MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Marilena vai para o Retiro dos Filósofos - Por Reinaldo Azevedo

A filósofa do PT ganha R$ 26.000,00 (2019) e odeia a classe à qual pertence


Marilena vai para o Retiro dos Filósofos

Por Reinaldo Azevedo

Começo hoje a arrecadar recursos para criar uma ONG, a que pretendo dar o nome de Retiro dos Filósofos. A primeira moradora honorária será Marilena Chaui. Prometo enviar a ela cestas básicas com uma ração diária de realidade e aqueles livrinhos com minutos de sabedoria. Lá no meu interior, corria a lenda de um sujeito que tinha ficado maluco de tanto ler. A crença de que estudar faz mal, de que Lula é a encarnação maior, tem, sim, raízes populares. Começo a desconfiar da sanidade intelectual de Marilena Chaui. Não porque ela tenha estudado muito, é claro, mas porque estudou certamente pouco, em especial os assuntos sobre os quais fala movida a ignorância e irresponsabilidade.

Há uns 20 anos, Marilena fazia malabarismos mil na USP. Equilibrava Marx de segunda na ponta do nariz; glosava Claude Lefort com a ponta dos dedos; numa das mãos girava Merleau-Ponty; com a outra, jogava Espinosa para o alto, dava um salto mortal e ia para ao aplauso da galera. Era um verdadeiro espetáculo. Sempre na ofensiva.

Um seminário prometia ser aborrecido? Havia o risco de aqueles, como dizer?, marxistas legais da USP ficarem com suas querelas de determinismo da história? Ora, que se chamasse Marilena Chaui, e tudo se animava. Ela sempre emprestava certa coloração de anarquismo chique aos ambientes. Era um verdadeiro Katrina teórico contra os diques da sensatez e da racionalidade. Daí aquela famosa pichação no prédio da faculdade: “Marilena, a filosofia melou por ti”. Nunca soube se quem escreveu era um admirador à beira do gozo filosófico ou um realista avant la lettre. Marilena, com efeito, melou a filosofia.

A última desta senhora é inventar que existe um grande ódio pelo PT porque o partido estaria na origem da democracia brasileira. São três mentiras encadeadas. Mais do que ódio, o que se começa a ver é, na verdade, desprezo pelo PT, acompanhado de espanto. Tanto é assim que se trata do maior partido do país, com a maior bancada da Câmara Federal, elegendo o presidente da República com 53 milhões de votos. Se o PT agasalhou tudo isso numa cueca teórica puída, a culpa certamente não cabe aos não-petistas. Então, claro, não havia ódio. Ao contrário, havia admiração. Injustificada, é verdade, mas havia. E injustificada por conta da segunda mentira.

A segunda mentira é aquela que sugere que o partido foi o grande veículo da democracia brasileira. Não foi. Nasceu num cadinho de vocações ideologias autoritárias; organizou-se, de saída, confundindo sindicato e partido e depois ambos com o governo e com o Estado, falando em nome de um certo socialismo democrático que não passa de truque para enganar incautos. Ou Marilena me diz onde houve socialismo democrático ou serei obrigado a acusá-la de picaretagem intelectual.

A terceira mentira está embutida na segunda. A democracia brasileira foi uma construção coletiva, de que participaram muitas forças, algumas delas sem nenhum vínculo com a esquerda. Mais ainda: em momentos cruciais de nossa democracia, notadamente em sua conformação institucional, o PT ou esteve ausente ou apostou na crise. Foi assim com sua atuação pífia, ridícula, durante a Constituinte — Lula estava no Congresso e acusou a existência de 300 picaretas (os mesmos que seu partido tentaria comprar mais tarde); foi assim, antes, quando se negou a participar do Colégio Eleitoral; foi assim quando atacou, por maus motivos, e não pelos bons, o Plano Cruzado; foi assim quando viu fantasmas da dominação ideológica no Plano Real; quando se pôs em marcha contra as privatizações...

Em suma: a democracia e as instituições brasileiras se fizeram a despeito e apesar do PT. O partido pegou carona nas causas que eram úteis à sua construção. A começar pelo chamado “novo sindicalismo” do ABC. À parte as carreiras que esse sindicalismo erigiu na política e as vidas que a construção do PT ajudou a destruir com demissões, o capitalismo brasileiro seguiu seu curso. Do ponto de vista da economia política, foi de uma irrelevância danada. Se a universidade não estivesse submetida ao tacão petista, já teríamos teses de mestrado e de doutorado mostrando que o sindicalismo de Lula não teve nenhuma importância seja na ampliação dos direitos trabalhistas, seja na ampliação da massa salarial. Muito ao contrário. Algumas empresas fugiram da região e se instalaram em outros locais do país, onde podiam pagar salários mais baixos, sem ter de se submeter aos capas-pretas de Lula.

É claro que Marilena não sabe nada disso porque ela está ocupada demais com suas convicções para prestar atenção aos fatos. Há muito tempo esta senhora renunciou ao pensamento para se entregar ao proselitismo vulgar. Há muito tempo esta funcionária pública, paga com o dinheiro dos miseráveis para pensar, condição rara no Brasil, serve de esbirro, como direi?, filosófico de um projeto de poder.

Sua tese de que o suposto ódio ao PT deriva do fato de que o partido construiu a democracia brasileira é uma mentira vergonhosa. Quem é que está descontente com a democracia no país, dona Marilena? Seriam aqueles que tentaram comprar o Parlamento? Seriam aqueles que tentaram censurar os jornalistas com um conselho federal? Seriam aqueles que tentaram encabrestar a cultura com sua ideologia caolha? Seriam aqueles que se apoderaram dos fundos de pensão como se eles fossem propriedades particulares de um partido? Seriam aqueles que transformaram as estatais em mero canal do propinoduto? Seriam aqueles que desviaram recursos da folha de pagamento dos servidores para o partido com o malandro expediente da “doação obrigatória”? Seriam aqueles que fizeram do FAT mera extensão da CUT? Seriam aqueles que fizeram do sindicalismo correia de transmissão do partido? Seriam aqueles que não apenas aderiram aos marcos de política econômica que antes condenavam como os radicalizaram? Seriam aqueles que criaram uma verdadeira blitz na opinião pública para ocultar o corpo de Celso Daniel e seis outros cadáveres a ele ligados? Seriam aqueles que transformaram a universidade em uma repartição do partido político — com Marilena tendo papel de destaque, diga-se, em transformar o ensino de terceiro grau em mero apparatchik petista?

Não, eu não esperava de Marilena uma análise lúcida da conjuntura porque, com as suas obscuridades letradas, que sempre afetaram grande sapiência, ela sempre conseguiu ocultar as bobagens pantagruélicas que diz sobre o presente, a política, a economia, assuntos sobre os quais ela não entende absolutamente nada. Mas, vá lá, dava-lhe ao menos o voto de confiança de que saberia fazer um mea-culpa, quando menos acusando desvio no partido, o que até Tarso Genro faz. Não, não ela! Nem isso. Trata-se mesmo, vê-se, a seu juízo, de uma grande conspiração contra estes utopistas tão empenhados em nos oferecer o belo, o digno e o justo. Ainda que, para tanto, tenham tido de afrontar toda a ordem legal e institucional.

Ah, claro, temos de nos lembrar de que esta ordem, afinal de contas, não vale. Eles estão, Marilena em especial, empenhados em construir outros futuros. Todos sabem o que penso. Até porque não disfarço jamais, não é mesmo? Não tenho nenhuma admiração ou encantamento pelos que se querem “mártires” disso ou daquilo brandindo a bandeira comunista. Queriam era ditadura. São meus adversários. Só aceito democracia. Mas, já disse, respeito pessoas que têm coragem física, que correm alguns riscos, ainda que por causas estúpidas. Marilena nem isso. É uma radicalóide de gabinete; uma jacobina do livro-ponto; uma partidária do Terror do verbo; uma intelectual típica da geração dos 80 — refiro-me ao auge de sua, por assim dizer, produção intelectual. Os fios estavam algo soltos. E ela soube disfarçar muito bem sua visão essencialmente stalinista e burocrática com laivos de anarquismo feminil e algum frankfurtismo de contrabando.

Não sei se o seu livro “Querido, Espichei Espinosa” (A Nervura do Real) é bom ou não porque não li e não vou ler. Se eu viver uns 130 anos, talvez chegue a ele na fila das minhas ignorâncias. Mas não sou assim tão otimista. Acho que a 125 não chego... Outros que ela tem sobre o filósofo — pesquisem para ver e leiam se conseguirem — é uma tentativa canhestra de usar o autor como pretexto para fazer proselitismo de assuntos contemporâneos. Isso tem nome, e prefiro não declinar aqui. Sei que outra obra sua, “Querida, Encolhi Marx” (O que É Ideologia — sinopse de A Ideologia Alemã), ajudou a lhe fazer a fama — e, quem sabe, alguma fortuna. E é ruim de doer. Determinismo para iniciantes e inocentes.

Nos demais livros, quando Marilena não glosa Claude Lefort — e é uma pena que José Guilherme Merquior tenha partido tão depressa, cumprindo a predição de que morre cedo o que os deuses amam...—, investe naquele já aludido anarquismo rudimentar que nada deixou de útil à história do pensamento ou à compreensão da realidade contemporânea. O séqüito não precisa me lembrar que o próprio Lefort contestou a desmoralização a que Merquior submeteu o livro Cultura e Democracia, evidenciando que era uma cola. Não me obriguem a entrar nessa história. O fato é que Merquior tinha razão e o assunto só morreu porque, afinal, dizia-se, ele era “de direita”, e Marilena sempre gozou da licença de ser uma senhora “progressista” e de “esquerda”.

Não! A professora está, como sempre, equivocada. O desprestígio contínuo do PT nada tem a ver com sua adesão à democracia. Muito ao contrário. Seu declínio corresponde à revelação de sua real natureza, pela qual Marilena é uma das responsáveis. Quando ela estava na oposição, parecia mais mansa, anunciando seus amanhãs gloriosos; agora que é governo, demonstra a agressividade típica de quem está acuada; rompe o silêncio e cai num barulho defensivo, ressentido, azedo, vitimista.

Está decidido. Marilena inaugura o meu Retiro dos Filósofos.


Publicado em 13 de setembro de 2005.





Marilena Chauí: indigência mental
As mentiras da filosofante


por Janer Cristaldo (*) em 26 de setembro de 2005

Resumo: É salutar que a promiscuidade dos intelectuais com o poder traga à tona a indigência mental dos cursos de Humanidades e particularmente da USP, a difusora por excelência dos desvarios marxistas no Brasil.

© 2005 MidiaSemMascara.org

Quando entreguei meu currículo na Universidade de Paris III, a secretária olhou-me surpresa: “Ah! Vous êtes philosophe”. Que nada, mademoiselle, respondi. Apenas fiz um curso de filosofia. Não sou nem mesmo professor de filosofia. Naquele dia – e isso já faz quase trinta anos – senti que os franceses haviam começado a mexer no sentido da palavrinha. Para mim, filósofos foram os homens que criaram sistemas filosóficos, Platão, Sócrates, Aristóteles, Kant, Hume, Descartes, Hegel, Schopenhauer, e quem sabe até mesmo Nietzsche, que foi antes de tudo um poeta e demolidor de filosofias. A palavra filósofo, não a concedo nem a Marx, que era um economista. Muito menos a Sartre, escrevinhador confuso e irresponsável. E claro que jamais vou conferi-la a professores de filosofia, sejam PhDeuses da USP, PUC ou qualquer outra universidade brasileira. Ou estrangeira.

No Brasil a moda pegou e hoje qualquer professorzinho de Filosofia já se intitula filósofo ao assinar um artigo. Por exemplo, a “filósofa” Marilena Chauí, autora de dois calhamaços sobre Spinoza, que hoje seriam muito úteis em Nova Orleans, para a reconstrução de barragens. Enfim, para algo está servindo o governo Lula. Aos poucos está revelando a indigência mental dos universitários que transformaram um vivaldino sem instrução alguma em esperança de uma nação. “Quando Lula fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece” – ousou dizer a professora. Para quem acompanha os pronunciamentos do Supremo Apedeuta, é de perguntar-se que ocultos favores estaria Chauí agradecendo, ao proferir tal despautério, que clama aos céus desagravo.

A “filósofa” uspiana, após ter reivindicado publicamente o direito ao silêncio sobre a corrupção generalizada do PT, ao notar que seus eruditos sofismas não convenceram sequer o padeiro da esquina, houve por bem explicar-se em carta a “seus alunos”. Bem entendido, a carta era dirigida à imprensa, mas uma filósofa não vai descer do Olimpo da episteme ao campo raso da doxa jornalística. Tentando justificar o injustificável, a PhDeusa incorre em uma chorumela de mentiras.

Começa partindo do princípio que seus alunos estariam intrigados com seu “suposto silêncio”, imagem esta que teria sido construída pela mídia. Suposto umas pivicas. Até parece que a douta intelectual esqueceu-se que, ainda no mês passado, declarava aos jornais: “O intelectual às vezes tem que preferir o silêncio se o quadro ainda não está suficientemente claro. Sim, estou indignada, mas confesso que ainda não compreendo bem a natureza da minha indignação e os fatos em si. Por isso não tenho escrito sobre o assunto nem dado entrevistas”. Como se fosse necessário à intelectual uspiana um fabuloso instrumental teórico para entender o que minha faxineira há muito entendeu: que compra de votos, caixa dois, evasão de divisas, tráfico de influência e financiamento com dinheiro público dos lazeres dos familiares do presidente da República são práticas criminosas, antes de serem imorais.

Agora a justificativa é outra. Assim como Severino Cavalcanti brandiu o cadáver do filho morto para justificar sua ladroagem pé-de-chinelo – atribuindo ao filho defunto a prática de caixa dois – a “filósofa” não tem escrúpulos em empunhar a mãe doente para justificar sua conivência com a corrupção. Alega que sua mãe teve um derrame cerebral hemorrágico e permaneceu em coma durante dois meses no hospital, com problemas renais e pulmonares. “De fevereiro ao início de junho, permaneci no hospital, fazendo-lhe companhia durante 24 horas. (...) Não prestei atenção no que se passava no país. Assim, na fase inicial da crise política, eu não tinha a menor condição, nem o desejo, de me manifestar publicamente”. Como se a doença da mãe lhe impedisse de ler jornais ou ver televisão, levantar um fone e declarar: o partido que ajudei a colocar no poder está podre. Significativamente, em sua prolixa carta a seus discípulos, o silêncio continua imperando. Dá-se ao luxo de citar Hegel, Hannah Arendt, Claude Lefort, Merleau-Ponty, Maurice Blanchot, Étienne de la Boétie e Montaigne, mas em momento algum ousa grafar esta palavrinha singela: corrupção.

Se na exposição de seu primeiro motivo disse não ter prestado atenção ao que se passava no país, na exposição do segundo já nega o primeiro: “Vendo algumas sessões das CPIs e noticiários de televisão, ouvindo as rádios e lendo jornais, dava-me conta do bombardeio de notícias desencontradas, que não permitiam formar um quadro de referência mínimo para emitir algum juízo”. A professora deve fazer uma péssima avaliação do nível mental de seu alunado, quando em um parágrafo nega o anterior e acha que tal potoca pode ser engolida.

Um terceiro motivo para seu suposto silêncio seria o fato de três outros artigos, escritos em 2002 e 2004, onde a “filósofa” alerta para o risco de uma "transição" e insiste na necessidade urgente da reforma política. Até aí morreu o Neves. Quando se fala de silêncio dos intelectuais, fala-se deste silêncio de 2005, quando vieram à tona todos os crimes e lambanças cometidas por Lula e pelo sedizente Partido dos Trabalhadores, que patrocinaram a maior roubalheira já vista nos “últimos quinhentos anos”, como gosta de dizer Lula. Que mais não fosse, a acadêmica poderia ter usado seu instrumental epistemológico para comentar o assassinato de Celso Daniel. Não usou. A bem da verdade, os intelectuais nunca foram silentes. Passaram as últimas duas décadas fazendo um alarido infernal sobre as virtudes éticas do PT e de seu líder máximo. O silêncio se instaurou agora, quando até mesmo os apaniguados do partido sentem vergonha de um dia tê-lo apoiado.

Como arrazoado final para seu suposto silêncio, a “filósofa” alega que o título do seminário, “O Silêncio dos Intelectuais”, teria sido combinado em 2004 e acusa os jornalistas de terem se apropriado do mesmo, para referir-se aos intelectuais petistas. Descobriu a América, a professora. É óbvio que os jornalistas se referiam aos intelectuais petistas, que foram os que silenciaram. Esta denúncia do silêncio dos intelectuais de esquerda quando se trata de condenar as tiranias de esquerda não é nova. Percorreu o século todo, e o primeiro a denunciar este silêncio foi Julien Benda que escreveu, já em 1927, La Trahison des clercs, que hoje poderíamos traduzir como A Traição dos Intelectuais. “Os homens cuja função é defender os valores eternos e desinteressados como a justiça e a razão, e que eu chamo de clérigos, traíram esta função em proveito de interesses práticos” – escreve Benda. É desta traição que se fala, quando falamos do silêncio dos intelectuais petistas, marxistas ou esquerdistas em geral.

Mas que se pode esperar de uma filosofante que já cometeu o crime mais infamante que um intelectual pode cometer, o crime de plágio? Chauí plagiou vergonhosamente seu orientador, Claude Lefort. O plágio foi publicamente denunciado por José Guilherme Merquior, aliás com um eufemismo: o ensaísta usou o termo desatenção, não mais que isso. Foi o que bastou para que uspianos e similares jogassem Merquior, com abaixo-assinado inclusive, nas profundas do inferno da direita. Houve até quem dissesse que “Marilena é intelectual e militante. Não possui o tempo necessário para leituras. Ela pode agir assim, pela causa". Claude Lefort, a única parte legítima para denunciar juridicamente o crime, também o relevou, o que deixa no ar a pergunta: que ocultos favores estaria Lefort agradecendo?

Apropriar-se do pensamento alheio parece estar virando rotina entre os ícones das esquerdas. Ana Cristina César, por exemplo, em seu trabalho de mestrado entregue à Escola de Comunicação da UFRJ em junho de 1979, plagiou gordos parágrafos da tese de doutorado de sua orientadora, professora e amiga, Heloísa Buarque de Holanda. Ana C., como é conhecida, suicidou-se em odor de santidade e seu plágio ficou relegado ao esquecimento. Como também o de Chauí, que permaneceu, impertérrita, no magistério da USP, quando deveria ter sido excluída dos quadros da universidade a que pertence. Mas ela é petista. Pode agir assim, pela causa.

Quem dá explicação, já perdeu a discussão – diz a sabedoria popular. Muitas outras falácias percorrem, de alto a baixo, o texto da filosofadora. Deter-se neles é perder tempo desmontando sofismas. Em todo caso, é salutar que a promiscuidade dos intelectuais com o poder traga à tona a indigência mental dos cursos de Humanidades e particularmente da USP, a difusora por excelência dos desvarios marxistas no Brasil.


(*) O autor é escritor e jornalista.

cristaldo.blogspot - janercr@terra.com.br


"Sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência se uma milícia bem organizada, não se impedirá o direito do povo de possuir e portar armas" (II Emenda à Constituição dos EUA).

Dia 23/10, Vote 1, Vote NÃO! [Plebiscito do desarmamento]




Marilena Chauí: "Eu odeio a classe média"



Marilena Chauí disse que odiava a classe média. Olhando os dados da transparência da USP, seu salário de aposentadoria em Setembro de 2019 foi de R$ 26 mil reais. Precisa dizer mais alguma coisa?























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