Chacina em Brasília: a origem
Félix Maier
No link abaixo, no final do texto, há notícia de uma ordem judicial, de reintegração de posse de uma fazenda invadida pelo MST, fato ocorrido há 5 anos.
Essa legislação, que exige que o Estado seja um mediador depois que ocorre uma invasão de propriedade, ou seja, que obriga o proprietário a ter que discutir com bandidos a respeito de um bem que é seu, de mais ninguém, está totalmente errada, e só beneficia os marginais, que são incentivados cada vez mais a invadir, depredar e incendiar fazendas e laboratórios de pesquisa do agronegócio, como é o caso sistêmico e sistemático do MST.
Numa invasão de terras, a PM deveria ser chamada para expulsar os invasores, não o proprietário ter que acionar a Justiça e gastar um dinheirão com advogados para reaver o que é seu de direito. Se é que vai reaver o que é seu um dia.
A propósito, a chacina de 10 pessoas de uma mesma família em Brasília, ocorrida em janeiro deste ano, foi obra, antes de tudo, dessa maldita legislação que temos, onde toda propriedade privada passou a ter "função social" e pode, assim, ser contestada na Justiça. Nesse caso escabroso ocorrido na Capital do Brasil, uma chácara foi invadida, inclusive por um dos que acabaram sendo assassinados, e cinco bandidos (dois dos quais também eram posseiros do terreno), que estão presos, queriam parcelar e vender o terreno, para obter cerca de R$ 2 milhões.
Grilagem de terras é uma festa em Brasília, inclusive incentivada por políticos, em busca de votos. Não custa lembrar que o segundo maior lixão a céu aberto da América Latina, que ficava ao lado da Via Estrutural (DF-095), passou a ser invadido por catadores de lixo, que disputavam restos de comida com ratos, cães e urubus, e hoje se chama Cidade Estrutural, depois que o lixão foi desativado, recebendo hoje apenas rejeitos da construção civil. Isso ocorreu porque políticos foram contra remover os miseráveis que moravam em barracos precários no lixão, pelo menos um deles até se elegeu deputado distrital.
Recentemente, foi aprovado pelo Congresso Nacional uma lei que prevê a redução de até 40% da área da Floresta Nacional de Brasília, para atender à grilagem que está avançando sobre a mata, regularizando os assentamentos conhecidos como Maranata e 26 de Setembro, onde vivem cerca de 40 mil pessoas. Nem é preciso lembrar que o "Assentamento" 26 de Setembro é obra do MST, ocorrido em 1996, durante o governo petista de Cristóvam Buarque, cujo governo também incentivou a invasão da Colônia Agrícola Vicente Pires, ocasião em que muitos profissionais de Educação também conseguiram seu "lote", via grilagem de terras. Hoje, o Setor Habitacional Vicente Pires acolhe mais de 75 mil almas.
Há inúmeros casos em que chacareiros, que têm terras arrendadas pelo governo e que produzem hortifruti desde a construção de Brasília, são expulsos por milícias, com o intuito de parcelar e vender os terrenos. Cerca de 25% da população do Distrito Federal vive em condomínios horizontais, a maior parte em terrenos grilados e até hoje não legalizados. Uma vergonha!
Vale dizer que a chácara que custou a vida de 10 pessoas, incluindo 3 crianças, tem dono, ele requereu a reintegração de posse, cujo processo estava há mais de um ano nas mãos lerdas da Justiça e nas mãos ligeiras dos bandidos.
Assim, não é exagero dizer que a chacina em Brasília foi obra, não de 5 criminosos, mas de 6, pois o Estado tem parcela enorme de culpa nesse criminoso caso, se não a principal culpa. Sugiro aos cineastas interessados que façam um filme, sobre a origem dessa covarde chacina, que é o titulo deste texto.
O Brasil, infelizmente, há muito tempo virou uma zona. Não de baixo, mas de alto meretrício. E vai piorar muito, depois que a quadrilha petralha voltou ao poder, pois todos sabemos que o "MST é o braço armado do PT".
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