Baco brinda com Vulcano
Sob
o sol quente e forte,
Entre
pedras e areias vulcânicas,
Crescem
as vinhas singulares
De
Lanzarote e Pico, ilhas atlânticas.
Pequenas
e resistentes,
Protegidas
do vento e do mar,
A
vida pulsa verdejante
Nesse
solo árido e singular.
Pouca
chuva, muita umidade,
Nesse
milagre da natureza,
Produz
o vinho tão saboroso,
Que
encanta diante de tanta crueza.
De
uma terra tão árida e seca
Surgiu
um vinho de gosto fino,
Produzido
com amor e técnica,
Que
leva a alma ao divino.
As
vinhas crescem nas pedras,
As
uvas absorvem o sol e o mar,
E os
ventos trazem as essências
Que
tornam o vinho singular.
As
mãos dos homens trabalham
Com
cuidado e muita dedicação,
Para
criar uma bebida que embriaga
E
inspira a contemplação.
Em
Lanzarote e Pico a natureza é rude,
Mas
o vinho é um tesouro precioso
Que
vem do solo e da latitude,
E
traz em si um sabor gostoso.
Lanzerote
e Pico, terras do vinho,
Da
areia e do vulcão.
Um
lugar de esplendor divino
Onde
nasce a paixão.
Restrito
às cortes antigas,
Esse
vinho é um tesouro
Que
hoje em dia é apreciado
Por
todos que buscam um bom sabor.
Baco
e Vulcano se uniram
Para
criar essa maravilha.
Um
vinho que nunca morrerá
E
que sempre terá um lugar na trilha.
Mas,
sob a terra adormecida,
A
lava vulcânica espreita,
E
pode a qualquer momento,
Cobrir
as ilhas com sua ira e sua treita.
Assim,
o vinho é um presente,
Um
milagre que a natureza nos deu.
Uma
dádiva que devemos apreciar,
Enquanto
a vida pulsa e o vulcão adormeceu.
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