COMPORTAMENTO
CARDÁPIO SEXUAL GLOBALIZADO
Por Correio Braziliense
Da Redação
Com agências
05/08/2001
As russas gostam de uma transa bucólica, ao ar livre, rolando nos verdes pastos. Já as norte-americanas fazem o estilo Monica Lewinski: adoram sexo oral. E ainda tem as brasileiras, que fingem como ninguém atingir o clímax. Essas revelações fazem parte de um estudo realizado pela empresa francesa Durex em vários países do mundo. Os resultados foram expostos como num guia turístico: para cada país, uma lista de preferências. Confiram como diferentes povos encaram um assunto tão global: o sexo.
BRASIL
A pesquisa da Durex põe por terra o mito de que as brasileiras são as mulheres mais quentes do mundo: 44% delas simulam o orgasmo. Mas a coisa não é tão crítica assim, considerando que os homens, leitores da revista Playboy, juram que 99% das parceiras fingem que chegaram lá. E, decepção total: apenas 4% das brasileiras fazem sexo todos os dias.
ESTADOS UNIDOS
Monica Lewinski já disse tudo: norte-americanos têm uma queda e tanto por sexo oral. Por lá, o grande sonho da mulherada - e mais uma vez a ex-estagiária da Casa Branca está de prova - é ir para a cama com alguém importante.
ESPANHA
Mar, sol, relax... Tudo conspira a favor do sexo. Mas sempre com camisinha. Os espanhóis estão em primeiro lugar na Europa, quando o assunto é sexo seguro. Já a pílula anticoncepcional é odiada pelas mulheres. Se são preocupados com a saúde, podem decepcionar aqueles que gostam de longos momentos na cama... 15 minutos bastam para satisfazer o desejo dos espanhóis. Graças à pesquisa, também ganharam dois chifres na testa. Segundo a Durex (que fique bem claro...), o tempo em que os homens gastam viajando é um convite às mulheres pularem a cerca.
AUSTRÁLIA
As australianas querem tudo, menos homens desprovidos de inteligência e com corpos fracotes. Elas estão insatisfeitas: apenas uma em cada dez consegue realizar suas fantasias na cama. Já entre os homens a porcentagem é de três em dez. O mais frustrante de tudo: 36% das mulheres transam com um homem pensando em outro...
ALEMANHA
Elas gostam de fazer uma cena. No sexo, vale muita ação, movimento, troca de posições, incluindo-se na brincadeira pitadas de sadomasoquismo e swinger. Contrariando o mito de que os alemães não são chegados a um banho, eles juram que abominam falta de higiene e odores corporais em geral.
INGLATERRA
Na terra de Mr. Bean, o uso de acessórios eróticos é essencial para aquecer o sexo. Na Inglaterra, os jovens se iniciam muito cedo e, aos 24 anos, rapazes e moças já acumularam, em média, 12 parceiros diferentes.
RÚSSIA
Sexo e natureza é o lema das russas. Elas gostam de transar no pasto ou - há gosto pra tudo - na neve. Uma em cada seis mulheres prefere o ar livre às quatro paredes. Depois de muitos anos de repressão, os russos agora querem é se libertar. Lá, tudo pode. Até trair numa boa. As russas são as mais infiéis do mundo! Três em cada cinco pulam a cerca, apesar de desconhecer o orgasmo. A metade das entrevistadas sofre de frigidez.
ITÁLIA
Nada de parceiros fixos, coisa cansativa demais para os italianos. Se a inconstância é comum no país, pelo menos eles são criativos, e adoram inovar suas posições. Na Itália, a vida sexual começa tarde, por volta dos 20 anos - e acaba cedo (pelo menos o ato em si): 14 minutos e nada mais.
FRANÇA
Moças românticas, digam adeus ao sonho de serem conquistadas por franceses libertinos e sedutores. A pesquisa da Durex revelou que os homens da França fazem menos sexo do que os norte-americanos. Na terra de amantes famosos, como o marquês de Sade, sexo está ficando demodé.
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