Maré
mansa
Das águas revoltas da Maré bravia,
Um ministro valente se aventura
Em terras hostis onde a lei não vigia,
Onde a dor e o medo são a cobertura.
Com pobre de marré ele fez a caminhada,
Como excursionista em solo muito perigoso.
Sem segurança, só com a bainha da espada,
Sua coragem é um exemplo grandioso.
O anjo da guarda foi seu escudo forte,
Nas ruas onde a morte é soberana,
Onde a polícia só entra com sorte
No caveirão que apavora a paisagem urbana.
Que a Maré se torne mansa e traga novo aporte.
Que o bravo ministro não repita a ação insana.
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