulo (ou Máfia dos Fiscais)

        Escândalo da Mappin

        Dossiê Cayman (ou Escândalo do Dossiê Cayman ou Escândalo do Dossiê Caribe)

        Escândalo dos Grampos Contra FHC e Aliados

        Escândalo do Judiciário

        Escândalo dos Bancos

        CPI do Narcotráfico

        CPI do Crime Organizado

        Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo FHC

        Escândalo da Banda Podre

        Escândalo dos Medicamentos (grande número de denúncias de remédios falsificados ou que não curaram pacientes)

        Quebra do Monopólio do Petróleo (criação da ANP)

        Escândalo da Transbrasil

        Escândalo da Pane DDD do Sistema Telefônico Privatizado (o "Caladão ")

        Escândalo dos Desvios de Verbas do TRT-SP (Caso Nicolau dos Santos Neto , o "Lalau")

        Escândalo da Administração da Roseana Sarney (Maranhão)

        Corrupção na Prefeitura de São Paulo (ou Caso Celso Pitta)

        Escândalo da Sudam

        Escândalo da Sudene

        Escândalo do Banpará

        Escândalo da Quebra do Sigilo do Painel do Senado

        Escândalos no Senado em 2001

        Escândalo da Administração de Mão Santa (Piauí)

        Caso Lunus (ou Caso Roseana Sarney)

        Acidentes Ambientais da Petrobrás

        Abuso de Medidas Provisórias (5.491)

        Escândalo do Abafamento das CPIs no Governo do FHC

 

 

    Governo do PT (Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef)

 

  1.         Caso Pinheiro Landim
  2.         Caso Celso Daniel
  3.         Caso Toninho do PT
  4.         Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
  5.         Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
  6.         CPI do Banestado
  7.         Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
  8.         Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
  9.         Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
  10.         Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
  11.         Irregularidades do Fome Zero
  12.         Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
  13.         Escândalo do Ministério do Trabalho
  14.         Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
  15.         Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
  16.         Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
  17.         Operação Anaconda
  18.         Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
  19.         Caso José Eduardo Dutra
  20.         Escândalo dos Frangos (em Roraima)
  21.         Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
  22.         Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
  23.         Expulsão dos Políticos do PT
  24.         Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
  25.         Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
  26.         Escândalo da ONG Ágora
  27.         Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
  28.         Caso Henrique Meirelles
  29.         Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
  30.         Caso Cássio Caseb
  31.         Caso Kroll
  32.         Conselho Federal de Jornalismo
  33.         Escândalo dos Vampiros
  34.         Escândalo das Fotos de Herzog
  35.         Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
  36.         Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
  37.         Caso Antônio Celso Cipriani
  38.         Irregularidades na Bolsa-Escola
  39.         Caso Flamarion Portela
  40.         Irregularidades na Bolsa-Família
  41.         Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
  42.         Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
  43.         Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
  44.         Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
  45.         Escândalo do IRB
  46.         Escândalo da Novadata
  47.         Escândalo da Usina de Itaipu
  48.         Escândalo das Furnas
  49.         Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
  50.         Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
  51.         Escândalo da Secom
  52.         Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
  53.         Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
  54.         Escândalo da CPEM
  55.         Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
  56.         Caso Marka/FonteCindam
  57.         Escândalo dos Dólares na Cueca
  58.         Escândalo do Banco Santos
  59.         Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
  60.         Escândalo da Interbrazil
  61.         Caso Toninho da Barcelona
  62.         Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
  63.         Caso dos Dólares de Cuba
  64.         Doação de Roupas da Lu Alckmin (esposa do Geraldo Alckimin)
  65.         Doação de Terninhos da Marísia da Silva (esposa do presidente Lula)
  66.         Escândalo da Nossa Caixa
  67.         Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
  68.         Escândalo das Cartilhas do PT
  69.         Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
  70.         Escândalo do Proer
  71.         Escândalo dos Fundos de Pensão
  72.         Escândalo dos Grampos na Abin
  73.         Escândalo do Foro de São Paulo
  74.         Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
  75.         Escândalo do Mensalinho
  76.         Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
  77.         69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
  78.         Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
  79.         Crise da Varig
  80.         Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
  81.         Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
  82.         CPI da Imigração Ilegal
  83.         CPI do Tráfico de Armas
  84.         Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
  85.         Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
  86.         Operação Confraria
  87.         Operação Dominó
  88.         Operação Saúva
  89.         Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
  90.         Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
  91.         Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
  92.         Escândalo dos Grampos no TSE
  93.         Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
  94.         ONG Unitrabalho
  95.         Escândalo da Renascer em Cristo
  96.         CPI das ONGs
  97.         Operação Testamento
  98.         CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
  99.         CPI da Crise Aérea ( Câmara dos Senadores)
  100.         Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
  101.         Operação Navalha
  102.         Operação Xeque-Mate
  103.         Operação Moeda Verde
  104.         Caso Renan Calheiros
  105.         Operação Sétimo Céu
  106.         Operação Hurricane II (também conhecida Operação Furacão II)
  107.         Caso Joaquim Roriz (ou Operação Aquarela)
  108.         Operação Hurricane III (também conhecida Operação Furacão III)
  109.         Operação Águas Profundas (também conhecida como Caso Petrobras)
  110.         Escândalo do Corinthians (ou caso MSI)

 Atualizado em 18.10.2012


Fonte:https://www.facebook.com/notes/causa-imperial/lista-dos-esc%C3%A2ndalos-de-corrup%C3%A7%C3%A3o-do-brasil/457629524276118/



Obs.: 


Os crimes do PT são muito mais do que os 110 listados acima.


Cabe destacar ainda os seguintes crimes:


111. Escândalo do Banco Popular do Brasil, criado em 2003 por Lula, foi absorvido pelo Banco do Brasil em 2008 com prejuízo de R$ 144 milhões (cfr. https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/bb-vai-absorver-banco-popular-apos-r-144-mi-em-prejuizos/)

112. Escândalo do Petrolão, cuja força-tarefa da Lava Jato persiste até hoje, ainda longe para terminar.

113. Escândalo do BNDES - remessa de dinheiro para obras em países da América Latina e da África, sintonizados com a ideologia petista (Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina, Nicarágua, Angola etc.), a cargo de construtoras como a Odebrecht.

114. Programa Mais Médicos, firmado pelo governo Dilma com a OPAS, em que o grosso do dinheiro (70%) ia para a ditadura cubana e o resto para os "médicos" cubanos - com o retorno de parte do dinheiro cubano para os cofres do PT, com certeza. Os "médicos" cubanos viviam quase como escravos no Brasil, vigiados de perto por agentes infiltrados entre os "médicos" que jamais se submeteram ao Revalida, porque jamais passariam na prova.

115. Escândalo (superfaturamento) nas obras da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, Pará.

116. Escândalo nas obras (superfaturamento) para o Pan-Americano no Rio de Janeiro, em 2007.

117. Escândalo nas obras (superfaturamento) para a Copa no Brasil, em 2014.

118. Escândalo nas obras (superfaturamento) para as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, como a ampliação da linha do metrô até a Barra da Tijuca.

119. Medida Provisória 471, em 2009, com incentivos às montadoras mediante pagamento de propinas, com prejuízo de R$ 1,3 bilhão em impostos.

120. Prisão de Lula.

121. Escândalo do Covidão: em 2020, governadores do PT e de seus partidos genéricos, além de outros partidos, são suspeitos de desvio de dinheiro por conta de contratos sem licitação, com superfaturamento, feitos para o combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

122.

123.

...

...

Os escândalos do PT fazem lembrar as matriuskas, as bonecas russas: você abre uma boneca, aparece outra dentro, depois outra, depois mais outra. As bonecas russas são normalmente em número de 7. Já as "matriuskas" do PT, essas são infinitas.


F. Maier



Veja ainda:


Governo do PT se resume em 4.880 dias de escândalos e corrupção

Lista de empresas envolvidas no Escândalo do Mensalão

Operação Lava Jato - Lista das Empresas Relacionadas

Lista de empresas envolvidas na Operação Lava Jato

STF divulga lista de políticos envolvidos na Lava Jato – Petrolão

O significado dos apelidos da Odebrecht para se referir aos políticos

Apelidos de políticos na Odebrecht: quem é quem



Lista de empresas envolvidas no Escândalo do Mensalão

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Estas são as principais empresas ou instituições financeiras envolvidas no Escândalo do Mensalão.

Índice

Brasil[editar | editar código-fonte]

Empresas estatais[editar | editar código-fonte]

O deputado Roberto Jefferson disse que parte do dinheiro do mensalão vinha de empresas estatais, entre elas, Furnas, Eletronuclear, Petrobras, Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) e Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT).

  • Furnas: Segundo o deputado, Furnas repassou R$ 3 milhões por mês ao Partido dos Trabalhadores (PT) e seus aliados,
  • Eletronuclear: O presidente da empresa Paulo Figueiredo (indicado pelo PCdoB, aliado do PT) e o ex-assessor do ministro José Dirceu e ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno são suspeitos de terem manipulado os fundos de pensão da estatal para desviar dinheiro ao PT.
  • Petrobras: Segundo o deputado Roberto Jefferson, foi uma das principais empresas usadas pelo PT para desviar recursos para o partido. Em 5 de julho de 2005 o secretário-geral do PT Silvio Pereira renunciou a seu cargo porque foi descoberto que ele recebeu de presente um automóvel Land Rover da empresa GDK, vencedora de uma licitação de U$ 90 milhões junto à Petrobras.
  • Instituto de Resseguros do Brasil (IRB): segundo Roberto Jefferson Marcos Valério articulou um encontro com representantes da Portugal Telecom, ligada ao Banco Espírito Santo (BES). Nesse encontro ficou decidida a transferência de U$ 600 milhões do IRB ao BES e que este compraria as linhas de transmissão da estatal Eletronorte. De acordo com o deputado, a operação renderia até R$ 120 milhões para o PT e o PTB. O próprio Jefferson foi acusado de interferir junto ao IRB para arrecadar fundos para seu partido, o PTB. Jefferson admitiu a manobra, contudo disse que ela foi legal e que as doações seriam registradas legalmente e feitas por empresários indicados pelo então presidente do IRB.
  • Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT): Inicialmente o deputado Roberto Jefferson foi acusado de comandar um esquema de corrupção nos Correios. Jefferson admitiu a existência de um esquema de corrupção, mas alegou que ele era controlado pelo PT. Em depoimento para a CPI dos Correios, Maurício Marinho, que foi chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal, citou os nomes do então secretário-geral do PT, Sílvio Pereira e do então ministro Luiz Gushiken, como as pessoas que teriam influência na administração da empresa, e que deveriam ser responsabilizadas por alguns contratos realizados pela estatal salvar

Fundos de pensão[editar | editar código-fonte]

Os fundos de pensão das empresas estatais são suspeitos de terem sido usados em operações para arrecadar dinheiro para o caixa 2 do Partido dos Trabalhadores (PT). Uma análise em alguns dos fundos de pensão revelou que eles foram administrados de forma "imprudente" e que tiveram um desempenho bastante inferior, quando comparado ao de outros fundos de pensão.

  • Previ: fundo de pensão do Banco do Brasil. Seu presidente, Sérgio Ricardo Silva Rosa, é filiado ao PT e foi indicado pela presidência do Banco do Brasil.
  • Nucleos: O representante dos funcionários no Conselho Deliberativo do Nucleos, Neildo de Souza Jorge (PT), acusou o ex-secretário de Comunicação do PT e ex-assessor do ex-ministro José DirceuMarcelo Sereno, de usar os fundos de pensão Nucleos para arrecadar dinheiro para o partido. O patrimõnio total do fundo Nucleos é de R$ 461,4 milhões (dezembro de 2004). Foram investidos de modo equivocado em 2004, R$ 97,48 milhões no fundo exclusivo Zircônio que acumulou 21,66% de perdas no ano. O fundo exclusivo Titânio de R$ 28 milhões terminou o ano de 2004 com uma valorização de 1,75%, considerada muito abaixo do valor normal de mercado.

Empresas de comunicação[editar | editar código-fonte]

  • O Globo: segundo o deputado Roberto Jefferson, o jornal O Globo produziu reportagens de veracidade e parcialidade duvidosa com o intuito de favorecer o governo. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu supostamente tinha influência na redacção do jornal.
  • Revista Época: a Revista Época faz parte do mesmo grupo de O Globo e também foi acusada de trabalhar para o governo.

Empresas privadas[editar | editar código-fonte]

Ligadas a Marcos Valério[editar | editar código-fonte]

  • DNA: empresa de Marcos Valério. No centro do escândalo, a empresa de Valério é acusada de ter sido favorecida em contratos com o governo federal além da distribuição de grande soma de recursos financeiros para vários políticos e partidos brasileiros. Algumas das transferências da empresa de Valério já foram identificadas pelas CPIs que investigam o escândalo.
  • Graffiti Participações: empresa de Marcos Valério, suspeita de ter sido utilizada no suposto esquema de desvio de dinheiro e/ou caixa dois do PT. Dinheiro era transferido do Banco BMG para a Graffiti e então repassado para o PT.[1][2]
  • Multiaction: Multiaction Entretenimentos Ltda – empresa especializada em eventos pertencente a Marcos Valério. Suspeita de ter sido favorecida em contratos com os Correios, entre outras irregularidades.[3][4]
  • Banco Opportunity: empresa de Daniel Dantas, suspeita-se que tenha sido o principal financiador do suposto mensalão, sendo a empresa controladora da compahia de telecomunicações Brasil Telecom, com contratos milionários de publicidade com as empresas de Marcos Valério.
Ver artigo principal: Operação Satiagraha

Outras[editar | editar código-fonte]

  • Ágora, Alexander Forbes, Assurê Seguros, Coopergay: O relatório da comissão de sindicância interna do IRB relatou que o ex-presidente da estatal Lídio Duarte e o ex-diretor comercial Eduardo Lucena executaram operações atípicas que favoreceram essas corretoras. A Assurê pertence a Henrique Brandão, amigo do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).[5]
  • Athenas Trading: segundo o relator da CPI dos Correios esta empresa enviou milhares de dólares para o exterior, em operações suspeitas de servirem para lavagem de dinheiro.[6]
  • Barcelona Turismo: empresa do doleiro Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona. Usada para operações de envio e recebimento de dólares do exterior.
  • Bônus-Banval: corretora suspeita de fazer parte do esquema de distribuição de dinheiro operado pelo empresário Marcos Valério. A corretora efetuou pagamentos a pessoas indicadas por Valério.[7]
  • Brasil Telecom: o ex-presidente da Casa da Moeda, Manoel Severino dos Santos, disse para a CPI da Compra de Votos que Marcos Valério tinha ações e poder para interferir na empresa. A Brasil Telecom é a principal empresa de telecomunicações das regiões Sul, Centro-Oeste e dos Estados do Acre, Rondônia e Tocantins.[8]
  • Brazilian Express Transportes Aéreos Ltda. Ao lado da Aeropostal Brasil Transporte Aéreo Ltda operava o serviço Correio Aéreo Noturno da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A empresa teve seus sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados pela CPI dos Correios. A empresa foi suspeita de ter sido favorecida com licitações e superfaturamento de contratos com os Correios. Segundo o relator da CPI deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) a Express e a empresa Skymaster (concorrente da licitação) tinham um acordo através do qual a vencedora do processo de licitação para prestar serviços aos Correios deveria partilhar os lucros e serviços com a outra. Através disso, segundo o relator, as empresas ajustavam por antecipação os lances da licitação. Serraglio disse que “isso resultou no prejuízo de R$ 64 milhões" para os Correios.
  • Churrascaria Porcão: restaurante de Brasília onde ocorreu um show da famosa dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano,destinado a arrecadar fundos para o Partido dos Trabalhadores, que a época pretendia realizar a construção de uma nova sede do Partido dos Trabalhadores. O Banco do Brasil comprou 150 ingressos para seus clientes, no valor estimado de 25 mil Reais, que foram devolvidos ao Banco quando da denúncia pública.
  • Comam: Comercial Alvorada de Manufaturados, empresa de Arthur Wascheck e seu sócio na época, Antonio Velasco Remigio, que fornecia material de saúde e informática para os Correios. Waschek foi quem mandou gravar a fita em que aparece o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho recebendo R$ 3 mil. A empresa foi suspeita de ter sido favorecida em contratos atípicos com os Correios.[9]
  • Consórcio Alfa: Em 22 de junho, em depoimento para a CPI dos Correios, o ex-chefe de departamento dos Correios Maurício Marinho colocou sob suspeita um grande contrato firmado em 2004 entre os Correios e o Consórcio Alfa, do qual fazem parte as empresas Novadata e Positivo. Os contratos, da ordem de R$ 120 milhões eram para a aquisição de kits para o Banco Postal e o Projeto Sara (Seviço de Automação da Rede de Atendimento).
  • Consórcio Postel: consórcio de empresas brasileiras montado pela empresa italiana Postel. Há indícios de que houve superfaturamento de mais de R$ 2 bilhões no processo de implantação do Correio Híbrido (sistema de recebimento eletrônico e impressão de dados) dos Correios. O consórcio da Postel venceu a licitação para o serviço no valor de R$ 4,5 bilhões, oferecendo mais tarde um desconto de 3%, totalizando R$ 4,3 bilhões. O preço médio de mercado pelo mesmo serviço é de R$ 1,3 bilhão. A negociação seria de responsabilidade dos ex-diretores Eduardo Medeiros de Morais (Tecnologia) e Maurício Coelho Madureira (Operações), ambos indicados pelo Partido dos Trabalhadores. A suspeita foi levantada por Maurício Marinho durante depoimento para a CPI dos Correios em 21 de junho.
  • CPA: Consultoria, Planejamento e Assessoria. A empresa foi acusada pela CPI da Câmara Municipal de Iturama, em Minas Gerais de participar de um esquema de desvio de verbas da prefeitura da cidade, em 1996. O ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto (PL) é amigo e ex-sócio dos donos da CPA: Sérgio José de Souza e Rômulo de Souza Figueiredo os quais são suspeitos das irregularidades. A empresa contribuiu para a campanha política de Adauto. Marcos Valério contou que repassou R$ 1 milhão para Anderson Adauto entre junho de 2003 e janeiro de 2004. José Luiz Alves, assessor de Adauto e atual prefeito de Uberaba, disse para a CPI do Mensalão, em 5 de outubro de 2005, que a pedido de Adauto sacou dinheiro do Banco Rural das contas de Marcos Valério duas vezes, totalizando R$ 200 mil.[10][11][12][13][14][15]
  • CPEM: Consultoria para Empresas e Municípios. A empresa é ligada ao compadre de Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Teixeira (que também é padrinho do filho mais novo de Lula). O economista e integrante do Partido dos Trabalhadores (PT) de longa data, Paulo de Tarso Venceslau, disse que em 1997 acusou as prefeituras do PT de beneficiarem irregularmente a empresa CPEM. Estariam envolvidos no escândalo a cúpula do PT e o então presidente de honra Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Venceslau, o partido realizou uma sindicância interna, absolveu a cúpula e expulsou ele próprio, o autor da denúncia.[16][17][18][19]
  • Duda Mendonça & Associados Propaganda: empresa de Duda Mendonça, responsável pela campanha de Lula para Presidente em 2002, e da maioria das campanhas publicitárias do governo federal e do Partido dos Trabalhadores até meados de agosto de 2005. Duda contou para a CPI dos Correios em 11 de agosto que foi pago através de contas abertas no exterior. O governo e o PT não quiseram mais os serviços de Duda depois que ele fez essa declaração.
  • Express: empresa de empresa de cobrança e factoring, propriedade de Alexandre Vasconcelos Castro. Vasconcelos realizou saques do Banco Rural em nome de Marcos Valério segundo documento do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).[20][21]
  • Gamecorp: empresa de Fábio Luís Inácio Lula da Silva, filho do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela recebeu em janeiro de 2005, investimento da ordem de R$ 5 milhões da empresa de telefonia Telemar, e teve uma ascensão surpreendente fora do padrão do mercado.
  • Globalprev: se chamava Gushiken & Associados até que um dos sócios, Luiz Gushiken saiu no final de 2002. A empresa registrou um crescimento surpreendente depois que Guhiken assumiu o cargo de ministro.[23]
  • Guaranhuns (não confundir com Garanhuns, nome da cidade natal de Lula): Sabe-se até o momento que a empresa Guaranhuns Empreendimentos e Participações S/C Ltda, localizada em Santana do Parnaíba (SP) recebeu cheques nominais no valor de R$ 2,2 milhões da agência SMP&B, do publicitário Marcos Valério e que ela sacou mais de R$ 7 milhões no Banco Rural, de uma conta usada pela SMP&B. As autoridades suspeitam que a empresa é de fachada e que foi usada para a acessar de maneira ilegal recursos financeiros armazenados no exterior. Suspeita-se ainda que um de seus sócios ocultos seria Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-diretor do Banco do Brasil e ex-tesoureiro do PSDB, que ficou conhecido, durante o processo de privatizações das telecomunicações levadas a cabo no governo de Fernando Henrique Cardoso, por ser o suposto autor da célebre frase "Estamos agindo no limite da irresponsabilidade". Por conta dessa suspeita, Ricardo Sérgio foi convocado recentemente para ser ouvido na CPMI dos Correios. A empresa ururguaia Esfort Trading S/A detém 99% das cotas da Guaranhuns, e José Carlos Batista (que é suspeito de ser um testa-de-ferro) tem 1%.
  • HHP: Hand Held Products Brasil Ltda. O ex-chefe de Contratação e Administração dos Correios Maurício Marinho disse para o Ministério Público que a empresa foi favorecida pelo então secretário-geral do PT Sílvio Pereira para que ela vencesse contratos para a compra de docas, impressoras portáteis e microcoletores de dados. Segundo Marinho, teria tomado parte nessa operação Edilberto Petry, assessor do ex-diretor de Ciência e Tecnologia dos Correios Eduardo Medeiros, indicado por Pereira.[24]
  • Interbrazil: seguradora investigada pela Polícia Federal suspeita de ter sido favorecida irregularmente em contratos bilionários na área de seguros com empresas estatais do setor elétrico. A empresa era praticamente desconhecida no mercado até que depois de ter ajudado integrantes do Partido dos Trabalhadores de Goiás conseguiu fechar negócios no valor de R$ 4,6 bilhões com estatais. A CPI dos Correios comprovou que a Companhia Energética de Goiás (Celg) adquiriu uma apólice de seguro no valor de R$ 1,2 bilhão sem que a Interbrazil tivesse capital para cobrir o sinistro.[25]
  • MM: M&M Consultoria Jurídica e Administrativa: empresa de Belo Horizonte pertencente a Marcelo Coelho Aguiar e Walter Santos Neto. Coelho Aguiar foi assessor da Secretaria de Comunicação (SECOM) do governo Lula. A empresa é suspeita de receber recursos financeiros de outras empresas (propina) e repassá-los ao Partido dos Trabalhadores. A empresa é suspeita de ter recebido R$ 2,09 milhões da Gtech, entre dezembro de 2002 e junho de 2003 (ver Gtech).[26][27][28][29]
  • Marfinite: Empresa Fornecedora de Caixas para os Correios. A empresa foi citada pelo do ex-chefe de Compras dos Correios Maurício Marinho entre os contratos suspeitos e que mereceriam uma investigação por parte da CPI.[30]
  • Norospar: Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná. Organização criada em 1 de setembro de 2003 pelo médico José Alcindo Gil, ela cuida do Hospital São Paulo, localizado em Umuarama, no Paraná. No final de 2003, três meses após sua criação, a entidade recebeu R$ 1 milhão em verbas da parcela reservada a emendas parlamentares, sem que nenhum deputado tenha solicitado a verba. Gil é amigo de José Dirceu.[31][32]
  • Novadata: A Novadata, é uma empresa de informática que pertence ao empresário Mauro Dutra, que tem ligações com o Partido dos Trabalhadores. Suspeita de ter sido beneficiada com grandes contratos com a empresa de Correios. Ver Consórcio Alfa.
  • Qualix Serviços Ambientais: empresa de serviço de coleta de lixo. Suspeita de ter se beneficiado de fraude na licitação para o serviço de coleta de lixo da cidade de São Paulo, durante a gestão da Prefeita Marta Suplicy. Há a suspeita de que a empresa tenha contribuído para um fundo não declarado (caixa dois) do Partido dos Trabalhadores.[33][34][35]
  • Scopus: empresa de informática vinculada ao Banco Bradesco, ganhou contrato para a manutenção de equipamentos de informática dos Correios em quase todo o território brasileiro. Apontada pelo ex-diretor de Contratações e Compras dos Correios, Maurício Marinho, como uma das empresas cujos contratos com os Correios deveriam ser investigados.[36]
  • Skymaster: empresa de transporte aéreo de carga. Acusada pela CPI dos Correios de ter gerado prejuízo de milhões de reais nos Correios através da prática de superfaturamento e manipulação de contratos.[37][38]
  • Varig: citada pelo deputado Roberto Jefferson durante um de seus depoimentos para uma das comissões parlamentares de inquérito. O deputado deixou a entender que pode ter havido interferência escusa de alguém do governo (do alto ou do baixo escalão) durante negociação entre a empresa brasileira VARIG e portuguesa TAP. A VARIG é a maior empresa de transporte aéreo da América Latina.
  • Villimpress, gráfica de Ribeirão Preto. O ex-gerente financeiro da Villimpress Luciano Maglia declarou para a CPI dos Bingos em 27 de setembro que a gráfica emitia por mês de R$ 25 a R$ 30 mil em notas para a empresa Leão Leão, a qual cuidava da coleta de lixo em Ribeirão. O dinheiro seria usado nas campanhas políticas do Partido dos Trabalhadores, inclusive na campanha Presidencial de 2002, que elegeu Lula.[40][41]

Instituições financeiras[editar | editar código-fonte]

  • Banco Rural e BMG - bancos utilizados por Marcos Valério para suas operações. Também são os bancos que fizeram os supostos empréstimos ao PT, intermediados por Marcos Valério. Sobre esses bancos, pairam suspeitas de benefícios indevidos por parte de políticas do governo, que teria direcionado a eles recursos milionários de fundos de pensão (caso do Banco Rural), além de ter dado uma preferência inexplicada ao BMG na concessão de licença para obtenção de crédito vinculado ao INSS. De fato, o patrimônio e os recursos aplicados destes bancos septuplicou durante o governo Lula.
  • Banco do Brasil: também usado por Marcos Valério para suas operações.
  • Banco Opportunity: grupo financeiro de Daniel Dantas, envolvido em uma polêmica disputa societária com o fundo de pensão Previ, do Banco do Brasil, pelo controle da operadora de telefonia Brasil Telecom. Marcos Valério teria sido contatado pelo Opportunity através de Carlos Rodenburg, alto executivo do grupo, para intervir junto ao governo em prol de uma resolução do conflito societário favorável ao Opportunity.

Portugal[editar | editar código-fonte]

  • Portugal Telecom: segundo o deputado Roberto Jefferson, seguindo sugestão do então Ministro da Casa Civil José Dirceu, o secretário do PTB Emerson Palmieri deveria testemunhar uma reunião entre o empresário Marcos Valério com Miguel Horta Costa, presidente da Portugal Telecom, durante a qual seriam pedidos recursos financeiros para o PT e PTB. Dirceu, Valério e Horta negaram essa reunião. O secretário do PTB confirmou.
  • TAP: ver "VARIG" acima.
  • Banco Espírito Santo: ver "Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)" acima.
  • Somague: grupo português de construção civil, suspeito de ter sido beneficiado por um suposto tráfico de influência praticado por Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor do ministro da Fazenda Antonio Palocci. Buratti disse que as negociações foram normais e negou a acusação de tráfico de influência. O Ministério da Fazenda num primeiro momento negou o encontro com a empresa portuguesa, mas depois voltou atrás e admitiu que recebeu um representante da mesma, numa audiência considerada normal.

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

  • Beacon Hill: Nome da Conta Bancária supostamente usada por Marcos Valério para suas operações.

Uruguai[editar | editar código-fonte]

  • Esfort Trading: Empresa uruguaia com sede em Montevidéu e proprietária da empresa Guaranhuns (ver Guaranhuns).

Foram identificadas pela CPI dos Correios pelo menos duas remessas para a conta no Banrisul da Esfort Trading nas Ilhas Cayman. Uma movimentação foi de 1 milhão de dólares feita em 25 de março de 2002 e a outra foi de 100 mil dólares, em 4 de junho de 2003.

Referências

  1.  «PT e Valério rolaram empréstimos 30 vezes»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 9 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  2.  «Contrato com os Correios garantiu crédito em empréstimo a Valério»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 18 de julho de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  3.  «SMPB impôs prejuízo de R$ 2,6 milhões aos Correios, aponta CGU»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 6 de novembro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  4.  «CPI dos Correios identifica conta principal de Marcos Valério»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 7 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  5.  «Sindicância acusa ex-chefe do IRB de improbidade»Terra. 25 de junho de 2005. Consultado em 16 de março de 2016
  6.  «Relator da CPI vê indícios de lavagem de dinheiro nas contas de Valério»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 8 de agosto de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  7.  «CPI dos Correios aprova quebra de sigilo de corretoras e empresário»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 4 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  8.  «Marcos Valério nega ter poderes para interferir na Brasil Telecom»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 4 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  9.  «STF nega liminar a empresário e mantém quebra de sigilos»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 4 de agosto de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  10.  Diniz, Weiller (29 de janeiro de 2003). «Moqueca mineira». ISTOÉ Online. Consultado em 17 de março de 2017
  11.  «Adauto admite renunciar se for descoberto envolvimento em irregularidade»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 22 de janeiro de 2003. Consultado em 17 de março de 2017
  12.  «Adauto foi sócio de suspeitos de desvio de verba, mostram documentos»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 24 de janeiro de 2003. Consultado em 17 de março de 2017
  13.  «Empresas doaram dinheiro a ministro dos Transportes»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 18 de janeiro de 2003. Consultado em 17 de março de 2017
  14.  «Em nota, Marcos Valério diz que repassou R$ 1 mi para Anderson Adauto»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 5 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  15.  «Assessor diz que fez saques no Rural a pedido de Anderson Adauto»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 5 de outubro de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  16.  «PF acha depósito da Cpem, pivô de escândalo»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 2 de fevereiro de 2004. Consultado em 17 de março de 2017
  17.  «Ex-petista vê Dirceu cúmplice de Waldomiro»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 21 de março de 2004. Consultado em 17 de março de 2017
  18.  «PT discutiu tática na CPI para preservar compadre de Lula»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 12 de agosto de 2004. Consultado em 17 de março de 2017
  19.  «Sócio da empresa diz desconhecer casa de câmbio»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 2 de fevereiro de 2004. Consultado em 17 de março de 2017
  20.  «Valério e sócios movimentaram R$ 836 milhões»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 6 de julho de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  21.  «CPMI quebra sigilo de empresas, sócios e funcionários de Valério». Diário do Grande ABC. 14 de julho de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
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  27.  «Ex-assessor da Presidência nega que sua empresa tenha recebido dinheiro da Gtech». Senado Federal - Agência Senado. 10 de agosto de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
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  29.  «Buratti diz aceitar acareação com dirigentes da Gtech»www1.folha.uol.com.br. Folha de S. Paulo. 9 de agosto de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
  30.  «Transcrição Literal das Notas Taquigráficas da Oitiva do Depoente SR. Mauricio Marinho». CPMI dos Correios. 22 de junho de 2005. Consultado em 17 de março de 2017
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_empresas_envolvidas_no_Esc%C3%A2ndalo_do_Mensal%C3%A3o


Lista de empresas envolvidas na Operação Lava Jato

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Estas são as principais empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

Índice

Estatais[editar | editar código-fonte]

Refinarias[editar | editar código-fonte]

Construtoras[editar | editar código-fonte]

Empresas de fachada[editar | editar código-fonte]

Empresas de comunicação[editar | editar código-fonte]

Outras empresas[editar | editar código-fonte]

Notas

  1.  A joalheira H.Stern foi investigada a partir de um desdobramento da Operação Lava Jato, do esquema comandado pelo ex-governador Sérgio Cabral.

Referências

  1.  http://www1.folha.uol.com.br/especial/2014/petrolao/
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  3.  «PF pede todos os contratos da Tecnologia da Informação da BR Distribuidora». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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  21.  Aline Pavaneli e Thais Kaniak. «Sérgio Moro explica propina de R$ 18 milhões para a WTorre em licitação»G1. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
  22.  Fausto Macedo, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt (19 de setembro de 2014). «Contadora revela como operava fábrica de contratos fictícios de doleiro». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
  23.  Julia Affonso, Ricardo Brandt e Fausto Macedo. «Empreiteira pagou R$ 80 milhões à consultoria de lobista». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
  24. ↑ Ir para:a b MARIANA SANCHES E GERMANO OLIVEIRA. «Laboratório sob suspeita pagou R$ 7,8 milhões por consultoria do ex-ministro José Dirceu»O Globo. Globo.com. Consultado em 28 de dezembro de 2016
  25.  Ricardo Gozzi. «Dono do Diário do Grande ABC recebeu R$ 6 milhões do Schahin, diz PF». Valor Econômico. Consultado em 28 de dezembro de 2016
  26.  «27ª fase da Lava Jato investiga jornal Diário do Grande ABC». Uol. Consultado em 28 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2016
  27.  Mateus Coutinho e Ricardo Brandt (9 de novembro de 2015). «Diretor de TV de Alagoas repassou R$ 1 mi de 'empréstimo' para Collor, diz ex-ministro». Estadão. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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  29.  «Presidente da Eletronuclear recebeu R$ 4,5 milhões em propina, diz MPF»G1. Globo.com. 28 de julho de 2015. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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  31.  Gisele Mendes. «Eldorado Brasil é investigada em nova fase da Operação Lava Jato». Hoje em dia. Consultado em 28 de dezembro de 2016
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  40.  Alana Rizo. «Lava Jato descobre que a estatal Sete Brasil foi criada para ajudar na corrupção»Época. Globo.com. Consultado em 14 de janeiro de 2017




Lista de denunciados e julgados do Escândalo do Mensalão

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Esta lista compreende pessoas denunciadas oficialmente na Denúncia no Inquérito nº 2245 do Procuradoria Geral da República.

Denunciados oficialmente[editar | editar código-fonte]

Na ordem em que aparecem no documento Denúncia no Inquérito nº 2245 do Procuradoria Geral da República.

NomeAcusaçãoStatus
José Dirceu de Oliveira e SilvaNegociar acordos com os partidos políticos que apoiaram o novo governo e a criação de um esquema clandestino de financiamento que distribuiu recursos ao PT e a seus aliados para garantir apoio no CongressoCondenado por corrupção ativa. Pena de 10 anos e 10 meses,[1] posteriormente reduzida a 7 anos e 11 meses (após os embargos infringentes).[2]
José Genoíno NetoParticipar das negociações com os partidos aliados e com os bancos que alimentaram o "valerioduto" e orientar a distribuição do dinheiro do esquemaCondenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Pena de 6 anos e 11 meses de prisão, que deverá cumprir inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 468 mil em multas,[1] posteriormente reduzido a 4 anos e 8 meses.[2]
Delúbio Soares de CastroOrientar a distribuição de recursos para os partidos aliados ao governo.Condenado por corrupção ativa. Pena de 8 anos e 11 meses inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 325 mil em multas,[1] posteriormente reduzido a 6 anos e 8 meses.[2]
Sílvio José PereiraParticipar das negociações com os partidos que apoiaram o governo Lula no Congresso.Fez acordo com a Justiça para livrar-se do processo cumprindo pena alternativa. Prestou 750 horas de serviços comunitários durante três anos.
Waldomiro DinizConluio com Carlos Ramos (Carlinhos Cachoeira) para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio de JaneiroCondenado por corrupção passiva e ativa. Pena de 12 anos de reclusão e pagamento de multas.
Marcos Valério Fernandes de SouzaCriar o esquema clandestino que financiou o PT e outros partidos governistas, desviando recursos obtidos com contratos de publicidade firmados com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados e usando empréstimos fraudulentos dos bancos Rural e BMG para disfarçar a origem do dinheiro.Condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Pena de 40 anos, 4 meses e 6 dias de prisão e o pagamento de R$ 2,78 milhão em multas.
Ramon Hollerbach CardosoParticipar da negociação dos empréstimos e dos contratos de Marcos Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados.Condenado por evasão de divisas, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão e pagamento de R$ 2,78 milhão em multas.[1]
Cristiano de Mello PazParticipar da negociação dos empréstimos e da distribuição de recursos a políticos, com o objetivo de obter contratos de publicidade, o empresário também é acusado de remessa irregular de dinheiro para o exterior.Condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão e o pagamento de R$ 2,5 milhão em multas, posteriormente reduzido a 23 anos, 8 meses e 20 dias em regime fechado.[2]
Rogério Lanza TolentinoParticipar da negociação dos empréstimos e ajudar a montar o esquema de distribuição dos recursos para os políticos.Condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Pena de 8 anos e 5 meses de prisão e o pagamento de R$ 312 mil em multas.
Simone Reis Lobo De VasconcelosDistribuir o dinheiro do "valerioduto", dar instruções ao Banco Rural, sacar cheques na boca do caixa e fazer pagamentos pessoalmente.Condenada por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas. Pena de 12 anos, sete meses e 20 dias de prisão e o pagamento de R$ 374 mil em multas
Geiza Dias Dos SantosAjudar a distribuir recursos do "valerioduto" para deputados.Absolvida. Afirmou que apenas cumpria ordens.
Kátia RabelloNegociar empréstimos que mantinham os cofres do PT e o "valerioduto" na esperança de obter do governo vantagens na liquidação do Banco Mercantil de Pernambuco.Condenada por lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas. Pena de 16 anos e 8 meses de prisão e o pagamento de R$ 1,5 milhão em multas, posteriormente reduzido a 14 anos e 5 meses.[2]
José Roberto SalgadoAutorizar a contratação e a renovação dos empréstimos para o PT e as empresas de Marcos Valério e transferir ilegalmente recursos para o publicitário Duda Mendonça no exterior.Condenado por evasão de divisas, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Pena de 16 anos e 8 meses de prisão e o pagamento de R$ 1 milhão em multa, posteriormente reduzido a 14 anos e 5 meses.[2]
Vinícius SamaraneNão comunicar às autoridades sobre os saques do "valerioduto" e as irregularidades nos empréstimos.Condenado por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. Pena de 8 anos, 9 meses e 10 dias de prisão e o pagamento de R$ 598 mil em multas.
Ayanna Tenório Tôrres de JesusAutorizar a renovação dos empréstimos no Banco Rural e de não ter notificado o Banco Central sobre as operações suspeitas feitas pelas empresas de Marcos Valério.Absolvida. Disse que cuidava da área de recursos humanos do banco e apenas seguiu orientação de José Roberto Salgado para votar a renovação dos empréstimos.
João Paulo CunhaReceber R$ 50 mil do "valerioduto" para contratar uma das agências de Marcos Valério, a SMP&B, quando presidia a Câmara dos Deputados e se beneficiar do desvio de recursos públicos repassados à agência.Condenado por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Pena de 9 anos e 4 meses de prisão e o pagamento de R$ 260 mil em multas, posteriormente reduzido a 6 anos e 4 meses.[2]
Luiz GushikenAutorizar Pizzolato a adiantar os pagamentos do fundo Visanet para a DNA.Absolvido. Afirma que não tinha influência sobre a distribuição dos recursos do fundo Visanet.
Henrique PizzolatoReceber R$ 336 mil do "valerioduto" e autorizar um adiantamento de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA, a agência de Marcos Valério que tinha contrato de publicidade com o Banco do Brasil.Condenado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, alem de fugir do Brasil usando passaporte falso e identidade falsa com nome do irmão falecido. Pena de 12 anos e 7 meses de prisão e pagamento de R$ 1,272 milhão em multas.
Pedro da Silva Corrêa de Oliveira Andrade NetoParticipar das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" e uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 9 anos e 5 meses de prisão e o pagamento de R$ 1,132 milhão em multas.
José Mohamed JaneneCaptar pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" para garantir o apoio do partido ao governo e usar a corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro disfarçando sua origem.Não foi julgado. Faleceu em 2010.
Pedro Henry NetoParticipar das negociações que levaram ao repasse de pelo menos R$ 3 milhões do "valerioduto" para o PP e ao uso da corretora Bônus Banval para distribuir o dinheiro.Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto e o pagamento de R$ 962 mil em multas.
João Cláudio de Carvalho GenuSacar R$ 1 milhão do "valerioduto" para o PP.Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 7 anos e 3 meses de prisão e o pagamento de R$ 480 mil em multas.
Enivaldo QuadradoReceber R$ 11 milhões do "valerioduto" para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP.Condenado por lavagem de dinheiro. Pena de 5 anos e 9 meses de prisão e o pagamento de R$ 528 mil em multas.
Breno FischbergReceber R$ 11 milhões do "valerioduto" para repassar o dinheiro a pessoas ligadas ao PP, a estratégia era esconder a origem do dinheiro usado no esquema.Condenado por lavagem de dinheiro. Pena de 3 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto e multa de R$ 528 mil, posteriormente absolvido.
Carlos Alberto QuagliaEmprestar a corretora Natimar para que a Bônus Banval repassasse parte dos recursos destinados ao PP.Processo anulado. O STF aceitou um pedido do advogado, que alegou cerceamento de defesa.
Valdemar Costa NetoReceber R$ 8,8 milhões do "valerioduto" e usar uma empresa fantasma, a Guaranhuns, para disfarçar a origem do dinheiro. Teria negociado com o PT um acordo para obter os recursos em troca do apoio do PL ao governo no Congresso.Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 10 meses em regime semiaberto e pagamento de R$ 1.080 milhão de multa.
Jacinto de Souza LamasSacar R$ 1 milhão do "valerioduto" para o PL.Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 5 anos em regime semiaberto e pagamento de R$ 240 mil em multas.
Antônio de Pádua de Souza LamasSacar R$ 350 mil do "valerioduto" para o irmão, o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.Absolvido. Afirmou que cumpriu ordens da direção do partido e o Ministério Público decidiu pedir sua absolvição devido à ausência de provas.
Carlos Alberto Rodrigues Pinto (Bispo Rodrigues)Receber R$ 150 mil do "valerioduto" para votar a favor do governo.Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 6 anos e 3 meses de prisão inicialmente em regime semiaberto e pagamento de R$ 696 mil em multas.
Roberto Jefferson Monteiro FranciscoReceber R$ 4,5 milhões do "valerioduto" para votar a favor do governo no Congresso, depois de fechar um acordo em que o PT prometeu entregar R$ 20 milhões para o PTB.Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 7 anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto e o pagamento de R$ 720,8mil em multas.
Emerson Eloy PalmieriParticipar das negociações em que o PT prometeu arranjar R$ 20 milhões para o PTB. Teria recebido do "valerioduto" R$ 4 milhões para o partido.Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pena de 4 anos de prisão e o pagamento de R$ 228 mil em multas.
Romeu Ferreira de QueirozReeceber R$ 102 mil reais da Usiminas, repassados pela SMP&B na campanha de 2004.Condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Pena de 6 anos e 6 meses de prisão e pagamento de R$ 858 mil em multa.
José Rodrigues BorbaReceber R$ 200 mil do "valerioduto" para votar a favor do governo.Condenado por corrupção passiva. Pena de 2 anos e 6 meses em regime aberto e o pagamento de R$ 390 mil em multas.
Paulo Roberto Galvão da RochaReceber R$ 820 mil do "valerioduto".Absolvido. Disse que o dinheiro era para quitar dívidas da campanha eleitoral de 2002.
Anita Leocádia Pereira da CostaSacar R$ 620 mil do "valerioduto" para Paulo Rocha.Absolvida. Disse que apenas cumpriu ordens do deputado e que não sabia que ação era criminosa.
Luiz Carlos da Silva (Professor Luizinho)Receber R$ 20 mil do "valerioduto".Absolvido. Disse que foi sacado por um assessor sem o seu conhecimento, o dinheiro foi repassado ao PT para quitar dívidas da campanha de 2004.
João Magno De MouraReceber R$ 360 mil do "valerioduto".Absolvido. Argumentou que o dinheiro era para quitar dívidas de campanhas eleitorais.
Anderson Adauto PereiraReceber R$ 950 mil do "valerioduto" e apresentar o esquema à cúpula do PTB.Absolvido. Disse que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha eleitoral de 2002 e que desconhecia sua origem ilícita.
José Luiz AlvesSacar R$ 600 mil para o então ministro Anderson Adauto.Absolvido. Disse que apenas cumpriu ordens do chefe
José Eduardo Cavalcanti de Mendonça (Duda Mendonça)Receber R$ 11 milhões do "valerioduto", dinheiro que não declarou á Receita Federal e teve parte transferida ilegalmente para contas no exterior.Absolvido. Disse que desconhecia a origem ilícita dos recursos e que o dinheiro era para saldar dívidas da campanha de 2002.
Zilmar Fernandes SilveiraSacar R$ 1,4 milhão do "valerioduto" para Duda Mendonça e transferir recursos ilegalmente para o exterior.Absolvida. Afirmou que desconhecia a origem ilícita dos recursos. O dinheiro era para saldar dívidas da campanha de 2002.

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]




Saiba quem são os políticos investigados na Lava Jato 

Por Da Redação - 6 mar 2015, 21h33 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zawaski divulgou na noite desta sexta-feira a lista de políticos citados pelos delatores do petrolão e que serão investigados criminalmente como beneficiários do esquema de desvio de verbas da Petrobras.
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/saiba-quem-sao-os-politicos-investigados-na-lava-jato/


Empresas relacionadas na Operação Lava Jato

ATENÇÃO!
Os dados desse especial foram obtidos até o ano de 2015, e portanto ele está DESATUALIZADO. Mantemos essa página para um registro histórico de como começou a Operação Lava Jato, e principalmente para manter um registro público sobre as doações de campanha feitas na época.


Dados sobre as doações realizadas pelas empresas relacionados na Operação Lava Jato na campanha de 2014.
Você poderá ver a totalização de para quais partidos elas doaram, sendo os partidos relacionados na operação ou não. Clicando nas empresas, poderá ver em detalhes todas as doações realizadas pelas mesmas.
Informações Adicionais...

Gráfico Totais Doados Tabela Totais Doados Gráfico Doações aos Partidos Tabela Doações aos Partidos

 

Quantidade total de doações

ValuesTotais doados pelas empresas relacionadas na Lava JatoTotal doadoANDRADE GUTIERREZOASQUEIROZ GALVAO S AU T CNORBERTO ODEBRECH…GALVAOOASODEBRECHT OLEO E GASENGEVIXANDRADE GUTIERREZQUEIROZ GALVAO ALI…CONSTRUCOES E COM…OASTOYO SETAL EMPREEN…ECOVIX - ENGEVIX CO…ODEBRECHT AGROIND…CAMARGO CORREA C…QUEIROZ GALVAO DES…COE .ODEBRECHT SERVICOS…QUEIROZ GALVAO EMP…ALUMINIQUEIROZ GALVAO SER…QUEIROZ GALVAO DE…QUEIROZ GALVAO TO…ENGEVIXMENDES JUNIOR TRAD…OAS LOGISTICA E COM…025M50M75M100MHighcharts.com
*Algumas empresas podem aparecer mais de uma vez, pois muitas doações são feitas por filiais ou por empresas do mesmo grupo.
*Os nomes foram reduzidos com a remoção da palavra CONSTRUTORA, para melhor visualização do gráfico. Os nomes completos podem ser visualizados na tabela abaixo.Voltar ao topo
*Clique na empresa para ver o detalhamento de todas as doações da mesma em uma nova janela
 

Doações recebidas pelos partidos

ValuesDoações recebidas por todos os partidos de empresas relacionadas na Lava JatoTotal recebidoPTPSDBPMDBPSBDEMPPPRPSDPDTPTBPC do BSDPSCPRBPRTBPROSPVPENPPSPTNPT do BPMNPSLPTCPHSPRPPPLPSDC050M100M150MHighcharts.com
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Doações por partido

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Doações recebidas por partido

PTPTPSDBPSDBPMDBPMDBPSBPSBDEMDEMPPPPPRPRPSDPSDPDTPDTPTBPTBPTPSDBPMDBPSBDEMPPPRPSDPDTPTBPC do BSDPSCPRBPRTBPROSPVPENPPSPTNPT do BPMNPSLPTCPHSPRPPPLPSDCHighcharts.com
Fundamentos desse especial:
ATENÇÃO!
Os dados desse especial foram obtidos até o ano de 2015, e portanto ele está DESATUALIZADO. Mantemos essa página para um registro histórico de como começou a Operação Lava Jato, e principalmente para manter um registro público sobre as doações de campanha feitas na época.


As informações mostradas aqui são informações 100% públicas, e nos baseamos fundamentalmente nos conceitos de Transparência e Dados Abertos, utilizando a Lei de Acesso a Informação e os dados contidos nos Repositórios de Dados Abertos, para melhoria do debate público e, principalmente, o exercício da Cidadania.
Os dados dos candidatos e doações de campanha foram obtidos da base do Tribunal Superior Eleitoral.
Os dados dos deputados em exercídio de 2011 a 2014 são obtidos na seção de dados abertos da Câmara dos Deputados, e os dos senadores são obtidos na seção de dados abertos do Senado Federal.
Os dados sobre os políticos e empresas relacionadas na Operação Lava Jato foram obtidos diretamente na página especial da Lava Jato do Ministério Público Federal , em adição às informações obtida no site da Controladoria Geral da União.

*NÃO processamos os dados dos políticos que não exerceram cargo parlamentar (Deputado Federal ou Senador) entre 2011 e 2014, como por exemplo Antônio Anastasia, eleito Senador pelo PSDB e também relacionado na operação.


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