O pum da vaca: uma mentira
conveniente
07/11/2021
Você sabe por que estão construindo prédios cada vez mais altos em Abu Dabi e no Balneário Camboriú?
Deve ser porque empresários e investidores jamais confiaram no terrorismo praticado pelos warmers, os cavaleiros do apocalipse do aquecimento global, que há décadas afirmam que os oceanos vão subir dezenas de metros devido ao derretimento das geleiras das calotas polares e invadir todas as cidades costeiras e sumir com muitas ilhas rasas do Pacífico.
Tchau NY, tchau Rio, tchau Cancún, tchau Abu Dabi, tchau Camboriú... dizem eles há décadas. Mas, passaram-se dezenas de anos e... nada. Jogar uma pedra de gelo numa piscina seria capaz de fazer transbordar a água? Pois parece que é isso que nos tentam convencer.
Agora, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), o catastrofismo levantado pelos ambientalistas é o gás metano, que seria ainda mais letal para o aumento da temperatura do nosso planeta do que o gás carbônico, o maior vilão até ontem do aumento do efeito estufa. Para ser mais preciso: o metano apocalíptico seria produzido pelo pum das vacas, especialmente se esse gado vacum for de pastagens oriundas do desmatamento na Amazônia. Bom mesmo seria se a ex-presidenta do Brasil nos ensinasse como estocar esse vento mal-cheiroso...
O primeiro e mais grave erro dessa Conferência na Escócia foi ser presencial, com milhares de figurões de quase 200 países, acolitados por um enorme entourage de aspones, se deslocando em aviões beberrões de gasolina, depois usando limusines e SUVs igualmente beberrões e poluidores. Às custas do dinheiro de impostos.
Nesses tempos de pandemia da Peste da China, não havia necessidade de todos se aglomerar e se expor à doença. A Conferência poderia muito bem ter sido feita online, como provou ser muito eficaz para reuniões de líderes governamentais em várias ocasiões durante a pandemia, aí incluídos também meetings de empresários e até de Educação à distância para escolas e universidades. O mesmo pode ser dito a respeito da recente reunião do G-20 em Roma. Um péssimo exemplo para quem prega "sustentabilidade" disso e daquilo e polui o planeta com gosto.
O antigo presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, prega que a humanidade deve corrigir sua vida insustentável, comer menos carne, dispensar água gelada e pagar altos impostos para usar ar-condicionado e viajar de avião. No entanto, ele possui campo de golfe na Índia que consome mais de 300 mil galões de água por dia. O fato foi denunciado pelo jornalista James Delingpode no livro “Os Melancias”, além de outras safadezas cometidas pelos catastrofistas do aquecimento global nos últimos anos.
Obviamente, há necessidade da conscientização da população mundial sobre os cuidados que deve ter com o meio ambiente, a reciclagem de lixo, a limpeza urgente dos rios e dos oceanos, que se tornaram uma verdadeira cloaca. Despoluir a Baía de Guanabara e o Rio Tietê, por exemplo, de nada adiantaria se antes não fosse feita uma reorganização urbana, com saneamento adequado.
Por outro lado, querer que a Amazônia se torne um jardim botânico perpétuo da humanidade é uma quimera. O Brasil é um País jovem e a expansão populacional e econômica também tomará considerável parcela daquela área. Querer preservar toda a floresta amazônica para uso exclusivo de extrativismo, como muitos apregoam, é insano. Há que se descobrir um meio termo entre preservação e uso do solo. Vale lembrar que há na região extensas áreas que se tornaram invioláveis, pelo menos no papel, que são as reservas indígenas e os parques nacionais.
Voltando ao pum da vaca: esses caras farreando em Glasgow com dinheiro público já fizeram o cálculo de quanto gás metano eles produziram nesses dias de comilança, proveniente do pum de seus queridos fiofós?
E qual seria a produção de gás metano da população mundial, que deverá chegar a 8 bilhões de habitantes em novembro de 2022?
P. S.: Em 2017, eu escrevi “Ministério da Flatulência”.
P.P.S.: Vacas
que ficam no pasto ajudam a reduzir as emissões de CO2
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