Anjos
de Cambé
Num
canto fúnebre, triste e doloroso,
Ecoam
as vozes dos anjos de Cambé,
Karoline
e Luan, num destino odioso,
Seus sonhos ceifados, vidas a perder.
Na escola, palco que deveria ser seguro,
A
violência e a morte os encontraram,
Enquanto
em cada coração puro,
A esperança e o amor sempre reinaram.
Na igreja, com fervor e devoção,
Serviam
a Deus com fé inabalável.
Mas
a vida, num ato sem compaixão,
Os arrancou desse plano impalpável.
Nesta terra satânica e desolada,
O
desamor, a violência e o ódio imperam.
Mas
Deus, em Sua bondade consagrada,
Recolhe as almas dos que partiram.
Somente Ele, com seu amor profundo,
Pode
confortar entes tão queridos,
Abraçando
os corações em paz fecunda,
Num eterno lar onde não há gemidos.
Karoline e Luan, anjos inocentes,
Brilham
agora no firmamento azul.
Seus
sorrisos são luzes reluzentes,
Eternamente a iluminar nosso sul.
Que suas famílias encontrem alento,
Nos
braços amorosos do Criador.
E
que a memória e o legado desses entes
Nos inspirem a lutar por mais amor.
Que em Cambé, e em todo lugar do mundo,
Seja
a paz, a compaixão o nosso guia,
E
que a memória desses anjos fecundos,
Nos conduza a um futuro de harmonia.
Neste canto fúnebre, triste e sentido,
Elevo
minha voz em prece sincera,
Que
o amor vença o ódio, nesse enredo,
E
que a justiça se faça verdadeira.
Que
desperte a consciência da humanidade,
Para
o valor da vida, do amor e perdão.
Que
o terreno satânico dê lugar à redenção,
E
brilhem anjos em toda a sociedade.
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