Tudo Parou em Banânia
Por Félix Maier
Em Banânia, a terra de eterna confusão,
O cuco silenciou, perdeu a razão.
Na sala, o aparelho de pressão falhou,
O pulsar do cotidiano, enfim, se calou.
Rodrigo Constantino cessou de opinar
No X/Twitter, ninguém para contestar.
Jorge Serrão no Alerta Total emudeceu,
A voz das manchetes de repente se perdeu.
O Véi da Havan, com sua estátua a olhar,
Parou diante de uma multa a lamentar.
O peso da lei em 85 milhões recaiu,
O discurso estridente, enfim, se reduziu.
No inquérito eterno, tudo estacionou,
Xandão, com a toga, o tempo congelou.
Enquanto esperam prender o Capitão,
Banânia se agita em sua indecisão.
Nas redes, o fogo das palavras queimava,
Os "Gabinetes do Ódio" a fúria inflavam.
Na Paulista, um eco vazio ficou,
E em Copacabana, o silêncio reinou.
Tudo parou em Banânia, em seu compasso,
Do presente ao futuro, preso no fracasso.
Um país que dança entre o caos e a história,
Um palco suspenso, um drama sem memória.
Mas nem tudo parou: a corrupção insistiu,
O Ogro de Nove Dedos no luxo persistiu.
Cem anos de sigilo nas gastanças milionárias,
Enquanto invade Pix de vidas ordinárias.
A justiça, em Banânia, também se estagnou,
Só perseguiu conservadores e quem discordou.
Religião e moral viraram alvos do açoite,
Enquanto o crime impera, noite após noite.
O “descondenado” sorri de seu trono dourado,
Golpe de toga, um teatro bem ensaiado.
Do traficante ao fogueteiro, a impunidade reinou,
E o povo esquecido, a esperança apagou.
Tudo parou em Banânia, num enredo sem fim,
Menos o caos e a vergonha, atados num estopim.
Entre desespero e lágrimas, o país se desfaz,
Num palco de horrores, sem rumo, sem paz.
Eu faço o L de Liberdade, com força e determinação.
Mas, por que tantos ainda insistem no L de Ladrão?
Será cegueira, descaso, ou total degradação?
Que a verdadeira mudança comece com a razão.
Sensacional irmão.
ResponderExcluirAbração