A VERDADE, PILATOS, É…
Em fraterna comunhão total
com Jon Sobrino,
teólogo do Deus dos pobres,
companheiro fiel de Jesus de Nazaré,
testemunha dos nossos mártires.
Que é a verdade? Quem tem a verdade? Qual é a política verdadeira? Qual é a verdadeira religião? Essas perguntas, com tom diverso e às vezes provocando desconcerto e indignação, são perguntas universais e de cada dia e não as podemos ignorar, nem na política, nem na religião. A globalização, se por um lado nos amarra ao lucro desalmado, por outro lado nos proporciona espaços novos de diálogo e convivência, na verdade compartilhada.
Nossa Agenda Latinoamericana Mundial, nestes anos de 2007 e 2008, pergunta pela verdadeira democracia e denuncia a falsa política. Em 2007, “Exigimos e fazemos outra democracia”; e, em 2008, “A política morreu, viva a política”.
Aqui, em Nossa América, no meio de ambigüidades, crispações e desencantos, esta se dando uma virada para a esquerda. Mas, em congressos e publicações, estão-se fazendo as perguntas inevitáveis: O que é a esquerda, o que é a democracia, qual é a verdadeira
política, qual é a verdadeira religião, qual é a verdadeira igreja?
Não tem dúvida que caminhamos, apesar das dramáticas estatísticas que o PNUD e outras instituições de opinião nos dão. São 834 milhões de pessoas as que passam fome no mundo e cada ano são 4 milhões mais. Um 40% da população mundial vive na pobreza extrema.
Na América Latina são uns 205 milhões de pessoas na pobreza. Na África Subsaariana são 47 milhões. O economista Luís de Sebastián recorda que “África é pecado de Europa”, a maior dívida atual da Humanidade. O mundo gasta anualmente um trilhão de dólares em armas, quantidade 15 vezes superior à quantidade destinada à ajuda internacional...
A desigualdade em nossa aldeia global é uma verdadeira blasfêmia contra a fraternidade universal. Um exemplo: a renda anual das pessoas mais ricas (em média) dos EE UU é de 118.000 dólares; e a renda anual das pessoas mais pobres (em média) de Serra Leoa é de 28 dólares.
Caminha o diálogo ecumênico e inter-religioso, mas ainda nas margens, minoritário ainda. O fenômeno grave e mundial da migração está exigindo respostas e decisões que afetam aos diferentes povos e culturas e religiões. De quem é a verdade? De quem não é?
A Igreja, a Igreja católica, celebra, em Aparecida, (Brasil), neste mês de maio, a V Conferência do Episcopado Latinoamericano e Caribenho. E já se têm levantado vozes, sinceras e dignas de toda participação, cobrando “o que não pode faltar em Aparecida”: a opção pelos pobres, o ecumenismo e o macroecumenismo, a vinculação de fé e política, o cuidado da natureza, a contestação profética ao capitalismo neoliberal, o direito dos povos indígenas e afroamericanos, o protagonismo do laicato, o reconhecimento efetivo da participação da mulher em todas as instancias eclesiais, a corresponsabilidade e a subsidiariedade de toda a Igreja, o estímulo às CEBs, a memória comprometedora dos nossos mártires, a inculturação sincera do Evangelho na teologia, na liturgia, na pastoral, no direito canônico.
Em fim, a continuidade, atualizada, da nossa “irrenunciável tradição latinoamericana” que arranca, sobretudo, de Medellín.
O tema do V CELAM é: “Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele os nossos povos tenham vida. Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. (As discípulas e missionárias, não entrando no enunciado, esperamos que entrem nas decisões da Conferência...).
O discipulado e a missão são a vivência concreta e apaixonada do seguimento de Jesus, “na procura do Reino”. O teólogo A. Brighenti assinala que o déficit eclesiológico do Documento de Participação se expressa, sobretudo, no eclipse do Reino de Deus, citado apenas duas
vezes em todo o documento. Por que será que se tem tanto medo ao Reino de Deus, que foi a obsessão, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus?
Nessa Conferência do CELAM não está tudo tranqüilo. Com um gesto mais do que suspeito, agora, nas vésperas da Conferência, estourou o processo do nosso querido Jon Sobrino. Muito sintomático, porque um cardeal da Cúria romana já tinha declarado que antes de Aparecida estaria liquidada a Teologia da Libertação. Esse ilustre purpurado terá de reconhecer, imagino, que depois de Aparecida continuará vivo e ativo o Deus dos pobres, e continuará subversivo o Evangelho da libertação; e que infelizmente a fome, a guerra, a injustiça, a marginalização, a corrupção, a cobiça, continuarão a exigir da nossa Igreja o compromisso real ao serviço dos pobres de Deus.
Eu escrevi a Jon Sobrino, recordando-lhe que somos milhões os que o acompanhamos e é, sobretudo, Jesus de Nazaré quem o acompanha. Recordava a Jon aquela décima que escrevi a raiz do martírio de seus companheiros da UCA: “Ya sois la verdad en cruz / y la ciencia en profecía / y es total la compañía, / compañeros de Jesús”. Por tua santa culpa, dizia-lhe a Jon, muitos estamos ouvindo, transpassada de atualidade, a pergunta decisiva de Jesus: “E vocês, quem dizem que Eu sou?” Por que é ao verdadeiro Jesus a quem queremos seguir.
Com desdém prepotente Pilatos pergunta a Jesus o que é a verdade, mas não espera a resposta e o entrega à morte e se lava as mãos. Maxence van der Meersch responde a Pilatos e nos responde a todos: “A verdade, Pilatos, é estar do lado dos pobres”. A religião e a política têm de acolher essa resposta até as últimas conseqüências. Toda a vida de Jesus, aliás, é essa mesma resposta. A opção pelos pobres define toda política e toda religião. Antes era “fora da Igreja não há salvação”; depois, “fora do mundo não há salvação”. Jon Sobrino
nos recorda, mais uma vez, que “fora dos pobres não há salvação”. João XXIII advogava por “uma Igreja dos pobres, para que fosse a Igreja de todos”. O certo é que os pobres definem, com sua vida proibida e com sua morte “antes de tempo”, a verdade ou a mentira de uma Sociedade, de uma Igreja. Diz nosso Jon Sobrino: “Quem não saiba explicitamente de Deus, já o terá encontrado se amou ao pobre”; e isso diz repetidamente o Evangelho na palavra e na vida de Jesus, em seu presépio e em seu calvário, nas bemaventuranças, nas parábolas, no julgamento final...
Irmãos, irmãs, gente querida e tão próxima no mesmo desvelo e na mesma esperança, sigamos. Tentando “fazer a verdade no amor”, como pede o Novo Testamento, em comunhão fraterna e na práxis libertadora. “Com os Pobres da Terra”. Sendo “vidas pelo Reino da Vida”, como apregoávamos na Romaria dos Mártires da Caminhada. Seja esta pequena circular um grande abraço de compromisso, de gratidão, de esperança invencível, Reino adentro.
Pedro Casaldáliga
Circular 2007
24 de março, Páscoa de São Romero
Fonte: http://www.montfort.org.br/bra/cartas/polemicas/20080927092314/
A INGRATA LUTA CONTRA A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Publicado em 24 de April de 2007 por Félix Maier
From: "Gederson Falcometa Zagnoli Pinheiro de Faria"
To: ttacitus@hotmail.com
Subject: Urgente: Pedido de apoio em luta contra a Teologia da Libertação
Date: Mon, 23 Apr 2007 15:23:20 -0300
Saudações!
Venho por intermédio deste, solicitar-lhe apoio a "guerra" contra a Teologia da Libertação na qual nos envolvemos para apoiar o Prof. Felipe Aquino e a Igreja.
Maiores informações sobre este fato ocorrido, podem ser colhidas nos endereços:
Artigos dos Comunistas contra a Carta do Prof. Felipe Aquino:
http://www.cebsuai.org.br/pedro_aquino.htm
O artigo de Dom Pedro Casaldáliga:
http://www.cebsuai.org.br/circular_2007.htm
A Carta de resposta do Prof Felipe Aquino a Dom Pedro Casaldáliga:
http://www.cebsuai.org.br/missiva.htm
Resposta do Prof. Felipe Aquino a Dom Pedro Casaldáliga e as Ceb's
http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0287
Precisamos libertar nossas Igrejas do discurso marxista que é pregado a todo domingo. Graças a eles surgiram partidos politícos como o PT, que a CNBB, simplesmente se cala quando este faz as suas trapaças. Chega de TL e chega de comunismo no Brasil, precisamos dar um basta nestes mentirosos. Peço o seu apoio contra estes homens que se utilizam de maneira profana da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fique com DEUS.
Atenciosamente,
Gederson Falcometa Zagnoli Pinheiro de Faria
P. S.: Segue abaixo uma carta que escrevi em apoio ao Prof. Felipe Aquino
Carta de apoio e solidariedade ao Prof. Felipe Aquino
Venho através desta, manifestar meu apoio e admiração a carta do Prof. Felipe Aquino, endereçada a Dom Pedro Casaldáliga. Há tempos em várias listas católicas e até mesmo em comunidades do Orkut, estamos esperando alguém com coragem para se opor aos abusos da TL.
Dou meus parabéns, ao Prof. Felipe Aquino e digo-lhe que os anjos do Senhor se alegram diante de tão nobre atitude, pois como diz o Apóstolo, é necessário que haja heresias em vosso meio, para que se manifestem os sinceros. Peço, em nome de Jesus Cristo, que não recue na sua ofensiva, contra a Teologia Libertação.
Chega do absolutismo da TL, na Igreja Brasileira, chega do silêncio criminoso dos nossos Bispos com o que vem sendo feito. A Catequese e a Liturgia estão relegadas as traças, porque nossos Bispos estão tratando de assuntos políticos, como esquerdistas-liberais. Trata-se de verdadeiros difusores da ditadura do relativismo. Obras sociais qualquer um pode fazer, mas as obras de caridade, somente os cristãos, para um Bispo da TL é normal entrar em manifestações populares, para um Bispo Romano, isso é vergonhoso, pois Cristo não morreu para efetuar apenas uma reforma social, mas sim para reformar o homem, como diz o falecido Bispo Fulton Sheen:
"A primeira tentação de Nosso Senhor tendia a fazer dele uma espécie de reformador social, para dar pão às multidões no deserto onde nada mais podiam encontrar senão pedras. A visão de um melhoramento social sem regeneração espiritual tem constituído uma tentação à qual sucumbiram, lastimosamente, muitos homens
importantes na história.
A Igreja pertence a Nosso Senhor Jesus Cristo, ela não pertence a classe A ou B, é hora de dar um basta na luta das classes infundida por esta famigerada Teologia na Igreja Católica. Eles não vêem as pessoas simplesmente como seus próximos, mas sim como membros da elite, classe média ou baixa. Independente de pertencerem a
classes, elas são pessoas e merecem a salvação como Zaqueu, o Publicano.
Repare que na teoria, eles defendem uma Igreja igualitária, contruída de baixo para cima. Porém quando um dos nossos (Leigo) se levanta contra eles, o que eles atacam se não o fato do Sr. ser um leigo e Engenheiro Mecânico! Isto é tão desonesto quanto tornar público o que era para ficar apenas na esfera particular. Isso também provém do Senhor, ele atenderá as nossas súplicas e nos livrará da profanação dos altares pela pregação dos discursos marxistas que se faz a cada Domingo.
Cumpramos de fato uma missão profética, levantemo-nos contra os profetas sem profecia, contra os lobos em pele de cordeiro. Elias pensava estar só quando enfrentou todo Israel, mas o Senhor reservará sete mil homens que lhe eram fiéis. Assim como o Senhor existem muitos católicos que ainda são fiéis a Santa Sé e ao Papa.
Lembremo-nos também do exemplo de Santo Atanásio, o "Campeão da Ortodoxia" que não se curvou diante dos arianos. Obedecer a um Bispo da Teologia da Libertação, é o mesmo que obedecer a um Eusébio de Nicomédia. Se o "hábito não faz o Monge", apenas o "bacúlo e o anel não fazem o Bispo", é necessário que ele seje fiel a Santa Sé e ao Papa. Repare o Sr. que falar mal da Santa Sé e do Bispo de Roma pode, mas falar mal dos Bispos da TL não!
É preciso resistir como o grande e bravo Dom Vital, que não obedeceu ao Cardeal Antonelli para obedecer ao Romano Pontifice. A cada dia, a TL e seus Bispos, retiram a Igreja Brasileira de maneira sútil da comunhão com a Igreja Romana. Em algumas Paróquias e nas própias CB's existe apenas uma comunhão "formal", a essência
Católica mesmo, já se perdeu.
Também é válido lembrar que Santo Agostinho foi fundamental na derrubada dos Bispos Donatistas. Precisamos resistir e fincar posição em prol da verdade e de nossas imutáveis e milenares convicções católicas. É preciso também construir muros em torno do Concílio Vaticano II, defendendo o "Solo Magisterium". Justamente para evitar que Magistérios Paralelos continuem a atuar na Santa Igreja de Cristo, como vem atuando a própia TL.
Termino reforçando o meu pedido:
Em nome de Jesus Cristo, continue a sua ofensiva contra a Teologia da Libertação, a Igreja precisa se ver livre dela. Coragem e bom ânimo, Cristo estará contigo e nós os fiéis a Roma o apoiaremos no combate, o Sr. não esta sozinho. Fique com DEUS.
Coragem e Resistência!
Abraços fraternos
Gederson Falcometa Zagnoli Pinheiro de Faria
P.S.: Coloco me a disposição para ajudar no que for preciso
From: Félix Maier <ttacitus@hotmail.com>
To: falcometa_italia@
Subject: Urgente: Pedido de apoio em luta contra a Teologia da Libertação
Date: Mon, 23 Apr 2007 16:19:10 -0300
Caro Gederson,
"A teologia da libertação é um credo satânico" (David Horowitz).
Obrigado pelo e-mail, que irei postar no Usina de Letras e outros sites.
Infelizmente, a Igreja brasileira não é a do Papa Bento XVI, pois a "CNN do B" - na correta definição do embaixador Meira Penna - está mais próxima de Havana do que de Roma. Mais perto do capeta do que de Deus.
Relativismo
Marx, Freud, Einstein, todos transmitiram a mesma mensagem para a década de 20: o mundo não era o que parecia ser. Os sentidos, cujas percepções empíricas moldaram nossas idéias de tempo e distância, certo e errado, lei e justiça, e a natureza do comportamento do
homem em sociedade, não eram confiáveis. Além disso, a análise marxista e freudiana se juntaram para minar, cada uma à sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização européia do século XIX (Paul Johnson, op. cit., pg. 9). Assassinatos de judeus, ciganos e populações do leste europeu, realizados pelas S.S. de Hitler, incluíam termos como tratamento especial, repovoamento, a linha geral, atos soberanos além do alcance do judiciário, envio para o Leste. Os comunistas também têm seu relativismo moral: comunista não mata, faz justiçamento; a feroz ditadura comunista é batizada de centralismo democrático ou governo popular e democrático (República Democrática da Alemanha).
Freud era exímio em criar neologismos relativistas: o inconsciente, sexualidade infantil, complexo de Édipo, complexo de inferioridade, complexo de culpa, o ego, o id, o superego, a sublimação, a psicologia profunda. Idéias destacadas, como a interpretação sexual dos sonhos, se tornaram conhecidos como o ato falho freudiano. O relativismo também afetou a Igreja Católica, durante o Concílio Ecumênico, presidido pelo Papa João XXIII (aggiornamento), reconhecendo as outras religiões também como verdadeiras. A Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), realizada em Medellin, Colômbia, em 1968, com sua opção preferencial pelos pobres, estava infiltrada de tal forma pela esquerda que ela ditou praticamente todas as resoluções finais. A partir daí, surgiu a Teologia da Libertação, com os padres-guerrilheiros, a exemplo de Frei Betto. Atualmente, o relativismo moral é visto principalmente na onda esquerdista da Nova Era, onde predomina a novilíngua e o politicamente correto.
Teologia da LibertaçãoTese surgida após a II Assembléia-Geral da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), realizado em Medellin, Colômbia, em 1968, com sua opção preferencial pelos pobres, o que levou a se aproximar das teses marxistas. Antes, havia pregação semelhante, de Karl Barth, após a I Guerra Mundial, para quem os marxistas e os cristãos buscam o mesmo objetivo, o reino de Deus na Terra. A CELAM sofreu grande influência da Encíclica do Papa João XXIII, Mater et Magistra. Por isso, entende-se o apoio de religiosos a vários grupos guerrilheiros que tentaram impor o regime marxista-leninista/maoista nas Américas, especialmente após a Revolução Cubana, respaldando uma dita teologia da revolução e uma teologia da violência, deturpando o ensino do amor cristão para armai-vos uns aos outros. De tais aberrações socialistas, extraíram-se denominações como cristianismo horizontal, a fé sem religião, cristianismo sem mitologia, cristianismo marxista. É a substituição da ditadura do proletariado pela ditadura dos subalternos. Das 3 correntes (a autêntica, a marxista e a anarquista), apenas a dita Teologia Marxista de Libertação (TML) permanece com força nos meios acadêmico-literários e na guerrilha da Colômbia (FARC e ELN). Expoentes da Teologia da Libertação: Gustavo Gutierrez (do Peru, autor de La Teologia de la Liberación, Lima, 1971); Hugo Assmann (jesuíta brasileiro, autor de Opressión-Liberación, Desafio a los Cristianos, Montevidéu, 1971); Leonardo Boff (ex-padre brasileiro, autor de Jesus Cristo Libertador); Frei Beto (frade dominicano brasileiro).
Frades dominicanosEstá na praça o mais novo filme da esquerda, "Batismo de Sangue", baseado em livro homônimo de Frei Betto. O que faziam esses angélicos frades nos anos de 1960 e 70? Rezavam muito? Conheçamos sua ligação com o terrorista Carlos Marighela:
No início de 1968, houve várias reuniões no Convento dos Dominicanos do Bairro das Perdizes, em São Paulo, liderado por Frei Osvaldo Augusto de Rezende Júnior, congregando frades para tomada de posição política, que culminaria com a adesão do grupo ao Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP) que teve, ainda naquele ano, mudado seu nome para Ação Libertadora Nacional (ALN). Participaram das reuniões Frei Carlos Alberto Libânio Christo (Frei Beto), Frei Fernando de Brito (Frei Timóteo Martins), Frei João Antônio Caldas Valença (Frei Maurício), Frei Tito de Alencar Ramos, Frei Luiz Ratton, Frei Magno José Vilela e Frei Francisco Pereira Araújo (Frei Chico). Frei Osvaldo, apresentando Marighela a Frei Beto, conseguiu a adesão ao AC/SP de todos os dominicanos que participaram das reuniões. Frei Beto também entrou em contato com a VPR por intermédio de Dulce de Souza Maia, nos meios teatrais, onde Frei Beto atuava como repórter da Folha da Tarde. A primeira tarefa que os dominicanos receberam de Marighela foi fazer um levantamento de áreas ao longo da Rodovia Belém-Brasília, para implantação de uma
guerrilha rural. A área de Conceição do Araguaia, onde a ordem dominicana possuía um convento, foi assinalada no mapa como área prioritária, pois teria importante apoio logístico. O levantamento sócio-econômico da região foi feito com base no Guia Quatro Rodas, da Editora Abril. Esse trabalho passou a ser compartimentado, para aumentar a segurança, e os frades passaram a utilizar codinomes: Frei Ivo, o Pedro; Frei Osvaldo, o Sérgio ou Gaspar I, nos contatos que este tinha com Marighela; Frei Magno, o Leonardo ou Gaspar, era quem mantinha contato com Joaquim Câmara Ferreira; Frei Beto, o "Vítor" ou "Ronaldo", ficou encarregado do sistema de imprensa e também dos contatos com Joaquim Câmara Ferreira, que coordenava as atividades do Agrupamento em São Paulo (o AC/SP se infiltrou na Editora Abril e no jornal Folha da Tarde, do Grupo Folha). Na Folha da Tarde, Frei Beto recrutou os jornalistas Jorge Miranda Jordão (Diretor), Luiz Roberto Clauset, Rose Nogueira e Carlos Guilherme de Mendonça Penafiel. Clauset e Penafiel cuidavam da preparação de documentos, e Rose, do encaminhamento de pessoas para o exterior. Na Editora Abril, a base de apoio era de aproximadamente 20 pessoas, comandadas pelo jornalista Roger Karman, e composta por Karman, Raymond Cohen, Yara Forte, Paulo Viana, George Duque Estrada, Milton Severiano, Sérgio Capozzi e outros, que elaboraram um arquivo secreto sobre as organizações armadas (servia também como fonte de informações para organizações subversivas). O AC/SP tinha assistência jurídica, composta de 3 advogados: Nina Carvalho, Modesto Souza Barros Carvalhosa e Raimundo Paschoal Barbosa. Quando procurado pela polícia, em São Paulo, Frei Beto, que havia ingressado no convento dos dominicanos, em São Paulo, em 1966, foi acobertado pelo Provincial da Ordem, Frei Domingos Maia Leite, e transferido para o seminário dominicano Christo Rei, em São Leopoldo, RS. Frei Beto foi preso no RS, onde atuava junto com a ALN para fuga de terroristas ao Uruguai.
E assim de CEB em CEB, de púlpito em púlpito, de CPT em MST, de mentiras e laudação a antigos terroristas, nossos padres e frades marxistas desvirtuaram a Igreja do Brasil, ocasionando a fuga em massa de fiéis para outras seitas.
Sabe por que o Papa Bento XVI escolheu o Brasil para a sede da Conferência Episcopal, a ser realizada em maio em Aparecida? É devido à crítica situação da Igreja Católica no Brasil, que está encolhendo ano após ano, perdendo 1% dos seus fiéis a cada ano. Foi o que disse sua Santidade a D. Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, noticiada pelo Fantástico da TV Globo (noite de 22/4). Não digo que seja por isso que decidiu pela viagem, mas foi um dos motivos. A gente percebia que ele estava realmente preocupado com a América Latina e com o Brasil - disse D. Cláudio.
Uma das ações a serem implementadas de imediato pelo Papa será a retomada das missões, da pregação dos religiosos, no corpo a corpo junto a todos os brasileiros.
Caro Gederson,
Fica aqui meu singelo apoio ao Prof. Felipe Aquino, de modo que ele não seja vítima dessa patifaria vermelha que emporcalhou a Igreja Católica no Brasil. Minha estima e admiração pelo Prof. Felipe Aquino.
Atenciosamente,
Félix Maier
Caro Sr. Félix Maier,
Agradeço o apoio, precisamos libertar a Igreja dos "Profetas sem profecia". A CNBB (Comunistas Nacionalistas e Bispos do Brasil) realmente tenta tomar a Igreja do Papa.
Veja o conteúdo parcial de uma das respostas dirigidas ao Prof. Felipe Aquino:
"Certamente não é toda a verdade nem a única verdade, mas guarda profunda coerência com a pessoa, o projeto, a prática, a pregação e a morte de Jesus de Nazaré. Podem estrebuchar todos os Felipes e todos os Aquinos o quanto quiserem que nunca borrarão da história o que a história testemunhou e registrou: Jesus de Nazaré nasceu pobre, viveu pobre, morreu pobre e, por ter também vivido para os pobres, no último Dia, nos julgará não pela crença em Deus, não pelos 613 preceitos e proibições da lei dos judeus de ontem e de hoje, não pelos códigos morais dos moralistas ou pseudo-moralistas de plantão, mas sobre o amor (João da Cruz, Palavras de vida e de amor, n. 57) aos pobres (Mt 25,34-52). Ou seja, nossa atitude em relação aos pobres é tão fundamental que ela decidirá nosso destino final, como, naquele momento crucial, Pilatos, definindo a sorte de Jesus, definia o futuro da humanidade. "A verdade é una e múltipla, avessa aos Pilatos e seus Amasias" - Niltoan Gerivá de Abimar
http://www.cebsuai.org.br/resp09.htm
Esse é o nível das respostas, profundamente lamentável. Espero que o Papa Bento XVI, tome sérias medidas contra a TL em sua visita ao Brasil e precisamos preparar o terreno para que ele se sinta seguro. Peço ao Sr. se possível, que escreva uma carta de apoio ao Prof. Felipe Aquino, no endereço:
Escrevi também ao Prof. Olavo Carvalho e a outros escritores do Mídia Sem Máscara. É vergonhoso o uso que estão fazendo da Igreja no Brasil. Agradeço mais uma vez o apoio, fique com DEUS e que ele o abençoe hoje e sempre.
Atenciosamente,
Gederson Falcometa Zagnoli Pinheiro de Faria
Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/a-ingrata-luta-contra-a-teologia-da-libertacao/1529
Carta CONFIDENCIAL a D. Pedro Casaldáliga
Gostaria de informar que a carta que escrevi D. Pedro Casaldáliga, a respeito de seu artigo “A Verdade, Pilatos, é…”, foi exclusiva para ele; CONFIDENCIAL, e não uma Carta Aberta; tanto assim que não a coloquei no Portal da Canção Nova, nem no meu blog e nem na minha página na internet; não a divulguei nem pela Rádio e nem pela TV Canção Nova. Lamento alguém ter agido de maneira anti-ética e a ter divulgado. É sabido que uma carta Confidencial é muito diferente de uma carta aberta.
A Canção Nova não tem nada a ver com isso; e ninguém nela tem responsabilidade por isso; portanto seria injusto e desleal querer partir para acusações à CN, ou vincular esta carta ao Pe. Jonas ou outra pessoa da CN. A iniciativa foi somente minha.
Como infelizmente esta carta CONFIDENCIAL veio a público, totalmente contra a minha vontade, pela internet, sinto necessidade de esclarecer o que se segue.
D. Pedro me respondeu em duas linhas dizendo apenas que fica feliz por haver na Igreja diversidade de pensamentos. Nada mais.
Na Carta circular de D. Pedro, acima citada, considero que ele foi ofensivo com o Vaticano e a Cúria Romana; e por isso eu quis me manifestar particularmente a ele.
Em minha carta mostrei a minha total discordância com o apoio que alguns bispos sempre deram à teologia da libertação, defendida por D. Pedro em sua carta circular. Não é novidade para ninguém que a Santa Sé não concorda com esta teologia vivida especialmente na América Latina. Dois dos seus mais fortes defensores já foram corrigidos pelo Vaticano, Leonardo Boff e Jon Sobrinho. Leonardo Boff acabou de dar uma entrevista ao site www.amaivos.uol.com.br dizendo que “Roma está perdendo a luta contra a teologia da libertação”; esta entrevista deixa claro que a Igreja é contra essa teologia e a combate.
A minha intenção não foi de ofender os bispos citados, nem de denegrir as suas imagens; e muito menos de desejar-lhes o mal; apenas quis dizer que sempre discordei profundamente do caminho que tomaram, dando o apoio que sempre deram à teologia da libertação; teologia esta que sempre desagradou a Santa Sé.
Se outro entendimento foi dado às minhas palavras eu quero dizer que não foi esta a minha intenção, e desde já peço perdão se elas magoaram alguém; quis apenas debater idéias e não condenar pessoas.
O então Cardeal Ratzinger, hoje Papa, em 1984 disse que “a teologia da libertação é uma heresia singular” (“Eu vos explico o que é a Teologia da Libertação, Revista “Pergunte e Responderemos”, Ano XXV – No 276 – 1984).Como não dar um peso enorme a essas palavras que vêm de um homem que foi o braço direito do Papa João Paulo II por 24 anos, e que agora é Papa? O que fazer, senão combate-la?
Reconheço as lutas árduas e o valor dos Bispos ligados à TL, mas lamento que tenham seguido este caminho, pelo exposto acima. Nada mais. Peço-lhes perdão se minhas palavras ultrapassaram o que eu sinceramente quis dizer. Atenciosamente,
Prof. Felipe Aquino – 15 de abril de 2007Festa da Divina Misericórdia
Carta de Felipe Aquino para D. Pedro Casaldáliga.
"D. Pedro Casaldáliga,
Lamento profundamente o seu artigo A VERDADE, PILATOS, É... onde o sr. mostra que apesar de já advertido cordialmente pelo Vaticano continua incorrigível, envenenando o povo com a teologia da libertação, que aniquila a verdadeira fé, subverte a salvação soteriológica como disse o então Ratzinger.
Por que será que ele agora é Papa? Deixe-me dizer que é porque o Espírito Santo o escolheu através dos cardeais, de maneira tão rápida... Ou será que os cardeais para o sr. também são fantoches.
Não D. Casaldáliga, Cristo conduz a sua Igreja, ou será que não acreditas mais nisso? (Mt 28,20; Jo 16,12-13; 14,15.16, favor conferir). Se não cres mais nisso, não deverias estar mais nessa Igreja, por coerência. "Quem vos ouve a mim ouve, qeum vos rejeita a mim rejeita" (Lc 10,16).
Chega D. Casaldáliga de pessoas como o sr, que mesmo como bispo emérito, carregado de anos, continua como Boff, Betto, Jon, etc. a discordar da Igreja, a criticar o Papa e tudo mais. Seria mais conveniente e coerente deixar o redil que o Papa conduz e não agitar mais este Rebanho que "o Senhor conquistou com o seu sangue" (At 20,28).
Sinceramente tenho que lhe dizer; o sr. ja´agitou muito esta America Latina; por que naõ vai agora descansar na sua Espanha tão longe de Deus, tão atéia, tão descristianizada; Cristo agradeceria a sua volta para lá para reacender lá, na sua terra, o Cristianismo que agoniza. Tenha agora um pouco de amor a seu povo eu agoniza na fé. Disso o sr. nunca falou nada.
Aprovar o aborto, a eutanásia , o casamento de homossexuais, a ordenação de mulheres, etc, para voces da teologia da libertação naõ tem nada demais... que horror! É como se Cristo e o Espirito Santo tivessem enganado a Igreja
durante 2000 anos.
Não espere não uma mudança do Papa bávaro, Ratzinger, o Espirito Santo o fez Papa para vencer o ateismo e a ditadura do relativismo religioso e moral que a teologia da libertação encobre e aprova na surdina. Por favor, não descaracterize a viagem do nosso Pastor, do "Joseph de Deus" que vem a nós. Não jogue o povo de novo contra ele e contra a Igreja, mais uma vez como fez duramente com João Paulo II. D. Casaldáliga, D. Paulo Arns ja está descansando embora entre nós, tambem D. Luciano Mendes, D. Ivo, D. Hipólito...um a um dos que erraram o caminho, o Espirito Santo está retirando do palco. Me desculpe, diante do seu artigo, não pude me calar, para o bem da Igreja e dos seus filhos.
Prof. Felipe Aquino"
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SEGUEM, ABAIXO, DUAS RESPOSTAS: DO PE. JOSÉ ANTÔNIO E DO PE. GERALDO, AMBOS DA DIOCESE DE MARIANA.
Brasília, 9 de abril de 2007
Prof. Aquino,
Li seu comentário sobre o artigo de Dom Pedro Casaldáliga A Verdade, Pilatos, é... Não imaginava que seu fundamentalismo e sua fúria contra a teologia da libertação e seus teólogos chegassem a tanto. Tão pouco poderia supor que trouxesse sementes de xenofobia em sem coração. Sim, porque propor a dom Pedro que volte para sua pátria de origem é, no mínimo, sinal de xenofobia. Esse como os demais sentimentos expressos em sua resposta não coadunam, em absoluto, com o ser cristão. Sua defesa da fé cristã e da Igreja nos passa a imagem de um cristão modelar, ilibado, portanto, não lhe caberiam tais sentimentos.
Que o senhor faça opção por uma eclesiologia alienada e alienante, alimentada por uma cristologia, da mesma forma, desencarnada e a-histórica, a gente compreende e aceita. Agora, desqualificar com linguagem arrogante, xenófoba, fundamentalista, homens que fazem e fizeram de sua vida, tal como Cristo, um aniquilamento em favor dos pobres e excluídos, é imoral, antiético, anticristão. O amor deles pela Igreja de Cristo é de tal profundidade que ultrapassou sua capacidade de compreendê-los. Talvez isso o tenha deixado confuso, perturbado, levando-o a escrever o que escreveu.
Sua resposta, prof. Aquino, revelou seu desequilíbrio diante do plural e diferente que marcam não só a sociedade como também a Igreja nela inserida.
Mais ainda. Transpirou ódio contra homens que são referência para a Igreja do Brasil e cuja vida é admirada por todos que sonham com uma Igreja servidora dos pobres. O senhor tem ciúmes por não ser capaz de dar semelhante testemunho da fé?
Ah, se o senhor conhecesse esses homens!.... Mas, fique tranqüilo. A grandeza deles, sua honra, seus méritos, não serão afetados por suas palavras. Tanto os que caminham conosco, dom Pedro e dom Paulo, quanto os que, merecidamente, participam da Glória do Pai, dom Luciano e dom Hipólito (para ficar apenas nos que foram citados em seu artigo) já perdoaram seu desvario. A santidade deles é infinitamente maior que seu fundamentalismo arrogante e preconceituoso. Esta é sua sorte: o coração deles é grande o suficiente para perdoar os míopes na fé.
Como o senhor está bastante desinformado sobre a biografia dos que afirma terem "errado o caminho", envio, anexos, alguns depoimentos e testemunhos acerca da vida e da obra de dom Luciano com quem convivi 18 anos na diocese primaz de Minas Gerais. Sinto, portanto, o dever imperioso de dizer-lhe que, ao ofender dom Luciano, o senhor ofendeu toda a Arquidiocese de Mariana e a Igreja do Brasil. Ao terminar, faço minhas as palavras de dom Demétrio Valentini, bispo de Jales (SP): "A morte permitiu também que D. Luciano usasse da mesma delicadeza que sempre teve com as autoridades eclesiais, que nem sempre compreenderam sua grandeza de ânimo. Completados 75 anos, já tinha apresentado ao Papa sua carta de renúncia. Pois bem, a morte de D. Luciano livrou a Igreja de um constrangimento crucial: dispensar os serviços de uma pessoa tão indispensável como D. Luciano! Deus mesmo se encarregou de aceitar, não sua renúncia, mas sua própria vida. Agora, o povo está disposto a dispensar a Igreja de outro constrangimento: canonizar logo D. Luciano. Pois todos já temos completa certeza, a mesma do centurião ao pé da cruz: Verdadeiramente, este homem foi um santo!"
Igualmente, faço minha a afirmação de Cândido Mendes ao discursar minutos antes do sepultamento de seu irmão cuja vida e obra jamais se apagarão de nossa memória:
"Não sei se a melhor forma de falar de Dom Luciano é: 'Enfim, descansou'. Descansou coisa nenhuma! Dom Luciano, necessariamente em Deus, vai continuar, não na facilidade do apenas merecer a vida eterna. Ele já está fazendo muito barulho na comunhão dos santos no que efetivamente representa esta condição.
Também não me digam que temos um santinho lá no céu. Por favor, Dom Luciano não é, primeiro, nenhum diminutivo, a não ser o diminutivo carinho. Em segundo lugar, o que quero salientar é que o que Dom Luciano nos dá, definitivamente, é a alegria do céu trazida para a terra. Dom Luciano não é um santinho lá. Ele é a presença invasora, permanente, da graça e de Deus entre nós".
Com votos de feliz páscoa,
Pe. Geraldo Martins
Assessor da CNBB - Comunicação e Informática
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Carta a Felipe Aquino
Sr. Aquino;
Tenho certeza absoluta de que você não conheceu dom Luciano e não conhece dom Paulo Evaristo, dom Pedro Casaldáliga e outros pastores que critica.
Quem conhece não teria a coragem de escrever o que você escreveu. Convivi por mais de 15 anos com dom Luciano. Sou testemunha do seu amor incondicional à Igreja, a Jesus Cristo, aos pobres e sofredores, aos presidiários, aos enfermos. Sou testemunha das noites passadas em claro, das viagens de ônibus, da presença nos lugares mais simples. Sempre mostrou ao
povo um Deus mãe, como sempre enfrentou com coragem profética os que exploram e oprimem.
Já com câncer, pouco antes de ser internado pela última vez, se juntou ao povo que lutava por energia elétrica mais barata, para enfrentar os soldados que atacavam aquela gente simples a cavalo, com armas e cachorros.
Se você conhecesse um por cento do que fez e foi dom Luciano, não teria a petulância e a falta de respeito de dizer que o Espírito Santo o tirou do palco.
Isso dói lá no fundo do coração, porque é um insulto ao próprio Deus, é pisotear a memória de alguém que deixou uma vida de conforto, no seio de uma família abastada, para viver pobre e pelos pequenos. É espezinhar a honra de alguém
que é venerado por tantos e tantos que o veneram.
É pena que você não tenha tido a honra de conhecê-lo, de saborear da sua sabedoria e santidade, da sua sensibilidade e coragem profética.
Você também não conhece dom Paulo. Não sabe do seu sofrimento, da sua coragem, dos riscos que correu durante o tempo da ditadura, para defender torturados e injustiçados. Ou você faz parte dos torturadores? Ou você é da elite que sempre pisou e explorou o povo brasileiro?
Você não conhece dom Pedro, que deixou um país europeu, que abriu mão de qualquer conforto para se embrenhar no interior mais esquecido do Brasil, numa região onde padres e bispos se negam a ir, para ser pastor e enfrentar os
donos do poder e do dinheiro. Que viu morrer um companheiro, quando a intenção era matá-lo, justamente quando defendiam uma mulher marginalizada e injustiçada.
Perdão, mas essas pessoas falam muito mais de Jesus Cristo do que você e até mesmo que nosso querido papa. São sinais e encarnação do Jesus simples, que era boa notícia para os pequenos e sofredores, e uma pedra no sapato para os
grandes e opressores.
É pena que a diocese de Mariana tenha aberto as portas para receber nos próximos dias um grupo de evangelizadores da Canção Nova. Esse grupo não poderia ser bem-vindo numa Igreja onde seu pastor é considerado como alguém que errou o caminho. Um grupo que tem alguém capaz de dizer que "João Paulo II escondeu D. Luciano em Mariana".
Pelo menos de minha parte, vocês não merecem nossa acolhida. Já dei meu parecer contra a vinda do grupo a Barbacena, onde trabalho, e vou encaminhar meu repúdio a Viçosa, onde vão se apresentar.
Que Deus o perdoe.
Pe. José Antonio de Oliveira
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"Porém, não busqueis poder no amor
Que só quem da sua lei se sente escravo
Pode considerar-se realmente livre."
(Fernando Pessoa)
Fonte: http://www.oraetlabora.com.br/mail_recebidos/carta_de_felipe_aquino_para_d.htm
Infelizmente, meu caro, o senhor errou de teologia mesmo... Ensinaram-lhe Marxismo, ao invés de Teologia... um lobo vestido em peles de ovelha. Enquanto isto o povo sedento de Deus, abandona as nossas igrejas, onde só se prega política, e vai para as seitas. A responsabilidade é de todos nós, mas é em maior grau dos sacerdotes e dos bispos que não deram ao povo o verdadeiro alimento de vida eterna. As estatísticas mostram a constante redução dos católicos e o crescimento avassalador das seitas... Por isso vocês da TL não só erraram o caminho, mas estão levando consigo uma multidão. E certamente o Senhor Jesus lhes pedirá conta dessas almas!!!
E mais: Ao analisar esta última frase (além de todos os erros doutrinários enumerados acima), constata-se como o senhor errou de teologia. Veja o que disse: "Jesus que morre por enfrentar os poderes constituídos".
Das Escrituras ou do Magistério da Igreja, certamente que não. Pois O Verbo de Deus se encarnou por causa o pecado: "Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados"(Mt 1,21); e para tirar o pecado derramou seu sangue: "isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados"(Mt 26,28).
É isto que dá! Deixar de ouvir a Igreja, deixar de ouvir Pedro, a quem o Senhor Jesus conferiu o poder de “ligar e desligar”, e passar a ouvir estes 'sábios do mundo', que ensinam a doutrina do diabo. O Socialismo ou Marxismo é doutrina do diabo, pois foi condenada pelo Magistério da Igreja: - Pio IX, em,18, os chama de "estas pestes";
Pio XI, na Quadragesimo Anno, 15.05.1931, diz: "Católico e socialista são termos antitéticos. (...) Socialismo religioso, socialismo cristão, são termos contraditórios. Ninguém pode ser, ao mesmo tempo, bom católico e verdadeiro socialista".
Como se vê, é uma enorme aberração, subvertendo o ensinamento do Senhor Jesus, que nos assegura que a Verdade é Ele mesmo: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (cf. Jo 14.6).
"Amicus Plato, magis amica Veritas!" ("Platão é meu amigo, mas a verdade é mais minha amiga!").
Em 21.04.2007
Nilton Fontes
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