MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Controladores de voo desafiam a hierarquia e param o País - por Aluisio Madruga de Moura e Souza

CONTRA-REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964 43 ANOS DEPOIS
Por Aluisio Madruga de Moura e Souza (*)

A Nação Brasileira Precisa Despertar!

“QUATRO DIAS DEPOIS DE O PRESIDENTE EXIGIR DIA E HORA PARA O APAGÃO AÉREO ACABAR, CONTROLADORES DESAFIAM LULA E PARAM O PAÍS” - CORREIO BRASILIENZE DE 30 DE MARÇO DE 2007.

Todos aqueles que conhecem a história recente do País estão lembrados da revolta dos sargentos da Força Aérea e da Marinha do Brasil em Brasília em 1963.

Desde que o comunismo passou a influir na política brasileira com o objetivo de implantar a ditadura do proletariado em nossa Pátria, foram três as tentativas de tomada do poder: - em 1935 por intermédio da Intentona Comunista; em 1964 com os comunistas alinhando-se a uma parcela da burguesia; e, posteriormente, por meio da violência revolucionária, quando a tônica foi o emprego de atentados seletivos ou não, seqüestros de diplomatas estrangeiros, assaltos a bancos, a hospitais e outros, roubos de carros e aviões e por fim, para sobreviverem, até ônibus foram assaltados. Para tanto, mataram trabalhadores e outros cidadãos, sem piedade, no ato das ações e em muitos casos também assassinaram reféns e justiçaram companheiros por ousarem discordar, em algum momento, do grupo.

O governo Contra-Revolucionário, buscando pacificar a Nação lhes outorgou em 1979 uma Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. Mas os comunistas desconhecem o que seja viver em paz e o que seja respeitar o direito do outro e, embora preguem a democracia, desconhecem o real significado da palavra. Aliás, como desconhecem quase tudo o que alardeiam.

Tendo o PT – partido que abriga quase a totalidade das organizações de esquerda existentes no Brasil e que se dizia à prova do roubo e que não deixava ninguém roubar - alcançado o governo por meio de um processo eleitoral legítimo, em muito pouco tempo, deu início a uma quarta tentativa, agora por ação direta do ex-Ministro Chefe da Casa Civil que passou por intermédio da corrupção a comprar a consciência de várias autoridades nos diversos setores da vida pública e privada do nosso país. Os órgãos de imprensa escrita, falada e televisada, a partir do mês de maio de 2005, confirmam esta assertiva. E a busca desta compra de consciência tinha e continua tendo um único objetivo: fortalecer o PT e o governo para que este possa, a sua maneira, implantar a Ditadura do Proletariado entre nós. E que maneira é esta? Entorpecendo o povo brasileiro com o canto das sereias e, em particular, os menos favorecidos dando-lhes o vale-alimentação, vale-escola e outros favores, ou seja, oferecendo aos pobres o peixe sem ensinar-lhes a pescar.

Por outro lado, uma grande parte das autoridades e das elites brasileiras estão corrompidas e fingem estar sofrendo de amnésia por também terem sido compradas pelo vale-esquecimento recheados de favores para si e seus dependentes.

E assim, o Partidos dos Trabalhadores vem destruindo o que ainda resta de altivez na nação brasileira e em seus filhos. Na contra-mão de tudo o que sempre pregaram e/ou condenaram somos obrigados a conviver com a tragédia nacional da criminalidade e insegurança, da deseducação e da falta de estrutura do Sistema de Saúde entre tantos, e, em breve, muito breve, da fome – de todos bebendo da mesma água no mesmo poço. Então, do caos se erguerá a nova ordem imposta pelo pt que será único. Aleluia!

E a oposição está e permanecerá muda, insana. Mas afinal, que oposição? Quem é esta oposição que não mostra a cara? Será que existe uma? Ou será que ela está escondida? Está escondida sim! Encobre o rosto, podendo ter o pescoço puxado a qualquer momento sempre que o “governo”, ou melhor, os “interessados” precisarem. A que ponto chegamos!

E o pt que “sempre” foi tão avesso ao “pacto da mediocridade”, ao “populismo”, ao “maniqueísmo”, ao “toma-lá-dá-cá”. Bem, tudo isto é História! Palavreado! Decoreba!

Os militares, dentre os quais me incluo, sempre entenderam a importância do respeito ao princípio da hierarquia e aprenderam que o comandante ou chefe é responsável por tudo que acontece ou deixe de acontecer sob seu comando. Aprenderam muito mais e, principalmente, que cabe ao comandante ou chefe defender seus subordinados e os interesses da unidade ou grande unidade que comanda. Este, o motivo da decepção de muitos militares e, também de civis, ao verem o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra sendo processado injustamente por um grupo de comprovados ex-guerrilheiros, por desempenhar missão constitucional imposta pelos seus comandantes da época e o descaso da Força, pelo menos até outro dia, insistindo em lavar suas mãos. Ficaram decepcionados ao tomarem conhecimento pela imprensa que o governo planeja repassar verba para uma ONG( órgão de fachada do PC do B), para que está construa um memorial na cidade de Xambioá em homenagem aos guerrilheiros do Araguaia que pegaram em armas contra o regime estabelecido (e que ainda continua sendo o mesmo), com o dinheiro do contribuinte, enquanto a Força também lava suas mãos.Trata-se, sem sombra de dúvidas, de uma homenagem inoportuna e descabida. Nos faz lembrar “Sucupira”, espaço ficcional da obra de Dias Gomes. Lá tudo era verossímil, possível e compreensível. Ora, são pessoas que pegaram em armas por opção, mataram vários militares e civis no cumprimento do dever e hoje vivem se auto - endeusando com o apoio de uma parte da mídia infiltrada ou que se vende ao vil Metal.

Então pergunta-se: que exemplo os Comandantes estão dando aos seus subordinados, senão o de que o militar não deve cumprir ordens superiores, mesmo que para defender sua pátria de agressões internas ou externas, porque estará correndo o risco de ser um possível e novo Coronel Ustra, entregue aos revanchistas por quem cabe por direito e obrigação defendê-lo? É o incentivo ao descumprimento de ordens superiores. É o incentivo ao crime militar. Que decepção! Ainda bem que os homens passam e o Exército Brasileiro vai permanecer, embora o atual governo esteja fazendo de tudo para transformá-lo em guarda nacional. Tudo isto é, no mínimo, paradoxal.

Entendo que nós, verdadeiramente democratas, civis e militares patriotas, já não podemos continuar apenas trocando e-mail.Temos que comparecer diante de nossos representantes, estejam eles na Caserna, no Congresso, na Justiça e em outros setores e exigirmos posicionamentos claros e precisos. Não se trata de fazer nenhuma revolução. Trata-se, isto sim, de mostrarmos aos nossos representantes(militares e civis) que eles estão nos cargos para, por intermédio de palavras e ações, defenderem as Forças Armadas, defenderem o Congresso Nacional, a Justiça e a Nação, nunca interesses particulares como vem ocorrendo no atual momento político brasileiro. E vejam bem. Não confundamos patriotismo com militarismo ou torcida da Seleção Brasileira em Copa do Mundo. Escrevo àqueles que são patriotas em qualquer situação e a qualquer preço.

Em verdade, os terroristas e guerrilheiros de ontem criaram uma nova Memória Nacional que está sendo apresentada para os mais jovens e que talvez venha prevalecer em lugar da verdadeira que está praticamente esquecida.

Ou vamos agir como cidadãos, ainda mais presentes, no que diz respeito às causas da democracia, diferentemente do que temos feito até agora, ou seremos queimados na fogueira da nossa vergonhosa apatia e silêncio que só é quebrado por intermédio de e-mail. Está na hora de ultrapassarmos este estágio.

Finalmente deixo algumas questões para reflexão:

- Quando alguém declara que não foi preciso estudar para tornar-se Presidente da República, que argumentos estamos utilizando hoje para estimularmos nossos jovens a estudar?

- Se um militar é acusado, julgado, execrado por ter cumprido ordens superiores, cumprido com o seu dever, colocado a sua vida a serviço da Pátria, sem ser agora defendido por quem deveria fazer, como manter a ordem e a disciplina na tropa se necessário?

- Se o militar sabe hoje, por exemplo superior, que estará sozinho se tiver que responder criminalmente por atos de serviço, no cumprimento do dever, quando necessário o que será que vai acontecer? Não temos dúvidas que tudo isto é um desestímulo ao cumprimento de ordens. É este o plano do governo? O caos? A falência total das instituições?

- Quando um ex-terrorista, ex-assaltante e portanto ex-criminoso de ontem, por força de uma Anistia que lhe foi concedida torna-se autoridade governamental e recebe majestosas quantias de indenização( dinheiro do contribuinte já tão esquecido e enfraquecido) por alegar ter sofrido pretensa tortura, maus tratos e etc, pergunta-se:

- Quem o obrigou a ser terrorista?

- Em que lugar do planeta Terra se trata ex-terrorista a pão-de-ló, exceto atualmente no Brasil?

- Se os terroristas de ontem tinham uma causa que julgavam justa, as Forças Armadas tinham uma que considera-se NOBRE, ou seja, a defesa, a qualquer preço, da Pátria, das Instituições, da Liberdade. Seus representantes não estavam lá por opção; estavam cumprindo seu dever, oferecendo-se em sacrifício para que a ORDEM vigente fosse preservada.

Já imaginaram se a moda pega?

Neste momento, criminosos que estão enjaulados nas Penitenciárias de Segurança Máxima não são inimigos ideológicos, mas são inimigos, sociais e públicos da Nação. Se, de repente, os “ventos” mudarem podem virar heróis, ministros, mártires e milionários porque, certamente, o Estado pagar-lhes-á polpudas indenizações por suas “perdas”.

Qual é a diferença?

Quais os valores que às famílias dos militares, dos policiais militares e policiais civis mortos em ações e, ainda, dos civis mortos em atentados ideológicos receberam de indenizações até hoje do Estado? Esta é uma pergunta que não quer calar. Que Estado é este?


(*) Aluisio Madruga é autor de 'Guerrilha do Araguaia - Revanchismo', entre outras obras.





Grave ameaça ao Estado de Direito

TERNUMA Regional Brasília


O § 2º, do art 14, do Estatuto dos Militares, assim conceitua “Disciplina”: “É a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo”. Nos “Princípios da Democracia” está estabelecido que o “Estado de Direito significa que nenhum indivíduo, presidente ou cidadão comum, está acima da lei. Os governos democráticos exercem a autoridade por meio da lei e estão eles próprios sujeitos aos constrangimentos impostos pela lei”.

A sociedade brasileira nos últimos dias assistiu, estarrecida, aos desmandos de alguns sargentos da Aeronáutica, controladores de vôo, que pararam todos os aeroportos do país, sob o pretexto de reivindicar ganhos salariais e de protestar contra um regime de trabalho supostamente desgastante. Foi o ápice de uma crise que já se arrasta há alguns meses, pela inação de um governo inepto e de um ministro da Defesa inerme.

Caracterizada a indisciplina e o crime de insubordinação desses maus militares, o comando da Força Aérea, com presteza e oportunidade, tentou restabelecer a ordem, diligenciando pela prisão dos amotinados, no mais estrito cumprimento da Lei. O supremo comandante das Forças Armadas, no entanto, escudado no seu passado de sindicalista e viciado pelas práticas politiqueiras, ousou obstaculizar a ação legal dos Chefes Militares, preferindo “negociar”, por intermédio do seu ministro do Planejamento, que aceitou, de pronto, todas as pretensões dos insurgentes. Assim, mais uma vez, a Nação tornou-se refém de criminosos a quem o supremo mandatário solidarizou-se, em manifesto e inequívoco crime de responsabilidade. A sociedade, entretanto, não se quedou pelo mero estarrecimento. De todos os lados surgiram reações e críticas ao governo, que coonestou o crime e permitiu a lesão ao sagrado direito de ir e vir.

O Ternuma Regional Brasília, pela sua própria essência, não poderia mostrar-se mudo diante dessa agressão ao Estado de Direito e à quebra dos basilares princípios da hierarquia e da disciplina. Juntamo-nos às vozes da cidadania e exigimos o cumprimento da Lei. Vemos, em todo esse episódio, que os insurgentes, apesar de criminosos, são apenas a ponta de um nefasto iceberg, onde a politicalha chafurda sem nenhum respeito ao Brasil. Apreensivos, não cremos que o “recuo” do governo signifique um ato de contrição, ante a reação da sociedade. Temos a convicção de que outras agressões virão ao Estado de Direito por essa gente que só tem compromisso com o poder e com a sua vocação “socialistóide”.

Hipotecando nossa total solidariedade ao Clube da Aeronáutica, estamos confiantes na firmeza de atitude dos Chefes Militares e nessa parcela do povo brasileiro, que sabe discernir e não está presa a programas assistenciais que lhe impõem cabrestos eleitorais.




Como nasceu o motim

A cadeia da desordem: insubordinados, os controladores de vôo desobedecem aos oficiais, que respeitam a ordem do presidente, que desrespeita a hieraquia militar e recua

Por Hugo Studart e Rodrigo Rangel


Quarta-feira 21 de março, 20 horas. O ministro da Defesa, Waldir Pires, chega ao bar Azulejaria, um dos mais badalados de Brasília, para um encontro secreto com sete sargentos controladores de vôo. Eles haviam solicitado audiência formal, mas Waldir explicou que não queria confusão com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Por isso, propôs o encontro heterodoxo. Marcou no apartamento de um assessor, mas faltou luz. Acabou num bar, tomando vinho e cerveja com os sargentos. Pires disse que não havia a mínima chance de se concretizar, com menos de dois anos, a desmilitarização reivindicada pelos controladores. “Tememos que essa informação chegue ao restante da tropa”, avisou um dos sargentos. “A revolta vai ser grande.” Waldir saiu. Os sargentos ficaram. Ali mesmo, foi decidida a radicalização.

CAOS ANUNCIADO
Sexta-feira 30 de março, 6 horas. Agentes do Centro de Inteligência da Aeronáutica observam a chegada dos controladores ao Cindacta 1, em Brasília. Eles sabiam que naquele dia haveria um movimento radical. Mas o comandante Saito não avisou o ministro Waldir. O movimento começou quando entrou o turno das 14 horas. A turma anterior não saiu e iniciou uma greve de fome. Às 17 horas, o caos era completo. Waldir chegou ao aeroporto, deu entrevistas dizendo que estava tudo bem e embarcou para o Rio. Foi o último a decolar.

O MOTIM
Brasília, 18h37. Os controladores invadiram a sala de controle e tomaram todas as posições. Dentre eles, três dos que estão sendo investigados por suspeita de falhar no acidente do vôo 1907 da Gol. O caos se alastrou para os centros de controle aéreo de Manaus, Recife e Curitiba. Um oficial entrou e avisou que o comandante da unidade, coronel Carlos Aquino, queria falar com os líderes. “Se ele quiser, então que venha aqui”, respondeu um sargento. Minutos depois, Aquino foi lá e perguntou quem eram os quatro sargentos mais antigos da tropa. Disse que prenderia os quatro – e que os demais deveriam voltar ao trabalho. “Então vai ter que prender todos”, respondeu um deles. Não poderia. Havia dezenas de aviões no ar. Saito deu ordens para só prender depois que todos os aviões aterrissassem.

A CONTRA-REBELIÃO
Eram 20h quando oficiais baseados em Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Manaus começaram a trocar telefonemas nervosos. Saito queria prender 18 cabeças da rebelião. Chamou quatro promotores para lhe dar suporte legal. A logística foi preparada. Os hotéis de trânsito da FAB serviriam de cadeia. Ônibus foram deslocados para levar os amotinados. A Polícia da Aeronáutica foi mobilizada. “Se entrar, alguém vai morrer”, avisou um controlador, por celular, a um colega militar do lado de fora.

A CONTRA-ORDEM
Por volta das 21 horas, Gilberto Carvalho, o chefe de gabinete do presidente, telefonou para o comandante Saito. Disse que gostaria de conversar com ele. “O que o sr. vai fazer?”, perguntou o assessor. “A primeira coisa é colocar todos os aviões no chão”, explicou. “Depois vou assumir o serviço.” Por fim, avisou que iria prender os amotinados. Carvalho então alcançou Lula em pleno ar. Do avião, o presidente deu uma contra-ordem. Através do assessor, mandou o comandante da Aeronáutica abortar a operação. E o afastou da crise. Quem estava em Brasília?, quis saber Lula. De ministro importante, só Paulo Bernardo, do Planejamento. Às 22h30, Bernardo chegou ao Cindacta, em companhia de Erenice Guerra, subchefe da Casa Civil. Saíram de lá quase 1 hora da manhã, com a promessa de Bernardo de desmilitarização imediata do controle aéreo, e de que não haveria punição para os amotinados.

A REAÇÃO MILITAR
23 horas. Saito discutia com os mais próximos sua vontade de pedir demissão. A notícia se espalha. “Como vai ser se não houver mais hierarquia?”, disse um brigadeiro. O almirante Júlio Moura, comandante da Marinha, presta solidariedade e diz que o acompanharia em qualquer decisão. Logo depois o comandante do Exército, general Enzo Peri, disse o mesmo. Às 10 horas de sábado, começou uma reunião do alto comando da Aeronáutica. Todos os nove brigadeiros quatro-estrelas estavam lá. Saito anunciou que pediria demissão. Anunciaram, um a um, que se demitiriam juntos. Menos um: o brigadeiro José Américo dos Santos, segundo na hierarquia. Foi então que o clima mudou. Um brigadeiro deu a idéia de Saito resistir. Queria que a força entrasse de prontidão e, armada, cumprisse a lei militar, passando por cima de Lula. “Mas ele é o comandante-em-chefe das Forças Armadas”, argumentou Américo. “Ele é o comandante, mas nem ele está acima do Regulamento Disciplinar”, decretou Saito.

LULA VOLTA ATRÁS
Na tarde de 31 de março, Saito relatou sua decisão aos comandantes da Marinha e do Exército. Deixou claro a Gilberto Carvalho que nenhuma das três forças aceitava mais Waldir Pires na Defesa.

Lula retornou de Washington na tarde de domingo. No início da noite, recebeu os comandantes no Palácio da Alvorada. Diante de Lula, não exigiram a cabeça de Waldir. Mas exigiram respeito à hierarquia e à disciplina. O presidente respondeu que estava sendo mal informado dos acontecimentos, por isso afastara Saito da crise. No dia seguinte, já no programa Café com o presidente, Lula passou a atacar os controladores. A semana terminou sem que ele decidisse nada de concreto sobre o caos aéreo. Nem quem será o novo ministro da Defesa.



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