Ouvir
estrelas
E
pisar nos astros
“Ouvir
Estrelas” e “pisar nos astros”,
Dois feitos que a sensibilidade alcança.
Um poeta ouvia as estrelas em dança,
Uma morena pisava em céus tão vastos.
Olavo Bilac, com sua alma poética,
Acreditava em uma música celeste,
E em versos suaves, inconteste,
Cantou a sinfonia cósmica tão eclética.
Já Orestes Barbosa, em ode mimosa,
Descreveu a cabrocha que, distraída,
Pisava em astros sem dar conta da prosa.
Ambos aduziram, em sua arte tão sentida,
Que há outros céus além do que se vê,
Que a sensibilidade nos leva além da vida.
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