MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Joseita Ustra comenta artigo do deputado petista Wadih Damous



Joseita Ustra comenta artigo do deputado petista Wadih Damous

Joseita Ustra

Acabo de ler um artigo no Globo - 10/07/2017 - escrito pelo Senhor Wadih Damous - deputado Federal, PT/RJ e ex-presidente da OAB do RJ, intitulado "Estado de exceção", onde ele compara, com críticas severas, a Operação Lava Jato e o comando do Cel Carlos Alberto Brilhante Ustra no DOI de São Paulo.

O artigo começa com a seguinte frase do livro "A Verdade Sufocada": "Não é possível combater o terrorismo amparado nas leis normais, eficientes para os cidadãos comuns". "Os terroristas não eram cidadãos comuns". "Assim pensava o cel Ustra, torturador, comandante do DOI-CODI, na época da ditadura militar."

Pergunto ao defensor dos membros das organizações subversivo-terroristas e da Comissão da Verdade:

1- Os terroristas são cidadãos normais? O senhor jogaria uma bomba em um aeroporto onde várias pessoas esperavam um candidato à presidente da República, bomba que matou duas pessoas, deixou um jogador de futebol sem uma perna, um tenente-coronel com problemas para o resto da vida e 15 pessoas feridas, inclusive uma criança?

2- Um cidadão normal faria o mesmo em um quartel? Direcionaria uma Kombi, repleta de explosivos, que, errou o alvo escolhido - a entrada principal do quartel -, e  assim mesmo matou um soldadinho de 18 anos, feriu 5 militares e destruiu parte do quartel?

3 - Um cidadão normal mataria a coronadas um tenente da Polícia Militar/SP que se oferecera como refém a cinco terroristas para salvar sua tropa que estava ferida e precisava de atendimento médico?

4 - Eu poderia citar 119 assassinatos, fora os "justiçamentos" praticados pelos "heróis", crimes que foram omitidos pela Comissão da Verdade.

5 - Não creio que apenas o coronel Ustra era o único que pensava que as leis normais não eram suficientes para uma situação de guerrilhas - rural e urbana - que tomavam conta do Brasil. Pois, se assim fosse, nem poderes para criar exceções nas leis existentes, ele teria...

6 - O senhor como advogado, ex-presidente da OAB, sabe que não deveria rotular o coronel Ustra como torturador, pois nenhum dos processos a que foi submetido - sempre com "testemunhas oculares" das organizações terroristas - transitaram em julgado.

Continuarei amanhã, com os comentários que o senhor Wadih Damous fez sobre a Lava Jato


Joseita Ustra responde ao deputado petista Wadih Damous - Parte II

Continuando o assunto de ontem, segue abaixo parte do artigo do Sr Wadih Damous publicado no Globo, pág 12 - 10/07/2017:

...” O que há de comum nesses pensamentos é a noção de que diante de um “inimigo poderoso” faz-se necessário recorrer  a qualquer  mecanismos de repressão, ainda que estranhos  ao ordenamento jurídico em vigor. Ou seja, “vale tudo” na defesa de um “ bem maior” ou para promover a “guerra suja”: o combate a corrupção. Dessa forma , Brilhante Ustra e a sua equipe de torturadores”...

...”Já os agentes da Lava Jato  e seus defensores consideram válidas – ainda que não autorizadas por lei – a violação do princípio do juiz natural: prisões preventivas arbitrárias  para obter confissões e delações , conduções coercitivas  sem prévia intimação; divulgação ilegal de grampos ilegais; vazamentos “...

...”No final das contas, o que esses rapazes de Curitiba poderão contemplar como grandes feitos  de sua lavra serão a consolidação  da cultura  do ódio e da intolerância e a descrença na democracia e na Constituição, já que incapazes  de acordo com o que ajudaram a disseminar, de promover um combate eficaz à corrupção.
Que balanço a posteridade fará da Lava-Jato? Que produziu um estado de exceção.”

Assim segue o Senhor Wadih Damous , ex-presidente da OAB/ RJ, atual deputado Federal /RJ–PT, com críticas severas à dedicada Força Tarefa do Juiz Sérgio Moro, que eu, como muitas pessoas rebatemos abaixo:

1- Quanto à comparação do período de guerrilhas combatidas pelo Regime Militar, usando o nome do Cel Ustra, e a “guerra”  contra a corrupção – nunca vista neste país em tamanha proporção - combatida pela Polícia Federal, só se justifica pelo revanchismo. Que poderes teria um major para mudar as leis existentes na época?
 
2- Quanto à consolidação da cultura do ódio e da intolerância e a descrença na democracia, a grande maioria da sociedade já se deu conta de onde partiu a disseminação desses problemas, agravados, a partir do primeiro governo de ex-membros das antigas organizações subversivo-terroristas, muitos deles envolvidos nos escândalos de corrupção.

3 -  Não será necessária esperar a posteridade para que a sociedade aplauda a Operação Lava Jato, pois qualquer balanço sobre os benefícios que ela trouxe para o momento político brasileiro serão sempre muito positivos. Se não conseguir todos os seus objetivos, já que muitos foram alcançados – a luta política para criminalizar o trabalho das Forças–tarefas e manobras no legislativo onde alguns, talvez muitos, estão envolvidos, poderão tornar inviáveis a prisão dos mais poderosos, o que não desmerecerá o esforço do juiz Sérgio Moro e suas forças-tarefas.
       4 -  Queira Deus que a honestidade vença para que possamos viver em um país onde a corrupção não continue a nos envergonhar. Sem corrupção, sem conchavos, o povo poderá ter saúde, educação, segurança e orgulho de ser brasileiro!...



Obs.: Joseíta Ustra é viúva do Coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra.


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