Você sabia?
Sunday, July 10, 2005
Resumo: Uma série de fatos que servem para
relembrar a verdade sobre o terrorismo no Brasil.
Fonte: © 2005 MidiaSemMascara.org
Obs: É importante ler todo, se você ler só o
início não vai entender o que quero passar.
VOCÊ SABIA?
- Que no governo João Goulart algumas organizações
de esquerda condenavam a luta pela reforma agrária, porque seu triunfo daria
origem a um campesinato conservador e anti-socialista? Isso está escrito na
página 40 do livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender, que foi dirigente
do PCB e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário, em
1967.
- Que no governo João Goulart já existiam campos
de treinamento de guerrilha no Brasil? Em 4 de dezembro de 1962, o jornal ”O
Estado de São Paulo” noticiou a prisão de diversos membros das famosas Ligas
Camponesas, fundadas por Francisco Julião, num campo de treinamento de
guerrilhas, em Dianópolis, Goiás.
- Que afora o PCB, por seu apego ao ortodoxo
“caminho pacífico” para a tomada do poder, foram os trotskistas o único
segmento da esquerda brasileira que não pegou em armas nos anos 60 e 70?
- Que o primeiro grupo de 10 membros do Partido
Comunista do Brasil - então partidário da chamada linha chinesa de “guerra
popular prolongada” para a tomada do poder - viajou para a China ainda no
governo João Goulart, em 29 de março de 1964, a fim de receber treinamento na
Academia Militar de Pequim? E que até 1966 mais duas turmas foram a Pequim com
o mesmo objetivo? (livro “Combate nas Trevas”, de Jacob Gorender).
- Que no regresso da China, esses militantes, e
outros, foram mandados, a partir de 1966, para a selva amazônica a fim de criar
o embrião da “guerra popular prolongada” que resultou naquilo que ficou
conhecido como Guerrilha do Araguaia, somente descoberto pelas Forças Armadas
em abril de 1972, graças à prisão de um casal, no Ceará, que havia abandonado a
área, desertando?
- Que mais da metade dos cerca de 60 jovens que
morreram no Araguaia, para onde foram mandados pela direção do PC do B, eram
estudantes universitários, secundaristas ou recém-formados, segundo as
profissões descritas na Lei que, em 1995, constituiu a Comissão de
Desaparecidos Políticos?
- Que a expressão “socialismo democrático” - hoje
largamente utilizada por alguns partidos e candidatos - induz a um duplo erro:
o de apontar no rumo de um hipotético socialismo que prescindirá do Estado da
Ditadura do Proletariado, acontecimento nunca visto no mundo, e o de introduzir
a idéia de que o Estado mais democrático que o mundo já conheceu, o Estado
Proletário não é democrático? (livro “História da Ação Popular”, página 63, de
autoria dos atuais dirigentes do Partido Comunista do Brasil, Aldo Arantes e
Haroldo Rodrigues Lima).
- Que no início de 1964, antes da Revolução de
Março, Herbert José de Souza, o “Betinho” já pertencia à Coordenação Nacional
da Ação Popular? (livro “No Fio da Navalha”, do próprio “Betinho”, páginas 41 e
42).
- Que em 31 de março de 1964, quando da Revolução,
“Betinho” era o coordenador da assessoria do Ministro da Educação, Paulo de
Tarso, em Brasília? (livro “No Fio da Navalha”, páginas 46 e 47).
- Que pouco tempo antes da Revolução de Março de
1964, o coordenador nacional do “Grupo dos Onze”, constituídos por Leonel
Brizola, era “Betinho”, designado pelo próprio Brizola? (livro “No Fio da
Navalha”, páginas 49 a 51).
- Que em março de 1964 o esquema armado de João
Goulart “era uma piada”; e que “o comandante Aragão, comandante dos Fuzileiros
Navais, era um alucinado e eu nunca vi figura como aquela”? (livro “No Fio da
Navalha”, página 51).
- Que já em 1935 Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro
da Esperança”, era um assalariado do Komintern (3ª Internacional)? Isso está
escrito e comprovado no livro “Camaradas”, do jornalista William Waak, que teve
acesso aos arquivos da 3ª Internacional, em Moscou, após o desmanche do
comunismo.
- Que Luiz Carlos Prestes foi Secretário-Geral do
Partido Comunista Brasileiro por 37 anos, ou seja, até maio de 1980, uma vez
que foi eleito em setembro de 1943, quando ainda cumpria pena por sua atuação
na Intentona Comunista? (livro “Giocondo Dias, uma Vida na Clandestinidade”, de
Ivan Alves Filho, cujo pai, Ivan Alves, pertenceu ao partido).
- Que 4 ex-militares dirigiram o PCB desde antes
de 1943 até 1992: Miranda, Prestes, Giocondo Dias e Salomão Malina? Ou seja,
dirigiram - ou melhor, comandaram - o PCB por cerca de 50 anos?
- Que após o desmantelamento do socialismo real,
que começou pela queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989, foi
considerado que “o marxismo-leninismo deixou de ser uma ferramenta de
transformação da História para tornar-se uma espécie de religião secularizada,
defendida em sua ortodoxia pelos sacerdotes das escolas do partido”? (livro
“Nos Bastidores do Socialismo”, de autoria de Frei Betto).
- Uma frase altamente edificante: “Quero deixar
claro que admito a pena de morte em uma única exceção: no decorrer da guerra de
guerrilhas”. Seu autor? Frei Betto, em seu livro “Nos Bastidores do
Socialismo”, página 404.
- Que em fins de agosto de 1995 - 16 anos após a
anistia - o governo enviou ao Congresso Nacional um projeto, logo transformado
em lei, dispondo sobre “o reconhecimento das pessoas desaparecidas em razão de
participação, ou acusação de participação, em atividades políticas, no período
de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979”?
- Que esse projeto definiu que deveria ser criada
uma Comissão Especial, composta por 7 membros, com a atribuição de proceder ao
reconhecimento de pessoas que tenham falecido de causas não naturais “em
dependências policiais ou assemelhadas”?
- Que da relação de pessoas desaparecidas que
acompanhou o projeto constavam os nomes de 136 militantes da esquerda
considerados desaparecidos políticos que, por opção própria, pegaram em armas
para instalar em nosso país uma República Democrática Popular semelhante
àquelas que o povo, nas ruas do Leste Europeu, derrubou, nos anos de 1989 e
1990?
- Que entre esses nomes, estavam os de 59
guerrilheiros desaparecidos no Araguaia, quando tentavam implantar o embrião do
modelo chinês de “guerra popular prolongada”?
- Que as famílias de todos esses guerrilheiros do
Araguaia já foram indenizados com quantias que variam de 100 mil a 150 mil
reais?
- Que, por conseguinte, à vista do que está
escrito na lei, para que essa indenização fosse concedida, a área de selva de
cerca de 7 mil quilômetros quadrados em que a guerrilha se instalou, foi
considerada uma “dependência policial ou assemelhada”?
- Que duas senhoras, integrantes da Comissão que
representam as famílias dos desaparecidos, Iara Xavier Pereira e Suzana Kiniger
(ou Suzana Lisboa) foram militantes da ALN e receberam treinamento militar em
Cuba?
- Que Iara Xavier Pereira participou de diversas
“ações” armadas, conforme ela própria revela, na página 297, do livro “Mulheres
que Foram à Luta Armada”, de autoria de Luiz Maklouf?
- Que essas senhoras ou suas famílias foram
indenizadas pela morte de 4 pessoas? Iuri Xavier Pereira, Alex de Paula Xavier
Pereira e Arnaldo Cardoso Rocha (todos membros do Grupo Tático Armado da ALN,
com treinamento militar em Cuba, mortos nas ruas de São Paulo em tiroteio com a
polícia), irmãos e marido de Iara Xavier Pereira, que também recebeu
treinamento militar em Cuba, e Luiz Eurico Tejera Lisboa (treinado em Cuba),
marido de Suzana Lisboa, que com ele também recebeu treinamento na paradisíaca
“ilha da liberdade”? Que, no total, 600.000 mil reais, foi quanto os contribuintes
pagaram a essas duas senhoras?
- Que a mídia, a famosa mídia que faz a cabeça das
pessoas, jovens e adultos, nunca registrou esse “pequeno trecho” altamente
edificante da História recente de nosso país?
Mas, há mais, muito mais! VOCÊ SABIA que o guerrilheiro
do Araguaia, Rosalino Cruz Souza, conhecido na guerrilha como “Mundico”,
incluído na relação de “desaparecidos políticos”, sabidamente “justiçado”, no
Araguaia, pela também guerrilheira “Dina” (Dinalva Conceição Teixeira) - cujos
familiares foram também indenizados - teve sua família indenizada? Não pelo
Partido que o mandou para lá e o matou, mas por nós, contribuintes?
VOCÊ SABIA que a família do coronel aviador Alfeu
Alcântara Monteiro, morto em 2 de abril de 1964 - cuja esposa, desde sua morte,
recebe pensão militar - foi também aquinhoada com os tais 150 mil reais, com o
voto favorável do general que, na Comissão, representava as Forças Armadas?
Que, depois, esse mesmo general, em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”,
buscando justificar seu voto, disse que no processo organizado pela Comissão
constava que o coronel havia sido morto com “19 tiros pelas costas”? E, diz o
general: “depois vim a saber que ele foi morto com um único tiro”.
Caso o ilustre general, que também é advogado,
antes de dar seu voto, tivesse consultado o Inquérito Policial Militar
instaurado na época, para apurar o fato, arquivado no STM como todos os demais
inquéritos, teria constatado a versão real: dia 2 de abril de 1964, o
brigadeiro Nelson Freire Lavanère Wanderley deveria receber o comando da então
Quinta Zona Aérea, em Porto Alegre, do mais antigo oficial presente que era o
coronel Alfeu Alcântara Monteiro, reconhecidamente janguista. O coronel
recusou-se a transmitir o comando e reagiu, atirando e ferindo o brigadeiro
Wanderley, sendo morto com um tiro de pistola 45 pelo também coronel-aviador
Roberto Hipólito da Costa, que acompanhava o brigadeiro. Ou seja, o coronel
Hipólito matou em legítima defesa de outrém, conforme concluiu o Inquérito,
sendo absolvido pela Justiça Militar.
- Que Carlos Marighela, morto nas ruas de São
Paulo, delatado voluntária ou involuntariamente por seus companheiros do
Convento dos Dominicanos, e Carlos Lamarca, morto no sertão da Bahia, tiveram
seus familiares indenizados, embora a esposa de Carlos Lamarca já recebesse
pensão militar? Ou seja, as ruas de São Paulo e o sertão baiano foram
considerados, também, pela Comissão, “dependências policiais ou assemelhadas”.
Mas não terminou; eles querem mais, muito mais.
VOCÊ SABIA que membros da Comissão pensaram reivindicar a promoção de Lamarca a
general?
VOCÊ SABIA que o atual Ministro da Justiça também
propôs a promoção de Apolônio de Carvalho (um ex-militar expulso do Exército em
1935 e posteriormente fundador e militante do PCBR e, posteriormente banido do
país em troca de um embaixador seqüestrado) a general?
- Que amplos setores da mídia e toda a esquerda
vêm difundindo por todos esses anos a versão de que “a resistência armada” à
“ditadura” no Brasil dos anos 60, foi uma resposta ao Ato Institucional nº 5,
que “fechou” o regime?
- Que isso não é verdade, pois o Ato Institucional
nº 5, que teria “fechado” o regime, foi assinado em 13 de dezembro de 1968?
- Que, antes disso, a esquerda armada já havia
atirado uma bomba no Aeroporto dos Guararapes, em 25 de julho de 1966, matando
um jornalista e um Almirante e ferindo um General?
- Que já havia atirado um carro-bomba contra o
Quartel-General do II Exército, em São Paulo, matando o soldado sentinela Mario
Kosel Filho, em 26 de junho de 1968?
- Que já havia assassinado, ao sair de casa, na
frente de seus filhos, o Capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler,
tachado nos panfletos deixados sobre seu corpo, de “agente da CIA” ?
- Que um dos assassinos - um sargento expulso da
Polícia Militar de São Paulo pela Revolução de 1964 - várias vezes
entrevistado, vive hoje, tranqüilamente, em São José dos Campos, após ter sido
anistiado pela ditadura militar “fascista”, indenizado e reintegrado à PM, como
reformado?
- Que em 1968, antes, também, do Ato Institucional
nº 5, o Major do Exército da Alemanha Edward Von Westernhagen, que cursava a
Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Praia Vermelha, Rio de
Janeiro, foi morto na rua por um grupo do Comando de Libertação Nacional (COLINA),
constituído por dois ex-sargentos, um da Aeronáutica e outro da Polícia Militar
do Rio de Janeiro, sendo o crime, na época, atribuído a marginais?
- Que ele foi morto por ter sido confundido com o
capitão do Exército boliviano Gary Prado, que participou da caçada a Che
Guevara, no ano anterior, em seu país, e que, por isso, deveria ser
“justiçado”, que também cursava a Escola de Comando e Estado-Maior? (livros “A
Esquerda Armada no Brasil”, e “Memórias do Esquecimento”, de Flávio Tavares).
- Que antes do Ato Institucional nº 5,
guerrilheiros do PC do B chegados da China em 1966 já se encontravam no Brasil
Central preparando a Guerrilha do Araguaia?
- Que era essa a tática utilizada pela esquerda
armada para instalar no Brasil um pleonasmo (uma República Popular
Democrática): matar, matar e matar?
- Que a alucinada esquerda armada não matava
apenas seus “inimigos”, mas também os amigos e companheiros?
Veja a relação dos companheiros assassinados, a
título de “justiçamento”, sob a alegação de que sabiam demais, demonstravam
desejo de pensar com suas próprias cabeças e que, por isso, representavam um
perigo em potencial. Não que tenham traído, mas porque poderiam (futuro do
pretérito) trair:
- Márcio Leite Toledo (ALN) em 23 de março de 1971;
- Carlos Alberto Maciel Cardoso (ALN) em 13 de
novembro de 1971;
- Francisco Jacques Alvarenga (RAN-Resistência
Armada Nacionalista) em 28 de junho de 1973;
- Salatiel Teixeira Rolins (PCBR) em 22 de julho
de 1973;
- Rosalino Cruz - “Mundico”, na Guerrilha do
Araguaia;
- Amaro Luiz de Carvalho – “Capivara” (PCR), em 22
de agosto de 1971, dentro de uma Penitenciária, em Pernambuco;
- Antonio Lourenço (Ação Popular), em fevereiro de
1971, em Pindaré-Mirim/MA;
- Geraldo Ferreira Damasceno (Dissidência da
Var-Palmares) em 19 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;
- Ari da Rocha Miranda (ALN), em 11 de junho de
1970, em São Paulo.
- Que o militante da Resistência Armada
Nacionalista, Francisco Jacques Alvarenga, “justiçado” dentro do Colégio em que
era professor, no Rio de Janeiro, por um Comando da ALN, teve seus passos
previamente levantados por Maria do Amparo Almeida Araújo, também militante da
ALN?
- Que foi ela própria quem revelou esse detalhe no
livro “Mulheres que Foram à Luta Armada”, de Luiz Maklouf ?
- Que Maria do Amparo Almeida Araújo é atualmente
a presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais” de Pernambuco, entidade criada para
denunciar as torturas e assassinatos da chamada “repressão”?
- Finalmente, leiam este trecho, altamente
significativo, considerando a identidade de seu autor: “No curso de
Estado-Maior, em Cuba, esmiuço a história da revolução cubana e constato
evidentes contradições entre o real e a versão divulgada pela América Latina
afora (...) Muitas ilusões foram estimuladas em nossa juventude pelo mito do
punhado de barbudos que, graças ao domínio das táticas guerrilheiras e à
vontade inquebrantável de seus líderes, tomou o poder numa ilha localizada a 90
milhas de distância de Miami. Balelas, falsificações (...) O poder socialista
instituiu a censura, impediu a livre circulação de idéias e impôs a versão
oficial. Os textos encontrados sobre a revolução cubana são meros panfletos de
propaganda ou relatos factuais, carentes de honestidade e aprofundamento
teórico (...) O Partido Comunista é o único permitido, e em seus postos
importantes reinam os combatentes de Sierra Maestra ou gente de sua confiança,
em detrimento dos quadros oriundos do movimento operário (...) Os contatos com
as organizações de luta armada (de toda a América Latina) são feitos através do
S2 (Inteligência), conseqüência das deturpações do regime. A revolução na
América Latina não seria uma questão política e sim, usando as palavras do
caricato Totem, “de mandar bala”. Nos relacionamos com os agentes secretos, que
tentam influenciar na escolha de nossos comandantes, fortalecem uns
companheiros em detrimento de outros, isolam alguns para criar uma situação de
dependência psicológica que facilite a aproximação, influência e recrutamento;
alimentam melhor os que aderem à sua linha e fornecem informações da nossa
Organização, concedem status que vão desde a localização e qualidade da moradia
à presença em palanques nos atos oficiais; não respeitam nossas questões
políticas e desconsideram nosso direito à auto-determinação”.
Totem, acima mencionado, é o general Arnaldo
Ochoa, comandante do Exército em Havana, no início dos anos 70, fuzilado nos
anos 80, sob a acusação de ser narcotraficante.
O que acima foi transcrito está nas páginas 178 a
181 do livro “Nas Trilhas da ALN”, de autoria de Carlos Eugênio Sarmento Coelho
da Paz (“Clemente”), o último dos “comandantes” da Ação Libertadora Nacional
que recebeu treinamento militar em Cuba. “Clemente” foi autor de vários
assaltos a bancos, estabelecimentos comerciais, assassinatos e “justiçamentos” -
ou planejamento deles - como o do seu próprio companheiro Márcio Leite Toledo e
do presidente da Ultragaz em São Paulo, Henning Albert Boilesen, em 15 de abril
de 1971.
Ao concluir o curso em Cuba, nos idos de 1973,
“Clemente” foi viver em Paris, somente regressando ao Brasil após ter sido um
dos anistiados pelo presidente Figueiredo, derrubando outro mito até hoje
difundido pelas esquerdas de todos os matizes: o de que a Anistia não foi
Ampla, Geral e Irrestrita. Hoje, vive no Rio de Janeiro. Dá aulas de violão
para crianças e participa de eventos culturais organizados pelo Movimento dos
Sem-Terra.
posted by Diego Gama @ 12:35 PM
(Texto extraído de http://brasilnet.blogspot.com/)
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