por Félix Maier
29/08/2001
Ultimamente, muito se tem escrito nos jornais a respeito de alguns documentos sigilosos apreendidos em uma unidade do Exército em Marabá, PA, que comprovariam a vigilância que o Exército Brasileiro está exercendo sobre uma variada sopa de letrinhas – MST, CUT, PT, ONGs e outros paladares.
Ora, os documentos secretos do Exército apreendidos em Marabá – fartamente especulados pela Folha de S. Paulo – nunca poderiam ter vindo a público, caso os procuradores não fossem acometidos por um dualismo primário, que aproveitam qualquer oportunidade para fazer média com a turma da esquerda, em atos de puro revanchismo contra as Forças Armadas que ontem combateram o terrorismo em nosso País.
Atualmente, os assuntos sigilosos são regidos pelo Decreto 2.910, de 29 de dezembro de 1998. O texto é bem claro em seu Art. 55, quando preceitua que “os agentes públicos, responsáveis pela custódia de documentos, materiais, áreas, comunicações e sistemas de informação de natureza sigilosa estão sujeitos às regras referentes ao sigilo profissional, em razão do ofício, e ao seu código de ética específico”.
O que os procuradores deveriam ter feito, se tivessem uma mínima noção de ética, seria, no máximo, abrir uma investigação para esclarecer aspectos polêmicos encontrados nos tais manuais da Escola de Inteligência do Exército. Nunca chamar um jornalista para publicar um texto secreto. Por este ato criminoso, os procuradores deverão, no mínimo, ser processados.
Não é de hoje que temos uma variada sopa de letrinhas para escolher no Brasil. Na não tão longínqua década de 60, a Casa do Estudante Universitário, no Rio de Janeiro, não era somente o CEU. Era na verdade um céu para os alunos-estudantes ali alojados, graças ao estupendo e variado menu de sopa de letrinhas que era servido ali todos os dias, quer estourasse um petardo de dinamite nas ruas, quer não explodisse nada.
Você quer conhecer alguns pratos que eram servidos no CEU? Tenha paciência, a lista é grande. O Menu tem 4 folhas. Mas vale conferir em www.ternuma.com.br e conhecer o prato preferido de alguns alunos famosos, como Gabeira e Franklin Martins, por exemplo.
- ALN
- APML
- APML do B
- APML SOC
- AC/SP
- AV
- ALP
- ANL
- AJS: DA CS
- CA
- COLINA
- CLCP
.................
- TL/ALN
- TLT
- TMI
- TP/DS
- TQI
- TT
- OT-LPS
- OT-QI
- UCB
- UM
- UML
- USP
- UC
- VAR; VAR-P; VAR-PAL
- VPR
- VS
- VERSO
O paladar no CEU era bom? Pergunte a antigos frequentadores.
Sabe-se, por exemplo, que José Dirceu gostava muito da sopinha ALN, porém o mestre cuca tinha uma birra pessoal com ele no CEU, e sempre se negava a servir sua sopa preferida. Assim, Zé Dirceu fugiu para fazer um curso de “escoteiro” em Cuba, em Pinar del Río. Na volta ao Brasil, passou a receber, quentinho, o MOLIPO (fundado pelo serviço secreto cubano, do qual o atual presidente do PT era um dos membros).
Aloysio Nunes Ferreira (atual secretário de FHC) variava o prato, entre o PCB e a ALN. Aloysio gostava de tomar sua sopinha preferida, a ALN, no vagão-restaurante do trem Santos-Jundiaí (como se sabe, Aloysio foi um dos ladrões do trem-pagador Santos-Jundiaí, em 1968 – Aloysio é nosso Ronald Biggs caboclo).
Herbert José de Souza, o 'Betinho', sentia no Chile tanta saudade de sua sopa preferida, a AP, que na volta ao Brasil se tornou o 'rei do sopão', na tal campanha 'Natal sem fome' (como se sabe, os 'apistas' Betinho e José Serra faziam uma campanha acirrada contra o Governo militar brasileiro, junto com 'militantes' e terroristas brasileiros banidos para o Chile do socialista Salvador Allende, em troca da vida do Embaixador suíço, sequestrado no Brasil).
Gabeira não abria mão de sua mesa exclusiva no “reservado” do CEU, para degustar sem atropelos sua sopa diet, a “mandioca ralada 8 anos” (MR-8).
Henry Phillipe Reichstul, atual presidente da Petrobrás, gostava de saborear uma VPR ainda fumegando. Hoje ele degusta sopa de letrinha x (como se sabe, ele foi o autor da proposta de mudar o nome de Petrobrás para Petrobrax, quando foi gasto no estudo o valor de R$ 1.000.000,00 – a letrinha de sopa mais cara da história).
Nilmário Miranda – hoje integrante do naipe de espadas vingadoras da “Começão dos Desaparecidos Políticos” (comidos R$ 46.000.000,00 em indenizações, até o ano de 2000) –, tinha gosto apurado, gostava de variar o prato entre uma sopa de rápida digestão, a POC, e uma sopa mais incrementada em ingredientes, a OCML-PO.
Bete Mendes, a “Rosa” – seria uma paródia de “Rosa de Luxemburgo”? –, gostava de uma quentinha VAR Palmares. Hoje “Rosa” toma caldo na TV Globo, entre uma novela e um seriado, como “Aquarela do Brasil”, além de mandar servir o “primo piato” na Funarj, onde é presidente.
Você quer conhecer a preferência gastronômica de outros “heróis” tapuias, que ainda hoje desejam construir em nosso país uma “Cortina da Taquara”? Dê uma espiada em www.ternuma.com.br e faça o pedido de seu prato preferido!
Buono appetito!
Obs.:
O "menu" completo oferecido no Brasil durante os anos da matraca pode ser conferido em "Organizações Terroristas Brasileiras" -
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