MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

II Foro Internacional por La Democracia

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

II Foro Internacional por La Democracia


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Félix Maier

Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro de 2016, foi realizado o II FORO INTERNACIONAL POR LA DEMOCRACIA – LIBERDAD PARA LATINO AMÉRICA, em Brasília, no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. O Foro teve como objetivo denunciar a violência praticada pelos governos da Venezuela, Bolívia e Cuba contra seus cidadãos, além de cobrar uma posição mais firme do governo brasileiro contra esses regimes ditatoriais.

O evento foi promovido por Carla Zambelli, do movimento Nas Ruas Contra a Corrupção (#NasRuas). Houve participantes do Brasil, Venezuela, Bolívia e Cuba. Zambelli se tornou conhecida nacionalmente quando se acorrentou, junto com outros militantes, no Salão Verde do Congresso Nacional, em 28 de outubro de 2015, para pedir o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

A deputada boliviana Norma Alicia Piérola, que protocolou uma denúncia contra o presidente Evo Morales na Corte de Haia, foi impedida de vir ao Brasil. O mesmo ocorreu com a ex-deputada María Corona Machado, da Venezuela, cuja assistente María Teresa Belandria veio em seu lugar. Maria Corina foi cassada pelo governo de Nicolás Maduro depois que participou de uma reunião da OEA para falar sobre a situação de seu país.

Outros parlamentares da Bolívia, que constavam do folheto de divulgação do Foro, também foram proibidos por Evo Morales de vir ao Brasil. O juiz boliviano Luis Hernando Tapia Pachi, que foi destituído do cargo por aplicar a lei, não se pronunciou durante o Foro, devido a ameaças feitas pelo governo de Evo Morales. O Dr. Pachi esteve asilado no Brasil e hoje é advogado na Bolívia, junto com sua esposa, Erika Oroza Werner, que também esteve presente no Foro.

Houve um painel apresentado por bolivianos sobre o Caso TIPNIS/Chaparina, de violência contra a população indígena boliviana, que realizou a 8ª Marcha Indígena sobre La Paz, para exigir que não fosse construída uma rodovia que passasse em território das Comunidades do Território Indígena Parque Nacional Isiboro Sécure (Tipnis).

O ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, que ficou preso na Bolívia durante 500 dias num cubículo, sem direito a banho de sol, e que ficou um ano asilado na Embaixada do Brasil em La Paz e fugiu ao Brasil com a ajuda do diplomata brasileiro Eduardo Seabra (o qual teve que responder a uma sindicância no Itamaraty sobre a ação), afirmou categoricamente que “a Bolívia é um narcoestado”. Por isso, uma das primeiras providências de Evo Morales foi expulsar a DEA do país. Segundo Molina, a “produção de cocaína é um projeto de Estado na Bolívia. Lá existem cartéis brasileiros que são recebidos sem-cerimônia”. Segundo o político, “a sociedade boliviana já se acostumou com o narcotráfico, pais sentem orgulho em casar sua filha com narcotraficante”.

Na época, a presidente Dilma, de São Petesburgo, na Rússia, avisou o Secretário-Geral do Itamaraty que, se Roger fosse à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, seria expulso do Brasil.
O diplomata Fernando Tibúrcio falou sobre a “síndrome do ursinho panda”: “Os europeus tratam Evo Morales como os ambientalistas tratam o urso panda”. Trata-se do olhar amoroso e tendencioso que a mídia, não só europeia, notadamente esquerdista, lança sobre personalidades exóticas da América Latina, como o “indígena” Evo Morales e o “operário” Lula da Silva.

Tibúrcio lembrou que o aumento exponencial do consumo do crack no Brasil e na América Latina surgiu em função da indústria desenfreada da cocaína no Chapare, hoje um grande centro de produção de drogas, que são levadas diretamente à Venezuela em aviões militares e, de lá, distribuídas ao mundo inteiro. Como se sabe, o crack é um subproduto da cocaína. Em 2004, foram apreendidos 7.000 kg de cocaína no Brasil. Em 2013, foram 41.000 kg.

A Dra. Berenice Brandão, especialista em mediação de conflitos e autora do livro 23 Visitas ao Oriente Médio – Uma Reflexão Necessária, discorreu sobre a intolerância islâmica e a atual onda de “refugiados islâmicos” em direção à Europa. Ela levantou uma grave suspeita, de movimento migratório dirigido, já que os navios cheios de gente contêm em média “30 crianças, 30 mulheres e centenas de homens fortes, como que recém-saídos de uma academia de musculação”. Também questionou o fato de os imigrantes fazerem o percurso de 4.500 km, da Síria até a França, ao invés de percorrer os 150 km até a Arábia Saudita. Apresentou imagens da intolerância de islâmicos em Paris, na Alemanha, na Hungria, países onde querem que toda a população deva ser submetida à Sharia, a Lei Islâmica. Mostrou o vídeo de uma passeata em Londres, onde o mote da turba era British Police, go to hell. Assim como o vídeo de um sheikh radical, pregando numa mesquita da Noruega.

Ela afirmou que Israel fornece água e luz para a Faixa de Gaza, serviços pelos quais os muçulmanos nunca pagam.

Abordou também os casamentos infantis - verdadeira pedofilia islâmica -, em que homens com 30, 50 ou mais anos se casam com meninas de 4, 5, 8 anos - fato que já ocorre também em muitos países da Europa, como a Alemanha. Afirmou que essas crianças, ainda em tenra idade, só não podem ser defloradas, mas podem ser molestadas de todas as outras formas.

A Organização para a Cooperação Islâmica, que congrega 57 estados-membros, emitiu um decreto, afirmando que a Sharia é superior às demais leis do mundo inteiro, inclusive aos Direitos Humanos enunciados pela ONU.
Berenice também abordou a erotização infantil na sociedade atual, em que crianças de 4 anos são doutrinados a experimentar o sexo do amigo ou da amiga, “para ver o que gosta. E o Pequeno Príncipe casa com o pajem”.

O diplomata Eduardo Seabra abordou três assuntos: a “democracia participativa” bolivariana, a questão das drogas na BOLÍVIA e o caso envolvendo a visita de senadores brasileiros à Venezuela, para visita a prisioneiros políticos.

Disse Seabra que na década de 2000 surgiram governos na América Latina que passaram a pregar a “democracia participativa”, com reformas de suas Constituições, com tentações ditatoriais - caso do bolivarianismo existente na Venezuela e na Bolívia, por exemplo.
  
Seabra afirmou que o BNDES enviou dinheiro para a construção da “Estrada Cocalera”, para ligar Cochabamba a Santa Cruz de la Sierra, para escoamento da droga produzida na região do Chapare, província localizada no norte do Departamento de Cochabamba.

Afirmou que a aplicação da “carta democrática”, seja no âmbito da OEA ou do MERCOSUL, tem apresentado resultados pífios, lembrando o caso do impeachment do presidente Fernando Lugo, do Paraguai, e inclusão da Venezuela no MERCOSUL, com a expulsão do Paraguai.

Lembrou o Referendo Revogatório, na Venezuela, que pode ser acionado contra todos os políticos eleitos no país, e que foi acionado contra o presidente Maduro, para afastá-lo do poder. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral invalidou 50% das assinaturas recolhidas, afirmando que houve fraude em 5 regiões do país, depois de atrasar a análise. Ao mesmo tempo, 5 tribunais suspenderam o recolhimento das assinaturas, protelando ainda mais o andamento do processo. É importante que o Referendo Revogatório seja aprovado ainda este ano, para viabilizar o afastamento de Maduro. Se ficar para 2017, Maduro poderá deixar o vice-presidente em seu lugar.

Seabra relatou como foi a malfadada visita dos senadores Aloysio Nunes, Aécio Neves, Ricardo Ferraço, Ronaldo Caiado e outros à Venezuela, em 18 de junho de 2015, principalmente para manter contato com Leopoldo López, preso político desde 2014. Inicialmente, os senadores ficaram presos no avião da FAB durante 1 hora e 30 minutos, no aeroporto de Caracas. O SEBIN (serviço de Inteligência da Venezuela) colocou 8 policiais motorizados para acompanhar os senadores, abrindo caminho. Apesar de proibido, foi mantido curto contato entre os senadores e a oposição venezuelana, ainda no aeroporto.

Em direção à prisão de López, a comitiva brasileira deu de frente com manifestantes, que atiraram objetos contra o ônibus. O trânsito foi bloqueado pela polícia boliviana, impedindo todas as saídas. O impasse durou 8 horas, até que a solução foi voltar ao aeroporto, em procura premente por banheiros. Lacraram o terminal de passageiros, durante 2 a 3 horas, ninguém podia sair ou entrar. A solução foi entrar no avião da FAB e voltar ao Brasil. Durante o episódio, nenhum telefonema (celulares) dos senadores foi atendido pelo governo Dilma Rousseff. Uma semana depois, senadores petistas e outros foram recebidos por Maduro com tapete vermelho.

María Teresa Belandría apresentou os principais elementos da ingovernabilidade na Venezuela:

- crise econômica: redução do preço do petróleo, expropriação de 1.500 empresas, feita por Chávez;

- crise humanitária: escassez de alimentos e de remédios, altos índices de insegurança; e

- crise política: anulação das prerrogativas da Assembleia Nacional, dominada pela oposição a Maduro, 111 presos políticos. As leis aprovadas pela Assembleia Nacional, de janeiro de 2016 até a data do Foro, foram todas consideradas ilegais pela Justiça.

Lembrou a existência de uma prisão que fica a 6 m abaixo da superfície terrestre, com temperatura de 0º, conhecida como “La Tumba”, onde são confinados os presos políticos.

O governo da Venezuela pagou B$ 5.620.000.000 (bolívares) na compra de armamento, sendo US$ 5 bilhões em um ano. É o país mais violento do mundo, com 121 assassinatos/100 mil habitantes.

Quando há manifestações, o governo proíbe que o comércio seja fechado, como no “Paro Cívico” do final de outubro de 2016. “Empresa cerrada, empresa expropriada”.

Belandría lembrou que a cesta básica, atualmente, custa 500.000 bolívares, o equivalente a 22 salários mínimos. E que um professor universitário, como ela, ganha US$ 9,00 dólares ao mês. Afirmou, ainda, que alunos andam armados em sala de aula na universidade, na primeira fila, na frente dela – os tais Colectivos ou milícias bolivarianas. E que motoqueiros, com possantes Kawasaki e apoio do SEBIN, promovem o terror contra manifestantes indefesos, atirando para matar. Num vídeo, foi apresentado confronto entre o Comando Nacional Antiextorsión y Secuestro (CONAS), da Guarda Nacional, contra a polícia do Estado de Bolívar.

Lembrou que o general Néstor Reverol Torres, antigo comandante-geral da Guarda Nacional Bolivariana, foi nomeado Ministro do Interior em 2 de agosto de 2016, um dia depois de ser acusado de tráfico de cocaína pelos EUA. O general Hugo Carvajal, antigo chefe da Inteligência Militar da Venezuela, também foi acusado pelos EUA de ter ligações com o narcotráfico. Como diplomata lotado em Aruba, chegou a ser detido em 22 de julho de 2014, mas solto uma semana depois, sendo recebido em Caracas como herói.

Afirmou que Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia e atual Secretário-Geral da UNASUL, está envolvido com o tráfico de drogas. Mostrou um vídeo, em que crianças preparam a pasta básica da cocaína - cfr. https://www.youtube.com/watch?v=uocexMbr0iw.

Quanto ao “Diálogo de Paz” entre Maduro e a oposição, com a participação do Núncio Apostólico, depois das gigantescas manifestações em várias cidades da Venezuela ocorridas no dia 26/10/2016, a perspectiva é desalentadora: “Este filme já vimos antes, serve apenas para oxigenar o regime de MADURO” – afirmou Belandría.

A Dra. Janaína Paschoal, jurista e coautora da denúncia que levou ao impeachment de Dilma Rousseff, fez um eloquente discurso (https://www.youtube.com/watch?v=cW3x3bDx7Fk) no Foro. Afirmou, ainda, que o problema político não se encerrou com a saída do PT do governo Federal, pois a esquerda domina todos os setores da sociedade, com influência decisiva na mídia, na TV, nos sindicatos, nas universidades, nas igrejas etc.


O filósofo e escritor Olavo de Carvalho participou do evento por meio de videoconferência, coordenado por Bruna Luíza, do blog Garotas Direitas. Sua exposição pode ser conferida em https://www.youtube.com/watch?v=iZLqwNVdboQ.


O empresário Thomaz Korontai, do Movimento Federalista, discorreu sobre a Descentralização do Poder no Brasil. A ênfase foi sobre o verdadeiro federalismo, que deveria existir no País, com mais poder aos Estados e Municípios, tirando o poder imperial que está com o presidente da República. Korontai distribuiu a alguns integrantes do Foro o seu último livro, Cara Nova para o Brasil – Uma nova Constituição para uma Nova Federação com prefácio do Brigadeiro Ivan Frota, disponível para download no site www.caranovaparaobrasil.com.br/. Há anos, Korontai luta para que o Partido Federalista seja aprovado pelo TSE.

Na manhã do dia 1/11/2016, houve a presença dos deputados federais Panderney Avelino, líder do DEM, e Onyx Lorenzoni, do mesmo partido, que compuseram a mesa e discursaram rapidamente. Avelino sugeriu que o Foro se chamasse Foro de Brasília. Ocorre que já existe o FORO DE BRASÍLIA (www.forobsb.com), cujo I Encontro se realizou em Brasília, em 8/10/2016, com apoio de TERNUMA – TERRORISMO NUNCA MAIS (www.ternuma.com.br/). Aquele Foro foi coordenado por Guilherme Fernandes Neto, ex-professor assistente da Faculdade de Direito/PUC-SP e membro do MPDF e teve como mediador o Prof. Adolfo Sachsida, e contou com a presença de várias organizações, como CONFAMIL, MBL - Bloco do Impeachment, Movimento Limpa Brasil, Vocação Patriótica, Movimento de Ação Universitária (UnB) - de direita, Garotas de Direita, Brasil Futuro, além dos generais Luiz Eduardo Rocha Paiva e Luiz Roberto Peret.

Sandro Barboza, repórter especial da Band, afirmou que começou a fazer uma cobertura da crise venezuelana ainda com Chávez vivo. Disse que Chávez fez o desarmamento da população e armou os Colectivos, 300 no total. Nos últimos anos, 200 emissoras de rádio e TV foram fechadas na Venezuela. Uma simples crítica no Twitter (“minha família está passando fome”) pode levar à prisão. O governo limita o teto de lucro, e os funcionários das empresas só podem ser demitidos com sua autorização.
Desde o governo Chávez, os militares das Forças Armadas são beneficiados financeiramente, fazendo uso vantajoso do câmbio do dólar – há 4 tipos de câmbio no país. Por isso, nada fazem. Foram calados pelo vil metal.

Sandro Barboza e Josenildo Tavares produziram a série especial VENEZUELA – NO FUNDO DO POÇO (https://www.youtube.com/watch?v=hZRxkZxaHCI), que começou a ser veiculado no Jornal da Band a partir de 24/11/2015. Durante as gravações na Venezuela, lançaram uma granada contra o carro da Band. Por sorte, o artefato não explodiu. O documentário foi exibido em 2016 no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e está disponível no portal da emissora.


Bia Kicis, procuradora aposentada do DF e coordenadora do blog Fora Foro de São Paulo, é presidente do Instituto Resgata Brasil e integrante dos Revoltados Online. Afirmou que é necessário apresentar um projeto de lei para destituir políticos eleitos – o recall. Afirmou que é extremamente perigoso o ativismo judiciário, que está cada vez mais avançando sobre o Legislativo. Disse que perguntou a Olavo de Carvalho, por quanto tempo estão imunizados os povos que foram escravizados e se libertaram do comunismo. A resposta: “por uma geração”.

Zoe María Martínez, de 17 anos, é uma refugiada cubana que vive há 5 anos no Brasil. Afirmou que há diferença de salários em Cuba, e mesmo médicos têm uma vida miserável. O alimento oferecido pelo governo dá somente para 15 dias. Nos outros dias, os habitantes da Ilha são obrigados a comprar no mercado negro. As notícias em Cuba passam por um filtro. Noticiários do mundo, só coisa ruim aparece na TV, de modo que o cubano pense que vive num mundo melhor.

Quem critica o governo é tratado como inimigo do povo. Hoje há internet, mas é precária. O povo não tem como demonstrar o que pensa. “Desde chiquitos nos obligan a ter doble moral”, disse ela. Lembrou que milhões de pessoas usaram balsas para fugir do país, com risco de vida. Afirmou que uma militante anticastrista, do movimento Damas de Branco, grávida, foi espancada pela polícia e perdeu o bebê. Em prantos, disse que ninguém irá tirar seu sonho, de ter no futuro uma Cuba livre.

No segundo dia dos trabalhos, Carla Zambelli afirmou que foi identificado um elemento de Inteligência de Evo Morales no Foro. Zambelli aproveitou para dizer que o informante levasse a Morales a informação de que todos os presentes ao Foro desejam sua imediata queda.

Após o encerramento do Foro, foi feita uma foto dos participantes do evento. Em seguida, o grupo se dirigiu ao Salão Verde do Congresso Nacional, para encontro com parlamentares, para que esses levassem ao Presidente da República, Michel Temer, e ao Ministro das Relações Exteriores, José Serra, uma cobrança do Foro, para uma posição firme contra as perseguições feitas principalmente na Venezuela e na Bolívia, contra opositores políticos e manifestantes. “Onde está o presidente Temer, que não diz nada sobre a Venezuela, Bolívia e Cuba?” - questionou Carla Zambelli antes da foto de encerramento do Foro.

Uma questão se levanta: no que vai dar esse Foro pela Democracia, que, junto com o Foro de Brasília, pretende ser uma antítese do Foro de São Paulo? Tivemos no passado recente a criação da UNOAMERICA (Unión de Organizaciones Democráticas de América) - http://www.unoamerica.org/. Em 2009, escrevi um artigo a respeito desse órgão multilateral, que tinha como delegados brasileiros Heitor de Paola e Graça Salgueiro. A UNOAMERICA deu no quê? Em nada.

Criar órgãos para que apenas nós, os “cristãos convertidos”, troquemos mensagens nas redes sociais, não vai resolver o problema totalitarista bolivariano que avançou em muitos países da América Latina. Urge partirmos para a ação direta, na mídia, nas universidades, seja onde for, de esclarecimento à sociedade, nos moldes do que foi o IPES e a CAMDE nos anos que antecederam o movimento democrático cívico-militar de 1964.

Félix Maier, Capitão na Reserva do EB, é Escritor.







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