MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Indicadores macroeconômicos do Brasil, sem ideologia - Por Ricardo Bergamini, Prof. de Economia

 Indicadores macroeconômicos do Brasil, sem ideologia

 Ricardo Bergamini - Prof. de Economia


Base: Outubro de 2022


1 - Efeito do Depósito Compulsório e dos Créditos Subsidiados na Taxa de Juros de Mercado (BCB)

Em outubro de 2022, o custo médio de rolagem da dívida interna da União, em poder do mercado, foi de 10,69% ao ano, e ninguém consegue explicar o motivo pelo qual a taxa média de mercado do crédito livre, no mês de outubro de 2022, estava em 42,4% ao ano, ou seja: 4,00 vezes maiores. Ficando a impressão de que os bancos são os ladrões dessa fortuna, quando na verdade é o próprio governo.

 

2 - Estoque da Dívida Líquida da União (ME)

 

Em 2010, o estoque da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (80,97% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 31,74%, comparativamente a dezembro de 2010. Em outubro de 2022, migra para R$ 7.850,2 bilhões (83,40% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 3,00%, comparativamente a dezembro de 2018.

3 - Estoque da Divida Consolidada do Governo Geral – Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais (BCB)

Em 2010 o estoque da dívida do governo geral consolidada era de R$ 2.011,5 bilhões (55,0% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.272,0 bilhões (76,7% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 39,45%. Em outubro de 2022 migra para R$ 7.298,7 bilhões (76,8 % do PIB). Sem crescimento real em relação ao PIB comparativamente ao ano de 2018.

 

4 -  Taxa de Investimento (IBGE)

No 3º trimestre de 2013, a taxa de investimento foi de 21,5% do PIB. No 3º trimestre de 2022, a taxa de Investimento foi de 19,6% do PIB. Redução de 8,84% em relação ao PIB.

 

5 - Taxa de Poupança (IBGE)

 

No 3º trimestre de 2008, a taxa de poupança bruta foi de 20,9% do PIB. No 3º trimestre de 2022, a taxa de poupança foi de 16,2%. Redução de 22,49% em relação ao PIB.

 

6 - IPCA (IBGE)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,59%, encerrando uma sequência de três meses em deflação: em julho, agosto e setembro, as variações haviam sido de -0,68%, -0,36% e -0,29%, respectivamente. No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%, abaixo dos 7,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

 

7 - IPP (IBGE)

Em outubro de 2022, os preços da indústria caíram 0,85%. O acumulado no ano chegou a 5,04% e o acumulado em 12 meses, a 6,50%. Em outubro, 12 das 24 atividades investigadas tiveram variações positivas de preço ante o mês anterior.

 

8 - Saldo de Caixa em Moedas Estrangeiras (BCB)

 

Saldo de caixa em moeda estrangeira em outubro de 2022 era de US$ 325,5 bilhões, e a dívida externa bruta em moeda estrangeira de US$ 666,9 bilhões. Com saldo devedor de US$ 341,4 bilhões.

 

Caso seja utilizado o saldo de caixa, aumentará a dívida líquida da União.

 

9 - Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE)

 

Em outubro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista ficou 2,9% abaixo do nível recorde da série ocorrida em outubro de 2020.

 

Em outubro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista ampliado ficou no patamar de 6,4% abaixo do recorde alcançado em agosto de 2012

 

10 - Variação do PIB (IBGE)

O Produto Interno Bruto (PIB) variou 0,4% no terceiro trimestre de 2022 (frente ao segundo trimestre deste ano), na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,6%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2022, o PIB cresceu 3,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2021.

 

11 - Pesquisa Industrial Mensal (IBGE)

Em outubro de 2022, a produção industrial nacional teve variação positiva de 0,3% frente a setembro, na série livre de influências sazonais. Frente a outubro de 2021, na série sem ajuste, a indústria cresceu 1,7%. No ano, a indústria acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%.

 

12 - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE)

 

Base: Trimestre encerrado em outubro de 2022

 

taxa de desocupação (8,3%) do trimestre móvel de agosto a outubro de 2022 recuou 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de maio a julho de 2022 (9,1%) e 3,8 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,1%). A população desocupada (9,0 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% (menos 860 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 3,9 milhões) no ano.

 

população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável nas duas comparações.

 

A taxa de informalidade foi 39,1% da população ocupada, contra 39,8% no trimestre móvel terminado em julho e 40,7% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,0 milhões.

 

De um total de 173,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar existem apenas 99,7 milhões de pessoas ocupadas, sendo 39,0 milhões de pessoas na informalidade, ou seja: o Brasil possui apenas 60,7 milhões de cidadãos, o resto é miserável dependente de esmola.

 

13 - Política Fiscal (BCB)

 

No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit fiscal primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), No acumulado em doze meses até outubro de 2022, registrou-se superávit fiscal primário da ordem de R$ 173,1 bilhões (1,82% do PIB), Redução real em relação ao PIB de 215,92%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.

 

No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, os juros nominais alcançaram R$ 379,2 bilhões (5,52% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2022, os juros nominais alcançaram R$ 573,2 bilhões (6,03% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 9,24%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.

 

No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 487,5 bilhões (7,09% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 400,1 bilhões (4,21% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 40,62%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.

 

14 - Política Monetária (BCB)

 

Em outubro de 2022 o volume de operações de crédito foi de R$ 5.214,9 bilhões (54,9% do PIB), sendo:

           

- 59,82% do total - R$ 3.119,4 bilhões (32,8% do PIB) com recursos livres com juro médio de 42,4 % ao ano.

 

- 40,18% do total – R$ 2.095,5 bilhões (22,1 % do PIB) com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 10,6% ao ano.

 

A taxa média de juros das operações contratadas em outubro de 2022 alcançou 29,9% a.a.

 

15 - Pesquisa Mensal de Serviços (IBGE)

 

No glorioso retorno do Brasil ao passado, o volume de serviços, em outubro de 2022, ficou 0,6% abaixo de novembro de 2014.

 

16 - Balanço de Pagamentos (BCB)

 

Série história do saldo das transações correntes com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 23,4 bilhões = -3,31% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – déficit de US$ 6,6 bilhões = -0,52% do PIB; Governo Dilma/Temer (2011/2018) – déficit de US$ 48,2 bilhões = -2,20% do PIB; governo Bolsonaro (2019/2021) - déficit de US$ 30,5 bilhões = -1,85% do PIB.  O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em outubro de 2022 somou US$ 60,3 bilhões = -3,31% do PIB,

17 - Movimentações Financeiras das Contas Externas do Brasil (BCB)

 

De 1995 até 2002 (FHC) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 22,2 bilhões; de 2003 até 2010 (Lula) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 210,5 bilhões; de 2011 até 2018 (Dilma/Temer) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 65,7 bilhões; de 2019 até outubro/22 (Bolsonaro) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 47,9 bilhões.

 

18 – Relatório Bimestral de Receitas e Despesas (ME)

 

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, a previsão de crescimento econômico para o ano era de 2,10%. No 5º bimestre de 2022, a previsão de crescimento econômico aumentou para 2,70%.

 

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, o resultado primário previsto foi de déficit para o ano de R$ 76,2 bilhões. No 5º bimestre de 2022, o resultado primário previsto para o ano migou para superávit de R$ 23,4 bilhões.

 

19 – Principais indicadores de juros e inflação (IBGE/ME/BCB/FGV)

Para manter a inflação do IPCA em 6,47% ao ano custou, no acumulado em doze meses até outubro de 2022, juros de R$ 573,2 bilhões (6,03% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 9,24%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018 de R$379,2 bilhões (5,52% do PIB).

 

IPCA nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,47% ao ano (inflação da primeira classe, a turma dos 40 salários mínimos).

 

IGPM nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,52% ao ano (inflação real do mercado).

 

IPP nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,50% ao ano (inflação dos produtores).

 

Taxa de juros SELIC, em outubro de 2022, foi de 13,75% ao ano.

 

Taxa de juros de longo prazo (rolagem da dívida do governo), em outubro de 2022, foi de 10,04 % ao ano.

 

Taxa de juros para devedores de segunda classe em outubro de 2022, foi de 42,4% ao ano.

 

Taxa de juros para devedores de primeira classe, em outubro de 2022, foi de 10,6% ao ano.

 

20 - Resultado Previdenciário Total da União (ME)

 

Em 2018, gerou déficit previdenciário de R$ 287,5 bilhões (4,10% do PIB). Nos últimos doze meses até outubro de 2022 migrou para déficit previdenciário da ordem de R$ 366,6 bilhões (3,86% do PIB). Redução real em relação ao PIB foi de 5,85% comparado ao ano de 2018. .

21 – Dívidas dos estados e municípios, não pagas, e honradas pela União (ME)

 

Até outubro de 2022, foi honrado pela União o montante de R$ 7,4 bilhões de dívidas, não pagas, dos estados e municípios, conforme quadro demonstrativo abaixo.

 

De 2016 até outubro de 2022, a União teve que honrar pagamento das dívidas, não pagas, dos estados e municípios, constantes do quadro demonstrativo abaixo, no montante de R$ 49,3 bilhões.

 

22 - Diferença entre juros SELIC e juros de longo prazo (BCB)

 

Existe a taxa de juros SELIC divulgada periodicamente pelo Banco Central, destinada às operações de mercado de curto prazo, ou seja: é uma taxa de referência para um dia, que em outubro de 2022 estava em 13,75% ao ano.

 

A outra taxa de juros é a de longo prazo negociada, pelo Banco Central, com grandes investidores, que nos doze meses até outubro de 2022 foi de 10,04% ao ano. Sendo de 10,69% ao ano para a dívida interna em poder do mercado, e -3,10% ao ano para a dívida externa.

 

Nos últimos doze meses, até outubro de 2022, os investidores estão ganhando 3,57% ao ano em seus investimentos no Brasil.

 

23 -  Saldo da Balança Comercial (BCB)

 

Até outubro de 2022, o Brasil exportou US$ 280,6 bilhões e importou US$ 229,3 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 51,3 bilhões. Cabe lembrar que 49,51% do saldo positivo foram obtidos com a China.

 

Até outubro de 2022, o Brasil exportou para a China US$ 76,4 bilhões e importou US$ 51,0 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 25,4 bilhões.

 

Até outubro de 2022, o Brasil exportou para os Estados Unidos US$ 31,0 bilhões e importou US$ 43,8 bilhões, gerando um saldo  na balança comercial negativo para o Brasil de US$ 12,8 bilhões.

 

24 – IGPM (FGV)

 

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) cai 0,97% em outubro, após queda de 0,95% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses. Em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.   

 

25 - Composição do PIB Brasileiro (IBGE)

No 3º trimestre de 2022, a composição do PIB foi como segue: R$ 161,5 bilhões (6,35%) na agropecuária; R$ 553,1 bilhões (21,74%) na indústria; R$ 1.486,9 bilhões (58,46%) nos serviços e R$ 342,1 bilhões (13,45%) em impostos. Totalizando um PIB de R$ 2.543,6 bilhões (100,00%)

 

Conclusão: 12,12% do PIB brasileiro são impostos sobre produtos (13,45%), menos deflação pelo IPCA (-1,33).


Ricardo Bergamini

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***


Obs. 1:

Em 9/4/2020, o Professor de Economia Ricardo Bergamini publicou a evolução da dívida total brasileira, de 2002 até fevereiro de 2020. Bergamini dá destaque à dívida interna em poder do Banco Central, que não é lembrada na mídia – uma verdadeira “pedalada fiscal”.

No início do Governo Lula da Silva, a dívida estava em cerca de R$ 1,104 trilhão. Em fevereiro de 2020, chegou a 6,182 trilhões. Confira tabela abaixo.

F. Maier


Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa)

 Fonte ME - Base R$ bilhões.

Itens

2002

% PIB

2010

% PIB

2018

% PIB

Fev/20

% PIB

Dívida Interna Em Poder do Mercado

558,9

37,54

1.603,9

41,28

3.728,9

54,13

4.099,9

55,94

Dívida Interna Em Poder do Banco Central

282,1

18,95

694,0

17,86

1.794,3

26,04

1.901,6

25,94

Dívida Externa Líquida

262,9

17,66

90,1

2,32

148,2

2,15

181,1

2,47

Dívida Total Líquida

1.103,9

74,15

2.388,0

61,46

5.671,4

82,32

6.182,6

84,35

PIB 2002 – (R$ 1.488,8 bilhões); PIB 2010 – (R$ 3.885,8 bilhões); PIB 2018 – (R$ 6.889,2 bilhões). Previsão do PIB 2020 – (R$ 7.329,4 bilhões). 

Hoje é dia de divulgação da dívida da União com base em fevereiro de 2020 e, como sempre, a imprensa omite o estoque da dívida em poder do Banco Central no montante de R$ 1.901,6bilhões (25,94% do PIB), sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária, ou emissão de dinheiro falso). Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010, para 25,94% do PIB em fevereiro de 2020. Crescimento real em relação ao PIB de 45,24%. É nessa lama que o Brasil joga os seus criminosos e imorais déficits fiscais primários. 

Em 2010 o estoque da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (82,32% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 33,94%. Em fevereiro de 2020 migra para R$ 6.182,6 bilhões (84,35% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 2,47%, comparativamente ao ano de 2018.

Ricardo Bergamini

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Obs. 2: Em 28/12/2022, Bergamini publicou a evolução da dívida brasileira, de 2002 a novembro de 2022:


“Quem não usar os olhos para ver, terá que usá-los para chorar!” (Foerster). 

 

 

Dívida Líquida

Total da União (Interna e Externa) – Fonte ME

Base R$ bilhões.

Itens

2002

% PIB

2010

% PIB

2018

% PIB

Nov/22

% PIB

Dívida Interna Em Poder do Mercado

558,9

37,54

1.603,9

41,28

3.728,9

53,24

5.616,1

57,40

Dívida Interna Em Poder do Banco Central

282,1

18,95

694,0

17,86

1.794,3

25,62

2.126,4

21,73

Dívida Externa Líquida

262,9

17,66

90,1

2,32

148,2

2,12

254,7

2,60

Dívida Total Líquida

1.103,9

74,15

2.388,0

61,46

5.671,4

80,97

7.997,2

81,73

PIB 2002 – (R$ 1.488,8 bilhões); PIB 2010 – (R$ 3.885,8 bilhões).

PIB 2018 – (R$ 7.004,1 bilhões); Previsão PIB 2022 – (R$ 9.784,8 bilhões).

 

 

Hoje é dia de divulgação da dívida da União com base em novembro de 2022 e, como sempre, a imprensa omite o estoque da dívida em poder do Banco Central no montante de R$ 2.126,4 bilhões (21,731% do PIB), sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária, ou emissão de dinheiro falso). Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010, para 21,73% do PIB em novembro de 2022. Crescimento real em relação ao PIB de 21,61%. Nessa lama que o Brasil joga os seus criminosos e imorais déficits fiscais.

 

Em 2010, o estoque da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (80,97% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 31,74%, comparativamente a dezembro de 2010. Em novembro de 2022, migra para R$ 7.997,2 bilhões (81,73% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 0,94%, comparativamente a dezembro de 2018.

 

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

 

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