Em 15 de abril de 2013, houve um covarde atentado terrorista em Boston, ocorrido ao final de uma maratona, com explosões de duas bombas caseiras feitas com panelas de pressão recheadas de rolamentos de esferas de aço. O vil ato foi perpetrado por dois irmãos de origem chechena, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, e Kzhokhar, de 19. O terror deixou três mortos e centenas de feridos, entre os quais dezenas de pessoas que tiveram membros amputados. Caçados pela polícia americana, o mais velho foi morto em uma troca de tiros, enquanto o mais novo foi baleado e preso.
O motivo alegado pelo terrorista sobrevivente foi a ingerência dos EUA no mundo muçulmano, os quais, a título de combater o terrorismo islâmico, promoveram guerras cruentas contra o Afeganistão e o Iraque.
O ataque em Boston nos faz lembrar do ataque terrorista perpetrado em 25 de julho de 1966 no Aeroporto de Guararapes (Recife) por membros ligados à Ação Popular. O alvo era o presidente Costa e Silva, que se salvou porque não desembarcou no Aeroporto, como estava previsto. O saldo do terror brasileiro, o primeiro de muitos outros durante o governo dos generais-presidentes, deixou dois mortos, o jornalista Edson Régis de Carvalho e o almirante Nelson Gomes Fernandes, além de quinze feridos graves. Como em Boston, algumas vítimas tiveram membros amputados, a exemplo do ex-jogador de futebol Sebastião Thomaz de Aquino, o “Paraíba”, que perdeu uma perna, e o então tenente-coronel, hoje general reformado, Sylvio Ferreira da Silva, que sofreu amputação dos dedos da mão esquerda, além de graves ferimentos na coxa. A carnificina só não foi maior porque as cerca de 300 pessoas que aguardavam a chegada de Costa e Silva se dispersaram depois que os alto-falantes do Aeroporto informaram que ele não mais viria.
O mentor intelectual do atentado em Guararapes foi o então padre Alípio de Freitas. O executor foi Raimundo Gonçalves de Figueiredo. A Comissão de Mortos e Desaparecidos concedeu uma indenização acima de 1 milhão de reais ao padre assassino, além de lhe conceder uma pensão vitalícia, sem pagar imposto de renda. Figueiredo foi morto pela polícia do Recife em 1971, quando pertencia ao grupo terrorista VAR-Palmares, que teve em seus quadros a presidente Dilma Rousseff. Hoje, Raimundo Gonçalves de Figueiredo é nome de rua em Belo Horizonte.
A propósito, um dos objetivos do vergonhoso Plano Nacional de Direitos Humanos - 3 é substituir nomes de logradouros públicos, de militares e agentes de Estado que combateram o terrorismo no Brasil, por personalidades esquerdistas. O objetivo desses patifes é reescrever a história recente do Brasil, de modo a diabolizar os militares e enaltecer os terroristas. Assim, não será surpresa se a Rodovia Castello Branco mudar seu nome para Rodovia Carlos Lamarca e a Ponte Costa e Silva (Rio-Niterói) para Ponte Betinho. Eu sugiro que a Marginal Tietê tenha o nome de Marginal Lula, o Chefe do Mensalão petralha.
Outro atentado cometido por terroristas brasileiros de esquerda foi contra o QG do então II Exército, em São Paulo, no dia 26 de junho de 1968. Terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca e Dilma Rousseff explodiram um carro repleto de bombas, matando o recruta Mário Kozel Filho, que teve seu corpo totalmente dilacerado. Ficaram gravemente feridos o coronel Eldes de Souza Guedes e os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaikowksi e Ricardo Charbeau. Era o lema de Carlos Marighella levado às últimas consequências, preconizado em seu “Minimanual do Guerrilheiro Urbano”: ”O terrorismo é uma arma a que jamais o revolucionário pode renunciar. Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado”. É disso também que Dilma Rousseff se orgulha até hoje, já que por várias vezes repetiu que não se arrepende de nada o que fez nos grupos terroristas em que atuou. Ainda que ela tenha apenas servido cafezinho aos camaradas d'armas, suas mãos estão tingidas de sangue inocente.
Outro ato terrorista da VPR foi cometido em frente ao consulado dos EUA em São Paulo, no dia 19 de março de 1968. Orlando Lovecchio Filho, então com apenas 22 anos, perdeu uma perna, simplesmente porque estava no lugar errado e na hora errada. Durante muitos anos, Lovecchio foi suspeito do atentado. O verdadeiro autor foi o multiassassino Diógenes José Carvalho de Oliveira (que hoje atende pelo apelido de “Diógenes do PT”). Diógenes recebeu uma indenização de 400 mil reais, além de pensão vitalícia, enquanto Lovecchio recebe uma irrisória pensão mensal.
A VPR cometeu outro bárbaro assassinato no dia 12 de outubro de 1968, em São Paulo. A vítima foi o capitão norte-americano Charles Rodney Chandler, considerado pelos terroristas como agente da CIA no Brasil, que estaria assessorando a “repressão” militar. Na verdade, ele apenas estava realizando um curso na Escola de Sociologia e Política da Fundação Álvares Penteado. Um dos algozes foi o multiassassino Diógenes do PT, também envolvido em maracutaias durante o governo petista de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul.
Atualmente, o terrorismo continua proliferando abertamente no Brasil, com o apoio das autoridades do poder central. Como exemplo, podemos citar o MST, que promove o esbulho no campo, com incêndio de benfeitorias e equipamentos agrícolas, além de sequestro e manutenção em cárcere privado de proprietários rurais, com ameaças de morte. Em São Paulo, em 2006, e no Rio de Janeiro, em 2010, presenciamos uma onda de atentados, com dezenas de ônibus incendiados e ataques contra policiais e delegacias de polícia, e com o “toque de recolher” imposto pelos bandidos. Em 2012 e 2013, o mesmo ocorreu em Santa Catarina, com inúmeros carros e ônibus incendiados.
Em 2012, pelo menos uma centena de policiais militares de São Paulo foi morta pela bandidagem, caçados e mortos apenas por serem PMs, configurando acabado ato de terrorismo contra o Estado Democrático de Direito. O governador não foi a um único enterro, para apoiar moralmente as famílias enlutadas. Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, também não, ainda que tenha se “preocupado” com a morte de alguns mendigos em Goiânia.
Lembramos que a presidente Dilma Roussef enviou mensagem ao presidente dos EUA, Barack Obama, lamentando o atentado terrorista de Boston. Haja cinismo!
E no dia 13 de maio, por ocasião da visita do presidente da Alemanha, Joachim Gauck, ao Brasil, solicitou a colaboração do governo alemão para os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que apura as violações aos direitos humanos cometidos de 1946 a 1988. É preciso ter muito cinismo, pois ela era integrante das duas organizações terroristas que praticaram crimes contra cidadãos alemães, a saber:
- O assassinato do Major Alemão Edward Ernest Tito Otto Maximilian von Westernhagen, aluno da ECEME (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), ocorrido na Gávea, Rio de Janeiro, a 01 de julho de 1968, por ter sido confundido com o Major Gary Prado do Exército Boliviano, responsável pela morte de Che Guevara. Autores: João Lucas Alves - morto, Severino Viana Collon - morto e mais um terceiro militante, até hoje não identificado, todos do Comando de Libertação Nacional (Colina), ao qual pertencia "Estela" (Dilma Rousseff).
- O sequestro do embaixador Ehrenfried Von Holleben, ocorrido no Rio de Janeiro, em Santa Tereza, a 11 de junho de 1970, executado por nove terroristas da VPR, deixando um morto, o agente da Polícia Federal Irlando de Souza Régis e dois feridos gravemente. O embaixador foi trocado por 40 militantes, banidos para Argélia, dos quais, 20 eram integrantes da VPR, sendo liberado na noite de 16 de junho.
Como Dilma Rousseff integrava essas duas organizações, Colina e VPR, ela mesma seria a pessoa mais indicada para prestar declarações à Comissão da Verdade e ao governo da Alemanha...
Convém ressaltar que a quase totalidade dos atentados terroristas acima citados ocorreram antes da promulgação do AI-5 (13/12/1968). Portanto, o endurecimento dos governos militares foi em consequência da violência esquerdista, não o contrário, como mentem os terroristas.
Por que, afinal, o governo não implementa uma lei antiterrorista no Brasil, especialmente nestes tempos quando acontecerão grandes eventos, como a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Rio? Ora, é pedir demais ao atual governo petista, composto por antigos terroristas, que apoiam incondicionalmente regimes propagadores do terrorismo, como Cuba, Coréia do Norte e o Irã. Afinal, o próprio MST se considera “braço armado do PT”.
Assim, está explicado por que o
governo Dilma Rousseff pretende “importar” 6 mil médicos cubanos. Como
denunciou a revista Veja, para cada grupo de 5 médicos, virá um
espião em acréscimo. Isso já ocorre na Venezuela desde Hugo Chávez. É o Foro de
São Paulo se consolidando de vez na América Latina.
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