Sai do prelo: “Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil”
Como contribuição para os debates sobre a questão indígena, a Capax Dei Editora anuncia o lançamento do livro Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas. O livro, de autoria dos jornalistas Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, expõe as origens, a formação e a agenda da vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido, que constitui o aparato indigenista internacional, que tantos problemas tem causado ao Estado brasileiro. Entre tais entidades, a obra destaca o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, a qual tem muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo, e muito mais com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.
Como demonstram os autores, a criação do CMI, em 1948, resultou de décadas de articulações de importantes grupos do Establishment oligárquico anglo-americano, para instrumentalizar vários esforços em prol do ecumenismo religioso para a sua agenda intervencionista de caráter neocolonial. Neste contexto, a entidade se apoderou de várias iniciativas legítimas, como a defesa dos direitos humanos, a proteção das comunidades indígenas e do meio ambiente, para inseri-las em uma agenda contrária aos interesses maiores dos Estados nacionais soberanos que colocou em sua alça de mira.
O livro descreve como as intervenções do aparato indigenista têm acarretado atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento da implementação de numerosos empreendimentos em todo o País, especialmente, grandes projetos de infraestrutura, em um processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Além do CMI, são detalhadas as ações de ONGs como o Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Survival International, agências governamentais como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a brasileira Fundação Nacional do Índio (Funai), além de fundações privadas como a Rockefeller, Ford e Heinrich Böll, entre outras.
Dois capítulos inteiros são dedicados ao tema do “etnonacionalismo”, a insidiosa agenda de reformatação dos Estados nacionais existentes com base em critérios étnicos, e à chamada “Antropologia da Ação”, que defende a colocação da ciência antropológica a serviço deste projeto de criação de “nacionalidades indígenas”.
Com 208 páginas, o livro tem o preço de capa de R$ 35,00 (sem incluir o custo da remessa postal) e pode ser encomendado diretamente à Capax Dei Editora (R. México, 31 – s. 202 – Centro – Rio de Janeiro-RJ, telefax 0xx21-2510-3656, capaxdeieditora@gmail.com), .
Fonte:
Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil
Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas, Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, 208 p.; R$ 35,00. ISBN 978-85-98059-28-0. Desde a década de 1980, o Brasil vem sendo alvo de incessantes campanhas de pressões políticas com o objetivo de manipular as questões das causas indígenas para influenciar as políticas públicas de ordenação da ocupação física e exploração dos recursos naturais do território nacional, para propósitos alheios aos do desenvolvimento do País. Tais campanhas são implementadas por uma rede de organizações não-governamentais (ONGs) nacionais e internacionais, sob o pretexto de uma alegada proteção dos povos indígenas e do meio ambiente, temas cujo apelo emocional tem granjeado um grande apoio midiático e popular a esta agenda intervencionista.
Essas intervenções têm resultado em conflitos sociais motivados por demarcações de terras indígenas em áreas produtivas ocupadas há décadas, além de atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento de numerosos projetos de infraestrutura em todo o território nacional indo contra o desenvolvimento do Brasil – processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Por trás delas, encontra-se uma vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países industrializados do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido. Entre estas entidades, destaca-se o Conselho Mundial de Igrejas, cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, tendo muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo e, muito mais, com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.
Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil é o resultado de uma rigorosa pesquisa sobre os mentores dessas campanhas e suas motivações. Lorenzo Carrasco Bazúa nasceu em Sinaloa, México, em 1950. É jornalista e editor-presidente da Capax Dei Editora. Em 1992, foi um dos fundadores do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), do qual é presidente. É organizador do livro Máfia Verde: o ambientalismo a serviço do governo mundial (2001); coautor de El complot para aniquilar a las Fuerzas Armadas y a las Naciones de Iberoamérica (1993, edição brasileira de 1996), Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo (2005) e A hora das hidrovias: estradas para o futuro do Brasil (2008); e autor de Una mirada al mundo y a los valores que cimentan um nuevo orden mundial (2012). Silvia Palacios de Carrasco é diretora do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e editora dos jornais Solidariedade Ibero-americana e Página Iberoamericana. Com Lorenzo Carrasco, fundou e dirige a Capax Dei Editora. É coautora dos livros El complot para aniquilar a las Fuerzas Armadas y a las Naciones de Iberoamérica e Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo. Uma exposição do aparato internacional que distorce as causas indígenas, em favor de uma insidiosa agenda intervencionista que em nada favorece os interesses da sociedade brasileira.
Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil?
Por Edward M. Luz. Antropólogo
Já havia denunciado em entrevista à revista InfoVias, [https://segredosdatribo.wordpress.com/2013/01/09/distorcoes-nas-demarcacoes-e-ingerencia-das-ongs-internacionais/] que nossa elite intelectual é tão engajada e comprometida com posturas ideológicas comunitaristas e com a agenda política do movimento indígena latino-americano, que foi necessário quase duas décadas de acúmulo de informações e a contribuição de pesquisadores e jornalistas estrangeiros para que os brasileiros finalmente acordassem para perceber os fenômenos de manipulação das minorias étnicas contra os interesses do povo e da sociedade brasileira.
Dentre os que prestaram as maiores contribuições neste sentido, destaque especial vai para o casal Lorenzo Carrasco e Sílvia Palacios. Por suas contribuições ambos merecem o título de serem os mais produtivos investigadores sobre o assunto e que mais seriamente se dedicam a responder perguntas complexas em obras altamente reveladoras como Mafia Verde 1 e 2, Ambientalismo à serviço do Governo Mundial.
Pois agora, em junho, finalmente vem ao público brasileiro, mais uma poderosa contribuição para os debates sobre a complexa questão indígena, a Capax Dei Editora anuncia o lançamento do livro Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas.
A obra é a mais nova contribuição dos jornalistas Lorenzo Carrasco, sociólogo e cientista político, e sua esposa Silvia Palacios, ambos jornalistas mexicanos radicados no Brasil há muitos anos, expõem as origens, a formação e a agenda da vasta rede de ONGs, fundações privadas e agências governamentais de certos países do Hemisfério Norte, em especial, os EUA e o Reino Unido, que constitui o aparato indigenista internacional, que tantos problemas tem causado ao Estado brasileiro. Entre tais entidades, a obra destaca o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), cujas intervenções no Brasil remontam à década de 1950, a qual tem muito pouco a ver com a promoção de um verdadeiro ecumenismo, e muito mais com o velho objetivo colonial de obstaculizar o desenvolvimento das regiões “periféricas” do planeta, dificultando-lhes a modernização e o progresso.
Como demonstram os autores, a criação do CMI, em 1948, resultou de décadas de articulações de importantes grupos do Establishment oligárquico anglo-americano, para instrumentalizar vários esforços em prol do ecumenismo religioso para a sua agenda intervencionista de caráter neocolonial. Neste contexto, a entidade se apoderou de várias iniciativas legítimas, como a defesa dos direitos humanos, a proteção das comunidades indígenas e do meio ambiente, para inseri-las em uma agenda contrária aos interesses maiores dos Estados nacionais soberanos que colocou em sua alça de mira.
O livro descreve como as intervenções do aparato indigenista têm acarretado atrasos, encarecimentos e, em muitos casos, o impedimento da implementação de numerosos empreendimentos em todo o País, especialmente, grandes projetos de infraestrutura, em um processo que se assemelha a uma guerra irregular, de efeitos mais eficientes que os de uma agressão militar convencional. Além do CMI, são detalhadas as ações de ONGs como o Instituto Socioambiental (ISA), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Survival International, agências governamentais como a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e a brasileira Fundação Nacional do Índio (Funai), além de fundações privadas como a Rockefeller, Ford e Heinrich Böll, entre outras.
Dois capítulos inteiros são dedicados ao tema do “etnonacionalismo”, a insidiosa agenda de reformatação dos Estados nacionais existentes com base em critérios étnicos, e à chamada “Antropologia da Ação”, que defende a colocação da ciência antropológica a serviço deste projeto de criação de “nacionalidades indígenas”.
Por tudo isto e por muito mais que só a leitura da obra pode revelar Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil é uma obra indispensável para quem se dedica a compreender o que vai por trás da enorme força política que embala o poderoso e crescentes interesses do movimento indígena brasileiro.
Edward M. Luz
Última atualização em Sáb, 28 de Junho de 2014 21:29
Fonte: http://parlamentworld.org/site/world-bureau-of-intelligency/362-e-hora-de-acabar-com-o-indigenismo-antes-que-incendeie-o-brasil
COBERTURA ESPECIAL - TOA - PENSAMENTO
Lorenzo Carrasco na Comissão de Integração Nacional
ADENDO AO COMENTÁRIO GELIO FREGAPANI - 22 Outubro 2013 Link
MESA REDONDA NA COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Exposição de Lorenzo Carrasco
O jornalista Lorenzo Carrasco, presidente do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e coeditor deste sítio, participou de uma mesa-redonda na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) da Câmara dos Deputados, na quarta-feira 4 de setembro, na qual sustentou as denúncias sobre a natureza supranacional do aparato indigenista, como apresentado no seu novo livro, Quem manipula os povos indígenas contra o desenvolvimento do Brasil: um olhar nos porões do Conselho Mundial de Igrejas (Capax Dei, 2013).
Na oportunidade, Carrasco que semelhante trama tem pelo menos quatro décadas e se baseia em uma rede de inteligência semelhante à revelada pelo ex-analista de inteligência estadunidense Edward Snowden. “Usaram o Conselho Mundial de Igrejas como estrutura de espionagem. Agora que está na moda, o governo brasileiro descobre por acaso que está sendo espionado por agências de inteligência americanas. Quero dizer uma coisa muito simples: o coração do aparato ambiental, Greenpeace, WWF e Instituto Socioambiental, são parte de estruturas de inteligências dos governos anglo-americanos. E tenho como demonstrar isso, em juízo se necessário”, desafiou.
Carrasco disse, ainda, que a infiltração estrangeira busca impedir o desenvolvimento da infraestrutura nacional e encarecer os investimentos, em especial na Região Amazônica, com a criação de “zonas de exclusão econômica” em territórios indígenas. “Isso tudo aparece como uma política progressista, de defender os direitos humanitários de índios, de pobres ou camponeses, mas na verdade esconde interesses de uma estrutura de governo mundial”, alertou.
Carrasco argumentou que a estratégia também prevê um trabalho minucioso de manutenção dos povos indígenas num estado de desenvolvimento primitivo: “O homem tem por natureza evoluir, desenvolver. Por que esta questão de manter um povo num estágio neolítico? Isto é desumano, é um crime de lesa-humanidade, manter um ser humano em condições fixas, como se fosse um animal.”
Segundo ele, o aparato indigenista-ambientalista está sufocando os produtores brasileiros, em especial as pequenas e médias propriedades. Os maiores beneficiados nesse processo, disse, seriam as grandes corporações do comércio mundial de alimentos: “Estão querendo transformar o Brasil numa grande plantation.”
Carrasco esclareceu aos parlamentares que o objetivo do seu livro, escrito em parceria com sua esposa, jornalista Silvia Palacios, não é atacar os povos indígenas, uma vez que eles são vítimas dessa mesma política. A intenção é alertar as autoridades brasileiras para a ameaça da quebra da harmonia racial do país, com a promoção de conflitos étnicos planejados, que oponham índios e não índios.
O presidente da CINDRA, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), afirmou que as informações apresentadas por Carrasco precisam chegar aos órgãos nacionais de inteligência. O parlamentar pretende encaminhar um exemplar do livro à CPI da Espionagem, instalada no Senado, na véspera. “O Brasil precisa reagir, sair desse estágio de indiferença com relação aos interesses internacionais. Daqui a pouco perderemos nossa soberania sem ouvir um tiro sequer, por pura ingenuidade das autoridades”, disse ele.
A CPI da Espionagem foi criada com base nos documentos vazados pelo ex-agente da NSA, Edward Snowden, que revelam detalhes do monitoramento do governo norte americano sobre o governo e empresas brasileiras.
Por sua vez, o deputado Paulo César Quartiero (DEM-RR), recordou a sua luta em Roraima contra o aparato descrito por Carrasco:
Gostaria de dizer ao Lorenzo que nós nos conhecemos no começo da década de 1990, em Roraima, e isso que ele está dizendo agora ele já dizia naquela época, e alertava sobre os eventos que iriam se suceder, inspirando a nossa resistência. Nós ficamos desde 1998, em Roraima, resistindo a essa política, até 2009, quando conseguiram implantar a [terra indígena] Raposa Serra do Sol, e retirar os produtores de lá. Foram 11 anos de resistência da população de Roraima contra essa política. Só para relembrar ao nosso presidente [da sessão], a Revolução Farroupilha durou dez anos. E isso foi, nas palavras do próprio ministro Gilberto Carvalho: “É claro que foram menos demarcações, porque após a Constituição de 1988 havia muito mais terras para demarcar. Sobrou o mais difícil para nós, como foi a guerra com a Raposa Serra do Sol.”
Nós demos, em Roraima, uma contribuição para a questão, mostrando a realidade. E lá sim, todo esse aparato esteve presente: a ONU esteve lá, a OEA esteve lá, o CIMI, as ONGs, para pressionar pelas demarcações. O interesse internacional começou a demarcação com a importação do bispo Aldo Mongiano, que promoveu a revolução angolana na África e foi trazido para Roraima para implantar essa política, que começou lá. E nós alertávamos que o destino de Roraima iria nortear o destino do resto do País, e que se nós perdêssemos, como efetivamente aconteceu, o Brasil seria Roraima amanhã.
O vídeo com os trabalhos da sessão pode ser visto no sítio da Câmara.
Principais trechos da exposição de Carrasco
“A miscigenação e a integração de povos de diferentes origens, apesar dos problemas sociais, da própria escravidão, etc., torna o país um exemplo para a civilização mundial do que é um modelo de harmonia, de civilização.
“O Dr. Sérgio Danilo Pena, da Universidade Federal de Minas Gerais, demonstrou que 50 milhões de brasileiros, mais de um quarto da população, possui herança genética indígena. Quer dizer: como explicar essa questão? (…) Essa singularidade brasileira foi destacada, no início do século passado, pelo intelectual mexicano José Vasconcelos, que foi ministro da Educação após o governo revolucionário [mexicano], que dizia que no Brasil havia se constituído uma raça cósmica, pois aqui não havia mais distinção. Porque qualquer raça do planeta pode se passar por brasileiro.
“[O escritor austríaco] Stefan Zweig, que falou do futuro do Brasil, disse: ‘Considerando que o nosso velho mundo é, mais do que nunca, governado pela tentativa insana de criar pessoas racialmente puras, como cavalos de corrida; ao longo dos séculos a nação brasileira tem sido sobre o princípio de uma miscigenação livre e não-filtrada. A equalização completa do preto, do branco, do marrom e do amarelo.’
“Eu me pergunto: como é possível que esse que é um modelo de civilização esteja sendo subvertido? E por quê? E para quê?
“Essa [a miscigenação] é a grande contribuição que podemos dar à civilização mundial, e esse é o elemento crucial que está sendo subvertido, com todo esse problema racial e étnico que está sendo introduzido no país, de maneira absolutamente absurda.
“Quem são os que estão subvertendo isso, por meio de ONGs, por meio de políticas que vêm sendo implementadas nos últimos quarenta anos? Tal como mostramos no livro, são os governos da Inglaterra, da Holanda, as casas monárquicas que estão governando a Europa, e estão difundidas por meio de uma série de organizações não-governamentais que trazem essa mensagem.
“Mas qual é a experiência de civilização que a Inglaterra teve? Qual a experiência de civilização que a Holanda teve? Qual a experiência de colonização que os EUA tiveram? O que fizeram com as populações indígenas? São os mesmos que estão querendo nos dar uma lição, impondo uma política racial absurda ao Brasil.
“Dentre esses fatos, surge o motivo desta investigação [que culminou no livro]. (…) A nossa pesquisa visava demonstrar de onde surgiu esse absurdo, que atenta contra o modelo de civilização brasileiro e é contrário à integração nacional. As interpretações das leis que estão regendo todo o problema indígena estão questionando o modelo brasileiro de civilização. Estão criando divisões no povo, entre índios e não-índios, entre negros e não-negros, atuando em todas as possibilidades em que se possa dividir.
“Nós chegamos a uma organização que foi a origem disso, que se chama Conselho Mundial de Igrejas (CMI). E onde está o CMI? Para se ter uma idéia: apoiou a Comissão Pastoral da Terra, o Movimento dos Atingidos pelas Barragens, apóia todo o movimento criado com o CIMI, que não representa a doutrina e o magistério da Igreja; (…) criaram o Instituto Socioambiental; estiveram por trás do movimento de desarmamento civil.
“A origem do Conselho Mundial de Igrejas é o aparato de inteligência anglo-americano. O fundador do CMI, que se chamava John Foster Dulles, e que foi o artífice da Guerra Fria, e seu irmão, Allen Dulles, que foi diretor da CIA, usaram a estrutura do Conselho Mundial de Igrejas como estrutura de espionagem. Agora que agora está na moda, o governo brasileiro descobre, por acaso, que está sendo espionado por agências de inteligência americanas. Quero dizer uma coisa muito simples: o coração do aparato ambiental, o Greenpeace, WWF e Instituto Socioambiental, são parte de estruturas de inteligência dos governos anglo-americanos. E tenho como demonstrar isso, em juízo se necessário.
“O que está em jogo aqui é que está sendo imposta uma política que aparece como uma política progressista de defender os direitos humanitários de índios, pobres, camponeses sem terras – mas que, em realidade, esconde interesses de uma estrutura de governo mundial. Isso é o que o livro está apresentando.”
Fonte:
https://www.defesanet.com.br/toa/noticia/12769/Lorenzo-Carrasco-na-Comissao-de-Integracao-Nacional/
Trecho do livro "Quem manipula os povos indígenas":
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