Félix
Maier
(2011)
“Tudo para o Estado, nada
contra o Estado, ninguém fora do Estado“ (Benito Mussolini).
Desde o advento da “Nova
República”, observa-se um contínuo progresso do Brasil em direção a uma
sociedade comunofascista. A estratégia para atingir tal objetivo pauta- se numa
revolução silenciosa, não perceptível pela maioria da população brasileira, a
qual se encontra dopada pela doutrinação socialista maciça hoje presente em
todos os setores da sociedade: ONGs, organizações comunitárias, associações de
moradores, organizações religiosas, partidos políticos, sindicatos, associações
profissionais, corporações privadas sem finalidades lucrativas, organizações
societárias (membros, sócios), e todas as formas de organizações e instituições
privadas, como fundações, escolas, universidade, centros de pesquisas e a
organização material da cultura (cinema, TV, revistas, jornais, editoras, meios
de comunicação de massa etc.), além de empresários que, de repente, se
descobriram “socialistas”.
A doutrinação socialista nas
escolas e nas universidades brasileiras se dá de forma escancarada. Livros de
História e Sociologia tecem elogios às Revoluções Russa e Cubana, e fazem
críticas sem fim à economia de mercado, ou seja, ao capitalismo. “Um outro
mundo é possível” repetem os opositores da globalização no Fórum Social
Mundial, todos eles, paradoxalmente, muito bem inseridos na globalização que
marotamente dizem combater. Expoentes da intelligentsia nacional, como
os “intelectuais orgânicos” da USP, Unicamp e UnB, louvam Fidel Castro e Che
Guevara, que destruíram Cuba, e satanizam Augusto Pinochet, que criou o moderno
e pujante Estado chileno. A mesma satanização é dirigida contra os governos
militares da América Latina, que impediram a implantação do comunismo. Nas
escolas não se ensinam humanidades, nem ciência social, apenas ideologia
socialista, como vem alertando o site Escola Sem Partido. Nem por nada que há
mais antiamericanos no Brasil do que na islâmica Indonésia.
Quem promove essa eficaz
revolução socialista é, principalmente, o Partido dos Trabalhadores (PT), que
prepara um suave caminho para a implantação do que poderíamos chamar de “fascismo
gay”, um sistema totalitário híbrido, com base nos ensinamentos de Marx e
Mussolini, e com o tempero de Antonio Gramsci e sua concepção de “guerra de
movimento” ou “revolução permanente”, adotada pelos esquerdistas nos Estados
democraticamente fracos, como o Brasil (em oposição à “guerra de posição”, contra
Estados democraticamente fortes). Afinal, se alguém entendia de fascismo, essa
pessoa era Gramsci. De preferência sem necessidade de (muito) sangue, como
ocorreu na Itália dos fasci e dos balillas – ainda que tenhamos
os cadáveres insepultos de Celso Daniel e oito testemunhas, todos assassinados em
série, em uma história nebulosa que o PT quer esquecer o mais rápido possível. “Fascismo
gay”, aqui, não tem o sentido de “homossexual fascista”, embora eles existam,
em movimentos gayzistas heterofóbicos que pretendem aprovar uma lei especial,
dita anti-homofóbica, tentando criar mais uma etnia privilegiada (como as privilegiadas
etnias indígenas e quilombolas), a etnia pink. “Fascismo gay”, neste
texto, significa apenas “fascismo alegre”.
O “fascismo gay” pode ser
comprovado com a cooptação de todos os setores da sociedade, os quais, “alegremente”,
se deixam seduzir pelo modelo petista, obtendo todo tipo de benesses
governamentais, como bolsas variadas – os currais eleitorais para o Partido se
perpetuar no poder. Sem oposição no Parlamento e com “militantes” até dentro da
Suprema Corte, como os petistas Carlos Ayres Brito e José Antonio Dias Toffoli,
o PT se vale de suas falanges totalitárias para transformar o Brasil numa
República Socialista: MST (o “braço armado” do PT), CUT, CPT, CNB do B, PC do
B, o refundado PCB, PSTU, PSB, UNE, UBES, todos com o apoio irrestrito do
Sistema Globo de PTvisão, especialmente na pessoa do âncora “orgânico” Mr. Bibi
(Bill Bonner) e nas charges do pelego do humor petista, Chico Caruso. E do
apoio de setores do que ainda resta do “capitalismo” no Brasil, como a FIESP de
Paulo Skaf (que se candidatou e perdeu as eleições pelo Partido socialista
Brasileiro), mais do que representados na figura do ex-vice-presidente de Lula,
o falecido José Alencar, cujo Partido doou R$ 10 milhões ao PT para fazer parte
do Governo Central. E de Sílvio Santos, que emplacou uma novela chapa-branca
maniqueísta no SBT, Amor e Revolução, em agradecimento ao governo pela
solução do imbróglio PanAmericano.
O PT, ao chegar ao Poder Central,
não se fez de rogado e criou dezenas de milhares de “cargos de confiança” para
empregar seus filiados e aliados. Falo em “Poder Central”, porque a República
Federativa do Brasil existe apenas no papel e tudo gira em torno da Nossa
Grande Guia em Brasília, Dilma Rousseff, que exerce o poder absolutista de His
Majesty the President of Brazil, como um gringo já escreveu. Além do Poder Total,
a igreja petista transformou-se no partido mais rico do planeta, ao receber
religiosamente o pagamento mensal do dízimo de seus “fiéis” instalados em
pontos-chave da máquina federal. Não importa se o “aspone” petista conhece ou
não o trabalho técnico de sua pasta, como o “avatar” de José Genoino instalado
no Ministério da Defesa por Jobim das Selvas. O que importa é o Everest de
dinheiro arrecadado para o Partido dos Talibãs.
Logo depois de eleito, Lula
foi garoto-propaganda do Banco de Minas Gerais (BMG), enviando 10 milhões de
cartas para aposentados e pensionistas de todo o Brasil, para fazerem empréstimos
consignados a juros de pai para
filho. Quanto o PT arrecadou com essa “consultoria” do ex-presidente e tirou um
baco nanico do anonimato? Segundo o Ministério Público Federal, o Banco
Mensalão do Governo (BMG) e o Banco Rural foram avalistas da farsa de dinheiro “emprestado”
ao PT via valério-delúbio-duto. Não se sabe quanto o Mensalão Petista arrecadou
com essa triangulação heterodoxa, mas todos já sabem que o processo contra os “40
ladrões” no STF terminará em pizza, sõ não se sabe se terá o paladar do queijo
minas da terra de José Dirceu ou o sabor de calabresa da máfia italiana. Hoje,
muitos times de futebol ostentam o BMG em suas camisas. Vai chegar o dia em que
todos os 20 clubes da Primeira Divisão trarão o medalhão petralha no peito...
Apesar da horrenda corrupção
que foi o Mensalão Petista, Lula se reelegeu para presidente. Na prática, Lula
e os petistas enrolados se tornaram inimputáveis, assim como são inimputáveis
as crianças, os índios e os loucos. Assim como é inimputável também Antonio Palocci,
chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, que em quatro anos multiplicou por 20
seu patrimônio e acha que não deve explicações à sociedade. Punido foi apenas o
caseiro Francenildo, que sofreu quebra de sigilo bancário, por interferência de
Palocci, e que está sem emprego até hoje. Mais uma prova de que o “fascismo gay”
tudo pode neste País.
Como diz o refrão, “o
brasileiro (petista) não desiste nunca” em seu afã de implantar o socialismo no
País, está no seu DNA, pois não existe ex-comunista, assim como não existe
ex-prostituta. Como exemplo, podemos citar os planos petistas no primeiro
governo Lula, como o Conselho do Jornalismo, que pretendia promover a censura
nos jornais e revistas, e a famigerada Ancinav, que tinha como meta aperfeiçoar
o Estado fascista, com controle absoluto sobre toda a produção audiovisual.
Recebendo bordoada de jornalistas e escritores, por enquanto esses atos
stalinistas foram guardados no freezer, para serem novamente requentados no
micro-ondas mais adiante.
Outra investida fascista do
PT foi a apresentação de uma “cartilha”
“politicamente correta”, confeccionada pelos
“cabeças-chatas” da Secretaria Especial de Direitos Humanos. A cartilha,
verdadeira “língua de pau”, apresentou um dicionário de palavras julgadas
ofensivas, que não deveriam ser usadas pela população, um index verborum
prohibitorum digno dos tempos da Santa Inquisição. Segundo a cartilha
orwelliana, “bicha” e “sapatão” deveriam ser riscados do vocabulário popular
para dar lugar a “entendido”.
O Brasil, hoje, é uma China às
avessas. O país asiático ainda mantém o tirânico regime político comunista, porém
abre-se aos poucos à economia de mercado, com a instalação de inúmeras
indústrias em diversas partes de seu território. O Brasil, ao contrário, com um
sistema econômico apelidado de “capitalista”, promove a comunização do campo,
com a criação de inúmeros assentamentos do MST, cópia fiel dos sovietes
instalados na antiga União Soviética. Somente durante o governo FHC, um Paraná
inteiro foi doado aos revolucionários do messetê. Quanto mais terras recebe,
mas terras exige a “guerrilha
desarmada”, não sossegando enquanto não for dona de todas as terras do
Brasil. A relativização do direito de propriedade rural havia sido inserida na
socialistoide Constituição de 1988 e se aprofundou no governo petista, que
apresentou projeto de ainda mais fustigar o produtor rural, ao exigir do
agronegócio uma produtividade que fazenda alguma do mundo jamais conseguirá
alcançar.
Um projeto de sucesso,
elaborado pelas esquerdas, com o PT à frente, foi a virtual liquidação de
nossas Forças Armadas. Durante a Constituinte, o bloco canhoto tentou tirar as
prerrogativas das Forças Armadas, no que concerne à garantia dos poderes
constituídos, da lei e da ordem. Por quê? Simples. As Forças Armadas sempre
impediram que os comunistas se apoderassem do poder no Brasil. Foi assim em
1935, quando o agente moscovita-brasileiro Luiz Carlos Prestes detonou a Intentona
Comunista. Foi assim em 1964, quando as Forças Armadas deram um basta na
dupla baderneira e incendiária Jango-Brizola, e derrotaram grupos terroristas
que pretendiam transformar o Brasil numa Cuba continental. E um Castello Branco
para comandá-las.
Por isso, é fácil entender
por que as Forças Armadas estão sendo sucateadas, vilipendiadas, caluniadas,
perseguidas pelo revanchismo esquerdista, como são os casos das indenizações
milionárias concedidas a terroristas e familiares de terroristas, e a tentativa
de mudar a Lei da Anistia, para apenas processar os militares e agentes de
Segurança que combateram os comunistas. O revanchismo mais recente está no
projeto de criação da Comissão Nacional da Verdade - o Pravda tupiniquim -, a
qual, controlada por esquerdistas, não passará de uma “Comissão
da Calúnia”, como muito bem definiu o general Maynard Marques de Santa
Rosa. Apenas para lembrar: Pravda, em russo, significa “verdade”.
Por que a Comissão não chama
para depor todos os terroristas e guerrilheiros de esquerda, além dos militares?
Para começar, por que não chamar também a antiga terrorista da VAR-Palmares,
Dilma Rousseff? Ela, com certeza, tem muito o que contar sobre atos
terroristas, assassinatos, “justiçamentos” de kamaradas, assaltos a
quartéis e casas d’armas, o roubo do cofre de Adhemar de Barros, quando foram “expropriados”
mais de US$ 2,5 milhões, enfim, toda a bandidagem cometida por sua organização
criminosa. Mesmo que Dilma Rousseff, quando estava escondida como ratazana nos
esgotos dos “aparelhos” terroristas, tenha apenas servido cafezinho para os “companheiros
d’armas” (apud José Dirceu), ela tem, também, as mãos sujas de sangue e ponto
final.
Enquanto isso, líderes
petistas são íntimos das FARC, acusadas de terem fornecido cinco milhões de
dólares para campanha presidencial de Lula. Faz sentido. Tanto o PT, quanto as
FARC (também o IRA irlandês, o ETA basco, o MIR chileno), fazem parte do Foro
de São Paulo, organização criada por Fidel Castro e Lula da Silva, para “conquistar
na América Latina o que foi perdido no Leste europeu”. Por isso, até hoje, o PT
se nega a reconhecer as FARC como grupo terrorista, como pediu o ex-presidente
colombiano Álvaro Uribe em visita a Brasília. E-mails obtidos dos computadores
de Raúl
Reyes, morto na selva equatoriana, comprovam as relações íntimas das FARC
com Hugo Chávez, Rafael Correa e notórios
petistas. O “fascismo gay”, como de costume, não deve explicações ao povo
brasileiro.
Antes de tomar o poder
central, o PT pedia CPI para tudo. O PT, com um golpe espetacular, quando o
araponga José Dirceu colocou a serviço dos talibãs petistas todo o seu poder de
espionagem que aprendeu em Cuba, por meio do PTPol (Interpol do PT), tirou
Collor da presidência, com a ajuda prestimosa das “orgânicas” OAB e ABI, que
covardemente se calaram durante o Mensalão Lulano. Claro que foi um golpe,
porque Collor foi posteriormente inocentado pelo STF, por falta de provas. Mas
aí, Inês já era morta...
Qual o próximo plano a ser
lançado pelos petistas, para concluir a implantação do “fascismo gay” no
Brasil? Eu aposto que será o controle da internet, para que sites “desaforados”
como o Ternuma, A Verdade Sufocada, Heitor de Paola e o Mídia Sem
Máscara, e blogs como os de Veja e Notalatina sejam calados e
seus articulistas metidos numa “leoneira” cubana.
Uma amostra do projeto
bolivariano “Socialismo do Século XXI”, de Hugo Chávez, Fidel Castro e
esquerdistas em geral, que norteia as ações estratégicas do Foro de São Paulo,
pode ser visto no texto de Viviana Padelin, Las fases del neocomunismo o
socialismo de siglo XX, disponível na internet.
Dividido em três partes, esse projeto permite sabermos quais etapas já foram “queimadas”
pelo “fascismo gay”.
P. S.: O
texto acima foi inserido no livro “Bacaba II – Toda a verdade sobre a
Guerrilha do Araguaia e a Revolução de 1964”, de autoria do Tenente do
Exército José Vargas Jimenez, o “Chico Dólar”, Editora do Autor, 1ª. Edição,
2011, Campo Grande, MS, CAPÍTULO XXII, pg. 196 a 201.
Foram também acrescentados, neste
texto publicado no blog “PIRACEMA II”, em 25 de julho de 2022, alguns links, como
complemento à dissertação e ampliação do conhecimento sobre alguns assuntos
abordados.
Félix Maier