Holocausto do Camboja
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Progressista: nome bonito
para velho desastre
Félix Maier
Progressista soa
chique, parece título de palestra da ONU com cafezinho gourmet no intervalo. Progressista vem de progresso. Bonito,
não? Parece coisa de cartilha escolar com arco-íris e pombinhas. Mas quando
você tira o laço colorido, descobre o que sempre esteve por baixo: comunista,
socialista, bolivariano, lulopetista — é tudo a mesma árvore genealógica, só
mudam os apelidos para enganar os incautos.
Progressista é aquele
vendedor que te empurra um caixão de defunto dizendo que é cama box novinha. É
a arte de trocar o rótulo: fome vira “justiça social”, censura vira “controle
responsável da informação”, ditadura vira “democracia popular”.
No século XX, os tais
progressistas entregaram o maior “avanço” da humanidade: mais de 100 milhões de
mortos. União Soviética, China de Mao, Coreia do Norte, Cuba de Fidel, Camboja
de Pol Pot… cada um contribuindo com sua pilha de ossos. Atualmente, ainda
contam as vítimas em Cuba, Coreia do Norte, Vietnã, Camboja, Venezuela e
Nicarágua, onde a fome e o autoritarismo são tratados como “justiça social”.
A lógica é simples: matar em
nome do futuro. Sempre tem um paraíso prometido na esquina da História, só que
nunca chega. Chega mesmo é a fila do pão, o longo encarceramento, o paredón
e o passaporte proibido.
E, para disfarçar, adotam o
rótulo fofinho de “progressistas”. Assim fica mais palatável vender o atraso
como avanço, a censura como liberdade e o carrasco como benfeitor.
No fim, progressismo é isso:
a arte de trocar o nome para não mudar a antiga prática criminosa. Como dizia
Orwell, basta chamar a escravidão de liberdade e a fome de igualdade.
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