Preâmbulo
O site Mídia Sem Máscara (MSM) é um media watch (monitoramento da mídia) que foi criado em agosto de 2002 por Olavo de Carvalho (http://midiasemmascara.com.br/, depois www.midiasemmascara.org).
O convite de Olavo aos colaboradores, inclusive a mim, pode ser conferido em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/midia-sem-mascara-convite-de-olavo-de.html.
Veja a lista de colaboradores do período inicial em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/midia-sem-mascara-na-wikipedia-acesso.html. Durante mais de 10 anos, a partir de 2002, escrevi para o MSM, sendo um dos endereços http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html.
O MSM esteve no ar sem interrupção (salvo curto período, em 2008, devido à ação de hackers), até 2014, quando saiu do ar.
Em julho de 2020, o MSM voltou a publicar seus artigos independentes, no endereço https://midiasemmascara.net/.
Félix Maier
MÍDIA SEM MÁSCARA
Quem Somos
1. O que é o MÍDIA SEM MÁSCARA?
MÍDIA SEM MÁSCARA não fará, por enquanto, uma fiscalização sistemática de toda a distorção esquerdista presente na mídia. Isso requereria uma equipe de profissionais em tempo integral, vários computadores, aparelhos de TV, gravadores de CD, e tudo isso está acima das nossas possibilidades.
Tudo o que vamos fazer será colher algumas amostras, que por si no entanto já bastarão para dar uma idéia da magnitude e gravidade da manipulação esquerdista do noticiário na mídia nacional.
Neste fase inicial, um acompanhamento diário, mesmo que fosse viável, não bastaria para orientar o leitor, pois o fenômeno do controle esquerdista já vem durando tanto tempo, são tantos os fatos que foram sonegados do público ao longo de mais de vinte anos, que num primeiro momento é até mais importante restaurar o passado do que denunciar o presente. Estamos tão preocupados com os jornais velhos quanto com os jornais do dia. Afinal, a acumulação do que os jornais velhos disseram forma o fundo de crenças que constitui a base de julgamento das notícias do dia. Não adianta corrigir esta ou aquela notícia em particular, se os critérios consolidados por uma longa repetição de mentiras já embotaram a sensibilidade do público.
Daí a nossa seção Mentiras de jornal velho: escavamos trapaças e manipulações da mídia de dez, de vinte anos atrás, e mostramos como elas foram acostumando o público a viver num mundo de ficções.
Nesta mesma edição damos dois exemplos, escolhidos a esmo: a mídia nacional ostensivamente desviou as atenções do público quanto à participação da KGB no atentado ao Papa João Paulo II e ocultou de seus leitores, por mais de dez anos, a situação do jornalismo norte-americano.
Mas os exemplos são em quantidade ilimitada. Desde a década de 80 os brasileiros estão privados de informações, por exemplo, sobre tortura e mortes de prisioneiros em Cuba, sobre as contínuas fugas de funcionários importantes do regime cubano, sobre o envolvimento pessoal de Fidel Castro no tráfico de drogas, etc. Estão privados de informações sobre os contínuos preparativos da China para uma guerra nuclear, sobre o apoio da Rússia e da China aos movimentos terroristas, sobre as novas e mais temíveis funções da KGB, etc. Estão privados de informações até mesmo sobre a direita norte-americana, cujos atos e palavas só nos chegam na sua versão monstruosamente distorcida fabricada pelos Clintons et caterva. Estão privados de informações sobre praticamente tudo o que os historiadores descobriram, ao longo de mais de uma década, em pesquisas nos arquivos de Moscou.
A simples enumeração desses temas ausentes na nossa imprensa já basta para provar: na grande mídia brasileira não existe jornalismo nenhum. Existe apenas manipulação a serviço da esquerda.
Essa manipulação é geral e não está limitada aos militantes ou colaboradores de um partido. A corrente que nos domina hoje é constituída da totalidade da oposição esquerdista dos anos 70, que se diversificou em agremiações distintas para poder mais facilmente dominar o conjunto sem dar uma impressão demasiado flagrante de controle monolítico. Mas o controle monolítico existe. A uniformidade da censura seletiva nos vários jornais e canais de TV é evidente demais para que alguém possa negá-la com honestidade. Mais notável ainda é a unanimidade das reações da imprensa diante de qualquer ameaça comum ao esquerdismo dominante. Como a própria campanha eleitoral está demonstrando, as várias facções da esquerda estão separadas apenas por picuinhas, mas cada vez mais unidas no propósito de caluniar, criminalizar e excluir do processo político qualquer coisa que seja ou pareça direitista.
O movimento comunista sempre teve, dentro de suas fileiras, uma divisão entre esquerda e direita. Isso faz parte até do vocabulário historicamente consagrado com que os líderes do Partidão rotulavam as dissidências internas: "desvio pequeno-burguês de esquerda", "revisionismo de direita", etc. A esquerda brasileira se prevalece da total ignorância popular sobre a história do movimento comunista para nos impingir, a título de "direita", a sua própria ala direita, isto é, o tucanato. Tudo o que esteja portanto à direita do tucanato já não é uma direita legítima - é uma facção marginal, criminosa, que deve ser reprimida, calada e excluída da vida pública... em nome do pluralismo e da democracia.
Toda a mídia nacional é instrumento dócil a serviço dessa manobra. O pior é que, ao mesmo tempo, os jornais que a isso se prestam são ainda rotulados de "conservadores" pela própria esquerda, que assim se serve gostosamente de instrumentos "acima de qualquer suspeita".
Em muitos outros países há também um controle esquerdista da mídia. Mas em parte alguma ele é completo e abrangente como no Brasil. Em toda parte há jornais, revistas, estações de rádio e TV, teses acadêmicas e sobretudo livros, muitos livros que denunciam o estado de coisas, lutam para mudá-lo e com freqüência o conseguem. A derrota da CNN, que baixou para menos da metade da audiência da conservadora Fox graças às denúncias do jornalista Brent Bozell, é um exemplo de como é possível cortar ao menos alguns braços do Leviatã.
Mas, no Brasil, só eu e mais dois ou três amigos, isolados e sem dinheiro, temos tentado enfrentar o monstro. O ódio que desaba sobre nós por isso, a covardia e a mesquinhez dos expedientes a que homens poderosos têm recorrido para nos calar, a má vontade surda e cega - quando não a ironia e a chacota - que os indiferentes e alienados opõem aos nossos esforços, são indescritíveis.
O que torna as coisas ainda mais difíceis é que nos últimos anos o estímulo geral à expressão de crenças esquerdistas encorajou todos os analfabetos do país a dar opiniões. Cada um deles, armado do sentimento de certeza que lhe infunde o fato de estar do lado da maioria falante, recorre com a maior sem-cerimônia ao argumentum ad ignorantiam ("isso nunca chegou ao meu conhecimento, portanto isso não existe") e é reforçado nesse vício pela totalidade da mídia que lhe sonega, precisamente, os conhecimentos que ele não deseja ter.
Será preciso mais do que esse hábito generalizado para explicar o descenso abissal das capacidades intelectuais no país, justamente na década em que as verbas de "educação" foram centuplicadas, a indústria livreira progrediu formidavelmente, o ensino universitário cresceu como nunca e já não há mais de dois ou três por cento de crianças fora da escola primária? Não, os brasileiros não estão emburrecendo por falta de livros, jornais ou escolas. Estão emburrecendo porque em vez de educação e informação receberam propaganda esquerdista e se acostumaram a identificá-la com a cultura e a inteligência.
Contra tudo isso, quê podemos fazer? MÍDIA SEM MÁSCARA é um empreendimento pessoal, de escala familiar como uma padaria ou uma quitanda. A redação constitui-se de mim, de minha esposa e de duas das minhas filhas. Os colaboradores são amigos que trabalham de graça, por generosidade, patriotismo e senso do dever.
Pouco nos importa a desproporção de forças. Quando os grandes se acovardam, os pequenos têm de dar o exemplo.
2. Créditos do site
Editoria: Olavo de Carvalho e Diego Casagrande
Concepção e design: Olavo de Carvalho
Desenvolvimento e ASP : Arley Lobato
Edição e manutenção: Maria Inês P. de Carvalho
Redação: Roxane Andrade de Sousa, Maria Inês de Carvalho e Josiane de Carvalho
[Quem Somos atualizado - https://midiasemmascara.net/quem-somos/]
***
Caros colaboradores do Mídia Sem Máscara,
A editoria tem alguns avisos a vocês:
1. Aqueles que receberam o e-mail-convite do professor Olavo (Mensagem aos colaboradores da minha homepage) estarão automaticamente inseridos na lista de colaboradores, a não ser que declarem manifestamente seu desinteresse ou impedimento;
2. O site entrará no ar na primeira semana de agosto. Todos os artigos e/ou matérias devem ser enviados para redacao@midiasemmascara.org;
3. O e-mail para contato que constará do arquivo de cada colaborador no site será, inicialmente, este no qual vocês recebem a presente mensagem. Há também o opcional do e-mail com a terminação do domínio (ex.: joao@midiasemmascara.org), cujas mensagens podem, com facilidade, ser redireconadas para qualquer outro e-mail. Para solicitá-lo ou requerer qualquer modificação referente a e-mails, favor entrar em contato com ines@midiasemmascara.org;
4. O arquivo de cada colaborador conterá um parágrafo com uma breve descrição da sua pessoa. Essa minibiografia deve conter, no mínimo, o nome completo do autor (ou pseudônimo), sua cidade de origem, a cidade onde vive, sua área de atuação, um link para a homepage pessoal ou profissional (se houver) ou ambas.
Sugestões opcionais: foto, idade, link para newsletter. Estejam à vontade para inserir os dados que desejarem. Enviem esta descrição (que pode ser em formato de ficha técnica, ficando a redação por nossa conta) para ines@midiasemmascara.org.
Atenciosamente,
A Redação
***
Aos colaboradores de Mídia Sem
Máscara
Aviso: esta mensagem não é secreta e mais tarde será publicada.
Peço apenas que por enquanto vocês não a divulguem fora do círculo de
colaboradores de Mídia Sem Máscara que
consta do expediente. -- OC
Prezados amigos,
Se decidi fazer um jornal de fiscalização da mídia em vez de um de política em geral, não foi por arbitrariedade ou capricho, mas por uma razão determinada e longamente pensada.
O Brasil foi o único país em que a aplicação contínua e pertinaz da estratégia gramsciana de “revolução cultural” e “ocupação de espaços” alcançou pleno sucesso. As causas disso, não interessa discutir aqui. O que interessa é assinalar que, como efeito desse processo, a mídia se tornou o centro mesmo da ação revolucionária neste país. Tenho observado isto desde o tempo em que, estudando a CPI do Orçamento (1993), reparei que o polo ativo de todas as investigações era a militância incrustada na mídia, cujas iniciativas os parlamentares e seus partidos não faziam senão seguir a reboque. Mais adiante, observando as tentativas sistemáticas de usurpação das funções dos serviços de inteligência das Forças Armadas por parte de um grupo organizado de jornalistas e promotores, notei que a mídia brasileira havia transcendido de muito a sua órbita normal de atuação, tornando-se como que o núcleo dos serviços de inteligência de um futuro Brasil socialista. Não que o uso de jornalistas para esses fins seja uma novidade na história das revoluções. É que, no Brasil, o comprometimento da classe jornalística com o esquerdismo revolucionário foi profundo e quase total. Falar de “hegemonia esquerdista” na mídia brasileira é quase um eufemismo. Hegemonia é o que a esquerda tem, por exemplo, na mídia francesa, onde, nas eleições sindicais, 70 por cento dos jornalistas votam com a esquerda, denotando uma já escandalosa diferença entre a distribuição das preferências políticas na classe jornalística e na população em geral. Hegemonia é o que se vê na mídia americana, onde a esquerda domina os principais jornais e noticiários de TV, deixando para seus opositores apenas os jornais de província e os programas de rádio (que, não obstante, alcançam a maior parte dos leitores). No Brasil, o número de não-esquerdistas ou anti-esquerdistas na mídia é tão pequeno que, desde há vinte anos, eles não bastam para formar uma só chapa de oposição em todas as eleições sindicais da classe no país. Hegemonia é apenas um predomínio difuso. Aqui, o que se observa é um controle total e organizado, que permite jogar com todas as fintas e rodeios clássicos da tática comunista para ludibriar a população, com uma flexibilidade que seria impossível nas condições de mera hegemonia.
Nesse quadro – e, mais ainda, num momento em que a esquerda monopoliza a totalidade das candidaturas à presidência --, lutar contra qualquer partido político em particular resulta apenas em legitimar a farsa geral cujo centro de controle não está em nenhum partido, mas na mídia. Jornalistas com ampla experiência revolucionária comandam o processo com a habilidade de verdadeiros artífices. Eles formam uma comunidade unida e organizada, distribuída por todos os partidos e fora deles, de modo a poder disfarçar a unidade de estratégia por trás de diferenças que são apenas superficiais e de ocasião. Todo mundo sabe, por exemplo, que toda a assessoria de José Serra está infestada de um tipo de indivíduos que se auto-denominam “ex-comunistas”. Conversem com um deles durante um minuto: verão que são ainda militantes disciplinados, ferozes, homens de ferro dispostos a todas as manipulações e a todas as trapaças pelo sucesso da causa – a qual não é necessariamente a do seu candidato em particular. Um desses assessores, segundo eu soube por fonte fidedigna que não interessa nomear, assegura desde já que Serra, se for para o segundo turno, não pretende atacar Lula com muita firmeza, pois faz planos até de aproveitá-lo em algum ministério. Onde quer que vocês vejam uma origem comum, podem ter a certeza de que estarão vendo finalidades comuns, metas comuns, uma estratégia comum diversificada numa multiplicidade de aparências táticas. E, onde quer que observem uma ação organizada e bem conduzida, notarão por trás dela a presença de algum velho e tarimbado jornalista do Partidão. Nenhuma outra classe produziu militantes tão bem preparados e tão hábeis. Digo isto como testemunha direta do treinamento que receberam desde a década de 60. Eu mesmo fui preparado para ser um deles, e por isto compreendo perfeitamente o que estão fazendo. Estão realizando, com os meios e a experiência de homens adultos, suas ambições de juventude. A redução de toda a arena política nacional a um espaço privado para os debates internos da esquerda foi, essencialmente, obra desses indivíduos.
A mídia é o centro vital e nervoso da estratégia esquerdista neste país. Combater em outras frentes, entrar em discussões ideológicas ou eleitorais, discutir planos econômicos -- tudo isto, nas presentes condições brasileiras, é uma dispersão que só ajuda a dar legitimidade à grande farsa.
Mais ainda, entrar nessas discussões exige assumir uma identidade ideológica determinada – liberal ou conservadora, nacionalista ou globalista, e assim por diante – o que só serve para nos dividir e nos enfraquecer.
Somos poucos, não constituímos um movimento político, não temos nem queremos respaldo de partido ou organização alguma, não temos algum projeto de salvação nacional, muito menos ambição de carreira política (uma perspectiva que, para mim, que sonhei em ser filósofo quando crescesse, seria o cúmulo da humilhação). Somos apenas cidadãos revoltados ante o império da mentira que domina cada vez mais este país. Vamos portanto combatê-lo de maneira estritamente não ideológica, atendo-nos a discussões sobre fatos, ao desmascaramento da mentira enquanto tal, e mirando o inimigo -- conforme o velho conselho de Napoleão -- concentradamente no seu centro vital.
É a nossa única chance.
Olavo de Carvalho
***
Mensagem aos colaboradores da minha página na internet
Prezados amigos,
Todos vocês, de maneira informal e espontânea, têm enviado à minha página
artigos que, se muito valorizam o site,
por outro lado bastam para sugerir como é grande, no Brasil de hoje, o número
de pessoas talentosas, cultas, sérias, que têm muito a dizer e não encontram na
grande mídia ou na imprensa dita cultural os canais para dizê-lo.
Às vezes recebo muito mais artigos do que posso razoavelmente descarregar na
página, que se descaracterizaria por completo caso o total de “Leituras
recomendadas” ultrapassasse demasiado o número de textos assinados pelo autor
que dá nome ao site. Por isso, muitos
trabalhos importantes que recebo acabam não sendo publicados.
Pensei muito numa maneira de conciliar esses dois interesses, o de aproveitar
ao máximo os textos recebidos e o de conservar a atual definição da página, e
creio que encontrei a solução.
Em vez de simplesmente descarregar sob o nome genérico (e vazio) de “Leituras recomendadas” os textos recebidos, vou montar com eles uma nova seção, mais definida, que terá como sempre suas chamadas na página de abertura mas que ficará toda agrupada numa área em separado, formando a semente de um futuro jornal eletrônico, o único meio adequado para dar divulgação a um material tão valioso (mais valioso, decerto, do que a média dos artigos assinados que saem na dita “grande imprensa”).
A nova seção, sob o título Mídia sem Máscara, ficará inicialmente hospedada na minha página, mas terá em breve seu próprio site independente.
Para esse fim, é necessário dar aos artigos, ressalvada a total liberdade autoral de opinião e estilo, algum princípio de unidade que justifique agrupá-los do modo que pretendo.
Creio que não é difícil encontrar esse princípio, já que ele decorre espontaneamente da própria temática predominante do material enviado. A maior parte dos artigos, com efeito, trata de desmascarar os truques e falácias da ideologia dominante tal como aparecem na mídia geral e cultural.
De maneira totalmente natural e impremeditada, vocês já estão produzindo o material mais que suficiente para abrirmos no Brasil um site tipo media watch, um verdadeiro “observatório crítico”. Para isso basta que vocês passem a fazer de maneira consciente e deliberada, e com um mínimo de coordenação para começar, aquilo mesmo que já vêm fazendo espontaneamente e cada um por si.
Minha idéia é que, em vez de enfocar diretamente os temas políticos, sociais, etc., vocês procurem examiná-los predominantemente segundo a versão deles que sai na mídia. De certo modo vocês já fazem isso, pois a tendência espontânea do observador crítico (desde Aristóteles) é buscar a realidade dos fatos através do exame dialético preliminar das opiniões que circulam a respeito. A única diferença é que doravante as fontes midiáticas em exame devem ser explicitamente enfatizadas, de modo a que o conjunto dos artigos forme, aos olhos do leitor, um filtro crítico pelo qual ele possa compreender mais criticamente as notícias e debates da semana. A uniformidade ideológica subentendida em toda a mídia brasileira hoje em dia é nítida para gente como vocês, acostumada a esse tipo de exame: é preciso torná-la visível aos olhos do público em geral, e isto só se pode obter pela acumulação de exames criteriosos de muitos pontos particulares, de modo a formar uma massa de exemplos que, pelo volume, tenha peso de indício científico digno de exame.
Isso depende da colaboração de todos.
Estou anexando à presente circular, em arquivo PDF, o projeto gráfico e duas notas-modelo do Mídia sem Máscara. O modelo não precisa, evidentemente, ser copiado. É apenas sugestão. O que importa é que cada artigo traga a ficha técnica da(s) matéria(s) a que se refere, e se possível os links para ela(s).
Os comentários gerais sobre o estado da mídia, ou artigos que acusem omissões, isto é, notícias suprimidas propositadamente ou por burrice, não precisam de ficha técnica. Dentro de alguns dias farei circular um novo aviso, com detalhes mais técnicos do funcionamento da seção.
É evidente que continuarei aceitando artigos que não se refiram diretamente a nada publicado na mídia. Irão para a velha seção de Leituras Recomendadas. Mas o ideal é que todos os colaboradores se atenham de início ao enfoque da nova seção, para ajudá-la a firmar sua identidade.
Não tenho dúvidas de que vocês formam a melhor equipe de articulistas da mídia nacional, capaz de dar de mil a zero em qualquer jornal de hoje em dia. Para tornarmos isso evidente aos olhos do público, só precisamos dar um sentido de unidade jornalística ao conjunto do que vocês escrevem, e o melhor meio que me ocorreu para fazer isso foi a Mídia sem Máscara. Creio que não demoraremos a alcançar com ela um sucesso que permita dar caráter profissional a esse trabalho, a que até agora todos se dedicam na base da pura abnegação.
Se tiverem dúvidas ou observações a apresentar, por favor liguem para mim no número 024 22435978.
Obrigado e os melhores votos do
Olavo de Carvalho
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Concurso Mídia Sem Máscara
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MÍDIA SEM MÁSCARA, ANO 1, NÚMERO 2, 24 DE
AGOSTO DE 2002
Quanto Pior, Melhor: diga a coisa mais
idiota e ganhe um livro inteligente
MÍDIA
SEM MÁSCARA
oferecerá um exemplar novinho do best seller de Ann Coulter, Slander. Liberal Lies About The American Right
(New York, Crown Publishers, 2002) ao autor da crítica mais imbecil e desonesta
que alguém fizer a este jornal até o fim de setembro do corrente ano.
As
condições para participar do certame são as seguintes:
1 - O
autor da coisa deve ser jornalista profissional, escritor conhecido, político
de renome, professor universitário ou pelo menos estudante de nível superior,
para que sua opinião seja representativa do pensamento nacional e não possa ser
desculpada como palpite irrelevante de um joão-ninguém.
2 - A
cretinice deve ser publicada na mídia, seja impressa, seja eletrônica, e não
apenas pensada no recesso tenebroso de um cérebro doentio. Uma vez publicada,
sua inscrição no concurso é automática, independentemente da remessa de cópia à
redação. Se ninguém quiser publicá-la, por demasiado estúpida, ainda assim o
interessado poderá inscrevê-la, bastando enviá-la por e-mail a MÍDIA
SEM MÁSCARA
3 - Para
fazer jus ao primeiro prêmio, é imprescindível que a obra atenda às seguintes
condições:
(a) Faça
uso de pelo menos 2 (dois) lugares-comuns da oratória esquerdista, atirando-os
contra o jornal com a convicção inabalável de estar brandindo contra ele
argumentos fulminantes.
(b) Apele
com a maior inocência ao argumentum ad
ignorantiam, isto é, use o próprio desconhecimento de uma coisa como prova
irretorquível da inexistência dessa coisa.
(c) Revele
uma total ojeriza à simples hipótese de tentar checar, mesmo por alto, as
alegações impugnadas, comprovando destarte um ódio visceral à obrigação
primeira do ofício jornalístico e da vida intelectual em geral.
(d) Seja
ou pelo menos pareça inteiramente sincera, pois não queremos ver ninguém
fazendo o papel de idiota sem ter os méritos requeridos para isso.
4 - O vencedor
receberá o prêmio ainda que a contragosto e sob protesto, mesmo que nos recuse
seu endereço postal, mesmo que se esconda sob a saia de sua mãe no dia da
premiação e mesmo que agrida fisicamente a comissão julgadora no momento da
entrega. MÍDIA SEM MÁSCARA não dá mole: mata a cobra e mostra o pau.
Primeiros colocados até o momento:
Por enquanto os concorrentes mais promissores são os seguintes:
Arnaldo Comin (Repórter, Valor Econômico) Milton Abrucio Junior (Grupo Telefônica
- SP) Marcos Lavieri (Editor, Brasil
Online - SP) Cláudio Luís de Souza
(Editor Assistente, Agora São Paulo) Pedro
Kutney Evangelinellis (Editor Assistente, Valor Econômico)
Se quer saber por que, leia nossa matéria Um notável strip tease moral
Um notável strip-tease moral
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MÍDIA SEM MÁSCARA, ANO 1, NÚMERO 2, 24 DE
AGOSTO DE 2002
Jornalistas, em conversas gremiais,
mostram a verdadeira
Olavo de Carvalho
Qual é a caca:
Comentários dos membros do clube à entrevista de Maria Inês a Sandro Guidalli,
publicada no site Comunique-se.
Com
algumas admiráveis exceções, a classe dos editores, secretários de redação
etc., enfim a turma que manda nos jornais, é comunista, fanática, odienta e intolerante.
Não tem a menor consciência de ética profissional e usa o jornalismo apenas
como instrumento de propaganda esquerdista, sem escrúpulos de espécie alguma.
Ante
notícias que contrariem suas opiniões e preferências, despreza e abomina o
dever número 1 do jornalismo, que é checar e averiguar antes de afirmar ou
desmentir.
Rejeita a priori como abominável atitude
"fascista" qualquer notícia que prejudique a imagem de Cuba, da OLP
ou das Farc, não apenas dispensando-se de averiguá-la mas sentindo-se mortalmente
insultada à menor sugestão de que deveria fazer isso.
Mantendo
uma ascética distância de toda leitura que possa perturbar a certeza de suas
convicções, não admite que ninguém tenha acesso a esse gênero de escritos, faz
o possível e o impossível para que não cheguem ao conhecimento do público e
utiliza sua própria ignorância deles como prova irretorquível de que tudo o que
dizem é falso.
O máximo
de direitismo possível que está disposta a tolerar, ainda que temporariamente e
pronta a eliminá-lo na primeira oportunidade, é o tucanato. Embora este tenha
instituído a premiação dos terroristas dos anos 70 com verbas estatais, a
educação marxista nas escolas, a demissão sumária de qualquer acusado de
tortura (independentemente de provas), a vingança sistemática da velha esquerda
contra as Forças Armadas e, last not
least, o generoso apoio financeiro oficial a uma organização revolucionária
que nem tem registro legal -- fazendo portanto mais pelo avanço da causa
revolucionária do que o fez o próprio João Goulart --, a classe dos tzares da
mídia ainda não o considera esquerdista o bastante, chamando-o portanto de
"direita". Em todas as revoluções, a facção vencedora, tão logo sobe
ao poder, substitui suas próprias disensões internas àquelas que existiam entre
ela mesma e os demais partidos no regime anterior. O Brasil, nesse sentido,
passou por uma revolução sem sangue ao longo das últimas décadas, de modo que a
esquerda triunfante, tendo eliminado do cenário todas as correntes de direita,
oferece como substitutivo delas a sua própria ala direita, exatamente como na
Rússia, extintos os partidos tzaristas, a ala menchevique dos revolucionários
passou a ocupar a direita do quadro. O extraordinário na situação brasileira é
que quase todos os agentes da esquerda que procuram legitimar a nova situação,
entre os quais os jornalistas ocupam um posto proeminente, estão perfeitamente
inconscientes da mudança que eles próprios determinaram no quadro nacional e,
ao referir-se ao tucanato como "direita", expelindo portanto toda
direita verdadeira para o limbo do proibido ou do inexistente, são
perfeitamente sinceros e até se vêem como autêntica oposição de esquerda em
luta contra reacionários e conservadores de marca. Essa mistura de
inconsciência, de hipocrisia, de burrice e de má-fé tornou-se a
"ética" dominante no nosso jornalismo, que baseado nessa mentira
fundamental pode até dizer a verdade de vez em quando, mas no geral se afasta
dela necessariamente e quase que por automatismo.
Pior
ainda: Um dos elementos primordiais da revolução cultural gramsciana é
precisamente esse lento e inexorável deslocamento de todo o eixo de referência
dos debates públicos para a esquerda, de modo a estreitar a margem de
direitismo possível e, aos poucos, substituir a direita pela facção direita da
própria esquerda. O processo deve ser conduzido de maneira tácita e, se alguém
o denuncia, negado com veemência. As coisas devem acontecer como se não
estivessem acontecendo. Os discordes e recalcitrantes, mais que censurados, são
jogados para o limbo da inexistência e se tornam tão deslocados que parecem
insanos. Acontece que, no estrategista gramsciano, esse processo é consciente e
sua aplicação é uma complexa obra de engenharia. A maioria dos nossos
jornalistas, porém, não se constitui de estrategistas gramscianos mas de pura
massa de manobra, sem formação marxista séria. Isto resulta em que a aplicação
da receita gramsciana se faz neles por automatismo, sem uma clara consciência
de que se trata de uma receita e de uma estratrégia. Ao contrário: acostumados
a proceder assim, desconhecendo outras possibilidades com que pudessem comparar
criticamente as normas habituais que fundam sua conduta profissional, julgam
estar simplesmente praticando jornalismo honesto, a única forma de jornalismo
honesto possível. Dito de outro modo: aquilo que no estrategista gramsciano era
uma "técnica", tornou-se neles uma "ética". O estrategista,
quando mentia, sabia que mentia e com que finalidade mentia. Ele calculava o
alcance da sua mentira, o modo mais inteligente de usá-la, o momento mais
apropriado para colocá-la em circulação e a hora certa de desvencilhar-se dela,
atribuindo-a retroativamente ao inimigo. Já eles, não. Eles mentem
naturalmente, pois já não são capazes de distinguir a mentira e a verdade.
São essas
as pessoas que, dominando as redações, fazem a cabeça da população e até a
cabeça das elites governantes.
Se eu
dissesse essas coisas umas semanas atrás, teria de prová-las por acumulação de
amostras, e foi precisamente para isso que criei MÍDIA
SEM MÁSCARA. Ao fazê-lo, não esperava ganhar credibilidade para
essas afirmações senão ao longo do tempo, à medida que se avolumassem os
episódios e os documentos.
A presta
intervenção de representantes da classe mencionada, porém, abreviou meus
esforços. Eles próprios se encarregaram de dizer o que pensam e, assim fazendo,
tiraram suas máscaras. Provaram que são exatamente como os descrevi.
É verdade
que o fizeram num fórum gremial, longe dos olhos do público geral, onde a
inscrição requer prova de que o interessado é jornalista ou estudante de
jornalismo, para que a conversa não chegue ao conhecimento dos leitores de fora
do grêmio.
Ali,
protegidos de olhares críticos, eles mostraram qual a verdadeira
"ética" que os inspira: a ética leninista de mentira a qualquer
preço, da difamação cínica e do total desprezo pela averiguação dos fatos.
Ali, eles
podem destruir reputações à vontade, livres da fiscalização de um público não
comprometido com seus preconceitos e ódios grupais.
Realizada
nessas condições, a difamação é ainda mais eficaz e certeira: em vez de
diluir-se entre leitores diversos, de crenças e opiniões variadas, vai direto a
um público predisposto a aceitá-la.
Os
leitores têm de ser advertidos quanto ao teor das conversas com que, entre si,
esses manipuladores tramam a ocultação dos fatos, a distorção ideológica do
noticiário e a completa sujeição do jornalismo nacional aos cânones da moral
leninista.
É claro
que muitas dessas criaturas não são militantes de partido algum e não têm
sequer a consciência de ser comunistas. Apenas, a doutrina marxista na qual
foram disciplinados desde os bancos escolares se impregnou tão fundamente nos
seus cérebros, que já não a percebem como doutrina, como uma doutrina entre
outras, e sim como a realidade mesma, a verdade pura e simples, fora da qual só
existe o mal, o fascismo e a propaganda imperialista.
Assim,
quando a vêem contrariada, sentem a sincera indignação do homem que,
acreditando estar de pés no chão, firmemente instalado na realidade, se sente
ofendido na sua dignidade intelectual quando vê proclamar alguma novidade que,
justamente por desconhecida, lhe parece absurda, insultuosa, intolerável.
Matança de
brancos na África do Sul? Propaganda fascista! Fidel colaborando com o
narcotráfico? Mentira sórdida! Morticínio de católicos na China? Balela
imperialista! Iminente invasão de Taiwan? Campanha alarmista da CIA!
E assim
por diante.
Averiguar,
estudar, verificar por si mesmos, é hipótese impensável, quando o que está em
jogo são certezas básicas sobre as quais se construiu uma vida, uma carreira,
uma reputação e, sobretudo, um círculo de amigos. Sim, quem quer que admitisse
essa hipótese, mesmo por alguns minutos, veria as caretas de nojo e desprezo em
torno, sentiria o peso da rejeição e o pavor da solidão.
Assim, ao
sentir brotar dentro de si um princípio de dúvida, o indivíduo a reprime com
vigor, reafirmando em uníssono com os companheiros as certezas básicas que
cimentaram o espírito de patota, a solidariedade do grupo.
Não é
preciso ser um militante, muito menos um membro da elite dirigente do processo,
para reagir assim. Ao contrário: é preciso ser massa de manobra, idiota útil,
beato seguidor de instruções que o sujeito nem sabe de onde vieram e que por
isto já não soam a seus ouvidos como instruções, e sim uma obrigação espontânea
que sobe diretamente de seus corações. É assim que um mero cretino se torna,
sem saber, um praticante da ética leninista. Peço ao leitor que examine
atentamente as reações documentadas a seguir, publicadas no site Comunique-se em resposta à
entrevista de Maria Inês de Carvalho a Sandro Guidalli sobre o MÍDIA SEM MÁSCARA, e verifique com seus próprios olhos como se enquadram perfeitamente nas
regras da retórica de Lênin, que ele definia como uma linguagem voltada para "evocar no leitor o ódio, a aversão e o desprezo [ao
inimigo]; calculada não para convencer, mas para quebrar as fileiras do
oponente; não para corrigir os seus erros, mas para destruí-lo".
Tal é o
espírito que determinou as reações documentadas a seguir. Não é impossível que,
vendo suas conversas reproduzidas neste site,
seus signatários se sintam desnudados ante o público e tentem, por todos os
meios legais e ilegais, retirá-las do ar, porque sabem que aí se revelaram como
realmente são - e isto é a última coisa que desejam que chegue ao conhecimento
do público. Por isto, peço que os leitores as copiem e as repassem a quantas
pessoas puderem, antes que a censura venha a prevalecer
Em
conclusão, digo que entregar órgãos da mídia à responsabilidade de criaturas
imbuídas da mentalidade aqui ilustrada é mais que um erro: é um crime.
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 19:07] (Repórter-Valor Econômico) Só para a informação de todos:
esse site é tão bom, mas tão bom, que enviei o link para apreciação do pessoal
do Cocadaboa.com. Para quem não conhece esse site, confira: acho que são os
melhores críticos do Brasil de hoje e certamente colocarão um ponto final nessa
discussão toda. Sandro, agora aguardamos ansiosamente pelo seu próximo "artigo"
ou "entrevista". É sempre uma leitura enriquecedora...
Claudio Dantas
[13/08/2002 - 18:16] (Profissional Contratado) Acho importante discutir novas
iniciativas e o MSM deve aproveitar o dia para registrar um recorde de acessos,
já que isso não deve se repetir amanhã e depois, e depois... cairá no
esquecimento. Uma pergunta? Os colaboradores seguem a linha editorial? Outra:
Os editores usam capuz branco? Mais uma: Tem alguém aí da bancada ruralista?
Milton Abrucio
Junior [13/08/2002 - 18:12] ( Outros-Grupo Telefônica - SP) Batata! Sabia
que que Comunique-se acabaria promovendo um grande casamento. Primeiro as
asneiras do sr. Guidalli, que segue entrevistando o cel. Brilhante Ulstra,
depois levanta a bola para a dona Graça "Lembrem-se de Cuba" Salgueiro,
todos falam de Olavo Carvalho... O Diego Casagrande deixou de posar de mero
opositor de Olívio Dutra para assumir a causa da turma direita kafkaniana. A
mesma Época que projetou o Olavão na mídia agora é triturada por ousar dizer
que houve tortura no Dops. Pois é: Imprensa esquerdista? Media Watch neles.
Agora só falta fundar um partido político, já que com ACM, Collor, Maluf,
Barbalho, Enéas, o brasil está mesmo muito mal representado em termos de
direita. O Guidalli pode sair para o governo do Rio, o Olavão é para presidente
mesmo, a Graça fica com Pernambuco, o Diego no Rio Grande e o Martim fica como
coringa, o que vier ele topa. Dá ainda para resgatar do pijama o Nini (ou será
que ele é de esquerda?) Enfim, Comunique-se fez história. Parbéns!
Cacá Amadei [13/08/2002
- 18:00] (Redator-Rede Mulher - SP) Comin, ia passar batido pelo site mas você
me convenceu a dar uma olhadinha... impressionante a quantidade de lixo
reunida. Desde que morreu o Plínio de Oliveira, aquele que fundou aquela
excrescência nojenta chamada TFP, esses caras andavam meio escondidos. Agora
ensaiam um retorno tendo como divulgador-mor o ilustre colunista de
comunique-se. Podiam ao menos ter feito um site mais interessante...
Cacá Amadei
[13/08/2002 - 17:46] (Redator-Rede Mulher - SP) Taí um site apropriado para o
Guidalli desfiar suas bobagens fascistas... "imprensa esquerdista" ??
faz-me rir....
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 17:31] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara V
O site tem até uma tal de Milla Kette, "articulista" que diz até ter
votado no Bush em 2000. Até que enfim alguém admite isso em público!!!!
Aparentemente brasileira, a moça tece uma longa ladaínha para denunciar os
ataques da imprensa comunista contra o Mr. W. Bush. Só não reproduzo nenhum
trecho dessa vez porque o texto da moça é terrivelmente chato!
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 17:17] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara
IV. Uma do "editorialista". Nossa, quanto rancor nesse coraçãozinho!
"Jornalismo, no Brasil de hoje, é prostituição. Prostituição da fala e da
escrita a serviço da aliança sinistra entre o oportunismo covarde das empresas
e a ambição política insana de propagandistas e militantes revolucionários
travestidos de jornalistas. Aliança do esquerdismo rendoso com o esquerdismo
furioso."
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 17:13] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara
III De outro "articulista", Título e Linha Fina: "Os números da
intifada: cadê o genocídio?" - "Proporcionalmentte, morrem mais civis
israelenses do que palestinos" Conclusão do artigo: "...Os
israelenses não fizeram genocídio nenhum, apenas levaram a melhor em
combate". Estou adorando esse site!!!!
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 17:07] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara
II Conclusões de um "articulista", depois de uma longa dissertação
sobre as mensagens ocultas que os desenhos animados de hoje passam para as
crianças. Destaque para a tolerância do autor com as minorias: ".....Ou
seja, no fim-de-semana ou diariamente após a escola, onde desde os primeiros
anos aprendeu que seus pais, por causa do sujo dinheiro que ganham com seu
trabalho indigno que os permite ser da classe média, são culpados pela opressão
e pela miséria de seus compatriotas mais pobres, que o bandido que vem abordar
o motorista é vítima da injustiça social, que todo rico quer o seu mal, que
falar de Deus é uma coisa imprópria, nossas crianças não param um só instante
de aprender que o legal é ser perdedor, esperto, preguiçoso, retardado, bicha
ou sapatão e expor e observar todas as baixezas humanas."
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 17:02] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara I
Nossa, acabei de entrar no site. É sensacional! Vejam a primeira pérola:
"....mais uma vez perde o leitor brasileiro a oportunidade de saber que
desde 1994 são vítimas de tortura e de assassinato sistemáticos os fazendeiros
brancos da África do Sul. Cerca de mil e cem pessoas já foram mortas, inclusive
crianças, mulheres e velhos. As famílias de fazendeiros africânderes formam um
dos grupos mais perseguidos do mundo (264 pessoas assassinadas por grupo de
100.000). Mesmo assim, é geral o silêncio em torno do assunto. Talvez porque
ofenda a etiqueta do politicamente correto a constatação de que os autores da
tragédia são negros imbuídos do mais sanguinolento ódio racial".
Arnaldo Comin
[13/08/2002 - 16:48] (Repórter-Valor Econômico) Hahahahaha, adorei um trecho da
entrevista com a "editora-chefe". Ela pregava contra a publicidade no
site, a não ser que seja realmente necessária: "Preferiremos corrompê-lo a
extingui-lo". Putz, qualquer semelhança com a direita brasileira é mera
semelhança. Por outro lado, se não arranjarem patrocinador e o esquema
continuar no custeio familiar, com sorte teremos mais uma família de fascistas
falida nesse mundo. Que bom!
Marcos Lavieri
[13/08/2002 - 16:45] (Editor-Brasil Online - SP) Faltou uma coisa: num momento
em que estamos tirando a máscara do tal "mercado", temos de ouvir uma
ladainha defendendo livre mercado e outros ideais de gente interessada em manter
a desigualdade que reina por aqui. Que horror, que horror.
Cláudio Luís de
Souza [13/08/2002 - 16:45] (Editor - Assistente-Agora São Paulo) A-do-rei
essa chamada: "Catarro, babacas, bundas vermelhas - Nossas crianças não
param um só instante de aprender que o legal é ser perdedor, esperto,
preguiçoso, retardado, bicha ou sapatão e expor e observar todas as baixezas
humanas." Nada preconceituosa... Enfim, os comunistas Roberto Marinho,
Otávio Frias de Oliveira e outros certamente devem estar acionando a polícia
secreta do PT (chefiada pelo Hélio Bicudo) para botar essa turma de subversivos
no pau-de-arara do Dops do B. Falando sério: tudo bem o Comunique-se dar espaço
pra extrema-direita, por mais abominável que isso seja. Mas sugiro que o site
tenha a decência de contratar alguém de extrema-esquerda pra contrabalançar.
Marcos Lavieri
[13/08/2002 - 16:44] (Editor-Brasil Online - SP) Imprensa dominada pela
esquerda? Que Brasil é esse? O que eu conheço tem é uma mídia que se ajoelha
aos pés da cascata liberal de um esquerdista arrependido, conhecido como FHC,
que governo ao lado de PFL e outros congêneres.
Pedro Kutney
Evangelinellis [13/08/2002 - 16:17] (Editor - Assistente-Valor Econômico)
Mais uma vez esse pretenso jornalista/colunista brinda os leitores do
Comunique-se com o melhor do lixo fascista-liberal -- que ao contrário do que
ele gosta tanto de dizer, está impregnado em várias mentes do país, como a dele
próprio. É que o cara parece mesmo chegado numa direita TFP, deve acender vela
para o General Médici e vê comunistas/socialistas em todos os lugares. Ainda
bem que ele tem a importância que merece: nenhuma.
***
CONTRA A DITADURA ESQUERDISTA NA MÍDIA
A afirmação de que existe um viés, uma deformação, um preconceito esquerdista dominante na grande mídia nacional -- principalmente nas páginas noticiosas e nos suplementos culturais, mas também nas páginas de diversões, nas novelas de TV, em talk shows e, enfim, em toda parte -- não é simplesmente uma opinião. É a expressão fiel de um fato empiricamente constatável, que até hoje só não foi investigado e discutido livremente porque as entidades incumbidas de investigá-lo e discuti-lo -- faculdades de jornalismo, sindicatos da classe e sites tipo press watch -- estão igualmente a serviço da hegemonia esquerdista, que lhes interessa, por um lado, fomentar, e, por outro lado, ocultar enquanto não chegar a hora de revelá-la à plena luz do dia em todo o esplendor da sua feiúra totalitária. Quando essa hora chegar, será tarde para protestar.
É vital para
a subsistência da democracia neste país que a ditadura informal implantada na
mídia para o controle das consciências seja denunciada, desmascarada e
desmontada enquanto ainda lhe falta a coragem de afirmar-se como realidade de
fato e de direito, como aconteceu em Portugal e no Chile, quando comissões
autonomeadas se apossaram das empresas jornalísticas, demitindo e calando os
profissionais considerados inconvenientes. De maneira discreta e sorrateira,
mas nem por isso menos imoral e criminosa, esses profissionais já se vêem hoje
acossados por ameaças, por boicotes, por difamações, por toda sorte de
impedimentos ao exercício da liberdade de opinião.
Mas não se
pense que esses casos condensam em si o panorama da mentira esquerdista imposta
ao público como verdade única e incontestável.
Eles
representam a ponta de um iceberg cujo corpo, construído pelas contribuições de
mil e um agentes de influência, laboriosamente, silenciosamente,
maquiavelicamente, desde a década de 60, se constitui basicamente de:
1. Supressão
sistemática do noticiário sobre atrocidades cometidas pelos regimes comunistas
na China, no Vietnã, na Coréia do Norte e em Cuba -- e, em contrapartida,
divulgação espalhafatosa de fatos análogos, de escala incomparavelmente menor,
ocorridos em regimes de direita.
2. Completa
abstinência de investigações sobre a ligação entre partidos de esquerda e
organizações criminosas, mesmo quando essa ligação é admitida por agentes
criminosos presos como aconteceu com os seqüestradores de Abílio Diniz e
Washington Olivetto e mesmo quando ela está sacramentada em documentos públicos
como os sucessivos pactos entre o PT e as Farc assinados no Foro de São Paulo
de 1991 a 2001.
3.
Investigações obsessivamente repetidas de violências -- reais ou supostas --
cometidas pelo regime militar e, em contrapartida, total silêncio quanto aos
crimes cometidos pelos comunistas na mesma época.
4. Glamurização
desmesurada dos ídolos intelectuais e artísticos da esquerda e, em
contrapartida, total silêncio, quando não noticiário com ênfase difamatória
contra intelectuais e artistas tidos como conservadores e direitistas -- as
duas linhas convergindo para incutir como certeza absoluta, na mente do
público, a identificação idiota de esquerdismo com inteligência e a cultura.
Essas
deformações, consolidadas pelo hábito ao longo de três décadas, já são hoje
aceitas como procedimentos normais, de modo que aqueles mesmos que as impõem ao
jornalismo podem, ao mesmo tempo, negar a existência delas, sem às vezes nem
mesmo perceber que estão mentindo. É que a mentira repetida se tornou verdade.
Como
leitores, como brasileiros, como intelectuais e como líderes empresariais e
comunitários, não podemos mais nos calar diante de situação tão alarmante, que
anuncia para breve a total supressão das vozes divergentes na mídia brasileira
e a instauração do reinado absoluto da mentira organizada.
Temos a
certeza, por exemplo, de que o crescimento irrefreado do banditismo neste país
é direta e conscientemente fomentado pela desinfirmação midiática que,
desviando as atenções do público e dos governantes para os aspectos laterais e
extrapolíticos do problema, acabam por bloquear toda investigação séria e
portanto toda ação decisiva contra a criminalidade.
Estamos
denunciando uma situação objetiva, e não indivíduos. Não clamamos por
demissões, por punições, trocas de nomes em cargos de confiança. Jamais nos
aviltaríamos ao ponto de usar os mesmos métodos dos intrigantes sorrateiros que
hoje dominam a mídia brasileira.
Clamamos pela
investigação objetiva do estado de coisas e pela sua discussão aberta. A mídia
é, de todas as entidades que representam o tecido social, a primeira a clamar
por "transparência". É imoral e inadmissível que ela trabalhe,
portanto, sob tão denso véu de opacidade, reforçando e ocultando, ao mesmo
tempo, os tenebrosos propósitos totalitários daqueles que, ao longo de três
décadas de "ocupação de espaços", tomaram todos os postos, usurparam
todos os canais de comunicação e hoje vendem como "pluralismo" o seu
próprio debate interno, excluídas todas as vozes discordantes. Queremos a
democracia autêntica, não um seu simulacro estereotipado.
Apelamos ao
empresários da mídia para que não se acumpliciem, por medo ou por interesse,
com a destruição da liberdade da qual vivem e prosperam. Apelamos aos
profissionais, mesmo de esquerda, que estejam conscientes de que a liberdade de
todos vale mais que a vitória de alguns, para que não se acovardem nem se
deixem corromper por um corporativismo grudento. Apelamos aos anunciantes, para
que pensem duas vezes antes de subsidiar sua própria destruição. Apelamos ao
público em geral para que não se deixe mais ludibriar e faça uso de seus
instrumentos de protesto, especialmente as "cartas de leitores".
Quando os
homens bons se omitem, o reinado dos maus se torna um destino incontornável.
NOME |
PROFISSÃO/CARGO |
CIDADE/ESTADO |
|
|
|
Perola
Soares Zambrana |
advogada
aposentada |
São
Paulo/SP |
Bernardo
Elizeu de Queiroz Monteiro |
Estudante
de Jornalismo |
Rio
de Janeiro/RJ |
José
Pereira |
Técnico
Administrativo |
São
Paulo/SP |
Adriano
Lobato Miller |
Cirurgião-dentista |
Taquara/RS |
Maluza
Machado |
Estudante |
Esteio/RS |
Moises
Dias |
Vendedor |
Miami,
Florida, EUA |
Diogo
Fontana |
Administrador |
Curitiba/PR |
Magali
Geara |
atriz
e dramaturga |
São
Paulo/SP |
Sebastiana
Alves da Conceição |
Estudante |
São
Roque/SP |
Hamilton
Coragem Filho |
Gerente
técnico |
São
Paulo/SP |
Yuri
V. Santos |
Escritor |
Goiânia/GO |
Graça
Salgueiro |
Psicóloga |
Recife/PE |
Wagner
Homma |
Estudante |
Curitiba/PR |
Ulisses
Jung |
Advogado |
RS |
Inácio
de Loyola Garcia Souto |
Delegado
de Polícia |
Tramandaí/RS |
Paulo
Diniz Zamboni |
Professor |
São
Paulo/SP |
Carlos
Eduardo de Abreu e Lima |
Revisor
de textos |
Rio
de Janeiro/RJ |
Lucas
Mendes |
Estudante |
Sta.
Bárbara do Sul/RS |
Tiago
de Pauli Rosa |
Estudante |
Sta.
Bárbara do Sul/RS |
Ricardo
Guedes |
Estudante |
Rio
de Janeiro/RJ |
Ruy
Ardovino |
Aposentado |
Bagé/RS |
Luis
Cobo Pimentel |
Engenheiro |
Teresópolis/RJ |
Nelson
Lehmann |
Professor |
Brasilia/DF |
Tulio
Albuquerque |
militar
da reserva |
Natal/RN |
Rui
Machado |
Militar
da Reserva e Empresário |
Porto
Alegre/RS |
Murilo
de Castro Miranda |
Programador |
Rio
de Janeiro/RJ |
Olavo
de Carvalho |
Escritor |
Petrópolis/RJ |
Jose
Stelle |
Professor,
escritor |
Curitiba/PR |
Ricardo
Bergamini |
Economista |
Florianópolis/SC |
Heitor
De Paola |
Médico |
Rio
de Janeiro/RJ |
Carlos
Soares |
Gerente
de Processos |
Rio
de Janeiro/RJ |
Lea
Nilse Mesquita |
Redator |
Belo
Horizonte/MG |
Leila
Vasconcelos M. da Rocha |
- |
Belo
Horizonte/MG |
Marcos
Vinicius da Silva Monteiro |
Aluno
/ Curso de Formação da Polícia Rodov. Fed. |
Rio
de Janeiro/RJ |
Evandro
Ferreira |
Professor |
Belo
Horizonte/ MG |
Diego
Jardim Carvalho |
Estudante
de Direito |
Porto
Alegre - RS |
Claudia
Rapuano |
Arquiteta |
Rio
de Janeiro/RJ |
Meri
Angélica Harakava |
Professora
de música, empresária |
São
Paulo/SP |
Percival
Puggina |
Arquiteto.
Pres. da Fundação Tarso Dutra |
Porto
Alegre/RS |
Tomoyuki
Honda |
Assessor
administrativo |
Sao
Paulo, SP |
Álvaro
Pedreira de Cerqueira |
Administrador,
Vice-Presidente do Instituto Libera |
Belo
Horizonte/MG |
André
Frantz |
Acadêmico
de Administração de Empresas/Empresa pró |
Porto
Alegre/RS |
Roberto
Cavalcanti Vianna |
Policial
Militar |
Rio
de Janeiro/RJ |
Sandro
Mainardi |
Médico |
Porto
Alegre/RS |
Osmar
José de Barros Ribeiro |
Militar
Reformado |
Maringá/PR |
SONIA
C. S MIRANDA |
Professora |
Rio
de Janeiro/RJ |
Thomas
Korontai |
Empresário |
Curitiba/PR |
Eduardo
Bento |
Estudante |
Caxias
do Sul/RS |
Antonio
Carlos da Rocha Loures |
Militar |
Rio
de Janeiro/RJ |
Alceu
Dias de Oliveira |
Advogado |
Porto
Alegre/RS |
Eduardo
Carlos Pereira |
Padre
do Clero Secular |
Rio
de Janeiro/RJ |
Huascar
Terra do Valle |
Advogado
e escritor |
Belo
Horizonte/MG |
Bernardo
Fachini |
Estudante
de Direito |
Porto
Alegre/RS |
Ana
Prudente |
Empresária |
São
Paulo/SP |
Flávio
José Lindolfo Ferreira Sobral |
Geógrafo |
Recife/PE |
Ernando
Simiao |
Estudante |
Recife/PE |
Jose
Rodorval Ramalho |
Sociólogo/professor |
Aracaju/SE |
Josiane
de Carvalho |
Estudante |
Petrópolis/RJ |
Flavio
Farias |
Analista
Internacional |
Sao
Paulo/SP |
Luiz
Roberto Nuñesos Pádilla |
Professor
Fac. de Direito + Procurador do Estado |
Porto
Alegre/RS |
Cláudio
Márcio Neiva Peixoto |
Advogado |
Belo
Horizonte/MG |
Carlos
Ricardo Reis |
Engenheiro |
São
Paulo/SP |
Joel
Lobo |
Publicitário |
São
Paulo/SP |
André
Capaverde Kugland |
Estudante |
Porto
Alegre/RS |
carlos
ilich santos azambuja |
Aposentado |
Rio
de Janeiro/RJ |
Sandro
Mainardi |
Médico |
Porto
Alegre/RS |
Airton
M. Brissac |
Aposentado |
Atibaia/SP |
Jose
Ozorio Teixeira Assuncao |
Bancario |
Fortaleza/CE |
Davi
Lima de Araujo |
Professor
universitário |
Vitória
da Conquista/BA |
Pedro
Paulo Ribeiro |
Médico |
Rio
de Janeiro |
Weimar
Correia de Figueiredo |
Aposentado |
Salvador/Ba |
Caio
Rossi |
Professor
de inglês |
São
Paulo/SP |
Raimundo
Nicioli Queiroz |
Musico |
Rio
de Janeiro |
Rafael
Stoll |
Professor |
Porto
Alegre/RS |
Thiago
Lirio de Andrade Ribeiro |
estudante |
Vitória
/Espírito Santo |
Irland
P. de Azevedo |
Professor/Pastor |
São
Paulo/SP |
Marco
Aurélio B. Flores |
Professor |
Castr/PR |
Joel
Nunes dos Santos |
Psicólogo |
São
Paulo/SP |
Flávio
de Mendonça Campos |
Advogado
e professor universitário |
Belo
Horizonte/MG |
Joel
Nunes dos Santos |
Psicólogo |
São
Paulo/SP |
Mauricio
Hernandes |
Engenheiro |
Sao
Paulo/SP |
Agnaldo
J. Corte |
Funcionario
Publico |
Conchal/SP |
Marcos
Monteiro Grillo |
Funcionário
público estadual |
Rio
de Janeiro/RJ |
Reinaldo
Lionço Junior |
Gerente
de Vendas |
Brasilia/DF |
Fernando
A. O. Silveira |
Professor |
Belo
Horizonte/MG |
José
Augusto Silveira |
Estudante |
Belo
Horizonte/MG |
Claudio
Buchholz |
cientista
naval |
Artur
Nogueira/SP |
Rafael
Huguenin |
Estudante |
Niteroi/RJ |
Igor
Taam |
Designer |
Rio
de Janeiro/RJ |
Rosa
Moreira |
administradora |
Porto
Alegre/RS |
Rodrigo
Girão |
universitário |
Fortaleza/CE |
Thiago
Santos de Moraes |
estudante
universitário |
Recife/PE |
Patrícia
Carlos de Andrade |
Empresária/
Diretora |
Rio
de Janeiro/ RJ |
Joel
Tang Júnior |
Analista
do Banco Central do Brasil |
Rio
de Janeiro/RJ |
EDUARDO
CANDIDO |
PROGRAMADOR |
Camboriu/SC |
Jeea
Macedo |
Veterinária |
Bagé/RS |
Alessandro
Cota |
Advogado |
Curitiba/PR |
Tiago
Mattoso Sacilotto |
Estudante/
Direito |
Campinas/SP |
Caetano
Armando Faraone |
Médico |
São
Paulo/SP |
Fabiano
Silva |
Estudante
de Jornalismo |
Bauru/SP |
Leila
Regina Pereira dos Santos |
Professora |
Curitiba/PR |
Eduardo
Magalhaes |
Estudante |
Curitiba/PR |
Roberto
Mallet |
Ator |
São
Paulo/SP |
Fausto
Zamboni |
Professor
e estudante |
Assis/SP |
Vania
Lucia Pereira |
Economista |
São
Paulo/SP |
Hermes
Silva Pinto |
Advogado |
Uruguaiana/RS |
Samuel
de Sousa Silva |
Professor |
Feira
de Santana/BA |
Emilio
Carlos da Palma |
Analista
de Sistemas |
Ourinhos/SP |
LEONARDO
CORREIA BASTOS |
UNIVERSITÁRIO |
RECIFE-PE |
Astopho
Barroso Migueis |
Militar |
Niterói/RJ |
Matheus
de Freitas Ticiani |
Estudante |
Salto/SP |
Martim
Vasques da Cunha |
Jornalista/
Escritor |
Campinas/SP |
Paulo
Panzoldo |
Consultor |
São
Paulo/SP |
Ronaldo
Brito Roque |
Estudante |
Belo
Horizonte/MG |
Walmor
Grade |
Administrador |
Curitiba/PR |
Adriano
Pellegrinello |
Administrador
de Empresas |
Curitiba/PR |
Cesar
A. Ranquetat Júnior |
estudante
de filosofia |
Porto
Alegre/RS |
Luiz
E. Lauenstein |
Advogado |
Porto
Alegre/RS |
Luiz
Vergilio Dalla Rosa |
Professor
universitário, Advogado |
Curitiba/PR |
Eros
Zica |
Administrador |
Belo
Horizonte/MG |
Thiago
Tourinho |
Estudante |
Rio
de Janeiro/RJ |
Leila
Regina Pereira dos Santos |
Professora |
Curitiba/PR |
Oscar
de Oliveira Ramos Neto |
CAP
QAO R/1 |
Santa
Maria/RS |
Raimundo
Augusto Corado |
Func.
Público/Oficial de Justiça |
Barreiras/BA |
Ruy
Ardovino Barbosa |
- |
Bagé/RS |
Calvin
Lee |
Estudante |
Belo
Horizonte/MG |
Pablo
Augustus Corbett |
Estudante |
Petrópolis/RJ |
Luis
Christovam Correa |
Vendedor/Viajante |
Torres/RS |
Alexandre
Alves |
Metroviário |
São
Paulo/SP |
Maria
Inês de Carvalho |
Estudante |
Petrópolis/RJ |
Alex
Pedro Pinheiro de Souza |
Estudante
de Economia |
Manaus/AM |
Elton
Moreira Quadros |
Professor |
Vitória
da Conquista/BA |
Mauricio
Doval |
Estudante |
Santa
Maria/RS |
Luciano
Porciuncula Garrido |
Psicólogo/
Militar |
Brasília/DF |
Arthur
Marcondes de Mello Henz |
Estudante |
Fortaleza/CE |
Joaquim
Carlos Maia |
Militar |
Curitiba/PR |
Caio
Faria da Fonseca |
Estudante |
Florianópolis/SC |
Angelo
A. Abdalla |
Empresário |
Rio
de Janeiro/RJ |
Leila
Patricia Donadel |
Advogada |
União
da Vitória/PR |
Edirnei
Cesário Batista Junior |
Estudante |
Osasco/SP |
Carlos
Guilherme Silva |
Estudante |
Porto
Alegre/RS |
Juliana
Lemos |
Tradutora/professora |
Brasília/DF |
Fabiano
Bastos Moraes |
Estudante |
Belém/PA |
Francisco
Nixexé |
Doutor
em Sociologia |
Miracema/TO |
Mikkel
Davies |
Estudante |
Princeton,
NJ, EUA |
André
Xavier Costa |
Engenheiro
de Software |
Southampton,
UK |
JoseAugusto
Silveira Junior |
Estudante
universitário |
Belo
Horizonte/MG |
Gustavo
H J Ferreira |
Estudante |
Belo
Horizonte/MG |
Anselmo
Heidrich |
Professor |
São
Paulo/SP |
***
Flame war (guerrilha eletrônica) na internet...
Texto escrito por Félix Maier:
Caros editores,
A coluna “WEB”, de Felipe Campbell (felipe@correioweb.com.br), do jornal “Correio Braziliense”, caderno “Coisas da Vida”, pg. 2, de 25 Ago 2002, traz, com o título “Sem Máscara”, a seguinte nota sobre o MSM:
“O site Mídia Sem Máscara (www.midiasemmascara.org) reúne várias reportagens daquelas que ‘entram de sola’, tipo o ex-capitão da Seleção Émerson. Apesar do visual de jornal sensacionalista, a página tem textos interessantes e atuais com abordagens severamente críticas sobre política, eleições, economia e tudo mais. Vários artigos e seções de cartas são outras opções".
Na semana passada, o Digestivo Cultural (www.digestivocultural.com.br), do editor Júlio Daio Borges, fez também uma abordagem em um de seus “Digestivos” (Editoriais), item “Anos Rebeldes” (http://www.digestivocultural.com/arquivo/digestivo.asp?codigo=95#autor), em que praticamente chamava os autores dos textos de MSC de “velhinhos”, e dizia que os tempos são outros, que essa turma vive de nostalgia. Como há fóruns no Digestivo, eu inseri uma réplica, “Mídia mascarada”, contestando a afirmação do Sr. Júlio, a seguir transcrita:
“Mídia mascarada
Engana-se Júlio Daio quando afirma que o Mídia Sem Máscara não pode ser levado a sério, por ser feito por velhinhos saudosistas dos tenebrosos “anos de chumbo” da ditadura militar. Eu, com 52 anos de idade, vivi aquele momento, li muito sobre o assunto e, apenas devido à idade, não aceito que alguém possa desconsiderar minha opinião como “alucinógena”. Os “velhinhos” de Mídia ainda não estão delirando, caro Júlio...
O que é escrito por articulistas de Mídia – no qual também me incluo – é exatamente esclarecer aos mais jovens o que foram realmente aqueles anos: muito difíceis para terroristas, muito fáceis para as pessoas de bem. Como até as duas tartaruguinhas aqui em casa sabem que toda a mída nacional (e também a dos EUA) é dominada por uma dita “esquerda”, apesar da ruína da URSS e da queda do Muro de Berlim, convém orientar os mais jovens para que não comam o milho da mentira daqueles tempos pela mão de quem está interessado, em causa própria, em distorcer a verdade, mas que vão diretamente à fonte da verdade, ou seja, aos jornais publicados na época. Fazendo assim, toda nossa juventude saberá:
-
que
o povo do Rio de Janeiro, em uma passeata de 1 milhão de pessoas, foram
aplaudir os militares, que tinham deposto o desordeiro Jango, que em vez de
governar em Brasília, fazia comícios na Central do Brasil, no Rio, instigando
marinheiros a fazer motins;
-
que
o “perverso” ditador Emílio Garrastazu Médici era aplaudido de pé quando
entrava no Maracanã;
-
que
aqueles tristes anos de dinamite foram vencidos por brasileiros patriotas, que
não entregaram a alma à mais cruenta ideologia que já apareceu no mundo: o
Comunismo. Muito pelo contrário, colocaram a vida em risco para acabar com as
guerrilhas urbana e rural da época, que tantas vítimas provocaram;
- que é uma falácia das esquerdas radicais dizer que combatiam a ditadura para instalar a democracia; guerrilheiros foram fazer cursos em Cuba para tentar plantar aqui um regime do tipo cubano, uma ditadura, portanto, não uma democracia. No dizer de Fidel Castro, ao fundar a OLAS, queria o tirano “criar um Vietnã em toda a América Latina”, a exemplo do que Che Guevara tentou na Bolívia, e José Dirceu, membro do serviço secreto cubano, também tentou o mesmo aqui no Brasil com o MOLIPO.
A enumeração dos verdadeiros fatos que ocorreram na época poderia continuar por muitas laudas mais, para desmentir o que a esquerda vem dizendo há anos. Basta dar uma espiada em Ternuma (www.ternuma.com.br) para se ter uma idéia das mentiras e dos crimes cometidos pela esquerda radical em nosso País.
Não vivemos, Daio, de nostalgias. Apenas tentamos colocar os pingos nos iis”.
Houve
outros comentários, inclusive de um panaca com certeza já conhecido de Olavo
(Helion, professor de Geografia da UERJ), e inseri no tal fórum uma tréplica,
bastante longa, “Ainda MSM”, abaixo transcrita:
Não existe
nenhum tipo de governo ou regime que se possa aprovar
totalmente.
Para eu tentar responder ao que Anílson afirma, eu teria que
escrever
pelo menos uma monografia, não algumas linhas. Uma coisa é
certa: os
governos militares começaram com a exigência de milhares de
pessoas,
que foram à ruas para pedir ordem. Isto é história e está
comprovado
nos jornais. É só pesquisar. Outro fato: a UNE de José Serra
recebia
dinheiro de Moscou, via UIE. Por isso, o hoje Nosferatu da
dengue
refugiou-se na Embaixada do Chile, depois fugiu para aquele país,
porque
tinha culpa no cartório, a entidade estudantil estava cheia de
vermelhos.////
Quanto ao longo regime que se seguiu, há pontos positivos
e
negativos./// Positivos? O País, durante anos, cresceu acima de 10%;
foi o 2º
país do mundo a mais crescer no último século, só superado pelo
Japão; de
48º lugar, passou a ocupar o 8º lugar no mundo, quanto ao PIB;
com isso,
mais de 60 milhões de pessoas foram tiradas da miséria;
evoluímos
nos serviços públicos, como telefonia, rodovias; foram
construídas
muitas hidrelétricas, como Itaipu, Ilha Solteira etc; foram
criados o
Banco Central, o BNDE, o BNH (com seu SFH), Embratel e tantos
outros
órgãos importantes, como a série "BRÁS": Siderbrás, Portobrás,
Telebrás,
etc.; o Mobral ganhou prêmios internacionais; o País se livrou
da
guerrilha de esquerda, etc./// Negativos? Desgaste político, devido
ao rodízio
dos generais, que durou muito tempo, pois os todos os
políticos
estavam doidos para voltar a grudar nas tetas mais fartas da
nação;
Corrupção - casos Capemi, Coroa-Brastel, Grupo Lume, etc.
(Lembram
os senhores das acusações contra Delfim "Embaixador 20%" Neto,
quando
atuava na Embaixada em Paris?); Caso Rio-Centro, um crime de
militares
acobertado pelo Presidente Figueiredo (se tivesse vergonha na
cara,
largaria o poder naquele momento; aliás, Figueiredo nunca deveria
ter saído
do padoque onde montava seus cavalos, quanto mais assumir a
Presidência);
Acusações de torturas, muitas verídicas, outras
fantasiosas
(as torturas nem sempre tinham fundamento; muitos
terroristas
eram orientados por seus advogados para dizer que foram
torturados,
para diminuição da pena); Usina de Angra, eterno vaga-lume,
sem
solução; O AI-5, que cassou muitas pessoas inocentes (Obs.: mas teve
um ponto
positivo: o Governo teve os meios necessários para eliminar as
guerrilhas
urbana e rural; não tivesse conseguido isso, hoje seríamos
uma
Colômbia continental, FHC estaria acertando com José "Tirofijo"
Genoíno
extensa área do Araguaia para o assentamento do PC do B, que
tinha o
Governo de Tirana como modelo na época); etc.../// A meu ver, o
Governo
militar deveria ter sido entregue o mais rápido possível a um
civil,
depois da faxina geral feita por Castelinho. Infelizmente isso
não
ocorreu./// O AI-5 surgiu, não em virtude da malvadez dos milicos,
mas devido
à incrementação dos atentados no País. Somente no ano de
1968,
houve vários ataques terroristas, que abateram, p. ex., o soldado
Kozel
Filho e um capitão americano em São Paulo. No decorrer do ano,
houve
muito mais mortos do que o do estudante do Rio, como quer fazer
crer a
esquerda; naquele ano, muitos policiais e cidadãos comuns também
foram
mortos por estudantes arruaceiros, orientados pelas cartilhas
cubana e
chinesa./// O ano de 1968 também é lembrado pela Revolução
Estudantil,
que "incendiou", principalmente, a França, com grandes
reflexos
no Brasil. Essa "revolução", aqui, não foi nada além de uma
cópia
cabocla da Revolução Cultural, feita por Mao Tsé-Tung na China,
que
ocasionou a morte de 10 milhões de chineses. (Veja "A TV Lumumba e o
AI-5",
de minha autoria, em www.usinadeletras.com.br, link "Artigos")///
O ideal
seria Médici ter entregue o Governo a um civil, depois da
extinção
da guerrilha urbana. Analistas afirmam que isso não ocorreu
devido à
Guerrilha do Araguaia. Esse atraso na redemocratização, a meu
ver, foi o
maior erro cometido pelo dito "regime" militar, que foi se
desgastando
até o definhamento total do Governo Figueiredo, o
"inesquecível"
(- Me esqueçam! - havia dito)./// Uma mentira propalada a
todo
momento pela esquerda radical é de que ela combateu os militares
para
implantar a democracia. Ora, todos sabem que muitos esquerdistas
foram
fazer cursos de guerrilha em Cuba e o que queriam, conforme reza a
OLAS
(fundada em Cuba em 1967), era "estabelecer um Vietnã em cada país
latino-americano"
- como sonhava Fidel. Quantos brasileiros, depois da
morte de
Che na Bolívia, não queriam ser os novos Guevaras? Nem por nada
que a
partir de 1968 surgissem tantos grupos terroristas, não só no
Brasil,
mas em todos os países latino-americanos. Portanto, o que a
esquerda
queria não era democracia, mas implantar em nosso País um
regime do
tipo cubano ou chinês./// Quanto a Pinochet, aos interessados
digo que
abordei o tema em "Notícias de um seqüestro", também disponível
em
Usina./// Espero não ter entulhado demais o servidor do Digestivo.///
P.S.:
Quanto às respostas a Helion, foi para responder às gozações do
mesmo à
altura. Claro, a última réplica sempre será do Hélion, sendo a
UERJ dirigida por Reitor ou por uma Reitora”.
Para responder a este comentário no site, visite:
http://www.digestivocultural.com/arquivo/digestivo.asp?codigo=95#autor
Finalizando, o Sr. Clóvis Luz da Silva, semana passada, publicou um artigo em Usina de Letras, onde publico textos regularmente, “Mídia sem máscara”, cujo texto transcrevo abaixo:
“Mídia sem máscara
Clóvis Luz da Silva – Usina de Letras (www.usinadeletras.com.br), seção “Artigos”.
É muito
interessante quando chegamos a compreender que a mentira apaga no espírito
humano a capacidade de discernir entre a luz da razão e as trevas do
comprometimento ideológico, ainda que revestido, para enganar os incautos, de
uma filosofia pretensamente comprometida com a verdade.
Olavo de Carvalho, de cujas idéias se alimentam vários outros pretensos donos
da verdade, como se auto-denominou Félix Maier, acaba de criar um site chamado
“Mídia Sem Máscara”, para o qual colaboram os dois senhores citados e mais uma
dezena de eminentes pensadores. Diz ele que o site é formado por patriotas sem
rabo preso. E acusa um outro site, o Observatório da Imprensa, de não poder
dizer o mesmo. Vale ressaltar que o próprio Olavo já enviou artigos para o OI,
tendo sido publicados em respeito à liberdade de expressão. Oxalá a honestidade
cobrada de outros e que arroga a si mesmo, permita que ele publique esse artigo
na Mídia Sem Máscara.
O ponto comum entre todos os participantes do site se revela em uma agenda cujo
item central é o desvelamento das mentiras apregoadas pela mídia nacional, comprometida,
segundo pesquisa criteriosa feita pelo site, em 95% de seus profissionais com
uma nada sutil propaganda socialista camuflada em números indignados, como por
exemplo os famosos 53 milhões de pessoas que passam fome no país.
Da leitura dos artigos do site qualquer leitor que tenha o mínimo de
inteligência logo percebe escapar um evidência: o objetivo precípuo dos seus
idealizadores é contestar os números, as informações e toda notícia enfermada
pela propaganda enganosa de esquerdistas desonestos que um dia juraram defender
a verdade e a liberdade, no caso, os jornalistas.
Um artigo em especial me chamou a atenção. É o que traz a informação de que os
palestinos morrem em maior número no combate com os israelenses em função da
maior eficácia dos últimos. Diz ainda o artigo que os números dos soldados
israelenses mortos são divulgados pelo Governo de Israel, enquanto os números
pelo lado palestino são divulgados por jornais árabes e entidades de direitos
humanos. No caso do números de mortos no conflito entre judeus e palestinos,
estaria o site induzindo o leitor a concluir que há distorções a maior pelos
jornais árabes e órgãos de direitos humanos, ao mesmo tempo que os números
oficiais correspondem fielmente à verdade? Onde está há ingenuidade, e onde, a
desonestidade?
Pois bem, à guisa de fanais dos desavidados, o mentor do site e seus fiéis
colaboradores explicitam seu comprometimento com o engodo pela ignominiosa
defesa de todos os pressupostos que revelariam como os ingênuos são facilmente
manipulados por mentes perversas, que os convencem com falsos números,
informações levianas e mentirosas, além de lhes impor uma camisa de força
mental pela convicção de que detêm a verdade histórica, que os aprisiona e da
qual não têm forças para fugir, ou não querem, exatamente pela ilusão de é a
única pela qual devem lutar.
Tal estado mental é descrito por Olavo como doentio, agrilhoado por algemas
ideológicas possíveis de se quebrar apenas no momento em que tais indivíduos,
pela humilhação do reconhecimento do engano, cheguem à descoberta da verdade.
É esse o ponto crucial a ser discutido. O que é a verdade? Ou melhor, a
natureza da verdade jornalística é a mesma daquela por que buscam os filósofos,
os cientistas, os poetas? Se existe uma verdade única, qual é e quem pode
conhecê-la? Conhecendo-a, de que forma alguém poderá revelá-la aos demais
homens?
Ora, não de pode confundir o papel de uma ação intelectual circunscrita a um
dado momento histórico, uma fatia específica da realidade, como a que caracteriza
a função jornalística, com aquela típica de alguém que, como Olavo de Carvalho,
um filósofo, põe-se a mirar as possíveis faces da verdade num espectro
superior, mais profundo, supra-histórico, metafísico, espiritual. Nesse campo
de investigação, o filosófico, cada aspecto daquilo que se julga ser a verdade
jamais poderá ser posto, ou imposto, como irrefutável, visto que jamais nenhuma
inteligência, por mais vigorosa e perspicaz seja, pode requisitar o atributo da
onisciência, a perfeita consciência do conhecimentos de todos os elementos da
realidade em sua essência e substância, fato unicamente atribuído a Deus.
A ação jornalística, sim, é presa unicamente à temporalidade dos fatos, à
materialidade dos eventos, não podendo de forma alguma extrapolar o seu ângulo
de abordagem, com o risco de cometer o mesmo erro de Olavo de Carvalho, qual
seja, laborar intelectualmente como filósofo, aquele que questiona a natureza
interna dos eventos, para a partir dela querer explicar suas manifestações
externas, sendo o elemento filtrante uma lente comprometida com a “verdade” do
filósofo. É como se um jornalista quisesse explicar filosoficamente a onda de
seqüestros depois que sua mulher fora seqüestrada. Poderia tal análise se
caracterizar pela isenção, pela “verdade” jornalística?
Se a ênfase do site Mídia Sem Máscara é a revelação da verdade, gostaria de
perguntar a Olavo de Carvalho o seguinte: como saber que os cem milhões de
mortos pelo comunismo correspondem à verdade. Quem os contou? Os regimes
comunistas ou os seus adversários? No caso do oriente médio, quem fala a
verdade, o governo israelense ou os jornais árabes? Não seria estupidez,
idiotice ou canalhice consciente atribuir o maior número de palestinos mortos à
maior eficácia de Israel? Pode haver nível de comparação entre pedras que
atingem tanques e fuzis que perfuram os corpos?
Que tais questionamentos não sejam ignorados. Pois a indiferença com que Olavo
de Carvalho trata seus opositores, mais por sua extrema soberba do que pela
torpeza mental dos últimos dá a impressão de que Deus, ao distribuir dons aos
homens, reservou a Olavo a maior inteligência de todos os tempos, pelo que ele
julga os demais seres muito inferiores a si e indignos de sequer serem
ouvidos”.
Sem mais por ora, abraços e sucesso a todos os editores de MSM.
Félix
Maier
Karina Borges Díaz Nery de Souza
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10237/1/Dissertacao%20Karina%20Souzaseg.pdf
Nas "Referências" de seu trabalho acadêmico, Karina indica link do Mídia Sem Máscara para a "Entrevista com o Coronel Ustra", que está desativado mas pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/o-coronel-ustra-da-entrevista-ao-midia.html.
***
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PUCSP
A face obscura da política: governo e eleições no Mídia Sem Máscara
Luísa Roxo Barja
https://revistas.pucsp.br/aurora/article/viewFile/4573/3166
https://www5.pucsp.br/neamp/downloads/relatorio_final_uso_novas_tecnologias_brasil_espanha.pdf
O texto cita trecho do artigo de Félix Maier, "As Matriuskas do PT", que pode ser visto em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_392/artigo_sobre_as-equot-matriuskasequot--do-pt.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
Revista Praxis Educacional
Eugenia Portela Siqueira Marques
Wilker Solidade da Silva
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6360/4693
Nas Referências, os autores fornecem um link (desativado) de Mídia Sem Máscara para um texto de Félix Maier, "Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?", que pode ser lido em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta- e em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta-.
***
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
EDUCAÇÃO E IDENTIDADE NO QUILOMBO BROTAS
Márcia Lúcia Anacleto de Souza
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/251605/1/Souza_MarciaLuciaAnacletode_M.pdf
A autora cita artigo de Félix Maier publicado no Mídia Sem Máscara em 2007, “Bantustolas: os bantustões dos quilombolas, o MST dos negros”, que pode ser lido em https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1017953.
Texto também disponível no Observatório Quilombola - https://kn.org.br/oq/2007/12/11/bantustolas-os-bantustoes-dos-quilombolas-o-mst-dos-negros/.
***
UNIVERSIDADE DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
OS LITORES DA NOSSA BURGUESIA: O Mídia Sem Máscara em atuação partidária (2002-2011)
Lucas Patschiki
http://tede.unioeste.br/handle/tede/1789
O trabalho de pós-graduação (Mestrado) de Lucas Patschiki pode ser conferido nos links abaixo, em 3 partes:
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/1/Lucas%20Patschiki%202012%20p1
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/3/Lucas%20Patschiki%202012%20p3
2. INTELECTUAIS E O MSM
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2
https://docplayer.com.br/61783408-4-intelectuais-e-o-msm.html
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2
MSM significa Mídia Sem Máscara (MSM - https://midiasemmascara.net/), site criado por Olavo de Carvalho em 2002. O texto aborda o intelectual Olavo de Carvalho e relaciona articulistas do MSM, como Félix Maier, que escreveu para o site por mais de 10 anos. O autor destaca alguns sites em que Félix Maier publica seus textos e informa, erroneamente, que Félix tinha 45 artigos publicados em MSM desde 2004. Foram pelo menos 117 artigos entre 2004 e 2013, e pelo menos 21 textos entre 2002 e 2003.
6. O MSM E O FASCISMO
http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/3/Lucas%20Patschiki%202012%20p3
Os comunistas e os socialistas se referem aos anticomunistas como “fascistas”. Se não sonham com Mao Tsé-Tung, com certeza eles transam com Stálin enquanto fazem felatio com Fidel Castro e masturbam a ferramenta de Pol Pot, tudo num swing só.
O autor se refere a vários textos de Félix Maier, como “Olavo Desinovich Carvalho”, que tem o link para site desativado, mas pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/olavo-denisovich-carvalho-por-felix.html. Outros textos de Félix Maier citados no trabalho são “Allende não vale as lágrimas” (https://pt.scribd.com/document/435659815/Midia-Sem-Mascara-Allende-Nao-Vale-as-Lagrimas e “El cóndor pasa” (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/operacao-condor-reacao-ao-movimento.html), os dois primeiros textos publicados por Félix Maier em Mídia Sem Máscara, em 18/09/2002 (cfr. lista de publicações em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/midia-sem-mascara-na-wikipedia-acesso.html), mas que, infelizmente, têm o link desativado.
À pg. 70, é dita uma mentira, em que o autor diz que o site Imortais Guerreiros (www.imortaisguerreiros.com), de Rebecca Santoro (pseudônimo de Christina Fontenelle), é um “site de propaganda mantido por diversos membros (cerca de trinta e um), dentre os quais, Félix Maier e Carlos Alberto Baggio”.
***
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Identidades sob suspeita: imprensa e reconhecimento no Brasil
Cíndia Brustolin
http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/download/418/400/
A autora se refere a um texto de Félix Maier publicado no site Mídia Sem Máscara em 26/08/2007, "Brasilistão - Os bantustões dos índios, quilombolas e MST" - cfr. em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1745/artigo_sobre_brasilistao--os-bantustoes-dos-indios--quilombolas-e-mst
***
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
PARTICIPAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS AFRO-DESCENDENTES RETRATADOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS: 1968-2006
Luiz Valério de Paula Trindade
https://bibliotecatede.uninove.br/bitstream/tede/609/1/B_Luiz_Valerio_Paula_Trindade.pdf
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp111417.pdf
Nas referências bibliográficas, o autor apresenta link para o texto publicado no site Mídia Sem Máscara, em 24/11/2006, “Racismo cordial: qual é sua cor predileta?”, com link desatualizado, mas que pode ser visto em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta-
***
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Um negro de poder no Amazonas da Primeira República: Monteiro Lopes, o jurista e deputado (1892-1910)
Juarez Clementino da Silva Junior
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6552/6/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Juarez%20Silva%20Junior.
O autor cita trecho do texto de Félix Maier, "A longa noite negra da consciência", publicado originalmente no site Mídia Sem Máscara (20/11/2015, com link desativado), indicando link para o Blog Alerta Total (https://www.alertatotal.net/2015/11/a-longa-noite-negra-da-consciencia.html), que está desativado, mas pode ser visto em https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=81249&cat=Artigos e https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/a-longa-noite-negra-da-consciencia-por.html.
No final do texto, há postagem de "A Negra Noite da Consciência", de Pedro Sette Camara (21/11/2003), cujo título serviu de inspiração para o texto de Félix Maier.
***
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Reconhecimento e desconsideração: a regularização fundiária dos territórios quilombolas sob suspeita
Cindia Brustolin
Prof. Orientador: José Carlos Gomes dos Anjos
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26194/000753416.pdf?sequence=1
A autora faz referência a dois textos de Félix Maier publicados no site Mídia Sem Máscara, também vistos no Observatório Quilombola (cfr. abaixo), transcrevendo trechos de “Brasilistão: Os bantustões dos índios, quilombolas e MST” (26/08/2007) e “Bantustolas: Os bantustões dos quilombolas, o MST dos negros” (11/12/2007) - cfr. http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_2467/artigo_sobre_bantustolas--os-bantustoes-dos-quilombolas--o-mst-dos-negros e http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1745/artigo_sobre_brasilistao--os-bantustoes-dos-indios--quilombolas-e-mst.
***
UNIVERSIDADE EVANGÉLICA (UniEvangélica) - Anápolis, GO
Martinho Fazenda Ducal
Fernando Henrique Lopes
A FILOSOFIA FREIRIANA E O ENSINO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE OS REFLEXOS DA FILOSOFIA DE PAULO FREIRE NO ENSINO SUPERIOR NACIONAL
http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/raizesnodireito/article/download/1319/1212/
Em nota de rodapé, à pg.136, os autores fornecem link para um texto de Félix Maier, "Um engodo chamado Paulo Freire", publicado no site Mídia Sem Máscara em 23/01/2013 e que pode ser visto em http://www.jornalinconfidencia.com.br/site/index.php?id=texto&c=52.
***
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
VAI PRA CUBA: A REDE ANTIPETISTA NA ELEIÇÃO DE 2014
Marcelo Alves dos Santos Junior
http://www.opiniaopublica.ufmg.br/site/files/biblioteca/Vai-pra-Cuba-A-Rede-Antipetista-na-eleic.pdf
***
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
REAÇÃO CONECTADA: AS DIREITAS BRASILEIRAS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA
Leonardo Seabra Puglia
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/51235/51235.PDF
***
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
"MENOS MARX, MAIS MISES": UMA GÊNESE DA NOVA DIREITA BRASILEIRA (2006-2018)
Camila Rocha
***
NEOFASCISMO E CONSPIRACIONISMO: O MÍDIA SEM MÁSCARA E O 'EIXO DO MAL'
Natalia dos Reis Cruz - Universidade Federal Fluminense
A autora centra análise na obra de Heitor de Paola, "O Eixo do Mal Latino-Americano".
***
31o. Simpósio Nacional de História, Rio de Janeiro, 2021
UMA BREVE COMPARAÇÃO ENTRE O FASCISMO CLÁSSICO E OS NEOFASCISMOS: O MÍDIA SEM MÁSCARA E O FASCISMO DE TERCEIRA ONDA
Natalaia dos Reis Cruz - Universidade Federal Fluminense
***
MÍDIA E ASCENSÃO CONSERVADORA
Carla Luciana Souza da Silva
https://www.redalyc.org/pdf/4755/475555301015.pdf
***
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Redenção - Ceará
A guerra cultural neofascista no Brasil: entre o neoliberalismo e o nacional-bolchevismo
Francisco Thiago Rocha Vasconcelos
https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/download/11549/8420/
***
HACIA UN ESTADO CORPORATIVO DE JUSTICIA – Fundamentos del derecho y del Estado en José Pedro Galvão de Sousa
José J. Albert Márquez
O autor se refere, em nota de rodapé no. 19, à pg. 25, a um texto publicado por Félix Maier no site Mídia Sem Máscara, “AP – Ação Popular”, cujo link está desativado, mas cujo texto completo pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/ap-acao-popular-por-felix-maier.html. O autor também faz referência aos “Arquivos I – Uma história da intolerância”, que podem ser baixados em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/arquivos-i-uma-historia-da-intolerancia_78.html
***
Olavismo e Bolsonarismo
Arthur Hussne
https://revistarosa.com/1/olavismo-e-bolsonarismo
***
43º Encontro Anual da Anpocs
O anticomunismo militante de Olavo de Carvalho
***
Arquivos soviéticos comprovam operação da KGB no Brasil
https://www.epochtimes.com.br/arquivos-sovieticos-comprovam-operacao-kgb-brasil/
Matéria originalmente publicada no MSM (http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15060-2014-03-24-18-58-37.html, link desatualizado).
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UM NOVO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO - A HISTÓRIA DO JORNALISMO DIGITAL NO BRASIL
Renato Rovai
http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20181101012635/Um_novo_ecossistema.pdf
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MÍDIA SEM MÁSCARA
Alguns trechos de MSM (páginas randômicas)
https://zdocs.com.br/doc/phrs14-midia-sem-mascara-w1kn4jn7741r
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