| 23 Agosto 2013
Media Watch - Outros
Media Watch - Outros
Eu
costumo assistir ao Programa Raul Gil pela qualidade dos cantores que
lá se apresentam, sejam eles crianças ou adultos. Atualmente hospedado
no SBT, o programa já circulou na Record e na Band. Chamados de
calouros, esses cantores são na verdade profissionais de alto nível, e
não se vê nada de semelhante nos outros canais abertos da TV brasileira.
Esse
programa já revelou inúmeros talentos, como a cantora Amanda Neves, o
saxofonista Caio Mesquita (campeão de venda de CDs), o cantor gospel
Jotta A, a soprano Liriel Domiciano, que gravou 2 CDs com o tenor
Rinaldo Vianna (também uma revelação do Raul Gil) e um CD com o Coro do Tabernáculo Mórmon, dos EUA.
É um programa “classe A”, com uma banda e um corpo de balé que deixam
no chinelo muitos shows musicais que se apresentam no Brasil, com preços
abusivos. Até já escrevi sobre o assunto.
Atualmente, o Programa Raul Gil apresenta Mulheres que Brilham,
já em segunda edição, patrocinado pela Bombril. Desse concurso sairá
uma vencedora, que irá gravar um CD pela Sony Music. Um interessante
quadro do programa é “Eu e as crianças”, no qual meninos e meninas fazem
perguntas a personalidades artísticas em geral, que são convidadas pelo
programa.
É agradável ter um bom programa de TV à disposição do controle remoto, de graça, onde toda a família possa assistir sem sobressaltos. E bom programa rareia cada vez mais na TV brasileira. Praticamente todos os canais da TV aberta têm programas espalhafatosos, nos quais predomina a apelação para os mais baixos instintos das pessoas. É comum a apresentação de grupos musicais, especialmente de raps e funks, cujas canções são chulas, cheias de duplo sentido, além de coreografia que imita a promiscuidade entre pessoas, inclusive do mesmo sexo. A dança na “boca da garrafa” é o exemplo mais acabado dessa orgia, com a agravante de, muitas vezes, ter crianças imitando inocentemente o ato sexual nos palcos das emissoras.
É agradável ter um bom programa de TV à disposição do controle remoto, de graça, onde toda a família possa assistir sem sobressaltos. E bom programa rareia cada vez mais na TV brasileira. Praticamente todos os canais da TV aberta têm programas espalhafatosos, nos quais predomina a apelação para os mais baixos instintos das pessoas. É comum a apresentação de grupos musicais, especialmente de raps e funks, cujas canções são chulas, cheias de duplo sentido, além de coreografia que imita a promiscuidade entre pessoas, inclusive do mesmo sexo. A dança na “boca da garrafa” é o exemplo mais acabado dessa orgia, com a agravante de, muitas vezes, ter crianças imitando inocentemente o ato sexual nos palcos das emissoras.
A propósito, segundo a língua de pau do politicamente correto, não existem mais putaria ou esbórnia, mas apenas ”poliafetividade”.
Interessante é observar que hoje muitos falsos moralistas se
escandalizam com a palavra “putaria”, que fiz questão de utilizar neste
texto, mas não com a putaria em si. Trata-se do pérfido “stalinismo
puritano” de que fala o diretor teatral inglês Peter Hall, com críticas
ao patrulhamento do politicamente correto, cujos integrantes censuram a
utilização de palavras julgadas ofensivas, mas não ficam corados frente a
atentados violentos ao pudor. Esse puritanismo de idiotas tem larga
aceitação em nosso País, onde a vida de uma tartaruguinha tem mais valor
do que um feto humano.
Para
minha surpresa, o Programa Raul Gil resolveu competir com o que há de
mais degradante na televisão brasileira, a exemplo do Zorra Total, uma
cloaca que a Rede Esgoto de Televisão emporcalha os lares nos sábados à
noite. Semanas atrás, uma dupla conhecida como Caju e Castanha se
apresentou para o auditório. E o que é que essa dupla cantou em plena
tarde, para adultos e crianças de todo o Brasil? Além de uma baixaria
que tinha como tema a bunda da mulher, com frases chulas, a dupla cantou
algo que ficaria bem num programa humorístico do falecido Costinha, ou
de Ari Toledo, para adultos, não para crianças: "mulher de amigo meu é como violino: eu viro a cara e enfio a vara".
Para piorar a coisa, a dupla castanheira ainda se apresentou como sendo evangélica. "A igreja de vocês permite cantar isso?" - perguntou Raul Gil. A dupla da música-esgoto afirmou que não havia nenhum problema.
Para piorar a coisa, a dupla castanheira ainda se apresentou como sendo evangélica. "A igreja de vocês permite cantar isso?" - perguntou Raul Gil. A dupla da música-esgoto afirmou que não havia nenhum problema.
Nos
próximos programas do Raul Gil, é bom tirar as crianças da sala. Não se
sabe o que poderá vir pela frente. Fico com pena das crianças que se
apresentam no palco com o Raul Gil, que provavelmente ouviram tal
imundície durante a gravação do Programa. E das crianças do Brasil
inteiro, compelidas a submergir em tal cloaca. E a Vara da Infância, o
que faz para evitar que nossas crianças sejam expostas a tal degradação,
não só no SBT, mas também em outros canais de televisão?
“Mas,
se alguém fizer cair no pecado um destes pequeninos que creem em mim,
melhor lhe seria amarrar uma pedra de moinho no pescoço e se afogar nas
profundezas do mar”.
(Jesus Cristo, no Evangelho de Mateus: 18, 6).
(Jesus Cristo, no Evangelho de Mateus: 18, 6).
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