O GRANDE TERROR
José Alberto Tavares da Silva
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO (Sete autores, 917 páginas) dedica um dos seus capítulos ao GRANDE TERROR promovido pelos comunistas na Rússia, no período de 1936 a 1938.
Depois de descrever, minuciosamente, as atrocidades cometidas, atingindo desde dirigentes do Politburo ao mais simples cidadão comum, que, pelo simples fato de sair à rua para comprar cigarros sem o devido “passaporte”, flagrado nessa situação, foi condenado e fuzilado para completar as “cotas de eliminação de elementos contra-revolucionários” fixadas por Stalin, chega aos militares, uma das categorias mais duramente afetadas.
Julgamentos a portas fechadas levaram à condenação à morte o Marechal Tukhatchevski – vice-comissário para a Defesa, e mais sete generais de exército. E isso foi só o começo, pois, em dois anos, o expurgo no Exército Vermelho continuou, com a eliminação de 3 dos 5 marechais, 13 dos 15 generais de cinco estrelas, 8 dos 9 almirantes, 154 dos 186 generais de divisão, além de dezenas de comissários de exército e de divisão de exército. No período 1937/1938 foram presos ou expulsos do exército 35.020 oficiais, não sendo definido, até hoje, o número dos que foram executados. Isso não é história de reacionário, de golpista ou coisa parecida, como costumam ser tratados pelos comunas e pela imprensa infestada pelo vírus, os que mostram os crimes comunistas pelo mundo. É HISTÓRIA, calcada em documentos, apoiada em ampla consulta nas mais variadas fontes, inclusive, básica e principalmente, russas. .
Seria conveniente que os atuais “bordados”, iluminados pelo brilho (?) de suas estrelas, atentassem para a realidade do fato histórico, pois, em condições semelhantes, A HISTÓRIA SE REPETE. Se estiverem pensando que, com a subserviência, com suas omissões, declinando do cumprimento dos seus deveres para com as Instituições a que servem e para com os direitos dos seus subordinados, estarão assegurados em seus cargos e em suas mordomias, poderão estar redondamente enganados, pois, embora tentem esquecer o passado, omitindo-o, inclusive, em suas insípidas ordens-do-dia, suas folhas de alterações estão aí para testemunhar que serviram aos “governos militares” e alguns, tão bem, que exerceram funções importantes e chegaram ao generalato. Na eventual implantação de um regime comunista no país, esses dados virão à tona e eles, os fracos, serão cobrados, impiedosamente.
É preciso que os atuais responsáveis pela condução dos destinos das FFAA se conscientizem que Partido dos Trabalhadores (PT), Movimento dos Sem Terra (MST), Foro de S. Paulo (FSP), Fórum Social Mundial (FSM) e outras siglas que possam aparecer são, apenas, nomes de fantasia, filiais com diferentes finalidades. A matriz, a verdadeira razão social da grande empresa, do movimento internacional, da multinacional política é PARTIDO COMUNISTA, não interessa se chinês, cubano, venezuelano ou brasileiro. É tudo a mesma coisa, porque o objetivo é único.
E com relação ao primeiro mandatário, se acham os atuais comandantes que a lealdade incondicional a ele será recompensada, laboram, novamente, em erro, pois, tal como aconteceu com Kerensky, na eventual implantação de um regime comunista no país, será dos primeiros a ser defenestrado do poder, por não ter capacidade decisória, não ter pulso para medidas drásticas e ser metido a líder sentimental. Poderá ganhar uma “dacha” nos arredores de S.Bernardo do Campo ou poderá ser exilado, como Trotsky, deixando suas “viúvas” ( inclusive as fardadas e as chorosas) nas mãos dos que não têm nenhum sentimento por “elas” nem por ninguém.
O núcleo duro assumiria o comando para fazer a stalinização do país e os expurgos necessários.
Como é muito provável que nem 10% - isso com excessiva boa vontade – dos atuais “chefes” tenham lido o citado livro, seria conveniente, em primeiro lugar, que o lessem. Depois, que determinassem a leitura do mesmo na AMAN, na EsAO, e na ECEME (e congêneres das outras Forças). Estariam prestando um enorme serviço às FFAA e ao Brasil, mostrando aos subordinados o que é e como funciona o comunismo num país. E evitando cartas como a de um tenente ao Deputado Jair Bolsonaro.
Na luta contra a implantação de um regime comunista no Brasil não pode haver meios termos. É mais digno cair lutando, se necessário, do que se sujeitar, covardemente, a ser abatido como um animal indefeso. Esperamos que todos os democratas deste grande país, civis e militares, estejam prontos para reagir a qualquer tentativa dos petistas no sentido dessa implantação.
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