Soneto
para Maria Clara
Félix
Maier
Maria
Clara, em riso iluminada,
Tesouro vivo de Nice e Félix amados,
Menina esperta, sapeca e encantada,
Com olhos de sonho e gestos delicados.
Entre
massinhas, desenhos, moldes, flores,
Crias mundos inteiros com tua mão pequena.
E a boneca gigante, em teus loucos amores,
Hoje já te olha quase como irmã, serena.
O
tempo voa e tece em ti muita beleza,
Nove anos brilham, como aurora em gesta,
E os avós te admiram com tanta grandeza.
Segue
crescendo, ó estrela manifesta!
Que em cada passo deixa a singeleza
De quem nasceu para ser luz em festa.