MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964
Avião que passou no dia 31 de março de 2014 pela orla carioca, com a seguinte mensagem: "PARABÉNS MILITARES: 31/MARÇO/64. GRAÇAS A VOCÊS, O BRASIL NÃO É CUBA." Clique na imagem para abrir MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Carta do Aiatolá de Forquilhinha a Fidel Castro: Queridíssimo Fidel

Dom Paulo Evaristo Arns

Carta do Aiatolá de Forquilhinha a Fidel Castro:

São Paulo, Natal de 1988

Queridíssimo Fidel,

Paz e bem

Aproveito a viagem de Frei Betto para lhe enviar um abraço e saudar o povo cubano pela ocasião deste 30º aniversário da Revolução. Todos nós sabemos com quanto heroísmo e sacrifício o povo de seu País conseguiu resistir às ações externas e erradicar a miséria, o analfabetismo e os problemas sociais crônicos. Hoje em dia Cuba pode sentir-se orgulhosa de ser no nosso continente, tão empobrecido pela dívida externa, um exemplo de justiça social.

A Fé cristã descobre nas conquistas da Revolução os sinais do Reino de Deus que se manifesta em nossos corações e nas estruturas que permitem fazer da convivência política uma obra de amor.

Aqui, no Brasil, vivemos momentos importantes de luzes e sombras. De um lado, a vitória alcançada nas últimas eleições renova o marco político do País e abre esperanças de que o indescritível sofrimento do nosso povo possa ser minorado no futuro. Convivemos com uma inflação de 30% por mês e uma sangria de recursos absorvidos pelo injustificável pagamento dos juros da dívida externa. Por outro lado, sabemos que essa vitória não significa ainda nossa liberdade e que estaremos obrigados a enfrentar em nosso próprio País todo tipo de pressões e dificuldades criadas pelos donos do Grande Capital.

Este é um momento de dor para quem faz de seu serviço episcopal um ato de efetivo amor para com os pobres. Entretanto, confio que nossas comunidades eclesiais de base saberão preservar as sementes da nova vida que foram semeadas.

Infelizmente ainda não se deram as condições favoráveis para que se efetue o nosso encontro. Tenho a certeza de que o senhor Jesus nos indicará o momento oportuno.

Tenho-o presente diariamente em minhas orações e peço ao pai que lhe conceda sempre a graça de conduzir os destinos da pátria.

Receba meu fraternal abraço nos festejos pelo XXX Aniversário da Revolução cubana e os votos de um ano novo promissor para o seu país.

Fraternalmente,

Paulo Evaristo, Cardeal Arns.

O Aiatolá e o Tirano

Comentário

Félix Maier

Não consta que Dom Arns tenha rezado alguma missa pela alma do soldado Mário Kozel Filho, que foi explodido pela gangue terrorista da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca, em 1968, no QG do antigo II Exército, em São Paulo, quando tirava serviço de sentinela. Nem um pai-nosso sequer pela alma do tenente Alberto Mendes Júnior, da PMSP, trucidado a coronhadas na cabeça pelo grupo terrorista de Lamarca na região de Registro, SP, em 1970.

Porém, nos últimos anos de sua vida, sempre no dia de Finados, o rancoroso bispo rezava missa pelas ossadas de indigentes do Cemitério de Perus, em São Paulo, as quais, segundo espalha a esquerda, pertenceriam a desaparecidos políticos — mais uma mentira dos vermelhinhos, que também revolvem terras periodicamente na região do Araguaia em busca das ossadas de ouro dos guerrilheiros do PCdoB. 

Por essa e outras aberrações, o escritor Janer Cristaldo chamou Dom Paulo de Aiatolá de Forquilhinha. O embaixador, liberal clássico, pensador e escritor José Osvaldo de Meira Penna, em seu livro satírico Cândido Pafúncio – Numa história contada por um idiota, reserva um capítulo inteiro a Dom Arns, em que ele é chamado de Dom Hans Epaminondas Dummkopf – além de dar algumas espetadas também em Leonardo Boff, qualificado como Frei Lucifiardo Bofe. Dummkopf, em alemão, significa, literalmente, cabeça de tolo. O teologastro Boff, que lançou o hábito de padre às urtigas e se casou, é autor de Jesus Cristo Libertador, em que nosso Salvador é apresentado como um militante político marxista, de libertação dos pobres e oprimidos, uma espécie de Yasser Arafat cucaracha. 


Crônica antiga:

PRIMEIRA EPÍSTOLA AO AIATOLÁ DE FORQUILHINHA

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