MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

MÍDIA SEM MÁSCARA - Quem Somos - Por Olavo de Carvalho


Preâmbulo

O site Mídia Sem Máscara (MSM) é um media watch (monitoramento da mídia) que foi criado em agosto de 2002 por Olavo de Carvalho (http://midiasemmascara.com.br/depois www.midiasemmascara.org). 

O convite de Olavo aos colaboradores, inclusive a mim, pode ser conferido em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/05/midia-sem-mascara-convite-de-olavo-de.html.

Veja a lista de colaboradores do período inicial em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/midia-sem-mascara-na-wikipedia-acesso.html. Durante mais de 10 anos, a partir de 2002, escrevi para o MSM, sendo um dos endereços http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html.

O MSM esteve no ar sem interrupção (salvo curto período, em 2008, devido à ação de hackers), até 2014, quando saiu do ar. 

Em julho de 2020, o MSM voltou a publicar seus artigos independentes, no endereço https://midiasemmascara.net/.

Félix Maier


MÍDIA SEM MÁSCARA

Quem Somos




1. O que é o MÍDIA SEM MÁSCARA?

MÍDIA SEM MÁSCARA não fará, por enquanto, uma fiscalização sistemática de toda a distorção esquerdista presente na mídia. Isso requereria uma equipe de profissionais em tempo integral, vários computadores, aparelhos de TV, gravadores de CD, e tudo isso está acima das nossas possibilidades.

Tudo o que vamos fazer será colher algumas amostras, que por si no entanto já bastarão para dar uma idéia da magnitude e gravidade da manipulação esquerdista do noticiário na mídia nacional.

Neste fase inicial, um acompanhamento diário, mesmo que fosse viável, não bastaria para orientar o leitor, pois o fenômeno do controle esquerdista já vem durando tanto tempo, são tantos os fatos que foram sonegados do público ao longo de mais de vinte anos, que num primeiro momento é até mais importante restaurar o passado do que denunciar o presente. Estamos tão preocupados com os jornais velhos quanto com os jornais do dia. Afinal, a acumulação do que os jornais velhos disseram forma o fundo de crenças que constitui a base de julgamento das notícias do dia. Não adianta corrigir esta ou aquela notícia em particular, se os critérios consolidados por uma longa repetição de mentiras já embotaram a sensibilidade do público.

Daí a nossa seção Mentiras de jornal velho: escavamos trapaças e manipulações da mídia de dez, de vinte anos atrás, e mostramos como elas foram acostumando o público a viver num mundo de ficções.

Nesta mesma edição damos dois exemplos, escolhidos a esmo: a mídia nacional ostensivamente desviou as atenções do público quanto à participação da KGB no atentado ao Papa João Paulo II e ocultou de seus leitores, por mais de dez anos, a situação do jornalismo norte-americano.

Mas os exemplos são em quantidade ilimitada. Desde a década de 80 os brasileiros estão privados de informações, por exemplo, sobre tortura e mortes de prisioneiros em Cuba, sobre as contínuas fugas de funcionários importantes do regime cubano, sobre o envolvimento pessoal de Fidel Castro no tráfico de drogas, etc. Estão privados de informações sobre os contínuos preparativos da China para uma guerra nuclear, sobre o apoio da Rússia e da China aos movimentos terroristas, sobre as novas e mais temíveis funções da KGB, etc. Estão privados de informações até mesmo sobre a direita norte-americana, cujos atos e palavas só nos chegam na sua versão monstruosamente distorcida fabricada pelos Clintons et caterva. Estão privados de informações sobre praticamente tudo o que os historiadores descobriram, ao longo de mais de uma década, em pesquisas nos arquivos de Moscou.

A simples enumeração desses temas ausentes na nossa imprensa já basta para provar: na grande mídia brasileira não existe jornalismo nenhum. Existe apenas manipulação a serviço da esquerda.

Essa manipulação é geral e não está limitada aos militantes ou colaboradores de um partido. A corrente que nos domina hoje é constituída da totalidade da oposição esquerdista dos anos 70, que se diversificou em agremiações distintas para poder mais facilmente dominar o conjunto sem dar uma impressão demasiado flagrante de controle monolítico. Mas o controle monolítico existe. A uniformidade da censura seletiva nos vários jornais e canais de TV é evidente demais para que alguém possa negá-la com honestidade. Mais notável ainda é a unanimidade das reações da imprensa diante de qualquer ameaça comum ao esquerdismo dominante. Como a própria campanha eleitoral está demonstrando, as várias facções da esquerda estão separadas apenas por picuinhas, mas cada vez mais unidas no propósito de caluniar, criminalizar e excluir do processo político qualquer coisa que seja ou pareça direitista.

O movimento comunista sempre teve, dentro de suas fileiras, uma divisão entre esquerda e direita. Isso faz parte até do vocabulário historicamente consagrado com que os líderes do Partidão rotulavam as dissidências internas: "desvio pequeno-burguês de esquerda", "revisionismo de direita", etc. A esquerda brasileira se prevalece da total ignorância popular sobre a história do movimento comunista para nos impingir, a título de "direita", a sua própria ala direita, isto é, o tucanato. Tudo o que esteja portanto à direita do tucanato já não é uma direita legítima - é uma facção marginal, criminosa, que deve ser reprimida, calada e excluída da vida pública... em nome do pluralismo e da democracia.

Toda a mídia nacional é instrumento dócil a serviço dessa manobra. O pior é que, ao mesmo tempo, os jornais que a isso se prestam são ainda rotulados de "conservadores" pela própria esquerda, que assim se serve gostosamente de instrumentos "acima de qualquer suspeita".

Em muitos outros países há também um controle esquerdista da mídia. Mas em parte alguma ele é completo e abrangente como no Brasil. Em toda parte há jornais, revistas, estações de rádio e TV, teses acadêmicas e sobretudo livros, muitos livros que denunciam o estado de coisas, lutam para mudá-lo e com freqüência o conseguem. A derrota da CNN, que baixou para menos da metade da audiência da conservadora Fox graças às denúncias do jornalista Brent Bozell, é um exemplo de como é possível cortar ao menos alguns braços do Leviatã.

Mas, no Brasil, só eu e mais dois ou três amigos, isolados e sem dinheiro, temos tentado enfrentar o monstro. O ódio que desaba sobre nós por isso, a covardia e a mesquinhez dos expedientes a que homens poderosos têm recorrido para nos calar, a má vontade surda e cega - quando não a ironia e a chacota - que os indiferentes e alienados opõem aos nossos esforços, são indescritíveis.

O que torna as coisas ainda mais difíceis é que nos últimos anos o estímulo geral à expressão de crenças esquerdistas encorajou todos os analfabetos do país a dar opiniões. Cada um deles, armado do sentimento de certeza que lhe infunde o fato de estar do lado da maioria falante, recorre com a maior sem-cerimônia ao argumentum ad ignorantiam ("isso nunca chegou ao meu conhecimento, portanto isso não existe") e é reforçado nesse vício pela totalidade da mídia que lhe sonega, precisamente, os conhecimentos que ele não deseja ter.

Será preciso mais do que esse hábito generalizado para explicar o descenso abissal das capacidades intelectuais no país, justamente na década em que as verbas de "educação" foram centuplicadas, a indústria livreira progrediu formidavelmente, o ensino universitário cresceu como nunca e já não há mais de dois ou três por cento de crianças fora da escola primária? Não, os brasileiros não estão emburrecendo por falta de livros, jornais ou escolas. Estão emburrecendo porque em vez de educação e informação receberam propaganda esquerdista e se acostumaram a identificá-la com a cultura e a inteligência.

Contra tudo isso, quê podemos fazer? MÍDIA SEM MÁSCARA é um empreendimento pessoal, de escala familiar como uma padaria ou uma quitanda. A redação constitui-se de mim, de minha esposa e de duas das minhas filhas. Os colaboradores são amigos que trabalham de graça, por generosidade, patriotismo e senso do dever.

Pouco nos importa a desproporção de forças. Quando os grandes se acovardam, os pequenos têm de dar o exemplo. 

Olavo de Carvalho


2. Créditos do site

Editoria: Olavo de Carvalho e Diego Casagrande
Concepção e design: Olavo de Carvalho

Desenvolvimento e ASP : Arley Lobato
Edição e manutenção: Maria Inês P. de Carvalho

Redação: Roxane Andrade de SousaMaria Inês de Carvalho e Josiane de Carvalho


[Quem Somos atualizado - https://midiasemmascara.net/quem-somos/]


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Caros colaboradores do Mídia Sem Máscara, 

A editoria tem alguns avisos a vocês: 

1. Aqueles que receberam o e-mail-convite do professor Olavo (Mensagem aos colaboradores da minha homepage) estarão automaticamente inseridos na lista de colaboradores, a não ser que declarem manifestamente seu desinteresse ou impedimento; 

2. O site entrará no ar na primeira semana de agosto. Todos os artigos e/ou matérias devem ser enviados para redacao@midiasemmascara.org; 

3. O e-mail para contato que constará do arquivo de cada colaborador no site será, inicialmente, este no qual vocês recebem a presente mensagem. Há também o opcional do e-mail com a terminação do domínio (ex.: joao@midiasemmascara.org), cujas mensagens podem, com facilidade, ser redireconadas para qualquer outro e-mail. Para solicitá-lo ou requerer qualquer modificação referente a e-mails, favor entrar em contato com ines@midiasemmascara.org; 

4. O arquivo de cada colaborador conterá um parágrafo com uma breve descrição da sua pessoa. Essa minibiografia deve conter, no mínimo, o nome completo do autor (ou pseudônimo), sua cidade de origem, a cidade onde vive, sua área de atuação, um link para a homepage pessoal ou profissional (se houver) ou ambas. 

Sugestões opcionais: foto, idade, link para newsletter. Estejam à vontade para inserir os dados que desejarem. Enviem esta descrição (que pode ser em formato de ficha técnica, ficando a redação por nossa conta) para ines@midiasemmascara.org. 

Atenciosamente, 

A Redação


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Aos colaboradores de Mídia Sem Máscara

Aviso: esta mensagem não é secreta e mais tarde será publicada. Peço apenas que por enquanto vocês não a divulguem fora do círculo de colaboradores de Mídia Sem Máscara que consta do expediente. -- OC

Prezados amigos,

Se decidi fazer um jornal de fiscalização da mídia em vez de um de política em geral, não foi por arbitrariedade ou capricho, mas por uma razão determinada e longamente pensada. 

O Brasil foi o único país em que a aplicação contínua e pertinaz da estratégia gramsciana de “revolução cultural” e “ocupação de espaços” alcançou pleno sucesso. As causas disso, não interessa discutir aqui. O que interessa é assinalar que, como efeito desse processo, a mídia se tornou o centro mesmo da ação revolucionária neste país. Tenho observado isto desde o tempo em que, estudando a CPI do Orçamento (1993), reparei que o polo ativo de todas as investigações era a militância incrustada na mídia, cujas iniciativas os parlamentares e seus partidos não faziam senão seguir a reboque. Mais adiante, observando as tentativas sistemáticas de usurpação das funções dos serviços de inteligência das Forças Armadas por parte de um grupo organizado de jornalistas e promotores, notei que a mídia brasileira havia transcendido de muito a sua órbita normal de atuação, tornando-se como que o núcleo dos serviços de inteligência de um futuro Brasil socialista. Não que o uso de jornalistas para esses fins seja uma novidade na história das revoluções. É que, no Brasil, o comprometimento da classe jornalística com o esquerdismo revolucionário foi profundo e quase total. Falar de “hegemonia esquerdista” na mídia brasileira é quase um eufemismo. Hegemonia é o que a esquerda tem, por exemplo, na mídia francesa, onde, nas eleições sindicais, 70 por cento dos jornalistas votam com a esquerda, denotando uma já escandalosa diferença entre a distribuição das preferências políticas na classe jornalística e na população em geral. Hegemonia é o que se vê na mídia americana, onde a esquerda domina os principais jornais e noticiários de TV, deixando para seus opositores apenas os jornais de província e os programas de rádio (que, não obstante, alcançam a maior parte dos leitores). No Brasil, o número de não-esquerdistas ou anti-esquerdistas na mídia é tão pequeno que, desde há vinte anos, eles não bastam para formar uma só chapa de oposição em todas as eleições sindicais da classe no país. Hegemonia é apenas um predomínio difuso. Aqui, o que se observa é um controle total e organizado, que permite jogar com todas as fintas e rodeios clássicos da tática comunista para ludibriar a população, com uma flexibilidade que seria impossível nas condições de mera hegemonia. 

Nesse quadro – e, mais ainda, num momento em que a esquerda monopoliza a totalidade das candidaturas à presidência --, lutar contra qualquer partido político em particular resulta apenas em legitimar a farsa geral cujo centro de controle não está em nenhum partido, mas na mídia. Jornalistas com ampla experiência revolucionária comandam o processo com a habilidade de verdadeiros artífices. Eles formam uma comunidade unida e organizada, distribuída por todos os partidos e fora deles, de modo a poder disfarçar a unidade de estratégia por trás de diferenças que são apenas superficiais e de ocasião. Todo mundo sabe, por exemplo, que toda a assessoria de José Serra está infestada de um tipo de indivíduos que se auto-denominam “ex-comunistas”. Conversem com um deles durante um minuto: verão que são ainda militantes disciplinados, ferozes, homens de ferro dispostos a todas as manipulações e a todas as trapaças pelo sucesso da causa – a qual não é necessariamente a do seu candidato em particular. Um desses assessores, segundo eu soube por fonte fidedigna que não interessa nomear, assegura desde já que Serra, se for para o segundo turno, não pretende atacar Lula com muita firmeza, pois faz planos até de aproveitá-lo em algum ministério. Onde quer que vocês vejam uma origem comum, podem ter a certeza de que estarão vendo finalidades comuns, metas comuns, uma estratégia comum diversificada numa multiplicidade de aparências táticas. E, onde quer que observem uma ação organizada e bem conduzida, notarão por trás dela a presença de algum velho e tarimbado jornalista do Partidão. Nenhuma outra classe produziu militantes tão bem preparados e tão hábeis. Digo isto como testemunha direta do treinamento que receberam desde a década de 60. Eu mesmo fui preparado para ser um deles, e por isto compreendo perfeitamente o que estão fazendo. Estão realizando, com os meios e a experiência de homens adultos, suas ambições de juventude. A redução de toda a arena política nacional a um espaço privado para os debates internos da esquerda foi, essencialmente, obra desses indivíduos. 

A mídia é o centro vital e nervoso da estratégia esquerdista neste país. Combater em outras frentes, entrar em discussões ideológicas ou eleitorais, discutir planos econômicos -- tudo isto, nas presentes condições brasileiras, é uma dispersão que só ajuda a dar legitimidade à grande farsa. 

Mais ainda, entrar nessas discussões exige assumir uma identidade ideológica determinada – liberal ou conservadora, nacionalista ou globalista, e assim por diante – o que só serve para nos dividir e nos enfraquecer. 

Somos poucos, não constituímos um movimento político, não temos nem queremos respaldo de partido ou organização alguma, não temos algum projeto de salvação nacional, muito menos ambição de carreira política (uma perspectiva que, para mim, que sonhei em ser filósofo quando crescesse, seria o cúmulo da humilhação). Somos apenas cidadãos revoltados ante o império da mentira que domina cada vez mais este país. Vamos portanto combatê-lo de maneira estritamente não ideológica, atendo-nos a discussões sobre fatos, ao desmascaramento da mentira enquanto tal, e mirando o inimigo -- conforme o velho conselho de Napoleão -- concentradamente no seu centro vital. 

É a nossa única chance. 

Olavo de Carvalho


***


Mensagem aos colaboradores da minha página na internet

Prezados amigos,

Todos vocês, de maneira informal e espontânea, têm enviado à minha página artigos que, se muito valorizam o site, por outro lado bastam para sugerir como é grande, no Brasil de hoje, o número de pessoas talentosas, cultas, sérias, que têm muito a dizer e não encontram na grande mídia ou na imprensa dita cultural os canais para dizê-lo.
Às vezes recebo muito mais artigos do que posso razoavelmente descarregar na página, que se descaracterizaria por completo caso o total de “Leituras recomendadas” ultrapassasse demasiado o número de textos assinados pelo autor que dá nome ao site. Por isso, muitos trabalhos importantes que recebo acabam não sendo publicados.
Pensei muito numa maneira de conciliar esses dois interesses, o de aproveitar ao máximo os textos recebidos e o de conservar a atual definição da página, e creio que encontrei a solução.

Em vez de simplesmente descarregar sob o nome genérico (e vazio) de “Leituras recomendadas” os textos recebidos, vou montar com eles uma nova seção, mais definida, que terá como sempre suas chamadas na página de abertura mas que ficará toda agrupada numa área em separado, formando a semente de um futuro jornal eletrônico, o único meio adequado para dar divulgação a um material tão valioso (mais valioso, decerto, do que a média dos artigos assinados que saem na dita “grande imprensa”).

A nova seção, sob o título Mídia sem Máscara, ficará inicialmente hospedada na minha página, mas terá em breve seu próprio site independente.

Para esse fim, é necessário dar aos artigos, ressalvada a total liberdade autoral de opinião e estilo, algum princípio de unidade que justifique agrupá-los do modo que pretendo.

Creio que não é difícil encontrar esse princípio, já que ele decorre espontaneamente da própria temática predominante do material enviado. A maior parte dos artigos, com efeito, trata de desmascarar os truques e falácias da ideologia dominante tal como aparecem na mídia geral e cultural.

De maneira totalmente natural e impremeditada, vocês já estão produzindo o material mais que suficiente para abrirmos no Brasil um site tipo media watch, um verdadeiro “observatório crítico”. Para isso basta que vocês passem a fazer de maneira consciente e deliberada, e com um mínimo de coordenação para começar, aquilo mesmo que já vêm fazendo espontaneamente e cada um por si.

Minha idéia é que, em vez de enfocar diretamente os temas políticos, sociais, etc., vocês procurem examiná-los predominantemente segundo a versão deles que sai na mídia. De certo modo vocês já fazem isso, pois a tendência espontânea do observador crítico (desde Aristóteles) é buscar a realidade dos fatos através do exame dialético preliminar das opiniões que circulam a respeito. A única diferença é que doravante as fontes midiáticas em exame devem ser explicitamente enfatizadas, de modo a que o conjunto dos artigos forme, aos olhos do leitor, um filtro crítico pelo qual ele possa compreender mais criticamente as notícias e debates da semana. A uniformidade ideológica subentendida em toda a mídia brasileira hoje em dia é nítida para gente como vocês, acostumada a esse tipo de exame: é preciso torná-la visível aos olhos do público em geral, e isto só se pode obter pela acumulação de exames criteriosos de muitos pontos particulares, de modo a formar uma massa de exemplos que, pelo volume, tenha peso de indício científico digno de exame.

Isso depende da colaboração de todos.

Estou anexando à presente circular, em arquivo PDF, o projeto gráfico e duas notas-modelo do Mídia sem Máscara. O modelo não precisa, evidentemente, ser copiado. É apenas sugestão. O que importa é que cada artigo traga a ficha técnica da(s) matéria(s) a que se refere, e se possível os links para ela(s).

Os comentários gerais sobre o estado da mídia, ou artigos que acusem omissões, isto é, notícias suprimidas propositadamente ou por burrice, não precisam de ficha técnica. Dentro de alguns dias farei circular um novo aviso, com detalhes mais técnicos do funcionamento da seção. 

É evidente que continuarei aceitando artigos que não se refiram diretamente a nada publicado na mídia. Irão para a velha seção de Leituras Recomendadas. Mas o ideal é que todos os colaboradores se atenham de início ao enfoque da nova seção, para ajudá-la a firmar sua identidade.

Não tenho dúvidas de que vocês formam a melhor equipe de articulistas da mídia nacional, capaz de dar de mil a zero em qualquer jornal de hoje em dia. Para tornarmos isso evidente aos olhos do público, só precisamos dar um sentido de unidade jornalística ao conjunto do que vocês escrevem, e o melhor meio que me ocorreu para fazer isso foi a Mídia sem Máscara. Creio que não demoraremos a alcançar com ela um sucesso que permita dar caráter profissional a esse trabalho, a que até agora todos se dedicam na base da pura abnegação.

Se tiverem dúvidas ou observações a apresentar, por favor liguem para mim no número 024 22435978.

Obrigado e os melhores votos do 

Olavo de Carvalho



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Concurso Mídia Sem Máscara




MÍDIA SEM MÁSCARA, ANO 1, NÚMERO 2, 24 DE AGOSTO DE 2002
Quanto Pior, Melhor: diga a coisa mais idiota e ganhe um livro inteligente

Olavo de Carvalho

MÍDIA SEM MÁSCARA oferecerá um exemplar novinho do best seller de Ann Coulter, Slander. Liberal Lies About The American Right (New York, Crown Publishers, 2002) ao autor da crítica mais imbecil e desonesta que alguém fizer a este jornal até o fim de setembro do corrente ano.

As condições para participar do certame são as seguintes:

1 - O autor da coisa deve ser jornalista profissional, escritor conhecido, político de renome, professor universitário ou pelo menos estudante de nível superior, para que sua opinião seja representativa do pensamento nacional e não possa ser desculpada como palpite irrelevante de um joão-ninguém.

2 - A cretinice deve ser publicada na mídia, seja impressa, seja eletrônica, e não apenas pensada no recesso tenebroso de um cérebro doentio. Uma vez publicada, sua inscrição no concurso é automática, independentemente da remessa de cópia à redação. Se ninguém quiser publicá-la, por demasiado estúpida, ainda assim o interessado poderá inscrevê-la, bastando enviá-la por e-mail a MÍDIA SEM MÁSCARA

3 - Para fazer jus ao primeiro prêmio, é imprescindível que a obra atenda às seguintes condições:

(a) Faça uso de pelo menos 2 (dois) lugares-comuns da oratória esquerdista, atirando-os contra o jornal com a convicção inabalável de estar brandindo contra ele argumentos fulminantes.

(b) Apele com a maior inocência ao argumentum ad ignorantiam, isto é, use o próprio desconhecimento de uma coisa como prova irretorquível da inexistência dessa coisa.

(c) Revele uma total ojeriza à simples hipótese de tentar checar, mesmo por alto, as alegações impugnadas, comprovando destarte um ódio visceral à obrigação primeira do ofício jornalístico e da vida intelectual em geral.

(d) Seja ou pelo menos pareça inteiramente sincera, pois não queremos ver ninguém fazendo o papel de idiota sem ter os méritos requeridos para isso.

4 - O vencedor receberá o prêmio ainda que a contragosto e sob protesto, mesmo que nos recuse seu endereço postal, mesmo que se esconda sob a saia de sua mãe no dia da premiação e mesmo que agrida fisicamente a comissão julgadora no momento da entrega. MÍDIA SEM MÁSCARA não dá mole: mata a cobra e mostra o pau.


Primeiros colocados até o momento: Por enquanto os concorrentes mais promissores são os seguintes:

Arnaldo Comin (Repórter, Valor Econômico) Milton Abrucio Junior (Grupo Telefônica - SP) Marcos Lavieri (Editor, Brasil Online - SP) Cláudio Luís de Souza (Editor Assistente, Agora São Paulo) Pedro Kutney Evangelinellis (Editor Assistente, Valor Econômico)
Se quer saber por que, leia nossa matéria Um notável strip tease moral
 

 

Um notável strip-tease moral




MÍDIA SEM MÁSCARA, ANO 1, NÚMERO 2, 24 DE AGOSTO DE 2002
Jornalistas, em conversas gremiais, mostram a verdadeira

Olavo de Carvalho

Qual é a caca:

Comentários dos membros do clube à entrevista de Maria Inês a Sandro Guidalli, publicada no site Comunique-se.

Com algumas admiráveis exceções, a classe dos editores, secretários de redação etc., enfim a turma que manda nos jornais, é comunista, fanática, odienta e intolerante. Não tem a menor consciência de ética profissional e usa o jornalismo apenas como instrumento de propaganda esquerdista, sem escrúpulos de espécie alguma.

Ante notícias que contrariem suas opiniões e preferências, despreza e abomina o dever número 1 do jornalismo, que é checar e averiguar antes de afirmar ou desmentir.

Rejeita a priori como abominável atitude "fascista" qualquer notícia que prejudique a imagem de Cuba, da OLP ou das Farc, não apenas dispensando-se de averiguá-la mas sentindo-se mortalmente insultada à menor sugestão de que deveria fazer isso.

Mantendo uma ascética distância de toda leitura que possa perturbar a certeza de suas convicções, não admite que ninguém tenha acesso a esse gênero de escritos, faz o possível e o impossível para que não cheguem ao conhecimento do público e utiliza sua própria ignorância deles como prova irretorquível de que tudo o que dizem é falso.

O máximo de direitismo possível que está disposta a tolerar, ainda que temporariamente e pronta a eliminá-lo na primeira oportunidade, é o tucanato. Embora este tenha instituído a premiação dos terroristas dos anos 70 com verbas estatais, a educação marxista nas escolas, a demissão sumária de qualquer acusado de tortura (independentemente de provas), a vingança sistemática da velha esquerda contra as Forças Armadas e, last not least, o generoso apoio financeiro oficial a uma organização revolucionária que nem tem registro legal -- fazendo portanto mais pelo avanço da causa revolucionária do que o fez o próprio João Goulart --, a classe dos tzares da mídia ainda não o considera esquerdista o bastante, chamando-o portanto de "direita". Em todas as revoluções, a facção vencedora, tão logo sobe ao poder, substitui suas próprias disensões internas àquelas que existiam entre ela mesma e os demais partidos no regime anterior. O Brasil, nesse sentido, passou por uma revolução sem sangue ao longo das últimas décadas, de modo que a esquerda triunfante, tendo eliminado do cenário todas as correntes de direita, oferece como substitutivo delas a sua própria ala direita, exatamente como na Rússia, extintos os partidos tzaristas, a ala menchevique dos revolucionários passou a ocupar a direita do quadro. O extraordinário na situação brasileira é que quase todos os agentes da esquerda que procuram legitimar a nova situação, entre os quais os jornalistas ocupam um posto proeminente, estão perfeitamente inconscientes da mudança que eles próprios determinaram no quadro nacional e, ao referir-se ao tucanato como "direita", expelindo portanto toda direita verdadeira para o limbo do proibido ou do inexistente, são perfeitamente sinceros e até se vêem como autêntica oposição de esquerda em luta contra reacionários e conservadores de marca. Essa mistura de inconsciência, de hipocrisia, de burrice e de má-fé tornou-se a "ética" dominante no nosso jornalismo, que baseado nessa mentira fundamental pode até dizer a verdade de vez em quando, mas no geral se afasta dela necessariamente e quase que por automatismo.

Pior ainda: Um dos elementos primordiais da revolução cultural gramsciana é precisamente esse lento e inexorável deslocamento de todo o eixo de referência dos debates públicos para a esquerda, de modo a estreitar a margem de direitismo possível e, aos poucos, substituir a direita pela facção direita da própria esquerda. O processo deve ser conduzido de maneira tácita e, se alguém o denuncia, negado com veemência. As coisas devem acontecer como se não estivessem acontecendo. Os discordes e recalcitrantes, mais que censurados, são jogados para o limbo da inexistência e se tornam tão deslocados que parecem insanos. Acontece que, no estrategista gramsciano, esse processo é consciente e sua aplicação é uma complexa obra de engenharia. A maioria dos nossos jornalistas, porém, não se constitui de estrategistas gramscianos mas de pura massa de manobra, sem formação marxista séria. Isto resulta em que a aplicação da receita gramsciana se faz neles por automatismo, sem uma clara consciência de que se trata de uma receita e de uma estratrégia. Ao contrário: acostumados a proceder assim, desconhecendo outras possibilidades com que pudessem comparar criticamente as normas habituais que fundam sua conduta profissional, julgam estar simplesmente praticando jornalismo honesto, a única forma de jornalismo honesto possível. Dito de outro modo: aquilo que no estrategista gramsciano era uma "técnica", tornou-se neles uma "ética". O estrategista, quando mentia, sabia que mentia e com que finalidade mentia. Ele calculava o alcance da sua mentira, o modo mais inteligente de usá-la, o momento mais apropriado para colocá-la em circulação e a hora certa de desvencilhar-se dela, atribuindo-a retroativamente ao inimigo. Já eles, não. Eles mentem naturalmente, pois já não são capazes de distinguir a mentira e a verdade.

São essas as pessoas que, dominando as redações, fazem a cabeça da população e até a cabeça das elites governantes.

Se eu dissesse essas coisas umas semanas atrás, teria de prová-las por acumulação de amostras, e foi precisamente para isso que criei MÍDIA SEM MÁSCARA. Ao fazê-lo, não esperava ganhar credibilidade para essas afirmações senão ao longo do tempo, à medida que se avolumassem os episódios e os documentos.

A presta intervenção de representantes da classe mencionada, porém, abreviou meus esforços. Eles próprios se encarregaram de dizer o que pensam e, assim fazendo, tiraram suas máscaras. Provaram que são exatamente como os descrevi.

É verdade que o fizeram num fórum gremial, longe dos olhos do público geral, onde a inscrição requer prova de que o interessado é jornalista ou estudante de jornalismo, para que a conversa não chegue ao conhecimento dos leitores de fora do grêmio.

Ali, protegidos de olhares críticos, eles mostraram qual a verdadeira "ética" que os inspira: a ética leninista de mentira a qualquer preço, da difamação cínica e do total desprezo pela averiguação dos fatos.

Ali, eles podem destruir reputações à vontade, livres da fiscalização de um público não comprometido com seus preconceitos e ódios grupais.

Realizada nessas condições, a difamação é ainda mais eficaz e certeira: em vez de diluir-se entre leitores diversos, de crenças e opiniões variadas, vai direto a um público predisposto a aceitá-la.

Os leitores têm de ser advertidos quanto ao teor das conversas com que, entre si, esses manipuladores tramam a ocultação dos fatos, a distorção ideológica do noticiário e a completa sujeição do jornalismo nacional aos cânones da moral leninista.

É claro que muitas dessas criaturas não são militantes de partido algum e não têm sequer a consciência de ser comunistas. Apenas, a doutrina marxista na qual foram disciplinados desde os bancos escolares se impregnou tão fundamente nos seus cérebros, que já não a percebem como doutrina, como uma doutrina entre outras, e sim como a realidade mesma, a verdade pura e simples, fora da qual só existe o mal, o fascismo e a propaganda imperialista.

Assim, quando a vêem contrariada, sentem a sincera indignação do homem que, acreditando estar de pés no chão, firmemente instalado na realidade, se sente ofendido na sua dignidade intelectual quando vê proclamar alguma novidade que, justamente por desconhecida, lhe parece absurda, insultuosa, intolerável.

Matança de brancos na África do Sul? Propaganda fascista! Fidel colaborando com o narcotráfico? Mentira sórdida! Morticínio de católicos na China? Balela imperialista! Iminente invasão de Taiwan? Campanha alarmista da CIA!

E assim por diante.

Averiguar, estudar, verificar por si mesmos, é hipótese impensável, quando o que está em jogo são certezas básicas sobre as quais se construiu uma vida, uma carreira, uma reputação e, sobretudo, um círculo de amigos. Sim, quem quer que admitisse essa hipótese, mesmo por alguns minutos, veria as caretas de nojo e desprezo em torno, sentiria o peso da rejeição e o pavor da solidão.

Assim, ao sentir brotar dentro de si um princípio de dúvida, o indivíduo a reprime com vigor, reafirmando em uníssono com os companheiros as certezas básicas que cimentaram o espírito de patota, a solidariedade do grupo.

Não é preciso ser um militante, muito menos um membro da elite dirigente do processo, para reagir assim. Ao contrário: é preciso ser massa de manobra, idiota útil, beato seguidor de instruções que o sujeito nem sabe de onde vieram e que por isto já não soam a seus ouvidos como instruções, e sim uma obrigação espontânea que sobe diretamente de seus corações. É assim que um mero cretino se torna, sem saber, um praticante da ética leninista. Peço ao leitor que examine atentamente as reações documentadas a seguir, publicadas no site Comunique-se em resposta à entrevista de Maria Inês de Carvalho a Sandro Guidalli sobre o MÍDIA SEM MÁSCARA, e verifique com seus próprios olhos como se enquadram perfeitamente nas regras da retórica de Lênin, que ele definia como uma linguagem voltada para "evocar no leitor o ódio, a aversão e o desprezo [ao inimigo]; calculada não para convencer, mas para quebrar as fileiras do oponente; não para corrigir os seus erros, mas para destruí-lo".

Tal é o espírito que determinou as reações documentadas a seguir. Não é impossível que, vendo suas conversas reproduzidas neste site, seus signatários se sintam desnudados ante o público e tentem, por todos os meios legais e ilegais, retirá-las do ar, porque sabem que aí se revelaram como realmente são - e isto é a última coisa que desejam que chegue ao conhecimento do público. Por isto, peço que os leitores as copiem e as repassem a quantas pessoas puderem, antes que a censura venha a prevalecer

Em conclusão, digo que entregar órgãos da mídia à responsabilidade de criaturas imbuídas da mentalidade aqui ilustrada é mais que um erro: é um crime.

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 19:07] (Repórter-Valor Econômico) Só para a informação de todos: esse site é tão bom, mas tão bom, que enviei o link para apreciação do pessoal do Cocadaboa.com. Para quem não conhece esse site, confira: acho que são os melhores críticos do Brasil de hoje e certamente colocarão um ponto final nessa discussão toda. Sandro, agora aguardamos ansiosamente pelo seu próximo "artigo" ou "entrevista". É sempre uma leitura enriquecedora...

Claudio Dantas [13/08/2002 - 18:16] (Profissional Contratado) Acho importante discutir novas iniciativas e o MSM deve aproveitar o dia para registrar um recorde de acessos, já que isso não deve se repetir amanhã e depois, e depois... cairá no esquecimento. Uma pergunta? Os colaboradores seguem a linha editorial? Outra: Os editores usam capuz branco? Mais uma: Tem alguém aí da bancada ruralista?

Milton Abrucio Junior [13/08/2002 - 18:12] ( Outros-Grupo Telefônica - SP) Batata! Sabia que que Comunique-se acabaria promovendo um grande casamento. Primeiro as asneiras do sr. Guidalli, que segue entrevistando o cel. Brilhante Ulstra, depois levanta a bola para a dona Graça "Lembrem-se de Cuba" Salgueiro, todos falam de Olavo Carvalho... O Diego Casagrande deixou de posar de mero opositor de Olívio Dutra para assumir a causa da turma direita kafkaniana. A mesma Época que projetou o Olavão na mídia agora é triturada por ousar dizer que houve tortura no Dops. Pois é: Imprensa esquerdista? Media Watch neles. Agora só falta fundar um partido político, já que com ACM, Collor, Maluf, Barbalho, Enéas, o brasil está mesmo muito mal representado em termos de direita. O Guidalli pode sair para o governo do Rio, o Olavão é para presidente mesmo, a Graça fica com Pernambuco, o Diego no Rio Grande e o Martim fica como coringa, o que vier ele topa. Dá ainda para resgatar do pijama o Nini (ou será que ele é de esquerda?) Enfim, Comunique-se fez história. Parbéns!

Cacá Amadei [13/08/2002 - 18:00] (Redator-Rede Mulher - SP) Comin, ia passar batido pelo site mas você me convenceu a dar uma olhadinha... impressionante a quantidade de lixo reunida. Desde que morreu o Plínio de Oliveira, aquele que fundou aquela excrescência nojenta chamada TFP, esses caras andavam meio escondidos. Agora ensaiam um retorno tendo como divulgador-mor o ilustre colunista de comunique-se. Podiam ao menos ter feito um site mais interessante...

Cacá Amadei [13/08/2002 - 17:46] (Redator-Rede Mulher - SP) Taí um site apropriado para o Guidalli desfiar suas bobagens fascistas... "imprensa esquerdista" ?? faz-me rir....

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 17:31] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara V O site tem até uma tal de Milla Kette, "articulista" que diz até ter votado no Bush em 2000. Até que enfim alguém admite isso em público!!!! Aparentemente brasileira, a moça tece uma longa ladaínha para denunciar os ataques da imprensa comunista contra o Mr. W. Bush. Só não reproduzo nenhum trecho dessa vez porque o texto da moça é terrivelmente chato!

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 17:17] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara IV. Uma do "editorialista". Nossa, quanto rancor nesse coraçãozinho! "Jornalismo, no Brasil de hoje, é prostituição. Prostituição da fala e da escrita a serviço da aliança sinistra entre o oportunismo covarde das empresas e a ambição política insana de propagandistas e militantes revolucionários travestidos de jornalistas. Aliança do esquerdismo rendoso com o esquerdismo furioso."

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 17:13] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara III De outro "articulista", Título e Linha Fina: "Os números da intifada: cadê o genocídio?" - "Proporcionalmentte, morrem mais civis israelenses do que palestinos" Conclusão do artigo: "...Os israelenses não fizeram genocídio nenhum, apenas levaram a melhor em combate". Estou adorando esse site!!!!

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 17:07] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara II Conclusões de um "articulista", depois de uma longa dissertação sobre as mensagens ocultas que os desenhos animados de hoje passam para as crianças. Destaque para a tolerância do autor com as minorias: ".....Ou seja, no fim-de-semana ou diariamente após a escola, onde desde os primeiros anos aprendeu que seus pais, por causa do sujo dinheiro que ganham com seu trabalho indigno que os permite ser da classe média, são culpados pela opressão e pela miséria de seus compatriotas mais pobres, que o bandido que vem abordar o motorista é vítima da injustiça social, que todo rico quer o seu mal, que falar de Deus é uma coisa imprópria, nossas crianças não param um só instante de aprender que o legal é ser perdedor, esperto, preguiçoso, retardado, bicha ou sapatão e expor e observar todas as baixezas humanas."

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 17:02] (Repórter-Valor Econômico) O Melhor do Mídia Sem Máscara I Nossa, acabei de entrar no site. É sensacional! Vejam a primeira pérola: "....mais uma vez perde o leitor brasileiro a oportunidade de saber que desde 1994 são vítimas de tortura e de assassinato sistemáticos os fazendeiros brancos da África do Sul. Cerca de mil e cem pessoas já foram mortas, inclusive crianças, mulheres e velhos. As famílias de fazendeiros africânderes formam um dos grupos mais perseguidos do mundo (264 pessoas assassinadas por grupo de 100.000). Mesmo assim, é geral o silêncio em torno do assunto. Talvez porque ofenda a etiqueta do politicamente correto a constatação de que os autores da tragédia são negros imbuídos do mais sanguinolento ódio racial".

Arnaldo Comin [13/08/2002 - 16:48] (Repórter-Valor Econômico) Hahahahaha, adorei um trecho da entrevista com a "editora-chefe". Ela pregava contra a publicidade no site, a não ser que seja realmente necessária: "Preferiremos corrompê-lo a extingui-lo". Putz, qualquer semelhança com a direita brasileira é mera semelhança. Por outro lado, se não arranjarem patrocinador e o esquema continuar no custeio familiar, com sorte teremos mais uma família de fascistas falida nesse mundo. Que bom!

Marcos Lavieri [13/08/2002 - 16:45] (Editor-Brasil Online - SP) Faltou uma coisa: num momento em que estamos tirando a máscara do tal "mercado", temos de ouvir uma ladainha defendendo livre mercado e outros ideais de gente interessada em manter a desigualdade que reina por aqui. Que horror, que horror.

Cláudio Luís de Souza [13/08/2002 - 16:45] (Editor - Assistente-Agora São Paulo) A-do-rei essa chamada: "Catarro, babacas, bundas vermelhas - Nossas crianças não param um só instante de aprender que o legal é ser perdedor, esperto, preguiçoso, retardado, bicha ou sapatão e expor e observar todas as baixezas humanas." Nada preconceituosa... Enfim, os comunistas Roberto Marinho, Otávio Frias de Oliveira e outros certamente devem estar acionando a polícia secreta do PT (chefiada pelo Hélio Bicudo) para botar essa turma de subversivos no pau-de-arara do Dops do B. Falando sério: tudo bem o Comunique-se dar espaço pra extrema-direita, por mais abominável que isso seja. Mas sugiro que o site tenha a decência de contratar alguém de extrema-esquerda pra contrabalançar.

Marcos Lavieri [13/08/2002 - 16:44] (Editor-Brasil Online - SP) Imprensa dominada pela esquerda? Que Brasil é esse? O que eu conheço tem é uma mídia que se ajoelha aos pés da cascata liberal de um esquerdista arrependido, conhecido como FHC, que governo ao lado de PFL e outros congêneres.

Pedro Kutney Evangelinellis [13/08/2002 - 16:17] (Editor - Assistente-Valor Econômico) Mais uma vez esse pretenso jornalista/colunista brinda os leitores do Comunique-se com o melhor do lixo fascista-liberal -- que ao contrário do que ele gosta tanto de dizer, está impregnado em várias mentes do país, como a dele próprio. É que o cara parece mesmo chegado numa direita TFP, deve acender vela para o General Médici e vê comunistas/socialistas em todos os lugares. Ainda bem que ele tem a importância que merece: nenhuma.


***


CONTRA A DITADURA ESQUERDISTA NA MÍDIA

A afirmação de que existe um viés, uma deformação, um preconceito esquerdista dominante na grande mídia nacional -- principalmente nas páginas noticiosas e nos suplementos culturais, mas também nas páginas de diversões, nas novelas de TV, em talk shows e, enfim, em toda parte -- não é simplesmente uma opinião. É a expressão fiel de um fato empiricamente constatável, que até hoje só não foi investigado e discutido livremente porque as entidades incumbidas de investigá-lo e discuti-lo -- faculdades de jornalismo, sindicatos da classe e sites tipo press watch -- estão igualmente a serviço da hegemonia esquerdista, que lhes interessa, por um lado, fomentar, e, por outro lado, ocultar enquanto não chegar a hora de revelá-la à plena luz do dia em todo o esplendor da sua feiúra totalitária. Quando essa hora chegar, será tarde para protestar.

É vital para a subsistência da democracia neste país que a ditadura informal implantada na mídia para o controle das consciências seja denunciada, desmascarada e desmontada enquanto ainda lhe falta a coragem de afirmar-se como realidade de fato e de direito, como aconteceu em Portugal e no Chile, quando comissões autonomeadas se apossaram das empresas jornalísticas, demitindo e calando os profissionais considerados inconvenientes. De maneira discreta e sorrateira, mas nem por isso menos imoral e criminosa, esses profissionais já se vêem hoje acossados por ameaças, por boicotes, por difamações, por toda sorte de impedimentos ao exercício da liberdade de opinião.

Mas não se pense que esses casos condensam em si o panorama da mentira esquerdista imposta ao público como verdade única e incontestável.

Eles representam a ponta de um iceberg cujo corpo, construído pelas contribuições de mil e um agentes de influência, laboriosamente, silenciosamente, maquiavelicamente, desde a década de 60, se constitui basicamente de:

1. Supressão sistemática do noticiário sobre atrocidades cometidas pelos regimes comunistas na China, no Vietnã, na Coréia do Norte e em Cuba -- e, em contrapartida, divulgação espalhafatosa de fatos análogos, de escala incomparavelmente menor, ocorridos em regimes de direita.

2. Completa abstinência de investigações sobre a ligação entre partidos de esquerda e organizações criminosas, mesmo quando essa ligação é admitida por agentes criminosos presos como aconteceu com os seqüestradores de Abílio Diniz e Washington Olivetto e mesmo quando ela está sacramentada em documentos públicos como os sucessivos pactos entre o PT e as Farc assinados no Foro de São Paulo de 1991 a 2001.

3. Investigações obsessivamente repetidas de violências -- reais ou supostas -- cometidas pelo regime militar e, em contrapartida, total silêncio quanto aos crimes cometidos pelos comunistas na mesma época.

4. Glamurização desmesurada dos ídolos intelectuais e artísticos da esquerda e, em contrapartida, total silêncio, quando não noticiário com ênfase difamatória contra intelectuais e artistas tidos como conservadores e direitistas -- as duas linhas convergindo para incutir como certeza absoluta, na mente do público, a identificação idiota de esquerdismo com inteligência e a cultura.

Essas deformações, consolidadas pelo hábito ao longo de três décadas, já são hoje aceitas como procedimentos normais, de modo que aqueles mesmos que as impõem ao jornalismo podem, ao mesmo tempo, negar a existência delas, sem às vezes nem mesmo perceber que estão mentindo. É que a mentira repetida se tornou verdade.

Como leitores, como brasileiros, como intelectuais e como líderes empresariais e comunitários, não podemos mais nos calar diante de situação tão alarmante, que anuncia para breve a total supressão das vozes divergentes na mídia brasileira e a instauração do reinado absoluto da mentira organizada.

Temos a certeza, por exemplo, de que o crescimento irrefreado do banditismo neste país é direta e conscientemente fomentado pela desinfirmação midiática que, desviando as atenções do público e dos governantes para os aspectos laterais e extrapolíticos do problema, acabam por bloquear toda investigação séria e portanto toda ação decisiva contra a criminalidade.

Estamos denunciando uma situação objetiva, e não indivíduos. Não clamamos por demissões, por punições, trocas de nomes em cargos de confiança. Jamais nos aviltaríamos ao ponto de usar os mesmos métodos dos intrigantes sorrateiros que hoje dominam a mídia brasileira.

Clamamos pela investigação objetiva do estado de coisas e pela sua discussão aberta. A mídia é, de todas as entidades que representam o tecido social, a primeira a clamar por "transparência". É imoral e inadmissível que ela trabalhe, portanto, sob tão denso véu de opacidade, reforçando e ocultando, ao mesmo tempo, os tenebrosos propósitos totalitários daqueles que, ao longo de três décadas de "ocupação de espaços", tomaram todos os postos, usurparam todos os canais de comunicação e hoje vendem como "pluralismo" o seu próprio debate interno, excluídas todas as vozes discordantes. Queremos a democracia autêntica, não um seu simulacro estereotipado.

Apelamos ao empresários da mídia para que não se acumpliciem, por medo ou por interesse, com a destruição da liberdade da qual vivem e prosperam. Apelamos aos profissionais, mesmo de esquerda, que estejam conscientes de que a liberdade de todos vale mais que a vitória de alguns, para que não se acovardem nem se deixem corromper por um corporativismo grudento. Apelamos aos anunciantes, para que pensem duas vezes antes de subsidiar sua própria destruição. Apelamos ao público em geral para que não se deixe mais ludibriar e faça uso de seus instrumentos de protesto, especialmente as "cartas de leitores".

Quando os homens bons se omitem, o reinado dos maus se torna um destino incontornável.

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NOME

PROFISSÃO/CARGO

CIDADE/ESTADO

Perola Soares Zambrana

advogada aposentada

São Paulo/SP

Bernardo Elizeu de Queiroz Monteiro

Estudante de Jornalismo

Rio de Janeiro/RJ

José Pereira

Técnico Administrativo

São Paulo/SP

Adriano Lobato Miller

Cirurgião-dentista

Taquara/RS

Maluza Machado

Estudante

Esteio/RS

Moises Dias

Vendedor

Miami, Florida, EUA

Diogo Fontana

Administrador

Curitiba/PR

Magali Geara

atriz e dramaturga

São Paulo/SP

Sebastiana Alves da Conceição

Estudante

São Roque/SP

Hamilton Coragem Filho

Gerente técnico

São Paulo/SP

Yuri V. Santos

Escritor

Goiânia/GO

Graça Salgueiro

Psicóloga

Recife/PE

Wagner Homma

Estudante

Curitiba/PR

Ulisses Jung

Advogado

RS

Inácio de Loyola Garcia Souto

Delegado de Polícia

Tramandaí/RS

Paulo Diniz Zamboni

Professor

São Paulo/SP

Carlos Eduardo de Abreu e Lima

Revisor de textos

Rio de Janeiro/RJ

Lucas Mendes

Estudante

Sta. Bárbara do Sul/RS

Tiago de Pauli Rosa

Estudante

Sta. Bárbara do Sul/RS

Ricardo Guedes

Estudante

Rio de Janeiro/RJ

Ruy Ardovino

Aposentado

Bagé/RS

Luis Cobo Pimentel

Engenheiro

Teresópolis/RJ

Nelson Lehmann

Professor

Brasilia/DF

Tulio Albuquerque

militar da reserva

Natal/RN

Rui Machado

Militar da Reserva e Empresário

Porto Alegre/RS

Murilo de Castro Miranda

Programador

Rio de Janeiro/RJ

Olavo de Carvalho

Escritor

Petrópolis/RJ

Jose Stelle

Professor, escritor

Curitiba/PR

Ricardo Bergamini

Economista

Florianópolis/SC

Heitor De Paola

Médico

Rio de Janeiro/RJ

Carlos Soares

Gerente de Processos

Rio de Janeiro/RJ

Lea Nilse Mesquita

Redator

Belo Horizonte/MG

Leila Vasconcelos M. da Rocha

-

Belo Horizonte/MG

Marcos Vinicius da Silva Monteiro

Aluno / Curso de Formação da Polícia Rodov. Fed.

Rio de Janeiro/RJ

Evandro Ferreira

Professor

Belo Horizonte/ MG

Diego Jardim Carvalho

Estudante de Direito

Porto Alegre - RS

Claudia Rapuano

Arquiteta

Rio de Janeiro/RJ

Meri Angélica Harakava

Professora de música, empresária

São Paulo/SP

Percival Puggina

Arquiteto. Pres. da Fundação Tarso Dutra

Porto Alegre/RS

Tomoyuki Honda

Assessor administrativo

Sao Paulo, SP

Álvaro Pedreira de Cerqueira

Administrador, Vice-Presidente do Instituto Libera

Belo Horizonte/MG

André Frantz

Acadêmico de Administração de Empresas/Empresa pró

Porto Alegre/RS

Roberto Cavalcanti Vianna

Policial Militar

Rio de Janeiro/RJ

Sandro Mainardi

Médico

Porto Alegre/RS

Osmar José de Barros Ribeiro

Militar Reformado

Maringá/PR

SONIA C. S MIRANDA

Professora

Rio de Janeiro/RJ

Thomas Korontai

Empresário

Curitiba/PR

Eduardo Bento

Estudante

Caxias do Sul/RS

Antonio Carlos da Rocha Loures

Militar

Rio de Janeiro/RJ

Alceu Dias de Oliveira

Advogado

Porto Alegre/RS

Eduardo Carlos Pereira

Padre do Clero Secular

Rio de Janeiro/RJ

Huascar Terra do Valle

Advogado e escritor

Belo Horizonte/MG

Bernardo Fachini

Estudante de Direito

Porto Alegre/RS

Ana Prudente

Empresária

São Paulo/SP

Flávio José Lindolfo Ferreira Sobral

Geógrafo

Recife/PE

Ernando Simiao

Estudante

Recife/PE

Jose Rodorval Ramalho

Sociólogo/professor

Aracaju/SE

Josiane de Carvalho

Estudante

Petrópolis/RJ

Flavio Farias

Analista Internacional

Sao Paulo/SP

Luiz Roberto Nuñesos Pádilla

Professor Fac. de Direito + Procurador do Estado

Porto Alegre/RS

Cláudio Márcio Neiva Peixoto

Advogado

Belo Horizonte/MG

Carlos Ricardo Reis

Engenheiro

São Paulo/SP

Joel Lobo

Publicitário

São Paulo/SP

André Capaverde Kugland

Estudante

Porto Alegre/RS

carlos ilich santos azambuja

Aposentado

Rio de Janeiro/RJ

Sandro Mainardi

Médico

Porto Alegre/RS

Airton M. Brissac

Aposentado

Atibaia/SP

Jose Ozorio Teixeira Assuncao

Bancario

Fortaleza/CE

Davi Lima de Araujo

Professor universitário

Vitória da Conquista/BA

Pedro Paulo Ribeiro

Médico

Rio de Janeiro

Weimar Correia de Figueiredo

Aposentado

Salvador/Ba

Caio Rossi

Professor de inglês

São Paulo/SP

Raimundo Nicioli Queiroz

Musico

Rio de Janeiro

Rafael Stoll

Professor

Porto Alegre/RS

Thiago Lirio de Andrade Ribeiro

estudante

Vitória /Espírito Santo

Irland P. de Azevedo

Professor/Pastor

São Paulo/SP

Marco Aurélio B. Flores

Professor

Castr/PR

Joel Nunes dos Santos

Psicólogo

São Paulo/SP

Flávio de Mendonça Campos

Advogado e professor universitário

Belo Horizonte/MG

Joel Nunes dos Santos

Psicólogo

São Paulo/SP

Mauricio Hernandes

Engenheiro

Sao Paulo/SP

Agnaldo J. Corte

Funcionario Publico

Conchal/SP

Marcos Monteiro Grillo

Funcionário público estadual

Rio de Janeiro/RJ

Reinaldo Lionço Junior

Gerente de Vendas

Brasilia/DF

Fernando A. O. Silveira

Professor

Belo Horizonte/MG

José Augusto Silveira

Estudante

Belo Horizonte/MG

Claudio Buchholz

cientista naval

Artur Nogueira/SP

Rafael Huguenin

Estudante

Niteroi/RJ

Igor Taam

Designer

Rio de Janeiro/RJ

Rosa Moreira

administradora

Porto Alegre/RS

Rodrigo Girão

universitário

Fortaleza/CE

Thiago Santos de Moraes

estudante universitário

Recife/PE

Patrícia Carlos de Andrade

Empresária/ Diretora

Rio de Janeiro/ RJ

Joel Tang Júnior

Analista do Banco Central do Brasil

Rio de Janeiro/RJ

EDUARDO CANDIDO

PROGRAMADOR

Camboriu/SC

Jeea Macedo

Veterinária

Bagé/RS

Alessandro Cota

Advogado

Curitiba/PR

Tiago Mattoso Sacilotto

Estudante/ Direito

Campinas/SP

Caetano Armando Faraone

Médico

São Paulo/SP

Fabiano Silva

Estudante de Jornalismo

Bauru/SP

Leila Regina Pereira dos Santos

Professora

Curitiba/PR

Eduardo Magalhaes

Estudante

Curitiba/PR

Roberto Mallet

Ator

São Paulo/SP

Fausto Zamboni

Professor e estudante

Assis/SP

Vania Lucia Pereira

Economista

São Paulo/SP

Hermes Silva Pinto

Advogado

Uruguaiana/RS

Samuel de Sousa Silva

Professor

Feira de Santana/BA

Emilio Carlos da Palma

Analista de Sistemas

Ourinhos/SP

LEONARDO CORREIA BASTOS

UNIVERSITÁRIO

RECIFE-PE

Astopho Barroso Migueis

Militar

Niterói/RJ

Matheus de Freitas Ticiani

Estudante

Salto/SP

Martim Vasques da Cunha

Jornalista/ Escritor

Campinas/SP

Paulo Panzoldo

Consultor

São Paulo/SP

Ronaldo Brito Roque

Estudante

Belo Horizonte/MG

Walmor Grade

Administrador

Curitiba/PR

Adriano Pellegrinello

Administrador de Empresas

Curitiba/PR

Cesar A. Ranquetat Júnior

estudante de filosofia

Porto Alegre/RS

Luiz E. Lauenstein

Advogado

Porto Alegre/RS

Luiz Vergilio Dalla Rosa

Professor universitário, Advogado

Curitiba/PR

Eros Zica

Administrador

Belo Horizonte/MG

Thiago Tourinho

Estudante

Rio de Janeiro/RJ

Leila Regina Pereira dos Santos

Professora

Curitiba/PR

Oscar de Oliveira Ramos Neto

CAP QAO R/1

Santa Maria/RS

Raimundo Augusto Corado

Func. Público/Oficial de Justiça

Barreiras/BA

Ruy Ardovino Barbosa

-

Bagé/RS

Calvin Lee

Estudante

Belo Horizonte/MG

Pablo Augustus Corbett

Estudante

Petrópolis/RJ

Luis Christovam Correa

Vendedor/Viajante

Torres/RS

Alexandre Alves

Metroviário

São Paulo/SP

Maria Inês de Carvalho

Estudante

Petrópolis/RJ

Alex Pedro Pinheiro de Souza

Estudante de Economia

Manaus/AM

Elton Moreira Quadros

Professor

Vitória da Conquista/BA

Mauricio Doval

Estudante

Santa Maria/RS

Luciano Porciuncula Garrido

Psicólogo/ Militar

Brasília/DF

Arthur Marcondes de Mello Henz

Estudante

Fortaleza/CE

Joaquim Carlos Maia

Militar

Curitiba/PR

Caio Faria da Fonseca

Estudante

Florianópolis/SC

Angelo A. Abdalla

Empresário

Rio de Janeiro/RJ

Leila Patricia Donadel

Advogada

União da Vitória/PR

Edirnei Cesário Batista Junior

Estudante

Osasco/SP

Carlos Guilherme Silva

Estudante

Porto Alegre/RS

Juliana Lemos

Tradutora/professora

Brasília/DF

Fabiano Bastos Moraes

Estudante

Belém/PA

Francisco Nixexé

Doutor em Sociologia

Miracema/TO

Mikkel Davies

Estudante

Princeton, NJ, EUA

André Xavier Costa

Engenheiro de Software

Southampton, UK

JoseAugusto Silveira Junior

Estudante universitário

Belo Horizonte/MG

Gustavo H J Ferreira

Estudante

Belo Horizonte/MG

Anselmo Heidrich

Professor

São Paulo/SP



***


Flame war (guerrilha eletrônica) na internet...

Texto escrito por Félix Maier:

Caros editores, 

A coluna “WEB”, de Felipe Campbell (felipe@correioweb.com.br), do jornal “Correio Braziliense”, caderno “Coisas da Vida”, pg. 2, de 25 Ago 2002, traz, com o título “Sem Máscara”, a seguinte nota sobre o MSM: 

“O site Mídia Sem Máscara (www.midiasemmascara.org) reúne várias reportagens daquelas que ‘entram de sola’, tipo o ex-capitão da Seleção Émerson. Apesar do visual de jornal sensacionalista, a página tem textos interessantes e atuais com abordagens severamente críticas sobre política, eleições, economia e tudo mais. Vários artigos e seções de cartas são outras opções". 

Na semana passada, o Digestivo Cultural (www.digestivocultural.com.br), do editor Júlio Daio Borges, fez também uma abordagem em um de seus “Digestivos” (Editoriais), item “Anos Rebeldes” (http://www.digestivocultural.com/arquivo/digestivo.asp?codigo=95#autor), em que praticamente chamava os autores dos textos de MSC de “velhinhos”, e dizia que os tempos são outros, que essa turma vive de nostalgia. Como há fóruns no Digestivo, eu inseri uma réplica, “Mídia mascarada”, contestando a afirmação do Sr. Júlio, a seguir transcrita: 

“Mídia mascarada 

Engana-se Júlio Daio quando afirma que o Mídia Sem Máscara não pode ser levado a sério, por ser feito por velhinhos saudosistas dos tenebrosos “anos de chumbo” da ditadura militar. Eu, com 52 anos de idade, vivi aquele momento, li muito sobre o assunto e, apenas devido à idade, não aceito que alguém possa desconsiderar minha opinião como “alucinógena”. Os “velhinhos” de Mídia ainda não estão delirando, caro Júlio... 

O que é escrito por articulistas de Mídia – no qual também me incluo – é exatamente esclarecer aos mais jovens o que foram realmente aqueles anos: muito difíceis para terroristas, muito fáceis para as pessoas de bem. Como até as duas tartaruguinhas aqui em casa sabem que toda a mída nacional (e também a dos EUA) é dominada por uma dita “esquerda”, apesar da ruína da URSS e da queda do Muro de Berlim, convém orientar os mais jovens para que não comam o milho da mentira daqueles tempos pela mão de quem está interessado, em causa própria, em distorcer a verdade, mas que vão diretamente à fonte da verdade, ou seja, aos jornais publicados na época. Fazendo assim, toda nossa juventude saberá: 

-          que o povo do Rio de Janeiro, em uma passeata de 1 milhão de pessoas, foram aplaudir os militares, que tinham deposto o desordeiro Jango, que em vez de governar em Brasília, fazia comícios na Central do Brasil, no Rio, instigando marinheiros a fazer motins;

-          que o “perverso” ditador Emílio Garrastazu Médici era aplaudido de pé quando entrava no Maracanã;

-          que aqueles tristes anos de dinamite foram vencidos por brasileiros patriotas, que não entregaram a alma à mais cruenta ideologia que já apareceu no mundo: o Comunismo. Muito pelo contrário, colocaram a vida em risco para acabar com as guerrilhas urbana e rural da época, que tantas vítimas provocaram;

-          que é uma falácia das esquerdas radicais dizer que combatiam a ditadura para instalar a democracia; guerrilheiros foram fazer cursos em Cuba para tentar plantar aqui um regime do tipo cubano, uma ditadura, portanto, não uma democracia. No dizer de Fidel Castro, ao fundar a OLAS, queria o tirano “criar um Vietnã em toda a América Latina”, a exemplo do que Che Guevara tentou na Bolívia, e José Dirceu, membro do serviço secreto cubano, também tentou o mesmo aqui no Brasil com o MOLIPO. 

A enumeração dos verdadeiros fatos que ocorreram na época poderia continuar por muitas laudas mais, para desmentir o que a esquerda vem dizendo há anos. Basta dar uma espiada em Ternuma (www.ternuma.com.br) para se ter uma idéia das mentiras e dos crimes cometidos pela esquerda radical em nosso País. 

Não vivemos, Daio, de nostalgias. Apenas tentamos colocar os pingos nos iis”. 

Houve outros comentários, inclusive de um panaca com certeza já conhecido de Olavo (Helion, professor de Geografia da UERJ), e inseri no tal fórum uma tréplica, bastante longa, “Ainda MSM”, abaixo transcrita:

 “Ainda MSM 

Não existe nenhum tipo de governo ou regime que se possa aprovar

totalmente. Para eu tentar responder ao que Anílson afirma, eu teria que

escrever pelo menos uma monografia, não algumas linhas. Uma coisa é

certa: os governos militares começaram com a exigência de milhares de

pessoas, que foram à ruas para pedir ordem. Isto é história e está

comprovado nos jornais. É só pesquisar. Outro fato: a UNE de José Serra

recebia dinheiro de Moscou, via UIE. Por isso, o hoje Nosferatu da

dengue refugiou-se na Embaixada do Chile, depois fugiu para aquele país,

porque tinha culpa no cartório, a entidade estudantil estava cheia de

vermelhos.//// Quanto ao longo regime que se seguiu, há pontos positivos

e negativos./// Positivos? O País, durante anos, cresceu acima de 10%;

foi o 2º país do mundo a mais crescer no último século, só superado pelo

Japão; de 48º lugar, passou a ocupar o 8º lugar no mundo, quanto ao PIB;

com isso, mais de 60 milhões de pessoas foram tiradas da miséria;

evoluímos nos serviços públicos, como telefonia, rodovias; foram

construídas muitas hidrelétricas, como Itaipu, Ilha Solteira etc; foram

criados o Banco Central, o BNDE, o BNH (com seu SFH), Embratel e tantos

outros órgãos importantes, como a série "BRÁS": Siderbrás, Portobrás,

Telebrás, etc.; o Mobral ganhou prêmios internacionais; o País se livrou

da guerrilha de esquerda, etc./// Negativos? Desgaste político, devido

ao rodízio dos generais, que durou muito tempo, pois os todos os

políticos estavam doidos para voltar a grudar nas tetas mais fartas da

nação; Corrupção - casos Capemi, Coroa-Brastel, Grupo Lume, etc.

(Lembram os senhores das acusações contra Delfim "Embaixador 20%" Neto,

quando atuava na Embaixada em Paris?); Caso Rio-Centro, um crime de

militares acobertado pelo Presidente Figueiredo (se tivesse vergonha na

cara, largaria o poder naquele momento; aliás, Figueiredo nunca deveria

ter saído do padoque onde montava seus cavalos, quanto mais assumir a

Presidência); Acusações de torturas, muitas verídicas, outras

fantasiosas (as torturas nem sempre tinham fundamento; muitos

terroristas eram orientados por seus advogados para dizer que foram

torturados, para diminuição da pena); Usina de Angra, eterno vaga-lume,

sem solução; O AI-5, que cassou muitas pessoas inocentes (Obs.: mas teve

um ponto positivo: o Governo teve os meios necessários para eliminar as

guerrilhas urbana e rural; não tivesse conseguido isso, hoje seríamos

uma Colômbia continental, FHC estaria acertando com José "Tirofijo"

Genoíno extensa área do Araguaia para o assentamento do PC do B, que

tinha o Governo de Tirana como modelo na época); etc.../// A meu ver, o

Governo militar deveria ter sido entregue o mais rápido possível a um

civil, depois da faxina geral feita por Castelinho. Infelizmente isso

não ocorreu./// O AI-5 surgiu, não em virtude da malvadez dos milicos,

mas devido à incrementação dos atentados no País. Somente no ano de

1968, houve vários ataques terroristas, que abateram, p. ex., o soldado

Kozel Filho e um capitão americano em São Paulo. No decorrer do ano,

houve muito mais mortos do que o do estudante do Rio, como quer fazer

crer a esquerda; naquele ano, muitos policiais e cidadãos comuns também

foram mortos por estudantes arruaceiros, orientados pelas cartilhas

cubana e chinesa./// O ano de 1968 também é lembrado pela Revolução

Estudantil, que "incendiou", principalmente, a França, com grandes

reflexos no Brasil. Essa "revolução", aqui, não foi nada além de uma

cópia cabocla da Revolução Cultural, feita por Mao Tsé-Tung na China,

que ocasionou a morte de 10 milhões de chineses. (Veja "A TV Lumumba e o

AI-5", de minha autoria, em www.usinadeletras.com.br, link "Artigos")///

O ideal seria Médici ter entregue o Governo a um civil, depois da

extinção da guerrilha urbana. Analistas afirmam que isso não ocorreu

devido à Guerrilha do Araguaia. Esse atraso na redemocratização, a meu

ver, foi o maior erro cometido pelo dito "regime" militar, que foi se

desgastando até o definhamento total do Governo Figueiredo, o

"inesquecível" (- Me esqueçam! - havia dito)./// Uma mentira propalada a

todo momento pela esquerda radical é de que ela combateu os militares

para implantar a democracia. Ora, todos sabem que muitos esquerdistas

foram fazer cursos de guerrilha em Cuba e o que queriam, conforme reza a

OLAS (fundada em Cuba em 1967), era "estabelecer um Vietnã em cada país

latino-americano" - como sonhava Fidel. Quantos brasileiros, depois da

morte de Che na Bolívia, não queriam ser os novos Guevaras? Nem por nada

que a partir de 1968 surgissem tantos grupos terroristas, não só no

Brasil, mas em todos os países latino-americanos. Portanto, o que a

esquerda queria não era democracia, mas implantar em nosso País um

regime do tipo cubano ou chinês./// Quanto a Pinochet, aos interessados

digo que abordei o tema em "Notícias de um seqüestro", também disponível

em Usina./// Espero não ter entulhado demais o servidor do Digestivo.///

P.S.: Quanto às respostas a Helion, foi para responder às gozações do

mesmo à altura. Claro, a última réplica sempre será do Hélion, sendo a

UERJ dirigida por Reitor ou por uma Reitora”. 

Para responder a este comentário no site, visite:

http://www.digestivocultural.com/arquivo/digestivo.asp?codigo=95#autor

Finalizando, o Sr. Clóvis Luz da Silva, semana passada, publicou um artigo em Usina de Letras, onde publico textos regularmente, “Mídia sem máscara”, cujo texto transcrevo abaixo: 

“Mídia sem máscara 

Clóvis Luz da Silva – Usina de Letras (www.usinadeletras.com.br), seção “Artigos”. 

É muito interessante quando chegamos a compreender que a mentira apaga no espírito humano a capacidade de discernir entre a luz da razão e as trevas do comprometimento ideológico, ainda que revestido, para enganar os incautos, de uma filosofia pretensamente comprometida com a verdade.

Olavo de Carvalho, de cujas idéias se alimentam vários outros pretensos donos da verdade, como se auto-denominou Félix Maier, acaba de criar um site chamado “Mídia Sem Máscara”, para o qual colaboram os dois senhores citados e mais uma dezena de eminentes pensadores. Diz ele que o site é formado por patriotas sem rabo preso. E acusa um outro site, o Observatório da Imprensa, de não poder dizer o mesmo. Vale ressaltar que o próprio Olavo já enviou artigos para o OI, tendo sido publicados em respeito à liberdade de expressão. Oxalá a honestidade cobrada de outros e que arroga a si mesmo, permita que ele publique esse artigo na Mídia Sem Máscara.

O ponto comum entre todos os participantes do site se revela em uma agenda cujo item central é o desvelamento das mentiras apregoadas pela mídia nacional, comprometida, segundo pesquisa criteriosa feita pelo site, em 95% de seus profissionais com uma nada sutil propaganda socialista camuflada em números indignados, como por exemplo os famosos 53 milhões de pessoas que passam fome no país.

Da leitura dos artigos do site qualquer leitor que tenha o mínimo de inteligência logo percebe escapar um evidência: o objetivo precípuo dos seus idealizadores é contestar os números, as informações e toda notícia enfermada pela propaganda enganosa de esquerdistas desonestos que um dia juraram defender a verdade e a liberdade, no caso, os jornalistas.

Um artigo em especial me chamou a atenção. É o que traz a informação de que os palestinos morrem em maior número no combate com os israelenses em função da maior eficácia dos últimos. Diz ainda o artigo que os números dos soldados israelenses mortos são divulgados pelo Governo de Israel, enquanto os números pelo lado palestino são divulgados por jornais árabes e entidades de direitos humanos. No caso do números de mortos no conflito entre judeus e palestinos, estaria o site induzindo o leitor a concluir que há distorções a maior pelos jornais árabes e órgãos de direitos humanos, ao mesmo tempo que os números oficiais correspondem fielmente à verdade? Onde está há ingenuidade, e onde, a desonestidade?

Pois bem, à guisa de fanais dos desavidados, o mentor do site e seus fiéis colaboradores explicitam seu comprometimento com o engodo pela ignominiosa defesa de todos os pressupostos que revelariam como os ingênuos são facilmente manipulados por mentes perversas, que os convencem com falsos números, informações levianas e mentirosas, além de lhes impor uma camisa de força mental pela convicção de que detêm a verdade histórica, que os aprisiona e da qual não têm forças para fugir, ou não querem, exatamente pela ilusão de é a única pela qual devem lutar.

Tal estado mental é descrito por Olavo como doentio, agrilhoado por algemas ideológicas possíveis de se quebrar apenas no momento em que tais indivíduos, pela humilhação do reconhecimento do engano, cheguem à descoberta da verdade.

É esse o ponto crucial a ser discutido. O que é a verdade? Ou melhor, a natureza da verdade jornalística é a mesma daquela por que buscam os filósofos, os cientistas, os poetas? Se existe uma verdade única, qual é e quem pode conhecê-la? Conhecendo-a, de que forma alguém poderá revelá-la aos demais homens?

Ora, não de pode confundir o papel de uma ação intelectual circunscrita a um dado momento histórico, uma fatia específica da realidade, como a que caracteriza a função jornalística, com aquela típica de alguém que, como Olavo de Carvalho, um filósofo, põe-se a mirar as possíveis faces da verdade num espectro superior, mais profundo, supra-histórico, metafísico, espiritual. Nesse campo de investigação, o filosófico, cada aspecto daquilo que se julga ser a verdade jamais poderá ser posto, ou imposto, como irrefutável, visto que jamais nenhuma inteligência, por mais vigorosa e perspicaz seja, pode requisitar o atributo da onisciência, a perfeita consciência do conhecimentos de todos os elementos da realidade em sua essência e substância, fato unicamente atribuído a Deus.

A ação jornalística, sim, é presa unicamente à temporalidade dos fatos, à materialidade dos eventos, não podendo de forma alguma extrapolar o seu ângulo de abordagem, com o risco de cometer o mesmo erro de Olavo de Carvalho, qual seja, laborar intelectualmente como filósofo, aquele que questiona a natureza interna dos eventos, para a partir dela querer explicar suas manifestações externas, sendo o elemento filtrante uma lente comprometida com a “verdade” do filósofo. É como se um jornalista quisesse explicar filosoficamente a onda de seqüestros depois que sua mulher fora seqüestrada. Poderia tal análise se caracterizar pela isenção, pela “verdade” jornalística?

Se a ênfase do site Mídia Sem Máscara é a revelação da verdade, gostaria de perguntar a Olavo de Carvalho o seguinte: como saber que os cem milhões de mortos pelo comunismo correspondem à verdade. Quem os contou? Os regimes comunistas ou os seus adversários? No caso do oriente médio, quem fala a verdade, o governo israelense ou os jornais árabes? Não seria estupidez, idiotice ou canalhice consciente atribuir o maior número de palestinos mortos à maior eficácia de Israel? Pode haver nível de comparação entre pedras que atingem tanques e fuzis que perfuram os corpos?

Que tais questionamentos não sejam ignorados. Pois a indiferença com que Olavo de Carvalho trata seus opositores, mais por sua extrema soberba do que pela torpeza mental dos últimos dá a impressão de que Deus, ao distribuir dons aos homens, reservou a Olavo a maior inteligência de todos os tempos, pelo que ele julga os demais seres muito inferiores a si e indignos de sequer serem ouvidos”. 

Sem mais por ora, abraços e sucesso a todos os editores de MSM. 

Félix Maier


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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

TESTEMUNHAR O ESQUECIMENTO: Fragmentos e transmissibilidade na memória de filhos de ex-presos, mortos e/ou desaparecidos políticos

Karina Borges Díaz Nery de Souza

https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/10237/1/Dissertacao%20Karina%20Souzaseg.pdf

Nas "Referências" de seu trabalho acadêmico, Karina indica link do Mídia Sem Máscara para a "Entrevista com o Coronel Ustra", que está desativado mas pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/o-coronel-ustra-da-entrevista-ao-midia.html.


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PUCSP

A face obscura da política: governo e eleições no Mídia Sem Máscara 

Luísa Roxo Barja

https://revistas.pucsp.br/aurora/article/viewFile/4573/3166

https://www5.pucsp.br/neamp/downloads/relatorio_final_uso_novas_tecnologias_brasil_espanha.pdf

O texto cita trecho do artigo de Félix Maier, "As Matriuskas do PT", que pode ser visto em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_392/artigo_sobre_as-equot-matriuskasequot--do-pt.


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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

Revista Praxis Educacional

Eugenia Portela Siqueira Marques

Wilker Solidade da Silva

https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/6360/4693 

Nas Referências, os autores fornecem um link (desativado) de Mídia Sem Máscara para um texto de Félix Maier, "Racismo cordial: qual é a sua cor predileta?", que pode ser lido em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta- e em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta-.


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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

EDUCAÇÃO E IDENTIDADE NO QUILOMBO BROTAS

Márcia Lúcia Anacleto de Souza

http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/251605/1/Souza_MarciaLuciaAnacletode_M.pdf

A autora cita artigo de Félix Maier publicado no Mídia Sem Máscara em 2007, “Bantustolas: os bantustões dos quilombolas, o MST dos negros”, que pode ser lido em https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1017953.

Texto também disponível no Observatório Quilombola - https://kn.org.br/oq/2007/12/11/bantustolas-os-bantustoes-dos-quilombolas-o-mst-dos-negros/.


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UNIVERSIDADE DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

OS LITORES DA NOSSA BURGUESIA: O Mídia Sem Máscara em atuação partidária (2002-2011)

Lucas Patschiki

http://tede.unioeste.br/handle/tede/1789

O trabalho de pós-graduação (Mestrado) de Lucas Patschiki pode ser conferido nos links abaixo, em 3 partes:

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/1/Lucas%20Patschiki%202012%20p1

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/3/Lucas%20Patschiki%202012%20p3

2. INTELECTUAIS E O MSM

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2

https://docplayer.com.br/61783408-4-intelectuais-e-o-msm.html

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/2/Lucas%20Patschiki%202012%20p2

MSM significa Mídia Sem Máscara (MSM - https://midiasemmascara.net/), site criado por Olavo de Carvalho em 2002. O texto aborda o intelectual Olavo de Carvalho e relaciona articulistas do MSM, como Félix Maier, que escreveu para o site por mais de 10 anos. O autor destaca alguns sites em que Félix Maier publica seus textos e informa, erroneamente, que Félix tinha 45 artigos publicados em MSM desde 2004. Foram pelo menos 117 artigos entre 2004 e 2013, e pelo menos 21 textos entre 2002 e 2003.

6. O MSM E O FASCISMO

http://tede.unioeste.br/bitstream/tede/1789/3/Lucas%20Patschiki%202012%20p3

Os comunistas e os socialistas se referem aos anticomunistas como “fascistas”. Se não sonham com Mao Tsé-Tung, com certeza eles transam com Stálin enquanto fazem felatio com Fidel Castro e masturbam a ferramenta de Pol Pot, tudo num swing só.

O autor se refere a vários textos de Félix Maier, como “Olavo Desinovich Carvalho”, que tem o link para site desativado, mas pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/07/olavo-denisovich-carvalho-por-felix.html. Outros textos de Félix Maier citados no trabalho são “Allende não vale as lágrimas” (https://pt.scribd.com/document/435659815/Midia-Sem-Mascara-Allende-Nao-Vale-as-Lagrimas  e “El cóndor pasa” (https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/operacao-condor-reacao-ao-movimento.html), os dois primeiros textos publicados por Félix Maier em Mídia Sem Máscara, em 18/09/2002 (cfr. lista de publicações em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/midia-sem-mascara-na-wikipedia-acesso.html), mas que, infelizmente, têm o link desativado.

À pg. 70, é dita uma mentira, em que o autor diz que o site Imortais Guerreiros (www.imortaisguerreiros.com), de Rebecca Santoro (pseudônimo de Christina Fontenelle), é um “site de propaganda mantido por diversos membros (cerca de trinta e um), dentre os quais, Félix Maier e Carlos Alberto Baggio”.

 

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Identidades sob suspeita: imprensa e reconhecimento no Brasil

Cíndia Brustolin

http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/download/418/400/

A autora se refere a um texto de Félix Maier publicado no site Mídia Sem Máscara em 26/08/2007, "Brasilistão - Os bantustões dos índios, quilombolas e MST" - cfr. em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1745/artigo_sobre_brasilistao--os-bantustoes-dos-indios--quilombolas-e-mst


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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

PARTICIPAÇÃO E REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS AFRO-DESCENDENTES RETRATADOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS: 1968-2006

Luiz Valério de Paula Trindade

https://bibliotecatede.uninove.br/bitstream/tede/609/1/B_Luiz_Valerio_Paula_Trindade.pdf

http://livros01.livrosgratis.com.br/cp111417.pdf

Nas referências bibliográficas, o autor apresenta link para o texto publicado no site Mídia Sem Máscara, em 24/11/2006, “Racismo cordial: qual é sua cor predileta?”, com link desatualizado, mas que pode ser visto em http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_560/artigo_sobre_racismo-cordial--qual-e-a-sua-cor-predileta-


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Um negro de poder no Amazonas da Primeira República: Monteiro Lopes, o jurista e deputado (1892-1910)

Juarez Clementino da Silva Junior

https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6552/6/Disserta%C3%A7%C3%A3o_Juarez%20Silva%20Junior.

O autor cita trecho do texto de Félix Maier, "A longa noite negra da consciência", publicado originalmente no site Mídia Sem Máscara (20/11/2015, com link desativado), indicando link para o Blog Alerta Total (https://www.alertatotal.net/2015/11/a-longa-noite-negra-da-consciencia.html), que está desativado, mas pode ser visto em https://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=81249&cat=Artigos e https://felixmaier1950.blogspot.com/2020/11/a-longa-noite-negra-da-consciencia-por.html.

No final do texto, há postagem de "A Negra Noite da Consciência", de Pedro Sette Camara (21/11/2003), cujo título serviu de inspiração para o texto de Félix Maier.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

Reconhecimento e desconsideração: a regularização fundiária dos territórios quilombolas sob suspeita

Cindia Brustolin

Prof. Orientador: José Carlos Gomes dos Anjos

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/26194/000753416.pdf?sequence=1

A autora faz referência a dois textos de Félix Maier publicados no site Mídia Sem Máscara, também vistos no Observatório Quilombola (cfr. abaixo), transcrevendo trechos de “Brasilistão: Os bantustões dos índios, quilombolas e MST” (26/08/2007) e “Bantustolas: Os bantustões dos quilombolas, o MST dos negros” (11/12/2007) - cfr. http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_2467/artigo_sobre_bantustolas--os-bantustoes-dos-quilombolas--o-mst-dos-negros http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_1745/artigo_sobre_brasilistao--os-bantustoes-dos-indios--quilombolas-e-mst. 


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UNIVERSIDADE EVANGÉLICA (UniEvangélica) - Anápolis, GO

Martinho Fazenda Ducal

Fernando Henrique Lopes

A FILOSOFIA FREIRIANA E O ENSINO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE CRÍTICA SOBRE OS REFLEXOS DA FILOSOFIA DE PAULO FREIRE NO ENSINO SUPERIOR NACIONAL

http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/raizesnodireito/article/download/1319/1212/

Em nota de rodapé, à pg.136, os autores fornecem link para um texto de Félix Maier, "Um engodo chamado Paulo Freire", publicado no site Mídia Sem Máscara em 23/01/2013 e que pode ser visto em http://www.jornalinconfidencia.com.br/site/index.php?id=texto&c=52.


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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

VAI PRA CUBA: A REDE ANTIPETISTA NA ELEIÇÃO DE 2014

Marcelo Alves dos Santos Junior

http://www.opiniaopublica.ufmg.br/site/files/biblioteca/Vai-pra-Cuba-A-Rede-Antipetista-na-eleic.pdf


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO

REAÇÃO CONECTADA: AS DIREITAS BRASILEIRAS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA

Leonardo Seabra Puglia

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/51235/51235.PDF


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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

"MENOS MARX, MAIS MISES": UMA GÊNESE DA NOVA DIREITA BRASILEIRA (2006-2018)

Camila Rocha

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-19092019-174426/publico/2018_CamilaRocha_VOrig.pdf


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NEOFASCISMO E CONSPIRACIONISMO: O MÍDIA SEM MÁSCARA E O 'EIXO DO MAL'

Natalia dos Reis Cruz - Universidade Federal Fluminense

https://ppghc.historia.ufrj.br/images/publicacoes/NeofascismoEConspiracionismoBrasileiroOMidiaSemMascaraEOEixoDoMal.pdf

A autora centra análise na obra de Heitor de Paola, "O Eixo do Mal Latino-Americano".


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31o. Simpósio Nacional de História, Rio de Janeiro, 2021

UMA BREVE COMPARAÇÃO ENTRE O FASCISMO CLÁSSICO E OS NEOFASCISMOS: O MÍDIA SEM MÁSCARA E O FASCISMO DE TERCEIRA ONDA

Natalaia dos Reis Cruz - Universidade Federal Fluminense

https://www.snh2021.anpuh.org/resources/anais/8/snh2021/1613744059_ARQUIVO_d447442259434c94a56323d8c98c2f16.pdf


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MÍDIA E ASCENSÃO CONSERVADORA

Carla Luciana Souza da Silva

https://www.redalyc.org/pdf/4755/475555301015.pdf


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Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Redenção - Ceará

A guerra cultural neofascista no Brasil: entre o neoliberalismo e o nacional-bolchevismo

Francisco Thiago Rocha Vasconcelos

https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/download/11549/8420/


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HACIA UN ESTADO CORPORATIVO DE JUSTICIA – Fundamentos del derecho y del Estado en José Pedro Galvão de Sousa

José J. Albert Márquez

https://books.google.com.br/books?id=CPRaPz4txHwC&pg=PA25&lpg=PA25&dq=f%C3%A9lix+maier+citado+na+internet&source=bl&ots=kI4Yj2rWUu&sig=ACfU3U0kM1-PNrlSniNrZaR3J3tJM6DffA&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwj60KTL4_bxAhXOG7kGHZ2hCvE4FBDoATAJegQICBAD

O autor se refere, em nota de rodapé no. 19, à pg. 25, a um texto publicado por Félix Maier no site Mídia Sem Máscara, “AP – Ação Popular”, cujo link está desativado, mas cujo texto completo pode ser visto em https://felixmaier1950.blogspot.com/2021/07/ap-acao-popular-por-felix-maier.html.  O autor também faz referência aos “Arquivos I – Uma história da intolerância”, que podem ser baixados em http://felixmaier1950.blogspot.com/2020/06/arquivos-i-uma-historia-da-intolerancia_78.html


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Olavismo e Bolsonarismo

Arthur Hussne

https://revistarosa.com/1/olavismo-e-bolsonarismo


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43º Encontro Anual da Anpocs

O anticomunismo militante de Olavo de Carvalho

https://www.anpocs.com/index.php/encontros/papers/43-encontro-anual-da-anpocs/spg-6/spg08-6/11915-o-anticomunismo-militante-de-olavo-de-carvalho/file


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Arquivos soviéticos comprovam operação da KGB no Brasil

https://www.epochtimes.com.br/arquivos-sovieticos-comprovam-operacao-kgb-brasil/

Matéria originalmente publicada no MSM (http://www.midiasemmascara.org/artigos/desinformacao/15060-2014-03-24-18-58-37.html, link desatualizado).


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UM NOVO ECOSSISTEMA MIDIÁTICO - A HISTÓRIA DO JORNALISMO DIGITAL NO BRASIL

Renato Rovai

http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20181101012635/Um_novo_ecossistema.pdf


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MÍDIA SEM MÁSCARA

Alguns trechos de MSM (páginas randômicas)

https://zdocs.com.br/doc/phrs14-midia-sem-mascara-w1kn4jn7741r


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Textos de Félix Maier publicados no site Mídia Sem Máscara:

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