MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Rebatendo a "língua de pau" do Informex - por Félix Maier

Rebatendo a "língua de pau" do Informex

por  Félix Maier

29/11/2005

Nos termos de pau em que foi escrito, melhor fora se nenhum Informex tivesse sido distribuído às unidades do Exército por ocasião do aniversário da intentona comunista.


DISTRIBUIÇÃO:

DIFUSÃO: TODOS OS MILITARES

Ao lançar os olhos para o que hoje constitui História, é preciso analisar os fatos com isenção, manter a ótica ajustada à conjuntura da época e às nuances do ocorrido naquele contexto histórico. Não podemos esquecer que só a perspectiva do tempo confere a acontecimentos e pessoas suas reais proporções, pelo distanciamento das paixões e interesses que sempre acompanham momentos como aquele.

Hoje, ultrapassados os conflitos ideológicos característicos do Século XX, e que tantos males causaram à Humanidade, celebramos em nosso País um tempo novo, de entendimento e reconciliação. Todas as forças vivas do Brasil unem-se para que os objetivos maiores da sociedade sejam alcançados.

Animados desse espírito, vemos a superação de desavenças passadas a iluminar a convivência nacional, de forma a continuarmos caminhando, ombro a ombro, rumo à construção de um amanhã próspero e feliz.

Chefe do CCOMSEX


***


Comentário:

Analisemos, rapidamente, algumas "palavras de pau"[*] utilizadas pelo general Esper, ex-adido militar brasileiro no Irã, na insípida nota de pau emitida em nome do Exército:

1) Intentona Comunista, na linguagem de pau do Chefe do CComSEx, virou "Acontecimentos". Assim, o general livrou-se de usar as duas macabras palavras que ensangüentaram o Brasil em 1935, quando traidores brasileiros, como Luiz Carlos Prestes e Apolônio de Carvalho, com o prestimoso auxílio do "ouro de Moscou", causaram a morte de 33 militares e mais de 1000 civis. "Intentona", segundo o Aurélio, é 1. "intento louco, plano insensato". 2. "conluio e/ou tentativa de motim ou revolta". Quanto à palavra "comunista", nem é preciso definir o que sempre pretendeu o partido do atual presidente da Câmara dos Deputados, eleito pela Frente do Mensalão.

2) "Ultrapassados os conflitos ideológicos do século XX": talvez isso seja verdade para alguns partidos de esquerda europeus, não para os daqui, da Terra dos Papagaios. O PCdoB, o PSTU e o PSol ainda vivem no século XX, seguindo tipos cavernosos como Fidel Castro e Hugo Chávez. E o que prega o messetê, senão a criação de sovietes em todo o território rural brasileiro? Só o general Esper e meia dúzia de seus oficiais é que ainda acreditam que os conflitos ideológicos do século passado estão "ultrapassados".

3) "Tempo novo, de entendimento e reconciliação": para o lingüista de pau do Forte Apache, a campanha sistemática da mídia, infestada pelas esquerdas, contra as Forças Armadas, configura-se "entendimento e reconciliação". Não que o Exército esteja errado em promover a "reconciliação" com a sociedade brasileira. O Exército sempre teve esse espírito democrático, desde Caxias e suas campanhas pacifistas. A Força Terrestre não se comporta de modo diferente depois do governo dos militares (1964 a 1985). O problema é que o general Esper se esqueceu de avisar isso aos genoínos e aos zés dirceus que ainda sonham em implantar no Brasil o "paraíso cubano". E se esqueceu de dizer a Lula que ele chorou a morte de um facínora, Apolônio de Carvalho, um dos assassinos que promoveram o levante de 1935. Não pode haver "entendimento" nem "reconciliação" da Nação se o próprio comandante-em-chefe das Forças Armadas apóia traidores, em nítida demonstração de repúdio às ações dos militares que combateram no passado a peste vermelha.

4) ..."vemos a superação de desavenças passadas": expressão de pau do general Esper equivalente a "tempo novo, de entendimento e reconciliação". Essa "superação" pode ser comprovada nos mais novos projetos do governo Lula:

a) A abertura dos arquivos militares, até dezembro de 2005, porém com restrições, para não "constranger" pessoas citadas nos dossiês dos serviços de informações, como afirmou a sargentona da Casa Civil, a antiga guerrilheira da VAR Palmares, Dilma Roussef. Tradução: tudo o que possa denegrir as Forças Armadas será de domínio público; tudo o que possa denegrir a imagem dos terroristas será devidamente censurado, escondido da população. Quem viver, verá.

b) Para 2006, está prevista a construção do "Memorial da Intolerância", em Brasília, com verba oriunda de estatais, como a Caixa Econômica. Obviamente, tal "memorial" não irá trazer a público os crimes cometidos pelo PCB de Prestes, pela VPR de Lamarca, pelo MR-8 de Gabeira, pela ANL de Marighela, a tortura e m orte do tenente da PM paulista, Alberto Mendes Júnior, a morte do soldado Mário Kozel Filho, explodido numa guarita durante o serviço, e tantos outros crimes de grupos terroristas atuantes nos "anos de dinamite" das décadas de 1960 e 70. Apenas os "crimes" e as "torturas" dos órgãos de segurança que combateram a peste vermelha serão apresentados em tal "memorial" que, certamente, passará a ser chamado de "Memorial da Ditadura".

Prezado general Esper: diz um provérbio árabe que, para não aceitar briga com o adversário e não levar um soco no estômago, deve-se dar as costas e ir embora. O Exército - e por extensão as Forças Armadas - vem obedecendo há muito tempo esse preceito árabe. Ocorre que seus adversários, inimigos cada vez mais ferozes, não se dando por vencidos, passaram a dar pontapés na bunda do Exército, cada vez com mais freqüência, sem nenhuma reação da vítima. Pelo visto, o Exército - ao menos a alta oficialidade, hoje "orgânica" a Lula - até já gosta dos pontapés, está pedindo que lhe chutem cada vez mais o traseiro.

General Esper: as palavras do Informex seriam irretocáveis se a linguagem tivesse sido simples e direta, sem eufemismos e circunlóquios vazios. Bastava dizer ao jovem soldado que ingressou este ano no Exército que em 1935 os comunistas assaltaram quartéis, mataram friamente companheiros fardados, alguns enquanto dormiam, para tentar implantar um governo marxista-stalinista no Brasil. Nos termos de pau em que foi escrito, melhor fora se nenhum Informex tivesse sido distribuído às unidades do Exército.

Notas:

[*] Para saber mais sobre o assunto acesse o artigo Língua de Pau.


A língua de pau (1)

Vladimir Volkoff (*)

La Harpe (2) falava de “língua inversa”. Françoise Thom fez uma análise pertinente da “língua de pau” do comunismo.

Pode dizer-se que a língua de pau é a obra-prima da desinformação, pois é impossível falá-la sem nos tornarmos, pelo efeito de vampirismo de que já falamos, desinformado e desinformante ao mesmo tempo: “Tal como a Igreja viva criada pelos bolcheviques serve para destruir a religião, as falsas eleições para demover as veleidades democráticas, a falsa legalidade para impedir o nascimento de um verdadeiro Direito, a falsa língua bloqueia a comunicação, congela a formação de uma sociedade civil que ameaçaria o poder comunista, esconde o pensamento e entrava o desenvolvimento do indivíduo no seio do homo sovieticus. Entre todos os fantasmas criados pela ideologia, a língua fantasma representa o maior perigo”, escreve Françoise Thom.

Com efeito, o comunismo não se contentou em exigir que se agisse e se pensasse como era preciso: quis que se falasse como era preciso, sabendo perfeitamente que o pensamento sem palavras é impotente e que um determinado vocabulário condena não só à mentira expressa como ao raciocínio defeituoso.

A língua de pau suprime, tanto quanto possível, as orações subordinadas circunstanciais, substituindo-as por substantivos precedidos de uma proposição: “Por decisão e orientação de situações políticas anteirores” (Barbusse), “Pelo desenvolvimento de uma grande atividade de massas” (Humanité). Prefere os conjuntos verbos-substantivos aos verbos correspondentes: “encontrar a sua expressão, encontrar o seu reflexo, tomar a decisão, dar a sua ajuda” em vez de “exprimir-se, refletir, decidir, ajudar”. Faz desaparecer o “eu” em favor do “nós” que é fácil opôr a “eles”. Este ponto é interessante, pois o leitor ou o ouvinte não ousa identificar-se com o “eu”, sendo englobado no “nós” pela rejeição do “eles” (os outros).

Prefere as formas passivas e impessoais: “Fez-se um bom avanço construtivo, o laço mútuo foi reforçado, foram expressos votos, foi dada uma atenção particularmente profunda”: o rosto humano apaga-se cada vez mais.

Os comparativos permitem sublinhar o aspecto inacabado do mundo: “A política do poder dos monopólios só poder gerar contradições mais profundas, mais vastas, e esta vertente da análise da doutrina marxista-leninista ocupa um lugar cada vez mais importante, a ligação entre o progresso econômico e o progresso sociopolítico e espiritual torna-se cada vez mais forte”, cita Françoise Thom. Também se gosta de falar em amadurecimento, apodrecimento, germes, rebentos, sementes, humo, já e ainda não, etapas, patamar, estados, saltos gigantescos, florescimento, aceleração, consolidação, multiplicação, desenvolvimento, reforço, aprofundamento, aumento, envio, enriquecimento, alargamento, ultrapassagem e desdobramento.

Os utensílios lingüísticos que significam obrigação são utilizados a cada passo: dever, ser preciso, ter que, ser convidado a, necessariamente, fatalmente, obrigatoriamente, sem falta.

“A imaginação bélica estende-se aos domínios tradicionalmente mais bucólicos, quer se trate de ordenhar vacas ou colher maçãs; só se ouve falar de frentes, batalhas, ataques, resistência, assaltos (...). Aliás esta predileção encontra-se (...) no vocabulário da língua nazi, onde as palavras Kampf, kamferisch, marschierens (3) são constantes”.

A função do epíteto de pau consiste em direcionar o substantivo de pau em estrita orientação desinformativa: “forças progressistas, abundância kolkhoziana, legalidade revolucionária”. Os adjetivos descoloridos servem para dar aos substantivos um sinal positivo ou negativo embora elevado, grande e próximo se tornem sinônimos simpáticos, ao passo que baixo, estrito, longínquo são entendidos como sinônimos antipáticos.

Os verbos servem freqüentemente para descrever a participação do comunismo na História: “ajudar, desempenhar um papel, orientar, facilitar, criar condições para, travar, aperfeiçoar, acelerar, estimular, desenvolver, reforçar, defender, dirigir a energia das massas”.

Por muito abstrata que seja, a língua de pau recorre, por vezes, a metáforas estereotipadas: “Os comunistas são a carne da carne, o sangue do sangue da classe operária. Lenine é a encarnação ideal do revolucionário. A estrutura econômica deve encarnar os ideais da nova sociedade”.

Ao mesmo tempo, a língua russa era sistematicamente empobrecida. O dicionário fundamental de Dahl contém 22000 palavras; os escritores soviéticos utilizavam 1500.

O estilo de pau recorre freqüentemente à alegoria, à prosopopéia, à metonímia (4), mas nunca de forma inocente. Se quer designar-se a URSS, diz-se “O partido e o governo”; se querem referir-se aos Estados Unidos, diz-se “Wall Street” ou “o Pentágono”. A metalepse permite supor demonstrado o que não está, tipo a “justeza das teses leninistas”, que não admitem ser postas em questão.

A língua de pau é sobretudo maniqueísta: forma e conteúdo, abstrato e concreto, objetivo e subjetivo, todo e parte, natureza e aparência opõem-se sem gradações – “as mandíbulas da ideologia”, afirma justamente Françoise Thom – e o conjunto das suas categorias permite raciocinar-se sem nunca se correr o risco da originalidade.

A língua de pau assume a confissão de Goebbels: “Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um determinado efeito”. Ser codificada é uma vantagem da língua de pau. “Certos sons, como ‘revisionista’ e ‘inimigo do povo’ dão o sinal à matilha; outros como ‘erro’ e ‘falta de vigilância’ servem de aviso ou de ameaça; podem igualmente, todos eles, reforçar a submissão”.

“A função da língua de pau é dupla”, indica Françoise Thom:

- por um lado, amplifica o poder ideológico. Declarar, por exemplo, “é preciso demonstrar vigilância reforçada”, significa imaginar inimigos infiltrados, admitir-se o descrédito próprio e denuncia a intenção de “lançar a humilhação sobre outro”. Lingüisticamente muito econômico, deve reconhecer-se;

- por outro lado, permite participar momentaneamente do poder e mostrar que se é digno dele, na medida em que “se usa irrepreensivelmente a língua de pau, isto é, na medida em que se proclama a fidelidade à ideologia”.

A língua de pau era a única admitida nos círculos dirigentes e não autorizava qualquer divergência a nível individual. Quem entra no seu jogo alinha igualmente no jogo da ideologia dominante e, por conseqüência, no dos homens da situação.

A propósito, seria interessante estudar em pormenor o modo como Boris Ieltsine, educado no serralho e grande utilizador da língua de pau, só muito dificilmente dela se libertou, apesar de há muito ter renunciado à ideologia comunista. Na realidade, só se libertou nas suas recordações ou nas conversas privadas: publicamente, só sabe exprimir-se com grilhetas lingüísticas nos pés.

“O discurso de pau”, prossegue Françoise Thom, “é de sentido único: não admite réplica. A única resposta possível a um discurso de pau é outro discurso de pau; em rigor, podemos defender-nos em língua de pau (...) mas em caso algum exprimirmo-nos através dela”.

Ao eliminar o eu, a língua de pau visa eliminar o homem como sujeito. Proíbe a memória: “Mal de quem mostre divergências ou contradições com a linha (do partido); para viver tranqüilo é preciso saber esquecer”.

A língua de pau é o caso extremo da logomaquia (que analisaremos mais à frente, dedicado aos acessórios verbais da desinformação). A língua de pau é a logomaquia transformada em língua.

Verdadeirmente notável é a análise de uma língua de pau imaginária, a Newspeak (Novalíngua), feita por George Orwell no seu memorável 1984.

Recorde-se que na Oceânia reinava o tirano Big Brother, apoiando-se numa doutrina totalitária, o Ingsoc (“socialismo inglês”). A Newspeak, que o partido no poder impõe cada vez mais rigidamente à população, faz com que “um pensamento herético, ou seja, um pensamento divergente dos princípios do Ingsoc, se torna literalmente inconcebível”, assim que a Oldspeak, a língua atual, seja esquecida. Este resultado era alcançado, “parcialmente, com a invenção de novas palavras, mas sobretudo através da eliminação de palavras indesejáveis e despindo as restantes de qualquer significação heterodoxa e, tanto quanto possível, de significado secundário, seja ele qual for”. Acresce que, “além da supressão das palavras claramente heréticas, a redução do vocabulário era um objetivo, pelo que não se deixava sobreviver uma palavra que não fosse necessária”. “Cada redução era um ganho, pois menos escolha havia e menor era a tentação de pensar”.

Acabam as exceções gramaticais: tudo se conjuga e declina da mesma forma. (Dir-se-ia estar em França sob a ameaça uma nova reforma ortográfica.) O vocabulário especializa-se de tal modo que um técnico não compreende outro. Encoraja-se a criação de palavras a partir de sílabas truncadas cujo sentido é esquecido (à maneira de Gestapo para Gheime Staats Polizei, ou de Komintern em vez de Kommunistitcheskiy Internatsional). “A intenção era tornar o discurso, sobretudo o que tratasse um assunto não ideologicamente neutro, tão independente quanto possível da consciência. As necessidades da vida quotidiana impunham, por vezes, que se refletisse antes de falar, mas quando um membro do Partido formulasse um juízo político ou ético, ele deveria poder emitir as opiniões corretas com o automatismo idêntico ao de uma metralhadora disparando as suas balas”.

Grandes autores, como Shakespeare, Milton ou Dickens, são traduzidos em Newspeak e, concluída a tradução, os originais são destruídos. Golpe de gênio. Eis um dos principais objetivos da desinformação: substituir-se à verdadeira informação. É por isso que as fontes de informação que se apresentam como “objetivas” ou “moderadas” são as mais perigosas, pois tende-se a não recorrer a outras.

A língua de pau não é monopólio dos comunistas e similares. Todos os especialistas têm a sua língua, incompreensível para os outros, e em relação à qual nutrem um particular afeto e se sentem comodamente instalados: as gentes da lei, os médicos, os padres, os filósofos, os militares franceses com as suas inúmeras siglas a partir de iniciais, os russos, com os seus vocábulos feitos de pedaços de palavras (por exemplo, komdiv para comandante de divisão). A diferença é que o calão especializado significa qualquer coisa, pelo menos para os iniciados, não sendo, portanto, desinformante para que o compreende e para quem não o entende.

Pelo contrário, a língua de pau nada significa. Para quem compreende a sua codificação, ela anuncia; para quem a tenta levar à letra, ela mistifica. “É evidente”, escreve Orwell, “que quem é capaz de utilizar estas expressões se esqueceu que as palavras têm um significado”. Deste modo, dizendo uma coisa a uns e outra coisa a outros, a língua de pau constitui um grande êxito da desinformação. Não se disse que François Mitterrand nunca foi socialista, mas aprendeu a falar como um socialista?

Koestler não se enganou, de fato, sobre a importância da língua de pau. Em Os Tempos Heróicos, parodia a trucagem marxista do vocabulário através de algumas definições aos sabor do gosto da época. Assim, “democracia” deve definir-se como “a expressão unânime da vontade unânime do povo unânime”; “verdade”, como “livre relação dialética entre as palavras e os fatos”; “tomada da Bastilha”, como “ato de banditismo anarcofascista”; e “História”, como “o passado flexível e fluido determinado pela necessidade do presente”.


Notas:

(1) O autor utiliza a expressão langue de bois, que – segundo o Larousse – é uma forma rígida de expressão, nomeadamente no domínio da política, através da multiplicação de estereótipos e de fórmulas congeladas (N. do T.).

(2) Amargo e cáustico crítico literário e dramaturgo francês, Jean-François de La Harpe (1739-1803) foi editor do Mercure de France e chegou à Academia. O seu Curso de Literatura tem 16 volumes. Apesar de adepto da revolução foi preso em 1794 e, chocado com o que viu, tornou-se um feroz reacionário, atacando os antigos companheiros (N. do T.).

(3) Batalha, campanha, marchar (N. do T.). Obs.: Trata-se de tradução portuguesa, cedida pela Editorial Notícias. No Brasil, “Mein Kampf”, de Adolf Hitler, foi traduzida por “Minha Luta”, não “Minha Batalha”.

(4) Alegoria: expressão de uma idéia sob forma figurada; Prosopopéia: figura de retórica em que se atribui o dom da palavra a seres inanimados, a irracionais ou mesmo a mortos; Metonímia: alteração do sentido natural dos termos pelo emprego da causa em vez do efeito, to todo pela parte etc. (N. do T.).


(*) O texto “A língua de pau” foi extraído do Cap. 6º, “A Desinformação Organiza-se”, do livro “Pequena História da Desinformação – do Cavalo de Tróia à Internet” (pg. 66 a 71), de Vladimir Volkoff, Editora Vila do Príncipe Ltda., Curitiba, 2004. (viladoprincipe@onda.com.br).



Nenhum comentário:

Postar um comentário