Indicadores macroeconômicos do Brasil, sem ideologia
Ricardo Bergamini - Prof. de Economia
Base: Outubro de 2022
1 - Efeito do Depósito Compulsório e dos Créditos Subsidiados na Taxa de Juros de Mercado (BCB)
Em outubro de 2022, o custo médio de rolagem da dívida interna da União, em poder do mercado, foi de 10,69% ao ano, e ninguém consegue explicar o motivo pelo qual a taxa média de mercado do crédito livre, no mês de outubro de 2022, estava em 42,4% ao ano, ou seja: 4,00 vezes maiores. Ficando a impressão de que os bancos são os ladrões dessa fortuna, quando na verdade é o próprio governo.
2 - Estoque da Dívida Líquida da União (ME)
Em 2010, o estoque da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (80,97% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 31,74%, comparativamente a dezembro de 2010. Em outubro de 2022, migra para R$ 7.850,2 bilhões (83,40% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 3,00%, comparativamente a dezembro de 2018.
3 - Estoque da Divida Consolidada do Governo Geral – Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais (BCB)
Em 2010 o estoque da dívida do governo geral consolidada era de R$ 2.011,5 bilhões (55,0% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.272,0 bilhões (76,7% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 39,45%. Em outubro de 2022 migra para R$ 7.298,7 bilhões (76,8 % do PIB). Sem crescimento real em relação ao PIB comparativamente ao ano de 2018.
4 - Taxa de Investimento (IBGE)
No 3º trimestre de 2013, a taxa de investimento foi de 21,5% do PIB. No 3º trimestre de 2022, a taxa de Investimento foi de 19,6% do PIB. Redução de 8,84% em relação ao PIB.
5 - Taxa de Poupança (IBGE)
No 3º trimestre de 2008, a taxa de poupança bruta foi de 20,9% do PIB. No 3º trimestre de 2022, a taxa de poupança foi de 16,2%. Redução de 22,49% em relação ao PIB.
6 - IPCA (IBGE)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro foi de 0,59%, encerrando uma sequência de três meses em deflação: em julho, agosto e setembro, as variações haviam sido de -0,68%, -0,36% e -0,29%, respectivamente. No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%, abaixo dos 7,17% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.
7 - IPP (IBGE)
Em outubro de 2022, os preços da indústria caíram 0,85%. O acumulado no ano chegou a 5,04% e o acumulado em 12 meses, a 6,50%. Em outubro, 12 das 24 atividades investigadas tiveram variações positivas de preço ante o mês anterior.
8 - Saldo de Caixa em Moedas Estrangeiras (BCB)
Saldo de caixa em moeda estrangeira em outubro de 2022 era de US$ 325,5 bilhões, e a dívida externa bruta em moeda estrangeira de US$ 666,9 bilhões. Com saldo devedor de US$ 341,4 bilhões.
Caso seja utilizado o saldo de caixa, aumentará a dívida líquida da União.
9 - Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE)
Em outubro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista ficou 2,9% abaixo do nível recorde da série ocorrida em outubro de 2020.
Em outubro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista ampliado ficou no patamar de 6,4% abaixo do recorde alcançado em agosto de 2012
10 - Variação do PIB (IBGE)
O Produto Interno Bruto (PIB) variou 0,4% no terceiro trimestre de 2022 (frente ao segundo trimestre deste ano), na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,6%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2022, o PIB cresceu 3,0%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2021.
11 - Pesquisa Industrial Mensal (IBGE)
Em outubro de 2022, a produção industrial nacional teve variação positiva de 0,3% frente a setembro, na série livre de influências sazonais. Frente a outubro de 2021, na série sem ajuste, a indústria cresceu 1,7%. No ano, a indústria acumula queda de 0,8% e, em 12 meses, recuo de 1,4%.
12 - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (IBGE)
Base: Trimestre encerrado em outubro de 2022
A taxa de desocupação (8,3%) do trimestre móvel de agosto a outubro de 2022 recuou 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de maio a julho de 2022 (9,1%) e 3,8 p.p. frente ao mesmo período de 2021 (12,1%). A população desocupada (9,0 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% (menos 860 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 3,9 milhões) no ano.
A população fora da força de trabalho (64,9 milhões de pessoas) permaneceu estável nas duas comparações.
A taxa de informalidade foi 39,1% da população ocupada, contra 39,8% no trimestre móvel terminado em julho e 40,7% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,0 milhões.
De um total de 173,6 milhões de pessoas em idade de trabalhar existem apenas 99,7 milhões de pessoas ocupadas, sendo 39,0 milhões de pessoas na informalidade, ou seja: o Brasil possui apenas 60,7 milhões de cidadãos, o resto é miserável dependente de esmola.
13 - Política Fiscal (BCB)
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, registrou-se déficit fiscal primário de R$ 108,3 bilhões (1,57% do PIB), No acumulado em doze meses até outubro de 2022, registrou-se superávit fiscal primário da ordem de R$ 173,1 bilhões (1,82% do PIB), Redução real em relação ao PIB de 215,92%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, os juros nominais alcançaram R$ 379,2 bilhões (5,52% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2022, os juros nominais alcançaram R$ 573,2 bilhões (6,03% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 9,24%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.
No acumulado em doze meses até dezembro de 2018, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 487,5 bilhões (7,09% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2022, o déficit fiscal nominal alcançou R$ 400,1 bilhões (4,21% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 40,62%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018.
14 - Política Monetária (BCB)
Em outubro de 2022 o volume de operações de crédito foi de R$ 5.214,9 bilhões (54,9% do PIB), sendo:
- 59,82% do total - R$ 3.119,4 bilhões (32,8% do PIB) com recursos livres com juro médio de 42,4 % ao ano.
- 40,18% do total – R$ 2.095,5 bilhões (22,1 % do PIB) com recursos direcionados concedidos por bancos públicos (CAIXA, BB, BNDES) com juro médio de 10,6% ao ano.
A taxa média de juros das operações contratadas em outubro de 2022 alcançou 29,9% a.a.
15 - Pesquisa Mensal de Serviços (IBGE)
No glorioso retorno do Brasil ao passado, o volume de serviços, em outubro de 2022, ficou 0,6% abaixo de novembro de 2014.
16 - Balanço de Pagamentos (BCB)
Série história do saldo das transações correntes com base na média/ano foi como segue: Governo FHC (1995/2002) – déficit de US$ 23,4 bilhões = -3,31% do PIB; Governo Lula (2003/2010) – déficit de US$ 6,6 bilhões = -0,52% do PIB; Governo Dilma/Temer (2011/2018) – déficit de US$ 48,2 bilhões = -2,20% do PIB; governo Bolsonaro (2019/2021) - déficit de US$ 30,5 bilhões = -1,85% do PIB. O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em outubro de 2022 somou US$ 60,3 bilhões = -3,31% do PIB,
17 - Movimentações Financeiras das Contas Externas do Brasil (BCB)
De 1995 até 2002 (FHC) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 22,2 bilhões; de 2003 até 2010 (Lula) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 210,5 bilhões; de 2011 até 2018 (Dilma/Temer) o Brasil gerou uma entrada líquida (captação) de US$ 65,7 bilhões; de 2019 até outubro/22 (Bolsonaro) o Brasil gerou uma saída líquida (fuga) de US$ 47,9 bilhões.
18 – Relatório Bimestral de Receitas e Despesas (ME)
Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, a previsão de crescimento econômico para o ano era de 2,10%. No 5º bimestre de 2022, a previsão de crescimento econômico aumentou para 2,70%.
Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022, o resultado primário previsto foi de déficit para o ano de R$ 76,2 bilhões. No 5º bimestre de 2022, o resultado primário previsto para o ano migou para superávit de R$ 23,4 bilhões.
19 – Principais indicadores de juros e inflação (IBGE/ME/BCB/FGV)
Para manter a inflação do IPCA em 6,47% ao ano custou, no acumulado em doze meses até outubro de 2022, juros de R$ 573,2 bilhões (6,03% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 9,24%, comparativamente ao acumulado em doze meses até dezembro de 2018 de R$379,2 bilhões (5,52% do PIB).
IPCA nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,47% ao ano (inflação da primeira classe, a turma dos 40 salários mínimos).
IGPM nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,52% ao ano (inflação real do mercado).
IPP nos últimos doze meses, até outubro de 2022, foi de 6,50% ao ano (inflação dos produtores).
Taxa de juros SELIC, em outubro de 2022, foi de 13,75% ao ano.
Taxa de juros de longo prazo (rolagem da dívida do governo), em outubro de 2022, foi de 10,04 % ao ano.
Taxa de juros para devedores de segunda classe em outubro de 2022, foi de 42,4% ao ano.
Taxa de juros para devedores de primeira classe, em outubro de 2022, foi de 10,6% ao ano.
20 - Resultado Previdenciário Total da União (ME)
Em 2018, gerou déficit previdenciário de R$ 287,5 bilhões (4,10% do PIB). Nos últimos doze meses até outubro de 2022 migrou para déficit previdenciário da ordem de R$ 366,6 bilhões (3,86% do PIB). Redução real em relação ao PIB foi de 5,85% comparado ao ano de 2018. .
21 – Dívidas dos estados e municípios, não pagas, e honradas pela União (ME)
Até outubro de 2022, foi honrado pela União o montante de R$ 7,4 bilhões de dívidas, não pagas, dos estados e municípios, conforme quadro demonstrativo abaixo.
De 2016 até outubro de 2022, a União teve que honrar pagamento das dívidas, não pagas, dos estados e municípios, constantes do quadro demonstrativo abaixo, no montante de R$ 49,3 bilhões.
22 - Diferença entre juros SELIC e juros de longo prazo (BCB)
Existe a taxa de juros SELIC divulgada periodicamente pelo Banco Central, destinada às operações de mercado de curto prazo, ou seja: é uma taxa de referência para um dia, que em outubro de 2022 estava em 13,75% ao ano.
A outra taxa de juros é a de longo prazo negociada, pelo Banco Central, com grandes investidores, que nos doze meses até outubro de 2022 foi de 10,04% ao ano. Sendo de 10,69% ao ano para a dívida interna em poder do mercado, e -3,10% ao ano para a dívida externa.
Nos últimos doze meses, até outubro de 2022, os investidores estão ganhando 3,57% ao ano em seus investimentos no Brasil.
23 - Saldo da Balança Comercial (BCB)
Até outubro de 2022, o Brasil exportou US$ 280,6 bilhões e importou US$ 229,3 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 51,3 bilhões. Cabe lembrar que 49,51% do saldo positivo foram obtidos com a China.
Até outubro de 2022, o Brasil exportou para a China US$ 76,4 bilhões e importou US$ 51,0 bilhões, gerando um saldo na balança comercial positivo para o Brasil de US$ 25,4 bilhões.
Até outubro de 2022, o Brasil exportou para os Estados Unidos US$ 31,0 bilhões e importou US$ 43,8 bilhões, gerando um saldo na balança comercial negativo para o Brasil de US$ 12,8 bilhões.
24 – IGPM (FGV)
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) cai 0,97% em outubro, após queda de 0,95% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses. Em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.
25 - Composição do PIB Brasileiro (IBGE)
No 3º trimestre de 2022, a composição do PIB foi como segue: R$ 161,5 bilhões (6,35%) na agropecuária; R$ 553,1 bilhões (21,74%) na indústria; R$ 1.486,9 bilhões (58,46%) nos serviços e R$ 342,1 bilhões (13,45%) em impostos. Totalizando um PIB de R$ 2.543,6 bilhões (100,00%)
Conclusão: 12,12% do PIB brasileiro são impostos sobre produtos (13,45%), menos deflação pelo IPCA (-1,33).
Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974
ricardobergamini@
***
Obs. 1:
Em 9/4/2020, o Professor de Economia
Ricardo Bergamini publicou a evolução da dívida total brasileira, de 2002 até
fevereiro de 2020. Bergamini dá destaque à dívida interna em poder do Banco
Central, que não é lembrada na mídia – uma verdadeira “pedalada fiscal”.
No início do Governo Lula da Silva, a
dívida estava em cerca de R$ 1,104 trilhão. Em fevereiro de 2020, chegou a
6,182 trilhões. Confira tabela abaixo.
F. Maier
Dívida Líquida Total da União (Interna e Externa)
Fonte ME - Base R$ bilhões.
Itens |
2002 |
% PIB |
2010 |
% PIB |
2018 |
% PIB |
Fev/20 |
% PIB |
Dívida Interna Em Poder do Mercado |
558,9 |
37,54 |
1.603,9 |
41,28 |
3.728,9 |
54,13 |
4.099,9 |
55,94 |
Dívida Interna Em Poder do Banco Central |
282,1 |
18,95 |
694,0 |
17,86 |
1.794,3 |
26,04 |
1.901,6 |
25,94 |
Dívida Externa Líquida |
262,9 |
17,66 |
90,1 |
2,32 |
148,2 |
2,15 |
181,1 |
2,47 |
Dívida Total Líquida |
1.103,9 |
74,15 |
2.388,0 |
61,46 |
5.671,4 |
82,32 |
6.182,6 |
84,35 |
PIB 2002 – (R$ 1.488,8 bilhões); PIB 2010 – (R$ 3.885,8 bilhões); PIB 2018 – (R$ 6.889,2 bilhões). Previsão do PIB 2020 – (R$ 7.329,4 bilhões).
Hoje é dia de divulgação da dívida da
União com base em fevereiro de 2020 e, como sempre, a imprensa omite o estoque
da dívida em poder do Banco Central no montante de R$ 1.901,6bilhões (25,94% do
PIB), sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do
que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária, ou emissão de
dinheiro falso). Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010, para
25,94% do PIB em fevereiro de 2020. Crescimento real em relação ao PIB de
45,24%. É nessa lama que o Brasil joga os seus criminosos e imorais déficits
fiscais primários.
Em 2010 o estoque da dívida líquida
da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do
PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (82,32% do PIB).
Crescimento real em relação ao PIB de 33,94%. Em fevereiro de 2020 migra para
R$ 6.182,6 bilhões (84,35% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 2,47%,
comparativamente ao ano de 2018.
Ricardo Bergamini
(48) 99636-7322
(48) 99976-6974
ricardobergamini@ricardobergamini.com.br
Obs. 2: Em 28/12/2022, Bergamini publicou a evolução da dívida brasileira, de 2002 a novembro de 2022:
“Quem não usar os olhos para ver, terá que usá-los para chorar!” (Foerster).
Dívida Líquida
Total da União (Interna e Externa) – Fonte ME
Base R$ bilhões.
Itens | 2002 | % PIB | 2010 | % PIB | 2018 | % PIB | Nov/22 | % PIB |
Dívida Interna Em Poder do Mercado | 558,9 | 37,54 | 1.603,9 | 41,28 | 3.728,9 | 53,24 | 5.616,1 | 57,40 |
Dívida Interna Em Poder do Banco Central | 282,1 | 18,95 | 694,0 | 17,86 | 1.794,3 | 25,62 | 2.126,4 | 21,73 |
Dívida Externa Líquida | 262,9 | 17,66 | 90,1 | 2,32 | 148,2 | 2,12 | 254,7 | 2,60 |
Dívida Total Líquida | 1.103,9 | 74,15 | 2.388,0 | 61,46 | 5.671,4 | 80,97 | 7.997,2 | 81,73 |
PIB 2002 – (R$ 1.488,8 bilhões); PIB 2010 – (R$ 3.885,8 bilhões).
PIB 2018 – (R$ 7.004,1 bilhões); Previsão PIB 2022 – (R$ 9.784,8 bilhões).
Hoje é dia de divulgação da dívida da União com base em novembro de 2022 e, como sempre, a imprensa omite o estoque da dívida em poder do Banco Central no montante de R$ 2.126,4 bilhões (21,731% do PIB), sendo essa a parte mais importante da dívida, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento disfarçado de base monetária, ou emissão de dinheiro falso). Vejam que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010, para 21,73% do PIB em novembro de 2022. Crescimento real em relação ao PIB de 21,61%. Nessa lama que o Brasil joga os seus criminosos e imorais déficits fiscais.
Em 2010, o estoque da dívida líquida da União (interna mais líquida externa) era de R$ 2.388,0 bilhões (61,46% do PIB). Em dezembro de 2018 era de R$ 5.671,4 bilhões (80,97% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 31,74%, comparativamente a dezembro de 2010. Em novembro de 2022, migra para R$ 7.997,2 bilhões (81,73% do PIB). Aumento real em relação ao PIB de 0,94%, comparativamente a dezembro de 2018.
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