Anistiados milionários: No Brasil, o crime compensa
Félix Maier
(16/06/2008)
(16/06/2008)
Há, no Brasil, uma nova classe de milionários. E eles não são os empreendedores do século 21, que saíram do nada para fundar uma grande empresa e se tornar ricos. Eles ficaram milionários porque receberam polpudas indenizações a título de "perseguidos políticos".
E o que vem a ser "perseguido político"? No Brasil, essa expressão de pau pode significar muita coisa, até perseguido político, porém, via de regra, é apenas um termo genérico que atende aos anseios das esquerdas de passar a mão no dinheiro alheio, sob guarda no Erário, ou seja: surrupiar o máximo dinheiro da Viúva - enfim, o nosso dinheiro.
Ninguém, em são consciência, iria negar o direito de alguém pleitear uma indenização financeira ao Estado, se uma pessoa foi de fato perseguida, presa, torturada e morta. Nesta categoria podemos incluir o jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975. Não importa se ele se suicidou - como afirmou o governo na época - ou se foi torturado e morto na cela: em qualquer dos casos, cabe indenização, pois o jornalista estava sob guarda do Estado, que deveria zelar por sua integridade física. Da mesma forma, o operário Manoel Fiel Filho, que foi preso e morto na prisão, em 1976. Como Herzog, seus familiares têm direito a uma indenização financeira, porque ele também se encontrava sob guarda do Estado. Os familiares de Herzog receberam indenização de R$ 100 mil, os de Manoel Filho, R$ 190 mil (R$ 100 mil da União e R$ 90 mil do Estado de São Paulo). Sem desconto do Imposto de Renda.
No entanto, alguns picaretas aproveitaram-se da frouxa lei de indenizações brasileiras para ficar ricos. Nesta categoria podemos incluir Carlos Heitor Cony, que foi preso três vezes, passou 30 dias no xadrez e recebeu uma indenização de R$ 1,4 milhão, cash, e uma pensão mensal de R$ 19.115,19, sem desconto do Imposto de Renda. Pela bela piñata, Cony deveria mudar seu nome para "Coin" (moeda, em inglês).
Outro felizardo foi Ziraldo Alves Pinto, o menino maluquinho por dinheiro. Como Mister Coin, Ziraldo foi também preso 3 vezes, além de ter ficado durante alguns meses em prisão domiciliar. Pela falência do Pasquim, Ziraldo - um homem milionário, por seu trabalho de jornalista e escritor ao longo destes anos todos - recebeu uma piñata de R$ 1 milhão, mais pensão mensal de R$ 4.375,88. Também sem desconto do Imposto de Renda. O mesmo presente obteve o caricaturista Jaguar. Haja uísque para gastar tanto dinheiro...
O ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa, obteve direito a R$ 1,09 milhão (sem desconto do Imposto de Renda). Por quê? Pelo ato cívico-cristão de ter sido o mentor do atentado terrorista ocorrido em 25/07/1966, no Aeroporto de Guararapes, Recife, ocasião em que morreram o jornalista Edson Régis e o almirante Nelson Fernandes e outras 15 pessoas ficaram feridas, alguns com amputação dos dedos, como o guarda Sebastião e o atual general Sylvio Ferreira da Silva. Haroldo Collares recebeu cerca de 200 estilhaços de vidro e, apesar de tudo, ainda por cima por ser diabético, conseguiu sobreviver. Os familiares dos mortos e feridos, como sempre, nada obtiveram, porque, no Brasil, somente os parentes da Peste Vermelha tem direito à indenização. As vítimas da Peste Vermelha e os bravos guerreiros que combateram os terroristas, para evitar que aqui se instalasse uma Cuba continental, só têm direito ao revanchismo, ao repúdio e ao escárnio. Que se se danem.
Os familiares de Carlos Lamarca (capitão-desertor do Exército, ladrão de armas da Instituição que jurou defender com a própria vida, terrorista, assassino) receberam R$ 100 mil de indenização e pensão mensal de R$ 12.000,00. Sem desconto do Imposto de Renda. Como é bom ter parente bandido no Brasil...
O mensaleiro José "Daniel" Dirceu também recebeu sua piñata, por conta de ter sido membro do grupo terrorista Molipo, fundado sob inspiração do chefe do serviço cubano, Manuel Piñero, vulgo "Barbarosa". O mesmo ocorreu com Dilma "Dossiê" Rousseff, por ter sido membro do grupo terrorista VAR-Palmares, um dos mais violentos já existentes no Brasil. Aliás, entre os "militantes" das esquerdas, só não recebeu a bufunfa quem não quis. Bem diferente ocorreu na Europa, em que os terroristas do Baader-Meinhof, da Alemanha, foram todos presos, sem direito a indenizações, assim como os terroristas das Brigadas Vermelhas, da Itália. Aqui, pelo contrário, além de receber um saco cheio de dinheiro, muitos terroristas se tornaram ministros, como Aloysio Nunes Ferreira, Dilma Rousseff e Carlos Minc. Como é bom ser comunista e terrorista no Brasil...
Assim, não é à toa que muitos bandidos e terroristas se homiziam no Brasil, devido à impunidade aqui existente. Não há lugar no mundo melhor para a bandidagem levar vida boa como aqui. Foi assim com Ronald Biggs, famoso assaltante do trem-pagador inglês. Chegou no Rio, engravidou uma carioca e, pronto, estava a salvo das grades britânicas. Outro bandido andou escondido aqui, até a morte: Josef Mengele, o médico-carrasco nazista. Atualmente, o governo Lula está relutante em expatriar o terrorista italiano Cesare Battisti, ligado às Brigadas Vermelhas. Como iriam entregar às "feras" italianas um companheiro de jornada? Aliás, há inúmeros filmes de ação, de Hollywood, em que bandidos assaltam um banco, pegam um avião para o Rio, para gastar a dinheirama com as mulatas nas praias e nos terreiros de samba. Brasil, sinônimo impunidade.
A revista Época de nº 526, de 16 de junho de 2008, traz a lista dos "10 mais", com pensões em valores mensais (claro, sem desconto do Imposto de Renda):
1. Paulo de Mello Bastos (ex-militar) - R$ 24.084,13
2. José Carlos Romeu (ex-conferente) - R$ 22.988,88
3. Jacyr de Assis Andreta (ex-sindicalista) R$ 22.988,88
4. Admar Vieira - R$ 21.192,73
5. Argeu da Silva (ex-sindicalista) - 21.104,67
6. Roberto Mantovani (ex-mecânico de vôo) - R$ 19.561,20
7. Magda Pinto - R$ 19.200,82
8. Carlos Heitor Cony (jornalista e escritor) - R$ 19.115,17
9. Marcio K. Del Rio C. do Nascimento (ex-aeronauta) - R$ 19.115,17
10. Silvio Eduardo de Carvalho Fróes (ex-aeronauta) - R$ 19.115,17
Em 1996, o presidente Lula da Silva também recebeu sua piñata: R$ 4.627,00 de pensão mensal, retroativa a 1988 - também sem desconto do Imposto de Renda. Motivo: ficou alguns dias no xilindró, por ter desobedecido a Lei de Greve.
O custo desta farra toda já custou ao Erário mais de R$ 6 bilhões (estimativa para 2008), em que foram beneficiadas cerca de 7.500 pessoas.
Definitivamente, no Brasil, o crime e a malandragem compensam. Especialmente na atual República Socialista dos Bandidos!
E o que vem a ser "perseguido político"? No Brasil, essa expressão de pau pode significar muita coisa, até perseguido político, porém, via de regra, é apenas um termo genérico que atende aos anseios das esquerdas de passar a mão no dinheiro alheio, sob guarda no Erário, ou seja: surrupiar o máximo dinheiro da Viúva - enfim, o nosso dinheiro.
Ninguém, em são consciência, iria negar o direito de alguém pleitear uma indenização financeira ao Estado, se uma pessoa foi de fato perseguida, presa, torturada e morta. Nesta categoria podemos incluir o jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975. Não importa se ele se suicidou - como afirmou o governo na época - ou se foi torturado e morto na cela: em qualquer dos casos, cabe indenização, pois o jornalista estava sob guarda do Estado, que deveria zelar por sua integridade física. Da mesma forma, o operário Manoel Fiel Filho, que foi preso e morto na prisão, em 1976. Como Herzog, seus familiares têm direito a uma indenização financeira, porque ele também se encontrava sob guarda do Estado. Os familiares de Herzog receberam indenização de R$ 100 mil, os de Manoel Filho, R$ 190 mil (R$ 100 mil da União e R$ 90 mil do Estado de São Paulo). Sem desconto do Imposto de Renda.
No entanto, alguns picaretas aproveitaram-se da frouxa lei de indenizações brasileiras para ficar ricos. Nesta categoria podemos incluir Carlos Heitor Cony, que foi preso três vezes, passou 30 dias no xadrez e recebeu uma indenização de R$ 1,4 milhão, cash, e uma pensão mensal de R$ 19.115,19, sem desconto do Imposto de Renda. Pela bela piñata, Cony deveria mudar seu nome para "Coin" (moeda, em inglês).
Outro felizardo foi Ziraldo Alves Pinto, o menino maluquinho por dinheiro. Como Mister Coin, Ziraldo foi também preso 3 vezes, além de ter ficado durante alguns meses em prisão domiciliar. Pela falência do Pasquim, Ziraldo - um homem milionário, por seu trabalho de jornalista e escritor ao longo destes anos todos - recebeu uma piñata de R$ 1 milhão, mais pensão mensal de R$ 4.375,88. Também sem desconto do Imposto de Renda. O mesmo presente obteve o caricaturista Jaguar. Haja uísque para gastar tanto dinheiro...
O ex-padre Alípio de Freitas, hoje residente em Lisboa, obteve direito a R$ 1,09 milhão (sem desconto do Imposto de Renda). Por quê? Pelo ato cívico-cristão de ter sido o mentor do atentado terrorista ocorrido em 25/07/1966, no Aeroporto de Guararapes, Recife, ocasião em que morreram o jornalista Edson Régis e o almirante Nelson Fernandes e outras 15 pessoas ficaram feridas, alguns com amputação dos dedos, como o guarda Sebastião e o atual general Sylvio Ferreira da Silva. Haroldo Collares recebeu cerca de 200 estilhaços de vidro e, apesar de tudo, ainda por cima por ser diabético, conseguiu sobreviver. Os familiares dos mortos e feridos, como sempre, nada obtiveram, porque, no Brasil, somente os parentes da Peste Vermelha tem direito à indenização. As vítimas da Peste Vermelha e os bravos guerreiros que combateram os terroristas, para evitar que aqui se instalasse uma Cuba continental, só têm direito ao revanchismo, ao repúdio e ao escárnio. Que se se danem.
Os familiares de Carlos Lamarca (capitão-desertor do Exército, ladrão de armas da Instituição que jurou defender com a própria vida, terrorista, assassino) receberam R$ 100 mil de indenização e pensão mensal de R$ 12.000,00. Sem desconto do Imposto de Renda. Como é bom ter parente bandido no Brasil...
O mensaleiro José "Daniel" Dirceu também recebeu sua piñata, por conta de ter sido membro do grupo terrorista Molipo, fundado sob inspiração do chefe do serviço cubano, Manuel Piñero, vulgo "Barbarosa". O mesmo ocorreu com Dilma "Dossiê" Rousseff, por ter sido membro do grupo terrorista VAR-Palmares, um dos mais violentos já existentes no Brasil. Aliás, entre os "militantes" das esquerdas, só não recebeu a bufunfa quem não quis. Bem diferente ocorreu na Europa, em que os terroristas do Baader-Meinhof, da Alemanha, foram todos presos, sem direito a indenizações, assim como os terroristas das Brigadas Vermelhas, da Itália. Aqui, pelo contrário, além de receber um saco cheio de dinheiro, muitos terroristas se tornaram ministros, como Aloysio Nunes Ferreira, Dilma Rousseff e Carlos Minc. Como é bom ser comunista e terrorista no Brasil...
Assim, não é à toa que muitos bandidos e terroristas se homiziam no Brasil, devido à impunidade aqui existente. Não há lugar no mundo melhor para a bandidagem levar vida boa como aqui. Foi assim com Ronald Biggs, famoso assaltante do trem-pagador inglês. Chegou no Rio, engravidou uma carioca e, pronto, estava a salvo das grades britânicas. Outro bandido andou escondido aqui, até a morte: Josef Mengele, o médico-carrasco nazista. Atualmente, o governo Lula está relutante em expatriar o terrorista italiano Cesare Battisti, ligado às Brigadas Vermelhas. Como iriam entregar às "feras" italianas um companheiro de jornada? Aliás, há inúmeros filmes de ação, de Hollywood, em que bandidos assaltam um banco, pegam um avião para o Rio, para gastar a dinheirama com as mulatas nas praias e nos terreiros de samba. Brasil, sinônimo impunidade.
A revista Época de nº 526, de 16 de junho de 2008, traz a lista dos "10 mais", com pensões em valores mensais (claro, sem desconto do Imposto de Renda):
1. Paulo de Mello Bastos (ex-militar) - R$ 24.084,13
2. José Carlos Romeu (ex-conferente) - R$ 22.988,88
3. Jacyr de Assis Andreta (ex-sindicalista) R$ 22.988,88
4. Admar Vieira - R$ 21.192,73
5. Argeu da Silva (ex-sindicalista) - 21.104,67
6. Roberto Mantovani (ex-mecânico de vôo) - R$ 19.561,20
7. Magda Pinto - R$ 19.200,82
8. Carlos Heitor Cony (jornalista e escritor) - R$ 19.115,17
9. Marcio K. Del Rio C. do Nascimento (ex-aeronauta) - R$ 19.115,17
10. Silvio Eduardo de Carvalho Fróes (ex-aeronauta) - R$ 19.115,17
Em 1996, o presidente Lula da Silva também recebeu sua piñata: R$ 4.627,00 de pensão mensal, retroativa a 1988 - também sem desconto do Imposto de Renda. Motivo: ficou alguns dias no xilindró, por ter desobedecido a Lei de Greve.
O custo desta farra toda já custou ao Erário mais de R$ 6 bilhões (estimativa para 2008), em que foram beneficiadas cerca de 7.500 pessoas.
Definitivamente, no Brasil, o crime e a malandragem compensam. Especialmente na atual República Socialista dos Bandidos!
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