Brasil,
País
das palometas
No
Rio da Política, eis que desliza
Um cardume voraz, feroz e vermelho,
Palometas se mostram em sua cobiça,
No mar de luxo e esbanjo, o grande espelho.
Assim como piranhas famintas e vermelhas,
Devoram sem piedade, sem parar,
As pessoas sucumbem, são ovelhas,
Num país que parece se afogar.
Nas águas turbulentas do poder,
As palometas nadam, sem temor,
Devorando os recursos, a lamber,
O suado dinheiro do trabalhador.
E o povo, ingênuo, segue a nadar,
Sem perceber o risco iminente,
Enquanto as palometas continuam a saquear,
Causando um caos social decadente.
Oh, Brasil! País devorado e vil,
Por piranhas vermelhas, astutas e espertas,
É hora de mudar, com ímpeto e ardil,
Recuperar a dignidade, as rédeas certas!
Que o povo se una, com força e coragem,
Para enfrentar esse cardume sanguinário,
E transformar o país, num novo estágio,
Um futuro de esperança, próspero e solidário.
Que as palometas não mais se alimentem,
Da miséria e desigualdade que insistem.
Que o Brasil floresça, que todos se sustentem,
E a justiça e progresso em nós persistam!