Círculos Bolivarianos no Brasil
por Carlos I. S. Azambuja (*) em 26 de outubro de 2007
Resumo: A infiltração ideológica do governo venezuelano no Brasil vai muito além do lançamento do livro de Simon Bolívar. Hugo Chávez tem um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do seu Socialismo do Século XXI.
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“Durante vinte anos tive o poder e tirei umas poucas conclusões inquestionáveis: 1. A América é ingovernável por nós. 2. Quem serve à causa da revolução perde tempo. 3. A única coisa a fazer na América é emigrar. 4. Este País cairá infalivelmente nas mãos de um bando desenfreado de tiranos mesquinhos de todas as raças e cores, que não merecem consideração. 5. Devorados por todos os crimes e aniquilados pela ferocidade, seremos desprezados pelos europeus. 6. Se fosse possível que parte do mundo voltasse ao caos primitivo, esta parte seria a América”.
(Simon Bolívar, falecido em 17 de dezembro de 1830)
Em 24 de outubro de 2007, o jornal Correio Brasiliense, de Brasília, publicou matéria a respeito dos Circulos Bolivarianos existentes no Brasil, bem como o esforço do governo venezuelano, através de um grupo de diplomatas, de municiar essa organização – Círculos Bolivarianos – de política anti-imperialista para transformar o Brasil numa democracia socialista. O título do artigo é apropriado ao tema: Ameaça à Soberania.
Segundo a matéria, a infiltração ideológica de Hugo Chávez no Brasil vai muito além do lançamento e distribuição às universidades e escolas do livro Simon Bolívar - O Libertador. O livro é apenas a ponta de um iceberg do projeto político de Hugo Chavez para o Brasil, país no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do Socialismo do Século XXI.
O trabalho de campo está sendo articulado e coordenado pelo venezuelano Maximilian Arvelaiz, assessor de política internacional de Hugo Chávez (http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/19/o-brasil-e-imperialista/). Diz a matéria que a infiltração ideológica do governo venezuelano no Brasil vai muito além do lançamento do livro de Simon Bolívar. Hugo Chávez tem um projeto político especial para o país, no qual assenta as bases de uma luta revolucionária em prol do seu Socialismo do Século XXI. Nesse sentido, Maximilian Arvelaiz há quase um mês percorre várias capitais brasileiras com a missão de coordenar os Círculos Bolivarianos e outras unidades de apoio à causa chavista.
Tal articulação culminará com a realização da I Assembléia Bolivariana Nacional, em dezembro, no Rio de Janeiro, quando será lançada a versão tupiniquim do Movimento Bolivariano, uma frente anti-imperialista que não passa de um ambicioso projeto destinado a transformar o país numa democracia socialista. As linhas teóricas do Estatuto desse organismo – obtido pelo autor da reportagem – repetem, sem timidez, o ideário da reforma constitucional que está sendo feita na Venezuela, bem como a meta de Hugo Chávez de construir um poder popular para formar uma Federação Socialista Latino-Americana.
O Movimento Bolivariano terá um hino, um símbolo e uma bandeira, e prevê a cooptação de posições estratégicas em partidos políticos, sindicatos, associações de moradores, grupos religiosos, ligas camponesas e empresas. Nesse trabalho, Arvelaiz não está sozinho. Dispõe de uma equipe de 15 diplomatas lotados na embaixada e em diversos consulados, inclusive um Adido de Inteligência. Essas pessoas foram mandadas ao Brasil com a justificativa oficial de que se trata de um reforço diplomático para impulsionar as relações bilaterais. Sem dúvida, uma justificativa coerente, uma vez que o próprio presidente Luiz Inácio classifica Hugo Chávez como um parceiro importantíssimo e sua base parlamentar faz esforços para a imediata aprovação no Congresso do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul.
Prossegue o autor da reportagem, escrevendo que o enviado especial de Chávez tem se reunido com os coordenadores dos vários Círculos Bolivarianos já existentes no Brasil, a fim de instruí-los sobre a mudança de status dessas células sociais: deixam de ser unidades para a disseminação da doutrina bolivariana e tornam-se parte de uma estrutura nacional, uma frente política aparelhada, composta por mulheres e homens dispostos a assumir a responsabilidade de conduzir a pátria brasileira e latino-americana à definitiva independência.
A convocatória para a realização da conferência para a criação dos Círculos Bolivarianos, dias 8 e 9 de dezembro, no Rio de Janeiro, termina com as seguintes palavras-de-ordem em uma página (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com) mantida pelos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, coordenada pelo jornalista Aurelio Fernandes, membro da CUT e do Diretório Nacional do PDT:
Ousar sonhar! Ousar Lutar! Ousar Vencer!
Não ao imperialismo, não ao liberalismo, não ao reformismo!
Poder Popular!
Pátria, Socialismo ou Morte! Venceremos!
Recorde-se que os Círculos Bolivarianos Leonel Brizola são uma iniciativa do Partido Comunista Marxista-Leninista e as palavras-de-ordem Ousar Lutar! Ousar Vencer! eram as utilizadas pela Vanguarda Popular Revolucionária durante a luta armada dos anos 60 e 70.
Aurélio Fernandes conseguiu unificar todas as organizações similares existentes no Rio, como o Círculo Bolivariano Che Guevara, que reúne universitários e para isso recebeu apoio do Cônsul da Venezuela no Rio de Janeiro, embaixador Mario Guglielmelli Vera.
O Movimento a ser fundado em dezembro de 2007 terá como fachada jurídica a Associação Nacional pela Educação Popular e a Cidadania (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com/), em cujo nome estarão todas as propriedades e documentos legais do Movimento Bolivariano, à semelhança do que já acontece com o MST, que legalmente não existe, e tem suas finanças geridas pela ANCA – Associação Nacional de Cooperação Agrícola.
Os Círculos Bolivarianos reúnem em sua direção intelectuais, políticos, sindicalistas, empresários e estudantes. Há membros do PT, PSol, PDT, CUT e MST. O Rio de Janeiro é o estado com maior números de unidades bolivarianas (sete), grande parte sob o guarda-chuva do Círculo Bolivariano Leonel Brizola. Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Amazonas também têm organizações bolivarianas.
Trechos do Estatuto do Movimento Bolivariano do Brasil (http://assembleiabolivariananacional2007.blogspot.com):
“É uma organização política que se define como bolivariana, guevarista e brizolista. Fundamenta na teoria marxista sua visão crítica e revolucionária, contra o capitalismo (…) Se propõe a combater por meio da luta ideológica frontal. Utilizaremos todas as formas de luta tendentes à resolução da luta de classes que tem como objetivo a tomada do poder”.
“Lutamos por uma sociedade socialista que prepare as condições para uma sociedade sem classes e sem estado: a sociedade comunista. Um movimento da luta socialista pela libertação nacional brasileira, pela unidade e independência da América Latina”.
“O povo trabalhador deve se organizar e lutar para construir o Poder Popular através da conquista do Estado e o controle dos meios de produção. Precisamos de uma educação política que garanta a unidade da teoria à prática local concreta”.
“O Congresso Bolivariano Nacional é a instância máxima do Movimento. Reúne delegados de todos os círculos bolivarianos dos estados e municípios”.
“A Assembléia Bolivariana Nacional reunirá a Coordenação Nacional, os coletivos e equipes nacionais e dois representantes por estado”.
“As principais missões que deverão agrupar os companheiros e ter planos de ação são: Educação Política, Comunicação e Propaganda, Finanças, Mobilização. Haverá ainda o Coletivo de Relações Internacionais”.
“O Movimento deverá implementar e organizar seus militantes na forma de círculos bolivarianos, agrupando os companheiros, desde a base, em seus locais de luta no trabalho, na moradia e no estudo. Para o melhor funcionamento dos círculos, a coordenação nacional elaborará normas de funcionamento específicas”.
“Em todas as atividades do Movimento devem estar presentes a Bandeira e o Hino (a serem definidos). Todos os meios de comunicação possíveis, como rádio, folhetos, filmes, vídeos serão utilizados para divulgação”.
Essas atividades bolivarianas, no entanto, vêm de longe, como se observará pela leitura da página do Círculo Bolivariano de São Paulo
A Casa Bolivariana, no Rio, funciona na Praça da República 25-3º andar, local onde nos dias 13 a 17 de novembro de 2006, a pretexto de comemorar os dois anos de fundação dos Círculos Bolivarianos Leonel Brizola, foram realizadas uma série de conferências sobre os temas “Pensamento Social Latino-Americano”, “Marxismo, Bolivarianismo e Brizolismo”, e “Poder Popular e Movimentos Sociais”, bem como um ato público em favor da reeleição de Hugo Chavez à presidência da Venezuela.
Antes disso, em 5, 6 e 7 de outubro foi realizada em São Paulo uma reunião do Grupo de Trabalho, preparatória para o Congresso Bolivariano dos Povos, realizado em Caracas em 20/23 de novembro de 2003, com a presença de membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento Al Socialismo boliviano, Movimento Pachakutuk, do Equador, Movimento Piquetero Barrios de Pie, da Argentina e Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional, de El Salvador, partidos e movimentos que organizaram o Congresso de Caracas. Fernando Bossi, historiador argentino, membro do Projeto Emancipação, foi o Secretário de Organização do Congresso.
Uma das decisões do Grupo de Trabalho foi a de articular o seguinte calendario de protestos com o objetivo de potencializar a boa capacidade de mobiização existente:
- 13 a 15 de novembro de 2003: Cúpula Social dos Povos Santa Cruz de la Sierra;
- 16 a 23 de novembro de 2003: Campanha contra a Militarização;
- 18 a 21 de novembro de 2003: Miami – Mobilização contra a ALCA;
- 20 a 23 de novembro de 2003: Congresso Bolivariano dos Povos;
- 26 a 30 de janeiro de 2004: Havana – Campanha Continental contra a ALCA;
- 08 a 12 de março: Quito –Foro Social Americano.
O I Congresso Bolivariano dos Povos foi antecedido pela Reunião de um Grupo de Trabalho, realizado em Caracas dias 28 a 30 de agosto de 2003, e adotou as seguintes Resoluções:
- Criação de uma Secretaria Provisional do Congresso Bolivariano dos Povos;
- Criação de Comitês Nacionais que sirvam para comunicar o que for discutido e resolvido neste Encontro preparatório e impulsionar a mais ampla convocatoria, sem exclusões, às forças populares de cada país;
- Organização obrigatória, por parte dos Comitês Nacionais, de um encontro preparatório para a realização do Congresso Bolivariano dos Povos em novembro de 2003;
- São propostas as datas comuns de mobilização em todos os países latino-americanos e caribenhos, o 12 de outubro, Dia da Resistencia Indígena, e o 13 de abril, Dia da Democracia Participativa e em homenagem à vitória do povo venezuelano ante o golpe fascista de 11 de abril de 2002;
- Construção de uma ferramenta imediata de comunicação entre as organizações populares paricipantes desta convocatoria. A proposta é a criação de uma página-web onde se publiquem as Resoluções deste Encontro e as diferentes informações sobre iniciativas de cada país;
- Realização de um vídeo que sirva para propagandear o Congresso Bolivariano dos Povos a través de TVs de cada país;
- Preparação e edição de material didático sobre a reconstrução das lutas populares, onde se incluam acontecimentos e figuras das batalhas de libertação e independência de nossos povos, com ênfase na menção dos militares patriotas do nosso continente;
- Avançar na idéia de establecer convênios de educação popular e formação política entre nossos países e organizações, partindo da existencia da Universidade Bolivariana da Venezuela e auspiciando que seja esta que coordene a referida tarefa. Propiciar também a idéia de cátedras bolivarianas em cada um de nossos países, onde se estude a verdadeira história e realidade de nossos povos - realizar uma lista e cadastro de todas as organizações populares de nosso continente, a fim de que cada país convocante conheça o amplo marco de concorrência ao evento de novembro.
Para implementar as propostas acima, aprovadas por unanimidade, foi decidido designar os integrantes da Secretaria Provisional:
• Circulos Bolivarianos, Venezuela
• Comitês de Defesa da Revolução, Cuba
• Frente Farabundo Martí de Libertação Nacinoal, El Salvador
• Movimiento Al Socialismo, Bolívia
• Movimiento Piquetero Bairros de Pie, Argentina
• Movimento dos Sem-Terra, Brasil
Em 2004, a Resolução Final do II Congresso Bolivariano dos Povos (Caracas, 06/09 de dezembro de 2004) aprovada por cerca de 200 delegados de toda a América Latina, reiterou a necessidade de manter articulada uma rede de movimentos sociais do continente contra as políticas que ameaçam a livre determinação dos povos e sua sobrevivência. As políticas neoliberais e suas e suas variadas vertentes como os tratados de livre comércio, a militarização do continente e a exploração dos recursos naturais centralizaram as discussões do encontro que teve como consigna a unidade latino-americana. Entre as principais propostas está a formação de uma Organização Internacional de Trabalhadores, a consolidação de um Tribunal Bolivariano dos Povos, com atuação permanente e a criação de um banco de sementes crioulas, para preservar as variedades em ameaça pela expansão do agronegócio. O presidente venezuelano, que no encerramento do encontro de intelectuais, dia 5, propôs o enlace entre as redes dos intelectuais e dos movimentos sociais, reiterou a urgência para a formação de um movimento internacional para enfrentar as agressões a Cuba, à Venezuela e “as que serão lançadas a qualquer governo ou qualquer país que se afaste do império” (http://www.voltairenet.org/article123170.html).
PARTICIPANTES DO II CONGRESSO BOLIVARIANO DOS POVOS
ARGENTINA:
* MOVIMIENTO PIQUETERO BARRIOS DE PIE
Representante: Jorge Ceballos, Coordinador Nacional.
* PARTIDO COMUNISTA en IZQUIERDA UNIDA
Representante: Rubén Varone, Miembro de la Secretaria de Relaciones Internacionales y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano.
* FEDERACION DE TRABAJADORES DE LA ENERGIA DE LA REPUBLICA ARGENTINA (FeTERA)/ CENTRAL DE TRABAJADORES ARGENTNOS (CTA)
Representante: José Rigane, Secretario General y miembro de Dirección Nacional de la CTA.
* CORRIENTE PATRIA LIBRE
Representante: Daniel Ezcurra, Miembro del Comité Internacional y Coordinador de la Junta Popular Argentina del Congreso Anfictiónico Bolivariano.
BOLIVIA:
* MAS – MOVIMIENTO AL SOCIALISMO
Representante: Evo Morales, Presidente.
* COORDINADORA DE PUEBLOS ÉTNICOS DE SANTA CRUZ (CPESC)
Representante: Bienvenido Zacu, miembro de la dirección.
* FUNDACIÓN CHE GUEVARA DE BOLIVIA - MAS/CONVERGENCIA
Representante: Osvaldo Peredo Leigue, Presidente de ambas instituciones.
BRASIL:
* MST. MOVIMIENTO DE LOS TRABAJADORES RURALES SIN TIERRA
Representante: Egidio Brunetto, miembro de dirección nacional.
* PARTIDO DE LOS TRABAJADORES/PT BRASIL SOCIALISTA/INSTITUTO DE ESTUDIOS POLÍTICOS MARIO ALVES
Representante: Bruno Costa de Albuquerque Maranhão. Miembro Ejecutiva Nacional del PT. Coordinador Instituto de Estudios Políticos Mario Alves y del Movimiento de Libertação dos Sem Terra.
* UNIÓN NACIONAL DE LOS ESTUDIANTES
Representante: Pedro Campos Pereyra. Miembro dirección ejecutiva.
* MOVIMIENTO REVOLUCIONARIO 8 DE OCTUBRE
Representante: Susana Lischinsky, miembro de la dirección nacional.
COLOMBIA:
* PARTIDO COMUNISTA Y FRENTE COLOMBIANO CONTRA EL ALCA
Representante: Alfredo Holguín, Dirección Nacional.
* SINTRATELEFONOS
Representante: Rodrigo Acosta – Rafael Galvis, miembros de la Dirección Nacional.
* CABALLO DE TROYA
Representante: Gloria Gaitán – Candidata a Alcaldía Mayor de Bogotá por AICO – Autoridades Indígenas de Colombia.
* REVISTA DESDE ABAJO
Representante: Omar Rodríguez, Director Editorial.
* CORPORACIÓN BOLIVARIANA SIMÒN RODRÍGUEZ
Representante: Hernán Darío Vergara.
CUBA:
* PARTIDO COMUNISTA CUBA (PCC)
Representante: Jesús Lancha, Dirección Nacional.
* COMITÉS DE DEFENSA DE LA REVOLUCIÓN (CDR)
Representante: Glenda Azoy. Directora de la Escuela de Formación
* CENTRAL DE TRABAJADORES DE CUBA (CTC)
Representante: José Miguel Hernández Mederos, Secretario de Relaciones Internacionales.
CHILE:
* LA SURDA
Representante: Rodrigo Ruiz, miembro de Dirección Nacional
* MELI WIXAN MAPU
Representante: Alihuén Antileo, Secretario General.
* PARTIDO COMUNISTA
Representante: María Cristina Lártiga, miembro del Comité Central.
* FRENTE UNIDOS VENCEREMOS / MOVIMIENTO PATRIÓTICO MANUEL RODRIGUEZ
Representante: Roberto Muñoz, miembro de dirección.
ECUADOR:
* PACHAKUTIK
Representante: Víctor Hugo Jijón, Dirección Nacional.
* CONAIE - CONFEDERACIÓN DE NACIONALIDADES INDÍGENAS DEL ECUADOR
Representante: Blanca Chancoso, Dirección Nacional de Ecuarunari/CONAIE y Coordinadora del Capítulo Ecuador del Foro Social Mundial.
* APDH – ASAMBLEA PERMANENTE POR LOS DERECHOS HUMANOS
Representante: Alexis Ponce, Vocero Nacional.
EL SALVADOR:
* FRENTE FARABUNDO MARTÍ DE LIBERACIÓN NACIONAL (FMLN)
Representante: Roger Alberto Blandino Nerio, miembro de la Comisión Política.
GUATEMALA:
* CLOC – COORDINADORA LATINOAMERICANA DE ORGANIZACIONES DEL CAMPO CONIC - COORDINADORA NACIONAL E INDÍGENA Y CAMPESINA
Representante: Juan Tiney, Coordinador Nacional.
* URNG - UNIDAD REVOLUCIONARIA NACIONAL GUATEMALTECA
Representante: Silvia Solórzano, Secretaria de Relaciones Internacionales.
HAITI:
* ORGANIZACION PUEBLO EN LUCHA (OPL)
Representante: Fritz-Pierre Joseph. Miembro del secretariado.
HONDURAS:
* VÍA CAMPESINA
Representantes: Doris Gutiérrez - Rafael Alegría, Miembros de la Dirección Nacional.
* UNIFICACIÓN DEMOCRATICA
Representantes: Matías Funes, Secretario General.
MEXICO:
* FUNDACIÓN PARA LA DEMOCRACIA
Representante: Cuauhtémoc Cárdenas, Presidente .PARTIDO DEL TRABAJO / PT
Representante: Arturo Aparicio. Dirección Nacional.
* MOVIMIENTO MEXICANO JUARISTA BOLIVARIANO
Representante: Cuauhtémoc Amezcua, Coordinador General.
NICARAGUA:
* FRENTE SANDINISTA DE LIBERACIÓN NACIONAL - FSLN
Representante: Samuel Santos López, Secretario de Relaciones Internacionales y Nelson Artola, Diputado Nacional y Miembro de la Asamblea Sandinista.
PANAMA:
* FUNDACION OMAR TORRIJOS – PARTIDO DE LA REVOLUCION DEMOCRATICA (PRD) Regional
Representante: Álvaro Menéndez Franco, miembro de Dirección.
* FUNDACION CASA AZUL
Representante: Carlos Wong. Presidente
* CENTRAL NACIONAL DE TRABAJADORES DE PANAMA
Representante: Alberto Aguilera, Secretario Adjunto.
PARAGUAY:
* PARTIDO PATRIA LIBRE (PPL)
Representante: Camilo Soares, miembro de la Dirección Nacional.
PERU:
* FRENTE POPULAR
Representante: Héctor Béjar Rivera, miembro de dirección.
PUERTO RICO:
* TODO PUERTO RICO CON VIEQUES
Representante: José Paralitici, Portavoz.
* CONSEJO NACIONAL DE INSTITUCIONES CULTURALES AUTÓNOMAS
Representante: José Ignacio Jiménez, Asesor Internacional.
REPUBLICA DOMINICANA:
* FUERZA DE LA REVOLUCION
Representante: José Noel Germán, dirección nacional.
* MOVIMIENTO IZQUIERDA UNIDA
Representante: Miguel Mejía, Presidente.
* CENTRAL GENERAL DE TRABAJADORES
Representante: Francisca Peguero, Relaciones Internacionales.
URUGUAY:
* FEDERACIÓN DE ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS DEL URUGUAY – FEUU.
Representante: Leandro Grille, Presidente.
* FEDERACIÓN URUGUAYA DE COOPERATIVAS DE VIVIENDA POR AYUDA MUTUA - FUCVAM
Representante: Gustavo González, Secretario General.
* CONOSUR
Representante: Beatriz Briozzo, Secretaria.
VENEZUELA:
• Círculos Bolivarianos, • Congreso Anfictiónico Bolivariano, • Fuerza Bolivariana de Trabajadores, • Federación Bolivariana de Estudiantes, • Coordinadora Simón Bolívar
• Movimiento Quinta República (MVR), • Unidad Popular de Venezuela, • Asociación Nacional de Redes y Organizaciones Sociales (ANROS), • Campaña Admirable/Cooordinadora Continental Bolivariana, • Consejo Nacional Indígena de Venezuela (CONIVE), • Fundalatín, • Movimiento Electoral del Pueblo (MEP), • Universidad Bolivariana de Venezuela (alumnos y profesores), • Juventud de Patria Para Todos (PPT)
• Misión Robinson, • Partido Comunista de Venezuela (PCV), • Pueblo Soberano
• Tupamaros, • Comité Bolivariano de Solidaridad y Amistad con los Pueblos (CBSA)
• Frente Agrario • Fuerza Bolivariana Internacional, • Podemos, • Agrupación de Profesionales y Técnicos, • Otras organizaciones locales.
Para concluir, em dezembro de 2006 foi fundado no Rio de Janeiro o Partido da Revolução Bolivariana Nacional, com 109 assinaturas de eleitores de 11 Estados. Seus integrantes dizem se inspirar em Simón Bolívar (1783-1830), herói da independência de colônias espanholas na América, e no presidente da Venezuela Hugo Chávez, que diz promover uma revolução “bolivariana” e socialista. Os militantes do PRBN iriam propor a Chávez, que estava no Rio para a cúpula do Mercosul, uma “Internacional Bolivariana”, que una organizações de ideários semelhantes. O PRBN diz-se nacionalista e defensor da economia de mercado com presença forte do Estado. O presidente do PRBN é o empresário Paulo Memória, que já foi do PMDB e do PT do B. Como não poderia deixar de ser, o PRBN apóia o governo federal, mas seu modelo não é Lula, e sim Chávez, disse Paulo Memória (http://www.panoramabrasil.com.br/noticia_completa.asp?p=conteudo/txt/2006/12/27/21788722.htm).
(*) Carlos I. S. Azambuja é historiador.
Fonte: https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=65621&cat=Ensaios
Círculos Bolivarianos - Coordenadora Continental Bolivariana
por Carlos I. S. Azambuja (*) em 23 de maio de 2008
Resumo: As ligações de organizações esquerdistas e governos sul-americanos com os terroristas das FARC tornam-se cada vez mais claras com as revelações do conteúdo de computador pessoal de um dos chefes da organização.
© 2008 MidiaSemMascara.org
O texto abaixo é um breve retrospecto da Coordenadora Continental Bolivariana, complementando a matéria publicada em 26 de outubro de 2007 (Círculos Bolivarianos no Brasil).
Um artigo intitulado “Ameaça à Soberania”, publicado em 14 de outubro de 2007 pelo Correio Braziliense, assinala que o governo venezuelano, através de um grupo de diplomatas, municia uma organização – Círculos Bolivarianos - para transformar o Brasil em uma democracia socialista. Todavia, a infiltração ideológica de Hugo Chávez no Brasil vai muito além do lançamento e distribuição às universidades e escolas do livro “Simon Bolívar – o Libertador”, que é apenas a ponta do iceberg do projeto político de Chávez.
O trabalho de campo vem sendo articulado pelo venezuelano Maximilian Arvelaiz, assessor de política internacional de Chávez. Arvelaiz, que no segundo semestre de 2007 percorreu as capitais brasileiras, tem a missão de coordenar os Círculos Bolivarianos, o que culminará com a realização da I Assembléia Bolivariana Nacional.
O Movimento Bolivariano tem um hino, um símbolo e uma bandeira. “Ousar Lutar, Ousar Vencer. Pátria Socialismo ou Morte! Venceremos!” Essas são as palavras de ordem utilizadas.
Aurélio Fernandes, militante do PDT, conseguiu unificar todas as organizações similares existentes no Rio, como o Círculo Bolivariano Che Guevara, que reúne universitários e, para isso, teria recebido o apoio do Cônsul da Venezuela, embaixador Mario Guglielmelli Vera.
O Rio é o estado com maior número de unidades bolivarianas: 7. O DF, PE, SC, SP, BA e AM também possuem unidades bolivarianas. A Casa Bolivariana, no Rio, funciona na Praça da República 25-3º andar (prédio da Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro), local onde, em novembro de 2006 foram realizadas uma série de conferências bem como um ato público em favor da reeleição de Hugo Chávez.
Os chavistas brasileiros se aproximaram da Federação das Favelas e fazem palestras para líderes comunitários locais. Nesses encontros é exibido o documentário “A Revolução não Será Televisionada”, que mostra os bastidores do golpe que tentou tirar Chávez do poder. João Claudio Pitillo, líder do Círculo Bolivariano Che Guevara, estudante de História na Universidade do Estado do Rio de Janeiro faz a ligação do movimento com as favelas, segundo reportagem da revista Época de 11 de dezembro de 2007.
Antes disso, em outubro de 2003, foi realizada em São Paulo uma reunião do Grupo de Trabalho, preparatória para o Congresso Bolivariano dos Povos, realizado em Caracas em 20/23 de novembro de 2003. Esse Congresso foi antecedido por uma outra reunião do Grupo de Trabalho, em Caracas, dias 28 a 30 de agosto de 2003, que aprovou a criação de uma Secretaria Provisional do Congresso e a criação de Comitês Nacionais, em um encontro preparatório para a realização do Congresso, em novembro de 2004.
Para implementar as propostas acima foram aprovadas por unanimidade e decidido designar os integrantes da Secretaria Provisional: Círculos Bolivarianos, da Venezuela; Comitês de Defesa da Revolução, de Cuba; FMLN, de El Salvador; Movimiento al Socialismo, da Bolívia, Movimiento Piquetero Bairros de Pie, da Argentina, e MST, do Brasil.
Participaram do Congresso Bolivariano dos Povos: MST, Instituto de Estudos Políticos Mario Alves, do PCBR, representando por Bruno Costa de Albuquerque Maranhão, coordenador do MLST e do Grupo Brasil Socialista (que atua dentro do PT), além de representantes da UNE e MR8.
Em dezembro de 2006 foi fundado no Rio o Partido da Revolução Bolivariana do Brasil, com 109 assinaturas de eleitores de 11 Estados. O PRBN diz-se nacionalista e defensor da economia de mercado “com presença forte do Estado”.
Em setembro de 2007, integrantes do IV Seminário Internacional de Luta contra o Neoliberalismo, realizado na sede do jornal Inverta, do Partido Comunista Marxista-Leninista (PCML), decidiram lançar o Capítulo Brasil da Coordenadora Continental Bolivariana, um espaço de coordenação progressista que projeta sua atividade face a consolidação de uma estrutura ampla e democrática. Estiveram presentes ao evento 59 pessoas, a maioria absoluta militantes do PCML.
Finalmente, a Coordenadora Continental Bolivariana realizou seu II Congresso entre os dias 23 e 27 de fevereiro de 2008, em Quito com a presença de militantes do PCML representando a Coordenadora Continental Bolivariana – Capítulo Luiz Carlos Prestes.
Segundo a devassa que vem sendo feita nos computadores de “Raúl Reyes” (morto no Equador em março de 2008), um correio de 7 de fevereiro de 2007, de “Ivan Márquez” (Luciano Marin Arango) – membro do Comando das FARC – dava detalhes sobre esse Congresso. Segundo esse correio, a Coordenadora foi criada em 2003 pela guerrilha e é controlada por ela em detalhes. Essa nota de “Ivan Márquez Ríos” revelava o local e o programa do II Congresso que viria a ser realizado em Quito em 23 de fevereiro. Esse fato revela a influência das FARC na organização da Coordenadora Continental Bolivariana.
Bolivarianos reunidos no Rio de Janeiro.
Mensagem de 14 de novembro de 2007, de “Ivan Márquez”, localizada no computador de “Raúl Reyes”, morto em março de 2008 nas selvas do Equador, revela que não apenas os movimentos radicais se aproximaram das FARC. Esse documento indica que o Ministro do Interior da Venezuela, Ramon Rodríguez Chacin, “se interessou sobre possibilidades de que lhes transmitamos nossa experiência em guerra de guerrilhas, a qual eles chamam de guerra assimétrica”. Os e-mails encontrados no computador de “Raúl Reyes” revelam que desde 2002, quando o presidente Uribe assumiu o poder, as FARC vêm lançando mão de militantes, supostamente refugiados, para montar núcleos de apoio ideológico, financeiro e logístico.
Esse esquema propiciou às FARC a montagem de uma rede de cerca de 400 organizações no continente, desde partidos políticos legais até organizações revolucionárias clandestinas.
Observe-se que os computadores de “Raúl Reyes” continham cerca de 600 gigabytes de dados, entre os quais 37.872 documentos escritos, 451 folhas de cálculo, 210.888 imagens, 22.481 páginas web, 7.989 endereços eletrônicos, 10.537 arquivos multimídia (de som e vídeos) e 983 fichários cifrados. Algumas mensagens:
“Osvaldo, chefe do Partido Pátria Livre [do Paraguai] informa de 300 mil dólares nossos em seu poder, cobrados em um resgate em trabalho conjunto FARC-PL (...) No Paraguai existem boas condições para trabalhos financeiros conjuntos”.
Dois membros da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional de El Salvador pedem ajuda para sua campanha em 2003. “Podemos pedir que eles façam a inteligência sobre um alvo econômico de 10 ou 20 milhões no Panamá para fazê-lo em conjunto e dividir as utilidades em partes iguais”.
Segundo outros correios eletrônicos, encontrados no computador de um guerrilheiro preso na Colômbia (Gustavo Arbelaiz – “Santiago”),as FARC receberam em 2007, armas procedentes da Nicarágua. Treze mensagens do computador informavam sobre esse envio de armas e munições. Essas mensagens foram expedidas entre 8 de janeiro e 28 de abril de 2008. Em outra mensagem, “Santiago” informa que chegaram 15 mil tiros de AK-47 e 300 de ponto 50. Algumas mensagens falam do “justiçamento” de guerrilheiros por temor que entreguem seus chefes.
“Santiago”, um dos mais importantes chefes da guerrilha, foi detido em abril de 2008 em Buenaventura, Pacífico colombiano. “Santiago” responde a 27 processos, entre os quais o seqüestro de 11 deputados posteriormente assassinados pelas FARC, como aconteceu com “Ivan Ríos” (Luciano Marín Arango), morto por seus homens.
(*) Carlos I. S. Azambuja é historiador.
Fonte: https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=65942&cat=Ensaios
ENCONTRO RECHAÇADO
Ternuma Regional Brasília
Por Agnaldo Del Nero Augusto, General-de-Divisão Reformado
No final de 1962, acatando repto dos EUA, a URSS retirou mísseis nucleares que instalara em Cuba. O recuo soviético desgastou política e militarmente a URSS e custou caro a Kruschev. Buscando recompor seus espaços diplomáticos, políticos e comerciais nas Américas, procurou incrementar o apoio das nações latino-americanas à revolução cubana, contando com a liderança do Brasil. Determinou que nosso País promovesse um Encontro Continental de Solidariedade á Cuba. Ilegal, o PCB, cumprindo a diretiva soviética, repassou o encargo à UNE, infiltrada e totalmente dominada pelo Partido.
Em 12 de março de 1963, a UNE e a também ilegal Associação BRASIL/CUBA resolveram convocar, para o Rio de Janeiro, o tal encontro. O governador da Guanabara considerou-o um ato ilegal, uma provocação e proibiu sua realização no Estado.
Em Nota Oficial do seu Gabinete, após relacionar os textos legais violados com a realização do citado encontro, no “exercício da sua competência e no cumprimento de seu dever resolveu impedir a sua realização em seu território” Conclui a Nota Oficial: Trata-se, portanto, de defesa da ordem jurídica vigente, e de repressão a ato criminoso, mediante o simples cumprimento da lei, ao qual não pode faltar a autoridade competente”. A seguir, mandou que sua decisão fosse comunicada ao Presidente do Tribunal de Justiça da GB.
Agora temos a revolução bolivariana do psicopata Chavez. Sua infiltração ideológica no Brasil vai muito além do lançamento do livro Simón Bolívar – o Libertador. Tem um projeto político especial para o país, como denunciou o Correio Braziliense de hoje, 24 de outubro. “O trabalho de campo está sendo coordenado pelo venezuelano Maximilian Arvelaiz, que há quase um mês, percorre várias capitais brasileiras com a missão de reorganizar os Círculos Bolivarianos e outras unidades de apoio à causa chavista.
Pretendem que essa articulação culmine na realização da Primeira Assembléia Bolivariana Nacional em dezembro, no Rio de Janeiro. No encontro, será lançada a versão tupiniquim do Movimento Bolivariano. Trata-se de uma frente antiimperialista dedicada a transformar o Estado numa “democracia socialista”, como consta do próprio estatuto desse futuro organismo. Como escreveu o repórter Claudio Dantas Sequeira, do CB, “ as linhas teóricas do documento repetem, sem timidez, o ideário da Reforma Constitucional chavista e sua meta de construir um ´poder popular´ para formar uma “federação socialista latino-americana”.
O Movimento terá hino, símbolo e bandeira próprios, e prevê cooptação de posições estratégicas em partidos, sindicatos, associações de bairros, grupos religiosos, ligas camponesas e empresas.
O enviado especial de Chavez tem se reunido com os coordenadores dos vários Círculos Bolivarianos espalhados pelo Brasil para instruí-los da mudança de status dessas Células sociais. Deixam de ser apenas unidades para a disseminação da doutrina bolivariana e se tornam parte de uma estrutura nacional, uma frente política aparelhada.
O jornalista Aurélio Fernandez, membro da CUT-RJ e do diretório nacional do PDT criou a Casa Bolivariana, que reúne todas as organizações similares do Rio, como é o caso do Círculo Bolivariano Che Guevara, que reúne universitários. Eduardo, um dos responsáveis, confirmou à reportagem que o Movimento Bolivariano recebe apoio do Consulado Geral da Venezuela, capitaneado pelo embaixador Mario Guglieli Vera “A gente conta com a ajuda deles, não só formando uma base de solidariedade `a revolução na Venezuela e em Cuba, mas ajudando na construção de uma revolução no Brasil”.
O Movimento terá como fachada jurídica a Associação Nacional pela Educação Popular e a Cidadania. O Movimento tem um site HTTP://assembleiabolivariananaci-onal2007. blogspot.com. Mantido pelo Círculo bolivariano Leonel Brizola(fundacional), cujo coordenador é o citado jornalista Aurélio Fernandes.
Colocamos dois trechos do Estatuto do Movimento no Brasil: “É uma organização política que se define como bolivariana, guevarista e brizolista. Fundamenta na teoria marxista sua visão crítica e revolucionária, contra o capitalismo(...) Se propõe a combater por meio da luta ideológica frontal. Utilizaremos todas as formas de luta tendentes à resolução da luta de classes que tem como objetivo a tomada do poder.
Lutamos por uma sociedade socialista que prepare as condições para uma sociedade sem classes e sem estado: sociedade comunista.”
Pelo menos dessa vez a coisa está clara. Trata-se de uma ameaça à Democracia, pela qual lutamos. Mesmo assim é uma ilusão esperar uma atitude do Governo Federal. Trata-se de desenvolvimento do Foro de São Paulo, do qual o Sr Lula é um dos fundadores, juntamente com Marco Antonio Garcia, seu assessor de política internacional, menino de recado de Fidel Castro. Mas não podemos nos alhear. Enquanto esperamos a atitude das demais autoridades, face violação da soberania nacional, podemos ir identificando esses Círculos, seus integrantes, sua composição, suas atividades, porque,sem dúvida teremos que agir. Em Brasília, o diretor do Círculo Bolivariano é o petista Afonso Magalhães.
Fonte: https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=65619&cat=Ensaios
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