MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Duque de Caxias: Repúdio a uma calúnia - por Academia de História Militar Terrestre do Brasil


O GUARARAPES

Ano 2003 Mês: abr/jun no. 37

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES DA
ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL
FUNDADA EM 1º DE MARÇO DE 1996
CGC 10.149.526/0001-09
ANO DO BICENTENARIO DO DUQUE DE CAXIAS
PATRONO DA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL


SUMÁRIO:

A ATUAÇÃO DO BARÃO DE CAXIAS NA CONTROVÉRSIA DA SURPRESA DE CANABARRO EM PORONGOS EM 14 NOV 1844

A SIGNFICAÇÃO HISTÓRICA DO DUQUE DE CAXIAS

PALAVRAS FINAIS NA SESSÃO SOLENE DA AHIMTB NA AMAN EM 29 DE ABRIL DE 2003 PALAVRAS DO VICE PRESIDENTE DA AHIMTB AO PASSAR DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO OSÓRIO

NOTÍCIAS DE MEMBROS DA AHIMTB

DIVERSOS

CAXIAS NA CONTROVÉRSIA DA SURPRESA DE PORONGOS


Em 29 de março de 2003, às 12.30, no programa da RBS , A Ferro e fogo, em Porto Alegre ,sobre a Revolução Farroupilha, o antropólogo da Pontifícia Universidade Católica, e homem da gloriosa raça negra, Sr Iosvaldir Carvalho Bittencourt, ressuscitou a controvérsia que parecia haver transitado em julgado na História, de que a surpresa do Exército Farrapo em Porongos, em 14 nov 1844, no atual município de Pinheiro Machado, foi o resultado de uma traição de Canabarro e alguns de seus oficias à causa farroupilha, em combinação com o Barão de Caxias e Chico Pedro. Ressurreição apoiada em falso ofício (ou forjicado) que teria sido dirigida pelo Barão de Caxias ao Tenente Coronel GN Francisco Pedro de Abreu, ( Chico Pedro)comandante da Ala Esquerda de seu Exército, baseada em Canguçu, desde agosto de 1843.Perguntando ao Sr. Iosvaldir o amparo de sua afirmação, à grande e atenta audiência do programa A Ferro e fogo, informou haver buscado apoio no escritor Mário Maestri em sua obra, O Escravo Gaúcho Resistência e Trabalho. Porto Alegre: Ed. da UFRGS,1993, que aborda o ofício para nós forjicado, bem como para vários historiadores gaúchos, como Alfredo Varela, em sua História da Grande Revolução. Porto Alegre: Ed. Globo, 1933 p. 255-259; Othelo Rosa, ao biografar Canabarro na RIHGRGS, 3 trim. 1934, p.248; O Major João Baptista Pereira na RIHGRGS, 1 e 2 trim, 1928 p. 34-47; Alfredo Ferreira Rodrigues, em Canabarro e a surpresa de Porongos no Almanaque Literário e Estatístico do RGS 1899. p. 215-272; Assis Brasil, em História da República Rio Grandense,1887; Walter Spalding, em Canabarro mestre de brasilidade.RIHGB,v.197,1947,p.3/62;Hentique Oscar Wiedersphan em Convênio de Ponche Verde .Porto Alegre EST/SULINA/Universidade de Caxias do Sul,1980,p.67/79, em que fez um retrospecto sobre o problema Porongos e, mais

Ivo Leites Caggiani em David Canabarro de tenente a general. Porto Alegre: Martim Livreiro,1993, além dos não gaúchos como o Dr Eugênio Vilhena de Moraes, o grande biógrafo de Caxias, Pedro Calmon e o General Augusto Tasso Fragoso, em A Revolução Farroupilha .Rio de Janeiro:BIBLIEx,1939.p.271 e, mais nós, em O Exército farrapo e os seus chefes. Rio de Janeiro: BIBLIEx,1992,p.127/136, bem como em O Negro e seus descendentes na Sociedade do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:IEL,1975 e Estrangeiros e descendentes na História Militar do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:IEL,1975.Os os dois últimos premiados em 1 o e 2 o lugares, em Concurso Nacional sobre o Biênio da Imigração e da Colonização do Rio Grande do Sul, sendo O Negros e descendentes ... prefaciado pelo deputado federal Carlos Santos, ilustre descendente da raça negra, como o foram o Coronel José Mariano de Matos e o é o Dr Alceu Colares que governaram interina ou efetivamente, caso do último, os destinos do povo gaúcho. José Mariano de Matos, que na Constituinte, em Alegrete, apresentou um projeto de Abolição da Escravatura na República Rio Grandense.

O ofício forjicado sobre Porongos, acusando de traição Canabarro e outros valorosos chefes que com ele estavam em Porongos, foi arquitetado por Chico Pedro depois da surpresa de Porongos e levado a efeito por um major seu subordinado que o forjou e falsificou a assinatura de Caxias. Falso ofício que foi por Chico Pedro mostrado a um radical farroupilha e este mordeu a isca ao acreditar na sua veracidade, e em seguida fazendo algumas cópias do mesmo, e as enviando, entre outros a Bento Gonçalves e a Domingos José de Almeida, ao que hoje se sabe. Ofício que não teve efeito sobre a surpresa de Porongos, pois foi forjicado depois dela, como uma ação diríamos hoje, de Guerra Psicológica, para abalar a liderança de Canabarro no seio do Exército Farrapo, por ser considerado o único capaz de prolongar o a Revolução, o que Chico Pedro conseguiu em parte. E isto o demonstraram Felix Ajambuja Rangel, comandado de Chico Pedro e o seu cunhado Manuel Patrício de Azambuja, em depoimentos, repetimos, publicados na Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, 1 o e 2 o trimestre,1928.

Mas, em 1937, o riopardense, Major Deoclécio de Paranhos Antunes, recebeu do Cel Jonathas Rego Monteiro, o fundador do atual Arquivo Histórico do Exército, em 1934, a missão de copiar os Ofícios de Caxias que se encontravam no arquivo do Museu Júlio de Castilho, na Seção Histórica, sobre a responsabilidade do Dr. Eduardo Duarte.

Ofícios copiados e publicados na série Primeira Exposição Geral do Exército, na administração do Ministro da Guerra General Canrobert Pereira da Costa, e sob o título:

Ofícios do Barão de Caxias 1842-1845. Rio de Janeiro: Imprensa Militar, 1950.

O Major Deoclécio representava o Instituto de Geografia Militar do Brasil (IGHMB), na Comissão de três membros que organizou a citada Primeira Exposição Geral do Exército. E na página 148, ao final do ofício forjicado escreveu:

“Nota Importante do Copiador: Este oficio deve ser criteriosamente analisado. Há quem tenha dúvidas a respeito de sua autenticidade. No livro 171 do Museu do Estado, ele esta deslocado. Isto é, foi copiado na última página do mesmo p. 249, enquanto o oficio que trata da parte de combate dos Porongos esta na página 201. O oficio a que se refere Caxias, de 28 de outubro, contendo o mesmo assunto, não foi possível descobrir. Este oficio talvez elucidasse o assunto. Vide o que diz a propósito Alfredo Ferreira Rodrigues no Almanaque do Rio Grande do Sul de 1901. A defesa de Alfredo Ferreira Rodrigues de Canabarro me parece fraca. Julgo o documento legítimo, pois Francisco Pedro não teria nenhuma conveniência em divulgar um documento que lhe tiraria todas as honras de uma estrondosa vitoria, como foi julgada a surpresa de Porongos

Julgo apressada e imprudente esta conclusão de autenticidade e fidedignidade do documento e da inconveniência de Chico Pedro em não divulga-lo, pois isto não aconteceu em realidade e a divulgou bastante, como o arquiteto de sua forjicação, como se verá, com apoio em depoimento, seguir de Felix de Azambuja Rangel, segundo Wiedrsphan no citado Convênio de Ponche Verde, p.71.

'Após a surpresa de Porongos, perto da Quinta do Bibiano estando Chico Pedro acampado no Pequeri, disse ao seu Major de Brigada João Machado de Moraes - És capaz de imitar a firma de Caxias! Respondeu-lhe: A letra é boa e talvez eu possa imitar ! Pois vamos fazer uma intriga contra Canabarro. Pois este homem é o único que pode ainda sustentar a Revolução, portanto vamos fingir um ofício de Caxias para min, dizendo que no dia tal ataque de Porongos, mais ou menos, vá atacar Canabarro e derrotá-lo, visto haver entre ele, Barão de Caxias e oficiais de Canabarro um convênio. Esta intriga foi devido a dizerem os republicanos que Canabarro era um traidor. E assim este distinto general republicano passou a traidor, o que é uma grande ofensa ao seu ilibado caráter e imorredoura memória'.

O citado Felix Azambuja Rangel mencionou que Chico Pedro encontrando-se com Caxias em Piratini, mostrou o citado oficio que ditou em Pequeri, no que Caxias aprovou e mandou tirar pelo seu Secretário a cópia que assinou, entregando-a de novo a Francisco Pedro. E, este, ao passar pela casa de Manoel Rodrigues Barbosa, mostrou tal oficio. Este republicano extremado, exaltou-se, chamou Canabarro de traidor e pediu a Chico Pedro para deixar-lhe o ofício afim de copiá-lo. Logo que se retirou Francisco Pedro, Manoel mandou fazer diversas cópias e remeteu uma delas a Bento Gonçalves...'

Manuel Patrício de Azambuja, cunhado de Felix Azambuja Rangel, informou que 'ouviu Chico Pedro ( seu parente próximo ), seu comandante, dizer: Produziu bom efeito a bomba que lancei no meio dos farrapos...

E na Quinta do Bibiano eu soube da trama, por Chico Pedro, do falso oficio e imitação da assinatura de Caxias... Em caminho, Felix Rangel expôs-me reservadamente parte do que fica dito e mais tarde me disse o próprio Barão de Jacuí, o Chico Pedro'

E prossegue 'É que Canabarro era único chefe republicano que realmente tinha verdadeiro prestígio para manter por mais algum tempo a luta, por isso bem compreenderam Caxias e Chico Pedro inutiliza-lo, indispondo-o com os outros generais e seu Exército, o que conseguiram com artificioso plano.” ( WIEDRSPHAN, Convênio de Ponche Verde p. 72/73). Chico Pedro, chefe militar notável e que admiro como soldado, omitiu este fato em suas Memórias publicadas na RIHGRGS,1921. Qual seria o motivo?

Sobre a assinatura por Caxias do forjicado oficio em Piratini, o historiador local, David de Almeida negou que Caxias tenha lá estado, quando a isto fiz uma referência.

Admitido que a carta foi forjicada por Chico Pedro e assinada depois de Porongos por Caxias, ela não teve interferência nos resultados de Porongos e nas conseqüências para a Infantaria constituída de soldados negros, segundo o que Mário Maestri abordou em seu citado livro e no que se apoiou o antropólogo da PUC Sr Iosvaldir para afirmar que Canabarro e Caxias combinaram a surpresa de Porongos, para matar os soldados negros da Infantaria.

Mário Maestri deu crédito ao ofício forjicado e conferiu a Caxias, em seu comentário, uma atitude racista, que não encontra amparo na vida e obra do maior do nossos generais, ao acreditar que Caxias tenha ordenado, “poupe sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da província ou índios”. Assim ficava claro que deveria matar os negros da Infantaria. “E prossegue Mário Maestri “E os corpos dos 100 guerreiros negros farrapos, não deixavam dúvida da identidade que unia chefes imperiais e farroupilhas no medo e no ódio aos seus trabalhadores negros.

A propósito de Mário Maestri recordo que escreveu no DO Leitura (12/141 fev 1993,p.10) do Diário Oficial de São Paulo que nosso livro O Negro e descendentes na Sociedade do Rio Grande do Sul e o do professor Fernando Henrique Cardoso eram os mais completos e os mais sérios sobre o negro no Rio Grande do Sul. E que nós não havíamos subordinado nossa obra a nenhuma linha ideológica e, sim, resgatado documentalmente, pela primeira vez, a presença do negro no processo histórico gaúcho. E neste trabalho levantamos, exaltamos, glorificamos e trouxemos a público a existência dos Lanceiros negros farrapos que figuraram com justo destaque na minisérie A Casa das sete mulheres. Assunto sobre o qual abastecemos, a seu pedido, o correto e ético ator Douglas Simon que representou bem o personagem Cel Joaquim Teixeira Nunes, a maior lança farrapa, no dizer do General Tasso Fragoso e que comandou os bravos lanceiros negros que Caxias, pioneiro abolicionista, os incorporou, como livres, com a paz de Ponche Verde, à Cavalaria do Exército no Rio Grande do Sul . Lanceiros negros que , em justo tributo as suas memórias, que me orgulho de haver despertado nos gaúchos e brasileiros, foram exaltados tardia, mas de forma comovente com o seu líder Teixeira Nunes, por terem salvado a Republica Rio Grandense de total falência em Porongos, conforme tratamos em o citado, O Negro e seus descendentes ...sob o titulo Os Lanceiros Negros que salvaram a Revolução Farroupilha em Porongos ( p.172/173).

Lanceiros Negros que também estudamos na 3a parte de nosso citado, Estrangeiros e descendentes na História Militar do RGS . Talvez se o antropólogo Sr Iosvaldir tivesse lido estes livros não teria feito as colocações caluniosas sobre o Duque de Caxias, dando a idéia aos gaúchos de se tratar de um racista .Mas o que fazer ? Ele lançou na ventania penas de centenas de sacos, que a semelhança da calúnia, que ele potencializou, jamais poderão ser reunidas. E faço estas colocações por dever de justiça na voz da História ,por Caxias ser o patrono da Academia de História Militar Terrestre do Brasil que presido e também o autor de obra a ser lançada breve, Caxias e a Unidade Nacional, patrocinada por brasileiros membros e amigos desta Academia e admiradores de Caxias, inclusive um soldado de Portugal.

Ivo Caggiani em David Canabarro de Tenente a General. Porto Alegre Martins Livreiro - Editor, 1992 escreveu:

'Ainda que estivessem em andamento as negociações de paz, a grande preocupação de Caxias era realmente David Canabarro a quem nunca conseguira vencer ' e, completaríamos a que nunca Chico Pedro conseguira surpreender!

E que Caxias escreveu ao Ministro da Guerra Jerônimo Coelho.

'E sem dúvida a primeira vez que Canabarro é surpreendido, o que até agora parecia impossível por sua continua vigilância!”

Deste ofício forjicado, publicado como autêntico pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, como informou, o Sr Mário Maestri ,existiram cópias que circularam entre os farrapos e produziram seus efeitos de Guerra Psicológica, sendo uma encontrada por Alfredo Varela na documentação de Domingos José de Almeida e outra com os filhos de Bento Gonçalves. Hoje face a este contraditório ninguém acredita na autenticidade deste ofício e que Canabarro teria sido um traidor.

E a própria minisérie, A Casa das Sete Mulheres, não alimentou nos gaúchos esta convicção expressa na RBS no programa A ferro e fogo, pelo convidado antropólogo Sr Iosvaldir Carvalho Bittencourt, reservista do 18º BI Mtz e que concordou com nossa tese de haver sido o Barão de Caxias pioneiro abolicionista na Paz de Ponche Verde, em D. Pedrito. Pacificação que a Casa das Sete Mulheres apresentou honrosa, comovente e com pompa e circunstância. Estavam junto com Canabarro na surpresa de Porongos os generais Antônio

Neto, João Antônio da Silveira, coronéis Lucas de Oliveira, Felipe Portinho e Teixeira Nunes e o Ministro Vicente da Fontoura dos quais jamais se ouviram desconfianças de lealdade e do valor de Canabarro.

E a Teixeira Nunes e a seus lanceiros negros esta muita a dever a República Rio Grandense, por terem evitado, ao custo de muitas de suas vidas, numa luta desigual a Republica continuar operando com um exército que em pouco se refez e atingiu cerca de 1000 homens sobre o rio Jaguarão.

Sobre o assunto escrevemos em O Exército Farrapo e os seus chefes

Canabarro ao assumir o Comando-em-Chefe do Exército da Republica, em agosto de 1843, manteve a sua tropa em movimentação e atividade constantes, através da Guerra de Guerrilha ( A Guerra a gaúcha). Segundo o General Morivalde Calvet Fagundes em sua História da Revolução Farroupilha p.201.

“Canabarro sustentou por 16 meses a Guerra de Guerrilha. Foi mais de um combate por mês. Caxias o perseguiu por 38 léguas, através de toda a fronteira sudoeste sem conseguir um encontro com Canabarro, que tentava repetir a tática vitoriosa contra General João Paulo dos Santos Barreto, em 1841, famoso engenheiro militar.
Em 14 nov 1844 ,Canabarro foi surpreendido em Porongos por Chico Pedro. Esta surpresa foi por longo tempo discutida pelos farrapos. Fomos ou não traídos em Porongos ?

Lamentamos que a RBS, em A ferro e fogo, no ano do bicentenário do Duque de Caxias, tenha propiciado este absurdo de potencializar uma calúnia contra o maior de nossos generais, assim definido por Alfredo de Taunay, a beira de seu túmulo, no sepultamento de Caxias, na qualidade de representante do Exército:

“Só a maior concisão, unida a maior singeleza e que poderá contar os seus feitos! Não há pompas de linguagem ! Não há arroubos de eloqüência capazes de fazer maior esta individualidade, cujo principal atributo foi a simplicidade na grandeza.”

Capistrano de Abreu, grande historiador do Brasil, assim interpretou os sentimentos do Exército Brasileiro, ao saber que o Duque de Caxias havia dispensado as honras militares:

“O Duque de Caxias dispensou as honras militares! Acho que ele fez muito bem! Pois as armas que ele tantas vezes conduziu à vitória, talvez sentissem vergonha de não terem podido libertá-lo da morte !”

Caxias tem sido grande vítima da manipulação da História. Manipulações que abordamos e rebatemos em artigo Caxias vítima da manipulação da História publicado na Revista do Exército,v.127,out/dez1980; no Letras em Marcha, jul/ago 1993 e na Folha Popular de Santana do Livramento de 25 ao 1990 etc, e o publicaremos ampliado em nosso livro Caxias e a Unidade Nacional, comemorativo de seu bicentenário pela AHIMTB de que é patrono.

Não sei para onde, parte expressiva da Mídia quer levar a identidade e perspectiva históricas do povo brasileiro, promovendo monólogos, sem o contraditório, e manipuladores irresponsáveis de mentes, ao invés de promover um Projeto Verdade. Pois não estão ouvindo os historiadores, como se eles não se existissem e, num desrespeito e invasão ditatorial de suas funções sociais, como os mestres dos mestres, os mestres da vida, a se concluir da expressão hoje incorporada ao popular, “A História e a mestra das mestras, a mestra da vida! História que no Brasil , segundo o historiador gaúcho Luiz Flodoardo da Silva Pinto, vem sendo usada no Brasil como “A Maestra da calúnia e da mentira.” Enfim é preciso que a Mídia do Brasil atue no sentido de unir e não dividir almas de brasileiros, como Caxias que poderia ser considerado também o Patrono da Unidade Nacional, além de patrono da Anistia, segundo o historiador e jornalista Dr Alexandre Barbosa Lima Sobrinho.

Aqui o nosso protesto símbolo, como um passarinho que leva exaustivamente água no seu bico tentando apagar um grande incêndio na escala axiológica(de valores) brasileira, tarefa para ele impossível, mas consciente de que esta fazendo a sua parte e, na comprida esperança de pobre, de que os demais façam a sua, ou cumpram o seu dever democrático.

Mas em que pese todo este esforço a calúnia contra Caxias prossegue na seguinte obra editada como editor chefe pelo Sr Elmar Bones Costa ,nome que desconheço na historiografia gaúcha com auxílio de uma equipe na obra História Ilustrada do Rio Grande do Sul( Porto Alegre,1998), projetada e executada põe JÁ Editores, que potencializam enorme calúnia contra Caxias nos subtítulos Madrugada sangrenta a p.141 e no Ponche Verde ,p.143 nas quais reproduziram gravuras da História do Exército Brasileiro , em 3 volumes ,sem mencionar a fonte e inclusive uma colocada a nosso crédito , alegoria nossa sobre uma resistência a todo o custo dos lanceiros negros em Porongos. Obra que manipula a História e cuja credibilidade e dada pelo Governador Antônio Brito que nela figura com seu lema “A gente sabe o que o que quer ,a gente sabe aonde vai.” Patrocínio da CEEE, através de seu diretor presidente Dr Pedro Bisch Neto e mais do Secretário de Cultura Dr Carlos Appel e tudo com apoio em Lei Estadual de estímulo a produção cultural. Figuram como consultores Sérgio da Costa Franco e Paulo Xavier que duvido tenham sido consultados sobre a absurdas e covardes calúnias contra Caxias. Esta manipulação histórica teria apoio no lema do Rio Grande na época’” A gente sabe o que quer . A gente sabe aonde vai ? .” Seria algo semelhante ao praticado na Suécia : Ou seja mudar o senso comum dos gaúchos, apagar o seu passado histórico para dele os desligar e só enaltecer realizações socialistas. Ou então, segundo o húngaro Georg Luchas da Escola de Frankfurt, esforço para destruir e confundir a História Gaúcha e a Cultura Ocidental Cristã. Ou então estariam os promotores desta história manipulada sendo permeados e manipulados como inocentes úteis , com idéias que lhe foram vendidas por lideres do grancismo, e sem exercerem o seu dever de crítica .Se isto esta acontecendo pobre Rio Grande . Ele vai para o buraco ! Quero crer que os que promoveram esta obra não consultaram os historiadores gaúchos .Invadiram a sua função social .Três obras nossas colocadas na bibliografia, não avalizam os absurdos cometidos nesta História Ilustrada do RGS, obra para enganar gaúchos incautos e feitas por historicidas gaúchos. Fica o registro para o caso de se desejar evitar o rumo ao buraco das Tradições e História do RGS .Do contrário de nada adiantará. Lição: cada macaco no seu galho, sem invasão da função social dos outros, o que no caso foi feito com o apoio do Executivo do Rio Grande do Sul, de propósito ou como inocente útil ? A seguir o senso comum sobre Caxias que se procura destruir nos gaúchos inocentes úteis que não exercerem o seu direito de criticar idéias permeadas por lideranças que os manipulam como gadinho de osso.( Por C.M Bento).

SIGNIFICAÇÃO HISTÓRICA DO DUQUE DE CAXIAS

Hoje, quando a novela A Casa das sete mulheres, num misto de pouca História e muito fantasia, trouxe a baila em escala nacional e popular a Revolução Farroupilha, no ano do Bicentenário do Duque de Caxias, o seu pacificador e patrono do Exército Brasileiro e de nossa Academia de História Militar Terrestre do Brasil, em Porto Alegre a RBS, em seu programa A ferro e fogo, em 26 de março, sobre a Revolução Farroupilha, potencializou calúnia histórica contra Caxias, como envolvido numa falsa trama com os líderes farrapos, visando eliminar os infantes e lanceiros negros farrapos, torna-se oportuno evocar a sua significação histórica em espacial para a AMAN, onde há mais de 70 anos seus cadetes usam como arma privativa, cópia fiel reduzida, em escala, do invicto sabre de Caxias de 5 campanhas, e como o próprio símbolo da Honra Militar .

AMAN que guarda como relíquias a espada de Caxias que lhe foi ofertada pelo povo e a gravura da Imagem da N.S da Conceição, a padroeira do Exército Imperial, em cujos pés ele expirou, em 7 de maio de 1880, em Juparanã, em Valença, o maior de nossos generais, cujo sabre invicto também orna o brasão da Academia de História Militar Terrestre do Brasil. Personagem histórica maior que o Marechal José Pessoa sonhou um dia fosse também o patrono desta Academia cujo ponto final de sua magnífica construção, seria como seu fecho de ouro, o Panteon de Caxias, onde seria abrigados os seus resto mortais –o que terminou sendo defronte ao Palácio Duque de Caxias no Rio de Janeiro. AMAN que guarda em pedestal de busto de Caxias, o nome dos soldados de bom comportamento que por sua disposição testamentária o transportaram ao túmulo, além de quadro a óleo de sua esposa D. Ana(Anica).

Passemos a interpretar a vida e obra do Duque de Caxias, cuja origem de seu titulo Caxias adveio de povoado de Portugal, no distrito de Lisboa, conselho e freguesia de Oeiras, situado na costa norte da foz de Lisboa, ao pé de uma elevação onde há uma torre que serve de guia aos navegantes que demandam a entrada do rio Tejo. Foi residência real e tem uma estação na linha férrea Lisboa/Cascaes .E dela teria vindo para o Maranhão como nome da cidade de Caxias que deu origem ao titulo do maior dos nossos generais, que foi consagrado o
patrono do Exército Brasileiro, em 13 mar 1962 e desde 25 ago. de 1924, a data de seu aniversario, foi consagrada o Dia o Soldado do Exército que o forjou e de cujo seio ele emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inegualados, como soldado de vocação e, de tradição familiar, a serviço da Unidade, da Paz Social, da Integridade e da Soberania do Brasil.

Ainda em vida e até nossos dias ,o Povo, a Imprensa , estadistas, chefes militares notáveis, pensadores, escritores e historiadores militares e civis o tem definido como: :Filho Querido da Vitória; O Pacificador; General Invicto; Contestável, Escora, Esteio e Espada do Império do Brasil; Duque de Ferro e da Vitória; Nume e Espírito Tutelar do Brasil; Símbolo da Nacionalidade; o Maior Soldado do Brasil; o maior dos generais sul-americanos; Alma Militar do Brasil e Herói tranqüilo e perfeito etc.

Sua obra monumental de Pacificador de 4 lutas internas , e mais as suas modelares manobras de flanco de Humaitá e Piquiciri na Guerra do Paraguai o credenciam a figurar, sem favor nenhum, na galeria dos maiores capitães da História Militar Terrestre Mundial.

Sua eleição inconteste para patrono do Exército o foi no sentido como a definiu Pedro Calmon:

”Como o chefe integral do Exército, o seu modelo, a sua alma, a imagem maravilhosa do espírito que nele deve vibrar, e a síntese mágica das virtudes e brios de que ele deve estar embuído .“

E também ,como uma espécie de oráculo, para consultas em momentos graves, para autocríticas e correções de rumos, ou na busca da solução mais adequada em determinadas conjunturas complexas .

E sua elevação ao patronato do Exército se deveu fundamentalmente a haver vencido 6 campanhas militares( 4 internas e 2 externas),além de haver dirigido o Exército de forma marcante e muito fecunda, como Ministro da Guerra, em 3 oportunidades (1855/58,l861/62 e l875/78), cumulativamente com a Chefia do Governo do Brasil, na condição de Presidente do Conselho de Ministros .Caxias foi o 1 o Porta Bandeira do Pavilhão Nacional, tão logo proclamada a Independência, em solene cerimônia , em 10 nov 1822, na Capela Imperial, quando a recebeu das mãos do próprio Imperador. E ninguém mais do que ele glorificaria a bandeira do Império que ele ali recebia.

Possuía grande orgulho nativista por haver sido veterano da Guerra da Independência na Bahia, como integrante do Batalhão do Imperador, merecendo condecoração alusiva de ouro que sempre ostentou com grande carinho e orgulho.

Profissional militar de altíssimo gabarito, sempre sonhou com o Exército Brasileiro possuir uma Doutrina Militar genuína. Sonho que expressou ,em 1862, ao baixar Ordenanças do Exército Imperial do Brasil, calcada em adaptações das Ordenanças de Portugal, às realidades operacionais do Brasil que vivenciara, em 5 campanhas militares, em que lhe coube comandar e conduzir à vitória o Exército Brasileiro e com a ressalva: ”até que o nosso Exército possua uma Tática(Doutrina) genuinamente nossa”, Mais um pioneirismo seu !

Como Ministro da Guerra entre suas muitas grandes realizações: A Escola Militar da Praia Vermelha, a reforma do QG do Exército ,em local hoje onde se situa o Panteon com sua estátua eqüestre que abriga em seu interior os seus restos mortais e os de sua esposa e ,a introdução da função de Ajudante Geral do Exército, substituída mais tarde pelo Estado - Maior do Exército, além de outras marcantes, como o primeiro Regulamento Disciplinar do Exército 1875.

Como cidadão sua culminância foi pacificar a Família Brasileira em Ponche Verde e ali consagrar-se pioneiro abolicionista, ao assegurar, a despeito de fortíssimas pressões de escravocratas, Liberdade para os lanceiros negros farrapos, os incorporando ao Exército, como livres ,na Cavalaria Ligeira do Rio Grande .Na Revolução Farroupilha que por quase 10 anos assolou o Rio Grande do Sul, segundo Pedro Calmon :

“O barão de Caxias venceu sobretudo por convencer, pois a verdadeira vitória não consiste em sufocar ou subjugar o adversário, pois é antes uma tarefa de persuasão, de conquista de corações para que se atinja o ideal vencedor. E Caxias sobrepôs a olhos fratricidas ,a dignidade da paz justa, cobrindo as forças em luta com o véu iluminado da concórdia e da pacificação. Pois ali reuniu ao gênio de guerreiro consumado, a generosidade clemente e aliciadora .”

Ao pedido de um áulico de que se festejasse a vitória com um Te Deum na igreja São Sebastião em Bagé, optou por uma missa em “sufrágio das almas dos mortos imperiais e republicanos que haviam tombado em defesa de suas verdades”, entre os quais encontrava-se seu tio general João Manuel de Lima e Silva que fora consagrado pelos farrapos como o seu primeiro general.

A grandeza desta tolerância a serviço da preservação da Unidade da Família Nacional, fez com os gaúchos o consagrassem como o seu presidente e a seguir como seu senador vitalício em 1845.

Como líder de batalha, o seu grande feito estratégico foi a modelar Manobra de Flanco da posição fortificada de Piquiciri, através do Chaco, onde correu Risco Calculado, ao sacrificar o Princípio de Guerra da Segurança, em benefício do da Surpresa que ele obteve a nível estratégico, ao desembarcar, de surpresa, na retaguarda profunda do adversário em Santo Antônio, abreviando em muito a duração do conflito e poupando assim recursos de toda a ordem e vidas humanas de irmãos brasileiros, argentinos ,uruguaios e paraguaios ,envolvidos no maior conflito até hoje ocorrido na América do Sul e o primeiro com características de Guerra Total entre nações.

Como líder de combate seu maior momento foi na conquista da ponte de Itororó . Ao perceber que o seu Exército poderia ali ser detido, desembainhou sua invencível espada de 5 campanhas, brandiu-a ao vento, e voltou-se decidido e convincente para seus liderados e apelou com energia com o brado -”Sigam-me os que forem brasileiros !”Ato continuo
lançou-se sobre a ponte de Itororó com o seu cavalo de guerra, indiferente ao perigo e arrastando atras de si todo o Exército detido, para, em seguida, colher expressiva vitória tática que removeu obstáculo que quase colocou em perigo toda a sua brilhante manobra estratégica através do Chaco. Sua derradeira ação pacificadora foi a de pacificar a Questão Religiosa, ou Epíscopo - Maçônica, defendendo e obtendo êxito na assinatura pelo Imperador de decreto de n o 5093, de 17 set 1875 de Anistia assim expressa:

“Artigo Único .Ficam anistiados os bispos ,governadores e outros eclesiásticos das dioceses de Olinda e Pará que se acham envolvidos no conflito suscitado em conseqüência de interditos postos a algumas irmandades das referidas dioceses ,e em perpétuo silêncio os processos que por este motivo tenham sido instaurados.”
Caxias nasceu em 25 ago. 1803 no local do atual Parque Histórico Duque de Caxias do município de Duque de Caxias - RJ , que recebeu o nome de seu título por ele ali haver nascido. Faleceu em 7 mai. 1880, aos 77 anos, na Fazenda de Santa Mônica ,em Juparanã - Valença - RJ, a vista do rio Paraíba do Sul e onde se recolhera e passara os dois últimos anos de sua vida, viúvo e aos cuidados de sua filha mais velha a baronesa de Santa Mônica. .

Segundo sua vontade expressa em testamento, foi transportado ao túmulo no Rio de Janeiro, por soldados de bom comportamento, cujos nomes foram imortalizados em pedestal de seu busto em passadiço do Conjunto Principal antigo da AMAN, próximo da Sala dos Professores onde nela existe o retrato a óleo de D.Ana (Anica) Luiza - Duquesa de Caxias, sua esposa ,com quem viveu 41 anos de 1833-74, de feliz e modelar casamento e que se constituiu no grande amor e inspiração do maior cabo de guerra brasileiro, segundo seu biógrafo Dr Vilhena de Moraes.

Falou junto a sua sepultura interpretando os sentimentos do Exército Brasileiro, o já consagrado escritor e historiador Major de Engenheiros Alfredo de Taunay que assim concluiu a sua antológica oração:

“Só a maior concisão, unida a maior singeleza e que poderá contar os seus feitos! Não há pompas de linguagem !Não há arroubos de eloqüência capazes de fazer maior esta individualidade, cujo principal atributo foi a simplicidade na grandeza.”

Caxias depois da Guerra do Paraguai., segundo o Mal Odylio Denys, encontrou-se com o Major .Alfredo de Taunay na esquina da rua do Ouvidor com a l o de março e assim lhe falou:

“- Que falta o senhor me fez na guerra ! Se o tivesse ao meu lado quanta coisa teria tido ocasião de escrever!”

Capistrano de Abreu, grande historiador do Brasil , assim interpretou os sentimentos do Exército Brasileiro ao saber que o Duque de Caxias havia dispensado as honras militares:

“O Duque de Caxias dispensou as honras militares! Acho que ele fez muito bem! Pois as armas que ele tantas vezes conduziu à vitória ,talvez sentissem vergonha de não terem podido libertá-lo da morte !”

O Duque de Caxias sublimou as Virtudes Militares de Coragem, Abnegação, Honra Militar , Devotamento e Bravura.

O Exército manifestou-se oficialmente em Ordem do Dia alusiva ao seu falecimento concluindo suas considerações elogiosas com esta afirmação:

“Se houve quem prestasse serviços excepcionais ao Brasil foi o Duque de Caxias. Se houve quem menos os fizesse valer ,foi o Duque de Caxias!”

Desde 1931 os cadetes do Exército portam como arma privativa o Espadim de Caxias, cópia fiel em escala do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias.

Em 1o mar l996, há 7 anos fundamos em Resende - RJ ,A Cidade dos Cadetes - a Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) que elegeu o Duque de Caxias como o seu patrono e o seu invicto sabre como símbolo em seu brasão, por ser a mais representativa espada do Brasil. Academia de História Militar Terrestre do Brasil que com a presente sessão abre em seu âmbito as comemorações do bicentenário do Duque de Caxias, que será marcada pelo lançamento breve de livro por ela editado Caxias e a Unidade Nacional patrocinado por subscrição popular de membros e amigos da nossa Academia de História e admiradores de Caxias e como conclusão de um projeto iniciado ai na AMAN, em 1980, quando ela sediou a cerimônia nacional oficial evocativa da centenário da morte do Duque de Caxias presidida pelo Presidente da República General João Figueiredo .Evento documentada pela Revista Agulhas Negras 1980.AMAN 29 de abril de 2003.

PALAVRAS FINAIS DO PRESIDENTE DA AHIMTB NA AMAN EM 29 DE ABRIL DE 2003 NO ANO DO BICENTANÁRIO DE CAXIAS

Hoje, decorridos 7 anos de fundada em Resende, A Cidade dos Cadetes, a Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) realizou mais uma sessão nesta Academia Militar das Agulhas Negras.

Sessão memorável onde nossa Academia deu início, em seu âmbito, às comemorações do bicentenário de seu patrono, O Duque de Caxias, cuja memória esta tão intimamente ligada e este estabelecimento de ensino como foi evocado .Sessão onde a AHIMTB fez um retrospecto do que já realizou desde que fundada e procedeu a posse, como seu 3 o Presidente de Honra, do comandante desta Casa ,o Exmo Sr Gen Bda Claudimar Magalhães Nunes e, como acadêmico, na cadeira n o 1 General Adailton Pirasssinunga, do Cel Prof Ney Paulo Pannizzutti.

Vale lembrar que são patronos de cadeiras em nossa Academia de História os seguintes oficiais ligados a AMAN: Marechais João Baptista Mascarenhas de Morais e José Pessoa seus ex comandantes; os generais Moacir Lopes de Resende, o 1 o historiador da AMAN e Paulo Queiroz Duarte , o 1o comandante do Curso de Infantaria aqui em Resende; Pedro Cordolino de Azevedo professor de História Militar por mais de 25 anos, e Adailton Pirassinunga , cujo perfil foi hoje aqui evocado .E como acadêmicos ligados ao Magistério da AMAN os falecidos coronéis Cecil Wall Barbosa de Carvalho e Geraldo Levasseur França. E atualmente os professores coronéis Alceu Paiva, Antônio Carlos Esteves e a partir de agora o Coronel Ney Paulo Panizzutti. Como se vê é uma ligação muita estreita com a AMAN, valendo recordar que o 4o presidente de Honra da nossa Academia é o Coronel professor Antônio Esteves, o fundador e presidente da Associação Educacional D. Bosco que introduziu em Resende o ensino superior civil há cerca de 40 anos e mais que o primeiro comandante da AMAN , o Marechal Mário Travassos, grande geopolíticos brasileiro é o patrono de nossa Delegacia em Campinas –SP.

Em 7 anos nossa Academia difundiu um conjunto precioso de conhecimentos em todo o Exército com o objetivo de reforçar no seu público alvo a consciência da identidade e perspectiva históricas nacionais, procurando demostrar a validade desta sentença, colhida na Associação de Oficiais da Polícia Militar de São Paulo:

“Construir é fazer História. Só resiste ao tempo a construção que tenha substância e valor. Mais do que apenas construir com cimento, ferro e blocos , é preciso construir com alma, para que o tempo se encarregue de confirmar a obra, para que ela supere o tempo.”

E nesta sessão nos 7 anos de resistência cultural da Academia de História Militar Terrestre do Brasil foi aqui sintetizado o que tem ela tem realizado, efetivamente, para ajudar o Exército a conquistar seu Objetivo Atual no. 1.

Pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a memória histórica, as tradições e os valores morais, culturais e históricos do Exército.

Objetivo providencial e oportuno quando bem entendido, prestigiado e implementado, com vistas a neutralizar no seio do Exército a estratégia comunista denominada Grancismo, que aos poucos e sutilmente envolve e confunde a Sociedade Brasileira .

E hoje nossa Academia tem a consciência de haver avançado muito neste particular o que o comprovam seus arquivos; os trabalhos de seus membros espalhados por todo o Brasil, e inclusive no Timor Leste, Estados Unidos e Portugal e a divulgação de seus trabalhos em seu site , no Militar e em Resende ,em Caserna ,no Portal Agulhas Negras etc.

E tudo isto nos dá hoje uma sensação de vitória ao lembramos que a História Cultural do Exército já registrou a criação do Instituto Histórico Duque de Caxias que não ultrapassou a sua sessão de criação e desapareceu..

Caso a nossa AHIMTB tivesse hoje que encerrar suas atividades por falta de apoio financeiro, vontade cultural de seus membros e apoio moral dos integrantes das instituições em cujo proveito julga que trabalha, deixaria um precioso acervo documental e bibliográfico sobre suas realizações e em especial na Internet .

Acervo onde se destacam a documentação de posses; coleção de seu Informativo O Guararapes; valioso arquivo biográfico; a História do Exército na Região Sul já com 8 volumes editados e 2 encaminhados e, os compêndios de Lutas Internas e Externas para a ECEME e mais o de História Militar Terrestre da Amazônia pronto para ser editado .E grande parte de seu acervo em CDs E, a serem lançados, breve, trabalhos sobre Caxias, a Batalha do Passo do Rosário e a participação das Forças Armadas e da Marinha Mercante do Brasil na 2a Guerra Mundial. etc.

Mas instituições como nossa Academia de despesas certas e rendas incertas se assemelham a um aniversário de crianças cheios de balões em seu início e que aos pouco vão estourando ou murchando Ë comum a falta de recursos , a incompreensão de parte de companheiros , que a despeito de diretriz do Exército sobre o assunto, entendem não ser o trabalho da Academia de importância e assim não a prestigiam e até não a visitam, parecendo considerarem a nossa História Militar como um casaco velho sem serventia e para ser jogado no lixo. Ou que ao se olhar para traz, para o passado , corre-se o perigo de acontecer como em Sodoma e Gomorra, o virar-se estátua de sal

Outros por não terem percebido a relevância da História Militar Crítica quando estudantes e a confundido com a História Militar Descritiva que não os levava a lugar nenhum e que foi assim definida por Frederico o Grande, ao assistir uma péssima aula de um professor de História Militar de seu filho:

Então falou indignado:

“Não ensine História Militar a meu filho como se ensina a um papagaio, fazendo ele decorar datas, nomes e trechos .Faça meu filho raciocinar e tirar conclusões e lições do que lhe ensina. “

Este é o espirito do ensino da História Militar Crítica que foi introduzido na AMAN na década de 60 e continuado com vigor pelos que o sucederam onde nos incluímos

Por oportuno vale lembrar aos presentes, o que colhi no Museu da República.

Ser o passado comparável a uma enorme planície onde correm dois rios .Um reto e de margens bem definidas que é o rio da História .Esta fruto da razão e da análise isenta da fontes históricas autênticas ,fidedignas e integras, à luz de fundamentos de crítica escolhidos.

O outro é um é cheio de curvas e meandros e de margens indefinidas e por vezes com perigosos alagamentos. Este é o rio do Mito.

E este fruto das paixões humanas, das fantasias , da ignorância , das manipulações, das deformações ,dos preconceitos e da injustiça etc .

Hoje o Brasil acabou de assistir a novela A Casa das sete mulheres onde foram linchados moralmente dois grandes soldados brasileiros, os generais Bento Manoel Ribeiro e David Canabarro aos quais o Brasil muito esta a dever a preservação de sua Integridade, Soberania e Unidade no Rio Grande do Sul .

Imagens manipuladas destes dois heróis que abordamos em O Exército farrapo e seus chefes editado em 1992 pala Biblioteca do Exército .Sobre isto me escreveu um historiador e tradicionalista santanense terra de Canabarro. Velocino Silveira:

“Prezado amigo Presidente. Os detratores da História e os ante heróis sempre viverão minisculamente. As adaptações para TV não dá para comentar. O importante e tocar a boa tropa e os bois cornetas que fiquem para traz.”

A História Militar Terrestre do Brasil, tem sido tradicionalmente no mundo ,uma atividade nobre para soldados inativos e uma maneira de continuarem a contribuir para o progresso da instituição com a experiência que adquiriram . E neste objetivo vem se aplicando a nossa Academia num toque de reunir soldados inativos e ativos e civis interessados em delegacias espalhadas pelo Brasil.

Dentre os objetivos que a Academia persegue registre-se o de resgatar, preservar e divulgar as obras de historiadores militares terrestres e com elas, expressivamente, a História Militar Terrestre do Brasil, indiscutivelmente o Laboratório da Tática , da Logística e da Estratégia terrestres brasileiras

Aqui vale lembrar o Marechal Ferdinand Foch que saiu da cadeira de História Militar da Escola Superior de Guerra para comandar a vitória aliada na 1a Guerra Mundial e sob cujo comando lutaram 24 oficias de nosso Exército e inclusive o então Ten de Cavalaria José Pessoa, patrono da Delegacia de Brasília e futuro idealizador da AMAN, o qual como seu comandante, dinamizou o ensino de História Militar e introduziu o de Geografia Militar, como a Geografia do Soldado, a serviço do maior esclarecimento nos mais diversos escalões do fator da decisão militar - 0 TERRENO .Falou o marechal Foch:

“Para alimentar o cérebro (entenda-se Comando ) de um Exército na paz, para melhor prepará-lo para a indesejável eventualidade de uma guerra ,não existe livro mais fecundo em lições e meditações do que o livro História Militar.

Esperamos que a abordagem deste assunto, contribua para solidificar nos militares presentes as suas identidades históricas

Isto para que em melhores condições, possam ajudar a formar lideranças do Exército no início do insondável 3 o Milênio.

E, também, tentar despertar vocações adormecidas de historiadores militares terrestres brasileiros, categoria que se acha em fase de extinção, por razões várias ,e em especial por invasões indébitas de sua função social por deformadores da História Militar com os mais variados e até inconfessáveis fins.

A História por seu poder de solidificar o patriotismo, o civismo , a auto estima de um povo e a identidade e perspectiva históricas do mesmo, vem sendo atacada pela Mídia , por duas forças poderosas convergentes :o Grancismo e o Poder Econômico Mundial que domina o Mercado.

Cabe pois aos que nos ouvem ,lideres e formadores de líderes no Exército, saber distinguir como foi assinalado a História do Mito .Deste hoje tem sido vítimas preferidas as nossas Forças Armadas e Auxiliares de parte de agentes da Mídia em especial . Mas as falsidades e deformações de nossa História continuam produzindo seus efeitos como se

verdadeiras, no seio da juventude que não teve contado com as Forças Armadas. Disto resulta uma desorientação de parcela desta juventude que se entrega a prática de valores que confrontam e mesmo agridem os enumerados pela Sociedade Brasileira na Carta Magna. Fato diagnosticado por alguns analistas como falta de Religião e de História e do que decorre a falta de identidade e de perspectiva históricas. E nisto vem a Academia se aplicando em esclarecer manipulações que distorcem e comprometem a verdadeira imagem das forças terrestres, com calúnias , deformações e manipulações que circulam com foros de pretensa História .Ou seja não se limita a AHMTB a indignação pura e simples .Parte como ONG para o debate defendendo a sua verdade! E o que atualmente vem fazendo para se contrapor a calúnia potencializada contra Caxias em programa a Ferro e Fogo da TV RBS em que Caxias foi apresentado como tendo realizado uma combinação com lideres farrapos para que simulassem a surpresa militar em Porongos para que a infantaria e os lanceiros negros farrapos fossem exterminados pelos imperiais

Na peça de Júlio Cezar de Shakespeare ,Marco Antônio diz a certa altura a Brutus :“As boas obras que os homens praticam são sepultadas com os seus ossos. No entanto só o mal sobrevive .”

Outro papel da Academia tem sido o desenterrar junto dos ossos as obras dos historiadores militares terrestres brasileiros, civis e militares e com elas, por via de conseqüência, o valioso patrimônio cultural militar terrestre brasileiro acumulado em quase 5 séculos de lutas e vigílias por várias gerações de militares de terra ,os quais foram, em grande parte, responsáveis pelo delineamento, exploração, conquista , segurança e manutenção de um Brasil Continente que cabe as atuais e futuras gerações preservar e defender. E às gerações do 3 o Milênio caberão responder aos graves desafios reservados à soberania do Brasil na sua Amazônia, E nesta defesa a Academia se engajou ao preparar para edição este ano da obra Amazônia Brasileira - A conquista, consolidação e manutenção – História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003

E especial atenção tem dado a Academia ao resgate e culto das memórias de soldados terrestres que no curso do processo histórico brasileiro deram suas vidas em holocausto a pátria brasileira, os quais, segundo Péricles, que viveu em Atenas, cujo século V antes de Cristo levou o seu nome, por haver se constituído no apogeu da civilização grega e, com ela, a da Democracia que ele ajudou a construir como chefe de Estado e estratego por 14 anos :

“Aquele que morre por sua pátria ,serve-a mais em um só dia que os outros em toda a vida.”

Agradecemos a presença de oficias da AMAN formadores de futuras lideranças do Exército, com historiadores civis e militares e da Guarnição de Resende.

Foi uma renovada emoção passar algumas horas nesta Academia Militar das Agulhas Negras , onde fomos instrutor de História Militar por três anos e da qual me considero um dos seus historiadores. E mais do que isto a considero a minha mãe profissional.

Em tributo a Disciplina e a Hierarquia ,suportes do ordenamento jurídico brasileiro, convido o Presidente de Honra da presente sessão, General Claudimar Magalhães Nunes a encerrar a presente sessão e fazer as considerações que julgar oportunas. (Cláudio Moreira Bento - Presidente).

PALAVRAS DO 1 o VICE PRESIDENTE DA AHIMTB, AO PASSAR DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO OSÓRIO

Durante os últimos 7 anos a AHIMTB teve grande apoio da Fundação Osório onde realizou 8 reuniões de posses de sócios e graças a seu Presidente e 1o Vice

Presidente da AHIMTB e acadêmico emérito, Cel Arivaldo Silveira Fontes que ao passar suas funções, em cerimônia presidida pelo 2o Presidente de Honra da AHIMTB e Chefe do DEP, Exmo Sr Gen Ex Gilberto Barbosa Figueiredo proferiu as seguintes palavras de prestação de contas de suas atividade e de despedidas

“Neste momento, em que deixo a Fundação Osório, quero, agradecer a todos aqueles que, ao longo desses 10 anos em que aqui permaneci, contribuíram para que eu pudesse dar continuidade aos objetivos a que se propõe esta Fundação .

Há exatamente 50 anos, quando iniciei a minha luta no magistério, como instrutor do Colégio Militar do Rio de Janeiro, fui convidado pelo então presidente desta Fundação, Marechal Estevão Leitão de Carvalho, para iniciar as atividades de professor.

Aqui permaneci durante anos, passando depois a membro do Conselho Deliberativo, para finalmente retornar em maio de 1993, e assumir a sua Presidência.

Nessa ocasião, a Fundação passava por uma crise financeira bastante difícil, o que exigiu medidas imediatas e essenciais, cujo esforço continuado nos permitiu realizar reformas de base, destacando-se: a ampliação de matrículas - com a adoção de alunos de ambos os sexos, visto que, há 72 anos, as matrículas se destinavam exclusivamente ao sexo feminino; atualização das mensalidades dos alunos - que não vinham acompanhado o ritmo inflacionário da nossa economia; incentivo à ampliação do quadro de sócios- contribuintes militares - com a atualização de suas contribuições; atualização do aluguel de algumas instalações - particularmente a mansão da Rua São Clemente; a criação da Associação de Pais e Alunos - APAFO e a Associação de Ex- Alunos e Amigos da Fundação Osório - com a suas parcelas de contribuição, além do Distrito Bandeirante, hoje o de maior efetivo no Brasil.

Igualmente engajados na obra de reconstrução do velho educandário, uniram-se os nossos conselheiros, professores e funcionários, trazendo otimismo e esperança a todos que aqui trabalhavam, cuja capacidade de servir estava na direta proporção da grandeza de coração e na nobreza de sentimento, e a graças sobretudo à visão do eminente Ministro do Exército Gen Ex Zenildo de Lucena conseguimos a transformação em Fundação Pública, em 1995.

Inserida nesse contexto e com base no seu novo estatuto, a Fundação permitiu mudanças radicais que contribuíram para a implantação de novas diretrizes que dinamizaram profundas alterações na sua estrutura física. Essa transformação histórica, que parecia utópica diante da crise financeira pela qual passávamos, tornou-se realidade.

Também não seria justo omitir a valiosa cooperação que tive de outros setores, particularmente do SENAI, do SENAC e da CAPEMI que, sensibilizados, nos ajudaram não só financeiramente, mas também com materiais e equipamentos no reaparelhamento das nossas instalações, o que permitiu que mantivéssemos viva a chama do entusiasmo na continuidade do nosso trabalho em prol da educação dos nossos alunos, - educação esta, que hoje em dia ao se construir numa ciência difícil de aprender e mais difícil de aplicar, tem por finalidade fazer daqueles que aqui ingressam um ser independente e sábio, cujo caminho será aberto com o desenvolvimento da vontade e da capacidade de querer aquilo que pode e poder aquilo que quer.

Hoje, ao olhar para trás, vejo que esta evolução está bem adequada e uma estrutura administrativa que permitirá a sua continuidade, pois faço parte daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Tudo o que aqui foi feito nestes 10 anos ficou anotado em cada um das páginas desta Fundação Osório cujo livro se constitui num modelo de nobres propósitos e serviços generosos prestados a esta Escola.

Podem ter certeza de que este período em que aqui permaneci na Presidência da Fundação Osório ficará perpetuado em minha vida, por tudo que ela representa.

Aproveito o momento para desejar ao novo Presidente, General de Exército Ney da Silva Oliveira muitas felicidades - 'felicidade que não se constitui numa simples pousada no caminho, senão uma forma de caminhar durante a vida'.

A todos os que compareceram a esta solenidade, quero agradecer em meu nome, e julgo que nome do novo Presidente, pelo incentivo proporcionado aos integrantes da velha Casa do Rio Comprido, às vésperas do 82º aniversario de criação.

NOTÍCIAS DE MEMBROS DA AHIMTB
Presidentes de Honra Gen Ex Francisco Roberto de Albuquerque.

Foi convidado em nome da AHIMTB pelo acadêmico Cel Nilton Freixinho, seu antigo comandante como chefe do Curso de Artilharia da AMAN, a tomar posse como 1 o presidente de Honra, tendo aceito e informado procurar um espaço em sua agenda para ser empossado como 1o Presidente de Honra e ao final elogiado o trabalho da AHIMTB.

Gen Ex Gilberto Barbosa Figueiredo, atual 2 o presidente de Honra da AHIMTB. Lamentavelmente esta prestes a deixar o DEP. Resta a Academia agradecer-lhe o apoio financeiro a ela proporcionado em seguimento a apoio dado por seu antecessor e atual acadêmico Gen Ex Frederico Faria Sodré de Castro .Ao Gen Figueiredo a AHIMTB lhe deve haver apoiado o contrato como professor do CMPA do historiador Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis , para complementarmente apoiar, em Porto Alegre, os trabalhos da AHIMTB o que tem feito com grande eficácia.

Gen Bda Claudimar Magalhães Nunes. Tomou posse como 3o presidente de Honra da AHIMTB em sua sessão solene na AMAN ,em 29 de abril que marcou o início, no âmbito da AHIMTB, das comemorações do Bicentenário do Duque de Caxias , seu patrono. Antes em 25 de abril visitou as instalações da AHIMTB e constatou o acanhamento e aperto da mesma restrita a duas pequenas salas, o que contrasta com as instalações do IGHMB , que ocupa no Rio a Casa de Deodoro. O Gen Claudimar enfatizou a seus oficiais a importância da AHIMTB, depois de conhecer em detalhes o seu trabalho.

Cel Antônio Esteves. Depois de adoecer ,encontra-se em fase de recuperação para dar continuidade a grande obra de sua vida a AEDB. Votos de plena e pronta recuperação.

Patronos de cadeiras em vida

Cel Jarbas Passarinho .Sempre combativo ,esclarecendo como conhecimento de causa, para as atuais gerações, em que consistiu a Contra Revolução de 1964 ,hoje tão deturpada, por força da ação sutil do Grancismo, sobre mentes inocentes e distraídas e manipuláveis por idéias permeadas por intelectuais grancistas. Seu último artigo foi uma cobrança do tratamento injusto da Contra Revolução de 64 em contradição com prestígio no Brasil de Fidel Castro e seu governo que acaba de eliminar cubanos em julgamentos sumários .O Cel Jarbas Passarinho esta atento as manipulações da História , permeadas para a Mídia em geral .

Cel Francisco Ruas Santos. Ativo em seu Centro de Assuntos Culturais ,preocupado em elaborar roteiros históricos. Atualmente ajuda no levantamento bibliográfico na Casa da FEB .

Alte Hélio Leôncio Martins. Acaba de lançar no Espaço Cultural da Marinha ,novo volume sobre a História da Marinha, tendo se ocupado de resgatar a participação da Marinha na Guerra Cisplatina , referindo na bibliografia em que se apoiou a parte terrestre escrita pelo presidente da AHIMTB e que foi bastante ampliada no seu recém editado 2002-Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário .

Gen Humberto Peregrino. Afastado da produção histórica por idade avançada deixa uma grande obra onde se destaca a sua ação como Diretor da BIBLIEx e seu historiador.
Cel PMRS Hélio Moro Mariante. Afastado da produção literária por idade avançada, deixa grande obra como historiador, tradicionalista e folclorista gaúcho e historiador da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

Acadêmicos eméritos

Vet FEB José Conrado de Souza. Prefaciando reedição da obra As Forças Armadas e a Marinha Mercante do Brasil na 2a Guerra Mundial de autoria do presidente da AHIMTB, a ser editado com apoio da Lei Roaunet .E continua firme na liderança dos ex- combatentes da FEB de Poro Alegre, os reunindo as 4a Feiras para um almoço de confraternização.

General Tácito Theophilo G. de Oliveira. Continua suas atividades históricas no Instituto do Ceará de que é membro e já o presidiu .

Cel J. V. Portella Ferreira Alves. Tem sido muito reclamado por estudiosos seu livro Blindados através do séculos. Interesse despertado com a Guerra do Iraque.

Cel Arivaldo Silveira Fontes. Depois de 10 anos na Presidência da Fundação Osório, onde colocou em prática experiência adquirida em 12 anos na direção Nacional do SENAI, passou a função, fazendo breve oração atrás publicada, sendo ao final de sua passagem de função saudado longamente e amorosamente pelos alunos da Fundação onde era muito querido. Continua com mais tempo para dedicar-se como 1 o vice presidente a AHIMTB.

Cel Amerino Raposo Filho. Continua ativo na sua obra junto ao CEBRES. O livro Caxias e a Unidade Nacional do Presidente da AHIMTB, destaca trabalho do Coronel Amerino, ao analisar originalidades da doutrina do Duque de Caxias, na condução da Guerra do Paraguai, especialmente o cerco na Dezembrada .

Cel Elber de Mello Henriques. Afastado da produção literária por avançada idade deixa obra notável sobre História Militar, em especial a da FEB que integrou.

Gen Carlos de Meira Mattos. Entre tantas abordagens históricas e geopolíticas dedicou uma página a história de seu berço natal, a cidade paulista de São Carlos .

Cel Cláudio Moreira Bento. Preparou os seguintes livros para lançamento este ano : 2002 - Os 175 anos da batalha do Passo do Rosário; Caxias e a Unidade Nacional ; Amazônia Brasileira- Conquista, Consolidação , Manutenção - História Militar Terrestre da Amazônia; AD/6 Artilharia da 6a DE ,complementada pelos generais que comandaram a 3a RM e o CMS depois de publicadas obras a estes comandos referentes e, mais as plaquetas As Forças Armadas e a Marinha Mercante do Brasil e O Civismo e o Espírito Militar na obra do Capitão da Guarda Nacional J. Simões Lopes Neto , o maior escritor regionalista gaúcho .No momento usa vários sites para publicar seus artigos inclusive o que rebatem calúnia contra Caxias ,divulgados no programa A Ferro e Fogo na RBS em Porto Alegre, pois não encontra apoio na mídia que promove monólogos sem o contraditório e concessão do direito de resposta. E mais descrimina autores com origem na caserna, sutil preconceito permeado á Mídia por estrategistas gramscistas.

Professor Arno Wheling. Continua em suas atividades de presidir o IHGB , A Casa da Memória Nacional que hoje possui sede condigna graças ao apoio recebido do Presidente Emílio Médici quando Presidente da República, atendendo a pedido do grande amigo das Forças Armadas Dr Pedro Calmon que inclusive usou, simbolicamente a invicta espada de Caxias, patrimônio do IHGB, desde 1925, para vencer aquela batalha cultural. A História como verdade e justiça não pode não pode esquecer isto !

Cel Celso Rosa. Representou a AHIMTB em sessão solene no IME ao falar sobre o falecido acadêmico emérito Gen Plínio Pitaluga ,em Hora da Saudade , como veterano da FEB e Cruz de Combate de 1a como aquele herói.

Gen José Carlos Albano do Amarante .Depois de uma temporada no Ministério da Defesa esta dirigindo aDiretoria de Fabricação e por certo afinando sua história da Engenharia Militar no Brasil.

Gen Arnaldo Serafim. Teve a seu cargo prefaciar a obra a ser lançada breve Caxias e a Unidade Nacional e como 2o vice presidente da AHIMTB e seu Delegado em Brasília a movimenta com dedicação e eficiência.

Cel Germano Seidl Vidal. Continua colhendo louros merecidos por seu livro A Guerra Proscrita e colaborando com artigos na Revista Eletrônica da AHIMTB no site www.resenet.com.br/users/ahimtb/história.

Acadêmicos

Cel Ney Paulo Panizzutti. Foi empossado em sessão solene na AMAN, em 29 abr, na cadeira no 1 que tem por patrono o General Adailton Pirassinunga e que teve com 1o ocupante o falecido acadêmico e herói da FEB, prof Cecil Wall Barbosa de Carvalho

Cel Luis Ernani Caminha Giorgis . Ativíssimo acadêmico a frente de sua Delegacia Gen Rinaldo Pereira Câmara e parceiro do presidente e coordenador da edição das obras Caxias e a Unidade Nacional ; 2002- Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário; AD/6 ; História Militar Terrestre da Amazônia e História da 2a Bda C.Mec etc.

Gen Raymundo M. Negrão Torres. Muito ativo em Curitiba e na mídia castrense, denunciando com conhecimento, manipulações gramscistas da História da Contra-Revolução de 1964 que permearem em mentes desavisadas e manipuláveis, sem o contraditório para tomada de posição racional .

Ten Cel Waldir Jansen de Mello. Enfrentado e superando problemas de saúde, por idade, mas continua na luta de comercialização de seu muito útil Manual do Graduado.

Gen Carlos Patrício de Freitas. Deixou a Secretaria de Saúde de Minas e perdemos o contato dele com a Academia que tentou várias vezes visando a sua colaboração como um dos patrocinadores da obra Caxias e a Unidade Nacional .

Major Luiz Prates Carrion. Em Santa Maria com seus estudos históricos e alegria de ver o progresso do CMSM, cuja criação sugeriu.

Cel José de Sá Martins .Sempre em contato via e.mail com a AHIMTB e a esclarecendo sobre assuntos de História Militar ligados à Bahia

Jornalista Hernani Donato .Dele o Presidente da AHJIMTB recebeu a seguinte estímulo :
“Meu caro comandante Coronel Bento. Os números 14 e 15 de O Gaúcho, sobre Bento Gonçalves e Bento Manoel, fizeram aumentar a admiração por tão operoso quanto brilhante historiógrafo. Não é para menos ! Faz inveja o seu permanente ritmo de trabalho, sempre combativo, reinvicativo. Exemplo: Seus valiosos escorços biográficos, sobre os Bentos, com oportuna incursão por certos agudos, momentos ou situações, da história nacional sulina. Não me escapa também o seu cuidado, em na oportunidade salientar os vínculos com os homens ou os feitos paulistas .Muito obrigado por tudo. É altamente positivo merecer as suas atenções e verificar o fruto de tanto empenho .Atenciosamente .Ernani Donato.'. Ernani Donato é o autor do utilíssimo instrumento de trabalho do historiador militar, Dicionário das Batalhas Brasileiras .( São Paulo:IBRASA,1989).Obra em boa hora reeditada pela BIBLIEx.

Cel Davis Ribeiro de Sena .Não tem dados notícias de onde se encontra .E a AHIMTB tentou vários contatos sem resposta com vistas a sua colaboração como um dos patrocinadores da obra Caxias e Unidade Nacional. Aqui fica o registro.

Sub Ten Osório Santana Figueiredo. Foi dado o seu nome ao auditório do 6o BE de Combate em São Gabriel , na Caserna de Bravos ,cuja História escreveu e esta na 3a edição. Foi provido a oficial na OMM. Acaba de lançar em Porto Alegre com apoio da AHIMTB seu livro Lendas, Causos e Assombrações .

Gen Ex Frederico Faria Sodré de Castro. Retornou do EUA onde passou largo período em apoio a pessoa da família e agora ajuda a AHIMTB, junto ao DEP, para assegurar a continuidade de apoio para custear atividades da instituição em proveito do ensino no Exército.

Gen Paulo Cezar de Castro. Lamentalvelmente teve de deixar, por imposições da carreira, a Chefia da DAC ,de onde ,como na ECEME, muito apoiou e prestigiou a AHIMTB. Esperamos que restabeleça em Belo Horizonte e Juiz de Fora as estruturas que nelas a AHIMTB estabeleceu e que não vingaram como era esperado.

Gen Hélio Ibiapina Lima. Esteve presente na posse como acadêmico do General Rubens Silveira Brochado no IME e homenagem ao General Plinio Pitaluga.

Gen Domingos Ventura Filho. Substituiu o heróico General Plínio Pitaluga no Presidência do Conselho de Associação Nacional de Ex Combatentes do Brasil e divulga pelo Brasil e, agora em Porto Alegre, a História da Polícia do Exército elaborada com a ajuda do acadêmico a ser empossado. Flavio Camargoa e seu irmão Sargento Sandro Camargo, membro efetivo da Delegacia da AHIMTB em Porto Alegre ,e que a ajuda a preparar outro livro sobre a FEB e, a AHIMTB, no preparo dos originais de Amazônia Brasileira –Conquista, Consolidação. .Manutenção- História Militar Terrestre da Amazônia

Cel José Spangemberg Chaves. Sempre enviando subsidios a AHIMTB , e medalhas históricas.

Gen Div Rubens Silveira Brochado. Tomou posse na cadeira Marechal José Bernardino Borman, em sessão solene no IME, em março, comemorativa do 7o aniversário da AHIMTB e de homenagem ao falecido acadêmico Gen Plínio Pitaluga e assistida por alunos do último ano, quando proferiu palestra sobre a História do Arsenal de Guerra- RJ.

Cel Alceu Paiva .Tem dado bastante apoio e orientação a AHIMTB como Presidente de seu Conselho Fiscal .Acaba de deixar a presidência da Associação de Cidadãos de Resende, a cuja frente permaneceu um ano.

Cel Mário José Menezes. Religiosamente e mensalmente envia a sua contribuição financeira para custeio da AHIMTB , dando razão a Napoleão, ao afirmar que qualquer empreendimento depende de 4 coisas .1a ,uma boa idéia.2a Dinheiro. 3a Dinheiro e 4 a Dinheiro. E tenta colocar a sua História da 3a DE Divisão Encouraçada, nos moldes das obras já lançadas pela AHIMTB sobre GU do CMS.

Cel Nilton Freixinho. Por sua sugestão colocamos no Guararapes 36 , o discurso de posse do Comandante do Exército Gen Ex Albuquerque , seu ex-cadete quando chefiou o Curso de Artllharia da AMAN ,E enviou numero do Guararapes 36 ao seu ex cadete e o convidou em nome da AHIMTB ,para tomar nela posse como seu 1 o Presidente de Honra ,tendo como resposta que aceitava e que iria colocar o evento em sua agenda, além de elogiar o trabalho da AHIMTB

Gen José Moretzonh. Acadêmico muito solidário, enviou duas parcelas em datas diferentes para a edição da obra Caxias e a Unidade Nacional .

Cel Paulo Airton de Araújo. Sempre divulgando subsídios que lhe envia a AHIMTB, que aproveita para saber notícias dos membros de sua Delegacia Cel Holanda, da PMC e do Major Robson Lopes Papandréa que esqueceu de indenizar a sua Insígnia e que prometeu que sua Delegacia seria a mais dinâmica!

Cel José Maria Nunes .Sem contato com a AHIMTB por não responder suas correspondências. Solicita-se notícias de quem as possuir, pois corre o risco de jubilação.

Gen Alberto Martins da Silva. Continua nas pesquisas sobre a história do Serviço de Saúde do Exército.

Eng Christovão de Ávila Pires Júnior. Exerceu por longo período as funções de Delegado interino da AHIMTB e organizou expressiva sessão solene de posse como acadêmico do Gen Div Rubens Silveira Brochado que ele recebeu em nome da AHIMTB.

Cel Manoel Sorlano Neto. Continua seu dedicado trabalho junto a LDN em defesa da preservação da Soberania Brasileira sobre Alcântara e atendendo com presteza solicitações da AHIMTB de fundo biográfico de chefes militares.

Gen Jonas de Moraes Correia Neto. Sempre prestigiando reuniões do IHGB , defendendo pontos da História Militar Terrestre do Brasil e combatendo manipulações da Contra revolução de 1964. Participará de numero da Revista do Clube Militar sobre os 200 anos de Caxias.

Ten Cel Antônio Carlos Esteves. Transferido para a reserva dirige os destinos da AEDB ,em substituição ao seu pai Cel Antônio Esteves, o fundador desta Instituição.

Cel Carlos José Sampaio Malan. Servindo no Ministério da Defesa em Brasília

Cel Antônio Gonçalves Meira. Se refazendo da perda de sua esposa e sempre presente nas páginas do Ombro a Ombro e no momento integrando equipe encarregada de produzir Revista do Clube Militar comemorativa do Bicentenário de Caxias.

Cel Jardro de Alcântara Avellar. Sempre contribuindo expressivamente para o custeio da AHIMTB e na direção de seu Colégio Pallas.

Gen João Carlos Rota. Concluindo no CMS a redação final de depoimentos colhidos de participantes da Contra Revolução de 1964, para um julgamento futuro pela História.

Cel Paulo Cezar Menezes. Empossado acadêmico e Delegado da AHIMTB em Juiz de Fora, não tem respondido às solicitações da AHIMTB. Parece que não prosperou lá o braço da AHIMTB ,estabelecido com muitas esperanças .Que pena ! Aguardamos sua decisão!

Cel Manoel Cândido de Andrade Neto. Prossegue com suas pesquisas relacionadas com a Revolução de 32 .

Cel João Antônio Ribeiro. Em intensa atividade cultural editorial , conforme informações colhidas pela AHIMTB e a cada dia, sendo admitido como sócio de outras entidades.

Museólogo Hamilton Caramaschi. Ativo na conservação e ampliação de seu notável Museu de Armas em Brasília, junto ao lago Paranoá.

Cel Luiz Casteliano de Lucena .Lutando e vencendo achaques da idade, continua com suas pesquisas sobre a História do IME

Cel Paulo Dartagnam do Amorim. Dirigindo o Arquivo Histórico do Exército, denominação dada quando Secretário do Exército, o acadêmico Gen Ex Jonas Correia Neto. E apoiando pesquisador da AHIMTB ,sob pesquisas de alguns comandantes de GU da área do CMS, para o Projeto História do Exército na Região Sul, desenvolvido pela AHIMTB.

Cel José Fernando Maia Pedrosa. Continuando em Maceió seus estudos históricos .A qualquer momento revelará o tema de seus estudos para novo livro. Envie boas novas!

Gen Edival Ponciano de Carvalho. Trabalhando na Fundação Cel Ricardo Franco no IME que desenvolve inclusive projetos relacionados com História Militar

Acadêmicos especiais

Cel José Luis Silveira. Historiador operacional da Brigada Militar, continua ativo nas pesquisas de História da sua Força. Ë veterano do combate de Cerro Alegre em Piratini em 20 set 1932, sobre o qual escreveu uma plaqueta. É o mais velho acadêmico da AHIMTB!

CMG .Dino Willy Cozza. Atuando ultimamente na Sociedade Brasileira de Geografia. Escreveu sobre o namoro do Capitão Luiz Alves de Lima e Silva com a bela uruguaia Angela Furriol, durante a Guerra Cisplatina ,tema que Caxias e a Unidade Nacional desenvolverá como aspecto pouco conhecido da vida de Caxias.

Cel PMSP Hermes Cruz. Escrevendo interessantes e úteis artigos sobre Polícia Militar no jornal da Associação dos Oficiais da Reserva da Polícia Militar de São Paulo.

Alte Esqd Arlindo Vianna Filho. Acaba de escrever livro sobre o Almirante Tamandaré destinando exemplar a AHIMTB. Abordagem numa visão da doutrina naval atual.

Cel PMRJ Vidal da S. Barros. Sempre desenvolvendo a História da PMRJ.

Cap PMRS Aroldo Medina. Candidatou-se ao Governo do Rio Grande do Sul pelo PL tendo obtido cerca de 90.000 votos.

Cel PMSP Edilberto Oliveira Mello. Sempre escrevendo sobre a História da PMSP no jornal da Associação de Oficias da Reserva da PMSP que preside de longa data. Falta nos dar notícias de dois oficias da PMSP empossados correspondentes capitães Francisco Possebom e Eduardo Pesce de Arruda que não contaram a AHIMTB desde que empossados?

Cel Humberto José Corrêa de Oliveira. Lançou em Brasília no CISME, com apoio da FHE-POUPEX e com prefacio do Cel Jarbas Passarinho. o primeiro volume de sua preciosa obra sobre a História da Guerra Eletrônica.

Marcelo Peixoto. Em intensa atividade histórica junto ao 1o BPE,CPOR/RJ e Bombeiros do Rio, ajudando a coordenar a posse como acadêmico especial, de um historiador do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e doando livros sobre a Amazônia a AHIMTB.

Sub Ten Ex Ref Alvino Melquides Brugalli. Tomou posse no final de março em sessão solene da AHIMTB, de homenagem ao Duque de Caxias, no Grupo Conde de Caxias, em Caxias do Sul, na cadeira especial Cel Arcy da Rocha Nóbrega, revolucionário de 32, primeiro comandante da Grupo Conde de Caxias e também primeiro cidadão caxiense . Personagem que deixou seu nome ligado a História daquela cidade e dirigiu o Arquivo do Exército.

Frederico Pernambucano de Mello. Na sua luta na Fundação Joaquim Nabuco tendo enviado a AHIMTB ,valioso subsidio sobre as batalhas de Guararapes.

Correspondentes

Adilson César. É o mais dinâmico e incansável correspondente da AHIMTB, que movimenta a pesquisa, preservação, culto e divulgação da História de Sorocaba. Esta ligado a SOAMAR/Sorocaba. É um belo exemplo a ser seguido de líder de uma instituição de História.

Ten Cel Antônio Cláudio Belém de Oliveira. Sempre se aperfeiçoando em jornalismo e vendo com satisfação o sucesso do Correio do Sul do CMS de cujo nascimento participou.

Prof. Odilon Nogueira de Mattos. Sempre enviando para a AHIMTB exemplar de sua preciosa revista Noticia bibliográfica e Histórica editada na PUC/Campinas.

Gen Nialdo de Oliveira Bastos. Em Campinas como Delegado da Delegacia Marechal Mário Travassos, divulgando trabalhos da AHIMTB junto a Escola Preparatória de Campinas.

Cel Rui Duarte. Firme na edição de sua preciosa coluna Polainas e Charlateiras ,registrando o hoje das FFAA e da Família Militar que se constituirão em História futura das mesmas. E sempre divulgando as atividades da sua AHIMTB além de editar O Clarim do CML

Cel Walter Albano Fressati. Notável a sua atuação como Presidente da SASDE e como editor da magnifica Revista SASDE ,onde registra o hoje da 2a DE e de suas OM, que facilitará o resgate da História das mesmas .Será empossado acadêmico breve.

Major Ângelo Pires Moreira. Seu livro O Civismo e o Espirito Militar de João Simões Lopes Neto, será objeto de comentário no Gaúcho, noticiário do Instituto de História e Tradições do RGS ,com o apoio da AHIMTB ,por sua importância para a História Militar Terrestre do Brasil

Heloisa Assunção do Nascimento. Continua pesquisando sobre fatos ligados a História da Guarnição do Exército em Pelotas .

Professor Flávio Camargo. Deu enorme contribuição ao preparar para a edição ,os seguintes livros da AHIMTB: 2002-Os 175 anos da Batalha do Passo do Rosário; Caxias e a Unidade Nacional e Amazônia Brasileira. Conquista. Consolidação e Manutenção- História Militar Terrestre da Amazônia 1616-2003. Promovido a acadêmico ocupará a cadeira General Souza Docca. Seu sonho fazer um Atlas com mapas das batalhas brasileiras!

Ten PMSP Hélio Santos. Depois de longo período no Timor Leste de onde enviou preciosos subsídios para a AHIMTB ,dedica-se a escrever livro sobre a experiência militar que lá colheu .Será empossado acadêmico especial na cadeira General Miguel Costa ,o comandante da grande marcha que por manipulação ideológica passou a” estória como Coluna Prestes.”

Sgt Carlos Fonttes. Dedica-se atualmente a escrever histórias de estâncias gaúchas.

2º Sgt Nelson Soares. Depois de dedicada e pronta contribuição a algumas biografias de ex comandantes da 3a da C Mec e 8 a Bda Inf Bld ,deu um tempo nesta atividade ,por compromissos profissionais. Foi pena !

Sargento Ajudante Antônio Eleutério Sucena do Carmo, correspondente em Portugal deu grande colaboração a obra Amazônia Brasileira – Conquista. Consolidação. Manutenção ... ao enviar a AHIMTB valiosos subsídios solicitados ou por iniciativa. como o que revelou que Pedro Teixeira ao conquistar a Amazônia possuía 64 anos e era general.

CT Alfredo Canellas: Oficial de Marinha da reserva a ele deve a AHIMTB a administração de sua hoje rica Revista Eletrônica de Historia Militar Terrestre do Brasil que instalou no seu site www.militar.com.br/história

Cel Humberto José Corrêa de Oliveira. Lançou em Brasília no CISME, com apoio da FHE-POUPEX e com prefacio do Cel Jarbas Passarinho o primeiro volume de sua preciosa obra sobre a História da Guerra Eletrônica

Cel Darzan Neto da Silva. Retornou a direção da Revista do Clube Militar neste ano do Bicentenário do Duque de Caxias que dedicará numero especial para marcar o evento , para o que a AHIMTB foi convidada a participar como o artigo Espada Invicta. Espada que figura no brasão da AHIMTB como a maior espada brasileira.

Acadêmicos juniors

Henrique Vasconcellos Cruz e Luiz Felipe Resende de Ávila .Cooperando na leitura de trabalhos nas sessòes solenes da AHIMTB no Rio de Janeiro e preparando seus futuros como universitários
Grandes colaboradores

Ministério da Defesa. Ajuda a publicação de trabalhos em 2002 sobre a História do Exército na Região como propaganda do Serviço Militar

FHE-POUPEX .Auxiliando parte do custeio das atividades da AHIMTB e patrocinando livros sobre a História do Exército na Região Sul .

Departamento de Ensino do Exército. Patrocínio de trabalhos da AHIMTB em beneficio do Ensino à distância em 2001 e 2003 e ajuda em seu custeio.

GBOEx. Patrocínio de algumas atividades da AHIMTB no passado.

Capitão de Fragata Carlos Norberto Stumpf Bento. Projeto e administração, em suas hora de lazer, do site da AHIMTB, hoje com mais de 18.000 visitas www.resenet.com.br/users/ahimtb .

Anacleto Ribeiro. Por sua colaboração ao gravar gratuitamente todas os medalhões dos acadêmicos nestes 7 anos de atividades da AHIMTB.

Colaboradores eméritos

Adelaide Muller. Administradora do Portal Agulhas Negras do www.resenet.com.br onde em Caserna dirigido ao público militar da AMAN divulga trabalhos da AHIMTB.

Em tempo: Será empossado acadêmico o Prof Pedro Carlos da Silva Telles, autor da História da Engenharia no Brasil, da qual doou exemplar a AHIMTB que acaba de ser usada em pesquisa de professor de Engenharia de Faculdade de Engenharia em Resende.

Atuaram como portas vozes da AHIMTB na sessão solene da AMAN, em 29 abril, início das comemorações do bicentenário de Caxias, os seguintes seus colaboradores eméritos: Alda Bernardes Faria e Silva( Relações Públicas), na oração de recepção do presidente de Honra Gen Bda Claudimar Magalhães Nunes. Ten Sebastião Almeida( Secretário),na explicação dos objetivos e realizações da AHIMTB em 7 anos e, Luiz Renato Braganholo ( Tesoureiro) na leitura das Palavras Finais do Presidente. Representou o Conselho Fiscal O Ce Hélios Mallebranche Freres e a Comissão de RP, o Cel Lauro Amorim e sua esposa D. Olguinha, ambos também acadêmicos da Academia Itatiaiense de História.
DIVERSOS

Livro Caxias e a Unidade Nacional- Patrocinadores. Teve muito boa acolhida de parte de membros da AHIMTB e amigos e admiradores do Duque de Caxias a contribuição com o mínimo de 100 reais. Contribuições registradas em livro histórico próprio .Poucos não puderam contribuir por razões justificadas plenamente. poucos receberam a consulta mas não a responderam e não foram encontrados por correspondências insistentes enviadas e assim não puderam contribuir os seguintes membros da AHIMTB Gen Carlos Patrício de Freitas, Cel Celso Pires, Cel Paulo Dartagnam Marques do Amorim, Cel Davis Ribeiro de Sena, Cel Pedro Paulo Cantalice Estigarribia, Cel Holanda PMCE, PMRS Aroldo Medina e Cel Carvalhaes PMMG. Se avisados creio enviarão a sua contribuição para este importante projeto Aguardemos!

Agressão a Caxias: No Correio do Povo de Porto Alegre de 9 abril de 2003 o jornalista ligado a PUC Sr Juremir Machado da Silva juremir@pucrs.br em artigo “Contra Bento Manoel” ao assistir a minisérie A Casa das Sete Mulheres, de fio a pavio, a considerou como História e não Fantasia. Sua raiva contra Bento Manoel, grande chefe militar linchado moralmente na minisérie, foi ao ponto de dizer “que todos os dias ia até a rua Bento Manoel para pisar nela. Se não tem ninguém passando, chego a dar uma cuspida na calçada. Bento Manoel tornou-se o meu mais terrível desafeto.” E mais adiante: “É inadmissível que a principal cidade da região (Caxias do Sul) que mais homenageou os farroupilhas leve o nome do homem que esmagou Brasil afora as revoltas populares.” E finaliza :”A Secretaria de Cultura do RGS tomou a decisão de promover um jantar no Palácio Piratini para num ato de correção da história escritas por conservadores, incensar nosso reais grandes vultos...Caxias e Bento Manoel nunca mais”. Ai fica o besterol histórico de um jornalista gaúcho. Quem tiver alguma coisa a lhe esclarecer use o seu e. mail acima.O acadêmico Alvino Melquides Brugalli historiador caxiense já o fez . O Cel Portugal criador do Alambari na AMAN deu esta receita É. mail neles. Quem desejar seguir esta receita o e. mail do jornalista esta ai para ele ser esclarecido.

TRABALHOS ENVIADOS A AHIMTB: Pelo correspondente Major Hélio Ricardo Alves de Portugal: Pensamentos de Hélio Ricardo Alves; Atividades Gráfica ( Na Guerra do Paraguai ); Cabixi - El arte de l Guerra del Paraguai; 'João' O cachorro inesquecível; O aluno professor de História ( Na EPPA ); Penicilina na EPC; Elogiar; Capitão Moziul; Charles Altas na EPPA; Confraternização na EPC; Os morcegos; A cantárida; O tempo de fartura; O estádio general Ramiro Souto; O pirata; O golpe da visita Médica; Velhas Casernas 07º BC - Ombro a Ombro - Jan 2001; Tradição porto-alegrense - Fev 2001; Os Burros e Eu...; O burro empacou; Tenente Blaith; O sargento Schmith; O 'Sabãozinho'; 7º Batalhão de Caçadores; A viagem de trem.Trabalhos referentes em grande parte ao Casarão da Vargem ,atual caserna do CMPA. Pelo General Heitor Fontoura de Morais: Balizando a expansão Territorial; Velhos canhões - Fotos do Museu Histórico Nacional; Dom João VI; Dois de Julho; A Tarde; Criminosos Revanchismo; Canudos; O Clarim; Sensibilidade na Circulação Terrestre do Rio Grande do Sul; Lições de Osório; Homenagem; Livro e Sabre;
Este Guararapes à disposição nos www.resent.com.br/users/ahimttb e www.militar.com.br/historia

IMPORTANTE: Confrade: Prestigie a luta da AHIMTB, envie a sua contribuição em cheque nominal a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, para Cláudio Moreira Bento. Rua Florença 266 Jardim das Rosas 27580-000 Itatiaia- RJ. E-mail da AHIMTB ahimtb@resenet.com.br



Fonte: https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=62406&cat=Ensaios&vinda=S


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