Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas, Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, 208 p.; R$ 35,00. ISBN 978-85-98059-28-0. Desde a década de 1980, o Brasil vem sendo alvo de incessantes campanhas de pressões políticas com o objetivo de manipular as questões das causas indígenas para influenciar as políticas públicas de ordenação da ocupação física e exploração dos recursos naturais do território nacional, para propósitos alheios aos do desenvolvimento do País. Tais campanhas são implementadas por uma rede de organizações não-governamentais (ONGs) nacionais e internacionais, sob o pretexto de uma alegada proteção dos povos indígenas e do meio ambiente, temas cujo apelo emocional tem granjeado um grande apoio midiático e popular a esta agenda intervencionista.

Essas intervenções têm resultado em conflitos sociais motivados por demarcações de terras indígenas em áreas produtivas ocupadas há décadas, além de atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento de numerosos projetos de infraestrutura em todo o território nacional indo contra o desenvolvimento do Brasil – processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Por trás delas, encontra-se uma vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países industrializados do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido. Entre estas entidades, destaca-se o Conselho Mundial de Igrejas, cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, tendo muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo e, muito mais, com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.

Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil é o resultado de uma rigorosa pesquisa sobre os mentores dessas campanhas e suas motivações. Lorenzo Carrasco Bazúa nasceu em Sinaloa, México, em 1950. É jornalista e editor-presidente da Capax Dei Editora. Em 1992, foi um dos fundadores do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), do qual é presidente. É organizador do livro Máfia Verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial (2001); coautor de El complot para aniquilar a las Fuerzas Armadas y a las Naciones de Iberoamérica (1993, edição brasileira de 1996), Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo (2005) e A hora das hidrovias: estradas para o futuro do Brasil (2008); e autor de Una mirada al mundo y a los valores que cimentan um nuevo orden mundial (2012). Silvia Palacios de Carrasco é diretora do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e editora dos jornais Solidariedade Ibero-americana e Página Iberoamericana. Com Lorenzo Carrasco, fundou e dirige a Capax Dei Editora. É coautora dos livros El complot para aniquilar a las Fuerzas Armadas y a las Naciones de Iberoamérica e Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo. Uma exposição do aparato internacional que distorce as causas indígenas, em favor de uma insidiosa agenda intervencionista que em nada favorece os interesses da sociedade brasileira.

Fonte: https://www.capaxdei.com.br/product/quem-manipula-os-povos-indigenas-contra-o-desenvolvimento-do-brasil/


Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil?


Por Edward M. Luz. Antropólogo

Já havia denunciado em entrevista à revista InfoVias, [https://segredosdatribo.wordpress.com/2013/01/09/distorcoes-nas-demarcacoes-e-ingerencia-das-ongs-internacionais/] que nossa elite intelectual é tão engajada e comprometida com posturas ideológicas comunitaristas e com a agenda política do movimento indígena latino-americano, que foi necessário quase duas décadas de acúmulo de informações e a contribuição de pesquisadores e jornalistas estrangeiros para que os brasileiros finalmente acordassem para perceber os fenômenos de manipulação das minorias étnicas contra os interesses do povo e da sociedade brasileira.

Dentre os que prestaram as maiores contribuições neste sentido, destaque especial vai para o casal Lorenzo Carrasco e Sílvia Palacios. Por suas contribuições ambos merecem o título de serem os mais produtivos investigadores sobre o assunto e que mais seriamente se dedicam a responder  perguntas complexas em obras altamente reveladoras como Mafia Verde 1 e 2, Ambientalismo à serviço do Governo Mundial.

Pois agora, em junho, finalmente vem ao público brasileiro, mais uma poderosa contribuição para os debates sobre a complexa questão indígena, a Capax Dei Editora anuncia o lançamento do livro Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas.

A obra é a mais nova contribuição dos jornalistas Lorenzo Carrasco, sociólogo e cientista político, e sua esposa Silvia Palacios,  ambos jornalistas mexicanos radicados no Brasil há muitos anos, expõem as origens, a formação e a agenda da vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido, que constitui o aparato indigenista internacional, que tantos problemas tem causado ao Estado brasileiro. Entre tais entidades, a obra destaca o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, a qual tem muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo, e muito mais com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.

Como demonstram os autores, a criação do CMI, em 1948, resultou de décadas de articulações de importantes grupos do Establishment oligárquico anglo-americano, para instrumentalizar vários esforços em prol do ecumenismo religioso para a sua agenda intervencionista de caráter neocolonial. Neste contexto, a entidade se apoderou de várias iniciativas legítimas, como a defesa dos direitos humanos, a proteção das comunidades indígenas e do meio ambiente, para inseri-las em uma agenda contrária aos interesses maiores dos Estados nacionais soberanos que colocou em sua alça de mira.

O livro descreve como as intervenções do aparato indigenista têm acarretado atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento da implementação de numerosos empreendimentos em todo o País, especialmente, grandes projetos de infraestrutura, em um processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Além do CMI, são detalhadas as ações de ONGs como o Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Survival International, agências governamentais como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a brasileira Fundação Nacional do Índio (Funai), além de fundações privadas como a Rockefeller, Ford e Heinrich Böll, entre outras.

Dois capítulos inteiros são dedicados ao tema do “etnonacionalismo”, a insidiosa agenda de reformatação dos Estados nacionais existentes com base em critérios étnicos, e à chamada “Antropologia da Ação”, que defende a colocação da ciência antropológica a serviço deste projeto de criação de “nacionalidades indígenas”.

Por tudo isto e por muito mais que só a leitura da obra pode revelar Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil é uma obra indispensável para quem se dedica a compreender o que vai por trás da enorme força política que embala o poderoso e crescentes interesses do movimento indígena brasileiro.

Edward M. Luz

Fonte: https://segredosdatribo.wordpress.com/2013/07/24/quem-manipula-os-povos-indigenas-contra-o-desenvolvimento-do-brasil/


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INDIGENISMO E POLÍTICA INDIGENISTA

É hora de acabar com o indigenismo – antes que incendeie o Brasil

Os episódios conflituosos envolvendo indígenas em vários estados, neste início de 2014, não deixam margem ... Ver mais

FRANCO DA ROCHA NEWS, 17 DE JUNHO DE 2014 - 19h00

COLUNA ACONTECE AGORA - www.francodarochanews.jes.com.br

INDIGENISMO E POLÍTICA INDIGENISTA

É hora de acabar com o indigenismo – antes que incendeie o Brasil

Os episódios conflituosos envolvendo indígenas em vários estados, neste início de 2014, não deixam margem a dúvidas: ou a sociedade brasileira se decide a interromper o avanço do indigenismo como ideologia motivadora das políticas do Estado para os povos indígenas, ou o País corre o risco de ver multiplicarem-se de forma explosiva os conflitos entre estes últimos e os não-indígenas, com sérias ameaças para a ordem social e, no extremo, até mesmo para a sua integridade territorial.

 

O fato mais grave ocorreu em Humaitá (AM), onde a população local está rebelada contra os índios tenharins, devido ao pedágio cobrado por eles na rodovia Transamazônica, que corta as suas terras, e pelo desaparecimento de três homens, em circunstâncias que sugerem uma represália dos indígenas pela morte de um de seus caciques. Após o desaparecimento, ocorrido em 16 de dezembro, diante da inação das autoridades, centenas de moradores da cidade se revoltaram contra a Fundação Nacional do Índio (Funai), incendiando imóveis e veículos da agência, destruíram os postos de pedágio e invadiram a Terra Indígena Tenharim. Até o momento, o caso ainda não foi esclarecido, embora a Polícia Federal (PF) tenha encontrado um veículo semelhante ao dos desaparecidos, incendiado, dentro da reserva indígena.

 

O caso é emblemático em todos os sentidos e demonstra de forma insofismável que a “proteção” os indígenas não passa de um pretexto para a implementação de uma política ideológica.

 

A explosão em Humaitá é o resultado de tensões latentes desde que os tenharins começaram a cobrar o pedágio na rodovia, em 2006, sem que qualquer medida legal tenha sido tomada contra eles. Além dos postos próximos a Humaitá, moradores de Santo Antônio do Matupi, a 180 km de distância, também destruíram outros dez postos de cobrança que ficavam mais próximos do vilarejo. Os índios alegam que a “cobrança de compensação”, como a chamam (com valores variáveis entre R$ 15,00 e R$ 120,00), representa uma das poucas fontes de renda para a comunidade, estimada em cerca de 900 pessoas divididas em oito aldeias. Em um surpreendente diálogo com o general Eduardo Villas Bôas, comandante militar da Amazônia, que viajou à região para participar das negociações com os índios, o cacique Aurélio Tenharim afirmou:

 

A cobrança de compensação ajudou crescer Santo Antonio de Matupi, pois comprávamos roupas. O índio pega o ônibus, paga a passagem, são 25 reais. Tem a Luz para Todos, a gente achava que ia pagar só uma taxa, mas é conforme o uso. Tem família que paga 150. A saúde, o governo oferece atenção básica, mas exame de média e alta complexidade o governo não oferece e o índio paga. A cobrança de compensação vai lá e cobre. (…)

 

Realmente, o usuário da Transamazônica é inocente, a gente está ciente disso, mas infelizmente, temos que chamar a atenção do governo. Nós somos pacíficos, queremos diálogo com o governo. General, essas crianças que estão aí, como é que vamos garantir a vida delas? O governo não oferece nenhum projeto. O indigenismo está defasado, combatido pelo ruralista. Espero que Deus mande a cada um de vocês inteligência e sabedoria para dialogar com a gente. Somos um povo indígena que ninguém olha por nós. A sociedade está olhando para nós como bandidos e assassinos. (…) (O Estado de S. Paulo, 7/01/2014).

 

Outro cacique, Zelito Tenharim, fez coro com ele: “O índio não pode plantar, não pode vender, não pode produzir artesanato. Todo projeto sustentável que tentamos implantar na aldeia é barrado. Em contrapartida, o governo também não oferece projetos viáveis. O corpo indigenista está ultrapassado. Fica difícil (G1, 7/01/2014).”

 

Mesmo sem dar detalhes, o líder indígena deixou implícito que tais limitações decorrem dos impedimentos impostos pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela própria Funai.

 

Curiosamente, os tenharins parecem já bastante afastados dos modos de vida tradicionais de seus antepassados. Como observou o jornalista Fabiano Maisonnave, da Folha de S. Paulo, a maioria da comunidade – que não tem pajés – é evangélica, torce pelo Corinthians e pelo Flamengo e mora em casas de madeira com eletricidade. Além disto, quase todas as famílias são bilíngues, têm aparelhos de televisão e motocicletas e duas de suas oito aldeias estão conectadas à internet (Folha de S. Paulo, 5/01/2014).

 

Em tais condições, é simplesmente absurdo que sejam tratados como indígenas atrasados e incapazes de um processo ordenado de integração à civilização (que deveria ser o objetivo último de uma política indigenista séria), e abandonados às mazelas de uma política segregacionista que, além de não atender às suas necessidades, os coloca em confrontação com os seus vizinhos não indígenas.

 

A inclinação de certos integrantes do aparato indigenista pela incitação a tal oposição ficou evidenciada no episódio que originou a explosão de Humaitá, a morte do cacique Ivan Tenharim, no início de dezembro, em decorrência do que a sua própria família considerou como um acidente de moto. “Em nenhum momento a gente falou que o meu pai foi assassinado. A gente não protestou nem chegou a acusar ninguém”, disse à Folha o filho do cacique, Gilvan, que também explicou que a família não autorizou uma autópsia completa por razões culturais. A hipótese de crime foi levantada por ninguém menos que o coordenador regional da Funai, Ivã Bocchini, em um comentário postado, dias depois, no blog oficial do órgão, posteriormente retirado, mas preservado em outros sítios:

 

Ivan era como um chefe de Estado. As autoridades competentes devem ser capazes, agora, de dar uma resposta a altura da importância que o cacique tinha para os Tenharim. A Funai irá cobrar a polícia para que haja investigação e seja apontada a verdadeira causa da morte (RacismoAmbiental.net.br, 26/12/2013).

 

Em uma demonstração de que as suspeitas de Bocchini não eram isoladas, a agência as repetiu quase um mês depois, na nota oficial divulgada após a explosão de fúria dos moradores de Humaitá:

 

Na busca por solucionar os casos envolvendo a morte do cacique Ivan Tenharim e o desaparecimento dos não indígenas, a Funai contatou os órgãos de segurança pública, colocando-se à disposição para informações, inclusive no que se refere ao ingresso das forças policiais na Terra Indígena, além de solicitar abertura de inquérito sobre os casos (grifos nossos) (Funai, 30/12/2013).

 

Para Gilvan Tenharim, houve uma “precipitação” da Funai. “A gente viu que ele caiu da moto”, disse ele.

 

Em Humaitá, muitos atribuem o sequestro dos desaparecidos a uma represália pela morte do cacique, instigada pelas declarações levianas de Bocchini e seus colegas.

 

Para somar o insulto ao agravo, o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça Federal do Amazonas – que não fizeram qualquer manifestação de solidariedade às famílias dos desaparecidos -, se apressaram na defesa dos indígenas. O primeiro, intimando a Funai e a União a assegurar a proteção dos tenharins, sob pena de multa diária, e a segunda, aprestando-se a enviar o processo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH) (Agência Brasil, 7/01/2014). A CIDH é o mesmo órgão que condenou o governo brasileiro por supostas violações de direitos indígenas no projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.

 

A mesma indiferença pelo drama dos desaparecidos foi manifestada pelo Ministério da Justiça e a Secretaria de Direigos Humanos da Presidência da República, em contraste com as sempre prontas reações destes órgãos em casos de violência contra indígenas.

 

Salta aos olhos que os povos indígenas brasileiros não necessitam desse tipo de “proteção” segregacionista e antinacional. A propósito, fazemos nossas as palavras do sociólogo Demétrio Magnoli, em sua coluna publicada no jornal O Globo de 2 de janeiro (“A guerra do gentio”):

 

O modelo de terras indígenas exclusivas, hermeticamente lacradas, tem sentido para os casos de grupos isolados que conservam modos de vida tradicionais. Mas a sua aplicação generalizada reflete apenas a utopia multiculturalista da restauração de “povos originais” e, na prática, serve unicamente aos interesses das ONGs e das entidades religiosas que conseguiram capturar a política indígena oficial.

 

O cacique motoqueiro dos Tenharim, as aldeias indígenas que vivem de rendas de pedágios clandestinos, os índios terena e guarani que cultivam melancias em “terras sagradas” para vendê-las no mercado não são “povos da floresta”, mas brasileiros pobres de origem indígena. Eles certamente precisam de terras – mas, sobretudo, necessitam de postos de saúde e escolas públicas. A política da segregação étnica é, de fato, uma forma cruel de negação de direitos sociais básicos.

 

O [governo Lula] não inventou a terceirização da política indígena para as ONGs multiculturalistas e os missionários pós-modernos, mas a conduziu até suas consequências extremas. Hoje, no Brasil profundo, colhem-se os frutos dessa modalidade sui generis de privatização das políticas públicas.

 

O “indigenismo” é uma insidiosa variante do “multiculturalismo”, que promove a identificação dos indivíduos e das sociedades pelas suas raízes étnicas e culturais, de modo a estabelecer modos de vida exclusivos e relativamente segregados dos demais grupos sociais, devidamente protegidos por políticas públicas exclusivistas. Para os seus adeptos e propagandistas, a única forma de coexistência possível entre índios e não-índios é a separação semipermanente e, quando os interesses de uns e outros se entrechocarem, deverão sempre prevalecer os dos indígenas. Estes últimos, definidos de maneiras cada vez mais questionáveis, por um aparato integrado por funcionários governamentais e antropólogos profissionais ideologicamente motivados e apoiados por organizações não-governamentais (ONGs) brasileiras e estrangeiras, engajados em uma agenda que em nada favorece os interesses maiores da nação brasileira.

 

Como temos denunciado e demonstrado, sistematicamente, essa agenda antinacional não é de origem doméstica. Ela tem suas raízes na estratégia de importantes círculos oligárquicos das nações industrializadas do Hemisfério Norte – em especial, EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Bélgica e Noruega -, que promovem e manipulam politicamente causas populares, como a proteção dos povos indígenas e do meio ambiente, para obstaculizar o pleno desenvolvimento de países como o Brasil, no contexto da sua visão caolha de economias de “soma zero” e recursos naturais supostamente insuficientes para assegurar a extensão do progresso a todo o planeta.

 

Uma instituição-chave desse esforço é o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), que utiliza uma falsa promoção do ecumenismo religioso para promover a pauta do “multiculturalismo”, como demonstram os jornalistas Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, no livro Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas (Capax Dei, 2013).

 

Desafortunadamente, tal agenda conta com numerosos adeptos no País, que a adotaram por conveniência ou a defendem por desconhecimento da sua mera existência e abrangência. Todavia, é mais que passada a hora de se colocar um fim nela.

COM CONTEUDO ALERTA REDE

http://www.alerta.inf.br/e-hora-de-acabar-com-o-indigenismo-antes-que-incendeie-o-brasil/

DA REDAÇÃO DO FRANCO DA ROCHA NEWS

EDIÇÃO JC PEREIRA

Última atualização em Sáb, 28 de Junho de 2014 21:29
Fonte: http://parlamentworld.org/site/world-bureau-of-intelligency/362-e-hora-de-acabar-com-o-indigenismo-antes-que-incendeie-o-brasil


COBERTURA ESPECIAL - TOA - PENSAMENTO

22 de Outubro, 2013 - 19:59 ( Brasília )

Lorenzo Carrasco na Comissão de Integração Nacional



ADENDO AO COMENTÁRIO GELIO FREGAPANI  - 22 Outubro 2013 Link


MESA REDONDA NA COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

 
Exposição de Lorenzo Carrasco


O jornalista Lorenzo Carrasco, presidente do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e coeditor deste sítio, participou de uma mesa-redonda na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) da Câmara dos Deputados, na quarta-feira 4 de setembro, na qual sustentou as denúncias sobre a natureza supranacional do aparato indigenista, como apresentado no seu novo livro, Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas (Capax Dei, 2013).

Na oportunidade, Carrasco que semelhante trama tem pelo menos quatro décadas e se baseia em uma rede de inteligência semelhante à revelada pelo ex-analista de inteligência estadunidense Edward Snowden. “Usaram o Conselho Mundial de Igrejas como estrutura de espionagem. Agora que está na moda, o governo brasileiro descobre por acaso que está sendo espionado por agências de inteligência americanas. Quero dizer uma coisa muito simples: o coração do aparato ambiental, Greenpeace, WWF e Instituto Socioambiental, são parte de estruturas de inteligências dos governos anglo-americanos. E tenho como demonstrar isso, em juízo se necessário”, desafiou.

Carrasco disse, ainda, que a infiltração estrangeira busca impedir o desenvolvimento da infraestrutura nacional e encarecer os investimentos, em especial na Região Amazônica, com a criação de “zonas de exclusão econômica” em territórios indígenas. “Isso tudo aparece como uma política progressista, de defender os direitos humanitários de índios, de pobres ou camponeses, mas na verdade esconde interesses de uma estrutura de governo mundial”, alertou.

Carrasco argumentou que a estratégia também prevê um trabalho minucioso de manutenção dos povos indígenas num estado de desenvolvimento primitivo: “O homem tem por natureza evoluir, desenvolver. Por que esta questão de manter um povo num estágio neolítico? Isto é desumano, é um crime de lesa-humanidade, manter um ser humano em condições fixas, como se fosse um animal.”

Segundo ele, o aparato indigenista-ambientalista está sufocando os produtores brasileiros, em especial as pequenas e médias propriedades. Os maiores beneficiados nesse processo, disse, seriam as grandes corporações do comércio mundial de alimentos: “Estão querendo transformar o Brasil numa grande plantation.”

Carrasco esclareceu aos parlamentares que o objetivo do seu livro, escrito em parceria com sua esposa, jornalista Silvia Palacios, não é atacar os povos indígenas, uma vez que eles são vítimas dessa mesma política. A intenção é alertar as autoridades brasileiras para a ameaça da quebra da harmonia racial do país, com a promoção de conflitos étnicos planejados, que oponham índios e não índios.

O presidente da CINDRA, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), afirmou que as informações apresentadas por Carrasco precisam chegar aos órgãos nacionais de inteligência. O parlamentar pretende encaminhar um exemplar do livro à CPI da Espionagem, instalada no Senado, na véspera. “O Brasil precisa reagir, sair desse estágio de indiferença com relação aos interesses internacionais. Daqui a pouco perderemos nossa soberania sem ouvir um tiro sequer, por pura ingenuidade das autoridades”, disse ele.

A CPI da Espionagem foi criada com base nos documentos vazados pelo ex-agente da NSA, Edward Snowden, que revelam detalhes do monitoramento do governo norte americano sobre o governo e empresas brasileiras.

Por sua vez, o deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR), recordou a sua luta em Roraima contra o aparato descrito por Carrasco:

Gostaria de dizer ao Lorenzo que nós nos conhecemos no começo da década de 1990, em Roraima, e isso que ele está dizendo agora ele já dizia naquela época, e alertava sobre os eventos que iriam se suceder, inspirando a nossa resistência. Nós ficamos desde 1998, em Roraima, resistindo a essa política, até 2009, quando conseguiram implantar a [terra indígena] Raposa Serra do Sol, e retirar os produtores de lá. Foram 11 anos de resistência da população de Roraima contra essa política. Só para relembrar ao nosso presidente [da sessão], a Revolução Farroupilha durou dez anos. E isso foi, nas palavras do próprio ministro Gilberto Carvalho: “É claro que foram menos demarcações, porque após a Constituição de 1988 havia muito mais terras para demarcar. Sobrou o mais difícil para nós, como foi a guerra com a Raposa Serra do Sol.”

Nós demos, em Roraima, uma contribuição para a questão, mostrando a realidade. E lá sim, todo esse aparato esteve presente: a ONU esteve lá, a OEA esteve lá, o CIMI, as ONGs, para pressionar pelas demarcações. O interesse internacional começou a demarcação com a importação do bispo Aldo Mongiano, que promoveu a revolução angolana na África e foi trazido para Roraima para implantar essa política, que começou lá. E nós alertávamos que o destino de Roraima iria nortear o destino do resto do País, e que se nós perdêssemos, como efetivamente aconteceu, o Brasil seria Roraima amanhã.

O vídeo com os trabalhos da sessão pode ser visto no sítio da Câmara.

Principais trechos da exposição de Carrasco

“A miscigenação e a integração de povos de diferentes origens, apesar dos problemas sociais, da própria escravidão, etc., torna o país um exemplo para a civilização mundial do que é um modelo de harmonia, de civilização.

“O Dr. Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, demonstrou que 50 milhões de brasileiros, mais de um quarto da população, possui herança genética indígena. Quer dizer: como explicar essa questão? (…) Essa singularidade brasileira foi destacada, no início do século passado, pelo intelectual mexicano José Vasconcelos, que foi ministro da Educação após o governo revolucionário [mexicano], que dizia que no Brasil havia se constituído uma raça cósmica, pois aqui não havia mais distinção. Porque qualquer raça do planeta pode se passar por brasileiro.

“[O escritor austríaco] Stefan Zweig, que falou do futuro do Brasil, disse: ‘Considerando que o nosso velho mundo é, mais do que nunca, governado pela tentativa insana de criar pessoas racialmente puras, como cavalos de corrida; ao longo dos séculos a nação brasileira tem sido sobre o princípio de uma miscigenação livre e não-filtrada. A equalização completa do preto, do branco, do marrom e do amarelo.’

“Eu me pergunto: como é possível que esse que é um modelo de civilização esteja sendo subvertido? E por quê? E para quê?

“Essa [a miscigenação] é a grande contribuição que podemos dar à civilização mundial, e esse é o elemento crucial que está sendo subvertido, com todo esse problema racial e étnico que está sendo introduzido no país, de maneira absolutamente absurda.

“Quem são os que estão subvertendo isso, por meio de ONGs, por meio de políticas que vêm sendo implementadas nos últimos quarenta anos? Tal como mostramos no livro, são os governos da Inglaterra, da Holanda, as casas monárquicas que estão governando a Europa, e estão difundidas por meio de uma série de organizações não-governamentais que trazem essa mensagem.

“Mas qual é a experiência de civilização que a Inglaterra teve? Qual a experiência de civilização que a Holanda teve? Qual a experiência de colonização que os EUA tiveram? O que fizeram com as populações indígenas? São os mesmos que estão querendo nos dar uma lição, impondo uma política racial absurda ao Brasil.

“Dentre esses fatos, surge o motivo desta investigação [que culminou no livro]. (…) A nossa pesquisa visava demonstrar de onde surgiu esse absurdo, que atenta contra o modelo de civilização brasileiro e é contrário à integração nacional. As interpretações das leis que estão regendo todo o problema indígena estão questionando o modelo brasileiro de civilização. Estão criando divisões no povo, entre índios e não-índios, entre negros e não-negros, atuando em todas as possibilidades em que se possa dividir.

“Nós chegamos a uma organização que foi a origem disso, que se chama Conselho Mundial de Igrejas (CMI). E onde está o CMI? Para se ter uma idéia: apoiou a Comissão Pastoral da Terra, o Movimento dos Atingidos pelas Barragens, apóia todo o movimento criado com o CIMI, que não representa a doutrina e o magistério da Igreja; (…) criaram o Instituto Socioambiental; estiveram por trás do movimento de desarmamento civil.

“A origem do Conselho Mundial de Igrejas é o aparato de inteligência anglo-americano. O fundador do CMI, que se chamava John Foster Dulles, e que foi o artífice da Guerra Fria, e seu irmão, Allen Dulles, que foi diretor da CIA, usaram a estrutura do Conselho Mundial de Igrejas como estrutura de espionagem. Agora que agora está na moda, o governo brasileiro descobre, por acaso, que está sendo espionado por agências de inteligência americanas. Quero dizer uma coisa muito simples: o coração do aparato ambiental, o Greenpeace, WWF e Instituto Socioambiental, são parte de estruturas de inteligência dos governos anglo-americanos. E tenho como demonstrar isso, em juízo se necessário.

“O que está em jogo aqui é que está sendo imposta uma política que aparece como uma política progressista de defender os direitos humanitários de índios, pobres, camponeses sem terras – mas que, em realidade, esconde interesses de uma estrutura de governo mundial. Isso é o que o livro está apresentando.”

 

Fonte: 

https://www.defesanet.com.br/toa/noticia/12769/Lorenzo-Carrasco-na-Comissao-de-Integracao-Nacional/


Trecho do livro "Quem manipula os povos indígenas":

https://msiainforma.org/wp-content/uploads/2014/06/228437833-Quem-manipula-os-povos-indigenas-contra-o-desenvolvimento-do-Brasil-Autores-Lorenzo-Carrasco-e-Silvia-Palacios.pdf