MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

ARQUIVOS I - UMA HISTÓRIA DA INTOLERÂNCIA - VERBETES "J", "K" E "L"

J





JAC - Juventude Agrária Católica. Veja AP (Ação Popular).



Jacobinos - Revolucionários em geral, a exemplo dos franceses, da Revolução Francesa, os jacobinos representavam a pequena e média burguesia. No Brasil, jacobino designava o republicano exaltado e radical, inimigo dos oligarcas. Os jacobinos brasileiros tramaram um atentado, fracassado, contra a vida do Presidente Prudente de Morais, em novembro de 1897, depois do que o jacobinismo brasileiro morreu. Veja Revolução Francesa e Terror.



Jahiliyyah - “A barbárie”: é a definição que os funamentalistas islâmicos dão aos Estados laicos modernos, sejam islâmicos ou não. Também aplicado aos Estados modernos onde grandes comunidades muçulmanas vivem sob regime não-muçulmano (Caxemira, Israel, China, Filipinas, Kosovo, Chechênia etc.). “O Islã não pode aceitar qualquer convivência com a jahiliyyah. Ou permanece o Islã ou a jahiliyyah; nenhum asituação intermediária é possível” (Sayyid Muhammad Qutb, pensador islamita egípcio, autor de uma “fatwa” de agosto de 1995, em que conclama os muçulmanos às armas e à luta contra a jahiliyyah).



Jamaat ul-Fuqra - Seita islâmica que pretende purificar o islamismo através da violência. É liderada pelo xeque paquistanês Mubarik Ali Gilani, que criou a organização no início da década de 1980. Há células da Fuqra nos EUA, com membros vivendo em comunidades rurais isoladas. Veja Fundamentalismo e Salafismo.



James Bond do Caribe - José Dirceu de Oliveria e Silva, antigo líder estudantil, depois Chefe da Casa Civil da Presidência, no Governo Lula da Silva, era conhecido na juventude como o “Ronnie Von” das esquerdas, por seu sucesso com as mulheres, época em que integrou o MOLIPO, criado pelo serviço secreto cubano. Veja MOLIPO.



Jammer - Interferidor (quando a interferência é intencional; quando não é intencional, é um ruído térmico); utilizado na guerra eletrônica.



Janízaros - Jovens recrutados à força entre as famílias cristãs dos Bálcãs, a exemplo dos sérvios, “convertidos” à fé muçulmana e alistados na infantaria otomana. Durante a I Guerra Mundial, 1,5 milhão de armênios cristãos foram exterminados pelos turcos. Veja Choque de Civilizações, Genocídio, Limpeza demográfica e Limpeza Étnica.



JC - Juventude Comunista: criada em 1925, durante o II Congresso Nacional do PCB, realizado no Rio de Janeiro. Porém, somente em 1927 a JC foi reorganizada, com a criação da Diretoria Provisória, com Manuel Karacik e Francisco Mangabeira. Em pouco tempo, recebeu mais de 100 adesões, 90% de operários de 15 a 19 anos. Formalmente constituída no dia 1º Ago 1927, sua 1ª Direção Nacional era formada por 4 operários e 3 estudantes. Ainda em 1927, a JC solicitou sua inscrição na KIM (Internacional Comunista da Juventude), sediada em Moscou, que então oferece bolsas de estudos de 3 anos na Escola Leninista ao operário Heitor Ferreira Lima. Uma delegação brasileira comparece ao VI Congresso Internacional Comunista: Paulo Lacerda, Leôncio Basbaum e um garçom, José Lago Morales. “Em Moscou encontraram Heitor Ferreira Lima, inteiramente russificado – de botas, blusa e boné de pala virada para cima, no estilo Bukharin.” (José Arthur Rios, in “Raízes do Marxismo Universitário”, conferência pronunciada no Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, 02 Mai 2001). Em fins de 1928, a JC tinha cerca de 200 membros, num Partido de 800. Em 1935, a JC apoiou o levante de Agildo Barata no 3º RI (Intentona Comunista). Veja Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631, Intentona Comunista, Komintern, PCB, UIE, UNE, USP e Ternuma (www.ternuma.com.br).



JCR - 1. Junta de Coordinación Revolucionaria (Argentina), 1974: participaram ERP/Argentina, MLN/Uruguai, MIR/Chile, ELN/Colômbia. Após 1975, juntaram-se FRP/Paraguai, MIR/Peru, FALN/Venezuela, e a organização Bandera Roja/Venezuela. 2. Junta Coordinadora Revolucionária (Cuba): sucessora da OLAS, foi criada em 1974, após a queda de Salvador Allende, em 1973. Veja Foquismo, Libro Blanco, OLAS, OSPAAAL e Pinar del Río.



JEC - Juventude Estudantil Católica. Veja AP (Ação Popular).



JECI - Juventude Estudantil Católica Internacional. Veja AP (Ação Popular), Organizações de “Frente”, UIE e UNE.



JEGA - Movimento Jorge Eliécer Gaitán: grupo de seqüestradores, da Colômbia. Seu líder máximo, Hugo Antonio Toro (“Comandante Bochica”) foi preso em Bogotá, acusado de assassinato.



JIATF - Joint Interagency Task Force (Força-Tarefa Conjunta Interagências): a JIATF-South estava baseada no Panamá (atualmente em Miami?), a West em Santa Barbara, Califórnia e a East em Key West, Flórida. Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



JIC - Juventude Independente Católica. Veja AP (Ação Popular).



JICC - Joint Information Coordination Center (Centro de Coordenação de Informação Conjunta), do DoD: combate às drogas, EUA. Veja Drogas.



JICD - Junta Internacional de Controle de Drogas: ligada à ONU. Veja Drogas.



JIFE - Junta Internacional de Fiscalización de Estupefacientes (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes): organismo que opera junto à ONU. Veja Drogas.



Jihad - Traduzido comumente por “guerra santa”, significa a batalha através da qual se atinge um dos objetivos do islamismo que é “reformar o mundo”. Por vezes, o Jihad é considerado o 6º pilar do Islã, mas sem qualquer base ou reconhecimento oficial. Veja Fundamentalismo e Salafismo.



Jihad Group - Grupo Jihad: também conhecido como Al-Jihad, Jihad Islâmica, Novo Grupo Jihad, Vanguarda da Conquista e Talaa’a al-Fateh. Veja Al-Jihad.



JOC - 1. Juventude Operária Católica. Veja AP (Ação Popular) 2. Jeunesse Ouvrière Chrétienne.



JOCF - Juventude Operária Católica Feminina. Veja AP (Ação Popular).



Jota - Membro da j-MPLA (Juventude do MPLA), de Angola. Veja MPLA.



JOTB - Jungle Operations Training Battalion (Batalhão de Instrução de Operações na Selva): do Exército dos EUA, ficava em Fort Sherman, Panamá. Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



JOTC - Jungle Operations Training Center (Centro de Instrução de Operações na Selva), do Exército dos EUA, ficava em Fort Sherman, Panamá. Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



JP - Juventude Peronista. Veja FAP (Forças Armadas Peronistas).



JRA - Japanese Red Army (Exército Vermelho Japonês): conhecido também como Brigada Internacional Anti-Imperialista (Anti-Imperialist International Brigade - AIIB). Grupo terrorista formado por volta de 1970, após separar-se da “Facção do Exército Vermelho da Liga Comunista Japonesa”. Liderado por Fusako Shigenobu, acredita-se que o Grupo se abriga no Vale do Bekaa, Líbano. Mantém células em Manila e Cingapura, e tem laços com grupos terroristas palestinos.



JR-8/MR-8 - Juventude Revolucionária Oito de Outubro/Movimento Revolucionário Oito de Outubro: a data, 8 Out 1967, refere-se à morte de “Che” Guevara. Veja MR-8.



JRP - Juventude Revolucionária Peronista: junto com o Movimento Revolucionário Peronista (MRP) deu origem às Forças Armadas Peronistas (FAP), em 1968, na Argentina. Veja FAP.



JRR - Juventude Radical Revolucionária.



JSTARS - Joint Surveillance Target Attack Radar System (Sistema Conjunto Aerotransportado de Radar de Vigilância e de Ataque de Alvos): na Guerra do Golfo, foi utilizado o avião E8-A e uma adaptação do Boeing 707, para controle terrestre (dados e imagens). Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



JTF-6 - Joint Task Force Six (Força Tarefa Conjunta Seis): junto com o EPIC e o QG/Patrulha Federal de Fronteira (US Border Patrol), forma conjunto voltado para o combate aos ilícitos penais de imigração e tráfico de drogas, crime organizado e crimes correlatos no e para o território dos EUA. Veja Drogas e Máfia.



JUC - 1. Juventude Universitária Católica: em 1960, a JUC, influenciada pela Revolução Cubana, declara sua opção pelo Socialismo; da JUC deriva-se a Ação Popular (AP). Veja AP (Ação Popular), UIE e UNE. 2. Juventude Universitária Cristã.



Judenreinigung - (Alemão) Genocídio de judeus, promovido pelos nazistas. Veja Holocausto, Movimento Volk, NAZI, Racismo e Sionismo.



Juízes sem rosto - Veja Tribunais sem rosto (Peru).



Jungdeutscher - Ordem originária do movimento “Volk”, tinha 130.000 membros em 1925. Foi dessa Ordem, dirigida por Karl Harrer, que emergiram os nazistas. Hitler a transformou num partido de massas, com a S.A, ou Camisas-Marrons, como uma lembrança de suas orignes no Freikorps. Veja Movimento Volk e NAZI.



JUP - Juventude Universitária Peronista (Argentina). Veja FAP (Forças Armadas Peronistas).



Just Cause, Operation - Operação “Just Cause” (Causa Justa), dos EUA, que promoveu a invasão ao Panamá, em 1989. Veja Big Brother, Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



Juste-milieu - (Francês) Justo meio: norma governamental, pela qual o Executivo se mantém igualmente distanciado das extremas direita e esquerda. Veja Ideologia.



Justiçamento - Eufemismo comunista para assassinato, promovido contra pessoas de órgãos de Segurança ou contra próprios “camaradas”. Veja ALN, PCB, VAR-Palmares, VPR e Ternuma (www.ternuma.com.br/historia.htm).



JWTC - Jungle Warfare Training Center (Centro de Instrução de Guerra na Selva). Veja CIGS.







K





Kach - Movimento anti-árabe, fundado pelo rabino israelense-americano Meir Kahane. Dele derivou-se o “Kahane Chai”, que significa “Kahane Vive”, fundado por Binyamin, filho de Meir Kahane, após o assassinato de seu pai nos EUA. O grupo foi declarado como organização terrorista pelo gabinete israelense em 1994, após o ataque do Dr. Baruch Goldstein (25 Fev 94), contra a Mesquita de Abraão, em Hebron, na Cisjordânia, matando 29 pessoas. Meir Kahane foi assassinado, em 1990, pelo egípcio El Sayyid Nosair, que cumpre prisão perpétua na Califórnia, após ser condenado em 1996. Segundo o FBI, El Sayyid é membro da Jihad Islâmica, do Egito, grupo radical que assassinou em 1981 o Presidente egípcio Anwar El Sadat. Veja Intifada e Sionismo.



Kahal, El - A organização “El Kahal” ajudou a introduzir na Palestina 50.000 judeus durante a Administração H. Samuel (Mandato Britânico, após a I Guerra Mundial). El Kahal é também o nome de um partido político extremista, antigamente dirigido por Menahem Begin. Veja Sionismo.



Kahane Chai - O mesmo que Kahane Vive. Grupo extremista judeu, originado do Kach, congrega colonos nos territórios ocupados por Israel. Junto com o Kach, segue a ideologia do rabino Meir Kahane, que chegou a ser Deputado e pregava a expulsão dos palestinos. Vide Kach e Sionismo.



Kahane Vive - O mesmo que Kahane Chai. Veja Kach, Kahane Chai e Sionismo.



KAJ - Juventude Operária Católica Nacional (Bélgica). Veja Centro Tricontinental e UIE.



KAS - Koordenadora Abertzale Socialista: organização independente legalista a favor da autodeterminação do País Basco, na Espanha. É o braço jovem do ETA. Veja ETA e ETA-M.



Katsa - Oficial de operações do Mossad (controlador), para liquidar oponentes e fazer o recrutamento de agentes inimigos em todo o mundo. Veja Mossad e Sionismo.



Katyusha - Lançador de Foguete Múltiplo (russo). O Hezbollah utiliza o da série BM-21, de 122 mm, a partir do Líbano, contra o Norte de Israel. Veja Hamás, Hezbollah, Intifada e Sionismo.



Kemalismo - Modernização do mundo islâmico, com tinturas ocidentais, como o iniciado na Turquia por Mustafá Kemal Ataturk, após o fim do Império Otomano (final da I Guerra Mundial). O Kemalismo levou a Turquia a se tornar um “país dividido”, pois tem uma sociedade muçulmana na religião, na cultura e nas instituições, porém uma elite decidida a modernizá-la em sintonia com a Europa. A Turquia é o único país muçulmano que integra a OTAN e almeja fazer parte da União Européia. Veja Choque de Civilizações.



Kempei-Tai - Polícia especial para a Segurança do Estado, do Japão. Ligada diretamente às Centrais Imperiais e não ao governo, podia manter prisioneiros por 121 dias, sem acusação formal ou mandato judicial, e podiam utilizar a tortura para extrair confissões. Veja Tortura.



Ketsumedian - Sociedade radical japonesa, liderada por Inoue Nissho, dedicava-se ao assassinato de industriais e financistas. Como armas, utilizava o punhal, a espada e, nos anos de 1920, a metralhadora Thomson. Veja Fenômeno Capitão Swing, Luditismo, Nacionalistas agrários e Yuzonsha.



KFOR - Kosovo Force (Força de Kosovo): composta por tropas da OTAN e da ONU, que invadiu a Província iugoslava após a Guerra da OTAN contra a Iugoslávia, em 1999. Veja Limpeza demográfica e Limpeza étnica.



KGB - Komitiét Gosudárstviennoy Bezopásnosti (Comitê Estatal de Investigação): criada por Felix Dzerzhinski, a KGB foi o órgão da polícia secreta soviética, ligado ao Conselho de Ministros. Foi a última transformação dos “Órgãos”, depois de 1953, e chegou a ter 1,5 milhão de agentes. Sucedeu ao MGB e foi substituído pelos Serviços Russos de Segurança (FSB). Veja Escolas de subversão e espionagem, GRU, Gulag, Instituto 631, Lubianka, Macartismo, STASI e Tcheká.



KH-11 e KH-12 - Satélites espiões sobre o Golfo Pérsico (EUA). Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



Khad - Polícia Secreta do Afeganistão.



Khitan - Mutilação do órgão sexual feminino (clitóris): circuncisão aplicada a mulheres muçulmanas e a mulheres de algumas outras religiões da África, incluindo cristãs. Veja Mutilação feminina.



Khobar, atentado - No dia 25 Jun 1996, 19 americanos morreram e 400 ficaram feridos em um atentado com caminhão-bomba contra um alojamento militar americano na cidade de Khobar, Arábia Saudita. Veja Al-Qaeda, Fundamentalismo, Síndrome de Nova York, Sionismo e Terrorismo.



Khomeinismo - Relativo ao aiatolá Khomeini: refere-se ao ataque maciço contra o mundo moderno e seu secularismo. Veja Escolas corânicas, Fundamentalismo, Luditismo, Salafismo e Talibã.



Kibbutz (plural: Kibbutzim) - “Agrupamento” (em hebraico): organização comunitária agroindustrial-militar israelense, que cultiva terras doadas pelo Estado, encontradas principalmente nas regiões fronteiriças, servindo como frente de ocupação e faixa de defesa. Difere do moshav, cooperativa agrícola onde a terra pertence ao agricultor. Fruto de uma utopia inspirada no marxismo, os kibbutzim agonizam em Israel, pois já há diferenciação nos salários, de acordo com cada profissão, paga-se pelas refeições no refeitório comunitário, e existe o mercado negro (desvio de dinheiro de heranças familiares ou de “bicos”, que deveria ser depoistado no caixa do kibbutz, mas que fica com o morador); além disso, 99% das crianças já dormem com os pais, não mais em dormitórios comunitários. Em 1995, cerca de 120 mil pessoas (3% da população de Israel) viviam em 270 kibbutzim em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, responsáveis por 33% da produção agrícola, 7% da produção industrial e 10% das exportações. Veja Intifada e Sionismo.



Kidon - Significa “baioneta”: equipe do Mossad (Israel), para eliminação de inimigos. Veja Mossad.



Kids denúncia - Homepage montado pelo Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Veja www.kids-denuncia.org.br.



Killer-nowell - Software criminoso que descobre a senha do usuário de computador. Veja Hacker.



Kimilsungismo - Relativo à dinastia comunista na Coréia do Norte; o nome provém de Kim Il-Sung, falecido em 1994, pai do atual presidente, Kim Jong II. Veja Fidelismo e Sistema métrico da intolerância.



KKE - Partido Comunista Grego. Em setembro de 1941, criou a Frente de Libertação Nacional (EAM), grupo de resistência à invasão nazista que, de abril de 1941 a outubro de 1944, governou através de uma sucessão de governos colaboracionistas. Veja Doutrina Truman, EAM, ELAS, EDES e Guerra Fria.



KKK - 1. Ku Klux Klan: grupo racista branco dos EUA, fundado em 1915 pelo pastor William Simmons, para controlar as minorias raciais. Esses objetivos foram apoiados pela publicação, no ano seguinte, da apresentação de Madison Grant, da teoria européia de “raça superior”, “The Passing of the Great Race”. Segundo essa obra pseudocientífica, a América, através da imigração irrestrita, tinha “conseguido destruir o privilégio de nascimento, isto é, as vantagens morais e intelectuais que um homem de boa cepa traz consigo ao mundo” (Paul Johnson, op. cit., pg. 167). A linhagem ideal era ser WASP ou “o melhor do sangue pioneiro anglo-saxão, alemão, escocês-irlandês e holandês” (ib., pg. 168). O KKK emprega a violência para perseguir negros e defender a segregação racial, a exemplo dos Cavaleiros da Camélia Branca, grupo surgido no mesmo período. Veja Racismo. 2. Kapitalistisch-Kommunistische Kollaborateure (Colaboracionistas Capitalistas-Comunistas), Alemanha.



KLA - Kosovo Liberation Army (Exército de Libertação de Kosovo – ELK). Veja ELK.



Kmer Vermelho - (Kmer Rouge, em francês): movimento insurgente comunista do Camboja. Sob a liderança de Pol Pot, o Kmer Vermelho tomou o poder no Camboja em 1975, instalou o regime da Kampuchea Democrática, ocasionando a morte (fome, doenças e execuções) de aproximadamente 2 milhões de pessoas durante seus 4 anos no poder (1975-79) – 21% da população. Milhões de habitantes de Phnom Penh foram dispersados pelo país, tiveram seus nomes trocados, para que as famílias não pudessem retomar os relacionamentos que as identificavam, para se tornarem subservientes e moldáveis sob o terror comunista. Segundo o professor francês François Bizot, que fez pesquisas no Camboja, em 1971, e foi levado a um campo de prisioneiros, autor do livro “Le Portail”, com prefácio de John le Carré, “pessoas foram mortas por usarem óculos, mulheres e homens assassinados por saberem ler e escrever. O Khmer Vermelho matou muitos membros do próprio Kmer, e seus parentes. Quando eles matavam alguém, matavam toda a família.” Antes da morte de Pol Pot, em abril de 1998, o Kmer Vermelho seqüestrava e matava estrangeiros que viajam em áreas rurais do país. Meses após a morte de Pol Pot, a última tropa da guerrilha comunista entregou as armas ao Governo, depois de receberem garantias de anistia. Fraçois Bizot participa do julgamento por crimes contra a humanidade, realizado por um tribunal internacional, com o objetivo de definir a culpa ou inocência de pessoas como o comandante Douch, chefe do campo onde Bizot esteve preso, e que tem sua assinatura escrita na ordem de execução de 40.000 pessoas. Durante o II Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre em 2002, o fotógrafo britânico Bryan Parsley foi impedido de apresentar uma exposição de fotos denunciando os crimes do regime comunista do Camboja. Veja CGP, Genocídio, Limpeza étnica, Política do liquidificador, Sistema métrico da intolerância, Tortura, http://www.yale.edu/gsp/ (Programa de Estudos sobre Genocídio – GSP, da Universidade de Yale) e http://jim.com/canon.htm (Universidade da Califórnia, em Berkeley)



KMT – Kuomintang (Partido Nacionalista Kuomintang). Veja Kuomintang.



KNLA - Karen National Liberation Army: luta pela independência de uma pátria para os 4 milhões de Karens, em Burma.



Koancho - Agência de Contra-Inteligência Japonesa.



Kokuryukai - O mesmo que Dragão Negro. Veja Genyosha.



Kominform - Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários: criado pela Conferência de Varsóvia, em Set 1947, e dissolvido em Abr 1956. Sucedeu ao Komintern. Veja Komintern.



Komintern - Kommunistítcheski Internatsional (Internacional Comunista - IC): órgão executivo da Internacional Comunista, criado por Lênin em 1919, no Congresso da Terceira Internacional. Seu primeiro chefe foi Zinoviev. Em seu segundo encontro, em 1920, participaram 37 países e Lênin estabeleceu os vinte e um pontos, que exigiam que todos os Partidos Comunistas modelassem suas estruturas em linhas disciplinares de acordo com o modelo soviético e excluíssem ideologias moderadas. Em 1943 Stálin dissolveu o Komintern, para atrair os democratas ocidentais para lutar em comum contra os nazistas, ocasião em que o controle dos PC passou diretamente para o CC/PCUS. Em 1947, ele foi reativado e reformado para Kominform, a fim de coordenar as atividades do comunismo europeu. Este, por sua vez, foi dissolvido em 1956. O Komintern teve participação na Intentona Comunista, no Brasil, em 1935, quando enviou agentes para o levante, incluindo o brasileiro Luís Carlos Prestes. Leia o livro “Camaradas”, de William Waack, e veja ANL, Intentona Comunista, PCB e Ternuma (www.ternuma.com.br).



Komsomol - Lêninski Kommunistítcheski Soiuz Molodióji (União Comunista Leninista da Juventude): conhecida como Juventude Comunista Internacional, na ex-URSS. Veja AP (Ação Popular), UIE e UNE.



Kopassus - Forças Especiais da Indonésia, armaram milícias populares, os chamados “Aitarak”, para promover o genocídio contra o povo do Timor-Leste, após este rejeitar, em plebiscito de 30 Ago 1999, sua integração à Indonésia – o país muçulmano mais populoso do mundo. Veja CNRT, FRETILIN, INTERFET, UNAMET e UNTAET.



KPD - Kommunistische Partei Deutschlands (Partido Comunista Alemão): originado do USDP (ou Spartacus), partido fundado por Rosa Luxemburg e Karl Libknecht. Em 1919, o USDP transformou-se no KPD. Veja Spartacus.



KPZ - Kâmera Prevarítelnogo Zakliutchênia (Célula de Detenção Preventiva), da antiga URSS. Veja Dissidentes, Gulag, Lubianka e Tortura.



KRA - Kontr-Aevoliutsiônnaia Aguitátsia (Agitação Contra-Revolucionária), da antiga URSS. Veja Dissidentes, Gulag, Lubianka e Tortura.



KRD - Kontr-Revoliutsiônnaia Deiatelnost (Atividade Contra-Revolucionária), na antiga URSS; refere-se aos movimentos de oposição ao regime comunista.



Krim-Dok - CD-ROM da Interpol, editado na Alemanha, tem mais de 100.000 entradas sobre redes de crimes e criminosos, com informações provenientes de 177 países (inclui máfias colombianas, caucasianas, americanas, chinesas, japonesas etc.). Veja Drogas e Máfia.



KRIPO - Kriminalpolizei (Polícia Criminal), Alemanha.



Kristallnacht - Noite do Cristal. Veja este verbete, Campo de concentração, NAZI, Racismo e Totenkopfverbände.



KRM - Contr-Revoliutsiônnoie Michliênie (Pensamento Contra-Revolucionário): repressão contra opositores do regime comunista na antiga URSS. Veja Dissidentes, Gulag, Lubianka e Tortura.



KRTD - Kontr-Revoliutsiônnaia Trotskístskaia Deiatelnost (Atividade Contra-Revolucionária Trotskista), URSS. Veja Dissidentes, Gulag, Lubianka e Tortura.



Kulak - Classe média camponesa (Rússia), surgida após a Nova Política Econômica (NEP), a partir de 1921 e até 1928. A partir de 1928, essa classe foi massacrada por Stalin, junto com os Nepmen (classe de comerciantes e industriais surgida na mesma época), dando origem aos “Sovkhozes”, fazendas estatais coletivas (Gosplan). O erudito marxista Leszek Kolakowski considerou esse massacre como “provavelmente a mais maciça operação militar jamais conduzida por um Estado contra seus próprios cidadãos”. Somente no período da coletivização e eliminação de classes (1929-36), 10 milhões de homens, mulheres e crianças tiveram morte antinatural (estudo demográfico de Iosif Dyadkin, “Avaliação de mortes antinaturais da população da URSS em 1927-58”, que circulou sob a forma de samzidat). Com o fim dos kulaks, a partir de 1928, para conseguir moeda estrangeira, Stalin passou a vender secretamente, para o Ocidente, obras de arte do Museu Hermitage, Leningrado, uma coleção que levou mais de 100 anos para juntar. “Os quadros foram adquiridos por milionários do mundo inteiro. O maior foi Andrew Mellon que, em 1930-31, obteve, por US$ 6,654,053.00, 21 quadros, incluindo 5 Rembrandt, 1 Van Eyck, 2 Franz Hals, 1 Rubens, 4 Van Dyck, 2 Rafael, 1 Velásquez, 1 Boticelli, 1 Veronese, 1 Chardin, 1 Ticiano e 1 Perugino – provavelmente o tesouro da melhor qualidade jamais transferido numa única tacada e tão barato. Todas essas obras foram para a Washington National Gallery, criada virtualmente por Mellon” (Paul Johnson, op. cit., pg. 226). O embaixador americano em Moscou, Joseph E. Davies, que disse sobre Stalin que ‘uma criança gostaria de sentar-se no seu colo e um cachorro caminharia a seu lado’, era subornado pelo Governo soviético para emitir falsas informações a seu país, e que por isso lhe permitia “comprar ícones e cálices para a sua coleção particular a preços abaixo do mercado” (Ib., pg. 232). “Além daqueles camponeses executados pela OGPU ou mortos em batalha, um número entre dez e onze milhões foi transportado para o norte da Rússia européia, para a Sibéria e para a Ásia Central; desses, um terço foi para campos de concentração, um terço para o exílio interno e outro terço foi executado ou morreu em trânsito” (Paul Johnson, op. cit., pg. 228). Sob Lenin, foi utilizado um pequeno número de “escravos políticos”, mas, sob Stalin esse número expandiu-se e “uma vez iniciada a coletivização forçada, em 1930-33, a população dos campos de concentração subiu para 10 milhões e, depois do começo de 1933, ela nunca caiu abaixo desse número, até bastante tempo depois da morte de Stalin” (Paul Johnson, op. cit., pg. 230). Veja Dissidentes, Gosplan, Gulag, Lubianka, NEP, Samzidat e Tortura.



Kuomintang - Partido Nacionalista Kuomintang (KMT): força nacionalista criada pelo Dr. Sun Yat-Sem, e mais tarde dirigido por Chiang Kai Chek, nunca conseguiu dominar o país (China), em luta contra divisões dentro do próprio Partido, contra a invasão dos japoneses e, principalmente depois de 1927, contra o Partido Comunista Chinês (PCCh) de Mao Tsé-Tung (anteriormente, aliado do KMT, por imposição do Komintern), após a entrada do KMT em Xangai e a execução de líderes operários simpatizantes do PCCh. O Kuomintang derrotou o Exército Popular de Libertação (EPL), de Mao Tsé-Tung, na Guerra Civil de 1927 a 1934, ocasionando a “Longa Marcha”. Em 1923, Stalin enviou Mikhail Borodin, também conhecido como “Berg” e “Grisenberg”, para organizar o KMT em bases leninistas de centralismo democrático. Além de Borodin, Moscou enviou o “general Blucher” , perito militar, para a criação de um exército. Eles levaram muitos “assessores” à China – exemplo do imperialismo político soviético. Blucher vendeu rifles soviéticos a Sun, ao preço de US$ 65.00, dando o dinheiro a Borodin, e fundou uma academia militar em Whampoa, entregue a Chiang Kai Chek, cunhado de Sun. A academia formou 500 oficiais treinados, transformados na elite do 1º exército adequado do KMT. Por sua vez, Chiang decidiu por conta própria se transformar em general. Borodin alcançou influência no Kuomintang, como “assessor político”, de onde passou a estabelecer um governo comunista em Hankow, e teve um papel principal na organização dos exércitos comunistas que desencadearam uma guerra civil na China por mais de 20 anos. Oito anos de guerra contra o Japão e a invasão japonesa em grande escala deixaram a China na bancarrota e no caos – circunstância ideal para a rapinagem comunista. Em 1949, o EPL conquista toda a China Continental e Chiang Kai Chek se refugia em Taiwan (Formosa). Veja Escola de subversão e espionagem, Longa Marcha e PCCh.



KVTch - Kulturno-Vospitátelnaia Tchast (Seção Cultural-Educativa): um dos serviços administrativos dos Campos (Gulags), na antiga URSS. Veja Dissidentes e Gulag.





L



LAB - Braço sindical do ETA (Espanha). Veja ETA e ETA-M.



LAC - Liga Anticomunista: produto da Guerra Fria, fundada pelo Reverendo Moon.



LAD - Liga Antidifamação: organização de judeus americanos. Veja Sionismo.



Ladino - Idioma dos judeus Sefaradim, originários da Espanha e de Portugal. Veja Campo de concentração, Iídiche, Holocausto e Sionismo.



... lag - Abreviatura de Láguer (Campo); sufixo que se acrescenta ao nome de um lugar para designar um Campo ou conjunto de Campos (Gulags), na antiga URSS. Veja Dissidentes, Gulag, Lubianka e Tortura.



LAKAN - Serviço de Inteligência de Israel, para resguardar programa nuclear secreto; criado em 1957. Veja Sionismo.



Lambertista - Seguidor de Pierre Lambert, um dos ideólogos da IV Internacional (Trotskista). Veja IV Internacional e LIBELU.



Lampião - Virgulino Ferreira, o Lampião, “rei” do cangaço no Nordeste brasileiro. Lampião adotava a mobilidade da guerrilha ou “marcha”. Veja “Bom bandido”.



Lança da Nação - Antigo braço armado do Congresso Nacional Africano (CNA), de Nélson Mandela. Veja CNA.



“Lança torta” - Expressão usada para identificar ou referir-se a acidentes nucleares envolvendo armas nucleares, ogivas nucleares ou veículos transportadores (DoD, USA). Veja TNP, SALT e START.



Langley - Equivalente a “CIA” (nome do local da Agência de Inteligência Americana). Veja CIA.



La Pasionaria - Apelido de Dolores Ibarruri, famosa líder comunista, originária de Bilbao, região basca da Espanha. “Os comunistas haviam conseguido eleger apenas 17 deputados – incluindo Dolores Ibarruri, ‘La Pasionaria’, que, segundo se dizia, teria cortado a garganta de um padre com os próprios dentes” (Paul Johnson, op. cit., pg. 272). Após a derrota dos “republicanos” (comunistas e anarquistas), na Guerra Civil Espanhola, “La Pasionaria” mudou-se para Moscou e assumiu o Secretariado Latino-Americano do Komintern (BSA). Veja Escolas de subversão e espionagem, Guerra Civil Espanhola e Komintern.



La Pecosa - “A Sardenta”: mulher feroz, pertencente à milícia comunista, atuante na Guerra Civil Espanhola, que foi o carrasco que assassinou o bispo de Jaén e sua irmã, na frente de 2.000 pessoas. Veja Guerra Civil Espanhola.



La Piñata - Conflito causado pela “expropriação” de cerca de 5.000 propriedades de nicaragüenses e estrangeiros, na Nicarágua, durante o Governo sandinista de Daniel Ortega (1979-1990), quando os guerrilheiros transferiram bens confiscados durante a Revolução para si próprios, a exemplo de Daniel Ortega, que se apropriou de uma mansão de US$ 1,5 milhão. O termo “piñata” refere-se à tradição mexicana de distribuição de presentes no fim das festas de crianças. O Brasil também criou sua “piñata”, ao retirar do erário o equivalente a mais de US$ 40 milhões de dólares para “doar” a familiares de terroristas mortos ou desaparecidos. Veja “Ação entre amigos”, Desaparecidos políticos e Ternuma (www.ternuma.com.br).



LAR - Liga de Ação Revolucionária: lançada por Luis Carlos Prestes em Buenos Aires, em 1930, após o Manifesto de Maio do mesmo ano, em que repudiava e acusava todos os antigos companheiros da Coluna Prestes. Veja Intentona Comunista, Komintern e PCB.



“Laranja” - Pessoa ou empresa de fachada, utilizada por criminosos para acobertar falcatruas, como a lavagem de dinheiro ou, por exemplo, o que ocorreu na intermediação de venda de títulos públicos estaduais e municipais para pagamento de processos contra o Governo (os chamados Precatórios). Houve a “CPI dos Precatórios” no Congresso Nacional, para apurar o desvio de dinheiro, que tiveram destinação não prevista em lei. Outra forma de utilização maciça de “laranjas” ocorre com o crime organizado, que recruta jovens abaixo de 18 anos de idade, que assumem a culpa por homicídios e outros crimes, pois a legislação atual (Estatuto da Criança e do Adolescente) é muito complacente com bandidos mirins, que ficam no máximo 3 anos presos em centros de reclusão. Veja Precatórios.



Lashkar Taibah - “Exército dos Puros”: grupo salafista, tem base no Paquistão, contam com 50.000 homens que atacam xiitas paquistaneses e fazem incursões na Caxemira sob domínio da Índia. Alguns de seus integrantes já combateram na Chechênia, Daguestão, Bósnia, Kosovo e Macedônia. Veja Fundamentalismo e Salafismo.



Lavagem cerebral - Popular durante os “Processos de Moscou”, na década de 1930, “quando comunistas fiéis apareceram confessando os crimes mais inverossímeis que teriam praticado contra o regime (...) Logo ficou claro para todo mundo que a lavagem cerebral era uma aplicação das teorias do neurofisiologista russo Ivan Pavlov (1849-1936), descobridor dos reflexos condicionados produzidos pelo jogo estímulo-resposta” (Olavo de Carvalho, in “O Jardim das Aflições”, pg. 82-3). Veja Estimulação incoerente, Hospitais psiquiátricos, PNL, Propaganda subliminar e Tortura.



Lavagem de dinheiro - A “lavagem” ou legalização do dinheiro obtido de modo ilegal (narcotráfico, tráfico de armas, desvios de dólares para o exterior etc.), através de negócios envolvendo, principalmente no Brasil, o setor bancário, Bolsa de Valores, companhias de seguros, setor imobiliário, jogos e sorteios, auto-empréstimo, superfaturamento, subfaturamento, “laranjas” e “fantasmas” (empresas de fachada), agências de turismo etc. (leia “Manual de Procedimentos & Legislação da Divisão de Repressão ao Crime Organizado e de Inquéritos Especiais”, concluído em 2001, de autoria do Delegado Euclides Rodrigues da Silva Filho, Chefe da Divisão de Repressão ao Crime Organizado e de Inquéritos Especiais – DCOIE, da Polícia Federal.). Veja Drogas, Máfia e Máfias atuantes no Brasil.



LBDDH - Liga Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos.



LC - Luta de Classe. Veja Comunismo e Marxismo.



LCI - 1. Liga dos Comunistas da Iugoslávia: partido único do poder comunista na antiga Iugoslávia. 2. Liga Comunista Internacionalista: sucessora do Grupo Bolchevique Lenin (GBL). Veja GBL.



LDD - Liga de Defesa da Democracia: movimento de mulheres de Governador Valadares, MG, contra ações de comunistas pré-1964. Veja CAMDE, IBAD e IPES.



LDJ - Liga de Defesa Judaica: Criada na década de 1970 pelo rabino Meir Kahane, é uma organização internacional de proteção dos judeus, com filiais no Canadá, África do Sul e Grã-Bretanha. Junto com grupos racistas brancos e negros, a LDJ também é acusada de violência, como, p. ex., do assassinato do ex-diretor do Comitê Árabe Antidiscriminação nos Estados Unidos, Alex Odeh, em 1985, na cidade de Santa Ana, Califórnia; e de ter quebrado uma perna do líder supremacista branco (Ku Klux Klan) Hank Pritchard, em junho de 1999. Veja Ku Klux Klan e Racismo.



LE - Law Enforcement (EUA): repressão, esforço promovido pelas instituições policiais e judiciárias no combate às drogas. Veja Drogas.



LEDIC - Law Enforcement Drug Intelligence Council (USA). Veja Drogas.



Lega Nord - Liga Norte: coalizão de grupos separatistas da Itália, que pretendem a Independência da Padânia, localizada ao Norte do Rio Pó, onde se encontram 6 das 20 regiões do país: Calle d’Aosta, Piemonte, Lombardia, Trentino-Alto Adige, Friuli-Venezia-Giulia e Vêneto. O novo país teria 20 dos 58 milhões de italianos e metade do PIB da Itália, de US$ 1,2 trilhão. Veja Separatismo.



Legenda Negra - Movimento contra a Igreja Católica na América Latina, que promove o retorno ao pelagianismo e ao paganismo religioso indígena e africano. Personagens influentes do movimento: Frei Beto, diretor da revista America Libre, órgão oficial do Foro de São Paulo (FSP), e Leonardo Boff. Este último empenha-se na implantação de “um cristianismo indo-afro-americano inculturado nos povos, nas peles, nas danças, nos sofrimentos, nas alegrias e nas línguas de nossos povos, como resposta a Deus” (na carta em que renuncia ao sacerdócio, em 29 Jun 1992). Ou seja, é a pregação do fim da Civilização Ocidental cristã, com a volta do ser humano a seu estado primitivo (canibalismo, magia negra, sacrifício de seres humanos etc.). Veja FSP, Holista, Novilíngua e Politicamente correto.



Legião Condor - Tropas de Hitler apoiaram o General Franco durante a Guerra Civil Espanhola, contra “republicanos” e comunistas (1937-1939). Os nazistas forneceram um total de 10.000 homens, incluindo 5.000 da Legião do Condor, uma unidade experimental de tanques e aviões, e tiveram uma baixa de 300 homens. No dia 26 de abril de 1936, 43 aviões da Legião Condor bomardearam a cidade santa basca de Guernica, matando cerca de 1.000 pessoas e destruindo 70% dos edifícios. “Picasso, a quem já tinham encomendado um grande painel para o Pavilhão da Espanha, na Feira Mundial de Paris, se aproveitou do episódio: o resultado, mais tarde, foi levado para o Metropolitan de Nova Iorque. Guernica ajudou a levar todo um segmento da opinião ocidental, inclusive as revistas Time e Newsweek, para o lado dos republicanos. (...) A maneira como usaram Guernica para encobrir a destruição do POUM era típica do brilhantismo da propaganda do Comintern, conduzida por dois inspirados mentirosos profissionais, Willi Muenzenberg e Otto Katz, ambos assassinados, mais tarde, por ordem de Stalin” (Paul Johnson, op. cit., pg. 281). Os nazistas forneceram também instrutores ao Exército e pilotos, 600 aviões e metralhadoras antiaéreas de 88 mm. A contribuição italiana, de Mussolini, foi maior: 30 a 50 mil homens de uma vez (dos quais 4.000 foram mortos), 150 tanques, 660 aviões, 800 peças de artilharia e outras armas. Afirmavam ter derrubado 903 aviões e afundado 72.000 toneladas de navios republicanos. Os nacionalistas também tiveram a ajuda de vários milhares de portuqueses, 600 irlandeses, sob o comando do general O’Duffy, e alguns franceses, russos brancos, britânicos, americanos e latino-americanos, além de 75.000 soldados marroquinos classificados de “voluntários”. Veja Brigadas Internacionais, Guernica, Guerra Civil Espanhola, NAZI e POUM.



Lei 6.683/79 - Lei da Anistia: cobre período de 02 Set 1961 (após renúncia do Presidente Jânio Quadros) a 15 Ago 1979, data da Lei da Anistia. Veja “Ação entre amigos”, Anistia, Desaparecidos políticos, La piñata e Ternuma (www.ternuma.com.br).



Lei 8.159/91 - Lei de 8 Jan 1991, que “dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e a conseqüente disponibilização para consulta da documentação produzida pelos órgãos públicos, depositada em arquivos oficiais em nosso país” (in “Acesso à História”, de Celina Vargas do Amaral Peixoto e Rosalina Corrêa de Araújo, publicado no Jornal do Brasil, 16 Jun 2000, pg. 11-B). O estudo da legislação foi apoiado por entidades como o Conselho Internacional de Arquivos, a UNESCO, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, com base em legislação existente na França e também no “Freedom of Information Act”, dos EUA. Contudo, o Ministério do Interior e os atuais Comandos Militares (Marinha, Exército e Aeronáutica) “sempre tiveram uma autonomia peculiar em relação à gestão documental, com espaços próprios e acesso restrito à pesquisa” - complementa o texto das autoras.



Lei 9.140/95 - Lei de 04 Dez 1995, reconhece como mortas as pessoas desaparecidas em razão de participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período de 02 Set 1961 a 15 Ago 1979. Veja Anistia, Desaparecidos políticos e Ternuma (www.ternuma.com.br).



Lei 9.096/95 - Lei Orgânica dos Partidos Políticos: para conseguir um registro que permita lançar candidatos, o partido precisa estar organizado em pelo menos 9 estados e ter o apoio de, no mínimo, 240.000 pessoas, que não precisam ser filiadas. Permite o nascimento de partidos nanicos e até a ressurreição do antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB), com foice e martelo na bandeira, que havia se transformado no Partido Popular Socialista (PPS) após o fim da União Soviética. Veja PCB.



Lei 9.455/97 - Tipificou a tortura como crime. A Lei foi aprovada após o episódio ocorrido na Favela Naval, em São Paulo, quando policiais foram filmados batendo em pessoas paradas em uma barreira policial, ocasião em que o policial “Rambo” matou com um tiro um cidadão após este ser liberado. Veja Tortura.



Lei 9.294/96 - Lei de 15/07/1996, trata da proibição do uso de cigarros e similares em recintos coletivos, privados ou públicos.



Leibstandarte - Guarda pessoal de Hitler, integrava a S.S., era uma divisão completa. Veja NAZI e S.S.



Lei Celerada - Permitia a Repressão a Atividades Políticas e Sindicais Operárias (1927).



Lei inexorável – Representada pela teoria de Mao Tsé-Tung, que prevê “o cerco das cidades pelas áreas rurais. Essa tese neo-marxista data verdadeiramente do Sexto Congresso do Comintern, em 1928. Foi então enfatizado o papel importante que as colônias ou ‘semi-colônias’ – isto é, o que chamamos hoje o ‘mundo subdesenvolvido’ ou as ‘áreas rurais’ – deveriam desempenhar na luta contra o imperialismo” (Meira Penna, in “Política Externa”, pg. 66).



“Lei de Lynch” - Agricultor da Virgínia, EUA, de nome Lynch, que reunia vizinhos para “fazer justiça com as próprias mãos”. Daí nasceu o vocábulo “linchar”.



Lei de Sedição - Desde 1918, essa lei americana proibia expressões de opinião que fossem “desleais, profanas, obscenas e ofensivas” ao uniforme, à bandeira e à forma de governo americanos. Sob essa lei, muitos americanos foram processados por criticar a Cruz Vermelha, a Associação Cristã de Moços e até o orçamento da União.



Lei de Vaud - Lei de “purificação étnica”, do cantão suíço de Vaud, criada em 1928 e abolida somente em 1977. Hitler, quando começou a elaborar sua legislação racial, pediu ao governo suíço uma cópia da Lei de Vaud. Veja “Higiene social”, Eugenia e Racismo.



Lei Helms-Burton - Lei norte-americana redigida pelo Senador Jesse Helms e pelo Deputado Dan Burton, ambos Republicanos, assinada por Bill Clinton em 12 Mar 96, entrou em vigor em 01 Ago 96. Prevê, entre outras coisas, sanções a países e empresas que possuam ou se beneficiem de propriedades de cidadãos americanos confiscadas pelo regime de Fidel Castro depois da Revolução Cubana (1959). Segundo a Casa Branca, mais de 100 empresas estrangeiras usam parte das 5.911 propriedades americanas nacionalizadas em Cuba. Veja Cambio Cubano, CDR, UMAP, www.cubanet.org. www.cubdest.org e Revolução Cubana.



Leis do milho - Veja “Arma da Fome”.



Lei Seca - Lei Volstead, implementada em janeiro de 1920, mesmo mês em que Palmer atacou os anarquistas/trotskystas estrangeiros. Esses dois acontecimentos, com suas implicações repressivas, eram parte da tentativa de “americanizar” a América: os reformistas proclamavam abertamente que ela era dirigida principalmente aos “notórios hábitos de beber dos trabalhadores imigrantes”. A “americanização” não era nada mais do que um recrudecimento do ‘Know-Nothingism’ dos anos de 1850, uma forma de fundamentalismo protestante do qual foram manifestações a Lei de 1924, a “caça às bruxas feita pelo Secretário de Justiça ‘quaker’, Mitchell Palmer, a perseguição aos judeus, inspirada no czarismo, feita pelo fabricante de automóveis batista Ford, os malévolos cerimoniais ridículos da Ku Klux Klan, os resmungos raciais do Sr. Madeson Grant, ao lado de inocentes manifestações de patriotismo caseiro, como os romances da Sra. Gertrude Atherton e o ‘Saturday Evening Post’ (Horace Kellen, “Culture and Democracy in the United States”, NY, 1924). “A Lei Seca ilustrou a lei dos resultados não premeditados. Longe de forçar as minorias estrangeiras à conformidade anglo-saxônica, permitiu que se consolidassem. Em Nova Iorque, a fabricação ilícita e o contrabando de bebidas alcoólicas pertenciam metade aos judeus, um quarto aos italianos, um oitavao aos poloneses e outro oitavo aos irlandeses. Em Chicago, metade era dos italianos, metade dos irlandeses. Os italianos eram especialmente eficientes na distribuição de bebidas alcoólicas de uma maneira mais barata e ordenada; tiveram a sua experiência organizacional das sociedades secretas napolitanas, sardenhas e sicilianas, e também do ‘elitismo de vanguarda’ do sindicalismo revolucionário. A Lei Seca ofereceu oportunidades incomparáveis para a subversão da sociedade, especialmente em Chicago, na época da prefeitura corrupta de ‘Gib Bill’ Thompson. John Torrio, que comandava o contrabando e a fabricação em larga escala de bebidas alcoólicas em Chicago, em 1920-24, e que voltou para a Itália em 1925 com uma fortuna de 30 milhões de dólares, praticava o princípio do controle total: todos os funcionários públicos eram subornados, nos vários níveis, e todas as eleições eram fraudulentas” (Paul Johnson, op. cit., pg. 173). O sucessor de John Torrio foi Al Capone. A Lei Seca terminou com a 21ª Emenda, ratificada em dezembro de 1933. Veja Fundamentalismo e Machartismo.



Lei Suplicy - Aprovada no Congresso Nacional, extinguiu a UNE e as Uniões Estaduais de Estudantes, em 27 Out 1964. Veja AP (Ação Popular), Contra-revolução de 1964, UIE e UNE.



Leoneira - Solitária ambulante, feita de 6 lados de grades de ferro, onde o preso não pode se deitar, nem ficar de pé. Tipo de tortura adotada em Cuba durante a ditadura de Fidel Castro, onde os presos são largados no teto do presídio, alternando altas temperaturas do sol durante o dia com baixas temperatura à noite. O escritor Pedro Juan Gutiérrez esteve preso em tal solitária. Veja Cela-gaveta, Revolução Cubana e Tortura.



Le Paras - Pára-quedistas: força antiterrorista da França.



Le Penista, movimento - Relativo a Le Pen, líder xenófobo francês, especialmente contra árabes, que diz em público o que outros políticos franceses só dizem em “off”. O movimento deverá ganhar impulso depois dos atentados de muçulmanos suicidas, em aviões com passageiros, contra as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, no dia 11 Set 2001. Veja Racismo e Síndrome de Nova York.



Levisita - Gás venenoso (Guerra Química).



LIBELU - Tendência “Liberdade e Luta”: grupo estudantil-lambertista, que atuava na USP (Pierre Lambert foi um dos ideólogos da IV Internacional - Trotskista). O Ministro da Fazenda do Governo Lula da Silva, Antônio Palocci, foi um de seus integrantes. A USP foi fundada em 1934, no Governo Armando Sales de Oliveira, e nesta, a Faculdade de Filosofia e Letras, que se tornaria, com Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso e Octávio Ianni, numa das matrizes de difusão do Marxismo. Veja FELA, FSM, FSP, Libélulas das USP, Marxismo, UIE, UNE e USP.



Libélulas da USP - Trocadilho de LIBELU (Liberdade e Luta), as “libélulas” formam a intelectualidade marxista existente principalmente na Faculdade de Filosofia e Letras da USP. Emir Sader, Marilena Chauí, Maria Aparecida de Aquino, Leandro Konder e Paul Singer destacam-se entre as “libélulas” ainda atuantes na USP, além de FHC, que alçou vôo “extra muros”. Aprecie um “bate-asas” da “libélula” Marilena Chauí: “A imprensa? Não, pois embora os jornalistas aspirem pela universalidade e desejem ser guardiães da moralidade pública, trabalham para uma particularidade, a empresa capitalista de que são funcionários. Na medida em que insistem em fazê-lo, transformam a imprensa, no melhor dos casos, em igreja e, no pior, em servidora de interesses totalitários, uma vez que não reconhecem ao fato político ‘sua necessária aura de amoralidade’ e ‘zonas de indefinição’ (...) E fazemos o jogo da chamada ‘tolerância passiva’, em que toleramos o governante que nos engana porque é ele quem faz as regras da ausência de regras” (Marilena Chauí, in “Acerca da moralidade pública”, Folha de S. Paulo, 24 Mai 2001). Veja LIBELU, FSM, FSP, Guerrilheiros da pena, Marxismo, Politicamente correto, Relativismo, UIE, UNE e USP.



Libro Blanco - Libro Blanco del Cambio de Gobierno en Chile, de 11 de setembro de 1973, impresso e editado por Editorial Lord Cochrane, S.A., Santiago, Chile:

O livro documenta toda a prática revolucionária ocorrida no Chile, sob o Governo de Salvador Allende (1970-1973), que preparava um autogolpe para implantar o socialismo no país, já que havia conquistado apenas 36,5% dos votos e não detinha controle sobre o Congresso, a Justiça e as Forças Armadas;

documenta a estreita ligação de Allende com o regime de Fidel Castro, as escolas de guerrilhas no país (há uma foto em que Allende faz treinamento de tiro com uma metralhadora .30 em sua residência oficial de “El Cañaveral” – um centro de guerrilha -, escudado por um “conselheiro” ou guerrilheiro cubano);

documenta a política de “expropriação” de fazendas e indústrias (no final do Governo Allende, 80% da economia do país estava nas mãos do Estado);

documenta a ligação de Allende com a UP, o MIR, o MAPU, o Partido Comunista e o Partido Socialista, libertando, logo que assumiu a Presidência, líderes do MIR: Luciano Cruz, Miguel e Edgardo Enriquez, Bautista Van Schouwen, Humberto Sotomayor, Sergio Zorrilla, Joel Marambio e Andrés Pascal Allende (sobrinho do ex-presidente Allende, filho de sua irmã e ex-Deputada socialista, Laura Allende), que haviam sido presos por atos de violência e delitos comuns (principalmente roubos a bancos), cometidos no Governo anterior;

documenta que os responsáveis pelas escolas de guerrilhas de Guayacán (Santiago) e Chaihuín (Valdivia), presos no Governo anterior, foram soltos, e que um dos guerrilheiros, Adrián Vasquez, ocupou de imediato a Vice-Presidência do INDAP (Instituto de Desarrollo Agropecuario) e outro, Rolando Calderón, chegou a ser Ministro da Agricultura de Allende em 1972 e ocupou importantes cargos em seu Partido e na CUT (Central Única de Trabajadores);

documenta que uma das filhas de um sobrinho de Allende, líder do MIR, casou-se com graduado membro da embaixada cubana, Luís de Ona, que era responsável pelo Escritório de Havana para a coordenação da expedição de Che Guevara à Bolívia;

documenta que no período de 1º Nov 1970 a 5 Abr 1972, 1.767 fazendas foram “expropriadas” por bandos armados do MIR;

documenta que as principais minas de cobre foram controladas pelo Partido Comunista (Mina de Chuquicamata, na Província de Antofagasta – maior mina de cobre a céu aberto do mundo; e a Mina El Teniente, na Província de O’Higgins – a maior mina de cobre subterrânea do mundo);

documenta que após o contragolpe de Pinochet foram encontradas vultosas somas de dinheiro com Ministros de Allende, e que entre 1970 e 1973 o Chile se tornou o principal fornecedor de cocaína da América do Sul;

documenta que antes do contragolpe de 1973 aproximadamente 100 pessoas perderam a vida durante o Governo Allende em seu nada pacífico “caminho chileno para o socialismo”;

documenta que no início do Governo Allende 1 dólar equivalia a 20 escudos e que em Ago 1973, 1 dólar equivalia a 2.500 escudos – uma inflação de mais ou menos 12.000% no período; em 1972, a economia chilena estava em ruínas, dos 3.000 produtos domésticos básicos, mais de 2.500 não estavam disponíveis; em janeiro de 1973 começou um racionamento, as filas eram tão grandes que impediam o povo a ir ao trabalho; em 7 Set 1973 (4 dias antes do contragolpe militar), Allende anunciou publicamente que havia farinha para pão somente para mais 3 dias;

documenta o ingresso de estrangeiros extremistas no país, calculado entre 10.000 e 15.000, muitos dos quais ocuparam cargos em empresas estatais, outros engajaram-se em diversos tipos de atividades revolucionárias, sob a proteção do serviço de investigação estatal; muitos destes foram mortos em ações de roubos ou se mataram com seus próprios explosivos; entre estes, havia asilados ou refugiados vindos do Brasil, Uruguai, Argentina, Peru, São Domingos, Nicarágua, Honduras etc.; “estudantes” ou “técnicos” vindos de empresas estatizadas da URSS, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental; e “diplomatas” cubanos e norte-coreanos;

documenta o contrabando de armamento, adquirido em “viagens internacionais” do Presidente Allende, principalmente com a ajuda da empresa aérea estatal “Lan”, sem fiscalização da aduana no retorno ao país;

documenta os “comandos comunales”, agrupamento territorial de organismos revolucionários, e os “cordones industriales”, redes de trabalhadores de indústrias usurpadas ou estatizadas por Allende, também com base territorial para a violência política;

documenta que em agosto de 1973, 1 mês antes do contragolpe de Pinochet, Fidel Castro mandou ao Chile 2 de seus maiores “especialistas” em organização de violência política: o 1º Ministro-Substituto, Carlos Rafael Rodriguez, e o Chefe da temida polícia secreta, Manuel Pineiro, o “Barbarroxa”, com a seguinte carta:



Havana, 29 de julho de 1973

Querido Salvador

Com o pretexto de discutir contigo questões referentes à reunião de países não-alinhados, Carlos e Piñero realizam uma viagem para aí. O objetivo real é informar-se contigo sobre a situação e oferecer-te, como sempre, nossa disposição de cooperar frente às dificuldades e perigos que obstaculizam e ameaçam o processo. A estada deles será muito breve, porquanto têm aqui muitas obrigações pendentes e, não sem sacrificar seus trabalhos, decidimos que fizessem a viagem.

Vejo que estão, agora, na delicada questão do diálogo com a D. C. (Democracia Cristã) em meio aos graves acontecimentos, como o brutal assassinato de seu ajudante-de-ordens naval e a nova greve dos donos de caminhões. Imagino a grande tensão existente devido a isso e teus desejos de ganhar tempo, melhorar a correlação de forças para o caso de que comece a luta e, se possível, achar um caminho que permita seguir adiante o processo revolucionário sem guerra civil, junto com salvar tua responsabilidade histórica por aquilo que possa ocorrer.

Estes são propósitos louváveis.

Mas, no caso da oposição, cujas reais intenções não estamos em condições de avaliar daqui, empenhar-se em uma política pérfida e irresponsável exigindo um preço impossível de pagar pela Unidade Popular e a Revolução, o qual é, inclusive, bastante provável, não esqueças, por um segundo, da formidável força da classe trabalhadora chilena e do forte respaldo que te ofereceram em todos os momentos difíceis; ela pode, a teu chamado, ante a Revolução em perigo, paralisar os golpistas, manter a adesão dos vacilantes, impor suas condições e decidir de uma vez, se for preciso, o destino do Chile. O inimigo deve saber de que dispões do necessário para entrar em ação. Sua força e sua combatividade podem inclinar a balança na Capital a teu favor, inclusive, quando outras circunstâncias sejam desfavoráveis.

Tua decisão de defender o processo com firmeza e com honra, mesmo com o preço da própria vida, que todos te sabem capaz de cumprir, arrastarão a teu lado todas as forças capazes de combater e todos os homens e mulheres dignos do Chile. Teu valor, tua serenidade e tua audácia nesta hora histórica de tua pátria e, sobretudo, teu comando firme, decidido e heroicamente exercido, constituem a chave da situação.

Faz Carlos e Manuel saberem em que podem cooperar teus leais amigos cubanos.

Te reitero o carinho e a ilimitada confiança de nosso povo.

Fraternalmente,

Fidel Castro



documenta o “Plano Z” para a tomada do poder, onde constavam 3 hipóteses de ação revolucionária (Z-A: início do autogolpe para impor a ditadura do proletariado; Z-B: morte de Allende em atentado; e Z-C: invasão externa com tolerância ou cumplicidade das Forças Armadas); o emprego de forças populares, princípios básicos para desencadear o plano: assassinato do Alto Comando das unidades das Forças Armadas (no dia da Independência do país, haveria um banquete oferecido ao Alto Comando, ocasião em que os chefes militares seriam assassinados pelo GAP – a guarda pretoriana de Allende), controle das unidades militares com auxílio de oficiais esquerdistas infiltrados, controle das estações de telecomunicações, de rodovias, ferrovias e aeronaves com destino aos aeroportos de Santiago, Valparaíso, Concepción e Antofagasta, ocupação e defesa de centros estratégicos, além da busca, prisão e aniquilamento de todos os focos de resistência;

documenta que Cuba foi o principal fornecedor de armamento a Allende, que o “presente” de Fidel Castro encontrado no apartamento do Diretor do Serviço de Investigação, Eduardo “Coco” Paredes, superava 1 tonelada de armamento sofisticado e munição; além do contrabando, o arsenal era aumentado com roubo de armamento do Exército e outras fontes, e guardados em local oficial “seguro”, como as residências oficiais do Presidente ou distribuídas a grupos paramilitares;

documenta a enorme quantidade de armamento apreendida na residência oficial de “El Cañaveral” e no Palácio de “La Moneda”, a saber: 147 fuzis semi-automáticos, 10 carabinas semi-automáticas, 10 carabinas Mauser, 1 carabina Winchester, 54 pistolas automáticas, 13 rifles, 28 pistolas semi-automáticas, 11 revólveres, 2 pistolas para disparo de bombas de gás lacrimogêneo, 3 metralhadoras, 9 lançadores de foguetes (modelo soviético), 2 canhões sem recuo, 1 morteiro, 58 baionetas para fuzis, 58 granadas de mão, 625 bombas caseiras, 832 bombas com alto poder explosivo, 68 lança-granadas, 236 minas antitanque, 432 bombas de gás lacrimogêneo, 12 lança-gás paralisante (tipo spray), 25.000 detonadores elétricos, 1.500 detonadores a mecha, 22.000 metros de estopim, 3.600 m de cordão detonante, 625 kg de cloreto de potássio, 50 caixas de dinamite, 250 kg de TNT, 750 coquetéis molotov, 230 litros de éter sulfúrico (elemento incendiário), mais de 80.000 carregadores de todos os tipos, e outros tipos de equipamentos;

rendido no palácio de La Moneda, Allende concordou em sair com as filhas, porém elas saíram primeiro, ocasião em que Allende suicidou-se com um tiro debaixo do queixo com uma metralhadora presenteada por seu amigo Fidel Castro; tal fato foi presenciado por seu médico particular, Patricio Guijon Klein;

sem o apoio da massa de trabalhadores, paramilitares estrangeiros extremistas organizaram sua própria revolta contra o novo governo militar; depois de alguns meses, 1.261 pessoas perderam a vida (sendo 82 membros das Forças Armadas); apesar do apoio cubano – confirmado por Fidel Castro mais tarde em um comício-show –, a esquerda foi severamente derrotada, já que não teve apoio popular;

dado que 2.279 pessoas (incluindo 254 vítimas do terrorismo de esquerda) devam ter sido mortas em todo o período de 17 anos de regime militar, a metade dessas mortes ocorreram na curta guerra civil após a queda de Allende, não na subseqüente “repressão”.

Leia o livro de Robin Harris, A Tale of two Chileans: Pinochet and Allende, que discorre sobre o conteúdo do “Libro Blanco”, e veja FPMR, GAP, MIR e UP.



Liga das Nações - Criada em Genebra em 1919 (após a I Guerra Mundial), foi substituída pela ONU em 1946. Veja ONU.



Liga Espartaquista - Tentativa de golpe de estado em Berlim, em 1919, para instalação da “ditadura do proletariado” (governo comunista). Os líderes Rosa Luxemburg e Karl Liebknecht foram mortos. Veja Espartaquistas.



Ligas Camponesas - As origens da organização dos camponeses datam da década de 1940, no trabalho do PCB, que estabeleceu as Ligas Camponesas. Essa atividade ressurgiu na década de 1950, em Galiléia, com a criação da Sociedade Agricultural de Plantadores e Criadores de Gado de Pernambuco, assistida por um ex-membro do PCB, José dos Prazeres, e depois com a formação de sociedades de direito civis e legais, que rapidamente se espalharam por todo o Nordeste, passando a uma rede de Ligas Camponesas – como eram chamadas pelos proprietários de terras, devido à sua origem da década de 1940. Francisco Julião foi o principal líder das Ligas, com atuação, especialmente, em Pernambuco, do então Governador Miguel Arraes, onde as Ligas colocavam fogo em canaviais e depredavam fazendas. No dia 27 Nov 1962, na queda de um Boeing 707 da Varig, quando se preparava para pousar em Lima, Peru, estava entre os passageiros o Presidente do Banco Central de Cuba, em cujo poder foram encontrados relatórios de Carlos Franklin Paixão de Araújo, filho do advogado comunista Afrânio Araújo, o responsável pela compra de armas para as Ligas Camponesas. Os relatórios detalhavam os atrasos dos preparativos para a luta no campo, acusava Francisco Julião e Clodomir Morais de corrupção e malversação de recursos recebidos. Esses documentos chegaram às mãos do Governador Carlos Lacerda, da Guanabara, que fez vigorosa campanha na imprensa, denunciando a interferência cubana em nosso País. No Brasil, antes de 1964, Cuba financiou ainda as Ligas Camponesas para comprar fazendas que serviram de campos de treinamento de guerrilha. A revista "Veja", de 24 Jan 2001, sob o título "Qué pasa compañero?", faz uma análise centrada na tese de doutorado da pesquisadora Denise Rollemberg, da UFRJ, a qual afirma que "o primeiro auxílio de Fidel foi no Governo João Goulart, por intermédio do apoio às Ligas Camponesas, lendário movimento rural chefiado por Francisco Julião. (...) O apoio cubano concretizou-se no fornecimento de armas e dinheiro, além da compra de fazendas em Goiás, Acre, Bahia e Pernambuco, para funcionar como campos de treinamento." Após a Contra-revolução de 1964, as Ligas Camponesas, de inspiração comunista, foram dissolvidas, e Julião obteve asilo no México. Veja Folhetos cubanos, Foquismo, OCLAE, OLAS, OSPAAAL, Pinar del Río, Revolução Cubana, UMAP e ULTAB.



Limpeza demográfica - Diferente da “limpeza étnica”, o resultado não é muito diferente. A limpeza demográfica promove o domínio de uma região ou de uma nação mediante a alta taxa de natalidade de um povo estranho. Os muçulmanos, de modo geral, têm muitos filhos, ao contrário dos povos do Ocidente, onde há países que têm até crescimento populacional negativo. Como exemplo de limpeza demográfica, pode-se citar a questão do Kosovo, que teve um incremento formidável de população muçulmana, praticamente inviabilizando o poder sérvio (Iugoslávia) sobre a Província. A Caxemira, na Índia, corre o mesmo perigo. O mesmo poderá ocorrer em Israel, com o aumento da população muçulmana no futuro. Há migrações que preocupam países europeus: paquistaneses no Reino Unido; marroquinos, turcos e molucanos na Holanda; argelinos, marroquinos e tunisianos na França; e turcos na Alemanha. Segundo Samuel P. Huntigton, “o Cristianismo se difunde precipuamente pela conversão, o Islamismo pela conversão e pela reprodução.” Veja Choque de civilizações, Fundamentalismo e Genocídio.



Limpeza étnica - Veja Genocídio.



Links - (Internet) Assuntos diversos, como Anarquismo, armas e seu controle, ativistas, censura, Comunismo, conservadores, Cuba, direita, direitos dos animais, drogas, feminismo, gays, governo mundial, Liberalismo, livros (alguns banidos das livrarias), milícias patrióticas, Nazismo, negros, política, racismo e anti-racismo, revisionismo e holocausto, separatismo, Socialismo, Tibete, Timor Leste, USA, verdes etc. podem ser vistos no link www.olavodecarvalho.org/textos/sseal.htm; clássicos podem ser encontrados nos sites http://classics.mit.edu, http://promo.net/pg e www.perseus.tufts.edu/.



Língua de pau – Em sua obra Pequena História da Desinformação, Vladimir Volkoff fala sobre a “língua de pau” (langue de bois, em francês), adotada como língua oficial pelos antigos países comunistas. Como explica o tradutor do livro, “língua de pau, segundo o Larousse, é uma forma rígida de expressão, nomeadamente no domínio da política, através da multiplicação de estereótipos e de fórmulas congeladas” (op. cit., pg. 66). Friedrich Hayeck, em seu ensaio Os intelectuais e o socialismo já havia observado que vivemos em meio a uma verdadeira guerra semântica: “Uma guerra que se caracteriza por profunda confusão semântica. Rótulos tais como liberal, conservador e libertário apresentam hoje tantas definições que quase perderam todo significado. Se, por exemplo, uma pessoa não utiliza o adjetivo social em seu discurso, como na expressão justiça social, passa a ser classificada como direitista” (Cit. por Meira Penna in A Ideologia do Século XX, pg. 34-35).



“Na tradição autoritária brasileira, oriunda tanto do absolutismo patrimonialista português quanto da Igreja da contra-reforma, os intelectuais tendem para o socialismo porque já dependem de um Estado que controla os meios de produção” (Meira Penna, op. cit., pg. 36).



“ ‘A mentira instalou-se em nossos povos quase constitucionalmente. O dano tem sido incalculável e alcança zonas mais profundas de nosso ser. Movemo-nos na mentira com naturalidade... Daí ser a luta contra a mentira oficial e constitucional o primeiro passo de toda tentativa de reforma’. Com essas palavras de Octávio Paz, o ilustre poeta e pensador mexicano, inicia Carlos Rangel seu ensaio Do bom selvagem ao bom revolucionário” (Meira Penna, op. cit., pg. 36-37).



“Na América Latina, afirma Rangel, ‘o antiimperialismo tem a conotação precisa e clara de um enfrentamento e uma eventual ruptura, não com o mundo capitalista avançado em geral, mas precisamente com os EUA, cujo êxito e poder no hemisfério americano nos causam tanta humilhação e tanta amargura, em comparação com nosso próprio fracasso relativo sobre o mesmo terreno e no mesmo tempo histórico” (Meira Penna, op. cit., pg. 39).



Lissenkoísmo - Política oficial soviética do estudo da genética, que classificava as ciências como “burguesas”, de um lado, e como “socialistas” ou “proletárias”, de outro lado. As teorias mendelianas de hereditariedade, adotadas pelo principal geneticista da União Soviética, Nikolai Vavilov, eram consideradas um anátema para os dirigentes soviéticos. Como os genes, àquela época, não podiam ser “vistos”, os lysenkoístas podiam acusar os mendelianos de os haver “inventado”. O Lysenkoísmo confiava mais na criação do que na natureza, estava mais empenhado em moldar o “novo homem socialista” do que aceitar a realidade dos caracteres humanos geneticamente transmitidos e suas mutações ocasionais. A teoria genética desenvolvida por Gregor Mendel, Thomas Morgan, Hugo de Vries, August Weismann, recebeu oposição na União Soviética dos geneticistas liderados por I. V. Michurin e T. D. Lysenko, que seguiam o lamarckianismo – a crença na hereditariedade dos caracteres adquiridos – e métodos de tentar mudar os caracteres por meio de mudança do ambiente, uma concepção que se encaixava melhor nas idéias marxistas-leninistas. “A biologia soviética caiu nas mãos do extravagante e fanático T.D. Lysenko, que pregava uma teoria de caracteres adquiridos por herança, à qual chamou de ‘vernalização’: a transformação de trigo em centeio, pinheiros em abetos e assim por diante – essencialmente tolices medievais. (...) A genética foi atacada ferozmente como ‘uma pseudociência burguesa’, ‘antimarxista’, que levava à ‘sabotagem’ da economia soviética. (...) Na medicina, uma mulher chamada O.B. Lepeshinskaya, pregava que a velhice poderia ser adiada graças a lavagens intestinais de bicarbonato de sódio” (Paul Johnson, op. cit., pg. 381). Veja Dissidentes, Gulag, Hospitais psiquiátricos, Instituto Serbsky e Política do liquidificador.



Live Scan - Sistemas de impressão viva: captura a impressão (mãos, digitais etc.) diretamente da pessoa, para acesso a áreas restritas (segurança). Veja AFIS e Biometria.



Livro Branco - 1. “A Grã-Bretanha, por temer os árabes, fechou com firmeza a porta aberta para a Palestina: o White Paper (Livro Branco) de 1939 limitava a imigração judia a 75.000 pessoas num período de cinco anos” (Paul Johnson, op. cit., pg. 352). 2. “Obra aberta, transparente, com verdades para todos” (General Leônidas Pires Gonçalves – revista Época, 9/11/2000). Em 1986, a pedido do General Leônidas, então Ministro do Exército, o então Centro de Informações do Exército (CIE) começou a elaborar um trabalho sobre a história da subversão e do terrorismo no Brasil. A obra, porém, não foi publicada. Alguns assuntos da referida obra passaram a ser publicados pelo Movimento Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), divulgando a outra face da moeda, já que o Movimento Tortura Nunca Mais é faccioso e apenas exalta a ação dos terroristas. A publicação do livro “A Grande Mentira”, do General Del Nero Augusto, pode ser considerado o “Livro Branco” da subversão e do terrorismo no Brasil. Veja Libro Blanco, Ternuma (www.ternuma.com.br) e leia “A Grande Mentira”.



Livro do Doutor Li Zhisui - “Publicado em 1994, nos EUA, e só agora (1998) traduzido para nossa língua, o livro do doutor Li Zhisui, “A vida privada do Presidente Mao”, pode ser comparado ao famoso discurso de Krushev perante o 20º Congresso do Partido Comunista da União Soviética, denunciando o culto da personalidade e os crimes de Joseph Stalin. (...) O silêncio e o aparente desinteresse da mídia dita liberal americana sobre o devastador relato do homem que durante 22 anos foi o médico pessoal do ditador chinês, é um exemplo do muito bem usado recurso da esquerda, no mundo inteiro, de cobrir com um manto de silêncio e esquecimento tudo o que possa comprometê-la ou desmentir suas falácias” (Raymundo Negrão Torres, in “O livro do Doutor Li Zhisui”, revista “Ombro a Ombro”, junho de 1998). O livro denuncia a história corrupta e discricionária do ditador chinês, que ceifou a vida de milhões de chineses, especialmente com os fracassados projetos como o “Grande Salto à Frente” e as “siderúrgicas de fundo de quintal”, que resultaram num dos períodos de maior fome da história da China. “Ao mesmo tempo em que o puritanismo era propagandeado em seu nome e em seu benefício, no círculo mais íntimo de sua corte o grande senhor fazia uso do sexo e da mulher como um objeto ou um alimento qualquer, a serviço de um apetite que não conhecia nem hora nem lugar” (Idem). Veja “Churrasquinho chinês”, Grande Salto para a Frente, PCCh, Revolução Cultural



Livro Negro do Capitalismo, O - Esquerdistas, inconformados com o lançamento de “O Livro Negro do Comunismo”, que denunciou os crimes cometidos por aquela ideologia totalitária em vários países, lançaram “O Livro Negro do Capitalismo”. Obra enganosa, ridícula, escrita por Gilles Perrault e outros, afirma, entre outras estultices, que o genocídio na Biafra “foi obra do capitalismo”. “O Livro Negro do Comunismo, há pouco editado no Brasil, pôs em foco a magnitude dos crimes gerados por esses erros. Desde que foi publicado na França, em 1997, ele suscita apaixonadas polêmicas. Numerosos simpatizantes do comunismo saíram da moita em defesa do partido. No Parlamento francês, o Primeiro-ministro socialista Lionel Jospin correu em socorro de seus aliados do Partido Comunista, denunciados por deputados da direita com base no referido Livro Negro. Apareceu até um volume criticando essa obra, ironicamente intitulado ‘Livro Negro do Capitalismo’, aliás tão pífio que a revista ‘Veja’ o qualificou de ‘obra idiota e estapafúrdia’ ” - segundo afirma o site http://www.lepanto.org.br/EstComunis.html. Veja Livro Negro do Comunismo, O.



Livro Negro do Comunismo, O - Le livre Noir du Communisme, escrito por 6 historiadores europeus, com acesso a arquivos russos, relata o Holocausto Vermelho que assolou todo o planeta no século XX, com mais de 100 milhões de mortos (muito superior ao holocausto nazista): China: 65 milhões de mortos; União Soviética: 20 milhões; Coréia do Norte: 2 milhões; Camboja: 2 milhões; África: 1,7 milhão, distribuído entre Etiópia, Angola e Moçambique; Afeganistão: 1,5 milhão; Vietnã: 1 milhão; Leste Europeu: 1 milhão; América Latina: 180 mil entre Cuba, Nicarágua, Colômbia e Peru (este último número, já de há muito superado, devido à continuação da matança feita pelas FARC e pelo ELN, na Colômbia); Movimento Comunista Internacional (MCI) e Partidos Comunistas no poder: 10 mil. Veja Centro Tricontinental, Dissidentes, Escolas de subversão e espionagem, Falsificação de Pankov, Guerra Fria, Gulag, Hospitais psiquiátricos, Instituto 631, Intentona Comunista, Justiçamento, Kmer Vermelho, Komintern, Lubianka, Macartismo, OLAS, Operação carta de amor perfumada, Operação Drogas, PCB, Revolução Cubana, Revolução de 1968, Revolução Russa, Seqüestros de aviões, Sistema métrico da intolerância, STASI, Tortura, Tricontinental e UAPPL. Veja, ainda, “Museu do comunismo” em www.gmu.edu/departments/economics/bcaplan, criado pelo Professor Bryan Caplan, PhD em Economica pela Universidade de Princeton, EUA, e o site de Olavo de Carvalho (www.olavodecarvalho.org/), que tem artigos e links sobre o comunismo.



Livro Vermelho - Condensa os pensamentos de Mao Tsé-Tung. Foram editados mais de 900 milhões de exemplares, um best-seller que perde apenas para a Bíblia e o Alcorão. Veja “Churrasquinho chinês” e Revolução Cultural.



LLI - Linea Liquidacionista de Izquierda: imposição de Oscar Ramirez Duran, o “Feliciano”, à cúpula dissidente do Sendero Luminoso (SL). Veja SL (Sendero Luminoso).



LM - Luta de Massa. Veja Adestramento, Balilas, Movimento de massa, Novilíngua e Politicamente correto.



Lobos Cinzentos - Grupo ultra-direitista da Turquia.



LOC - Liga Operária e Camponesa: tem origem no MR-8, que se notabilizou pelo seqüestro do Embaixador Americano Charles Burke Elbrick, em 1969. Em Mar 1995, os líderes da atual LOC romperam com o MR-8, pela sua aproximação com o PMDB, e no mês de setembro do mesmo ano reorganizam o Partido Comunista Revolucionário (PCR). Em 1997, uma dissidência do PCR funda a LOC, liderada pelo ex-metalúrgico Albênzio Dias. A LOC se notabilizou, em 1999, à frente de um grupo de sem-tetos contra a Polícia Militar, em uma área invadida em Betim, MG. A LOC criou uma ONG para arrecadar dinheiro para a guerrilha, o Instituto de Educação do Trabalhador (IET), entidade que recebeu R$ 9,96 milhões do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) no período de 1996 a 1999. Os ideólogos da LOC são: Marx, Lenin, Mao, Abimael Guzmán (Sendero Luminoso), Che Guevara, Regis Debray (autor de “Revolução dentro da revolução?”). Veja Foquismo e MR-8.



Lockerbie - Localidade da Escócia, onde um avião da Pan Am explodiu em 1988, matando 270 pessoas. O atentado foi atribuído a líbios. Foi utilizado o explosivo Semtex, composto principalmente de PETN e RDX. Veja Fundamentalismo e Terrorismo.



Longa Marcha - Organizada por Mao Tsé-Tung, 100.000 homens retiram-se de Kain-Gsi para Hunan, percorrendo 12 mil km, nos anos de 1934 e 1935, após o Exército Popular de Libertação (EPL) de Mao ser derrotado por Forças do Partido Nacionalista Kuomintang (KMT), na Guerra Civil (1927-1934). Veja PCCh (Partido Comunista Chinês) e Kuomintang. 2. Míssil balístico chinês.



LOROP - Long-Range Oblique Photography: câmara fotográfica, com sensores eletroóticos, transportada pela aeronave de reconhecimento TR-1 (Guerra do Golfo). Veja Diplomacia de cruzeiro e Guerras americanas.



“Loucademia” - Disputa ideológica ocorrida dentro da Academia Brasileira de Letras (ABL), contra Roberto de Oliveira Campos. No primeiro episódio, os esquerdistas da ABL (Antonio Houaiss, Dias Gomes, Antônio Callado, Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro) “bombardearam”, sem sucesso, o prêmio concedido a Roberto Campos, pelo seu livro “Lanterna na Popa”, em detrimento de “Chatô”, de Fernando Morais. No segundo episódio, a ex-mulher de Dias Gomes ameaçou retirar os restos mortais do marido do mausoléu da ABL, no cemitério de Botafogo, Rio de Janeiro, em protesto contra a eleição de Roberto Campos para a cadeira da ABL antes ocupada por Dias Gomes. Veja Guerrilheiros da pena, Novilíngua e Politicamente correto.



LRA - Lord’s Resistance Army (Exército de Resistência do Senhor): grupo insurgente que opera no Norte da Uganda. Estima-se que 60% dos membros do LRA são menores de 16 anos, que foram seqüestrados.



LRCM - Long-Range Cruise Missile. Veja Diplomacia de cruzeiro, SALT, START e Tomakawk.



LRINF - Longer-Range INF (Intermediate-Range Nuclear Forces). Veja SALT e START.



LSD - Lysergic Acid Diethylamide (Acido Lisérgico, Dietilamide): alucinógeno, provoca distorções sensoriais, angústia e pânico; acelera os batimentos cardíacos, aumenta a transpiração e dilata a pupila; o perigo maior não é a toxicidade da substância, mas a sensação de onipotência que provoca, que faz do usuário perder o senso do perigo. A droga é extraída da semente do centeio ou sintetizada, e sua forma de absorção é oral; seus sintomas são definidos pelos usuários como “viagem”. Durante o movimento hippie (décadas de 1960 e 70), era muito comum o uso do LSD por seus integrantes, assim como a maconha, dando origem à calamidade atual em todo o mundo. O professor universitário Timothy Leary era o “ideólogo do LSD”. Vale lembrar que a música de Johnn Lennon, “Lucy in the Sky with Diamonds”, é uma apologia à droga; essa música deu origem a “Lucy”, nome dado ao esqueleto descoberto em 1974 na Etiópia, África, um espécime de Australopithecus (Lucy é considerada a “mãe” ou “eva” da humanidade, embora fósseis de hominídeos de 2,8 milhões de anos encontrados em 1998 na África do Sul possam ser mais antigos). Arquivos recentes afirmam que Lennon compôs a música “Help” embalado por cigarros de maconha, e “A hard day´s night” à base de drogas alucinógenas. No Brasil, Gilberto Gil afirmou que compôs a música “Eu quero falar com Deus” levitando nas nuvens de baforadas de maconha. Com tantos exemplos a serem seguidos pelos jovens, não é de admirar que o mundo hoje esteja dominado pelo terror das drogas. Veja Drogas.



LSN - Lei de Segurança Nacional. Veja ABIN.



LTTE - Liberation Tigers of Tamil Eelam (Tigres pela Libertação do Eelam Tamil), do Sri Lanka: criado em 1976, pretende fundar um Estado Tamil independente. Começou o conflito armado contra o Governo em 1983, utilizando-se da guerrilha e de táticas terroristas. Tem aproximadamente 10.000 homens armados, controlam a maior parte da costa Norte e Leste do Sri Lanka e tem o QG na Península de Jaffna. Líder: Velupillai Prabhakaran.



Luditismo - Na Inglaterra, durante a Revolução Industrial, trabalhadores destruíam teares mecânicos, com medo de que provocassem desemprego. As rocas de fiar desapareceram, dando lugar aos teares a vapor: em 1813 havia pouco mais de 2000 teares; 20 anos depois o parque aumentou 50 vezes. “Grupos armados com barras de ferro e pedaços de pau invadiam estabelecimentos e destruíam teares. Os líderes do movimento redigiam manifestos contra a tecnologia assinados por um personagem imaginário, o general Ludd. O episódio entrou para a história como o Movimento Ludita, encerrado depois que o Parlamento aprovou uma lei punindo com a pena de morte quem destruísse máquinas. Alguns luditas chegaram a ser executados. Na cidade de York, um dos líderes subiu ao patíbulo com treze companheiros” (in “O medo do novo”, revista Veja, nº 1826, de 29/10/2003, pg. 98-99). Veja Antiglobalização, Fenômeno Capitão Swing, Fórum Social Mundial, Globalização, Revolução branca e WEF.



Lubyanka - Em russo significa “amorzinho” e era a designação popular dos quartéis-generais da Polícia Secreta e da Prisão Central de Moscou, na antiga União Soviética. Veja Dissidentes, Gulag, Hospitais psiquiátricos, KGB e Tcheká.



Lumpenproletariat - Trabalhador desempregado.



Lumumba - Refere-se à Universidade de Amizade dos Povos Patrice Lumumba (UAPPL). Veja Camilistas, Centro Tricontinental, Escolas de subversão e espionagem, Instituto 631, Komintern, Pinar del Río, Tricontinental e UAPPL.



“Lurdinha” - Metralhadora de Tenório Cavalcanti, que se vestia de capa preta e cetim vermelho às costas – imagem de satanás – para impor “respeito” na região de Duque de Caxias, RJ.





Arquivos I - Apresentação e Bibliografia:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=936&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - A e B:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=926&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - C e D:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=927&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - E e F:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=928&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - G, H e I:

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=929&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - J, K e L:

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=930&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - M:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=931&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - N e O:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=932&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - P, Q e R:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=933&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - S e T:



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=934&cat=Artigos&vinda=S



Arquivos I - U, V, W, X, Y e Z:

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=935&cat=Artigos&vinda=S

Nenhum comentário:

Postar um comentário