Índios venezuelanos em Brasília
Félix Maier
15/08/2022
Ipê amarelo, Entrequadra 111/112, Plano Piloto, Brasília, DF.
Os ipês amarelos estão florindo no DF pela terceira vez durante a Peste da China e pedintes só aumentam, nesses últimos três anos, junto aos semáforos da cidade.
Dentre esses pedintes, muitos ostentam placas de papelão, dizendo que precisam de cesta básica de alimentos e dinheiro para pagar aluguel, comprar remédios, informando também a chave Pix para depósito. A tecnologia chegou, enfim, junto à classe mais miserável do País.
Miseráveis do Brasil ou da Venezuela, uma coisa é comum nesses
seres humanos relegados à própria sorte: roupa suja e esfarrapada, um rosto
enrugado pelo sol forte, que castiga cada vez com mais rigor depois de mais de
cem dias sem chuva em Brasília, expressão triste, sem esperança, como é de todo
pedinte, que implora por uma ajuda para não morrer de fome.
Fronteira Brasil-Venezuela, em Pacaraima, Roraima.
O Brasil é o quinto país mais procurado por imigrantes venezuelanos, depois da Colômbia, Peru, Equador e Chile. Esse êxodo de proporções bíblicas, que poderá chegar a 8,9 milhões de migrantes e refugiados até o fim de 2022, é uma debandada do povo venezuelano para fugir da fome e da perseguição política promovida pelo regime tirânico de Nicolás Maduro. No Brasil, eles são recebidos principalmente pela Operação Acolhida, em Boa Vista, RR, e Manaus, AM, e encaminhados a várias cidades, para obter amparo humanitário e tentar obter um emprego. Eles serão incluídos no censo de 2022. De janeiro de 2017 a março de 2022, já eram 325.763 imigrantes venezuelanos espalhados por todo o território nacional.
Em Águas Claras, DF, onde eu moro, chama a atenção, nos últimos
anos, o número de índias, muitas com filhos pequenos, inclusive carregados como
mochila nas costas, cujas placas de papelão que ostentam junto aos semáforos
identificam que são venezuelanas. Há também casais de jovens venezuelanos, que
fazem malabarismos junto a semáforos, para receber uns trocados e não morrer de
fome. O mesmo ocorre no Plano Piloto, centro da Capital Federal.
Índios venezuelanos em Brasília, DF.
Os venezuelanos perambulando no Brasil como almas penadas são o sinal mais eloquente que os brasileiros têm para evitar que nosso País se torne uma nova Cuba, como a Nicarágua e a Venezuela já se tornaram, com perseguições de toda espécie e fome generalizada.
A solução é evitar que o PT de Luladravaz volte ao poder. Para
isso, o dever cívico de todo brasileiro honesto é votar contra esse fantasma
que assombrou o País há vinte anos e promete voltar com força total. Outubro
está às portas e, mesmo não concordando com as falas e ações inconsequentes de
Jair Bolsonaro em relação à Covid-19 e às vacinas, não existe outra opção,
senão votar novamente no Capitão.
Lei o texto também em:
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