MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

ARNO PREIS E OS IDOS DE MARÇO DE 1964 - Por Félix Maier

ARNO PREIS E OS IDOS DE MARÇO DE 1964

 


1964: O ANO QUE TEIMA EM NÃO TERMINAR


Félix Maier

https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/04/felix-maier-curriculum-vitae.html


Preâmbulo

O presente trabalho tem por finalidade transcrever passagens do livro “ARNO PREIS - A demanda da família de Arno Preis pelo direito ao luto, à verdade, à reparação pública e à justiça”, dos historiadores Reginaldo Benedito Dias e Elaine Angela Bogo Pavani, ao mesmo tempo em que faço comentários sobre tais passagens, algumas citando meu texto-memória “Tio Arno Preis”, postado na Internet em 2003.

Além desse fichamento-resenha, digamos assim, o trabalho descreve fatos históricos relacionados com os grupos terroristas que infernizaram o Brasil durante as décadas de 1960 e 1970, dentro do contexto da guerra fria da época, especialmente na América Latina.

O trabalho também tem a finalidade de desmascarar a langue de bois (língua de pau) que afeta os trabalhos acadêmicos da atualidade, transformando terroristas sanguinários em seres angelicais, ao mesmo tempo em que se demonizam as Forças Armadas e os Órgãos de Segurança, que combateram os terroristas, como cruéis torturadores. Segundo a língua de pau desses “guerrilheiros da pena”, que é também o caso da dupla de escribas que publicou o livro “ARNO PREIS”, eles creem em “sacramentos” sui generis: terrorista é batizado como “militante político”; roubo é crismado como “expropriação”; incêndio de canaviais no Nordeste casa-se com o “lendário movimento rural”; o objetivo de implantar uma ditadura comunista, com a força das armas, recebe a ordem sacerdotal de “defesa da democracia”; e o assassinato de companheiros do terror recebe a unção dos mortos, o “justiçamento”.

A língua de pau, como é de praxe, foge da argumentação e do silogismo e se utiliza de imagens linguísticas e figuras de retórica para fazer propaganda ideológica, como a alegoria, o eufemismo, a tautologia, a catacrese, o truísmo, o solipsismo, o solilóquio, a ecolalia, a prosopopeia, a logomaquia, a logorreia (diarreia de palavras, no dizer do pensador brasileiro José Osvaldo de Meira Penna), o pleonasmo, a polissemia, a prolixidade, o paradoxo, o circunlóquio, a metonímia, a metalepse, de modo a dizer platitudes, alongar-se em prolegômenos sem fim e realizar refutações sofísticas para causar uma eufonia aos ouvidos.

O politicamente correto de hoje não tem nenhuma vergonha em assumir, não só a novalíngua (new speak) denunciada por George Orwell no livro “1984”, mas também a duplideia (doublethink), que é a crença simultânea em ideias contraditórias, além de tergiversações diversas, como a simplificação, o relativismo, a desconstrução, o revisionismo histórico, a “hagiografia” de terroristas, o assassinato de reputações e o proselitismo ideológico.

Muitos terroristas, que se autodenominavam “militantes políticos”, pegaram o pau-furado, como a presidente Dilma Rousseff, Fernando Gabeira e Arno Preis, para enfrentar o governo dos militares pós-1964, não para defender a democracia, como cinicamente a esquerda repete todo dia. O fato é que esses grupos terroristas, todos eles, tinham como objetivo implantar um regime político cruel e letal, como é todo regime comunista, nos moldes da ditadura cubana. Essa é a mais cristalina verdade.

Este trabalho não é parcial, nem tem a pretensão de “denegrir” a figura de meu tio materno Arno Preis, como já fui acusado por muitos, inclusive por parentes, mas apenas descrever algumas passagens da vida de Arno Preis e as circunstâncias de sua morte, depois de ter pertencido a dois notórios grupos terroristas, a Ação Libertadora Nacional (ALN) e o Movimento de Libertação Popular (Molipo). Além disso, o trabalho aborda o panorama geral do terrorismo de esquerda, que afetou, não só o Brasil, mas toda a América Latina, dentro do contexto da guerra fria. Infelizmente, 1964 é um ano que teima em não terminar.

Assim, convido o leitor a acompanhar a presente obra, com links para muitos assuntos correlatos, de modo a construir os alicerces que darão sustentação à real História recente do Brasil, não à mitologia propalada pela langue de bois de jornalistas e de muitos historiadores, identificados com a extrema esquerda, os quais não têm compromisso com a verdade.

Brasília, julho de 2022.

Félix Maier


Leia o trabalho clicando em

https://drive.google.com/file/d/1qlly7cvMHL0ia6NjXBD9Oqq22Z81Xlm9/view.


P. S.: Trabalho publicado em 20/07/2022 e modificado (com correção e alguns acréscimos) em 25/07/2022 (F. Maier).


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LEITURA RECOMENDADA:

"Memorial 31 de Março de 1964" - Uma seleção de textos de Félix Maier e de terceiros

http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/memorial-31-de-marco-de-1964-textos.html 


"História Oral do Exército - 31 de Março de 1964" - Fichamento dos 15 livros editados pela Biblioteca do Exército Editora, feito por Félix Maier

http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/09/historia-oral-do-exercito-31-de-marco.html 

ou

https://drive.google.com/file/d/1fsbc3zFomx0w1xoEDT8MTWew3MT03ggo/view


"A LÍNGUA DE PAU - Uma história da intolerância e da desinformação", de Félix Maier

https://drive.google.com/file/d/1jfaOpIMbwzhlaQxspnA9hBnyHX8KX4_E/view 

ou

http://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/a-lingua-de-pau-uma-historia-da_10.html 


- "Três em Um - Artigos, humor e alguma poesia", de Félix Maier

https://drive.google.com/file/d/1AVrblAPdxL8NmHCezZUEQKRZ7ab7nGua/view


"MEMORIAL DAS VÍTIMAS DO COMUNISMO - Uma seleção de links para memoriais e historiais, além de textos e imagens que abordam os crimes da mais sangrenta e letal ideologia do século XX - o Comunismo". Organizado por Félix Maier

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"AÇÕES ARMADAS COMUNISTAS NA AMÉRICA LATINA: Da Intentona Comunista às ações de Cuba", organizado por Félix Maier


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"31 DE MARÇO DE 1964: CRONOLOGIA E TEXTOS HISTÓRICOS", organizado por Félix Maier


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